Em Língua Portuguesa existem dois grandes e principais processos de formação de palavras: composição (por aglutinação e justaposição) e derivação (prefixal, sufixal, e prefixal e sufixal, imprópria, regressiva e parassintética). Não menos importantes, há também hibridismo, onomatopeia, redução e entre outros.
As palavras a serem inspecionadas são estas: GUARIBAÇÃO, TIRAMENTO, MACHEZA e TRISTEZA. Em todas houve o acréscimo de um sufixo, destacado em cada uma: GUARIBAÇÃO, TIRAMENTO, MACHEZA e TRISTEZA. A esse processo dá-se o nome de derivação sufixal.
a) Derivação sufixal
Correto. Vide acima;
b) Derivação parassintética
Incorreto. Nesse processo, concomitantemente, acresce-se um prefixo e um sufixo, de modo que, se suprimido um ou outro, deixa a palavra de existir: assobradado, desalmado, etc.
c) Derivação prefixal
Incorreto. Nesse processo, acresce-se somente um prefixo à palavra primitiva: descaso, incapaz, etc.
d) Composição por justaposição
Incorreto. Nesse processo, cria-se uma palavra a partir da junção de dois ou mais radicais. Tomemos a palavra "dinossauro", formada por dois elementos de origem grega: "Deinés" (dino) e "sâuros" (sauro).
e) Composição por aglutinação
Incorreto. Nesse processo, dois radicais se unem, acarretando alteração de ordem fonética e mórfica: lobisomem, vinagre, fidalgo, etc.
Letra A
GABARITO: LETRA A
GUARIBAÇÃO, TIRAMENTO, MACHEZA e TRISTEZA --> Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.
Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Há dois processos mais fortes (presentes) na formação de palavras em Língua Portuguesa: a composição e a derivação. Vejamos suas principais características.
Composição: é muito mais uma criação de vocábulo. Pode ocorrer por:
*Justaposição (sem perda de elementos):
Guarda-chuva, girassol, arranha-céu, passatempo, guarda-noturno, flor-de-lis.
*Aglutinação (com perda de elementos):
Embora (em + boa + hora) | Fidalgo (filho de algo) | Aguardente (agua + ardente).
Hibridismo: consiste na união de radicais oriundos de línguas distintas:
Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego) | Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego).
Derivação: é muito mais uma transformação no vocábulo, não se trata necessariamente da criação de uma palavra nova. Ela pode ocorrer das seguintes maneiras:
Pelo acréscimo de um prefixo (antes da raiz da palavra). Chamaremos de derivação PREFIXAL.
Reforma, anfiteatro, desfazer, reescrever, ateu, infeliz.
Pelo acréscimo de um sufixo (após a raiz da palavra). Chamaremos de derivação SUFIXAL.
Formalmente, fazimento, felizmente, mocidade, teísmo.
Pelo acréscimo de um sufixo e de um prefixo ao mesmo tempo (com possibilidade de remoção).
Chamaremos de derivação PREFIXAL E SUFIXAL.
Infelizmente, ateísmo, desordenamento.
Pelo acréscimo simultâneo e irremovível de prefixo e sufixo. É o que se convencionou chamar de PARASSÍNTESE ou DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA.
Avermelhado, anoitecer, emudecer, amanhecer.
Pela regressão de uma forma verbal. É o que chamaremos de derivação regressiva ou deverbal: advinda de um verbo. Essa derivação usualmente dá origem a substantivos abstratos.
Abalo (proveniente do verbo “abalar”) | Agito (proveniente do verbo “agitar”).
Luta (proveniente do verbo “lutar”) | Fuga (proveniente do verbo “fugir”).
Pelo processo de alteração classe gramatical. Convencionalmente chamada de CONVERSÃO OU “DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA”.
O jantar – “jantar” é um verbo, mas aqui foi transformado em substantivo.
Um não – “não” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.
O seu sim – “sim” é um advérbio, mas foi transformado em substantivo.
Estrangeirismo:
Pode-se entender como um tipo de empréstimo linguístico. Ele pode ocorrer de duas maneiras:
*Com aportuguesamento: abajur (do francês "abat-jour"), algodão (do árabe "al-qutun"), lanche (do inglês "lunch") etc.
*Sem aportuguesamento: networking, software, pizza, show, shopping etc.
RESUMO RETIRADO DE AULA DO PROFº PABLO JAMILK.