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Prova COMPERVE - 2015 - UFRN - Engenheiro - Engenharia Elétrica - UFRN


ID
2376898
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

O propósito comunicativo dominante no texto é

Alternativas
Comentários
  • O texto inteiro apresenta uma série de riscos para a humanidade com a evolução das inteligências artificiais. A parte colocada pela banca como gabarito ocupa apenas a última linha e ela me diz que é a dominante??? Realmente, não dá pra entender a Comperve, é uma piada em Português o que ela faz com os candidatos. Espero que alguém consiga me explicar esse gabarito, porque se aparecer 10 vezes pra mim essa questão, eu erro 11

  • Concordo com você Guilherme, também errei essa questão. O próprio título nos induz a marcar a letra D. Porém, creio que o erro da letra D seja por causa de: "perigos iminentes", ou seja, como sendo algo próximo.

    Em contrapartida com o que o parágrafo 3º do texto fala: "Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075."

  • Até concordo Luara. Mas mesmo assim é imoral essa questão. Até porque dependendo da interpretação 2050 pode ser algo muito proximo para uma criação tão vultosa.Eu pretendo estar viva em 2050. É com certeza mais cabivel a letra D. Deve ser por que o elaborador é de fundo de quintal mesmo. Porque não é a primeira questão desse tipo.

  • Uma pessoa que não sabe interpretar um texto acertaria facilmente essa questão, pois só lembraria do último parágrafo, enquanto nós, simples mortais, buscaria ver todo o contexto e nos ferramos, como aconteceu nessa qustão.

    LAMENTÁVEL!!!!!! 

  • Infelizmente, não adianta brigar com a banca, apenas entender como ela pode cobrar a interpretação na prova. Essa questão reflete bem o estilo da Comperve.

  • Nem na baixa da égua o proposito dominante é essa A. 

    É a d. Guilherme, concordo em gênero e grau contigo.

    O ruim de fazer concurso para banca pequena é exatamente isso: não ter uma guerra de recursos contra essas questões.

     

  • Realmente a COMPERVE é uma sacana com as questões de interpretação. O que se deve sempre observar é o verbo da assertiva. No caso aqui, eles perguntam se o propósito dominante é DEFENDER, ALERTAR, TRAÇAR UM PERCURSO ou APRESENTAR algo.

     

    Como se trata de um texto argumentativo, só cabe o DEFENDER; todas as outras opções se encaixariam em um texto descritivo, ou informativo, pois ninguém traça, alerta ou apresenta uma tese (argumenetos), mas defende-se.

     

    Depois é só confirmar lendo o resto da assertiva pra ver se dá certo. Na conclusão, o "defender regras" fica explícito, então é como se todo o texto fossem argumentos que chegaram a essa conclusão. Portanto, está correta a alternativa A.

     

    E é assim que se resolvem questões de interpretação da COMPERVE!

  • A comperve sem dúvidas, nos deixa bastante confusos no que diz respeito a interpretação. Também errei a questão marquei a letra (D). Fico triste, pois vou prestar o concurso de Nova cruz RN no dia 25 de fevereiro.

  • Nunca imaginaria que a resposta seria A. Se isso é algo dominante no texto, como é que só aparece na última linha?  

  •  Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

  • Cesar Medeiros, foi certeiro na sua explanação!

  • Tbm estou dentro do grupo que respondeu D. (MAIORIA)

    Nunca pensei que uma simples frase na última linha do texto fosse responsável, por todo o contexto. êiê

    Incorporar o gênio da lâmpada pra responder essas questões de interpretação da Comperve.

     

    gab: A 

  • A D seria o argumento dominante e não o propósito dominante do texto.

  • Errei. Só no quinto e último parágrafo que o enunciador trata de regras de convivência entre a humanidade e inteligência artificial.

  • Bateu o olho no último período do texto e correu pro abraço. Gab A


ID
2376901
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Em relação ao título, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Então a banca admite que o título indica o posicionamento do autor e o tema tratado, mas não serve pra ser o propósito comunicativo do texto? Tá bom então...

    Gab: B  (que ódio mortal da Comperve, velho!)

  • Calma Guilehre. Não adianta. A comperve acha que stá acima do bem,do mal e do bom senso. Paciencia!

  • Somos dois Guilherme! Estou bastante apreensiva sobre a prova que a Comperve vai elaborar para o MP-RN, principalmente em português.  

  • Claramente a dúvida ficou entre B e C, porém a "apresentação da problematização" não está no título e sim no desenvolvimento do texto.

    Mais precisamente aqui: "Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos."

  • Gab.B.

    Sinaliza o tema e o recorte temático desenvolvidos no texto.

  • Fiquei muito em dúvida entre B e C.

    Discordo do seu comentário, Hédron. Olhe o título do texto "O perigo da inteligência artificial para a humanidade".

    Se isso não é "apresentar a problematização (PERIGO DA INTELIGÊNCIA)", não sei mais o que possa ser.

    O meu raciocínio pra marcar o item B foi o seguinte: se a questão sinaliza o tema, não necessariamente vai apresentar a problemática, mas se apresentar a problemática, necessariamente vai sinalizar o tema.

    Portanto, achei o item B mais genérico, por isso marquei ele.

    No entanto, não consigo enxergar o item C como errado.


ID
2376904
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Considerando a organização do texto, predomina o tipo textual

Alternativas
Comentários
  • O texto caracteriza-se como argumentativo, pois há a presença de idéias do autor e de seus argumentos, utilizando muitas vezes de citações de certos estudiosos. Como exemplo, temos os seguintes trechos: 

    "Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana,[...]"

    "Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será [...]"

  • Para mim, esse texto seria explicativo, não? 

  • Erro somente TODAS de Tipologia Textual da COMPERVE :~

  • Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. 

  • Não há nenhum trecho que seja realmente ideia autêntica do autor! Merece anulação!

  • Texto expositivo argumentativo: usa recursos para comprovar, mas sem opinião.

    Texto dissertativo argumentativo: usa recursos para comprovar, mas tem uma opinião.


ID
2376907
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

De acordo com o texto, depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • "Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós."

    E a Comperve ainda diz que o gabarito é B. De fato, B está correto, mas há uma duplicidade de respostas aí. Só Jesus na causa

  •  

    Gab:  b) a inteligência artificial costuma povoar a imaginação do ser humano, que, vez por outra, recorre à arte para dar corpo à ideia de uma I.A. ameaçadora. 

     

    A resposta está nesse trecho:  

     Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015

     

    "Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrente. = a inteligência artificial costuma povoar a imaginação do ser humano.

     

    que, vez por outra, recorre à arte para dar corpo à ideia de uma I.A. ameaçadora.= Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015."

     

  • Dicas de interpretação: buscar no texto as expressões para certificar se é realmente a ideia afirmada na alternativa.

    A) o debate sobre inteligência artificial por pessoas brilhantes começa quando Stephen Hawking e Elon Musk passam a discutir os perigos da I.A.

    No texto: Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk. Não começa com eles, mas é discutido mais seriamente.

    B) a inteligência artificial costuma povoar a imaginação do ser humano, que, vez por outra, recorre à arte para dar corpo à ideia de uma I.A. ameaçadora.

    No texto: Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. CORRETO

    C) a existência de formas de inteligência artificial indiferentes ou com concepções ininteligíveis ao ser humano gera destruição física e caos social na contemporaneidade.

     No texto: Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Contemporâneo quer dizer que é do tempo atual, o tempo verbal de "poderiam" está no futuro do pretérito.

    D) o fenômeno da superinteligência está relacionado à capacidade de as máquinas observarem, aprenderem e planejarem utilizando-se de métodos dos humanos.

    No texto: Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana.


ID
2376910
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Considere as afirmativas abaixo acerca da paragrafação adotada no texto.

I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta.
II- O 2º parágrafo revela as causas mais prováveis do surgimento e do desenvolvimento da I.A.
III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A.
IV- O 5º parágrafo encerra a discussão, sem acrescentar informações novas à temática em pauta.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta.

    III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A.

     

  • Alguém pode comentar melhor essa questão?

  • Eliminei logo a IV, pois o último páragrafo de fato encerra a discussão mas acrescenta sim, novas informações. Assim, já teria a I como correta.

    A II não está certa porque ela não apresenta causas e desenvolvimento da IA, mas sim possíveis ameaças e faz um alerta ao leitor.

  • "Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante...Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão" = Negligenciamento do primeiro parágrafo.

  • GABARITO - B

    I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta.

    III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A.

     

  • I- O 1º parágrafo situa a discussão, destacando o negligenciamento de ideia relevante a respeito da temática em pauta. O negligenciamento fica claro no seguinte trecho do primeiro parágrafo: Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”.

    III- O 3º parágrafo apresenta dados estatísticos relacionados à percepção de especialistas acerca de riscos oferecidos pela I.A. Os dados estatísticos acerca de pesquisas que apontam as chances de uma I.A. ser algo ruim, arriscado são encontrados em: Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.


ID
2376913
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

Quanto à coerência textual, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Qconcursos, a COMPERVE alterou o gabarito.

     

    Questão 6 – Língua Portuguesa-Nível Superior O gabarito da questão nº “06” foi ALTERADO para a letra “D”, efetivamente a opção de resposta correta, conforme justificativa abaixo. No que diz respeito à questão arguida, houve erro na divulgação do gabarito preliminar: a resposta correta é a letra “D”.

     

     

  • darley sua resposta esta errada

  • Por eliminação das alternativas anteriores consegui chegar ao gabarito que é a letra D.

  • Gabarito letra D.


ID
2376916
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

A segunda palavra destacada no trecho funciona como

Alternativas
Comentários
  • A questão traz como gabarito a letra D. No entanto o QUE grifado no texto, apesar de ser sim uma conjunção, introduz uma oração subordinada substantiva, veja que: O filósofo não teme que as I.A's... o filósofo não teme "ISSO".

    O gabarito preliminar trouxe como alternativa a letra D, mas houve alteração de gabarito, após recursos e a alternativa correta é a letra A

  • Complementando o comentário perfeito da colega. Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta

    GAB) A

    É NOIS QUE VOA BRUXÃO.

    #dibreiabanca

    #professordamalandragem

  • O filósofo sueco Nick Bostrom não teme (o que?)  que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las

     

    Ele não teme isso.

    Temer é verbo transitivo direto e "isso" é seu objeto direto (teme o que? - Isso), sendo assim, o "que" é uma conjunção integrante que  Introduz Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • Por que substantiva gente se TEMER é verbo? "O filósofo não teme isso". Se está caracterizando o verbo não seria adverbial?

  • GABARITO A

     

    Resumindo bem rapidinho a função do "que":

     

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE: quando o "que" puder ser substituído por ISSO / DISSO. 

    PRONOME RELATIVO: quando se referir a algo já falado anteriormente.

     

    Agora vamos analisar:

     

      "O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s."

    O filósofo sueco Nick Bostrom não teme ISSO.  Coube? Sim, certinho, logo exerce função de CONJUNÇÃO INTEGRANTE.

     

    As conjunções integrantes sempre introduz uma oração subordinada substantiva, lembre-se disso.

     

    bons estudos.

     

     

                     

     

     

  • GABARITO A.

    O segundo termo destacado introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Você pode "matar" a questão, quando tiver que avaliar se a oração é subordinada substantiva, substituindo o que vem após a conjunção que liga uma oração a outra por "ISSO":

    ----> O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

    ----> O filósofo sueco Nick Bostrom não teme isso.

    Observe que a frase continua com o mesmo sentido. Portanto, ALTERNATIVA A, a única que expressa Oração Subordinada Substantiva.


ID
2376919
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

No trecho, no que se refere aos modos de citação do discurso alheio, há 

Alternativas
Comentários
  • EXISTE APENAS 1 CITAÇÃO INDIRETA: "...e AFIRMA que essas máquinas serão indiferentes a nós."

     

     

  • O filósofo sueco Nick Bostrom (...) afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

  • ASSERTIVA B

    UMA CITAÇÃO INDIRETA: "...e AFIRMA que essas máquinas serão indiferentes a nós."

  • AGREGAM MUITO ESSAS RESPOSTAS REPETIDAS.......

  • citação indireta é quando expressamos a ideia ou pensamento de outros, através de nossas palavras.

    O filósofo...afirma...

    (B)

  • ----> Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão (Discurso livre indireto, caracterizado pela fala do narrador -observador). O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós (E aqui, tem-se um discurso indireto).

    ---> A questão não fala sobre "Discurso livre indireto", mas apenas sobre discurso direto e indireto. Desse modo, está correta a assertiva B, que traz a única opção possível de discurso citado.


ID
2376922
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

Considere as afirmativas abaixo acerca do trecho em destaque.

I O terceiro termo destacado substitui a expressão “I.A’s.".
II O primeiro período é composto por coordenação.
III O terceiro período apresenta três orações subordinadas e duas coordenadas.
IV O primeiro termo destacado possui valor adversativo e relaciona dois períodos.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • "O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós."

     

    1º - "O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s... : o QUE em destaque é uma Oração Subordinada Substantiva, pois representa uma Conjunção Integrante.                               O filósofo (...) não teme ISSO.

    - "O filósofo sueco (...) ou que tentem... : o QUE em destaque tbm é uma Oração Subordinada Substantiva, que representa uma Conjunção Integrante.                                                       O filósofo (...) não teme ISSO ou ISSO.

    - "que tentem machucá-las e afirma que essas..." : o QUE em destaque tbm é uma Oração Subordinada Substantiva, que representa uma Conjunção Integrante.                                que tentem machucá-las e afirma ISSO.

     

     

    - "não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las..." : o OU em destaque é uma Oração Coordenada Sindética Alternativa.              Não teme uma coisa OU tentem outra 

    - "tentem machucá-las e afirma que essas máquinas...'' : o E em destaque é uma Oração Coordenada Sindética Aditiva


ID
2376925
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para a questão.

O perigo da inteligência artificial para a humanidade

Rafael Ciscati e Marcos Coronato 

  Na ficção científica, a inteligência artificial, ou I.A., tem alguns papéis recorrentes. Costuma brilhar como a antagonista que pretende exterminar a humanidade. Esse é o propósito da Skynet, a versão militar e maligna da internet, no filme O exterminador do futuro: gênesis, a estrear em 2015. Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seria mente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que “essas máquinas serão indiferentes a nós”. 
   Formas de I.A. indiferentes à humanidade ou com estratégias incompreensíveis por nós poderiam causar destruição física e caos social ao controlar bancos de dados, mercados financeiros, infraestrutura, redes de distribuição e sistemas de armamentos. Bostrom, pesquisador na Universidade de Oxford, no Reino Unido, dirige o Instituto para o Futuro da Humanidade. Pesquisa riscos existenciais à vida humana, como a colisão de asteroides com a Terra. O surgimento da I.A. e seus perigos ocupam seu livro mais recente, Superintelligence (Superinteligência, ainda sem previsão de lançamento no Brasil). Bostrom alerta para o advento de sistemas não só inteligentes, mas capazes de se autoaprimorar. Um computador assim poderia se reprogramar para elevar sua própria capacidade. Mais poderoso, poderia fazer isso de novo, e de novo. Desenvolveria, assim, capacidades de observação, aprendizado e planejamento muito superiores à humana. Bostrom chama esse fenômeno de superinteligência e conclui que ele é o principal risco existencial visível no futuro da humanidade. “Não devemos acreditar que o cérebro humano poderá competir com isso”, diz.
  O filósofo acredita que o surgimento de tecnologia assim não é questão de “se”, e sim de “quando”. Em 2012 e 2013, ele fez um levantamento de opinião a respeito com 170 especialistas. Na média, eles estimaram em 50% a chance de surgir, até 2050, uma I.A. capaz de assumir a maior parte das profissões humanas e em 90% a chance de isso ocorrer até 2075. Mais da metade dos entrevistados previu que a superinteligência emergiria até 30 anos depois e que haverá 33% de chance de ela ser algo “ruim” ou “extremamente ruim”.
  As preocupações se amparam na aceleração da evolução na área. Bart Selman, matemático da Universidade Cornell, estuda I.A. desde os anos 1980 e se impressiona com os avanços dos últimos cinco anos. Carros autônomos, software de tradução simultânea e de reconhecimento de imagem usam avanços obtidos com I.A. Conforme surgem aplicações comerciais, mais dinheiro flui para esse tipo de pesquisa, o que a acelera. Novas fronteiras de estudo, como as redes neurais artificiais e os chips neuromórficos, abrem frentes promissoras na tentativa de reproduzir o jeito humano de pensar.
  Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma – continuará a pensar imitando o jeito humano, ou de forma que seja previsível ou compreensível por nós. Diante dessa possibilidade, homens inteligentes reagiram com superlativos. Musk comparou o ato de criar I.A. com invocar o demônio. Hawking afirmou que o advento da I.A. será o maior evento da história humana. “Infelizmente, poderia também ser o último, a não ser que aprendamos a evitar os riscos”, disse. O astrofísico tocou no ponto certo. Nenhum dos estudiosos imagina interromper o avanço científico. Eles apenas ponderam que, antes de criar I.A., precisaremos criar regras para que seja seguro usá-la – ou conviver com ela.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/04/o-perigo-da-inteligencia-artificial-parahumanidade.html>. Acesso em: 2 de ago. 2015. [Adaptado]

A questão refere-se ao trecho a seguir.

Nos últimos meses, os perigos da I.A. vêm sendo discutidos mais seriamente por gente brilhante como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk, atuante nos setores de carros elétricos e exploração espacial. Porém, poucos atentaram à ideia central do pensador que desencadeou a discussão. O filósofo sueco Nick Bostrom não teme que as I.A’s. detestem pessoas ou que tentem machucá-las e afirma que essas máquinas serão indiferentes a nós.

Mantendo-se o sentido e obedecendo-se às convenções de pontuação da norma padrão, a opção em que a reescrita do trecho está correta é:

Alternativas
Comentários
  • c) Os perigos da I.A., nos últimos meses (Adj. Adv. Deslocado - de tempo), vêm sendo discutidos, mais seriamente (Adj Adv Deslocado - de modo), por gente brilhante, como o astrofísico Stephen Hawking e o empresário Elon Musk (Aposto explicativo referente a gente brilhante)que atua nos setores de carros elétricos e exploração espacial (Aposto explicativo referente a Elon Musk). 


ID
2376928
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as expressas disposições do regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90), a reintegração é uma forma de

Alternativas
Comentários
  • Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

            § 1o  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

            § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

  • A  reintegração ocorre quando há  nulidade  na demissão do servidor (por exemplo: foi demitido sem o contraditório e a ampla defesa).  

    --> Se o cargo não existir mais (for extinto), o servidor ficará em disponibilidade, até o seu adequado aproveitamento.



    --> Caso o cargo esteja provido (ocupado), o atual ocupante será: 

             # se estável: 
                    (i)  reconduzido ao cargo de origem; 
                    (ii)  aproveitado em outro cargo; 
                    (iii) posto em disponibilidade, até que seja aproveitado. 
             

             # se não estável: exonerado.

     

    #RumoaoMPRN

  • Gabarito: A

     

    Lei 8.112/90

    Art. 8 São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;
    II - promoção;
    V - readaptação;
    VI - reversão;
    VII - aproveitamento;
    VIII - Reintegração;
    IX - recondução.
     

  • reINtegração - INvalidade da demissão

  • Provimento de cargo público:

    Reintegração

    Readaptação

    Reintegração

    Recondução

    Aproveitamento

    Nomeação

    Promoção.

  • GABARITO A


    FORMAS DE PROVIMENTO : PAN 4Rs

    "P" =Promoção (tem no provimento e na vacância)

    "A" = Aproveitamento

    "N" = Nomeação

    "4R's" = Readaptação, Recondução, Reintegração e Reversão


    bons estudos

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 8º, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração os dispositivos acima, conclui-se que a reintegração é uma forma de provimento de cargo público.

    Gabarito: letra "a".


ID
2376931
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos das normas previstas na Lei nº 8.112, o prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em

Alternativas
Comentários
  • D) EDITAL

  • Gabarito: D

    Lei 8.112/90

    Art.11

    § 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que
    será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação
     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 12, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

    § 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação.

    § 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi exposto acima, pode-se afirmar que o prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital.

    Gabarito: letra "d".


ID
2376934
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das disposições insertas na Lei nº 8.112/90, um servidor que, tendo tomado posse, não entra em exercício no prazo de quinze dias, deverá ser

Alternativas
Comentários
  • Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            § 2o  O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  •  a)

    exonerado do cargo. 

  • Nomeação + Posse NÃ0 entrou em exercício = EXONERAÇÃO através de Ofício.

  • GABARITO: A

    Art. 15. § 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     § 2º Será exonerado o servidor empossado que não entrar em exercício no prazo previsto.

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 15, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

    § 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

    § 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.

    § 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.

    § 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que, no caso de um servidor ter tomado posse em um cargo público e não ter entrado em exercício neste, no prazo de quinze dias, tal servidor deverá ser exonerado.

    Gabarito: letra "a".


ID
2376937
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico único dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90) prevê um rol de vantagens, dentre as quais, o adicional por serviço extraordinário. Nos termos da referida le i, o serviço extraordinário será remunerado, em relação à hora normal de trabalho, com acréscimo de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.
    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

  •  c)

    cinquenta por cento.

  • Serviço Extraordinário - 50%

    Adicional Noturno - 25%

  • GABARITO: LETRA C

    Subseção V

    Do Adicional por Serviço Extraordinário

    Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõem os artigos 73 e 74, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os artigos mencionados anteriormente, é possível afirmar que, conforme a lei 8.112 de 1990, o serviço extraordinário será remunerado, em relação à hora normal de trabalho, com acréscimo de cinquenta por cento.

    Gabarito: letra "c".


ID
2376940
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo as disposições expressas na Lei nº 8.112/90, a licença para o desempenho de mandato classista é concedida

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito
    nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa
    constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em
    regulamento e observados os seguintes limites: (Redação dada pela Lei nº 11.094, de 2005) (Regulamento)
    I para
    entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    II para
    entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    III para
    entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    § 1o Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no órgão
    competente. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)
    § 2o A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

  •  c)

    sem remuneração e tem uma duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.

  • 3 meses é a licença concedida com o registro da candidatura e neste caso COM vencimento:

    § 2   A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 92, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão ou, ainda, para participar de gerência ou administração em sociedade cooperativa constituída por servidores públicos para prestar serviços a seus membros, observado o disposto na alínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto em regulamento e observados os seguintes limites:

    I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois) servidores;

    II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trinta mil) associados, 4 (quatro) servidores;

    III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8 (oito) servidores.

    § 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos para cargos de direção ou de representação nas referidas entidades, desde que cadastradas no órgão competente.

    § 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição."

    Analisando as alternativas

    Seguindo o que foi explanado acima, pode-se concluir que, nos termos da lei 8.112 de 1990, a licença para o desempenho de mandato classista é concedida sem remuneração e tem uma duração igual à do mandato, podendo ser renovada, no caso de reeleição.

    Gabarito: letra "c".


ID
2376943
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as normas expressas na Lei nº 8.112/90, analise os itens a seguir referentes aos direitos do servidor:

I Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuí zo do exercício do cargo.
II Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, podendo ser renovado.
III O tempo de serviço público prestado às Forças Armadas é contado para todos os efeitos.
IV Investido no mandato de vereador, o servidor será afastado do cargo, independentemente de compatibilidade de horários.

Dos itens, estão corretos

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    I -  "Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo." CORRETA

     

    II - "       Art. 106.  Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.(Vide Lei nº 12.300, de 2010) ERRADA

     

    III - "Art. 100.  É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas." CORRETA

     

    IV -   "Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

          [...]

            III - investido no mandato de vereador:

            a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

            b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração." ERRADA

  • a)

    I e III. 

  • GABARITO A

    I Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuí zo do exercício do cargo. CORRETO

    II Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, podendo ser renovado. ERRADO (Ñ PODE RENOVAR)

    III O tempo de serviço público prestado às Forças Armadas é contado para todos os efeitos. CORRETO 

    IV Investido no mandato de vereador, o servidor será afastado do cargo, independentemente de compatibilidade de horários. ERRADO (AFASTADO EM Ñ COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO)

  • João Filho, só corrigindo o número II.

    A lei a que se refere esse artigo é o 8.112/1990

    Art. 106.  Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado

  • I Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

    II Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, NÃO podendo ser renovado.

    III O tempo de serviço público prestado às Forças Armadas é contado para todos os efeitos.

    IV Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 98, da citada lei, "será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo."

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o caput, do artigo 106, da citada lei, "cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o artigo 100, da citada lei, "é contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas."

    Item IV) Este item está incorreto, pois dispõe o artigo 94, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    § 1º No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

    § 2º O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato."

    Gabarito: letra "a".


ID
2376946
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor estável, lotado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, recusou-se, injustificadamente, a se submeter à inspeção médica determinada pela autoridade competente. Para essa conduta específica, a Lei nº 8.112/90 prevê uma penalidade disciplinar de

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusarse a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  •  a)

    suspensão de até quinze dias.

  • RECUSAR- SE A ATUALIZAR DADOS CADASTRAIS - ADVERTÊNCIA

     

    RECUSAR-SE A SER SUBMETIDO À INSPEÇÃO MÉDICA - SUSPENSÃO DE ATÉ 15 DIAS

  • GABARITO: LETRA A

    Capítulo V

    Das Penalidades

    § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

  • SUbmetido Inspeção Médica - SUspensao 15dias

    DaDos caDastrais - Demissão

    DDD

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 130, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

    § 1º Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

    § 2º Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explicado, conclui-se que, no caso de um servidor estável, lotado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, recusar-se, injustificadamente, a se submeter à inspeção médica determinada pela autoridade competente, tal servidor será punido com a penalidade de suspensão de até 15 (quinze) dias.

    Gabarito: letra "a".


ID
2376949
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições do regime jurídico único dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90), as sanções administrativas, civis e penais

Alternativas
Comentários
  • Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumularse, sendo independentes entre si.

  •  d)

    poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • GABARITO: D

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 125, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o artigo elencado acima, conclui-se que somente a alternativa "d" está correta e se encontra em consonância com o previsto em lei.

    Gabarito: letra "d".


ID
2376952
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos do que expressamente preceitua a Lei nº 8.112/90, a fase do processo disciplinar correspondente ao inquérito administrativo compreende

Alternativas
Comentários
  • ART 151, II

  • PAD SUMÁRIO 

     

    1 - INSTAURAÇÃO

    2 - INSTRUÇÃO SUMÁRIA (INDICIAÇÃO, DEFESA, RELATÓRIO)

    3 - JULGAMENTO

     

     

    PAD ORDINÁRIO

     

    1 - INSTAURAÇÃO

    2 - INQUÉRITO ADMINISTRATIVO (INSTRUÇÃO, DEFESA, RELATÓRIO)

    3 - JULGAMENTO

  • Processo Administrativo Disciplinar (art. 133)              //          Processo Disciplinar (art. 151):

    1. Instauração                                                          //          1. Instauração

    2. Instrução Sumária                                               //            2. Inquérito Administrativo

    - Indiciação                                                             //             - Instrução

    - Defesa                                                                 //             - Defesa

    - Relatório                                                              //             - Relatório

    3. Julgamento                                                        //              3. Julgamento

  • GABARITO A!

  •  Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

        

            I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

            II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

            III - julgamento.

  •  

    instauração, inquérito administrativo (instrução, defesa e relatório) e julgamento. 

  • É exigido conhecimento sobre o processo administrativo disciplinar (PAD), nos termos da Lei nº 8.112/90. A escorreita resolução demanda o acionamento do art. 151 da Lei 8.112/90, que assim estabelece:

    Art. 151. O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

    I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

    II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

    III - julgamento.

    Com apoio neste preceito normativo, e sem maiores dificuldades, pode-se concluir que a única alternativa que corresponde ao texto da lei é aquela indicada na letra "a" ("instrução, defesa e relatório"). Todas as demais se mostram incorretas pelo simples fato de divergirem do comando legal em tela.

    GABARITO: A.

  • Fases do PAD: INSTAURAÇÃO - INQUÉRITO - JULGAMENTO


ID
2376955
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, à luz das normas previstas no regime jurídico dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90).

I O salário-família é pago ao dependente do servidor ativo ou inativo.
II A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade fará jus a uma licença de noventa dias, remunerada.
III Será licenciado, com 90% da remuneração, o servidor acidentado em serviço.
IV O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente, é beneficiário de pensão.

Das afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • para ajudar aqueles que não tem assinatura - Resposta letra - B

  • I - É pago diretamente ao servidor.

     

    II - Certo.

     

    III - Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço.

     

    IV - Certo.

  • eliminando o item III das alternativas fica mais tranquilo acertar a questão.

  • I. Art. 197.

    II. Art. 210.

    III. Art. 211.

    IV. Art. 217, II.

  • Afinal, considera a decisão do STF de que a licença dada à adotante deve ter o mesmo prazo que a licença maternidade (120 dias + 60) ou considera o que está na lei? ( criança ate 1 ano -> 90 dias / criança com + de 1 ano -> 30 dias) ????

     

    Outra questão que trata desse assunto está com status de desatualizada porque diz que a licença à adotante é de 90 dias para crianças de até 1 ano de idade.

  • devemos ler atentamente cada alternativa! O salário família é pago ao servidor!

     

    Seguridade Social

    Recebe Servidor + Família - Assistência á saúde (incluindo em cargo comissionado)

    Recebe Servidor - Aposentadoria; Aux. Natalidade; Sal família; Lic p/ tratamento de saúde; Lic Gestante

    Recebe Família - Pensão, Aux funeral; Aux reclusão

  • Mariana Leal !!

    Acho o que vai valer e o comando da questão.

     

     

  • I O salário-família é pago ao dependente do servidor ativo ou inativo. 

    Art. 197.  O salário-família é devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econômico.

     

    II A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade fará jus a uma licença de noventa dias, remunerada.

    Art. 210.  À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa) dias de licença remunerada.               (Vide Decreto nº 6.691, de 2008)

            

    III Será licenciado, com 90% da remuneração, o servidor acidentado em serviço.

    Art. 211.  Será licenciado, com remuneração integral, o servidor acidentado em serviço

     

    IV O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente, é beneficiário de pensão.

    Art. 217.  São beneficiários das pensões

    II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente; 

     

    GABARITO LETRA B

  • Marina Leal, a questão fala "à luz das normas previstas no regime jurídico dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90)", e não sobre o atual entendimento do STF sobre o assunto, enquando não mudarem isso na Lei 8.112 a questão continuará atualizada. 

  • GABARITO B

    I O salário-família é pago ao dependente do servidor ativo ou inativo. ERRADO (PAGO AO SERVIDOR POR DEPENDENTE)

    II A servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade fará jus a uma licença de noventa dias, remunerada. CORRETO

    III Será licenciado, com 90% da remuneração, o servidor acidentado em serviço. ERRADO (REMUNERAÇÃO INTEGRAL)

    IV O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato, com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente, é beneficiário de pensão. CORRETO

  • Existem certas "ajudas" com tom repugnante que não faz jus nenhum. Sei que, para quem não tem uma assinatura no QC, $200 (+ ou -) pode valer muito. Mas, para quem pode ter, se usar disso para humilhar os colegas só demonstra ter um espírito miserável. PS: Tem hora que não aguento!

  • STF considerou, no julgamento do RE 778.889, com repercussão geral, que “os prazos da licença adotante não podem ser inferiores ao prazo da licença gestante, o mesmo valendo para as respectivas prorrogações. Em relação à licença adotante, não é possível fixar prazos diversos em função da idade da criança adotada”

  • ESSE ITEM 2 ESTÁ DESATUALIZADO. A SERVIDORA QUE ADOTA UMA CRIANÇA TEM O MESMO TEMPO ED LICENÇA DO QUE UMA QUE TEM UM FILHO DE PARTO. MTS CONCURSEIROS ENCHEM O QCONCURSOS DE RESPOSTAS SEM PESQUISAR DIREITO E FAZEM OUTRAS PESSOAS ERRAREM

  • Sabendo que a opção 3 está errada já mata questão.


ID
2421301
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

Os equalizadores adaptativos, muito usados nos receptores de rádios digitais, têm como principal função

Alternativas

ID
2421307
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Uma empresa de laminação possui um motor de indução de rotor bobinado de 4 pólos. O motor tem uma potência de saída disponível no eixo igual a 5.800π W e é alimentado por uma rede elétrica de 60 Hz. O motor aciona uma carga de torque resistivo igual a 100 N.m. O escorregamento do motor é, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • P=T x w

    5800pi = 100w

    w=58 pi rad/s

    para rpm: 58pi x 60/2pi = 1740 rpm

    Ns= 120f/p = 120x60/4 = 1800rpm

    s%= (ns-nr/ns) x 100 = 1800-1740/1800 x 100 = 3,33%


ID
2421313
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Uma onda eletromagnética que se propaga no vácuo incide sobre uma superfície de um cristal, formando um ângulo Ø = 60º com a direção perpendicular a essa superfície. Sabendo que a onda refratada forma um ângulo α = 30º com a direção perpendicular à s uperfície e que a velocidade de propagação da onda no vácuo é c = 3,0 x 108 m/s e considerando que o índice de refração do vácuo é nV = 1, a velocidade de propagação da onda no cristal é igual a

Alternativas

ID
2421316
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Medições de energia elétrica foram realizadas nas instalações elétricas de uma fábrica. As medições foram realizadas em intervalos de tempo, sendo a medição inicial igual a 10.550 kWh e a medição final igual a 11.268 kWh, respectivamente. O medidor possui uma constante própria de multiplicação igual a 3. O consumo de energia elétrica no intervalo considerado, foi de

Alternativas
Comentários
  • (11268 - 10550) x 3 = 2154


ID
2421319
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

O sistema GSM (global system for mobile communications) é o padrão mais utilizado hoje no mundo e foi desenvolvido na Europa, no final da década de 1980, para solucionar a falta de padronização de sistemas celulares, analógicos, limitando os serviços prestados. No Brasil, o sistema foi implantado em 2002, substituindo as redes celulares digitais que usavam o padrão IS-136 (TDMA). A tecnologia GSM possui padrões definidos de acordo com sua faixa de operação. O padrão GSM que oferece a maior gama de serviços aos usuários é o

Alternativas
Comentários
  • P-GSM (primary-GSM) Sistema Padrão com frequência na faixa de 900 MHz;

    E-GSM (extended-GSM) Projetado para aumentar a capacidade do primary-GSM, e opera na faixa de 900 MHz;

    R-GSM (railways-GSM) Evolução dos padrões já mencionados, com maior faixa de canais.

    DCS 1800 – Opera com frequência de 1,8 GHz, projetada para a formação de redes de comunicação pessoal (PCN).

    PCS 1900 – Opera com frequência de 1,9 GHz, esse padrão oferece mais recursos de serviços aos usuários do respectivo sistema.


ID
2421322
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Eletrônica
Assuntos

A garantia de que uma chamada originada em qualquer ponto dentro da área de serviço se mantenha sem interrupções, enquanto o assinante estiver em movimento, é possível devido ao mecanismo de handoff, que é o processo de troca de frequências das portadoras alocadas ao telefone, quando o assinante sai da região de cobertura de uma ERB para outra. Na telefonia celular, essa funcionalidade é chamada de

Alternativas

ID
2421334
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica

Considere as seguintes afirmativas relacionadas aos sistemas elétricos de potência.
I Em sistemas de corrente alternada de grande porte, onde o efeito resistivo é menor do que o efeito reativo, a máxima potência transferida ocorre quando o deslocamento angular atinge 60°.
II O fator de carga de um sistema durante um período de tempo é diretamente proporcional à demanda máxima do sistema no mesmo período.
III A transposição dos cabos de uma linha de transmissão é necessária para contornar a existência de impedâncias próprias e mútuas diferentes entre os c abos de fase.
IV O relé de reatância é um relé direcional e tem dependência do valor de resistência do arco.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
2421337
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

A Parte 4 da norma de Proteção contra descargas atmosféricas (ABNT NBR 5419-4:2015), trata

Alternativas
Comentários
  • Parte 1: Princípios gerais

    Parte 2: Gerenciamento de risco

    Parte 3: Danos físicos a estrutura e perigos à vida

    Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura


ID
2421343
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Em uma subestação com um transformador trifásico de 750 kVA e impedância percentual de 5,5%, será instalado um banco de capacitores de 260 kvar para correção do fator de potência. Nesse local, a capacidade de curto-circuito é 6.500 kVA. A harmônica em relação à fundamental que aparece nessa instalação é de ordem

Alternativas
Comentários
  • A frequência harmônica que aparecerá será aquela que coincide com a frequência de ressonância do sistema.

    Seja considerado o sistema no modelo de Thevénin, então teríamos um circuto LC.

    Onde: WL = XL = V²/Scc => L = V²/(Wo.Scc) 

              1/(WC) = Xc = V²/Q => C = Q/(Wo.V²)

    Basta agora encontrar a frequência de ressonância do sistema (dado pela raiz quadrada de 1/LC):

    Wres = (1/LC)^(1/2) = (Wo².Scc/Q)^(1/2) => Wres = Wo.(Scc/Q)^(1/2)

    Isso significa que a harmônica que aparece é (Scc/Q)^(1/2).

     N = (6500/260)^(1/2) = 25^(1/2) => N = 5ª harmônica

  • boa anderson ! gostei da explicação da origem da fórmula.



ID
2421349
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

  • Para determinar a demanda ativa consumida por uma carga trifásica, um eletricista verificou que, em 50 segundos, o disco do medidor de energia ativa fez 2 rotações. O medidor tem na placa de identificação os seguintes valores: 

      •  • constante do disco (Kd): 4,6 Wh/rot;

      •  • relação de transformação (Kp) dos transformadores de potencial: 120;

      •  • relação de transformação (Kc) dos transformadores de corrente: 10.

      A partir desses dados, a demanda ativa consumida por essa carga no tempo medido é

    Alternativas
    Comentários
    • Kd= (P*T )/rotações

      P= (Kd*rotações)T, Logo:

      P= (4,6*2)/(50/3600) = 662,4W;

      Demanda = V(TP)*I(TC) * 662,4= 794.880W ou aproximadamente 795kW.

       

       


    ID
    2421352
    Banca
    COMPERVE
    Órgão
    UFRN
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Engenharia Elétrica
    Assuntos

    Considere as seguintes afirmativas relacionadas à segurança e a saúde dos trabalhadores em instalações elétricas e serviços com eletricidade.
    I É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
    II Para uma mesma faixa de tensão nominal da instalação elétrica, o raio de delimitação da zona controlada é menor do que o raio de delimitação da zona de risco.
    III A instalação da sinalização de impedimento de reenergização é o último procedimento a ser realizado para poder considerar desenergizadas as ins talações elétricas liberadas para trabalho.
    IV Barreira é todo elemento que impede o contato acidental, mas não impede o contato direto por ação deliberada.
    De acordo com a Norma Regulamentadora NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, estão corretas as afirmativas

    Alternativas
    Comentários
    • I)Segundo a NR 10, profissional qualificado é aquele que possui comprovante de conclusão em curso da área de eletricidade em instituição de ensino reconhecida. (afirmação correta)

       

      II) O raio da zona controlada é maior que o da zona de risco. (afirmação errada)

       

      III) Para uma instalação ser considerada desenergizada , segundo NR 10,devem ser realizados os seguintes passos nesta ordem.

      Seccionamento -> Impedimento de reenergização -> Constatação de ausência de tensão -> Instalação de aterramento temporário -> Proteção dos elementos energizados dentro da zona controlada -> Instalação de sinalização de impedimento de reenergização. (afirmação correta)

       

      IV) Segundo glossária da NR10, barreira é um dispositivo que impede QUALQUER contato com partes energizadas das instalações elétricas. (afirmação incorreta)

       

      Logo, a alternativa correta é a letra B


    ID
    2421355
    Banca
    COMPERVE
    Órgão
    UFRN
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Engenharia Elétrica
    Assuntos

    Para o projeto luminotécnico de uma sala com dimensões 6 m x 10 m serão adotados os seguintes parâmetros: 

      •  • iluminamento: 500 lux;
      •  • fator de utilização: 0,54;
      •  • fator de depreciação: 0,78;
      •  • luminárias com duas lâmpadas fluorescentes e
      •  • lâmpadas fluorescentes de 32 W – 220 V com fluxo luminoso de 2.650 lúmens cada lâmpada.

      O fluxo luminoso total (aproximado) necessário para iluminar adequadamente essa sala e a quantidade mínima de luminárias serão, 

    Alternativas
    Comentários
    • Para saber o Fluxo Luminoso na área toda, temos:

      6m x 10m x 500 lux = 30.000

      30.000 / (0,54 x 0,78) = 71.225 Lumens

      Agora, dividimos pelo Fluxo Luminoso da Lâmpada. CUIDADO! A luminária tem duas lâmpadas, logo, cada luminária possui 2.650 x 2, que é igual a 5.300 Lumens.

      Portanto, a quantidade de luminárias será dada por:

      71.225 / 5.300 = 13,44 ou 14 luminárias.


    ID
    2421361
    Banca
    COMPERVE
    Órgão
    UFRN
    Ano
    2015
    Provas
    Disciplina
    Engenharia Elétrica
    Assuntos

    Uma carga trifásica solicita 560 kW com um fator de potência em atraso de 0,83 quandoligada a uma rede de 380 V. Um banco de capacitores será ligado em paralelo com essacarga para aumentar o fator de potência total para 0,98 em atraso. A potência reativafornecida por esse banco e a redução resultante na corrente total após a correção do fator depotência serão iguais, respectivamente, a
    Considere:√3= 1,73; cos-1 0,83 = 33,90º; tg 33,90º = 0,67; cos-1 0,98 = 11,48º; tg 11,48º = 0,20.

    Alternativas
    Comentários
    • P = 560 >>> Vale lembrar que a potência ativa é constante!

      Q antes dos capacitores = P * tg 33,90º = 375,2 kvar

      Q depois dos capacitores = P * tg11,48º = 112 kvar

      Q antes - Q depois = 263,2 kvar                         [ Letra D ]