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Prova CÁSPER LÍBERO - 2009 - CÁSPER LÍBERO - Vestibular


ID
4142989
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Dom Casmurro, de Machado de Assis.

Alternativas

ID
4142992
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a análise crítica do excerto do capítulo XXXIII (“O penteado”), de Dom Casmurro, de Machado de Assis, apresentado a seguir.

– Pronto!
– Estará bom?
– Veja no espelho.
Em vez de ir ao espelho, que pensais que fez Capitu? Não vos esqueçais que estava sentada, de costas para mim. Capitu derreou a cabeça, a tal ponto, que me foi preciso acudir com as mãos e ampará-la; o espaldar da cadeira era baixo. Inclineime depois sobre ela, rosto a rosto, mas trocados, os olhos de um na linha da boca do outro. Pedi-lhe que levantasse a cabeça, podia ficar tonta, machucar o pescoço. Cheguei a dizer-lhe que estava feia; mas nem esta razão a moveu.
– Levanta, Capitu!
Não quis, não levantou a cabeça, e ficamos assim a olhar um para o outro, até que ela abrochou os lábios, eu desci os meus, e...

Alternativas

ID
4142995
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Luuanda, de José Luandino Vieira.

Alternativas

ID
4142998
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o excerto da “Estória do ladrão e do papagaio”, que integra o livro Luuanda, de José Luandino Vieira, apresentado a seguir.

“Nem uazekele kié-uazeka kiambote, nem nada, era só assim a outra maneira civilizada como ele dizia; mas também depois ficava na boa conversa de patrícios e, então, aí o quimbundo já podia se assentar no meio de todas as palavras, ele até queria, porque para falar bem-bem português não podia, o exame da terceira é que estava lhe tirar agora e por isso não aceitava falar um português de toda a gente, só queria falar o mais superior.”

Alternativas

ID
4143001
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade.

Alternativas

ID
4143004
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre os versos de “Carta a Stalingrado”, poema que integra A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, apresentados a seguir.


“A poesia fugiu dos livros, agora está nos jornais.
Os telegramas de Moscou repetem Homero.
Mas Homero é velho. Os telegramas cantam um mundo novo
que nós, na escuridão, ignorávamos.”

Alternativas

ID
4143007
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Sagarana, de Guimarães Rosa.

Alternativas

ID
4143010
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a análise crítica do excerto do conto “São Marcos”, integrante de Sagarana, de Guimarães Rosa, apresentado a seguir.


“E era para mim um poema esse rol de reis leoninos, agora despojados da vontade sanhuda e só representados na poesia. Não pelos cilindros de ouro e pedras, postos sobre as reais comas riçadas, nem pelas alargadas barbas, entremeadas de fios de ouro. Só, só por causa dos nomes.
Sim, que, à parte o sentido prisco, valia o ileso gume do vocábulo pouco visto e menos ainda ouvido, raramente usado, melhor fora se jamais usado. Porque, diante de um gravatá, selva moldada em jarro jônico, dizer-se apenas drimirim ou amormeuzinho é justo; e, ao descobrir, no meio da mata, um angelim que atira para cima cinqüenta metros de tronco e fronde, quem não terá ímpeto de criar um vocativo absurdo e bradá-lo – Ó colossialidade! – na direção da altura?
E não é sem assim que as palavras têm canto e plumagem.”

Alternativas

ID
4143013
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre O rei da vela, de Oswald de Andrade.

Alternativas

ID
4143016
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a fala de Abelardo II, em O rei da vela, de Oswald de Andrade, apresentada a seguir.

Abelardo II – A burguesia só produziu um teatro de classe. A apresentação de classe. Hoje evoluímos. Chegamos à espinafração.

Alternativas

ID
4143019
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre A ilha, de Fernando Morais.

Alternativas

ID
4143022
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que corrige, de acordo com a norma culta, o conjunto dos textos publicitários.

Alternativas

ID
4143025
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda à questão.


    A maior estrela da Festa Literária Internacional de Paraty é uma figura anacrônica. Se você não conhece o jornalista e escritor Gay Talese, pode chegar a essa conclusão apenas pela observação de suas roupas e sua postura altiva. Está sol e faz calor em Paraty, mas Gay Talese só anda de terno. (...) O homem consegue ser a referência, mesmo para os que não sabem nada sobre sua importância. Ele passa, e todos olham.
    Ler sobre Talese apenas aumenta a impressão de que ele não pertence ao mundo atual. Ele foi um dos fundadores de uma maneira de reportar fatos chamada new journalism (novo jornalismo). Nada mais é do que contar a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance. Mesmo que o espaço seja um pequeno artigo de jornal. Em seu perfil mais famoso, sobre o cantor Frank Sinatra, não falou com o personagem principal. Observou-o durante uma noite inteira e ouviu todas as pessoas comuns, anônimas, que o cercavam. Contou a história como quem descreve uma cena. Como ficção.
    Talese não entende a internet e abomina o fato de que jovens jornalistas achem possível exercer a profissão diante da tela de um computador. “Quando eles querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar”, diz. Sua doutrina é quem escuta muito e pergunta pouco. “Em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é”, afirma. Para isso precisamos de tempo. E a internet não tem tempo a perder.(...)
    A cidade de Paraty olha para Gay Talese com espanto. Mas o ponto de vista dele, de dentro de seu terno com corte fino, embaixo de seu chapéu, é de quem acha que o mundo é que está diferente do que deveria ser. Em nenhum momento ele se sente estranho, ou fora de moda, principalmente quando fala de sua maior paixão: escrever sobre a realidade. (Época, 6/7/2009).

Assinale a alternativa correta quanto ao sentido, à coerência e à coesão.

Alternativas

ID
4143028
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda à questão.


    A maior estrela da Festa Literária Internacional de Paraty é uma figura anacrônica. Se você não conhece o jornalista e escritor Gay Talese, pode chegar a essa conclusão apenas pela observação de suas roupas e sua postura altiva. Está sol e faz calor em Paraty, mas Gay Talese só anda de terno. (...) O homem consegue ser a referência, mesmo para os que não sabem nada sobre sua importância. Ele passa, e todos olham.
    Ler sobre Talese apenas aumenta a impressão de que ele não pertence ao mundo atual. Ele foi um dos fundadores de uma maneira de reportar fatos chamada new journalism (novo jornalismo). Nada mais é do que contar a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance. Mesmo que o espaço seja um pequeno artigo de jornal. Em seu perfil mais famoso, sobre o cantor Frank Sinatra, não falou com o personagem principal. Observou-o durante uma noite inteira e ouviu todas as pessoas comuns, anônimas, que o cercavam. Contou a história como quem descreve uma cena. Como ficção.
    Talese não entende a internet e abomina o fato de que jovens jornalistas achem possível exercer a profissão diante da tela de um computador. “Quando eles querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar”, diz. Sua doutrina é quem escuta muito e pergunta pouco. “Em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é”, afirma. Para isso precisamos de tempo. E a internet não tem tempo a perder.(...)
    A cidade de Paraty olha para Gay Talese com espanto. Mas o ponto de vista dele, de dentro de seu terno com corte fino, embaixo de seu chapéu, é de quem acha que o mundo é que está diferente do que deveria ser. Em nenhum momento ele se sente estranho, ou fora de moda, principalmente quando fala de sua maior paixão: escrever sobre a realidade. (Época, 6/7/2009).

Assinale a alternativa em que as preposições em destaque contêm, respectivamente, os mesmos valores das preposições destacadas nas frases abaixo.


Nada mais é do que contar a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance.
Ler sobre Talese apenas aumenta a impressão de que ele não pertence ao mundo atual.
E a internet não tem tempo a perder.

Alternativas

ID
4143031
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

Assinale a alternativa correta sobre o texto acima.

Alternativas

ID
4143034
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

Assinale a alternativa que apresenta os respectivos significados das palavras “fardo”, “opacas” e “consumível”, conforme elas estão empregadas no texto. [1º e 2º parágrafo].

Alternativas

ID
4143037
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

“Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual”. [9º parágrafo].
Assinale a alternativa correta quanto à relação que as palavras “físico” e “intelectual” estabelecem entre si.

Alternativas

ID
4143040
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

“Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação“. Assinale a alternativa que indica, respectivamente, o valor semântico das conjunções assinaladas. [8º parágrafo].

Alternativas

ID
4143043
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

Assinale a alternativa na qual o vocábulo que pertence à mesma classe gramatical que em “(…) uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando” [9º parágrafo].

Alternativas

ID
4143046
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

Assinale a alternativa em que o sentido da palavra em destaque não está ligado à noção de trabalho.

Alternativas

ID
4143049
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

Ainda sobre a leitura do texto de Suzana Albornoz, é possível depreender que:

Alternativas

ID
4143052
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda à questão.


    Na linguagem cotidiana a palavra trabalho tem muitos significados. Embora pareça compreensível, como uma das formas elementares de ação dos homens, o seu conteúdo oscila. Às vezes, carregada de emoção, lembra dor, tortura, suor do rosto, fadiga. Noutras, mais que aflição e fardo, designa a operação humana de transformação da matéria natural em objeto de cultura. É o homem em ação para sobreviver e realizar-se, criando instrumentos, e com esses, todo um novo universo cujas vinculações com a natureza, embora inegáveis, se tornam opacas.
    Em quase todas as línguas da cultura europeia, trabalhar tem mais de uma significação. (...) Em português, apesar de haver labor e trabalho, é possível achar na mesma palavra trabalho ambas as significações: a de realizar uma obra que expresse o indivíduo, que lhe dê reconhecimento social e permaneça além de sua vida; e a de esforço rotineiro e repetitivo, sem liberdade, de resultado consumível e incômodo inevitável.
    No dicionário aparece em primeiro lugar o significado de aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim; atividade coordenada de caráter físico ou intelectual, necessária a qualquer tarefa, serviço ou empreendimento; exercício dessa atividade como ocupação permanente, ofício, profissão.
    Mas trabalho tem outros significados mais particulares, como o de esforço aplicado à produção de utilidades ou obras de arte, mesmo dissertação ou discurso. Pode significar o conjunto das discussões e deliberações de uma sociedade ou assembleia convocada para tratar de interesse público, coletivo ou particular: “Os trabalhos da assembleia do sindicato tiveram como resultado a greve”. Pode significar o serviço de uma repartição burocrática, e ainda os deveres escolares dos alunos a serem verificados pelos professores. Como pode indicar o processo do nascimento da criança: “a mulher entrou em trabalho de parto”.
    Além de atividade e exercício, trabalho também significa dificuldade e incômodo: “aqui vieram passar trabalho”; “a última enchente deu muito trabalho”. Pois junto a todas as suas significações ativas, trabalho em português, e no plural, quer dizer preocupações, desgostos e aflições. É o conteúdo que predomina em labor, mas ainda está presente em trabalho.
    Isso se compreende melhor ao descobrir que em nossa língua a palavra trabalho se origina do latim tripalium, embora outras hipóteses a associem a trabaculum. Tripalium era um instrumento feito de três paus aguçados, algumas vezes ainda munidos de pontas de ferro, usado pelos agricultores para bater o trigo, as espigas de milho, o linho, para rasgá-los e esfiapá-los. A maioria dos dicionários, contudo, registra tripalium apenas como instrumento de tortura, o que teria sido originalmente, ou se tornado depois. A tripalium se liga o verbo do latim vulgar tripaliare, que significa justamente torturar.
    Ainda que originalmente o tripalium fosse usado no trabalho do agricultor, no trato do cereal, é do uso desse instrumento como meio de tortura que a palavra trabalho significou por muito tempo – e ainda conota – algo como padecimento e cativeiro. Desse conteúdo semântico de sofrer passou-se ao de esforçar-se, laborar e obrar. O primeiro sentido teria perdurado até o início do século XV; essa evolução de sentido teria ocorrido ao mesmo tempo em outras línguas latinas, como trabajo em espanhol, traballo em catalão, travail em francês e travaglio em italiano.
    No dicionário filosófico você poderá encontrar que o homem trabalha quando põe em atividade suas forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim sério que deve ser realizado ou alcançado. Assim, mesmo que não se produza nada imediatamente visível com o esforço do estudo, o trabalho de ordem intelectual corresponde àquela definição tanto quanto o trabalho corporal, embora seja este que leve a um resultado exteriormente perceptível, a um produto concreto ou a uma mudança de estado ou situação.
    Todo trabalho supõe tendência para um fim e esforço. Para alguns trabalhos, esse esforço será preponderantemente físico; para outros, preponderantemente intelectual. Contudo, parece míope e interesseira essa classificação que divide trabalho intelectual e trabalho corporal. A maioria dos esforços intelectuais se faz acompanhar de esforço corporal; uso minhas mãos e os músculos do braço quando datilografo estas páginas, que vou pensando. E o pedreiro usa sua inteligência ao empilhar com equilíbrio os tijolos sobre o cimento ainda não solidificado.
    O trabalho do homem aparece cada vez mais nítido quanto mais clara for a intenção e a direção de seu esforço. Trabalho, nesse sentido, possui o significado ativo de um esforço afirmado e desejado para a realização de objetivos; até mesmo o objetivo realizado, a obra, passa a ser chamado trabalho. Trabalho é o esforço e também seu resultado: a construção como processo e ação, e o edifício pronto. (Suzana Albornoz. Texto adaptado).

Assinale a alternativa que indica adequadamente um título para o texto de Suzana Albornoz, tomando por base o aproveitamento de suas principais ideias.

Alternativas

ID
4143055
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o Plano Real, cuja implantação na economia brasileira completou 15 anos em 2009.

Alternativas

ID
4143058
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade.

Alternativas

ID
4143061
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O Paraguai vai aceitar a oferta do Brasil sobre a hidrelétrica binacional de Itaipu, o que encerraria disputa que há 11 meses afeta a relação entre os países e trava o Mercosul” (Folha de S.Paulo, 24/7/09). Assinale a alternativa correta sobre o acordo firmado entre Brasil e Paraguai, em julho de 2009, referente à usina de Itaipu.

Alternativas

ID
4143064
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Pinacoteca do Estado de São Paulo recebeu nos meses de setembro e outubro deste ano a primeira exposição individual organizada no Brasil de um grande mestre das artes plásticas francesas, do movimento fauvista. A mostra reuniu cerca de 80 obras do artista, entre pinturas, esculturas, gravuras, colagens e desenhos. Assinale a alternativa que indica o nome desse artista francês.

Alternativas

ID
4143067
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Nesta quinta-feira (19), Pyongyang afirmou que está pronto para entrar em guerra com a vizinha Coreia do Sul. ‘O grupo de traidores não deve esquecer nunca que o Exército do Povo da Coreia do Norte está completamente pronto para uma confrontação’, disse um militar, citado pela agência KCNA” (Folha Online, 23/2/2009). Assinale a alternativa que indica a principal motivação do acirramento da tensão entre as Coreias, no primeiro semestre de 2009.

Alternativas

ID
4143070
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Todos os homens do presidente, de Alan J. Pakula.

Alternativas

ID
4143073
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre Crepúsculo dos deuses, de Billy Wilder, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4143076
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Edifício Master, de Eduardo Coutinho.

Alternativas

ID
4143079
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Diz-se em Cuba que as grandes mudanças têm data certa para ocorrer: 1º de janeiro. Foi nesse dia, em 1899, que a bandeira da Espanha desceu dos mastros do país, e, após um longo movimento de independência, subiu aos céus caribenhos o símbolo dos novos donos da ilha: a bandeira listrada dos Estados Unidos. Os revolucionários cubanos já expulsavam praticamente os espanhóis quando 15 mil soldados americanos desembarcaram em Cuba e só saíram de lá três anos depois, quando incluíram na Constituição do novo país um artigo inusitado: a chamada Emenda Platt, que permitia que os americanos entrassem e saíssem como e quando quisessem da ilha – o que fizeram de forma direta e indireta durante 60 anos, até outro 1º de janeiro” (Alessandro Meiguins, Fidel e a Revolução: 45 anos depois. Revista Aventuras da História, 2004).

A partir da leitura do texto e do conhecimento da história de Cuba, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4143085
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Choviam os aventureiros e os caçadores de fortuna. O Brasil tinha 300 mil habitantes em 1700; um século depois, (...) a população tinha-se multiplicado onze vezes. Não menos de 300 mil portugueses emigraram para o Brasil durante o século XVIII, um contingente maior de população (...) do que a Espanha levou a todas as suas colônias da América” (Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina). Assinale a alternativa que indica a causa do fluxo migratório de portugueses para o Brasil, no século XVIII.

Alternativas

ID
4143088
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.

Sobre o movimento grevista do ano de 1978, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4143091
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.

Assinale a alternativa correta sobre as transformações ocorridas, nos últimos anos, no âmbito do trabalho no Brasil:

Alternativas

ID
4143097
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.

“Nos anos 20, Henry Ford fabricava mais de dois milhões de automóveis por ano, cada um idêntico nos mínimos detalhes ao anterior e ao próximo da linha de montagem. Certa vez, Ford comentou ironicamente que seus clientes podiam escolher qualquer cor que quisessem para seu modelo T, contanto que fosse preto. Este princípio de produtos padronizados fabricados em massa definiu a regra para a industrialização, por mais de meio século” (Jeremy Rifkin, O fim dos empregos: o declínio dos níveis dos empregos e a redução da força global de trabalho). Sobre o conceito de fordismo, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4143100
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.

Assinale a alternativa correta sobre o contexto mundial contemporâneo no qual está inserida a classe trabalhadora.

Alternativas

ID
4143103
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A partir da leitura do texto “De volta à condição proletária”, de Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, responda à questão.


“Berço histórico do chamado ‘novo sindicalismo’ brasileiro, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC comemorou 50 anos de existência no último dia 12 de maio. É praticamente impossível lembrar dessa efeméride sem associá-la àquele movimento grevista do ano de 1978 que renovou o cenário político brasileiro catalisando o fim da ditadura e impulsionando a luta pela redemocratização do país por meio, principalmente, da criação do Partido dos Trabalhadores (PT) – e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). (…) Amalgamada pelo desenvolvimento industrial acelerado, pelo despotismo fabril, por condições de trabalho degradantes, pelo autoritarismo estatal e por intensos fluxos migratórios, essa ‘nova’ classe trabalhadora fordista, periférica, do ABC paulista não tardaria a contradizer os prognósticos sociológicos do início dos anos 1970. Em vez de politicamente ‘passiva’, pois carente de ‘tradições’ organizativas, ela seria militante e rebelde. (…) Contudo, como indicava a filósofa Simone Weil, ‘a condição operária muda continuamente’ (…)
As razões para o desmanche da classe mobilizada e o retorno a uma condição proletária indiferenciada são conhecidas e enlaçam processos econômicos, políticos e simbólicos. Indo do geral ao particular, parece-nos que a mundialização capitalista, tendo os mercados financeiros à frente, responde por parte substantiva dos motivos que geraram essa realidade. Nos países capitalistas avançados, após a longa transição dos anos 1970, a entrada em cena de quantidades desmedidas de capitais financeiros – na forma de fundos de pensão, fundos mútuos, seguros e fundos hedge – reconfigurou o modelo de desenvolvimento fordista que vigorava até então. Resultante da desregulamentação dos mercados de capitais e da contraonfesiva política neoliberal, somadas ao desenvolvimento das tecnologias da informação, um novo regime de acumulação financeirizado emergiu para restabelecer a lucratividade da empresas. (…)
No Brasil, a década de 1990 foi marcada por essas características. As transformações produtivas incrementaram o desemprego e degradaram o ambiente laboral, desestruturando ainda mais nosso mercado de trabalho. O aumento da concorrência entre os trabalhadores foi acompanhado pela multiplicação das formas, até então atípicas, de contratação de trabalho. (…)
Uma imagem capaz de ilustrar com nitidez o especial significado das transformações do mundo do trabalho no Brasil contemporâneo talvez seja a da ocupação que mais cresceu em termos numéricos nos anos recentes: os operários de telemarketing. Amalgamado pelos investimentos no setor de serviços, pelas privatizações, pelas tercerizações, pela rotatividade, pela informatização e pela financeirização das empresas, esse ‘infoproletariado’, carente de tradições organizativas e, portanto, despolitizado e com baixa aparição coletiva na cena pública, é a verdadeira antítese da classe mobilizada das greves de 1978”.
“De volta à condição proletária”, Ruy Braga e Marco Aurélio Santana, Revista Cult, ano 12, número 139. Texto adaptado.

Assinale a alternativa correta sobre a cidade de Detroit, ex-símbolo da indústria automobilística mundial.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Em decorrência de seu enorme efeito multiplicador, a crise no setor automobilístico tem afetado diversos outros setores da indústria norte-americana. Existe uma grande quantidade de indústrias complementares imprescindíveis ao funcionamento das montadoras de automóveis: autopeças, plásticos, borrachas, vidros, equipamentos eletrônicos, etc. Essas indústrias, por sua vez, necessitam de outros setores: siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, etc. Isso evidencia como a crise é grave. Detroit já não é mais a “capital do automóvel” porque muitas de suas antigas fábricas de carros e autopeças fecharam as portas. A cidade e sua região metropolitana estão enfrentando o desemprego crescente, o empobrecimento da população e a deterioração urbana. Muitos de seus moradores gostariam de se mudar, mas a profunda desvalorização imobiliária dificulta a venda de suas casas e a compra de uma nova em outro lugar


ID
4143106
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a exploração de petróleo no Brasil.

Alternativas

ID
4143109
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, divulgados em setembro de 2009, as mulheres recebiam, em média, R$ 839,00 por mês, o que representava 71,6% do rendimento médio dos homens em 2008. Isto ocorre em todas as categorias de posição na ocupação, inclusive a de trabalhadores domésticos, cuja predominância é feminina. Fonte IBGE.
De acordo com os dados acima, podemos afirmar que o salário médio dos homens em 2008 era aproximadamente de:

Alternativas

ID
4143112
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa empresa trabalham 80 funcionários distribuídos em três departamentos distintos: administrativo, comercial e de recursos humanos (RH). Sobre a distribuição dos funcionários, sabe-se que:
- 36 são homens;
- 15 mulheres trabalham no departamento comercial;
- 18 homens trabalham no departamento administrativo;
- 75% das mulheres trabalham no departamento administrativo ou no departamento comercial;
- 1/6 dos homens trabalham no RH.
Numa festa de confraternização de fim de ano, um funcionário foi sorteado ao acaso para receber um prêmio. A probabilidade de o funcionário sorteado ser do sexo feminino e trabalhar no departamento de RH ou no departamento comercial é de:

Alternativas

ID
4143118
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para que os pontos A (-1, 3/2) , B (1, y) e C (2 , 6) sejam colineares, o valor de y deve ser:

Alternativas

ID
4143121
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para produzir uma mercadoria, uma empresa gasta R$ 1,80 por unidade. Além disso, há um custo fixo de R$ 3.000,00, independentemente da quantidade produzida. O preço de venda é de R$ 2,00 por unidade. O número mínimo de unidades a partir do qual a empresa começa a ter lucro é de:

Alternativas

ID
4143124
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the article below and answer question.


The El Mercurio File
By Peter Kornbluh


“For the better part of two years, a group of editors, journalism students, and human rights lawyers in Santiago, Chile, have been gathering evidence against their country’s leading media mogul, Agustín Edwards, to, at minimum, have him expelled from the press guild, the Academy of Chilean Journalists. The editor of the leftist magazine Puncto Final, Manuel Cabieses, has filed a formal petition accusing Edwards of violating the academy’s code of ethics by conspiring with the Nixon White House and the CIA between 1970 and 1973 to foment the military coup that overthrew the elected government of Salvador Allende and brought General Augusto Pinochet to power, thirty years ago this month. ‘Doonie’, as Edwards is known to his closest friends, is the patriarch of the press – a Chilean Rupert Murdoch. His media empire encompasses Chile’s renowned national newspaper, El Mercurio, a second national paper, Ultimas Noticias, and Santiago’s leading afternoon paper, La Segunda, along with a dozen smaller regional journals. In September 1970, when Chileans narrowly elected Allende, a Socialist, to the presidency, Edwards was widely considered to be the richest man in Chile – and the individual with the most to lose financially from Allende’s election.
The ethics charges against Edwards are likely to receive a boost from a careful analysis of formerly secret U.S. documents that shed considerable new light on CIA covert media operations in Chile. Since 1975, when a special congressional committee chaired by Idaho Senator Frank Church issued its report, Covert Action in Chile: 1963-1973, it has been no secret that the CIA provided significant funding to El Mercurio, put reporters and editors on its payroll, and used the paper, in the committee’s words, as ‘the most important channel for anti-Allende propaganda.’ But with the declassification of thousands of CIA and White House records at the end of Clinton administration, the history of the ‘El Mercurio Project’ emerges in far greater detail. Among the key revelations in the documents:
• Even before Allende was inaugurated as president of Chile, Edwards came to Washington and discussed with the CIA the ‘timing for possible military action’ to prevent Allende from taking office. • President Nixon directly authorized massive funding in the newspaper. The White House approve close to $2 million dollars – a significant sum when turned into Chilean currency on the black market.
• Secret CIA cables from mid-1973 identified El Mercurio as among the ‘most militant parts of the opposition’ pushing for military intervention to overthrow Allende.
• In the aftermath of the coup, the CIA continued to covertly finance media operations in order to influence Chilean public opinion in favor of the new military regime, despite General Pinochet’s brutal repression.”
From: KORNBLUH, Peter. “The El Mercurio File”. Columbia Journalism Review. New York, p.14-15, September/October 2007.

Say which sentence is true according to the text above.

Alternativas

ID
4143127
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the article below and answer question.


The El Mercurio File
By Peter Kornbluh


“For the better part of two years, a group of editors, journalism students, and human rights lawyers in Santiago, Chile, have been gathering evidence against their country’s leading media mogul, Agustín Edwards, to, at minimum, have him expelled from the press guild, the Academy of Chilean Journalists. The editor of the leftist magazine Puncto Final, Manuel Cabieses, has filed a formal petition accusing Edwards of violating the academy’s code of ethics by conspiring with the Nixon White House and the CIA between 1970 and 1973 to foment the military coup that overthrew the elected government of Salvador Allende and brought General Augusto Pinochet to power, thirty years ago this month. ‘Doonie’, as Edwards is known to his closest friends, is the patriarch of the press – a Chilean Rupert Murdoch. His media empire encompasses Chile’s renowned national newspaper, El Mercurio, a second national paper, Ultimas Noticias, and Santiago’s leading afternoon paper, La Segunda, along with a dozen smaller regional journals. In September 1970, when Chileans narrowly elected Allende, a Socialist, to the presidency, Edwards was widely considered to be the richest man in Chile – and the individual with the most to lose financially from Allende’s election.
The ethics charges against Edwards are likely to receive a boost from a careful analysis of formerly secret U.S. documents that shed considerable new light on CIA covert media operations in Chile. Since 1975, when a special congressional committee chaired by Idaho Senator Frank Church issued its report, Covert Action in Chile: 1963-1973, it has been no secret that the CIA provided significant funding to El Mercurio, put reporters and editors on its payroll, and used the paper, in the committee’s words, as ‘the most important channel for anti-Allende propaganda.’ But with the declassification of thousands of CIA and White House records at the end of Clinton administration, the history of the ‘El Mercurio Project’ emerges in far greater detail. Among the key revelations in the documents:
• Even before Allende was inaugurated as president of Chile, Edwards came to Washington and discussed with the CIA the ‘timing for possible military action’ to prevent Allende from taking office. • President Nixon directly authorized massive funding in the newspaper. The White House approve close to $2 million dollars – a significant sum when turned into Chilean currency on the black market.
• Secret CIA cables from mid-1973 identified El Mercurio as among the ‘most militant parts of the opposition’ pushing for military intervention to overthrow Allende.
• In the aftermath of the coup, the CIA continued to covertly finance media operations in order to influence Chilean public opinion in favor of the new military regime, despite General Pinochet’s brutal repression.”
From: KORNBLUH, Peter. “The El Mercurio File”. Columbia Journalism Review. New York, p.14-15, September/October 2007.

Say which sentence is true according to the text above.

Alternativas

ID
4143130
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the article below and answer question.


The El Mercurio File
By Peter Kornbluh


“For the better part of two years, a group of editors, journalism students, and human rights lawyers in Santiago, Chile, have been gathering evidence against their country’s leading media mogul, Agustín Edwards, to, at minimum, have him expelled from the press guild, the Academy of Chilean Journalists. The editor of the leftist magazine Puncto Final, Manuel Cabieses, has filed a formal petition accusing Edwards of violating the academy’s code of ethics by conspiring with the Nixon White House and the CIA between 1970 and 1973 to foment the military coup that overthrew the elected government of Salvador Allende and brought General Augusto Pinochet to power, thirty years ago this month. ‘Doonie’, as Edwards is known to his closest friends, is the patriarch of the press – a Chilean Rupert Murdoch. His media empire encompasses Chile’s renowned national newspaper, El Mercurio, a second national paper, Ultimas Noticias, and Santiago’s leading afternoon paper, La Segunda, along with a dozen smaller regional journals. In September 1970, when Chileans narrowly elected Allende, a Socialist, to the presidency, Edwards was widely considered to be the richest man in Chile – and the individual with the most to lose financially from Allende’s election.
The ethics charges against Edwards are likely to receive a boost from a careful analysis of formerly secret U.S. documents that shed considerable new light on CIA covert media operations in Chile. Since 1975, when a special congressional committee chaired by Idaho Senator Frank Church issued its report, Covert Action in Chile: 1963-1973, it has been no secret that the CIA provided significant funding to El Mercurio, put reporters and editors on its payroll, and used the paper, in the committee’s words, as ‘the most important channel for anti-Allende propaganda.’ But with the declassification of thousands of CIA and White House records at the end of Clinton administration, the history of the ‘El Mercurio Project’ emerges in far greater detail. Among the key revelations in the documents:
• Even before Allende was inaugurated as president of Chile, Edwards came to Washington and discussed with the CIA the ‘timing for possible military action’ to prevent Allende from taking office. • President Nixon directly authorized massive funding in the newspaper. The White House approve close to $2 million dollars – a significant sum when turned into Chilean currency on the black market.
• Secret CIA cables from mid-1973 identified El Mercurio as among the ‘most militant parts of the opposition’ pushing for military intervention to overthrow Allende.
• In the aftermath of the coup, the CIA continued to covertly finance media operations in order to influence Chilean public opinion in favor of the new military regime, despite General Pinochet’s brutal repression.”
From: KORNBLUH, Peter. “The El Mercurio File”. Columbia Journalism Review. New York, p.14-15, September/October 2007.

Choose the alternative that best translates the word string: ...formerly secret U.S. documents that shed considerable new light ....

Alternativas

ID
4143133
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the article below and answer question.


The El Mercurio File
By Peter Kornbluh


“For the better part of two years, a group of editors, journalism students, and human rights lawyers in Santiago, Chile, have been gathering evidence against their country’s leading media mogul, Agustín Edwards, to, at minimum, have him expelled from the press guild, the Academy of Chilean Journalists. The editor of the leftist magazine Puncto Final, Manuel Cabieses, has filed a formal petition accusing Edwards of violating the academy’s code of ethics by conspiring with the Nixon White House and the CIA between 1970 and 1973 to foment the military coup that overthrew the elected government of Salvador Allende and brought General Augusto Pinochet to power, thirty years ago this month. ‘Doonie’, as Edwards is known to his closest friends, is the patriarch of the press – a Chilean Rupert Murdoch. His media empire encompasses Chile’s renowned national newspaper, El Mercurio, a second national paper, Ultimas Noticias, and Santiago’s leading afternoon paper, La Segunda, along with a dozen smaller regional journals. In September 1970, when Chileans narrowly elected Allende, a Socialist, to the presidency, Edwards was widely considered to be the richest man in Chile – and the individual with the most to lose financially from Allende’s election.
The ethics charges against Edwards are likely to receive a boost from a careful analysis of formerly secret U.S. documents that shed considerable new light on CIA covert media operations in Chile. Since 1975, when a special congressional committee chaired by Idaho Senator Frank Church issued its report, Covert Action in Chile: 1963-1973, it has been no secret that the CIA provided significant funding to El Mercurio, put reporters and editors on its payroll, and used the paper, in the committee’s words, as ‘the most important channel for anti-Allende propaganda.’ But with the declassification of thousands of CIA and White House records at the end of Clinton administration, the history of the ‘El Mercurio Project’ emerges in far greater detail. Among the key revelations in the documents:
• Even before Allende was inaugurated as president of Chile, Edwards came to Washington and discussed with the CIA the ‘timing for possible military action’ to prevent Allende from taking office. • President Nixon directly authorized massive funding in the newspaper. The White House approve close to $2 million dollars – a significant sum when turned into Chilean currency on the black market.
• Secret CIA cables from mid-1973 identified El Mercurio as among the ‘most militant parts of the opposition’ pushing for military intervention to overthrow Allende.
• In the aftermath of the coup, the CIA continued to covertly finance media operations in order to influence Chilean public opinion in favor of the new military regime, despite General Pinochet’s brutal repression.”
From: KORNBLUH, Peter. “The El Mercurio File”. Columbia Journalism Review. New York, p.14-15, September/October 2007.

Choose the alternative that best explains the meaning of the following words from the text above: chaired, charges, guild, mogul, currency.

Alternativas

ID
4143136
Banca
CÁSPER LÍBERO
Órgão
CÁSPER LÍBERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the article below and answer question.


The El Mercurio File
By Peter Kornbluh


“For the better part of two years, a group of editors, journalism students, and human rights lawyers in Santiago, Chile, have been gathering evidence against their country’s leading media mogul, Agustín Edwards, to, at minimum, have him expelled from the press guild, the Academy of Chilean Journalists. The editor of the leftist magazine Puncto Final, Manuel Cabieses, has filed a formal petition accusing Edwards of violating the academy’s code of ethics by conspiring with the Nixon White House and the CIA between 1970 and 1973 to foment the military coup that overthrew the elected government of Salvador Allende and brought General Augusto Pinochet to power, thirty years ago this month. ‘Doonie’, as Edwards is known to his closest friends, is the patriarch of the press – a Chilean Rupert Murdoch. His media empire encompasses Chile’s renowned national newspaper, El Mercurio, a second national paper, Ultimas Noticias, and Santiago’s leading afternoon paper, La Segunda, along with a dozen smaller regional journals. In September 1970, when Chileans narrowly elected Allende, a Socialist, to the presidency, Edwards was widely considered to be the richest man in Chile – and the individual with the most to lose financially from Allende’s election.
The ethics charges against Edwards are likely to receive a boost from a careful analysis of formerly secret U.S. documents that shed considerable new light on CIA covert media operations in Chile. Since 1975, when a special congressional committee chaired by Idaho Senator Frank Church issued its report, Covert Action in Chile: 1963-1973, it has been no secret that the CIA provided significant funding to El Mercurio, put reporters and editors on its payroll, and used the paper, in the committee’s words, as ‘the most important channel for anti-Allende propaganda.’ But with the declassification of thousands of CIA and White House records at the end of Clinton administration, the history of the ‘El Mercurio Project’ emerges in far greater detail. Among the key revelations in the documents:
• Even before Allende was inaugurated as president of Chile, Edwards came to Washington and discussed with the CIA the ‘timing for possible military action’ to prevent Allende from taking office. • President Nixon directly authorized massive funding in the newspaper. The White House approve close to $2 million dollars – a significant sum when turned into Chilean currency on the black market.
• Secret CIA cables from mid-1973 identified El Mercurio as among the ‘most militant parts of the opposition’ pushing for military intervention to overthrow Allende.
• In the aftermath of the coup, the CIA continued to covertly finance media operations in order to influence Chilean public opinion in favor of the new military regime, despite General Pinochet’s brutal repression.”
From: KORNBLUH, Peter. “The El Mercurio File”. Columbia Journalism Review. New York, p.14-15, September/October 2007.

Choose the alternative that best translates the words: coup, boost, overthrew, issued, covert.

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