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Prova CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Damião - PB - Agente de Combate as Endemias


ID
5164756
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Assinale a alternativa que justifica o título “Cinzas da Inquisição”, tendo em vista o desenvolvimento do texto:

Alternativas

ID
5164759
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Assinale a opção em que há erro na relação entre a ideia e o parágrafo indicado entre parênteses:

Alternativas

ID
5164762
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Com relação aos cem anos da libertação dos escravos e aos cem anos da Proclamação da República pode-se afirmar, de acordo com o texto, que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro.


ID
5164765
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

“..um silêncio ensurdecedor...” indica um exemplo de figura de linguagem, assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Antítese:

    É o contraste entre duas palavras (antônimas), expressões ou pensamentos, provocando uma relação de oposição.

    - Metade de mim te adora, a outra metade te odeia.

    - Não há vida sem alegrias e sobressaltos.

    - Transformou sua vida de água a vinho.

    Paradoxo:

    Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de lógica.

    Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente, / É um contentamento descontente, / É dor que desatina sem doer. (Camões)

    Que música silenciosa ele toca!

    “Foi sem querer querendo.” (Chaves)

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Não seria um paradoxo?

    Não há congruência quando se diz que o silencio ensurdece.

  • Cara, tá mais pra paradoxo!

  • → Figuras de linguagem são expressões conotativas.

    → Figuras de palavras ou semântica:

    • Comparação: relação de comparação entre dois ou mais termos, separados por conjunção.
    • Metáfora: comparação implícita entre dois ou mais termos.
    • Metonímia: substituição de um termo por outro equivalente.
    • Catacrese: emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.
    • Perífrase ou antonomásia: substituição de um termo por outro que o caracterize.
    • Sinestesia: combinação de dois ou mais sentidos do corpo humano.
    • → Figuras de sintaxe ou construção:
    • Elipse: ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.
    • Zeugma: omissão de um termo mencionado anteriormente.
    • Anáfora: repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.
    • Pleonasmo: uso de termo dispensável para enfatizar determinada ideia.
    • Anacoluto: falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.
    • Silepse: concordância ideológica.
    • Hipérbato: inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.
    • Polissíndeto: repetição da conjunção “e”.
    • → Figuras de pensamento:
    • Hipérbole: exagero na declaração.
    • Litotes: afirmação realizada pela negação do contrário.
    • Eufemismo: palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.
    • Ironia: sugerir o contrário do que se afirma.
    • Prosopopeia: personificação.
    • Antítese: oposição entre palavras, expressões ou ideias.
    • Paradoxo ou oximoro: antítese que expressa uma contradição.
    • Apóstrofe: interrupção da frase para interpelar ou invocar.
    • Gradação: sequência de ideias.

    → Figuras de som ou harmonia:

    • Aliteração: repetição de consoantes ou sílabas.
    • Assonância: repetição de vogais.
    • Onomatopeia: palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.
    • Paronomásia: palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

  • A questão é de figuras de linguagem e quer que identifiquemos a figura de linguagem presente em “..um silêncio ensurdecedor...”. Vejamos: 

     .

    A) metonímia

    Errado.

    Metonímia: consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Essa troca se faz não porque as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. Há metonímia quando se emprega, por exemplo:

    O autor pela obra: Nas horas de folga lia Camões. [Camões = a obra de Camões]

     .

    B) personificação

    Errado.

    Personificação: é a figura pela qual fazemos os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas. É um precioso recurso da expressão poética. Por meio desta figura, também chamada prosopopeia e animização, empresta-se vida e ação a seres inanimados.

    Ex.: A Morte roubou-lhe o filho mais querido.

     .

    C) metáfora

    Errado.

    Metáfora: é o desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos.

    Ex.: "O pavão é um arco-íris de plumas."

    • Não confundir a metáfora com a comparação. Na comparação, os dois termos vêm expressos e unidos por nexos comparativos (como, tal, qual, assim como, etc.):

    Nero foi cruel como um monstro. (comparação)

    Nero foi um monstro. (metáfora)

     .

    D) catacrese

    Errado.

    Catacrese: palavra ou expressão usada com seu significado original transposto ou adulterado: embarcar num trem, ficar a cavalo sobre um muro, enterrar-se um espinho no pé, tapar a boca dos poços, mesa de pés torneados, afiar os dentes da serra, etc.

     .

    E) antítese

    Certo. Há uma oposição entre "silêncio" (= ausência de som ou barulho) e "ensurdecedor" (= que produz ruído muito alto).

    Antítese: consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentido oposto.

    Ex.: "Como eram possível beleza e horror, vida e morte harmonizarem-se assim no mesmo quadro?" (Érico Veríssimo)

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra E 


ID
5164768
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Indique a alternativa em que todas as palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Letra E

    ân-sia

    in-de-pen-dên-cia

    -nue

    TODAS : PAROXÍTONAS + DITONGO CRESCENTE

  • Questão que necessita ter um bom senso!!!


ID
5164771
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Nas frases abaixo, assinale a alternativa que classifica morfologicamente a CORRETA, entre as palavras destacadas:


I- Tenho que lutar por um país mais justo

II- O quê ! Falar de história é esquecer o passado!

III- Que terrível livros queimados!

IV- Esta é a solução que ele sugeriu para o seu país.

V- Retorne logo que já estou preocupado.

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com a classificação do QUE da letra A como preposição, pois poderia substituir por isso, logo seria uma conjunção integrante. Tenho isso. Or sub. subst. obj direta Alguém poderia ajudar?
  • Alex D, nem sempre essa substituição é acertada. na maioria das vezes, sim, mas nesse caso, não. trata-se de uma preposição exigida pela regência do verbo TER

  • Tenho DE lutar por um país mais justo - Preposição

  • Pra quem ta iniciando e se perdendo nas definiçoes de pronome relativo e conjunçao integrante, a banca usou apenas o nome pronome incompleto, que me fez confundir na horas de identificar os termos integrantes, tinha marcado a letra C. Da pra acertar a questao por iliminação

  • Gabarito letra A.

    Acertei por eliminação.

  • GABARITO A - preposição – interjeição- advérbio – pronome – conjunção

    I- Tenho que lutar por um país mais justo

    Na construção: verbo TER ou HAVER mais verbo no infinitivo, podemos usar QUE ou DE. Nesse caso, o QUE será uma preposição acidental.

    _________

    II-quê ! Falar de história é esquecer o passado! Interjeição

    _________

    III- Que terrível livros queimados! Advérbio de intensidade

    Faça a troca por "quão".

    Note que temos uma adjetivo após o "que".

    _________

    IV- Esta é a solução que ele sugeriu para o seu país. Pronome Relativo

    Faça a troca por "a qual"

    _________

    V- Retorne logo que já estou preocupado. Conjunção explicativa

    Faça a troca por "pois"

  • sinceramente! que questão lindaaaa
  • É só saber o que é interjeição.

  • Aconteceu a mesma situação comigo Eduardo Carlos !! Também achei que fosse a alternativa C !!!

  • Sempre que a palavra “impossível” surgir no seu pensamento, não se esqueça que nela está a palavra “possível”!

    Em 2021 vai ter aprovação, tua.

    Calma, calma. Só estuda.

  • alternativa A

    mas me confundi com a b

  • Interjeição é toda palavra que expressa sentimentos e emoções de formas variadas. Exemplos: ah!, ufa!, oba!

    matou a questão! #PMMG


ID
5164774
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Identifique a regência verbal CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Quem ANSEIA, anseia POR

  • GABARITO - A

    A) Nos campos aspirava-se a um refrescante e suave ar.

    Aspirar no sentido de respirar = VTD

    Ele aspirou o ar puro

    Aspirar no sentido de almejar / ter em vista = VTI (a)

    Ele aspirava ao cargo Federal

    ------------------------------------------------

    C) Preferimos mais a praia do que as montanhas.

    O verbo preferir atua, principalmente, como verbo transitivo direto e indireto, com a regência da preposição a introduzindo o objeto indireto. 

    Prefiro algo a algo.

    --------------------------------------------------

    D) Custei ME a crer na sua conduta.

    CUSTAR PODE APARECER COM 3 REGÊNCIAS:

    a - no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição “a”.

    Ex.: Custou ao aluno entender o problema.

    b - no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição.

    Ex.: O carro custou-me todas as economias.

    c - no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição.

    Ex.: Imóveis custam caro.

    ----------------------------------------------

    E) É sempre preferível ações do que palavras.

    É preferível uma coisa a outra OU uma pessoa a outra

    Bons estudos!

  • Gabarito: B


ID
5164777
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Identifique a frase em que o a destacado deve ter o acento indicador de crase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    A) Encontramo-nos cara a cara para resolver a situação de uma vez por todas.

    Regra: Não há crase diante de palavras repetidas

    OBS: se as palavras repetidas não constituírem juntas uma expressão com valor adverbial, existe sim a possibilidade de ocorrência da crase. Observe:

    Ex.1: É preciso declarar guerra À guerra.

    (declarar = VTDI; guerra = OD; à guerra = OI)

    Ex.2: Vamos dar mais vida À vida?

    (dar = VTDI; mais vida = OD; à vida = OI)

    -------------------------------------------------------------------

    B) Ele ficou a pensar, a meditar sobre o problema.

    Não há crase diante de verbo

    ------------------------------------------------------

    C) O conflito levou o país a uma situação insustentável.

    Não há crase diante de artigo

    -----------------------------------------------

    D) Na infância, gostava de andar a cavalo.

    Não há crase diante de palavra masculina

    ----------------------------------------

    E) Obedeça as regras do trânsito.

    Obedece a + a

    Fazendo a troca do feminino pelo masculino.. apareceu " ao " = crase.

    Obedeça aos limites de trânsito

    Bons estudos!

  • GABARITO: E

    CRASE

    > Regras obrigatórias:

    Em locuções conjuntivas;

    Em locuções adverbiais;

    Em expressões "à moda de";

    Antes de senhora, senhorita e dona;

    Antes de casa, terra e distância, quando essas palavras vierem determinadas;

    > Regras facultativas:

    Antes de nomes próprios femininos;

    Com a preposição até;

    Pronomes possessivos femininos;

    > Regras proibitivas:

    Antes de palavras masculinas;

    Entre palavras repetidas;

    Antes de verbos;

    Antes de palavras no plural sem que haja encontro vocálico;

    Antes de numerais;

    Antes de pronomes;

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • O verbo obedecer exige preposição,e as regras de trânsito admite o artigo .

    Obedeça ao pai--- quando trocar por uma palavra masculina e admitir a preposição diante da feminina ,desde de que não esteja com artigo indefinido ou pronome possessivo, a crase será obrigatória

  • E

  • A questão é sobre crase e quer que identifiquemos a frase em que o a destacado deve ter o acento indicador de crase. Vejamos: 

     .

    A) Encontramo-nos cara a cara para resolver a situação de uma vez por todas.

    Errado. Aqui não há crase, já que não devemos usar crase em expressões formadas por palavras repetidas com valor adverbial.

    • NUNCA ocorre crase nas expressões formadas por palavras repetidas, com valor adverbial. Ex.: Os adversários estavam face a face.

    Obs.: Vale destacar que no caso de "declarar guerra à guerra" ocorre crase por causa da fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a": declarar guerra A (algo) + A guerra: A + A = À (declarar guerra à guerra).

     .

    B) Ele ficou a pensar, a meditar sobre o problema.

    Errado. Aqui não há crase, já que não devemos usar crase antes de verbos (pensar e meditar, nesse caso).

    • NUNCA ocorre diante de verbos. Ex.: A prova será a partir das 8 horas.

     .

    C) O conflito levou o país a uma situação insustentável.

    Errado. Aqui não há crase, já que não devemos usar crase antes do artigo indefinido "uma".

    • NUNCA ocorre crase diante do artigo indefinido “uma”. Ex.: Você faz jus a uma recompensa.

     .

    D) Na infância, gostava de andar a cavalo.

    Errado. Aqui não há crase, já que não se usa crase antes de palavra masculina (o cavalo, nesse caso).

    • NUNCA ocorre crase diante de palavras masculinas. Ex.: Fui fazer a prova a pé.

     .

    E) Obedeça as regras do trânsito.

    Certo. Aqui ocorre crase, já que há a fusão da preposição "a" exigida pelo verbo "obedecer" (quem obedece, obedece A alguma coisa / a alguém) + o artigo feminino plural AS, de "as regras de trânsito": A + AS = ÀS. O correto, portanto, é "obedeça ÀS regras do trânsito".

     .

    Gabarito: Letra E


ID
5164780
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Essa expressão foi retirada do terceiro parágrafo do texto “...somos uma cultura que finge viver fora da história.” Indique a figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B. personificação

  • A cultura nesse caso foi personificada, o que caracteriza uma figura de linguagem, pois cultura não "vive".

  • Gabarito - B

    Personificação/Prosopopeia - Atribuição de características humanas a coisas ou animais.

  • → Figuras de linguagem são expressões conotativas.

    → Figuras de palavras ou semântica:

    • Comparação: relação de comparação entre dois ou mais termos, separados por conjunção.
    • Metáfora: comparação implícita entre dois ou mais termos,sem conjunção
    • Metonímia: substituição de um termo por outro equivalente.
    • Catacrese: emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.
    • Perífrase ou antonomásia: substituição de um termo por outro que o caracterize.
    • Sinestesia: combinação de dois ou mais sentidos do corpo humano.
    • → Figuras de sintaxe ou construção:
    • Elipse: ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.
    • Zeugma: omissão de um termo mencionado anteriormente.
    • Anáfora: repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.
    • Pleonasmo: uso de termo dispensável para enfatizar determinada ideia.
    • Anacoluto: falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.
    • Silepse: concordância ideológica.
    • Hipérbato: inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.
    • Polissíndeto: repetição da conjunção “e”.
    • → Figuras de pensamento:
    • Hipérbole: exagero na declaração.
    • Litotes: afirmação realizada pela negação do contrário.
    • Eufemismo: palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.
    • Ironia: sugerir o contrário do que se afirma.
    • Prosopopeia: personificação.
    • Antítese: oposição entre palavras, expressões ou ideias.
    • Paradoxo ou oximoro: antítese que expressa uma contradição.
    • Apóstrofe: interrupção da frase para interpelar ou invocar.
    • Gradação: sequência de ideias.

    → Figuras de som ou harmonia:

    • Aliteração: repetição de consoantes ou sílabas.
    • Assonância: repetição de vogais.
    • Onomatopeia: palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.
    • Paronomásia: palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.

  • A questão é de figuras de linguagem e quer que identifiquemos a figura de linguagem presente em “...somos uma cultura que finge viver fora da história”. Vejamos: 

     .

    A) metáfora

    Errado.

    Metáfora: é o desvio da significação própria de uma palavra, nascido de uma comparação mental ou característica comum entre dois seres ou fatos.

    Ex.: "O pavão é um arco-íris de plumas."

    • Não confundir a metáfora com a comparação. Na comparação, os dois termos vêm expressos e unidos por nexos comparativos (como, tal, qual, assim como, etc.):

    Nero foi cruel como um monstro. (comparação)

    Nero foi um monstro. (metáfora)

     .

    B) personificação

    Certo. Aqui houve uma personificação da palavra "cultura", já que foi atribuída característica humana a um ser não humano ("cultura"): nós somos uma cultura....

    Personificação: é a figura pela qual fazemos os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas. É um precioso recurso da expressão poética. Por meio desta figura, também chamada prosopopeia e animização, empresta-se vida e ação a seres inanimados.

    Ex.: A Morte roubou-lhe o filho mais querido.

     .

    C) metonímia

    Errado.

    Metonímia: consiste em usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada. Essa troca se faz não porque as palavras são sinônimas, mas porque uma evoca a outra. Há metonímia quando se emprega, por exemplo:

    O autor pela obra: Nas horas de folga lia Camões. [Camões = a obra de Camões]

     .

    D) antítese

    Errado.

    Antítese: consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentido oposto.

    Ex.: "Como eram possível beleza e horror, vida e morte harmonizarem-se assim no mesmo quadro?" (Érico Veríssimo)

     .

    E) pleonasmo

    Errado.

    Pleonasmo: é o emprego de palavras redundantes, com o fim de reforçar ou enfatizar a expressão.

    Ex: "Foi o que vi com os meus próprios olhos."

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra B 


ID
5164783
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Nas palavras: histórico – pesquisador – aparentemente: ocorre o mesmo processo de derivação de palavras, indique a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Letra C, derivação sufixal.

    Histórico - pesquisador - aparentemente

  • história - histori+co.... pesquisa - pesquisa+dor
  • GABARITO - C

    antes do radical = prefixo

    depois do radical = sufixo

    -----------------------------------------

    Resumo:

    • Derivação prefixal – a palavra é formada pelo acréscimo de um prefixo ao radical da palavra primitiva.

    ex: Desleal

    Derivação sufixal – a palavra é formada pelo acréscimo de um sufixo ao radical da palavra primitiva.

    ex: Lealdade

    • Derivação parassintética – a palavra é formada pelo acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical da palavra primitiva.

    ex: Entardecer

    .Prefixal e sufixal : Consiste na formação de uma nova palavra a partir do acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo ao radical. A retirada não compromete a existência da palavra.

    ex: deslealdade

  • [GABARITO: LETRA C]

    COMPLEMENTANDO:

    PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

    Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a derivação. Vejamos suas principais características.

    Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:

    *Justaposição (sem perda de elementos):

    Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.

    *Aglutinação (com perda de elementos):

    Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).

    Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:

    Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego).

    Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:

    Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL.

    Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.

    Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.

    Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.

    Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).

    Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL.

    Infelizmenteateísmodesordenamento.

    Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.

    Avermelhadoanoiteceremudeceramanhecer.

    Pela regressão de uma forma verbal. É o que chamaremos de derivação regressiva ou deverbal: advinda de um verbo. Essa derivação usualmente dá origem a substantivos abstratos.

    Abalo (proveniente do verbo “abalar”) | Agito (proveniente do verbo “agitar”).

    Luta (proveniente do verbo “lutar”) | Fuga (proveniente do verbo “fugir”).

    Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.

    jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.

    Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.

    Estrangeirismo:

    Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas maneiras:

    *Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.

    *Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.

    RESUMO RETIRADO DE AULA DO PROF. PABLO JAMILK.


ID
5164786
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

As palavras Pará, está, cá, pá acentuam-se por serem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (C)

    Pará, está → oxítonas terminadas em A (seguidas ou não de 's') recebem o acento.

    Cá, pá → monossílabos tônicos terminado em A(s), E(s), O(s) recebem acento

  • Já cheguei tascando o dedo má letra A.

    Me respondam pq a alternativa A esta errada


ID
5164789
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.     Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.     Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.     Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.     Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.

5.      Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.    História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.      A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

“ Ela continuava____ preocupada e, à ____ voz, mas com ____ motivos, por isso falava ____ asneiras.

Alternativas
Comentários
  • Falava bastante asneiras? tá correto isso?

    Não seria "bastantes asneiras"?

  • Ela continuava meio preocupada e, à meia voz, mas com bastantes motivos, por isso falava bastante asneiras.

    • Como advérbio:

    O uso mais comum é usar “bastante” como advérbio, no sentido de “muito”. Nesse caso, a palavra está relacionada ao verbo, então não sofre flexão e deve ficar sempre no singular. 

    O frio é bastante intenso por aqui em julho. 

    As questões formuladas estão bastante ruins. 

    • Como adjetivo:

    Quando usado como adjetivo, “bastante” assume significado de “suficiente”, devendo ser flexionado de acordo com o substantivo que o acompanha. 

    Há motivos bastantes para o divórcio. 

    Os salgados e as bebidas não serão bastantes para a festa. 

    • Como pronome indefinido:

    Se “bastante” assume a função de pronome, ele deverá expressar qualidades ou quantidades não especificadas.

    Bastantes empresas fecharam as portas este mês. 

    Camila tem bastantes amigos na escola. 

  • Resolver questões de bancas fracas é perigoso! "falava bastantE asneiraS" é incorreto, haja vista o termo "bastante" se referir a um substantivo: "asneiras". Logo, ele não pode ser advérbio. Então irá variar!

  • muito = bastante

    suficientes = bastantes

    alternativa A


ID
5164795
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se não é verdade que João chutou a bola e que Marcos defendeu, então é verdade que

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    ele quer a negação de "João chutou a bola e que Marcos defendeu"

    negação do E → troca o E pelo OU e nega tudo.

    "João chutou a bola e que Marcos defendeu"

    "João NÃO chutou a bola OU  Marcos NÃO defendeu"

    pertencelemos!

  • A negativa do "e" é o "ou" das negações.

    A negativa do "ou" é o "e" das negações.

  • Galera, um bizu aí pesado pra tu, a partir do momento que a questão fala que não é verdade, é porque ela quer a negação da proposição, vejamos. Não é verdade que todo homem é infiel, a negação do todo se dar por, 'P.E.A, pelo menos um, existe um e algum... +não'. Voltando à questão, Se não é verdade que João chutou a bola 'e' Marcos defendeu; a negação do 'e' se dá por 'ou', nega tudo e troca os conectivos... gab D''

  • Assertiva D

    então é verdade que João não chutou a bola ou Marcos não defendeu

    A ou B

    Nga

    ~A e ~ B

  • DICA: Sempre que vier no inicio da proposição 'NAO é VERDADE QUE', é negar o que vem depois.

  • Uma questão parecida (a do "não é verdade que...") com essa caiu na PF 2021...

    "Se não é verdade que João chutou a bola e que Marcos defendeu" pode ser representada por:

    • ¬(JCB ^ MD)

    Ou seja, ela quer a negação da conjunção, que ficaria:

    "João não chutou a bola OU Marcos não a defendeu"

    • (¬JCB v ¬MD)
  • "NÃO É VERDADE QUE" Sempre leia "Negação de João"


ID
5164798
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num concurso com 1600 pessoas, 400 gostam de matemática, 600 gostam de raciocínio lógico, e 260 gostam das duas. Uma pessoa é escolhida ao acaso, dentre as participantes do certame. Qual a probabilidade dela não gostar nem de matemática e nem de raciocínio lógico?

Alternativas
Comentários
  • Matemática 400 + Raciocínio lógico 600 - (M+RL) 260 = 740

    1600 -740 = 860

    860/1600 = 0,53750

    Letra B

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à probabilidade.

    Pode-se definir a probabilidade da seguinte forma: o número de ocorrências do(s) evento(s) esperado(s) dividido pelo número de eventos totais referentes a um experimento (espaço amostral).

    De modo a se facilitar a conta e o entendimento, iremos chamar de “P” a probabilidade.

    Tal questão apresenta o seguintes dados, para a sua resolução:

    1) Num concurso com 1.600 pessoas, 400 gostam de matemática, 600 gostam de raciocínio lógico, e 260 gostam das duas.

    2) A partir da informação "1" acima, pode-se concluir que 140 pessoas gostam somente de matemática, devido à seguinte subtração: 400 - 260 = 140.

    3) A partir da informação "1" acima, pode-se concluir que 340 pessoas gostam somente de raciocínio lógico, devido à seguinte subtração: 600 - 260 = 340.

    4) A partir das informações acima, pode-se concluir que 860 pessoas não gostam nem de matemática e nem de raciocínio lógico, devido à seguinte subtração: 1.600 - 140 - 340 - 260 = 1.600 - 740 = 860.

    Nesse sentido, tal questão deseja saber, escolhendo-se uma pessoa, ao caso, dentre as participantes do certame, qual é a probabilidade de ela não gostar nem de matemática e nem de raciocínio lógico.

    Resolvendo a questão

    Considerando as informações acima, pode-se concluir que o espaço amostral em tela corresponde ao total de pessoas do concurso, qual seja: 1.600.

    Nesse sentido, pode-se concluir também que o número de ocorrências do evento esperado, na situação descrita acima, corresponde a 860 (pessoas que não gostam nem de matemática e nem de raciocínio lógico).

    De modo a se facilitar a conta, iremos chamar de “N(e)” o número de ocorrências do evento esperado e de “N(s)” o espaço amostral.

    Assim, para se calcular a probabilidade, neste caso, tem-se o seguinte:

    P = N(e)/N(s), sendo que N(e) = 860 e N(s) = 1.600

    P = 860/1.600

    P = 86/160

    P = 43/80

    P = 0,5375.

    Gabarito: letra "b".


ID
5164801
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo que a letra mais frequente no idioma português é o “A” e que o código a seguir foi escrito com a Cifra de César


ZHPH IVUPAH


A mensagem original foi

Alternativas
Comentários
  • Z H P H I V U P A H

    S A I A B O N I T A

  • gaba E

    o bizu é ver se as letras se repetem, eu não sei qual letra é, mas ela deverá ser a mesma em todas as palavras.

    SAIA BONITA

    ZHPH IVUPAH

    pertencelemos!

  • Assertiva e

    SAIA BONITA

    Zabele

  • prova de prefeitura é sempre podre

  • Ele disse q a letra q mais se repete é o A, portanto H = A

    Sendo A a primeira letra do alfabeto e H a oitava temos uma diferença de 7 letras.

    Assim cada letra cifrada corresponde à 7a. letra anterior.

    ZHPH IVUPAH

    SAIA BONITA

    alternativa E

  • A dica esta no enunciado da questão... letra A gab. E

  • Alguém poderia me explicar mais detalhado, não entendi a lógica da QUESTÃO.

  • É só comparar o H e o P

    a única alternativa que se encaixa é a E


ID
5164804
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Mais de 1,2 milhão de pessoas entraram para a população desocupada no primeiro trimestre do ano de 2019, resultando em 13,4 milhões de desempregados, uma taxa de 12,7%. Os dados são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e mostram a difícil realidade da busca por uma ocupação no mercado de trabalho. Considerando o cenário brasileiro, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ESSA FOI NO CHUTE, QUESTÃO BEM DÍFICIL

    A taxa de desemprego em 2017 ficou em 12,7% e é recorde da série histórica pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio Mensal Contínua (Pnad Contínua), iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012.

    Fonte:

    IBGE


ID
5164807
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Liderando uma onda de protestos na França, inclusive com o uso de violência, manifestantes conseguiram fazer com que o presidente francês, Emmanuel Macron, cancelasse o reajuste do imposto sobre combustíveis em 2018. É CORRETO afirmar que os manifestantes franceses ficaram conhecidos como:

Alternativas
Comentários
  • Mais de 280 mil pessoas foram às ruas na  para protestar contra o aumento do preço dos combustíveis neste sábado. Uma pessoa morreu atropelada e mais de 200 ficaram feridas. O episódio está sendo chamado de protesto dos "coletes amarelos" (gilets jaunes, em francês), já que manifestantes usaram coletes refletivos amarelos, peça obrigatória nos carros franceses.

    Os manifestantes acusam o presidente francês Emmanuel Macron de ter abandonado os mais pobres. Até agora, Macron não se pronunciou sobre os protestos - em alguns deles, houve quem pedisse a renúncia do presidente.

    O protesto dos "coletes amarelos" recebeu enorme apoio. Segundo uma pesquisa de opinião realizada pelo instituto Elabe, 75% dos entrevistados disseram que apoiam os "coletes amarelos". Outros 70% querem que o governo francês reverta os aumentos nos preços dos combustíveis.

    FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-46249017

    Espero ter contribuído com o entendimento dos colegas, abraço!

    "O que é competência do homem papai do céu não move uma palha."


ID
5164810
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sarampo, doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa, voltou a ser uma preocupação brasileira em 2018 com o aparecimento de surtos relacionados à importação de casos da Venezuela e a baixa cobertura vacinal no país. Os dois estados brasileiros com surtos da doença são:

Alternativas
Comentários
  • O erro não é esse, quando se trata de produção (indústria) a depreciação de fato compõe o custo do produto, o erro da questão foi afirmar que reconhece de imediato uma despesa. Mesmo que não fosse uma indústria a questão estaria errada por conta dessa afirmação final

  • Em determinadas situações, a depreciação de ativos imobilizados não é reconhecida no resultado(DESPESA), podendo ser incluída no custo de outros ativos. C

    JÁ FOI OBJETO DE COBRANÇA EM OUTRA PROVA CEBRASPE.

  • Depois de ser eliminado das Américas em 2016 segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sarampo voltou a ser uma preocupação brasileira com a ocorrência de dois surtos em 2018 nos estados de Roraima e Amazonas, além de casos confirmados até o momento em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

    Fonte:

    https://portal.fiocruz.br/noticia/sarampo-de-volta-ao-mapa


ID
5164813
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Recentemente, a professora brasileira Débora Denise Dias Garofalo desenvolveu um projeto na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Almirante Ary Pereira, da Diretoria Regional de Educação, em Santo Amaro, São Paulo e ficou entre os 10 melhores finalista na maior premiação de educação no mundo: Global Teacher Prize, considerado o Nobel da Educação. É CORRETO afirmar que o projeto que recebeu diversas premiações nacionais e internacionais, além de contribuir para um país melhor foi intitulado de:

Alternativas
Comentários
  • Da rua para a sala de aula, do lixo para a inovação, da sucata para a robótica. A professora Débora Garofalo mostra para os seus estudantes que é possível reciclar e criar protótipos de carrinhos e robôs com o lixo retirado das ruas da capital paulista.

    O projeto Robótica com Sucata ajuda a estimular a sustentabilidade e criatividade na comunidade escolar. A ideia já impactou mais de 2 mil alunos e agora chega ao top 10 na final do . Organizado pela Varkey Goundation e oferecido aos educadores mais inovadores, este é o maior prêmio de educação do mundo.

    FONTE: https://fundacaolemann.org.br/noticias/professora-brasileira-no-maior-premio-de-educacao-do-mundo?gclid=Cj0KCQjw4ImEBhDFARIsAGOTMj9qvdtjBZJ1HZ9JiQ3qveut23fAD05nm3tWGmnGIYvKV-Q4Q-G5dqIaAkKHEALw_wcB

    Espero ter contribuído com o entendimento dos colegas. Abraço!!!

    "O que é competência do homem papai do céu não move uma palha."

  • gab D (o duro é "saber" e não lembrar...)


ID
5164816
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Um Agente de Combate a Endemia nas suas visitas domiciliares observou que a cliente apresentava os seguintes sinais e sintomas no nariz: coriza, sangramento, aparecimento de crosta, feridas, entupimentos. Além de relatar sentir na garganta: dor ao engolir, rouquidão e tosse.


Analisando a sintomatologia é CORRETO identificar que refere-se a:

Alternativas

ID
5164819
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Relacione a primeira coluna de acordo com a segunda no que se refere às diretrizes da Atenção Básica prevista na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) 2017 no âmbito do SUS:


Coluna 1

1. Regionalização.

2. Hierarquização.

3. Territorialização.

4. População Adscrita.

5. Participação da comunidade.


Coluna 2

( ) População que está presente no território da UBS, de forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.

( ) Considera-se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada localidade.

( ) A unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde

( ) estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território

( ) Forma de organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos.


Marque a alternativa que corresponde à sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Coluna 1

    1. Regionalização.

    2. Hierarquização.

    3. Territorialização.

    4. População Adscrita.

    5. Participação da comunidade.

    Coluna 2

    ( 4) População que está presente no território da UBS, de forma a estimular o desenvolvimento de relações de vínculo e responsabilização entre as equipes e a população, garantindo a continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado e com o objetivo de ser referência para o seu cuidado.

    ( 1) Considera-se regiões de saúde como um recorte espacial estratégico para fins de planejamento, organização e gestão de redes de ações e serviços de saúde em determinada localidade.

    (3 ) A unidade geográfica única, de construção descentralizada do SUS na execução das ações estratégicas destinadas à vigilância, promoção, prevenção, proteção e recuperação da saúde

    ( 5) estimular a participação das pessoas, a orientação comunitária das ações de saúde na Atenção Básica e a competência cultural no cuidado, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território

    (2 ) Forma de organização de pontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e referências estabelecidos.

    B) 4, 1, 3, 5, 2


ID
5164822
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Analise atentamente o trecho a seguir:

“Compete à _________________do Sistema de Saúde planejar organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde”.


É CORRETO afirmar que completa a lacuna a:

Alternativas

ID
5164825
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Reforma Sanitária foi um movimento que teve início na década de 1970. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), a expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. De acordo com este movimento é CORRETO afirmar que teve como marco institucional a:

Alternativas
Comentários
  • A 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada entre 17 e 21 de março de 1986, foi um dos momentos mais importantes na definição do Sistema Único de Saúde (SUS) e debateu três temas principais: 'A saúde como dever do Estado e direito do cidadão', 'A reformulação do Sistema Nacional de Saúde' e 'O financiamento setorial'.

    FONTE: GOOGLE

  • Não seria um marco ideológico (1986 - 8 Conferencia Nacional de Saúde)? Vejo como marco institucional a CF de 1988 com a criação do SUS.

  • gab. C


ID
5164828
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Analise as assertivas a seguir no que se refere ao conceito de saúde e marque a afirmativa INCORRETA:

Alternativas

ID
5164831
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas que produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores. Essa condição é dada naturalmente por meio de dentes modificados, aguilhão, ferrão, quelíceras, cerdas urticantes, nematocistos entre outros. A Organização Mundial de Saúde (OMS) incluiu os acidentes por animais peçonhentos na lista das doenças tropicais negligenciadas. Analise as assertivas abaixo acerca dos cuidados que se deve ter após o acidente com animais peçonhentos:


I. Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lavar o local com água fria ou gelada e sabão.

II. Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lavar o local com álcool a 70% e amarrar o local acometido.

III. Procure atendimento médico imediatamente.

IV. Realizar assepsia e fazer sucção no local da picada.

V. Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras.


Estão CORRETAS as afirmativas:

Alternativas

ID
5164834
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Ministério da Saúde informa que a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. É CORRETO afirmar que a transmissão da febre maculosa ocorre pela:

Alternativas

ID
5164837
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional de Humanização (PNH) tem como objetivo colocar em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar. É CORRETO afirmar que a PNH é vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do:

Alternativas
Comentários
  • Ministério da humanização kkkkkkkkk questão super tranquila

  • gab. C questão brinde


ID
5164840
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A ética significa “um conjunto de regras, princípios ou maneiras de pensar que orientam as ações de um grupo em particular, ou ainda, pode ser o estudo sistemático da argumentação sobre como os seres humanos devem agir em sociedade”. De acordo com a ética e promoção da saúde, assinale a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

    Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.

    Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

    Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.

    No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

    FONTE: https://www.significados.com.br/etica-e-moral/

  • Moral é sinônimo de: 

    Moral é o contrário de: 


ID
5164846
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Lei Nº 8.080, de 19 de 1990 estabelece as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Neste contexto, compete à direção Municipal do Sistema de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • E- (COMPETE A DIREÇÃO ESTADUAL)

    Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:

    I - promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;

    II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS);


ID
5164849
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Acerca do Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011 analise as afirmações abaixo:


I. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.

II. O Ministério da Saúde definirá indicadores regionais de garantia de acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de diretrizes estabelecidas pelo Plano Regional de Saúde.

III. A humanização do atendimento do usuário será fator determinante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.

IV. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde.

V. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em saúde organizado pelo Ministério da Saúde e os encaminhará ao respectivo Conselho de Saúde Suplementar para monitoramento.


Está(ao) CORRETAS as afirmativas:

Alternativas

ID
5164852
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde analise o conceito: “o conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema”, refere-se ao princípio da:

Alternativas

ID
5164855
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Considere as informações abaixo assinale (V) ou (F) nos parênteses, conforme a assertiva seja verdadeira ou falsa, respectivamente, de cima para baixo, a respeito da Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990.


( ) A Lei 8.142/1990 foi criada para regulamentar as transferências de recursos financeiros intergovernamentais e garantir a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde.

( ) O Conselho de Saúde é um órgão consultivo.

( ) O Conselho de Saúde é composto por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários.

( ) A organização e normas de funcionamentos das Conferências de Saúde e dos Conselhos de Saúde será de responsabilidade do Poder Executivo em cada esfera de governo.

( ) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.


Assinale a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • 1 - V

    2- F (O Conselho de Saúde é um órgão PERMANENTE E DELIBERATIVO)

    3- V

    4- F (As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho)

    5- V


ID
5164858
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Conforme o Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011 é INCORRETO afirmar que a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    DICA Q VI AQUI NO QC:

    REGIAO DE SAUDE É: 3AVU

    atenção primária

    atenção ambulatorial especializada e hospitalar

    atenção psicossocial

    vigilância em saúde

    urgência e emergência


ID
5164861
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente.

Nos aspectos geográficos, o município de Damião-PB, está inserido na unidade Geoambiental:


( ) dos Serrotes.

( ) das Montanhas.

( ) dos Inselbuergues.

( ) dos Maciços Residuais.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Serrotes, Inselbergues e Maciços Residuais são uma unidade geoambiental presente na Região Nordeste brasileira, segundo divisão da Embrapa.

    Caracterizam-se por elevações geralmente formadas por grandes penhascos rochosos, que ocorrem em algumas áreas de planícies dos sertões de Sergipe, Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, em áreas de altitude entre 200 a 500 metros. Solos profundos e de alta fertilidade natural ocorrem com frequencia nos piemontes das elevações.

    Portanto, gabarito C.


ID
5164864
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Município da Paraíba, desde 29 de abril de 1994, a cidade de Damião faz fronteira (área limítrofe) com os Municípios de:


I - Barra de Santa Rosa;

II- Casserengue;

III- Cuité;

IV- Cacimba de Dentro;

V- Nova Floresta.


Está(ão) Correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gaba: C o município de Damião tem seus limites com os municípios de Barra de Santa Rosa, Casserengue, Cacimba de Dentro e Cuité.


ID
5164867
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta


São cores que fazem parte da bandeira do município de Damião-PB respectivamente:


I- Verde

II- Vermelho

III - Azul

IV – Marrom

V – Cinza

VI - Amarelo


Está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gaba: D as cores presentes na bandeira de Damião-PB são azul, branco, amarelo e verde. Damião é um município do estado da Paraíba, localiza-se a 200 km da capital João Pessoa. 


ID
5164870
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA


É de competência do Município de Damião, em parceria com a União e o Estado da Paraíba:


I- impedir a transferência, destruição e descaracterização de obras artísticas, bem como valores outros de significação artistíco-cultural;

II- fomentar a produção agropecuária, hortigrangeira, fruticultura e organizar o abastecimento alimentar;

III - atacar as causas da pobreza e os elementos formadores da marginalização promovendo a integração social pelo trabalho dos segmentos sociais desfavorecidos.


Está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gaba: E, se observar bem estas competências são comuns aos entes da federação quanto ao patrimônio artístico e cultural, fomento de setores da economia para o crescimento econômico e o combate a pobreza e a marginalização.


ID
5164873
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente:

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Damião – PB, são direitos dos servidores públicos municipais,


( ) irredutibilidade de vencimento, salvo o dispositivo em convenção ou acordo coletivo;

( ) proibição de diferença de vencimento de exercício de funções e de critérios da admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

( ) ampliação e aumento dos riscos inerentes ao trabalho por via de normas de saúde, higiene e segurança;


A sequência correta é:

Alternativas