Prova Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta

Questão 5422603

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Denotação e Conotação; Interpretação de Textos; Variação Linguística

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Sobre a linguagem usada pela autora, é CORRETO afirmar:

• A. Predomina, no texto, o uso do registro informal, coloquial.
• B. No texto, verifica-se o uso do registro formal e do registro informal.
• C. Não se observa, no texto, o uso do registro informal, coloquial.
• D. Ao longo do texto, verifica-se o uso da linguagem denotativa.

Gabarito: B

Comentários

• É um texto com marcas de informalidade e formalidade. Com predominância crítica.

• Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

• Linguagem formal :

  • Utilização da norma culta, respeitando rigorosamente as normas gramaticais;
  • Utilização de um vocabulário extenso;
  • Pronúncia correta e clara das palavras.

  Linguagem informal:

  • Despreocupação com o uso de normas gramaticais;
  • Utilização de coloquialismos, expressões populares, gírias, palavras inventadas
  • Uso de palavras abreviadas, como vc, cê e tô;
  • Sujeita a variações culturais e regionais.

Questão 5422606

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Intertextualidade

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Vários são os recursos expressivos usados pela autora na construção do texto. Entre esses recursos está a intertextualidade. Marque a alternativa em que NÃO se observa o uso desse recurso.

• A. “Dilma também disse que „o Brasil não parou e nem vai parar‟ – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros.” (Parágrafo 3º)
• B. “Marcelo Castro disse que o Brasil „está perdendo feio‟ a guerra contra o mosquito [...]” (Parágrafo 4º)
• C. “Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação.” (Parágrafo 4º)
• D. “Seu governo não erra. Aliás, „se erra‟, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto.” (Parágrafo 5º)

Gabarito: C

Comentários

• Gabarito C

  Intertextualidade - Utilizar algum outro elemento externo, como citações. A única alternativa em que não há é a C.

• O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

• RESPOSTA: "C"

  Não há nenhum recurso intertextual nesta sentença. Ocorre apenas uma enumeração dos ministros que deveriam ser trocados.

Questão 5422609

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.; Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Tendo em vista as funções de linguagem presentes no texto, análise as passagens abaixo. 

1 - “Zica com ‘c’ é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira.” (Parágrafo 1º)

2 - “Marcelo Castro disse que o Brasil ‘está perdendo feio’ a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?” (Parágrafo 4º)

3 - “[...] pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).” (Parágrafo 1º)

Verifica-se, nas passagens acima, respectivamente, as seguintes funções de linguagem: 

• A. Metalinguística; fática; referencial.
• B. Expressiva; conativa; metalinguística.
• C. Poética; referencial, emotiva.
• D. Metalinguística; poética; fática.

Gabarito: A

Comentários

• Funções da Linguagem são recursos comunicacionais e atuam de acordo com o objetivo de quem está passando a mensagem. Se dividem em 6 funções:

  Função emotiva ou expressiva: o centro da mensagem é o emissor, expressa emoções, opiniões. Exclamações, interrogações, reticências são muito utilizados aqui. O discurso geralmente é na 1ª pessoa.

  Função poética: aqui há presença de uma linguagem mais conotativa, o centro é a mensagem, que geralmente é melódica, com ritmo, palavras elaboradas e utilização de figuras de linguagem, como a metáfora, hipérbole etc.

  Função referencial ou denotativa: é a informação de uma realidade, sem jogo de palavras. Ex: notícias.

  Função fática: são exemplos as conversas, as saudações, cumprimentos... ''Bom dia!" "Boa noite!" "oi, tudo bem?" "né?"

  Função metalinguística: é a linguagem usada para falar da linguagem. É explicativa. Ex: dicionários, livros de gramática, sinais de transito.

  Função conotativa ou apelativa: geralmente está direcionada 2 ou 3 pessoa do singular, com uso de vocativos, imperativos, há a tentativa de convencimento. Ex: propaganda, sermões religiosos etc.

  Fonte: meus resumos.

  Gabarito: A

• gab. A

  Metalinguística; fática; referencial.

  I - Metalinguística. ❌

  O elemento de comunicação é o CÓDIGO

  EX.: Dicionário

  II - Fática. ❌

  O elemento de comunicação é o CANAL.

  Testar o canal de comunicação

  III - Referencial. ✅

  Pode ser chamada tb de Denotativa, informativa e cognitiva.

  O elemento de comunicação é o CONTEXTO.

  3ª pessoa, objetividade.

  EX.: Jornal

  ADENDO:

  • POÉTICA

  Pode ser chamada tb de Estética.

  O elemento de comunicação é o MENSAGEM.

  Se preocupa com a estética

  • EMOTIVA

  Pode ser chamada tb de Expressiva.

  O elemento de comunicação é o EMISSOR.

  1ª pessoa.

  EX.: Opiniões

  • APELATIVA, tb chamada de CONATIVA, IMPERATIVA.

  O elemento de comunicação é o RECEPTOR.

  2ª pessoa.

  Verbo Imperativo

  EX.: Propaganda. "Compre Baton"

  Quem quiser voltar no tempo, 1992, assista a propaganda do Baton Garoto:

  https://www.youtube.com/watch?v=fzKKpUwJ2Fw

  Não quero ficar sozinha com essa voz no meu ouvido: "Compre Baton, Compre Baton, Compre Baton..."

  A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

  CONSTÂNCIA!!

Questão 5422612

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Pontuação; Uso das aspas

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Ao longo do texto, percebe-se o uso reiterado das aspas. Esses usos são obrigatórios para marcar:

• A. estrangeirismos.
• B. Realce de termos.
• C. Mudança de significado.
• D. Citação direta

Gabarito: D

Comentários

• Reiterado: Que se repete

• Gabarito: Letra D. No texto, as aspas estão marcando citações diretas.

  Quando usar as aspas? (" ")

  -Enfatizar Discursos - Usada para enfatizar ou ironizar palavras ou expressões. ex.: Após encontrar o vaso quebrado, minha mãe disse: Muito “bonito” o que você fez.

  -Citações Diretas - Quando retrata a fala de outra pessoa. ex.: Segundo o Presidente da República: “Iremos combater a crise”

  -Estrangeirismos - Uso de palavras estrangeiras como show, chat, web, feedback;

  -Neologismo - Quando uma palavra é criada dentro de um texto; ex.: Essa noite vamos “caetanear” muito no show de Caetano Veloso.

  -Gírias - Quando na produção textual são empregadas as expressões populares, denominadas de gírias; ex.: A Cibele disse que “não rolou” as vendas de bilhetes.

  -Citar Obras - Para citar no texto o nome de uma obra, artigo, dissertações, teses, capítulos de livro, filmes, dentre outros, devemos utilizar as aspas; ex.: O autor relata em seu artigo intitulado “Memórias de um Soldado”, sua vida durante a guerra.

  ! Cuidar:

  O ponto final antes do fechamento das aspas, quando a frase está completa: “Sabemos que procuramos na vida a felicidade.”

  O ponto final depois do fechamento das aspas quando o discurso não está completo: “Sabemos que procuramos na vida a felicidade (...)”.

• Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

Questão 5422615

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Assinale a alternativa em que NÃO se verifica o uso de linguagem figurada.

• A. “De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido.” (Parágrafo 4º)
• B. “Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair.” (Parágrafo 4º)
• C. “A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real.” (Parágrafo 3º)
• D. “[...] atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue [...]” (Parágrafo 1º)

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito D

  Linguagem figurada = Forma não literal de comunicação, utilizando funções de linguagem.

  Linguagem denotativa = Sentido literal e objetivo da ideia transmitida.

  A) "dança das cadeiras ministeriais" - troca de cargos.

  B) Está se referindo a ministros anteriores que fizeram administrações ruins em seus mandatos.

  C) Obviamente os políticos não tem a referida doença, então o autor a atribui aos políticos demonstrando que a capacidade dos referidos é, por exemplo, limitada.

Questão 5422618

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Figuras de Linguagem; Interpretação de Textos

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Assinale a alternativa em que a autora usa o eufemismo como recurso de expressão

• A. “O Solaris não nasce para todos.” (Parágrafo 8º)
• B. “Para a mosca azul não há antídoto nem vacina.” (Parágrafo 6º)
• C. “Dilma não convive com a sinceridade.” (Parágrafo 5º)
• D. “Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas [...].” (Parágrafo 5º)

Gabarito: C

Comentários

• Eufemismo- suavizar uma ideia.

  Passou dessa para melhor

• Gabarito C

  Eufemismo seria suavizar a ideia transmitida.

  No caso da questão, está chamando a Dilma de falsa de uma forma mais suave.

• GABARITO: LETRA C

  Eufemismo:

  Suavização de uma ideia negativa.

  - Agora ele foi para o andar de cima. Descansou. (relativo à morte)

  - Ela trabalha higienizando locais contendo detritos orgânicos. (fezes e urina)

  FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

Questão 5422621

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Interpretação de Textos; Ortografia; Parônimos e Homônimos; Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Considere o trecho: “Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixo-astral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. ” (Parágrafo 1º)

Tendo em vista a significação das palavras, é CORRETO afirmar que as palavras negritadas são:

• A. Homônimas homógrafas.
• B. Parônimas.
• C. Homônimas homófonas.
• D. Sinônimas.

Gabarito: C

Comentários

• Palavras com grafia idêntica: homônimas homógrafas.

  Palavras com pronúncia idêntica e grafia diferentes: homônimas homófonas.

  Gabarito C

• Palavra: Fonema:

  “Zica " “Zica "

  “Zika " “Zica "

  Mesmo SOM mas GRAFIAS diferentes = Homônimo Homofonos

  mesmosom

• mesmo som

• gab-C.

  MESMO SOM

  GRAFIA DIFERENTE.

• RESPOSTA: C

  JUSTIFICATIVA:  Zika e zica são palavras iguais na pronúncia, porém diferentes na grafia e no significado, logo são homônimas homófonas.

   

  • Homônimos

  São palavras que apresentam igualdade ou semelhança fonética (relativa ao som) ou igualdade gráfica (relativa à grafia), porém com significados distintos. São de três tipos:

   

  1)    Homógrafos – palavras iguais na grafia, mas diferentes no som e no significado.

  Estou com muita sede.

  A sede da delegacia é na Rua dos Oliveiras.

   

  2)    Homófonos – palavras iguais na pronúncia, porém diferentes na grafia e no significado.

  Meu relógio precisa de conserto.

  Fui a um concerto de música ontem.

   

  3)    Homônimos perfeitos – palavras iguais na grafia e no som, mas diferentes no significado.

  A manga estava madura.

  A manga da minha camisa rasgou.

   

  • Parônimos

  São palavras semelhantes na grafia e no som, mas com significados distintos. Constatemos alguns casos:

  O mandato do deputado é de 4 anos.

  A polícia tem um mandado de busca e apreensão.

   

   

  Letras para Todos (Passei Direto)

     

• Com mesmo som, mas grafia diferente.

• GABARITO - C

  Homônimos ⇾ Homo = alguma coisa igual

  homógrafos - Mesma grafia, mas sonoridade diferente;

   Eu gosto de você. (verbo)

  Meu gosto é diferente do seu. (substantivo)

  Homófonos - Mesmo som, mas grafia diferente:

  ex:  A sessão foi ótima. (de cinema)

  Esta seção da loja é só para mulheres. (departamento)

  Perfeitos - quando as palavras possuem a escrita e a pronúncia igual, mas com significados diferentes.

  Vocês verão prosperidade em todos os sentidos! (verbo)

  O verão deste ano está chuvoso! (substantivo)

  Bons estudos!!

• homônimos : são as que possuem sentido diferente, porém com mesma pronúncia ou grafia existe 3 classificações 

  homófonos: som iguais diferente gráfia 

  • sessão / cessão  >> cela / sela

  homógrafos: mesma grafia diferente som

  • contôrno / Contórno 

  Perfeitos : som e grafia iguais , porém diferentes significados

  • Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)
  • Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)

  obs : discussão existe / discursão não existe

  principais paronímia usado em concursos

  senso : sensibilidade                   censo : pesquisa

  flagrante : Ladrão / evidente        Fragrante : cheiro / perfume

  infligir : aplicar                              infringir : desrespeitar

  eminente : elevado                       iminente : preste a ocorrer

  ratificar : confirmar                       retificar : corrigir

  mandado : busca apreensão       mandato : eleição

  comprimento : tamanho               cumprimento : saudação

  fonte meus resumos

  sigam lá : @studyeduzinho

Questão 5422624

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Colocação Pronominal; Morfologia - Pronomes; Pronomes pessoais oblíquos; Pronomes relativos

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Tendo em vista a gramática normativa, assinale a alternativa em que a próclise é explicada pelo fato de o pronome oblíquo átono vir antecedido pelo pronome relativo, o qual funciona como palavra atrativa.

• A. “Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República.” (Parágrafo 5º)
• B. “Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações [...]” (Parágrafo 8º)
• C. “A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira.” (Parágrafo 1º)
• D. Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre [...]” (Parágrafo 2º)

Gabarito: D

Comentários

• ALTERNATIVA D

  Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre [...]” (Parágrafo 2º)

• “A origem da palavra não se sabe ao certo" o não também é palavra atrativa.... alguém poderia explicar esta alternativa ?

• – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre [...]” . PRONOME RELATIVO ATRAINDO O PRONOME OBLÍQUO ATONO.

• 1(Parágrafo 8º)

  “A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira.” (Parágrafo 1º)

  O Advérbio de negação também é fator de atracao, porém a questão pede a opção que ocorre atração devido ao pronome relativo.

• Alternativa D.

  Para saber se o "que" é pronome relativo substitua por "os quais/as quais" que também são pronomes relativos.

  "para os militantes dilmistas, os quais a perdoam sempre"

  Qualquer erro me avisem..

• A) Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República.

  JÁ = ADVÉRBIO = ATRATIVO DE PRÓCLISE

  B) Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações

  QUANDO = ADVÉRBIO = ATRATIVO DE PRÓCLISE

  C) A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira.

  NÃO = ADVÉRBIO = ATRATIVO DE PRÓCLISE

  D) Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre [...]

  QUE = PRONOME RELATIVO = ATRATIVO DE PRÓCLISE, CONFORME SOLICITADO PELO COMANDO DA QUESTÃO.

  GAB:. D

• Queria que o autor(a) deste texto fosse tão claro assim para descrever o atual demente que desgoverna esse país, mas acredito que não o fará, pois está na cara que é um militante de direita.

• Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

  Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

  Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

  E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

  Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

  “FAÇA DIFERENTE”

  SEREMOS APROVADOS!

• Esses mapas mentais que o Braulio divulgou realmente são muito bons.

  Segue o link: (copie e cole no navegador)

  https://abre.ai/daiI

  Esse esforço vai valer a pena lá na frente. Acredite!

• Tem uma galerinha ai que está mais preocupada em vim ''militar'' aqui nos comentários ao invés de trazer um conteúdo de acordo com a questão para somar no aprendizado de todos (as). Senhores (as), vamos deixar a política pra outro lugar, aqui somos todos concurseiros!

• Impressionante !!! alguns comentários Que nada têm a ver com o raciocínio pqp

• A“Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República.” (Parágrafo 5º) - ADVÉRBIO PUXA

  B “Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações [...]” (Parágrafo 8º) CONJUÇÃO TEMPORAL

  C“A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira.” (Parágrafo 1º) ADEVERBIO DE NEGAÇÁO

  D Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre [...]” (Parágrafo 2º)

  PRONOME RELATIVO( MORFOLOGICAMENTE) E ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA ( SINTACTICAMENTE)

Questão 5422627

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Pontuação; Sintaxe; Uso da Vírgula; Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Em todas as alternativas, há vírgulas separando, obrigatoriamente, adjuntos adverbiais deslocados (oracionais ou não oracionais), EXCETO em

• A. “O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero.” (Linhas 23-25)
• B. “Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação [...]” (Linha 20-21)
• C. “Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio.” (Linhas 47-48)
• D. “Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória.” (Linha 29)

Gabarito: B

Comentários

• houve uma enumeração ! Adjunto adverbial será obrigatorio o uso de virgula quando houver +3 palavra, fora disto, facultativo.

  em dezembro , foi assinado

  em dezembro foi assinado.

  Ter cuidado , pois ha contextos que podem gerar ambiguidade!

• Procuramos a frase que NÃO HÁ ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO, OBRIGATORIAMENTE SEPARADOS POR VÍRGULAS:

  (A) “O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero.” (Linhas 23-25)

  R.: Falso. Há adjunto adverbial temporal deslocado:

  • ...,depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas,...

  (B) “Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação [...]” (Linha 20-21)

  R.: Certo. Não há adjunto adverbial.

  (C) “Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio.” (Linhas 47-48)

  R.: Falso. Há adjunto adverbial de lugar deslocado:

  • Na vida real,...

  Só não é precedido por vírgula, porque, obviamente, está iniciando o período.

  (D) “Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória.” (Linha 29)

  R.: Falso. Há adjunto adverbial deslocado, porém estou na dúvida se é uma variação de advérbio temporal, equivalente a "quando errarm".

  • Se erram,...

  Só não é precedido por vírgula, porque, obviamente, está iniciando o período.

  ----------------------------------

  Gabarito (B)

  ----------------------------------

  Boa sorte e bons estudos.

• Na letra b) as vírgulas estão sendo usadas para fazer uma enumeração.

  “Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação [...]

  Bons estudos!

• GABARITO: B.

  USO DA VÍRGULA

  • Enumeração;
  • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
  • Termo explicativo (aposto);
  • Vocativo.

  APOSTO EXPLICATIVO

  O aposto explicativo serve para:

  1. Referir-se a nome;
  2. Expressão de natureza substantiva;
  3. Identidade semântica;
  4. Característica única.

  Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito

Questão 5422630

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Português
• Assuntos: Concordância verbal, Concordância nominal; Flexão verbal de número (singular, plural); Morfologia - Verbos; Sintaxe; Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto abaixo para responder à questão que se segue.

A zica do Planalto

     Zica com “c” é uma gíria brasileira que significa mau agouro, azar, maldição, momento de baixoastral, quando tudo dá errado. A origem da palavra não se sabe ao certo, mas há quem jure que seria uma contração da palavra ziquizira. Faz sentido. Não tem nada a ver com a zika, triste doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Triste porque infecta o cérebro de bebês no útero materno, triste porque atesta nossa incompetência de país subdesenvolvido diante do mosquito que também transmite a dengue, triste porque pode atingir 1,5 milhão de pessoas no Brasil neste ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

     Cada fala da presidente Dilma Rousseff sobre a zika vira uma festa para humoristas e um constrangimento para a maioria da população – não, claro, para os militantes dilmistas, que a perdoam sempre e atribuem esses lapsos à pressão da dieta argentina ou da “inquisição medieval” contra ela e contra Lula. Dilma já chamou o mosquito de vírus. Dilma já chamou a zika de vetor. Dilma já disse que a doença é transmitida por ovos infectados por vírus. Dilma já inventou um outro inseto que seria especializado em zika, e que não seria o mesmo da dengue.

    Dilma também disse que “o Brasil não parou e nem vai parar” – e não vai mesmo parar de piorar enquanto ela achar que o inferno são os outros. A microcefalia do Planalto não permite que criatura e criador caiam na real. Dilma e Lula estão juntos na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. Juntos no idioma maltratado. Juntos na solidariedade a Zé Dirceu, o consultor-modelo que mais voou em jatinhos de empreiteiros e lobistas, abastecidos por propinas. Juntos no discurso de perseguição da “mídia”, da Lava Jato e dos delatores premiados.

     Pode continuar a trocar o ministro da Saúde, o ministro da Fazenda, o ministro do Planejamento, o ministro da Educação (aliás, por onde anda Aloizio Mercadante, qual será seu bloco escolar este ano?). De nada vai adiantar essa dança das cadeiras ministeriais para agradar a um ou outro partido. Não são eles os mosquitos vetores que contaminaram o Brasil com uma ziquizira da qual será muito difícil sair. O da Saúde, Marcelo Castro, formado em psiquiatria, depois de espalhar piadinhas de mau gosto com mulheres grávidas, cometeu o pecado fatal: foi sincero. Marcelo Castro disse que o Brasil “está perdendo feio” a guerra contra o mosquito – e isso é o fim da picada, não é, presidente?

     Dilma não convive com a sinceridade. Seu governo não erra. Aliás, “se erra”, como admitiu há alguns meses, erra pouco e sem maldade – e tudo tem conserto. Erra porque foi vítima. Suas amigas, do gênero Erenice Guerra, também sempre acertam. Se erram, é por ingenuidade ou por falta de memória. A ex-ministra Erenice é ingênua, dá para sentir. E nem lembra quem pagou viagens aéreas dela. Dilma também já se esqueceu de muitas canetadas nessa roda-viva de Petrobras, Casa Civil, Presidência da República. Seu problema não foi o mosquito, mas a mosca azul.

     Para a mosca azul não há antídoto nem vacina. A mosca, num passe de mágica, tira as contas do vermelho num gráfico ilusório, com a sua, a nossa ajuda. Uns bilhões do FGTS aqui, outros da CPMF ali, e pronto. O país fica cor-de-rosa, a cor dos programas eleitorais do PT. Só que não, a conta não fecha mesmo assim, porque o Estado brasileiro é voraz e gigantesco. Não há foco na redução do tamanho. Só no aumento de taxas, impostos e contas de serviços públicos. A dívida pública federal terminou 2015 em R$ 2.793 trilhões. A dívida – assim como o Brasil – não vai parar.

     Diante do Conselhão de quase uma centena de empresários, empreendedores, banqueiros e autoridades – sem a presença incômoda da imprensa –, Dilma lançou um plano de sete medidas para liberar R$ 83 bilhões em crédito para habitação, agricultura, infraestrutura, pequenas e médias empresas. A maior parte desse dinheiro viria do FGTS. Crédito para um país em recessão, que não acredita na capacidade do governo para enfrentar a crise. Dilma disse que, para “a travessia a um porto seguro”, a CPMF é “a melhor solução disponível”.

     Não existe nem espaço para o crédito moral, quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações que o envolvem em reformas milionárias e obscuras de imóveis como o tríplex do Guarujá ou o sítio de Atibaia – hoje amaldiçoados. Na vida real, os juros batem recorde e famílias endividadas precisam refinanciar seus débitos porque não podem lançar mão do dinheiro alheio. O Solaris não nasce para todos. A zica que contaminou o país tem origem na Capital.

(Disponível em : https://oglobo.globo.com/epoca/colunas-e-blogs/ruth-de)

Em todas as alternativas, os verbos foram usados no singular fazendo a concordância com o seu sujeito, EXCETO em:

• A. “[...] quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações [...]” (Parágrafo 8º)
• B. “A maior parte desse dinheiro viria do FGTS.” (Parágrafo 7º)
• C. “[...] e isso é o fim da picada, não é, presidente?” (Parágrafo 4º)
• D. “Não há foco na redução do tamanho.” (Parágrafo 6º)

Gabarito: D

Comentários

• Esperando alguém corrigir hihi :D

• Nem li a D e marquei a C, vacilei, mas explico o porquê.

  O enunciado pede para que o verbo (a ação do texto) esteja concordando com o sujeito (aquele que pratica a ação).

  PROCURAMOS A EXCEÇÃO, O QUE ESTÁ ERRADO:

  (A) “[...] quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações [...]” (Parágrafo 8º)

  R.: CERTO.

  • Lula (...) acuado por delações.

  (B) “A maior parte desse dinheiro viria do FGTS.” (Parágrafo 7º)

  R.: CERTO. A pergunta é: "o que viria do FGTS?" A resposta: "A maior parte desse dinheiro".

  ADENDO: Se o autor tivesse escrito "A maior parte desses dinheiros...", a concordância verbal poderia ser com:

  • A maior parte - O que implicaria em verbo no singular, como apresentado no texto; ou
  • desses dinheiros - O que implicaria em verbo no plural.

  FONTE: Alexandre Soares.

  Aconselho, para fins de prova discursiva, que se utilize a concordância no singular, pois pode ter professor que implique com o uso no plural, apesar de não estar incorreto.

  (C) “[...] e isso é o fim da picada, não é, presidente?” (Parágrafo 4º)

  R.: CERTO.

  • isso é o fim da picada...

  O que "é o fim da picada"? "Isso". Portanto o sujeito, "isso", concorda adequadamente, sim, com o verbo "é".

  ADENDO: "presidente" é o vocativo da oração, a quem é direcionado a pergunta, não o sujeito.

  (D) “Não há foco na redução do tamanho.” (Parágrafo 6º)

  R.: FALSO. LEVEM ISSO PRA SUA VIDA DE CONCURSEIRO.

  O verbo "haver" no sentido de "existir" é IMPESSOAL, assim sendo, não há que se falar em sujeito, pois não existe sujeito. Nesse caso o verbo sempre será empregado na terceira pessoa do singular, não importando o tempo verbal.

  Resta dúvida? Visite: https://duvidas.dicio.com.br/verbo-haver-no-sentido-de-existir/

  -----------------------------

  GABARITO (D)

  -----------------------------

  Boa sorte e bons estudos.

• Gabarito na alternativa D

  Há comentário incorreto

  Solicita-se indicação da construção na qual a concordância não ocorra com o sujeito e de forma singular:

  Advirto de antemão que os verbos se flexionam em número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz, não possuindo flexão de gênero e grau, flexões encontradas em substantivos e adjetivos.

  Para fins de concordância verbal, as flexões de número e pessoa devem ser respeitadas.

  A) “[...] quando se vê Lula, o fiador de Dilma, acuado por delações [...]” (Parágrafo 8º)

  Correta. A primeira forma verbal, "vê", está em forma de voz passiva e flexionada em forma de terceira pessoa do singular; a segunda forma verbal, "acuado" concorda com o sujeito singular "Lula".

  B) “A maior parte desse dinheiro viria do FGTS.” (Parágrafo 7º)

  Correta. A forma verbal "viria" concorda no singular com a expressão "a maior parte desse dinheiro", não havendo elemento que indique pluralidade.

  C) “[...] e isso é o fim da picada, não é, presidente?” (Parágrafo 4º)

  Correta. As duas formas verbais encontradas na passagem concordam no singular com o pronominal demonstrativo em função de sujeito "isso".

  D) “Não há foco na redução do tamanho.” (Parágrafo 6º)

  Incorreta. Não há sujeito na presente construção, que é munida do verbo impessoal "há".

• O verbo haver no sentido de existir é impessoal, logo não é possível a concordância com sujeito ( pois não há sujeito neste caso).

  O verbo deverá ser empregado na terceira pessoa do singular.

  GABARITO: D

• Essa é uma questão sobre concordância verbal, em que a banca pedia que o candidato identificasse em qual das alternativas o verbo, posto no singular, não estabelece concordância com um sujeito. Nesse sentido, cabe analisar as opções para resolver o problema.
  
   Na letra A, a forma verbal “vê" estabelece concordância direta com o sujeito da oração – Lula se vê acuado por delações. Na opção B, o termo “a maior parte desse dinheiro" é o sujeito da oração (cujo núcleo é o substantivo no singular “parte") o qual concorda com a forma verbal “viria" – verbo “vir" flexionado na terceira pessoa do singular no futuro do pretérito.
  
  Já na letra C, o pronome “isso" é o sujeito da oração e concorda com o verbo de ligação no singular “é". Por fim, na alternativa D, a forma verbal “há" representa o verbo “haver" utilizado no texto com sentido de “existir" (não existe foco na redução do tamanho). Aqui, deve-se lembrar que, utilizado nessas circunstâncias, o verbo “haver" torna-se impessoal, ou seja, ele será usado somente no singular e não se relaciona com um sujeito. Dessa forma, conclui-se que a letra D é a opção correta a ser marcada.
  
  Gabarito do professor: Letra D.

Questão 5422633

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Avaliação funcional; Fisioterapia Geral

Alguns testes especiais são característicos à anatomia e às condições patológicas de cada articulação. No ombro, o teste que determina a estabilidade do tendão da porção longa do bíceps, no sulco bicipital, é o teste de

• A. Neer.
• B. Hawkins.
• C. Yergason.
• D. Yokun.

Gabarito: C

Comentários

• Gabarito: C

Questão 5422636

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia; Ortopedia e Traumatologia na Fisioterapia

Quando a porção central do tendão extensor comum dos dedos se afasta de sua inserção na base da falange média, a articulação interfalangeana proximal torna-se marcadamente fletida, e a distal estendida. Essa deformidade é denominada

• A. boutonniere.
• B. dedo em macete.
• C. mão em garra.
• D. pescoço de cisne.

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito: A

Questão 5422639

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Biomecânica e Cinesiologia (Marcha)

O ciclo normal da marcha se faz em duas fases: fase de acomodação de posição, que representa 60% do ciclo da marcha; e fase de oscilação, que representa os 40% restantes. A fase de oscilação é representada por

• A. impulso, oscilação intermediária e apoio de calcanhar.
• B. aceleração, oscilação intermediária e desaceleração.
• C. aceleração, impulso e desaceleração.
• D. Impulso, acomodação intermediária e apoio de calcanhar

Gabarito: B

Comentários

• Gabarito: B

• Gabarito B. Balanço inicial, balanço médio e balanço terminal.

Questão 5422642

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Avaliação Neurológica; Fisioterapia Neurológica

Quando percorremos a superfície plantar do pé, desde o calcâneo ao longo da borda lateral do pé até a porção anterior do pé, com um instrumento de ponta afilada, realizamos o teste do sinal de Babinsk. Na reação positiva, o hálux se estenderá, enquanto os outros dedos se afastam uns dos outros e fletem em direção plantar. A presença do sinal de Babinsk positivo indica

• A. compressão da raiz anterior da medula.
• B. lesão do neurônio motor inferior.
• C. neuropatia periférica.
• D. lesão do neurônio motor superior.

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito: D

• Sinal de Babinsk positivo é indicativo de lesão piramidal que acomete o 1° neurônio motor

Questão 5422645

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Semiologia (Patologia, Clínica Geral e Patologia)

Os efeitos deletérios da imobilidade raramente se restringem a apenas um sistema do corpo. Sobre esses efeitos deletérios, marque a alternativa CORRETA.

• A. A imobilidade causa tromboembolismo, hipertensão ortostática e redistribuição dos fluidos corporais.
• B. A imobilidade causa atrofia das fibras tipo I e II, que leva à redução na força e na resistência à fadiga.
• C. A imobilidade causa alterações metabólicas, como a redução da quebra de nitrogênio e hiperproteinemia.
• D. A imobilidade provoca redução progressiva da força, redução do número de mioglobina e aumento dos níveis de glicogênio.

Gabarito: B

Comentários

• Gabarito: B

Questão 5422648

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Eletro-Termo-Fototerapia; Fisioterapia Geral; Plano de tratamento

No tratamento de úlceras por pressão ou escara, está indicado o seguinte recurso fisioterapêutico:

• A. Ultrassom de 1 mHz para as feridas superficiais.
• B. Estimulação elétrica com corrente pulsátil de baixa intensidade e baixa voltagem.
• C. Luz ultravioleta (somente em pacientes com lúpus eritematoso).
• D. Turbilhão para limpeza de escaras com exsudato espesso.

Gabarito: D

Comentários

• Gabarito: D

• Siga @fisiomauriciooliva - conteúdo para concursos em fisioterapia no instagram

  Alternativa: D

  A) Ultrassom de 1 mHz é para as feridas abertas ou fechadas do tipo profunda.

  B) É contraindicada eletroterapia para lesões de pele na área de aplicação. Os eletrodos de superfície somente deverão ser fixados em regiões de pele íntegra; a pele entre os eletrodos também deve estar íntegra. Um corte, por exemplo, vai diminuir a resistência da pele naquela região e facilitar a concentração de corrente elétrica, aumentando a probabilidade de queimadura.

  C) A luz ultravioleta seja artificial ou solar é contraindicada em pacientes com lúpus eritematoso existe o risco de reativação da doença.

  D) Vários tipos de banho e de equipamentos têm sido utilizados para limpar as lesões: chuveiro, duchas de várias intensidades, tanques tipo banheira ou de turbilhão, cadeiras especiais de banho e no leito. Alguns fatores devem ser levados em conta na escolha do tipo de procedimento para a limpeza das lesões: idade dos pacientes, gravidade, porcentagem de superfície corporal queimada (SCQ), finalidade do procedimento, tolerância à atividade, presença de infecção, disponibilidade de equipamento e necessidade de fisioterapia.

• Questão mal elaborada, pois ela não pede um recurso para limpeza da úlcera, deixando cada um interpretar a questão como quiser. Nas úlceras podem ser utilizadas a microcorrentes, laser, US..

Questão 5422651

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Fundamentos da Saúde; Neuroanatomia

O conhecimento da anatomia periférica do corpo humano é essencial na avaliação dos problemas complexos encontrados em um paciente com dor. O local da dor pode indicar uma área suprida por uma única raiz nervosa, por um nervo periférico ou por um ramo de um nervo periférico. Quando o paciente queixa de dor no músculo tibial anterior, o nervo periférico a ser avaliado é o

• A. Tibial.
• B. Ciático.
• C. Fibular.
• D. Femoral.

Gabarito: C

Comentários

• Gabarito: C

• Nervo fibular vai pra frente. Nervo tibial vai pra trás

Questão 5422654

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia; Ortopedia e Traumatologia na Fisioterapia

As metas de um programa de reabilitação para artroplastia total do quadril são aliviar a dor, desenvolver novamente uma função musculoesquelética confortável e técnicas de proteção articular que evitam sobrecarga da articulação protética. O manejo pós-operatório da artroplastia total do quadril consiste nos seguintes procedimentos, EXCETO

• A. Realizar exercícios isométricos para ganho de força muscular, na fase inicial da reabilitação, mesmo na presença de dor.
• B. Encaminhar o paciente para reabilitação no terceiro ou quinto dia pós-operatório.
• C. Realizar exercícios de amplitude de movimentos ativo-assistidos do quadril, protegendo a flexão ou rotação interna e adução excessivas.
• D. Restringir a flexão de quadril para até 90º, por três meses.

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito: A

• TODAS ESTÃO ERRADAS. MAS A ALTERNATIVA A É A MAIS FLAGRANTE. NA PRESENÇA DE DOR NÃO SE DEVE FORÇAR.-GAB A

Questão 5422657

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia; Ortopedia e Traumatologia na Fisioterapia

A compressão do nervo mediano ocorre secundariamente a muitos fatores, entre eles a vibração, posicionamento desconfortável do punho e mão, pressão local na base da palma da mão. Os sintomas são produzidos não somente por compressão nervosa, mas por isquemia intraneural. Analise as alternativas abaixo e marque aquela correspondente ao diagnóstico do quadro clínico apresentado.

• A. Fenômeno de Raynaud.
• B. Síndrome do Túnel do Carpo.
• C. Tenossinovite de De Quervain.
• D. Neuropatia de Guyon.

Gabarito: B

Comentários

• Gabarito: B

• Gabarito: B

  A síndrome do túnel do carpo surge devido à compressão do nervo mediano, que passa pelo punho e inerva a palma da mão.

Questão 5422660

• Banca: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Órgão: Prefeitura de Santana do Deserto - MG
• Ano: 2021
• Provas: Prefeitura de Santana do Deserto - MG - 2021 - Prefeitura de Santana do Deserto - MG - Fisioterapeuta
• Disciplina: Fisioterapia
• Assuntos: Fisioterapia em Traumato-ortopedia e Reumatologia; Ortopedia e Traumatologia na Fisioterapia

Na reabilitação da espasticidade e anormalidades do tônus muscular, as mobilizações diárias para a manutenção das amplitudes de movimento e o alongamento muscular estático previnem contraturas e encurtamentos capsulares e reduzem a hiperatividade do reflexo de estiramento. A fisioterapia utiliza modalidades físicas em seu programa de reabilitação para espasticidade. Analise as alternativas abaixo e marque a alternativa CORRETA.

• A. Ficar de pé é uma forma de estiramento estático. Pode reverter a contratura precoce e reduzir a excitabilidade do reflexo de estiramento, porém é menos eficaz na normalização da marcha.
• B. O alongamento muscular prolongado com imobilização gessada em série ou órteses são contraindicados na espasticidade, pois levam à atrofia da fibra muscular e contraturas.
• C. A estimulação elétrica dos músculos espásticos é contraindicada, pois provoca dor.
• D. O resfriamento muscular inibe o reflexo de estiramento e estimula a ocorrência de clônus.

Gabarito: A

Comentários

• Gabarito: A