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Prova FUNCAB - 2012 - SESC-BA - Auxiliar de Classe


ID
2072920
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Assinale o significado do verbo destacado em: “Um dia ela me mostrou o tal vestido e INTIMOU [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Significado de Intimar

    v.t.d.Notificar; fazer ou enviar uma intimação a; notificar alguém dos termos do processo: o juiz intimou as testemunhas.Convocar; fazer uma convocação; estabelecer a presença, o comparecimento ou a atuação: intimou o diretor para explicações.Insultar; ofender com palavras; dizer ofensas: intimaram a cliente injustamente.v.i.Falar autoritariamente: sua mãe intimou bom comportamento.v.bit.Ordenar impositivamente

  • Pelo contexto, pode-se perceber que a escolha do verbo INTIMAR, utilizado para introduzir a fala da amiga da autora, deve-se ao fato de este verbo ter carga autoritária, já que ela quer livrar-se dele. Então "ordena" que a amiga o leve. No Dicionário Novo Aurélio, encontra-se o significado do verbo intimar: “Ordenar ou determinar de modo impositivo, vivamente autoritário."

     

    GABARITO: "E"


ID
2072923
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Apenas uma das afirmações abaixo está correta com relação ao texto. Aponte-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C (para aqueles que só podem ler 10 por dia)


ID
2072926
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

De acordo com a leitura do texto, a autora:

Alternativas

ID
2072929
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

A escolha do verbo na frase: “Muito tempo depois ela me CONFIDENCIOU, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite.” indica, no contexto, que a amiga da autora:

Alternativas

ID
2072932
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

De acordo com a norma culta da língua, uma das frases abaixo apresenta deslize quanto à colocação do pronome oblíquo. Indique-a.

Alternativas
Comentários
  • e - ME lembrei de uma amiga que uma vez disse

    (não pode começar uma frase com pronome)

  • LEMBREI-ME

  • Pronome Oblíquo Átono não inicia oração.

  • Alguém poderia explica a letra C ?

  • LETRA C; temos locução verbal, o pronome vem antes da ´´L.V´´ ou depois, mesmo tendo o atrativo.

  • Bizu:

    Pronome oblíquo JAMAIS inicia frase.

    Lembrei-me de uma amiga que uma vez disse [...]


ID
2072935
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Indique a frase que poderia substituir o trecho destacado abaixo, sem alteração de sentido.

“CONHECEDOR DO MEU ACERVO, meu irmão outro dia pediu: - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?”

Alternativas
Comentários
  • a - embora = concessiva

    b - como = ja que = causal

    c - quando = tempo

    d - caso = condicional

    e - afim de = final


ID
2072938
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Como se classifica a oração subordinada destacada no trecho: “Ela não terminava com o cara porque não queria QUE ELE TIVESSE OUTRA NAMORADA [...]”?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D (para aqueles que só podem ler 10 por dia)

  • Obrigado, se vc colocar a tradução em seus comentários ajuda bastante!

  •  “Ela não terminava com o cara porque não queria QUE ELE TIVESSE OUTRA NAMORADA [...]”

    → Temos uma conjunção subordinativa integrante que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    GABARITO. D


ID
2072941
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Assinale a opção em que o substantivo destacado é classificado como coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Acervo = livros

  • Acervo se refere a grandes quantidades! Bibliografias,científicos,documental, misto ou qualquer outro! Letra d


ID
2072944
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Assinale a opção em que foi utilizado o sentido denotativo da linguagem.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A (para aqueles que só podem ler 10 por dia)

  • a) “Reconhecia a mesquinhez da sua atitude [...]” 

     b)“[„.] não quero deixá-lo dando sopa por aí.” (DAR SOPA??)

     c)“É a velha e surrada história de só darmos valor [...]” (HISTÓRIA VELHA?? SURRADA??)

     d)“[...] pronta para partir para outra.” (PARTIR PARA OUTRA??)

     e)“Passou a ver o vestido com outros olhos.”  (VER COM OUTROS OLHOS??)

     

    GABARITO: Letra A

    Mesquinhez é uma característica da palavra atitude. Logo, é DEnotativo = DEverdade.


ID
2072947
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

No contexto, a oração destacada abaixo expressa ideia de: 

“[...] e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente ENQUANTO FAZIA OUTRAS COISAS PELA CASA.” 

Alternativas
Comentários
  • Temporais: introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Gabarito: letra E (para aqueles que só podem ler 10 por dia)

  • ENQUANTO é conjunção subordinativa adverbial de tempo.

     

    GABARITO: "E"

  • GABARITO: LETRA E

    Temporaisintroduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc. Por exemplo:

    A briga começou assim que saímos da festa.

    A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2072950
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

O prefixo da palavra destacada em: “o apego IRRACIONAL” significa:

Alternativas
Comentários
  • O significado do prefixo - i - na palavra IRRACIONAL significa negação (não racional), como nas palavras ilegal ( não legal) ou irreal (não real).

     

    GABARITO: "A"


ID
2072953
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

No quarto parágrafo, no trecho: “[...] ele seguia pendurado no GUARDA-ROUPA.”, a palavra destacada é flexionada no plural da mesma forma que:

Alternativas
Comentários
  • Guarda- roupa  ( verbo + substantivo )

    Abaixo - assinado ( verbo +substantivo )

  • Letra B

     

    Guarda-roupa (verbo + substantivo) → guarda-roupas

     

    Segunda-feira (numeral + substantivo) → segundas-feiras
    Abaixo-assinado (advérbio + particípio na função de adjetivo) → abaixo-assinados
    Couve-flor (substantivo + substantivo) → couves-flores
    Guarda-noturno (substantivo + adjetivo) → guardas-noturnos
    Água-marinha (substantivo + adjetivo) → águas-marinhas

     

    Obs.: Substantivos compostos formados por palavra invariável mais uma palavra variável: só o segundo elemento deverá ir para o plural.

     

    Bons estudos!

  • varia = substantivo, adjetivo, numeral

     

    não varia = verbo, advérbio, prefixos

  • GUARDA-ROUPA(S)

    Abaixo-Assinado(s)

    Verbo não vai para o Plural. Substantivo sim.


ID
2072956
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

De acordo com a norma culta da língua, um dos verbos do texto é utilizado com erro de regência, embora seja empregado dessa forma na linguagem coloquial brasileira. Para que a frase fique correta, de acordo com a norma padrão, é necessário que se coloque o acento grave, indicativo de crase. Assinale a opção que foi devidamente corrigida.

Alternativas
Comentários
  • uma vontade incontrolável de voltar a assistir àqueles shows

     

    (trocar àqueles por A ESTE e se a trocar combinar a crase esta correta)

  • GABARITO A


    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    Ex.: Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    Ex.: Vou a festas de vários jovens.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    Ex.:Ficou a ver navios na festa.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    Ex.: Cheguei a uma festa muito boa.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    Ex.: Ficou face a face com o ladrão.

    Após preposições: São preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sob, sobre, trás), há também preposições acidentais (durante, conforme, salvo, exceto, segundo, consoante, mediante, fora, senão).

    Ex.: Vou para a casa de Maria.

    Em objetos diretos : Os objetos diretos completam sempre o verbo transitivo direto, tais completos não aceitam preposição, por isso não há crase.

    Ex.: Comprei a casada minha sogra.

    Após o advérbio “daqui” ou "daí": Essas palavras não aceitam artigo, sendo o "a" apenas uma preposição.

    Ex.: Daí a 2h, nós nos encontraremos.

    Antes do sujeito: O sujeito é o termo que comanda o verbo, não vindo preposicionado.

    Disseram tudo as me​ninas.


    Bons estudos

  • CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    Ex.: Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    Ex.: Vou a festas de vários jovens.

    Antes de pronomes, em geralOs pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    Ex.:Ficou a ver navios na festa.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    Ex.: Cheguei a uma festa muito boa.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    Ex.: Ficou face a face com o ladrão.

    Após preposições: São preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sob, sobre, trás), há também preposições acidentais (durante, conforme, salvo, exceto, segundo, consoante, mediante, fora, senão).

    Ex.: Vou para a casa de Maria.

    Em objetos diretos : Os objetos diretos completam sempre o verbo transitivo direto, tais completos não aceitam preposição, por isso não há crase.

    Ex.: Comprei a casada minha sogra.

    Após o advérbio “daqui” ou "daí"Essas palavras não aceitam artigo, sendo o "a" apenas uma preposição.

    Ex.: Daí a 2h, nós nos encontraremos.

    Antes do sujeitoO sujeito é o termo que comanda o verbo, não vindo preposicionado.

    Disseram tudo as me​ninas.

    Bons estudos

    por Débora Oliveira


ID
2072959
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Assinale a opção que pode substituir a palavra destacada abaixo, sem alterar o sentido do trecho.

“Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, PORÉM, não encontro outra justificativa [...]”

Alternativas
Comentários
  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.


ID
2072962
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1:                                                           

                                                       Passe adiante

    Tenho vários DVDs de shows, e houve uma época em que os assistia atenta ou simplesmente deixava rodando como um som ambiente enquanto fazia outras coisas pela casa. Até que os esqueci de vez. Conhecedor do meu acervo, meu irmão outro dia pediu:

    - Posso pegar emprestado uns shows aí da tua coleção?

    Claro!Ele escolheu quatro e levou com ele. E subitamente me deu uma vontade incontrolável de voltar a assistir aqueles shows. Aqueles quatro, não é estranho?

   Logo a vontade passou, mas fiquei com o alerta na cabeça. Me lembrei de uma amiga que uma vez disse que havia comprado um vestido que nunca usara, ele seguia pendurado no guarda-roupa. Um dia ela me mostrou o tal vestido e intimou:

    - Pega pra ti, me faz esse favor. Jamais vou usar.

   Trouxe-o para casa. Muito tempo depois ela me confidenciou, às gargalhadas, que não havia dormido aquela noite. Passou a ver o vestido com outros olhos. Por que ela não dera uma chance a ele?

   Maldita sensação de posse, que faz com que a gente continue apegada ao que deixou de ser relevante. Incluindo relacionamentos.

   Uma outra amiga vivia reclamando do namorado, dizia que eles não tinham mais nada em comum e que ela estava pronta para partir para outra. E porque não partia?

   - Porque não quero deixá-lo dando sopa por aí.

   Como é que é?

  Ela não terminava com o cara porque não queria que ele tivesse outra namorada, dizia que não suportaria. Reconhecia a mesquinhez da sua atitude, mas, depois de tantos anos juntos, ela ainda não se sentia preparada para admitir que ele não seria mais dela.

   DVDs, roupas, amores: claro que não é tudo a mesma coisa, mas o apego irracional se parece. É a velha e surrada história de só darmos valor àquilo que perdemos. Será que existe solução para essa neura? Atribuir ao nosso egoísmo latente talvez seja simplista demais, porém, não encontro outra justificativa que explique essa necessidade de “ter” o que já nem levamos mais em consideração.

  É preciso abrir espaço. Limpara papelada das gavetas, doar sapatos e bolsas que estão mofando, passar adiante livros que jamais iremos abrir. É uma forma de perder peso e convidar a tão almejada “vidanova” para assumir o posto que lhe é devido. Fácil? Bref. Um pedaço da nossa história vai embora junto. Somos feitos - também - de ingressos de shows, recortes de jornal, fotos de formatura, bilhetes de amor.

  Sem falar no medo de não reconhecermos a nós mesmos quando o futuro chegar, de não ter lá na frente emoções tão ricas nos aguardando, de a nostalgia vir a ser mais potente do que a tal “vida nova”.

  Qual é a garantia? Um ano para geladeiras, três anos para carros 0km, cinco anos para apartamentos. Pra vida, não tem. É se desapegar e ver no que dá, ou ficar velando para sempre os cadáveres das vontades que passaram.

(Medeiros , Martha. Revista O Globo, 20/05/2012.)

 

Em qual das frases abaixo a palavra destacada foi corretamente grafada?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C (para aqueles que só podem ler 10 por dia)

     

    Use “se não” (união da conjunção se + advérbio não) quando puder trocar por “caso não”, “quando não” ou quando a conjunção “se” for integrante e estiver introduzindo uma oração objetiva direta: Perguntei a ela se não queria dormir em minha casa.

    Use “senão” quando puder substituir por “do contrário”, “de outro modo”, “caso contrário”, “porém”, “a não ser”, “mas sim”, “mas também”.

    Veja alguns exemplos:

    a) Você tem de comer toda a comida do prato, senão é desperdício. (de outro modo)
    b) Se o clima estiver bom você vai, senão não vai. (do contrário)
    c) Não lhe resta outra coisa senão pedir perdão. (a não ser)
    d) Se não fosse o trânsito, não teria me atrasado. (caso não)
    e) Não fui eu se não der certo. (caso não)

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola

  •  a) Eles fizeram MAU em dizer tais coisas. - MAL

     b) Não reclames, PORQUE é pior. (ACREDITO QUE ESTEJA ERRADO POR CAUSA DA VÍRGULA, POIS O "PORQUE" ESTÁ CERTO, EXPLICATIVO)

    c) Saia daí, SENÃO (CASO CONTRÁRIO) vai se molhar. - CERTO

    d) Ela não encontrava o rapaz A tempos. -

     e) Eles se gostavam, MAIS ela não se arrependeu da separação. - MAS

    GABARITO: C

  • o site está copiando errado as questões, veja Q732685 é identica porém a letra "B" esta com o "por que" separado, por isso fiquei em dúvida entre a "C" e a "B";

     

  • Senão = Caso contrário

    Se não = Caso


ID
2072965
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.

Texto 2:

                Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

Apresença distante das estrelas!

                                                       (Mario Quintana)

De acordo com o texto de Mario Quintana:

Alternativas

ID
2072968
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.

Texto 2:

                Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

Apresença distante das estrelas!

                                                       (Mario Quintana)

O poema inicia-se expressando:

Alternativas
Comentários
  • Se as coisas são inatingíveis... ora!

     

     

    Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.


ID
2072971
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.

Texto 2:

                Das utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

Apresença distante das estrelas!

                                                       (Mario Quintana)

Que função sintática exerce no texto o termo INATINGÍVEIS?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C


    Pessoal, quando vocês avistarem um verbo de ligação, já podem procurar por seu predicativo.

    Se as coisas são inatingíveis...

    Se --> conjunção subordinativa condicional

    as coisas --> sujeito

    são --> verbo de ligação

    inatingíveis --> predicativo do sujeito (pois dá qualidade para nosso sujeito)


    Bizu: Verbos de ligação = SECAPPFT

    Ser

    Estar

    Continuar

    Andar

    Parecer

    Permanecer

    Ficar

    Tornar-se


    bons estudos

  • ·       Impossível ser objeto: “são” é um verbo de ligação

    ·       Impossível ser completo nominal: "são" é um verbo e não um nome

    ·       Coisas é o sujeito e está ligado a tangíveis logo é um predicativo do sujeito.

  • Característica do sujeito, termo ligado ao sujeito por meio de um verbo de ligação, predicativo.

    Letra C


ID
2072974
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que todos os substantivos foram corretamente acentuados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    A) caráter-ASPECTO-auxílio

    B) APELO-homicídio-hospício

    C) silêncio-síntese-RUBRICA

    D) música-língua-PINCEL

    E) dólar-relatório-látex

    bons estudos

  • A forma correta de escrita da palavra é rubrica, uma palavra paroxítona, com a sílaba bri como sílaba tônica: ru-BRI-ca.

    A palavra rúbrica, com tonicidade na sílaba ru, embora seja muito utilizada, está errada.

    O substantivo feminino rubrica se refere, principalmente, a uma assinatura abreviada, mas pode indicar também uma nota ou observação, bem como uma indicação. Esta palavra também se refere a uma terra vermelha, estando muito associada a essa cor.

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2072977
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à concordância verbal. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • a - surgiram

    b - ocorreram

    d - faz

    e - ha

  • GABARITO C


    Muitas pessoas fazem confusão com o verbo EXISTIR porque comparam com o verbo HAVER.

    O verbo EXISTIR vai variar sempre concordando com seu sujeito, SEMPRE. Se estiver no plural, ele flexiona para o plural. Se estiver no singular, ele ficará no singular.

    Já o verbo HAVER, quando com sentido de EXISTIR (só o sentido pessoal) é IMPESSOAL, não flexiona e permanecerá no singular e lembrem-se de que ele contamina o auxiliar também, ficando os dois no singular (por ex.: deve haver). O verbo HAVER não tem sujeito, tem OBJETO DIRETO.

    Exs.: Existem muitas pessoas nessa casa. / Existe apenas uma casa na vila.

    Há muitas pessoas nessa casa. / Há apenas uma casa na vila.


    Bons estudos

  • Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito, ao passo que a nominal se refere à adequada flexão entre substantivo e seus modificadores (pronome, numeral, adjetivo) em matéria de gênero (masculino e feminino) e/ou número (plural e singular). Trata-se aqui de concordância verbal e pede-se a correta flexão do verbo.

    a) Surgiu duas pessoas maravilhosas na minha vida.

    Incorreto. O verbo não concordou com o sujeito (pessoas maravilhosas). Correção: "sugiram";

    b) Quando ocorreu os desastres, eu não estava na cidade.

    Incorreto. O verbo não concordou com o sujeito (os desastres). Correção: "ocorreram";

    c) Ainda existem muitas pessoas solidárias no mundo.

    Correto. O verbo "existir" concordou com o sujeito "muitas pessoas solitárias";

    d) Fazem alguns anos que deixei de sonhar...

    Incorreto. No transcorrer de tempo, não se marca a flexão do verbo "fazer". Correção: "faz";

    e) Haviam muitas dificuldades naquele trajeto.

    Incorreto. Quando principal no sentido de existência, esse verbo não varia. Correção: "havia".

    Letra C


ID
2072980
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro deu uma nota de R$ 50,00 ao caixa de uma loja para pagar suas compras no valor de R$ 33,32. Determine o valor do troco que Pedro deve receber.

Alternativas
Comentários
  • 50,00 - 33,32 = 16,68


ID
2072983
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determine qual dos números da sequência (2,4,6,8,9,10,12,14,15) é um número primo.

Alternativas
Comentários
  • nº 2 é o único número par que é primo.

     

     

     

    Deus e bom em tudo!

  • Complementando...

    Lembrando que "1" NÃO é nº primo.

    Primos = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97...} (divide de forma exata somente por "1" e ele mesmo)

    Gabarito: A


ID
2072986
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Calcule o valor numérico da expressão:

[ 1,5 + 3 . ( 6 - 4,5 )] ÷ 3

Alternativas

ID
2072989
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pedro, Marcos e João irão dividir R$ 240,00 em partes diretamente proporcionais a 1, 3 e 8. Sabendo que Pedro terá a menor parte, determine quanto ele receberá.

Alternativas
Comentários
  • P = 1

    M = 3

    J = 8

    total = 12K

     

    dividir entre eles 240

    12k = 240

    k = 240 / 12

    k = 20

    ................

    e só colocar em cada um a (k) constancia e multiplicar

    ..........................................................................................

    P = 1  x 20 = 20

    M = 3  x 20 = 60

    J = 8 x 20  = 160


ID
2072992
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marta e Romilda possuem juntas R$ 630,00. Sabendo que Marta tem o dobro da quantia de Romilda, determine quanto Romilda possui.

Alternativas
Comentários
  • fazer um sistema

     

    M + R = 630

    2M + R

    .......................

    M + R = 630 ( x 2)

    2M + R         (x 2)

    ..................................

    2M + 2R = 1260

    4M + 2R

    ..............................

    6M = 1260

    1260 / 6 = 210

     

  • Marta e Romilda possuem juntas R$ 630,00:

     

    M + R = 630

     

    Marta tem o dobro da quantia de Romilda:

     

    M = 2x

    R = x

     

    Substituindo:

     

    M + R = 630

    2x + x = 630

    3x = 630

    x= 630/3

    x = 210


ID
2072995
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Atualmente, o Brasil é um dos países que mais emitem gases poluentes na atmosfera e causam o aquecimento global. A principal causa da emissão de gases que poluem o ar no Brasil é:

Alternativas

ID
2072998
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios

O estado da Bahia é o maior em extensão territorial entre os que compõem a região Nordeste e um dos maiores do Brasil. Dessa maneira, muitos estados, tanto da região Nordeste como de outras regiões, possuem divisa com a Bahia, como é o caso de:

Alternativas

ID
2073001
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No mês de outubro de 2012, ocorreu mais uma eleição no Brasil em escala municipal. Candidatos a vereadores e prefeitos buscaram conquistar votos dos diversos eleitores. No Brasil, o voto é facultativo para pessoas com idade entre:

Alternativas

ID
2073004
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

As relações entre os países são realizadas de diferentes maneiras. Podem ser realizadas por meio de trocas comerciais, guerras ou mesmo eventos esportivos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Em 2012, ocorreram os jogos Olímpicos na cidade de Londres, que se localiza no seguinte país:

Alternativas

ID
2073007
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

As fontes de energia consumidas atualmente são, em sua maior parte, denominadas de fontes não renováveis, ou seja, não ocorre sua reposição na natureza ou se dá de forma muito mais lenta que o consumo. Porém, existe um crescimento significativo nos investimentos em fontes de energia renováveis. Entre as fontes a seguir, a considerada renovável é:

Alternativas
Comentários
  • As fontes de energia renováveis, são aquelas em que a sua utilização e uso é renovável e pode-se manter e ser aproveitado ao longo do tempo sem possibilidade de esgotamento dessa mesma fonte, exemplos deste tipo de fonte são a energia eólica e solar.

    Por outro lado as fontes de energias não renováveis têm recursos teoricamente limitados, sendo que esse limite depende dos recursos existentes no nosso planeta, como é o exemplo dos combustíveis fósseis.

    Algumas das energias renováveis.

    Biomassa: utiliza matéria de origem vegetal para produzir energia (bagaço de cana-de-açúcar, álcool, madeira, palha de arroz, óleos vegetais etc).

    Energia solar: utiliza os raios solares para gerar energia oferece vantagens como: não polui, é renovável e existe em abundância. A desvantagem é que ainda não é viável economicamente, os custos para a sua obtenção superam os benefícios.

    Energia eólica: é a energia gerada através da força do vento captado por aerogeradores. Suas vantagens são: é abundante na natureza intenso e regular e produz energias a preços relativamente competitivos.

    Etanol: é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar, do eucalipto e da beterraba. Como energia pode ser utilizado para fazer funcionar motores de veículos ou para produzir energia eléctrica. Suas vantagens são: é uma fonte renovável e menos poluidora que a gasolina.

    Biodiesel: o biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel. Vantagens: é renovável, não é poluente. Desvantagem: existe o esgotamento do solo.

    Exemplos de Fontes de Energias Renováveis:

    Energia Hídrica;

    Energia Eólica;

    Energia Solar;

    Energia Geotérmica;

    Energia das Ondas e Marés;

    Energia da Biomassa.

    Fontes de energia não renováveis:

    Energia Do Carvão;

    Energia do Petróleo;

    Energia do Gás Natural;

    Energia do Urânio.

    A principal fonte de energia existente hoje é o petróleo,


ID
2073010
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Alguns adolescentes abordam um Auxiliar de Classe para manifestar suas insatisfações quanto à obrigatoriedade do uso do uniforme. O auxiliar deve destacar, então, a importância de trajar o uniforme. Qual deve ser o argumento adequado para o convencimento de os alunos usarem o uniforme?

Alternativas
Comentários
  • c)

    O uniforme torna-se uma identificação para o aluno , inspira ordem e promove o comprometimento com a instituição.


ID
2073013
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Assinale abaixo o teórico que desenvolveu seus estudos acerca da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem.

Alternativas
Comentários
  •  

    Piaget.

  • Jean Piaget é um dos nomes escritos com letras de ouro na psicologia. Sua teoria sobre a aprendizagem cognitiva infantil faz com que o conheçamos hoje em dia como o pai da pedagogia moderna. Ele descobriu que os princípios da nossa lógica começam a se instalar antes da aquisição da linguagem, gerando-se através da atividade sensorial e motora em interação com o meio, especialmente com o meio sociocultural.

    A ideia principal de Piaget é de que é indispensável compreender a formação dos mecanismos mentais da criança para captar sua natureza e seu funcionamento no adulto. Sua teorização pedagógica se baseou na abordagem psicológica, lógica e biológica.

     

    Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/piaget-teoria-aprendizagem/


ID
2073016
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conversar e explicar as regras da escola para os adolescentes é importante, pois:

Alternativas

ID
2073019
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Há sempre uma preocupação com a segurança das crianças no ambiente escolar. Elas estão expostas a qualquer sorte de abordagem por pessoas de má índole, oferecimento de drogas ou furtos no entorno ou até mesmo dentro da instituição, seja localizada em uma área de risco ou não. São exemplos de atitudes que contribuem para a segurança na escola:

I. Instalação de câmeras de segurança nas principais áreas de circulação da escola.

II. Organização de palestras e atividades que promovam a discussão sobre temas relevantes relacionados com a questão da segurança, no sentido de elucidar dúvidas sobre os riscos a que os alunos estão expostos.

III. Exigir do poder público um grupo de policiais armados no interior da escola para intimidar aqueles que pretendem descumprir as regras.

IV. Envolver a equipe e a comunidade em um debate permanente sobre o assunto e criar um grupo representativo de todos os públicos da escola para mapear os pontos mais frágeis e discutir as possíveis soluções em conjunto.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas

ID
2073022
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Crianças podem ter pequenos sangramentos nasais com relativa frequência e sem causa aparente.Uma das causas é a ruptura de vasos sanguíneos da mucosa do nariz. Como proceder nesse caso?

Alternativas
Comentários
  • Está INCORRETA, pois com sangramento no nariz nao pode inclinar a cabeça para trás.

  • A recomendação médica é inclinar a cabeça para a frente. Deve-se comprimir a narina que vaza por 5 minutos, a fim de coagular no local do sangramento.


ID
2073025
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os dirigentes dos estabelecimentos de ensino deverão comunicar ao Conselho Tutelar os casos de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b) maus-tratos envolvendo seus alunos.

  • Art. 56. Os DIRIGENTES de estabelecimentos de ENSINO FUNDAMENTAL COMUNICARÃO ao CONSELHO TUTELAR os casos de:

    I - MAUS-TRATOS envolvendo seus ALUNOS;                             

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento sobre os casos em que o Conselho Tutelar será comunicado conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 (ECA), Lei n 8.069/1990. O candidato deve indicar a assertiva correta em relação ao tema em exposição. Vejamos:

    "Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos; (Alternativa B)

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; 

    III - elevados níveis de repetência."

    Após a leitura do artigo 56, pode-se concluir que as alternativas A, C e D possuem assertivas que não são casos que os dirigentes comunicam ao Conselho Tutelar. Portanto, o gabarito é a assertiva "B".

    Gabarito do monitor: B


ID
2073028
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente é um documento sobre a proteção integral do sujeito até dezoito anos, e em casos especiais, pode estender-se até vinte e um anos de idade. Esse documento registra os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social. São direitos descritos nesse documento: 

I. Direito à vida e à saúde.

II. Direito à convivência familiar e comunitária sendo criado por sua própria família, ou, excepcionalmente, por família substituta.

III. Direito à proteção no trabalho, garantindo carteira de trabalho assinada para as crianças trabalhadoras a partir de dez anos de idade.

IV. Direito ao Esporte e ao Lazer.

Somente estão corretos os itens: 

Alternativas
Comentários
  • I - Art. 7º A CRIANÇA e o ADOLESCENTE têm DIREITO a PROTEÇÃO à VIDA e à SAÚDE, mediante a EFETIVAÇÃO de POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS que permitam o NASCIMENTO e o DESENVOLVIMENTO SADIO e HARMONIOSO, em CONDIÇÕES DIGNAS de EXISTÊNCIA

    II - Art. 19. É DIREITO da CRIANÇA e do ADOLESCENTE ser CRIADO e EDUCADO no SEIO de sua FAMÍLIA e, excepcionalmente, em FAMÍLIA SUBSTITUTA, assegurada a CONVIVÊNCIA FAMILIAR e COMUNITÁRIA, em AMBIENTE que GARANTA seu DESENVOLVIMENTO INTEGRAL.   


ID
2073031
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Observou-se que João, um adolescente de 15 anos, vem apresentando um comportamento diferenciado no ambiente escolar. Ultimamente, ele tem se mostrado muito irritado com os colegas, cansado durante as atividades, desconcentrado durante as aulas e com vocabulário agressivo. Há informações de que João tem passado noites fora de casa e tem se relacionado com amigos diferentes dos que habitualmente costuma se relacionar. Diante desse fato, qual a providência que o Auxiliar de Classe deverá tomar?

Alternativas

ID
2073034
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atualmente, estão muito presentes nas escolas as narrativas sobre alunos sem limites, hiperativos, agitados. Quando um aluno contesta uma regra escolar, é importante que o educador:

Alternativas

ID
2073037
Banca
FUNCAB
Órgão
SESC-BA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Entende-se por Regimento Escolar:

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes Alternativa A

  • O Regimento escolar é o instrumento legal que formaliza e reconhece as relações dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Contém um conjunto de normas e definições de papéis, devendo ser um documento claro, de fácil entendimento para a comunidade, traduzindo as construções e os avanços nela produzidos.

     

    http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/passo_a_passo_versao_atual_16_setembro.pdf

     

    É o documento legal de existência obrigatória na unidade escolar, no qual é normatizada sua organização administrativa, pedagógica e disciplinar, assim como as relações entre seus diversos segmentos constitutivos (os públicos interno e externo).

     

    Com origem na Proposta Pedagógica, o Regimento Escolar (também chamado de Regimento Interno da escola) a ela se volta para conferir-lhe embasamento legal, incorporando no processo de sua elaboração os aspectos legais pertinentes e as inovações propostas para o sistema de ensino, assim como as decisões exclusivas da escola no que concerne a sua estrutura e funcionamento.