SóProvas



Prova CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário - Engenharia Eletrônica


ID
2355259
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Trecho do poema “Caso do Vestido”, de Carlos Drummond de Andrade.

Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego? 

Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.

Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida? 

Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando. 

Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido. 

Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste. 

O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado. 

Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo! 

Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.

Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.

E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós, 

se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou.

chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu, 

me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe, 

mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou. 

(Trecho do texto “Caso do Vestido” extraído do livro “Nova Reunião – 19 Livros de Poesia”, José Olympio Editora – 1985.)

Através do título do poema é possível reconhecer procedimentos discursivos percebidos apenas mediante o contexto apresentado, indicando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

    O enunciado da questão já nos dá uma ideia da resposta. De fato ocorre a POLISSEMIA(vário significados) do termo "CASO" nas estrofes do poema que se entende com o contexto da poesia.

     

     

  • Não entendi nada!

    Aff...

  • Oi Glema, tudo bem! Deixa eu te ajudar! Também errei a questão, mas fui analizar e descobri que realmente a resposta é a letra A

    O termo CASO realmente apresenta polissemia no tesxto, que é quando a palavra pode ter vários significados. Então veja: O CASO pode se referir a história do vestido, mas não somente isso. O que estava por trás daquele vestido era um CASOOOOOOO!, ou seja um romance!

  • O caso do pai com a dona de longe. 

  • Que provinha complexa!

  • Essa banca faz FCC, Vunesp e Cespe parecerem brincadeiras de criança....

  • Gabarito: A

     Justificativa da banca para manter o gabarito da questão como letra A:

     "Recurso Improcedente. Ratifica-se a opção divulgada no gabarito preliminar.

     A alternativa “A) a polissemia do termo “caso”, prescindindo de adjunto adnominal objetivando-lhe maior ênfase. ” é considerada correta pelo gabarito, pois, como definição do vocábulo “caso” é possível leituras diversas, como por exemplo: pessoa com quem se mantém uma relação amorosa não oficial; amante: Ela é seu caso desde então. Daí a polissemia do termo caso identificado ao longo do texto. O fato de não haver no título artigo determinando o termo “caso”, confere ênfase à palavra, que prescinde de adjuntos adnominais.

     A alternativa “D) a metáfora constituída a partir do emprego do termo “vestido”, constatada diante da analogia feita com o emprego de “segredo” – “esse vestido/ tanta renda, esse segredo! ”. ” não pode ser considerada correta. A metáfora é uma figura de linguagem que consiste no emprego de palavras ou expressões convencionalmente identificadas com um dado domínio de conhecimento para verbalizar experiências conceptuais de outro domínio. Ex.: Aplicou no paciente uma dose cavalar de antibióticos. Deste modo, em “esse vestido/tanta renda, esse segredo! ” não comparação implícita, metáfora, entre vestido e segredo, há sim, uma referência de que naquela situação há um segredo."

     Fonte: https://consulplan.s3.amazonaws.com/concursos/472/180_7133661.pdf

  • Significado de Polissemia

    substantivo feminino[Linguística] Que apresenta um grande número significados numa só palavra; cujo significado dependerá do contexto em que a palavra está inserida; por exemplo: cabo - cabo de vassoura, cabo militar, cabo da faca.

    Entendido isso voltamos ao título e vemos que não há 'o' antes de caso; reforçando a ideia acima, que a palavra 'caso' poderia não ser um caso

    sobre o vestido (inicialmente pensei assim) mas lendo o texto fica claro que o caso era outro.

  • Eu fiz a prova e errei de novo ....kkkk... Banquinha do CRUPETA!

  • Essa banca faz FCC, Vunesp e Cespe parecerem brincadeiras de criança....2

    Definição pra Consulplan

  • misericórdia nessa banca, como alguem pode  estar bem na fcc e cespe e errar tanto na consulplan?

  • Boa tarde pessoal.

     

    Alguém poderia explicar se "DO VESTIDO" de "'CASO DO VESTIDO" trata-se de  ADJUNTO ADNOMINAL  ou COMPLEMENTO NOMINAL??

     

    Eu entendi que trata-se de ADJUNTO ADNOMINAL , mas então por que a banca falou que o termo "CASO" o prescinde (dispensa).

     

    Como confundo um pouco isso, fiquei com dúvida na letra "A".

     

    Agradeço, desde já, se alguém puder esclarecer e já indiquei pra comentário do professor!!

  • Tudo bem que a Consulplan tem questões muito loucas. Esta, aliás, não tão louca assim rs.

     

    Mas também é verdade que outras bancas como CESPE, FCC e VUNESP apresentam questões que só servem mesmo para separar aqueles que não babam daqueles que babam.

     

    Então, de todas, prefiro a Consulplan. Ela exige que se estude de verdade o português, o que outras bancas não estão exigindo. 

  • A Consulplan tem algumas questões bizarras, mas em parte concordo com o Fábio.

    FCC por exemplo, fora interpretação de texto, só cobra concordância verbal, nominal, crase e um pouco de ortografia e vocabulário

  • Na letra A, quanto à polissemia está fácil identificar!

    O que me gerou dúvida é a segunda parte que diz que prescinde de adjunto adnominal, lhe conferindo maior ênfase..


ID
2355262
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Trecho do poema “Caso do Vestido”, de Carlos Drummond de Andrade.

Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego? 

Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.

Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida? 

Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando. 

Nossa mãe, dizei depressa
que vestido é esse vestido. 

Minhas filhas, mas o corpo
ficou frio e não o veste. 

O vestido, nesse prego,
está morto, sossegado. 

Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo! 

Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.

Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.

E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós, 

se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou.

chorou no prato de carne,
bebeu, brigou, me bateu, 

me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe, 

mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou. 

(Trecho do texto “Caso do Vestido” extraído do livro “Nova Reunião – 19 Livros de Poesia”, José Olympio Editora – 1985.)

O trecho do poema transcrito pode ser dividido em duas partes: na primeira, em que são feitos alguns questionamentos à mãe, pode-se afirmar quanto à estrutura linguística utilizada de forma recorrente que

Alternativas
Comentários
  • Questãozinha do capiroto hein! 

  • corretissíma a letra A.

    na interlucução há um emissor e um receptor, no caso a mãe e as filha.

    OBSERVE QUE OS TERMOS "NOSSA MÃE, MINHAS FILHAS" ESTÃO ISOLADO POR VíRGULA, OU SEJA, SÃO VOCATIVOS E NÃO FAZEM PARTE DA ESTRUTURA DA ORAÇÃO, SÃO TERMOS INDEPENDENTES  .

    EXCELENTE QUESTÃO. É AQUELA QUESTÃO QUE COLOCA O CANDIDATO "PRA DENTRO"

  • Por que a "b)" está errada?

  • A Consulplan pegou pesado nessa prova.

     

    Eu fiz para Infraestrutura e tomei pau bonito.

  • Com certeza Sávio Luiz. A pouco tempo eu estudava para provas da CESPE e já estou ficando com saudades....kkkkk

     

  • Só sabia que a A estava certa, não me perguntem por que as outras estavam erradas.
  • noossaaaaa....e eu achando FGV e  CESPE difíceis ! Essa banca ta sinistra !!!

  • Não vi no edital prevista a matéria de lingua estrangeira.

  • Português tenso dessa banca

  • Anotando aqui no meu caderninho para nunca mais esquecer: unidade inerente à atividade interlocutiva = vocativo.

    Que prova cabulosa!

  • Nooossa mãe onde aprendemos isso???
  • Existem na língua recursos diversos para indicar que estamos dirigindo a palavra a um interlocutor ou destinatário: Atenção! Com licença! (...). A enunciação de qualquer desses segmentos se realiza obrigatoriamente mediante uma modulação da voz – ou entonação – que sinaliza a intenção com que são proferidos: alerta, convite, saudação, apelo, repreensão, chamamento, ordem etc. As formas desse grupo têm o papel discursivo de vocativo, termo com que o enunciador identifica o interlocutor/destinatário – pessoa ou animal – quando a ele se dirige (Maria, que horas são? (...) Garçom, traz a conta, por favor. (...)). Unidade inerente à atividade interlocutiva, o vocativo não pertence a estrutura da oração. À semelhança do que se passa com as interjeições, a entonação o individualiza na cadeia da fala. É comum seu emprego isolado como frase imperativa, como no ato de chamar alguém que esteja distante (o substituto desse vocativo é a interjeição Psiu!) ou ausente (quando não se sabe o nome da pessoa a ser chamada, este vocativo dá lugar ao ato de ‘bater palmas’), ou ainda nos atos de repreender ou saudar o interlocutor. AZEREDO [2012: 75-76]. b

  •  

    Eu tinha certeza que a A seria o gabarito, mas o examinador conseguiu escrever de modo a causar dúvida... 

     

     

  • sinceramente, nem entendi nada do que a A quis dizer. absurdo. to chocada

  • gente!!!! que questão é essa??

     

  • Unidade inerente à atividade interlocutiva = vocativo.

    Palhaçada essa banca!!! fica rebuscando os enunciados e as opções das  questoes com o objetivo de dificultar o entendimento e levar o candidato ao erro. 

    Já vi várias questões deles nesse nível.

    Ridículo,  arbitrário..... deveria haver uma punição para este tipo de expediente que não mede conhecimento e testa nossa paciência!

    affffff

  • Tá foda!

  • banca fdp! tenta confundir o candidato que esta estudando e se esforçando! desanimante! vsf

  • Eu nem sei porque tem gente reclamando dessa questão, bastava saber orações subordinadas, ou seja, saber a matéria. Complicadas são as questões de interpretação da Consulplan, cheias de peguinha, casca de banana, alternativas dúbias.

  • Gabarito: letra 'A'.

    "Pode ser identificado o emprego de unidade inerente à atividade interlocutiva" - Sim. Há a presença reiterada de vocativo (do latim: vocare, chamar), cuja função semântica é convocar o interlocutor designado à oração. Vê-se, por exemplo, os usos de "Nossa mãe" e "Minhas filhas" - "Não pertencente à estrutura da oração" - Correto, posto que o vocativo não estabelece uma oração, devido a ausência de verbo; e nem mesmo se liga à oração seguinte, já que não há o emprego de pronomes relativos (como o 'que', 'cujo', et cetera.).

    Quanto ao uso dos 'que's, o primeiro 'que' (utilizado em 'o que é aquele vestido') não é um pronome relativo; mas sim um pronome interrogativo. Assim, não tem função anafórica, nem tem como função a subordinação de uma oração à outra (logo, a letra 'd' não pode estar correta). O segundo uso de 'que' (em 'é o vestido de uma dona que passou') retoma a palavra dona, cuja função na oração é de adjunto adnominal de restrição (dá a ideia de posse; de quem é o vestido? - de uma dona). Assim, o pronome relativo 'que' introduz uma oração subordinada adjetiva (logo, a letra 'c' não pode estar correta).

    Quanto à letra 'b'; não há ausência de paralelismo sintático (sequência de estruturas sintáticas, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático). O uso reiterado de vocativos, pronomes relativos e demonstrativos; conferem paralelismo sintático entre as frases e orações.

  • "Unidade inerente à atividade interlocutiva" .....isso é pra mim é quase um palavrão!!!!! kkkkkk

    Reconheço que preciso estudar mais, porque nunca tinha ouvido falar que vocativo poderia ser chamado dessa forma....

    Bora estudar!!!

  • To fudida com essa Consulplan.

  •  

    a) pode ser identificado o emprego de unidade inerente à atividade interlocutiva, não pertencente à estrutura da oração. CORRETO. Como bem explicou Paulo Alves.

     

     Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.

     

    b) a proposital ausência de paralelismo sintático tem por finalidade atribuir uma maior ênfase ao diálogo estabelecido entre a mãe e suas filhas. ERRADO.

     

    O texto inteiro é construído usando Paralelismo Sintático como recurso.  Por exemplo, repetição dos vocativos “nossa mãe” e “minhas filhas” e a repetição do termo vestido, entre outros.

     

    “Paralelismo sintático é uma sequência de estruturas sintáticas, como termos e orações, que são semelhantes ou possuem igual valor sintático. O uso de estruturas com essa simetria sintática confere clareza, objetividade e precisão ao discurso.”

    https://www.normaculta.com.br/paralelismo-sintatico/

     

    c) o termo “que”, empregado por três vezes, é responsável por introduzir orações subordinadas substantivas que exercem funções diversas da sintaxe. ERRADO.

     

    1º: Nossa mãe, o que é aquele vestido, naquele prego? Pronome Interrogativo.

    2º: Minhas filhas é o vestido de uma dona que (a qual) passou. Pronome relativo. Oração subordinada adjetiva restritiva.

    3º Nossa mãe, dizei depressa que vestido é esse vestido. Pronome Interrogativo.

     

    d) há predominância na utilização de orações adjetivas cuja transposição efetuada por um pronome relativo apresenta, nos casos em análise, função anafórica. ERRADO.

     

    Não. Identifiquei o que como anafórico apenas na segunda vez em que apareceu.

     

    2º: Minhas filhas é o vestido de uma dona que (a qual = dona) passou. O pronome relativo refere-se ao termo imediatamente anterior. Oração subordinada adjetiva restritiva.

     

    Anáfora: É um mecanismo linguístico por meio do qual um termo recupera outro termo que o antecedeu no texto.

     

    Se houver algum equívoco na minha resolução, por favor, corrijam.

  • A "estrutura linguística utilizada de forma recorrente" é o vocativo (no texto, "Nossa mãe" e "Minhas filhas" são os vocativos).

    Ademais, vocativos não fazem parte da oração.

    Por isso, o gabarito é a letra A.


ID
2355265
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Textos para responder à questão.

Violência contra a mulher 

  A Lei Maria da Penha é tida como severa na esfera criminal e possibilitou a instauração de medidas mais rigorosas aos agressores. Assim, as violências de gênero não podem mais ser consideradas como crimes de menor potencial ofensivo, com punições leves (cestas básicas ou serviços comunitários), conforme estava disposto na Lei 9.099/95. Houve, portanto, um endurecimento da legislação no âmbito criminal, a fim de que o agressor não permanecesse impune. Assim, as medidas da Lei Maria da Penha tratam tanto da punição da violência, quanto medidas de proteção à integridade física e dos direitos da mulher até as medidas preventivas e de educação.
  
É impossível pensar no combate à violência contra a mulher sem medidas de prevenção. Sem estratégias para coibir e reduzir a violência doméstica, tão somente a aplicação da lei não é suficiente. Nesse contexto, os Juizados de Violência Doméstica e Familiar têm um papel extremamente relevante, pois proporcionam acesso às mulheres, são uma saída, uma porta para a superação contra a violência. Contudo, o Judiciário não pode e nem deve ser o único no combate à violência. As políticas públicas devem ser direcionadas para que haja uma maior integração entre o judiciário, a polícia, as áreas de saúde, assistência médica e psicológica, ou seja, para que todos os envolvidos no processo de combate à violência estejam em sintonia, caminhando juntos com o mesmo objetivo e ideal. 
(Adaptado de: RAMALHO, José Ricardo. Lei Maria da Penha e o Feminicídio. Visão Jurídica. Edição 123.) 


Lei do Feminicídio completa um ano com condenações ao assassinato de mulheres

  [...] a Lei do Feminicídio trouxe a possibilidade de um agressor ser julgado levando em consideração múltiplos crimes, que elevam bastante a pena, deixando claro que ele será severamente punido.
  Em um dos três crimes ocorridos no Piauí no ano passado, no do espancamento até a morte de uma menina de 3 anos, o réu, o tio da vítima, foi julgado e condenado a 63 anos. A pena foi decidida com base em 10 crimes, entre o qual o de homicídio triplamente qualificado e cárcere privado
  No estupro coletivo das quatro adolescentes, a pena do adulto que participou do crime junto com outros três adolescentes pode ultrapassar 100 anos justamente pelo fato de vários crimes terem sido cometidos simultaneamente.
  “A Lei do Feminicídio alterou o Código Penal e ampliou os agravos. Então, o réu será condenado por violência sexual, pela tortura. Há, nesses casos, vários elementos que fazem a condenação ser maior”, lembra a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
(Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/03/lei-do-feminicidio-completa-um-ano-com-condenacoes-ao-assassinatode-mulheres. Acesso em: 01/2017. Adaptado.) 

Considerando as ideias e informações referentes aos textos anteriores, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E.

     

    Como os dois textos fazem referência à violência contra a mulher, PODEM produzir pontos de vista equivalentes.

    NO PRIMEIRO TEXTO:   "A Lei Maria da Penha é tida como SEVERA na esfera criminal e possibilitou a instauração de MEDIDAS MAIS RIGOROSAS aos agressores."

    NO SEGUNDO TEXTO: “a Lei do Feminicídio trouxe a possibilidade de um agressor ser julgado levando em consideração múltiplos crimes, que elevam bastante a pena, deixando claro que ele será SEVERAMENTE PUNIDO"

     

  • Qual o erro da B?

  • O ERRO DA letra B 

    O erro da letra B É A seguinte afirmação: "a influência das leis no combate à violência de gênero."

    de fato você encontra essa passagem no texto de número 1, no entanto no texto de número 2 ela não está presente.

    como a questão quer uma resposta que seja concernente aos dois texto a única que nos satisfaz é a letra E

  • O Erro da alternativa B está na afirmação de que há defesa de ideia nos textos, quando, na verdade, ela existe apenas o primeiro texto. No segundo, faz a comunicação de forma isenta.

  • Acredito que erro da B está em alegar a "violência de gênero" em vez de violência contra a mulher. A violência de gênero pode se relacionar a ambos os sexos.

  • Sobre a "B": o segundo texto não trata do combate à violência de gênero, e sim da punição dessa violência, que agora será mais grave em decorrência da qualificadora do feminicídio. Ou seja, a influência da lei, nesse caso, foi analisada sob a perspectiva da pena e não da prevenção do crime, como ocorre no primeiro texto.

  • Não consegui entender a letra "D"! Como assim "ao se associarem em uma coletânia hipotética"? E como esses dois textos podem produzir pontos de vista equivalentes? 

  • pedro paulo
    Mas a alternativa B não fala em "defesa" de idéias, e sim em exposição, o que relmente ocorre em ambos o textos...

  • Só sei que nada sei

  • O primeiro texto fala sobre os aspecto legislativo dos crimes contra a mulher, da prevenção desses, e da modificação das políticas públicas tendo em vista a violência contra a mulher. Já o segundo texto fala também do aspecto legislativo e da cumulatividade de penas. Portanto, não podem ser resumidos ou definidos através da expressão trazida na opção B.

  • acertei essa. que questão difícil!!!


ID
2355268
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Textos para responder à questão.

Violência contra a mulher 

  A Lei Maria da Penha é tida como severa na esfera criminal e possibilitou a instauração de medidas mais rigorosas aos agressores. Assim, as violências de gênero não podem mais ser consideradas como crimes de menor potencial ofensivo, com punições leves (cestas básicas ou serviços comunitários), conforme estava disposto na Lei 9.099/95. Houve, portanto, um endurecimento da legislação no âmbito criminal, a fim de que o agressor não permanecesse impune. Assim, as medidas da Lei Maria da Penha tratam tanto da punição da violência, quanto medidas de proteção à integridade física e dos direitos da mulher até as medidas preventivas e de educação.
  
É impossível pensar no combate à violência contra a mulher sem medidas de prevenção. Sem estratégias para coibir e reduzir a violência doméstica, tão somente a aplicação da lei não é suficiente. Nesse contexto, os Juizados de Violência Doméstica e Familiar têm um papel extremamente relevante, pois proporcionam acesso às mulheres, são uma saída, uma porta para a superação contra a violência. Contudo, o Judiciário não pode e nem deve ser o único no combate à violência. As políticas públicas devem ser direcionadas para que haja uma maior integração entre o judiciário, a polícia, as áreas de saúde, assistência médica e psicológica, ou seja, para que todos os envolvidos no processo de combate à violência estejam em sintonia, caminhando juntos com o mesmo objetivo e ideal. 
(Adaptado de: RAMALHO, José Ricardo. Lei Maria da Penha e o Feminicídio. Visão Jurídica. Edição 123.) 


Lei do Feminicídio completa um ano com condenações ao assassinato de mulheres

  [...] a Lei do Feminicídio trouxe a possibilidade de um agressor ser julgado levando em consideração múltiplos crimes, que elevam bastante a pena, deixando claro que ele será severamente punido.
  Em um dos três crimes ocorridos no Piauí no ano passado, no do espancamento até a morte de uma menina de 3 anos, o réu, o tio da vítima, foi julgado e condenado a 63 anos. A pena foi decidida com base em 10 crimes, entre o qual o de homicídio triplamente qualificado e cárcere privado
  No estupro coletivo das quatro adolescentes, a pena do adulto que participou do crime junto com outros três adolescentes pode ultrapassar 100 anos justamente pelo fato de vários crimes terem sido cometidos simultaneamente.
  “A Lei do Feminicídio alterou o Código Penal e ampliou os agravos. Então, o réu será condenado por violência sexual, pela tortura. Há, nesses casos, vários elementos que fazem a condenação ser maior”, lembra a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
(Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/03/lei-do-feminicidio-completa-um-ano-com-condenacoes-ao-assassinatode-mulheres. Acesso em: 01/2017. Adaptado.) 

A norma padrão da língua é e deve ser predominante em textos pertencentes aos gêneros textuais apresentados, porém, nos textos selecionados foram inseridas, propositalmente, duas incorreções gramaticais que podem ser identificadas em (primeiro segmento pertencente ao primeiro texto e o segundo, ao segundo texto):

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    “quanto das medidas de proteção à integridade física e dos direitos da mulher” (1º§)

    “entre os quais o de homicídio triplamente qualificado e cárcere privado.” (2º§) 

  • GABARITO LETRA B

     

    “as medidas da Lei Maria da Penha tratam TANTO DA punição da violência, QUANTO (DAS) medidas de proteção à integridade física e dos direitos da mulher”  (1º§)  (A PREPOSIÇÃO DEVE SE REPETIR SÃO ORAÇÕES SUBORDINADA).

     

    "A pena foi decidida com base em 10 CRIMES, entre OS QUAIS o de homicídio triplamente qualificado e cárcere privado" (2º§)  ( PRONOME RELATIVO (OS QUAIS) RETOMANDO O COMPLEMENTO (10 CRIMES).

  • Não entendi as explicações anteriores. Não identifiquei qual erro a questão pede.

     

  • Perfeito, Monica Lpaulo alves! Percebi o mesmo que vocês!

  • André Nascimento, a questão pede para identificarmos, dentre os trechos retirados do texto 1 e 2, respectivamente em cada alternativa, os ERRROS/INCORREÇÕES GRAMATICAIS  que ferem a NORMA PADRÃO DA LÍNGUA.

     

    O erro ocorre justamente nos trechos retirados do texo 1 e 2, respectivamente, presentes na alternativa B (gabarito):

     

    “quanto (das) ... (quem trata, trata TANDO DE UMA COISA, QUANTO DE OUTRA, observe que a alternativa suprimiu a PREPOSIÇÃO).... medidas de proteção à integridade física e dos direitos da mulher” (1º§) / “entre o qual (ERRADO) os quais (CERTO, POIS FAZ REFERÊNCIA A 10 CRIMES o de homicídio triplamente qualificado e cárcere privado.” (2º§) 

     

    Espero ter ajudado!!!

  • GABARITO LETRA B.


ID
2355271
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Considere, a seguir, os argumentos I e II.

Argumento I
p1 : Viajo se, e somente se, caso.
p2 : Serei feliz, se eu casar e for um bom companheiro.
p3 : Não casei, mas sou um bom companheiro.
c: Logo, não serei feliz.

Argumento II
p1: Gosto de esquiar e sou fã de esportes radicais.
p2: Ou gosto de viajar ou de assistir filmes em casa.
p3: Se sou fã de esportes radicais, então gosto de viajar.
c: Logo, não gosto de assistir filmes em casa.

Admitindo-se verdadeiras as três premissas em cada argumento, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • O argumento só é válido se as premissas forem verdadeiras e a conclusão também for. Tendo isso em mente, vamos analisar.

    Argumento I:
    Partimos do princípio que a conclusão é verdadeira. Ou seja, "não serei feliz" tem valor lógico verdadeiro. Isso significa que "Serei feliz" tem valor lógico falso, e pra p2 ser verdadeira, a condição suficiente tem que ser negada, porque (V->F) tornaria p2 falso. Portanto, a condição suficiente "eu casar e for um bom companheiro" tem que ser negada, ficando: "eu não casar ou não for um bom companheiro". A proposição p3 afirma "Não casei" e "não sou um bom companheiro", ou seja, impede logicamente que a condição suficiente de p2 seja negada. Ou seja, temos um conflito lógico a partir daqui. Com isso tudo, sabemos que o argumento I é inválido.

    Argumento II:
    Partimos do princípio que a conclusão é verdadeira. Ou seja, "não gosto de assistir filmes em casa" tem valor lógico verdadeiro. As proposições do tipo que é a p2 só é verdadeira se suas premissas tiverem valores lógicos diferentes. Ora, sabemos que "gosto de assistir filmes em casa" tem valor lógico falso, portanto "gosto de viajar" tem valor lógico verdadeiro. Analisando p3, se a condição necessária (que já analisamos anteriormente em p2) for verdadeira, a suficiente pode ser verdadeira ou falsa, mas vamos considerar verdadeira. Ou seja, "sou fã de esportes radicais" tem valor lógico verdadeiro. Até aqui, 'c' é verdadeira, 'p2' é verdadeira e 'p3' é verdadeira. Analisando p1, já sabemos que "sou fã de esportes radicais" tem valor lógico verdadeiro, portanto "gosto de esquiar" deve ter valor lógico também verdadeiro. Com isso tudo, sabemos que o argumento II é válido.

  • Isso não é interpretação de texto, é raciocínio lógico.

  • Português?? Não. RL

  • Gabarito D

     

    Na verdade, uma maneira de saber se o argumento é válido é considerar a conclusão falsa e as premissas verdadeiras. Se conseguir, o argumento não é válido; se não conseguir, o argumento é válido.

     

    Vejamos:

     

    I ARGUMENTO

     

            V ou F           F       = verdadeiro (a primeira parte sendo falsa)

    P1:   Viajo  <-->  Caso

     

              F                      V                          V         = verdadeiro

    P2:  Casar  ^  Bom companheiro  -->  Feliz

     

                 V                    V                      = verdadeiro

    P3:  ~Casar  ^ Bom companheiro (o "mas" tem valor de ^ nas proposições lógicas)

     

             F

    C:  ~Feliz

     

    No argumento I nós conseguimos deixar todas as premissas verdadeiras com a conclusão falsa. Logo, o argumento não é válido

     

    II ARGUMENTO

     

             V ou F                       F                  = falso (aqui não tem como ficar verdadeiro, pois a segunda parte já é falsa)

    P1:  Esquiar  ^  Esportes radicais

     

              F                   V                     = verdadeiro

    P2:  Viajar  v  Filmes em casa

     

                      F                          F          = verdadeiro

    P3:  Esportes radicais  -->  Viajar

     

                    F

    C:  ~Filmes em casa

     

    No argumento II nós não conseguimos deixar todas as premissas verdadeiras com  a conclusão falsa. Percebam que a premissa 1 se matém falsa. Logo, o argumento II é válido.

     

    Sei que ficou um pouco longo, mas a forma mais didática que consegui postar. Espero ter ajudado!

  • Valeu, Jonatas Laet, pois com sua explicação em forma de texto consegui entender uma dúvida que me surgiu na resolução da questão!

  • Montando o problema:

    p1 : Viajo se, e somente se, caso.

                V/F   <----->     V/F  (ou tudo falso ou tudo verdadeiro para ser verdade)

    p2 : Serei feliz, se eu casar e for um bom companheiro.

                 V/F       ----->  V  ^   V 

    p3 : Não casei, mas sou um bom companheiro.

               ~V          ------> F    (aqui tem de ser tudo falso para ser verdade)

    c: Logo, não serei feliz.

     

     

    Resolvendo de baixo para cima (não serei feliz):

    p1 : Viajo se, e somente se, caso.

                          

    p2 : Serei feliz, se eu casar e for um bom companheiro.

                 F           ----->  V  ^   V  (Aqui é o erro: "ele casou" não pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo)

    p3 : Não casei, mas sou um bom companheiro.

               ~V      ------>     (Aqui é o erro: "ele casou" não pode ser verdadeiro e falso ao mesmo tempo)

  • Jonatas você escreveu errado ... ele não diz que nao é um bom companheiro, ele diz que É UM BOM COMPANHEIRO. NÃO VEJO ERRO NO ARGUMENTO 1

  • "Jonatas você escreveu errado ... ele não diz que nao é um bom companheiro, ele diz que É UM BOM COMPANHEIRO. NÃO VEJO ERRO NO ARGUMENTO 1" (Mateus Polito)

    Olá, Mateus, e eventualmente outras pessoas que tiverem a mesma dúvida mas não perguntaram. Vou tentar explicar melhor. Partamos da seguinte consideração:
    f1 = "Se eu casar e for um bom companheiro"
    f2 = "Serei feliz"
    p2 = Se f1, então f2. 

    Como parti do princípio de que "NÃO serei feliz" é verdadeiro, então f2 tem valor lógico falso. Bem aqui, p2 fica assim:
    p2 = f1_X->f2_F.

    Depois do underline tem o valor lógico daquela frase; por exemplo, f2 tem valor lógico falso (f2_F). 

    Se eu considerar que X é valor verdadeiro, então p2 vai ser falsa, porque uma proposição condicional é falsa se sua condição suficiente (no caso, f1) tiver valor lógico verdadeiro (no caso, f1_V) E sua condição necessária (no caso, f2) tiver valor lógico falso (no caso, f2_F).

    Partindo do princípio que falei no início, já sabemos que f2_F; portanto, pra p2 ser verdadeira temos obrigatoriamente que considerar que f1 tem valor lógico falso, ou seja, f1_F. Afinal, o argumento só é válido se a conclusão for verdadeira E todas as premissas associadas a ela também forem.

    Sendo assim, f1_F, que é a negação de f1, fica desta maneira: "eu não casar ou não for um bom companheiro"; seguindo o seguinte raciocínio:
    ~(p E q) = (~p OU ~q)

  • Assista à resolução desta questão no Youtube em https://youtu.be/gTD6PflY5b0

  • Macetes para a resolução desta questão: Como o enunciado diz que todas as premissas são corretas e queremos saber se a conclusão parte das premissas, fazemos o seguinte:

    1ª) Procuramos a premissa onde a conjução "e" e afirmamos que é verdadeira porque existe uma única possibilidade para que a conjução seja verdadeira, isto é, quando ambas são verdadeira: p e q. Lembrando que o "mas" significa "^" conjunção e a partir daí é só procurar as premissas que possuem enunciados presentes na conjunção. Saber a tabela verdade é fundamental.

    2) Há uma premissa condicional que está invertida no Argumento I:p2 : Serei feliz, se eu casar e for um bom companheiro é igual a Se eu casar e for um bom companheiro, então serei feliz. Leve isto em consideração quando for testar a tabela verdade que deve estar em sua memória.

  • Trabalhoso mas gostoso de fazer.. Divida em etapas.

    1) assuma que a conclusão é falsa

    2) tenta deixar as premissas verdadeiras

    3) Julgue: Conseguiu deixar verdadeiras? Então a conclusão é INVÁLIDA.

                    Não conseguiu deixar as premissas verdadeiras? Então a conclusão é VÁLIDA.


ID
2355277
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Relativamente à participação de microempresas em licitações realizadas por entidades da Administração Pública Indireta, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O art. 48, I, da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, dispõe que:

     

    Art. 48 - Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública poderá realizar processo licitatório:  I - destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

  • O comentário abaixo, apesar de ser o dispositivo correto, está desatualizado.

    Art. 48.  Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública:        (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014) I - deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);        (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

    Veja que com a LC 147/14 o verbo poderá foi substituído por deverá.

  •  

    a) ERRADO> LC 123/06 Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do contrato

    Ou seja, a regularidade deve ser comprovada, mas só após a adjudicação em seu favor, é meio como que se para as ME's e EPP's toda licitação fosse um pregão; 

     

    b) CORRETO>  LC 123/06  Art. 48. Para o cumprimento do disposto no art. 47 desta Lei Complementar, a administração pública: I - deverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);

     

    c) ERRADO>  LC 123/06  Art. 49 IV -  as dispensas tratadas pelos incisos I e II do art. 24 da mesma Lei (8666), nas quais a compra deverá ser feita preferencialmente de microempresas e empresas de pequeno porte, aplicando-se o disposto no inciso I do art. 48 (LC 123).

    LC 123/06 Art 48.Ideverá realizar processo licitatório destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno porte nos itens de contratação cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais))

     

    d) ERRADO> Essa previsão legal não existe em nem uma das duas leis, 8666 e LC 123/06 .


ID
2355280
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Edson, após estudar longos anos, logrou aprovação no concurso público destinado ao provimento do cargo que sempre sonhou ocupar, não só em razão da remuneração e das vantagens pecuniárias oferecidas como em virtude dos benefícios previstos no regime jurídico da categoria. Para sua surpresa, poucos meses após a posse, foi promulgada a Lei X, cuja primeira parte suprimiu todas as vantagens pecuniárias, incorporando o valor até então recebido à remuneração dos servidores. Além disso, a maioria dos benefícios estatutários foi suprimida pela segunda parte do referido diploma normativo, preservando-se, apenas, os direitos dos servidores que já tinham preenchido os requisitos exigidos ou que já fruíam os benefícios.” À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a Lei X está em:

Alternativas
Comentários
  • Não existe direito adquirido a regime jurídico.

  • Diante do posicionamento uniforme da jurisprudência pátria, no sentido de que não há direito adquirido à regime jurídico, bem como em razão do respeito a um dos princípios de interpretação da Constituição, qual seja, princípio da convivência das liberdades públicas ou da relatividade, a Lei X sob comento está em total harmonia com a Carta Política. Alternativa (A).

  • Edson vai sair do grupo.

  • Art. 37, CF X - A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o parágrafo 4 do art 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;

  • "cuja primeira parte suprimiu todas as vantagens pecuniárias, incorporando o valor até então recebido à remuneração dos servidores"

    Essa parte me confundiu, pode haver incorporação das vantagens pecuniárias?

  • Amanda,

     

    Acredito que a questão está dizendo que os servidores que recebiam os benefícios em conformidade com a antiga lei não precisam restituí-los, pois o recebimento foi legal, amparado por lei. Por isso a questão diz "incorporando o valor até então recebido à remuneração dos servidores".  Nesse caso, a incorporação é correta.

     

    Não sei se essa é a sua dúvida, mas foi assim que interpretei a questão. 

  • Amanda, posso estar errada, mas acho que essa parte faz referência ao artigo 49 da Lei 8.112/90:

    Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

            I - indenizações;

            II - gratificações;

            III - adicionais.

            § 1o  As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

            § 2o  As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

    Mas aí a resposta da questão estaria errada, já que o gênero "vantagens" inclui a espécie "indenização", e esta, como exposto acima, não é incorporada ao vencimento ou provento...

  • Questao complicada. Indiquem para comentario galera!

  • A redação da primeria parte da Lei X está confusa porque pode se enquadrar na vedação do art. 37, XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

    Se a lei incorpora, no vencimento, as vantagens pecuniárias anteriores, ela, de fato, permitirá que os acréscimos anteriores sejam computados como base de cálculo para os acréscimos futuros. Assim, há incompatibilidade com a CF.

  • GAB : A 

  • A incorporação mencionada se refere ao fato de que não haverá diminuição do valor nominal da remuneração. Isso faz com que a lei não tenha nenhum vício legal. Foi o que entendi. 

  • A remuneração de servidores será fixada ou alterada por Lei Específica. Vale notar que a constituição é bem vaga em relação a permitir ou negar vantagens pecuniárias e benefícios. Logicamente, os benefícios estatutários são fixados pelo estatuto aplicado aos servidores do respectivo órgão, logo, dita Lei pode estar em dissonância com esse, mas isso não a torna inconstitucional.

     

    GAB A

  • Quanto às disposições constitucionais a respeito dos servidores públicos:

    O art. 37, X, da CF/88 estabelece que a remuneração dos servidores públicos e o subsídio somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica. Além disso, é entendimento jurisprudencial de que não há direito adquirido a regime jurídico. Portanto, a Lei X está em harmonia com a Constituição Federal.

    Gabarito do professor: letra A.



  • Edson se deu mal, escolheu o cargo errado...

    Edson, estuda pra ser juiz, promotor, ou aglum cargo desse nível, pois desses aí os direitos e vantagens não serão suprimidos tão cedo!!

  • Não há direito adquirido :

    1. Em face de norma constitucional ( STF)

    2. A regime jurídico previdenciario ( INF 481 e 491 STF)

    3. Ao número de inscrição na OAB se houver cancelamento e nova inscrição ( INF 326 STF)

    4. A remissão de pena por dias trabalhados ( INF 327 STJ )

     

    Fonte: amigos do qc. Bons estudos !!!


ID
2355283
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes contra a Administração Pública, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO-LEI No 2.848 

    Concussão e não corrupção ativa 

     

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

    Gabarito: ( B )

     

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Gab: B. incorreta

    art.333, CP. Corrupção ativa: oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    art. 317, CP. Corrupão passiva. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • GABARITO LETRA B

    BIZU:  NOS CRIME DE:

    CONCUSSÃO:  O VERBO É EXIGIR

    CORRUPÇÃO ATIVA: O VERBO É   SOLICITAR OU RECEBER

    CORRUPÇÃO PASIVA: O VERBO É  OFERECER OU PROMETER.

  • Não precisaria nem saber que é concussão e não corrupção ativa, já que o funcionário público não comete crime de corrupção ATIVA, só de corrupção PASSIVA. Corrupção ativa quem comete é o particular.

  • GABARITO: B 

     

    A) [Denunciação caluniosa] Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: 

     

    B) [Concussão] Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: | [Corrupção passiva] Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: 

     

    C) [Prevaricação] Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: 

     

    D) [Condescendência criminosa] Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  • Complementando com algumas observações importantes:



    CONCUSSÃO - CP - 
    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    OBS: se o agente exigir vantagem indevida empregando violência ou grave ameaça, estará caracterizado o crime de exortsão, vejamos:

    CP -  Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa(...)

    2º 

    Na Lei de improbidade Administrativa, também encontra-se a seguinte previsão:
     

    Lei 8429/92 - CAPÍTULO VI - Das Disposições Penais - Art. 19 - Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente - Pena: detenção de seis a dez meses e multa.



    A assertiva B encontra-se incorreta, pois trata de concussão e não de corrupção ativa e, sobre este, segue a seguinte observação:

    Corrupção Ativa - É crime FORMAL, ou seja, é aquele crime que não se exige resultado naturalistico para a concretização de seu resultado. Então, tendo o agente simplesmente ''oferecido'' a vantagem indevida, já estara caracterizado o crime.

    CP - Art. 333 - Oferecer OU prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    Um abraço !!!

  • LETRA B.

    Pois trata-se, na verdade, do crime de concussão e não de corrupção ativa.

  • condescendência criminosa ---------------- indulgência

  • ATENÇÃO PARA O ARTIGO 19 DA LEI Nº 8429/92 (Lei de Improbidade Administrativa)!!

    VEJAMOS:

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

    Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

    E ai? Como diferenciar Denunciação Caluniosa do Art. 19 da LIA?

    Diz Rogério Sanches (CP para Concursos, 2017) que será Denunciação Caluniosa (Art. 339, CP) quando o fato "denunciado" como ato de improbidade for também CRIME (ou contravenção, caso em que a pena será reduzida da metade, conforme o Art. 339, p. 2º); A contrario sensu, haverá o Art. 19 da 8429/92 quando a "denúncia" se tratar somente de ato de improbidade administrativa, estando ausente a elementar do delito.

  • Trata-se de crime de Concussão, cujo verbo é EXIGIR.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ

  • GABARITO B

     

    Com relação à alternativa A, ela não é tão simples quanto parece, pois há de se observar o princípio da especialidade.

     

    LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

    Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

     

    CÓDIGO PENAL

    Denunciação caluniosa

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.

    § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

     

    Se o procedimento instaurado, contra o que se sabe ser inocente, for relacionado a crime ou contravenção penal, estará diante da subsunção do fato ao tipo descrito no artigo 339 do Código Penal; já se for relativo a infrações que sejam tipificadas como atos de improbidade administrativa, mas que não sejam criminosas ou contraventosas, aí sim estará diante do artigo 19 da 8.429/1992.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    WhatsApp: (061) 99125-8039
    Instagram: CVFVitório

  • GABARITO LETRA B.

    Concussão - Aquele que exige para si ou para outrem, benefício ou vantagem indevida em razão do cargo, emprego ou função pública.

    condescendência criminosa ---------------- indulgência

  • Questão parece complicada mas não é...

    o verbo para corrupção ativa e solictar, não exigir. Apenas com esse conhecimento se mataria a questão.

  • Parei na B.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - O crime de denunciação caluniosa está previsto no artigo 339 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente". Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta.
    Item (B) - A conduta descrita neste item corresponde ao crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". O crime de corrupção ativa está tipificado no artigo 333 do Código Penal e a sua redação é a seguinte: "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício". A assertiva contida neste item está, portanto, errada.
    Item (C) - O crime de prevaricação encontra-se tipificado no artigo 319 do Código Penal, que conta com a seguinte redação: "Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". Com efeito, a alternativa contida neste item é verdadeira.
    Item (D) - O crime de condescendência criminosa está previsto no artigo 320 do Código Penal, que assim dispõe: "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". Logo, a assertiva contida neste item está correta.




    Gabarito do professor: (B)
  • SOLICITAR , RECEBER, ACEITAR PROMESSA = C PASSIVA

    OFERECER, PROMETER = C.ATIVA

  • Exigir- Faz referência a "concussão" .
  • Lembrar da alteração do caput do art. 339 CP:

    Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:        

    (Redação dada pela Lei nº 14.110, de 2020)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    Segundo o Prof. Márcio Cavalcante, DOD, essa nova redação revogou tacitamente o art. 19 da LIA:

    A Lei nº 14.110/2020 alterou a redação do art. 339 do CP e passou a admitir a denunciação caluniosa em caso de falsa imputação de ato ímprobo.

    E o art. 19 da Lei de Improbidade Administrativa? Foi tacitamente revogado pela Lei nº 14.110/2020. Vale ressaltar, no entanto, que ele continua a ser aplicado para as situações anteriores a 21/12/2020, porque o art. 339 do CP é mais gravoso (art. 5º, XL, da CF/88).

    https://www.dizerodireito.com.br/2020/12/comentarios-lei-141102020-que-altera-o.html

  • gab: B

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:


ID
2355286
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Lei nº 12.187/2009, são diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima:

    I - os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos sobre mudança do clima dos quais vier a ser signatário;

    II - as ações de mitigação da mudança do clima em consonância com o desenvolvimento sustentável, que sejam, sempre que possível, mensuráveis para sua adequada quantificação e verificação a posteriori;

    III - as medidas de adaptação para reduzir os efeitos adversos da mudança do clima e a vulnerabilidade dos sistemas ambiental, social e econômico;

    IV - as estratégias integradas de mitigação e adaptação à mudança do clima nos âmbitos local, regional e nacional;

    V - o estímulo e o apoio à participação dos governos federal, estadual, distrital e municipal, assim como do setor produtivo, do meio acadêmico e da sociedade civil organizada, no desenvolvimento e na execução de políticas, planos, programas e ações relacionados à mudança do clima;

  •  a) A promoção da disseminação de informações, a educação, a capacitação e a conscientização pública sobre mudança do clima.

    CERTO

    Art. 5o  São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima: XII - a promoção da disseminação de informações, a educação, a capacitação e a conscientização pública sobre mudança do clima;

     

     b) As ações de mitigação da mudança do clima em consonância com o desenvolvimento sustentável, que sejam, sempre que possível, mensuráveis para sua adequada quantificação e verificação a posteriori.

    CERTO

    Art. 5o  São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima: II - as ações de mitigação da mudança do clima em consonância com o desenvolvimento sustentável, que sejam, sempre que possível, mensuráveis para sua adequada quantificação e verificação a posteriori;

     

     c) Os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos sobre mudança do clima dos quais vier a ser signatário. 

    CERTO

    Art. 5o  São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima: I - os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos sobre mudança do clima dos quais vier a ser signatário;

     

     d) A transferência de responsabilidade para o setor produtivo, meio acadêmico e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e execução de políticas, planos, programas e ações relacionados à mudança do clima.

    FALSO

    Art. 5o  São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima: V - o estímulo e o apoio à participação dos governos federal, estadual, distrital e municipal, assim como do setor produtivo, do meio acadêmico e da sociedade civil organizada, no desenvolvimento e na execução de políticas, planos, programas e ações relacionados à mudança do clima;

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 12.187 

    ART 5

  • Diretrizes são orientações, guias, rumos. São linhas que definem e regulam um traçado ou um caminho a seguir. Diretrizes são instruções ou indicações para se estabelecer um plano, uma ação, um negócio etc. No sentido figurado, diretrizes são as normas de procedimento.

    .

    Lei da Política Nacional sobre Mudança do Clima

    A Lei nº 12.187/2009

    Art 5º

    .

    a) A promoção da disseminação de informações, a educação, a capacitação e a conscientização pública sobre mudança do clima. (XII)

    b) As ações de mitigação da mudança do clima em consonância com o desenvolvimento sustentável, que sejam, sempre que possível, mensuráveis para sua adequada quantificação e verificação a posteriori. (II)

    c) Os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos sobre mudança do clima dos quais vier a ser signatário. (I)

    d) A transferência de responsabilidade para o setor produtivo, meio acadêmico e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e execução de políticas, planos, programas e ações relacionados à mudança do clima. ERRADA!

     

  • O examinador ao elaborar esta questão teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 5º, caput, e incisos, da Lei nº 12.187/2009. Desta forma, a transferência de responsabilidade para o setor produtivo, meio acadêmico e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e execução de políticas, planos, programas e ações relacionados à mudança do clima não é uma das diretrizes contempladas na Política Nacional sobre Mudança do Clima.

    Resposta: Letra D


ID
2359129
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

As centrais telefônicas que compõem a rede pública de telefonia necessitam trocar informações para garantir que as comutações sejam realizadas da forma correta. Uma central digital do tipo local conectada a uma central digital do tipo trânsito troca sinais a respeito do estado da chamada utilizando o time-slot 16 do link de dados E-1. É correto afirmar que estes sinais podem ser classificados como sinalização: 

Alternativas

ID
2359153
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Sobre o parâmetro DRIFT de um amplificador operacional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
2359162
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

VGS (off) é um parâmetro presente nas folhas de dados de um JFET. Este parâmetro corresponde à:

Alternativas

ID
2359177
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Apesar da revolução digital que temos vivenciado, com o surgimento de dispositivos eletrônicos que associam cada vez mais todos os serviços de telecomunicações, aquele ao qual chamamos de telefone, seja ele móvel ou fixo, permanece responsável pela execução de determinadas funções em relação às centrais telefônicas. Uma destas funções é a conexão central telefônica – telefone permitindo o acesso do assinante. Neste sentido, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2359180
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

O resultado da equação 011110 + 011001 em decimal é representado na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Na adição de números binários

    0+0=0

    0+1=1

    1+0=1

    1+1=0 e vai 1

        011110

    +  011001

    =  110111 = 55


ID
2359183
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

São características de fontes de alimentação chaveadas, EXCETO:

Alternativas

ID
2359192
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Os meios de transmissão, utilizados para o envio das informações em telecomunicações, podem ser classificados em dois tipos: meios físicos ou guiados como, por exemplo, os cabos e a fibra óptica, e os meios não físicos ou não guiados, como o espaço livre. Para transmitir sinais à distância, vencendo a atenuação e o ruído que são comuns a esses meios de transmissão, comumente é utilizada a técnica de:

Alternativas

ID
2359201
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Quando se faz o download de um arquivo utilizando a internet pretende-se baixá-lo no menor tempo possível, ou seja, precisa-se de velocidade. Esta velocidade (bits/s) ou capacidade de transmissão de dados de um canal é limitada por determinados parâmetros que estão relacionados em uma expressão conhecida como lei de Shannon. De acordo com essa lei, a capacidade de transmissão de dados de um determinado canal será maior:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A de jAir Bolsonaro


ID
2359204
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Nobreak on-line é um sistema eletrônico capaz de fornecer energia elétrica, através de circuitos inversores de frequência. Sobre este equipamento e aplicações, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
2359207
Banca
CONSULPLAN
Órgão
TRF - 2ª REGIÃO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

De acordo com o código de ética profissional do engenheiro, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) No exercício de sua profissão, deve harmonizar os interesses pessoais aos coletivos.
( ) Manter-se informado sobre as normas que regulamentam o exercício da profissão.
( ) É conduta vedada pelo código de ética a imposição, por parte do profissional, de ritmo de trabalho excessivo sobre os colaboradores.
( ) O cancelamento do registro profissional é uma penalidade aplicável prevista em lei.
( ) É atribuição do Conselho Federal estipular os valores de referência das multas aplicadas.
A sequência está correta em

Alternativas