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Prova IDECAN - 2015 - INMETRO - Técnico em Metrologia e Qualidade - Segurança do Trabalho


ID
1478257
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Segundo o texto o consumo

Alternativas
Comentários
  • Consumo - [...] Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. 

    Consumismo - [...] refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

  • Resposta: Anulada (Letras A e B).

    O gabarito preliminar apresentava a alternativa B como correta; após os recursos, houve anulação da questão. Segundo a Banca Examinadora: "Há duas respostas corretas (A e B) para essa questão, pois o consumo é uma atitude consciente e o consumismo uma atitude dispensável na sociedade como consta na letra A".

    A meu ver, a Banca Examinadora foi excessivamente generosa ao anular a questão. Em nenhum momento, o texto afirma que o consumo é processo consciente; na verdade, depreende-se que o consumo pode ser consciente ou inconsciente, como no terceiro parágrafo: "Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo".

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
1478287
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Pode-se inferir do texto lido que as crianças e adolescentes

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    "Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. " 6º§


ID
1478302
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

O texto tem como objetivo

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D.

    No primeiro parágrafo, o autor afirma: "Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima". Desse modo, expressa sua intenção em descrever o perfil do novo consumidor, ao qual adiciona diversas características ao longo do texto. A partir do quarto parágrafo, o autor assevera: "Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho"; apresenta, pois, a importância de conhece o perfil do novo consumidor e, nos parágrafos seguinte, expõe algumas atitudes das empresas em relação a esses indivíduos.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • não entendo pq ñ pode ser A.

  • Tb fui de A mas acho que essa parte do texto esclarece o erro.


    "Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis"


ID
1498273
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Observe: mensurar – obsoleto A sequência que substitui as palavras sem perda semântica é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Significado de Mensurar: Determinar a medida de; medir.

    Significado de Obsoleto: 1 Caído em desuso; antiquado. 2 Arcaico.


ID
1498276
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

“Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o  que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo.” (3º§) No excerto anterior, a ocorrência da crase se dá porque  está precedendo um 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO!

    CORRETA > A

     

     

    O uso do acento grave é facultativo diante de pronome possessivo feminino, até aí tudo bem, acontece que essa regra vale somente quando o P.P.F está no singular. No caso em questão a crase é obrigatória e não facultativa.

     

    Veja bem:

    "Em meio às suas rotinas de consumo..."

    - Perceba que temos o pronome possessivo feminino no plural (suas), onde o mesmo está precedido de preposição "A" + artigo "A", formando assim a crase.

     

    Por que não é facultativo?

    se tirarmos o acento grave, isso implicaria que a preposição "a" ou o artigo "a" teria sido suprimido, pois bem, vejamos:

     

    1) Tirando a preposição "A"

    A frase ficaria: "Em meio as suas rotinas de consumo..." 

    (acontece que a preposição "a" está sendo regida pelo termo anterior e não pode ser suprimida)

     

    2) Tirando o artigo "A"

    A frase ficaria: "Em meio suas rotinas de consumo..."

    (estaria correta dessa forma, pois o artigo "A" pode ser suprimido)

    Ocorre que se dissermos que a frase pode ser escrita dessa forma: "Em meio as suas rotinas de consumo..." está errado!

    pois é necessária a preposição "A" e se colocarmos no plural, também será necessário o artigo "A(s)". Ocasionando então a crase obrigatória.

     

     

     

     

  • O gabarito está correto. A crase é facultativa pois a utilização do artigo "as" não é obrigatória antes do pronome possessivo "suas".

    A frase pode ser escrita tanto "Em meio às rotinas" (preposição a + artigo as) quanto "Em meio a suas rotinas" (preposição a).

  • Juliana, não foi isso que a banca propôs (seu ultimo exemplo fora citado em meu primeiro comentário). O que ela diz é que no trecho "Em meio às suas rotinas de consumo" o uso da crase seria facultativo, fato que não procede. No seu ultimo exemplo: "Em meio a suas rotinas" o "a" trata-se de preposição, somente - diferente do enunciado que indaga sobre a + a (as) > prep. + artigo.

     

     


    A crase só seria facultativa se o exemplo estivesse no singular (a/à sua), como está no plural devemos obrigatoriamente usar a crase (prep "a" + artigo "a"). Já constatei algumas questões que foram anuladas em função disso.

    Veja o exemplo de uma questão (CESPE) que já entende a maneira correta:

    Q354587

    "O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “às suas mais difíceis demonstrações” (l.2-3) é facultativo."

    GAB: ERRADO (POIS É OBRIGATÓRIO) 57% erraram a questão.


    Pra fixar:No caso que estamos discutindo, a crase só é facultativa diante dos Pronomes Possessivos Femininos no "SINGULAR"

    "MINHA, TUA, SUA, NOSSA, VOSSA"



    Bons estudos!

     

  • Concordo 100% com o Marcos Romeiro.

  • Essa banca deve ser horrivel...

  • Mais uma questão "muito bem elaborada" pelo IDECAN

  • Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Paula é muito bonita.Laura é minha amiga.A Paula é muito bonita.A Laura é minha amiga.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Minha avó tem setenta anos.Minha irmã está esperando por você.A minha avó tem setenta anos.A minha irmã está esperando por você.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.ouFui até à praia.Acompanhe-o até a porta.ouAcompanhe-o até à porta.A palestra vai até as cinco horas da tarde.ouA palestra vai até às cinco horas da tarde.

  • A) O simples fato do pronome possessivo está no plural não deixa a obrigação do sinal indicativo de crase. Pode-se escrever: Em meio a suas rotinas de consumo. Omitindo o artigo "as" e preservando a preposição.

    B) O fato de ser pronome possessivo feminino não deixa, necessariamente, o sinal indicativo de crase facultativo, pois há, na oração, a presença de preposição "a" + artigo "as"= às. Caso fosse retirado a crase, teríamos: Em meio as suas rotinas de consumo. Seria identificada apenas a presença de artigo, deixando o item incorreto.

    C) No item C que para mim seria o mais correto, podemos ver a menção do item ao dizer que há na oração o pronome + artigo e com a presença da preposição já existente na oração, surge a obrigatoriedade da crase.

    D) nem precisa comentar.

    E) Nem precisa comentar.


    Essa é a minha opnião.


    Att.

  • Letra B

    Uso facultarivo na frase que o pronome possesivo relaciona o substantivo.

  • Gabarito A

    Fui A SUA aula, A SUAS reuniões e àS SUAS festas. 

    singular + singular : crase facultativa.

    singular + plural : Não tem.

    plural + plural : OBRIGATÓRIA        

  • Resposta: Letra B.

    A questão é capciosa, mas está perfeita! Não considero haver possibilidade de anulação.

    O enunciado solicita a regra pela qual a crase presente no trecho foi formada. Efetivamente, a crase ocorre por apresentar-se diante de pronome possessivo feminino, que é regra facultativa. Em resposta a recurso, a Banca Examinadora argumentou: "Diante dos pronomes possessivos o artigo definido é optativo. Portanto, se o termo antecedente reger a preposição 'a', o acento grave será optativo. // Nessa frase, a expressão 'em meio a' é constituída da preposição 'a' e o pronome 'sua' está precedido de artigo".

    A alternativa A está evidentemente incorreta. Em geral, a obrigatoriedade da crase relaciona-se diretamente à obrigatoriedade do artigo definido: podendo o artigo ser eliminado, a crase é facultativa. A crase diante de pronomes possessivos jamais é obrigatória: diante de quaisquer pronomes possessivos, singulares ou plurais, o emprego do artigo definido é opcional, visto que o pronome apresenta as ideias de número e gênero expressas no artigo, tornando este redundante e desnecessário; logo, a crase é facultativa. Além disso, a flexão em número não influencia na formação da crase; essa é determinada exclusivamente pelo gênero dos termos.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

     

  • PIOR QUESTÃO DE CRASE QUE JÁ VI.

    Deveria ser Anulada.

  • Vou errar 10x,crase é obrigatoria diante de pronomes possesivos feminino no plural,já vi varias questões desse tipo,só que a Idecan gosta de bancar a diferentona e inventa isso,lembrando que essa banca é uma das que mais anulam questões.A correta seria a A.

  • Parabéns Érika Ramalho, concordo com vc.

    O que é facultativo na oração é o uso do artigo, a crase é a consequência da soma prep. + art. 

    Se uso artigo por consequências uso crase para que fique marcado a união de prep + art.

    se eu considerar que posso retirar somente a crase, ficará com erro de concordância, ficando somente "as" artigo.

    Portanto, levando a regra ao pé da letra, gabarito da banca está errado.

    Desta forma, assim como eu e diversos professores que mostrei a questão tiveram mesmo pensamento.

    A questão não devia ser anulada e sim correção do gabarito. A banca foi inteligente ao fazer a questão (mesmo sem saber), a burra ao num saber nem o que tá falando.

     

    letra C é o gabarito.

  • Exatamente Marcelo Pinheiro. A FUNCAB, por exemplo, considerou como uso obrigatório diante de pronomes possessivos femininos no plural. 

    Inclusive uma questão trazia: 

    "Os senhores receavam ÀS SUAS próprias suspeições". O item dizia "Como o verbo é transitivo indireto, é OBRIGATÓRIO o uso do acento indicativo de crase em AS". 

     

    Eu fiquei muito confusa com esta questao. 

  • Que questão foda...

    Sempre que fico entre duas alternativa eu chuto errado =/

     

    Excelente o comentário do Topo.

  • Resposta: Letra B

    A letra A está errada pois é muito ampla. "Pronome possessivo no plural (pode ser masculino ou feminino)"

  • Também discordo desse gabarito.

     

    A certa é alternativa A.

  • GAB =  A ________A Banca Errou 

    Assistam ao vídeo Q492749 que contém essa mesma questão, na qual o professor Alexandre Soares comenta o Erro da Banca

     

  • Gab para mim é letra A e xau

  • GABARITO B


    Pessoal, NÃO SE ESQUEÇAM que será facultativo para o pronome feminino possessivo no SINGULAR !!


    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino no SINGULAR:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.


    bons estudos

  • Eu fiquei indignado com essa questão, mas com ajuda de uma colega, depois de muito pensar (vendo o insta do Fernando Pestana), consegui entender.

    Pessoal, bora lá, crase é uma coisa e sinal indicativo de crase/ acento grave é outra.

    Não quero ficar viajando muito não, apenas decorem que há 3 tipos de crase facultativa.

    1 - Antes de nome próprio feminino;

    2 - Antes de pronome possessivo (reparem que aqui nunca falam em singular ou plural);

    3 - Após preposição até;

    Até aqui, tudo bem? Apenas decorem isso, decoraram? Agora leiam abaixo:

    QUESTÃO CESPE: O emprego do sinal indicativo de crase na expressão "às suas mais difíceis demonstração" é facultativo. Gabarito ERRADO.

    É um dos três casos que eu citei acima? Sim, logo a crase é facultativa. Porém, o ACENTO GRAVE ou o SINAL INDICATIVO de crase não são!

    Crase é a união de duas vogais idênticas.

    Sinal indicativo de crase/ Acento grave = representação gráfica do fenômeno crase.

    A questão da IDECAN não disse que o sinal indicativo de crase é obrigatório (se ela tivesse dito isso, estaria correta). A IDECAN disse que a CRASE É FACULTATIVA. CERTO!!!

  • Gabarito Errado! Pronomes possessivos no plural a crase é obrigatória. Caso estivesse no singular, seria facultativa.

  • Gente, o QC errou. O gabarito na banca é letra C! E está correto, pois a crase só é facultativa quando for pronome possessivo feminino no SINGULAR.

  • Não adianta discutir, a banca se esqueceu de escrever que o artigo é facultativo no final do enunciado, pois a crase nesse caso não é facultativa.

    Ex: Em meio às suas rotinas

    Se dissermos que a crase é facultativa e a tirarmos, ficará assim:

    Em meio as suas rotinas (ERRADO)

    Por mais que o artigo seja facultativo diante de pro. possessivo singular ou plural, a regra de crase facultativa só fala no caso em que o pronome é singular pois não seria possível dizer se há artigo ou não.

    Em meio a sua rotina (sem artigo)

    Em meio à sua rotina (com artigo)

    Quis brincar e não soube. Mandou mal, IDECAN !!

  • caro colega concurseiro nesse caso A SUA a crase e obrigatoria tira essa duvida pra mim por favor

  • Segundo a Professora Flávia Rita, antes de pronomes possessivos no plural a crase é obrigatória..

    Ex: Referiu-se às suas ideias (caso obrigatório)

    Já em pronomes possessivos femininos no singular que não subentendem palavras, o uso do artigo é facultativos, logo a crase também será..

    Ex: Referiu-se a sua ideia.

  • Como assim ? F A C U L T A T I V O ?????????

  • Banca difícil!


ID
1498279
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece.” (2º§) Constituiria um ERRO se o autor substituísse o excerto grifado por

Alternativas
Comentários
  • GAB; A 

    NUNCA PODE-SE USAR O CUJO SEGUIDO DE A OU O.


  • Aproveitando o comentário do colega acima....a palavra negativa do começo dessa frase é atrativa, ou seja, o certo seria ("NUNCA SE PODE USAR O CUJO SEGUIDO DE ARTIGO").

  • Não se usa o CUJO seguido de Artigo.

    Gab: A

  • Cujo é um pronome relativo. Como tal, é usado para unir orações. Este pronome tem uma característica especial: expressa relação de posse, em que o antecedente do pronome é o “possuidor” e o subsequente, “a coisa possuída”. 

    Exemplo: Oração a: O homem é advogado. Oração b: O carro do homem foi roubado.

    Usando o cujo para ligar as orações, temos: “O homem cujo carro foi roubado é advogado”. O homem é o “possuidor” e carro é “a coisa possuída”.

    “Cujo” é variável, concorda em gênero e número com a coisa possuída: A menina cujos olhos são azuis me fez lembrar um amor do passado.  Ali vai o homem cuja casa vou comprar. 

    Pode haver preposição antes de cujo. Para tanto, basta que a regência do verbo da segunda oração exija essa preposição:

    Ele almoça no restaurante de cuja comida ninguém gosta.

    O verbo da segunda oração, gostar, rege a preposição de: uma pessoa gosta de algo ou de alguém. Por isso houve o emprego da preposição de antes de cujo.

    Constitui erro empregar cujo precedido ou seguido de artigo:

     Este é o autor à a cuja obra ele se referiu. (Não há acento indicativo de crase.) Comprarmos os livros de cujos os autores o professor comentou.

    http://portuguessemmisterio.com.br/2015/08/13/o-pronome-cujo/
  • PMCE2O21


ID
1498282
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo...” (3º§) O vocábulo em destaque é classificado como verbo no

Alternativas
Comentários
  • GABA; C

    QUANDO NOS CONVIVERMOS...

  • O certo é Quando nós convivermos.

  • Desinências de cada tempo verbal

    a) infinitivo pessoal. forma verbal que enuncia a ação, o estado, o fato ou fenômeno de modo vago ou indefinido. Pessoal: ligado às pessoas do discurso. É conjugável

    andar eu 

    andares tu

    partirmos nós

    a1) Infinitivo Impessoal não é flexionável

    amar, 

    vender,

     partir,

    b) futuro do presenteREI conviverei 
    c) futuro do subjuntivo.R (futuro sempre possui o R, sendo que nesse tempo em questão somente a letra R) quando eu conviver,conviveres, conviver, convivermos, conviverdes, conviverem  
    d)Pretérito imperfeito do subjuntivo. (Pretérito Imp. Subj) SSE convivesse 
    e) Pretérito mais que perfeito do indicativo RA. convivera

  • O futuro do subjuntivo marca a eventualidade no futuro, por isso as conjunções condicionais e temporais (se e quando) estarão vinculadas a ele:

    Só falarei se ela me perguntar.

    Entregarei a prova quando faltar um minuto.

    Quando estiver com Alice, diga que mandei lembranças.

    Já o infinitivo pessoal não exprime sozinho o tempo e o modo, pois dependerá do contexto da oração. Está condicionado ao uso das preposições

    Entregou a prova antes de faltar um minuto.

    Ao estar com Alice, diga que mandei lembranças.

    Deram um telefonema para congratular o aniversariante.

    Caso haja dúvidas, lembre-se de que o futuro do subjuntivo está relacionado com as conjunções, enquanto o infinitivo pessoal relaciona-se com preposições. Bons estudos!

    http://alunosonline.uol.com.br/portugues/diferencas-entre-futuro-subjuntivo-infinitivo-pessoal.html

  • Gabarito C

    SUBJETIVO

    ·       Presente do Subjuntivo Conjugue com a conjunção "que" Que eu ame, que eu veja, que eu sinta

    ·       Pretérito Imperfeito do Subjuntivo com a conjunção "se" Se eu amasse, se eu visse, se eu sentisse.

    ·       Futuro do Subjuntivo com a conjunção "quando" Quando eu amar, quando eu vir, quando eu sentir.

  • Gab C

    Futuro do subjuntivo é, normalmente, acompanhado de conjunçãolocução conjuntiva ou pronome interrogativo "quem".

    Infinitivo impessoal é, normalmente, acompanhado de preposição ou locução prepositiva.


ID
1498285
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo.
( ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona.
( ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”.
( ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”.
( ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A terceira afirmativa é verdadeira. Trata-se de uma questão sobre acento diferencial:

    Para acentuar as formais verbais com pronome oblíquo em ênclise (depois do verbo), cada elemento deverá ser considerado com uma palavra independente:

    Pintá = óxitona terminada em a, portanto, com acento.

    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono13.php

  • GABA; D

    Monossílabas tônicas

    Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).

    Pá, pós, já, pés.

    Os ditongos monossilábicos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

    Céu, véu, dói, réis.

    Palavras oxítonas

    Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em/ens.

    Amapá, compôs, reféns, bambolê.

    Nas palavras oxítonas, os ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

    Herói, troféus, papéis.

    Oxítonas terminadas em i(s) e u(s) também são acentuadas.

    Piauí, tuiuiú.

    Palavras paroxítonas

    Acentuamos as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns).

    Lavávellen, repórterraxpisnuscepsímãs, sótãoálbum.

    Paroxítonas terminadas em ditongos orais (seguidos ou não de s) também são acentuadas.

    cuo, innia, subúrbio.

    Atenção

    Ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas palavras paroxítonas.

    Ideia, apoia, colmeia.

    Atenção

    Não utilizamos mais acentos no i e no u quando, nas palavras paroxítonas, estas letras vierem depois de um ditongo.

    Feiura, baiuca, bocaiuva.

    Palavras proparoxítonas

    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Matetica, trânsito, farmacêutico, estico.

    Letras I e U na segunda vogal do hiato

    Estas letras receberão acento se estiverem sozinhas na sílaba, na segunda vogal do hiato e sem nh após estas letras.

    Caída, traíram, faísca, carnaúba.

    Atenção

    É preciso, no entanto, ficar atento às regras de I e U para as oxítonas e paroxítonas antes de acentuar palavras que se encaixem nesta regra.

    Verbos ter e vir

    Na terceira pessoa do plural destes verbos, estas palavras serão acentuadas.

    Eles têm, eles vêm.

    Nos derivados de ter e vir (manter, intervir, convir, etc) a terceira pessoa do singular terá acento agudo e a terceira pessoa do plural terá acento circunflexo.

    Ele mantém, eles intervêm.

    Acentos diferenciais

    Os acentos diferenciais serão obrigatórios nas palavras pôr (verbo) e pôde (passado do verbo poder).

    O acento diferencial é opcional somente em dêmos/demos (presente subjuntivo do verbo dar) e fôrma/forma (recipiente).

    Palavras com as repetições oo, ee

    Não são acentuadas.

    Voo, veem, perdoo.


  • Completando... Não se acentuam as palavras paroxítonas terminadas em: a,e, o.

  • sa ú de - u ou i tônicos, sozinhas na sílaba (ou com s), precedidos de vogais (que não sejam eles próprios ou ditongos), não seguidos por nh. 
    pos sí vel - paroxítona terminada em l.

  • (V )O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo. 
    ( F ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona. Trata-se de paroxítona terminada em -L 
    ( V ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”. Também recebem acento as formas verbais terminadas em -o -e -a tônicas, seguidas de pronome (-lo, -los, -la, -las) 
    ( F ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”. hiato 
    (V ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona.

  • Resposta: Letra E.

    O gabarito preliminar apresentou a alternativa D como correta, porém, após recursos, houve alteração de gabarito, adotando-se a alternativa E como correta.

    Segundo a Banca Examinadora: "No enunciado dessa questão ficou faltando a palavra 'terminada' na primeira (paroxítona terminada em ditongo) e terceira (oxítona terminada em a) afirmativas, tornando-as assim 'falsas'. A segunda já era falsa, pois a palavra 'possível' não é proparoxítona. Na quarta afirmativa a palavra 'saúde' é acentuada porque o 'u' é a segunda vogal do hiato e não por ser paroxítona terminada em 'e', sendo também falsa. Portanto a única afirmativa correta é a quinta, pois a palavra 'hábitos' é acentuada por ser proparoxítona".

    Particularmente, considero haver imprudência da Banca Examinadora: uma vez que erros materiais prejudicam a interpretação da questão, essa deve ser anulada.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Questão horrorosa...como assim a palavra "vestuário" não é paroxítona terminada em ditongo??? Absurdo!

  • (  F  ) O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona TERMINADA em ditongo. = falta a palavra destacada.
    (  F  ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona. = é paroxítona terminada em L.
    (  F  ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona TERMINADA em “a”. = falta a palavra destacada.  
    (  F  ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”.  é hiato.
    (  V  ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona. = correta.

     

    Rumo à aprovação!

  • Pior é a mudança de gabarito . Quem se sentiu mais lesionado foi quem interpretou intuitivamente a implicita  " terminada ". É intuitivo .

  • Vestuário não termina em ditongo? Kkkkk. Parei.

  • Essa questão deveria ter sido anulada. 

    Banca incompetente, não tem capacidade de elaborar questões inteligentes e fica criando regras.

  • Realmente... essa questão está completamente errada!

  • Ridículo a defesa da banca, e o pior que essas bancas devido seu valor tem conseguido cada vez mais concursos. 

  • kkkkkkkkkkk banca fdm

  • Imagina perder a vaga por conta de uma questão HORROROSA COMO ESSA!

  • deveria ter sido anulada.. afff! IDECAO.

  • aaaaaaaaaaaaaaffff

  • kkkkk eu vim do CESPE e lá questão incompleta não é errada, estou errando muito por isso, mas nem ligo, depois da prova da AGU vou começar a trabalhar na MC Donalds viu IDECAN.

  • Perdi 3 pontos na pr4 por uns erros desses da banca

  • Gostaria de sugerir à Gestão do site que disponibilizasse um marcador para que possamos determinar quais quais questões não gostaríamos que aparecessem novamente, considerando tal marcação. Pode ser um "joinha" invertido.

  • Essa questão foi anulada, não foi?

  • (V) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”. 

    Ao meu ver essa alternativa está correta!

    O PRONOME não conta.

  • Quem acertou essa questão não foi por análise minuciosa assim não. Errou e veio responder depois e acertou. Impossível esse nível de detalhe.

  • Justificativa da banca: Recurso Procedente. Gabarito alterado para alternativa E.

    No enunciado dessa questão ficou faltando a palavra “terminada” na primeira ( paroxítona terminada em 

    ditongo)e terceira (oxítona terminada em a) afirmativas, tornando-as assim “falsas”. A segunda já era falsa, 

    pois a palavra “possível” não é proparoxítona. Na quarta afirmativa a palavra “saúde” é acentuada porque o 

    “u” é a segunda vogal do hiato e não por ser paroxítona terminada em “e”, sendo também falsa. Portanto a 

    única afirmativa correta é a quinta pois a palavra “hábitos “ é acentuada por ser proparoxítona. Ô banca sem futuro!

  • Essa banca precisa melhorar as questões! Isso não averigua conhecimento do aluno!

  • Pense numa questão mau formulada > "O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo. " Sinceramente!

  • QUE RIDÍCULA ESSA QUESTÃO!!!!

    Achei que fosse avaliar regras de acentuação e não corrigir o que o incompetente examinador esqueceu de escrever. --'

  • Como assim falta a palavra destacada? a palavra está entre aspas.

  • Josy Emiliano, o Rafael se referiu a palavra TERMINADA como destacada na correção que ele fez. E uma boa Correção por sinal.

  • Já estava tão acostumado com as questões mal elaboradas dessa banca que relevei a ausência da palavra "terminada", pensando que era mais um erro. Acabei marcando a alternativa errada.

  • oxoxo....

  • Que questão ridícula.

  • #Concurseiro# acho que seria pintar não pintá

  • Essa questão estar gravimente errada!! e a resposta não é a LETRA E.

    Veja a explicação.:

    Primeiro eu separei cada palavra pra saber se é: OXÍTONA ou PAROXÍTONA ou PROPAROXÍTONA.

    Vai ser OXÍTONA se a sílaba tônica ou seja a (A SÍLABA MAIS FORTE) da palavra for a ÚTIMA da palavra, terminando em: A ,E,O, EM, EN, seguidas ou não de (S) também terminadas em LO (S),LA (S) vão ser acentuadas.,

    NÃO vai ser ACENTUADAS se TERMINAR em: i,U.

    Vai ser PAROXÍTONA se a SÍLABA MAIS FORTE for a PENÚLTIMA da palavra, terminadas em:

    L,R,N,X, I (IS), U (US), ÃO (ÃOS), Ã (ÃS), UM (UNS), PS e DITONGO que são DUAS VOGAIS JUNTAS., todas elas vão ser acentuadas.

    NÃO vai ser acentuados APAROXÍTONOS DITONGOS (EU, EI, OI).

    Vai ser PROPAROXÍTONA se a SÍLABA MAIS FORTE for a ANTIPENÚLTIMA da palavra, onde (TODAS AS PROPAROXÍTONAS VAI SER ACENTUADAS).

    Vai ser HIATO ou seja (QUANDO AS VOGAIS SE SEPARAM) quando as LETRAS: (i, U) for TÔNICAS ( SILABA FORTE) estiver sozinha na sílaba,

    NÃO vai ser acentuadas (i,U) ae vinher seguidas de NH.

    Com essa explicação acima, vão ver agora com as palavras abaixo ficaria.

    Ves- tu-á-ri-o : PROPAROXÍTONA

    Po- ssí-vel : PAROXÍTONA

    pin-tá-lo : OXITONA,

    Sa- ú- de : HIATO

    Há-bi-tos : PROPAROXÍTONAS

  • questão muito confusa.

  • questão muito confusa.

  • Vestuário aceita 2 regras de acentuação: Hiato e Paroxítona terminada em ditongo.

    Cabe duas regras.

  • que saco essas bancas que ficam sabotando a questão aaaaa
  • gente do ceuuuu

  • Até onde sei , o ênclise não diferencia a classificação.

    Como nesse caso:

    O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”.

    Acreditei que fosse V, mas a banca considerou F.

  • Se vc optou pela D, assim como eu, meus parabéns. Se bem que a idecam deveria colocar pessoas mais competentes pra elaborar questões

  • Quem errou, acertou. Interessante é o recurso que alterou a questão, daí se tira a importância por fazer recurso para manter o gabarito.

  • Essa foi cruel...kkkkkk
  • Acertei como nunca, errei como sempre.

    This is the way.

  • E mais uma vez tenho dito: Banca sebosa!

  • Que banca ridícula!

  • Questão sem noção demais!

  • Morte à IDECAN!

  • GAB DA BANCA - E

    GAB - Q ACHO MAIS CERTO D

    PEÇAM COMENTÁRIO DO PROFESSOR.

  • Aaahh Idecan, sua danadinha...

  • Eu tô revoltada! kkkrying

  • Possível é proparoxina eventual? É uma pena ainda contratarem esse lixo para produzirem concursos...


ID
1498288
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Analise as afirmativas de acordo com os pronomes demonstrativos adequados.

· ____________ produto que tenho nas mãos está esgotado nas lojas.
· Quantas pessoas consomem produtos industrializados ____________ país de Europa? · ____________ século, consumimos muitos produtos importados.
· Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  •  Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.


    No tempo:

    Este ano está sendo bom para nós. O pronome este refere-se ao ano presente.

    Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se a um passado próximo.

    Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/
  • "Comparando esse e aquele , vemos que esse implica uma certa proximidade local e não grande afastamento temporal, ao contrário de aquele , que implica grande afastamento. "

    "Os pronomes demonstrativos invariáveis: isto, isso e aquilo também possuem uma finalidade expressiva reforçando algum termo anteriormente mencionado."


    Fontes:

    VILELA, Mario & KOCH, I.G.V. Gramática da Língua Portuguesa. Almedina. 2001.

    Site: http://www.normaculta.com.br/pronomes-demonstrativos/

  • 1º próximo de quem fala

    2º próximo a quem ouve

    3º tempo presente

    4º fato ainda não dito na oração

  • Resposta: Letra B.

    A questão é capciosa, visto que apresenta ambiguidade.
    Em resposta a recursos, a Banca Examinadora assevera: "O pronome demonstrativo “este” deve ser usado em referência a seres que se encontram perto do falante (Este produto que tenho nas mãos...). // “Nesse” é usado em referência ao que está na outra pessoa (Quantas pessoas consomem produtos industrializados nesse país da Europa). // “Neste” deve ser usado em referência a um momento presente ou que ainda não passou (Neste século, consumimos muitos produto importados). // “Isto” deve ser usado em referência àquilo de que estamos tratando (Tudo isto que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado)".
    Não obstante, no último caso, o emprego do pronome demonstrativo pode ser interpretado como elemento de coesão textual, como modo de retomar as ideias anteriormente expressas em discurso. Nesse caso, recomenda-se usar os pronomes demonstrativos isso, esse ou essa. Evidentemente, a Banca Examinadora desprezou essa possibilidade, talvez por não haver orações prévias à apresentada. A meu ver, os corretores foram excessivamente rigorosos na avaliação desta questão.
    Espero ter contribuído...
    Abraços!
  • OS demonstrativos servem também para indicar a posição temporal, revelando proximidade ou afastamento no tempo, em relação a pessoa que fala. 

    Este, esta isto : tempo presente, tempo próximo do momneto em que se fala;

    Esse, essa, isso : tempo passado relativamnete próximo;

    Aquele, aquela, aquilo : tempo remoto ou bastante vago; 

  • ??????????

    "Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado." 

  • Indicada para comentário. 

  • Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso; e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    a) Esteesta isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, são usados no presente.

    Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.
    Este mês vou comprar um sapato novo.
    Isto aqui na minha mão é de comer?

    b) Esseessaisso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala. Em relação ao tempo, é usado no passado ou futuro.

    Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
    Esse mês vai ser de muita prosperidade!
    Isso que você pegou na geladeira é de comer?

    Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este”, lembre-se: “este” (próximo a mim, presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/esse-ou-este.htm

  •  

    Função Temporal

    Esse - Passado recente, Futuro

    Este - Presente, Passado recente, Futuro

     

    Função Espacial

    Este, Isto - Próximo ao falante

    Esse, Isso - Próximo ao ouvinte

     

    Função Referencial

    Este, Isto - Algo que será dito ou apresentado

    Esse, Isso - Algo que já foi dito ou apresentado

     

    PESTANA, A gramática para concursos. 


ID
1498291
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Assinale a alternativa correta quanto à ortografia oficial.

Alternativas
Comentários
  • Errada - a) consciencioso, adj. Que tem a consciência

    Errada - b) Beneficente, adj. Que beneficia, que faz bem; caridoso.

    Correta - c) reivindicar, v.t.d. Demandar esforços para recuperar algo que pertence.

    Errada - d) digladiam, Figurado. Entrar em combate; confrontar, argumentar

    Errada - e) proprietários, adj. e s.m. Que ou quem tem a propriedade de alguma coisa.

  • Nossa, nem vi essa falta do r em propietários...

  • proprietários.

  • c)Correto.

    Reivindicar.

  • Essa banca tem que analisar letra por letra...Passou batido o R em proprietários

  • Passei batido em proprietários também.

  • GABARITO - C

    Algumas que podem causar dúvidas:

    consciencioso

    Cabeleireiro

    beneficentes

    Bandeja

    Caranguejo

    reivindicar

    Digladiar

    Disenteria 

    privilégio

    proprietários

  • Essa não seria o caso de anulação?

    A palavra "propietários" sem a letra "R"!

  • conscIencioso

  • conscencioso ❌ consciencioso ✔

    beneficientes ❌ beneficentes ✔

    reivindicar ✔ reivindicar ✔

    degladeiam ❌ digladiam ✔

    propietários ❌ proprietários ✔

  • A questão é sobre ortografia e quer que marquemos a alternativa correta quanto à ortografia oficial. Vejamos:

     .

    A) Um consumidor conscencioso sabe o limite do que vai consumir.

    Errado. O certo é "consciencioso".

    Consciencioso: em que há consciência; que é regido ou que se pauta pelos ditames da consciência; cuidadoso, escrupuloso, honesto.

     .

    B) Festas beneficientes, organizadas por empresas, comovem os clientes.

    Errado. O certo é "beneficentes".

    Beneficente: que beneficia ou que faz benefícios; beneficiador, caridoso.

     .

    C) Os consumidores que se sentirem lesados podem reivindicar seus direitos.

    Certo. Todas as palavras aqui estão escritas corretamente.

     .

    D) Quando o produto é de qualidade, os consumidores se degladeiam para adquiri-lo.

    Errado. O certo é "digladiam".

    Digladiar: combater-se, lutar entre si.

     .

    E) Muitos propietários de imóveis ficam atentos ao aquecimento do mercado imobiliário.

    Errado. O certo é "proprietários".

     .

    Referência: MICHAELIS. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, versão online, acessado em 19 de julho de 2021.

     .

    Gabarito: Letra C 

  • que ódio, eu jurei que li CONSCIENCIOSO certinho arghhhhhhhhhhhhhh, o que me fez refletir, ué, 2 certas? me f**i.

  • Eu pensava que lesados era com z, trash...


ID
1498294
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

“... que aquele  item é  importante para que a gente se sinta bem..." (5º§) Nessa frase, a oração sublinhada traz uma  ideia de

Alternativas
Comentários
  • O uso da palavra para, na oração em destaque, indica finalidade.

  • Conjunções subordinativas finais: para que, a fim de que, que...

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.

     

    São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

  • finalidade = AFIM DE QUE...= PARA QUE

     

    A IDECAN AMA!

  • subordinativas finais: para que, a fim de que, que...

  • Pris, na realidade é A FIM e não AFIM.

    Afim = semelhantes (a bola do pedro é afim da minha)

  •  finais: para que, a fim de que, que...

  • A questão é sobre orações subordinadas e quer saber qual ideia traz a oração sublinhada em “... que aquele item é importante para que a gente se sinta bem..." . Vejamos:

     .

    Orações subordinadas: são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    Orações subordinadas adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas.

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa.

     .

    A) tempo.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

     .

    B) oposição.

    Errado.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    C) finalidade.

    Certo. Em "para que a gente se sinta bem" temos uma oração subordinada adverbial final.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    D) conclusão.

    Errado.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    E) concessão.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as justificativas apresentadas pela banca.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1498297
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Um consumidor consciente, segundo o texto, é aquele que é capaz de

Alternativas
Comentários
  • "Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje.É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas."

  • Resposta: Letra C.

    No quinto parágrafo, o autor afirma: "Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas". Evidentemente, o consumidor consciente distingue suas necessidades e seus desejos, considerando, nesse processo, os impactos resultantes de seu consumo.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
1498303
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Considere as alternativas a respeito dos superlativos absolutos sintéticos.

I. Simples – simplicíssimo.
II. Pessoal – personalíssimo.
III. Possível – probabilíssimo.

Verifica-se que está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  • possível- possibilíssimo

  • Isso, só completando o que a colega falou: probabilíssimo é de provável

  • Simples também pode ser simplíssimo, assim como pessoal também pode ser pessoalíssimo


ID
1498306
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Nas seguintes alternativas, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Em todas as opções o "a" é preposição regida pelo verbo; exceto na letra D, onde o "a" é artigo.

  • fui nesse pensamento, mas a questão falou com o mesmo sentido semântico e não sintático :S

  • O que vale aqui é acertar a questão. Não vejo outra forma de acertá-la a não ser pela forma sintática. Uma vez que analisar de forma semântica, como pede o comendo da questão, é quase imperceptível. Sei que fazer isso na hora da prova é bem ARRISCADO, mas se ganhar o ponto na questão, então está valendo!!! 


  • a)  “... não eram comuns a determinado grupo.” (4º§) -> A (ser comum a, complemento)
    b) “O consumismo refere-se a um modo de vida…” (2º§) -> A (quem se refere, se refere a, complemento)
    c)“... que chega a homens, mulheres e crianças...” (4º§) -> A (chegar em algum lugar, complemento)
    d) “… podemos ter percepção do tamanho do consumismo…” (3º§) -> A (artigo)
    e) “... que crescem em meio a valores extremamente materialistas...” (6º§) -> A (crescer em meio A... complemento)

  • Creio que houve um erro formal no enunciado da questão. Pois, praticamente é inexistente a diferença semântica; porém, a diferença sintática é de fácil compreensão.

  • So substituir ''A'' por ''AO'' se nao fizer sentido é ARTIGO .

  • A diante de uma palavra MASCULINA => PREPOSIÇÃO

    A diante de uma palavra FEMININA => ARTIGO


ID
1498309
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale o termo que, no texto, desempenhe função sintática idêntica à palavra destacada na frase: “... os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade...” (2º§).

Alternativas
Comentários
  • Tanto no enunciado quanto na alternativa "A", o termo em destaque é o sujeito.

  • O item cobra um sujeito, então ache o sujeito!

  • Resposta: Letra A.

    O termo destacado no enunciado apresenta função de sujeito. Essa é a mesma função sintática desempenhada pelo pronome demonstrativo isto, na alternativa A.

    Concernente às demais opções, verifica-se o seguinte. Na alternativa B, influência é núcleo do adjunto adverbial de adição. Nas opções C, D e E, futuro, estratégias e responsabilidade são núcleos do objeto direto.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • A

    “No caso ambiental isto é bem claro.” (5º§)

    Sujeito Sem Sombras De Dúvidas.

    B

    “... pois além da influência pessoal,...” (10º§)

    só seria sujeito se destacasse "da influência pessoal" por completo.

    C

    “… pode significar o futuro de uma empresa…” (4º§)

    pode significar oque ? "o futuro de uma empresa" aí seria sujeito. tem que ser completo para ser sujeito.

    D

    “... desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters,...” (8º§)

    desvenda oque ? "as estratégias dos cool hunters" tem que ser completo para ser sujeito.

    E

    “... que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.” (5º§)

    o mesmo acontece aqui,


ID
1498312
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação.” (6º§) A palavra que NÃO pode substituir “ousados” é

Alternativas
Comentários
  • Ousado; que possui valentia ou coragem;

     O contrário de: acovardamento, covardia e desânimo


    Fonte: http://www.dicio.com.br/


ID
1498315
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A palavra destacada foi corretamente substituída pela forma átona do pronome pessoal em

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe esse assunto?


  •  Essa creio que foi pegadinha :(

    Para substituir por pronome, quando a palavra for OI bota LHE se for OD bota A/O(s). Se for OD e o verbo terminado em som nasal bota NA/NO(s). Se OD e verbo terminado em S/R/Z corta essa letra e bota LA/LO(s). 

    o certo de cada uma seria:

    a) deixam-na

    b) caso assistir seja no sentido de ver(OI) então é 'assisti-lhe' se for no sentido de ajudar(OD) fica 'assisti-la'. De todo jeito a assertiva continua errada.

    c) influencia-o OK

    d) comprando-os

    e) valoriza-a, pois não termina em R/S/Z

  • a)  “... não deixam(VTD) dúvidas.” (5º§) – deixam-lhe. Errado. Não as deixam. Forma verbal terminada em M ou til = no, na, nos nas, além disso a palavra negativa atrai o pronome. Além disso o -lhe  pode assumir o lugar do objeto indireto, complemento nominal ou Adj. adnominal

      b)  “Assistir(VTI a) a estratégia de comunicação...” (7º§) – assisti-a .Errado. Não assisti-lhe 

      c)  “Este grupo influencia (VTD) o consumidor...” (9º§) – influencia-o .Correto 

      d)  “Comprando (VTD) produtos com a imagem…” (2º§) – comprando-lhes Errado. Comprando-os. Lhe pode assumir o lugar do objeto indireto, complemento nominal ou Adj. adnominal

      e)  “… que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental…” (5º§) – valorizá-la. Errado. -lo -los -la - las  depois de forma verbal terminada em r s  z. Correto valoriza-a.



  • O verbo assistir pode ser transitivo indireto, transitivo direto e intransitivo.

    Transitivo indireto: quando significa “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer” e exige complemento com a preposição “a”.

    - Assisti a um filme. (ver)
    - Ele assistiu ao jogo.
    - Este direito assiste aos alunos. (caber)

    Transitivo direto: quando significa “socorrer”, “ajudar” e exige complemento sem preposição.

    - O médico assiste o ferido. (cuida)

    Obs: Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a preposição “a”.

    - Assistir ao paciente.

    Intransitivo: quando significa “morar” exige a preposição “em”.

    - O papa assiste no Vaticano. (no: em + o)
    - Eu assisto no Rio de Janeiro.

    “No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais de lugar.


    http://www.infoescola.com/portugues/regencia-verbal/

  • GABARITO - C

    SUBSTITUEM OBJETOS DIRETOS - O (S) , A (s) ;

    No (S) , Na (S) - VERBOS TERMINADOS EM SOM NASAL

    Lo (S) , La (S) - VERBOS TERMINADOS EM R, S, Z.

    SUBSTITUEM OBJETOS INDIRETOS - Lhe (S)

    A) “... não deixam dúvidas.” (5º§) – deixam-lhe

    Deixam / Algo = Não as deixam

    __________________________________________________________

    B) “Assistir a estratégia de comunicação...” (7º§) – assisti-a

    Temos um VTI

    ___________________________________________________________

    D) “Comprando produtos com a imagem…” (2º§) – comprando-lhes

    Comprando/ Algo

    ___________________________________________________

    E) “… que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental…” (5º§) – valorizá-la

    Que a valoriza


ID
1498318
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à classe gramatical dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Nítida - Adjetivo

    Tipos - substantivoEquidade - SubstantivoConsumidor - SubstantivoEficiência - Substantivo
  • Gab A. O restante é substantivo!

  • Gabarito A ✔️

    Bizu que aprendi no Qc (colega, Matheus Oliveira) ,para diferenciar adjetivo de substantivo > Colocar o TÃO antes da palavra , se fizer sentido é adjetivo , se não é substantivo .

    “... nítida ênfase...” (5º§)

    TÃO nítida > Adjetivo

    “... variados tipos...” (7º§)

    “... equidade social...” (3º§)

    “... novo consumidor...” (1º§)

    “... eficiência econômica...” (3º§)


ID
1498321
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

O termo sublinhado que, ao contrário dos demais, NÃO se refere ou substitui qualquer termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • A - Pronome demonstrativo (retoma termos anteriores)

    B, C, D - Pronome relativo (retoma termos anteriores)

    E - Não retoma nenhum termo

  • Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”. Observe seu uso nas frases a seguir:

    “Sob o céu cinzento de/ São Paulo insano e mau”. (A mesma praça - Paulo Miklos) = embaixo de.

    Cai como luva, difícil dizer que não Sob medida só se for sob pressão (...)”. (Breve – Pouca Vogal) = em estado de.

    Fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/preposicoes-sob-sobre.html

    Deus no comando!



  • Quem de refere a termos anteriores não é o isso?!


ID
1498324
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale, a seguir, o segmento que apresenta adjetivo sem variação de grau.

Alternativas
Comentários
  • os adjetivos estão acompanhados do grau "mais"que também poderia ser " menos". A única alternativa que não possui esta variação de grau é a alternativa B.

  • A variação de grau nos adjetivos se faz quando se deseja comparar ou intensificar as características a que lhes são atribuídas; podendo ser de grau comparativo ou grau superlativo. 
    No caso da questão, exceto na alternativa B é utilizada a variação do adjetivo em seu grau superlativo.

  • Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade.

    Observe os exemplos abaixo:

    1) Sou tão alto como você. Comparativo De Igualdade

    No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras comoquanto ou quão.

    2) Sou mais alto (do) que você. Comparativo De Superioridade Analítico

    No comparativo de superioridade analítico, entre os dois substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a "mais...do que" ou "mais...que".

    3) O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo De Superioridade Sintético

    Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São eles:

    bom-melhorpequeno-menormau-pioralto-superiorgrande-maiorbaixo-inferior

    Observe que: 

    a) As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente.

    b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.

    Por exemplo:

    Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois elementos.

    Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas qualidades de um mesmo elemento.

    4) Sou menos alto (do) que você. Comparativo De Inferioridade

       Sou menos passivo (do) que tolerante.

    O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:

    Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:

    Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo:

    O secretário é muito inteligente.

    Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por exemplo:

    O secretário é inteligentíssimo.

    Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:

    De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.

    De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

    site: só português.


ID
1498327
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Nas frases relacionadas, assinale a concordância verbal INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • elaborou é OD então deveria ser elaboraram-se

  • Macete: Verbo exige preposição -> Singular - Partícula apassivadora
                  Verbo não exige preposição -> Concorda com o sujeito -> Índice de indeterminação do sujeito.

                 

  • Muito cuidado com esses macetes na lingua portuguesa.

    Existem regras de concordância verbal:

    1° Locução

    "mais de um " - o verbo no singular.


    Ex: Mais de um jogador será convocado.


    2° Sujeito coletivo, partitivo ou percentual.

    "A maioria dos...","Um bando de...","Um por cento dos..." - concorda com o núcleo / com o determinante (este especifica a expressão).


    Exs: " A maioria dos alunos passará / passarão ", "Um bando de  pássaros pousou / pousaram ", " Um por cento dos alunos já passou / passaram. ".


    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2mwq0ka4iYw

  • Resposta: Letra A.

    Conforme a regra geral, o verbo concorda com o sujeito da oração. Na alternativa A, verifica-se oração construída na voz passiva sintética; novas leis, pois, é o sujeito, e o verbo deveria estar no plural (elaboraram-se).

    Em relação aos demais casos, a concordância está correta. Na opção B, diante de pronomes de tratamento, conjuga-se o verbo na terceira pessoa do singular. Na opção C, diante da expressão mais de..., o verbo concorda com o numeral apresentado em seguida; nesse caso, com o numeral uma, ficando na terceira pessoa do singular. Na opção D, em casos de sujeito composto, havendo mais de um núcleo, o verbo é conjugado no plural. Na opção E, diante da expressão a maioria de..., o verbo concorda com maioria, permanecendo na terceira pessoa do plural.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Linha de raciocínio quando se deparar com o "SE"

     

    1º observe a transitividade do verbo;  se ele for VTD OU VTDI: 1.2: Observe se ele é agente passiente. se sim,  o SE será particula apassivadora, e concordará com o sujeito.  Corre para o abraço amigo (a) !!

    2º se for VTI ou VI, procure o sujeto na frase, se está explicito ou implicito. se nao estiver, será índice de inderterminação. e será impessoal, ou seja 3ª p.s. só é marcar e ser feliz!

    3º se é pronome relativo.

    4º se é parte integrante (conjugando o verbo)

    se nao for nenhuma dessas, sera uma particula expletiva, e não terá função sintática.

     

     

    DEUS NOS DEFENDERAY. 




  • A Elaborou-se novas leis. ERRADA, pois o certo seria Elaboraram-se novas leis. (Voz passiva sintética)


    B Vossa Excelência é generoso. CORRETA. Trata-se de silepse de gênero.

      


    C Mais de uma pessoa comprou o livro.  CORRETA.



    D As crianças e seus pais foram ao supermercado. CORRETA. Trata-se de sujeito composto.



    E A maioria das pessoas observou aquela propaganda. CORRETA. O verbo concordou com o núcleo do sujeito, mas poderia concordar com a expressão partitiva (das pessoas).


  • Novas leis foram elaboradas

  • Resposta: Letra A.

    Conforme a regra geral, o verbo concorda com o sujeito da oração. Na alternativa A, verifica-se oração construída na voz passiva sintética; novas leis, pois, é o sujeito, e o verbo deveria estar no plural (elaboraram-se).

    Em relação aos demais casos, a concordância está correta. Na opção B, diante de pronomes de tratamento, conjuga-se o verbo na terceira pessoa do singular. Na opção C, diante da expressão mais de..., o verbo concorda com o numeral apresentado em seguida; nesse caso, com o numeral uma, ficando na terceira pessoa do singular. Na opção D, em casos de sujeito composto, havendo mais de um núcleo, o verbo é conjugado no plural. Na opção E, diante da expressão a maioria de..., o verbo concorda com maioria, permanecendo na terceira pessoa do plural.

  • GABARITO - A

    VTD ou VTDI + SE → Partícula apassivadora.

    Vendem -se casas.

    VI ou VTI + SE → índice de Indeterminação do Sujeito

    Precisa-se de médicos.

    Vive-se bem ali.

  • Se é PA (Partícula Apassivadora), Verbo PA Concordar!!!!!!!!!!!!

    Se é IIS (Índice de Indeterminação do Sujeito), Verbo no Singular!!!!!!!!!!


ID
1498330
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Na frase “Compreender  os  fatores  que  o  motivam  pode  significar  o  futuro  de  uma  empresa..."(4º§),  o  termo  sublinhado se refere a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E.

    Analisando o período anterior, no quarto parágrafo, verifica-se: "Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho". Evidentemente, o emprego do pronome pessoal oblíquo o retoma o novo consumidor, expresso no período antecedente.

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    Abraços!

  • Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.

    QUE = PRONOME RELATIVO RETOMANDO OS FATORES

    O - RETOMANDO CONSUMIDOR


ID
1498333
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

“Este grupo influencia o consumidor por estar ‘próximo’ a ele, ainda que sejam celebridades.” (9º§) A afirmativa em que a forma de se reescrever a frase anterior modifica o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Desde que está no sentido indicando uma condição. Letra C é a correta.

  • “Este grupo influencia o consumidor por estar ‘próximo’ a ele, ainda que sejam celebridades.”

    Ainda que não seria concessão?!


    A alternativa indicada como certa possui um conector condicional...   “Mesmo que sejam celebridades, este grupo influencia o consumidor por estar próximo a ele.” 


    Alguém pode ma explicar?


    Obrigada

  • Resposta: Letra C.

    Na alternativa C, a locução conjuntiva concessiva ainda que é substituída pela locução conjuntiva condicional desde que, alterando significativamente o sentido do texto. Todas as demais opções mantêm o sentido do trecho original, com o uso de expressões similares: o advérbio até, a locução conjuntiva mesmo que e a conjunção embora.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Gabarito C

    Só a letra C que dar a condição: que para influenciar tem que ser celebridade.

    A “Por estar próximo a ele, este grupo influencia o consumidor, até sendo celebridades. ” CONCESSÃO

    B“Mesmo que sejam celebridades, este grupo influencia o consumidor por estar próximo a ele.” CONCESSÃO

    C“Este grupo influencia o consumidor desde que sejam celebridades por estarem próximos a ele.” CONDIÇÃO

    D“Este grupo, já que está próximo ao consumidor, consegue influenciá-lo embora sejam celebridades.” CAUSA

    E“O consumidor é influenciado por este grupo, ainda que sejam celebridades, porque está próximo a ele.” CONCESSÃO

  • Como os colegas abaixo citaram, ''desde que'' dá ideia de condição, as outras alternativas diferem nesta razão.


ID
1498336
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

''Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60...” (4º§) A forma verbal destacada na frase anterior está no presente do indicativo. Ao passar essa frase para o pretérito mais que perfeito, tem-se a forma verbal

Alternativas
Comentários
  • C - vieram

    Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo

    eu viera
    tu vieras
    ele viera
    nós viéramos
    vós viéreis
    eles vieram

  • Gabarito C

    MODO INDICATIVO (modo da Certeza) dos verbos temos:

    ·       Presente - Ação em andamento, acontecendo naquele instante em que é narrado;

    ·       Pretérito Mais-que-perfeito - Ação anterior à outra ocorrida no passado (terminado em RA e RE);

    ·       Pretérito perfeito  - ação totalmente concluída:

    o  utilizar a palavra ONTEM - ex: ontem eles provocaram;.

    ·       Pretérito Imperfeito - ação não concluída (terminar com VA – IA – ERA – NHA) 

    ·       Futuro do Presente - Ação num futuro próximo para acontecer (terminado em RA e RE tônicos);

    ·       Futuro do Pretérito - Ação que iria acontecer e por alguma razão não vai mais (terminado em RIA e RIE)

  • Sobre os tempos:

    P. Perfeito: Ação concluída no passado.

    Ele jogou bola com os amigos.

    P. Imperfeito: ação repetitiva no passado.

    Ele jogava bola com os amigos.

    P. Mais-que-perfeito: Passado do passado

    Quando ele entrou em campo, já tinham feito o gol.


ID
1498339
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas...” (12º§) O conectivo “portanto” introduz uma

Alternativas
Comentários
  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

     

    São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • ALTERNATIVAS

    OU...OU

    ORA...ORA

    SEJA...SEJA

    JÁ...JÁ

    QUEM...QUEM

    TALVEZ....TALVEZ

    UMAS VEZES...OUTRA VEZES

    --------------------------------------------------------------

    ADVERSATIVA

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NO ENTANTO

    ENTRETANTO

    NÃO OBSTANTE

    SÓ QUE

    SENÃO

    AGORA

    ANTES

    AINDA ASSIM

    -----------------------------------------------------------

    CONCLUSIVAS

    LOGO

    PORTANTO

    POR ISSO

    ASSIM

    POIS(entre 2 virgulas )

    POR CONSEGUINTE

    ENTÃO

    EM VISTA DISSO


ID
1498342
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na redação de um texto. A alternativa que apresenta uma palavra do texto que é acentuada graficamente por razão distinta das demais é

Alternativas
Comentários
  • (A) - fácil  ( paroxítona terminada em L)

    as outras alternativas são ditongos crescentes.

  • As palavras “sócio”, “mídia”, “petróleo” e “estratégia” são
    paroxítonas terminadas em ditongo oral. Porém, “fácil” é paroxítona
    terminada em “l”.
    Assim, a alternativa (A) é a que deve ser marcada.
    Gabarito: A

  • Gabarito: A

    fácil = paroxítona.

  • Regras distintas dentro das regras das paroxítonas

  • Fácil é paroxítona terminada em "l". Demais alternativas são paroxítonas terminadas em ditongos crescentes.

  • TODAS AS ALTERNATIVAS COM EXCEÇÃO DA (A) TRATAR-SE DITONGO DECRESCENTE, POIS ELES SÃO O ENCONTRO DE VOGAL+ SEMIVOGAL ( semi vogais e todas as letras, tirando as vogais...) Já o DITONGO CRESCENTE E O ENCONTRO DE SEMIVOGAL+ VOGAL

    RESUMINDO DITONGO E O ENCONTRO DE VOGAIS E SEMIVOGAIS

    VOCÊ MATA A QUESTÃO OLHANDO PARA O FINAL DE CADA UMA DELAS ANALISA SE TERMINA EM VOGAIS....

    NO CASO DA (A) ELA E ACENTUADA POR TERMINAR EM L.

    PALAVRAS TERMINADAS EM R,X,N,L ACENTUA-SE.

  • Essa foi "fácil" mesmo!

  • Fácil, extremamente fácil...

  • Época da Idecan boa que não volta mais...

    GAB. A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • A questão é sobre acentuação gráfica e quer que identifiquemos a alternativa que apresenta uma palavra do texto que é acentuada graficamente por razão distinta das demais. Vejamos: 

     .

    A) fácil.

    Certo. "Fá-cil", diferente das demais alternativas, é uma paroxítona terminada em "l".

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    B) sócio.

    Errado. "Só-cio" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    C) mídia.

    Errado. "Mí-dia" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    D) petróleo.

    Errado. "Pe-tró-leo" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    E) estratégia.

    Errado. "Es-tra-té-gia" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    Para complementar:

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    Gabarito: Letra A

  • Todas são paroxítonas. Entretanto, a única que não termina em ditongo crescente (io, ia, eo, ia) é o item a) Fácil.


ID
1498348
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A alternativa em que a substituição dos vocábulos sublinhados NÃO é adequada, em função do significado não ser coerente, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Subliminar = do subconsciente

  • [Psicologia] Que não está no âmbito da consciência, embora, por repetição ou por outros procedimentos, consiga alcançar o subconsciente, alterando as emoções, as vontades, as opiniões.

  • Subliminar = Subentendido

  • Algumas outras Locuções caso perguntem:

    de sonho - Onírico

    De verão - estival

    Sem sabor - Insípido

    Sem cheiro - Inodoro

    De vidro - Vítreo

    de lago - Lacustre

    de voz - vocal

    de boca - bucal / oral

    de cabelo - Capilar

    (>..)


ID
1794814
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A parte 1 da ABNT NBR 14.725, que trata da Terminologia, define os termos empregados no sistema de classificação de perigo de produtos químicos, na rotulagem de produtos químicos perigosos e na Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ). Marque a alternativa que conceitua corretamente o termo bioconcentração.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 14.725 parte 1:

    2.4 bioacumulação:

    resultado da absorção, transformação e eliminação de uma substância por um organismo através de todas as vias de exposição, ou seja, ar, água, sedimento/solo e alimentação 

    2.5 bioconcentração:

    resultado da absorção, transformação e eliminação de uma substância por um organismo devido à exposição através da água (letra b)

    2.6 biodisponibilidade:

    indica em que extensão uma substância é absorvida por um organismo e distribuída em uma área deste

    2.46 limite de exposição ocupacional: 

    concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. O mesmo que "limite de tolerância"  

    2.50 mutagenicidade: 

    determinação da capacidade de agentes químicos para induzir alterações no material genético do núcleo das células, que são transmitidas durante a divisão celular 


ID
1794817
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Relacione adequadamente a divisão das substâncias, misturas e artigos explosivos de acordo com os critérios de classificação definidos na NBR 14725:2.

1. Divisão 1.1.

2. Divisão 1.2.

3. Divisão 1.3.

4. Divisão 1.4.

5. Divisão 1.5.

( ) Substâncias ou misturas muito insensíveis com perigo de explosão em massa, mas que são de tal modo insensíveis que a probabilidade de iniciação ou de transição de queima para detonação é muito pequena em condições normais.

( ) Substâncias, misturas e artigos que não apresentam perigo significativo de explosão, apresentam um perigo pequeno na eventualidade de ignição ou iniciação.

( ) Substâncias, misturas e artigos que apresentam perigo de projeção sem um perigo de explosão em massa.

( ) Substâncias, misturas e artigos que apresentam perigo de incêndio, com pequeno perigo de explosão ou de projeção ou de ambos, sem perigo de explosão em massa.

( ) Substâncias, misturas e artigos que apresentam perigo de explosão em massa.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
1794820
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São meios de controle do crescimento e da propagação do incêndio e pânico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab C

     

    Tinha ficado com dúvidana D mais:

    1.2 A compartimentação horizontal se destina a impedir a propagação de incêndio no pavimento de origem para outros ambientes no plano horizontal.

    1.3 A compartimentação vertical se destina a impedir a propagação de incêndio no sentido vertical, ou seja, entre pavimentos elevados consecutivos .

    NPT 009 - Compartimentação horizontal e compartimentação vertical

  • Gabarito C

    O sistema de alarme por si só não evita ou atenua a propagação de incêndio


ID
1794826
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Quanto à Ficha de Informações de Segurança e Produtos Químicos (FISPQ), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) É necessário informar a composição completa do produto químico e as informações referentes ao(s) perigo(s) de substância(s) ou mistura(s), ainda que consideradas confidenciais, devem ser fornecidas.

( ) As condições adotadas para a proteção do segredo industrial não podem comprometer a saúde e a segurança dos trabalhadores ou consumidores e a proteção do meio ambiente.

( ) O fornecedor deve tornar disponível ao receptor/usuário uma FISPQ completa, na qual estão relatadas informações pertinentes somente quanto à segurança.

( ) O usuário da FISPQ é responsável por agir de acordo com uma avaliação de riscos, tendo em vista as condições de uso do produto, por tomar as medidas de precaução necessárias numa dada situação de trabalho e por manter os trabalhadores.

( ) É um meio de o fornecedor transferir informações essenciais sobre os perigos de um produto químico (incluindo informações sobre o transporte, manuseio, armazenagem e ações de emergência) ao usuário deste, possibilitando a ele tomar as medidas necessárias relativas à segurança, saúde e meio ambiente.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • O fornecedor não precisa relatar por completo a composição do produto, caso haja segredo industrial, mas tem obrigação de informar os perigos potenciais da substância e faixa de concentração da espécie dada como ''protegida por segredo industrial''.


ID
1794829
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma de Higiene Ocupacional NHO 01 tem por objetivo estabelecer critérios e procedimentos para a avaliação da exposição ocupacional ao ruído, que implique risco potencial de surdez ocupacional. Esta norma define que critério de referência é o

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NHO 01 - Critérios de Referência (CR): Nível médio para o qual a exposição, por um período de 8 horas, corresponderá a uma dose de 100%.

  • NHO 01 - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído.

    4.1 Para os fins desta Norma aplicam-se as seguintes definições, símbolos e Abreviaturas:

    Ciclo de Exposição: conjunto de situações acústicas ao qual é submetido o trabalhador, em seqüência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.

    E) Critério de Referência (CR): nível médio para o qual a exposição, por um período de 8 horas, corresponderá a uma dose de 100%.

    C) Dose: parâmetro utilizado para a caracterização da exposição ocupacional ao ruído, expresso em porcentagem de energia sonora, tendo por referência o valor máximo da energia sonora diária admitida, definida com base em parâmetros preestabelecidos (q, CR, NLI).

    Dose Diária: dose referente à jornada diária de trabalho.

    Dosímetro de Ruído: medidor integrador de uso pessoal que fornece a dose da exposição ocupacional ao ruído.

    Grupo Homogêneo: corresponde a um grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de parte do grupo seja representativo da exposição de todos os trabalhadores que compõem o mesmo grupo.

    Incremento de Duplicação de Dose (q): incremento em decibéis que, quando adicionado a um determinado nível, implica a duplicação da dose de exposição ou a redução para a metade do tempo máximo permitido.

    Limite de Exposição (LE): parâmetro de exposição ocupacional que representa condições sob as quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, sem sofrer efeitos adversos à sua capacidade de ouvir e entender uma conversação normal.

    D) Limite de Exposição Valor Teto (LE-VT): corresponde ao valor máximo, acima do qual não é permitida exposição em nenhum momento da jornada de trabalho.

    Medidor Integrador de Uso Pessoal: medidor que possa ser fixado no trabalhador durante o período de medição, fornecendo por meio de integração, a dose ou o nível médio.

    Medidor Integrador Portado pelo Avaliador: medidor operado diretamente pelo avaliador, que fornece, por meio de integração, a dose ou o nível médio.

    B) Nível de Ação: valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos à audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.

    Nível Equivalente (Neq): nível médio baseado na equivalência de energia, definido pela expressão que segue:(...)

    A) Nível de Exposição (NE): nível médio representativo da exposição ocupacional diária.

  • CONTINUAÇÃO:

    NHO 01 - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído.

    Nível de Exposição Normalizado (NEN): nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição.

    Nível Limiar de Integração (NLI): nível de ruído a partir do qual os valores devem ser computados na integração para fins de determinação de nível médio ou da dose de exposição.

    Nível Médio (NM): nível de ruído representativo da exposição ocupacional relativo ao período de medição, que considera os diversos valores de níveis instantâneos ocorridos no período e os parâmetros de medição predefinidos.

    Ruído Contínuo ou Intermitente: todo e qualquer ruído que não está classificado como ruído de impacto ou impulsivo.

    Ruído de Impacto ou Impulsivo: ruído que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

    Situação Acústica: cada parte do ciclo de exposição na qual o trabalhador está exposto a níveis de ruído considerados estáveis.

    Zona Auditiva: região do espaço delimitada por um raio de 150 mm ± 50 mm, medido a partir da entrada do canal auditivo.


ID
1794832
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A análise de riscos consiste num exame sistemático de uma instalação para identificar os riscos presentes e formar uma opinião sobre ocorrências potencialmente perigosas e suas possíveis consequências. São técnicas de análise de riscos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • c) O Controle estatístico do processo (CEP) é uma ferramenta que tem por finalidade desenvolver e aplicar métodos estatísticos como parte de nossa estratégia para prevenção de defeitos, melhoria da qualidade de produtos e serviços e redução de custos.

  • Checklist é uma técnica de análise de risco? Acredito que a letra a e c estão erradas.

  • Checklist e roteiros são ferramentas de identificação de riscos e não técnicas.

  • CEP é uma das ferramentas da qualidade


ID
1794835
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A silicose, uma doença incurável causada pelo acúmulo de poeira contendo sílica nos pulmões e consequente reação dos tecidos pulmonares, leva ao endurecimento dos pulmões e dificulta a respiração, podendo levar a morte. Sabe‐se que a silicose pode ser evitada com algumas medidas de controle. Geralmente, para garantir a proteção da saúde, é necessário adotar várias medidas em conjunto. São exemplos de medidas de controle de exposição à sílica, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Marquei letra A pois pensei que a ventilação espalharia a poeira, quando, no meu pensamento, deveriam ser adotados medidas para umidecer o maquinário/ambiente de trabalho para que a poeira não "subisse" e aspirar os mesmos, e não ventilar! inclusive, nem vassoura é indicado nesses locais de trabalho, imagina ventilação. por isso, na minha opinião a letra A estaria mais errada que a letra C.

  • Victoria BreveAFT - quando se fala ventilação, não podemos pensar no ventilador! é comum nos pensarmos assim. mas a ventilação industrial possui diversos tipos, a natural e a mecânica, na mecânica temos a diluidora que seria esse seu pensamento e a exaustora que é puxar o ar da zona de respiração do trabalhador. Cuidado! Espero ter ajudado. VICTORIA AFT, EM BREVE!


ID
1794838
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os riscos ambientais são capazes de causar danos à saúde e à integridade física do trabalhador em função de sua natureza, concentração, intensidade, suscetibilidade e tempo de exposição. Qual risco ambiental tem como uma de suas consequências a silicose?

Alternativas
Comentários
  • A silicose é uma doença causada pelo acumulo de sílica (substância química) no sistema respiratório.

  • De acordo com a NR 9

    Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

    Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. 

    Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

  • b) Químico. GABARITO

    _______________________________________________________________________________

    IDECAN 2015 Técnico em Metrologia e Qualidade - Segurança do Trabalho - : A silicose, uma doença incurável causada pelo acúmulo de poeira contendo sílica nos pulmões e consequente reação dos tecidos pulmonares, leva ao endurecimento dos pulmões e dificulta a respiração, podendo levar a morte. Sabe‐se que a silicose pode ser evitada com algumas medidas de controle. Geralmente, para garantir a proteção da saúde, é necessário adotar várias medidas em conjunto.

     

    NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

    9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

  • poeira é químico! Muitas bancas colocam poeira como físico para tentar enganar as pessoas, não sei pq.


ID
1794841
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

No programa de proteção respiratória (PPR), para o controle das doenças ocupacionais provocadas pela inalação dear contaminado, devem ser utilizadas as medidas de controle necessárias. Quando essas medidas de controle não são viáveis, estão sendo implantadas ou, em caso de emergência, o usuário deve utilizar respiradores apropriados. Para que a saúde do usuário seja preservada, são responsabilidades do empregador, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Quando se tratar de EPI:

    Guarda e conservação > responsabilidade do empregado 

    Manutenção e higienização > empregador

  • Alternativa D

    Conforme o Programa de Proteção Respiratória da Fundacentro 4ª Edição 2016 :

    3.5.1 Responsabilidades do empregador

    O empregador é responsável pelo PPR. Ele deve:

    a) designar um administrador do programa que tenha a responsabilidade

    delegada para gerenciar efetivamente o PPR;

    b) providenciar recursos adequados e organização para garantir a eficácia

    contínua do PPR;

    c) definir, implementar e documentar o PPR;

    d) fornecer o respirador adequado;

    e) permitir ao empregado usuário do respirador que deixe a área de

    risco por qualquer motivo relacionado com o seu uso. Essas razões

    podem incluir as seguintes, mas não se limitam a elas:

    falha no funcionamento do respirador que altere a proteção por ele

    proporcionada;

    • detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;

    • aumento da resistência à respiração;

    • grande desconforto devido ao uso do respirador;

    • mal-estar sentido pelo usuário do respirador, tais como náusea,

    fraqueza, tosse, espirro, dificuldade

    para respirar, calafrio, tontura,

    vômito, febre;

    • lavagem do rosto e da peça facial do respirador (se aplicável), sempre

    que necessário, para diminuir a irritação da pele;

    • trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessário;

    • descanso periódico em área não contaminada.

    f) investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providências

    para saná-la. Se o defeito for de fabricação, o empregador

    deverá comunicá-lo ao fabricante e ao órgão oficial de competência

    na área de Equipamento de Proteção Individual (EPI);

    g) fornecer somente respiradores aprovados, isto é, com Certificado de

    Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social,

    observando que qualquer modificação, mesmo que pequena, pode

    afetar de modo significativo o desempenho do respirador e invalidar

    a sua aprovação.

    Nota: O empregador e o administrador do programa podem ser a mesma

    pessoa.

  • A questão exigiu conhecimento sobre as Normas Regulamentadores e também sobre o PPR- Programa de Proteção Respiratória.

    Sobre a responsabilidade do empregador, o PPR (2016) traz as seguintes informações:

    "3.5.1 Responsabilidades do empregador. O empregador é responsável pelo PPR. Ele deve:

    a) designar um administrador do programa que tenha a responsabilidade delegada para gerenciar efetivamente o PPR;

    b) providenciar recursos adequados e organização para garantir a eficácia contínua do PPR;

    c) definir, implementar e documentar o PPR;

    d) fornecer o respirador adequado;

    e) permitir ao empregado usuário do respirador que deixe a área de risco por qualquer motivo relacionado com o seu uso. Essas razões podem incluir as seguintes, mas não se limitam a elas:

    • falha no funcionamento do respirador que altere a proteção por ele proporcionada;
    • detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
    • aumento da resistência à respiração;
    • grande desconforto devido ao uso do respirador;
    • mal-estar sentido pelo usuário do respirador, tais como náusea, fraqueza, tosse, espirro, dificuldade para respirar, calafrio, tontura, vômito, febre;
    • lavagem do rosto e da peça facial do respirador (se aplicável), sempre que necessário, para diminuir a irritação da pele;
    • trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessário;
    • descanso periódico em área não contaminada.

    f) investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providências para saná-la. Se o defeito for de fabricação, o empregador deverá comunicá-lo ao fabricante e ao órgão oficial de competência na área de Equipamento de Proteção Individual (EPI);

    g) fornecer somente respiradores aprovados, isto é, com Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, observando que qualquer modificação, mesmo que pequena, pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador e invalidar a sua aprovação".

    Vamos à análise das alternativas em busca daquela que NÃO é considerada responsabilidade do empregador:

    A- INCORRETO. É responsabilidade do empregador.

    B- INCORRETO. É responsabilidade do empregador.

    C- INCORRETO. É responsabilidade do empregador.

    D- CORRETO. É responsabilidade do empregado.

    E- INCORRETO. É responsabilidade do empregador.

    Fonte: FUNDACENTRO. Programa de Proteção Respiratória - recomendações, seleção e uso de respiradores. 4ªed. São Paulo. 2016

    GABARITO DA MONITORA LETRA D


ID
1794844
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre ruídos, analise.

I. O ruído contínuo permanece estável com variações máximas de 3 a 5 dB(A) durante um longo período.

II. Pode‐se entender a frequência como o volume do som ou ruído, cuja unidade é o Hertz (Hz). É caracterizada por som forte ou fraco.

III. O ruído intermitente é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade em períodos muito curtos.

IV. A intensidade é o número de vezes que a oscilação de pressão é repetida na unidade de tempo. Normalmente, é medida em ciclos por segundo ou decibel (dB).

V. O ruído de impacto apresenta picos com duração menor que um segundo, a intervalos superiores a um segundo.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I. O ruído contínuo permanece estável com variações máximas de 3 a 5 dB(A) durante um longo período.

    (Certo) - O ruído contínuo é o que permanece estável com variações máximas de 3 a 5 dB(A) durante um longo período.O ruído intermitente é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade..O ruído de impacto apresenta picos com duração menor de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.

    II. Pode‐se entender a frequência como o volume do som ou ruído, cuja unidade é o Hertz (Hz). É caracterizada por som forte ou fraco.

    (errado) -Frequência é o número de vezes que a oscilação (de pressão) é repetida, na unidade de tempo. Normalmente, é medida em ciclos por segundo ou Hertz (Hz). Por exemplo:Alta freqüência: são os sons agudos

    Baixa Freqüência: são os sons graves

    III. O ruído intermitente é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade em períodos muito curtos.

    (certo) - O ruído intermitente é um ruído com variações, maiores ou menores de intensidade..

    IV. A intensidade é o número de vezes que a oscilação de pressão é repetida na unidade de tempo. Normalmente, é medida em ciclos por segundo ou decibel (dB).

    (errado) - pegou o conceito de frequência. A intensidade sonora (I) é definida fisicamente como a potência sonora recebida por unidade de área de uma superfície,

    V. O ruído de impacto apresenta picos com duração menor que um segundo, a intervalos superiores a um segundo.

    (certo).O ruído de impacto apresenta picos com duração menor de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.

    Nível: difícil

  • O erro da alternativa II foi afirmar que frequência é avaliada como forte ou fraca. Dentro de um conceito físico-teórico, isso teria mais aplicabilidade para intensidade.


ID
1794847
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São exemplos de riscos associados ao trabalho em espaços confinados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Riscos:

    Falta ou excesso de oxigênio;

    Incêndio ou explosão, pela presença de vapores e gases inflamáveis;

    Intoxicações por substâncias químicas;

    Infecções por agentes biológicos;

    Afogamentos;

    Soterramentos;

    Quedas;

    Choques elétricos;

    Todos estes riscos podem levar à morte ou doenças.

    Fonte: http://acesso.mte.gov.br/data/files/FF8080812BCB2790012BD503FD047F11/Espaos%20Confinados%20.pdf

     


ID
1794850
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NR‐33, são exemplos de espaços confinados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Espaços confinados:

    Tubulações;

    Tanques de armazenamento;

    Biodigestor;

    Galerias;

    Silos;

    Cisternas;

    Dutos;

    Tuneis;

    Fornos;

    Caldeiras;

    Sistemas de esgoto;

    Trincheiras;

    Containers;

    Caixas subterrâneas.

     

     

  • O submarino foi construído para ocupação humana contínua? Sim, logo não será EC.

  • questao mal formulada !!

  • Eu achei a questão bem formulada, pois exigia se conhecer o conceito de EC e raciocínio sobre as alternativas!

  • Tem que lembra do conceito de espaço confinado.

    Submarino foi projetado para habitação humana sim! para aqueles que consideraram a questão mal formulada, precisa conhecer melhor o conceito de espaço confinado.


ID
1794853
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

É uma reação química de oxidação‐redução na qual necessariamente tem‐se a presença de um combustível e de um comburente, geralmente, o oxigênio. Essa reação, que sempre libera energia calorífica e luminosa no espectro visível ou não, é conhecida como

Alternativas
Comentários
  •  

    FORMAS DE COMBUSTÃO

    Combustão Completa: É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em comburente.

    Combustão Incompleta: É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama e se processa em ambiente pobre em comburente.

    Combustão Espontânea: É aquela gerada de maneira natural, podendo ser pela ação de bactérias que fermentam materiais orgânicos, produzindo calor e liberando gases. Alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor. Ocorre, também, na mistura de determinadas substâncias químicas, quando a combinação gera calor e libera gases.

  • Complentando o colega abaixo:

    Combustão completa: Normalmente forma pouca fumaça e é branca (pois há formação de CO2 + H2O na forma de vapor);

    Combustão incompleta: Caracterizada por gerar muita fumaça negra e fuligem (é decorrente da formação de CO (monóxido de carbono) e queima incompleta dos materiais combustíveis).


ID
1794856
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a classificação, há cinco classes de incêndio. Uma delas é caracterizada por envolver líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis. A sua queima não deixa resíduos e ocorre apenas na superfície livre do combustível, ou seja, não queima em profundidade. São exemplos de líquidos inflamáveis: álcool, gasolina, tintas, óleos, tinner, querosene, GLP. Trata‐se de incêndio classe

Alternativas
Comentários
  • Classificação do incêndio.

     Incêndio é combustão sem controle.
      Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado.

    • CLASSE "A". Combustíveis sólidos (ex. madeiras, papel, tecido, borracha, etc.) caracterizado pelas cinzas e brasas que deixam como resíduos, sendo que a queima se dá na superfície e em profundidade.
    • CLASSE "B". Líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, caracterizados por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta.
    • CLASSE "C". Materiais e equipamentos energizados, caracterizado pelo risco de vida que oferece.
    • CLASSE "D". Metais combustíveis (ex. magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio) caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns principalmente se contem água.

    METÓDOS DE EXTINÇÃO

    • Retirada do material combustível. É o método mais simples de se extinguir um incêndio e baseia-se na retirada do material combustível, ainda não atingido, da área de propagação do fogo.
    • Resfriamento. É o método mais utilizado. Consiste em diminuir a temperatura do material combustível que esta queimando, diminuindo, conseqüentemente, a liberação de gases ou vapores inflamáveis.
    • Abafamento. Consiste em impedir ou diminuir o contato do comburente com o material combustível.
    • Extinção química. Consiste na utilização de certos componentes químicos, que lançados sobre o fogo, interrompem a reação em cadeia.


ID
1794859
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São consideradas medidas de proteção passiva contra incêndio e pânico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Proteção Passiva Contra Incêndio – PPCI


    É um sistema de proteção desenvolvido para que um incêndio não se propague e seja retardado ao máximo. Assim os trabalhos de combate ao incêndio podem ser realizados sem comprometer toda a estrutura da edificação, para que as pessoas evacuem o local com tempo hábil e que o impacto financeiro sobre bens imóveis, máquinas e equipamentos seja minimizando.


    Em resumo, a proteção passiva tem o objetivo de compartimentar o foco de incêndio.


    A proteção é conferida por um sistema, conhecido por Fire Stop, um conjunto de elementos que é composto por exemplo por portas corta-fogo, pintura anti-chamas em cabos e bandejas elétricas (cable coating), selagem de passagens em paredes e tetos de cabos, eletrodutos e tubulações (pvc, ferro fundido e outras ) e outras barreiras corta-fogo.


    Medidas incorporadas ao edifício e que não necessitam de um acionamento para desempenharem sua função num incêndio.

  • Proteção Ativa Contra Incêndio – PACI

    A proteção ativa também é um sistema, formado por um conjunto de elementos que tem oobjetivo de combater imediatamente um incêndio já iniciado, evitando que se propague por toda a edificação, até que o Corpo de Bombeiros chegue ao local.


    Com a proteção ativa já temos mais familiaridade porque ela é composta por elementos já conhecidos no nosso dia-a-dia em edifícios comerciais (lojas, shoppings, boates,bares), edifícios residenciais multifamiliares e indústria, além de espaços públicos como estações de ônibus e eventos. São os extintores, os hidrantes, os springlers (aqueles “chuveirinhos” que ficam no teto) e os alarmes de incêndio.


    Em conjunto com esses elementos funcionam também o sistema de sinalização com  a indicação de saídas de emergência, iluminação de emergência e demarcação de rotas de fuga.


    http://pedreirao.com.br/destaque/protecao-passiva-contra-incendio-x-protecao-ativa-contra-incendio/


ID
1794862
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico fornece uma mensagem de segurança, obtida por uma combinação de cor e forma geométrica, a qual é atribuída uma mensagem específica de segurança pela adição de um símbolo gráfico executado com cor de contraste. A sinalização de orientação e salvamento deve conter as seguintes características, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • NBR 13434/2004

  • 4.4.1 Sinalização de proibição A sinalização de proibição deve ser conforme indicado abaixo: a) forma: circular; b) cor de contraste: branca; c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha; d) cor do símbolo: preta; e) margem (opcional): branca.

    4.4.2 Sinalização de alerta A sinalização de alerta deve ser conforme indicado abaixo: a) forma: triangular; b) cor do fundo (cor de contraste): amarela; c) moldura: preta; d) cor do símbolo (cor de segurança): preta; e) margem (opcional): amarela.

    4.4.3 Sinalização de orientação e salvamento A sinalização de orientação deve ser conforme indicado abaixo: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor do fundo (cor de segurança): verde; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente.

    4.4.4 Sinalização de equipamentos A sinalização de emergência e de equipamento de combate a incêndio deve ser conforme indicado abaixo: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente.


ID
1794865
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre a Norma OSHAS 18001, que trata do sistema da gestão da saúde e da segurança, analise.

I. Foi desenvolvida para ser compatível, exclusivamente, com a Norma de Sistema de Gestão ISO 9001 (qualidade).

II. Baseia‐se no ciclo de melhora contínua PDCA (planejar, desenvolver, verificar e agir).

III. A conformidade com a Norma OSHAS 18001 da Série de Avaliação da Saúde e da Segurança do Trabalho não confere imunidade em relação às obrigações legais.

IV. É uma norma obrigatória de gestão que estabelece os requisitos para avaliar e certificar o sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho (SST).

Estão corretas as afirmativas.

Alternativas
Comentários
  • A norma foi desenvolvida para ser compatível com as normas de qualidade e ambiental.

    E não é uma norma obrigatória de gestão.

  • ciclo PDCA é assim chamado devido ao nome em inglês de cada uma das etapas que o compõem:

     

    P: do verbo “Plan”, ou planejar.

     

    D: do verbo “Do”, fazer ou executar.

     

    C: do verbo “Check”, checar, analisar ou verificar.

     

    A: do verbo “Action”, agir de forma a corrigir eventuais erros ou falhas.

  • O "D" do PDCA não significa desenvolver e sim Executar.

     

  • Para quem excedeu o limite de respostas. Gabarito: Letra D


ID
1794868
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A análise preliminar de riscos (APR) baseia‐se na técnica definida e usada pelos militares nos programas de segurança de seus sistemas. Os cenários de acidentes foram classificados em categorias de severidade, que fornecem uma indicação qualitativa do grau de severidade das consequências de cada um dos cenários identificados. A categoria de severidade que tem como descrição e característica “danos leves aos equipamentos, à propriedade e ao meio ambiente (os danos são controláveis e/ou de baixo custo de reparo); lesões leves aos funcionários, terceiros e/ou em pessoas de extramuros", é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Desprezível

    - Sem danos ou danos insignificantes aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio-ambiente;.

    - Não ocorrem lesões/mortes de funcionários, de terceiros (não funcionários) e/ou de pessoas extramuros (indústrias e comunidade); o máximo que pode ocorrer são casos de primeiros socorros ou tratamento médico menor.

    II Marginal

    - Danos leves aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente (os danos materiais são controláveis e/ou de baixo custo de reparo);.

    - Lesões leves em funcionários, terceiros e/ou em pessoas extramuros;

    III Crítica

    - Danos severos aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente, levando à parada ordenada da unidade e/ou sistema;.

    - Lesões de gravidade moderada em funcionários, em terceiros e/ou em pessoas extramuros (probabilidade remota de morte de funcionários e/ou de terceiros);.

    - Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento em catástrofe.

    IV Catastrófica

    - Danos irreparáveis aos equipamentos, à propriedade e/ou ao meio ambiente, levando à parada desordenada da unidade e/ou sistema (reparação lenta ou impossível);

    - Provoca mortes ou lesões graves em várias pessoas (em funcionários, em terceiros e/ou em pessoas extramuros).


  • Para quem excedeu o limite de respostas. Gabarito: Letra C

  • Tem uma teoria Ricardiana do revisãodoest que fala!

    Os danos que acontecem muito! costumam ser leves e constantes

    Os danos que acontecem pouco! costumam ser catastrófico ou parecido e raro!

    Sabendo isso, acontece mesmo na prática! bater o martelo no dedo acontece quase todos os dias em uma obra! agora uma barragem estourar acontece uma vez a cada mil anos, menos no Brasil claro que esse tempo reduz a cada 3 meses!

    Logo, diante do apresentado, da para respondermos de DUAS FORMAS... uma bem simples, porém o mais correto. Demonstrando conhecimento sobre o assunto que é responder o que o enunciado pede. O enunciado pede por uma opção de severidade!

    Risco = severidade x frequência (para anotação de estudo)

    remota - frequência

    provável - frequência

    marginal - severidade

    improvável - frequência

    desprezível - severidade

    Nesse caso, sobrou só duas alternativas, porém uma o próprio nome descarta, desprezível é algo insignificante e um dano por mais que seja leve não é desprezível, requer uma atenção! "opa, se aconteceu esse leve, não poderia ser mais grave? um pensamento juvenil de prevencionista mataria essa alternativa! (a parte do juvenil faltou humildade da minha parte)

    O outro tipo de resolver seria da forma que expliquei no começo pela teoria Ricardiana revisãodoest

    Risco = severidade x frequência (copiei de novo só para dar mais volume no comentário)

    remota - raramente acontece, quando acontece costuma ser algo grave.

    provável - acontece constante, mas não é uma severidade e sim uma frequência.

    marginal - acontece constante e é uma severidade

    improvável - improvável, quase nunca, seria por exemplo uma caldeira explodir, mas caso exploda causaria um enorme dano

    desprezível - é severidade mas se tem dano ao trabalhador, mesmo que seja leve, não pode ser desprezível .


ID
1794871
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A carga de trabalho diz respeito à quantidade de exigências a que são submetidos os trabalhadores na realização da tarefa. Essa carga tem cinco subdivisões mais específicas. A subdivisão que exige o “uso da memória, atenção, raciocínio e conhecimento", denomina‐se carga

Alternativas
Comentários
  • Para quem excedeu o limite de respostas. Gabarito: Letra C

  • Cognitiva = mental


ID
1794874
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

No desenvolvimento de uma análise preliminar de risco, segundo CeCicco&Fantazzini, são seguidos sete passos.

Analise e numere a ordem correta em que são seguidos os sete passos.

( ) Analisar os métodos de restrição de danos: devem ser considerados os métodos possíveis mais eficientes na restrição geral de danos, no caso de perda de controle sobre os riscos.

( ) Revisar a missão: ou seja, os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as operações.

( ) Determinar os riscos iniciais e contribuintes: para cada risco principal detectado, elaborar as séries e riscos, determinando‐se os riscos iniciais e os contribuintes.

( ) Rever problemas conhecidos: revisar a experiência passada em sistemas similares ou análogos, para a determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido.

( ) Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos: elaborar uma revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema.

( ) Indicar quem levará a cabo as ações corretivas: indicar claramente os responsáveis pelas ações corretivas, designando as atividades que cada unidade deverá desenvolver.

( ) Determinar os riscos principais: quais serão os riscos principais, com potencialidade para causar direta e imediatamente lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de material.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Para quem excedeu o limite de respostas, gabarito: Letra D

  • Questão louca .....


ID
1794877
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O estudo ergonômico do posto de trabalho comporta três fases. Analise‐as.

I. Análise da demanda: definição do problema a ser estudado, a partir do ponto de vista dos diversos atores sociais envolvidos.

II. Análise da tarefa: análise das condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho.

III. Análise das atividades: análise dos comportamentos do ser humano no trabalho.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s).

Alternativas
Comentários
  • Para os que excederam o limite de respostas,gabarito: Letra A


ID
1794880
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para a recomendação da proteção indicada para os riscos químicos, as empresas disponibilizam produtos com base na classificação de riscos. A classificação americana contra agentes químicos tóxicos é divulgada com base na agência de proteção do meio ambiente, órgão americano envolvido na proteção do trabalhador EPA (Environmental Protection Agency – agência de proteção ambiental) que, através de um manual, definiu quatro níveis de proteção — A, B, C e D — contra agentes químicos tóxicos. Assinale a alternativa que apresenta um equipamento de proteção individual obrigatório aos níveis A e B somente.

Alternativas
Comentários
  • Eu ficaria muito frustrado, estudar para uma prova e uma questão dessa aparecer, a não ser que o edital tenha pedido, eu fiz aqui a seleção com base apenas em algumas NRs e ela me aparece ...

ID
1794883
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Quanto às atividades insalubres, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Para insalubridade de grau médio, a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região é de 30%.

( ) No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerada a percepção cumulativa.

( ) A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo.

( ) Para insalubridade de grau mínimo, a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região é de 10%.

( ) A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • NR 15


    I) 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;


     

    II) 15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.



    III) 15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do adicional respectivo



    IV) 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo;



    V) 15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador. 


ID
1794889
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os laboratórios são divididos em níveis segundo a segurança biológica. O laboratório que tem como característica possuir unidade de manipulação de germes patogênicos de classe de risco IV, utilização de cabide de segurança biológica, contenção de pressão negativa, roupas especiais com pressão positiva, acesso restrito, entrada por vestíbulo de dupla saída, cabinas de exaustão externa com filtros especiais e autoclave de duas extremidades, é o de nível

Alternativas

ID
1794892
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São sistemas e/ou equipamentos de proteção coletiva (EPCs) utilizados em trabalhos em altura para evitar quedas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

    Todas as outras alternativas referem-se a SPCQ (Proteção Coletiva), exceto a alternativa C.

    Um Sistema de restrição de movimentação diz respeito a um SPIQ (Proteção Individual)

    NR 35:

    "35.5.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas."


ID
1794895
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

É considerada atividade e operação perigosa em motocicleta que assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30%, incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa, a atividade

Alternativas
Comentários
  • NR 16


    ANEXO 5


     (Aprovado pela Portaria MTE n.º 1.565, de 13 e outubro de 2014) ATIVIDADES PERIGOSAS EM MOTOCICLETA 


    1. As atividades laborais com utilização de motocicleta ou motoneta no deslocamento de trabalhador em vias públicas são consideradas perigosas.


     2. Não são consideradas perigosas, para efeito deste anexo: a) a utilização de motocicleta ou motoneta exclusivamente no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela; b) as atividades em veículos que não necessitem de emplacamento ou que não exijam carteira nacional de habilitação para conduzi-los; c) as atividades em motocicleta ou motoneta em locais privados. d) as atividades com uso de motocicleta ou motoneta de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido


ID
1794898
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São consideradas atividades e operações perigosas de acordo com a NR 16, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Com o nível de ruído contínuo de 88 dB (A) com exposição máxima de CINCO horas. (APLICA-SE A NR 15 - ATIVIDADES INSALUBRES)


ID
1794901
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Sobre trabalhos em alturas, analise.

I. Considera‐se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m do nível inferior onde haja risco de queda.

II. A queda é o único perigo no trabalho em altura.

III. Todo trabalho em altura deve ser precedido de análise de risco.

IV. A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • correta - I. Considera‐se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m do nível inferior onde haja risco de queda.

    Errado - II. A queda é o único perigo no trabalho em altura.

    Pode ocorrer outros como choque as perdas, que podem ser de vários tipos: às pessoas, à propriedade, aos produtos, ao meio ambiente e aos serviços.

    correta - III. Todo trabalho em altura deve ser precedido de análise de risco.

    correta - IV. A aptidão para trabalho em altura deverá ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

  • A questão cobrou conhecimento sobre a NR 35 que versa sobre trabalho em altura e solicitou o julgamento dos quatro itens a seguir:

    I. VERDADEIRO. 

    NR-35:

    35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

    II. FALSO. A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Além da queda, podemos citar a suspensão inerte prolongada como um dos riscos.

    III. VERDADEIRO.

    De acordo com a NR-35:

    35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco

    IV. VERDADEIRO.

    De acordo com a NR-35:

    35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador.

    Logo, são verdadeiros apenas os itens: I, III e IV.

    GABARITO: LETRA D