SóProvas



Questões de Estrutura do verbo (radical, vogal temática, desinências)


ID
93568
Banca
FCC
Órgão
DNOCS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assédio eletrônico

Quem já se habituou ao desgosto de receber textos não
solicitados de cem páginas aguardando sua leitura? Ou quem
não se irrita por ser destinatário de mensagens automáticas que
nem lhe dizem respeito? E, mesmo sem aludir a entes mais
sinistros como os hackers e os vírus, como aturar os abusos da
propaganda que vem pelo computador, sob pretexto da
liberdade de acesso à informação?

Entre as vantagens do correio eletrônico - indiscutíveis,
a pergunta que anda percorrendo todas as bocas visa a
apurar se a propagação do e-mail veio ressuscitar a carta. A
esta altura, o e-mail lembra mais o deus dos começos, Janus
Bifronte, a quem era consagrado o mês de janeiro. No templo
de Roma ostentava duas faces, uma voltada para a frente e
outra para trás. A divindade presidia simultaneamente à morte e
ao ressurgimento do ciclo anual, postada na posição
privilegiada de olhar nas duas direções, para o passado e para
o futuro. Analogamente, o e-mail tanto pode estar completando
a obsolescência da carta como pode dar-lhe alento novo.

Sem dúvida, o golpe certeiro na velha prática da
correspondência, de quem algumas pessoas, como eu, andam
com saudades, não foi desferido pelo e-mail nem pelo fax. O
assassino foi o telefone, cuja difusão, no começo do século XX,
quase exterminou a carta, provocando imediatamente enorme
diminuição em sua frequência. A falta foi percebida e muita
gente, à época, lamentou o fato e o registrou por escrito.

Seria conveniente pensar qual é a lacuna que se
interpõe entre a carta e o e-mail. Podem-se relevar três pontos
em que a diferença é mais patente. O primeiro é o suporte, que
passou do papel para o impulso eletrônico. O segundo é a
temporalidade: nada poderia estar mais distante do e-mail do
que a concepção de tempo implicada na escritura e envio de
uma carta. Costumava-se começar por um rascunho; passavase
a limpo, em letra caprichada, e escolhia-se o envelope
elegante - tudo para enfrentar dias, às vezes semanas, de
correio. O terceiro aspecto a ponderar é a tremenda invasão da
privacidade que a Internet propicia. Na pretensa cumplicidade
trazida pelo correio eletrônico, as pessoas dirigem-se a quem
não conhecem a propósito de assuntos sem interesse do infeliz
destinatário.

(Walnice Nogueira Galvão, O tapete afegão)

É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais fácil de resolver este tipo de questão é trocar as formas derivadas dos verbos Ter, Vir e Pôr, pela própria conjugação desses verbos.a) interveio Intervir deriva do verbo vir = ele veio, forma corretab) contiver conter deriva do verbo ter = que ele tiver, forma correta c) disponhamos dispor deriva do verbo pôr = que nós ponhamosd) provierAtenção para as formas provir e prover!prover (abastecer, suprir) deriva de ver, entao quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo ver!Provir (ter procedência) deriva de vir, então quando retiramos o "pro" obtemos as formas do verbo vir! Na alternativa o uso foi no sentido de ter procedência e seu uso foi correto:vir = se ela viere) precaveio precaver deriva do verbo ver = ele viu, portanto alternativa incorreta!!A FCC cobra muito sobre os derivados dos verbos ter, vir e pôr, mas utilizando esta regrinha você gabarita qualquer uma.
  • O colega Carlos Eduardo comentou muito bem sobre os verbos da questão, mas em relação ao verbo "precaver", o correto na alternativa E não é "precaviu" como foi explicado pelo colega.O correto é: Ele se precaveu e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.
  • A alternativa (E) apresenta a forma verbal “precaveio”, que não existe. A forma correta é “precaveu”. Observe-se a conjugação: eu me precavi, tu te precaveste, ele se PRECAVEU, nós nos precavemos, vós vos precavestes e eles se precaveram. O verbo PRECAVER, no caso da alternativa (E), é pronominal, isto é, deve ser conjugado com pronome oblíquo átono.Fonte: Professor Menegotto
  • questão interessante,comentário do camarada lá embaixo,perfeito...quem não prestar atenção nisso,dança.
  • (A)“interveio”
    (B)“contiver”
    (C)“disponhamos” e “munamos”

    (D)“provier”
    (E)"precaveu"
    . Por ser um dos verbos defectivo, não existe a forma "precaveio".
    Bons estudos

  • Precaveio, NÃO é derivado de Ver e nem de Vir

    precaveu

  • Alguém poderia me explica a letra C, não encontrei o Presente do Subjuntivo desse verbo(munir), pelo que pesquisei não existe.

  • PROVIU=ORIGINAR -SE DE ALGUM LUCAR.

    PROVER= ABASTICER .

  • LETRA E

     A), o verbo "interveio" é derivado de "vir", cuja conjugação no pretérito perfeito é "veio".

     

    (B), o verbo "contiver" é derivado de "ter", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "tiver".


    (C), os verbos "disponhamos" e "munamos" estão corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos "dispor" e "munir", respectivamente.


    (D), o verbo "provier" é derivado de "vir", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "vier". Assim, também está correta a flexão.


    (E) está errada, pois não existe a forma "precaveio". O verbo "precaver" é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. 
    Assim, a conjugação ideal seria: precaveu.

  • fiquei com dúvida na letra C. Dispor segue a conjugação de por. no subjuntivo fica "caso nós pusermos" ou seja, deveria ficar na letra C "caso nós dispusermos"
  • O verbo precaver é um verbo defectivo, não apresentando conjugações em todos os tempos e pessoas. Não é conjugado nem no presente do subjuntivo nem no imperativo negativo. No presente do indicativo é conjugado apenas no nós e no vós. No imperativo afirmativo é conjugado apenas no vós.

  • O verbo precaver não é derivado de ver e é um verbo defectivo tendo apenas no presente do indicativo a primeira pessoa do plural e a segunda do plural, não tem presente do subj, assim como não há imperativo negativo, já no imp. afirmativo só há a segunda pessoa do plural. Ademais, nos demais tempos, precaver segue o modelo do verbo vender para a conjugação.


ID
612247
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas dos períodos a seguir. Não se _______________mais papeis jogados no chão da escola. As crianças agora ___________ com jogos e brincadeiras que lhes ensinam comportamentos de cidadãos.

Alternativas
Comentários
  • Não se viam mais papeis jogados no chão da escola. (pretérito imperfeito do indicativo)

    As crianças agora se entretêm com jogos e brincadeiras que lhes ensinam comportamentos de cidadãos. ( presente do indicativo)
  • GABARITO: LETRA “E’

    Por eliminação é possível responder com mais segurança à questão:

    Assinale a alternativa que completacorretamente as lacunas dos períodos a seguir. Não se _____VIAM__________mais papeis jogados no chão da escola. As crianças agora ___SE_ENTRETÊM_______ com jogos e brincadeiras que lhes ensinam comportamentos de cidadãos.

    a) via – se entertem
    b) viam – se entreteram
    c) – se enterteem
    d) veria – se entertêm
    e) viam – se entretêm


    Entreter:
    en.tre.ter: (entre2+ter) vtd   1   Demorar (alguém), deter com promessas, esperanças etc. vtd e vpr 2 Divertir(-se) em alguma recreação. vpr 3 Demorar-se ou deter-se em algum lugar. vtd4 Aliviar, mitigar, suavizar. vtd 5 Embalar, iludir. Conjuga-se como ter.

    Fonte: michaelis.
  • e-

    Não se viam mais papeis - papeis nao eram mais vistos. EM voz passiva analitica e sintetica verbo concorda com sujeito. 

    Enterter - no plural é entretêm, assim como conter, que no plural é contêm

  • VIAM, SE ENTRETÊM.

  • Verbo ver é VTD +SE = voz passiva sintética, logo concorda com o sujeito.


ID
905245
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

Assinale a alternativa que NÃO contém uma forma verbal arrizotônica:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra d.

    Forma verbal arrizotônica é aquela em que o acento tônico recai nas terminações, e não no radical.

  • As formas rizotônicas são aquelas cujo acento tônico recai no radical e arrizotônicas são aquelas em que ele recai nas terminações.

    PASSA  /PÁÇA/ (transcrição fonética).

    Gabarito: "D".

  • Rizotonica: Rhiza (raiz) + Tonica -> Silaba tônica no radical (raiz)

    Arizotonica -> Negação da rizotonica

  • RESPOSTA CERTA LETRA (D)

    a) verbo começ/ar  -  tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica


    b) verbo faz/er  -  tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica


    c) verbo enfrent/ar  -  tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica


    d) verbo pass/ar > pass/a  -  tonicidades está dentro do radical, forma rizotônica


    e) verbo cresc/er > cresc/eu. tonicidade está fora do radical, forma arrizotônica

  • arrizototnica  silaba tonica esta no radical da palavra

     

  • d-

    Formas rizotônicas - silaba tonica no radical
    arrizotônicas - silaba tonica no sufixo.

    Malandragem da questao: usar nao para arrizotônica. Logo, ele quer saber qual opção é rizotônica. Considerando a forma padrão da lingua, passa é a única forma que contém sílaba tônica em seu radical, embora em algumas regioes é comum pronuncia como cómeçou e crésceu. 

  • Ele pede a palavra que apresenta a sílaba tônica dentro do radical; forma rizotônica: PAS -SA

  • ⚫Gabarito letra D.

    s/sa --> Rizotônica.

    Faz/êr --> Arrizotônica

    É rizotônica a forma verbal cuja vogal tônica está dentro do RADICAL.

    Quando está fora, diz-se então que a forma verbal é arrizotônica. 

  • D.

    Acho bom salientar que não tem a ver, exatamente, ou nada, com separação silábica. Usem o radical mesmo, para fazer essa separação, senão, pode confundir.

    Por exemplo:

    Cresceu = cres - ceu.

    Sílaba tônica = ceu.

    Radical = cresc.

    Daí pode confundir que, se o C tá dentro da sílaba tônica e ele também está dentro do radical, então é rizotônica, não?

    Pois é, não é.

    Usem o radical para fazer a separação:

    Cresc - EU ( palavra arrizotônica, pois ''eu'' é a parte tônica, mas não faz parte do radical ).

    Ou seja, façam uma separação ''radicálibica''.

    rs.

  • Formas Rizotônicas e Arrizotônicas:

    Rizotônicas: A palavra tônica recai no radical do verbo:

    • Começou;
    • Fazer;
    • Enfrentar;. e
    • Cresceu.

    Arrizotônicas: A palavra tônica não recai no radical do verbo:

    • Passa.


ID
977560
Banca
FUNRIO
Órgão
MPOG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 01 a 04 tomarão por base o seguinte texto:


      Uma negociação bem-sucedida se concretiza quando duas partes com interesses distintos cedem um pouco em favor da conquista de um objetivo comum maior. Sob essa ótica, democratas e republicanos não têm muito a comemorar no acordo da semana passada que tentou pôr em ordem as contas do governo. É verdade que o presidente eleito Barack Obama conseguiu afastar o risco imediato do “abismo fiscal” cavado por anos a fio de gastos acima das receitas. Os dois lados conseguiram evitar que aumentos abrangentes de impostos entrassem em vigor imediatamente, o que poria em perigo a retomada ainda titubeante da economia americana. Obama e a oposição concordaram em não punir mais a classe média, por enquanto. O imposto de renda será reajustado apenas para o 1% mais rico da população.

                                                         (Revista Veja, edição 2.303, ano 46, nº 4, 09 de janeiro de 2013.)

Observando-se os morfemas que estruturam as formas verbais CONSEGUIU e CONSEGUIRAM, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Comentário:
    Inicialmente, cabe mencionar que o radical do verbo regular é obtido ao extrair
    as terminações -AR (1ª conjugação), -ER (2ª conjugação) e -IR (3ª conjugação).
    É nesta última conjugação em que se encaixa o verbo conseguir. Então, extraindo a terminação -IR, temos o radical consegu- . Opa! Então, já eliminamos as opções (B), (D) e (E). Restam-nos (A) e (C).
                Outro ponto importante é o tema
    verbal, obtido a partir da junção entre radical e vogal temática. Para o verbo
    em apreço, a vogal temática é -i,
    designando a terceira conjugação verbal. Assim, podemos afirmar que,
    considerando o contexto, as formas conseguiu
    e conseguiram estão conjugadas no
    pretérito perfeito do indicativo e têm a vogal temática -i, validando a assertiva (C) como resposta da questão.
     
    Gabarito: C.

    MPOG: PROVA COMENTADA DE LÍNGUA PORTUGUESA

    Fabiano Sales - 17/08/2013
    ESTRATÉGIA CONCURSO

  • Vogal temática

    O morfema, que liga o radical às desinências, é chamado de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes apresentam vogais temáticas.

    • Vogais temáticas nominais: São -a, -e, e -o, quando átonas finais, como em mesa, artista, busca, perda, escola, triste, base, combate. Nesses casos, não poderíamos pensar que essas terminações são desinências indicadoras de gênero, pois a mesa, escola, por exemplo, não sofrem esse tipo de flexão. É a essas vogais temáticas que se liga a desinência indicadora de plural: mesa-s, escola-s, perda-s. Os nomes terminados em vogais tônicas (sofá, café, cipó, caqui, por exemplo) não apresentam vogal temática.

    • Vogais temáticas verbais: São -a, -e e -i, que caracterizam três grupos de verbos a que se dá o nome de conjugações. Assim, os verbos cuja vogal temática é -a pertencem à primeira conjugação; aqueles cuja vogal temática é -e pertencem à segunda conjugação e os que têm vogal temática -i pertencem à terceira conjugação.

  • A vogal temática é o elemento que permite a ligação entre o radical e as desinências. Em português reconhecemos três vogais temáticas:


    -a-, que caracteriza os verbos da primeira conjugação, a exemplo de participar, determinar, ofertar;


    -e-, que caracteriza os verbos da segunda conjugação, a exemplo de entender, surpreender, aquecer. Nesta conjugação incluem-se ainda os verbos que derivam de pôr (supor, compor), visto que sua vogal temática é -e-, cuja origem está na forma arcaica da língua portuguesapoer, do latim ponere;


    -i-, que caracteriza os verbos da terceira conjugação, a exemplo de reagir, partir, sorrir.

    Dá-se ao conjunto formado pelo radical e pela vogal temática de um verbo o nome de tema.

  • A) Ambas no prtérito perfeito do indicativo e vogal temática "I"

    B) Para não ter dúvidas sobre o radical, vamos conjugar? Eu Consegu-i / Tu consegu-i-ste/ Ele consegu-i-u/ Nós consegu-i-mos/ Vós Consegu-i-stes/ Eles consegu-i-ram. Agora podemos concluir que o radical (formação fixa na conjugação) é o morfema CONSEGU e que a vogal temática (vogal ligada ao radical) é o "I"

    C) Correto

    D) Ambas no pretérito perfeito

    E) Ambas no pretérito perfeito e radical CONSEGU

  • c-

    vogal temática - vogal que indica conjugação do verbo. Está depois do radical. Em alguns casos, agrega-se ao radical para formar desinências.

    Base para as vogais temáticas:

     

    "a" -> primeira conjugação, e.g.: cantar

    "e"-> segunda conjugação, e.g.: comer.

    "i"-> terceira conjugação, e.g.:assistir.

  • ALTERNATIVA C)

    Observando-se os morfemas que estruturam as formas verbais CONSEGUIU e CONSEGUIRAM, pode-se afirmar que

    CONSEGUIU => Uma ação realizada (passado / pretérito) por completa ( perfeita) sem interrupções conseguiu o que queria => pretérito perfeito

    Verbo conseguir => 3ª conjugação terminado em ir => sobra o radical => consegu => vogal temática "I"

    Eu CONSEGU - I => AÇÃO COMPLETADA SEM INTERRUPÇÕES

    Tu CONSEGU - I - STE => típico do pretérito perfeito

    Ele CONSEGU - I - U

    Nòs CONSEGU - I - MOS

    Vós CONSEGU - I - STES => típico do pretérito perfeito

    Eles CONSEGU - I - RAM => pretérito perfeito

    A) ambas estão no pretérito mais-que-perfeito e têm vogal temática I. errado

    B) ambas estão no pretérito perfeito e têm o radical CONSEG. errado

    C) ambas estão no pretérito perfeito e têm vogal temática I. certo

    D) apenas a primeira está no pretérito perfeito, mas ambas têm o radical CONSEG. errado

    E) apenas a segunda está no pretérito mais-que-perfeito, mas ambas têm o radical CONSEG. errado


ID
1148671
Banca
FUNRIO
Órgão
INSS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A forma verbal que contém alomorfe de vogal temática é :

Alternativas
Comentários
  • Não entende letra o por que da alternativa c. Alguém explica?

  • Há casos em que a vogal temática aparece alterada (alomorfe da vogal temática). São eles:

    1)No pretérito perfeito, 1ª conjugação, 1ª e 3ª pessoas do singular:

    A passa para E;

    A passa para O.

    Ex.:amei, amou.

    2)No pretérito imperfeito, 2ª conjugação, todas as pessoas:

    E passa para I.

    Ex.: vendia, vendias, vendia, vendíamos, vendíeis, vendiam.

    3) No presente do indicativo, 3ª conjugação, 2ª e 3ª pessoas do singular e 3ª pessoa do plural:

    I passa para E

    .Ex.: partes, parte, partem.

    4)No particípio, 2ª conjugação:

    E passa para I.

    Ex.: vendido.

    Importante

    Alterada ou não, a vogal que aparece depois do radical é a vogal temática.Isso não ocorre em dois casos:

    1)Na primeira pessoa do singular do presente do indicativo: O (desinência número-pessoal).

    Ex.: ando, falo, brinco, ponho

    2)Em todo o presente do subjuntivo: A ou E (desinência modo-temporal)

    Ex.: beba, queira, volte, estude. Por isso se diz que o presente do subjuntivo é atemático, ou seja, não tem vogal temática.

    http://pt.scribd.com/doc/6692652/Nocoes-de-s-Estrutura-Das-Palavras
  • Professor Rosenthal explica no livro: Gramática para Concursos
    http://books.google.com.br/books?id=hiH6ZgkjQwYC&lpg=PA187&ots=bIWHsz9Tbh&dq=vogal%20tem%C3%A1tica%20alom%C3%B3rfica&hl=pt-BR&pg=PA186#v=onepage&q=alom%C3%B3rfica&f=false

  • Alomorfe é o processo em que mudamos algum morfema, em que um morfema pode ser substituído por outro. Nesta questão é pedida a alternativa em que há alomorfe de vogal temática. Ao analisar todas as questões vemos que a alternativa correta é a letra C, pois a vogal temática é “arrasar – arrasa – vogal temática ‘a’”. A forma alomorfe é “-u”, pois verbos no pretérito que estão na terceira pessoa do singular sofrem mudanças alomórficas.


  • Vogal temática Variante ou Alomorfe:

    São alterações que, em certas circunstâncias, se processam nos morfemas. 

    OBS: morfonemas segmentos mínimos constitutivos da estrutura vocabular

    Verbo: radical + Vogal Tematica + DMT + DNP;


    Neste caso a alteração esta na vogal Temarica de Arrasou( do verbo ARRASAR)

    Vogal tematica = "variante - a" (teve sua alteração devido a presença do u")




  • Não houve uma alteração também em sumam, verbo sumir?

  • Alomorfia, é uma variação, alteração no morfema.Ex.: Poder – posso. O “D” se transformou em “SS”.

    a vogal temática é “arrasar – arrasa –vogal temática ‘a’”. A forma alomorfe é “-u” --> arrasou

  • Ainda não entendi. Alguém pode explicar todas as alternativas?

  • essas coisas me desanimam: estudar uma coisa para um concurso, que será o meu emprego, sabendo que nunca irei usar isso na vida....... Quando trabalhando no INSS irei precisar saber isso?

  • Vogais temáticas nominais e verbais 

    http://m.youtube.com/watch?v=Y4sWPU54N-M

  • Pessoal, também não entendi porque não pode ser a letra e).
    Na forma verbal "sumam", a vogal temática também foi alterada e está ligando o radical a uma desinência. Então, porque não pode ser essa alternativa ?

  • Ana Auditoria, conforme Heloísa Menezes explicou não há vogal temática em 2 casos: 1) Primeira pessoa do singular ou 2) em todo o presente do subjuntivo, que é o caso da letra e. Com isso, a letra "e" também está errada pois não houve alteração do morfema  da vogal temática(alomorfe da vogal temática).


    Segue a explicação de Heloísa Menezes:


    "Importante

    Alterada ou não, a vogal que aparece depois do radical é a vogal temática.Isso não ocorre em dois casos:

    1)Na primeira pessoa do singular do presente do indicativo: O (desinência número-pessoal).

    Ex.: ando, falo, brinco, ponho

    2)Em todo o presente do subjuntivo: A ou E (desinência modo-temporal)

    Ex.: beba, queira, volte, estude. Por isso se diz que o presente do subjuntivo é atemático, ou seja, não tem vogal temática."

  • SUMAM - Presente do subjuntivo, 3ª pessoa do plural - Atemático. 

  • Quando analisamos a palavra Amáveis, temos um verbo em 2ª pessoa do plural do pretérito imperfeito.

    Ao dividir morfologicamente a palavra, temos:

    -am, que é a raiz da palavra; -a-, que é a vogal temática verbal de 1ª conjugação; -ve-, que é sufixo modo-temporal; E por fim, -is, que é o sufixo número-pessoal.

    Tendo feito isso, vamos analisar a conjugação do verbo:

    Eu amava, Tu amavas,  Ele amava, Nós amávamos, Eles amavam.

    Não temos o –ve- em lugar nenhum, somente na 2ª pessoa do plural e, com isso, entendemos que esta é uma variação, no caso, o alomorfe de –va-.

    conj presente do indicativo:  eu alimento, tu alimentas, ele/ela alimenta, nós alimentamos, vós alimentais, eles/elas alimentam

    conj. no futuro do subjuntivo:        quando eu viajar, quando tu viajares, quando ele/ela viajar, quando nós viajarmos, quando vós viajardes, quando eles/elas viajarem

    conj. no presente do subjuntivo:   que eu suma, que tu sumas, que ele/ela suma, que nós sumamos, que vós sumais, que eles/elas sumam

    conj. pretérito perfeito do indicativo:   eu arrasei, tu arrasaste, ele/ela arrasou, nós arrasámos / arrasamos, vós arrasastes, eles/elas arrasaram

    futuro do presente do indicativo: eu fingirei, tu fingirás, ele/ela fingirá, nós fingiremos, vós fingireis, eles/elas fingirão


  • Um dica que aprendi com o prof. Fernando Pestana: não há vogal temática na primeira pessoa do presente do indicativo e em nenhuma das conjunções do presente do subjuntivo. Logo, não há que se falar em alomorfia da VT.

  • A)  Eu alimento: presente do indicativo

     

    Não há vogal tematica em 1ª pessoa do presente do indicativo.

     

    ex: 

     

    Eu matO: 1ª.pessoa do singular do presente do indicativo do verbo matar
    mat = radical
    o = desinência.

     

    Ele mentE: 3ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo mentir
    ment = radical
    e = desinência

     

    b) (se) tu viajares: Não existe

     

    O que existe é: 

    - Quando tu viajares: futuro do subjuntivo

    - Se tu viajasses: pretérito imperfeito do subjuntivo

     

    c) Ela arrasou: Pretérito perfeito do indicativo

     

    eu arrasei

    tu arraste

    ele/ela arrasou

    nós arrasamos

    vós arrasastes

    eles/elas arrasaram

    RESPOSTA CORRETA

     

    D) Nós fingiremos: Futuro do presente do indicativo

     

    eu fingirei

    tu fingirás

    ele/ela fingi

    nós fingiremos

    vós fingireis

    eles/elas fingirão

     

    (não tem alomorfe - todas as vogais temáticas são i)

     

    e) (que) eles sumam: Presente do subjuntivo

     

    Presente do subjuntivo não tem vogal temática.

  • Alomorfia é, a rigor, a variação de morfe para o mesmo morfema. Isso acontece ora por razões fonéticas, ora por morfológicas: daí vêm a alomorfia morfologicamente condicionada e a alomorfia foneticamente condicionada.

    Para que ocorre alomorfia, é necessário que um morfema seja preenchido por um morfe que não seja o normal para ele. Nos verbos, verificar isso é bem mais fácil, já que temos três conjugações bem definidas: a 1.ª (verbos com VT a); a 2.ª (verbos com VT e); a 3.ª (verbos com VT i). Qualquer alteração de VT nessas conjugações é uma alomorfia na VT.

    Em quais casos ocorre alomorfia na VT regularmente?

    1) Na 1.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo para verbos de 1.ª conjugação: a VT passa a ser e.

    Eu CANT - E - [ ] - I

    2) Na 3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo para verbos de 1.ª conjugação: a VT passa a ser o.

    Ele CANT - O - [ ] - U

    3) Em todo o pretérito imperfeito do indicativo para verbos de 2.ª conjugação: a VT passa a ser i.

    Tu VEND - I - A - S

    4) Na 2ª e na 3.ª pessoas do singular e na 3.ª pessoa do plural para verbos de 3.ª conjugação: a VT passa a ser i.

    Tu PART - E - [ ] - S

    Ele PART - E - [ ] - [ ]

    Eles PART - E - [ ] - M

    É isso! Vamos ver em qual caso isso acontece?

    A) ALIMENTO: 1.ª pessoa do singular do presente do indicativo para verbo de 1.ª conjugação

    B) VIAJARES: 2.ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo para verbo de 1.ª conjugação

    C) ARRASOU: 3.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo para verbo de 1.ª conjugação

    D) FINGIREMOS: 1.ª pessoa do plural do futuro do presente do indicativo para verbo de 3.ª conjugação

    E) SUMAM: 3.ª pessoa do plural do presente do subjuntivo para verbo de 3.ª conjugação

    Sem mistério! A resposta é clara! Vale ressaltar que alguns autores entendem que nas letras A e E também ocorreu alomorfia, já que esses verbos têm vogal temática vazia (morfema zero); então, ocorre uma alomorfia. Porém, como o enunciado falou de alomorfe, até que faz sentido.

    Beijo no coração!


ID
1235662
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           A outra noite

      Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
      Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
      - O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
      Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
      -Mas que coisa...
      Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
      -Ora, sim senhor...
      E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um“boa noite” e um“muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

             (BRAGA, Rubem. Para gostar de ler, vol. 2, crônicas. São Paulo, Ática.) Para gostar de le


As formas verbais abaixo foram retiradas do texto e apenas uma apresenta-se no pretérito imperfeito do subjuntivo. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Verbo TER no pretérito imperfeito do subjuntivo:

    se eu tivesse
    se tu tivesses
    se ele tivesse
    se nós tivéssemos
    se vós tivésseis
    se eles tivessem


    FOCO!!! :)

  • SSE - Desinência modo temporal - pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • Decorei dessa forma o modo subjuntivo... QUE TALVEZ SE CASO QUANDO SE (que talvez - presente subj./ se caso - pret. subj./quando se - fut.subj.) assim eu associo o verbo e me resulta a conjugação/resposta.

  • Essas classificações estão corretas de acordo com as desinências???

    a) vinh/a - presente do subjuntivo (2ª ou 3ª pessoa)

    b) troux/e - presente do subjuntivo (1ª pessoa)

    c) tive/sse - pretérito imperfeito do subjuntivo (RESPOSTA)

    d) desce/u - pretérito perfeito do indicativo

    e) hav/ia - pretérito imperfeito do indicativo (2ª ou 3ª pessoa)

  • Prazada Daniella Diniz, reveja seus comentários referentes às letra "a" e "b"!!!

  • a)pretérito imperfeito do indicativo

    b)pretérito perfeito do indicativo

    c)GABARITO

    d)pretérito perfeito do indicativo

    e)pretérito imperfeito do indicativo

  • O pretério imperfeito do modo subjuntivo tem as suas terminações em "SSE" ex: cantasse, pudesse, tivesse e etc...

  • conjulgue com a frase : se ontem... 



  •  c)

    que pena se  tivesse estudado antes ! :  expressa uma possibilidade ,duvida, incerteza .....

  • ou tbm um arrependimento

  • utilize o e"  para conjungar que fica mais fácil para lembrar o pretérito imperfeito do subjuntivo.

    exemplo: se eu falasse,  se eu cantasse, se vendesse

    o pretérito imperfeito do subjuntivo:Expressa uma açao passada dependente de outra ação passada.

    Ex: o guarda pediu que eu parasse

    note que os dois verbos estão no pretérito

  • subjuntivo - é o modo verbal que não expressa certeza, e sim uma dúvida ou desejo . Exemplos: Se eu for à festa, eu dançarei. Talvez eu fale.

    Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado.
  • certa c

     

  •  Professor otimo!

     

    "Pão pão, queijo queijo!" kkkkkkk

  • va, ve - Imperfeito do indicativo . 1ª conjugação

    ia, ie - Imperfeito do indicativo , 2ª , 3ª conjugação

    ra, re - Mais-que-perfeito do indicativo (átono)

    sse - Imperfeito do subjuntivo

    ra, re - Futuro do presente do indicativo

    rra, rie - Futuro do pretérito do indicativo

    r - futuro do subjuntivo

  • va, ve - Imperfeito do indicativo . 1ª conjugação

    ia, ie - Imperfeito do indicativo , 2ª , 3ª conjugação

    ra, re - Mais-que-perfeito do indicativo (átono)

    sse - Imperfeito do subjuntivo

    ra, re - Futuro do presente do indicativo

    rra, rie - Futuro do pretérito do indicativo

    r - futuro do subjuntivo

  • Pretérito (passado) imperfeito do subjuntivo: não expressa certeza, expressa dúvida ou desejo. Ajuda a conjugar começando por "Se eu...".
  • LETRA C.

    c) Certo. Pretérito imperfeito do subjuntivo (SSE).

    (a)VINHA e (e)HAVIA = pretérito imperfeito do indicativo.

    (b)TROUXE e (d)DESCEU = pretérito perfeito do indicativo.

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1258384
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda à questão proposta.                  

  O fim da partida


        Rola a pelota, o mundo roda. Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu, enquanto a lua trabalha, embora a ciência tenha dúvidas a esse respeito. Por outro lado, está comprovado, com toda a certeza, que o mundo gira em torno de uma bola que gira: a final do Mundial de 94 foi contemplada por mais de dois bilhões de pessoas, o público mais numeroso de todos os que se reuniram ao longo da história deste planeta. A paixão mais compartilhada: muitos adoradores da bola jogam com ela nos gramados e nos campos de terra, e muitíssimos mais integram a teleplateia que assiste, roendo as unhas, ao espetáculo proporcionado por vinte e dois senhores de calção que perseguem a bola e, aos pontapés, demonstram seu amor
       No final do Mundial de 94, todos os meninos que nasceram no Brasil se chamaram Romário, e a grama do estádio de Los Angeles foi vendida em pedaços, como uma pizza, a vinte dólares a porção. Uma loucura digna de melhor causa? Um negócio vulgar e comum? Uma fábrica de truques manipulada por seus donos? Eu sou dos que acreditam que o futebol pode ser isso, mas também é muito mais do que isso, como festa dos olhos que o olham e como alegria do corpo que o joga. Uma jornalista perguntou à teóloga alemã Dorothee Sölle:        
       – Como a senhora explicaria a um menino o que é a felicidade?
       – Não explicaria – respondeu. – Daria uma bola para que jogasse.
        O futebol profissional faz todo o possível para castrar essa energia de felicidade, mas ela sobrevive apesar de todos os pesares. É talvez por isso que o futebol não pode deixar de ser assombroso. Como diz meu amigo Ángel Ruocco, isso é o melhor que tem: sua obstinada capacidade de surpresa. Por mais que os tecnocratas o programem até o mínimo detalhe, por muito que os poderosos o manipulem, o futebol continua querendo ser a arte do improviso. Onde menos se espera salta o impossível, o anão dá uma lição ao gigante, e o negro mirrado e cambaio faz de bobo o atleta esculpido na Grécia.
       [...]


(GALEANO, Eduardo. O fim da partida. In: Futebol ao sol e à sombra. Tradução de Eric Nepomuceno e Maria do Carmo Brito. 3ª ed. PortoAlegre: L&PM, 2004. p. 203-204) (adaptado)

No fragmento “Suspeita-se que o sol É uma bola acesa...” (§ 1), a forma verbal destacada pode, de acordo com a gramática normativa e sem prejuízo de sentido, ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • O tempo verbal PRESENTE DO SUBJUNTIVO, "seja", indica hipótese, portanto, pode, perfeitamente, ser utilizada no fragmento em questão.

    Alternativa D.

  • Gabarito D

     

    (eu) era. - Pretérito imperfeito do indicativo

     

    (se eu) fosse. - Pretérito imperfeito do subjuntivo

     

    ( eu) fora. - Pret. mais-que-perfeito do indicativo

     

    (que eu) seja. - Presente do Subjuntivo ( O verbo SER (é), no enunciado, está no presente, então o único que se encaixa é a palavra SEJA, que também está no presente)

     

    (ele/ela) será. - Futuro do presente do indicativo

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

     

  • d-

    Quem suspeita, suspeita-se alguma coisa. O que é suspeitado? A oração subordinada substantiva subjetiva. Só por ser oração subordinada ja exige verbo no modo subjuntivo, o qual so existe na opcao d.

  • SEJA.


ID
1553227
Banca
CPCON
Órgão
Prefeitura de Catolé do Rocha - PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acerca dos processos de estruturação do vocábulo “ESTUDÁVAMOS” assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Acertei essa questão tendo que resgatar do fundo da memória esse conteúdo... Relembrando aquelas tardes enfadonhas nas aulas de gramática do fundamental... Bons tempos!

  • Gabarito > D

    VA- : desinência modo-temporal – indica que o verbo está flexionado no pretérito 

    imperfeito do indicativo.

  • Estud - radical 

    Estuda - tema (a é a vogal temática)

    Va - desinência modo-temporal

    Mos - desinência número-pessoal

  • Gabarito E

  • Gabarito E



    A) O Tema é ESTUD. (INCORRETO)

    TEMA: é a junção do radical do verbo (ESTUD - neste caso) com a vogal temática ( A - neste caso). logo, o tema seria "ESTUDA"

    B) Não há desinência número-pessoal.(INCORRETO)

    ANÁLISE MORFICA = ESTUD (radical), -A (vogal temática), -VA ( desinência modo temporal- pretérito imperfeito do indicativo) e -MOS (desinência número pessoal).

    C) Não há vogal temática explícita.(INCORRETO)

    EXPLICAÇÃO DO ITEM SUPRACITADO.

    D) O radical deste enunciado é ESTUDA.(INCORRETO)

    Este é o tema e não o radical.

    E) A sílaba VA corresponde à desinência modo-temporal.(CORRETO)



ID
1732435
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Suzano - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Uma conhecida convidou os quatro netos pré-adolescentes para lanchar. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Sentaram-se numa lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes. Daí, os quatro sacaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo. Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de bater papo. Não houve. Agora, ela já prometeu:
– Desisti. Não saio mais com meus netos.
Cada vez mais as pessoas “abandonam" os outros para viver num mundo de relações via celular. Às vezes de maneira assustadora.
Em certos almoços, mesmo de negócios, é impossível tratar do assunto que importa. O interlocutor escolhe o prato com a orelha no celular. Quando desliga, abre para verificar e-mails. Responde. Pacientemente espero. Iniciamos o papo que motivou o almoço. O celular toca novamente. Dá vontade de levantar da mesa e ir embora. Não posso, seria falta de educação. Mas não é pior ficar como espectador enquanto a pessoa resolve suas coisas pelo celular, sem dar continuidade à conversa?
Faço cara de paisagem enquanto a pessoa discute algo que nada tem a ver comigo. Penso: seria melhor, muito melhor, não ter marcado reunião nenhuma. Mais fácil seria, sim, me impor através do celular, porque através dele entro na sala de alguém quando quero, sem marcar hora. O aparelhinho invade até situações íntimas. Se fosse só comigo, estaria traumatizado por me sentir pouco interessante. Mas sei de casos em que, entre um beijo e outro, um dos parceiros atende o celular. Para tudo, sai do clima. Quando termina a ligação, é preciso de um tempo para retomar. Mas aí, pode tocar novamente e... enfim, até nos momentos mais eróticos, o aparelhinho atrapalha.
Ainda sou daquele tempo de ter conversas francas e profundas, de olhar nos olhos. Hoje é quase impossível aprofundar-se nos olhos de alguém. Estão fixados na tela de seu modelo de última geração. Conheço algumas raras pessoas que se recusam (ainda!) a ter celular. Cada vez mais, se rendem. A vida ficou impossível sem ele. Eu descobri uma estratégia que sempre funciona, se quero realmente falar com alguém. Convido para jantar, por exemplo. Ela saca o celular. Pego o meu e envio uma mensagem para ela mesma, em frente a mim. Não falha. Seja quem for, acha divertidíssimo. E assim continuamos até o cafezinho. Sem palavras, mas trocando incríveis mensagens pelo celular. Todo mundo acha divertidíssimo.

(Walcyr Carrasco, Má educação e celular. Revista Época. Disponível em: <http://epoca.globo.com>. Acesso em: 27.01.2015. Adaptado)

Observe a seguinte passagem do texto:

– Mais fácil seria, sim, me impor através do celular …

Seguindo o modelo da conjugação do verbo “impor", presente nessa passagem, assinale a alternativa em que a conjugação e a concordância do verbo em destaque estão de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Será mais fácil, sim, se algum de nós nos (dispusermos) dispormos a conversar sem atender o celular. 

    b) Foi mais, fácil, sim, porque se propuseram (propôs) a alguns a ideia de conversar sem atender o celular.

    d) Foi mais fácil, sim, porque o mais velho dos garotos se (predispôs) predispunham a conversar sem atender o celular.

    e) Seria mais fácil, sim, se todos se (propusessem) proporem a conversar sem atender o celular.

  • Gente fica a dica, o verbos que tem por no final se conjugam de acordo com o próprio verbo por.

  • Reescrita somente do que interessa p/ facilitar compreensão:

     

    a  Será fácil se algum se dispor a conversar

    b -Foi fácil, porque se propôs a ideia de conversar......

    c Seria fácil, se mais de um interlocutor se dispusesse a...........

    d Foi fácil, porque o mais velho se predispôs a......

    e Seria fácil, se todos se propusessem a.......

  • Obg professora


    Explicação impecável e muito didática!

  • Assertiva C

     dispusesse "a"


ID
1863286
Banca
BIO-RIO
Órgão
IABAS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2

“Cabe ressaltar que a falta de educação, saúde, segurança pública, de políticas públicas, de conselhos comunitários eficazes (integrando os adolescentes às atividades da comunidade), de efetividade dos direitos fundamentais e de aparelhamento nos institutos de internação de menores são algumas das causas imediatas e mediatas desse fenômeno que é a delinquência infanto-juvenil. Por isso, não devemos conceber apenas o lado da penalidade aos jovens. Tem-se, de longas décadas, a omissão do poder público no tocante à prática de atos concernentes à viabilização das normas constitucionais garantidoras de direitos essenciais, tendo em vista que grande parte da população é excluída do digno convívio social. Isso enaltece o desnivelamento de classes e por via refletiva afrontando a dignidade da pessoa humana, surgindo, ainda que não justificante, uma camada criminalizada da população, constituindo-se em um núcleo de violência que atinge toda a sociedade."

                         (Revista Visão Jurídica, Sande Nascimento de Arruda)

O vocábulo “educação" é um substantivo derivado de um verbo com a ajuda de um sufixo; o mesmo ocorre no seguinte vocábulo do texto:

Alternativas
Comentários
  • Segurança vem do Verbo Segurar.

    Resposta Letra A

  • Segurança vem do verbo segurar

    substantivo  seguro   

    e do sufixo segurança

  • Não entendi porque não poderia ser as letras c, d e e:

    c) Efetividade -> Efetivar

    d) Penalidade -> Penalizar

    e) Convívio -> Conviver

    Alguém poderia me ajudar?

    Obrigada

     

  • Educar tira o "r" e coloca o sufixo "ção"

    Segurar tira o "r" e coloca o sufixo "nça"

    os demais não da para tirar só o "r"

    é isso ou estou viajando?

  • conviver não poderia ser por que deriva de viver 

    também fiquei em dúvida, em razão do efetividade > efetivar; 

  • Questão muito mal formulada

  • Eu pensei na letra A, mas marquei a letra E. 

    Por favor, gostaria de uma explicação, pois para mim, Convívio deriva do verbo CONVIVER, correto?

     

  • Mal elaborada, deixando margem para várias interpretações. Cabe recurso. kkk

  • RESOLVENDO:

    1º só existe NOMINALIZAÇÃO quando formamos um substantivo "abstrato" a partir de um verbo ou adjetivo EX: canto --> vem do verbo cantar.

    já telefone não vem do verbo telefonar ele é um substantivo "concreto" que já existe.

    2º QUESTÃO --> DIZ QUE É SUBSTANTIVO ABSTRATO DERIVADO POR SUFIXAÇÃO DE UM VERBO

    SEGURANÇA --> É ABSTRATO e vem do VERBO SEGURAR ALÉ DISSO MANTEVE O TEMA "SEGURA"

    COMUNITÁRIOS --> É ADJETIVO 

    EFETIVIDADE --> É SUBSTANTIVO ABSTRATO, MAS É DERIVADO DE ADJETIVO

    PENALIDADE --> DERIVA DE PENA

    CONVÍVIO --> TEM PREFIXO JÁ TÁ FORA ELE QUER IGUAL O ENUNCIADO.

    # Segundo os gramáticos, o sufixo -dade tem como origem o sufixo latino -tati e forma substantivos abstratos que designam "qualidade, modo de ser,

    estado, proprie-dade",afixando-se a adjetivos (derivados ou não).

     

  • Diego Pontes

    Para mim, convívio deriva do verbo VIVER, por isso tb tem prefixo 

  • Concurseiros,

    por gentileza , indiquem para "comentário".

    Obrigada.

  • Resolvendo a questão: No enunciado diz que educação é um substantivo derivado de um verbo com ajuda de um sufixo , então teriamos que seguir esse modelo e a única que se enquadra nesse molde é a letra A, ou seja , Segurança é um substativo que deriva de segurar que é verbo e ainda tem a ajuda do sufixo ança. Bons Estudos espero ter ajudado !!!

     

  • To achando os comentários incríveis.

    Gabarito "segurança do verbo segurar". (Cê jura?! rs)

    A questão, ACHO, diz respeito a significados dos sufixos. Tanto -ão quanto -ança são sufixos que exprimem ação:

    Mudança - ato de mudar

    Comilança - ato de comer

    Emoção - ato de emocionar

    Intuição - ato de intuir

    Já o suxido -idade (das palavras efetividade e lealdade) 
    (sufixo latino -itas, -itatis)

    Exprime a noção de qualidade ou condição, geralmente para formar substantivos abstratos (ex.: normalidade).

    "idade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/idade [consultado em 04-04-2017].

    E aproveitando a deixa a palavra convívio, que também vem de conviver, mas não cabe na questão por ser prefixo 

    con- 
    (prefixo latim cum, com)

    Elemento com o sentido de companhia, concomitância, simultaneidade. (ex.: consogro)

    "CON", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/CON [consultado em 04-04-2017].

  • Como saber que:

    Efetividade vem de efetivo e não de EFETIVAR?

    Segurança vem de segurar e não de SEGURO?

    Não vejo diferença nas lógicas dos dois casos...

  • VEJA QUE NA PALAVRA EFETIVIDADE A VOGAL TEMÁTICA FOI SUBSTITUÍDA POR UMA VOGAL DE LIGAÇÃO.

    JÁ NA PALAVRA SEGURANÇA A VOGAL TEMÁTICA PERMANECE DA MESMA FORMA QUE NA PALAVRA EDUCAÇÃO.

  • educacar- educação/ segurar-segurança

  • SERURANÇA  =  SEGURO (SUBSTANTIVO)

    COMUNITÁRIO = COMUNIDADE (SUBSTANTIVO)

    EFETIVIDADE = EFETIVO (ADJETIVO)

    PENALIDADE = PENAL (ADJETIVO)

    CONVÍVIO = CONVIVER (VERBO)

    A QUESTÃO PEDIU ''VERBO". NÃO PEDIU SUBSTANTIVO

  • A questão pede um substantivo que, assim como educação é um substantivo derivado de um verbo. (educação vem do verbo educar). A única alternativa que apresenta essa estrutura é segurança que vem do verbo segurar.

  • a)seguranca= Segurar

    b)comunitários= comunidade

    c)efetividade= efetivo

    d)penalidade= penal

    e)convivio= convivium ( latim)


ID
1875883
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que mostra a separação correta dos morfemas do verbo dado.

Alternativas
Comentários
  • Morfema é a menor unidade linguística que possui significado, abarcando raízes e afixos, formas livres (p.ex.: mar ) e formas presas (p.ex.: sapat -, - o -, - s ) e vocábulos gramaticais (preposições, conjunções).

    R- no caso, CONTRAÍSTES = CONTRA+I+STES  -> item C

  • ENCONTREI : contra (sufixo) + i(vogal de ligacao) + stes(sufixo)

  • Morfema

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

    Em morfologia, um morfema (gramatical) é um monema dependente, isto é, o fragmento mínimo capaz de expressar significado ou a menor unidade significativa que se pode identificar. [1] É um constituinte morfológico. [2]

    As palavras, ao contrário do que pode parecer, não correspondem às menores unidades gramaticais da língua. Uma palavra como infelicidade, por exemplo, resulta da combinação de três elementos menores:

    prefixo in-;

    radical feliz ( z tem som de S então muda para c na formação da palavra para não perder a eufonia-;

    vogal de ligação i: (para dar eufonia)

    sufixo -dade. (O sufixo “-dade” é acrescido a adjetivos para formar substantivos que expressam a ideia de estadosituação ou quantidade - leal + dade = lealdade.)

    Cada um desses elementos é um morfema da língua portuguesa, e nenhum deles pode ser fragmentado, do ponto de vista morfológico: todos são unidades mínimas do ponto de vista da linguística estrutural. Cada um desses morfemas é usado para construir outras palavras. Por exemplo, o prefixo in- ocorre também em infelizindistintoinvoluntário e insatisfeito; o radical de feliz aparece também em felicidade,felizmenteinfelicitar e felizardo; e o sufixo –idade ocorre também em velocidadecastidademaioridade e habilidade. Com isso, cada morfema carrega um significado básico ou uma função e a união deles designa, modifica ou se opõe ao significado inicial, criando novos significados.

    Nas línguas flexivas, os morfemas constituem a parte variável da palavra. O morfema, com valor gramatical, aparece sempre associado ao lexema, com valor semântico. Ambos podem decompor-se em unidades menores — os fonemas, que não têm significado gramatical nem semântico e que são as unidades mínimas da fonologia.

    Em muitas línguas, os morfemas são geralmente constituídos por uma sequência de Morfemas; em outras línguas, alguns elementos fonéticos suprassegmentais — como o tom, o sotaque ou a nasalidade — podem constituir uma diferença fonética que realiza um fonema (nestes casos os morfemas não são um fragmento separável da palavra).

    Tradicionalmente considera-se o morfema como sendo a menor unidade, dotada de significado, de uma língua. Informalmente os morfemas se classificam em vários tipos: morfemas lexicais (ou lexemas) e morfemas gramaticais (que, por sua vez, se classifican em derivativos e flexivos).

     

  • CONTRAÍSTES = CONTRA (radical)  +I (vogal de ligação) +STES (sufixo).

  • CONTRAÍSTES = CONTRA (Radical) + I (VL) + STES  (Sufixo)

    Morfemas = Radical + Afixos + Vt + Tema + Vogal Ligação + Desinências.

  • VERBO: CONTRAIR

    CONTRA = RADICAL

    I = VOGAL TEMÁTICA

    STES = DESINÊNCIA NÚMERO PESSOAL

  • alternativa C

    Caso houvesse a dúvida se o morfema "stes" era uma desinência número pessoal, bastava que observássemos os radicais das outras alternativas. observe:

    OBS: Sabemos que para descobrir o radical de um verbo basta o colocar na sua forma de infinitivo e depois retirar as terminações -ar, -er ou -ir. Assim, resta apenas o radical.

    Análise Mórfica:

    A) LEVO = L+E+V+O (SEPARAÇÃO INCORRETA)

    INFINITIVO: LEV (radical) + A (vogal temática) + R (desinência modo temporal)

    B) ENCONTREI = EN+CONTR+E+I (SEPARAÇÃO INCORRETA)

    INFINITIVO: ENCONTR (radical) + A (vogal temática) + R (desinência modo temporal)

    C))CONTRAÍSTES = CONTRA+I+STES (SEPARAÇÃO CORRETA)

    INFINITIVO: CONTRA (radical) + I (vogal temática) + R (desinência modo temporal) 

    D) PLANEJARIAS = PLAN+EJAR+IA+S (SEPARAÇÃO INCORRETA)

    INFINITIVO: PLANEJ (radical) + A (vogal temática) + R (desinência modo temporal) 

    E) AMASSÁSSEMOS = AM+A+SSA+SSE+MOS (SEPARAÇÃO INCORRETA)

    INFINITIVO: AMASS (radical) + A (vogal temática) + R (desinência modo temporal)

  • "-ste " NÃO É SUFIXO, NEM DMP !

    "-STE" É DNP DE 2 PESSOA DO PRETÉRITO PERFEITO

  • O radical é encontrado a partir do infinitivo, retirando-se as terminações -ar, -er, -ir.

    Em uma estrutura “normal”, imediatamente após o radical vem a vogal temática: a, e ou i.


  • Confundi morfema com grafema...putz


ID
1899376
Banca
NUCEPE
Órgão
Prefeitura de Teresina - PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Lembrança

      Lembro-me de que ele só usava camisas brancas. Era um velho limpo e eu gostava dele por isso. Eu conhecia outros velhos e eles não eram limpos. Além disso, eram chatos. Meu avô não era chato. Ele não incomodava ninguém. Nem os de casa ele incomodava. Ele quase não falava. Não pedia as coisas a ninguém. Nem uma travessa de comida na mesa ele gostava de pedir. Seus gestos eram firmes e suaves e quando ele andava não fazia barulho.

      Ficava no quartinho dos fundos e havia sempre tanta gente e tanto movimento na casa que às vezes até se esqueciam da existência dele. De tarde costumava sair para dar uma volta. Ia só até a praça da matriz que era perto. Estava com setenta anos e dizia que suas pernas estavam ficando fracas. Levava-me sempre com ele. Conversávamos mas não me lembro sobre o que conversávamos. Não era sobre muita coisa. Não era muita coisa a conversa. Mas isso não tinha importância. O que gostávamos era de estar juntos.

      Lembro-me de que uma vez ele apontou para o céu e disse: 'olha'. Eu olhei. Era um bando de pombos e nós ficamos muito tempo olhando. Depois ele voltou-se para mim e sorriu. Mas não disse nada. Outra vez eu corri até o fim da praça e lá de longe olhei para trás. Nessa hora uma faísca riscou o céu. O dia estava escuro e uma ventania agitava as palmeiras. Ele estava sozinho no meio da praça com os braços atrás e a cabeça branca erguida contra o céu. Então eu pensei que meu avô era maior que a tempestade.

      Eu era pequeno, mas sabia que ele tinha vivido e sofrido muita coisa. Sabia que cedo ainda a mulher o abandonara. Sabia que ele tinha visto mais de um filho morrer. Que tinha sido pobre e depois rico e depois pobre de novo. Que durante sua vida uma porção de gente o havia traído e ofendido e logrado. Mas ele nunca falava disso. Nenhuma vez o vi falar disso. Nunca o vi queixar-se de qualquer coisa. Também nunca o vi falar mal de alguém. As pessoas diziam que ele era um velho muito distinto.

      Nunca pude esquecer sua morte. Eu o vi, mas na hora não entendi tudo. Eu só vi o sangue. Tinha sangue por toda parte. O lençol estava vermelho. Tinha uma poça no chão. Tinha sangue até na parede. Nunca tinha visto tanto sangue. Nunca pensara que, uma pessoa se cortando, pudesse sair tanto sangue assim. Ele estava na cama e tinha uma faca enterrada no peito. Seu rosto eu não vi. Depois soube que ele tinha cortado os pulsos e aí cortado o pescoço e então enterrado a faca. Não sei como deu tempo dele fazer isso tudo, mas o fato é que ele fez. Tudo isso. Como, eu não sei. Nem por quê.  

      No dia seguinte eu ainda tornei a ver a sua camisa perto da lavanderia e pensei que mesmo que ela fosse lavada milhares de vezes nunca mais poderia ficar branca. Foi o único dia em que não o vi limpo. Se bem que sangue não fosse sujeira. Não era. Era diferente.

                                                (VILELA, Luiz. Tarde da noite. 6. Ed. São Paulo: Ática, 2000.) 

Em:

“O que gostávamos era de estar juntos.” A divisão correta dos elementos formadores da palavra em destaque é

Alternativas
Comentários
  • Gost - Radical

    á -  vogal temática

    va - desinência modo-temporal -

    mos - desinência numero-pessoal - 1º pessoa do plural

     

    Gabarito B

  • Questão mal formulada. 

  • Essa foi só pra piorar as estatisticas hahaha

  • fui dividindo por sílabas. 

  • É o que o Dimas mostrou. A questão pede a divisão em radical, desinência, vogal temática.

    Elementos formadores é diferente de divisão silábica, mas gera realmente uma confusão.

  • gost - Radical

    a - Vogal temática

    va - Desinência modo-temporal

    mos - Desinência número-pessoal

  • Achei que a questão era do tipo, pra não zerar a prova : e não me atentei ao que pedia a banca, formação e estrutura da palavra.

  • Caraca Muleque!!!!!

    Que fora essa questão!!!

    Achei que não pudesse ser a alternativa A mesmo, ainda mais p uma prova de professor de português, mas acho q a questão não está muito clara....

     

    Fazer o q!!!!

    A banca pode tudo, sempre!!

  • Subestimei a questão, sempre com humildade e avate!!!!

    Errando e aprendendo....

  • Questão que, ao ler rapidamente, a pessoa vai logo na letra A, onde se observa a separação silábica correta. No entanto, o que se pede é a "A divisão correta dos elementos formadores da palavra". Logo, temos:

    gost - Radical;

    á- Vogal temática;

    gostá - Tema (radical + vogal temática);

    va - Desinência modo-temporal (DMT); e por fim

    mos - Desinência número-pessoal (DNP).

    Logo, a resposta é a letra B

    Que tenhamos bons estudos!!

  • Gost: Radical

    á: Vogal Temática

    Gostá: Tema

    Va: Desinênica Modo-Temporal

    Mos: Desinência Número Pessoal

  • O COMANDA DA QUESTÃO ESTÁ MAL FORMULADA.

  • b-

    Como o colega colocou, o verbo está dividido consoante os elementos que compõe a forma na flexão usada. O radical é gost- porque esta é a forma mais primitiva do verbo; não há forma verbal que difere nesta parte. Caso houvese, o verbo seria irregular. Vogal Temática liga o radical às desinências, indicando a conjugação do verbo

  • Pessoal, isso não é divisão silábica. Lembrem disso!!! 

     

    Bons estudos!!!!

  • Errei, mas não erro mais. Típica questão de leitura rápida.

  • gost(VERBO NO INFINITIVO SEM A TERMINARÇÃO "AR") -(VOGAL TEMÁTICA) - va( DESENIÊNCIA DE MODO-TEMPORAL) -mos (DESINÊNCIAL NÚMERO-PESSOAL)

  • "elementos formadores da palavra" são os morfemas.

  • ALTERNATIVA B

    GOST (radical)

    A (vogal temática)

    VA (desinência modo temporal - pretérito imperfeito do indicativo)

    MOS (desinência número pessoal - 1° pessoa do plural)

  • Não é divisão silábica.

  • É divisão dos formadores da palavra e não divisão silábica.

  • Ele pede a separação dos ELEMENTOS FORMADORES, não a divisão silábica. Veja:

    Elementos Formadores: radical + vogal temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal

    GOSTÁVAMOS -> gost (radical) + a (vogal temática) + va (d. modo-temporal) + mos (d. número-pessoal).

    gost - a - va - mos

  • ASSERTIVA B

    GOSTÁVAMOS

    GOST - Radical

    Á - VT - Vogal Temática

    VA - DMT (Desinência modo-temporal)

    MOS - DNP (Desinência nº- pessoa)

  • PORTUGUÊS TU ÉS UM F1L*0 DA P&7@

  • enunciado acaba induzido ao erro dos menos avisados (preparados).
  • ele pode a divisão de elementos formadores, não divisão silábica kkk

  • Questão muito boa, aprendi mais uma.

  • Namoral mano KKKK. Ela não pediu a divisão silábica como a maioria pensou de início, mas sim a divisão da estrutura( radical, VT, DMT, DNP..). Mais um grande aprendizado.


ID
1899412
Banca
FAUEL
Órgão
CISMEPAR - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O assassino era o escriba


Paulo Leminsky

                   

                       Meu professor de análise sintática era o tipo do

                                         sujeito inexistente.

                     Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,

                       regular como um paradigma da 1ª conjugação.

                         Entre uma oração subordinada e um adjunto

                                                 adverbial,

                       ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito

                           assindético de nos torturar com um aposto.

                                     Casou com uma regência.

                                                   Foi infeliz.

                                Era possessivo como um pronome.

                                           E ela era bitransitiva.

                                         Tentou ir para os EUA.

                                                   Não deu.

                        Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.

                           A interjeição do bigode declinava partículas

                                                    expletivas,

                        conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.

                       Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.

No texto, o autor faz menção ao fato do sujeito ser “regular como um paradigma da primeira conjugação”. A respeito dos paradigmas de conjugação verbal, considere as afirmativas abaixo e assinale a alternativa que NÃO corresponde corretamente às funções, características e modos desse tópico gramatical.

Alternativas
Comentários
  • ''Verbos regulares e irregulares são iguais em suas formas'' a alternativa C inicia-se com uma afirmação absurda, incorrendo em erro crasso ao realizá-la. É prescindível dizer que verbos regulares e irregulares diferem estruturalmente.

     

    Gabarito C

  • Letra C.

    Verbos Regulares e Irregulares

    Os verbos regulares e irregulares são as duas flexões de verbos pautadas nas formas de conjugação as quais pertencem. Assim, importante destacar que os verbos são divididos em 3 tipos de conjugação de acordo com o término da palavras, ou seja, os verbos das primeira conjugação são terminados em – ar, os da segunda são terminados em – er e os da terceira em – ir.

    Feita essa consideração, os verbos regulares são aqueles que seguem o modelo de conjugação, caracterizados por conjugações invariáveis, ou seja, não alteram seu radical e suas desinências, uma vez que, nesses casos, seguem o paradigma; enquanto que os verbos irregulares não seguem esse modelo, alterando, dessa forma, seus radicais e suas desinências.

     

    https://www.todamateria.com.br/verbos-regulares-e-irregulares/

  • irregulares e regulares nunca serao iguais nas formas

     

  • Classificação dos verbos:

     

    Existem padrões de flexões para cada tipo de conjugação de verbos. Estes padrões são chamados de paradigmas. Os verbos podem ser classificados de acordo com o seu comportamento em relação ao paradigma de sua conjugação, podendo ser:

     

    Regulares – Seguem o paradigma de conjugação.

     

    Irregulares – Não seguem o paradigma de conjugação, apresentam irregularidades nos radicais ou nas terminações.

                 Anômalos: Verbos irregulares que têm variações em seu radical.

     

    Defectivos: Não são conjugados em algum tempo, modo ou pessoa.

     

    Abundantes: Conjugam-se de mais de uma forma em algum tempo, modo, número ou pessoa.

  • discordo desse gabarito! Podem ser iguais no tocante à estrutura morfológica, mas o que difere os verbos regulares dos irregulares é a conjugação. No primeiro utiliza-se sempre os mesmos morfemas para indicar que está em determinada pessoa, número, tempo e modo, sendo que no segundo não seguem a mesma regularidade, alterando os morfemas para adptação com o tempo e modo, pessoa etc.

  • VERBO IRREGULARES

    -APRESENTAM ALTERAÇÕES EM SEU RADICAL DURANTE A CONJUGAÇÃO:

    EX.: SENTIR/ SINTO

     

    -NÃO ADMITEM AS TERMINAÇÕES PRÓPRIAS DE SUA CONJUGAÇÃO:

    EX.: ESTAR/ ESTOU

     

    -APRESENTAM AKTERAÇÕES NOS DOIS ELEMENTOS (RADICAL E TERMINAÇÃO)

    EX.: TRAZER/ TROUXE

  • alternativa C

    Verbos Regulares: aqueles que não apresentam mudanças no seu radical quando conjugados.

    exemplo: FALAR (eu falo, tu falas, ele fala..)

    RADICAL - FAL VOGAL TEMÁTICA - A DESINÊNCIA MODO TEMPORAL - R

    Verbos Irregulares : aqueles os quais apresentam mudanças no seu radical.

    exemplo: FAZER ( eu faço, tu fazes, ele faz..)

    RADICAL - FAZ VOGAL TEMÁTICA - E DESINÊNCIA MODO TEMPORAL - R

  • Verbos regulares mantêm a sua forma, enquanto os irregulares não.

  • GABARITO LETRA C)

    Dizemos que um verbo é irregular quando o paradigma de conjugação é irregular, ou seja, aquele verbo não obedece as variações das terminaçõs -ar, -er, -ir dos outros verbos.


ID
2015299
Banca
FGV
Órgão
SEE-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
A leitura literária e o ensino de literatura
    Segundo Aguiar e Bordini (1988), o livro é o instrumento que expressa todo e qualquer conteúdo humano individual e social de forma cumulativa. A partir da leitura, o indivíduo é capaz de compreender melhor sua realidade e seu papel como sujeito nela inserido. Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto, abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins. As pessoas crescem lendo e são permanentemente leitoras em formação, recebendo a cada etapa de sua vida uma nova carga significativa para os conhecimentos já acumulados por suas leituras anteriores.
    Um texto não é um objeto fixo em um momento histórico; ele lança seus sentidos e tem sua continuidade nas composições de leitura que suscita. Não cabe ensinar literatura perguntando apenas “O que o texto pode querer dizer?”, mas sim, e especialmente, “Como o texto funciona em relação ao que quer dizer?”. O leitor ou interlocutor interage com o texto, constrói sentidos, expõe suas relações com a língua, exterioriza seus conhecimentos prévios, preconceitos, pontos de vista. Ao final de cada leitura, o texto já é um novo texto.

(ZAFALON, Miriam. A leitura e o ensino da Literatura no Nível Médio.
Tese de Mestrado. UEM)

"Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar as informações sobre a humanidade, vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se ao texto abandonar-se nele e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”.
As palavras sublinhadas correspondem a formas de infinitivo. Assinale a opção que indica o infinitivo que tem classe morfológica diferente dos demais.

Alternativas
Comentários
  • ler consiste em ver as coisas diferentes.

    ler - SUJEITO

  • Calma! Não cagou no pau. Cobrou o emprego MORFOLÓGICO do verbo que, no caso de LER, assumiu o valor de substantivo. Se cobrasse sintaticamente, teria valor de sujeito. Humildade antes de esculachar a banca!
  • Gabarito: B

    Achei bem difícil, não entendi o que a questão quer. Que eu saiba, todo infinitivo tem valor morfológico de substantivo, então, que outro valor morfológico ele quer aqui? Adjetivo, advérbio, artigo..... O verbo Ler parece ser sintaticamente o sujeito da oração, mas não é isso que a questão pede...

    Essa foi prova de professor para professor...

    Se alguém puder explicar melhor eu agradeço.

  • "Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar" ; OS TEXTOS RECRIAM. Recriar é verbo de ação.

    "ler consiste em ver". O LER consiste em VER.  Sujeito é NOME. Portanto é como se o verbo LER estivesse substantivado. VER é verbo.

    Verbos pronominais não preciso nem comentar...

    Portanto, alternativa B

  • Precisa sim!

  • pra ser um substantivo não teria que ter um artigo antes?

  • A transitividade dos verbos destacados dão a resposta, apesar do texto pedir a resolução através da análise morfológica em si ( as classes de palavras propriamente ditas). O verbo ler, neste texto, é intransitivo, enquanto os demais estão divididos entre VTD e VTDI. Questão muito boa. Lembrando que é específica para professores de LP.

  • :(      ?

  • Xheia de truques: Não colocaram artigo antes do ler,mas explicaram o que consiste o "ler"
  • Falar sobre transitividade enquanto pede classe morfológica diferente? Algo de errado não está certo.
  • Diego Leite, gostei da sua explicação e THEO MIRANDA, sua observação é pertinente. A galera, por default, critica muito o português da FGV, mas esta questão é muito boa.

  • Gente, falando em MORFOLOGIA ler é o unico infinitivo que está com função de verbo.

  • Eu fui por eliminação e cheguei no que a questão pedia. Todos estão em sua forma nominal, contudo o único que não está preposicionado é o verbo LER, logo faz um papel de derivação imprópria.

    DE RECRIAR 

    EM VER 

    EM RECRIAR-SE

    EM APROPRIAR-SE

  • a) Verbo. Os textos recriam.

    b) Substantivo. O ler consiste em ver...

    c) Verbo. Ler consiste em ver as coisas...

    d) Verbo. Ler consiste em entregar-se.

    e) Verbo. Ler consiste em não apenas apropriar-se.

     

    Gabarito: B

  • "LER" - DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA - POIS OCORREU A SUBSTANTIVAÇÃO DO VERBO NA FRASE,  CUMPRINDO A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO, EMBORA MORFOLOGICAMENTE SEJA UM SUBSTANTIVO POR DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA

  • O ler está numa função subjetiva, ou seja, na função de sujeito da forma verbal "consiste''. 

    O ler tem função morfológica de Substantivo

    - O ler consiste em ver...

     

  • ESSA ERREI SEM MEDO

  • ACERTEI CONSCIENTE P***! :)

    Gabarito: B

    Ler exerce função de substantivo. Ler consiste em.... O ler, leitura consiste em...

    #AVAGAÉMINHA

  • boa questão. errei, mas da próxima me atento mais ao comando da questão

  • PARA NÃO ERRAR MAIS

  • Cara, pior que essa questão era fácil. Errei por ''Ansieso''. kkkk

  • Ler = substantivo! ;)

  • infinitivo assume funcao de substantivo.

    Ttenta trocar o participio por outro substantivo qualquer.

    "Ler consiste em"

    Lixo/cafe/limao consiste em ...

  • LER....

    Leia o texto! :)

  • ALTERNATIVA B)

    1-são capazes "de" recriar as informações sobre a humanidade => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

    2-Ler consiste em ver as coisas diferentes => FORMA VERBAL COMO SUBSTANTIVO (o determinante ou o acompanhante esta suprimido, mais a palavra consiste ajuda a identificar como um substantivo, veja: que é que consiste em ver as coisa diferentes? ler ou o ler => o que é que consiste em ver as coisas diferentes o ler

    3-Ler consiste "em" ver as coisas diferentes => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

    4- entregar-se ao texto abandonar-se "nele" e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”. => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

    5-entregar-se ao texto abandonar-se "nele" e não apenas apropriar-se dele para nossos fins”. => FORMA VERBAL NO INFINITIVO

  • esse professor Arenildo arrasa. Vai direto ao ponto

  • GAB: "B".

    Consegui acertar esta. Identifiquei que LER tem o valor sintático de SUBSTANTIVO e pode simplesmente ser substituído pelo substantivo abstrato LEITURA. Os demais atuam como verbos transitivos diretos ou indiretos.

    "Os textos, especialmente os literários, são capazes de recriar (o quê?) as informações sobre a humanidade, (VTD) vinculando o leitor aos indivíduos de outros tempos. Nas palavras de Larrosa (2000), ler (leitura) consiste em ver as coisas diferentes, coisas dantes nunca vistas, entregar-se (a quem?) ao texto (VTI) abandonar-se (em quem?) nele (VTI) e não apenas apropriar-se (de quem?) dele (VTI) para nossos fins”. As palavras sublinhadas correspondem a formas de infinitivo. Assinale a opção que indica o infinitivo que tem classe morfológica diferente dos demais."

  • Notei que o ler nao tem O.D

  • (LER) nesse contexto = SUJEITO e os demais são verbos e regem preposição.

    Bons estudos.


ID
2045896
Banca
EXATUS
Órgão
PM-ES
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o item em que o elemento mórfico está incorretamente analisado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E) 

    Desinência modo-tempora do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo. 

  • Verbo no SUBJUNTIVO sempre termina com SSE, coloque no inicio QUE EU (estuda) SSEGAB E

  • Nem sempre, Carlos Eduardo. Apenas os do pretérito imperfeito que costumam terminar em SSE.

  • Na letra "A"... desde quando "o" é consoante??... se não anular essa é treta...

  • com o novo acordo ortográfico a vogal O virou consoante foi....kkkkk

  • Duas alternativas estão incorretas, letra A e E.

    Até onde sei "O" não é consoante.

  • "O" Consoante ?; A palavra "estudásseis" não possui desinência modo temporal, e sim desinência número pessoal.

  • qual o erro da letra D?


ID
2099926
Banca
IF-CE
Órgão
IF-CE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Nas aldeias, na manhã seguinte, os doentes se levantaram saudáveis e fortes. Houve grande júbilo e comemoração, até que o jovem guerreiro descobriu que sua adorada noiva havia sumido. À medida que a percepção do que acontecera se espalhava rapidamente entre o povo, muitos empreenderam a jornada até o lugar onde sabiam que iriam encontrá-la”. Os termos grifados classificam-se, respectivamente, quanto à morfologia como:

Alternativas
Comentários
  • 6 (SEIS) palavras grifadas!

    mas as alternativas oferecem listas com 7 SETE..

    Questão corretamente anulada.

    O gabarito (em teoria) seria Letra D, excetuando o termo "Verbo".

    Adjetivo, substantivo, pronome, verbo, advérbio, advérbio, pronome.


ID
2122219
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

São exemplos de verbos da 2ª conjugação:

Alternativas
Comentários
  • Gab : B)

    Verbo Pôr : irregular , 2ª conjugação 

  • Verbo "por" vem de "poer" 

    portanto os verbos terminados em "OR" pertecem a 2* conjugação. 

  • Verbos da segunda conjugação: terminados em ER e OR

     

  • Gabarito letra B.

    1 Conjugação - AR

    2 Conjugação - ER & OR

    3 Conjugação - IR

  • É bizu seu comentário rafael satisfação!

  • Verbos da 1.ª conjugação: verbos terminados em –ar, como: andar, falar, brincar, namorar, estudar, amar, gostar,…

    Verbos da 2.ª conjugação: verbos terminados em –er, como: comer, correr, ler, saber, esquecer, entender, vender,…

    Verbos da 3.ª conjugação: verbos terminados em –ir, como: sorrir, partir, dividir, abrir, sair, decidir, rir,…

    Nota: o verbo pôr, acabado em –or, pertence à 2.ª conjugação.

    Gabarito: B

  • 1a.conjugação - AR. Ex: amar, cantar, falar;

    2a.conjugação - ER e verbo por e seus derivados. A forma primitiva do verbo por é "POER" e, por este motivo, este verbo é de 2a conjugação. Ex: moer, prover, por, compor;

    3a.conjugação - IR. Ex: partir, sair, falir.

    GABARITO: B

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • Pega o bizu:

    1 conjugação: verbos terminados em AR

    2 conjugação: terminados em ER & OR

    3 conjugação: terminados em IR

  • Isso não é bizu everton, simplesmente é uma regra:) kkkkk

  • A segunda conjugação apresenta a vogal temática “e”.

    (B) é a correta, pois, nos verbos “dever” e “temer”, há a vogal temática “e”. Os verbos “compor” e “depor” são derivados de “pôr”, o qual apresenta a vogal temática subentendida, da construção latina “poere”, “poer”.

  • 1*Conjugação:AR

    2*Conjugação:ER/OR

    3*Conjugação:IR


ID
2163844
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que mostra uma forma verbal de estrutura plena, isto é, com quatro morfemas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    Morfema = radical + vogal temática + tema + afixo

     

    Amaram = am + a + ama + ram

     

    http://www.focadoemvoce.com/gramatica/mofologia.php

     

    Alguém sabe fundamentar as outras alternativas???

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

  • que desgraça de morfema é essa? nunca ouvi falar nisso.

     

  • Fontes: 

    - https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/estrutura-do-verbo-radical-vogal-tematica-desinencias?aba=teoria

    - Pestana, A Gramática para Concursos Públicos - 2ª Ed. 2015.

     

    1 - Entender o que a questão quer - A questão pede "a alternativa que mostra uma forma verbal de estrutura plena, isto é, com quatro morfemas." Ou seja, ela quer a alternativa que apresente o verbo com a sua estrutura completa (plena).

     

    2 - Entender a estrutura verbal - A estrutura verbal é formada por 4 (quatro) elementos:

    Elemento1 : Radical [R] - Base do verbo onde está o sentido;

    Elemento 2: Vogal Temática [VT] - Vem após o radical por motivo de boa pronúncia, e outros motivos;

    Elemento 3: Desinência modo-temporal [DMT] - Indicam o modo (indicativo, subjuntivo) e tempo (passado, presente e futuro e seus derivados);

    Elemento 4: Desinência Número-Pessoal [DNP] - Indicam número/quantidade (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2º e 3º pessoa).

     

    Vamos ao exemplo, a palavra: sonhávamos possui a seguinte estrutura - sonh [R][VT] - va [DMT] - mos [DNP], ou seja, estrutura plena, pois é formada por todos os quatro elementos da estrutura verbal. Entretanto, existem verbos que não possui essa estrutura completa, um ou mais dos 4 (quatro) elementos não estará presente (com exeção do RADICAL que sempre está presente).

     

    VAMOS A QUESTÃO:

    a) compres - compr [R] + es [DNP] estrutura incompleta, não é o gabarito

    b) amaram - am [R] + a [VT] + ra [DMT] + m [DNP] -  estrutura completa, gabarito.

    c) traremos - trar [R] + e [VT] + [DNP] estrutura incompleta, não é o gabarito

    d) inflacionou - inflacion [R] + o [VT] + u [DNP] estrutura incompleta, não é o gabarito

    e) completasse - complet [R] + a [VT] + sse [DMT] estrutura incompleta, não é o gabarito

     

    OBS.: Maldade da questão na letra B, da maneira que os elementos estruturais foram separados o "ra [DMT]" - indicando pretérito mais-que-perfeito do indicativo e o "m [DNP]" - indicando 3º pessoa do plural, faz com que o gabarito seja encontradoEntretanto os elementos poderiam ser separados da seguinte forma:  am [R] + a [VT] + ram [DNP] - indicando pretérito perfeito do indicativo.

    Resumindo: o pretérito perfeito e pretérito mais-que-perfeito do verbo amar é amaram.

  • Pra quem vai fazer Funrio,

    Já vi várias questões pedindo esse tal de Morfema,

    Hifen também, proporções altas!

  • MORFEMAS: Radical +  Vogal temática +  Desinência modo-temporal + Desinência número-pessoal

    Amaram : AM + A + RA + M

  • letra B

  • Letra B MORFEMA É composto por : Radical + Vogal temática + Desinência modo-tempo + desinência número-pessoa.
  • ALTERNATIVA B)

    TODOS OS MORFEMAS => RADICAL / VOGAL TEMÁTICA / DESINÊNCIA MODO-TEMPORAL / DNP

    EXEMPLO;

    AMARAM => AM-AR / RADICAL (AM) / VOGAL TEMÁTICA (A) / MODO e TEMPO (RA) / NÚMERO e PESSOA (M)

    DESINÊNCIA MODO-TEMPORAL => INDICATIVO / pretérito perfeito E pretérito mais-que-perfeito

    DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOAL => PLURAL / ELES

    eu amara

    tu amaras

    ele amara

    nós amáramos

    vós amáreis

    eles amaram

    eu amei

    tu amaste

    ele amou

    nós amamos

    vós amastes

    eles amaram

  • Cuidado!

    Morfemas são: morfema lexical, radical, letra de ligação, vogal temática, morfema flexional e morfema derivacional.

    A banca quer um verbo com estrutura plena: radical+vogal temática+DMT+ DNP.


ID
2203651
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Faça a leitura do texto seguinte e responda à próxima questão.

Complexo de vira-latas

    Hoje vou fazer do escrete o meu numeroso personagem da semana. Os jogadores já partiram e o Brasil vacila entre o pessimismo mais obtuso e a esperança mais frenética. Nas esquinas, nos botecos, por toda parte, há quem esbraveje: “O Brasil não vai nem se classificar!”. E, aqui, eu pergunto:
    — Não será esta atitude negativa o disfarce de um otimismo inconfesso e envergonhado?
    Eis a verdade, amigos: — desde 50 que o nosso futebol tem pudor de acreditar em si mesmo. A derrota frente aos uruguaios, na última batalha, ainda faz sofrer, na cara e na alma, qualquer brasileiro. Foi uma humilhação nacional que nada, absolutamente nada, pode curar. Dizem que tudo passa, mas eu vos digo: menos a dor-de-cotovelo que nos ficou dos 2 x 1. E custa crer que um escore tão pequeno possa causar uma dor tão grande. O tempo passou em vão sobre a derrota. Dir-se-ia que foi ontem, e não há oito anos, que, aos berros, Obdulio arrancou, de nós, o título. Eu disse “arrancou” como poderia dizer: “extraiu” de nós o título como se fosse um dente.
    E hoje, se negamos o escrete de 58, não tenhamos dúvida: — é ainda a frustração de 50 que funciona. Gostaríamos talvez de acreditar na seleção. Mas o que nos trava é o seguinte: — o pânico de uma nova e irremediável desilusão. E guardamos, para nós mesmos, qualquer esperança. Só imagino uma coisa: — se o Brasil vence na Suécia, se volta campeão do mundo! Ah, a fé que escondemos, a fé que negamos, rebentaria todas as comportas e 60 milhões de brasileiros iam acabar no hospício.
    Mas vejamos: — o escrete brasileiro tem, realmente, possibilidades concretas? Eu poderia responder, simplesmente, “não”. Mas eis a verdade:
    — eu acredito no brasileiro, e pior do que isso: — sou de um patriotismo inatual e agressivo, digno de um granadeiro bigodudo. Tenho visto joga dores de outros países, inclusive os ex-fabulosos húngaros, que apanharam, aqui, do aspirante-enxertado do Flamengo. Pois bem: — não vi ninguém que se comparasse aos nossos. Fala-se num Puskas. Eu contra-argumento com um Ademir, um Didi, um Leônidas, um Jair, um Zizinho.
    A pura, a santa verdade é a seguinte: — qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia, de improvisação, de invenção. Em suma:
    — temos dons em excesso. E só uma coisa nos atrapalha e, por vezes, invalida as nossas qualidades. Quero aludir ao que eu poderia chamar de “complexo de vira-latas”. Estou a imaginar o espanto do leitor: — “O que vem a ser isso?” Eu explico.
    Por “complexo de vira-latas” entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo. Isto em todos os setores e, sobretudo, no futebol. Dizer que nós nos julgamos “os maiores” é uma cínica inverdade. Em Wembley, por que perdemos? Por que, diante do quadro inglês, louro e sardento, a equipe brasileira ganiu de humildade. Jamais foi tão evidente e, eu diria mesmo, espetacular o nosso vira-latismo. Na já citada vergonha de 50, éramos superiores aos adversários. Além disso, levávamos a vantagem do empate. Pois bem: — e perdemos da maneira mais abjeta. Por um motivo muito simples: — porque Obdulio nos tratou a pontapés, como se vira-latas fôssemos.
    Eu vos digo: — o problema do escrete não é mais de futebol, nem de técnica, nem de tática. Absolutamente. É um problema de fé em si mesmo.
    O brasileiro precisa se convencer de que não é um vira-latas e que tem futebol para dar e vender, lá na Suécia. Uma vez que ele se convença disso, ponham-no para correr em campo e ele precisará de dez para segurar, como o chinês da anedota.
    Insisto: — para o escrete, ser ou não ser vira-latas, eis a questão.

Nelson Rodrigues
Texto extraído do livro “As cem melhores crônicas brasileiras”, editora Objetiva, Rio de Janeiro (RJ), p. 118/119, e do livro “À sombra das chuteiras imortais: crônicas de chutava”, seleção de notas de Ruy Castro – Companhia das Letras – 1993.

“... qualquer jogador brasileiro, quando se desamarra de suas inibições e se põe em estado de graça, é algo de único em matéria de fantasia...” O verbo sublinhado apresenta seus respectivos elementos mórficos. Assinale a alternativa que apresenta um elemento inexistente no verbo sublinhado.

Alternativas
Comentários
  • gab...a

    Desinência modo-temporal.

     

     

  • verbo: amarrar

    des => prefixo

    amarr => radical

    a => vogal temática

  • a-

    desinência modo-temporal indica o tempo e o modo e ocorre em 4 situações:

    -va- e -ia- para o Pretérito Imperfeito do Indicativo = estudava, vendia.

    -ra- para o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo = estudara, vendera.

    -ria- para o Futuro do Pretérito do Indicativo = estudaria, venderia

    -sse- para o Pretérito Imperfeito do Subjuntivo = estudasse, vendesse.

    Presente do indicativo & preterito perfeito geralmente sao so desinencia de n° e pessoa

  • Des/amarr/a

    Des=prefixo amarr=radical a=vogal temática

  • Errei por não prestar atenção na palavra inexistente :(

  • Vamos lá!

    Primeiro vamos entender o que são Desinências - São elementos que indicam a flexão da palavra. Podem ser:

    1) Nominais- flexionam-se aos nomes em gênero e número.

    2) Verbais - flexionam-se aos verbos em número, pessoa, tempo e modo. Podem ser:

    2.1) Desinências número-pessoas: aparecem depois das desinências modo-temporal (quando estas existirem) e indicam o número e a pessoa do Verbo. São as seguintes:

    1ª pes. do sing. - o, i (canto, amei)

    2ª pes. do sing. - s, ste, es (andas, partiste, cantares)

    3ª pes. do sing. - u (chorou)

    1ª pes. do plural - mos (louvamos)

    2ª pes. do plural - is, stes, des (falais, voltastes, olhardes)

    3ª pes. do plural - m, ram, em, o (vendem, compraram, gritarem, pedirão)

    2.2) Desinências modo-temporais: aparecem depois da vogal temática (quando esta existe), e se repetem em todas as pessoas. São as seguintes:

    Presente do Indicativo: Não há. (É zero).

    Pretérito Perfeito: Não há. (É zero).

    Pretérito Imperfeito: VA, VE, (1ª conj.); A, E (2ª e 3ª conjugações)

    Pretérito mais-que-perfeito: RA, RE (átonas)

    Futuro do Presente: RA, RE (tônicas)

    Futuro do Pretérito: RIA, RIE

    Presente do subjuntivo: E (1ª conj.); A (2ª e 3ª conjugações)

    Imperfeito do Subjuntivo: SSE

    Futuro do Subjuntivo: R

    Infinitivo: R

    Gerúndio: NDO

    Particípio: D, S, T

    Analisando a explicação, agora fica fácil de resolver a questão. Só lembrar que no Presente do indicativo não há desinência modo temporal. Nesse caso Gab. A.

    AVANTE!

  • Presente do indicativo e pretérito perfeito não há desinência modo-temporal.

  • Em desamarra, não há desinência modo-temporal, pois o verbo está no presente do indicativo, que não se expressa nominalmente no verbo. Há, sim, desinência número-pessoal, -a, o jogador brasileiro se desamarrA, se fosse eu, eu me desamarrO. Se não me engano, aqui a vogal temática também é desinência.

  • GABARITO: A

    VERBO: amarrar

    PREFIXO: desamarrar

    RADICAL: desamarrar

    VOGAL TEMÁTICA: a


ID
2692438
Banca
UNIFAP
Órgão
UNIFAP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Uma educação que nos torna medíocres

                          Lya Luft (Revista Veja) com adaptações


"Queremos, aceitamos, pão e circo, a Copa, a Olimpíada, a balada, o joguinho, o desconto, o prazo maior para nossas dívidas, o não saber de nada sério: a gente não quer se incomodar. Ou pior: nós temos a sensação de que não adianta mesmo"


Leio com tristeza sobre o quanto países como Coréia do Sul e outros estimulam o ensino básico, conseguem excelência em professores e escolas, ótimas universidades, num crescimento real, aquele no qual tudo se fundamenta: a educação, a informação, a formação de cada um.

Comparados a isso, parecemos treinar para ser medíocres. Como indivíduos, habitantes deste Brasil, estamos conscientes disso, e queremos — ou vivemos sem saber de quase nada? Não vale, para um povo, a desculpa do menino levado que tem a resposta pronta: “Eu não sabia”, “Não foi por querer”.

Pois, mesmo com a educação — isto é a informação — tão fraquinha e atrasada, temos a imprensa para nos informar. A televisão não traz só telenovelas ou programas de auditório: documentários, reportagens, notícias, nos tornam mais gente: jornais não têm só coluna policial ou fofocas sobre celebridades, mas nos deixam a par e nos integram no que se passa no mundo, no país, na cidade.

Alienação é falta grave: omissão traz burrice, futilidade é um mal. Por omissos votamos errado ou nem votamos, por desinformados não conhecemos os nossos direitos, por fúteis não queremos lucidez, não sabemos da qualidade na escola do filho, da saúde de todo mundo, da segurança em nossas ruas.

O real crescimento do país e o bem da população passam ao largo de nossos interesses. Certa vez escrevi um artigo que deu título a um livro: “Pensar é transgredir”. Inevitavelmente me perguntam: “Transgredir o quê?”. Transgredir a ordem da mediocridade, o deixa pra lá, o nem quero saber nem me conte, que nos dá a ilusão de sermos livres e leves como na beira do mar, pensamento flutuando, isso é que é vida. Será? Penso que não, porque todos, todos sem exceção, somos prejudicados pelo nosso próprio desinteresse. 

Nosso país tem tamanhos problemas que não dá para fingir que está tudo bem, que somos os tais, que somos modelo para os bobos europeus e americanos, que aqui está tudo funcionando bem, e que até crescemos. Na realidade, estamos parados, continuamos burros, doentes, desamparados, ou muito menos burros e doentes e desamparados do que poderíamos estar. Já estivemos em situação pior? Claro que sim.

Já tivemos escravidão, a mortalidade infantil era assustadora, os pobres sem assistência, nas ruas reinava a imundície, não havia atendimento algum aos necessitados (hoje há menos do que deveria, mas existe). Então, de certa forma, muita coisa melhorou. Mas poderíamos estar melhores, só que não parecemos interessados.

Queremos, aceitamos, pão e circo, a Copa, a Olimpíada, a balada, o joguinho, o desconto, o prazo maior para nossas dívidas, o não saber de nada sério: a gente não quer se incomodar. Ou pior: nós temos a sensação de que não adianta mesmo. Mas na verdade temos medo de sair às ruas, nossas casas e edifícios têm porteiro, guarda, alarmes e medo.

Nossas escolas são fraquíssimas, as universidades péssimas, e o propósito parece ser o de que isso ainda piore. Pois, em lugar de estimularmos os professores e melhorarmos imensamente a qualidade de ensino de nossas crianças, baixamos o nível das universidades, forçando por vários recursos a entrada dos mais despreparados, que naturalmente vão sofrer ao cair na realidade. Mas a esses mais sem base, porque fizeram uma escola péssima ou ruim, dizem que terão tutores no curso superior para poder se equilibrar e participar com todos.

Porque nós não lhes demos condições positivas de fazer uma boa escola, para que pudessem chegar ao ensino superior pela própria capacidade, queremos band-aids ineficientes para fingir que está tudo bem. Não se deve baixar o nível em coisa alguma, mas elevar o nível em tudo.

Todos, de qualquer origem, cor, nível cultural e econômico ou ambiente familiar, têm direito à excelência que não lhes oferecemos, num dos maiores enganos da nossa história.

Não precisamos viver sob o melancólico império da mediocridade que parece fácil e inocente, mas trava nossas capacidades, abafa nossa lucidez, e nos deixa tão agradavelmente distraídos.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardosetti/politica-cia/lya-luft-mediocres-distraidosok/Acesso em 23/09/2013

Leia o excerto abaixo e a seguir assinale a alternativa CORRETA:


“Já tivemos escravidão, a mortalidade infantil era assustadora, os pobres sem assistência, nas ruas reinava a imundície, não havia atendimento algum aos necessitados (hoje há menos do que deveria, mas existe)”.

Alternativas
Comentários
  • Todas alternativas estão erradas...


ID
2910178
Banca
INAZ do Pará
Órgão
CORE-PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ninguém se cura permanecendo no mesmo ambiente em que adoeceu

Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer.


            A gente adoece por várias razões, tanto físicas quanto psicológicas. O mesmo se dá com os tipos de doenças: existem males do corpo e males da alma. Mente e corpo são indissociáveis, assim como na Antiguidade já se ensinava, ou seja, temos que cuidar de tudo o que nos constitui, por dentro e por fora. De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada, e vice-versa.

            Infelizmente, é difícil atentarmos para essa necessidade de equilibrarmos o que vem de fora e o que nasce aqui dentro, o que o espelho reflete e o que não, o que fazemos com nosso corpo e o que fazem com nossa alma. O mundo todo supervaloriza as aparências, o que dificulta a atenção que deve ser voltada ao que sentimos, ao que nos faz bem. Sabemos muito bem qual roupa queremos vestir, mas é complicado saber o que acelera o nosso coração.

            Talvez ninguém consiga se livrar da infelicidade que toma conta de si, caso permaneça parado, sem sair do lugar. Aquilo que nos adoece deve ser evitado, seja o vento gelado, seja o tratamento frio do outro. Ser descuidado com a saúde adoece, ser descuidado com os sentimentos também. Práticas saudáveis incluem tanto atividades físicas quanto exercitar o amor próprio. Alimentar o corpo e a alma, sempre. 

            Ninguém há de ser feliz permanecendo em histórias cujo final não tem chance de ser feliz. Ninguém se cura sem cortar a causa do mal, sem se privar do que machuca e contamina sua felicidade, sem evitar ficar junto de quem não faz nada mais do que sofrer. Ninguém volta a sorrir nos lugares onde sua felicidade foi perdida, roubada, aviltada, negada. 

            Entender que as dores e doenças são alertas que nos pedem calma, que nos clamam por um repensar, por um respirar, por sobrevivência, acaba nos encorajando a tomar as atitudes certas, por mais que doam, que entristeçam, que pareçam impossíveis. Nada é impossível, quando ainda há sonhos a serem alcançados e vida dentro da gente. Caso não consigamos cair fora do que nos adoece, então morrerão os sonhos, morrerão os planos, morreremos nós, ainda que com vida. Ainda que por muitos dias. Por anos…

Por Marcel Camargo

Disponível em: https://www.contioutra.com/ninguem-se-cura-permanecendo-no-mesmo-ambiente-em-que-adoeceu/

A alternativa incorreta quanto à classe gramatical das palavras do trecho “De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada” é:

Alternativas
Comentários
  • "De Nada adianta"

    Nada é classificado como pronome indefinido, quando confrontamos duas frases:

    "O João deu alguma coisa (um livro) ---> o João não deu nada". Nesta frase, nada ocupa a posição de complemento direto numa construção negativa.

    GAB A

    Importante:

    Se "Nada" vier com VTI poderá ser classificado como advérbio de intensidade, como muito/pouco.

    "Ele não estudava nada"

    Existem outras regrinhas sobre o "Nada" quando advérbio, vale a pena dar uma lida aqui único lugar que achei simples e objetivo:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-classificacao-de-nada/18909

  • pronome indefinido 

     

  • Neste caso o "UM" não exerce papel de artigo porque não pode ser substituir por Só - Somente - Apenas.

  • Eu também achei a letra D estranha, mas fato é que o dicionário define habitado como "adjetivo. 1. que se habitou ou se habita; em que existem habitantes; ocupado, povoado."

  • Pessoal que estava com dúvida na letra D , nesta frase tem 2 substantivos, corpo e a alma , ou seja habitado é um adjetivo de alma. Por isso que a letra D está certo.

  • Ao pessoal que está com dúvidas com relação a letra D, realmente se trata de um adjetivo pois "habitado" está caracterizando a palavra "corpo" que é um substantivo. Mesmo não estando imediatamente posposto.

  •  “De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada”

    DE=PREPOSIÇÃO

    NADA= ADVÉRBIO DE NEGAÇÃO

    ADIANTA= VERBO

    UM= ARTIGO INDEFINIDO

    CORPO= SUBSTANTIVO

    PERFEITO= ADJETIVO

    HABITADO=ADJETIVO

    POR=PREPOSIÇÃO

    UMA=ARTIGO INDEFINIDO

    ALMA=SUBSTANTIVO

    SUCATEADA= VERBO

    Perfeito e habitado, ambos são adjetivos que qualificam o substantivo corpo, formando assim uma LOCUÇÃO ADJETIVA.

  • A alternativa a foi considerada incorreta, por quê, está incompleta?

  • Cautela pessoal, o enunciado requer a alternativa INCORRETA.

  • Pessoal a assertiva D) é o verbo auxiliar. Podemos caracterizar este tipo de função ao explicitar o verbo principal "ser"

    "um corpo perfeito (sujeito) (que é) (verbo principal) habitado (verbo auxiliar) por (preposição) uma alma sucateada (objeto indireto)"

  • Letra A

     

    Para vc poder diferenciar o NADA quando ele for advérbio ou pronome indefinido, será necessário saber a qual termo ele se refere:

     

    --> Advérbio : refere-se à verbo, adjetivo e advérbio.

    Aquela garota fala muito. (intensificando a ação verbal)

    Aquela garota apresenta muito espontânea. (intensificando o adjetivo)

    Aquela garota gesticula muito espontaneamente. (intensificando o próprio advérbio)

     

    --> Pronome indefinido: refere-se à SUBSTANTIVO, podendo variar conforme o pronome.

    A garota gesticulou em muitos momentos.

     

    “De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada”

  • Vamos ao significado de "NADA":

    Pron. indef. 

    1. coisa nehuma;

    2. ausência, quer absoluta, quer relativa, do ser ou da realidade; o que não existe; 

    3. nenhuma coisa; zero; 

    4. pequena porção ou quantidade; 

    5. adv. - de modo nenhum; não

    =D

  • O gabarito deveria ser a D pois ele pediu a alternativa incorreta, e habitado seria verbo no particípio e não adjetivo.

  • ME CORRIJAM SE EU TIVER ERRADO !

    DE>>>>>>>(preposição)

    NADA>>>>>(pronome)

    ADIANTA>>>(verbo)

    UM>>>>>>>>(artigo)

    CORPO>>>>>(substantivo)

    PERFEITO>>>(adjetivo)

    HABITANDO>>(adjetivo)

    POR>>>>>>>>(preposição)

    UMA>>>>>>>>(artigo)

    ALMA>>>>>>>(substantivo)

    SUCATEADA>(adjetivo)

    GABARITO:A

  • Gab: A

    "De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada"

    Achei ambígua o vocábulo "um". Poderia ser numeral também.

    Enquanto a palavra habitado, provavelmente algumas pessoas estranhou porque não traz necessariamente uma qualidade ao substantivo.

    Adjetivo não é somente aquilo que dá qualidade ao substantivo!

  • "De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada"

    Os pronomes são parte do grupo das classes gramaticais fechadas, ou seja há um numero finito de pronomes. DECORE eles!

    Nada é pronome indefinido.

    Um é artigo (não dá pra confundir com numeral até pelo contexto da frase)

    habitado é adjetivo (adjetivo caracteriza um substantivo. No caso corpo. Se tiramos perfeito fica corpo habitado, que tem sentido completo)

  • Olá, Amigos!

    “De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada”

    A) Nada – Advérbio. ERRADA: Nada funciona como Pronome Indefinido, está ligado à palavra "Corpo" (nada, tudo, pouco, muito...) adianta.

    B) Adianta – Verbo. CERTO

    C) Um – Artigo. CERTO

    D) Habitado – Adjetivo. CERTO. HABITAR - VERBO, MAS NO PARTICÍPIO FUNCIONA COMO ADJETIVO.

    E) Alma – Substantivo. CERTO

  • Olá, algum aluno aqui estuda no Gran? Eles estão com planos compartilhados entre dupla ou grupo de 4 alunos, se alguém se interessar em dividir comigo me procure.

  • Por favor, indiquem para comentários...

  • Amei esse texto

  • Meu amor por essa banca não cabe nesse comentário

  • Para não confundir mais: Quando as palavras "nada, bastante,muito..." se relacionarem com substantivos elas são pronomes indefinidos, quando elas se relacionarem com verbos - são advérbios e não variam.

  • Fui responder a questão e terminei chorando com o texto. Sou teu fã, INAZ do Pará. Gabarito A

  • Errei de bobeira, mas ao analisar com mais atenção percebe-se que o adjetivo HABITADO está em forma de particípio para confundir o candidato. Parece verbo, mas não é.

    Corpo habitado -> habitado = adjetivo

  • REFERENTE A ALTERNATIVA D BASTAVA LEMBRAR DAS REGRAS DOS VERBOS NOMINAIS

    INDEFINIDO = SUBSTANTIVO

    GERUNDIO = ADJETIVO OU ADVERBIO

    PARTICIPIO = ADJETIVO

    REPARE QUE HABITADO É PARTICIPIO FUNÇÃO ADJETIVA ..

  • Não existe verbo indefinido.

    O gabarito é letra A mesmo, pois "nada" é um pronome indefinido.

  • Habitado = adjetivo

    Diferente do Verbo Habitar.

    Veja Pela conjugação;

    habito

     habitas

         habita

      habitamos

          habitais

          habitam.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A palavra "nada" varia?

  • não consigo ver como HABITADO tá qualificando algum substantitvo ali.

  • Não entendi essa questão

  • Habitado ? Adjetivo?

  • Habitado ? Adjetivo?

  • Gabarito A.

    Quanto à letra D: Significado de Habitado - adjetivo - Algo ou alguém que se habitou ou que se habita. Que possui habitantes: o apartamento já foi habitado. Etimologia (origem da palavra habitado)

    Mas pensei: uma alma sucateada habitou em um corpo perfeito.

    ࿐༆ Os bons vi sempre passar... (Camões) ༆࿐

  • Nada é pronome indefinito. Para os q não entenderam o HABITADO, vejam desta forma: um lugar habitado, uma casa habitada, um prédio habitado, percebam q não é verbo, pois não está indicando uma ação, mas sim uma característica do lugar, casa, prédio; o mesmo raciocínio se aplica ao corpo perfeito habitado

  • ⚖~Matheus Oliveira~☕☠♪♫, mas o q tem a ver a conjugação do presente do indicativo do verbo Habitar? Habitado de fato é particípio passado do verbo Habitar, mas aí está indicando uma característica do corpo, não a ação, pois não há verbo auxiliar; uma coisa é dizer: aquele lugar foi habitado por.... e outra é dizer: um lugar habitado por....repare q no 1° caso indica a ação do lugar ter sido habitado por alguém, no 2° caso indica a característica de ser habitado, é uma qualidade (ou defeito, se quiser)

  • Discordo.  “...habitado por uma alma sucateada” pode muito bem ser uma oração subordinada adjetiva reduzida, equivalente a " que é habitado por uma alma sucateada".

    "...por uma alma sucateada" é agente da passiva.

  • Gabarito: A

    Pronome indefinido invariável: Nada

  • É tão bom estar entre os 27 %....

  • nossa que triste! todo dia pensando em desistir, que questão horrível

  • ALTERNATIVA A)

    A alternativa incorreta quanto à classe gramatical das palavras do trecho “De nada adianta um corpo perfeito habitado por uma alma sucateada” é:

    A) Nada – Advérbio. incorreto => atenção ao contexto => De nada adianta => obs: nada de nada não se consegui definir o que é nada => fica vago que coisa que adianta um corpo perfeito (não se consegui definir o que é nada) desta feita e um pronome indefinido. A palavra nada se refere, de modo indefinido ou genérico, a um certa coisa (NADA) que não SE SABE o que é. Podemos constatar isso como um pronome indefinido.

    Pronomes indefinidos são aqueles que se referem a substantivo de modo vago, impreciso ou genérico.

    OBS => NADA se refere à (um corpo perfeito) => seu núcleo do termo "corpo" (substantivo)

    A) Nada – Advérbio. incorreto

    B) Adianta – Verbo. CERTO

    C) Um – Artigo. CERTO

    D) Habitado – Adjetivo. CERTO

    E) Alma – Substantivo. CERTO

  • Uma questão fácil dessa! E eu errei.

  • O vocábulo «nada» é um advérbio usado «em construções predicativas adjetivais ou adverbiais negativas para enfatizar a negação de determinada qualidade ou estado.= DE MANEIRA NENHUMA, DE MODO NENHUM (...) Isso não é nada difícil.» embora a construção predicativa seja nominal, podemos considerar que é um caso semelhante, pelo que «nada» se classificará como advérbio de negação.

      A palavra «nada» é um pronome indefinido que, «em posição de complemento, usa-se em correlação com a partícula negativa não (...), sendo parafraseável por "coisa nenhuma"»

  • o cão kkkk

  • eu jurava que a palavra NADA era advérbio

  • Gab. A

    "Nada" é um PRONOME INDEFINIDO INVARIÁVEL.

    --> PRONOMES INDEFINIDOS INVARIÁVEIS:

    • Algúem
    • Ninguém
    • Tudo
    • Outrem
    • Nada
    • Cada
    • Algo
  • Porque "um" não é artigo indefinido? na minha gramatica esta como artigo indefinido e a vida inteira pensei que assim fosse :-(


ID
2910460
Banca
FCC
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a amizade

            O clássico pensador romano Cícero dizia que nada é mais difícil do que conservar intacta uma amizade até o último dia da vida. Para ele, os interesses e mesmo o caráter dos homens costumam variar com o tempo, por conta dos reveses ou dos sucessos por que passamos. As mais vivas amizades da infância podem não resistir aos anos da adolescência, quando grandes transformações nos atingem.

            Mesmo para aqueles cuja amizade resiste por muito tempo, há a possibilidade de desavenças políticas porem tudo a perder. Outras violentas dissensões surgem quando se exige de um amigo algo de inconveniente, como se tornar cúmplice de uma fraqueza nossa, ou quando se lhe pede uma providência que esteja acima de suas forças. Mas essas ameaças à amizade não devem enfraquecer a potência desse sentimento; devem nos lembrar o quanto um amigo é precioso, e quão preciosa será a conservação de sua leal companhia. 


(Cláudio Augusto Catilino, inédito)

É plenamente aceitável a articulação estabelecida entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    TEVE a nos dizer...

    LETRA B

    enfrentarmos...puserem...

    LETRA C

    Esse é o gabarito.

    LETRA D

    ..que vieram a ocorrer..

    LETRA E

    ...haveríamos de estabelecer..

  • GAB:C

    A - Muitos não entenderão como um pensador da era clássica, como Cícero, tiver a nos dizer coisas que parecessem ser tão atuais.

    B - Segundo Cícero, nada será mais difícil, numa amizade, do que se enfrentássemos adversidades políticas que se ponham diante de nós.

    D - Não deveriam jamais ter enfraquecido uma verdadeira amizade aquelas dissensões que vierem a ocorrer ao longo da vida

    E - Se nos lembrássemos sempre do valor de uma amizade verdadeira, houvéssemos de estabelecer um maior controle sobre as desavenças.

  • LETRA C.

  • Essa é a correlação do Futuro do Presente do Indicativo                      +                  Futuro do Subjuntivo

               Muitas desavenças sérias haverão de surgir quando velhos amigos forem levados a confrontar suas antagônicas posições políticas.

                                               Passarei no concurso,                                                se eu estudar bastante.

     

  • pensei que o verbo haver seria impessoal no caso do item C

  • Haverão de surgir, haverão de ocorrer

    Nesse tipo de locução, em que o verbo principal é pessoal e está no infinitivo, o haver é auxiliar e deverá concordar com o sujeito. 

    Gabarito: C

  • De novo, sabendo o SSE+ RIA, vc mata a questão!

  • correlações verbais:

    Grupo 1 correlaciona-se com Grupo 2, e Grupo 2 com o 2:

    Grupo 1:

    Pretérito Perfeito - Presente - Futuro do Presente - Futuro do Subjuntivo

    (estudei) (estudo) (estudarei) (quando eu estudar)

    Grupo 2:

    Pretérito Imperfeito do Indicativo - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo - Futuro do Pretérito

    (estudava) (se eu estudasse) (eu estudaria)

    *cuidado com os verbos irregulares

  • Não consigo ter base teórica para resolver esse tipo de questão. :(

    A unica saída seria decorar todas aquelas correlações??

  • Arthur, faltou o seu comentário... Aos demais, obrigada.

  • c

  • Flávia Faconi, ler todos os dias essas tabelinhas sem a pretensão de decorar já ajuda muito.

  • Muitas desavenças sérias haverão ( futuro do presente) de surgir quando velhos amigos forem ( futuro do subjuntivo) levados a confrontar suas antagônicas posições políticas.

    Eles haverão ( futuro do presente) correlação com (Se.../ Quando...) Eles forem ( futuro do subjuntivo)

  • Futuro X Futuro

    Futuro do presente x futuro do subjuntivo

  • Futuro X Futuro

    Futuro do presente x futuro do subjuntivo


ID
2922412
Banca
COSEAC
Órgão
Prefeitura de Maricá - RJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2
 
       – Por que o senhor está sentado aí tão sozinho? indagou Alice, sem querer iniciar uma discussão. – Ora essa, porque não tem ninguém aqui comigo! – gritou Humpty-Dumpty. – Pensou que eu não saberia responder essa, hein? Pergunte outra.
 
(CARROLL, Lewis. Através do espelho e o que Alice encontrou lá. Trad. de Sebastião Uchoa Leite. 2 ed. Rio, Fontana-Summus, 1977, p. 192.)
 
       No hilariante diálogo que trava com Humpty-Dumpty, personagem surrealista do País do Espelho, Alice vê-se inúmeras vezes perplexa diante dos conceitos e da argumentação com que ele agressivamente a enfrenta. Conciliadora, ela procura sempre um novo assunto para reiniciar a conversa, tentando apaziguar o mau humor de seu irascível interlocutor. É difícil: lá vem ele em nova investida verbal, armado de um raciocínio aparentemente invulnerável. Nesta réplica alucinada, todavia, por mais vitorioso que Humpty-Dumpty se considere, quem escorregou na lógica foi ele. Nem podia ser de outro modo, pois sua cabeça (cabeça? ou corpo? Alice não sabe se a faixa que o circunda é uma gravata ou um cinto) funciona, como tudo nesse mundo surreal, por um processo de inversão da realidade.  

      Preocupada com a situação daquele estranho ser com formato de ovo – sentado sobre um muro do qual poderia a qualquer momento cair, espatifando-se –,  Alice quer saber a causa de estar ele ali tão só. Sua dúvida situa-se em um núcleo da frase interrogativa, precisamente aquele que corresponderia ao motivo desconhecido, e por isso mesmo questionado: “por quê?”. A resposta a uma interrogação nuclear deve preencher o vazio do mundo interrogante com um conteúdo esclarecedor. Os demais elementos da frase já são do conhecimento de Alice e equivalem a uma asserção: “O senhor está sentado aí tão sozinho”.   

      Se Humpty-Dumpty não queria responder ao que ela indagava, então dissesse algo como “não me amole”, ou “o problema é meu”. Mas, como ele pretendeu satisfazer a curiosidade da menina, esperava-se um adjunto ou uma oração adverbial de causa, que poderia ser “por preguiça”, “por não ter coisa mais interessante para fazer”, ou ainda “porque este é um bom lugar e porque gosto de estar só”. 

      A frase marota de Humpty-Dumpty é engraçada porque, em que pese sua aparente lógica, ele não respondeu à pergunta feita. Ignorando o item “estar aí sentado”, que se inclui na dúvida de Alice, pretendeu esclarecer somente a causa de sua solidão. Na verdade, porém, limitou-se a definir o que é estar sozinho: é não ter ninguém consigo. Sua resposta é parecida com ele e com seu nome: os dois lados de um ovo são praticamente iguais.    

      Menos que uma definição, suas palavras são uma redundância, uma imagem espelhada de algo que Alice já sabia, visto que acabara de dizê-lo.  

      O fundamento dessa confusão armada por Humpty-Dumpty é de natureza gramatical – mais especificamente, sintática: ele não utilizou, como deveria, uma oração subordinada causal (o que a menina esperava), mas uma coordenada explicativa, que não esclarecia a dúvida de Alice. 

      O problema, então, é distinguir a explicativa da causal, quando a conjunção que as encabeça é, fonética e fonologicamente, a mesma: porque. De um ponto de vista sintático, porém, não o é. Aliás, “não o são” – no plural, visto que se trata de duas conjunções diferentes.  

      Como distingui-las? Não é simples. Mas esperamos que, ao término das reflexões que vamos desenvolver, isso fique, no mínimo, claro. Ou até fácil. Mário de Andrade não diz que “abasta a gente saber”? 

 (CARONE. Flávia de Barros. Coordenação e subordinação, confrontos e contrastes. São Paulo: Ática, 1988, p. 7-9.)

A forma verbal cujo morfema que acumula as noções de MODO e TEMPO é zero está destacada em: 

Alternativas
Comentários
  • Alguém entendeu o que essa questão pede?
  • CARLOS, NADA.....

  • Modo verbal= indicativo, subjuntivo e imperativo.

    Qual das assertivas não está nesse modos? "E"

  • Partes das palavras indicam: Tempo, modo, número e pessoa. A questão pede uma palavra em que não haja como identificar o tempo e o modo por faltar tal partícula que evidenciaria isso.

    A) ConsideRE --> Indica modo subjuntivo

    B) CorrespondeRIA --> indica o tempo futuro do pretérito

    C) DisseSSE --> Indica modo subjuntivo no pretérito imperfeito

    D) AcabaRA --> Indica o tempo pretérito mais que perfeito

    E) Esperamos --> Não há indicação de modo ou tempo, o S indica número (plural) e o MO pessoa (no caso específico a 3º pessoa)

  • Li em algum lugar que tempo zero é o presente do indicativo. A única opção neste tempo verbal é a alternativa "e".

    De qualquer forma, vou pedir comentário do professor.

  • Morfema - uma parte da palavra

    O morfema que expressa o modo, o tempo a pessoa e o número é o último, a DESINÊNCIA.

    ESPER A MOS

    radical v. temática desinência numero - pessoal (3ª pessoa do plural)

  • Tendi nada

  • Alternativa E - 

    Esperamos - o S indica número e o MO pessoa. 

     a única que não possui indicação de modo e tempo.

    Modo: Indicativo (certeza), Subjuntivo (hipótese) e Imperativo (ordem)

    Tempo: Presente, pretérito (perfeito (concluído), imperfeito (não concluido - VA IA NHA ERA) e mais que perfeito (passado do passado), e Futuro (do presente - Eu estudaREI), do pretérito ( Eu disse (perfeito) que estudaRIA mais tarde) 

  • No trecho "ESPERAMOS que (...) isso fique, no mínimo, claro", a forma verbal destacada está conjugada no Presente do Indicativo, cuja estrutura é demonstrada a seguir:

     

    "esper-" [radical] + "a" [vogal temática] + morfema zero [desin. modo-temporal : Presente Indicativo] + "-mos" [desinência número-pessoal]

     

    Desse modo, eis a resposta: letra (E).

    Fonte: Professor Fabiano Sales

  • Não entendi.

  • ???????/ alguém me explica?

  • Vamos lá!

    Primeiro vamos entender o que são Desinências - São elementos que indicam a flexão da palavra. Podem ser:

    1) Nominais- flexionam-se aos nomes em gênero e número.

    2) Verbais - flexionam-se aos verbos em número, pessoa, tempo e modo. Podem ser:

    2.1) Desinências número-pessoas: aparecem depois das desinências modo-temporal (quando estas existirem) e indicam o número e a pessoa do Verbo. São as seguintes:

    1ª pes. do sing. - o, i (canto, amei)

    2ª pes. do sing. - s, ste, es (andas, partiste, cantares)

    3ª pes. do sing. - u (chorou)

    1ª pes. do plural - mos (louvamos)

    2ª pes. do plural - is, stes, des (falais, voltastes, olhardes)

    3ª pes. do plural - m, ram, em, o (vendem, compraram, gritarem, pedirão)

    2.2) Desinências modo-temporais: aparecem depois da vogal temática (quando esta existe), e se repetem em todas as pessoas. São as seguintes:

    Presente do Indicativo: Não há. (É zero).

    Pretérito Perfeito: Não há. (É zero).

    Pretérito Imperfeito: VA, VE, (1ª conj.); A, E (2ª e 3ª conjugações)

    Pretérito mais-que-perfeito: RA, RE (átonas)

    Futuro do Presente: RA, RE (tônicas)

    Futuro do Pretérito: RIA, RIE

    Presente do subjuntivo: E (1ª conj.); A (2ª e 3ª conjugações)

    Imperfeito do Subjuntivo: SSE

    Futuro do Subjuntivo: R

    Infinitivo: R

    Gerúndio: NDO

    Particípio: D, S, T

    Analisando a explicação, agora fica fácil de resolver a questão.

    A forma verbal cujo morfema que acumula as noções de MODO e TEMPO é zero está destacada em:

    A)por mais vitorioso que Humpty-Dumpty se CONSIDERE (§ 1) - Presente do subjuntivo - considerE.

    B)aquele que CORRESPONDERIA ao motivo desconhecido (§ 2) - Futuro do Pretérito - correspondeRIA.

    C)então DISSESSE algo como “não me amole” (§ 3) - Imperfeito do Subjuntivo - disseSSE.

    D)visto que ACABARA de dizê-lo (§ 5) - Pretérito mais-que-perfeito - acabaRA.

    E) ESPERAMOS que (...) isso fique, no mínimo, claro (§ 8) - Presente do indicativo - é zero.

    AVANTE!

  • Esta questão é uma verdadeira aula!

  • Muito ridícula essa questão!

  • A questão pede a alternativa que apresenta a palavra que não varia em MODO e TEMPO.

    ESPERAMOS não varia em MODO e TEMPO, pois ''mos'' é desinência número-pessoal, não modo-temporal.

  • Perdão Deus, eu achei que tava certa...rsrsrs

  • A única alternativa cujo verbo não apresenta desinência modo-temporal é a alternativa E.

    ESPERAMOS apresenta radical ( ESPER) + vogal temática ( A) + desinência número-pessoal (MOS).

  • Para responder à questão, você deve relacionar conhecimentos de outras áreas. Lembra-se de formação dos tempos simples? Nele, aprendemos que existem três tempos primitivos (presente do indicativo, pretérito perfeito do indicativo e o infinitivo não flexionado, que não é bem um tempo, mas gera outros). Pois é. Guarde isso.

    A desinência que acumula as noções de modo e de tempo se chama desinência modo-temporal, a que chamamos carinhosamente de DMT. Acontece que, naqueles tempos primitivos, a DMT é zero (vazia), justamente porque ela dará lugar a uma morfe que ocupará esse espaço nos tempos derivados. Quer ver?

    Nós cantamos.

    A análise mórfica de cantamos se faz assim:

    CANT - A - [ ]- MOS

    (R + VT + DMT + DNP)

    Percebeu que a DMT está vazia, certo? Agora veja esse mesmo verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo, tempo derivado do pretérito perfeito do indicativo:

    Nós cantássemos

    CANT - Á - SSE - MOS

    Aquele espaço que antes estava vazio agora está preenchido. É por isso que os tempos primitivos não possuem DMT. Para, enfim, podermos responder à questão, precisamos encontrar o único verbo que está no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo. Qual é?

    A) CONSIDERE: presente do subjuntivo

    B) CORRESPONDERIA: futuro do pretérito do indicativo

    C) DISSESSE: pretérito imperfeito do subjuntivo

    D) ACABARA: pretérito mais-que-perfeito do indicativo

    E) ESPERAMOS: presente do indicativo

    Sem mistérios! O gabarito é a letra E.

    Detalhe: sim, a forma "esperamos" pode estar no pretérito perfeito do indicativo, porém, naquele contexto, ele faz correlação com o verbo "fique", que está no presente do indicativo. Então, por correlação, sabe-se que "esperamos" está no presente do indicativo.

    Beijo no coração!

    P.S.: Sinto-me obrigado a comentar. Alguém aqui disse que, em esperamos, o s indica plural e o mo indica pessoa. Isso está supererrado. Só existem duas desinências verbais: as modo-temporais (DMT) e as número-pessoais (DNP). Então, na verdade, no verbo esperamos, o mos é uma DNP; por carregar duas características, ele é chamado de morfe cumulativo, mas isso é história para quem faz Letras...

  • Obrigada pela explicação Ana Griselada!

    Confesso que não entendi o que o examinador queria com essa questão. :(

  • Não dá para identificar se o verbo esperamos está conjugado no presente ou no pretérito perfeito porque esses tempos não têm desinência modo temporal . Só conseguimos perceber essa diferença pelo contexto.

    EX:Esperamos muito por você hoje. (o adjunto adverbial de tempo sinalizou que a ação se deu no presente)

    Esperamos muito por você ontem. (o adjunto adverbial de tempo sinalizou que a ação de deu ontem)

    Esses tempos (presente e pretérito perfeito) são chamados de primitivos porque são formadores de outros tempos.

    EX: ESPER A SSE MOS

    RADICAL VT DMT DNP

    Foi o que eu entendi pela explicação da aula da professora Isabel Vega aqui do Qconcursos

  • Segue a resolução da questão neste link

    https://drive.google.com/file/d/1SN1o4Hd8YLJzib0Qj4BCCKQlizB62kC2/view?usp=drivesdk

    GABARITO: E

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • DESINENCIAS MODO TEMPORAI:

    INDICATIVO

    PRESENTE-o

    PPI- va/ia

    PII-va/ve/ia/ie

    FPI-ria/rie

    F.PRESENTE.I-ra/re

    SUBJUNTIVO

    PRESENTE-a/e

    PIS-sse

    FUTURO-r


ID
2963443
Banca
Planexcon
Órgão
Prefeitura de Itapirapuã Paulista - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              A FELICIDADE

                                                                                                         Vinicius de Moraes

                                                              Compositor: Vinicius De Moraes E Tom Jobim


Tristeza não tem fim Felicidade sim

A felicidade é como a gota De orvalho numa pétala de flor Brilha tranquila Depois de leve oscila E cai como uma lágrima de amor.

A felicidade é uma coisa louca Mas tão delicada, também Tem flores e amores de todas as cores Tem ninhos de passarinhos Tudo de bom ela tem E é por ela ser assim tão delicada Que eu sempre trato dela muito bem.

Tristeza não tem fim Felicidade sim.

                                    https://www.vagalume.com.br/vinicius-de-moraes/afelicidade.html

Considere as assertivas abaixo elencadas, quanto à classificação morfológica dos termos sublinhados e, assinale V para a verdadeira e F para a falsa:


( ) Em: “A felicidade é como a gota”, o vocábulo “é ” é um verbo de ligação.

( ) No trecho: “E cai como uma lágrima de amor”, a palavra lágrima” é classificada como um adjetivo.

( ) Em “Mas tão delicada, também” o vocábulo tão é um advérbio.

( ) No fragmento “E é por ela ser assim tão delicada” a palavra assim é um advérbio.

( ) No trecho “Que eu sempre trato dela muito bem” a palavra “que” é uma conjunção.


As afirmativas sã o, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    (V) Em: “A felicidade é como a gota”, o vocábulo “é” é um verbo de ligação. -----> temos um verbo de ligação "ser" e um predicativo do sujeito (a gota).

    (F) No trecho: “E cai como uma lágrima de amor”, a palavra lágrima” é classificada como um adjetivo. ------> a palavra lágrima é um substantivo e não um adjetivo

    ------> Com essas duas já matamos a questão!

    Força, guerreiros(As)!!

  • Na letra a, o verbo "é" liga o sujeito (a felicidade) a uma característica dele, que é o predicativo;

    Na letra b, lágrima é um substantivo;

    Na letra c, tão é adverbio de intensidade que modifica o adjetivo "delicada"

    Na letra d, assim é advérbio de modo.

    Na letra e, que é uma conjunção subordinativa.

  • TÃO----É ADVÉRBIO QUE EXPRESSA INTENSIDADE

  • Isso ai

  • pode crer jonas

  • sabendo as duas primeiras já mata a questão na letra A pois é a única que trás na ordem V-F, LETRA A

    Para confirmar ser a letra A

    ATÉ: PODE SER ADVÉRBIO OU PREPOSIÇÃO, NESSE CASO OLHANDO O CONTEXTO, ADVÉRBIO DE INTENSIDADE.

    ASSIM: ADVÉRBIO DE MODO.

    QUE: MUITO CUIDADO COM O "QUE", É PRECISO ANALISAR O CONTEXTO E VERIFICAR SUAS REGRAS, NESSE CASO, É UMA CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA.

  • A questão é sobre morfologia e quer que marquemos a alternativa correta. Vejamos:

    .

    ( ) Em: “A felicidade é como a gota”, o vocábulo “é ” é um verbo de ligação.

    Verdadeiro. "É" (do verbo "ser") é um verbo de ligação.

    Verbos de ligação: recebem esse nome porque ligam o sujeito ao predicativo do sujeito. Indicam "estado". Os mais frequentes são: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, andar, virar, tornar-se... Ex.: João parece triste.

    .

    ( ) No trecho: “E cai como uma lágrima de amor”, a palavra “lágrima” é classificada como um adjetivo.

    Falso. "Lágrima" é um substantivo e não um adjetivo.

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

    .

    ( ) Em “Mas tão delicada, também” o vocábulo tão é um advérbio.

    Verdadeiro. "Tão" é advérbio de intensidade.

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

    Advérbios de intensidade (intensificam algo): muito, pouco, bastante, demais, tanto, tão...

    .

    ( ) No fragmento “E é por ela ser assim tão delicada” a palavra assim é um advérbio.

    Verdadeiro. "Assim" é advérbio de modo.

    Advérbios de modo (indicam como algo acontece): assim, bem, depressa, devagar, mal, melhor, pior e quase todos terminados em "mente": fielmente, levemente...

    .

    ( ) No trecho “Que eu sempre trato dela muito bem” a palavra “que” é uma conjunção.

    Verdadeiro. Em "e é por ela ser assim tão delicada que eu sempre trato dela muito bem.", temos uma conjunção subordinativa comparativa.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do)que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele come como um leão. (come)

    .

    Gabarito: Letra A


ID
3021199
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Toritama - PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segurança no trânsito

Não há quem discorde que dirigir com prudência faz do trânsito um lugar mais seguro. Em continuação à campanha do Maio Amarelo, listamos algumas práticas simples que aumentam a segurança nos carros. Considerando que, de acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), 60% dos acidentes graves acontecem com menos de 30 minutos de percurso, recomendamos que as dicas sejam seguidas independentemente da distância.

                                                     (Disponível em: autopapo.com.br, com adaptações) 

Com base no texto 'Segurança no trânsito', leia as afirmativas a seguir:


I. O autor afirma que a prudência contribui positivamente para a segurança no trânsito.

II. No trecho "Em continuação à campanha", o vocábulo "à" é um verbo.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. O autor afirma que a prudência contribui positivamente para a segurança no trânsito. → correto: Não há quem discorde que dirigir com prudência faz do trânsito um lugar mais seguro ↔ ou seja, contribui positivamente.

    II. No trecho "Em continuação à campanha", o vocábulo "à" é um verbo. → "à" é contração de preposição "a" (exigida pelo termo "continuação") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "campanha", formando a crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • GABARITO: LETRA B

    I. O autor afirma que a prudência contribui positivamente para a segurança no trânsito. → correto: Não há quem discorde que dirigir com prudência faz do trânsito um lugar mais seguro ↔ ou seja, contribui positivamente.

    II. No trecho "Em continuação à campanha", o vocábulo "à" é um verbo. → "à" é contração de preposição "a" (exigida pelo termo "continuação") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "campanha", formando a crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • 31 pessoas acham que A é um verbo,por conta disso, poderia conjugar ele pra mim por favor?

  • Continue ! Conhecimento é poder antes de iniciar essa caminhada para concurso não sabia o que era um objeto direto em uma frase .

  • parabéns a todos q erram. é assim q aprende. vc pode cai só não pode escolher fica no chão.

  • Esse tipo de prova cai na minha cidade para os meninos de 10 anos disputarem uma bolsa no CEFET. Eu já vi a prova deles, é sério.

  • Gente, muita viagem.

  • Quem errou não desanime, comece pelo básico aprendendo fonemas e letras, separação silábica, entre outros conteúdos, depois vá para morfologia.

    Verbo é a palavra que expressa ação, estado e fenômeno da natureza.

    Para saber se uma palavra é verbo a forma mais fácil é você conjugar o verbo.


ID
3056878
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Poção - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Oceanos

Pesquisadores chineses e dos EUA constataram que a temperatura dos oceanos em 2018 foi a mais quente já registrada nos últimos 60 anos. O estudo, com base nos dados mais recentes do Instituto de Física Atmosférica, na China, foi publicado nesta quarta (16) na revista científica 'Advances in Atmospheric Sciences'.

                                           Fonte: g1.globo.com (com adaptações).

Com base no texto 'Oceanos', leia as afirmativas a seguir:


I. O texto traz informações sobre o crescimento do terrorismo na União Europeia.

II. O vocábulo "temperatura" é um verbo.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    I. O texto traz informações sobre o crescimento do terrorismo na União Europeia. → incorreto, visto que em nenhum momento o texto apresenta isso.

    II. O vocábulo "temperatura" é um verbo. → incorreto, é um substantivo (nome de algo).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Aquela questao que so derruba quem estuda por ser tao facil kk

  • não dá pra acreditar que essa questão veio de uma prova de engenheiro

  • Essa questão deixa qualquer um louco. Eu penso "Será que é uma pegadinha"

  • Fiquei meia hora olhando pra questão pra tentar entender o que tava acontecendo

  • Artigo ''a'' substantivando ''temperatura''.

  • Quase acreditei que era pegadinha.

  • QUE QUESTÃO RIDÍCULA. COMO ASSIM? haahahahahaha

  • Parece loucura mas é real aqui em Pernambuco, essa banca faz algumas provas assim kkkkk

  • Prova para Engenheiro....Vai vendo.

  • E o grito que eu deiiiiii...que brincadeira é essa. Elaborar questão bêbado dá nisso.

  • E o grito que eu deiiiiii...que brincadeira é essa. Elaborar questão bêbado dá nisso.

  • Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos:

    ação (correr);

    estado (ficar);

    fenômeno (chover);

    ocorrência (nascer);

    desejo (querer).

    O que caracteriza o verbo são as suas flexões, e não os seus possíveis significados. Observe que palavras como corrida, chuva e nascimento têm conteúdo muito próximo ao de alguns verbos mencionados acima; não apresentam, porém, todas as possibilidades de flexão que esses verbos possuem.

  • Tão fácil que chega a dar medo.kkkkk


ID
3204937
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IV

                          Psicologia de um vencido


                     Eu, filho do carbono e do amoníaco,

                     Monstro de escuridão e rutilância,

                     Sofro, desde a epigênese da infância,

                     A influência má dos signos do zodíaco.

 

              5     Profundissimamente hipocondríaco,

                     Este ambiente me causa repugnância...

                     Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia

                     Que se escapa da boca de um cardíaco.


                     Já o verme – este operário das ruínas –

             10    Que o sangue podre das carnificinas

                     Come, e à vida em geral declara guerra,

     

                     Anda a espreitar meus olhos para roê-los,

                     E há-de deixar-me apenas os cabelos,

                     Na frialdade inorgânica da terra!

                                                             (Augusto dos Anjos)  

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,

E há-de deixar-me apenas os cabelos,

Na frialdade inorgânica da terra! (versos 12 a 14)


Nos versos acima, há, somando-se verbos e locuções verbais,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Uma locução verbal (anda a espreitar), um verbo formando a oração subordinada adverbial final (roê-los) e mais uma locução verbal (há de deixar-me).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Ocorre uma locução verbal quando dois verbos aparecem juntos na frase, desempenhando o papel de um único verbo, ou seja, transmitindo apenas uma ação verbal. As locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar mais um verbo principal. O verbo auxiliar é flexionado, indicando o tempo, o modo, o número e a pessoa da ação verbal. O verbo principal aparece numa das formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio.

    Anda a espreitar (locução verbal) meus olhos para roê-los (verbo),

    E há-de deixar-me (locução verbal) apenas os cabelos,

    Na frialdade inorgânica da terra! 

    Temos: 2 locuções verbais e 1 verbo (2+1=3)

    Gab: E

  • ANDA A ESPREITAR meus olhos para ROÊ-LOS

    e HÁ-DE DEIXAR-ME apenas os cabelos

    Na frialdade inorgânica da terra.

    LOCUÇÃO VERBAL = VERBO AUXILIAR + VERBO PRINIPAL NA FORMA NOMINAL

    E


ID
3243811
Banca
Prefeitura de Imperatriz - MA
Órgão
Prefeitura de Imperatriz - MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Verbo é uma palavra que indica acontecimentos representados no tempo, como uma ação, um estado, um processo ou um fenômeno. Os verbos flexionam-se em número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz.As orações e os períodos desenvolvem-se em torno de um verbo.


Assinale a alternativa em que tenha somente exemplos de verbos que indicam um estado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Amanhecer, ficar, fazer, construir, estudar; ? indica fenômeno da natureza.

    B) Ser, ficar, estar, permanecer, continuar; ? correto, todos verbos exprimem estado e são verbos de ligação.

    C) Estudar, ficar, fazer, comprar, mandar; ? todos verbos dessa alternativa exprimem ação.

    D) Ficar, chover, permanecer, amanhecer; ? indica fenômeno da natureza.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    Mnemônico para verbos que geralmente são de estado:

    CAFES PARA DOIS

    Continuar

    Andar

    Ficar

    Estar

    Ser

    P2 -> permanecer, parecer

  • São verbos de ligação:

    SECAPPFT:

    Ser;

    Estar;

    Continuar;

    Andar;

    Parecer;

    Permanecer;

    Ficar;

    Tornar-se.

    #PabloJamilk

  • Assertiva b

    Ser, ficar, estar, permanecer, continuar;

  • Gab: B

    Os principais verbos de ligação são: ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar, parecer, virar, continuar, viver.

  • MNEMÔNICO PARA OS VERBOS QUE INDICAM ESTADO

    CAFÉS PP

    Continuar

    Andar

    Ficar

    Estar

    Ser

    Permanecer

    Parecer

  • CAFES PARA 2 (PP) KKK

    São também conhecidos como verbos de ligação sintamenticamente.

    Eles ligam o sujeito a uma característica:

    Ex.: vc é linda.

  • Ótima questão para estudar!

  • Dica para decorar os verbos relacionais ou de ligação

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Permanecer

    Parecer

    Ficar

    Tornar-se


ID
3251917
Banca
Prefeitura de Imperatriz - MA
Órgão
Prefeitura de Imperatriz - MA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com as classes de palavras da nossa língua portuguesa, aquilo que expressa ações ou estado, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Ações (=ele fez uma boa prova e ela estudou, dançou, nadou, arrumou a casa, fez academia, tudo em um só dia).

    ? Estados (=Ele é feliz e ela é extremamente infeliz).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Verbo

  • sério mesmo essa pergunta?????

    que delícia

  • B - VERBO: É a palavra que exprimi ação; estado; mudança de estado; fenômeno da natureza (sempre dentro de uma perspectiva temporal); noção de existência; volição (desejo); necessidade; entre outros.


ID
3300208
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Palmeirina - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:


I. A vogal temática ocorre depois do radical e antes das desinências. Essa vogal é sempre átona nos nomes e tônica nos verbos, quando no infinitivo.

II. Os pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Ambos itens corretos:

    I. A vogal temática ocorre depois do radical e antes das desinências. Essa vogal é sempre átona nos nomes e tônica nos verbos, quando no infinitivo ? A vogal temática vem imediatamente após o radical por motivo eufônico (boa pronúncia) e/ou para ligá-lo às desinências, formando o tema. É uma vogal que vem após o radical, formando o tema e permitindo uma boa pronúncia do verbo; indica como vai ser o modelo (paradigma) das conjugações (1ª conjugação: -a / 2ª conjugação: -e / 3ª conjugação: -i).

    II. Os pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso ? correto, exemplo: sua mãe foi à feira, a minha não foi.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não entendi. No verbo "cantássemos" o "a" é vogal temática e é tônico.

  • A questão fala "Essa vogal é sempre átona nos nomes (vogal temática nominal - a, e, o - que ficam no final das palavras e juntam-se à desinência de plural como exemplo: casas, pratos...) e tônica nos verbos, quando no infinitivo." (vogal temática verbal ar, er, ir, e or. Ex. Cantar, sorrir, compor...)

    Cantássemos está na 1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do SUBJUNTIVO.

  • Morfema>unidade de menor significação

    Desinência> indica variação, podendo ser nominal (a, s) e verbal (número-pessoa, modo-temporal)

    Vogal temática> após o radical, sendo que o presente do subjuntivo não tem

    Tema> radical + vogal temática

    Afixo> prefixo e sufixo

    Vogal e cosoante de ligação> fins estruturais 


ID
3442690
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
CODESG - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Comportamento: jovens de hoje


        Ser jovem hoje é mais difícil do que foi em outras épocas, mesmo que isto possa parecer inverossímil, pelas facilidades atuais.
       Os pais são mais compreensivos, tolerantes, há maior liberdade sexual, de expressão e escolha profissional, o que era inimaginável no passado; entretanto, a dualidade do atual pensamento social coloca, lado a lado, toda a facilidade disponível e a exigência cada vez maior no que diz respeito à competência profissional, à estética, ao sucesso, entre outras coisas, constituindo e sendo responsável por novos sintomas que se manifestam nas relações familiares, na escola e no próprio corpo.
         No mundo, hoje, tudo é muito rápido, é mais tecnológico, é todo digital, interconectando uma aldeia global. Hoje não conversamos com a nossa vizinha, batendo um papo na janela.
         Os jovens de hoje vão direto para as redes sociais e, com isso, até os cafés agora também são virtuais. Vivemos uma época em que tudo se entrega, desde pizzas, vídeos, flores, livro, remédios, eletrodomésticos, até maconha.
      Nossos jovens vão formando suas personalidades num mundo de entregas rápidas, de soluções imediatas, de falta de espaço para a espera e o amadurecimento, por isso reúnem características diversas e, por vezes, conflitantes como: individualidade, consumismo, má-educação, agressividade, rebeldia, radicalidade, etc.
       Como exigir dos jovens que têm à sua disposição todas as facilidades proporcionadas pelos pais e professores, que saiam à luta, que encarem as frustrações que toda conquista requer?            Esta geração não está perdida, mas perdidos estarão os adultos se não compreenderem que, apesar do descartável e da correria, os jovens precisam da solidez dos valores e da experiência dos mais velhos, de uma boa estrutura familiar, mesmo que eles, com toda onipotência da juventude, achem isso tudo muito ultrapassado.
     Sem isso, a construção da identidade e personalidade do jovem estará irremediavelmente prejudicada. É na juventude que desbravamos o mundo, descobrimos quem somos, aprendemos com as experiências da vida e vivemos aquilo que, quando formos mais velhos, será a fonte da nossa sabedoria.
      Podem mudar o mundo, surgir novas tecnologias, novos ídolos, novas modas e um novo tudo, mas ser jovem vai ser sempre ser jovem e as coisas que acontecem na juventude ficarão sempre marcadas pela vida inteira.


(Ana Maria Alvin Moura. Sobre a Esperança – F. Beto & M. S.
Cortella. Acesso em: 18/03/2019. Com adaptações.)

De acordo com o emprego das classes de palavras, assinale a alternativa que apresenta a relação INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?É na juventude que desbravamos o mundo, descobrimos quem somos, aprendemos com as experiências da vida (...)? ? advérbio

    ? O termo em destaque é um pronome indefinido substantivo (substituium substantivo) e não um advérbio.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!? 

  • gabarito letra C de cordel

  • QUEM : PRONOME INDEFINIDO

    DEUS GRANDIOSO..

  • Questão passível de anulação,pois a palavra ´´ATÉ´´ dando sentido de inclusão pertence à classe dos advérbios e não à classe das preposições. A esta,somente, quando possuir sentido de limite, espaço ou quantidade como no seguinte exemplo: esse balde comporta até três litros de água.

  • Concordo com o Ariel!!!

  • C - Pronome


ID
3458008
Banca
Instituto UniFil
Órgão
Prefeitura de Ângulo - PR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão. 


                                           Mais uma vez           
         
                                                                     Por Renato Russo


Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança!
                   
                Disponível em https://www.letras.mus.br/renato-russo/1213616/

Assinale a alternativa que apresenta um verbo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) O ? artigo definido (os outros são: os, a, as).
     b) Sol ? substantivo (nomeia algo).
     c) Volta ? verbo (indica ação).
     d)Amanhã ? advérbio de tempo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não está fácil, mérito de quem estuda.

    Gab. C

  • Que caia questões assim na minha prova amanhã

  • O macete para descobrir se a palavra é verbo, sempre conjugue-á, caso consigo conjugá-la, será verbo! Sempre faço e sempre dá certo!

    Eu: Volto

    Tu: Voltas

    Eles: Voltam:

    ...

    ...

    ...


ID
3581572
Banca
CONPASS
Órgão
Prefeitura de Gurjão - PB
Ano
2017
Disciplina
Português
Assuntos

Entre os itens a seguir, indique aquele em que o elemento mórfico destacado está analisado incorretamente.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: E

    Am o – desinência nominal de gênero

    ➥ INCORRETO. Temos uma vogal temática. A vogal temática (VT) vem imediatamente após o radical para ligá-lo à desinência de número ou aos sufixos. Com ela, a palavra passa a ter um bom som (eufonia).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Eu acertei, porém acho que o Samuel Santos está correto tbm.

  • Samuel pensou adiante, porém ao considerar ''normalmente'' o que se pede em questões desse tipo, sabemos que NÃO EXISTE VOGAL TEMÁTICA NA PRIMEIRA PESSOA DO SINGULAR DO PRESENTE DO INDICATIVO E EM NENHUMA FLEXÃO DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO, então a letra E estaria errada.

  • A desinência "-o", presente em "am-o", é uma desinência número-pessoal, pois indica que o verbo está na primeira pessoa do singular; "-va", de "ama-va", é desinência modo-temporal: caracteriza uma forma verbal do pretérito imperfeito do indicativo, na 1ª conjugação.

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf3.php

    Detalhe:

    Eu AMO

    Tu AMO

    Ele(a) AMO

    Nós AMO

    Vós AMO

    Eles(as) AMO

    Se der certo somente com um desses pronomes, é número pessoal.

    Se der com dois pronomes, é modo temporal.

    Ou seja, é só por isso, pessoal.

  • O negócio é aprender com a questão, não ficar caçando coisa pra anular. Só se tivéssemos feito a prova ué. Até porque deu pra resolver perfeitamente. Nem 1% pensou que AMO era substantivo

  • analisei da forma mais simples. Fui por eliminação e no ultimo item diz que AMO é forma nominal, mas não... ele é verbo conjugado na primeira pessoa do singular.

  • Porém, se fosse AMA, realmente a questão deveria ser anulada devido a desinência -A ser uma desinência nominal de gênero, ela estaria certa, porém, estamos falando da palavra AMO, em que o -O indica uma desinência verbal indicativa de 1 pessoa do singular do presente do indicativo.


ID
3638734
Banca
ACAPLAM
Órgão
Prefeitura de Tabira - PE
Ano
2012
Disciplina
Português
Assuntos

Os elementos mórficos que constituem os vocábulos INAPTO e CANTÂSSEMOS são, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • INAPTO

    IN ----->PREFIXO

    APT -----> RADICAL

    O ----> DESINÊNCIA NOMINAL DE GÊNERO

    CANTÁSSEMOS

    CANT----> RADICAL

    Á-----> VOGAL TEMÁTICA

    SSE-------> DESINÊNCIA VERBAL MODO-TEMPORAL

    MOS------> DESINÊNCIA VERBAL NÚMERO-PESSOAL

  • GABARITO: prefixo – radical – desinência nominal / radical – vogal temática – desinência verbal (modo - temporal) – desinência verbal (número - pessoal).

    INAPTO >>> prefixo radical desinência nominal

    CANTÁSSEMOS >>> radical vogal temáticadesinência verbal (modo - temporal)desinência verbal (número - pessoal).


ID
3706600
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Riversul - SP
Ano
2017
Disciplina
Português
Assuntos

Que elementos a estrutura de uma forma verbal pode apresentar? 

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    Os verbos, quando conjugados, são compostos por um radical, uma vogal temática, uma desinência modo-temporal e uma desinência número-pessoal, que se encontram estruturados na seguinte ordem: radical + vogal temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal.

    Radical - O radical é a parte menos variável do verbo, apresentando o seu significado lexical, exemplo: And- é o radical do verbo andar.

    Vogal temática - Através da vogal temática é possível distinguir as três conjugações verbais. Vogal temática -a- indica a 1.ª conjugação: amar, brincar, ensaiar, trabalhar, falar, etc. Vogal temática -e- indica a 2.ª conjugação: saber, viver, caber, entreter, concorrer, etc. Vogal temática -i- indica a 3.ª conjugação: sorrir, dormir, dividir, concernir, assistir, etc.

    Desinências modo-temporais - As desinências modo-temporais indicam o modo e o tempo dos verbos

    Desinências número-pessoais - As desinências número-pessoais indicam o número e a pessoa verbal.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3729790
Banca
IMA
Órgão
AVEP - PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III

Dois rios 
Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis

O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai
Dissolve a escuridão

O sol se põe se vai
E após se pôr
O sol renasce no Japão

Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz da vida ouvi dizer

Que os braços sentem
E os olhos veem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção.
(fragmento)

Fonte: http://goo.gl/XYxr2q

Releia o fragmento do texto acima:


“Que os braços sentem

E os olhos veem

E os lábios beijam

Dois rios inteiros

Sem direção.”


As palavras destacadas, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    ✓ “Que os braços sentem E os olhos veem E os lábios beijam Dois rios inteiros Sem direção.”

    ➥ Respectivamente, substantivo (=nomeia algo); verbo (=expressa uma ação); adjetivo (=qualifica o substantivo "rios"). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Banca que põe uma música dessa na questão... é muito maravilhosa.

  • Assertiva C

    Substantivo, verbo e adjetivo.


ID
3763900
Banca
FAUEL
Órgão
Câmara Municipal de Pérola D'Oeste - PR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema a seguir e responda à questão.

Urgentemente
Eugénio de Andrade

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

A respeito dos termos “inventar”, “descobrir”, “destruir”, e “multiplicar”, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.



I. Os verbos “inventar” e “multiplicar” terminam em -ar, enquanto os verbos “descobrir” e “destruir” terminam em -ir, o que significa que têm conjugações diferentes.


II. Os quatro verbos estão no modo infinitivo.


III. Os quatro verbos são transitivos diretos, pois complementam seus sentidos com objetos diretos, sem necessidade de preposição.

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    “inventar”, “descobrir”, “destruir”, e “multiplicar”.

    I. Os verbos “inventar” e “multiplicar” terminam em -ar, enquanto os verbos “descobrir” e “destruir” terminam em -ir, o que significa que têm conjugações diferentes → CORRETO; 1ª conjugação (=ar); 2ª conjugação (=er); 3ª conjugação (=ir).

    II. Os quatro verbos estão no modo infinitivo → CORRETO. Infinitivos: terminações em -ar, -er e -ir.

    III. Os quatro verbos são transitivos diretos, pois complementam seus sentidos com objetos diretos, sem necessidade de preposição → CORRETO. Inventar alguma coisa; descobrir alguma coisa; destruir alguma coisa; multiplicar alguma coisa (=ambos são verbos transitivos diretos; trata-se de verbos que pedem um complemento que não se inicie por preposição).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • essa ficou fácil, pois todos são vtd

    quanto à conjugação fica:

    ar(1)

    er(2)+ por e seus derivados

    ir(3)


ID
3793996
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir:

A ciência consegue responder a todas as perguntas? Entre os que pensavam que não estava o filósofo Auguste Comte. Há mais de cem anos, ele deu o seguinte exemplo de pergunta sem resposta: “De que são feitas as estrelas?” E rapidamente provou-se que ele estava errado. Mesmo antes de o século XIX acabar, os astrônomos haviam descoberto uma maneira de encontrar a resposta. Quando a luz de uma estrela passa através de um prisma e se espalha num espectro, nós vemos as cores que denunciam as diferentes substâncias – oxigênio, sódio, carbono. As estrelas são feitas dos mesmos tipos de átomos que encontramos na Terra. Arthur C. Clarke disse uma vez: “Se um cientista idoso declarar que algo é impossível, quase com certeza ele estará errado”. Comte foi apenas um deles. (BROCKMAN, J. & MATSON, K. As coisas são assim, p. 302. Adaptado.)

Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir, feitas a propósito de aspectos diversos do texto:

( ) Em “as diferentes substâncias – oxigênio, sódio, carbono”, o vocábulo “substâncias” se constitui em uma hiperonímia.
( ) Em “As estrelas são feitas dos mesmos tipos de átomos que encontramos na Terra.", o “que” tem a função sintática de objeto direto.
( ) Em “E rapidamente provou-se que ele estava errado”, o “se” é índice de indeterminação do sujeito.
( ) No verbo “pensar” (“Entre os que pensavam”), o elemento mórfico “va” é desinência modo-temporal, enquanto o “m” é desinência número-pessoal.

Assinale a alternativa que relaciona a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo:

Alternativas

ID
3805591
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A análise mórfica da forma verbal canta – presente do indicativo – é a seguinte:


Cant      – a     – Ø     – Ø

Radical VT     DMT     DNP

Alternativas
Comentários
  • Olha o nível da banca, pqp


ID
3856465
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Toritama - PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:


I. Os objetivos de ensino devem auxiliar o professor a definir e delimitar com clareza o que se pretende com o processo de ensino, sendo prejudicial à sua atuação profissional escolher técnicas, recursos materiais e formas de avaliação.

II. A vogal temática ocorre depois do radical e antes das desinências. Essa vogal é sempre átona nos nomes e tônica nos verbos, quando no infinitivo.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    I. Os objetivos de ensino devem auxiliar o professor a definir e delimitar com clareza o que se pretende com o processo de ensino, sendo prejudicial à sua atuação profissional escolher técnicas, recursos materiais e formas de avaliação → INCORRETO. Não é de fotma alguma prejudicial, pelo contrário, é algo favorável.

    II. A vogal temática ocorre depois do radical e antes das desinências. Essa vogal é sempre átona nos nomes e tônica nos verbos, quando no infinitivo → CORRETO. A vogal temática (VT) vem imediatamente após o radical para ligá-lo à desinência de número ou aos sufixos. Com ela, a palavra passa a ter um bom som (eufonia).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3979411
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Santa Mercedes - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Aponte a alternativa em que não há correspondência de significação entre o elemento destacado e a palavra dos parênteses.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

  • cosmo ( mundo)

  • Estudando e aprendendo... :)

  • O Ewerson comentou qual o gabarito. ÉS UM GÊNIO EM, FILHÃO!! parabéns por comentar algo extremamente relevante, você é fera mesmo. Se não fosse você, nunca saberíamos qual o gabarito.

  • A palavra "Cosmo" nos remete ao sentido de algo grandioso, não limitado, ou seja, é todo o universo, a energia, harmonia, espiritual e também a matéria.

    Cidade: nos remete à algo limitado.

    Dá pra eliminar de cara esta alternativa!

    Gab. C.


ID
4014982
Banca
IFF
Órgão
IFF
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1


Os cinco maiores problemas ambientais do
mundo e suas soluções


Poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies, degradação do solo e superpopulação representam grandes ameaças que devem ser resolvidas para que o planeta continue sendo um lar para todas as espécies.

(…)

Desmatamento

O problema: florestas ricas em espécies estão sendo destruídas, especialmente nos trópicos, para muitas vezes abrir espaço para criação de gado, plantações de soja ou de óleo de palma, ou para outras monoculturas agrícolas. Cerca de 30% da área terrestre do planeta é coberta por florestas – isso é cerca de metade do que existia antes de o início da agricultura, 11 mil anos atrás. Cerca de 7,3 milhões de hectares de floresta são destruídos a cada ano, principalmente nos trópicos.
Florestas tropicais costumavam cobrir cerca de 15% da área terrestre do planeta. Atualmente elas cobrem de 6% a 7%. Grande parte do que sobrou foi degradado pela derrubada de árvores ou pelas queimadas. As florestas naturais não atuam apenas como reservas da biodiversidade, elas também são reservatórios, que mantêm o carbono fora da atmosfera e dos oceanos.
Soluções: conservar o que resta das florestas naturais e recuperar as áreas degradadas com o replantio de espécies arbóreas nativas. Isso exige um governo forte – só que muitos países tropicais ainda estão em desenvolvimento, têm populações crescentes, carecem de um Estado de Direito e sofrem com nepotismo generalizado e corrupção quando se trata do uso da terra.

(...)

Disponível em: noticias.uol.com.br/ciencia-e-saude. Acesso em: 26 out. 2016.

A respeito dos vocábulos especialmente, principalmente e atualmente, retirados do texto 1, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4107367
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de São Borja - RS
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre estrutura e formação de palavras, segundo Cegalla, considere as seguintes afirmações:

I. Raiz, radical, tema são considerados elementos mórficos ou estruturais das palavras.
II. Afixos, desinências, vogal temática são elementos modificadores da significação do radical.
III. Radical é o elemento originário e irredutível em que se concentra a significação das palavras, consideradas do ângulo histórico. Geralmente monossilábico, o radical encerra o sentido lato e geral, comum às palavras da mesma família etimológica.
IV. Raiz é o elemento básico e significativo das palavras, consideradas sob o aspecto gramatical e prático, dentro da língua portuguesa atual.
V. Na língua Portuguesa, há três processos gerais para a formação de palavras: a derivação, a composição e a formatação; essa última decorrente do avanço tecnológico.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Desinência altera o significado do radical? Essa eu não entendi!

  • Judia de mim....

  • Gabarito A

    I certo

    II certo

    III Definição de raiz

    IV definição de radical

    V formatação não né

  • Vogal temática modifica o significado do radical?

  • A PERGUTA DEVE SER QUAIS ESTÃO ERRADAS

  • raiz? p#ta que pariu...


ID
4141096
Banca
CPCON
Órgão
Prefeitura de Santa Luzia - PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos vocábulos DECLARARÍAMOS, DECLARAREMOS e NECESSITAS, do ponto de vista de estruturação das palavras, as partes sublinhadas são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A.

  • Resumo do colega Arthur Carvalho, não lembro a questão

    ✓ Os verbos, quando conjugados, são compostos por um radical, uma vogal temática, uma desinência modo-temporal e uma desinência número-pessoal, que se encontram estruturados na seguinte ordem: radical + vogal temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal.

    ➥ Radical - O radical é a parte menos variável do verbo, apresentando o seu significado lexical, exemplo: And- é o radical do verbo andar.

    ➥ Vogal temática - Através da vogal temática é possível distinguir as três conjugações verbais. Vogal temática -a- indica a 1.ª conjugação: amar, brincar, ensaiar, trabalhar, falar, etc. Vogal temática -e- indica a 2.ª conjugação: saber, viver, caber, entreter, concorrer, etc. Vogal temática -i- indica a 3.ª conjugação: sorrir, dormir, dividir, concernir, assistir, etc.

    ➥ Desinências modo-temporais - As desinências modo-temporais indicam o modo e o tempo dos verbos

    ➥ Desinências número-pessoais - As desinências número-pessoais indicam o número e a pessoa verbal.

    DECLARARÍAMOS --> Desinências modo-temporal

    DECLARAREMOS --> Desinências número-pessoal

    NECESSITAS --> Radical

    gab: A

  • Gabarito letra A.

    Nos vocábulos DECLARARÍAMOS, DECLARAREMOS e NECESSITAS, do ponto de vista de estruturação das palavras, as partes sublinhadas são, respectivamente: A) Desinência modo-temporal, desinência número-pessoal e radical.

    RADICAL: é a parte essencial da palavra;

    VOGAL TEMÁTICA: são as letras A-E-I que irão juntar-se ao radical para formar o tema;

    TEMA: é a junção do radical mais a vogal temática;

    DESINÊNCIA: indica o tempo, modo, número e pessoa; vem depois do tema; é acessório - facultativo.

    Ex.: BRINCAVAMOS

    BRINC = radical (parte mais importante);

    A = vogal temática;

    BRINCA = tema;

    AVA = desinência modo (indicativo, subjuntivo ou imperativo) temporal; AVA = Pret. Imp. do Indicativo;

    MOS = desinência número pessoal (1° pessoa do plural).

    Ex.: ESTUDÁSSEMOS

    ESTUD = radical;

    À = vogal temática;

    ESTUDA = tema;

    SSE = desinência modo temporal. SSE = Pretérito Imperfeito do Subjuntivo;

    MOS = desinência número pessoal (1° pessoa do plural).

    DECLARARÍAMOS

    DECLAR = radical;

    A = vogal temática;

    DECLARA = tema;

    RÍA = desinência modo temporal. RÍA = Futuro do Pretérito do Indicativo = hipótese;

    MOS = desinência número pessoal (1° pessoa do plural).

  • Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos:

    a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo. Por exemplo:

    fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)

    b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo:

    fala-r

    São três as conjugações:

    1ª - Vogal Temática - A - (falar)

    2ª - Vogal Temática - E - (vender)

    3ª - Vogal Temática - I - (partir)

    c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo. Por exemplo:

    falávamos (indica o pretérito imperfeito do indicativo.)

    falasse (indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) 

    d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural). Por exemplo:

    falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)

    falavam(indica a 3ª pessoa do plural.)

    Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados (compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.

    Fonte: Só português


ID
4161331
Banca
CONSESP
Órgão
Prefeitura de Ribeirão Bonito - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na palavra partíssemos”, o elemento mórfico em destaque é

Alternativas
Comentários
  • →RADICAL é a estrutura básica da palavra. A parte que contém o significado. É o elemento comum a palavras da mesma família. Ex: LIVRo, LIVReiro, LIVRaria

  • Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos:

    a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo. Por exemplo:

    fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)

    b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo. Por exemplo:

    fala-r

    São três as conjugações:

    1ª - Vogal Temática - A - (falar)

    2ª - Vogal Temática - E - (vender)

    3ª - Vogal Temática - I - (partir)

    c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo. Por exemplo:

    falávamos (indica o pretérito imperfeito do indicativo.)

    falasse (indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) 

    d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural). Por exemplo:

    falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)

    falavam(indica a 3ª pessoa do plural.)

    Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados (compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.

    Fonte: Só português

  • Partíssemos

    part=radical

    í= vogal temática

    sse= desinência modo-tempo

    mos= desinência número-pessoa


ID
4175590
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o elemento mórfico está corretamente analisado.

Alternativas

ID
4220476
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Mata Grande - AL
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:


I. O verbo é toda palavra que indica ação, estado ou fenômeno da natureza. Na língua portuguesa, os verbos formam uma classe rica em possibilidades flexionais, pois as oposições entre tempos e modos referem-se a muitos tempos verbais.

II. O ensino de língua portuguesa no Ensino Fundamental deve organizar-se de modo que os alunos sejam capazes de compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Verbos Flexionam em

    Tempo: Presente, Passado, Futuro

    Modo: Imperativo, subjuntivo, indicativo

    Numero: Singular/Plural

    Pessoa: 1º 2º 3º Pessoa

  • De onde a banca tirou que modos e tempos se OPÕEM? Acredito que o correto seria: "se completam" ou "se complementam".
  • Nem troco muito ideia com essa banca.. ela já aprontou cada presepada...

    Apenas a título de complementação:

    O Verbo pode flexionar-se em :

    modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente, pretérito e futuro), número e pessoa (singular e plural) e voz (ativa, passiva e reflexiva).

    Bons estudos!

  • Vejo problema na I quando afirma que "toda" palavra que indica estado é um verbo. O adjetivo pode indicar estado e não é um verbo, por exemplo.

  • ❤️

  • Tenho trauma dessa banca!

    A questão estava dessa vez de graça!!!

    Gab. A


ID
4871941
Banca
Instituto Consulplan
Órgão
Câmara de Amparo - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Você prefere seu açaí com granola, banana ou trabalho infantil?


         A árvore da fruta, de tronco fino e flexível, passa com frequência dos 20 metros de altura e faz parte da paisagem e dos quintais de boa parte dos ribeirinhos do Pará. É difícil encontrar quem não saiba fazer uma peconha, como é chamado o laço usado para subir nas palmeiras e que batiza quem ganha a vida colhendo açaí, os peconheiros. O trabalho exige destreza, e o aprendizado começa na infância.

        O Pará é o maior produtor de açaí do mundo. Vendemos, principalmente, para os EUA, Europa, Austrália e Japão. E grande parte da colheita é feita por menores de idade como Alessandro, em alguns casos em situações de trabalho análogo à escravidão.

        As crianças são especialmente valorizadas nesse mercado. Elas são leves, o que reduz acidentes com a quebra dos galhos. Para otimizar o trabalho, muitos peconheiros se arriscam pulando de uma palmeira para a outra. Assim não precisam perder tempo descendo e subindo de árvore em árvore. Quanto mais frutas colhidas no menor tempo, maior o lucro. [...]

       A participação de crianças e adolescentes na colheita do açaí prejudica outro ponto fundamental do desenvolvimento dos jovens: o desempenho escolar. Conversei com nove crianças e adolescentes entre nove e 14 anos que começaram a trabalhar subindo nos açaizais ainda com 11 ou 12 anos. Em comum: todas estão atrasadas na escola, e a maioria tem dificuldade para ler e escrever. Quem estuda de manhã falta às aulas devido ao horário da colheita, que se confunde com o da escola. As que estudam à tarde, devido ao cansaço, tem um rendimento menor ou até mesmo dormem em sala de aula. De acordo com o último Censo do IBGE, Abaetetuba, um dos centros de produção da fruta, está entre as cidades do Pará com maior número de crianças com até 10 anos fora da escola.

         Com 14 anos, Emerson, já um peconheiro experiente, repete pela quinta vez a terceira série. Pedi para olhar o seu caderno. O que deveriam ser palavras eram apenas riscos, que ele faz para fingir que está copiando as atividades que a professora passa no quadro. Emerson não sabe ler e escrever. Professora aposentada e coordenadora local da Cáritas, instituição de caridade da Igreja Católica, na região, Isabel Silva Ferreira explica que é comum encontrar professores que ignoram as faltas dos alunos. Muitos deles, diz, são, assim como Emerson e a família de Jacira, beneficiários do Bolsa Família e, se não comprovarem frequência escolar, acabam excluídos do programa.

[...]

      Apesar de já existir uma versão da fruta desenvolvida pela Embrapa que pode ser plantada em terra firme e cresce no máximo até três metros, um bom pedaço da produção de açaí paraense ainda depende dos peconheiros e seus facões nas alturas.

       Em novembro de 2018, uma força-tarefa do Ministério do Trabalho em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Polícia Rodoviária Federal resgatou 18 trabalhadores em condições análogas à escravidão, entre eles dois adolescentes de 15 anos, na Ilha do Marajó, outro ponto de produção de açaí. Eles dormiam numa estrutura de madeira, sem paredes e com um teto improvisado com lona preta e folhas das palmeiras de açaí, não tinham água potável, banheiros e nenhum equipamento de proteção. Fiscalizações do tipo, infelizmente, são raras. A última havia acontecido em 2011, quando sete trabalhadores foram resgatados.

       No fim de 2018, um trabalho de conscientização começou a ser feito pelo Ministério Público do Trabalho do Pará e Amapá a fim de prevenir tragédias na colheita do açaí. O projeto pretende mapear as grandes empresas do Brasil que utilizam açaí e seus derivados, extraídos nos estados, e tentar negociar medidas que possam prevenir e sanear o trabalho infantil e o trabalho escravo na colheita da fruta.

(BARBOSA, Leandro. Você prefere seu açaí com granola, banana

ou trabalho infantil? Disponível em http://abet-trabalho.org.br/

voce-prefere-seu-acai-com-granola-banana-ou-trabalho-infantil/

Acesso em: 08/01/2020. Com adaptações.)

O verbo “pedir” em “Pedi para olhar o seu caderno” (5º§) está na 1ª pessoa do singular e percebe-se que ele não sofre alteração no seu radical. Qual dos tempos do indicativo registra mudança no radical desse verbo?

Alternativas
Comentários
  • Presente

    Eu peço

    Altera o radical

    Letra A

  • A questão quer saber qual dos tempos do indicativo registra mudança no radical do verbo pedir. Vejamos:

     . 

    A) Presente.

    Certo. A 1.ª pessoa do presente do indicativo é EU PEÇO. Houve, portanto, mudança no radical do verbo pedir.

     . 

    B) Futuro do pretérito.

    Errado. A 1.ª pessoa do futuro do pretérito do indicativo é EU PEDIRIA e apresenta, portanto, o mesmo radical de "pedi".

     . 

    C) Pretérito imperfeito.

    Errado. A 1.ª pessoa do pretérito imperfeito do indicativo é EU PEDIA e apresenta, portanto, o mesmo radical de "pedi".

     . 

    D) Pretérito mais-que-perfeito.

    Errado. A 1.ª pessoa do pretérito mais-que-perfeito do indicativo é EU PEDIRA e apresenta, portanto, o mesmo radical de "pedi".

     . 

    Gabarito: Letra A

  • GABARITO A

    Em qual tempos do indicativo registra mudança no radical >

    Eu PEÇO

    O radical é PEDIR

    Bons estudos!

  • Verbo irregular

    1 pessoa do verbo pedir será peço no presente

    Eu Peço!

    Tu pedes

    Ele pede

    Nos pedimos

    vós pidis

    Eles pedem

    estuda guerreiro ❤️Fé no pai que sua aprovação sai !

  • O verbo pedir no presente do indicativo sofre mudança em seu radic na primeira pessoa do singular: Eu peço

    RADICAL: "PEÇ"

    DESINÊNCIA MODO TEMPORAL: "O"

    GABARITO: A

    "DESISTIR NUNCA. RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • O radical do verbo pedir é ped. Porém, no presente do indicado, esse radical muda para peç, de (eu) peço.

  • Atentem-se para o fato de que exatamente isso torna o verbo pedir irregular na Língua Portuguesa: ao ser conjugado, altera-se o seu radical.

  • GABARITO: A

    O verbo PEDIR é IRREGULAR por ter alteração em seu radical.

    Uma das formas para saber se o verbo é regular ou irregular é conjugando no presente do indicativo.

    VEJA:

    Hoje eu PEÇO

    (há alteração no radical, logo é um verbo irregular)

    Hoje tu pedes

    Hoje ele pede

    Hoje nós pedimos

    Hoje vós pedis

    Hoje eles pedem

  • Galera, quando a questão cobrar regularidade ou irregularidade do verbo, lembrem-se:

    verbos irregulares costumam ser irregulares na primeira pessoa do PRESENTE DO INDICATIVO

    "EU PEÇO" (pedir)

    "EU DIGO" (dizer)

    "EU VOU" (ir)

  • Eu peço!

    Errei por não ter entendido a pergunta, mas não é difícil!


ID
4941316
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Rio Largo - AL
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:

I. A vogal temática ocorre depois do radical e antes das desinências.
II. Os pronomes esse, esses, essa, essas e isso são usados apenas para indicar um momento futuro mencionado anteriormente, não muito longínquo, como pode ser observado no exemplo seguinte: nesse ano, conheci meu atual noivo.
III. Os pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GAB D , I E III.

  • ✅ Gabarito: D - I e III

    I. A vogal temática tem a função de ligar o radical às desinências. Ambos (radical e desinências) constituem o tema.

    II. ESTE: presente. (Vamos comemorar este ano que começa.)

    ESSE: passado/Futuro pouco distante. (Nesses anos todos, dediquei-me muito.)

    NAQUELE: passado remoto. (Naqueles tempos é que o carnaval era bom.).

    III. "Classe de palavras que acompanha ou substitui o substantivo e que dá indicações sobre aquilo que este expressa, limitando ou concretizando o seu significado. Concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere."(136)

    Agnaldo Martino.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: D

    I. A vogal temática ocorre depois do radical e antes das desinências.

    → Correto. Como diz o Pestana, em sua Gramática: "A vogal temática (VT) vem imediatamente após o radical para ligá-lo à desinência de número ou aos sufixos." E o que isso quer dizer? Calma, tentarei te explicar com um exemplo:

    A palavra CANTAVA

    → Radical: Cant (Para descobrir o radical, tente lembrar a base da palavra, ou seja, aquilo que não muda, sempre está presente. Veja: cantor, ele cantou, canto, nós cantamos etc. Percebeu que 'cant' sempre está presente? Esse é, portanto, o radical da palavra).

    → Vogal temática: A (liga o radical 'cant' à desinência 'va)

    → Desinência modo-temporal: -va (indica o tempo em que cantava (pretérito imperfeito) e modo que está conjugado (indicativo)) Se você não estudou sobre verbo, não se preocupe com isso, por enquanto.

    .

     II. Os pronomes esse, esses, essa, essas e isso são usados apenas para indicar um momento futuro mencionado anteriormente, não muito longínquo, como pode ser observado no exemplo seguinte: nesse ano, conheci meu atual noivo.

    → Errado. Quando nos referimos a tempo, utilizamos 'esse' para se referir ao passado e 'este' para se referir ao momento atual. Ex.: "Esse ano que passou foi bom", "Este ano de 2021 será o melhor"

    .

     III. Os pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do discurso.

    → Correto. Os pronomes que substituem os substantivos são chamados de pronomes substantivos (jura? rsrs). Ex.: Maria foi à feira → Ela foi à feira.

    Podem, também, determinar os substantivos. Nesse caso, serão chamados de pronomes adjetivos → "Meu pai é vendedor". (O pronome 'meu' determina o substantivo 'pai'. Não é qualquer pai; e sim, o meu).

    Espero ter ajudado.

    Fonte: Gramática do Pestana e anotações.

    Bons estudos! :)

  • O erro da II está aqui: Os pronomes esse, esses, essa, essas e isso são usados apenas para indicar um momento futuro mencionado anteriormente, não muito longínquo, como pode ser observado no exemplo seguinte: nesse ano, conheci meu atual noivo. 

  • Minha dica:

    Todo verbo da 3.°pessoa do singular tem desinência de modo-tempo só terá a desinência número-pessoa quando o verbo da 3.° p. for plural.

    Ex: Cantava >>> radical, vogal temática, desinência modo-tempo

    Ex: Cantavam >>> radical, vogal temática, dês. modo-tempo, dês. número-pessoa.

  • Como a alternativa II retrata os pronomes demonstrativos no tempo futuro e no exemplo retratou no tempo passado? Obviamente tá errado!

  • Como diferenciar VOGAL TEMÁTICA e VOGAL DE LIGAÇÃO???

    Pesquiso e pesquiso e continuo não entendendo... :c

  • Como diferenciar VOGAL TEMÁTICA e VOGAL DE LIGAÇÃO???

    Pesquiso e pesquiso e continuo não entendendo... :c


ID
5088184
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de Frecheirinha - CE
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Camelôs

Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo, que engraçada!
E as canetas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma!
Alegria das calçadas. Uns falam pelos cotovelos:
– “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu Filho, vai buscar um
pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...”
Outros, coitados, têm a língua atada.

Todos porém sabem mexer nos cordéis com tino ingênuo de
demiurgos de inutilidade.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da meninice ...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.

                                                                                Manuel Bandeira

Com base no texto e em seus conhecimentos adquiridos, responda às questões propostas.

Na sua estrutura mórfica, a forma verbal “desorganizássemos” não possui

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    As vogais e as consoantes de ligação são fonemas que aparecem no interior das palavras permitindo a ligação entre o radical e as desinências. As vogais e consoantes de ligação são consideradas como elementos eufônicos, ou seja, estão relacionados com os aspectos fonológicos (sons), contribuindo para a pronúncia de algumas palavras. É importante ressaltar que as vogais e as consoantes de ligação não causam alteração de sentidos nas palavras.

    exemplos:

    Brasiliense

    Brasil – radical

    i – vogal de ligação

    ense – sufixo

    Inseticida

    Inset – radical

    i – vogal de ligação

    cida – sufixo

    Cafeteira

    Cafe – radical

    t – consoante de ligação

    eira – sufixo

    Escolaridade

    Escola – radical

    r – consoante de ligação

    idade – sufixo

    pertencelemos!

  • desorganizássemos

    A) desinência modo - temporal: -sse > são as desinências que indicam o modo e o tempo do verbo.

    B) afixo: des- > Afixos são morfemas responsáveis por transformar uma palavra primitiva em uma outra, derivada desta. Dependendo do local onde se encontram, os morfemas podem ser chamados de PREFIXOS, SUFIXOS ou INFIXOS.

    D) desinência número-pessoal: -mos > são as desinências que indicam o número e a pessoa do verbo.

    E) vogal de ligação: não tem > As vogais ou consoantes de ligação são morfemas cujas funções são formar, facilitar ou possibilitar a pronúncia de determinadas palavras da Língua Portuguesa.

    E) tema: organiz+a > Tema = radical + vogal temática. Ex.: cantar = cant + a, mala = mal + a, rosa = ros + a.

    .

    Qualquer erro, por favor, me corrija. Bons estudos!

  • Por favor ,site,TENHA MAIS RESPEITO com seus assinantes e coloque comentários de PROFESSORES e nao de alunos,com todo respeito ao aluno que comentou a questao.

  • Qual o problema do aluno comentar?! O povo tenta ajudar e ainda reclamam.
  • Os comentários dos alunos são por vezes mais lúcidos que dos professores.

  • organizou

    organizaram

    organizei

    não possui vogal de ligação.

  • Como diferenciar VOGAL TEMÁTICA e VOGAL DE LIGAÇÃO???

    Pesquiso e pesquiso e continuo não entendendo... :c


ID
5192941
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de São José do Cedro - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A ESCRITA ATRAVESSA O TEMPO

(1º§) Podemos saber hoje o que se escreveu há milhares de anos, há cinquenta anos, há quatro anos, há dois anos, ontem, e até o que você escreveu há alguns minutos atrás. Enfim, tudo se sabe de uma civilização, de uma cultura por conta da escrita no curso do tempo!

(2º§) Se você guardar as folhas de papel em que escreveu, seus netos, futuramente, poderão saber o que você escreveu hoje! Nessa visão, a escrita se perpetua no tempo, atravessando dias, semanas, meses, anos e séculos!

(3º§) Já a fala, que possibilita emitir uma mensagem mais rápida, não fica registrada, portanto, essa vai mesmo com o vento! Não é mesmo?

(4º§) Sabemos com certeza o que os gregos, por exemplo, escreveram 500 anos antes de Cristo, mas tudo que sabemos sobre o que os gregos falavam entre eles, no dia a dia, são apenas suposições. O vento levou as palavras faladas, mas deixou os registros gráficos!

(FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. Petrópolis: Vozes, 2003, p.11.) - (Adaptado)

Marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que haja duplo gabarito A e D

    A) "O (1º§) e o (3º§) iniciam com o mesmo verbo"

    (1º§) Podemos saber hoje e (3º§) Já a fala, que possibilita emitir 

    D) O título do texto exemplifica uma frase nominal

    A ESCRITA ATRAVESSA O TEMPO

  • A questão pede a alternativa incorreta:

    Gabarito letra D

    O título do texto exemplifica uma frase nominal.

  • Acho que há varios fatores para A esta certa tb, mesmo verbo, singular tb, porém isso fica para o profis neh

  • GABARITO A

    Desde quando "já" é verbo?

  • Essa questão precisa ser anulada!!

    "O §1 e o 3º começam com o mesmo verbo, (...)". Já tá errado aí: o §1 inicia com o verbo "Podemos"; enquanto que o §3 inicia com o advérbio "Já".

  • Também não entendi a alternativa A, mas a D é que está mais errada que afirma: O título do texto exemplifica uma frase nominal.(errado) A frase nominal não é constituída por verbo. Já na oração (frase verbal) há a presença do verbo.

    A ESCRITA ATRAVESSA O TEMPO (CONTÉM VERBO,ENTÃO, é exemplo de frase VERBAL)

    Espero ter ajudado!!

    GABARITO D

  • O terceiro parágrafo nem com verbo começa. Tem alguma coisa errada.

  • A )errado já é advérbio

    D) errado tem verbo

    Sem gabarito

  • Caso fosse questão CESPE, a C seria a incorreta

  • "Já" é verbo?? Esses concursos de prefeitura são uma baixaria, mds.

  • A intenção dessas provas é nos prevenir de erros ou nos irritar com questões mal formuladas?

  • "Estude para o concurso" eles disseram. "Vai fazer sentido" eles disseram...

  • OS PROFESSORES DO Q.CONCURSO PODERIAM COMENTAR A QUESTÃO

  • A frase nominal não é constituída por verbo.

    A ESCRITA ATRAVESSA O TEMPO

  • por que não a alternativa c , se o c é condicional .

  • Aqui temos uma típica questão sem assunto definido, já que a banca expõe várias assertivas para que o candidato averigue qual delas está incorreta entre as corretas.

    Assim, em A temos já uma afirmação incoerente, já que o 1º e o 3º parágrafos até começam ambos com o verbo “poder" no tempo presente do indicativo. Porém, no 1º parágrafo, ele conjugado na primeira pessoa do plural; já no 3º, ele está conjugado na terceira pessoa do singular, tanto que concorda diretamente com o substantivo “fala".

    Em B, tudo está correto, já que o segundo parágrafo se inicia com “se", que é a conjunção condicional por excelência em nossa gramática.

     A alternativa C também é coerente, já que as expressões verbais “se perpetua" e “é perpetuada", no contexto das orações expostas, possuem total equivalência de sentido.

    Por fim, em D há uma inverdade, haja vista que uma frase nominal não poderia ter em si um verbo como o título “a escrita atravessa o tempo", em que o verbo atravessar está mais do que explícito.

    Agora, por fim, temos um problema, já que a banca considera o gabarito como sendo a letra D, mas não parece ter reparado que listou duas alternativas incorretas, já que a letra A também não está certa. Logo, a questão deveria ter sido anulada.


    Gabarito da Banca: Letra D.

    Gabarito do professor: Questão a ser anulada por não ter uma, mas duas alternativas incorretas.

  • Na letra A, leia-se parágrafos 1o e 4o e não 1o e 3o


ID
5234023
Banca
IDHTEC
Órgão
Prefeitura de Macaparana - PE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Sob a perspectiva tradicional são considerados irregulares aqueles que se afastam do modelo de conjugação a que pertencem, apresentando variação tanto no lexema, quanto na flexão. Os critérios formulados para a definição do conceito de irregularidade verbal, apresentados pelas gramáticas normativas, são baseados, portanto, na análise da estrutura do verbo formado por um tema (radical/ lexema + vogal temática) e pelas desinências.”

Quais verbos apresentados abaixo enquadram-se nessa definição?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Irregulares possuem alterações nos radicais e nas terminações quando conjugados.

    • Medir: eu meço, tu medes...
    • Aferir: eu afiro, tu aferes...
    • Dar: eu dou, tu dás...
  • A) Gabarito.

    A baixo, só de olhar é possível identificar ao menos um verbo regular em cada opção.

    B) Caber – sair – cantar

    C) Morrer – obedecer – prender

    D) Haver – sorrir – partir

    E) Por – poder – estudar


ID
5238478
Banca
PM-PI
Órgão
PM-PI
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa incorreta com relação à classificação dos elementos mórficos destacados nas palavras:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    Prefixo — morfemas que se antepõem ao radical: reluz, expor.

    Sufixo — morfemas que se pospõem ao radical: moralista, lealdade

    Lealdade - Sufixo

    Parabéns! Você acertou!

  • menin/o/s menin: radical o: desinência de gênero s: desinência de número

    1. LEALDADE- Derivação sufixal!
  • Lealdade

  • lealdade de acordo com a regra dos afixos o "DADE" é sufixo .

  • Esta questão gira em torno de um importante tópico da Morfologia: o processo de formação de palavras na Língua Portuguesa. Trata-se de um conteúdo que costuma cair muito em várias questões de concursos públicos. Por isso, o candidato precisa estar bem atento e estudar com bastante afinco.

     

    Em termos de estrutura a tarefa é a de apontar a alternativa incorreta em relação aos elementos mórficos, isto é, aqueles que formam as palavras. Vejamos:

     

    ·         Radical: é a raiz, o elemento que dá origem à palavra.

    Exemplo: “livro". O radical é “livr" e, quando se juntam outros elementos a ele novas palavras podem ser formadas, como: “livraria" (radical “livr" + “aria").

     

    ·         Prefixos: partículas que antecedem o radical.

    Exemplo: “desfazer". O radical é “faz" e aquilo que vem antes do radical (o prefixo “des") forma uma nova palavra.

     

    ·         Sufixos: partículas que sucedem o radical.

    Exemplo: “riacho". O radical é “ri" e quando juntamos a partícula “acho" forma-se a palavra “riacho", que designa um rio de tamanho menor. Ou seja, “acho" é um sufixo que expressa o grau diminutivo.

     

    A partir dessas considerações é possível responder com segurança à questão. Só lembrando: temos de achar a alternativa incorreta.

     

    A) Planejam – M – desinência número-pessoal.

     

    Correta. Desinências são partículas que aparecem depois do radical para identificar a flexão daquela palavra (gênero, número, pessoa, modo, etc.). Aqui, o radical é “planej" e a desinência “m" localizada no final de “planejam" marca número e pessoa dessa forma conjugada do verbo “planejar": 3ª pessoa do plural.

     

    B) Cantar – A – vogal temática.

     

    Correta. A vogal temática de uma palavra tem a função de ligar o radical às desinências, de modo a determinar a conjugação à qual o vocábulo pertence.  No caso, na primeira conjugação temos palavras com a vogal temática “a" (“cantar", “sonhar"); na segunda conjugação temos palavras com a vogal temática “e" (“saber", “fazer"); e, por fim, na terceira conjugação temos palavras com a vogal temática “i" (“sair", “cair"). No caso, o “a" de “cantar" indica que a palavra pertence à primeira conjugação.

     

    C) Menino – O – desinência de gênero.

     

    Correta. A letra “o" depois do radical “menin" indica que a palavra está flexionada no gênero masculino.

     

     

    D) Antitetânico – ANTI – prefixo.

     

    Correta. As partículas que aparecem antes do radical são os prefixos. Aqui, o “anti" dá origem a uma nova palavra.

     

    E) Lealdade – DADE – prefixo.

     

    Incorreta. Esta é a alternativa que deve ser assinalada. Aqui, “dade" não é um prefixo, mas sim, uma desinência de modo. Isso significa que quando a colocamos após o adjetivo “leal" uma nova palavra surge: o advérbio de modo “lealdade". Notem que uma simples partícula não apenas pode originar uma palavra nova, mas, também, alterar a classe gramatical da palavra de origem.

     

    Gabarito do professor: Letra E. 

  • Essa foi pra não zerar kkkk


ID
5243533
Banca
IDCAP
Órgão
Prefeitura de Brejetuba - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acerca de estrutura das seguintes palavras presentes no texto, procedem todas as análises abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Pensei que "mos" era desinência numero- pessoal.

  • Navegamos> número pessoa.

  • Gabarito: C

  • Existem dois erros nesta questão: Navegamos - "mos" Desinência Numero pessoal e "Brigas" - "a" = Vogal Temática.

    GABARITOS: A e C

  • Honestamente eu acertei por Eliminação... BrigAs...esse A não significa desinência de gênero porque não podemos falar BrigOs...logo entendi que não é Desinência de Gênero
  • O gente, “brigOS” não existe, por isso a alternativa tá errada!


ID
5244445
Banca
IDCAP
Órgão
Prefeitura de Brejetuba - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três pássaros do rei Herodes (lenda) 


Pela triste estrada de Belém, a Virgem Maria, tendo o Menino Jesus ao colo, fugia do rei Herodes. Aflita e triste ia em meio do caminho quando encontrou um pombo, que lhe perguntou:

– Para onde vais, Maria?

– Fugimos da maldade do rei Herodes, – respondeu ela.

Mas como naquele momento se ouvisse o tropel dos soldados que a perseguiam, o pombo voou assustado.

Continuou Maria a desassossegada viagem e, pouco adiante, encontrou uma codorniz que lhe fez a mesma pergunta que o pombo e, tal qual este, inteirada do perigo, tratou de fugir.

Finalmente, encontrou-se com uma cotovia, que, assim que soube do perigo que assustava a Virgem, escondeu-a e ao menino, atrás de cerrado grupo de árvores que ali existia.

Os soldados de Herodes encontraram o pombo e dele souberam o caminho seguido pelos fugitivos.

Mais para a frente a codorniz não hesitou em seguir o exemplo do pombo.

Ao fim de algum tempo de marcha, surgiram à frente da cotovia.

– Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?

– Vi, sim – respondeu o pequenino pássaro – Foram por ali.

E indicou aos soldados um caminho que se via ao longe. E assim afastou da Virgem e de Jesus os seus malvados perseguidores.

Deus castigou o pombo e a codorniz.

O primeiro, que tinha uma linda voz, passou a emitir, desde então, um eterno queixume.

A segunda passou a voar tão baixo, tão baixo, que se tornou presa fácil de qualquer caçador inexperiente.

E a cotovia recebeu o prêmio de ser a esplêndida anunciadora do sol a cada dia que desponta.

Fonte (adaptada):

https://armazemdetexto.blogspot.com/2017/11/lenda-os-tres-passaros-do-rei-herodes.html.

“Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?”
Acerca de estrutura de palavras, procedem todas as análises dos vocábulos abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • REGAÇO É UMA COISA, REGAÇA É OUTRA (NÃO SE DIFERENCIAM-SE EM GÊNERO)

  • "NÃO SE DIFERENCIAM-SE". De quantos SE precisamos?

  • Gabarito: C

  • por que eterno é radical?

  • Etern Radical ?

  • Desinência de genêro não existe para a palavra "Regaço" na forma semântica em que está sendo referindo-se no contexto.

    A palavra "Regaça" existe, mas possui sentido diferente da mencionada neste contexto.

    Gab. C.


ID
5284147
Banca
AMAUC
Órgão
Prefeitura de Xavantina - SC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção! O texto será subsídio para a questão

Uma caneta esferográfica funcionaria em Marte?

  Ninguém nunca foi lá para testar, é óbvio. Mas é bem provável que não. Você já deve ter ouvido que as canetas esferográficas comuns não funcionam no espaço por conta da baixa gravidade. E é verdade. A gravidade é responsável por empurrar a tinta para baixo, fazendo a caneta funcionar. Mas não é só isso. O próprio movimento de bolinha da caneta consegue “puxar” a tinta e fazer a caneta funcionar por um tempo – mesmo contra a gravidade.

  Faça o seguinte experimento: pegue uma caneta e um caderno e tente fazer rabiscos de cabeça para baixo. A caneta funciona inicialmente, mas depois de alguns segundos ela começa a falhar.

  É difícil saber qual é a gravidade mínima para fazê-la funcionar. Marte tem pouco mais de um terço da gravidade terrestre, então é provável que você consiga usar a caneta no início. Logo, porém, ela começaria a falhar.(...)

Fonte: https://super.abril.com.br/blog/oraculo/uma-caneta-esferografica-funcionaria-em-marte/

Observe os verbos em destaque: “Faça o seguinte experimento: pegue uma caneta e um caderno e tente fazer rabiscos de cabeça para baixo”. É CORRETO o expresso em:

Alternativas
Comentários
  • conjugação no modo imperativo: indica ordem

    gab: b

  • Faça e Pegue! Os dois verbos designam imperatividade!

    Gab. B!

  • Indicativo= ideia de certeza.

    Subjuntivo= ideia de incerteza.

    Imperativo= ordem,conselho,convite.

    GAB:B

    PERTENCEREI PMPI.

    Nao desista.


ID
5361751
Banca
IDCAP
Órgão
Prefeitura de Santa Leopoldina - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Acerca de estrutura das seguintes palavras presentes no texto, procedem todas as análises abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

  • Gente não entendi essa questão... alguém me explica

  • NAVEGAMOS ( MOS) nao seria desinência NUMERO-PESSOAL?

  • Mos não desinência número-pessoal?

  • Mos é desinência número-pessoal.

  • vogal temática + desinência de numero.

  • Brigas não é uma desinência de gênero, mas sim uma vogal temática nominal

    quem são as vogal temática nominal ?

    A, E O... que encerram o vocábulo primitivo ou se ligam as desinência de plural

    ex mesas, chefes, carro

  • Letra C.

    Não existem dois genêros para a palavra "briga".

    O enunciado pede a alternativa que tenha a estrutura correta quanto a sua desinência, no final menciona, EXCETO, ou seja, INCORRETA!

    a) Navegamos: (mo) "desinência de tempo"= (percorrer). CORRETO.

    b) Fotos: (o) vogal temática= é o radical é (fot), exemplo: Foto= Fotografia. CORRETO.

    c) Brigas: (a) tem só uma forma para os dois genêros, ou seja, não flexiona-se. Desinência de gênero permite para os dois, por isso está INCORRETA.

    d) (IM)pulso está antes do radical é prefixo. CORRETO.

    e) Rastre(ADO) - é sufixo está posposto ao radical.

  • GAB-C

    Brigas – desinência de gênero NÃO EXISTE BRIGOS

    ESTUDE ENQUANTO ELES JOGAM DAMA NA SALA.

  • ado não é um particípio ?

  • Desinência Número-Pessoal é só o S

  • Não existe “brigOS”, logo seria a alternativa errada!

  • Brigas – desinência de gênero = Errado

    Briga é uma Flexão de Gênero Uniformes - Sobrecomuns, pois existe um só gênero para cada sexo.

    Exemplo:

    1. Ele briga.
    2. Ela briga.


ID
5363443
Banca
IDCAP
Órgão
Prefeitura de Santa Leopoldina - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os três pássaros do rei Herodes (lenda)


Pela triste estrada de Belém, a Virgem Maria, tendo o Menino Jesus ao colo, fugia do rei Herodes.

Aflita e triste ia em meio do caminho quando encontrou um pombo, que lhe perguntou: – Para onde vais, Maria? – Fugimos da maldade do rei Herodes, – respondeu 

Mas como naquele momento se ouvisse o tropel dos soldados que a perseguiam, o pombo voou assustado.

Continuou Maria a desassossegada viagem e, pouco adiante, encontrou uma codorniz que lhe fez a mesma pergunta que o pombo e, tal qual este, inteirada do perigo, tratou de fugir. Finalmente, encontrou-se com uma cotovia, que, assim que soube do perigo que assustava a Virgem, escondeu-a e ao menino, atrás de cerrado grupo de árvores que ali existia.

Os soldados de Herodes encontraram o pombo e dele souberam o caminho seguido pelos fugitivos.

Mais para a frente a codorniz não hesitou em seguir o exemplo do pombo.

Ao fim de algum tempo de marcha, surgiram à frente da cotovia.

– Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?

– Vi, sim – respondeu o pequenino pássaro – Foram por ali.

E indicou aos soldados um caminho que se via ao longe. E assim afastou da Virgem e de Jesus os seus malvados perseguidores.

Deus castigou o pombo e a codorniz.

O primeiro, que tinha uma linda voz, passou a emitir, desde então, um eterno queixume.

A segunda passou a voar tão baixo, tão baixo, que se tornou presa fácil de qualquer caçador inexperiente.

E a cotovia recebeu o prêmio de ser a esplêndida anunciadora do sol a cada dia que desponta.

Fonte (adaptada):

https://armazemdetexto.blogspot.com/2017/11/lenda-os-tres-passaros-do-rei-herodes.html.


“Viste passar por aqui uma moça com uma criança no regaço?”

Acerca de estrutura de palavras, procedem todas as análises dos vocábulos abaixo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    O gênero masculino é indicado pela ausência de marca morfológica.

    Regaço - Vogal temática

    Erros por favor, me avisem !

    Fonte: prof. Bruno Pilastre, Gran Cursos

  • Poderia explicar a alternativa e?

  • EU ACHEI QUE FOSSE A LETRA A, PELO FATO DE EXISTIR O SUBSTANTIVO TERNO.

    E (PREFIXO) + TERNO (SUFIXO)

    ALGUÉM PODE ME EXPLICAR?

  • desinência é responsável por indicar a flexão dos termos

    • temos a desinência NOMINAL: que indica a flexão nominal

    de gênero: aquela que vai para feminino quando tem a desinência

    jogador: não tem desinência

    jogadorA: tem desinência feminina

    aluno não tem desinência

    alunA tem desinência feminina

  • GAB-C

    REGAÇO

    ESTUDE ENQUANTO ELES JOGAM BANCO IMOBILIÁRIO NA SALA.

  • Verbos não têm Gênero


ID
5374825
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

ESCOLHA O SEU SONHO

(1º§) Devíamos poder preparar os nossos sonhos como os artistas, as suas composições. Com a matéria sutil da noite e da nossa alma, devíamos poder construir essas pequenas obras-primas incomunicáveis, que, ainda menos que a rosa, duram apenas o instante em que vão sendo sonhadas, e logo se apagam sem outro vestígio que a nossa memória.
(2º§) Assim, tudo seria como quem resolve uma viagem. Portanto, devíamos poder escolher essas excursões sem veículos nem companhia - por mares, grutas, neves, montanhas, e até pelos astros, onde moram desde sempre heróis e deuses de todas as mitologias, e os fabulosos animais do Zodíaco. E estaríamos abstraindo de um mundo de problemas, contemplando sempre a nossa imaginação.
(3º§) Devíamos, à vontade, passear pelas margens do Paraíba, lá onde suas espumas crespas correm com o luar por entre as pedras, ao mesmo tempo cantando e chorando. - Ou habitar uma tarde prateada de Florença, e ir sorrindo para cada estátua dos palácios e das ruas, como quem saúda muitas famílias de mármore... - Ou contemplar nos Açores hortênsias da altura de uma casa, lago de duas cores, e cestos de vime nascendo entre fontes, com águas frias de um lado e, do outro, quentes... - Ou chegar a Ouro Preto e continuar a ouvir aquela menina que estuda piano há duzentos anos, hesitante e invisível - enquanto o cavalo branco escolhe, de olhos baixos, o trevo de quatro folhas que vai comer...
(4º§) Quantos lugares, meu Deus, para essas excursões! Lugares recordados ou apenas imaginados. Campos orientais atravessados por nuvens de pavões. Ruas amarelas de pó, amarelas de sol, onde os camelos de perfil de gôndola estacionam, com seus carros. Avenidas cor-de-rosa, por onde cavalinhos emplumados, de rosa na testa e colar ao pescoço, conduzem leves e elegantes coches policromos... E lugares inventados, feitos ao nosso gosto; jardins no meio do mar; pianos brancos que tocam sozinhos; livros que se desarmam, transformados em música... Rios que vão subindo por cima das ilhas... meninos transparentes, que deixam ver a luz do sol do outro lado do corpo... gente com cabeça de pássaro... flechas voando atrás de sombras velozes... moças que se transformam em guaribas... canoas... serras... bando de beija-flores e borboletas que trazem mel para a criança que tem fome e a levantam em suas asas...
(5º§) Devíamos poder sonhar com as criaturas que nunca vimos e gostaríamos de ter visto: Alexandre, o Grande; São João Batista; o Rei Davi, a cantar; o Príncipe Gautama. Este vultos foram notáveis para toda a humanidade, logo, merecem ser lembrados em nossos sonhos!!!
(6º§) E sonhar com os que amamos e conhecemos, e estão perto ou longe, vivos ou mortos... Sonhar com eles no seu melhor momento, quando foram mais merecedores de amor imortal. Você pode e dever ser sonhador, assim sendo, deve merecer bons sonhos.
(7º§) Ah! Sabemos que sonhar faz parte da vida, portanto sonhe, sonhe e sonhe sempre. Valorize o que aparece no seu sonho. A propósito, você gostaria de sonhar o que esta noite?

(Cecília Meireles)

Sobre os componentes linguísticos existentes do (7º§), marca a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    O termo é Conjunção Integrante!

  • Ah! Sabemos que sonhar faz parte da vida, portanto sonhe, sonhe e sonhe sempre. 

    Sabemos o quê? Isso. Logo o "que" nessa oração seria uma conjunção integrante e não um pronome relativo.

    OBS: Pra quem tá ligado na troca do "que" por "o qual/a qual" ou pela palavra "isso" pra descobrir se é pronome relativo ou conjunção integrante vai sacar o que eu quis dizer.

    A palavra "sempre" é um advérbio de tempo.

    Gabarito: E

  • Conjunção Integrante: "que" não pode pertencer a mesma classe gramatical de "sempre".

    Letra E.

  • A banca abriu as pernas na última alternativa!


ID
5381323
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise as enunciações sobre o período: "Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder?"

I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente".
II.O termo "bem " é antônimo de "mal".
III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal.
IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos.
V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". (ERRADO)

    "Não" é um advérbio de negação, enquanto "somente" é advérbio de exclusão e quer dizer "apenas", "exclusivamente".

    II.O termo "bem " é antônimo de "mal". (CORRETO)

    Essa é autoexplicativa.

    II.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. (CORRETO). "Não cedemos (a quem?) a + o (artigo que veio com a palavra seguinte) adversário..."

    Sabendo essas três matava a questão.

    Gabarito: D

  • Questão boa, algumas vezes essa banca da um dentro.


ID
5392201
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito". 
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise as enunciações sobre o período: "Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder?"

I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente".
II.O termo "bem " é antônimo de "mal".
III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal.
IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos.
V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C).

    I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". (ERRADO).

    São sinônimos da palavra "não": nunca, negativo, jamais...

    II.O termo "bem " é antônimo de "mal". (CERTO).

    Mal - bem / mau - bom.

    III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. (CERTO).

    A junção de preposição + artigo definido deve-se á regência do verbo "ceder", sendo um verbo transitivo direto e indireto (bitransitivo), regido pela preposição "a".

    IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos. (CERTO).

    O que o enunciado explora é que há dois sujeitos que estão na primeira pessoa do plural, estando na forma elíptica/oculta/desinencial (o pronome "nós"), ou seja, não expresso na oração.

    V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo. (ERRADO).

    A conjugação exposta na oração está na primeira pessoa do plural, tendo como tempo o presente do indicado.

    VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes. (CERTO).

    P(AI): vogal + semivogal (decrescente).

    EMOCION(AI)S: vogal + semivogal (decrescente).

    (AU)TORIDADE: vogal + semivogal (decrescente).

  • Dá pra matar essa com alternativa II e III da questão.


ID
5395813
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes. 
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise as enunciações sobre o período: "Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder?"

I.O termo: "Não" é sinônimo de "somente".
II.O termo "bem" é antônimo de "mal".
III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal.
IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos.
V.O verbo "cedemos" exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas

ID
5400325
Banca
IDCAP
Órgão
SAAE de Ibiraçu - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

A CRISE QUE ESTAMOS ESQUECENDO

(1º§) "Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito".
(2º§) O tema do momento é a crise financeira global. Eu aqui falo de outra, que atinge a todos nós, mas especialmente jovens e crianças: a violência contra professores e a grosseria no convívio em casa. Duas pontas da nossa sociedade se unem para produzir isso: falta de autoridade amorosa dos pais (e professores) e péssimo exemplo de autoridades e figuras públicas.
(3º§) Pais não sabem como resolver a má-criação dos pequenos e a insolência dos maiores. Crianças xingam os adultos, chutam a babá, a psicóloga, a pediatra. Adolescentes chegam de tromba junto do carro em que os aguardam pai ou mãe: entram sem olhar aquele que nem vira o rosto para eles. Cumprimento, sorriso, beijo? Nem pensar. Como será esse convívio na intimidade? Como funciona a comunicação entre pais e filhos? Nunca será idílica, isso é normal: crescer é também contestar. Mas poderíamos mudar as regras desse jogo: junto com afeto, deveriam vir regras, punições e recompensas. Que tal um pouco de carinho e respeito, de parte a parte? Para serem respeitados, pai e mãe devem impor alguma autoridade, fundamento da segurança dos filhos neste mundo difícil, marcando seus futuros relacionamentos pessoais e profissionais. Mal-amados, mal-ensinados, jovens abrem caminho às cotoveladas e aos pontapés.
(4º§) Mal pagos e pouco valorizados, professores se encolhem, permitindo abusos inimagináveis alguns anos atrás. Uma adolescente empurra a professora, que bate a cabeça na parede e sofre uma concussão. Um menininho chama a professora de "vadia", em aula. Professores levam xingações de pais e alunos, além de agressões físicas, cuspidas, facadas, empurrões. Cresce o número de mestres que desistem da profissão: pudera. Em escolas e universidades, estudantes falam alto, usam o celular, entram e saem da sala enquanto alguém trabalha para o bem desses que o tratam como um funcionário subalterno. Onde aprenderam isso, se não, em primeira instância, em casa? O que aconteceu conosco? Que trogloditas somos - e produzimos -, que maltrapilhos emocionais estamos nos tornando, como preparamos a nova geração para a vida real, que não é benevolente nem dobra sua espinha aos nossos gritos? Obviamente não é assim por toda parte, nem os pais e mestres são responsáveis por tudo isso, mas é urgente parar para pensar.
(5º§) Na outra ponta, temos o espetáculo deprimente dos escândalos públicos e da impunidade reinante. Um Senado que não tem lugar para seus milhares de funcionários usarem computador ao mesmo tempo, e nem sabia quantos diretores tinha: 180 ou trinta? Autoridades que incitam ao preconceito racial e ao ódio de classes? Governos bons são caluniados, os piores são prestigiados. Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder? Guerra civil nas ruas, escolas e hospitais precários, instituições moralmente falidas, famílias desorientadas, moradias sub-humanas, prisões onde não criaríamos porcos.
(6º§) Que profunda e triste impressão, sobretudo nos mais simples e desinformados e naqueles que ainda estão em formação. Jovens e adultos reagem a isso com agressividade ou alienação em todos os níveis de relacionamento. O tema "violência em casa e na escola" começa a ser tratado em congressos, seminários, entre psicólogos e educadores. Não vi ainda ações eficazes.
(7º§) Sem moralismo (diferente de moralidade) nem discursos pomposos ou populistas, pode-se mudar uma situação que se alastra - ou vamos adoecer disso que nos enoja. Quase todos os países foram responsáveis pela gravíssima crise financeira mundial. Todos os indivíduos, não importa a conta bancária, profissão ou cor dos olhos, podem reverter esta outra crise: a do desrespeito geral que provoca violência física ou grosseria verbal em casa, no trabalho, no trânsito. Cada um de nós pode escolher entre ignorar e transformar. Melhor promover a sério e urgentemente uma nova moralidade, ou fingimos nada ver, e nos abancamos em definitivo na pocilga.

(Lya Luft é escritora - Fonte: Revista Veja)

Analise as enunciações sobre o período: "Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se queremos o poder?"

I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente".
II.O termo "bem " é antônimo de "mal".
III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal.
IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos.
V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B).

    I.O termo: "Não " é sinônimo de "somente". (ERRADO).

    São sinônimos da palavra "não": nunca, negativo, jamais...

    II.O termo "bem " é antônimo de "mal". (CERTO).

    Mal - bem / mau - bom.

    III.O uso da combinação prepositiva "ao " deve-se à imposição da regência verbal. (CERTO).

    A junção de preposição + artigo definido deve-se á regência do verbo "ceder", sendo um verbo transitivo direto e indireto (bitransitivo), regido pela preposição "a".

    IV.Dentre as orações que compõem o período, há dois sujeitos identificados pela desinência verbal de primeira pessoa do plural, classificados como desinenciais ou elípticos. (CERTO).

    O que o enunciado explora é que há dois sujeitos que estão na primeira pessoa do plural, estando na forma elíptica/oculta/desinencial (o pronome "nós"), ou seja, não expresso na oração.

    V.O verbo "cedemos " exemplifica ação do pretérito imperfeito do modo subjuntivo. (ERRADO).

    A conjugação exposta na oração está na primeira pessoa do plural, tendo como tempo o presente do indicado.

    VI.Na série: "Pai", "emocionais", "autoridade" temos exemplos de encontros vocálicos orais decrescentes. (CERTO).

    P(AI): vogal + semivogal (decrescente).

    EMOCION(AI)S: vogal + semivogal (decrescente).

    (AU)TORIDADE: vogal + semivogal (decrescente).

  • "NÓS Não cedemos ao adversário nem o bem que ele faz: que importa o bem, se NÓS queremos o poder?"

  • "cedemos " é preterito perfeito (já concluiu)


ID
5424856
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de São José do Cedro - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


DIANTE DO MAR

(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.

(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.

(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.

(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.

(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!

(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!


FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível - (http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/

Sobre a estrutura textual, analise as assertivas:

I.A expressão: "A caminhar" corresponde à forma nominal "caminhando".
II.O trecho: "eu que gosto que a chuva caia no meu rosto" está construído com duas ações do presente do modo subjuntivo.
III.Além da desinência número pessoal dos verbos: "gosto" e "caía", o pronome possessivo comprova o sujeito de primeira pessoa do singular.
IV.No (1º§), existe referência a locais descritos pela voz do texto.

Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • que eu goste = subjuntivo = ñ que eu gosto...

  • Gab B.

    segundo o qconcurso

  • CUIDADO

    Não há gabarito na questão

    Solicita-se indicação das assertivas corretas:

    I.A expressão: "A caminhar" corresponde à forma nominal "caminhando".

    Correto. De modo geral, a forma verbal de gerúndio é equivalente à construção composta por preposição + verbo em forma infinitiva.

    II.O trecho: "eu que gosto que a chuva caia no meu rosto" está construído com duas ações do presente do modo subjuntivo.

    Incorreto. Há dois verbos na passagem, o primeiro em forma de presente do indicativo e o segundo em forma de presente do subjuntivo.

    III.Além da desinência número pessoal dos verbos: "gosto" e "caía", o pronome possessivo comprova o sujeito de primeira pessoa do singular.

    Incorreto. Os verbos estão respectivamente em forma de primeira pessoa do singular (eu gosto) e terceira pessoa do singular (ela, a chuva, caia). A ação descrita pelo verbo "cair" em nada guarda relação com o sujeito de primeira pessoa encontrado no verbo "gostar".

    O pronome possesivo "meu" relaciona-se anaforicamente com o sujeito da primeira ação verbal, mas é simples parte do adjunto adverbial de local que dá circunstância ao segundo verbo.

    IV.No (1º§), existe referência a locais descritos pela voz do texto.

    Correto. Consoante passagem do texto.

    Gabarito da banca na alternativa B

    Gabarito correto ausente

  • Essa é uma questão que aborda diversos assuntos, já que o enunciado traz diversas afirmações, das quais é preciso depreender quais estão corretas e quais estão incorretas.

    A assertiva I está certa, pois o verbo infinitivo não flexionado, quando regido pela preposição “a", equivale a um verbo no gerúndio (eu estou pensando em você = eu estou a pensar em você). Logo, há correspondência entre a expressão “a caminhar" com a forma nominal no gerúndio “caminhando".

    A assertiva II, por sua vez, está incorreta, já que, embora “caia" esteja no presente do subjuntivo, a forma verbal “gosto" está no presente, mas do modo indicativo.

     A assertiva III é o nosso ponto de conflito, pois, recuperando o trecho que a assertiva retoma na íntegra, temos o seguinte: “(...) eu que gosto que a chuva caia no meu rosto (...)“. Visto isso, é correto afirmar que a desinência da forma verbal “gosto" e o pronome possessivo “meu", de fato, comprovam o sujeito na primeira pessoa do singular. No entanto, o verbo “caia" sequer está atrelado a esse sujeito, pois ele está se relacionando com o substantivo “chuva" (que a chuva caia). Visto isso, como o gabarito considera essa assertiva correta e ela não é inteiramente, mas apenas parcialmente correta, o justo seria que a questão fosse anulada.


    A assertiva IV, por fim, está toda correta, pois o primeiro parágrafo é repleto de referências a locais feitas pela voz que fala no texto (mar, Portugal, ruas de Coimbra, igrejas de Coimbra, cafés de Coimbra, Lisboa e rua São Nicolau).

    Portanto, como não há opção que considere correta apenas as assertivas I e IV, a questão deveria ter sido cancelada.

    Gabarito da Banca: Letra B.

    Gabarito do professor: A questão deveria ter sido cancelada por falta de opção integralmente correta.

  • exatamente (eu que gosto) 1ª oração que (a chuva CAIA) 2ª oração no meu rosto (copiei do texto sem acento)

    EU GOSTO --> 1ª PESSOA DO SINGULAR

    A CHUVA CAIA --> OQUE É QUE CAIA? A CHUVA --> 1ª PESSOA DO SINGULAR

    Se eu estiver errada, corrijam-me. Mas, acredito que tenha sido esse o pensamento do examinador.

  • Alguém pode me explicar porque a alternativa "B" está correta, por favor.


ID
5424877
Banca
AMEOSC
Órgão
Prefeitura de São José do Cedro - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


DIANTE DO MAR

(1º§) Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura. Estou sempre em Portugal. Nas ruas de Coimbra. Nas igrejas de Coimbra. Nos cafés de Coimbra. A caminhar por Lisboa, olhando a senhora da rua São Nicolau a cozer suas castanhas.

(2º§) Estou diante do mar, sentado com meu guarda-chuva antigo, exatamente eu que gosto que a chuva caia no meu rosto, na minha roupa, nos meus sapatos que procuram rumos inexistentes. Vejo-me no Bairro Alto, em Lisboa, nas casas de fado.

(3º§) Todas as fadistas cantam de olhos fechados, a melhor maneira de ver todas as coisas. Poemas ao som da guitarra portuguesa, aquela declaração de um amor triste, de lágrimas e desesperos. Depois é a madrugada às margens do rio Tejo, como é a madrugada de Coimbra, às margens do rio Mondego.

(4º§) Vista da ponte de Santa Clara, Coimbra está mergulhada dentro do rio com suas luzes, suas baladas, sua guitarra, o fado de Coimbra que não é fado, é outra coisa que não sei explicar. Depois os amigos, uma noite imensa por viver, as mãos brancas das mulheres, cabelos quase sempre negros, palavras que não precisam ser compreendidas por ninguém. Estou diante do mar, com meu guarda-chuva.

(5º§) É quase certo que adormecerei daqui a pouco! É quase certo que sonharei com setembro!

(6º§) É quase certo que tentarei viver o que me cabe! É quase certo, mas eu não tenho certeza!


FARIAS, Álvaro Alves de. Colunista. Revista Literária. 2013) - Disponível - (http://wwwliteraciaemversoeprosa.blogspot.com.br/

Sobre o período: "Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura". Marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • "Costumo me esconder..."

    Costumo: presente do indicativo

    Esconder: infinitivo

    Qualquer erro, corrijam-me :)

  • Alternativa B!

    Verbos:

    Vou = presente do indicativo;

    Costumo = presente do indicativo;

    Esconder = infinitivo;

  • Não entendi a crase como consequência da regência verbal. O verbo ir já tem sua preposição para. Pra mim, o uso da crase se deve ao fato de haver uma locução adverbial feminina. Além disso, na letra B, acredito que esteja errada porque costumAR é verbo de primeira conjugação e escondER é verbo de segunda conjugação.

  • Não se faz concurso só PARA passar, se faz ATÉ passar.

  • Na minha opinião, não vejo a alternativa C correta. Entendo que a crase tem como motivo por ser uma locução adverbial de modo feminina.

  • CUIDADO

    A questão apresenta duplo gabarito

    Solicita-se a assertiva incorreta sobre a passagem abaixo transcrita:

    "Costumo me esconder de mim diante do mar, especialmente quando vou para Portugal à minha procura".

    A) O período apresenta: dois pronomes pessoais, sendo um oblíquo átono e um tônico, e um pronome possessivo.

    Correta. Temos respectivamente: "me"(oblíquo átono); "mim" (oblíquo tônico); "minha" (possesivo).

    B) Os dois primeiros verbos do período são da mesma conjugação que o verbo "vou".

    Incorreta. Os verbos podem ser classificados em três conjugações, de acordo com suas respectivas formas infinitivas impessoais: verbos de primeira conjugação, terminados em "AR"; verbos de segunda conjugação, terminados em "ER"; verbos de terceira conjugação, terminados em "IR".

    O primeiro verbo do período pertence à primeira conjugação, "costumar"; o segundo verbo pertence à segunda conjugação, "esconder"; o verbo indicado no enunciado pertence à terceira conjugação, "ir".

    C) A crase é imposta pela regência verbal.

    Incorreta. O verbo "ir", transitivo indireto, rege duas preposições, com singela diferença semântica entre usos. Regerá a preposição "a" quando indicativo de ação breve (vou ao mercado) ou regerá a preposição "para" quando indicativo de ação durativa (vou para Portugal), embora tal diferença não seja recorrente no uso cotidiano.

    No caso em tela, rege a preposição "para", sendo a preposição "a", presente na crase, parte da locução adverbial "à minha procura". Não há relação entre a regência verbal e a preposição que compõe referida locução, fato facilmente observável com a modificação da construção:

    "...está em Portugal à minha procura."

    "...dormiu em Portugal à minha procura."

    "...andou por Portugal à minha procura."

    D)O sujeito de cada uma das orações do período é elíptico, identificado pela desinência verbal de primeira pessoa do singular.

    Correta. Em todas as ocorrências verbais o sujeito é forma elíptica de primeira pessoa do singular.

    Gabarito da banca na alternativa B

    Gabaritos corretos nas alternativas B e C

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  • Acertar questões específica de professor é sinistro. Tem que entender o que verbo esconder está no infinitivo. Então, não está na mesma conjugação que vou. No caso, era só pegar os dois verbos e lançar o pronome EU na frente.
  • Essa questão aborda diversos temas pois apresenta quatro assertivas acerca do trecho destacado no enunciado, cada uma delas tratando de assunto específico.

    Começando pela letra A, tudo o que é dito aqui está correto, pois o período apresenta dois pronomes pessoais, sendo “me" oblíquo átono e “mim" oblíquo tônico. Além disso, há o pronome possessivo “minha".

    Já a alternativa B possui equívocos, já que os dois primeiros versos do período – costumar e esconder – são de primeira e segunda conjugação respectivamente, ao passo que o verbo “ir" é de terceira conjugação. Logo, já encontramos a afirmação incorreta e a alternativa a ser marcada.

    Em C, há novamente correção, pois o verbo “ir" pode ser regido tanto pela preposição “para" (vou para Portugal) como pela preposição “a" (vou à minha procura). É bom lembrar que, antes de pronomes possessivos no feminino, a crase é facultativa, de modo que, caso não houvesse o acento grave ali, isso significaria que optou-se por marcar na escrita apenas a preposição, deixando a marca do gênero feminino por conta do pronome “minha".

     A letra D também está correta, pois tanto em “costumo me esconder (...)" como em “quando vou para Portugal (...)" há a elipse do sujeito “eu", o qual deduzimos pelas desinências número-pessoais das formas verbais “costumo" e “vou".

    Sendo assim, confirma-se a opção B como a alternativa a ser marcada.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Os dois primeiros verbos não são da mesma conjugação do verbo "vou" porque:

    • O verbo VOU é um Anômalo, pois inclui mais de um radial em sua conjugação.

    Vou= Ir, Fui, Vais, etc