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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2014 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Artífice em Artes Gráficas


ID
1742125
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

No ideal expresso pelo autor, NÃO se inclui o desejo de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    o Autor não queria ver seu nome reconhecido

    "E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo"

ID
1742128
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

Colocam-se prefixos antes de radicais, conferindo-lhes novos significados; assim se formam novas palavras. Em desconhecido – 5º parágrafo – há um prefixo de sentido equivalente ao existente em:

Alternativas
Comentários
  • PREFIXOS GREGOS            a, an

    PREFIXOS LATINOS            des, in


    EXEMPLOS:

    LETRA B
  • Eu entendi assim...

    DESconhecido -> o prefixo DES deu um sentido oposto à palavra CONHECIDO

    IRresistível -> o prefixo IR também dá um sentido oposto à palavra RESISTÍVEL

    E na alternativa B é o único caso em que acontece isso.

  • GABARITO: LETRA B

    Derivação Prefixal ou Prefixação

    Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Veja os exemplos:

    crer- descrer

    ler- reler

    capaz- incapaz

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1742131
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

... tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração..." – 3º parágrafo. A oração em destaque estabelece, nesse contexto, a seguinte relação lógica:

Alternativas
Comentários
  • QUE precedido de tal,tanto,tão, tamanho, tamanha= ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA

  •            TAL

               TÃO

               TANTO           => + QUE  = Conjunção Consecutiva, portanto letra d).

               TAMANHO

     

    Ex: Ele gritou tanto que fiquei surda.

  • GABARITO C

     

     

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

     

     

    bons estudos

  • Incluindo o macete para gravar : Depois do Tesão vem a consequência.

  • TAL ,TÃO, TANTO, TAMANHO ante do "que" = Oração Subordinada Adverbial Consecutiva.

    Macete -> Depois do tesão sempre vem a consequência... :)

    *Dica do prof. Fernando Pestana


ID
1742134
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

O dígrafo sc, presente na escrita da palavra fascinante, preenche ortograficamente as lacunas existentes em todas as palavras agrupadas em:

Alternativas
Comentários
  • acho que é a b mas não tenho acesso ao gabarito

  • GABARITO LETRA B 

     

    ACRÉSCIMO 

     

    CONSCIÊNCIA 

     

    FASCÍCULO 

     

    RESCISÃO

  • A) ascensão; descendente; excesso; obsceno

    B) GABARITO

    C) adolescência; disciplina; exceção; oscilação

    D) ascensorista; essencial; fascinação; seiscentos


ID
1742137
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

“... ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre..." – 1º parágrafo. O pronome pessoal destacado nesse segmento complementa o verbo ver e refere-se à:

Alternativas
Comentários
  • Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que AQUELA MOÇA QUE ESTÀ DOENTE naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre.

    Pergunte ao verbo, ver QUEM ALEGRE.

  • Gabarito: B


ID
1742140
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

“O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher." – 2º parágrafo. Os verbos destacados estão flexionados no tempo futuro do pretérito, do modo indicativo. Nessa frase, esse tempo verbal é empregado para:

Alternativas
Comentários
  • Futuro do pretérito do indicativo

    O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. É utilizado para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada. Expressa também incerteza, surpresa e indignação. Confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. 

    https://www.conjugacao.com.br/futuro-do-preterito-do-indicativo/

     

     


ID
1742143
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

Quanto à concordância verbal, segundo as regras gramaticais, há ERRO em:

Alternativas
Comentários
  • fácil.

  • As alegrias da vida importam ao autor e a muitas pessoas.


ID
1742146
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

“... deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso..." – 4º parágrafo. O termo destacado retoma um termo antecedente e introduz uma oração adjetiva, portanto classifica-se como pronome relativo. Isso, porém, NÃO se verifica em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Conjunção integrante.

     

    Que pode ser substituído por "isso".

     

    Ele pensou isso!

     

    As demais são pronomes relativos.

     

     

  •  penso isso


ID
1742149
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

A linguagem usualmente empregada na vida particular, no convívio com familiares e amigos, pode apresentar inadequações para o diálogo no serviço público, que deve ser mais formal, claro e objetivo. Considerando esse fato, a seguinte frase é correta e adequada ao ambiente profissional:

Alternativas
Comentários
  • A) Me avisa quando chegar a hora do rango!

    B) Depois de sair, feche a porta, por favor!

    C) Não me irrita, senão vou chutar o balde!

    D) Por favor, veja se não cola em mim!

    Letras A, C e D apresentam gírias e expressões informais.

    Gabarito: B


ID
1742152
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

Regras de acentuação diferentes justificam o acento gráfico das palavras do texto reunidas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A 

     

    IRRESISTÍVEL (PAROXÍTONA TERMINADA EM "L")

    ATRIBUÍDA (REGRA DO HIATO) 

     

     

  • A

    IR-RE-SIS-TÍ-VEL paraxítona terminada em L

    A-TRI-BU-Í-DA hiato

     


ID
1742155
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma gráfica utiliza uma máquina capaz de produzir até 30 chapas em uma hora e meia de trabalho. Isto significa dizer que, trabalhando 6 horas, essa máquina conseguirá produzir, no máximo, a seguinte quantidade de chapas:

Alternativas
Comentários
  • Para facilitar os cálculos, usei as horas em minutos.


    Chapas       tempo

    30                  90

    X                   360


    Será diretamente proporcional pois aumentando o tempo, eu aumento a producão de chapas.


    Multiplicando cruzado e fazendo as devidas simplificações, temos


    30 /x   =   1\4

    X= 120


  • Pensei assim se  uma máquina produz em 1,5 h= 30 chapas, então em 3 horas ela produz o dobro, ou seja,60 dobrando novamente o tempo é igual 120 chapas.

  • chapas    minutos

    30               90

    x                 360

     

    90 x = 30 . 360

    x = 30 . 360 / 90

    x  = 120

  • Trata-se de uma questão envolvendo regra de três simples. Para iniciar a resolução, precisamos analisar as variáveis envolvidas tendo como referência a variável que nós queremos descobrir, número de chapas, então:

    Se aumentarmos o número de chapas produzidas aumenta-se a quantidade de horas trabalhadas na fabricação de chapas, variável diretamente proporcional. Para facilitar os cálculos, transformaremos horas para minutos, assim:

    Número de chapas

    Horas de trabalhadas na fabricação de chapas (minutos)

    30

    90

    X

    360 (6h)

    Diretamente proporcional

    Após análise das grandezas, deixamos a fração de referência de um lado da igualdade e do outro lado colocamos a outra fração, lembrando que invertemos as grandezas inversamente proporcionais, quando for o caso, temos:

    30/x = 90/360

    x/30=360/90

    x= 120

    Gabarito: Letra "B".

  • Gabarito''B''.

    30/x = 90/360

    x/30=360/90

    x= 120

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A máquina produz 30 chapas em uma hora e meia de trabalho (1h30min), em 6h quantas chapas produz?

    Nº de chapas --------- Tempo de produção

    30 ------------------------- 1h30min

    x ------------------------- 6h

    Se em 1h30min a máquina produz 30 chapas, então em mais horas ela produz mais chapas. Diretamente proporcional. Lembre-se que 1h30min = 1,5 h

    30 / x = 1,5 / 6

    1,5 x = 30 * 6

    x = 180 / 1,5

    x = 120

    Então, em 6 h são produzidas 120 chapas.

    || Alternativa B ||

    Abraços.

  • (Grandezas diretamente proporcionais, multiplica em cruz)

    Transformar 1h e 30 em minutos ( 1h = 60 min + 30 min = 90 min) (6 h = 6 . 60 = 360 min)

    Chapas . Minutos

    30 -------- 90 min

    x --------- 360 min

    90x = 360 . 30

    x = 10800/90

    x = 120 chapas

  • 6 horas = 360min

    360/30 = 12

    logo resultado será = (120 letra B)

    PROVERBIOS 16-3

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/AH2gFxS7kVo

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1742158
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um artífice iniciou uma tarefa às 10h23min e demorou 171 minutos para finalizá-la. Ele terminou essa tarefa às:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.

  • Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: I – A metade de seus membros será indicada pelo empregador e outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio, secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional; II – Haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares; III – O mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução. § 1º É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.


ID
1742161
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma folha de papel A4 é uma folha retangular que possui 210mm de largura e 297mm de altura. O perímetro dessa folha, em cm, corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • A folha retangular possui= 210 mm de altura e 297 mm de largura

    Perimetro em cm= ?

    Transformar tudo para cm

    210 mm= 21,0 cm 

    297 mm= 29,7 cm

    21+21+29,7+29,7= 101,4

    LETRA B


ID
1742164
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma impressora plotter foi anunciada por R$ 42.000,00. Por pagar à vista, João obteve um desconto de R$ 2.520,00. Esse desconto, em termos percentuais, corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Regrinha de 3

    42.000 ---------- 100% 
    2.520 ----------- x
    42000x = 252.000
    x = 252.000/42000
    x = 6%. 
  • 42000 ----- 100%
    2520 -------   X

    X.42000 = 2520.100
    X = 252000
            42000
    X = 6%

  • Fórmula dos juros simples:

    Juros= Capital .  taxa . tempo/100

    Juros = 250 . 2% . 10 dias/100 = 300

  • 42000 ----- 100%

    2520 ------- X

    X.42000 = 2520.100

    X = 252000

        42000

    X = 6%

  • posso resolver problemas envolvendo porcentagem sempre com regra de três?


ID
1742167
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um Artífice emitiu x relatórios por mês durante (x – 5) meses. Sabendo que o total de relatórios emitidos correspondeu a 84, a soma dos algarismos do número x é igual a:

Alternativas
Comentários
  • quantidade de relatório por mês = x

    meses = (x - 5)
    Total de relatórios = 84
    x (x-5) = 84
    x² - 5x - 84 = 0
    Encontrando as raízes da equação:
    x¹ = 12  (Soma dos dois algarismos 1 + 2 = 3. Resposta: letra d)
    x² = - 7 ( raiz negativa não nos serve)
  • Um Artífice emitiu x relatórios por mês durante (x – 5) meses. Sabendo que o total de relatórios emitidos correspondeu a 84, a soma dos algarismos do número x é igual a:

     

    X . (X + 5) = 84

    X² - 5X = 84

    X² - 5X - 84 = 0

     

    Soma e produto das raízes:

     

    -b  =  5  =  5

    a       1

     

    __ + __ = 5

    -7  +  12 = 5

     

    c  =  -84  = -+84

    a        1

     

    __ x __ = -84

    -7 x 12 = 84

     

    S = {-7, 12}

     

    A soma dos algarismos do número x é igual a:

    S = 1 + 2

    S = 3


ID
1742170
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A tabela abaixo mostra a quantidade de fotolitos impressos em uma gráfica durante quatro dias: 

                                        Dia 1   Dia 2   Dia 3   Dia 4

                   Quantidade     27       42       51       28 

Foram impressas quantidades que representam múltiplos de 7 nos dias: 


Alternativas
Comentários
  •                      Dia 1   Dia 2   Dia 3   Dia 4 

     

    Quantidade     27       42       51       28 
     

    3 x 9 = 27

     

    6 x 7 = 42

     

    3 x 17 = 51

     

    4 x 7 = 28

     

    Gabarito: A

  • Resposta: A

    42/7=6

    28/7=4

    Os outros não são múltiplos de 7.


ID
1742173
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João, Antônio e Pedro devem conferir 36 fotolitos. Sabe-se que João irá conferir 4 fotolitos a mais do que Pedro e que este irá conferir dois a menos do que Antônio. O número de fotolitos conferidos por João será igual a:

Alternativas
Comentários
  • Antônio = x ; Pedro = (x-2); João = (x-2)+4; Somando tudo = x + (x-2) + (x-2)+4 = 36 

    3x = 36; x = 12 ; Antônio ficou com 12; pedro 10 e joão 14. LETRA C


ID
1742176
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma loja especializada anunciou a seguinte oferta: 

                                        Papel Reciclado A4

                                     Pacote com 500 folhas

                                             por R$17,80                

Quem comprar nesta loja 36 desses pacotes deverá desembolsar a seguinte quantia: 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D.


ID
1742179
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante um determinado período, a gráfica BOA XEROX utilizou 27 pacotes de papel A3. Essa quantidade de pacotes corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A.


ID
1742182
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três artífices devem revelar, respectivamente, 1/3, 2/5 e 2/9 de uma certa quantidade de chapas. A fração dessa quantidade que não foi revelada pelos três Artífices está indicada na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.

  • Gabarito: letra C.

    1ª etapa

    1/3 + 2/5 + 2/9 

    MMC de 3, 5 e 9 = 45

    (15 + 18 + 10) /45

    43/45

    2ª etapa

    Se 43/45 foi revelado, falta revelar 2/45.

    Pois 43/45 + 2/45 = 45/45 = 1


ID
1742185
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

A partir de uma solicitação feita por um cliente, você terá que desenvolver um projeto gráfico utilizando um processo de impressão artesanal – a Xilogravura. Resumidamente, pode-se caracterizar esse processo como um sistema de impressão:

Alternativas

ID
1742188
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Você é um ilustrador contratado por um pequeno restaurante. O gerente solicitou a criação de desenhos para um novo cardápio. O software mais adequado, para desenvolver ilustrações que otimizem o processo de geração de arquivos fechados em PDF, é:

Alternativas

ID
1742191
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Você recebeu a ligação de um cliente solicitando orçamento para impressão de um cartaz. Este cliente não tem experiência com os termos técnicos da gráfica e pediu ajuda na elaboração do texto para o orçamento. Entre as listadas abaixo, a informação de menor importância no pedido do orçamento gráfico é:

Alternativas

ID
1742194
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Um cliente devolveu uma tiragem grande de cartões postais para sua gráfica. Ele mostrou uma pequena falha no trabalho caracterizada como filete branco na borda do cartão. O procedimento que teria evitado tal falha é:

Alternativas

ID
1742197
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Durante o processo de acabamento de um livro, seu fornecedor alertou para possíveis defeitos na utilização de vernizes offset na capa. O verniz pode provocar falhas e quebra nas áreas de vinco e dobra. A solução ideal para evitar essa falha e manter o efeito do acabamento é:

Alternativas

ID
1742200
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Os sistemas de cores RGB e CMYK são amplamente utilizados nas artes gráficas. Há incorreção na seguinte relação entre processo e sistema de cores:

Alternativas

ID
1742203
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Uma editora solicitou a impressão de um livro no formato 14 cm x 21 cm. Sua gráfica tem formato de folha ideal para impressão desse formato em cadernos de 8 páginas. O número de páginas mais conveniente para esse impresso, considerando que o arquivo digital do livro está com 220 páginas, seria:

Alternativas
Comentários
  • não faz sentido retirar páginas da publicação. assim, todas estão erradas
  • Marcos Leandro, a opção B é o gabarito CORRETO, está certíssima.

    O enunciado diz que o livro está com 220 páginas, logo pode se acrescentar mais 4 para fechar cadernos com 224, como sugere a opção B.

    Pode-se também retirar 4 páginas, basta ajustar a diagramação para atingir esse objetivo, caso seja necessário, para se chegar 216 e também fechar caderno.

  • Marcos Leandro, a opção B é o gabarito CORRETO, está certíssima.

    O enunciado diz que o livro está com 220 páginas, logo pode se acrescentar mais 4 para fechar cadernos com 224, como sugere a opção B.

    Pode-se também retirar 4 páginas, basta ajustar a diagramação para atingir esse objetivo, caso seja necessário, para se chegar 216 e também fechar caderno.


ID
1742206
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Você irá receber uma remessa de fotografias digitalizadas para diagramar um catálogo de produtos. A melhor indicação para o recebimento dessas imagens, considerando que o catálogo será impresso no sistema de impressão offset digital é:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito esteja errado (D). A resposta correta seria letra C.
  • concordo esse gabarito em um fdp!

     

  • Gabarito sem noção. O melhor seria a letra C.

  • Gabarito errado!

    O enunciado diz que o catálogo será impresso, logo as imagens devem obrigatoriamente estarem em CMYK, RGB a gráfica nem recebe.

  • Eu entendi o que a banca pensou. Como o arquivo vai aberto, a gráfica vai poder calibrar melhor as cores e usar seus perfis de cores customizado se o arquivo estiver em RGB.

  • Concordo com o Rafael Ferreira. Banca sacaneou geral no pega-ratão. Caí!

ID
1742209
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

No desenvolvimento de um projeto de embalagem o arte finalista precisa planificar o objeto para produção. Esta planificação deve conter padrões de traçado que indicam procedimentos de operação de máquina. A correta relação entre operação e padrões de traçado está indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente, em todas as bibliografias que vi dizem que o picote é traços com pontos, portanto resposta deveria ser letra B.


ID
1742212
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Design Gráfico
Assuntos

Você foi solicitado para finalizar um anúncio que será publicado na 3ª capa de uma revista de grande circulação. Este mesmo anúncio também será publicado em jornal. As fotos do anúncio foram fornecidas pelo cliente no modo de cor RGB. A conversão de cores CMYK correta para o anúncio de revista é:

Alternativas
Comentários
  • https://www.apolo.com.br/suporte/rgbcmyk.htm