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Prova IDECAN - 2015 - INMETRO - Técnico em Metrologia e Qualidade - Metrologia


ID
1478257
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Segundo o texto o consumo

Alternativas
Comentários
  • Consumo - [...] Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. 

    Consumismo - [...] refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

  • Resposta: Anulada (Letras A e B).

    O gabarito preliminar apresentava a alternativa B como correta; após os recursos, houve anulação da questão. Segundo a Banca Examinadora: "Há duas respostas corretas (A e B) para essa questão, pois o consumo é uma atitude consciente e o consumismo uma atitude dispensável na sociedade como consta na letra A".

    A meu ver, a Banca Examinadora foi excessivamente generosa ao anular a questão. Em nenhum momento, o texto afirma que o consumo é processo consciente; na verdade, depreende-se que o consumo pode ser consciente ou inconsciente, como no terceiro parágrafo: "Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo".

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
1478287
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Pode-se inferir do texto lido que as crianças e adolescentes

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    "Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. " 6º§


ID
1478302
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

O texto tem como objetivo

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra D.

    No primeiro parágrafo, o autor afirma: "Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima". Desse modo, expressa sua intenção em descrever o perfil do novo consumidor, ao qual adiciona diversas características ao longo do texto. A partir do quarto parágrafo, o autor assevera: "Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho"; apresenta, pois, a importância de conhece o perfil do novo consumidor e, nos parágrafos seguinte, expõe algumas atitudes das empresas em relação a esses indivíduos.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • não entendo pq ñ pode ser A.

  • Tb fui de A mas acho que essa parte do texto esclarece o erro.


    "Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis"


ID
1498273
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Observe: mensurar – obsoleto A sequência que substitui as palavras sem perda semântica é

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Significado de Mensurar: Determinar a medida de; medir.

    Significado de Obsoleto: 1 Caído em desuso; antiquado. 2 Arcaico.


ID
1498276
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

“Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o  que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo.” (3º§) No excerto anterior, a ocorrência da crase se dá porque  está precedendo um 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO!

    CORRETA > A

     

     

    O uso do acento grave é facultativo diante de pronome possessivo feminino, até aí tudo bem, acontece que essa regra vale somente quando o P.P.F está no singular. No caso em questão a crase é obrigatória e não facultativa.

     

    Veja bem:

    "Em meio às suas rotinas de consumo..."

    - Perceba que temos o pronome possessivo feminino no plural (suas), onde o mesmo está precedido de preposição "A" + artigo "A", formando assim a crase.

     

    Por que não é facultativo?

    se tirarmos o acento grave, isso implicaria que a preposição "a" ou o artigo "a" teria sido suprimido, pois bem, vejamos:

     

    1) Tirando a preposição "A"

    A frase ficaria: "Em meio as suas rotinas de consumo..." 

    (acontece que a preposição "a" está sendo regida pelo termo anterior e não pode ser suprimida)

     

    2) Tirando o artigo "A"

    A frase ficaria: "Em meio suas rotinas de consumo..."

    (estaria correta dessa forma, pois o artigo "A" pode ser suprimido)

    Ocorre que se dissermos que a frase pode ser escrita dessa forma: "Em meio as suas rotinas de consumo..." está errado!

    pois é necessária a preposição "A" e se colocarmos no plural, também será necessário o artigo "A(s)". Ocasionando então a crase obrigatória.

     

     

     

     

  • O gabarito está correto. A crase é facultativa pois a utilização do artigo "as" não é obrigatória antes do pronome possessivo "suas".

    A frase pode ser escrita tanto "Em meio às rotinas" (preposição a + artigo as) quanto "Em meio a suas rotinas" (preposição a).

  • Juliana, não foi isso que a banca propôs (seu ultimo exemplo fora citado em meu primeiro comentário). O que ela diz é que no trecho "Em meio às suas rotinas de consumo" o uso da crase seria facultativo, fato que não procede. No seu ultimo exemplo: "Em meio a suas rotinas" o "a" trata-se de preposição, somente - diferente do enunciado que indaga sobre a + a (as) > prep. + artigo.

     

     


    A crase só seria facultativa se o exemplo estivesse no singular (a/à sua), como está no plural devemos obrigatoriamente usar a crase (prep "a" + artigo "a"). Já constatei algumas questões que foram anuladas em função disso.

    Veja o exemplo de uma questão (CESPE) que já entende a maneira correta:

    Q354587

    "O emprego do sinal indicativo de crase na expressão “às suas mais difíceis demonstrações” (l.2-3) é facultativo."

    GAB: ERRADO (POIS É OBRIGATÓRIO) 57% erraram a questão.


    Pra fixar:No caso que estamos discutindo, a crase só é facultativa diante dos Pronomes Possessivos Femininos no "SINGULAR"

    "MINHA, TUA, SUA, NOSSA, VOSSA"



    Bons estudos!

     

  • Concordo 100% com o Marcos Romeiro.

  • Essa banca deve ser horrivel...

  • Mais uma questão "muito bem elaborada" pelo IDECAN

  • Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Paula é muito bonita.Laura é minha amiga.A Paula é muito bonita.A Laura é minha amiga.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:

    Minha avó tem setenta anos.Minha irmã está esperando por você.A minha avó tem setenta anos.A minha irmã está esperando por você.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.ouFui até à praia.Acompanhe-o até a porta.ouAcompanhe-o até à porta.A palestra vai até as cinco horas da tarde.ouA palestra vai até às cinco horas da tarde.

  • A) O simples fato do pronome possessivo está no plural não deixa a obrigação do sinal indicativo de crase. Pode-se escrever: Em meio a suas rotinas de consumo. Omitindo o artigo "as" e preservando a preposição.

    B) O fato de ser pronome possessivo feminino não deixa, necessariamente, o sinal indicativo de crase facultativo, pois há, na oração, a presença de preposição "a" + artigo "as"= às. Caso fosse retirado a crase, teríamos: Em meio as suas rotinas de consumo. Seria identificada apenas a presença de artigo, deixando o item incorreto.

    C) No item C que para mim seria o mais correto, podemos ver a menção do item ao dizer que há na oração o pronome + artigo e com a presença da preposição já existente na oração, surge a obrigatoriedade da crase.

    D) nem precisa comentar.

    E) Nem precisa comentar.


    Essa é a minha opnião.


    Att.

  • Letra B

    Uso facultarivo na frase que o pronome possesivo relaciona o substantivo.

  • Gabarito A

    Fui A SUA aula, A SUAS reuniões e àS SUAS festas. 

    singular + singular : crase facultativa.

    singular + plural : Não tem.

    plural + plural : OBRIGATÓRIA        

  • Resposta: Letra B.

    A questão é capciosa, mas está perfeita! Não considero haver possibilidade de anulação.

    O enunciado solicita a regra pela qual a crase presente no trecho foi formada. Efetivamente, a crase ocorre por apresentar-se diante de pronome possessivo feminino, que é regra facultativa. Em resposta a recurso, a Banca Examinadora argumentou: "Diante dos pronomes possessivos o artigo definido é optativo. Portanto, se o termo antecedente reger a preposição 'a', o acento grave será optativo. // Nessa frase, a expressão 'em meio a' é constituída da preposição 'a' e o pronome 'sua' está precedido de artigo".

    A alternativa A está evidentemente incorreta. Em geral, a obrigatoriedade da crase relaciona-se diretamente à obrigatoriedade do artigo definido: podendo o artigo ser eliminado, a crase é facultativa. A crase diante de pronomes possessivos jamais é obrigatória: diante de quaisquer pronomes possessivos, singulares ou plurais, o emprego do artigo definido é opcional, visto que o pronome apresenta as ideias de número e gênero expressas no artigo, tornando este redundante e desnecessário; logo, a crase é facultativa. Além disso, a flexão em número não influencia na formação da crase; essa é determinada exclusivamente pelo gênero dos termos.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

     

  • PIOR QUESTÃO DE CRASE QUE JÁ VI.

    Deveria ser Anulada.

  • Vou errar 10x,crase é obrigatoria diante de pronomes possesivos feminino no plural,já vi varias questões desse tipo,só que a Idecan gosta de bancar a diferentona e inventa isso,lembrando que essa banca é uma das que mais anulam questões.A correta seria a A.

  • Parabéns Érika Ramalho, concordo com vc.

    O que é facultativo na oração é o uso do artigo, a crase é a consequência da soma prep. + art. 

    Se uso artigo por consequências uso crase para que fique marcado a união de prep + art.

    se eu considerar que posso retirar somente a crase, ficará com erro de concordância, ficando somente "as" artigo.

    Portanto, levando a regra ao pé da letra, gabarito da banca está errado.

    Desta forma, assim como eu e diversos professores que mostrei a questão tiveram mesmo pensamento.

    A questão não devia ser anulada e sim correção do gabarito. A banca foi inteligente ao fazer a questão (mesmo sem saber), a burra ao num saber nem o que tá falando.

     

    letra C é o gabarito.

  • Exatamente Marcelo Pinheiro. A FUNCAB, por exemplo, considerou como uso obrigatório diante de pronomes possessivos femininos no plural. 

    Inclusive uma questão trazia: 

    "Os senhores receavam ÀS SUAS próprias suspeições". O item dizia "Como o verbo é transitivo indireto, é OBRIGATÓRIO o uso do acento indicativo de crase em AS". 

     

    Eu fiquei muito confusa com esta questao. 

  • Que questão foda...

    Sempre que fico entre duas alternativa eu chuto errado =/

     

    Excelente o comentário do Topo.

  • Resposta: Letra B

    A letra A está errada pois é muito ampla. "Pronome possessivo no plural (pode ser masculino ou feminino)"

  • Também discordo desse gabarito.

     

    A certa é alternativa A.

  • GAB =  A ________A Banca Errou 

    Assistam ao vídeo Q492749 que contém essa mesma questão, na qual o professor Alexandre Soares comenta o Erro da Banca

     

  • Gab para mim é letra A e xau

  • GABARITO B


    Pessoal, NÃO SE ESQUEÇAM que será facultativo para o pronome feminino possessivo no SINGULAR !!


    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino no SINGULAR:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.


    bons estudos

  • Eu fiquei indignado com essa questão, mas com ajuda de uma colega, depois de muito pensar (vendo o insta do Fernando Pestana), consegui entender.

    Pessoal, bora lá, crase é uma coisa e sinal indicativo de crase/ acento grave é outra.

    Não quero ficar viajando muito não, apenas decorem que há 3 tipos de crase facultativa.

    1 - Antes de nome próprio feminino;

    2 - Antes de pronome possessivo (reparem que aqui nunca falam em singular ou plural);

    3 - Após preposição até;

    Até aqui, tudo bem? Apenas decorem isso, decoraram? Agora leiam abaixo:

    QUESTÃO CESPE: O emprego do sinal indicativo de crase na expressão "às suas mais difíceis demonstração" é facultativo. Gabarito ERRADO.

    É um dos três casos que eu citei acima? Sim, logo a crase é facultativa. Porém, o ACENTO GRAVE ou o SINAL INDICATIVO de crase não são!

    Crase é a união de duas vogais idênticas.

    Sinal indicativo de crase/ Acento grave = representação gráfica do fenômeno crase.

    A questão da IDECAN não disse que o sinal indicativo de crase é obrigatório (se ela tivesse dito isso, estaria correta). A IDECAN disse que a CRASE É FACULTATIVA. CERTO!!!

  • Gabarito Errado! Pronomes possessivos no plural a crase é obrigatória. Caso estivesse no singular, seria facultativa.

  • Gente, o QC errou. O gabarito na banca é letra C! E está correto, pois a crase só é facultativa quando for pronome possessivo feminino no SINGULAR.

  • Não adianta discutir, a banca se esqueceu de escrever que o artigo é facultativo no final do enunciado, pois a crase nesse caso não é facultativa.

    Ex: Em meio às suas rotinas

    Se dissermos que a crase é facultativa e a tirarmos, ficará assim:

    Em meio as suas rotinas (ERRADO)

    Por mais que o artigo seja facultativo diante de pro. possessivo singular ou plural, a regra de crase facultativa só fala no caso em que o pronome é singular pois não seria possível dizer se há artigo ou não.

    Em meio a sua rotina (sem artigo)

    Em meio à sua rotina (com artigo)

    Quis brincar e não soube. Mandou mal, IDECAN !!

  • caro colega concurseiro nesse caso A SUA a crase e obrigatoria tira essa duvida pra mim por favor

  • Segundo a Professora Flávia Rita, antes de pronomes possessivos no plural a crase é obrigatória..

    Ex: Referiu-se às suas ideias (caso obrigatório)

    Já em pronomes possessivos femininos no singular que não subentendem palavras, o uso do artigo é facultativos, logo a crase também será..

    Ex: Referiu-se a sua ideia.

  • Como assim ? F A C U L T A T I V O ?????????

  • Banca difícil!


ID
1498279
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece.” (2º§) Constituiria um ERRO se o autor substituísse o excerto grifado por

Alternativas
Comentários
  • GAB; A 

    NUNCA PODE-SE USAR O CUJO SEGUIDO DE A OU O.


  • Aproveitando o comentário do colega acima....a palavra negativa do começo dessa frase é atrativa, ou seja, o certo seria ("NUNCA SE PODE USAR O CUJO SEGUIDO DE ARTIGO").

  • Não se usa o CUJO seguido de Artigo.

    Gab: A

  • Cujo é um pronome relativo. Como tal, é usado para unir orações. Este pronome tem uma característica especial: expressa relação de posse, em que o antecedente do pronome é o “possuidor” e o subsequente, “a coisa possuída”. 

    Exemplo: Oração a: O homem é advogado. Oração b: O carro do homem foi roubado.

    Usando o cujo para ligar as orações, temos: “O homem cujo carro foi roubado é advogado”. O homem é o “possuidor” e carro é “a coisa possuída”.

    “Cujo” é variável, concorda em gênero e número com a coisa possuída: A menina cujos olhos são azuis me fez lembrar um amor do passado.  Ali vai o homem cuja casa vou comprar. 

    Pode haver preposição antes de cujo. Para tanto, basta que a regência do verbo da segunda oração exija essa preposição:

    Ele almoça no restaurante de cuja comida ninguém gosta.

    O verbo da segunda oração, gostar, rege a preposição de: uma pessoa gosta de algo ou de alguém. Por isso houve o emprego da preposição de antes de cujo.

    Constitui erro empregar cujo precedido ou seguido de artigo:

     Este é o autor à a cuja obra ele se referiu. (Não há acento indicativo de crase.) Comprarmos os livros de cujos os autores o professor comentou.

    http://portuguessemmisterio.com.br/2015/08/13/o-pronome-cujo/
  • PMCE2O21


ID
1498282
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo...” (3º§) O vocábulo em destaque é classificado como verbo no

Alternativas
Comentários
  • GABA; C

    QUANDO NOS CONVIVERMOS...

  • O certo é Quando nós convivermos.

  • Desinências de cada tempo verbal

    a) infinitivo pessoal. forma verbal que enuncia a ação, o estado, o fato ou fenômeno de modo vago ou indefinido. Pessoal: ligado às pessoas do discurso. É conjugável

    andar eu 

    andares tu

    partirmos nós

    a1) Infinitivo Impessoal não é flexionável

    amar, 

    vender,

     partir,

    b) futuro do presenteREI conviverei 
    c) futuro do subjuntivo.R (futuro sempre possui o R, sendo que nesse tempo em questão somente a letra R) quando eu conviver,conviveres, conviver, convivermos, conviverdes, conviverem  
    d)Pretérito imperfeito do subjuntivo. (Pretérito Imp. Subj) SSE convivesse 
    e) Pretérito mais que perfeito do indicativo RA. convivera

  • O futuro do subjuntivo marca a eventualidade no futuro, por isso as conjunções condicionais e temporais (se e quando) estarão vinculadas a ele:

    Só falarei se ela me perguntar.

    Entregarei a prova quando faltar um minuto.

    Quando estiver com Alice, diga que mandei lembranças.

    Já o infinitivo pessoal não exprime sozinho o tempo e o modo, pois dependerá do contexto da oração. Está condicionado ao uso das preposições

    Entregou a prova antes de faltar um minuto.

    Ao estar com Alice, diga que mandei lembranças.

    Deram um telefonema para congratular o aniversariante.

    Caso haja dúvidas, lembre-se de que o futuro do subjuntivo está relacionado com as conjunções, enquanto o infinitivo pessoal relaciona-se com preposições. Bons estudos!

    http://alunosonline.uol.com.br/portugues/diferencas-entre-futuro-subjuntivo-infinitivo-pessoal.html

  • Gabarito C

    SUBJETIVO

    ·       Presente do Subjuntivo Conjugue com a conjunção "que" Que eu ame, que eu veja, que eu sinta

    ·       Pretérito Imperfeito do Subjuntivo com a conjunção "se" Se eu amasse, se eu visse, se eu sentisse.

    ·       Futuro do Subjuntivo com a conjunção "quando" Quando eu amar, quando eu vir, quando eu sentir.

  • Gab C

    Futuro do subjuntivo é, normalmente, acompanhado de conjunçãolocução conjuntiva ou pronome interrogativo "quem".

    Infinitivo impessoal é, normalmente, acompanhado de preposição ou locução prepositiva.


ID
1498285
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo.
( ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona.
( ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”.
( ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”.
( ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • A terceira afirmativa é verdadeira. Trata-se de uma questão sobre acento diferencial:

    Para acentuar as formais verbais com pronome oblíquo em ênclise (depois do verbo), cada elemento deverá ser considerado com uma palavra independente:

    Pintá = óxitona terminada em a, portanto, com acento.

    Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono13.php

  • GABA; D

    Monossílabas tônicas

    Acentuamos todas as palavras monossílabas tônicas terminadas em a(s), e(s), o(s).

    Pá, pós, já, pés.

    Os ditongos monossilábicos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

    Céu, véu, dói, réis.

    Palavras oxítonas

    Acentuamos as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em/ens.

    Amapá, compôs, reféns, bambolê.

    Nas palavras oxítonas, os ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s) também são acentuados.

    Herói, troféus, papéis.

    Oxítonas terminadas em i(s) e u(s) também são acentuadas.

    Piauí, tuiuiú.

    Palavras paroxítonas

    Acentuamos as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns).

    Lavávellen, repórterraxpisnuscepsímãs, sótãoálbum.

    Paroxítonas terminadas em ditongos orais (seguidos ou não de s) também são acentuadas.

    cuo, innia, subúrbio.

    Atenção

    Ditongos abertos éi(s), ói(s), éu(s) não são mais acentuados nas palavras paroxítonas.

    Ideia, apoia, colmeia.

    Atenção

    Não utilizamos mais acentos no i e no u quando, nas palavras paroxítonas, estas letras vierem depois de um ditongo.

    Feiura, baiuca, bocaiuva.

    Palavras proparoxítonas

    Todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Matetica, trânsito, farmacêutico, estico.

    Letras I e U na segunda vogal do hiato

    Estas letras receberão acento se estiverem sozinhas na sílaba, na segunda vogal do hiato e sem nh após estas letras.

    Caída, traíram, faísca, carnaúba.

    Atenção

    É preciso, no entanto, ficar atento às regras de I e U para as oxítonas e paroxítonas antes de acentuar palavras que se encaixem nesta regra.

    Verbos ter e vir

    Na terceira pessoa do plural destes verbos, estas palavras serão acentuadas.

    Eles têm, eles vêm.

    Nos derivados de ter e vir (manter, intervir, convir, etc) a terceira pessoa do singular terá acento agudo e a terceira pessoa do plural terá acento circunflexo.

    Ele mantém, eles intervêm.

    Acentos diferenciais

    Os acentos diferenciais serão obrigatórios nas palavras pôr (verbo) e pôde (passado do verbo poder).

    O acento diferencial é opcional somente em dêmos/demos (presente subjuntivo do verbo dar) e fôrma/forma (recipiente).

    Palavras com as repetições oo, ee

    Não são acentuadas.

    Voo, veem, perdoo.


  • Completando... Não se acentuam as palavras paroxítonas terminadas em: a,e, o.

  • sa ú de - u ou i tônicos, sozinhas na sílaba (ou com s), precedidos de vogais (que não sejam eles próprios ou ditongos), não seguidos por nh. 
    pos sí vel - paroxítona terminada em l.

  • (V )O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo. 
    ( F ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona. Trata-se de paroxítona terminada em -L 
    ( V ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”. Também recebem acento as formas verbais terminadas em -o -e -a tônicas, seguidas de pronome (-lo, -los, -la, -las) 
    ( F ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”. hiato 
    (V ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona.

  • Resposta: Letra E.

    O gabarito preliminar apresentou a alternativa D como correta, porém, após recursos, houve alteração de gabarito, adotando-se a alternativa E como correta.

    Segundo a Banca Examinadora: "No enunciado dessa questão ficou faltando a palavra 'terminada' na primeira (paroxítona terminada em ditongo) e terceira (oxítona terminada em a) afirmativas, tornando-as assim 'falsas'. A segunda já era falsa, pois a palavra 'possível' não é proparoxítona. Na quarta afirmativa a palavra 'saúde' é acentuada porque o 'u' é a segunda vogal do hiato e não por ser paroxítona terminada em 'e', sendo também falsa. Portanto a única afirmativa correta é a quinta, pois a palavra 'hábitos' é acentuada por ser proparoxítona".

    Particularmente, considero haver imprudência da Banca Examinadora: uma vez que erros materiais prejudicam a interpretação da questão, essa deve ser anulada.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Questão horrorosa...como assim a palavra "vestuário" não é paroxítona terminada em ditongo??? Absurdo!

  • (  F  ) O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona TERMINADA em ditongo. = falta a palavra destacada.
    (  F  ) O vocábulo “possível” é acentuado por ser proparoxítona. = é paroxítona terminada em L.
    (  F  ) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona TERMINADA em “a”. = falta a palavra destacada.  
    (  F  ) O vocábulo “saúde” é acentuado por ser paroxítona em “e”.  é hiato.
    (  V  ) O vocábulo “hábitos” é acentuado por ser proparoxítona. = correta.

     

    Rumo à aprovação!

  • Pior é a mudança de gabarito . Quem se sentiu mais lesionado foi quem interpretou intuitivamente a implicita  " terminada ". É intuitivo .

  • Vestuário não termina em ditongo? Kkkkk. Parei.

  • Essa questão deveria ter sido anulada. 

    Banca incompetente, não tem capacidade de elaborar questões inteligentes e fica criando regras.

  • Realmente... essa questão está completamente errada!

  • Ridículo a defesa da banca, e o pior que essas bancas devido seu valor tem conseguido cada vez mais concursos. 

  • kkkkkkkkkkk banca fdm

  • Imagina perder a vaga por conta de uma questão HORROROSA COMO ESSA!

  • deveria ter sido anulada.. afff! IDECAO.

  • aaaaaaaaaaaaaaffff

  • kkkkk eu vim do CESPE e lá questão incompleta não é errada, estou errando muito por isso, mas nem ligo, depois da prova da AGU vou começar a trabalhar na MC Donalds viu IDECAN.

  • Perdi 3 pontos na pr4 por uns erros desses da banca

  • Gostaria de sugerir à Gestão do site que disponibilizasse um marcador para que possamos determinar quais quais questões não gostaríamos que aparecessem novamente, considerando tal marcação. Pode ser um "joinha" invertido.

  • Essa questão foi anulada, não foi?

  • (V) O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”. 

    Ao meu ver essa alternativa está correta!

    O PRONOME não conta.

  • Quem acertou essa questão não foi por análise minuciosa assim não. Errou e veio responder depois e acertou. Impossível esse nível de detalhe.

  • Justificativa da banca: Recurso Procedente. Gabarito alterado para alternativa E.

    No enunciado dessa questão ficou faltando a palavra “terminada” na primeira ( paroxítona terminada em 

    ditongo)e terceira (oxítona terminada em a) afirmativas, tornando-as assim “falsas”. A segunda já era falsa, 

    pois a palavra “possível” não é proparoxítona. Na quarta afirmativa a palavra “saúde” é acentuada porque o 

    “u” é a segunda vogal do hiato e não por ser paroxítona terminada em “e”, sendo também falsa. Portanto a 

    única afirmativa correta é a quinta pois a palavra “hábitos “ é acentuada por ser proparoxítona. Ô banca sem futuro!

  • Essa banca precisa melhorar as questões! Isso não averigua conhecimento do aluno!

  • Pense numa questão mau formulada > "O vocábulo “vestuário” é acentuado por ser paroxítona em ditongo. " Sinceramente!

  • QUE RIDÍCULA ESSA QUESTÃO!!!!

    Achei que fosse avaliar regras de acentuação e não corrigir o que o incompetente examinador esqueceu de escrever. --'

  • Como assim falta a palavra destacada? a palavra está entre aspas.

  • Josy Emiliano, o Rafael se referiu a palavra TERMINADA como destacada na correção que ele fez. E uma boa Correção por sinal.

  • Já estava tão acostumado com as questões mal elaboradas dessa banca que relevei a ausência da palavra "terminada", pensando que era mais um erro. Acabei marcando a alternativa errada.

  • oxoxo....

  • Que questão ridícula.

  • #Concurseiro# acho que seria pintar não pintá

  • Essa questão estar gravimente errada!! e a resposta não é a LETRA E.

    Veja a explicação.:

    Primeiro eu separei cada palavra pra saber se é: OXÍTONA ou PAROXÍTONA ou PROPAROXÍTONA.

    Vai ser OXÍTONA se a sílaba tônica ou seja a (A SÍLABA MAIS FORTE) da palavra for a ÚTIMA da palavra, terminando em: A ,E,O, EM, EN, seguidas ou não de (S) também terminadas em LO (S),LA (S) vão ser acentuadas.,

    NÃO vai ser ACENTUADAS se TERMINAR em: i,U.

    Vai ser PAROXÍTONA se a SÍLABA MAIS FORTE for a PENÚLTIMA da palavra, terminadas em:

    L,R,N,X, I (IS), U (US), ÃO (ÃOS), Ã (ÃS), UM (UNS), PS e DITONGO que são DUAS VOGAIS JUNTAS., todas elas vão ser acentuadas.

    NÃO vai ser acentuados APAROXÍTONOS DITONGOS (EU, EI, OI).

    Vai ser PROPAROXÍTONA se a SÍLABA MAIS FORTE for a ANTIPENÚLTIMA da palavra, onde (TODAS AS PROPAROXÍTONAS VAI SER ACENTUADAS).

    Vai ser HIATO ou seja (QUANDO AS VOGAIS SE SEPARAM) quando as LETRAS: (i, U) for TÔNICAS ( SILABA FORTE) estiver sozinha na sílaba,

    NÃO vai ser acentuadas (i,U) ae vinher seguidas de NH.

    Com essa explicação acima, vão ver agora com as palavras abaixo ficaria.

    Ves- tu-á-ri-o : PROPAROXÍTONA

    Po- ssí-vel : PAROXÍTONA

    pin-tá-lo : OXITONA,

    Sa- ú- de : HIATO

    Há-bi-tos : PROPAROXÍTONAS

  • questão muito confusa.

  • questão muito confusa.

  • Vestuário aceita 2 regras de acentuação: Hiato e Paroxítona terminada em ditongo.

    Cabe duas regras.

  • que saco essas bancas que ficam sabotando a questão aaaaa
  • gente do ceuuuu

  • Até onde sei , o ênclise não diferencia a classificação.

    Como nesse caso:

    O vocábulo “pintá-lo” é acentuado por ser oxítona em “a”.

    Acreditei que fosse V, mas a banca considerou F.

  • Se vc optou pela D, assim como eu, meus parabéns. Se bem que a idecam deveria colocar pessoas mais competentes pra elaborar questões

  • Quem errou, acertou. Interessante é o recurso que alterou a questão, daí se tira a importância por fazer recurso para manter o gabarito.

  • Essa foi cruel...kkkkkk
  • Acertei como nunca, errei como sempre.

    This is the way.

  • E mais uma vez tenho dito: Banca sebosa!

  • Que banca ridícula!

  • Questão sem noção demais!

  • Morte à IDECAN!

  • GAB DA BANCA - E

    GAB - Q ACHO MAIS CERTO D

    PEÇAM COMENTÁRIO DO PROFESSOR.

  • Aaahh Idecan, sua danadinha...

  • Eu tô revoltada! kkkrying

  • Possível é proparoxina eventual? É uma pena ainda contratarem esse lixo para produzirem concursos...


ID
1498288
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Analise as afirmativas de acordo com os pronomes demonstrativos adequados.

· ____________ produto que tenho nas mãos está esgotado nas lojas.
· Quantas pessoas consomem produtos industrializados ____________ país de Europa? · ____________ século, consumimos muitos produtos importados.
· Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  •  Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.


    No tempo:

    Este ano está sendo bom para nós. O pronome este refere-se ao ano presente.

    Esse ano que passou foi razoável. O pronome esse refere-se a um passado próximo.

    Aquele ano foi terrível para todos. O pronome aquele está se referindo a um passado distante.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/
  • "Comparando esse e aquele , vemos que esse implica uma certa proximidade local e não grande afastamento temporal, ao contrário de aquele , que implica grande afastamento. "

    "Os pronomes demonstrativos invariáveis: isto, isso e aquilo também possuem uma finalidade expressiva reforçando algum termo anteriormente mencionado."


    Fontes:

    VILELA, Mario & KOCH, I.G.V. Gramática da Língua Portuguesa. Almedina. 2001.

    Site: http://www.normaculta.com.br/pronomes-demonstrativos/

  • 1º próximo de quem fala

    2º próximo a quem ouve

    3º tempo presente

    4º fato ainda não dito na oração

  • Resposta: Letra B.

    A questão é capciosa, visto que apresenta ambiguidade.
    Em resposta a recursos, a Banca Examinadora assevera: "O pronome demonstrativo “este” deve ser usado em referência a seres que se encontram perto do falante (Este produto que tenho nas mãos...). // “Nesse” é usado em referência ao que está na outra pessoa (Quantas pessoas consomem produtos industrializados nesse país da Europa). // “Neste” deve ser usado em referência a um momento presente ou que ainda não passou (Neste século, consumimos muitos produto importados). // “Isto” deve ser usado em referência àquilo de que estamos tratando (Tudo isto que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado)".
    Não obstante, no último caso, o emprego do pronome demonstrativo pode ser interpretado como elemento de coesão textual, como modo de retomar as ideias anteriormente expressas em discurso. Nesse caso, recomenda-se usar os pronomes demonstrativos isso, esse ou essa. Evidentemente, a Banca Examinadora desprezou essa possibilidade, talvez por não haver orações prévias à apresentada. A meu ver, os corretores foram excessivamente rigorosos na avaliação desta questão.
    Espero ter contribuído...
    Abraços!
  • OS demonstrativos servem também para indicar a posição temporal, revelando proximidade ou afastamento no tempo, em relação a pessoa que fala. 

    Este, esta isto : tempo presente, tempo próximo do momneto em que se fala;

    Esse, essa, isso : tempo passado relativamnete próximo;

    Aquele, aquela, aquilo : tempo remoto ou bastante vago; 

  • ??????????

    "Tudo ____________ que estou dizendo sobre o consumo já é ultrapassado." 

  • Indicada para comentário. 

  • Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso; e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    a) Esteesta isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, são usados no presente.

    Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.
    Este mês vou comprar um sapato novo.
    Isto aqui na minha mão é de comer?

    b) Esseessaisso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala. Em relação ao tempo, é usado no passado ou futuro.

    Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?
    Esse mês vai ser de muita prosperidade!
    Isso que você pegou na geladeira é de comer?

    Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este”, lembre-se: “este” (próximo a mim, presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras

    Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/esse-ou-este.htm

  •  

    Função Temporal

    Esse - Passado recente, Futuro

    Este - Presente, Passado recente, Futuro

     

    Função Espacial

    Este, Isto - Próximo ao falante

    Esse, Isso - Próximo ao ouvinte

     

    Função Referencial

    Este, Isto - Algo que será dito ou apresentado

    Esse, Isso - Algo que já foi dito ou apresentado

     

    PESTANA, A gramática para concursos. 


ID
1498291
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Assinale a alternativa correta quanto à ortografia oficial.

Alternativas
Comentários
  • Errada - a) consciencioso, adj. Que tem a consciência

    Errada - b) Beneficente, adj. Que beneficia, que faz bem; caridoso.

    Correta - c) reivindicar, v.t.d. Demandar esforços para recuperar algo que pertence.

    Errada - d) digladiam, Figurado. Entrar em combate; confrontar, argumentar

    Errada - e) proprietários, adj. e s.m. Que ou quem tem a propriedade de alguma coisa.

  • Nossa, nem vi essa falta do r em propietários...

  • proprietários.

  • c)Correto.

    Reivindicar.

  • Essa banca tem que analisar letra por letra...Passou batido o R em proprietários

  • Passei batido em proprietários também.

  • GABARITO - C

    Algumas que podem causar dúvidas:

    consciencioso

    Cabeleireiro

    beneficentes

    Bandeja

    Caranguejo

    reivindicar

    Digladiar

    Disenteria 

    privilégio

    proprietários

  • Essa não seria o caso de anulação?

    A palavra "propietários" sem a letra "R"!

  • conscIencioso

  • conscencioso ❌ consciencioso ✔

    beneficientes ❌ beneficentes ✔

    reivindicar ✔ reivindicar ✔

    degladeiam ❌ digladiam ✔

    propietários ❌ proprietários ✔

  • A questão é sobre ortografia e quer que marquemos a alternativa correta quanto à ortografia oficial. Vejamos:

     .

    A) Um consumidor conscencioso sabe o limite do que vai consumir.

    Errado. O certo é "consciencioso".

    Consciencioso: em que há consciência; que é regido ou que se pauta pelos ditames da consciência; cuidadoso, escrupuloso, honesto.

     .

    B) Festas beneficientes, organizadas por empresas, comovem os clientes.

    Errado. O certo é "beneficentes".

    Beneficente: que beneficia ou que faz benefícios; beneficiador, caridoso.

     .

    C) Os consumidores que se sentirem lesados podem reivindicar seus direitos.

    Certo. Todas as palavras aqui estão escritas corretamente.

     .

    D) Quando o produto é de qualidade, os consumidores se degladeiam para adquiri-lo.

    Errado. O certo é "digladiam".

    Digladiar: combater-se, lutar entre si.

     .

    E) Muitos propietários de imóveis ficam atentos ao aquecimento do mercado imobiliário.

    Errado. O certo é "proprietários".

     .

    Referência: MICHAELIS. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, versão online, acessado em 19 de julho de 2021.

     .

    Gabarito: Letra C 

  • que ódio, eu jurei que li CONSCIENCIOSO certinho arghhhhhhhhhhhhhh, o que me fez refletir, ué, 2 certas? me f**i.

  • Eu pensava que lesados era com z, trash...


ID
1498294
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

“... que aquele  item é  importante para que a gente se sinta bem..." (5º§) Nessa frase, a oração sublinhada traz uma  ideia de

Alternativas
Comentários
  • O uso da palavra para, na oração em destaque, indica finalidade.

  • Conjunções subordinativas finais: para que, a fim de que, que...

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.

     

    São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

  • finalidade = AFIM DE QUE...= PARA QUE

     

    A IDECAN AMA!

  • subordinativas finais: para que, a fim de que, que...

  • Pris, na realidade é A FIM e não AFIM.

    Afim = semelhantes (a bola do pedro é afim da minha)

  •  finais: para que, a fim de que, que...

  • A questão é sobre orações subordinadas e quer saber qual ideia traz a oração sublinhada em “... que aquele item é importante para que a gente se sinta bem..." . Vejamos:

     .

    Orações subordinadas: são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    Orações subordinadas adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas.

    Oração coordenada sindética: ligada às outras por meio de conjunção. São cinco: aditiva, adversativa, alternativa, conclusiva ou explicativa.

     .

    A) tempo.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

     .

    B) oposição.

    Errado.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    C) finalidade.

    Certo. Em "para que a gente se sinta bem" temos uma oração subordinada adverbial final.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    D) conclusão.

    Errado.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem o valor semânticos de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    E) concessão.

    Errado.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as justificativas apresentadas pela banca.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1498297
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Um consumidor consciente, segundo o texto, é aquele que é capaz de

Alternativas
Comentários
  • "Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje.É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas."

  • Resposta: Letra C.

    No quinto parágrafo, o autor afirma: "Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas". Evidentemente, o consumidor consciente distingue suas necessidades e seus desejos, considerando, nesse processo, os impactos resultantes de seu consumo.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!


ID
1498303
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Considere as alternativas a respeito dos superlativos absolutos sintéticos.

I. Simples – simplicíssimo.
II. Pessoal – personalíssimo.
III. Possível – probabilíssimo.

Verifica-se que está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s)

Alternativas
Comentários
  • possível- possibilíssimo

  • Isso, só completando o que a colega falou: probabilíssimo é de provável

  • Simples também pode ser simplíssimo, assim como pessoal também pode ser pessoalíssimo


ID
1498306
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I 

                              Consumo e consumismo: pela consciência em primeiro lugar
 
Não há como fugir do consumo. Ele representa nossa sobrevivência e não é possível passar um único dia sem praticá-lo. Precisamos adquirir bens para suprir nossas necessidades de alimentação, vestuário, lazer, educação, abrigo.

Associado ao termo consumo sempre surge a ideia do consumismo e cuja diferenciação não é tão simples quanto parece. Muito mais do que pessoas que compram muito e adquirem bens que não precisam, o consumismo é um retrato do modelo atual de sociedade, do desperdício e dos valores que imperam. O consumismo refere-se a um modo de vida orientado por uma crescente busca pelo consumo de bens ou serviços e sua relação simbólica com prazer, sucesso, felicidade, que todos os seres humanos almejam, e frequentemente é observada nas mensagens comerciais dos meios de comunicação de massa.

Em meio às suas rotinas de consumo, as pessoas têm cada vez mais dificuldade em perceber o que é necessário e o que é supérfluo e avaliar o tamanho do seu consumo. E é natural que o que é essencial para uma pessoa seja dispensável para outra devido à complexidade e à diversidade do ser humano. Qual é, afinal, o consumo ideal para uma pessoa ou uma família? Podemos mensurar as necessidades do outro? E seus desejos? Mais do que focar nos consumidores, podemos ter a percepção do tamanho do consumismo observando o culto ao consumo que impera em todos os meios. O nosso sistema de produção e toda a engrenagem que alimenta o sistema capitalista são impulsionados pelo consumo excessivo. Basta verificarmos como produzimos bens para serem pouco usados e logo descartados, com enorme impacto ambiental, gasto de água, recursos, energia e trabalho humano, para sentirmos como nossos processos não são sustentáveis, por mais que tentem pintá-los de verde. Enquanto convivermos com o bombardeio publicitário incentivando o consumismo, com a obsolescência programada não apenas de produtos tecnológicos mas também de pessoas, suas roupas e demais objetos, e um modelo de produção linear, que produz grande volume de resíduos, estamos vivenciando o consumismo. [...]

Para que as pessoas possam entender como elas vivem em um processo de consumo sem consciência é importante um entendimento individual acerca das necessidades reais e fabricadas. O condicionamento ao consumo pode acontecer de várias formas, mas a comunicação mercadológica que chega a homens, mulheres e crianças tem um papel decisivo. Os modismos chegam por novelas, desfiles, comerciais, incentivando hábitos que não eram comuns a determinado grupo. E com isso cria-se, então, um consumo que não existia.

Como resistir aos comportamentos consumistas? Quando pensamos na consciência antes do consumo temos como objetivo justamente entender o que é necessidade para o ser humano hoje. É tirar o foco do consumo e colocar em um entendimento de nossas necessidades e desejos e nos impactos pessoais, sociais e ambientais de nossas escolhas. Em meio a suas rotinas estressantes de trabalho, a uma corrida para ganhar dinheiro e pagar as contas no fim do mês, estamos perdendo a essência da vida. Qual seria um olhar com consciência da relação trabalho e obtenção de renda e estilo de vida e de consumo? Ocupamos nosso tempo, fazemos tarefas que não gostamos, nos afastamos de nossas famílias por longas horas para consumir coisas que a gente não precisa ou não precisaria e que são, inclusive, maléficas à nossa saúde física e mental. Mas estamos mergulhados em uma comunicação mercadológica que diz que aquele item é importante para que a gente se sinta bem e que pertença a determinados grupos. O consumo é visto como algo que credencia as pessoas e dá acesso a um mundo ilusório de perfeição e felicidade.

Mais grave ainda é a situação vivida pelas crianças e adolescentes, nos dias de hoje, que crescem em meio a valores extremamente materialistas e consumistas. Como falar em sustentabilidade se não cuidamos da infância em um sentido amplo, não oferecemos proteção contra todo tipo de abuso, inclusive a exploração comercial, e a disseminação de comportamentos insustentáveis? Estamos garantindo as condições para que no futuro as pessoas possam viver com qualidade.

Comerciais abusivos que falam direto para as crianças, promoções que nos ofertam brindes e descontos tipo leve 6 e pague 5, campanhas sedutoras e estratégias de venda com profundo conhecimento do comportamento humano. Armadilhas para um mundo consumista. Conseguir se desvencilhar deste grande emaranhado de recursos que induzem ao consumismo é hoje uma tarefa que exige um redescobrir do que é o ser humano, do nosso papel, e da nossa condição acima de “sujeitos-mercadorias", como coloca o escritor Zygmunt Bauman. Será que conseguimos? Um desafio que engloba uma tomada de consciência, uma nova comunicação midiática, mudança de valores, educação ambiental e para o consumo e, sobretudo, uma educação para a vida.

(Disponível em: http://conscienciaeconsumo.com.br/artigos/consumo-e-consumismo-pela-consciencia-em-primeiro-lugar.)

Nas seguintes alternativas, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor semântico, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Em todas as opções o "a" é preposição regida pelo verbo; exceto na letra D, onde o "a" é artigo.

  • fui nesse pensamento, mas a questão falou com o mesmo sentido semântico e não sintático :S

  • O que vale aqui é acertar a questão. Não vejo outra forma de acertá-la a não ser pela forma sintática. Uma vez que analisar de forma semântica, como pede o comendo da questão, é quase imperceptível. Sei que fazer isso na hora da prova é bem ARRISCADO, mas se ganhar o ponto na questão, então está valendo!!! 


  • a)  “... não eram comuns a determinado grupo.” (4º§) -> A (ser comum a, complemento)
    b) “O consumismo refere-se a um modo de vida…” (2º§) -> A (quem se refere, se refere a, complemento)
    c)“... que chega a homens, mulheres e crianças...” (4º§) -> A (chegar em algum lugar, complemento)
    d) “… podemos ter percepção do tamanho do consumismo…” (3º§) -> A (artigo)
    e) “... que crescem em meio a valores extremamente materialistas...” (6º§) -> A (crescer em meio A... complemento)

  • Creio que houve um erro formal no enunciado da questão. Pois, praticamente é inexistente a diferença semântica; porém, a diferença sintática é de fácil compreensão.

  • So substituir ''A'' por ''AO'' se nao fizer sentido é ARTIGO .

  • A diante de uma palavra MASCULINA => PREPOSIÇÃO

    A diante de uma palavra FEMININA => ARTIGO


ID
1498309
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale o termo que, no texto, desempenhe função sintática idêntica à palavra destacada na frase: “... os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade...” (2º§).

Alternativas
Comentários
  • Tanto no enunciado quanto na alternativa "A", o termo em destaque é o sujeito.

  • O item cobra um sujeito, então ache o sujeito!

  • Resposta: Letra A.

    O termo destacado no enunciado apresenta função de sujeito. Essa é a mesma função sintática desempenhada pelo pronome demonstrativo isto, na alternativa A.

    Concernente às demais opções, verifica-se o seguinte. Na alternativa B, influência é núcleo do adjunto adverbial de adição. Nas opções C, D e E, futuro, estratégias e responsabilidade são núcleos do objeto direto.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • A

    “No caso ambiental isto é bem claro.” (5º§)

    Sujeito Sem Sombras De Dúvidas.

    B

    “... pois além da influência pessoal,...” (10º§)

    só seria sujeito se destacasse "da influência pessoal" por completo.

    C

    “… pode significar o futuro de uma empresa…” (4º§)

    pode significar oque ? "o futuro de uma empresa" aí seria sujeito. tem que ser completo para ser sujeito.

    D

    “... desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters,...” (8º§)

    desvenda oque ? "as estratégias dos cool hunters" tem que ser completo para ser sujeito.

    E

    “... que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.” (5º§)

    o mesmo acontece aqui,


ID
1498312
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação.” (6º§) A palavra que NÃO pode substituir “ousados” é

Alternativas
Comentários
  • Ousado; que possui valentia ou coragem;

     O contrário de: acovardamento, covardia e desânimo


    Fonte: http://www.dicio.com.br/


ID
1498315
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A palavra destacada foi corretamente substituída pela forma átona do pronome pessoal em

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe esse assunto?


  •  Essa creio que foi pegadinha :(

    Para substituir por pronome, quando a palavra for OI bota LHE se for OD bota A/O(s). Se for OD e o verbo terminado em som nasal bota NA/NO(s). Se OD e verbo terminado em S/R/Z corta essa letra e bota LA/LO(s). 

    o certo de cada uma seria:

    a) deixam-na

    b) caso assistir seja no sentido de ver(OI) então é 'assisti-lhe' se for no sentido de ajudar(OD) fica 'assisti-la'. De todo jeito a assertiva continua errada.

    c) influencia-o OK

    d) comprando-os

    e) valoriza-a, pois não termina em R/S/Z

  • a)  “... não deixam(VTD) dúvidas.” (5º§) – deixam-lhe. Errado. Não as deixam. Forma verbal terminada em M ou til = no, na, nos nas, além disso a palavra negativa atrai o pronome. Além disso o -lhe  pode assumir o lugar do objeto indireto, complemento nominal ou Adj. adnominal

      b)  “Assistir(VTI a) a estratégia de comunicação...” (7º§) – assisti-a .Errado. Não assisti-lhe 

      c)  “Este grupo influencia (VTD) o consumidor...” (9º§) – influencia-o .Correto 

      d)  “Comprando (VTD) produtos com a imagem…” (2º§) – comprando-lhes Errado. Comprando-os. Lhe pode assumir o lugar do objeto indireto, complemento nominal ou Adj. adnominal

      e)  “… que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental…” (5º§) – valorizá-la. Errado. -lo -los -la - las  depois de forma verbal terminada em r s  z. Correto valoriza-a.



  • O verbo assistir pode ser transitivo indireto, transitivo direto e intransitivo.

    Transitivo indireto: quando significa “ver”, “presenciar”, “caber”, “pertencer” e exige complemento com a preposição “a”.

    - Assisti a um filme. (ver)
    - Ele assistiu ao jogo.
    - Este direito assiste aos alunos. (caber)

    Transitivo direto: quando significa “socorrer”, “ajudar” e exige complemento sem preposição.

    - O médico assiste o ferido. (cuida)

    Obs: Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a preposição “a”.

    - Assistir ao paciente.

    Intransitivo: quando significa “morar” exige a preposição “em”.

    - O papa assiste no Vaticano. (no: em + o)
    - Eu assisto no Rio de Janeiro.

    “No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais de lugar.


    http://www.infoescola.com/portugues/regencia-verbal/

  • GABARITO - C

    SUBSTITUEM OBJETOS DIRETOS - O (S) , A (s) ;

    No (S) , Na (S) - VERBOS TERMINADOS EM SOM NASAL

    Lo (S) , La (S) - VERBOS TERMINADOS EM R, S, Z.

    SUBSTITUEM OBJETOS INDIRETOS - Lhe (S)

    A) “... não deixam dúvidas.” (5º§) – deixam-lhe

    Deixam / Algo = Não as deixam

    __________________________________________________________

    B) “Assistir a estratégia de comunicação...” (7º§) – assisti-a

    Temos um VTI

    ___________________________________________________________

    D) “Comprando produtos com a imagem…” (2º§) – comprando-lhes

    Comprando/ Algo

    ___________________________________________________

    E) “… que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental…” (5º§) – valorizá-la

    Que a valoriza


ID
1498318
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO pertence à classe gramatical dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Nítida - Adjetivo

    Tipos - substantivoEquidade - SubstantivoConsumidor - SubstantivoEficiência - Substantivo
  • Gab A. O restante é substantivo!

  • Gabarito A ✔️

    Bizu que aprendi no Qc (colega, Matheus Oliveira) ,para diferenciar adjetivo de substantivo > Colocar o TÃO antes da palavra , se fizer sentido é adjetivo , se não é substantivo .

    “... nítida ênfase...” (5º§)

    TÃO nítida > Adjetivo

    “... variados tipos...” (7º§)

    “... equidade social...” (3º§)

    “... novo consumidor...” (1º§)

    “... eficiência econômica...” (3º§)


ID
1498321
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

O termo sublinhado que, ao contrário dos demais, NÃO se refere ou substitui qualquer termo anterior é:

Alternativas
Comentários
  • A - Pronome demonstrativo (retoma termos anteriores)

    B, C, D - Pronome relativo (retoma termos anteriores)

    E - Não retoma nenhum termo

  • Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”. Observe seu uso nas frases a seguir:

    “Sob o céu cinzento de/ São Paulo insano e mau”. (A mesma praça - Paulo Miklos) = embaixo de.

    Cai como luva, difícil dizer que não Sob medida só se for sob pressão (...)”. (Breve – Pouca Vogal) = em estado de.

    Fonte: http://www.portugues.com.br/gramatica/preposicoes-sob-sobre.html

    Deus no comando!



  • Quem de refere a termos anteriores não é o isso?!


ID
1498324
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Assinale, a seguir, o segmento que apresenta adjetivo sem variação de grau.

Alternativas
Comentários
  • os adjetivos estão acompanhados do grau "mais"que também poderia ser " menos". A única alternativa que não possui esta variação de grau é a alternativa B.

  • A variação de grau nos adjetivos se faz quando se deseja comparar ou intensificar as características a que lhes são atribuídas; podendo ser de grau comparativo ou grau superlativo. 
    No caso da questão, exceto na alternativa B é utilizada a variação do adjetivo em seu grau superlativo.

  • Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade.

    Observe os exemplos abaixo:

    1) Sou tão alto como você. Comparativo De Igualdade

    No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras comoquanto ou quão.

    2) Sou mais alto (do) que você. Comparativo De Superioridade Analítico

    No comparativo de superioridade analítico, entre os dois substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a "mais...do que" ou "mais...que".

    3) O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo De Superioridade Sintético

    Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São eles:

    bom-melhorpequeno-menormau-pioralto-superiorgrande-maiorbaixo-inferior

    Observe que: 

    a) As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois equivalem a mais pequeno e mais mau, respectivamente.

    b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.

    Por exemplo:

    Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois elementos.

    Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas qualidades de um mesmo elemento.

    4) Sou menos alto (do) que você. Comparativo De Inferioridade

       Sou menos passivo (do) que tolerante.

    O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:

    Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:

    Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo:

    O secretário é muito inteligente.

    Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por exemplo:

    O secretário é inteligentíssimo.

    Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:

    De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.

    De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.

    site: só português.


ID
1498327
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Nas frases relacionadas, assinale a concordância verbal INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • elaborou é OD então deveria ser elaboraram-se

  • Macete: Verbo exige preposição -> Singular - Partícula apassivadora
                  Verbo não exige preposição -> Concorda com o sujeito -> Índice de indeterminação do sujeito.

                 

  • Muito cuidado com esses macetes na lingua portuguesa.

    Existem regras de concordância verbal:

    1° Locução

    "mais de um " - o verbo no singular.


    Ex: Mais de um jogador será convocado.


    2° Sujeito coletivo, partitivo ou percentual.

    "A maioria dos...","Um bando de...","Um por cento dos..." - concorda com o núcleo / com o determinante (este especifica a expressão).


    Exs: " A maioria dos alunos passará / passarão ", "Um bando de  pássaros pousou / pousaram ", " Um por cento dos alunos já passou / passaram. ".


    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=2mwq0ka4iYw

  • Resposta: Letra A.

    Conforme a regra geral, o verbo concorda com o sujeito da oração. Na alternativa A, verifica-se oração construída na voz passiva sintética; novas leis, pois, é o sujeito, e o verbo deveria estar no plural (elaboraram-se).

    Em relação aos demais casos, a concordância está correta. Na opção B, diante de pronomes de tratamento, conjuga-se o verbo na terceira pessoa do singular. Na opção C, diante da expressão mais de..., o verbo concorda com o numeral apresentado em seguida; nesse caso, com o numeral uma, ficando na terceira pessoa do singular. Na opção D, em casos de sujeito composto, havendo mais de um núcleo, o verbo é conjugado no plural. Na opção E, diante da expressão a maioria de..., o verbo concorda com maioria, permanecendo na terceira pessoa do plural.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Linha de raciocínio quando se deparar com o "SE"

     

    1º observe a transitividade do verbo;  se ele for VTD OU VTDI: 1.2: Observe se ele é agente passiente. se sim,  o SE será particula apassivadora, e concordará com o sujeito.  Corre para o abraço amigo (a) !!

    2º se for VTI ou VI, procure o sujeto na frase, se está explicito ou implicito. se nao estiver, será índice de inderterminação. e será impessoal, ou seja 3ª p.s. só é marcar e ser feliz!

    3º se é pronome relativo.

    4º se é parte integrante (conjugando o verbo)

    se nao for nenhuma dessas, sera uma particula expletiva, e não terá função sintática.

     

     

    DEUS NOS DEFENDERAY. 




  • A Elaborou-se novas leis. ERRADA, pois o certo seria Elaboraram-se novas leis. (Voz passiva sintética)


    B Vossa Excelência é generoso. CORRETA. Trata-se de silepse de gênero.

      


    C Mais de uma pessoa comprou o livro.  CORRETA.



    D As crianças e seus pais foram ao supermercado. CORRETA. Trata-se de sujeito composto.



    E A maioria das pessoas observou aquela propaganda. CORRETA. O verbo concordou com o núcleo do sujeito, mas poderia concordar com a expressão partitiva (das pessoas).


  • Novas leis foram elaboradas

  • Resposta: Letra A.

    Conforme a regra geral, o verbo concorda com o sujeito da oração. Na alternativa A, verifica-se oração construída na voz passiva sintética; novas leis, pois, é o sujeito, e o verbo deveria estar no plural (elaboraram-se).

    Em relação aos demais casos, a concordância está correta. Na opção B, diante de pronomes de tratamento, conjuga-se o verbo na terceira pessoa do singular. Na opção C, diante da expressão mais de..., o verbo concorda com o numeral apresentado em seguida; nesse caso, com o numeral uma, ficando na terceira pessoa do singular. Na opção D, em casos de sujeito composto, havendo mais de um núcleo, o verbo é conjugado no plural. Na opção E, diante da expressão a maioria de..., o verbo concorda com maioria, permanecendo na terceira pessoa do plural.

  • GABARITO - A

    VTD ou VTDI + SE → Partícula apassivadora.

    Vendem -se casas.

    VI ou VTI + SE → índice de Indeterminação do Sujeito

    Precisa-se de médicos.

    Vive-se bem ali.

  • Se é PA (Partícula Apassivadora), Verbo PA Concordar!!!!!!!!!!!!

    Se é IIS (Índice de Indeterminação do Sujeito), Verbo no Singular!!!!!!!!!!


ID
1498330
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Na frase “Compreender  os  fatores  que  o  motivam  pode  significar  o  futuro  de  uma  empresa..."(4º§),  o  termo  sublinhado se refere a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E.

    Analisando o período anterior, no quarto parágrafo, verifica-se: "Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho". Evidentemente, o emprego do pronome pessoal oblíquo o retoma o novo consumidor, expresso no período antecedente.

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    Abraços!

  • Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.

    QUE = PRONOME RELATIVO RETOMANDO OS FATORES

    O - RETOMANDO CONSUMIDOR


ID
1498333
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

“Este grupo influencia o consumidor por estar ‘próximo’ a ele, ainda que sejam celebridades.” (9º§) A afirmativa em que a forma de se reescrever a frase anterior modifica o seu sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Desde que está no sentido indicando uma condição. Letra C é a correta.

  • “Este grupo influencia o consumidor por estar ‘próximo’ a ele, ainda que sejam celebridades.”

    Ainda que não seria concessão?!


    A alternativa indicada como certa possui um conector condicional...   “Mesmo que sejam celebridades, este grupo influencia o consumidor por estar próximo a ele.” 


    Alguém pode ma explicar?


    Obrigada

  • Resposta: Letra C.

    Na alternativa C, a locução conjuntiva concessiva ainda que é substituída pela locução conjuntiva condicional desde que, alterando significativamente o sentido do texto. Todas as demais opções mantêm o sentido do trecho original, com o uso de expressões similares: o advérbio até, a locução conjuntiva mesmo que e a conjunção embora.

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • Gabarito C

    Só a letra C que dar a condição: que para influenciar tem que ser celebridade.

    A “Por estar próximo a ele, este grupo influencia o consumidor, até sendo celebridades. ” CONCESSÃO

    B“Mesmo que sejam celebridades, este grupo influencia o consumidor por estar próximo a ele.” CONCESSÃO

    C“Este grupo influencia o consumidor desde que sejam celebridades por estarem próximos a ele.” CONDIÇÃO

    D“Este grupo, já que está próximo ao consumidor, consegue influenciá-lo embora sejam celebridades.” CAUSA

    E“O consumidor é influenciado por este grupo, ainda que sejam celebridades, porque está próximo a ele.” CONCESSÃO

  • Como os colegas abaixo citaram, ''desde que'' dá ideia de condição, as outras alternativas diferem nesta razão.


ID
1498336
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

''Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60...” (4º§) A forma verbal destacada na frase anterior está no presente do indicativo. Ao passar essa frase para o pretérito mais que perfeito, tem-se a forma verbal

Alternativas
Comentários
  • C - vieram

    Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo

    eu viera
    tu vieras
    ele viera
    nós viéramos
    vós viéreis
    eles vieram

  • Gabarito C

    MODO INDICATIVO (modo da Certeza) dos verbos temos:

    ·       Presente - Ação em andamento, acontecendo naquele instante em que é narrado;

    ·       Pretérito Mais-que-perfeito - Ação anterior à outra ocorrida no passado (terminado em RA e RE);

    ·       Pretérito perfeito  - ação totalmente concluída:

    o  utilizar a palavra ONTEM - ex: ontem eles provocaram;.

    ·       Pretérito Imperfeito - ação não concluída (terminar com VA – IA – ERA – NHA) 

    ·       Futuro do Presente - Ação num futuro próximo para acontecer (terminado em RA e RE tônicos);

    ·       Futuro do Pretérito - Ação que iria acontecer e por alguma razão não vai mais (terminado em RIA e RIE)

  • Sobre os tempos:

    P. Perfeito: Ação concluída no passado.

    Ele jogou bola com os amigos.

    P. Imperfeito: ação repetitiva no passado.

    Ele jogava bola com os amigos.

    P. Mais-que-perfeito: Passado do passado

    Quando ele entrou em campo, já tinham feito o gol.


ID
1498339
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas...” (12º§) O conectivo “portanto” introduz uma

Alternativas
Comentários
  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

     

    São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • ALTERNATIVAS

    OU...OU

    ORA...ORA

    SEJA...SEJA

    JÁ...JÁ

    QUEM...QUEM

    TALVEZ....TALVEZ

    UMAS VEZES...OUTRA VEZES

    --------------------------------------------------------------

    ADVERSATIVA

    MAS

    PORÉM

    CONTUDO

    TODAVIA

    NO ENTANTO

    ENTRETANTO

    NÃO OBSTANTE

    SÓ QUE

    SENÃO

    AGORA

    ANTES

    AINDA ASSIM

    -----------------------------------------------------------

    CONCLUSIVAS

    LOGO

    PORTANTO

    POR ISSO

    ASSIM

    POIS(entre 2 virgulas )

    POR CONSEGUINTE

    ENTÃO

    EM VISTA DISSO


ID
1498342
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A correção na acentuação gráfica faz parte do cuidado com a norma culta na redação de um texto. A alternativa que apresenta uma palavra do texto que é acentuada graficamente por razão distinta das demais é

Alternativas
Comentários
  • (A) - fácil  ( paroxítona terminada em L)

    as outras alternativas são ditongos crescentes.

  • As palavras “sócio”, “mídia”, “petróleo” e “estratégia” são
    paroxítonas terminadas em ditongo oral. Porém, “fácil” é paroxítona
    terminada em “l”.
    Assim, a alternativa (A) é a que deve ser marcada.
    Gabarito: A

  • Gabarito: A

    fácil = paroxítona.

  • Regras distintas dentro das regras das paroxítonas

  • Fácil é paroxítona terminada em "l". Demais alternativas são paroxítonas terminadas em ditongos crescentes.

  • TODAS AS ALTERNATIVAS COM EXCEÇÃO DA (A) TRATAR-SE DITONGO DECRESCENTE, POIS ELES SÃO O ENCONTRO DE VOGAL+ SEMIVOGAL ( semi vogais e todas as letras, tirando as vogais...) Já o DITONGO CRESCENTE E O ENCONTRO DE SEMIVOGAL+ VOGAL

    RESUMINDO DITONGO E O ENCONTRO DE VOGAIS E SEMIVOGAIS

    VOCÊ MATA A QUESTÃO OLHANDO PARA O FINAL DE CADA UMA DELAS ANALISA SE TERMINA EM VOGAIS....

    NO CASO DA (A) ELA E ACENTUADA POR TERMINAR EM L.

    PALAVRAS TERMINADAS EM R,X,N,L ACENTUA-SE.

  • Essa foi "fácil" mesmo!

  • Fácil, extremamente fácil...

  • Época da Idecan boa que não volta mais...

    GAB. A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • A questão é sobre acentuação gráfica e quer que identifiquemos a alternativa que apresenta uma palavra do texto que é acentuada graficamente por razão distinta das demais. Vejamos: 

     .

    A) fácil.

    Certo. "Fá-cil", diferente das demais alternativas, é uma paroxítona terminada em "l".

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    B) sócio.

    Errado. "Só-cio" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    C) mídia.

    Errado. "Mí-dia" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    D) petróleo.

    Errado. "Pe-tró-leo" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    E) estratégia.

    Errado. "Es-tra-té-gia" é uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

     .

    Para complementar:

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    Gabarito: Letra A

  • Todas são paroxítonas. Entretanto, a única que não termina em ditongo crescente (io, ia, eo, ia) é o item a) Fácil.


ID
1498348
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        O novo consumidor engajado

    Descrever o novo consumidor, sob a dimensão do marketing é relativamente fácil, basta buscar uma pesquisa bibliográfica mínima. São homens e mulheres de qualquer idade, com mentalidades independentes, individualistas, com maior grau de informação e que ambicionam obter, por meio de suas aquisições, a sensação de autenticidade, de exclusividade.
    Este conceito vai além da aquisição. Comprando produtos com a imagem de socialmente justos e ambientalmente responsáveis, os consumidores desejam ser percebidos desta forma dentro da sociedade em que vivem.
    Desejam fazer da sua atitude de consumo, um gesto que seja percebido como de engajamento nos princípios de eficiência econômica, preservação ambiental e equidade social que caracterizam os princípios da sustentabilidade.
    Essas mudanças vêm acontecendo desde o final da década de 60 e são o tema central de “A Alma do Novo Consumidor", um livro de David Lewis e Darren Bridges. Este novo consumidor valoriza aspectos mais subjetivos nos produtos e a informação subliminar que a aquisição do produto transmite aos demais membros da comunidade. Compreender os fatores que o motivam pode significar o futuro de uma empresa e do seu trabalho.
    No caso ambiental isto é bem claro. A nítida ênfase das propagandas das organizações financeiras, setor mais pujante e lucrativo da atual economia não deixam dúvidas. Todas as instituições, em maior ou menor grau, optam por uma estratégia de comunicação que valoriza a responsabilidade sócio-ambiental em suas mídias.
    Como se não bastasse a diversidade de produtos nas prateleiras, multiplica-se a isto a diversidade de conceitos que cada um deles transmite. Os bancos mostram claramente que a opção pela responsabilidade sócio-econômica veio para ficar. Algumas empresas de petróleo e fabricantes de automóveis mais ousados também aderiram a esta comunicação. [...] Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    Assistir a estratégia de comunicação destes grupos, nos variados tipos de mídia não deixa dúvidas.
    O livro de Lewis e Bridges (A Alma do Novo Consumidor) desvenda, ainda, as estratégias dos cool hunters, aqueles que “adivinham" as tendências de consumo, ou seja, os denominados conhecedores.
    Este grupo influencia o consumidor por estar “próximo" a ele, ainda que sejam celebridades. A tradicional propaganda boca a boca continua existindo e sendo imposta e, atualmente, versão high tech, se vale muito da internet para impulsionar ou jogar um produto na lama. São eles, muitas vezes, os responsáveis pela formação de um novo mercado consumidor.
    Dentro deste contexto, a adoção dos novos valores, que sejam eticamente comprometidos, socialmente justos e ambientalmente responsáveis, ganham uma dimensão nunca imaginada, pois além da influência pessoal, existe a poderosa ferramenta da internet, ainda não bem dimensionada, que faz uma grande diferença.
    A internet é particularmente relevante nas faixas de consumo mais elevadas e no público com acesso a rede, que cresce em proporção logarítmica dentro da sociedade.
    Portanto não esquecer ou negligenciar o novo consumidor, cujas características são bem conhecidas e no qual as influências éticas, sociais e ambientais são claras, já existe, não é só de alta renda como argumentam os simplórios e não pode ser manipulado pela primariedade de mídias descomprometidas.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do Corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

                                                          (Disponível em: http://www.ecodebate.com.br/2014/12/04/o-novo-consumidor-engajado-artigo-de roberto-naime/.)

A alternativa em que a substituição dos vocábulos sublinhados NÃO é adequada, em função do significado não ser coerente, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Subliminar = do subconsciente

  • [Psicologia] Que não está no âmbito da consciência, embora, por repetição ou por outros procedimentos, consiga alcançar o subconsciente, alterando as emoções, as vontades, as opiniões.

  • Subliminar = Subentendido

  • Algumas outras Locuções caso perguntem:

    de sonho - Onírico

    De verão - estival

    Sem sabor - Insípido

    Sem cheiro - Inodoro

    De vidro - Vítreo

    de lago - Lacustre

    de voz - vocal

    de boca - bucal / oral

    de cabelo - Capilar

    (>..)


ID
1828912
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser calculadas pela sua resolução. É correto afirmar que a resolução

Alternativas
Comentários
  • Em instrumentos digitais, corresponde ao último dígito. Não é sinônimo para precisão.


ID
1828915
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Instrumentos de medição são dispositivos utilizados para realizar uma medição. No âmbito da metrologia legal, os instrumentos de medição são utilizados no comércio, áreas de saúde, segurança e meio ambiente e na definição ou aplicação de penalidades (efeito fiscal). Sobre os instrumentos de medição, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
1828918
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Muitas vezes, é conveniente suprimir unidades inferiores as de determinada ordem. Essa técnica é denominada arredondamento de dados ou valores. O valor de uma grandeza pode ser arredondado desde que obedeça a certas regras. “Sobre arredondamentos, é correto afirmar que quando o algarismo seguinte ao último algarismo a ser conservado for ______________, o último algarismo a ser conservado ______________________________." Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
1828921
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Para representar as grandezas elétricas, são utilizados os múltiplos e submúltiplos. Assinale, a seguir, a alternativa que apresenta, respectivamente, os valores dos prefixos Nano, Pico, Tera e Giga.

Alternativas
Comentários
  • Segue alguns múltiplos e submúltiplos decimais das unidades do sistema SI:

     

    Prefixo                             Fator      

    Atto                                10^-18

    Femto                            10^-15

    Pico                                10^-12

    Nano                               10^-9

    Micro                                10^-6

    Mili                                   10^-3

    Centi                                10^-2

    Deci                                  10^-1

    Kilo                                    10^3

    Mega                                 10^6

    Giga                                  10^9

    Tera                                  10^12

    Peta                                  10^15

    Exa                                   10^18

     

    Altenativa D.

     

    Bons Estudos!!!


ID
1828924
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura no paquímetro. De acordo com o ângulo de visão do operador, aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa com outro da móvel, podendo ocorrer o erro por

Alternativas

ID
1828927
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Devido às várias falhas no processo de usinagem, instrumentos ou procedimentos de medição, é comum aparecerem peças com superfícies fora dos limites de tolerância. Um erro que corresponde à diferença entre a superfície real da peça e a forma geométrica teórica denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Um erro de forma corresponde à diferença entre a superfície real da peça e a forma geométrica teórica.

    A forma de um elemento será correta quando cada um dos seus pontos for igual ou inferior ao valor da tolerância dada. A diferença de forma deve ser medida perpendicularmente à forma geométrica teórica, tomando-se cuidado para que a peça esteja apoiada corretamente no dispositivo de inspeção, para não se obter um falso valor.

    Fonte: Telecurso 2000

    Gabarito: Letra B


ID
1828930
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Algumas partes do corpo humano são utilizadas ainda hoje como base para unidade de medida‐padrão. Sobre as medidas‐padrão, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Analisando Alternativa por alternativa, temos:

     

    a) 1 pé = 30,48 cm. ( V )

    b) 1 jarda = 90,44 cm. ( F )

    Correto: 1 jarda = 91,44 cm

    c) 1 pé = 12 polegadas. ( V )

    d) 1 polegada = 2,54 cm. ( V )

    e) 1 jarda = 36 polegadas. ( V )

     

    Alternativa B.

     

    Bons Estudos!!!


ID
1828933
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

No Sistema Internacional de Unidades, as unidades podem ser de base ou derivadas. Assinale, a seguir, uma unidade de base.

Alternativas
Comentários
  • Analisando alternativa por alternativa, temos:

    a) Área. (unidade de medida m2 - metro . metro)

    b) Kelvin. (unidade de medida K - temperatura)

    c) Pressão. (unidade de medida Pa - Newton / metro2)

    d) Potência. (unidade de medida W - Joule / segundo)

    e) Velocidade. (unidade de medida - metro / segundo)

     

    Alternativa B.

     

    Bons Estudos!!!

     


ID
1828936
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

As medidas de volume possuem grande importância nas situações envolvendo capacidades de sólidos. Um cilindro de raio igual 30 mm e comprimento igual 0,2 m tem volume igual a

Alternativas
Comentários
  • Aplicando a fórmula do volume, temos:

     

    V = Ab . h => V = pi . r2 . h => V = pi . (3 cm)2 . 20 cm => V = 180 pi cm3 => V = 1,8 . pi x (10)2 cm3

     

    Alternativa D.

     

    Bons Estudos!!!


ID
1828939
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Para medir as dimensões de uma peça, utiliza‐se um instrumento denominado paquímetro. O paquímetro duplo é um instrumento usado para medir

Alternativas
Comentários
  • Para quem não conhece, nesta apresentação é possível verificar como é utilizado o paquímetro duplo para medição de dentes de engrenagens.

    http://slideplayer.com.br/slide/334451/


ID
1828942
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

De acordo com o Sistema Internacional de Medidas (SI), o metro possui múltiplos e submúltiplos. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, um submúltiplo e um múltiplo do metro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (D) errado. Quilômetro é múltiplo e milímetro é submúltiplo do metro. A questão pediu respectivamente, logo, a ordem está invertida.


ID
1828945
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Entre os instrumentos de medida linear, existem alguns que são mais simples e comuns. Quais são os instrumentos mais simples e comuns de medidas lineares?

Alternativas

ID
1828948
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equipamentos utilizados, deve‐se convertê‐la, ou seja, mudar a unidade de medida. A conversão de 5/8", em milímetros, equivale a

Alternativas
Comentários
  • Uma forma simples de ser feita:

    5/8 x 25.4 = (5 x 25.4)/8 = 127/8 = 15,875


ID
1828951
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Vários componentes de máquinas apresentam medidas expressas em polegadas, apesar de o sistema métrico ser de mais fácil compreensão. A conversão de 6,35 milímetros, em polegada fracionária, equivale a

Alternativas
Comentários
  • DESLOCAMENTO APARENTE DE UM OBJETO QUANDO SE MUDA O PONTO DE OBSERVAÇÃO.


ID
1828954
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

A divisão da polegada em submúltiplos de 1/2", 1/4", 1/8", em vez de facilitar, complica os cálculos na indústria. Por essa razão, criou‐se a divisão decimal da polegada. O valor de 3/16", em polegada milesimal, equivale a

Alternativas

ID
1828957
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Nas medições em que se requer maior exatidão, utiliza‐se a divisão de milionésimos de polegada, também chamada de micropolegada. O valor de 7,35 milímetros, em polegada milesimal, equivale a

Alternativas
Comentários
  • 1 polegada --------- 25,4mm

    x polegada --------- 7.35 mm

    x = 7.35 / 25.4 = 0,28937.


ID
1828960
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Mecânica
Assuntos

Muitas vezes, torna‐se necessário fazer a conversão de um sistema para o outro; para isso, deve‐se utilizar as regras de conversão. O valor de 0,625", em polegada fracionária, equivale a

Alternativas
Comentários
  • Para transformarmos 0,625" (polegada decimal) para polegada fracionada, primeiramente multiplicamos o valor decimal por 128, com isso temos:

     

    0,625" . 128 = 80

     

    Agora dividimos esse valor por 128 e simplificamos a fração, com isso temos:

     

    80 / 128" = 5 / 8"

     

    Alternativa B.

     

    Bons Estudos!!!


ID
1828963
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

A corrente elétrica é um fluxo de elétrons que circula por um condutor quando, entre suas extremidades, houver uma diferença de potencial. Sobre correntes elétricas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra D. Mas está tudo errado, pois corrente alternada é a corrente que inverte de sinal durante um período, não necessariamente sendo senoidal.. pode ser quadrática, triangular e etc..

ID
1828966
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Em um circuito, é possível organizar conjuntos de resistores interligados denominados associação de resistores. Em um circuito de corrente contínua, sete resistores idênticos de valor igual a 126  Ω são associados em paralelo e submetidos a uma tensão de 144 V. A intensidade da corrente total desse circuito vale

Alternativas
Comentários
  • Req = 126/7 = 18 ohm

    I = V/R = 144/18 = 8 A


ID
1828969
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Existem dois principais tipos de lâmpadas incandescentes: as regulares e as halógenas. Certa lanterna possui uma lâmpada incandescente de 18 W e 300 mA. O filamento dessa lâmpada equivale a

Alternativas
Comentários
  • P= R*I ² = R = 18/0,3² = 200ohm

  • Só lembrar das fórmulas básicas:

    U=ri

    P=iu


ID
1828972
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Basicamente, há dois modos distintos de associação de resistores: associação em série e associação em paralelo. O paralelo de nove resistores idênticos de valor igual a 4,5 Ω equivale a

Alternativas
Comentários
  • Req= 4,5/9 = 0,5 ohms


ID
1828975
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Toda fonte de tensão possui uma resistência interna, cujo valor depende do tipo construtivo. Certa carga, puramente resistiva, de potência igual a 9 W e tensão de 3 V, ao ser ligada a uma pilha de 3 V, fez com que a tensão nos bornes da pilha caísse para 2 V. Nesse caso, é correto afirmar que a resistência interna da respectiva pilha vale

Alternativas

ID
1828978
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

A qualidade da escala do instrumento de medição é de fundamental importância para uma boa aferição. No sistema métrico, cada centímetro na escala é dividido em

Alternativas

ID
1828981
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Em medidas associadas a pilhas e baterias, é muito comum o uso da unidade ampère‐hora. Se 20 mAh for a capacidade de uma pilha de 1,5 V, por quanto tempo, aproximadamente, essa pilha conseguirá alimentar uma carga com potência de 10 mW e tensão de 1,5 V?

Alternativas
Comentários
  • 10 mW = 10.10-³

    20 mAh = 20.10-³

     

    P = U.i

    10. 10-³ = 1,5. Q/t

    t = 1,5. 20. 10-³/ 10. 10-³

    t= 30.10-³/ 10. 10-³

    t= 3h x 60 = 180 minutos


ID
1828984
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Eletricidade
Assuntos

Embora alguns resistores tragam impressos o valor da resistência, o código de cores é muito utilizado para a devida identificação do resistor. Sendo um resistor de quatro cores, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ETB

    Resposta correta letra B

    O padrão seguido dos resistores e sempre a primeira e a segunda cor indicar o valor a terceira o multiplicador e quarta a tolerância ou a variância que ele pode ter.


ID
1828987
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Conjunto é uma coleção de objetos bem definidos, denominados elementos ou membros do conjunto. Sendo A = {1, 3, 5, 7, 9}, B = {2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} e C = {6, 7, 8, 9}, o conjunto (A ∩ C) ∪ B será

Alternativas
Comentários
  • A U B=7,8,,9

    U B=2,3,4,5,6,7,8.9
  • A questão pede a intersecção do conjunto A e C, ou seja, os elementos que estejam em ambos conjuntos, e também nos pede a união do conjunto B com o novo conjunto que iremos chamar de  D, ou seja, unir todos elementos em um só conjunto sem repetições.

    A intersecção de A e C: 

    D = {7, 9}

    A união de D e B:

    {2,3,4,5,6,7,8,9}

    Alternativa D.

  • Questão E também ta certa pois, {2, 3, 4, 5, 6, 7,7, 8, 9} ={2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}.


ID
1828990
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As progressões aritméticas (PA) possuem algumas propriedades que são bastante úteis na resolução de problemas. Qual a soma dos 100 primeiros termos da PA (1, 5, 9,...)?

Alternativas
Comentários
  • an= a1+(n-1)r

    a100= 1 +(100 -1)4

    a100= 1 + 99 x 4

    a100= 1+ 396

    a100= 397


    Sn =( a1 + an )n/2

    S100= (1+ 397) 100/2

    S100= 398 x 50

    S100= 19.900

  • (1,5,9...) r =4

    a100 = a1 + ( n- 1) r ---> a100 = 1 + 99 x 4 ---> a100 = 1 + 396 ---> a100 = 397

    Sn = (a1 + an) n  --> Sn= (1 + 397 ). 100   --> Sn = 19.900

                  2                                  2

    Resposta : Letra B

  • Primeiro acha a razão:

    5-1=4 

    Depois achamos o A100=

    A100=a1+99.4=

    a100= 1+396= 397

    E para achar a soma de termos é simples: 397+1 x 50= 19.900

    ( BISU: para achar a soma dos 100 primeiros termos, é só somar o ultimo termo mais 1 e dividir pela metade da quantidade que é 50)

  • An= ?                                         An= a1 + (n -1).r              Sn=(a1 + an).n/2

    A1= 1                                         An= 1 + (100-1).4             Sn=(1+397).100/2           

    N= 100                                       An= 1+99.4                       Sn=398.50

    R= 4  (a2-a1)=(5-1)=4r           an= 1+ 396                        Sn 19 900          

                                                        an=397                             

  • Sn=?, a100=?, n=100, r=4, a1=1    

     

    a100 é o a1 mais 99 vezes r que é 4 

    a100=1+99.4

    a100=397

     

    Sn=(a1+a100).n/2

    Sn=(1+397).100/2

    Sn=398.50

    Sn=19.900

  • Aqui na matemática é o lugar da humildade, reconheço minha fragilidade, mas é persistir!

     

    S100=?                           A100= A1+99R                                              S100= (1+397).100 =   39.800/2 =        19.900  

     A1=1                             A100=1+99.4                                                 

       A100=?                   A100= 1+396= 397                                             LETRA: B

     

     

    DEUS É NOSSO REFÚGIO!

                                     

                                                            


ID
1828993
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A distância percorrida (ou espaço percorrido) é a medida sobre a trajetória descrita no movimento, o seu valor depende da trajetória. Um maratonista percorre 16 km na primeira hora; 13 km na segunda hora, 10 km na terceira hora e, assim por diante, em progressão aritmética. Em seis horas ele percorrerá quantos quilômetros?

Alternativas
Comentários
  • PA de razão -3.

    PA(16,13,10,7,4,1...)

    Soma=51

  • Obrigado Amanda, ótima dica! 

  • Pessoal, tentei fazer pela formula não deu certo. Alguém aí tentou fazer da mesma maneira que eu? 

  • Tbm tentei pela fórmula e não consegui.

  • an = a1 + (n-1).r

    an=16 + (6-1).(-3)

    an = 16 - 15 -> 1


    Sn = (a1 + an).n/2

    S6 = (16 + 1).6/2

    S6 = 17 x 3 = 51

  • Como são apenas 6 termos, tem como saber sem fórmula, apenas somando. Porém se for muitos termos perderemos tempo na hora da prova, segue a maneira que fiz com a fórmula.

    A6= A1-5R   Obs: Está negativo porque está decrescendo os números, caso fosse crescente seria positivo.

    A6= 16-5.3= 1

    Sn= (A1+An).n/2   Obs: Para saber a soma de n termos, é só pegar o valor do ultimo termo, somar com 1 e multiplicar pelo valor da quantidade de termo por 2.

    Sn= (A1+An).n/2

    Sn= (16+1).3

    Sn= 17.3 = 51

    Alternativa D

    Espero que entendam!

  • P.A diminue de três em três.

    P.A (16,13,10,7,4,1...)

    SOMA = 51


ID
1828996
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A probabilidade de se retirar uma fita azul de dentro de uma caixa que contém sete fitas azuis e 14 fitas vermelhas é, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • 1º Passo: (Encontrarmos o total de fitas);

    07 fitas azuis + 14 fitas vermelhas = 21 fitas

    2º Passo: (Como no enunciado diz que UMA FITA AZUL FOI RETIRADA DA CAIXA, então iremos dividir o TOTAL DE FITAS AZUIS PELO TOTAL ENCONTRADO, OU SEJA, 21 FITAS):

    07 fitas azuis/21 fitas = 33%


    LETRA E


    Espero ter ajudado!

     

  • Não precisa de formula:

    7 fitas azuis +14 vermelhas =21 fitas ao todo,  eu quero % de fitas azuis ...logo:

    21---->100%

    7----->x%? = 700/21=33%

    Gabarito e)

  • 7 azul

    14 vermelha

    total = 21

     

    p = q / t

    p = 7 / 21

    p = 1/3

    p = 33%

  • Total = 21

    FtAzul = 7/21 = 1/3 = 33%Top of Form

  • Letra E.

     

    azul+vermelha=21

    P(A) = 7/21
    P(A) = 1/3
    P(A) = 33,33...

  • A probabilidade de se retirar uma fita azul de dentro de uma caixa que contém sete fitas azuis e 14 fitas vermelhas é, aproximadamente:

    P = N° de casos Favoraveis/ N° de casos possiveis 

    logo: 

    C.F = 7 fitas 

    C.P = 7+14 = 21 

    P = 7/21 = 0,33 = 33%


ID
1828999
Banca
IDECAN
Órgão
INMETRO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa cidade apresentou, num período de quatro meses, os seguintes valores pluviométricos mensais: novembro = 2 mm, dezembro = 6 mm, janeiro = 8 mm, fevereiro = 4 mm. É correto afirmar que, nesse período, a razão média/variância vale

Alternativas
Comentários
  • Média = 2+4+6+8/4

    Média = 20/4

    Média = 5

    Variância = (2-5)² + (4-5)² + (6-5)² + (8-5)² / 4

    Variância = 9 + 1 + 1 + 9 / 4

    Variância = 20/4

    Variância = 5

    Razão = 5/5 = 1

  • 1º Certa cidade apresentou, num período de quatro meses, os seguintes valores pluviométricos mensais: novembro = 2 mm, dezembro = 6 mm, janeiro = 8 mm, fevereiro = 4 mm. É correto afirmar que, nesse período, a razão média/variância vale

    Alternativa

    A 1. B 2. C 3. D 4. E 5.

    EXPLICAÇÃO:

    1º IDEIA:

    FAZ O CALCULO DA MÉDIA QUE É SOMAR TODOS OS VALORES DADOS E DIVIDIR POR SUA QUANTIDADE DE VALORES.

    2+6+4+8 = 20 = 5

           4         4    

    2º IDEIA:

    DESVIO:

    COM O RESULTADO DADO PELA MEDIA QUE É O VALOR DE 5 FAZ A DIFERENÇA COM OS VALORES DADOS 2, 4, 6, 8 = 20.

    5-2 = 3

    5-4 = 1

    5-6 = 1

    5-8 = 3

     

    CALCULO DA VARIÂNCIA:

    PEGAR O RESULTADO DO DISVIO E ELEVAR AO QUADRADO E SOMA E DEPOIS DIVIDE PELA A QUATIDADE DE VALORES DADOS QUE SÃO 4.

    3^2+1^2+1^2+3^2 = 9+1+1+9 = 20 = 5

                    4                                       4

    4º DEVIO PADRÂO:

    O DESVIO PADRÃO E A RAIZ QUADRADA DA VARIÂNCIA.

    √5 = 1

    S = 1