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Prova CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Congonhas - MG - Engenheiro de Segurança do Trabalho


ID
637240
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

O termo destacado em “...que os respeite, ...” (5º§) retoma a expressão antecedente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Respeite quem?

    Meninos pobres


  • Essa retomada está errada, não é possível. Posso está muito enganado mas cabe recurso nessa " bagaça" ! 


ID
637243
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Considerando as relações de coesão do texto, analise as afirmativas:

I. A expressão “aquela” (4º§) promove a coesão textual por retomar termo(s) anteriormente registrado(s).

II. A expressão “esses equívocos” (5º§) se refere à inapetência ou desapreço dos políticos pelo cumprimento do dever.

III. A expressão “essa problemática” (5º§) se refere ao fato de os políticos não promoverem a segurança da população.

IV. O termo destacado em “... que atuam no atacado...” (6º§), é um elemento coesivo, uma vez que se refere a termos anteriormente registrados.

V. O termo “o” em “o compõem” (7º§) retoma a expressão “esse quadro complexo” (7º§).

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa III está errado pois se refere não somente aos políticos, mas a outros euívocos citados anteriormente.

ID
637246
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Assinale a afirmativa INCORRETA acerca do texto:

Alternativas
Comentários
  • d) Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. (5º§)

  • O autor não afirma em nenhum momento que a impunidade é a maior causa da criminalidade. Portanto, a letra D traz um erro de extrapolação.


ID
637252
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Acerca das ideias apresentadas pelo texto, analise:

I. Quanto maior for número de policiais, maior será o nível de tranquilidade da população.

II. O tráfico, que tem como objetivo valorizar a autoestima dos jovens, atribui poder a eles.

III. Através da observação de um crime bárbaro revelam-se as causas da criminalidade de um modo geral.

IV. Desigualdade nem sempre gera violência.

V. Se estivessem no poder, os críticos saberiam exatamente o que fazer.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I. Quanto maior for número de policiais, maior será o nível de tranquilidade da população. 

    Diminui o medo, mas não resolve a criminalidade

    II. O tráfico, que tem como objetivo valorizar a autoestima dos jovens, atribui poder a eles. 

    Não é objetivo do tráfico valorizar a autoestima dos jovens, usá-los.

    III. Através da observação de um crime bárbaro revelam-se as causas da criminalidade de um modo geral. 

    Pauta-se em crime gerais e não aos bárbaros.

    V. Se estivessem no poder, os críticos saberiam exatamente o que fazer.

    "Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo " §7º


ID
637258
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

O trecho “Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel.” ilustra a ideia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    “Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel.” 

     

    De acordo com esse trecho, podemos inferir que, sem acesso à educação e ao amor de uma família, o meio em que os meninos vivem é propício a levá-los para a criminalidade.


ID
637261
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

NÃO haverá alteração de sentido, caso se substitua:

Alternativas
Comentários
  • As conjunções entretanto e no entanto são consideradas conjunções adversativas, não havendo alteração de sentido.


ID
637264
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Os termos destacados em Para controlar...” (1º§), “>mas não contribuem” (1º§) e “Por isso, não faz sentido...” (5º§) expressam, respectivamente, ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - para: ideia de finalidade; mas: ideia de adversidade/oposição; por isso: ideia de conclusão.
  • para: finalidade;

    mas: ideia de adversidade/oposição;

    por isso: ideia de conclusão.

  • Bruno, isso é super válido para as questões de gramática. Eu também faço isso, mas, para responder às de interpretação, a leitura equematizada em forma de rascunho, pra mim, é fundamental.

  • Concordo com vc Victória. Ao menos uma lida rápida no texto, acho necessária.


ID
637267
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Com relação ao 6º§, analise as afirmativas e marque V para as verdadeiras e F para as falsas:

( ) As alternativas oferecidas pelo mercado de trabalho são superiores às vantagens oferecidas pelo tráfico, mas, ainda assim, os jovens são seduzidos pelos traficantes.

( ) Os traficantes oferecem benefícios aos jovens para atraí-los para o tráfico.

( ) A expressão “lavando” está sendo usada em sentido figurado.

( ) A falta de punição e o desejo de saírem da pobreza estimulam os grandes traficantes de armas.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • (F ) As alternativas oferecidas pelo mercado de trabalho são superiores às vantagens oferecidas pelo tráfico, mas, ainda assim, os jovens são seduzidos pelos traficantes. As alternativas oferecidas pelo tráfico que são superiores as oferecidas pelo mercado de trabalho. 

    (V) Os traficantes oferecem benefícios aos jovens para atraí-los para o tráfico. 

    (V) A expressão “lavando” está sendo usada em sentido figurado. 

    (F ) A falta de punição e o desejo de saírem da pobreza estimulam os grandes traficantes de armas. Os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade


ID
637393
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme dispõe a Lei Orgânica de Congonhas, a atividade de administração pública do Poder Público do município, obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, motivação e razoabilidade. A moralidade e a razoabilidade serão apuradas com a seguinte finalidade:

Alternativas

ID
637399
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica de Congonhas explicita que depende de lei, em cada caso abaixo relacionado, EXCETO:

Alternativas

ID
637402
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os grupos frigoríficos JBS e Marfrig suspenderam juntos relações comerciais com mais de 200 fornecedores de gado que atuam com alguma irregularidade, social ou ambiental, no Bioma Amazônico, informaram as empresas em 20/07/10. O JBS, maior produtor de carne bovina do mundo, e o Marfrig, o segundo do Brasil e também um dos maiores participantes no mercado global de carnes, tomaram a decisão após detectarem via satélite que parte de seus fornecedores atuava em áreas de preservação indígena ou próximas de desmatamentos.” (Da Reuters)

Sobre tal fato, analise:


I. A ação é resultado da Lei nº. 3109/2010 aprovada pelo Senado e sancionada pela presidência da República que proíbe em território nacional a comercialização de carne com produtores que desmatam áreas da Floresta Amazônica.

II. Um acordo feito com o Ministério Público Federal e o Ministério do Meio Ambiente, sob imposição do Greenpeace, fez com que o Marfrig suspendesse 170 fornecedores de sua lista de mais de 2 mil que atuam em Mato Grosso e Rondônia, já o JBS cortou de seu cadastro 31 pecuaristas, colocando ainda 1491 em situação de “alerta”, enquanto verifica a condição desses criadores de gado nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre.

III. O avanço da pecuária é tido por especialistas e pelo Ministério do Meio Ambiente como um dos principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia, por isso, um movimento orquestrado por organizações civis vem pressionando empresas a não comercializarem com produtores envolvidos nesta prática.

IV. Além de ações dos frigoríficos, os desflorestamentos decorrentes do avanço da criação de bois na Amazônia vêm gerando ações do Governo Federal, como a implantação de um programa para monitorar fazendas de gado do Pará – importante criador de gado e um dos estados que mais desmata ao lado do Mato Grosso – pelo Ministério da Agricultura e a intensificação da fiscalização na área também pelo Ministério do Meio Ambiente.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas:


Alternativas
Comentários
  • I. A ação é resultado da Lei nº. 3109/2010 aprovada pelo Senado e sancionada pela presidência da República que proíbe em território nacional a comercialização de carne com produtores que desmatam áreas da Floresta Amazônica.  --> ERRADO

    LEI Nº 3109, DE 16 DE AGOSTO DE 2010. -DISPÕE SOBRE O PROGRAMA ESPECIAL DE RECUPERAÇÃO FISCAL DO ISSQN - REFIS ISSQN - E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

    II. Um acordo feito com o Ministério Público Federal e o Ministério do Meio Ambiente, sob imposição do Greenpeace, fez com que o Marfrig suspendesse 170 fornecedores de sua lista de mais de 2 mil que atuam em Mato Grosso e Rondônia, já o JBS cortou de seu cadastro 31 pecuaristas, colocando ainda 1491 em situação de “alerta”, enquanto verifica a condição desses criadores de gado nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre.     --> ERRADO

    Reuters/Brasil Online

    Publicado:

    SP - Os grupos frigoríficos JBS e Marfrig suspenderam juntos relações comerciais com mais de 200 fornecedores de gado que atuam com alguma irregularidade, social ou ambiental, no Bioma Amazônico, informaram as empresas nesta terça-feira.

    O JBS, maior produtor de carne bovina do mundo, e o Marfrig, o segundo do Brasil e também um dos maiores participantes no mercado global de carnes, tomaram a decisão após detectarem via satélite que parte de seus fornecedores atuava em áreas de preservação, indígena ou próximas de desmatamentos.

    Seguindo um acordo feito com representantes da sociedade civil, entre elas o Greenpeace, o Marfrig suspendeu 170 fornecedores de sua lista de mais de 2 mil que atuam em Mato Grosso e Rondônia. Já o JBS cortou de seu cadastro 31 pecuaristas, colocando ainda 1.491 em situação de "alerta", enquanto verifica a condição desses criadores de gado nos Estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre.

    "Com isso, garantimos 100% de controle sobre a carne abatida no Bioma Amazônico", disse à Reuters Ocimar Villela, diretor de Sustentabilidade do Marfrig, cuja produção na região responde por 7% do total da companhia.

    "Os trabalhos de coleta das coordenadas dos currais de embarque de bovinos para abate passou a fazer parte do processo de aquisição de matéria prima da JBS, tornando o procedimento obrigatório em todas as unidades do grupo", acrescentou Marco Bortolon, presidente da Divisão de Carnes Mercosul, do JBS, lembrando que 100% das 9.813 propriedades fornecedoras ao frigorífico na região estão monitoradas por satélites.

    (...)

    O avanço da pecuária é tido por especialistas e pelo Ministério do Meio Ambiente como um dos principais responsáveis pelo desmatamento da Amazônia.

    Frigoríficos têm sido pressionados no país e no exterior para adotarem práticas sustentáveis de produção no Bioma Amazônico, que se estende por cerca de 50% do território brasileiro.

    (...)


ID
637405
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Ao final deste ano, Luiz Inácio Lula da Silva, deixa a presidência do Brasil em seu segundo mandato consecutivo, assim como seu antecessor Fernando Henrique Cardoso. O primeiro presidente brasileiro a ocupar o cargo por dois mandatos consecutivos, segundo a galeria dos presidentes apresentada no site oficial do Governo Federal, foi:

Alternativas

ID
637417
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma pesquisa divulgada pela Agência Nacional dos Direitos da Infância (Andi), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que nos últimos quatro anos o número de Conselhos Tutelares aumentou 24% no país. No entanto, o texto indica que a falta de estrutura ainda é o principal dos problemas dos Conselhos. A pesquisa mostra ainda que o Maranhão é o estado com mais cidades sem Conselhos Tutelares: 48 dos 217 municípios não têm o órgão.” (Mariana Oliveira, Do G1)

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, que completa 20 anos em 2010 no Brasil, que órgão é o principal responsável por garantir o funcionamento dos Conselhos?

Alternativas
Comentários
  • Artigo 134 do Estatuto da Criança e do Adolescente:

     

    Parágrafo único.  Constará da lei orçamentária municipal e da do Distrito Federal previsão dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e à remuneração e formação continuada dos conselheiros tutelares.


ID
637423
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Segundo projeções da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, a expectativa de investimento da potência asiática no Brasil, em 2010, deve chegar a US$ 12 bilhões, alçando a condição de maior investidor estrangeiro no país. Esse número representa praticamente o dobro dos US$5,7 bilhões, maior investimento de 2009, por nação, realizado pela:

Alternativas

ID
637432
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre o município de Congonhas, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
637438
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A expectativa de crescimento econômico do município de Congonhas nos próximos anos vem chamando a atenção de todo o estado de Minas Gerais. Sobre sua economia, analise:

I. A extração de minério de ferro e a produção do aço formam a base da economia de Congonhas que possui exploração de ocre, caulim, talco, manganês, entre muitos outros minerais.

II. A agricultura de Congonhas se baseia na produção do café e do milho, tendo uma organizada cooperativa que visa a exportação dos produtos locais.

III. Devido a qualidade dos produtos, a indústria caseira de alimentos e o artesanato vêm aumentando a produção e já fazem parte da economia local.

IV. Na pecuária, Congonhas possui uma expressiva criação de galináceos que é considerada a mais importante do município na área.

Estão INCORRETAS apenas as afirmativas:

Alternativas

ID
637444
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O destaque econômico de Congonhas atualmente não é novidade em sua história. O município já viveu vários ciclos econômicos, dos quais podemos afirmar, EXCETO:

Alternativas

ID
637450
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Relacione o monumento com suas características:

I. Romaria.

II. Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.

III. Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

IV. Museu da Imagem e Memória de Congonhas.

( ) Apresenta estilo jesuítico e frontispício de Aleijadinho, possuindo uma das maiores naves, sem coluna de sustentação, do barroco mineiro.

( ) Centro cultural e de eventos do município, possui uma área de 53 mil metros quadrados e já foi abrigo aos romeiros pobres que se destinavam a festa do Jubileu em Congonhas.

( ) Instalado no antigo casarão dos Fonseca, histórica Rua da Ladeira, possui as galerias dos prefeitos, juízes e mais 11 notáveis da história da cidade.

( ) Mais alta expressão do barroco mineiro com valor artístico inestimável, possui em sua área externa esculturas dos doze profetas e das Capelas dos Passos.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
637459
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Minha Congonhas, terra querida, arte, amor e vida.” Estas são as palavras finais da letra do Hino de Congonhas, que teve sua música e orquestração composta por:

Alternativas

ID
637693
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para fugir à armadilha da simplificação 
Os crimes bárbaros abalam nossa confiança no futuro. Para controlar a angústia, somos tentados a formular hipóteses simplificadoras sobre a insegurança pública e as causas da criminalidade. As explicações reducionistas ajudam a exorcizar o medo, mas não contribuem para esclarecer a complexidade da violência, em nossa sociedade. No repertório das especulações, as campeãs são: “mais polícia na rua”, “pobreza”, “desigualdade” e “vontade política”. 
  Mais polícia? Pesquisas internacionais mostram que mais do mesmo não resolve. Se a presença não se orientar por diagnósticos precisos e por novas metodologias, não adianta. Por falar em policiamento ostensivo, nós todos ficamos chocados quando policiais escolhem os pobres e, entre eles, os negros para revistar, numa blitz. Afinal, esse procedimento fere nossas convicções humanistas e igualitárias. Entretanto, achamos perfeitamente natural e até edificante que políticos bem intencionados digam que o crime é consequência da pobreza. Alguém já parou para pensar nesse paradoxo? 
  Outro argumento que logo ocorre a quem é sensível aos dramas sociais aponta para a desigualdade como a causa do crime. Mas essa hipótese tampouco se sustenta. Há muitos exemplos de nações desiguais, inclusive sociedades de castas e monarquias profundamente hierarquizadas, com poucos crimes. O fato é que nossos comportamentos sociais são aprendidos, assimilados no processo espontâneo da educação. Nenhum fator social age sozinho ou diretamente sobre nós. Entre o fator social e nossos atos, há os valores que introjetamos desde a infância, há nossas emoções e a cultura, ou seja, o modo pelo qual nosso grupo decifra a realidade em que vive e autoriza ou inibe reações violentas. Se é assim, a violência e o crime que praticamos são comportamentos nos quais somos educados. Pelas mesmas razões, pode haver uma educação para a paz. 
  Outra tese que faz sucesso, talvez porque permita farta manipulação política, é aquela que atribui a insegurança à falta de “vontade política” das autoridades. Como se os gestores públicos soubessem muito bem como resolver os problemas e deixassem de fazê-lo por inapetência ou desapreço pelo cumprimento do dever. Essa acusação traz consigo a suposição mistificadora de que os críticos, se estivessem no poder, saberiam exatamente o que fazer. E, dado que têm vontade, resolveriam os problemas. 
  Para evitar esses equívocos, é preciso pensar toda essa problemática com mais espírito crítico e humildade intelectual. As explicações para a violência e o crime não são fáceis. Sobretudo, é necessário evitar a armadilha da generalização. Não existe o crime, no singular. Há uma diversidade imensa de práticas criminosas, associadas a dinâmicas sociais muito diferentes. Por isso, não faz sentido imaginar que seria possível identificar apenas uma causa para o universo heterogêneo da criminalidade. Os roubos praticados nas esquinas por meninos pobres, que vivem nas ruas cheirando cola, abandonados à própria sorte, sem acesso à educação e ao amor de uma família que os respeite, evidentemente expressam esse contexto cruel. É claro que esses crimes são indissociáveis desse quadro social. 
  O mesmo vale para o varejo das drogas, nas periferias: juventude ociosa e sem esperança é presa fácil para os agenciadores do comércio clandestino de drogas. Não é difícil recrutar um verdadeiro exército de jovens, quando se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho e benefícios simbólicos que valorizam a autoestima, atribuindo poder aos excluídos. Por outro lado, os operadores do tráfico de armas, que atuam no atacado, lavando dinheiro no mercado financeiro internacional, não são filhos da pobreza ou da desigualdade. Suas práticas são estimuladas pela impunidade. 
  Em outras palavras, pobreza e desigualdade são e não são condicionantes da criminalidade, dependendo do tipo de crime, do contexto intersubjetivo e do horizonte cultural a que nos referirmos. Esse quadro complexo exige políticas sensíveis às várias dimensões que o compõem. É tempo de aposentar as visões unilaterais e o voluntarismo.
(Luiz Eduardo Soares, Revista Veja. São Paulo, Abril, 30 de janeiro de 2002

Observe a palavra em destaque nos trechos a seguir:

I. “Se é assim,...” (3º§)

II. “... se estivessem no poder,...” (4º§)

III. “... se oferecem vantagens econômicas muito superiores às alternativas proporcionadas pelo mercado de trabalho...” (6º§)

A palavra “se”, destacada nas frases anteriores, indica hipótese apenas em:

Alternativas
Comentários
  • uai... a questão Q212416 diz que é a alternativa B a correta... essa diz que é a D .... não vale a pena esquentar a cabeça com isso!

  • Está errado esse gabarito. A ocorrência do "se" na letra A equivale a "já que" com valor semântico causal e não de hipótese.

  • Também não concordo com o gabarito.

     

    Eu vejo assim:

     

    I-  Equivalente a "já que" com valor semântico causal;

    II- Conjunção condicional;

    III- Voz passiva

     

    Obs: Enviei uma notificação para o QC.

  • ITEM I e II       CONDICIONAL                        SE       =    CASO   QUANDO     SE      =   CASO VOCÊ ESTUDAR, PASSARÁ

                                                                                                               SE FICAR FAMOSO

                                                                   CONJUNÇÃO CONDICIONAL   =     CASO 

     

    Q495057      Q332590  Q696650

    E, se = CASO   formos diferentes, quem sabe aqui e ali…

    CASO =   se alguém chegar perto de mim.

     

    Q696516

                    sentem seguros somente se  =   QUANDO conectados a essas redes                 

     

    ITEM  III -    quando se oferecem  =  PRONOME OBLÍQUO ÁTONO    SE SE =  CASO SE

               

    PA     =  PLURAL      (VTD e VTDI)           

        

    PIS    =   SINGULAR    (VTI, VI e VL )         


ID
638317
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A partir dos conceitos fundamentais da informática, analise as afirmativas:

I. Hardware é a parte lógica do computador, ou seja, o conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos eletrônicos do hardware.

II. Software é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos.

III. Periféricos são dispositivos que enviam ou recebem informações do computador. Exemplo: mouse, teclado, impressora, monitor etc.

IV. Windows XP é um exemplo de sistema operacional.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I. Hardware é a parte lógica do computador, ou seja, o conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos eletrônicos do hardware.

    R: ERRADO, HARDWARE É A PARTE FÍSICA DO COMPUTADOR

    II. Software é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos.

    R: ERRADO ,SOFTWARE É A PARTE LÓGICA DO COMPUTADOR

    III. Periféricos são dispositivos que enviam ou recebem informações do computador. Exemplo: mouse, teclado, impressora, monitor etc.

    R: CORRETO, EXISTEM PERIFERICOS DE ENTRADA , SAÍDA OU ENTRADA E SAÍDA, E OS EXEMPLOS ESTÃO CORRETOS.

    IV. Windows XP é um exemplo de sistema operacional.

    R: CORRETO, SISTEMAS OPERACIONAIS EX.: WLINDOWS (95,98,XP,2000,8,7,10), LINUX, APPLE, MAC OS ETC.

     

    GABARITO: C

  • Se souber a primeira já responde a questão.

  • Ele simplismente trocou o conceito de Hardware por Software.

  • ELIMINANDO A II JÁ ACHA A RESPOSTA!


  • HARDWARE é a parte que vc chuta ou da soco quando o computador começa a travar.

    SOFTWARE é a parte que vc xinga

    FULLCOUNTER SOU O CAPITÃO DOS 7 PECADOS

  • Essa é uma ótima questão para revisar conceitos básicos.

    Macete super legal:

    HARDWARE É A PARTE QUE A GENTE CHUTA. (PARTE FÍSICA)

    SOFTWARE É A PARTE QUE A GENTE XINGA. (PARTE LÓGICA)

  • Só eliminei a primeira opção e matei a questão, de forma fácil e ágil.

  • a questão mais rápida q resolvi na minha vida


ID
638320
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São itens que podem ser configurados no Painel de controle do Sistema Operacional Windows XP (modo de exibição clássico), EXCETO:

Alternativas

ID
638323
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Excel (versão 2003 – configuração padrão), são tipos de gráficos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Queremos a alternativa que NÃO É UM TIPO DE GRÁFICO.

    Sem saber os tipos de gráficos daria para resolver, uma vez que gráfico é uma coisa e tabela é outra, então dizer que um tipo de gráfico é uma tabela seria meio que sem nexo nenhum.

    São muitos os tipos de gráfico do Excel, por isso decorar é algo impossível e desnecessário. Basta saber os que mais caem, que são linhas, pizza, barras, área , dispersão, ações(esses são os que mais vi em questões)

    Segue a lista de todos eles pra quem quiser saber: https://support.office.com/pt-br/article/tipos-de-gr%C3%A1fico-dispon%C3%ADveis-no-office-a6187218-807e-4103-9e0a-27cdb19afb90


ID
638329
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com base na interpretação de extensões de arquivos, assinale a opção que descreve INCORRETAMENTE a relação de uma extensão de arquivo:

Alternativas
Comentários
  • .xls - arquivo excel


ID
638335
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No uso do Microsoft Internet Explorer (versão 7.0 – configuração padrão), são descrições corretas de funções de teclas de atalho, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  •  e)FALSA

    F5:   Atualizar conteúdo da página atual

  • F6 = nos navegadores, leva o cursor até a barra de endereços.

    Faça o teste.


ID
638338
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com base nos conceitos de utilização de correio eletrônico, a opção que descreve corretamente o formato de endereço de e-mail é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Precisamos informar nosso endereço correto e completo para recebermos correspondências via correio, não é? Devemos fazer o mesmo para receber e-mails (mensagens via internet), portanto nosso endereço eletrônico também tem que estar correto.

    Como criar um e-mail de forma correta? Observe o exemplo abaixo:

    cjsouza@hotmail.com, onde:

    Jcsouza – é o nome escolhido pelo usuário. Talvez seu nome seja João Carlos Souza, então foi realizado um agrupamento de letras para se chegar a essa palavra;

    @ (arroba) – símbolo que identifica o endereço de e-mail e significa que o endereço está hospedado;

    Hotmail – nome do provedor;

    .com – Tipo de usuário. É necessário que haja um ponto final (.) entre o provedor e o tipo.

    Seguem os tipos mais utilizados para:

    .com: fins comerciais.

    .org: organizações sem fins lucrativos.

    .edu: organizações educacionais (universidades, escolas etc.).

    .gov: governamental.

    Fonte: http://www.fundacaobradesco.org.br/vv-apostilas/Outlook2007/Estrutura%20do%20e-mail%20(Endere%C3%A7o%20Eletr%C3%B4nico).HTM


ID
638341
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É um programa específico navegador (browser) de Internet, alternativa ao uso do Internet Explorer:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    O único navegador entre as alternativas é o Mozilla Firefox.

    Outros navegadores comuns: Internet explorer, Edge, Chrome, Ópera, Safari.

    Lembrando que o mais utilizado mundialmente é o Google Chrome e lembrando também que o Edge é o novo navegador do Windows 10.

    A) Thunderbird: aplicativo de e-mail.

    B) Windows Explorer ou Explorador de arquivos(Win 10): gerenciador de arquivos/pastas. (tecla de atalho Win + E)

    C) Nero: grava CDs e DVDs e manipulação de mídia óptica.

    E) Acrobat Reader: leitor de pdf.


ID
638344
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

É um componente de hardware de alta capacidade para armazenamento de arquivos (dados) em microcomputadores:

Alternativas

ID
638347
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word (versão 2003 – configuração padrão), o tipo de fonte configurada na inicialização do aplicativo é:

Alternativas
Comentários
  • Versão 2010 em diante a fonte padrão é Calibri, tamanho 11.

  • ´Complementando o comentário do nosso colega Marco Aurelio. Segue as outras fontes padrões na inicialização:

    Libreoffice: Libera Serife;

    Broffice: Times New Roman.


ID
638350
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Word (versão 2003 – configuração padrão), a tecla de atalho para a Verificação de ortografia e gramática é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    F7 é uma boa tecla de atalho para memorizar, visto que é tipo que ''universal'' sua função nos diversos aplicativos ( Word, Excel, Writer etc). Sua função é verificar a ortografia e gramática.

    Macete que vi outro dia:

    F7 = lembrar do jogo dos 7 erros.

    Dica extra:

    SHIFT + F7 => dicionário de sinônimos

    outra que pode confundir e sempre cai:

    SHIFT + F3 => alterna entre maiúsculas e minúsculas.


ID
638353
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

É um sistema Operacional Linux:

Alternativas
Comentários
  • Debian, RedHat, Slackware, SuSe, Ubuntu, dentre outros.

    Gabarito: C


ID
638356
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na organização de arquivos com uso do Windows Explorer (Windows XP), a opção que descreve INCORRETAMENTE a função de teclas de atalho é:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que tenha sido anulada pois na letra E, ALT + F4 fecha a janela atual, porém a assertiva veio sem o verbo ''fechar'', tornando-a incorreta.

    A) CTRL + R => atualiza a página.

    Para recortar o correto seria CTRL + X. (assertiva incorreta, seria nosso gabarito)

    As demais estariam corretas:

    CTRL + C => copiar.

    SHIFT + DEL => exclui um arquivo permanentemente.

    ALT + F4 => fecha a janela atual.


ID
638359
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre os conceitos de utilização da internet, a transferência de dados de um computador remoto para um computador local, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Em termos simples:

    Download = baixar um arquivo. (puxa da internet)

    Upload = enviar um arquivo. (envia para a internet)

    Ao transferir os dados de um computador remoto para o computador local estamos fazendo um download.

    Dica:

    Protocolo de transferência de arquivos = FTP

    Usa as portas 20 e 21 => porta 21 é usada para o controle da conexão e a porta 20 é usada na transferência de dados.


ID
638362
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a NR 17 – Ergonomia, recomenda-se condições especiais de conforto nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante. Assinale a alternativa que aponta corretamente uma dessas condições de conforto preconizadas nessa NR:

Alternativas
Comentários
  • NR 17

    17.5.2 Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

    a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;

    b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);

    c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

    d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.


ID
638365
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Analise as afirmativas:

I. As atividades ou operações que exponham os trabalhadores, sem proteção adequada, a níveis de ruído de impacto superiores a 120 dB (Linear), medidos no circuito de resposta para impacto, ou superiores a 110 dB(C), medidos no circuito de resposta rápida (Fast), oferecerão risco grave e iminente.

II. Entende-se por Limite de Tolerância, a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano a saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

III. Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.

IV. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora operando no circuito de compensação “B” e circuito de resposta lenta (Slow). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas

ID
638368
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, com relação à manutenção de registros de dados do desenvolvimento do PPRA, constitui que:

Alternativas
Comentários
  • ---> D)

    NR 09

    9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos. 9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes. 


ID
638371
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Cabe ao empregador quanto ao EPI, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade da guarda e conservação é do EMPREGADO !

  • A questão cobrou conhecimento sobre a NR6 que versa sobre EPI- Equipamentos de Proteção Individual e pediu a alternativa que traz uma responsabilidade que NÃO compete ao empregador.

    De acordo com a NR6, cabe ao empregador o seguinte:

    6.6.1 "Cabe ao empregador quanto ao EPI:

    • a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (Alternativa A)
    • b) exigir seu uso; (Alternativa B)
    • c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
    • d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (Alternativa D)
    • e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (Alternativa E)
    • f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
    • g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada" 

    Portanto, a única alternativa que não está no rol de responsabilidades do empregador, na NR-06 é o item "C". Pois essa é uma responsabilidade do trabalhador.

    "6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

    b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; "

    GABARITO: LETRA C


ID
638374
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Cabe ao presidente da CIPA, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ---> B) Acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros presentes.

    Essa é uma atribuição do SECRETÁRIO !


ID
638377
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

O processo eleitoral da CIPA observará as seguintes condições, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Prazo de 30 dias antes do término do mandato.


ID
638380
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional possui 4 diretrizes. Assinale a alternativa que NÃO figura nas diretrizes da norma:

Alternativas

ID
638383
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Considerando o trabalho e operações em cemitérios, exumação de corpos, marque a alternativa que corresponde ao adicional incidente sobre o salário, ao qual o trabalhador tem direito:

Alternativas
Comentários
  • A questão cobrou conhecimento sobre o grau de insalubridade nas atividades que envolvem agentes biológicos, de acordo com os anexos da NR-15:

    Nesse caso, o grau pode ser máximo ou médio (De acordo com o Anexo nº14):

    Grau máximo: trabalhos ou operações, em contato permanente com:

    • "Pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
    • Carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infecto-contagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);
    • Esgotos (galerias e tanques); e
    • Lixo urbano (coleta e industrialização)".

    Grau médio: trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infectocontagiante, em:

    • "Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
    • Hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
    • Contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos;
    • Laboratórios de análise clínica e histopatologia (aplica-se tão-só ao pessoal técnico);
    • Gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (aplica-se somente ao pessoal técnico);
    • Cemitérios (exumação de corpos);
    • Estábulos e cavalariças; e
    • Resíduos de animais deteriorados". 

    A questão quer saber qual o adicional relacionado ao trabalho de exumação de corpos. Para isso, vamos rever os percentuais trazidos pela NR-15:

    15.2 - O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

    • 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
    • 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
    • 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

    Ou seja, nesse tipo de atividade, cemitério (exumação de corpos), pela insalubridade relacionada à exposição aos agentes biológicos, o percentual devido é de 20 % (Grau médio)

    GABARITO: LETRA B


ID
638386
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

No anexo nº. 6 da NR 15 – Trabalho sob Condições Hiperbáricas, no item: Trabalhos sob Ar Comprimido define o termo eclusa de pessoal como sendo:

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber qual das alternativas abaixo traz a definição de ECLUSA de pessoal, de acordo com o anexo nº 6 da NR-15.

    A- Incorreta. Refere-se à definição do termo "Tubulão de Ar Comprimido".

    De acordo com o item 1.2, "l" do anexo nº 6:

    "Tubulão de Ar Comprimido - É uma estrutura vertical que se estende abaixo da superfície da água ou solo, através da qual os trabalhadores devem descer, entrando pela campânula, para uma pressão maior que atmosférica. A atmosfera pressurizada opõe-se à pressão da água e permite que os homens trabalhem em seu interior".

    B- Incorreta. Refere-se à definição de "Túnel Pressurizado".

    De acordo com o item 1.2, "j" do anexo nº 6:

    "Túnel Pressurizado - É uma escavação, abaixo da superfície do solo, cujo maior eixo faz um ângulo não superior a 45º (quarenta e cinco graus) com a horizontal, fechado nas duas extremidades, em cujo interior haja pressão superior a uma atmosfera."

    C- Incorreta. Refere-se à definição do termo "Pressão de Trabalho" que de acordo com o anexo nº 6 "é a maior pressão de ar à qual é submetido o trabalhador no tubulão ou túnel durante o período de trabalho."

    D- Correta. Câmara através da qual o trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho do túnel e vice-versa é, de fato, chamada de Eclusa de Pessoal.

    E- Incorreta. Refere-se à definição de campânula.

    De acordo com o item 1.2, "c" do anexo nº 6:

    "Campânula - É uma câmara através da qual o trabalhador passa do ar livre para a câmara de trabalho do tubulão e vice-versa."

    GABARITO: LETRA D

  • EcLusa pessoaL: túneL de pressão

    CampânULA: tubULÃo

    Trabalhos com ar comprimido:

    • 24 horas intervalo
    • 2 horas de observação
    • 3,4 kgf/cm² limite de pressão
    • 18 a 45 anos
    • Limites tolerância:
    • 8 horas: de 0 a 1kgf/cm²
    • 6 horas de 1,1 a 2,5 kgf/cm²
    • 4 horas de 2,5 a 3,4 kgf/cm²
  • a) Tubulão de Ar Comprimido - É uma estrutura vertical que se estende abaixo da superfície da água ou solo, através da qual os trabalhadores devem descer, entrando pela campânula, para uma pressão maior que  atmosférica. A atmosfera pressurizada opõe-se à pressão da água e permite que os homens trabalhem em seu interior.

    b)  Túnel Pressurizado - É uma escavação, abaixo da superfície do solo, cujo maior eixo faz um ângulo não superior a

    45º (quarenta e cinco graus) com a horizontal, fechado nas duas extremidades, em cujo interior haja pressão superior a uma atmosfera;


ID
638389
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Na NR 17 não há essa exigência de apoio do punho.


ID
638392
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

No que tange a Portaria nº. 3124 de 1978, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada. A NR -26 não descreve mais as cores.


ID
638395
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Marque a alternativa que define corretamente ruído de impacto:

Alternativas
Comentários
  • Anexo 2 NR 15

    LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDOS DE IMPACTO

    1. Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

  • A questão cobra conhecimento literal da NR-15 (Atividades e operações insalubres).

    A questão quer saber qual a definição de ruído de impacto.

    Para isso é importante que saibamos que há dois anexos na NR-15 para regulamentar à exposição aos ruídos: contínuo ou intermitente (tratado no Anexo 1) e de impacto (tratado no Anexo 2):

    Anexo nº 1:

    "Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de impacto".

    Anexo nº 2:

    "Entende-se por Ruído de Impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo".

    Portanto, nos termos no anexo nº2 da NR-15, os ruídos de impactos são aqueles que apresentam picos de energia acústica de duração inferior a 1s, a intervalos superiores a 1s.

    GABARITO: LETRA B


ID
638398
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Análise da Árvore de Falhas – AAF é uma ferramenta amplamente usada para análise da segurança nas empresas. Uma das vantagens do método é a de ser muito sistemático e analisar todas as falhas que poderiam resultar num acidente. São etapas básicas utilizadas na Análise da Árvore de Falhas, EXCETO:

Alternativas

ID
638401
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A organização do trabalho, de acordo com a NR 17 – Ergonomia, NÃO precisa levar em consideração:

Alternativas
Comentários
  • 17.6.2 A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:

    a) as normas de produção;

    b) o modo operatório;

    c) a exigência de tempo;

    d) a determinação do conteúdo de tempo;

    e) o ritmo de trabalho;

    f) o conteúdo das tarefas.


ID
638404
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Considerando o exercício de trabalho na atividade de gari (varrição e limpeza de logradouros públicos), marque a alternativa que corresponde ao adicional incidente sobre o salário, ao qual o trabalhador tem direito:

Alternativas
Comentários
  • O trabalho realizado em contato permanente com lixo urbano, seja em atividade de coleta ou de industrialização, está relacionado como atividade insalubre, em grau máximo, no Anexo 14 da NR 15 da Portaria nº 3.214 do MTE. Não há, pois, distinção entre o lixo coletado pelos garis que trabalham em caminhões e usinas de processamento daquele proveniente da varrição de rua. Assim, a concessão do adicional de insalubridade se dá com base na adoção de um critério qualitativo, qual seja, o contato com o lixo urbano.

    Fonte: https://trt-3.jusbrasil.com.br/noticias/100606578/varricao-de-rua-gera-direito-ao-adicional-de-insalubridade-em-grau-maximo

  • A questão exige conhecimento sobre a NR-15 que trata das Atividades e Operações Insalubres.

    De acordo com a Norma Regulamentadora nº 15, os graus de insalubridade são os seguintes:

    15.2 - O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:

    • 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
    • 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
    • 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.

    A questão quer saber qual é o percentual do adicional de insalubridade que deve ao profissional de limpeza urbana.

    De acordo com o anexo nº 14 da NR-15 que versa sobre riscos biológicos, as atividades classificadas em grau máximo são as seguintes:

    "Insalubridade de grau máximo Trabalho ou operações, em contato permanente com:

    • pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
    • carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);
    • esgotos (galerias e tanques); e
    • lixo urbano (coleta e industrialização)".  

    Vamos analisar as alternativas:

    A- Incorreta

    A atividade descrita é classificada em grau máximo (40%).

    B- Incorreta

    A atividade descrita é classificada em grau máximo (40%).

    C- Incorreta

    Não há o percentual de 30% no adicional de insalubridade. 30% refere-se ao adicional de periculosidade (NR-16).

    D- Correta.

    O percentual está correto de acordo com o anexo nº 14 da NR-15.

    E- Incorreta.

    A atividade não é considerada perigosa, nos termos da NR-16. E sim, insalubre.

    GABARITO: LETRA D


ID
638407
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A NR 23 – Proteção Contra Incêndios, determina que todo estabelecimento deve possuir extintores portáteis para combater o fogo em seu início. Se ocorrer um incêndio classificado como classe B, devem ser utilizados os extintores de:

Alternativas
Comentários
  • Sabendo que não se utiliza água pressurizada em incêndios tipo B, já mata a questão.

    Letra D

  • A água é utilizado nos incêndios classe B, apenas, na forma de jato neblinado.


ID
638410
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Conforme a NR 17 – Ergonomia, os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender ao(s) seguinte(s) requisito(s) mínimo(s) de conforto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) Tecido antibacteriano. A alternativa incorreta.


ID
638413
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Assinale o nome que se dá à técnica de análise de riscos, que consiste em identificar os eventos perigosos, suas causas, consequências e estabelece medidas de controle:

Alternativas
Comentários
  • " identificar os eventos perigosos" = Antecipação de Riscos =  APR – Análise Preliminar de Riscos.