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Prova Prefeitura de Contagem - MG - 2016 - Prefeitura de Esmeraldas - MG - Técnico em Nível Superior em Biblioteconomia


ID
3961342
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TEXTO I


O porquê da leitura


Depois que se aprende a decodificar aqueles sinais que significam um som e formam palavras, surge logo a vontade de se absorver tudo o que está ao redor. Assim começa a tentativa de leitura do que diz no ônibus, na revista, na placa, até o momento da automação, onde se passa à decodificação de todos os códigos alfabéticos automaticamente; é como se o olho buscasse palavras, numa ânsia de saber cada vez mais.


Manguel (1997, p. 340) sublinha que lemos pelo prazer da leitura, e não apenas por decodificar aqueles sinais, buscamos seus significados e suas essências e a leitura é o meio de consegui-lo. Atualmente há vários tipos de leitores, que leem por diferentes motivos. Por exemplo, alguns leem quando esperam: seja na parada do ônibus, na fila do banco, no serviço quando não há tarefas a realizar; resumindo, para fazer o tempo passar mais depressa; outros leem por obrigação, para passar na prova ou para aprender alguma coisa nova da profissão, e ainda há aqueles que o fazem para viajar sem sair do lugar, para se envolver numa outra história, conhecer novas “pessoas”.


Lucia Santaella identifica três tipos de leitores através dos tipos de “habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas que estão envolvidas nos processos e no ato de ler” (Santaella, 2005, p. 10). Essas maneiras distintas de ler surgem no decorrer da história junto com as tecnologias que influenciam o comportamento do homem. Apesar de cada tipo aparecer em períodos seqüenciais, Santaella adverte que o surgimento de um não implica o desaparecimento do outro. “Ao contrário, não parece haver nada mais cumulativo do que as conquistas da cultura humana” (Santaella, 2004, p. 11). Assim, no mundo contemporâneo podemos encontrar leitores contemplativos, moventes e imersivos. O leitor contemplativo ou meditativo surge no Renascimento e se mantém até o início do século XIX. O que caracteriza essa era é a imagem fixa, o livro impresso.


O leitor tem o tempo ao seu lado, podendo usufruir da obra o quanto e quando quiser. Ele a revisita sempre que tiver vontade, seja, buscando-a em sua estante, que está ao alcance de sua mão ou voltando-se à parede cujo quadro que desejava está exposto. Ele sabe que vai estar ali, disponível, para sempre e se deleita o quanto e quando quiser.


O leitor movente ou fragmentado nasce nos centros urbanos, na popularização do jornal e de outros signos da cidade. Este protagonista está sempre apressado, o tempo é curto e para ele as coisas são efêmeras, assim surge a necessidade de possuir uma “memória curta, mas ágil. É um leitor que precisa esquecer o que leu ou viu, pelo excesso de estímulos, e pela falta de tempo para absorver tudo que o rodeia. Um leitor de fragmentos, leitor de tiras de jornal e fatias de realidade” (Santaella, 2004, p. 10). A cidade é tomada por sinais que precisam ser identificados em alta velocidade, “O leitor do livro, leitor sem urgências, é substituído pelo leitor movente. Leitor de formas, (…) direções, traços, cores, leitor de luzes que se acendem e se apagam” (Santaella, 2004, p. 10).


Por fim, o leitor imersivo seria o leitor virtual. Ele não esbarra mais nas informações, ele as busca numa rede com diversas opções, a partir de um toque ou de um clique, não se atendo mais a seguir sequencialmente as páginas, mas criando novas sequências. Está consciente de que em cada nó dessa teia podem surgir diversas informações ou até mesmo podem ser construídas outras. É possível, inclusive, encontrar facilmente pessoas para discutir sobre um determinado assunto, ou até entrar-se em contato prontamente com o autor da história. Este leitor pode até revisitar o lugar onde já esteve, como fazia o leitor contemplativo, entretanto ele deve saber qual o caminho que o levou a esse lugar na primeira vez, para poder reencontrá-lo.


Atualmente esses três tipos de leitores convivem até mesmo dentro de uma mesma pessoa, porquanto se sabe que o ser humano tem a capacidade de adaptarse a situações novas e, para cada ocasião, elege um comportamento. Renato Ortiz, em Cultura e Modernidade, comenta que no século XIX, na França, com a modernização as pessoas já não tinham tanto tempo para apreciar as coisas belas da vida. Nos dias atuais o tempo parece passar ainda mais rápido, entretanto as pessoas estão aprendendo que precisam parar um pouco, descansar dessa dinamicidade que as rodeia e uma boa maneira de fazer isso é escolher um bom livro e se esquecer do mundo real.


(Disponível em: <http://www.escritoriodolivro.com.br/leitura/thais.php>. Acesso em: 11 nov. 2016. Adaptado)

É INCORRETO afirmar que esse texto:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ❌ Mostra que os três comportamentos leitores - contemplativo, movente e imersivo - são rigorosamente determinados e cada pessoa possui apenas um perfil específico.

    ➥ INCORRETO. Segundo o texto, em seu último parágrafo: Atualmente esses três tipos de leitores convivem até mesmo dentro de uma mesma pessoa, porquanto se sabe que o ser humano tem a capacidade de adaptar-se a situações novas e, para cada ocasião, elege um comportamento [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3961345
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TEXTO I


O porquê da leitura


Depois que se aprende a decodificar aqueles sinais que significam um som e formam palavras, surge logo a vontade de se absorver tudo o que está ao redor. Assim começa a tentativa de leitura do que diz no ônibus, na revista, na placa, até o momento da automação, onde se passa à decodificação de todos os códigos alfabéticos automaticamente; é como se o olho buscasse palavras, numa ânsia de saber cada vez mais.


Manguel (1997, p. 340) sublinha que lemos pelo prazer da leitura, e não apenas por decodificar aqueles sinais, buscamos seus significados e suas essências e a leitura é o meio de consegui-lo. Atualmente há vários tipos de leitores, que leem por diferentes motivos. Por exemplo, alguns leem quando esperam: seja na parada do ônibus, na fila do banco, no serviço quando não há tarefas a realizar; resumindo, para fazer o tempo passar mais depressa; outros leem por obrigação, para passar na prova ou para aprender alguma coisa nova da profissão, e ainda há aqueles que o fazem para viajar sem sair do lugar, para se envolver numa outra história, conhecer novas “pessoas”.


Lucia Santaella identifica três tipos de leitores através dos tipos de “habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas que estão envolvidas nos processos e no ato de ler” (Santaella, 2005, p. 10). Essas maneiras distintas de ler surgem no decorrer da história junto com as tecnologias que influenciam o comportamento do homem. Apesar de cada tipo aparecer em períodos seqüenciais, Santaella adverte que o surgimento de um não implica o desaparecimento do outro. “Ao contrário, não parece haver nada mais cumulativo do que as conquistas da cultura humana” (Santaella, 2004, p. 11). Assim, no mundo contemporâneo podemos encontrar leitores contemplativos, moventes e imersivos. O leitor contemplativo ou meditativo surge no Renascimento e se mantém até o início do século XIX. O que caracteriza essa era é a imagem fixa, o livro impresso.


O leitor tem o tempo ao seu lado, podendo usufruir da obra o quanto e quando quiser. Ele a revisita sempre que tiver vontade, seja, buscando-a em sua estante, que está ao alcance de sua mão ou voltando-se à parede cujo quadro que desejava está exposto. Ele sabe que vai estar ali, disponível, para sempre e se deleita o quanto e quando quiser.


O leitor movente ou fragmentado nasce nos centros urbanos, na popularização do jornal e de outros signos da cidade. Este protagonista está sempre apressado, o tempo é curto e para ele as coisas são efêmeras, assim surge a necessidade de possuir uma “memória curta, mas ágil. É um leitor que precisa esquecer o que leu ou viu, pelo excesso de estímulos, e pela falta de tempo para absorver tudo que o rodeia. Um leitor de fragmentos, leitor de tiras de jornal e fatias de realidade” (Santaella, 2004, p. 10). A cidade é tomada por sinais que precisam ser identificados em alta velocidade, “O leitor do livro, leitor sem urgências, é substituído pelo leitor movente. Leitor de formas, (…) direções, traços, cores, leitor de luzes que se acendem e se apagam” (Santaella, 2004, p. 10).


Por fim, o leitor imersivo seria o leitor virtual. Ele não esbarra mais nas informações, ele as busca numa rede com diversas opções, a partir de um toque ou de um clique, não se atendo mais a seguir sequencialmente as páginas, mas criando novas sequências. Está consciente de que em cada nó dessa teia podem surgir diversas informações ou até mesmo podem ser construídas outras. É possível, inclusive, encontrar facilmente pessoas para discutir sobre um determinado assunto, ou até entrar-se em contato prontamente com o autor da história. Este leitor pode até revisitar o lugar onde já esteve, como fazia o leitor contemplativo, entretanto ele deve saber qual o caminho que o levou a esse lugar na primeira vez, para poder reencontrá-lo.


Atualmente esses três tipos de leitores convivem até mesmo dentro de uma mesma pessoa, porquanto se sabe que o ser humano tem a capacidade de adaptarse a situações novas e, para cada ocasião, elege um comportamento. Renato Ortiz, em Cultura e Modernidade, comenta que no século XIX, na França, com a modernização as pessoas já não tinham tanto tempo para apreciar as coisas belas da vida. Nos dias atuais o tempo parece passar ainda mais rápido, entretanto as pessoas estão aprendendo que precisam parar um pouco, descansar dessa dinamicidade que as rodeia e uma boa maneira de fazer isso é escolher um bom livro e se esquecer do mundo real.


(Disponível em: <http://www.escritoriodolivro.com.br/leitura/thais.php>. Acesso em: 11 nov. 2016. Adaptado)

Sobre os tipos de comportamento leitor identificados no texto, analise as seguintes proposições.


I- Nascido no século XIV, o leitor contemplativo ou meditativo se caracteriza por ter acesso ao livro impresso e com liberdade para fruir a obra em qualquer circunstância.

II- O leitor movente sofre com a saturação de informações nos centros urbanos, sendo sua principal característica a absorção de informações fragmentadas.

III- Para o leitor imersivo, o ato da leitura caracterizase pela não linearidade e possibilidade de investir em novas interpretações visto que, a um toque, a leitura se expande através do mundo virtual.


São CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    TODOS ITENS ESTÃO PLENAMENTE CORRETOS.

    I- Nascido no século XIV, o leitor contemplativo ou meditativo se caracteriza por ter acesso ao livro impresso e com liberdade para fruir a obra em qualquer circunstância.

    II- O leitor movente sofre com a saturação de informações nos centros urbanos, sendo sua principal característica a absorção de informações fragmentadas.

    III- Para o leitor imersivo, o ato da leitura caracteriza-se pela não linearidade e possibilidade de investir em novas interpretações visto que, a um toque, a leitura se expande através do mundo virtual.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3961348
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


TEXTO I


O porquê da leitura


Depois que se aprende a decodificar aqueles sinais que significam um som e formam palavras, surge logo a vontade de se absorver tudo o que está ao redor. Assim começa a tentativa de leitura do que diz no ônibus, na revista, na placa, até o momento da automação, onde se passa à decodificação de todos os códigos alfabéticos automaticamente; é como se o olho buscasse palavras, numa ânsia de saber cada vez mais.


Manguel (1997, p. 340) sublinha que lemos pelo prazer da leitura, e não apenas por decodificar aqueles sinais, buscamos seus significados e suas essências e a leitura é o meio de consegui-lo. Atualmente há vários tipos de leitores, que leem por diferentes motivos. Por exemplo, alguns leem quando esperam: seja na parada do ônibus, na fila do banco, no serviço quando não há tarefas a realizar; resumindo, para fazer o tempo passar mais depressa; outros leem por obrigação, para passar na prova ou para aprender alguma coisa nova da profissão, e ainda há aqueles que o fazem para viajar sem sair do lugar, para se envolver numa outra história, conhecer novas “pessoas”.


Lucia Santaella identifica três tipos de leitores através dos tipos de “habilidades sensoriais, perceptivas e cognitivas que estão envolvidas nos processos e no ato de ler” (Santaella, 2005, p. 10). Essas maneiras distintas de ler surgem no decorrer da história junto com as tecnologias que influenciam o comportamento do homem. Apesar de cada tipo aparecer em períodos seqüenciais, Santaella adverte que o surgimento de um não implica o desaparecimento do outro. “Ao contrário, não parece haver nada mais cumulativo do que as conquistas da cultura humana” (Santaella, 2004, p. 11). Assim, no mundo contemporâneo podemos encontrar leitores contemplativos, moventes e imersivos. O leitor contemplativo ou meditativo surge no Renascimento e se mantém até o início do século XIX. O que caracteriza essa era é a imagem fixa, o livro impresso.


O leitor tem o tempo ao seu lado, podendo usufruir da obra o quanto e quando quiser. Ele a revisita sempre que tiver vontade, seja, buscando-a em sua estante, que está ao alcance de sua mão ou voltando-se à parede cujo quadro que desejava está exposto. Ele sabe que vai estar ali, disponível, para sempre e se deleita o quanto e quando quiser.


O leitor movente ou fragmentado nasce nos centros urbanos, na popularização do jornal e de outros signos da cidade. Este protagonista está sempre apressado, o tempo é curto e para ele as coisas são efêmeras, assim surge a necessidade de possuir uma “memória curta, mas ágil. É um leitor que precisa esquecer o que leu ou viu, pelo excesso de estímulos, e pela falta de tempo para absorver tudo que o rodeia. Um leitor de fragmentos, leitor de tiras de jornal e fatias de realidade” (Santaella, 2004, p. 10). A cidade é tomada por sinais que precisam ser identificados em alta velocidade, “O leitor do livro, leitor sem urgências, é substituído pelo leitor movente. Leitor de formas, (…) direções, traços, cores, leitor de luzes que se acendem e se apagam” (Santaella, 2004, p. 10).


Por fim, o leitor imersivo seria o leitor virtual. Ele não esbarra mais nas informações, ele as busca numa rede com diversas opções, a partir de um toque ou de um clique, não se atendo mais a seguir sequencialmente as páginas, mas criando novas sequências. Está consciente de que em cada nó dessa teia podem surgir diversas informações ou até mesmo podem ser construídas outras. É possível, inclusive, encontrar facilmente pessoas para discutir sobre um determinado assunto, ou até entrar-se em contato prontamente com o autor da história. Este leitor pode até revisitar o lugar onde já esteve, como fazia o leitor contemplativo, entretanto ele deve saber qual o caminho que o levou a esse lugar na primeira vez, para poder reencontrá-lo.


Atualmente esses três tipos de leitores convivem até mesmo dentro de uma mesma pessoa, porquanto se sabe que o ser humano tem a capacidade de adaptarse a situações novas e, para cada ocasião, elege um comportamento. Renato Ortiz, em Cultura e Modernidade, comenta que no século XIX, na França, com a modernização as pessoas já não tinham tanto tempo para apreciar as coisas belas da vida. Nos dias atuais o tempo parece passar ainda mais rápido, entretanto as pessoas estão aprendendo que precisam parar um pouco, descansar dessa dinamicidade que as rodeia e uma boa maneira de fazer isso é escolher um bom livro e se esquecer do mundo real.


(Disponível em: <http://www.escritoriodolivro.com.br/leitura/thais.php>. Acesso em: 11 nov. 2016. Adaptado)

Dentre os recursos coesivos utilizados para estruturar os parágrafos do texto, todas as alternativas apresentam proposições corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ❌ No quinto parágrafo, a expressão “por fim” faz a retomada dos perfis de leitores caracterizados na oração anterior.

    ➥ INCORRETO. SEGUNDO O TEXTO: [...] Por fim, o leitor imersivo seria o leitor virtual [...]. O termo POR FIM indica uma conclusão, equivale a "em conclusão", "de modo final", "finalmente" ou "afinal"; não faz qualquer retomada.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Assertiva B

    No quinto parágrafo, a expressão “por fim” faz a retomada dos perfis de leitores caracterizados na oração anterior.

  • Onde tem uma enumeração citada na letra C?


ID
3961354
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


UTOPIA

Como poderíamos nós, seres humanos vivendo no século 21, ser contaminados por uma utopia? Para que um “não lugar” nos interesse e entusiasme, é preciso que o “lugar” tenha seu mapa e que nos repugne. Ora, as sociedades atuais são porosas, costurando o cheio e o vazio numa trama esburacada pela mídia, pela televisão, pelas artes, pelo cinema, combinando num só momento o real e o ideal, o rejeitado e o aspirado.


Não mais nos reconhecemos nas utopias, mas tão só nos ideais ou nas profundezas da religião. Não é por isso que diminuíram as contradições entre os humanos. Pelo contrário, nunca houve tanta riqueza e tanta pobreza relativa, tanta proximidade e tanto afastamento. E a paz prometida pelos Estados está esgarçada pelo terrorismo, nova figura da guerra total.


Também esta afirmação precisa ser contrabalançada lembrando que o embaralhar do tópico e do utópico se faz de muitas maneiras, mais ou menos perversas, distribuído pelos diversos lugares do globo. Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam.


Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação.


Por isso, ao menos nos sobra ainda, neste mundo contemporâneo encruado, a pressão por nossos ideais, pelos procedimentos de uma democracia representativa.


(GIANOTTI, José Artur. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2016.) 

O principal objetivo do TEXTO III é:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ SEGUNDO O TEXTO: [...] Também esta afirmação precisa ser contrabalançada (SOBRE A UTOPIA) lembrando que o embaralhar do tópico e do utópico se faz de muitas maneiras, mais ou menos perversas, distribuído pelos diversos lugares do globo. Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam. Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação [...].

    ➥ OU SEJA, o objetivo principal do texto é aproximar a ideia de “utopia” da ideia de diversidade, conceito que traduz o respeito ao semelhante.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3961357
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


UTOPIA

Como poderíamos nós, seres humanos vivendo no século 21, ser contaminados por uma utopia? Para que um “não lugar” nos interesse e entusiasme, é preciso que o “lugar” tenha seu mapa e que nos repugne. Ora, as sociedades atuais são porosas, costurando o cheio e o vazio numa trama esburacada pela mídia, pela televisão, pelas artes, pelo cinema, combinando num só momento o real e o ideal, o rejeitado e o aspirado.


Não mais nos reconhecemos nas utopias, mas tão só nos ideais ou nas profundezas da religião. Não é por isso que diminuíram as contradições entre os humanos. Pelo contrário, nunca houve tanta riqueza e tanta pobreza relativa, tanta proximidade e tanto afastamento. E a paz prometida pelos Estados está esgarçada pelo terrorismo, nova figura da guerra total.


Também esta afirmação precisa ser contrabalançada lembrando que o embaralhar do tópico e do utópico se faz de muitas maneiras, mais ou menos perversas, distribuído pelos diversos lugares do globo. Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam.


Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação.


Por isso, ao menos nos sobra ainda, neste mundo contemporâneo encruado, a pressão por nossos ideais, pelos procedimentos de uma democracia representativa.


(GIANOTTI, José Artur. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2016.) 

Sobre o TEXTO III, NÃO é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    4º PARÁGRAFO: Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação.

    ❌O quarto parágrafo explicita o ponto de vista do autor sobre a definição de utopia no mundo contemporâneo.

    ➥ INCORRETO. Em nenhum momento, o autor está trazendo seu ponto de vista sobre a utopia no mundo contemporâneo; ele só traz sua opinião sobre o quão importante é aceitar a diversidade.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Meu Deus que textos mais chato de ler...


ID
3961360
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III


UTOPIA

Como poderíamos nós, seres humanos vivendo no século 21, ser contaminados por uma utopia? Para que um “não lugar” nos interesse e entusiasme, é preciso que o “lugar” tenha seu mapa e que nos repugne. Ora, as sociedades atuais são porosas, costurando o cheio e o vazio numa trama esburacada pela mídia, pela televisão, pelas artes, pelo cinema, combinando num só momento o real e o ideal, o rejeitado e o aspirado.


Não mais nos reconhecemos nas utopias, mas tão só nos ideais ou nas profundezas da religião. Não é por isso que diminuíram as contradições entre os humanos. Pelo contrário, nunca houve tanta riqueza e tanta pobreza relativa, tanta proximidade e tanto afastamento. E a paz prometida pelos Estados está esgarçada pelo terrorismo, nova figura da guerra total.


Também esta afirmação precisa ser contrabalançada lembrando que o embaralhar do tópico e do utópico se faz de muitas maneiras, mais ou menos perversas, distribuído pelos diversos lugares do globo. Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam.


Nessas novas condições, aceitar a diversidade se torna imperativo para evitar o caos e a morte. Diversidade que requer maior proximidade entre os seres humanos e melhor distribuição dos pontos decisórios que só podem se ligar, então, por semelhanças de família; aquela que se tece, por exemplo, entre eu mesmo, meu filho e meu longínquo primo italiano. Semelhança que é a matriz da representação.


Por isso, ao menos nos sobra ainda, neste mundo contemporâneo encruado, a pressão por nossos ideais, pelos procedimentos de uma democracia representativa.


(GIANOTTI, José Artur. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2016.) 

A alternativa em que a função do termo destacado NÃO foi corretamente identificada entre parênteses é:

Alternativas
Comentários
  • Gab ( D)

    a) Não é por isso que diminuíram as contradições entre os humanos. (conclui argumento anterior)

    (.....)

    Por isso, ao menos nos sobra ainda, neste mundo contemporâneo encruado, a pressão por nossos ideais, pelos procedimentos de uma democracia representativa.

    O termo " por isso" tem o papel de retomar parte do texto e apresenta sentido conclusivo.

    b) Como poderíamos nós, seres humanos vivendo no século 21, ser contaminados por uma utopia? Para que um “não lugar” nos interesse e entusiasme, é preciso que o “lugar” tenha seu mapa e que nos repugne.Ora, as sociedades atuais são porosas, costurando o cheio e o vazio numa trama esburacada pela mídia, pela televisão, pelas artes, pelo cinema, combinando num só momento o real e o ideal, o rejeitado e o aspirado.

    (expõe uma constatação que reforça o argumento anterior)

    Do modo em que foi exposto o autor apresenta o termo "ora " para retomar o que se diz sobre lugar que repugne.

    c) Além disso, essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. ( adiciona argumentos na exposição)

    O termo além disso é utilizado na maioria dos casos para adicionar algo a explicação.

    d) Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam. (introduz argumento que informa consequência)

    (...) essa distribuição selvagem é coberta por uma rede digital que recolhe, transforma, conserva informações em nuvens, embaralhando a própria sequência tradicional do tempo. Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam.

    Introduz um termo com valor de adição ao discurso. Para ter consequência preciso de uma causa.

    Equívocos? Mande msg

  • ✅ Gabarito: D

    Mais do que tudo se desfazer no ar, a terra e o mundo é que encaroçam. (introduz argumento que informa consequência).

    ➥ INCORRETO. A expressão "mais do que tudo" está marcando uma ideia de relevância, algo que possui maior valor. Não indica consequência.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • "Mais do que tudo" indica preponderância, eminência.

    Gabarito letra E!


ID
3961363
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


Ouça um bom conselho...

    Uma das formas mais comuns e contraditórias de buscar transmitir experiência e proferir conselhos conclusivos a partir de uma vivência presumidamente autorizada e consistente é aquela expressa nas máximas e aforismos. Todos -desde pequenosouvimos dos mais idosos do que nós, independentemente da faixa etária, muitos provérbios e sentenças presentes nas fábulas, nos livros religiosos ou até nos parachoques de caminhões. Passamos a vida em contato com ditados e definições que carregam um conceito moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir, seja pela sabedoria acumulada ou, especialmente, pela carga de repreensão e impacto contidos.

    Há uma forte suposição por trás do ensinamento ou da admoestação apoiados nas máximas: a eficácia da transmissão de uma experiência alheia já testada, degustada e corroborada, estando, assim, próxima do indiscutível. Caberia ao presenteado com o conselho proverbial apenas aquiescer e seguir obsequiosamente, louvando a sabedoria milenar à qual foi apresentado e salvo de ter de dolorosamente provar por si mesmo.

    Para evitar um dogmatismo que, muitas vezes, cumpre uma função doutrinadora e indutora de fragilidade mental, é preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas das máximas. De fato, quem espera sempre alcança? A pressa é inimiga da perfeição? A vingança tarda, mas não falha? Cada um sabe onde aperta o sapato? Deus ajuda quem cedo madruga? O silêncio é de ouro? Quem não deve não teme? Vaso ruim nunca quebra? Cão que ladra não morde? Tal pai, tal filho? Quem viver verá? O hábito faz o monge? Quem parte e reparte fica com a melhor parte? Perdido por um, perdido por cem? Duvidemos um pouco...

    Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um "eu, se fosse você..." ou "olha, no seu lugar eu faria..." ou ainda "se eu estivesse na sua situação". É por isso que o dramaturgo espanhol Jacinto Benavente, não por acaso um especial usuário das ideias de Freud no teatro e na literatura da Espanha das décadas iniciais do século 20, foi tão enfático ao dizer que "ninguém aprende a viver pela experiência alheia; a vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes".

    Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino na convicção de que tais verdades são fruto de uma reflexão e vivência sobre as quais mulheres teriam um alcance limitado. Se "lugar de mulher é na cozinha" e "cada macaco no seu galho", a produção de máximas ou sentenças foi quase sempre privilégio de escritores ou políticos. Raríssimas foram as mulheres que se arvoraram a adentrar em um terreno que se supôs fora das fronteiras da vacuidade ou indigência cruelmente atribuídas à mente feminina.

     Uma das raras audaciosas a publicar um livro com aforismos foi a austríaca Marie von EbnerEschenbac, pertencente à nobreza do século 19 (e, por isso, com obras de cunho social censuradas pelo governo do imperador Francisco José). Essa mulher, a primeira na história a receber um doutorado honoris causa da Universidade de Viena, em 1900, teve reconhecida sua capacidade em um ambiente homocêntrico e não perdeu a chance de dizer que "ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência".

    Alguns, em nome da profusão de coisas sofregamente vividas, são reféns de muitas e exageradas certezas! Mais vale um pássaro na mão do que dois voando? Melhor ficar livre, leve e solto com o iluminado Mário Quintana que, no seu "Poeminha do Contra", ensinou: "Todos esses que aí estão / atravancando meu caminho, / eles passarão... / eu passarinho!".


(CORTELLA, Mario Sergio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0602200320.htm>. Acesso em: 12 dez. 2016)

De acordo com a leitura realizada, pode-se dizer que o objetivo do TEXTO IV é:

Alternativas
Comentários
  • C

    Discutir a validade da sabedoria transmitida com base na experiência individual.


ID
3961366
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


Ouça um bom conselho...

    Uma das formas mais comuns e contraditórias de buscar transmitir experiência e proferir conselhos conclusivos a partir de uma vivência presumidamente autorizada e consistente é aquela expressa nas máximas e aforismos. Todos -desde pequenosouvimos dos mais idosos do que nós, independentemente da faixa etária, muitos provérbios e sentenças presentes nas fábulas, nos livros religiosos ou até nos parachoques de caminhões. Passamos a vida em contato com ditados e definições que carregam um conceito moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir, seja pela sabedoria acumulada ou, especialmente, pela carga de repreensão e impacto contidos.

    Há uma forte suposição por trás do ensinamento ou da admoestação apoiados nas máximas: a eficácia da transmissão de uma experiência alheia já testada, degustada e corroborada, estando, assim, próxima do indiscutível. Caberia ao presenteado com o conselho proverbial apenas aquiescer e seguir obsequiosamente, louvando a sabedoria milenar à qual foi apresentado e salvo de ter de dolorosamente provar por si mesmo.

    Para evitar um dogmatismo que, muitas vezes, cumpre uma função doutrinadora e indutora de fragilidade mental, é preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas das máximas. De fato, quem espera sempre alcança? A pressa é inimiga da perfeição? A vingança tarda, mas não falha? Cada um sabe onde aperta o sapato? Deus ajuda quem cedo madruga? O silêncio é de ouro? Quem não deve não teme? Vaso ruim nunca quebra? Cão que ladra não morde? Tal pai, tal filho? Quem viver verá? O hábito faz o monge? Quem parte e reparte fica com a melhor parte? Perdido por um, perdido por cem? Duvidemos um pouco...

    Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um "eu, se fosse você..." ou "olha, no seu lugar eu faria..." ou ainda "se eu estivesse na sua situação". É por isso que o dramaturgo espanhol Jacinto Benavente, não por acaso um especial usuário das ideias de Freud no teatro e na literatura da Espanha das décadas iniciais do século 20, foi tão enfático ao dizer que "ninguém aprende a viver pela experiência alheia; a vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes".

    Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino na convicção de que tais verdades são fruto de uma reflexão e vivência sobre as quais mulheres teriam um alcance limitado. Se "lugar de mulher é na cozinha" e "cada macaco no seu galho", a produção de máximas ou sentenças foi quase sempre privilégio de escritores ou políticos. Raríssimas foram as mulheres que se arvoraram a adentrar em um terreno que se supôs fora das fronteiras da vacuidade ou indigência cruelmente atribuídas à mente feminina.

     Uma das raras audaciosas a publicar um livro com aforismos foi a austríaca Marie von EbnerEschenbac, pertencente à nobreza do século 19 (e, por isso, com obras de cunho social censuradas pelo governo do imperador Francisco José). Essa mulher, a primeira na história a receber um doutorado honoris causa da Universidade de Viena, em 1900, teve reconhecida sua capacidade em um ambiente homocêntrico e não perdeu a chance de dizer que "ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência".

    Alguns, em nome da profusão de coisas sofregamente vividas, são reféns de muitas e exageradas certezas! Mais vale um pássaro na mão do que dois voando? Melhor ficar livre, leve e solto com o iluminado Mário Quintana que, no seu "Poeminha do Contra", ensinou: "Todos esses que aí estão / atravancando meu caminho, / eles passarão... / eu passarinho!".


(CORTELLA, Mario Sergio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0602200320.htm>. Acesso em: 12 dez. 2016)

Considerando as estratégias textuais empregadas pelo autor, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ❌ As reticências no título do texto explicitam a ironia do autor em relação ao tratamento do tema.

    Ouça um bom conselho...

    ➥ INCORRETO. As reticências estão marcando a continuidade da ideia; não indicam ironia.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Mas bah


ID
3961369
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO IV


Ouça um bom conselho...

    Uma das formas mais comuns e contraditórias de buscar transmitir experiência e proferir conselhos conclusivos a partir de uma vivência presumidamente autorizada e consistente é aquela expressa nas máximas e aforismos. Todos -desde pequenosouvimos dos mais idosos do que nós, independentemente da faixa etária, muitos provérbios e sentenças presentes nas fábulas, nos livros religiosos ou até nos parachoques de caminhões. Passamos a vida em contato com ditados e definições que carregam um conceito moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir, seja pela sabedoria acumulada ou, especialmente, pela carga de repreensão e impacto contidos.

    Há uma forte suposição por trás do ensinamento ou da admoestação apoiados nas máximas: a eficácia da transmissão de uma experiência alheia já testada, degustada e corroborada, estando, assim, próxima do indiscutível. Caberia ao presenteado com o conselho proverbial apenas aquiescer e seguir obsequiosamente, louvando a sabedoria milenar à qual foi apresentado e salvo de ter de dolorosamente provar por si mesmo.

    Para evitar um dogmatismo que, muitas vezes, cumpre uma função doutrinadora e indutora de fragilidade mental, é preciso ir colocando incômodos pontos de interrogação ao final de muitas das máximas. De fato, quem espera sempre alcança? A pressa é inimiga da perfeição? A vingança tarda, mas não falha? Cada um sabe onde aperta o sapato? Deus ajuda quem cedo madruga? O silêncio é de ouro? Quem não deve não teme? Vaso ruim nunca quebra? Cão que ladra não morde? Tal pai, tal filho? Quem viver verá? O hábito faz o monge? Quem parte e reparte fica com a melhor parte? Perdido por um, perdido por cem? Duvidemos um pouco...

    Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um "eu, se fosse você..." ou "olha, no seu lugar eu faria..." ou ainda "se eu estivesse na sua situação". É por isso que o dramaturgo espanhol Jacinto Benavente, não por acaso um especial usuário das ideias de Freud no teatro e na literatura da Espanha das décadas iniciais do século 20, foi tão enfático ao dizer que "ninguém aprende a viver pela experiência alheia; a vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes".

    Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino na convicção de que tais verdades são fruto de uma reflexão e vivência sobre as quais mulheres teriam um alcance limitado. Se "lugar de mulher é na cozinha" e "cada macaco no seu galho", a produção de máximas ou sentenças foi quase sempre privilégio de escritores ou políticos. Raríssimas foram as mulheres que se arvoraram a adentrar em um terreno que se supôs fora das fronteiras da vacuidade ou indigência cruelmente atribuídas à mente feminina.

     Uma das raras audaciosas a publicar um livro com aforismos foi a austríaca Marie von EbnerEschenbac, pertencente à nobreza do século 19 (e, por isso, com obras de cunho social censuradas pelo governo do imperador Francisco José). Essa mulher, a primeira na história a receber um doutorado honoris causa da Universidade de Viena, em 1900, teve reconhecida sua capacidade em um ambiente homocêntrico e não perdeu a chance de dizer que "ter experimentado muitas coisas ainda não quer dizer que se tem experiência".

    Alguns, em nome da profusão de coisas sofregamente vividas, são reféns de muitas e exageradas certezas! Mais vale um pássaro na mão do que dois voando? Melhor ficar livre, leve e solto com o iluminado Mário Quintana que, no seu "Poeminha do Contra", ensinou: "Todos esses que aí estão / atravancando meu caminho, / eles passarão... / eu passarinho!".


(CORTELLA, Mario Sergio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0602200320.htm>. Acesso em: 12 dez. 2016)

Leia os seguintes trechos.


I- Que [provérbios e máximas] carregam um conceito de moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir.

II- Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um “eu, se fosse você...”, ou “olha, no seu lugar eu faria...” ou ainda, “se eu estivesse na sua situação”.

III- Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino.


Os trechos em que o autor apresenta seu ponto de vista em relação à temática do texto são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    I- Que [provérbios e máximas] carregam um conceito de moral ou de conduta e cuja finalidade central, ao serem expressos, é ensinar ou advertir.

    II- Impossível transferir experiências! Daí, inclusive, a fraqueza contida nas boas intenções das frases que se iniciam com um “eu, se fosse você...”, ou “olha, no seu lugar eu faria...” ou ainda, “se eu estivesse na sua situação”.

    III- Ademais, o mundo dos provérbios na literatura foi majoritariamente um domínio masculino.


ID
3961402
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em relação aos aspectos históricos do município de Esmeraldas, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
3961405
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O solo é um corpo de material inconsolidado que cobre a superfície terrestre.

O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes óticas. Para um engenheiro agrônomo, o solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida (vegetal e animal). Para um engenheiro civil, sob o ponto de vista da mecânica dos solos, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como suporte para construções ou material de construção. Para um biólogo, através da ecologia e da pedologia, o solo infere sobre a ciclagem biogeoquímica dos nutrientes minerais e determina os diferentes ecossistemas e habitats dos seres vivos.

(Disponível em : < https://pt.wikipedia.org/wiki/Solo-> Acesso em: 28 nov. 2016).


Em relação aos tipos de solos detectados no município de Esmeraldas, relacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª:


( 1 ) Solos Litólicos.

( 2 ) Solos Aluviais.

( 3 ) Solos Cambissolos.

( 4 ) Solos Podzólicos.

( 5 ) Solos Hidromórficos.


( ) Solos que se desenvolvem sob a influência de lençol freático alto.

( ) Solos que não apresentam muita variação nos teores de argila.

( ) Solos em camadas. São formados pela sedimentação de áreas de várzea e vales.

( ) Solos mais novos. A rocha está próxima à superfície.

( ) Solos de região florestal de clima úmido, com perfis bem desenvolvidos. 


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
3961408
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Art déco” é um estilo artístico de caráter decorativo que surgiu na Europa, na década de 1920. Em seguida, o estilo alcançou os Estados unidos e outros países do mundo, já na década de 1930. Este estilo esteve presente na arquitetura, design industrial, mobiliário, moda e decoração.

( ESMERALDAS. Esmeraldas didático, 1ª edição, Esmeraldas: Formato 2, 2016.)


Há em Esmeraldas uma construção em estilo “Art déco” que atualmente abriga:

Alternativas

ID
3961411
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em relação às chuvas que atingem o município de Esmeraldas, assinale (V) para as afirmativas Verdadeiras e (F) para as Falsas.


( ) A precipitação média anual em Esmeraldas é de 1.557mm.

( ) O período chuvoso coincide com o verão e é mais forte nos meses de julho e agosto.

( ) O período seco, de quatro a cinco meses, corresponde ao inverno.

( ) Nos meses de maio, junho, julho e agosto, os índices pluviométricos ficam em torno de 91%.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Questão meio louca, mas muito fácil de responder por eliminação para quem mora em Minas:

    Em relação às chuvas que atingem o município de Esmeraldas, assinale (V) para as afirmativas Verdadeiras e (F) para as Falsas.

    (V) A precipitação média anual em Esmeraldas é de 1.557mm.

    (F) O período chuvoso coincide com o verão e é mais forte nos meses de julho e agosto.

    A primeira parte da sentença é verdadeira, mas aqui no hemisfério sul o verão é nos meses de dezembro a março.

    (V) O período seco, de quatro a cinco meses, corresponde ao inverno.

    Verdadeiro, especialmente entre os meses de junho a agosto. Nesta época do ano, a precipitação na região metropolitana de Belo Horizonte é muito baixa e é o que chamamos de período seco.

    (F) Nos meses de maio, junho, julho e agosto, os índices pluviométricos ficam em torno de 91%.

    Falso, esse é o período de seca aqui na região.


ID
4113457
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A partir das décadas de 60 e 70, diversos teóricos, por diferentes caminhos, chegam à conclusão que a escola está de tal forma condicionada pela sociedade, dividida em classes, que, ao invés de democratizar, reproduz as diferenças sociais, perpetuando o status quo.
(ARANHA,1996, p. 176)

Essa teoria está representada na concepção:

Alternativas

ID
4113460
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O mundo contemporâneo deve grande parte de sua formação ao desenvolvimento da ciência e da técnica, que determinaram uma nova maneira de pensar e agir. Com o avanço da tecnologia, é exigida a formação de técnicos especializados, que sejam capazes de atender à demanda do mundo industrializado. Nas escolas, começa-se a esboçar a tendência tecnicista, de influência norte-americana, cuja proposta consistia em:


I- Interação e construção do conhecimento.

II- Submissão do plano pedagógico ao administrativo.

III- Parcelamento do trabalho, com especialização das funções.

IV-Experiência e descobertas para o desenvolvimento autônomo.

V- Planejamento e organização racional da atividade pedagógica.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas

ID
4113463
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No Brasil, as tendências pedagógicas foram influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade e trazidas à luz, graças aos movimentos sociais. Algumas tendências tiveram maior repercussão e acabaram suscitando muitas críticas no século XX. Uma delas foi a tendência ____________________________, que enfatiza a formação de atitudes. O método adotado é baseado na facilitação da aprendizagem, em que aprender é modificar as percepções da realidade. O Professor, nesse sentido, é auxiliar das experiências, pois procura desenvolver a inteligência, priorizando o sujeito, considerando-o inserido numa situação social.

A opção que completa corretamente a lacuna do texto acima, é:

Alternativas
Comentários
  • Renovadora não diretiva

  • Sobre a Tendência Liberal Renovadora não-diretiva (Escola Nova):

    *Visa a Formação de atitudes

    *A não diretividade quer dizer que o aluno é o foco, o professor apenas media.

    *Se importa mais com aspectos psicológicos do que propriamente os pedagógicos

    *Busca do conhecimento pelos próprios alunos

    *Conteúdos são secundários

    *Alunos ozinho se desenvolve, toda a intervenção é ameaçadora

    *Facilitação da aprendizagem

    *Educação centralizada no aluno

    *Aprender e modificar as percepções da realidade

    *Teóricos: Carl Rogers / Sumermerhill / escola de a. Neill

  • Sobre a Tendência Liberal Renovadora não-diretiva (Escola Nova):

    *Visa a Formação de atitudes

    *A não diretividade quer dizer que o aluno é o foco, o professor apenas media.

    *Se importa mais com aspectos psicológicos do que propriamente os pedagógicos

    *Busca do conhecimento pelos próprios alunos

    *Conteúdos são secundários

    *Alunos ozinho se desenvolve, toda a intervenção é ameaçadora

    *Facilitação da aprendizagem

    *Educação centralizada no aluno

    *Aprender e modificar as percepções da realidade

    *Teóricos: Carl Rogers / Sumermerhill / escola de a. Neill

  • Sobre a Tendência Liberal Renovadora não-diretiva (Escola Nova):

    *Visa a Formação de atitudes

    *A não diretividade quer dizer que o aluno é o foco, o professor apenas media.

    *Se importa mais com aspectos psicológicos do que propriamente os pedagógicos

    *Busca do conhecimento pelos próprios alunos

    *Conteúdos são secundários

    *Alunos ozinho se desenvolve, toda a intervenção é ameaçadora

    *Facilitação da aprendizagem

    *Educação centralizada no aluno

    *Aprender e modificar as percepções da realidade

    *Teóricos: Carl Rogers / Sumermerhill / escola de a. Neill


ID
4113466
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Educar é um desafio social. Sabemos que a prática educativa pode tornar-se um instrumento mobilizador da sociedade ou ainda ser um meio de alienação dela. Sabemos também que os interesses políticos, sociais e econômicos que coordenam a ação pedagógica são inúmeros e fazem da educação sinônimo de acomodação.

“Criticar ou contradizer qualquer que seja o trabalho político desenvolvido é motivo de repressão, de anarquia e/ou vandalismo. Ao povo é preciso aceitar a situação de pobreza, dominação e exploração, pois opor-se é ser revolucionário. Portanto, é preciso que o homem cidadão busque no seu passado um princípio filosófico de vida para que assim seja capaz de refletir a atualidade”.

(Disponível em:< http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao.>. Acesso em: 17 nov. 2016)

A concepção teórica presente no pensamento acima é:

Alternativas
Comentários
  • S. Lobo, eu li a questão umas três vezes.E somente na última eu entendi o enunciado. Então, para mim, todos os condôminos tinham a mesma fração ideal (área), englobando, aqui, as duas vagas na garagem. Porém, a maioria só possui um carro e, portanto, apenas usava uma das garagens. Logo, a fração ideal era igual para todos. Se estiver errado, por favor, me corrija. Obrigado.

  • Marxista

  • Ledo engano, pode-se alterar o critério da convenção para o rateio desproporcional às frações ideais do terreno (partes comuns). Embora esteja correto afirmar que quanto maior for a fração, maior será a cobrança de despesa condominial, não existe correlação entre fração ideal e tamanho da unidade autônoma. O critério é de livre escolha no no momento de instituição do condomínio. A fração ideal é critério supletivo na ausência de disposição diversa (art. 1.336, I, CC):

    Art. 1.336. São deveres do condômino:

    I - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais, salvo disposição em contrário na convenção

    Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do edifício, ou da unidade imobiliária, depende da aprovação pela unanimidade dos condôminos. 

    Portanto, poderiam os condôminos alterarem a definição da fração ideal, que normalmente leva em consideração a metragem do imóvel, calculando-se as proporções da área comum, como também adotar o critério do valor no mercado das unidades (REsp 1458404/RS).

    O erro está na deliberação por maioria absoluta, pois exige um quorum qualificado de 2/3 para alterar a convencao (art. 1.351 CC). Logo, deveria ter havido alteração na convenção do critério da fração ideal para permitir o rateio desproporcional das despesas.


ID
4113469
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Lück (2010), nas estruturas democráticas, as decisões são tomadas com a participação de todos aqueles que fazem parte da organização, implicando a responsabilidade de todos nas decisões e ações de uma organização. Dentre os desafios apresentados na gestão escolar, a liderança é um tema relevante devido ao papel fundamental que o líder representa na eficácia do grupo e da organização e destaca que a liderança apresenta diferentes enfoques.

O enfoque de liderança que se realiza a partir do princípio segundo o qual as responsabilidades e funções dos diferentes cargos de gestão escolar se sobrepõem, ocorrendo o mesmo em relação à liderança, demanda uma articulação especial dos profissionais e o desenvolvimento de habilidades especiais, exercida a partir do entendimento e orientação baseada na missão e visão da escola, nos seus objetivos formadores e valores orientadores de ação é:

Alternativas

ID
4113472
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os princípios que asseguram a igualdade de condições de acesso à escola, sua permanência e garantia do padrão de qualidade suscitam o debate em torno das desigualdades profundas que marcam a realidade brasileira. Segundo a Constituição Federal de 1988:

I- É garantido o acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola.

II- O abuso e a exploração sexual da criança e do adolescente serão violentamente punidos.

III- O direito à proteção especial abrangerá a idade mínima de quinze anos para admissão ao trabalho.

IV-O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina obrigatória dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

V- É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação.

Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Banca fundo de quintal. Não sabem nem criar uma questão que preste!

     

      Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão

     

    § 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

    I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII; 14 anos

    III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;   

     

    § 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente Severamente

     

     

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental. Não é obrigatoria

  • SERÃO VIOLENTAMENTE PUNIDOS? mas bah...

  • GABARITO ERRADO

    II - Afirmar que o abuso de crianças e adolescentes será violentamente punido está errado, a CF não diz isso. Além disso, fazer uso da expressão "violentamente punido" nos remete à prática da tortura e outras penas cruéis, expressamente vedadas pela Constituição Federal de 1988.

    IV - A matrícula no ensino religioso em escolas públicas é facultativa, logo, não é matéria obrigatória.

    NÃO HÁ ALTERNATIVA CORRETA.

  • Violentamente...

  • que questao horrivel

  • 1)É garantido o acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola.

    ART 227

    § 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

    III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;

    2) O abuso e a exploração sexual da criança e do adolescente serão violentamente punidos.

    ART 227

    § 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.

    3)O direito à proteção especial abrangerá a idade mínima de quinze anos para admissão ao trabalho.

    Art. 227

    § 3º  I -idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII;

    4)O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina obrigatória dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    Art. 210

    § 1º O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental.

    5) É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação.

    Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.    

  • Essa questão deve ser anulada pois não existe gabarito correto.

  • Meu Deus, cabe recurso! fui pro exclusão
  • Violentamente kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

    Violentamente punidos!! kkkkkkkkk

    É sério isso?

  • Violento é muito diferente do que severo
  • Questão absurda. Mal elaborada.

  • Violentamente é totalmente diferente de severamente. Questão absurda!

  • o ensino religioso NÃO é obrigatório. (art 210, 1º)

  • "Violentamente punidos" é demais pra mim

  • Violentamente é tortura... Examinador vá se tratar

  • Examinador é fã do Bolsonaro !

  • Meus olhos sangram

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre educação.

    I– Incorreta, de acordo com a banca - No entanto, a alternativa corresponde ao disposto na Constituição em seu art. 227, § 3º: "O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: (...) III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola; (...)".

    II- Correta, de acordo com a banca - No entanto, a banca troca "severamente" por "violentamente" e não esclarece que tal punição advém da lei. Art. 227, § 4º, CRFB/88: "A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente".

    III- Incorreta - O direito à proteção especial abrange a idade mínima de 14 anos para admissão ao trabalho. Art. 227, § 3º, CRFB/88: "O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII; (...)".

    IV- Correta - Apesar da redação confusa da alternativa, a banca quis dizer que a disciplina de ensino religioso é de matrícula facultativa, mas deve constar obrigatoriamente nos horários normais para garantir o ensino daqueles que desejem cursa-la. Art. 210, § 1º, CRFB/88: "O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental".

    V- Incorreta, de acordo com a banca - No entanto, a assertiva é cópia de parte do art. 227 da Constituição: "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".

    O gabarito da questão, de acordo com a banca, é a alternativa B (II e IV estão corretas), mas a questão deveria ser anulada.

  • Examinador depois de uma noitada de CRACK


ID
4113475
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei 10.639/03 estabelece o ensino obrigatório da História e Cultura Afro-Brasileira e determina que os conteúdos serão ministrados em todo o currículo escolar. A professora Manuela, sabendo disso, decidiu selecionar algumas literaturas que poderiam auxiliar no desenvolvimento da leitura de seus alunos do 4º ano e propiciar um debate em sala de aula sobre as relações étnico-raciais. Estavam disponíveis as seguintes obras:

I- Ou isto ou aquilo (Cecília Meireles).

II- A Revolução dos Bichos (George Orwell).

III- A centopeia que sonhava (Herbert de Souza).

IV- Menina Bonita do Laço de Fita (Ana Maria Machado).

V- Chica da Silva, a mulher que inventou o mar (Lia Vieira).


Desse material, ela percebeu que apenas dois livros eram pertinentes ao tema. São eles:

Alternativas

ID
4113478
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em uma escola da rede municipal de educação, a elaboração de seu projeto político-pedagógico foi feita com a participação articulada de seus diretores, coordenadores pedagógicos, orientadores educacionais, professores, representantes dos funcionários, bem como de representantes dos alunos, de seus familiares e até mesmo da comunidade que vive no seu entorno. Nessa perspectiva, reuniram-se durante algum tempo, quando então formularam as principais diretrizes e estratégias que norteariam o trabalho da escola, indicando também os resultados esperados. Uma maior integração e/ou articulação entre os diferentes conteúdos programáticos e entre eles e os conhecimentos sociais de referência era um dos resultados esperados, e por esse motivo o grupo estabeleceu que a escola desenvolveria um trabalho centrado na metodologia de projetos de trabalho, com ênfase na pesquisa realizada pelos alunos, a partir de temas e questões formuladas com a colaboração dos próprios alunos.

Nesse caso, a possibilidade desse projeto político-pedagógico ser vitorioso é:

Alternativas

ID
4113481
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A gestão democrática, no sentido lato, pode ser entendida como espaço de participação, de descentralização do poder e de exercício de cidadania. Nesse sentido, a democratização da gestão escolar implica a superação dos processos centralizados de decisão e a vivência da gestão colegiada, na qual as decisões nasçam das discussões coletivas, envolvendo todos os segmentos da escola num processo pedagógico.

São considerados mecanismos de participação e gestão democrática:


I- Participação padronizada das práticas, (as práticas são polissêmicas).

II- Exigência de planos de carreira para o magistério público.

III- Definição de diretrizes gerais de controle para a supervisão da educação nacional.

IV-Planejamento e coordenação descentralizados dos processos de decisão e de execução.

V- Fortalecimento das unidades escolares por meio da efetivação da autonomia das unidades escolares.


Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem passível de anulação, pois a alternativa II também está correta. Segundo Oliveira, Moraes e Dourado:

    A gestão democrática, no sentido lato, pode ser entendida como espaço de participação, de descentralização do poder e de exercício de cidadania. Nesse sentido, reafirmamos a necessidade de instituir processos de efetiva participação política: a gratuidade do ensino; a universalização da educação básica e superior; o planejamento e a coordenação descentralizados dos processos de decisão e de execução; o fortalecimento das unidades escolares por meio da efetivação da sua autonomia; a articulação entre os diferentes níveis de ensino; a definição coletiva de diretrizes gerais para a educação nacional; a exigência de planos de carreira para o magistério público; a vinculação de verbas para a educação; a democratização das formas de acesso, permanência e gestão. 


ID
4113499
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Do latim limitrŏphus, limítrofe é algo contíguo, vizinho, fronteiriço ou confinante. O conceito está relacionado com a noção de limite (uma linha real ou imaginária que separa dois territórios, países ou terrenos).

Uma divisão político-administrativa apresenta diversas regiões diferenciadas por limites impostos pelo homem. As fronteiras territoriais supõem esses limites, que marcam as divisões. As regiões contíguas são limítrofes (partilham limites)”.

( Disponível em :<http://conceito.de/limitrofe>. Acesso em: 28 nov. 2016).


São municípios limítrofes de Esmeraldas, EXCETO:

Alternativas

ID
4113502
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O livro Biblioteca Pública: princípios e diretrizes, publicado pela Fundação Biblioteca Nacional, trata do funcionamento e gestão deste tipo de biblioteca e apresenta modelos de documentos a serem adaptados ao contexto local.

O responsável por uma biblioteca pública, ao propor uma parceria com o objetivo de construir um quadro social e realizar movimentos comunitários destinados a adquirir recursos para o aprimoramento patrimonial, técnico e cultural da Biblioteca, pode utilizar o:

Alternativas
Comentários
  • Conforme FBN (2010, p. 144):

    Modelo de Estatuto da Sociedade de Amigos da Biblioteca Pública

    Gab. A

    Fundação Biblioteca Nacional. Biblioteca Pública : princípios e diretrizes. 2. ed. rev.ampl. - Rio de Janeiro : Fundação Biblioteca Nacional, 2010. Disponível em: https://www.bn.gov.br/sites/default/files/documentos/miscelanea/2015/bibliotecapublica_principiosdiretrizes_edicao2.pdf


ID
4113505
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As ações permanentes de incentivo à leitura destinadas à população distante da biblioteca pública ou impedida de frequentá-la constituem os serviços de extensão.

Os serviços de extensão podem ser desenvolvidos por meio das seguintes estratégias, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • C

    https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1528


ID
4113508
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo Kuhlthau (2010), a pesquisa escolar é um processo que abrange os seis estágios da pesquisa propriamente dita mais o estágio em que se propõe a autoavaliação. A pesquisa é iniciada pela solicitação do trabalho pelo professor e a preparação para apresentação do trabalho escrito constitui o sexto estágio.
Os estágios intermediários são apresentados, na ordem CORRETA, na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Kuhlthau (2010, p. 17-18) apresenta uma “metodologia abrangente e sequencial para conduzir estudantes através do complexo processo de pesquisa escolar”, são eles:

    1) Início do trabalho; 2) Seleção do assunto; 3) Exploração de informações; 4) Definição do foco; 5) Coleta de Informações; 6) Preparação para apresentação do trabalho; 7) Avaliação do processo.

    Gab. D

    KUHLTHAU, Carol Collier. Como orientar a pesquisa escolar: estratégias para o processo de aprendizagem; traduzido e adaptado pelo Grupo de Estudos em Biblioteca Escolar. Escola de Ciência da Informação. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. 252p.


ID
4113511
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerando a política de formação e desenvolvimento de coleções de uma biblioteca pública, analise as afirmativas correlatas.

Os critérios de seleção relativos ao conteúdo dos documentos eletrônicos não são os mesmos utilizados para seleção de documentos impressos.

PORQUE

A incorporação de um documento ao acervo da biblioteca só se justifica quando o conteúdo estiver de acordo com os interesses dos usuários e com os parâmetros de assunto definidos pela instituição.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.

    Acho que o erro da primeira afirmação está em afirmar que os critérios para a seleção de documentos eletrônicos são diferentes dos convencionais. De fato, há um acréscimo de critérios ao se avaliar documentos eletrônicos, mas os critérios anteriores são mantidos nesta avaliação.

    "A literatura da área de desenvolvimento de coleções categoriza os critérios sob as seguintes denominações: autoridade 1 , atualidade, cobertura/conteúdo, objetividade e precisão. Estes critérios são empregados para qualquer tipo de formato, e podem funcionar como ponto de partida para iniciar o processo de seleção.

    Essa categorização, com o tempo, pode vir a se desmembrar em outras, tornando-se mais complexa à medida que o processo de seleção for amadurecido na instituição."

    Critérios para avaliação de documentos eletrônicos citados pela autora:

    a) autoridade;

    b) atualidade;

    c) cobertura/conteúdo;

    d) objetividade;

    e) precisão;

    f) acesso;

    g) aparência;

    h) características especiais

    WEITZEL, Simone da Rocha. Critérios para seleção de documentos eletrônicos na Internet. https://core.ac.uk/download/pdf/290470599.pdf

  • Na seleção de documentos eletrônicos consideram-se aspectos de conteúdo, acesso, suporte e custo. As considerações sobre conteúdo são iguais às feitas sobre documentos impressos, na medida em que sua inclusão se justificar com base nos objetivos da biblioteca e no interesse dos usuários.

    WALDOMIRO, Vergueiro. Seleção de materiais de informação. 3. Ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2010.

  • B


ID
4113514
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A rede de bibliotecas escolares de determinado município planeja um programa de educação de usuários voltado para os estudantes e fundamentado nas Diretrizes da IFLA/UNESCO para a biblioteca escolar.

De acordo com essas diretrizes, os principais tópicos a serem abordados no programa NÃO visam proporcionar:

Alternativas
Comentários
  • D


ID
4113517
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as proposições a seguir sobre os FRBR.


I- Servem como base conceitual utilizada para o aprimoramento de normas, regras e formatos de descrição.

II- Usam a forma de apresentação como elemento descritivo necessário à descrição de documentos eletrônicos.

III- Utilizam como ponto de partida para o processo descritivo o aspecto “entidades”, o que significa novo tipo de abordagem dos registros bibliográficos.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Mey & Silveira (2009, p. 17-18):

    Ressalte-se que os FRBR não são um código de catalogação e, em consequência, não descrevem a forma de apresentação dos elementos descritivos: trata-se de um modelo conceitual. Portanto, os FRBR não invalidam a utilização dos códigos de catalogação, ISBD, formato MARC e assemelhados. Pelo contrário, os FRBR se tornaram a base conceitual utilizada para o aprimoramento de tais normas, regras e formatos.

    O aspecto mais importante são as entidades, que abrem um novo tipo de abordagem dos registros bibliográficos. 

    Gab. B

    MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009.

  • B


ID
4113520
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Os pontos de acesso são o elemento da catalogação que possibilita:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Mey & Silveira (2009, p. 94-95):

    À descrição cabe extrair diretamente do recurso bibliográfico todas as informações, de interesse para o usuário, que individualizam o recurso bibliográfico, tornando-o único entre os demais.

    Os pontos de acesso são a parte pela qual os usuários podem acessar a representação de um recurso bibliográfico no catálogo. Os pontos de acesso se responsabilizam pela extração de características comuns de interesse ao usuário, de forma a reunir todos os recursos que as possuam.

    Gab. A

    MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009.


ID
4113523
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Analise as proposições a seguir sobre o Dublin Core.


I- Apareceu em 1995, tendo sido desenvolvido com o objetivo de melhorar a recuperação dos recursos informacionais disponíveis em bibliotecas digitais.

II- É um sistema descritivo e não valorativo, ou seja, não possui a capacidade de colocar em ordem de relevância os recursos encontrados, como fazem os mecanismos de busca.

III- Estabelece um conjunto de oito áreas obrigatórias para descrição de documentos, apresentadas em ordem pré-definida para uso.

IV-Tem seu desenvolvimento a cargo da Biblioteca Nacional (RJ), instituição que iniciou seu desenvolvimento.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Tammaro & Salarelli (2008, p. 225):

    O Dublin Core, surgido em 1995 depois da oficina patrocinada pelo OCLC/NCSA, coloca-se como uma norma genérica de metadados, que não substitui os outros metadados, mas os apóia.

    Seu objetivo é ser descritivo e não valorativo (não possui, portanto, a capacidade de colocar em ordem de relevância os recursos encontrados, como fazem os mecanismos de busca), e, propositalmente, foi limitado a um pequeno conjunto de dados, formado atualmente por 15 elementos, que poderiam ter uma ampla aplicação. Nenhum deles é obrigatório e não existe uma ordem predefinida; aconselha-se a utilização de vocabulários controlados já existentes.

    Gab. A

    TAMMARO, Anna Maria; SALARELLI, Alberto. A biblioteca digital. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2008.


ID
4113526
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerando os instrumentos para a representação temática de documentos, indique (V) para as proposições Verdadeiras ou (F) para as Falsas.

( ) As listas de cabeçalho de assuntos são exemplos de sistemas de indexação pré-coordenada e relacionam palavras ou expressões que representam os assuntos, de forma independente, não estruturados entre si.

( ) Os tesauros são listas de termos de um campo específico do conhecimento, previamente estruturados, relacionados entre si, visando à pós-coordenação em ambientes automatizados.

( ) A Classificação Decimal de Dewey representa exemplo de uma linguagem de indexação simbólica, hierarquizada, que abrange todo conhecimento humano.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Mey & Silveira (2009, p. 164, 166):

     Os cabeçalhos de assuntos são palavras ou expressões que representam os assuntos, de forma independente, não estruturados entre si.

    Os tesauros são listas de termos de um campo específico do conhecimento, previamente estruturados, relacionados entre si, visando à pós-coordenação em ambientes automatizados.

    Gab. D

    MEY, Eliane Serrão Alves; SILVEIRA, Naira Christofoletti. Catalogação no plural. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2009.


ID
4113529
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considerando o processo de indexação de documentos, indique (V) para as afirmativas Verdadeiras ou (F) para as Falsas.

( ) Pode ser definido como a tradução de um documento em termos de descritores, cabeçalhos de assunto, termos-chave, que têm por função expressar o conteúdo do documento.

( ) A leitura técnica do documento tem como objetivo a tradução do conteúdo temático dos documentos em termos da linguagem de indexação utilizada.

( ) Representa a análise dos aspectos extrínsecos aos documentos, visando sua identificação e posterior localização.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • A leitura técnica é uma leitura com um objetivo claro: identificar tópicos que devem ser representados por descritores para que o documento seja recuperado pelo usuário

    GAB C

  • Completando a colega: a indexação representa os aspectos intrínsecos da obra. É a catalogação que representa os aspectos extrínsecos para posterior identificação.
  • o correto não seria VVF? não consigo entender o que há de errado na segunda afirmativa
  • Bom vamos esclarecer os conceitos confusos da questão:

    Leitura técnica: “estudo metódico do conteúdo de um documento que realiza o classificador para determinar os assuntos tratados e, mediante uma operação analítico-sintética, estabelecer os símbolos que representarão esse item no acervo. A leitura técnica compreende a análise do corpo central da obra, complementada por outras fontes de informação que integram a obra sob estudo, como o título e seu grau de representatividade, o sumário e o índice de assuntos, as orelhas e as contracapas, o prefácio, a catalogação e a classificação na fonte”.

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4234790/mod_resource/content/1/TEXTO%20CINTRA%20-%20ESTRAT%C3%89GIAS%20DE%20LEITURA%20EM%20DOCUMENTA%C3%87%C3%83O.pdf#:~:text=A%20leitura%20t%C3%A9cnica%20compreende%20a,e%20a%20classifica%C3%A7%C3%A3o%20na%20fonte%E2%80%9D.

    Tradução: No que diz respeito à segunda etapa da indexação, a da tradução, é aquela que abrange a conversão da análise conceitual de um documento num determinado conjunto de termos de indexação para o vocabulário do sistema. Fujita (2003) argumenta que na tradução é feita a representação de conceitos por termos de uma linguagem de indexação.

    https://brapci.inf.br/index.php/res/download/100748

    Assim, creio que o erro da II seja:

    II. A leitura técnica do documento tem como objetivo a tradução do conteúdo temático dos documentos em termos da linguagem de indexação utilizada.

    A leitura técnica precede a tradução, é na etapa posterior, na tradução que há o objetivo de converter os termos de indexação para o vocabulário do sistema.


ID
4113532
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As enciclopédias atuais contam com diversos recursos que facilitam sua utilização. A indicação de verbetes relacionados ao que está sendo pesquisado por meio da expressão ver também é um recurso que tem a função de:

Alternativas
Comentários
  • Indo pela "lógica" de que enciclopédia é uma obra de referência, dá pra responder "referência" direto. Porém, no que diz respeito à avaliação das enciclopédias, as remissivas estão na parte do "Acesso", conforme Cunha (2020, p. 20)

    1.3.6 Acesso

    1.3.6.1 Remissivas. Se inclui no verbete as remissivas ‘ver’ e’ ver 

    também’.

    1.3.6.2 Letras-guia na lombada de cada volume pode ajudar a 

    localizar, de maneira rápida, o material nele contido. Algumas 

    obras incluem somente letras, outras empregam palavras par-

    ciais como guias.

    1.3.6.3 Índice: sucinto ou detalhado; verificar a existência de entradas no índice para os pequenos assuntos dentro dos grandes 

    assuntos.

    Além disso, Cunha afirma que a enciclopédia é a obra de referência MAIS IMPORTANTE, porque:

    • pela amplitude do seu objetivo ela permite ao leitor fazer 

    busca e encontrar resposta para as mais variadas indagações;

    • por ser informativa ela provê os dados básicos sobre assuntos 

    diversos, muitas vezes redirecionando o leitor para outros tipos de fontes de informação;

    • por meio de seus anuários ou suplementos a enciclopédia se 

    atualiza, aumentando o seu ciclo de vida;

    • ela pode atender a uma variedade de tipos de leitores (por 

    faixas etárias, por níveis educacionais, etc.). (2020, p. 7)

    Fonte:

    CUNHA, Murilo Bastos. Manual de Fontes de Informação. 2. ed. rev. amp. Brasília: Briquet de Lemos, 2020.

  • "As referências, ou seja, as sugestões para que o leitor consulte verbetes relacionados ao que está pesquisando, são características das modernas enciclopédias e constituem um recurso que procura integrar o conhecimento disperso pela ordenação alfabetica e aumentar o escopo da busca realizada pelo leitor. As referências são indicadas pela expressão ver também ou por recursos tipográficos, tais como impressão em cores diferentes do termo sugerido para consulta."

    CAMPELLO, BERNADETE. Enciclopédias. In: CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da terra. (org.). Introdução às fontes de informação. 2. ed. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2008. p. 09-22.


ID
4113535
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Um projeto de biblioteca digital, que durante sua implementação é continuamente monitorado pela equipe responsável em busca de aprimoramento, está desenvolvendo uma avaliação:

Alternativas
Comentários
  • Conforme Almeida (2011, p. 31):

    Quanto ao momento da avaliação

    A valiação denominada marco zero se realiza antes do início da ação, ou seja, antes de iniciar qualquer projeto.

    A avaliação ex-ante analisa o diagnóstico e a proposta, antes de sua implementação.

    A avaliação de processo ou formativa é normalmente conduzida pela equipe responsável durante a implantação do projeto, procurando informações úteis para o seu aprimoramento. Compreende o monitoramento contínuo das atividades e a reflexão sobre a dinâmica interna e externa da equipe responsável e sua interação com o público-alvo.

    A avaliação de resultados ou somativa é geralmente efetuada ao término do projeto, para determinar seus méritos e fracassos, podendo, também ocorrer durante a implementação da ação ou do projeto, a fim de avaliar os resultados parciais obtidos. Requer indicadores definidos, isto é, critérios norteadores do sucesso do projeto.

    A avaliação de impacto ocorre após o período de implementação das ações e tem por finalidade analisar o efeito do projeto no público-alvo.

    Gab. C

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF : Briquet de Lemos / Livros, 2011.

  • Formativa = ao longo do processo

    Somativa = no final


ID
4113544
Banca
Prefeitura de Contagem - MG
Órgão
Prefeitura de Esmeraldas - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O regulamento do serviço de empréstimo de uma biblioteca pública deve indicar:

Alternativas