SóProvas



Prova IBGP - 2017 - Prefeitura de Andradas - MG - Psicólogo


ID
3966037
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

O título se justifica pelo fato de

Alternativas
Comentários
  • Obrigado!

  • "Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos"

    A próprio título ja traz a afirmação de que é um problema de sistema. A alternativa A reforça ainda mais essa ideia.


ID
3966040
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

O vocábulo grifado pode ser substituído, sem alteração do sentido original, pela palavra identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "infrutíferas" tem o sentido no texto de sem resultado. Não significando, portanto, algo impróprio. Gabarito B


ID
3966043
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

Segundo a autora, NÃO se caracteriza como apropriação cultural

Alternativas
Comentários
  • Letra C! O compartilhamento de frases de escritores negros no Twitter pelo branco.

  • todas as outras opções tratam-se de apropriação cultural.


ID
3966046
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

Segundo a autora, só NÃO explica o fato de apropriação cultural não ser o mesmo que intercâmbio de culturas a

Alternativas
Comentários
  • Segundo a autora, só NÃO explica o fato de apropriação cultural não ser o mesmo que intercâmbio de culturas a:

     

    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”

    Portanto, gabarito B "cultura negra ser popular".


ID
3966049
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

No trecho “Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais.”, a autora

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Apresenta opiniões contrárias às suas como forma de atestar ao leitor que assume um ponto de vista com conhecimento de causa.


ID
3966052
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

É CORRETO afirmar que, no texto “Apropriação cultura é um problema do sistema, não de indivíduos”, o uso da primeira pessoa

Alternativas
Comentários
  • Vou comentar as letras B e D

    O uso da primeira pessoa deixa o texto mais subjetivo, mas isso não quer dizer por si só de que haja a presença informalidade (Ex.: Na frase: eu passei no concurso público. O verbo passar está na primeira pessoa, mas não quer dizer que é informal). Logo, a alternativa D está incorreta

    Gabarito B


ID
3966055
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

Leia as afirmativas sobre o uso da pontuação no texto.


( ) No trecho “preto favelado”, as aspas foram usadas com o objetivo de destacar expressão pouco comum.
( ) Em “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”, as aspas foram usadas para sinalizar discurso direto.
( ) Nos trechos “Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe” e “Por exemplo: durante muito tempo”, a vírgula e os dois pontos foram usados para assinalar a inversão de adjuntos adverbiais.
( ) O uso das vírgulas é facultativo no trecho “mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda.”


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • (F) No trecho “preto favelado”, as aspas foram usadas com o objetivo de destacar expressão pouco comum. <-- Está errada por dois motivos: 1 ao ler o texto, não é observado margem para tal compreenssão e 2 a aspas foi empregada por se tratar do uso de gírias;

    (V) Em “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”, as aspas foram usadas para sinalizar discurso direto;

    (F) Nos trechos “Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe” e “Por exemplo: durante muito tempo”, a vírgula e os dois pontos foram usados para assinalar a inversão de adjuntos adverbiais. <-- A palavra "por exemplo", nesse contexto, não é advérbio, mas sim palavra denotativa de explicação.

    (F) O uso das vírgulas é facultativo no trecho “mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda.” <-- Está incorreto, pois é uma locução adverbial deslocada.

    GABARITO LETRA D


ID
3966058
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

No trecho “Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos.”, o termo destacado pertence à mesma classe gramatical que em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO; B

  • Alternativa correta: B.

    A palavra infrutíferas está exercendo a função de um adjetivo.

    A) acredito = verbo

    B) cínica = adjetivo

    C) extremamente = advérbio de intensidade

    D) crítica = substantivo

  • #PPMG


ID
3966061
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

A função dos trechos destacados está INCORRETAMENTE identificada entre parênteses, em:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida entre a C e a B, alguém me ajuda?

  • B) O "para" indica uma finalidade para ganhar dinheiro.

    Eu troquei por,a fim de e inverti a frase.

    O capitalismo coloca o branco como a nova cara do samba,a fim de ganhar dinheiro.

  • Quem faz essas questões é muito esquerdista
  • Ainda nao entendi.


ID
3966064
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão proposta.



Apropriação cultural é um problema do sistema, não de indivíduos


É necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade

Publicado em 05/04/2016 por DJAMILA RIBEIRO


    Ultimamente tem se falado muito sobre apropriação cultural nas redes sociais. Textos e mais textos sobre o tema, discussões, muitas vezes infrutíferas, e esvaziamento de conceitos. Sim, acredito que é necessário se discutir essa questão com seriedade, porém, sem intransigências e desonestidade. Há colunistas, por exemplo, escrevendo que apropriação cultural não existe, e, por outro lado, pessoas colocando a responsabilidade nos indivíduos, ignorando as questões estruturais. Acredito que ambos os caminhos são equivocados.
    Precisamos entender como o sistema funciona. Por exemplo: durante muito tempo, o samba foi criminalizado, tido como coisa de “preto favelado”, mas, a partir do momento que se percebe a possibilidade de lucro do samba, a imagem muda. E a imagem mudar significa que se embranquece seus símbolos e atores para com o objetivo de mercantilização. Para ganhar dinheiro, o capitalista coloca o branco como a nova cara do samba.
    Por que isso é um problema? Porque esvazia de sentido uma cultura com o propósito de mercantilização ao mesmo tempo em que exclui e invisibiliza quem produz. Essa apropriação cultural cínica não se transforma em respeito e em direitos na prática do dia a dia. Mulheres negras não passaram a ser tratadas com dignidade, por exemplo, porque o samba ganhou o status de símbolo nacional. E é extremamente importante apontar isso: falar sobre apropriação cultural significa apontar uma questão que envolve um apagamento de quem sempre foi inferiorizado e vê sua cultura ganhando proporções maiores, mas com outro protagonista. Uma frase do poeta americano B. Easy, compartilhada no Twitter, e bastante compartilhadas nas redes sociais faz todo o sentido nessa discussão:
    “A cultura negra é popular, mas as pessoas negras, não”.
    Uma coisa é a troca, o intercâmbio de culturas, o que é muito positivo. Outra coisa é a apropriação. No nosso país, as culturas foram hierarquizadas, sendo a negra colocada como inferior, exótica. Dentro desse contexto é possível falar em troca? A troca só é possível quando não existem hierarquias. Enquanto terreiros são invadidos, há marcas que acham cult colocar modelos brancas representando Iemanjá. Esse discurso de que a cultura é humana só é válido quando querem apropriá-la. No momento de considerar a humanidade daqueles que produzem essa cultura, a história é bem diferente. No momento de perceber a necessidade histórica de ser representado e ter posse de sua história, é ignorado. E esse é ponto nevrálgico da nossa crítica em relação à apropriação cultural.
    Porém, isso não significa culpabilizar os indivíduos que estão inseridos dentro dessa lógica. Não julgo certo apontar dedos para pessoas brancas que fazem uso da cultura negra por alguns motivos. Primeiro, muitas dessas pessoas desconhecem a discussão sobre apropriação cultural, segundo, não se pode responsabilizar somente os sujeitos e, por fim, estamos falando de um problema estrutural.
    A crítica deve ser feitas às indústrias que lucram com isso. Achei correta a crítica feita à marca Farm quando colocou várias modelos brancas usando turbantes e nenhuma negra. A marca estava lucrando com um símbolo sem dar protagonismo aos sujeitos que os produzem. Agora, criticar uma pessoa somente por fazer o mesmo, acho energia gasta com o alvo errado.     
    É necessário, sim, se problematizar essas questões, mas tendo em mente que vivemos numa sociedade capitalista e nesta, tudo vira mercadoria.

Disponível em: http://azmina.com.br/2016/04/apropriacao-cultural-e-um-problema-do-sistema-nao-de-individuos/. Acesso em: 05/04/2017. [adaptado].

A relação entre as orações, estabelecida pela conjunção destacada, está INCORRETAMENTE identificada entre parênteses, em:

Alternativas
Comentários
  • enquanto - conjunção subordinada temporal

ID
3966067
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um documento com a extensão “.pps” está associada ao programa:

Alternativas
Comentários
  • Adobe Photoshop. ---psd

    Publisher.---pub

    Acrobat--- pdf

    Microsoft Power Point.--pps

  • formato padrão do ms power point --> pptx

    quando vc vai em 'arquivo --> salvar como --> (voce tem opções de extensões para salvar, entre elas 'pps' que é um formato utilizado exclusivamente para APRESENTAÇÃO)

  • passível de anulação. porque e PPT

  • Arquivos seguido pela extensão PPS conter apresentações de slides criado por Microsoft PowerPoint, um software bem conhecido usado para criar apresentações com o uso de apresentações de slides. 


ID
3966070
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário utilizando o MS Excel 2010 em português, preenche o valor 100 na célula A1 e quer que ele se repita até a linha 5. Para isso, seleciona-se da célula A1 até a A5 e pressiona-se um comando. Com esse comando, todas as células serão preenchidas com o valor 100.


As teclas de atalho que executam este comando são.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Ctrl + R

  • Mas alguém tentou aplicar no Excel e obteve a letra A (Atalho CTRL + D)?

    Quando tentei o atalho CTRL + R, ele copia um valor a esquerda para a célula mais a direita, podendo ser usado até dentro de um intervalo de células

  • Mateus, a tecla CTRL + D..apaga a celula

  • Assertiva A

    Quando você precisar que todas as células de determinada linha tenham o mesmo valor, use esse comando. = CTRL + D

    CTRL + R. = preenchimento de colunas

  • No Word 16 selecionando as células A1 até a A5 o CTRL+D vai copiar o valor, já se selecionar de A1 até D1, por exemplo, o valor será excluído . Com o CTRL+R é o contrário, ele copia A1 até D1 e exclui A1 até A5. Não sei se no Word 10 é igual.

  • Ctrl+R= para coluna, Ctrl+D para linha

  • Ctrl + R = mesmo valor para as céls. da mesma coluna

    Ctrl + D = mesmo valor para as céls. da mesma linha

  • No excel 2019 o Control+R- copia os valores na horizontal e Control + D copia na vertical.

    Não entendi esse gabarito.

  • Mais uma com gabarito errado! Banca piada. Tive a mesma resposta que o Mateus no Excel 2013 e pelas minhas pesquisas não é nada diferente no Excel 2010. Ou seja, ctrl + R - preenche as células a direita crtl + D - preenche células abaixo da selecionada

ID
3966073
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a busca na Web, utilizando o site de busca Google, para encontrar os tópicos mais comuns marcados por hashtags, utiliza-se o operador: 

Alternativas
Comentários
  • Para se buscar uma hashtag tem que colocar hashtag!

    Gab: D de Doritos

  • Que viagem vei, a pergunta já da o gabarito kkkkkk

  • questão fresca kkkkkkkkk

  • TAO FACIL... ACABEI MARCANDO ERRADO DE TANTA DESCONFIANCA KKK

  • No dia da prova, uma questão deste estilo, com certeza e sem peso na consciência, deixo em branco.

  • sério ?

  • Mais claro impossível!! rsrs Fez igual ao episódio do Chaves quando o prof. Girafales pergunta do que se fabricam os colares de pérolas... rsrs

  • kkkk A pergunta já vem com resposta

  • Confesse, você marcou desconfiado kkkkkkkk. Ainda mais se você for um sujeito já acostumado com as questões de Português dessa banca.


ID
3966076
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2010, em português, deseja alternar entre maiúsculas/minúsculas um trecho selecionado de um texto usando comandos de teclas de atalho.


Para isso, ele deve utilizar as teclas:

Alternativas
Comentários
  • Questão mais ridícula, num seria mais fácil usar a CAPSLOOK/ FIXA

  • Crtl + Shit + A ou Shift + F3

  • Não está em questão o fato de a quest ao esta ridícula ou Não, e sim no fato de quem realmente sabe sobre a informática é Seus comandos, eu errei, mas não é por isso que acho a questão errada ou ridícula.
  • Cuidado!

    SHIFT + F3 e CTRL + ALT + A, são muito similares mas não são iguais.

    Enquanto o primeiro comando alterna entre tudo maiúsculo, tudo minúsculo e a primeira maiúscula, o segundo comando alterna somente entre tudo maiúsculo ou tudo minúsculo.

    Ou seja, SHIFT + F3 tem uma função a mais. Pegue primeira palavra de um parágrafo de um texto qualquer do word e verás isso.

  • Ctrl + Shift + A. ( ALTERNAR )

  • CTRL + SHIFT + A (alterna caracteres minúsculas em maiúsculas)

    CTRL + SHIFT + K (alterna caracteres minúsculas em maiúsculas pequenas)

  • com a tecla de atalho você não precisa reescrever as palavras em maiúscula usando o capslock e sim apenas selecionar aquelas que deseja colocar em maiusculo

ID
3966079
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a categoria do software utilizado para se efetuar cópias de segurança dos arquivos de um computador.

Alternativas
Comentários
  • Backup é uma cópia de segurança dos seus dados (informações) de um dispositivo de armazenamento (celulares, tablets, computadores) ou sistema (aplicativos, softwares e jogos) para outro ambiente para que esses mesmos dados possam ser restaurados em caso de perda dos dados originais ou que ocorra um acidente.

  • Ideal lembrar que o backup pressupõe uma cópia em outro dispositivo de armazenamento, caso contrário não é considerado Backup!

    PF 2021!


ID
3966082
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D - Capacidade de resolução dos serviços apenas nos níveis básicos de assistência.


ID
3966085
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Pacto pela Vida é o compromisso entre os gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) em torno de prioridades que apresentam impacto sobre a saúde da população brasileira, segundo a Portaria nº 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006.


São prioridades pactuadas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • As prioridades do PACTO PELA VIDA e seus objetivos para 2006 são:

    SAÚDE DO IDOSO:

    Implantar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, buscando a atenção integral.

    CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA:

    Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama.

    MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA:

    Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por doença diarréica e por pneumonias.

    DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS, COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA

    Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias.

    PROMOÇÃO DA SAÚDE:

    Elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, de forma a internalizar a responsabilidade individual da prática de atividade física regula,r alimentação saudável e combate ao tabagismo.

    ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

    Consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.


ID
3966088
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Paciente de 34 anos, sexo masculino, chega ao Centro de Saúde relatando febre alta, dores no corpo e articulações, prostração e dor de cabeça. Início dos sintomas há 02 dias, sem queixas respiratórias. Avaliado por enfermeira durante acolhimento, observado manchas vermelhas no corpo e encaminhado para atendimento médico.


Considerando o caso descrito, são hipóteses diagnósticas mais prováveis, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • pq a D está errada se a zika é febre baixa?


ID
3966091
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Política Nacional de Promoção de Saúde tem como objetivo promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes.


Nesta política foram priorizadas ações voltadas a, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Lei dos Partidos Políticos:

    Da Fidelidade e da Disciplina Partidárias

    Art. 23. A responsabilidade por violação dos deveres partidários deve ser apurada e punida pelo competente órgão, na conformidade do que disponha o estatuto de cada partido.

    § 1º Filiado algum pode sofrer medida disciplinar ou punição por conduta que não esteja tipificada no estatuto do partido político.

    § 2º Ao acusado é assegurado amplo direito de defesa.

    Art. 24. Na Casa Legislativa, o integrante da bancada de partido deve subordinar sua ação parlamentar aos princípios doutrinários e programáticos e às diretrizes estabelecidas pelos órgãos de direção partidários, na forma do estatuto.

    Art. 25. O estatuto do partido poderá estabelecer, além das medidas disciplinares básicas de caráter partidário, normas sobre penalidades, inclusive com desligamento temporário da bancada, suspensão do direito de voto nas reuniões internas ou perda de todas as prerrogativas, cargos e funções que exerça em decorrência da representação e da proporção partidária, na respectiva Casa Legislativa, ao parlamentar que se opuser, pela atitude ou pelo voto, às diretrizes legitimamente estabelecidas pelos órgãos partidários.

    Art. 26. Perde automaticamente a função ou cargo que exerça, na respectiva Casa Legislativa, em virtude da proporção partidária, o parlamentar que deixar o partido sob cuja legenda tenha sido eleito.

  • II. Alimentação adequada e saudável:

    Promover ações relativas à alimentação adequada e saudável, visando à promoção da saúde e à segurança alimentar e nutricional, contribuindo com as ações e com as metas de redução da pobreza, com a inclusão social e com a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável.

    III. Práticas corporais e atividades físicas:

    Promover ações, aconselhamento e divulgação de práticas corporais e de atividades físicas, incentivando a melhoria das condições dos espaços públicos, considerando a cultura local e incorporando brincadeiras, jogos, danças populares, entre outras práticas.

    IV. Enfrentamento ao uso do tabaco e de seus derivados:

    Promover, articular e mobilizar ações para redução e controle do uso do tabaco, incluindo ações educativas, legislativas, econômicas, ambientais, culturais e sociais.

    Fonte:

    Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) Anexo I da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS


ID
3966094
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Correlacione a COLUNA I com a COLUNA II.


COLUNA I

1. Taxa de incidência.

2. Taxa de mortalidade.

3. Taxa de letalidade.

4. Prevalência.


COLUNA II

( ) É o número de indivíduos morrendo durante um período específico de tempo após o início da doença ou diagnóstico/número de indivíduos com a doença específica.

( ) É o número de casos de uma doença ocorrendo na população durante um determinado período de tempo/número de pessoas sob o risco de desenvolver a doença neste período de tempo.

( ) É o número de casos de uma doença presente na população em um dado momento/número de pessoas no momento.

( ) É o número total de mortes por todas as causas em 01 ano/número de pessoas na população no meio do ano.


Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4159720
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Chiavenato (2010), a capacidade de um teste em oferecer resultados prospectivos capazes de servir como prognóstico para o desenvolvimento do cargo denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    "Preditor: Conceitua a capacidade de um teste de oferecer resultados prospectivos capazes de servir como diagnóstico para o desenvolvimento do cargo."


ID
4159723
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos por normas, valores, atitudes e expectativas, compartilhadas por todos os membros da organização, define-se como um sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais.

O processo descrito no trecho acima pode ser definido como:

Alternativas

ID
4159726
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Conforme Chiavenato (2010), o processo que serve como “ponte” entre o mercado de trabalho e o setor de recursos humanos das organizações, que antecede o processo de seleção de pessoas, é denominado de:

Alternativas
Comentários
  • O processo que ocorre antes da seleção é o recrutamento.


ID
4159729
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Sobre o papel do Psicólogo em comunidades, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
4159732
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo Ismael (2010), “a Psicologia da Saúde tem sido definida como um agregado de contribuições específicas das áreas educacional, científica, profissional e, porque não dizer, institucional”.

Com base nessa informação, está correto afirmar que a psicologia da saúde visa, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    "Dentre as diversas áreas de estudo a Psicologia da Saúde tem sido definida como um agregado de contribuições específicas das áreas, educacional, científica, profissional e, porque não dizer, institucional. Visa à promoção e à manutenção da saúde física e emocional, a prevenção e o tratamento das doenças e a identificação de correlatos etiológicos e diagnósticos de saúde. Em um sentido mais abrangente pode promover ainda, a análise, formação e melhoria do sistema de saúde. (p. 17-18)."

    Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702014000200007


ID
4159735
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com Ismael (2010), a postura do Psicólogo para a sua inserção no campo da saúde, em ambiente hospitalar é muito importante.

Esse profissional deverá apresentar as seguintes características, EXCETO:

Alternativas

ID
4159738
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“A expansão rápida da AIDS fez com que deixássemos de lidar apenas com grupos de risco para lidarmos com o próprio risco: uma pandemia capaz de gerar uma preocupação que não deixa e não pode excluir ninguém. Hoje a AIDS faz parte de nossa história e se apresenta como mais um desafio que a complexidade da vida moderna deixa aflorar” (ISMAEL 2010).

Sobre esse contexto atual e o trabalho da psicologia é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
4159741
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em psicologia, a entrevista psicológica no campo da saúde, é de primordial importância, sendo um instrumento fundamental do método clínico (ISMAEL 2010).

Assinale a alternativa que NÃO representa um objetivo da entrevista psicológica com o paciente:

Alternativas

ID
4159744
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

“Síndrome caracterizada por rebaixamento de consciência e da atenção voluntária, é sempre causada por alguma disfunção orgânica. Bastante frequente em hospital geral, acometendo 10% dos pacientes internados” (ISMAEL 2010).

O trecho acima refere-se ao quadro de:

Alternativas
Comentários
  • delirium, também denominado estado confusional agudo, é um quadro clínico frequente entre os idosos hospitalizados que se caracteriza por início agudo, curso flutuante, déficit de atenção, pensamento desorganizado e alteração do nível de consciência  (APA, 2013). Entre os idosos hospitalizados por condição clínica aguda, 18% a 35% preenchem critério para delirium no momento da admissão. Com a adição dos casos incidentes (delirium desenvolvido após a admissão), em populações de alto risco até 50% dos idosos apresentam delirium em algum momento durante a hospitalização (Inouye e cols., 2014).


ID
4159747
Banca
IBGP
Órgão
Prefeitura de Andradas - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Ainda sobre a síndrome explicitada na questão anterior, são fatores considerados desencadeantes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Que questão anterior?

  • Gab. A

    Mas podem ocorrer quadros de delírio no transtorno também além de alucinações.