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Prova Marinha - 2009 - EFOMM - Oficial da Marinha Mercante - Primeiro Dia


ID
1935424
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

"Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão?" (2° parágrafo)

Nessa passagem, encontra -se a rigor um período

Alternativas
Comentários
  • "haveria de se preocupar" = locução verbal. O 'de' e o 'se' são particulas expletivas, ou seja, usadas apenas por questões estéticas.

  • GABARITO: LETRA C

    → "Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão?"

    → quem se preocupa, preocupa-se COM alguma coisa → verbo transitivo indireto → com o pobre menino (primeiro objeto indireto); e COM o seu cão (segundo objeto indireto, com a preposição "com" subentendida).

    → locução verbal haveria de se preocupar → um verbo, uma oração.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Gente, 10 min resolvendo uma questão.


ID
1935427
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Nas opções há trechos do texto "Bruno Lichtenstein". Assinale aquela na qual a substituição da palavra grifada NÃO comprometeria o sentido previsto pelo autor.

Alternativas
Comentários
  • pq nao pode ser B a resposta??? Sendo que trucidado é o mesmo que morto cruelmente/com selvageria


ID
1935430
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Assinale a opção na qual se apresenta um pressuposto coerente para o trecho do texto "Bruno Lichtenstein".

Alternativas

ID
1935433
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Estilisticamente, o pronome oblíquo é usado pelo autor com valor possessivo. Esse exemplo encontra-se em: 

Alternativas
Comentários
  • letra A. haviam carregado dele


ID
1935436
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Nos períodos que se seguem, seria possível a inclusão de uma vírgula em:

Alternativas
Comentários
  • caso surja dúvida em relação a alternativa D, ela está errada pois requer o emprego de 2 vírgulas para formar um aposto,uma vez que a questão pede apenas UMA vírgula.

  • C, oração condicional


ID
1935439
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Às vezes, por razões de expressividade, a posição do adjetivo na frase, em relação ao substantivo, altera o sentido daquele. Esse exemplo encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Menino pobre= sem condições financeiras

    Pobre menino= dá uma idéia de coitado, sofrido

    Letra B

  • Adjetivo Pobre já é manjada


ID
1935442
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Assinale a oração em que se encontra um predicado nominal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → temos que achar um verbo não-nocional → não expressa uma ação, um verbo de ligação:

    → "Tu o mereceste, porque tu foste amigo".→ verbo ser no pretérito perfeito do indicativo → fostes + predicativo do sujeito "amigo".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Só gostaria de agradecer imensamente ao comentário do Arthur Carvalho rsrs. Não estava achando a solução comentada em LUGAR NENHUM. Muito obrigado!!!

  • Tu foste amigo: tu (sujeito) foi (verbo de ligação) amigo (característica do sujeito/ predicativo do sujeito).

    Gab: E

  • alguém explica o porquê de não ser a ´A ´, por favor

  • pred nomi = VL + PS

    GABARITO: LETRA E

    → temos que achar um verbo não-nocional → não expressa uma ação, um verbo de ligação:

    → "Tu o mereceste, porque tu foste amigo".→ verbo ser no pretérito perfeito do indicativo → fostes + predicativo do sujeito "amigo".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • é pra se lasc**

  • A pegadinha da questão é entender que há palavras que parecem adjetivos, mas são o particípio de um verbo, já que indicam ações, e não características. Isso ocorre na letra A, em que "foi preso" é locução verbal: ser + prender e na letra B, em que "ia ser trucidado" é locução verbal: ir + ser + trucidar. Já nas letras C e D a pegadinha é entender que o verbo "estava" não pode ser de ligação, pois não liga o sujeito a um predicativo do sujeito. O que se tem é "estava lá" e "estava dentro do edifício", ou seja, em ambos os casos, o verbo é acompanhando por adjunto adverbial de lugar. Portanto a resposta é a letra E: tu (sujeito) + foste (verbo de ligação) + amigo (predicativo do sujeito).


ID
1935445
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

"Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem." (5°parágrafo) O termo sublinhado cumpre a mesma função sintática que o termo destacado na opção

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • No enunciado,"NADA" é objeto direto,fato que serpente alternativa D 


ID
1935448
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

"Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade." (3° parágrafo)

Nessa passagem, uma figura confere coesão ao texto. Trata-se de

Alternativas
Comentários
  • Elipse de pessoa - 3ª pessoa singular.

  • GABARITO: LETRA D

    → temos sujeito elíptico (oculto, desinencial), o qual é o responsável pela coesão do texto:

    → Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. → ELE agiu, ELE escalou, ELE arrebentou, ELE saltou → todos são sujeitos elípticos da terceira pessoa do singular.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • achei que poderia ser zeugma, pois no contexto do texto associado o "ele" se refere ao personagem citado

ID
1935451
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

O texto "Bruno Lichtenstein" é, em essência uma narrativa visto que prevalecem ali as estratégias típicas deste gênero textual. Especialmente em relação ao seu último parágrafo, é correto afirmar o seguinte: 

Alternativas

ID
1935454
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Na transposição para a voz passiva, ocorre um problema de gramatical idade na opção

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar qual o erro da letra a)?

  • Te = referência à 2° pessoa do discurso.

    *Correção : ""Não te deram nem te darão medalha nenhuma (...)". (7°parágrafo) - Não vos foi dado nem vos será dado medalha nenhuma.

  • Pelo que pesquisei aqui e não vou afirmar estar correto, mas parece que o correto seria: "Não te foi dada nem te será dada medalha nenhuma." Em voz passiva, um particípio, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere. Nesse caso é o substantivo medalha de gênero feminino.

    Acho que é isso! Ao menos, foi o que eu entendi.

  • acho que é 2 verbos para 1 o.d, isso ñ é admitido, e também como o dalvan falou

  • "O pronome pessoal tem de estar ligado ao auxiliar da voz passiva, e nunca ao particípio passado do verbo."

    Ou seja: "Não te deram nem te darão medalha nenhuma (...)". (7°parágrafo) - Não te foi dado nem ser-te-á dado medalha nenhuma.


ID
1935457
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

No texto "Bruno Lichtenstein", podem ser identificados, dentre outros, os marcadores discursivos sublinhados nas opções a seguir. Assinale a opção na qual se faz correto comentário sobre o marcador.

Alternativas
Comentários
  • Essas respostas da prova da Marinha estão certas?

  • Não seria a localização do ponto de vista do personagem??

  • Está correto segundo o gabarito provisório o oficial não consegui achar


ID
1935460
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

"Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro." (2° parágrafo) A expressão adverbial que inicia esse período apresenta uma circunstância de

Alternativas
Comentários
    • Principado vem de príncipe ou princesa, perceba que tá tendo uma oposição pq veja por mais que ele tenha um nome de príncipe ele é um garoto sem dinheiro

    d) concessão

    Observando isso vemos que só pode ser D, pois concessão indica um fato que admite oposição ao outro, permaneceu com dúvida? substitua pela a palavra Embora

    EX: "Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro." ----> Embora Bruno Lichtenstein tenha esse sobrenome de pincipado, ele é um garoto sem dinheiro ( Perceba que a frase manteve o mesmo sentido, com isso concluímos que se trata de uma conjunção concessiva)

    @maurofilho87


ID
1935463
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Na sequência de palavras sublinhadas abaixo, uma delas se acentua por uma regra diferente das demais. Assinale a opção em que essa palavra aparece.

Alternativas
Comentários
  • Palavras oxítonas terminadas em A(S), O(S), E(S), EM(ENS) são acentuadas. Também, pagará, até, matá.

    Palavras monossílabos tônicas terminada em A(S), O(S), E(S). És

    Resposta letra b


ID
1935466
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

"Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte." (2°parágrafo)

A regência a que pertence o verbo da oração acima também se encontra no verbo sublinhado na opção:

Alternativas
Comentários
  • Verbo há no sentido de existir, por mais q não exista sujeito, possui O.D

  • Queria saber o erro da C..

  • GABARITO: LETRA D

    → vamos lá, C ou D, lembrando que estamos procurando um VERBO TRANSITIVO DIRETO:

    C) "Não te deram nem te darão medalha nenhuma (...)". (7° parágrafo) → verbo "dar" → quem dá, dá alguma coisa (medalha nenhuma → objeto direto) a alguém (te → a ti ↔ sendo, dessa forma, um OBJETO INDIRETO) → logo, aqui, temos um VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO.

    D) "(...) porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade". (7° parágrafo) → verbo "haver" com sentido de existir é um verbo impessoal, não tendo sujeito, o termo em azul é o seu objeto direto, logo achamos o nosso VERBO TRANSITIVO DIRETO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Natanael, na C o verbo é VTDI, quem dá , dá algo a alguém


ID
1935469
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Nos exemplos que se seguem, em que opção a expressão sublinhada cumpre função sintática diferente das demais?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos ". (2° parágrafo) → temos um aposto especificativo, específica quem é o menino.

    B) "E só uma pessoa no mundo podia salvá-lo: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein". (2° parágrafo) → aposto explicativo, explicando quem é a pessoa que pode salvá-lo.

    D) "Deu um assovio, um velho assovio de amizade". (3° parágrafo) → aposto explicativo, explicando qual foi o assovio.

    E) "Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem", (5 ° parágrafo) → temos um adjunto adnominal → característica permanente da voz que foi ouvida → voz de homem → voz MASCULINA

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Olá concurseiros!

    O GABARITO É A LETRA E!

    Temos um adjunto adnominal na letra E, porque o termo destacado na frase:" Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem"

    Encontramos um substantivo preposicionado, que depende de um substantivo concreto.

    Logo, todas as vezes que estivermos diante dessa situação será adjunto adnominal.

  • A alternativa (e) é Adjunto Adnominal, o restante é Aposto!

  • Nos exemplos que se seguem, em que opção a expressão sublinhada cumpre função sintática diferente das demais?

    E) "Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem", (5 ° parágrafo)

    comentário: voz de Homem, voz dele/do homem----> ideia de Posse/Adjunto Adnominal.


ID
1935472
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Em cada opção abaixo, há uma expressão sublinhada iniciada com preposição. Assinale aquela que destoa das demais quanto à função sintática.

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas são adjuntos adnominais, com exceção da alternativa e), em que 'de susto e de alegria' é adjunto adverbial de modo.

  • Acho q a A é Complemento Nominal. Alguém dá uma luz a mim?

  • GABARITO: LETRA E

    A) "( ••• ) ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem" . (5° parágrafo) → voz DE HOMEM → voz MASCULINA → adjunto adnominal;

    B) " ( ••• ), Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro". (2 ° parágrafo)

    C) Na polícia apareceu o pai do menino". (60 parágrafo) → garoto SEM DINHEIRO → garoto POBRE → adjunto adnominal;

    D) (...) e um focinho quente e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein ". (4° parágrafo) → mão de BRUNO... → mão DELE → adjunto adnominal;

    E) Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria", (5° parágrafo) → adjunto adverbial de CAUSA → qual a causa que fazia ele tremer (O SUSTO E A ALEGRIA).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Letra A é complemento nominal , pois completa o sentido de um adjetivo `espantada ´ .

  • ele ouviu uma voz de homem

    poderia ser de mulher mas nao é

    ou seja, caracteriza a voz

    tds sao adjuntos adnominais exceto E =adjunto adverbial

  • Questão passiva de anulação, pois na letra A temos um complemento nominal e na letra E um adjunto adverbial.


ID
1935475
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

A trechos do texto "Bruno Lichtenstein" foram associados comentários para caracterizá-los. Qual é a associação correta?

Alternativas

ID
1935478
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

Em todas as opções expressão sublinhada opção em que a posição abaixo seria possível substituir a por um pronome oblíquo. Assinale a desse pronome seria indiferente. 

Alternativas
Comentários
  • C "O dr. Loforte surpreendeu o menino". (5° parágrafo)

  • Esse enunciado faz algum sentido?

    Em todas as opções expressão sublinhada opção em que a posição abaixo seria possível substituir a por um pronome oblíquo. Assinale a desse pronome seria indiferente.

  • O camarada que fez esse enunciado fumou muito loló.

  • kkkk ou o cara fumo um do bom ou foi bebo elaborar a prova.

    sem bem que .... ser formado em letras ja nao deve ser normal desde o inicio do curso

  • Enunciado correto:

    Em todas as opções expressão sublinhada opção em que a posição abaixo seria possível substituir a por um pronome oblíquo. Assinale a desse pronome seria indiferente. 

  • Em todas as opções abaixo seria possível substituir a expressão sublinhada por um pronome oblíquo. Assinale a opção em que a posição desse pronome seria indiferente. 

  • EU NAO ENTENDI P0RRA NENHUMA DA PERGUNTA

  • O erro do enunciado foi cometido pelo Qconcursos, o enunciado original da prova da EFOMM de 2010 é :

    Em todas as opções abaixo seria possível substituir a expressão sublinhada por um pronome oblíquo. Assinale a opção em que a posição desse pronome seria indiferente. 

  • Rapaz do céu, demorei para entender, mas consegui.


ID
1935481
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Bruno Lichtenstein

                                                                                                                    Rubem Braga

                                                                                                             18 de Julho de 1939

      Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina. O menino Bruno Lichtenstein não é arrombador profissional. Apenas acontece que o menino Bruno Lichtenstein tem um amigo, e esse amigo é um cachorro, e esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. O poeta mineiro Djalma Andrade tem um soneto que acaba mais ou menos assim:

                               "se entre os amigos encontrei cachorros,

                                 entre os cachorros encontrei-te, amigo".

      Mas com toda a certeza o menino Bruno Lichtenstein jamais leu esses versos. Também com certeza nunca lhe explicaram o que é vivissecção, nem lhe disseram que seu cão ia ser vivisseccionado. Tudo o que ele sabia é que lhe haviam carregado o cachorro e que iam matá-Io. Se fosse pedi-Io, naturalmente, não o dariam. Quem, neste mundo, haveria de se preocupar com o pobre menino Bruno Lichtenstein e o seu pobre cão? Mas o cachorro era seu amigo - e estava lá, metido em um porão, esperando a hora de morrer. E só uma pessoa no mundo podia salvá-Ia: um menino pobre chamado Bruno Lichtenstein. Com esse sobrenome de principado, Bruno Lichtenstein é um garoto sem dinheiro. Não pagará a licença de seu amigo. Mas Bruno Lichtenstein havia de salvar a vida de seu amigo - de qualquer jeito. E jeito só havia um: ir lá e tirar o cachorro. De longe, Bruno Lichtenstein chorava, pensando ouvir o ganido triste de um condenado à morte. via homens cruéis metendo o bisturi na carne quente de seu amigo: via sangue derramado. Horrível, horrível. Bruno Lichtenstein sentiu que seria o último dos infames se não agisse imediatamente.

      Agiu. Escalou uma janela, arrebentou um vidro, saltou. Estava dentro do edifício. Andando pelas salas desertas, foi até onde estava o seu amigo. Sentiu que o seu coração batia mais depressa. Deu um assovio, um velho assovio de amizade.

      Um vulto se destacou em um salto - e um focinho e úmido lambeu a mão de Bruno Lichtenstein. Agora era para a rua, para a liberdade, para a vida ... 

      Bruno Lichtenstein, da cabeça aos pés, tremia de susto e de alegria. Foi aí que ele ouviu uma voz áspera e espantada de homem. Era o dr. Loforte. O dr. Loforte surpreendeu o menino. Um menino podre, que tremia, que havia arrombado a Faculdade. Só podia ser um ladrão! Bruno Lichtenstein não explicou nada - e fez bem. Para o dr. Loforte um cachorro não é um cachorro - é um material de estudo como outro qualquer.

      Na polícia apareceu o pai do menino. O pai, o professor e o delegado conversaram longamente - e Bruno Lichtenstein não ouvia nada. Só ouvia, lá longe, o ganir de um condenado à morte.

      Já te entregaram o cachorro, esse cachorro ia ser trucidado cientificamente, para estudos, na Faculdade de Medicina. Tu o mereceste, porque tu foste amigo. Não te deram nem te darão medalha nenhuma - porque não há medalha nenhuma para distinguir a amizade. Mas te entregaram o teu cachorro, o cachorro que reivindicaste como um pequeno herói. Tu é um homem, Bruno Lichtenstein - um homem no sentido decente da palavra, muito mais homem que muito homem. Um aperto de mão, Bruno Lichtenstein.

O texto acima foi extraído do livro "1939 - Um episódio em Porto Alegre (Uma fada no front)", Ed. Record Rio de Janeiro, 2002 - pág. 37. 

Lido o texto, observe atentamente cada quesito e assinale somente UMA opção correta em cada questão. 

" Foi preso o menino Bruno Lichtenstein, que arrombou a Faculdade de Medicina." (1° parágrafo)

A voz verbal que destoa da forma acima sublinhada se encontra na opção:

Alternativas
Comentários
  • Única alternativa com preposição, não admitindo que "apuração do caso" seja sujeito na forma analítica, mas sim objeto


ID
1935484
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

The Canadian Navy is involved in the incident described in the text because:

Alternativas

ID
1935487
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

In the sentence "There was a 1engthy pursuit, over seven hours", there is a word formed by the suffix "y". In which option below the word is formed by the same suffix?

Alternativas
Comentários
  • lengthy - adj

    ------

    lately - adv

    mostly - adv

    fury - subst

    ally - subst

    healthy - adj (resposta)


ID
1935490
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

According to the text, the crew members of the Somali ships seized CANNOT be held in custody because:

Alternativas

ID
1935493
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Which option contains words that replace with accuracy the following words that are underlined in the text respectively: SKIFF - EVASIVE - THWARTED - RAMPANT:

Alternativas

ID
1935496
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

In the fragment"...naval officers hailed the pirates over loudspeakers ...", the word highlighted could be accurately replaced with:

Alternativas

ID
1935499
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

According to the text, the inability to seize pirates and take them to court ends up:

Alternativas

ID
1935502
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

"The economic downturn has affected many households in the United States. U.S. homeowners have continued investing their money in the stock market though". The underlined connective expresses the idea of:

Alternativas
Comentários
  • D


ID
1935505
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Choose the option in which the prepositions complete the verb phrases with accuracy, respectively:

I - The ship is bound _______ Africa.

II - We set sail __________ a tour of the Caribbean.

III - The captain was responsible _____________ the incident.

IV - Attention has to be given __________ the weather conditions.

V - Crew members are expected to comply __________ safety regulations.

Alternativas
Comentários
  • To> Movimento/destino

    For> Motivo,finalidade ,propósito

    I - The ship is bound _______ Africa.

    Destino> Usamos TO

    descarta A,B,E

    IV - Attention has to be given __________ the weather conditions.

    Devemos dar atenção PARA as condições meteorológicas

    TO cabe mais corretamente, pois For significa finalidade,propósito

    III - The captain was responsible _____________ the incident.

    Responsável pelo incidente

    For the incident

    letra C


ID
1935508
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Complete the sentences with the correct verb tenses:

I - Little __________ what problems he creates for athers.

II - No sooner____________ the receiver with a great sigh af relief, help arrived.

III - Not for one moment __________ his integrity.

IV - Under no circumstances ___________ class.

Alternativas

ID
1935511
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

"People must be aware of the consequences of their actions. One can do whatever he pleases as long as he doesn't do harm to others. This may not be followed by many people, but it certainly should. If a person has many friends, he must know this already." The underlined modal verbs express:

Alternativas
Comentários
  • C

  • O Can não pede permissão


ID
1935514
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Choose the correct option to complete the sentences:

I - I am familiar __________ that song.

II - Were you aware ________ the regulations against smoking in this area?

III - What John said is contrary _____________ common sense.

IV - This winter, Paul will be eligible _______________ a three-week vacation.

V - How do you account ____________ this discrepancy?

Alternativas

ID
1935517
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

In: "Did you buy a new bike?"

"Yes, I bought one two weeks ago."

Which phrasal verb can substitute the under1ined word?

Alternativas
Comentários
  • Buy: No contexto tem sentido de ''comprar''

    Vamos analisar as alternativas:

    Run into: Encontrar alguém por acaso/ Colidir com veículo ou contra algo.

    Let down: Desapontar alguém, desanimar/ Soltar algo para baixo.

    Pick up: Comprar algo/ Pegar algo com as mãos/ Ficar doente/ Adquirir conhecimento/ Continuar após um intervalo.

    Pick out: Escolher/ Encontrar ou reconhecer algo ou alguém em um grupo.

    Turn out: Acabar/ Participar/ Apresentar/ Comparecer.

    Logo, a resposta é Letra ''E''


ID
1935520
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

The suffix "ly" forms adverbs of manner from adjectives as, for example, in: caIm (adjective) caImIy (adverb of manner) .Which of the adjectives below DOES NOT follow this rule?

Alternativas

ID
1935523
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

"She has tried to reach them four times on the phone without success. Hence she needs to write them as her last option." The underlined connective expresses the idea of:

Alternativas
Comentários
  • B

    Hence-- consequência

  • Hence = consequentemente

    Logo, tem valor conclusivo

    Gabarito: B


ID
1935526
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Choose the correct alternative to complete the statements.

I - They __________ the search after three hours. It was hopeless.

II - Somebodyls got to __________ those high principles.

III - We shouldn't _____________ their arguments so easily.

IV - I'm trying to _________ my own work.

V - What a preposterous ideal Jane will never __________ with it !

Alternativas

ID
1935529
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Choose the correct option to complete the sentences:

I - A stranger came into the hall ____________ he opened the front doar.

II - _____________ you begin to look at the problem there is almost nothing you can do about it.

III - ___________________ extensive inquiries were rnade at the time, no trace was found of any relative.

IV - You cannot be put on probation ____________ you are guilty. 

Alternativas

ID
1935532
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

The conditions expressed in the sentences "If they had known the outcomes, they would have taken different measures" and "you should know people better, if you really want to make more friends" are, respectively:

Alternativas
Comentários
  • Ideia de algo impossível => 3st Conditional

    Estrutura da 3st Conditional => If: Past Perfect // Main Idea: Would/Could/Might + have + Participle.

    Ideia de algo possível => 1st Conditional

    Estrutura da 1st Conditional => If: Simple Present // Main Idea: Will/Can/May + base form

    Alternativa D)


ID
1935535
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

"People believe that saving money is the key to happiness. Nevertheless, enjoying life also involves spending money on things that make you feel happy and accomplished." The underlined connective could  be replaced with:

Alternativas
Comentários
  • Nevertheless = não obstante ( ideia contrária )

    Obs.: still também tem significado de "apesar" dependendo do contexto

    E nesse caso é a resposta por ser a única alternativa q expressa contrariedade!

    Gabarito: C

  • Ou pode fazer por eliminação se não souber o que é Still

    Nevertheless é adversativa (contrast)

    A Thus, thus é Consequence

    B Moreover é Aditiva

    C

    D Therefore =portanto = Consequence

    E Futhermore = aditiva

    Só pode ser C


ID
1935538
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Choose the option in which the prepositions complete the sentences with accuracy, respectively: 

I - Stress can make us quite forgetful ________ times.

II - The New York Port Authority operates daily _________ a lot of pressure.

III - After a storm, the fishing boat was lost __________ sea.

IV - The remains of the wreckage were found _________the shore.

V - They were ___________ call when the emergency alarm went off.  They were able to act promptly though.

Alternativas
Comentários
  • II - The New York Port Authority operates daily _________ a lot of pressure.

    operam diariamente SOBRE pressão

    Under pressure

    Descarta C/D/E

    mantemos A e B

    V - They were ___________ call when the emergency alarm went off. They were able to act promptly though.

    Essa V é pegadinha kkkkkkkkkk

    Pode ser tanto OFF como ON call

    o que diferencia é o que está em AZUL

    Ele estavam APTOS para agir,portanto, eles estavam em uma chamada ou fora de uma chamada?

    Fora né, OFF call

    letra B

    :DDDDDDDDDD


ID
1935541
Banca
Marinha
Órgão
EFOMM
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                           NATO ships, helicopters hunt down 7 pirates

      NAIROBI, Kenya - NATO warships and helicopters pursued Somali pirates for seven hours after they attacked a Norwegian tanker, NATO spokesmen said Sunday, and the high-speed chase only ended when warning shots were fired at the pirates' skiff. Seven pirates attempted to attack the Norwegian-flagged MV Front Ardenne late Saturday but fled after crew took evasive maneuvers and alerted warships in the area, said Portuguese Lt. Cmdr. Alexandre Santos Fernandes, aboard a warship in the Gulf of Aden, and Cmdr. Chris Davies, of NATais maritime headquarters in England.

      "How the attack was thwarted is unclear, it appears to have been the actions of the tanker," Davies said. Fernandes said no shots were fired at the tanker.

      Davies said the pirates sailed into the path of the Canadian warship Winnipeg, which was escorting a World Food Program delivery ship through the Gulf of Aden. The American ship USS Halyburton was also in the area and joined the chase. 

      "There was a lengthy pursuit, over seven hours," Davies said. The pirates hurled weapons into the dark seas as the Canadian and U.S. warships closed in. The ships are part of NATais anti-piracy mission.

      "The skiff abandoned the scene and tried to escape to Somali territory," Fernandes said. "It was heading toward Bossaso but we managed to track them. Warning shots have been made after several attempts to stop the vessel."

      Both ships deployed helicopters, and naval officers hailed the pirates over loudspeakers and finally fired warning shots to stop them, Fernandes said, but not before the pirates had dumped most of their weapons overboard. NATO forces boarded the skiff, where they found a rocketpropelled grenade, and interrogated, disarmed and released the pirates.

      The pirates cannot be prosecuted under Canadian law because they did not attack Canadian citizens or interests and the crime was not committed on Canadian territory.

      "When a ship is part of NATO, the detention of a person is a matter for the national authorities," Fernandes said. "It stops being a NATO issue and starts being a national issue." 

      The pirates' release underscores the difficulties navies have in fighting rampant piracy off the coast of lawless Somalia. Most of the time, foreign navies simply disarm and release the pirates they catch due to legal complications and logistical difficulties in transporting pirates and witnesses to court.

      Pirates have attacked more than 80 boats this year alone, four times the number assaulted in 2003, according to the Kuala Lumpur-based International Maritime Bureau. They now hold at least 18 ships - including a Belgian tanker seized Saturday with 10 crew aboard - and over 310 crew hostage, according to an Associated Press count.

                                                                                 (Adapted from: www.ap.org, 04/19/09) 

Mark the alternative in which DO and MAKE are all used correctly:

Alternativas
Comentários
  • Do: é usado quando se refere a favores, ações, negócios ou algo/nada.

    Make: é usado quando se refere a reparos, construções, produções ou criações.

    urge, portanto, a única alternativa que coincide com a explicação acima é a LETRA A.