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Prova INAZ do Pará - 2019 - Prefeitura de Magalhães Barata - PA - Técnico em Enfermagem


ID
4823938
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

O emprego do sinal indicativo de crase em “Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra!”, justifica-se por:

Alternativas
Comentários
  • As duas locuções estão certas. Você pode usar uma para substituir a outra.

    Ex¹: Na hora do café, contou seus planos para família.

    Ex²: À hora do almoço, todos parabenizaram o aniversariante.

  • A preposição foi regida por qual palavra?

  • Pensei que fosse um adjunto adverbial de tempo feminino

  • Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra

    Neste mesmo dia, avistamos terra ao meio dia

    Avistamos - oq? terra

    - qndo? ao meio dia/ à hora das vésperas

  • alguém entendeu ? achei q fosse locução adverbial


ID
4823941
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

O texto não permite afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.


ID
4823944
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

No trecho “era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos”, o termo destacado caracteriza:

Alternativas
Comentários
  • O céu azul substituiu o céu ( esbranquiçado ) dos outonos e invernos.

  • (gab D)

    o termo "céu" passou por uma figura de linguagem chamado "Zeugma," ela é usada para evitar repetições de um termo citado uma vez na oração. Vejamos: Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o "céu" esbranquiçado.

    equívocos corrija me!

  • GABARITO D

     o céu azul substituiu o esbranquiçado 

    Em outras palavras :  o céu azul substituiu o ( CÉU )  esbranquiçado 

    Esbranquiçado caracteriza CÉU.


ID
4823947
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

Em “a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias” ocorre uma figura de linguagem denominada:

Alternativas
Comentários
  • Prosopopeia.

  • Eu acho que o erro está em "A capa verde da Mata se espreguiçava "

    Capa não se espreguiça.

    Prosopopeia é uma ação de seres humanos atribuídos a seres inanimados.

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Inspecionemos o fragmento:

    “A capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias.”

    Note haver um atributo de ser vivo (espreguiçar-se) atribuído a um ser destituído de movimento para tal: a mata. Essa característica é inerente à prosopopeia. Veja outros exemplos:

    “O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)

    “Os sinos chamam para o amor.” (Mario Quintana)

    “(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa)

    “Um frio inteligente (...) percorria o jardim...” (Clarice Lispector)

    “A noite surpreendeu-os sorrindo.” (Murilo Rubião)

    a) Metáfora.

    Correto. Consta metáfora em "capa verde da mata". Essa figura de linguagem, a rigor, consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, normalmente em virtude de uma comparação implícita, ou seja, que não apresenta elementos comparativos do tipo "como", "qual", "tal como", "tal qual". Exs.:

    “Incêndio — leão ruivo, ensanguentado.” (Castro Alves)

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa)

    “Mamãe antes de casar, segundo tia Emília, era um foguete, uma ruiva tempestuosa.” (Clarice Lispector)

    “O mexerico é a ambrosia dos lugarejos pobres.” (Monteiro Lobato)

    Todavia, nem sempre está implícita essa comparação, como é visto nos exemplos a seguir extraídos de Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara: “sol da liberdade”, “vale de lágrimas”, “negros pressentimentos”, “não ponha a carroça diante dos bois”.

    b) Prosopopeia.

    Incorreto. Vide explanação acima;

    c) Gradação.

    Incorreto. Trata-se da disposição das ideias em ordem crescente ou decrescente. Ex.:

    “Ó não guardes, que a madura idade

    te converte essa flor, essa beleza,

    em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada.”

     (Gregório de Matos)

    d) Antítese.

    Incorreto. É a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta. Exs.:

    Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.” (Rui Barbosa)

    “A vida e a morte combatiam surdas / No silêncio e nas trevas do sepulcro.” (Fagundes Varela)

    Letra B

  • O monitor descreve que Metáfora seria a opção correta.


ID
4823950
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A autora se utiliza das reticências em “E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível” a fim de:

Alternativas
Comentários
  • gab d

  • Questão pegada.. Pede comentário ai colegas!

    abçs

  • coloquei a alternativa B) Prolongar uma ideia, não entendi o erro

  • Reticências (...) são usadas para indicar hesitação, suspensão de pensamento, continuação da ação/fala, etc.

    GAB: D

  • Questão confusa. KKK

    Reticencias - assinala interrupção de pensamento, parte suprimida de texto, prolongamento de fala ( que é o caso da questão ) e realçar palavra.

    Gab - D

  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito. As reticências são utilizadas na construção como forma de destacar o último termo da enumeração, causando um efeito de quebra na expectativa, visto o último termo ser destoante frente aos demais.

    O gabarito da banca não se justifica, tornando a questão nula.


ID
4823953
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A única palavra que não possui relação de sinonímia com a palavra destacada em “Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos”, é:

Alternativas
Comentários
  • Aruás.

  • Existem questões para não zerar, e questões para nao acertar... por4 aruás é de lascar


ID
4823956
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A classe gramatical das palavras que compõem a frase “Apenas matas, medo e solidão”, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    ~ Apenas (advérbio de exclusão): por ex., aqui podemos colocar somente, unicamente, exclusivamente etc

    ~ matas; medo; solidão: são substantivos

    ~ e: conjunção aditiva, pois está ligando vários termos de mesma função

    Fé sempre!

  • A questão quer saber a classe gramatical das palavras que compõem a frase “Apenas matas, medo e solidão”. Vejamos:

     

    A) Conjunção; substantivo; adjetivo; preposição; substantivo.

    Errado. Explicado abaixo.

    Adjetivo: palavra variável em gênero, número e grau que expressa qualidade, defeito, origem, estado do substantivo ou de qualquer palavra substantivada.

     

    B) Advérbio; substantivo; substantivo; preposição; substantivo.

    Errado. Explicado abaixo.

    Preposição: palavra invariável que une dois termos, subordinando um ao outro.

    As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás.

     

    C) Advérbio; substantivo; substantivo; conjunção; substantivo.

    Certo.

    Apenas -> advérbio de exclusão

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     

    matas -> substantivo feminino plural

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     

    medo -> substantivo masculino

     

    e -> conjunção aditiva

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     

    solidão -> substantivo feminino

     

    D) Conjunção; substantivo; substantivo; conjunção; substantivo.

    Errado. Explicado acima.

     

    Gabarito: Letra C

  • "Apenas matas, medo e solidão".

    Matas, medo, solidão ----> são substantivo

    E ----> conjunção

    Apenas -----> advérbio?

    O advérbio é uma classe invariável que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio. Mas na frase da questão não temos nenhum desses 3 casos (verbo, adjetivo, advérbio).

    Alguém poderia explicar, por favor.

  • ''Apenas'' tb eh conjunção

    As conjunções temporais são aquelas que indicam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo:

    Quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que (desde que).

    https://www.todamateria.com.br/conjuncoes-subordinativas/

  • Seguindo o raciocínio da Aline, também não entendi pq "apenas" é advérbio se está concordando com o substantivo "matas". Já que o advérbio não deveria concordar.
  • MATAS É SUBSTANTIVO, PORTANDO APENAS NÃO PODE SER ADVÉRBIO.SERIA UM ADVERBIO DE EXCLUSÃO SE LIGADO A VERBO, ADJETIVO E OUTRO ADVÉRBIO.

  • PESSOAL, ELES PEDIRAM A CLASSE GRAMATICAL, NÃO ESTABELECEU RELAÇÃO SINTÁTICA ENTRE ELAS NAO.

    A classe gramatical das palavras que compõem a frase “Apenas matas, medo e solidão”, são, respectivamente:

  • Gabarito: Letra C

    Explicação do monitor do QC:

     

    C) Advérbio; substantivo; substantivo; conjunção; substantivo.

    Certo.

    Apenas -> advérbio de exclusão

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio.

     

    matas -> substantivo feminino plural

    Substantivo: palavra que usamos para nomear seres, coisas e ideias. Por ser variável, apresenta flexões em gênero, número e grau.

     

    medo -> substantivo masculino

     

    e -> conjunção aditiva

    Conjunção: palavra invariável que une orações ou termos semelhantes (de mesma função sintática).

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, além disso, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     

    solidão -> substantivo feminino

     


ID
4823959
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

No que tange a ortografia oficial, pode-se afirmar, a respeito dos vocábulos grifados na frase “o lugar sem viva alma”, que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    ~ É ok utilizar a palavra vivalma nesse contexto, pois existe e significa:

    Alguma pessoa; alma viva, vivente [expressão usada em frases negativas ou com conotação negativa]

    fonte: Dicionário Michaelis

  • SEGUNDO O DICIONÁRIO AULETE, ESTÁ CORRETO:

    1. Pessoa viva; VIVENTE: "Olhou à direita... à esquerda, e como não lobrigasse vivalma, lá veio pela mata abaixo" (Aquilino Ribeiro, Volfrâmio))

    [Us. em frases negativas: Não encontrei vivalma na rua.]

    [F.: viva + alma.]

    MAS...

    ISSO É QUESTÃO DE CONCURSO OU DE ADIVINHAÇÃO?

    BANCA "SEMNOÇÃO"

  • Quem trabalha na "ALMA-VIVA" acertou essa questão.

  • Vivalma. Uau. Nova informação acrescentada no cérebro.

  • .... Estou cansado de ser enganado.

  • Em algum lugar da literatura dos veiaco das caravela existe mesmo.

  • a-

    vivalma é sinonimo de viva alma, consoante a questao e o texto

  • Essa banca e horrível.

  • GAB-A

    Composição por aglutinação, com perda de integridade sonora ou ortográfica.

    VIVA+ALMA VIVALMA

  • Meus Deus qt mais estudo mais desanimo!

  • Desapega OLX

  • Rapaz, esse trem ta errado.

  • Se existe uma coisa que só há exceções, é o tal do HIFEN

  • Nessa aí até Seu Geppetto chiou.


ID
4823962
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

A conjunção presente no período composto “a palavra já existia e designava o locus desérticos” revela a presença de uma:

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    “a palavra já existia e designava o locus desérticos

    temos uma conjunção aditiva sindética

  • Assertiva A

    Oração coordenada sindética aditiva.

  • GAb: A

    As orações coordenadas sindéticas aditivas são aquelas que estabelecem em relação à oração anterior uma noção de acréscimo, adição:

    Veja alguns exemplos: Os conectivos que coordenam as orações aditivas são: e, nem, não só, mas também, mas ainda, como, assim...

    ....a palavra já existia e designava o locus desérticos

    Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes. São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.

    Orações subordinadas são orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal, complementando o seu sentido e sendo dependente dela. A classificação em oração subordinada surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações.

    Erros prende o grito gurizada!

    Bons estudo.

  • GABARITO -A

    a palavra já existia e designava o locus desérticos

    Para vc que se enrola com as nomenclaturas...

    1º Na relação de coordenação as orações são independentes uma das outras .

    Veja que se eu disser: "A palavra já existia" O SENTIDO É COMPLETO.

    2º Na relação de Subordinação as orações dependem umas das outras:

    ex: É preciso que vc venha a reunião..

    Se eu disser : É preciso ... Vc vai perguntar o q ?

    Percebeu como o sentido é incompleto ?

    ------------------------------------------------------------

    II) “a palavra já existia e designava o locus desérticos

    Perceba que essas orações estão unidas por uma conjunção = Oração coordenada sindética aditiva.

    ---------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Para responder corretamente à questão, tomam-se as seguintes lições:

    → As orações coordenadas são independentes e podem ser arroladas em sindéticas (prendem-se às demais por conjunção coordenativa) e assindéticas (estão justapostas, ou seja, apõem-se a outras sem intermédio de conectivo);

     → As orações subordinadas são dependentes e exercem função sintáticas. Desdobram-se em adjetivas (função sintática de adjunto adnominal), adverbiais (função sintática de adjunto adverbial) substantivas (múltiplas funções sintáticas, p.ex. sujeito, complemento nominal, predicado, objeto, etc.).

    Inspecionemos a frase:

     “A palavra já existia e designava o locus desérticos.”

    A primeira oração (a palavra já existia) chama-se coordenada assindética; a segunda, coordenada sindética aditiva. Recebe este nome em virtude da presença do conectivo aditivo "e".

    a) Oração coordenada sindética aditiva.

    Correto. Tal oração é a segunda: "(...) e designava o locus desérticos";

    b) Oração subordinada substantiva.

    Incorreto. Não há oração subordinada de nenhum tipo no fragmento;

    c) Oração coordenada sindética conclusiva.

    Incorreto. Esse tipo de oração apresenta conectivos para o fim designado, a exemplo de "portanto", "logo", "pois". Ex.: Estávamos prontos, portanto queríamos ir de uma vez;

    d) Oração subordinada adjetiva.

    Incorreto. Não existe esse tipo de oração no fragmento. Normalmente é introduzida pelos pronomes relativos (que, cujo, quem, etc.) e pode ser explicativa ou restritiva. Exs.:

    I - "Olhou a caatinga amarela, que o poente avermelhava." (Graciliano Ramos) → explicativa

    II - "Tinha a expressão obstinada de quem tenta desembaçar um espelho." (Lygia Fagundes Telles) → restritiva

    Letra A

  • LETRA A

  • Letra A

    Coordenada por ser independente.

    Sindética por haver síndeto.

    Aditiva por dar ideia de Adição. No caso da questão representada pelo "e".

    Demais conjunções aditivas = nem, não só...mas também, tampouco, tanto...quanto.

    Erros? Só avisar! RESISTINDO!!!

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     

    Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Para saber mais, clique no link da publicação fixada no topo da página:

    Super dicas de aprovação acelerada para carreiras policiais: https://www.facebook.com/carreiraspoliciais2.0

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

     


ID
4823965
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“AO CABO DO MUNDO”: NO INÍCIO ERA O CÉU E A TERRA


     "Neste mesmo dia, à hora das vésperas, avistamos terra! ”: era o dia 22 de abril de 1500, e um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional. Para os homens habituados a velejar ao Norte do equador, o céu azul substituiu o esbranquiçado dos outonos e invernos. Em lugar dos campos cultivados, a capa verde da mata se espreguiçava ao longo das praias. O sol dourava a pele, em vez do astro frio que, salvo no verão, mal esquentava os corpos. Pássaros coloridos cruzavam os ares com sua música, diversa do grito estridente das aves marinhas. Do interior da massa verde de troncos e folhas se ouviam silvos, urros, sons de animais desconhecidos. A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso, interpelava os recém-chegados.
        No aconchego do abrigo mais tarde batizado de baía Cabrália, as caravelas deixavam para trás a fronteira entre o medo e a miragem: o Atlântico. Um caminho de águas que transportava homens, armas e mercadorias a serviço da ambição da monarquia católica de encontrar uma passagem para as cobiçadas Índias. Mas seria mesmo nova a terra que se avistava? Certamente não. Os espanhóis já conheciam suas regiões ao Norte, e é de se perguntar quantas vezes emissários de D. João II, filho de D. Henrique, o Navegador, depois de chegar à Madeira e aos Açores, não teriam se aproximado das costas brasileiras. À sua maneira, os portugueses dominavam a extensão, a cor e as vozes do mar que os convidava a olhar além do horizonte. E agora, superadas as dificuldades da viagem, eram recompensados pela atração do sol, da luminosidade e… do lucro possível.
      No início, para os aqui desembarcados, não era o Verbo, mas sim o nada. Apenas matas, medo e solidão. E um vasto litoral, desconhecido, que mais ameaçava do que acolhia. Um espaço aparentemente desabitado – a palavra já existia e designava o locus desérticos –, o lugar sem viva alma. Além das praias, o desconhecido gentio: escondido, armado e perigoso – e que, na maior parte das vezes, podia receber estranhos com uma chuva de flechas. E no interior, terras incultas, cobertas de densas matas, difíceis de trabalhar. Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina: que extraordinárias oportunidades os aguardavam?
    Nada se sabia sobre os habitantes dessa terra ensolarada. Seria gente como eles ou criaturas estranhas, bizarras, desnaturadas? Como adentrar essa terra desconhecida, que ultrapassava a imaginação e provocava ao mesmo tempo angústias e exaltação? Acreditava-se, então, na existência de povos desconhecidos, descritos em relatos de outras viagens, mas também saídos de imagens que a tradição supunha existir nos confins da Terra. O Paraíso Terreal teria ali sua porta de entrada? Encontrariam, por acaso, a temida Mantícora, fera da Índia, forte como um tigre, gulosa de carne humana? Mulheres barbadas, que portavam pedras preciosas nos olhos e cauda que lhes saía do umbigo? Altas montanhas de ouro guardadas por formigas, grandes como cachorros? Vales perdidos, onde se ouvia o ruidoso barulho das hostes demoníacas? Não se podia duvidar de nada. Afinal, o próprio Santo Agostinho dissera que Deus enchera céus e terras de inúmeros milagres e raças monstruosas, guardiãs das Portas do Éden.
      Ao olharem a imensidão desconhecida, os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão. Sonhavam sonhos de riquezas, como as que sabiam existir nas Índias Orientais: pedras preciosas, sedas, madeiras raras, chá, sal e especiarias. Ideavam cidades de ouro e prata, pois nomes como Ofir e Cipango circulavam, embora as minas sul-americanas só tenham sido descobertas em 1520. Presumiam crescer a preciosa pimenta ou a noz-moscada, iguais às do Oriente, descrito por Marco Polo, mas temiam também só encontrar doença, fome e morte. Sob temperaturas amenas, deviam se lembrar das palavras de São Boaventura, que informava Deus ter situado o paraíso junto à região equinocial, região de “temperança de ares”. Ou aquelas de São Tomás, mais incisivo ainda: o jardim ameno estaria na zona tórrida para o sul. Seria ali? Afinal, o sonho e a ambição sempre tiveram parte nas viagens ultramarinas.



PRIORE, MARY DEL. Histórias da gente brasileira: volume I: colônia. São Paulo: LeYa, 2016. 

Analisando os dois termos destacados em cada sentença, assinale a alternativa em que a concordância do segundo termo não está relacionada ao primeiro.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Se mudarmos a ordem da oração fica assim:

    Frente à paisagem infinita (locução adverbial de lugar), a pergunta (sujeito) que lançara os portugueses à aventura ultramarina (oração subordinada adjetiva restritiva) pairava (verbo concordando com o sujeito "a pergunta").

    Qqr erro, avise!

    ~ se liga no mestiço na batida do cavaco!

  • a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina pairava , Frente à paisagem infinita.

  • Entendi assim:

    (2) quem lançara? os portugueses.

    (1) O que pairava? a pergunta.

    Logo, a concordância do segundo não está relacionada ao primeiro.

  • GABARITO -C

    A) Um monte alto e redondo acusou solo novo no Atlântico meridional.

    Quem acusou ?

    Um monte (...) Acusou.

    ___________________________________

    B ) A beleza da paisagem, que mais parecia uma visão do paraíso.

    O que parecia uma visão do paraíso ?

    A paisagem parecia uma visão do paraíso.

    ___________________________________

    C) Frente à paisagem infinita, pairava a pergunta que lançara os portugueses à aventura ultramarina.

    Pairava não pode concordar com paisagem ....

    O sujeito , em regra , não pode ser preposicionado.

    O que pairava ?

    A pergunta !

    _____________________________________

    D) Os viajantes nelas projetavam informações que circulavam o Ocidente cristão.

    Responder

    Quem projetava ?

    Os viajantes projetavam !


ID
4823968
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

As notas obtidas por quatros alunos em uma determinada prova indicam que a mediana é 8, a moda é 10 e a média aritmética é 8. Acrescentando-se a amostra a nota de um sexto aluno, que fez segunda chamada da prova a mediana aumenta para 7,5. Nessas condições, a média aritmética das notas aumentou para:

Alternativas

ID
4823971
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marcia pretender ir a uma festa e tem disponível 7 blusas e 6 saias. Quantas possibilidades Marcia de se arrumar?

Alternativas
Comentários
  • então ela tem: 7 possibilidades para a primeira escolha e 6 possibilidades para segunda escolha.

    7.6=42

    gab:c


ID
4823977
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A Estação das Docas é o maior e mais moderno complexo turístico de lazer, cultura e gastronomia da Amazônia. O local é ótimo para se divertir, passear, jantar e fazer compras, pois, conta com uma estrutura de restaurantes, bares, lanchonetes, sorveteria, um teatro entre outra coisa. Um casal de namorados decidiu comemorar seus dois anos de namoro realizando um passeio pela Estação das Docas. Em um determinado momento decidiram comprar uns bombons regionais na lanchonete da Estação. O casal adorou os bombons e gostaria de saber quanto custava à produção dos mesmos, resolveram falar com a dona da lanchonete, então ela lhe disse que a produção desses bombons tem um custo fixo de oito reais mais um custo variável de cinquenta centavos por unidade produzida. Sendo X o número de unidades produzidas. Se o casal de namorados produzirem 10 unidades de bombons. Qual o custo total dessa produção?

Alternativas
Comentários
  • 0,5*10+8=13

    letra D


ID
4823980
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática

Um prisma hexagonal regular tem como aresta da base 3√3 cm e altura igual a 6 cm. Qual é o volume desse prisma . Considere √ 3 1,7

Alternativas

ID
4823983
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os computadores se constituem de vários elementos, agrupados em dois componentes principais, o hardware e o software. Aponte a alternativa que apresenta conteúdo correto sobre esses componentes.

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    a) Sistemas operacionais são SOFTWARES.

    d) Softwares são divididos em BÁSICO, UTILITÁRIO E APLICATIVO.

    d) Aqui temos a definição de software APLICATIVO.

    Erros? Mandem msg. Sextouuuu!!

  • Sem comentários de professores! Está péssima a qualidade do QCONCURSOS, essa questão é fácil, mas seria bom as questões serem comentadas.

  • Softwares são divididos em BÁSICO, UTILITÁRIO E APLICATIVO:

    Software Básico – é o programa considerado essencial para o funcionamento de um computador. Sem ele o computador não funciona. Exemplo de software básico: Sistema Operacional Windows e Linux.

    Software Utilitário – é qualquer programa não obrigatório para o funcionamento do computador, porém, é considerado extremamente útil para o seu bom funcionamento. Exemplo de Utilitário: Anti-vírus.

    Software Aplicativo – são programas que tem aplicações práticas para o usuário. Também não são obrigatórios para o funcionamento do computador, porém, quando instalados, oferecem praticidade para os usuários.

    Exemplo de Aplicativos: Word, Excel, Power Point, navegadores e jogos.

  • RUMO PMPR

  • O NENÉM FAZ BUÁ!

    Os softwares se dividem em:

    BÁSICOS

    UTILITÁRIOS

    APLICATIVOS


ID
4823986
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Malfeitores cibernéticos possuem em suas mãos uma grande diversidade de ferramentas consideradas “pragas virtuais” que podem causar grandes prejuízos em redes corporativas. Sobre essas pragas pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Sniffer (farejador, em tradução livre) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador. Continue lendo para descobrir como os sniffers funcionam, para que eles são usados e como uma VPN pode proteger seus dados contra esse tipo de ataque.

     Há sniffers de pacotes, WiFi, redes e IP, dentre outros. Porém, todos têm uma coisa em comum: capturar todo o tráfego que entra e sai de um computador conectado a uma rede para armazená-lo.

    Fonte: Avast

  • GAB: C

    Spoofs ("bomba de fumaça") são técnicas de mascarar o IP (o endereço) de um atacante na rede;

    Backdoors são programas que permitem o atacante retornar à sua máquina depois de instalados (normalmente, vêm com Cavalos de Troia);

    Sniffers são farejadores de pacotes de dados na rede. Usados para monitorar redes;

    Buffer Overflow (não "Overflow Bomb") é um ataque DoS (negação de serviço) de sobrecarga de dados no servidor.

  • Gabarito: Letra C!

    Spoofs ("bomba de fumaça") são técnicas de mascarar o IP (o endereço) de um atacante na rede;

    Backdoors são programas que permitem o atacante retornar à sua máquina depois de instalados (normalmente, vêm com Cavalos de Troia);

    Sniffers são farejadores de pacotes de dados na rede. Usados para monitorar redes;

    Buffer Overflow (não "Overflow Bomb") é um ataque DoS (negação de serviço) de sobrecarga de dados no servidor.

  • Spoofs => Spoofing é quando um cibercriminoso finge ser uma pessoa ou rede conhecida para acessar informações sigilosas, frequentemente em busca de ganhos financeiros. Spoofing também pode acontecer em um nível técnico mais profundo, como spoofing de DNS ou endereço IP.

    Sniffer ==> (farejador, em tradução livre) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador.

    Um buffer overflow==> (ou transbordamento de dados) acontece quando um programa informático excede o uso de memória assignado a ele pelo sistema operacional, passando então a escrever no setor de memória contíguo. Essas falhas são utilizadas por cibercriminosos para executar códigos arbitrários em um computador, o que possibilita muitas vezes aos atacantes controlar o PC

  • Sniffers espionam o tráfego de internet para capturar senhas, cartões de crédito e outros dados sigilosos.

    • FAREJADORES

    Bons Estudos!

  • Sniffers - Especie de farejador.

  • Pobre técnico em enfermagem.......

  • Não sei qual remédio deve tomar, mas manja do worm ou nem?


ID
4823989
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Tanto uma internet quanto uma intranet são tipos de redes de computadores que oferecem uma série de serviços, como fornecimento de informações, correio eletrônico, comércio de produtos on-line, e muito mais. Observe o trecho textual abaixo que trata sobre o comércio eletrônico (CE), tipo de serviço explorado em ambos os tipos de rede citados e a seguir indique a resposta correta.

“É uma subcategoria do CE intranegócios na qual a organização oferece serviços, informações ou produtos a funcionários. Ocorre frequentemente em intranets e portais corporativos, através de gateways para a Web”.


A modalidade de CE a que se refere o trecho textual acima é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Business-to-employees.

    Fui pela tradução: Negócios para empregados.

  • Comércio eletrônico (CE) - termos:

    a) Consumer-to-business = consumidor - empresa

    b) Business-to-consumer = empresa - consumidor

    c) Business-to-business = empresa - empresa

    d) Business-to-employees = empresa - funcionários

  • GABARITO: D

    Não sabia a resposta, então fui pela lógica e tradução

    “É uma subcategoria do CE intranegócios na qual a organização oferece serviços, informações ou produtos a funcionários. Ocorre frequentemente em intranets e portais corporativos, através de gateways para a Web”.

    Traduzindo Business-to-employees para o português: negócios para empregados/funcionários.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Legal que o enfermeiro já sai empreendedor depois dessa prova.

  • O Técnico de Enfermagem não tem paz !!

  • Em que lugar ta esse "só podem" ai?

  • Em que lugar ta esse "só podem" ai?

  • Em que lugar ta esse "só podem" ai?

  • kkkk sério, inglês?

ID
4823995
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na elaboração de um texto se utilizando o editor MS Word 2010, o usuário poderá utilizar um recurso muito interessante para inserir nota de rodapé em seu documento. Esse recurso é obtido a partir do menu principal, na opção:

Alternativas
Comentários
  • Na guia referências, selecione Inserir nota de rodapé ou Inserir nota de fim.

    Atalho: ALT + CTRL + F

  • Se a questão coloca como item a Guia Inserir, complicaria ainda mais, pois tem o Grupo Cabeçalho e Rodapé, que insere o Rodapé e não a Nota de Rodapé

  • GABARITO: A

    CAMINHO:

    GUIA REFERÊNCIAS => GRUPO NOTA DE RODAPÉ => BOTÃO INSERIR NOTA DE RODAPÉ.

    TECLA DE ATALHO:

    INSERIR NOTA DE RODAPÉ: ALT + CTRL + F

    COMPLEMENTANDO!

    INSERIR NOTA DE FIM: ALT + CTRL + D


ID
4824028
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O procedimento de Enteroclisma consiste na introdução de grande volume de líquido (de 1.000 a 2.000 ml) no intestino, através do ânus ou bolsa de colostomia, por meio de um irrigador.


Assinale a alternativa que indica uma das finalidades do procedimento de Enteroclisma.

Alternativas
Comentários
  • o Enteroclisma (também chamado de lavagem intestinal)


ID
4824031
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o Ministério da Saúde, as Doenças Renais Crônicas (DRC) são as doenças que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolve mudanças no estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura. O técnico de Enfermagem integra a equipe de saúde na assistência à pessoa com DRC tanto no nível ambulatorial quanto no hospitalar.

Sobre a DRC é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O tratamento dialítico é composto por duas modalidades: a hemodiálise e a diálise peritoneal.

  • Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise (realizada numa clínica especializada cerca de três vezes por semana) e a diálise peritoneal (feita diariamente na casa do paciente, normalmente no período noturno)

    GABARITO LETRA A


ID
4824034
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Central de Material e Esterilização (CME) é uma unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde, sendo classificada em CME Classe I e CME Classe II (ANVISA, 2012). A CME desenvolve um processo de trabalho fundamental na prevenção de infecções, composto por várias etapas com fluxo pré-definido, e deve contar com equipe devidamente capacitada para este fim. O técnico de Enfermagem é um profissional que pode integrar a equipe de uma CME desde que receba treinamento adequado.


Sobre o processo de trabalho da CME, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Correta

    B - O CME classe I processa materiais criticos, semi e não criticos.

    C - não é exclusiva do enfermeiro

    D - a orientação é unidirecional e não bidirecional


ID
4824037
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A NR N° 32/2005 do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral e define regras para prevenção e controle dos riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, por meio do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e para o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).


Em relação à prevenção e controle dos riscos à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D) O descarte dos resíduos deve ser realizado em recipientes identificados no próprio local da fonte geradora.


ID
4824040
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Ministério da Saúde define a hipertensão arterial sistêmica (HAS) como é uma doença crônica não transmissível, caracterizada pelos níveis elevados e sustentados de pressão arterial – PA (PA ≥140 x 90mmHg) (2013). No âmbito do SUS, a assistência à saúde da pessoa com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) segue protocolos e linhas de cuidado que envolvem a terapia medicamentosa específica e o tratamento não medicamentoso.


Sobre a assistência à pessoa com hipertensão arterial sistêmica, assinale a assertiva correta:

Alternativas

ID
4824043
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As Infecções Respiratórias Agudas (IRA) são infecções do aparelho respiratório que afetam trato respiratório superior (IRA altas) e/ou inferior (IRA baixas), e podem acometer indivíduos em qualquer faixa etária, inclusive nos extremos da vida.

De acordo com a localização da infecção no trato respiratório, as doenças relacionadas nas alternativas abaixo são consideradas como IRA altas, exceto:

Alternativas

ID
4824046
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Ministério da Saúde (2017), a hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. O agente etiológico é o Mycobacterium leprae, que tem alta infectividade, baixa patogenicidade e alta virulência. A doença é endêmica e com alto potencial incapacitante, por acometer, principalmente, os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos.


Em relação à Hanseníase, assinale a alternativa que não corresponde:

Alternativas
Comentários
  • A bactéria é transmitida pelas vias respiratórias (pelo ar), e não pelos objetos utilizados pelo paciente.


ID
4824049
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem aprovado pela Resolução COFEN N° 564, de 6 de novembro de 2017, é um documento formal que contém os princípios e a missão da profissão de Enfermagem, que especifica um conjunto de regras (direitos, deveres, responsabilidades; proibições, infrações e possíveis penalidades) que devem nortear o comportamento e atuação do profissional no exercício de suas funções, e que aplica-se a todas as categorias profissionais da Enfermagem. De modo geral, este Código fundamenta-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos (2005) e na legislação brasileira vigente.


Com base nos princípios fundamentais do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, são verdadeiras as alternativas abaixo, exceto:

Alternativas

ID
4824052
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As infecções hospitalares ou infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) constituem um grave problema de saúde pública com morbi-mortalidade elevada, altos custos assistenciais e comprometimento da qualidade da assistência do serviço de saúde por se tratar de eventos adversos preveníveis. No ano de 2013, o Ministério da Saúde, a ANVISA e a FioCruz publicaram seis Protocolos de Segurança do Paciente para reforçar as práticas de segurança e prevenir eventos adversos relacionados à assistência à saúde: higienização das mãos, cirurgia segura, prevenção de úlcera por pressão, identificação do paciente, prevenção de quedas e segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos.


Sobre as IRAS, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • " A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde (LARSON, 2001; CDC, 2002) "

    LINK: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf - página 63.

    Num te dá um ódio dessas bancas mise**vel não?!

  • Verdade


ID
4824055
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Uma das ações importantes da saúde pública é a vacinação e imunização da população como medida de prevenção e controle de doenças. Para que a ação de vacinação tenha sucesso é necessário a adoção e adesão dos profissionais às boas práticas de vacinação segura, com vistas a garantir imunização à população e prevenir a ocorrência de eventos adversos pós vacinação.


Sobre as boas práticas de vacinação segura, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A- incorreta. A sala de vacinação é considerada uma área SEMICRÍTICA.

    Letra B- incorreta. O intervalo entre as doses NÃO é o mesmo pra todos os imunobiológicos.

    Letra C- correta.

    Letra D- temperatura +2 +8 ideal +5


ID
4871857
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Cabanagem foi um movimento durante um período de cinco anos em vários populares ocorridos no período de 1835-1940. Que resposta podemos considerar como correta, considerando-se as influências de ideias que mobilizaram o movimento da Cabanagem?

Alternativas
Comentários
  • Cabanagem - PA - 1835 a 1840.

    Revolta popular que ocorreu na Província Grão-Pará.

    queriam melhores condições de vida e foram incentivados pelos ingleses a serem a favor da independência.

    tomaram o governo e tentaram instituir uma federação.

    foi guerra e muita gente morreu. vlw

  • Anarquistas matou a questão

  • Gabarito D

  • o pai ta off

  • O anarquismo de fato só veio a calhar após a abolição da escravidão , onde começou a vim um fluxo maior de imigrantes europeus que trouxeram essa ideologia anarquista ao Brasil que logo depois estaria presente no movimento operário Brasileiro durante a primeira república , então tudo que se diga ANARQUICO pré primeira república não pode ser de fato considerado .

  • Cabanagem..1835-1840

    Local: Pará

    Participantes: homens, mulheres, pobres, negros, índios

    MOTIVO: Fim da escravidão.distribuição de terras, desigualdades sociais.

  • O que mata questão é a palavras ''ANARQUISTAS''.

  • 1835-1940?? Quer dizer então que o movimento durou mais de um século?

  • A Cabanagem foi um movimento durante um período de cinco anos em vários populares ocorridos no período de 1835-1940.Que resposta podemos considerar como correta, considerando-se as influências de ideias que mobilizaram o movimento da Cabanagem?

    1835 à 1840.

    Comando da Questão está errado.


ID
4871860
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Nos primórdios do século XIX os paraenses apoiaram uma revolução em Portugal. Que item refere esta revolução?

Alternativas
Comentários
  • Também conhecida como Revolução Liberal do Porto, foi um movimento de cunho liberal que eclodiu a 24 de agosto de 1820 na cidade do Porto e teve repercussões tanto na História de Portugal quanto na História do Brasil.

    Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/como-a-revolucao-liberal-do-porto-acabou-com-absolutismo-em-portugal/

  • revolução constitucionalista do porto

    só vem PM-PA.

  • A Revolução do Porto, também referida como Revolução Liberal do Porto, foi um movimento de cunho liberal que eclodiu a 24 de agosto de 1820 na cidade do Porto e teve repercussões tanto na História de Portugal quanto na História do Brasil.

  • Salve, professora Rebeca!!!


ID
4871863
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No processo de adesão do Pará a independência do Brasil, ocorreu uma tragédia envolvendo a morte de mais de 250 homens. Como ficou conhecida essa tragédia?

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    “Contudo esta tomada não mudou muita coisa na vida dos paraenses, especialmente na vida dos mais pobres e dos escravos, dos povos indígenas e dos mestiços. Deixamos de pertencer ao império português com sede em Lisboa e passamos a pertencer ao império brasileiro, com sua Corte no Rio de Janeiro. Havia uma expectativa de mudanças, especialmente entre os paraenses natos. Contudo nada disso ocorreu e rapidamente eclodiram revoltas. A do brigue palhaço foi a mais conhecida e trágica”, aponta a historiadora.

    Revoltas após a adesão - O processo de adesão no Pará foi complexo e delicado, já que bastava assinar um documento e jurar fidelidade ao novo monarca Pedro I para ser considerado brasileiro e manter seus títulos e poderes no novo Estado imperial carioca. Essa situação revoltou parte da população paraense, especialmente os funcionários públicos e militares.

    FONTE

    https://portal.ufpa.br/index.php/ultimas-noticias2/406-pesquisadora-da-ufpa-explica-a-historia-do-feriado-de-15-de-agosto

  • So acertei pq assisti uma aula hoje do Trigueiro e ele disse isso.....LKKKKKKK

  • Aula da Professora Rebeca é show!

  • o movimento conhecido como "Tragédia do brigue palhaço " foi engendrada por elementos que não eram favoráveis a adesão da Província do Pará à independência do Brasil

  • tragédia do Brigue Palhaço, também referida como massacre do Brigue Palhaço, foi um episódio da , ocorrido na cidade de  em , no contexto da 

    Exatos 256 paraenses que lutavam por direitos iguais aos dos portugueses que aqui viviam foram confinados no porão do navio São José Diligente e morreram asfixiados, sufocados ou até mesmo fuzilados. Esse episódio marcou um momento de consciência política e de identidade local. Nasceu ali um forte sentimento de identidade paraense que irá explodir mais tarde, em outros movimentos, como na revolucionária Cabanagem, que eclodiu em Belém em janeiro de 1835.

  • Gabarito: B

    A Tragédia de Brigue Palhaço ocorreu na cidade de Belém/PA, em 1823, está relacionado com a Guerra da Independência do Brasil.

    Os soldados, inclusive cidadãos detidos, em número de 256, foram recolhidos à cadeia pública, quando foram transferidos para bordo de um brigue no porto, denominado "São José Diligente", depois "Palhaço".


ID
4871866
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A revolta dos Cabanos ou Cabanagem foi um movimento popular ocorrido na Província do Grão-Pará, sendo Clemente Malcher uma das lideranças do governo Cabano. Que fato levou a ocorreu que culminou com a morte de Clemente Malcher.

Alternativas

ID
4871869
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As terras altas (de 300m e acima de 600m) correspondem aos terrenos mais elevados como os Planaltos Dissecados, Planaltos Residuais e Serras. Que serra pode ser encontrada no noroeste do Pará?

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    a serra ipitinga é localizada no noroesto do Pará

  • A serra de carajás está a sudeste do estado. Local que ficou famoso pela carnificina de trabalhadores do MST.

  • As terras altas (de 300 e acima de 600m) correspondem aos terrenos mais elevados como os Planaltos Dissecados, Planaltos Residuais e Serras. No sul do Pará temos as seguintes serras: Cachimbo, Cubencraquem e Carajás. Ao noroeste observamos as serras do Acari, Tumucumaque e Ipitinga.

    Fonte: https://livroaberto.ufpa.br/jspui/bitstream/prefix/127/1/Livro_AtlasGeograficoEscolar.pdf

  • As serras que fazem parte do meu Pará lindo:

    - Serra do Acari (noroeste)

    - Serra do Tumucumaque (noroeste)

    - Serra do Ipitinga (noroeste)

    - Serra das Andorinhas (sul)

    - Serra do Cachimbo (sul)

    - Serra de Cubencraquem (sul)

    - Serra dos Carajás (sudeste)

    - Serra Pelada (sudeste)

    - Serra da Velha Pobre (baixo Amazonas)

  • - Serra do Acari (noroeste)

    - Serra do Tumucumaque (noroeste)

    - Serra do Ipitinga (noroeste)

    - Serra das Andorinhas (sul)

    - Serra do Cachimbo (sul)

    - Serra de Cubencraquem (sul)

    - Serra dos Carajás (sudeste)

    - Serra Pelada (sudeste)

    - Serra da Velha Pobre (baixo Amazonas)


ID
4871872
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Municipal n°001/2013 são formas de provimento de cargo público:

Alternativas

ID
4871875
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O concurso público a que dispõe a Lei Municipal nº 001/2013 terá validade de:

Alternativas

ID
4871878
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Pelo que dispõe a Lei Orgânica do Município de Magalhães Barata, compete ao Município, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado:

Alternativas

ID
4871881
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto a eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito do Município de Magalhães Barata, marque a assertiva correta:

Alternativas

ID
4871884
Banca
INAZ do Pará
Órgão
Prefeitura de Magalhães Barata - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Além do vencimento e das vantagens previstas na Lei Complementar nº 001/2013, os servidores poderão receber mais retribuições, gratificações e adicionais. Assim, quanto aos adicionais previstos na referida Lei, assinale a opção correta:

Alternativas