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Prova Colégio Pedro II - 2018 - Colégio Pedro II - Professor - Anos Iniciais do Ensino Fundamental


ID
2805163
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/1990 dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. No que se refere ao processo administrativo disciplinar, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ITEM (A) (errada):   Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

     

    Item B (ERRADA): Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.
     

     

    ITEM C (CORRETO):   Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

     

    Item D (errada):  Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

    Se houver algum erro, avisem-me :)

  • (b) art. 147 da Lei 8.112/90 - é de  60 dias e não de 30 dias.

  • a) a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a instauração imediata do processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

      Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

     b) como medida cautelar, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar ao servidor seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, sem o pagamento de remuneração.

    Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a          autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

     c) é assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

     d) no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, contados da instauração do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão motivada, tendo por base as provas juntadas aos autos, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa.

     Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

  • Pessoal, façam como a mariane e ALGUNS outros colegas.

    Quando quiserem demonstrar alguma questão errada, além de dizer onde está o erro, coloque a resposta certa. Não seja um peso morto em apenas dizer o que está errado sem a correção, pq isso não adianta de nada, alem de ocupar espaço atoa aqui. 

     

    Que a vontade de ser útil e colaborar seja maior do que a de aparecer.

     

  •  a) a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a instauração imediata do processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. sindicância ou processo administrativo disciplinar

     b)como medida cautelar, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar ao servidor seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, sem o pagamento de remuneração. 60 dias + 60 e não passa disso

     c)é assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

     d)no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, contados da instauração do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão motivada, tendo por base as provas juntadas aos autos, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa. 20 dias

  • A resposta esta no: Capítulo III Seção I Do Inquérito:

    ART.156. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

  • Juliana, serve pra você tambem.


    O PAD tem 2 tipos.

    Rito Sumário e Ordinário.

    O sumário o tempo é 30 + 15 e o ordinario é 60+60.

    Ou seja, você tambem não deveria sair falando o que não tem plena certeza.


    Pois o PAD não é, em todo caso, 60+60

  • Lei 8.112/90

    Art. 156. É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio d procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

  • Gab. C

    A) a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a instauração imediata do processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

      Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    B) como medida cautelar, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar ao servidor seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, sem o pagamento de remuneração.

     Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

    D)no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, contados da instauração do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão motivada, tendo por base as provas juntadas aos autos, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa.

    Conclusão do processo:  Art. 152.  O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as circunstâncias o exigirem.

    Julgamento:  Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

  • Examinemos cada alternativa, no que se refere ao processo administrativo disciplinar, à luz da Lei nº 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais:

    A) a autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a instauração imediata do processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Incorreta.A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa”, conforme o art. 143 da Lei nº 8.112/1990.

    B) como medida cautelar, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar ao servidor seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 30 (trinta) dias, sem o pagamento de remuneração.

    Incorreta. Ocorre que, diferente do mencionado nesse item, o art. 147, da Lei 8.112/90 determina que tal afastamento será pelo prazo de até 60 (sessenta) dias. Vejamos: “Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração”.

    C) é assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

    Correta. Trata-se de cópia literal do art. 156, da Lei 8.112/90.

    D) no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, contados da instauração do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão motivada, tendo por base as provas juntadas aos autos, observados os princípios do contraditório e da ampla defesa.

    Incorreta. O art. 167, da Lei 8.112/90, assim estabelece: “No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão”.

    Gabarito: alternativa “C”.

  • Vejamos cada afirmativa, separadamente:

    a) Errado:

    Em rigor, a apuração pode se dar através de sindicância ou de processo administrativo disciplinar, a teor do art. 143 da Lei 8.112/90:

    "Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa."

    b) Errado:

    A uma, o afastamento cautelar pode ocorrer por até 60 dias (e não por 30 dias), prorrogável uma vez por igual período. A duas, tal afastamento se opera com o pagamento de remuneração do servidor, tudo nos termos do art. 147 da Lei 8.112/90:

    "Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

    Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo."

    c) Certo:

    Assertiva plenamente de acordo com o art. 156 da Lei 8.112/90, litteris:

    "Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial."

    d) Errado:

    A uma, o prazo para julgamento é de 20 dias. A duas, é contado do recebimento do processo, e não de sua instauração, consoante art. 167 da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão."


    Gabarito do professor: C


ID
2805166
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos da Lei nº 9.394/1996, “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. No que se refere ao ensino médio, etapa final da educação básica, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Não poderá ser superior a mil e oitocentas horas.

  • Artigo 35-A:

    § 5o  A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas de ensino.            (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

    GABARITO A

  • ÚNICA DECOREBA COM 800 HORAS

    I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de

    duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais,

    quando houver;

  • INCORRRRRETAAAAAA

  • A carga Mínima Anual deverá ser de 800 H.Letra A

  • A carga Mínima Anual deverá ser de 800 H.Letra A

  • Quando se trata de carga horária, se considera a mínima.


ID
2805172
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A Lei nº 8.069/1990 dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e dá outras providências. No que se refere aos dispositivos desta Lei, analise as assertivas:


(I) Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

(II) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, de natureza jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.

(III) Excepcionalmente, nos casos expressos em lei, aplica-se o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

(IV) Os profissionais que atuam no cuidado diário de crianças na primeira infância receberão formação específica para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico.


Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • (I) Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    (II) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, de natureza NÃO-JURISDICIONAL, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.

    (III) Excepcionalmente, nos casos expressos em lei, aplica-se o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

    (IV) Os profissionais que atuam no cuidado diário de crianças na primeira infância receberão formação específica para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico

  • ( C ) - Ater-se a questão dos 18 anos incompletos! A assertiva " I " está correta, pois disse entre 12 e 18 anos.

  • Art. 11 

    § 3o  Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário. 

  • IV também faz parte da LDB

  • GABARITO: C

  • Fundamentos legais (ECA): [katia Lima, minha intenção era apenas transcrever os enunciados como foram apresentados na questão e indicar os respectivos dispositivos legais que os fundamentassem ou contrariassem. Peço desculpas à comunidade se meu comentário causou alguma confusão]

    (I) Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. art. 2º, caput

    (II) O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, de natureza [não] jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. art. 131

    (III) Excepcionalmente, nos casos expressos em lei, aplica-se o Estatuto da Criança e do Adolescente às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. art. 2º, §único

    (IV) Os profissionais que atuam no cuidado diário de crianças na primeira infância receberão formação específica para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico. art. 11, §3º

    GABARITO: C

    :^)

  • Pérola ♢ voce esta equivocada....


    Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

  • Gabarito letra C,

    o ITEM II está errado porque:" O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, de natureza NÃO jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente"

  • Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta lei.

  • Conselho tutelar é orgão não jurisdicional.

  • Katia Lima, mas foi justamente isso que a Pérola disse: natureza [não] jurisdicional. Não sei qual foi o erro.

  • A assertiva (I) está correta por causa do previsto no artigo 2º do ECA.

    A assertiva (II) está INCORRETA por causa do previsto no artigo 131 do ECA.

    A assertiva (III) está correta de acordo com o previsto no parágrafo único do artigo 2º do ECA.

    A assertiva (IV) esta correta, pois de acordo com o artigo 11 parágrafo 3º do ECA que foi incluído pela Lei 13.257/16.

  • Gabarito: C

  • O conselho tutelar não é órgão de natureza jurisdicional, aí você já consegue matar a questão.

  • O Conselho Tutelar (..) - (NÃO) JURISDICIONAL, a II está errada!

  • A questão exige o conhecimento de diversos dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Vamos aos itens:

    ITEM I: CORRETO. Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    ITEM II: INCORRETO. O Conselho Tutelar não é órgão jurisdicional, ou seja não é do Judiciário, não é presidido por um juiz, mas é composto por conselheiros (populares eleitos).

    Art. 131 ECA: o Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta lei.

    ITEM III: CORRETO. Art. 2º, parágrafo único, ECA: nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.

    ITEM IV: CORRETO. Art. 11, §3º, ECA: os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário.

    GABARITO: C


ID
2805175
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, sem prejuízo de outras garantias, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de

Alternativas
Comentários
  •  GABARITO B

     

    a) ERRADO. Públicas e privadas.

     

    CF, art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    (...)

    III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

     

     b) CERTO

     

    CF, art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    (...)

    V - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; 

    (...)

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    (...)

     

     c) ERRADO. É a partir de 4 anos.

     

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

     

    #JURISPRUDÊNCIA: São constitucionais a exigência de idade mínima de quatro e seis anos para ingresso, respectivamente, na educação infantil e no ensino fundamental, bem como a fixação da data limite de 31 de março para que referidas idades estejam completas. STF. Plenário. ADPF 292/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 1º/8/2018 (Info 909).

     

     d) ERRADO. É gratuita em estabelecimentos oficiais.

     

    CF, art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    (...)

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    (...)

  • Aqui ele mistura o art. 208 (Garantia de) com o Art. 206 (princípios).

  • a) (errada) Progressiva universalização do ensino médio e pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, com exclusividade para as instituições públicas de ensino. 

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

     

    b) (correto) Educação Infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade e oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (...) VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.

     

     c) (errada) Educação Básica obrigatória e gratuita dos 5 (cinco) aos 17 (dezessete) anos de idade e gestão democrática do ensino público.

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.

     

     d) (errada) Gratuidade do ensino em estabelecimentos públicos e privados e progressiva universalização do ensino médio.

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; (...)

  • Esta aí um artigo que poucos leem, fica dica abra sua Constituição e faça a leitura, na prova de delegado MG, em uma questão pedia a literalidade dos arts 196 em diante... SAÚDE.,

  •  Corrigindo a nasca de bacana da letra C 

     

    C) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria​

  • O dever do Estado com a educação será efetivado mediante garantia de:   (Não confundir com os princípios elencados no artigo 206)

    1.Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    Entendimento do STJSão constitucionais a exigência de idade mínima de quatro e seis anos para ingresso, respectivamente, na educação infantil e no ensino fundamental, bem como a fixação da data limite de 31 de março para que referidas idades estejam completas. STF. Plenário. ADPF 292/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 1º/8/2018 (Info 909).

     

    2. Educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade;

    3. Oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    4. Progressiva uniformização do ensino médio gratuito; (...)

     

  • Errei por pura falta de atenção e pressa em responder, dá ódio.

  • Errei por pura falta de atenção e pressa em responder, dá ódio.

  • GABARITO: B.

     

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    (...)

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;         

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

     

  • Educação Básica obrigatória e gratuita dos 5 (cinco) aos 17 (dezessete) anos de idade e gestão democrática do ensino público.


ID
2810443
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei nº 12.772/2012, a progressão na Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorrerá com base nos critérios gerais estabelecidos nesta Lei e observará, cumulativamente,

Alternativas
Comentários
  • Aleluia que foi reclassificada.

    Próxima.

  • ''Ô.ô'

  • (B)
     

     A progressão na Carreira de Magistério Superior ocorrerá com base nos critérios gerais estabelecidos nesta Lei e observará, cumulativamente:

    I - o cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício em cada nível; e

    II - aprovação em avaliação de desempenho.

  • Progressão- Mudança de nível para outro dentro da mesma classe, acontece a 24 meses + avaliação de desempenho.

    Promoção- Passagem de uma classe para outra, mínimo 24 meses.

    DI -> DII Avaliação de desempenho

    DII -> DIII Avaliação de desempenho

    DIII -> DVI Avaliação de desempenho

    DVI -> Titular Avaliação de desempenho + título de doutor + avaliação de atividades acadêmicas como extensão, pesquisa, tese inédita.


ID
2814022
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Mapa dos sonhos


    A guerra devastou nosso país. Os prédios ruíram, viraram pó. Perdemos tudo o que tínhamos e fugimos de mãos vazias.

    Percorremos um longo caminho, rumo ao leste, e chegamos a um país de verões quentes e invernos gelados, a uma cidade cujas casas eram de barro, palha e estrume de camelo, rodeada por estepes poeirentas, abrasadas pelo sol.

    Fomos morar num quartinho, com um casal que não conhecíamos. Dormíamos no chão de terra batida. Eu não tinha brinquedos nem livros. E o pior: a comida era pouca.

    Um dia, meu pai foi ao mercado comprar pão. A tarde foi caindo, e ele não voltava. Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos. Já estava escurecendo quando ele chegou, trazendo um rolo de papel embaixo do braço.

    – Comprei um mapa – anunciou, triunfante.

    – Onde está o pão? – minha mãe perguntou.

    – Comprei um mapa – ele repetiu.

    Mamãe e eu não dissemos nada.

    – Meu dinheiro só dava para comprar um pedaço minúsculo de pão, que não mataria nossa fome – ele explicou, se desculpando.

    – Não temos nada para comer – minha mãe disse, amargurada.

    – Em compensação, temos um mapa.

    Fiquei furioso. Achei que não ia conseguir perdoá-lo, e fui para a cama com fome, enquanto o casal que morava conosco comia seu jantar minguado.

    O marido era escritor. Ele escrevia em silêncio, mas fazia um barulhão danado quando mastigava. Mastigava uma casquinha de pão com o maior entusiasmo, como se fosse a guloseima mais deliciosa do mundo. Senti inveja do pão dele. Quem dera eu pudesse mastigá-lo! Cobri a cabeça com o cobertor para não ouvi-lo estalar os lábios com aquela satisfação tão barulhenta.

    No dia seguinte, meu pai pendurou o mapa. Ele ocupou a parede inteira! Nosso quartinho sem graça inundou-se de cores.

    Fiquei fascinado pelo mapa e passei horas olhando para ele, examinando cada detalhe. E durante muitos dias eu o desenhei em cada pedacinho de papel que me aparecia pela frente.

    Eu encontrava nomes desconhecidos naquele mapa. Lia-os em voz alta, me deliciando com seu som estranho e usando-os para compor quadrinhas rimadas:

        Fukuoka Takaoka Omsk,

        Fukuyama Nagayama Tomsk,

        Okasaki Miyasaki Pinsk,

        Pensilvânia Transilvânia Minsk!

    Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica, e, sem nunca sair do quarto, me transportava para longe.

    Aterrissei em desertos abrasadores.

    Percorri praias, sentindo a areia entre os dedos dos pés.

    Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.

    Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores cantando nos telhados.

    Atravessei pomares cheios de frutas, comi mamões e mangas até me fartar.

    Bebi água fresquinha e descansei à sombra de palmeiras.

    Cheguei a uma cidade de arranha-céus e tentei contar suas janelas. Eram tantas que caí no sono antes de acabar.

    E assim passei horas de encantamento longe da fome e da miséria.

    E perdoei meu pai. Afinal, ele fez a coisa certa.

Nota do autor: Nasci em Varsóvia, na Polônia. O bombardeio de Varsóvia aconteceu em 1939, quando eu tinha 4 anos. Lembro-me das ruas afundando, dos edifícios queimados ou desmoronando, virando pó, e de uma bomba que caiu no vão da escada do nosso prédio. Pouco depois, fugi da Polônia com minha família. Durante seis anos moramos na União Soviética, a maior parte do tempo na Ásia Central, na cidade de Turquestão, onde hoje é o Casaquistão. Por fim chegamos a Paris, em 1947, e nos mudamos para Israel em 1949. Vim para os Estados Unidos em 1959. A história desse livro é de quando eu tinha quatro ou cinco anos, nos primeiros tempos de nossa permanência no Turquestão. O mapa original se perdeu há muito tempo.


SHULEVITZ, Uri. Mapa dos sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Liberdade, espontaneidade, afetividade e fantasia são elementos que fundam a infância. Tais substâncias são também pertinentes à construção literária. Daí, a literatura ser próxima da criança. Possibilitar aos mais jovens acesso ao texto literário é garantir a presença de tais elementos, que inauguram a vida, como essenciais para o seu crescimento. Nesse sentido é indispensável a presença da literatura em todos os espaços por onde circula a infância. Todas as atividades que têm a literatura como objeto central serão promovidas para fazer do País uma sociedade leitora. (QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Manifesto por um Brasil literário. Parati, RJ, 2009. Disponível em: http://www.brasilliterario.org.br. Acesso em: 6 jul. 2018.)

Para Queirós, “Liberdade, espontaneidade, afetividade e fantasia são elementos que fundam a infância”. Assinale a alternativa que apresenta um trecho do Texto I contendo esses elementos.

Alternativas
Comentários
  • FUI PELA QUANTIDADE DE NÚCLEO DO SUJEITO, DEU CERTO.

  • Não entendi o enunciado da questão

  • É pq na letra D está falando da fantasia do menino.


ID
2814025
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Mapa dos sonhos


    A guerra devastou nosso país. Os prédios ruíram, viraram pó. Perdemos tudo o que tínhamos e fugimos de mãos vazias.

    Percorremos um longo caminho, rumo ao leste, e chegamos a um país de verões quentes e invernos gelados, a uma cidade cujas casas eram de barro, palha e estrume de camelo, rodeada por estepes poeirentas, abrasadas pelo sol.

    Fomos morar num quartinho, com um casal que não conhecíamos. Dormíamos no chão de terra batida. Eu não tinha brinquedos nem livros. E o pior: a comida era pouca.

    Um dia, meu pai foi ao mercado comprar pão. A tarde foi caindo, e ele não voltava. Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos. Já estava escurecendo quando ele chegou, trazendo um rolo de papel embaixo do braço.

    – Comprei um mapa – anunciou, triunfante.

    – Onde está o pão? – minha mãe perguntou.

    – Comprei um mapa – ele repetiu.

    Mamãe e eu não dissemos nada.

    – Meu dinheiro só dava para comprar um pedaço minúsculo de pão, que não mataria nossa fome – ele explicou, se desculpando.

    – Não temos nada para comer – minha mãe disse, amargurada.

    – Em compensação, temos um mapa.

    Fiquei furioso. Achei que não ia conseguir perdoá-lo, e fui para a cama com fome, enquanto o casal que morava conosco comia seu jantar minguado.

    O marido era escritor. Ele escrevia em silêncio, mas fazia um barulhão danado quando mastigava. Mastigava uma casquinha de pão com o maior entusiasmo, como se fosse a guloseima mais deliciosa do mundo. Senti inveja do pão dele. Quem dera eu pudesse mastigá-lo! Cobri a cabeça com o cobertor para não ouvi-lo estalar os lábios com aquela satisfação tão barulhenta.

    No dia seguinte, meu pai pendurou o mapa. Ele ocupou a parede inteira! Nosso quartinho sem graça inundou-se de cores.

    Fiquei fascinado pelo mapa e passei horas olhando para ele, examinando cada detalhe. E durante muitos dias eu o desenhei em cada pedacinho de papel que me aparecia pela frente.

    Eu encontrava nomes desconhecidos naquele mapa. Lia-os em voz alta, me deliciando com seu som estranho e usando-os para compor quadrinhas rimadas:

        Fukuoka Takaoka Omsk,

        Fukuyama Nagayama Tomsk,

        Okasaki Miyasaki Pinsk,

        Pensilvânia Transilvânia Minsk!

    Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica, e, sem nunca sair do quarto, me transportava para longe.

    Aterrissei em desertos abrasadores.

    Percorri praias, sentindo a areia entre os dedos dos pés.

    Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.

    Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores cantando nos telhados.

    Atravessei pomares cheios de frutas, comi mamões e mangas até me fartar.

    Bebi água fresquinha e descansei à sombra de palmeiras.

    Cheguei a uma cidade de arranha-céus e tentei contar suas janelas. Eram tantas que caí no sono antes de acabar.

    E assim passei horas de encantamento longe da fome e da miséria.

    E perdoei meu pai. Afinal, ele fez a coisa certa.

Nota do autor: Nasci em Varsóvia, na Polônia. O bombardeio de Varsóvia aconteceu em 1939, quando eu tinha 4 anos. Lembro-me das ruas afundando, dos edifícios queimados ou desmoronando, virando pó, e de uma bomba que caiu no vão da escada do nosso prédio. Pouco depois, fugi da Polônia com minha família. Durante seis anos moramos na União Soviética, a maior parte do tempo na Ásia Central, na cidade de Turquestão, onde hoje é o Casaquistão. Por fim chegamos a Paris, em 1947, e nos mudamos para Israel em 1949. Vim para os Estados Unidos em 1959. A história desse livro é de quando eu tinha quatro ou cinco anos, nos primeiros tempos de nossa permanência no Turquestão. O mapa original se perdeu há muito tempo.


SHULEVITZ, Uri. Mapa dos sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

O autor do Texto I utiliza variados recursos linguísticos, dentre eles, figuras de linguagem. Releia a frase, observando o trecho em destaque:

Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores cantando nos telhados.


Assinale a alternativa em que se repete a figura de linguagem que consta do trecho destacado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

     

    A figura de linguagem apresentada no comando da questão é a PROSOPOPEIA ou PERSONIFICAÇÃO, que "significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais".

     

    Fonte: https://www.significados.com.br/prosopopeia/.

  • Gabarito D

    A figura de linguagem da cabeça da questão é a PROSOPOPEIA, PERSONIFICAÇÃO ou ANIMIZAÇÃO..

    a)Hipérbole.

    b)Hipérbole

    c) Comparação

     

  • Exemplos de prosopopeia ou personificação:


    1) As paredes têm ouvido;


    2) O carro morreu.

  • Prosopopeia (Personificação)

    Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser “inanimado”, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser “animado”.

    – “A Bomba atômica é triste, Coisa mais triste não há / Quando cai, cai sem vontade.” (Vinícius de Moraes)

    – A Amazônia chora devido ao desmatamento.


  • Personificação: Atribuição humana a seres inanimados.


    Letra D.

  • Prosopopeia ou Personificação
    Consiste em atribuir ações ou qualidades de seres animados a seres inanimados, ou características
    humanas a seres não humanos.

    Ex:
    ˃ As pedras andam vagarosamente.
    ˃ O vento fazia promessas suaves a quem o escutasse.

  • Personificação ou prosopopeia: Atribuir características humanas a seres inanimados. 

  • Gab.: D

    “Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.”

  • E a figura de linguagem denominada de personificação,prosopopeia ou animismo.

  • Personificação ou Prosopopeia : Atribui qualidades e sentimentos humanos, aos "seres irracionais".

  • GABARITO: LETRA D

    A personificação ou prosopopeia é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos aos seres irracionais.

    Exemplo: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
2814034
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Mapa dos sonhos


    A guerra devastou nosso país. Os prédios ruíram, viraram pó. Perdemos tudo o que tínhamos e fugimos de mãos vazias.

    Percorremos um longo caminho, rumo ao leste, e chegamos a um país de verões quentes e invernos gelados, a uma cidade cujas casas eram de barro, palha e estrume de camelo, rodeada por estepes poeirentas, abrasadas pelo sol.

    Fomos morar num quartinho, com um casal que não conhecíamos. Dormíamos no chão de terra batida. Eu não tinha brinquedos nem livros. E o pior: a comida era pouca.

    Um dia, meu pai foi ao mercado comprar pão. A tarde foi caindo, e ele não voltava. Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos. Já estava escurecendo quando ele chegou, trazendo um rolo de papel embaixo do braço.

    – Comprei um mapa – anunciou, triunfante.

    – Onde está o pão? – minha mãe perguntou.

    – Comprei um mapa – ele repetiu.

    Mamãe e eu não dissemos nada.

    – Meu dinheiro só dava para comprar um pedaço minúsculo de pão, que não mataria nossa fome – ele explicou, se desculpando.

    – Não temos nada para comer – minha mãe disse, amargurada.

    – Em compensação, temos um mapa.

    Fiquei furioso. Achei que não ia conseguir perdoá-lo, e fui para a cama com fome, enquanto o casal que morava conosco comia seu jantar minguado.

    O marido era escritor. Ele escrevia em silêncio, mas fazia um barulhão danado quando mastigava. Mastigava uma casquinha de pão com o maior entusiasmo, como se fosse a guloseima mais deliciosa do mundo. Senti inveja do pão dele. Quem dera eu pudesse mastigá-lo! Cobri a cabeça com o cobertor para não ouvi-lo estalar os lábios com aquela satisfação tão barulhenta.

    No dia seguinte, meu pai pendurou o mapa. Ele ocupou a parede inteira! Nosso quartinho sem graça inundou-se de cores.

    Fiquei fascinado pelo mapa e passei horas olhando para ele, examinando cada detalhe. E durante muitos dias eu o desenhei em cada pedacinho de papel que me aparecia pela frente.

    Eu encontrava nomes desconhecidos naquele mapa. Lia-os em voz alta, me deliciando com seu som estranho e usando-os para compor quadrinhas rimadas:

        Fukuoka Takaoka Omsk,

        Fukuyama Nagayama Tomsk,

        Okasaki Miyasaki Pinsk,

        Pensilvânia Transilvânia Minsk!

    Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica, e, sem nunca sair do quarto, me transportava para longe.

    Aterrissei em desertos abrasadores.

    Percorri praias, sentindo a areia entre os dedos dos pés.

    Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.

    Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores cantando nos telhados.

    Atravessei pomares cheios de frutas, comi mamões e mangas até me fartar.

    Bebi água fresquinha e descansei à sombra de palmeiras.

    Cheguei a uma cidade de arranha-céus e tentei contar suas janelas. Eram tantas que caí no sono antes de acabar.

    E assim passei horas de encantamento longe da fome e da miséria.

    E perdoei meu pai. Afinal, ele fez a coisa certa.

Nota do autor: Nasci em Varsóvia, na Polônia. O bombardeio de Varsóvia aconteceu em 1939, quando eu tinha 4 anos. Lembro-me das ruas afundando, dos edifícios queimados ou desmoronando, virando pó, e de uma bomba que caiu no vão da escada do nosso prédio. Pouco depois, fugi da Polônia com minha família. Durante seis anos moramos na União Soviética, a maior parte do tempo na Ásia Central, na cidade de Turquestão, onde hoje é o Casaquistão. Por fim chegamos a Paris, em 1947, e nos mudamos para Israel em 1949. Vim para os Estados Unidos em 1959. A história desse livro é de quando eu tinha quatro ou cinco anos, nos primeiros tempos de nossa permanência no Turquestão. O mapa original se perdeu há muito tempo.


SHULEVITZ, Uri. Mapa dos sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

É no mundo possível da ficção que o homem se encontra realmente livre para pensar, configurar alternativas, deixar agir a fantasia. Na literatura que, liberto do agir prático e da necessidade, o sujeito viaja por outro mundo possível. Sem preconceitos em sua construção, daí sua possibilidade intrínseca de inclusão, a literatura nos acolhe sem ignorar nossa incompletude. (QUEIRÓS, Bartolomeu Campos de. Manifesto por um Brasil literário. Parati, RJ, 2009. Disponível em: http://www.brasilliterario.org.br. Acesso em: 6 jul. 2018.)

No Texto I, o narrador nos convida a acompanhar as aventuras no mundo imaginário criado pelo menino, por entre desertos, praias, montanhas.

Nele está presente um narrador

Alternativas
Comentários
  • No texto há o uso intensivo de pronomes e verbos em 1ª pessoa, mostrando, a todo momento, que o narrador é um personagem da história.. Veja:



    "Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica, e, sem nunca sair do quarto, me transportava para longe.

        Aterrissei em desertos abrasadores.

        Percorri praias, sentindo a areia entre os dedos dos pés."



    " No dia seguinte, meu pai pendurou o mapa. Ele ocupou a parede inteira! Nosso quartinho sem graça inundou-se de cores."

  • Narrador Observador: uso da terceira pessoa, objetividade e limitação espaço-temporal.

    Narrador Personagem: uso da primeira pessoa, subjetividade. Pode ser o personagem principal (narrador protagonista), ou personagem secundário (narrador testemunha)

    Narrador Onisciente: conta a história em terceira pessoa e, portanto, o narrador não participa das ações.

     


ID
2814037
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I


Mapa dos sonhos


    A guerra devastou nosso país. Os prédios ruíram, viraram pó. Perdemos tudo o que tínhamos e fugimos de mãos vazias.

    Percorremos um longo caminho, rumo ao leste, e chegamos a um país de verões quentes e invernos gelados, a uma cidade cujas casas eram de barro, palha e estrume de camelo, rodeada por estepes poeirentas, abrasadas pelo sol.

    Fomos morar num quartinho, com um casal que não conhecíamos. Dormíamos no chão de terra batida. Eu não tinha brinquedos nem livros. E o pior: a comida era pouca.

    Um dia, meu pai foi ao mercado comprar pão. A tarde foi caindo, e ele não voltava. Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos. Já estava escurecendo quando ele chegou, trazendo um rolo de papel embaixo do braço.

    – Comprei um mapa – anunciou, triunfante.

    – Onde está o pão? – minha mãe perguntou.

    – Comprei um mapa – ele repetiu.

    Mamãe e eu não dissemos nada.

    – Meu dinheiro só dava para comprar um pedaço minúsculo de pão, que não mataria nossa fome – ele explicou, se desculpando.

    – Não temos nada para comer – minha mãe disse, amargurada.

    – Em compensação, temos um mapa.

    Fiquei furioso. Achei que não ia conseguir perdoá-lo, e fui para a cama com fome, enquanto o casal que morava conosco comia seu jantar minguado.

    O marido era escritor. Ele escrevia em silêncio, mas fazia um barulhão danado quando mastigava. Mastigava uma casquinha de pão com o maior entusiasmo, como se fosse a guloseima mais deliciosa do mundo. Senti inveja do pão dele. Quem dera eu pudesse mastigá-lo! Cobri a cabeça com o cobertor para não ouvi-lo estalar os lábios com aquela satisfação tão barulhenta.

    No dia seguinte, meu pai pendurou o mapa. Ele ocupou a parede inteira! Nosso quartinho sem graça inundou-se de cores.

    Fiquei fascinado pelo mapa e passei horas olhando para ele, examinando cada detalhe. E durante muitos dias eu o desenhei em cada pedacinho de papel que me aparecia pela frente.

    Eu encontrava nomes desconhecidos naquele mapa. Lia-os em voz alta, me deliciando com seu som estranho e usando-os para compor quadrinhas rimadas:

        Fukuoka Takaoka Omsk,

        Fukuyama Nagayama Tomsk,

        Okasaki Miyasaki Pinsk,

        Pensilvânia Transilvânia Minsk!

    Eu repetia esses versos como uma fórmula mágica, e, sem nunca sair do quarto, me transportava para longe.

    Aterrissei em desertos abrasadores.

    Percorri praias, sentindo a areia entre os dedos dos pés.

    Escalei montanhas nevadas onde o vento gelado me lambia o rosto.

    Vi templos maravilhosos com esculturas de pedra dançando nas paredes e pássaros de todas as cores cantando nos telhados.

    Atravessei pomares cheios de frutas, comi mamões e mangas até me fartar.

    Bebi água fresquinha e descansei à sombra de palmeiras.

    Cheguei a uma cidade de arranha-céus e tentei contar suas janelas. Eram tantas que caí no sono antes de acabar.

    E assim passei horas de encantamento longe da fome e da miséria.

    E perdoei meu pai. Afinal, ele fez a coisa certa.

Nota do autor: Nasci em Varsóvia, na Polônia. O bombardeio de Varsóvia aconteceu em 1939, quando eu tinha 4 anos. Lembro-me das ruas afundando, dos edifícios queimados ou desmoronando, virando pó, e de uma bomba que caiu no vão da escada do nosso prédio. Pouco depois, fugi da Polônia com minha família. Durante seis anos moramos na União Soviética, a maior parte do tempo na Ásia Central, na cidade de Turquestão, onde hoje é o Casaquistão. Por fim chegamos a Paris, em 1947, e nos mudamos para Israel em 1949. Vim para os Estados Unidos em 1959. A história desse livro é de quando eu tinha quatro ou cinco anos, nos primeiros tempos de nossa permanência no Turquestão. O mapa original se perdeu há muito tempo.


SHULEVITZ, Uri. Mapa dos sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

Releia a frase do Texto I:

“Minha mãe e eu o esperávamos, preocupados e famintos.”

Assinale a alternativa em que o pronome obliquo se refere ao mesmo termo que na frase destacada acima.

Alternativas
Comentários
  • Minha mãe e eu o esperávamos - Minha mãe e eu esperávamos meu pai ( o pronome se refere ao pai do garoto )

     

    CORRETA a)“Achei que não ia conseguir perdoá-lo ( perdoar meu pai ), e fui para a cama com fome, enquanto o casal que morava conosco comia seu jantar minguado.” 

     

     

  • Gabarito A.

     

    Um dia, meu pai foi ao mercado comprar pão. A tarde foi caindo, e ele não voltava. Minha mãe e eu o (meu pai) esperávamos

    a) Achei que não ia conseguir perdoá-lo (meu pai), e fui para a cama com fome.

     

    d) Fiquei fascinado pelo mapa e passei horas olhando para ele, examinando cada detalhe. E durante muitos dias eu o (mapa) desenhei em cada pedacinho de papel que me aparecia pela frente.

  • “Cobri a cabeça com o cobertor para não ouvi-lo estalar os lábios com aquela satisfação tão barulhenta.”  - também faz referência ao "pai", pois é o pai que estala os lábios (faz barulho ao comer).

  • Everton Rosa,faz referência ao marido, ou seja, àquele casal (marido e mulher) que estava junto no quartinho e que não conheciam.

  • porq não poderia ser a D ????

  • Na alternativa "B" o cara que estalava os lábios era o escritor cara que hospedava eles na casa, ele tinha um pão para comer...


    Na alternativa "D" ele fala que desenhava o mapa que tinha no quarto em cada papel disponível.


    Na alternativa "A" ele diz que achava que não ia conseguir perdoar o pai por ter comprado um mapa ao invés de um pão.... e no enunciado diz que a criança e a mãe estavam aguardando o pai chegar com o pão. Então essa é a resposta

  • Nossa, pelo menos poderia ter colocado a linha do texto.
  • Mas esta questão está com um problema de formulação, ela quer a alternativa em que o pronome oblíquo se refere não ao mesmo TERMO que na frase anterior, mas sim à mesma PESSOA. A palavra "termo" está relacionada à função na oração, de forma que seu uso equivocado gera obscuridade e imprecisão no enunciado.

  • Não entendi porque não é a D, alguém consegue explicar?

  • O enunciado pede o mesmo sujeito da frase nas alternativas a seguir, que no caso é o pai da criança.

    A unica alternativa que o pronome oblíquo átono fala do pai é a alternativa "a".


ID
2814043
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

De acordo com uma pesquisa – Infant and Kids Study – realizada pelo Ibope com mais de mil crianças da Grande São Paulo, 54% das crianças de 0 a 12 anos passam mais de 4 horas por dia em contato com aparelhos eletrônicos. O tempo máximo “recomendado” pela Academia de Pediatria é de duas horas diárias.

Disponível em: https://catraquinha.catracalivre.com.br. Acesso em: 26 jul. 2018.

Um dos sistemas afetados pela exposição aos aparelhos eletrônicos é o sistema nervoso da criança.

Assinale a alternativa que apresenta áreas do sistema nervoso central que são afetadas.

Alternativas
Comentários
  • O Sistema Nervoso Central é constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal, ambos envolvidos e protegidos por três membranas denominadas meninges.


    Encéfalo

    O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e apresenta três órgãos principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico;


    Medula Espinhal

    A medula espinhal é um cordão de tecido nervoso situado dentro da coluna vertebral. Na parte superior está conectada ao tronco encefálico.


    fonte: https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso/


ID
2814046
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Na sala de aula, nem todos os erros possuem o mesmo valor, e frequentemente este valor depende de quem erra e quem avalia.” (ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.)

Com base na afirmação acima, assinale a opção que NÃO se adequa a uma perspectiva inclusiva de educação.

Alternativas
Comentários
  • O erro está na palavra EXATAMENTE.


ID
2814049
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em 1989, durante uma viagem a Portugal, passei o dia, em uma escola, com um grupo de crianças que tinha um enorme carinho por um colega sem braços nem pernas. No fim da aula, a professora da turma perguntou se eu preferia que os alunos cantassem ou dançassem para agradecer a visita. Escolhi a segunda opção. Na hora percebi a mancada. Como aquele menino dançaria? Para minha surpresa, um dos garotos pegou o colega no colo e os outros ajudaram a amarrá-lo ao seu corpo. E ele, então, dançou para mim. [...] Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. (Mantoan, Maria Teresa Égler. Inclusão promove justiça. Disponível em: https://inclusaoaee.wordpress.com/category/entrevistas. Acesso em: 29 jul. 2018. Adaptado).

A Declaração de Salamanca (1994) foi um importante marco histórico para a Educação Especial, na perspectiva inclusiva. Entretanto, 24 anos ainda não foram suficientes para a conquista dos objetivos propostos.

Refletindo sobre o relato de Maria Teresa Mantoan e a Declaração de Salamanca, assinale a alternativa que apresenta a concepção proclamada no documento.

Alternativas
Comentários
  •  a) Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso a uma educação inclusiva de qualidade que os ajude a superar suas deficiências. (ERRADO) Uma educação REGULAR de qualidade. E, mesmo assim, somente isso não é garantia de superação das deficiências.

     b) Toda criança apresenta características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são iguais, quando nas mesmas fases de desenvolvimento. (ERRADO)

     c) Toda criança com deficiência tem direito fundamental à educação, preferencialmente em escola especial, e a ela deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. (ERRADO) Preferencialmente em escola REGULAR.

     d) Escolas com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias, criando comunidades acolhedoras e comprometidas com o desenvolvimento e a aprendizagem de todos. (CORRETO)


ID
2814055
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Artigo 26A da Lei nº 11.645/2008, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, regulamenta que, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e privados, “tornase obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena”.

O ensino da história e da cultura indígena deve garantir que crianças e jovens

Alternativas
Comentários
  •  a) aprendam sobre a diversidade cultural, de modo a conhecer e a valorizar a cultura indígena, sua forma de andarem nus e de se vestirem com penas de animais, de viverem nas ocas e alimentarem-se da caça e da pesca, diferentemente das culturas não indígenas. (ERRADO)

     b) conheçam e valorizem a história e a cultura dos povos antigos, hoje em franca extinção, devido a problemas de saúde e de subsistência, pois não possuem mais, na sua maioria, caça e pesca abundantes. (ERRADO)

     c) aprendam sobre processos de transformação e de influências culturais, percebendo que os indígenas que passaram a se vestir com calça jeans e a usar celulares e laptops ainda mantêm as culturas de seus povos. (CORRETO)

     d) reconheçam que o problema gerado pela interculturalidade é a influência da cultura do “homem branco” sobre os povos indígenas, que vem gerando transformações nas culturas originais desses povos ao longo da história. (ERRADO)

  • aí dentu!

    Nenhuma alternativa está na lei. Interpretação da cabeça do examinador.

  • Bem ruim essa questão, a resposta exigida deve ser dada para contemplar a interpretação do examinador e não o que traz a lei.

ID
2814058
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Surto de malária afeta rendimento escolar no Alto Rio Negro


Quarta-feira, 18 de julho de 2018


Crianças, adolescentes e jovens são as principais vítimas do surto de malária que atinge São Gabriel da Cachoeira (AM). Dos 8.138 casos registrados até 29 de junho, 60% está nessa faixa etária, o que impacta diretamente no rendimento escolar dessas crianças.


O caso do Colégio Estadual Sagrada Família é emblemático. Dos 947 alunos, 40% tiveram malária em 2018, segundo a diretora da escola, Rosângela Soares. A instituição fica no bairro Miguel Quirino, na periferia de São Gabriel e que é líder de casos na cidade. Com 45 mil habitantes (90% deles indígenas), o município decretou estado de emergência em maio deste ano por conta da epidemia.


Disponível em: https://www.socioambiental.org/pt-br. Acesso em: 30 jul. 2018.


Sobre a malária, é possível afirmar que é uma doença

Alternativas
Comentários
  • A malaria é uma doença Infecciosa e parasitária, decorrente de problema de saúde diretamente relacionado a fatores socioambientais.

    C.


ID
2814064
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

SOBERANIA

Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo do vento escorregava muito e eu não consegui pegar. Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso carinhoso para mim e não disse nada. Meus irmãos deram gaitadas me gozando. O pai ficou preocupado e disse que eu tivera um vareio da imaginação. Mas que esses vareios acabariam com os estudos. E me mandou estudar em livros. Eu vim. E logo li alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio. E dei de estudar pra frente. Aprendi a teoria das ideias e da razão pura. Especulei filósofos e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande saber. Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo — o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase: A imaginação é mais importante do que o saber. Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei um pouco de inocência na erudição. Deu certo. Meu olho começou a ver de novo as pobres coisas do chão mijadas de orvalho. E vi as borboletas. E meditei sobre as borboletas. Vi que elas dominam o mais leve sem precisar de ter motor nenhum no corpo. (Essa engenharia de Deus!) E vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as próprias asas. E vi que o homem não tem soberania nem pra ser um bem-te-vi.

BARROS, Manoel de. Memórias inventadas. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2018.

TEXTO III

OS GRANDES
E falam de negócio.
De escrituras demandas hipotecas
de apólices federais
de vacas paridas
de éguas barganhadas
de café tipo 4 e tipo 7.

Incessantemente falam de negócio.
Contos contos contos de réis saem das bocas,
circulam pela sala em revoada,
forram as paredes, turvam o céu claro,
perturbando meu brinquedo de pedrinhas
que vale muito mais.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Vou crescer assim mesmo: poemas para a infância. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2016.

Em seus poemas, Manoel de Barros e Carlos Drummond de Andrade põem em tensão os mundos infantil e adulto, chamando a atenção para a importância da imaginação e da ludicidade da criança.

Assinale a alternativa em que esses dois aspectos da infância aparecem nos versos do Texto II e do Texto III, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito -> D

  • Analisando pelo TEXTO III FICA MAIS ÓBVIO 

    perturbando meu brinquedo de pedrinhas que vale muito mais

     

    GAB D

     


ID
2814067
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma característica notória na infância é a curiosidade. É importante que a escola estimule o desenvolvimento desse aspecto, essencial às descobertas científicas. A realização de experimentos auxilia nesse processo.

Observe a descrição de um experimento, que pode ser realizado tanto no laboratório como em sala de aula:

Infle dois balões a um mesmo tamanho. Amarre cada bico com um fio, fazendo um laço. Prenda com uma fita adesiva, pelo lado inverso ao bico, a uma vareta – um balão em cada ponta. Suspenda a vareta pelo centro de modo que os dois balões fiquem equilibrados na horizontal. Desfaça o laço de um dos balões, deixando o ar sair. (Adaptado do experimento narrado pelo professor Luiz Ferraz Netto disponível no site

Disponível em: http://www.feiradeciencias.com.br. Acesso em: 30 jul. 2018

O experimento descrito contribui para que os estudantes compreendam que o ar

Alternativas
Comentários
  • O ar tem peso.


ID
2814076
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Ninguém nasce borboleta”, pensou Breno. Depois disse baixinho: “A borboleta é um presente do tempo”. Lá fora, ela, a borboleta, não pensava nada disso. Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore. Era azul e sem dúvida um dia havia sido lagarta. Breno tem nove anos e é uma criança, a lagarta é como se fosse uma borboleta criança, mas quando Breno for adulto vira homem e não borboleta, e homens não voam. Sonho de Breno é voar, seja como piloto de avião ou jogador de futebol. Como borboleta, Breno nunca chegou a pensar, tem nove anos mas sabe que é menino e não lagarta. (MARTINS, Geovani. O caso da borboleta. In: O sol na cabeça: contos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.)

Nesse fragmento, Martins utiliza a repetição de uma mesma palavra, borboleta, como recurso coesivo. Na frase “Ocupava-se em voar pela noite de árvore em árvore”, o autor utiliza outro recurso, com a mesma finalidade. Assinale a alternativa que indica o recurso utilizado nessa frase.

Alternativas
Comentários
  • Correta, C


    O referente está implícito.


    Quem se ocupava em voar? A Borboleta.


    Portanto: a Borboleta ocupava-se em voar....

  • Os recursos coesivos são responsáveis por promover e manter a coesão do texto e podem ser gramaticais (conjunções, numerais, sinônimos, advérbios, preposições, pronomes) e lexicais (sinônimos, termos genéricos ou específicos). Esses recursos ou elementos coesivos possuem a função de garantir a união entre as várias partes de um texto.

    A coesão lexical procura evitar a repetição de palavras utilizando expressões com significação semelhante. Podemos usar sinônimos (palavras de sentido parecido), hiperônimos (palavras que apresentam sentido mais abrangente) ou perífrases (expressam por várias palavras o que poderia ser explicado em poucas, ou mesmo em uma só palavra).

    Exemplo: Fui a Paris ano passado. A cidade luz encantou-me para sempre.


ID
2814079
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É neste sentido que se pode afirmar ser tão errado separar prática de teoria, pensamento de ação, linguagem de ideologia, quanto separar ensino de conteúdos de chamamento ao educando para que se vá fazendo sujeito do processo de aprendê-los. Numa perspectiva progressista o que devo fazer é experimentar a unidade dinâmica entre o ensino do conteúdo e o ensino de que é e de como aprender. É ensinando matemática que ensino também como aprender e como ensinar, como exercer a curiosidade epistemológica indispensável à produção do conhecimento (FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996, p. 141).

O Programa de Iniciação Científica Júnior é um programa que visa ao desenvolvimento de projetos de educação científica para estudantes da Educação Básica. Esse programa permite aos estudantes aprenderem todos os aspectos do desenvolvimento de um projeto científico, contando com a supervisão de um professor orientador. O apoio à inserção do corpo discente se dá por meio de concessão de bolsa, por período pré-determinado (Colégio Pedro II. PPPI 2018, p. 101).

O programa de Iniciação Científica Júnior apresentado no PPPI do Colégio Pedro II relaciona-se com o trecho de Paulo Freire

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B