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Prova CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Poço Redondo - SE - Farmacêutico


ID
637942
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Em relação ao título do texto, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
637945
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Há um exemplo de prosopopeia em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

    Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo.

    A prosopopeia ou personificação ocorre no trecho sublinhado. Lembrando que a prosopopeia ocorre, caso se atribua características e emoções de humanos a seres inanimados, irracionais ou, até mesmo, objetos.

  • - Proposopeia: atribuição de uma característica de um ser animado a um ser não animado. - Personificação: atribuição de uma característica inerente ao ser humano a um ser não humano
  • b) “Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo.”

     

     

     

    Personificação, Animização ou Prosopopeia - é a figura pela qual fazemos os seres inanimados ou irracionais agirem e sentirem como pessoas humanas. Exemplo:

     

    "Lá fora, no jardim que o luar acaricia, um repuxo apunhala a alma da solidão." (Olegário Mariano)


ID
637948
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Observe as orações: “De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante.” A relação entre elas é de:

Alternativas
Comentários
  • Tempo.

  • Quando, logo que, enquanto, assim que, desde que (também de condição), Introduzem ideia de tempo !


ID
637951
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

O último período do segundo parágrafo pode ser entendido como, EXCETO:

Alternativas

ID
637954
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado tem seu antônimo corretamente indicado:

Alternativas

ID
637957
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

A alternativa em que a oração sublinhada expressa uma consequência é:

Alternativas
Comentários
  • GAB:D

     

    RESUMEX AQUI DO QC

    Dica para resolver as questões sobre causa e consequência:

     

    O fato de (causa)... estamos tão chocados faz com que (consequência) achamos graça de tudo.”

     

    Depois do Tesão vem a consequência, Tal, Tamanho, Tanto. Nunca mais esqueço.

    Conjunções consecutivas: indicam CAUSA e CONSEQUÊNCIA.

     

    tão... que

    tanto... que

    tamanho... que

    de tal modo... que

    de tal maneira... que

    de forma... que

    a tal ponto... que

    tanto assim... que

    de sorte... que

    de modo... que

    de maneira... que

  • estamos tão chocados que achamos graça de tudo.”


ID
637960
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

A frase que admite transposição para a voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  •  

    b) “Assaltantes explodem bancos em cidades do interior...”

     

    Bancos SÃO EXPLODIDOS por assaltantes em cidades do interior.

  • são explodidos

ID
637963
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Assinale a alternativa em que o uso da crase é facultativo:

Alternativas
Comentários
  • Seu uso e facultativo antes de pronomes possessivos FEMININOS.
  • Discordo da Flávia. O normal é antes de pronomes possessivos femininos no SINGULAR. Plural a crase é obrigatória, porém marquei a C por ser a menos errada.

  • Gente para a banca consulplan a crase é facultativa para pronome possessivo feminino no plural.

    É o jeito, temos que estudar pela banca

  • A) quem dirige-se, dirige-se a algum lugar, logo preposição a com artigo a >> crase obrigatória

    B) às vezes é locução adverbial >> crase obrigatória

    C) GABARITO

    D) à beira de é locução prepositiva >> crase obrigatória

    E) à medida que é locução adverbial >> crase obrigatória

  • banca com regra própria


ID
637966
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Assinale a alternativa em que o antecedente do pronome relativo está INCORRETAMENTE indicado:

Alternativas

ID
637969
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em:

Alternativas
Comentários
  • A) “Porém cedo também aprendi...” (1º§) conjunção. Advérbio de tempo.

    B) Agora que o mundo ficou minúsculo...” (1º§) preposição. Advérbio de tempo.

    C) “... quase diariamente se explodem...” (2º§) pronome possessivo. Pronome reflexivo

    D) “Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames...” (2º§) pronome pessoal. Pronome pessoal oblíquo átono da 3a pessoa do plural.

    E) “... e como a usamos...” (6º§) artigo. Pronome pessoal oblíquo átono.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
637972
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A área da vigilância sanitária com a implantação do SUS, teve avanços consideráveis, embora haja ainda imprecisão nas responsabilidades de cada ente federado.

( ) As metas e ações de saúde pactuadas pelos municípios deverão ser aprovadas pelo Conselho Municipal de Saúde.

( ) A Lei Federal nº. 8080/90 regula em todo território nacional as ações e serviços de saúde.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    *art 15 a 18 cita a vigilância sanitária nos 3 níveis, mas não diz muito sobre. Fica confuso quanto às responsabilidades

    *art19-P III

    *art. 1º


ID
637975
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“_______________ são doenças infecciosas que são transmitidas em condições normais de animais para o homem.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior:

Alternativas

ID
637978
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São competências da direção municipal do SUS:

I. Participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho.

II. Controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde.

III. Executar serviços de saneamento básico e de saúde do trabalhador.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    lei 8080/90

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de saúde;

    II - participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;

    III - participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos ambientes de trabalho;

    IV - executar serviços:

    a) de vigilância epidemiológica;

    b) vigilância sanitária;

    c) de alimentação e nutrição;

    d) de saneamento básico; e

    e) de saúde do trabalhador;

    V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;

    VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

    VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;

    IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;

    X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;

    XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;

    XII - normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbito de atuação.


ID
637981
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre os objetivos e atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS), analise:

I. Fiscalização, de forma punitiva, em busca da realização integrada de atividades preventivas.

II. Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes de saúde.

III. Formulação de política de saúde destinada a promover nos campos econômico e social, os deveres do Estado.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:

    I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;

    II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;

    III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

    Gabarito: C


ID
637984
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Epidemia progressiva: ocorre um aumento gradativo de casos. A fonte de infecção não é única, sendo representada por exposições sucessivas e em cadeia.

( ) Endemia: entende-se por endemia de um agravo à saúde, a situação na qual sua frequência e distribuição em agrupamentos humanos distribuídos em espaços delimitados, mantenham padrões regulares de variações num determinado período.

( ) Epidemia explosiva: ocorre um expressivo número de casos em curto período de tempo, com fonte única.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
637987
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Analise as afirmativas correlatas:

I. “A epidemiologia é multidisciplinar e por isso alcança amplo espectro de aplicações.”

II. “Uma das aplicações mais frequentes em Saúde Pública é avaliar o quanto os serviços de saúde respondem aos problemas e necessidades das populações.”

Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
637990
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Quanto ao saneamento básico como indicador de saúde e política pública, devem ser observadas algumas diretrizes. Analise-as:

I. Melhoria das condições ambientais.

II. Colaboração para o desenvolvimento urbano e regional.

III. Fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) alternativa(s):

Alternativas

ID
637993
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A notificação compulsória de casos de doenças tem caráter sigiloso.

( ) As epidemias podem ser consequência de exposição a agentes infecciosos, substâncias tóxicas ou a carência de determinado nutriente, podendo evoluir por períodos diversos.

( ) O SUS é uma política pública constituída de um sólido sistema de saúde e que tem prioridades expressas, objetivos e metas pactuadas.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Não necessariamente devem estar ligados às finalidades essenciais.

  • Não necessariamente devem estar ligados às finalidades essenciais.

  • Não necessariamente devem estar ligados às finalidades essenciais. (letra E)

  • Não necessariamente devem estar ligados às finalidades essenciais.

  • Não necessariamente devem estar ligados às finalidades essenciais.

  • Não necessariamente devem estar ligados às finalidades essenciais.

  • Art. 10. A notificação compulsória de casos de doenças e de agravos à saúde tem caráter sigiloso, o qual deve ser observado pelos profissionais especificados no  caput  do art. 8º desta Lei que tenham procedido à notificação, pelas autoridades sanitárias que a tenham recebido e por todos os trabalhadores ou servidores que lidam com dados da notificação.   (Redação dada pela Lei nº 14.289, de 2022)

  • As epidemias podem ser conseqüência de exposição a agentes infecciosos, substâncias tóxicas e, em situações especiais, à carência de determinado(s) nutriente(s).

    As epidemias podem evoluir por períodos que variam de dias, semanas, meses ou anos, não implicando, obrigatoriamente, a ocorrência de grande número de casos, mas um claro excesso de casos quando comparada à freqüência habitual de uma doença em uma localidade.

    As epidemias não constituem fenômeno exclusivamente quantitativo. Freqüentemente verificamos, nesses episódios, modificações na distribuição etária da doença, na forma de transmissão e nos grupos de maior risco.

    As formas de apresentação de uma epidemia numa comunidade variam de acordo com:

    • tipo do agente;

    • características e tamanho da população exposta;

    • presença ou ausência de prévia exposição da população a determinado agente


ID
637996
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“_______________ é quando uma doença afeta ao mesmo tempo pessoas de países diferentes, pertencentes a mais de um continente e atinge essas comunidades em números excessivos, se comparado ao normal.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior:

Alternativas

ID
637999
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº. 8080/90, NÃO está incluída no campo de atuação do SUS, a execução da seguinte ação:

Alternativas
Comentários
  • Art.6º. Estão incluidas ainda no campo de atuação do Sistema ùnico de Saúde (SUS).

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.

    Gabarito: C

  • Gab C

    QUESTÃO DE ANULAÇÃO

    a fiscalização de tóxicos está certo art. 6º IX

    quanto à inspeção de alimentos: VIII art 6º

    veja:

    lei 8080/90 art 6º:

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

  • Maiara, essa função é da ANVISA e do MAPA. A execução em si não é do SUS.

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

  • No Brasil, o controle sanitário de alimentos é uma responsabilidade compartilhada entre órgãos e entidades da administração pública (INMETRO, Ministério de Minas e Energia, PROCON, DECON) com destaque para a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA Respeite a autoria e a continuidade da informação de qualidade, referenciando a fonte pelo hiperlink completo. O material produzido pela FoodSafetyBrazil.org é protegido pela lei 9.610/98. (do artigo: https://foodsafetybrazil.org/competencia-pela-inspecao-e-regulacao-de-alimentos-mapa-ou-anvisa/?cn-reloaded=1). E ao ler a lei do SUS fica entendido que o SUS também faz a inspeção, mas na verdade não faz. Os responsáveis por formular a lei são horrorosos

ID
638002
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual dessas formas farmacêuticas NÃO é classificada como semi-sólida?

Alternativas

ID
638005
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

As soluções farmacêuticas são sempre líquidas e obtidas a partir da dissolução de um sólido ou líquido em outro líquido. Há diversos fatores que influem na dissolução.” Assinale a alternativa INCORRETA sobre tais fatores:

Alternativas
Comentários
  • Constante dielétrica do solvente: para solutos polares, quanto MAIOR a constante dielétrica do solvente, melhor a dissolução.


ID
638008
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

A Resolução nº. 328, de 22 de julho de 1999, dispõe sobre as Boas Práticas de Dispensação Farmacêutica. As farmácias e drogarias devem manter infraestrutura física, equipamentos, recursos humanos e procedimentos que atendam a essas boas práticas. Sobre a instalação física, assinale a afirmativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Incorreta: A

    Não pode haver comunicação com residências ou outros estabelecimentos.


ID
638011
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

De acordo com a Resolução nº. 328, de 22 de julho de 1999, o Farmacêutico é o responsável pela supervisão da dispensação, deve possuir conhecimento científico e estar capacitado para a atividade. São inerentes ao profissional Farmacêutico as seguintes atribuições, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resolução nº 328, de 22 de julho de 1999 

    3.CONDIÇÕES ESPECÍFICAS:

    3.8.O sistema de escrituração para produtos sujeitos a controle especial deve ser autorizado pela vigilância sanitária local.

    6.RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

    6.1.O farmacêutico é o responsável pela supervisão da dispensação, deve possuir conhecimento científico e estar capacitado para a atividade.

    6.2.São inerentes ao profissional farmacêutico as seguintes atribuições:

    a)conhecer, interpretar e estabelecer condições para o cumprimento da legislação pertinente;

    b)estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição de medicamentos e demais produtos;

    c)avaliar a prescrição médica;

    d)assegurar condições adequadas de conservação e dispensação dos produtos;

    e)manter arquivos, que podem ser informatizados, com a documentação correspondente aos produtos sujeitos a controle especial;

    f)participar de estudos de farmacovigilância com base em análise de reações adversas e interações medicamentosas, informando a autoridade sanitária local;

    g)organizar e operacionalizar as áreas e atividades da drogaria;

    h)manter atualizada a escrituração;

    i)manter a guarda dos produtos sujeitos a controle especial de acordo com a legislação específica;

    j)prestar assistência farmacêutica necessária ao consumidor;

    k) promover treinamento inicial e contínuo dos funcionários para a adequação da execução de suas atividades


ID
638014
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual dessas substâncias NÃO possui o uso proscrito no Brasil, segundo a Portaria nº. 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizações?

Alternativas
Comentários
  • Reagente muito utilizado em análises químicas laboratoriais. Hoje, consta na lista de psicotrópicos o ACETATO DE ETIL-2-FENIL-2-(PIPERIDIN-2-IL)

  • Acetato de Etila. Inclusive pertence a lista D2 da portaria.

  • Até onde eu vi acetado de etila está proscrita. resposta certa cloreto de Etila

  • Cloreto de etila está proscrito

  • Segundo a atualização mais recente o cloreto de etila se encontra na lista B1, mas com as seguintes observações:

    3.1. fica proibido o uso do CLORETO DE ETILA para fins médicos, bem como a sua utilização sob a forma de aerosol, aromatizador de ambiente ou de qualquer outra forma que possibilite o seu uso indevido.

    3.2. o controle e a fiscalização da substância CLORETO DE ETILA, ficam submetidos ao Órgão competente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de acordo com a Lei nº 10.357 de 27/12/2001, Decreto nº 4.262 de 10/06/2002 e Portaria MJSP nº 240, de 12/03/2019.


ID
638017
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Segundo a Portaria nº. 344, de 12 de maio de 1998, qual dessas substâncias NÃO é um insumo químico utilizado como precursor para fabricação e síntese de entorpecentes e/ou psicotrópicos e, por isso, sujeito a controle do Ministério da Justiça constante da lista D2?

Alternativas
Comentários
  • LISTA - D2

    LISTA DE INSUMOS QUÍMICOS UTILIZADOS COMO PRECURSORES

    PARA FABRICAÇÃO E SÍNTESE DE ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS

    (Sujeitos a Controle do Ministério da Justiça)

    1.ACETONA

    2.ÁCIDO CLORÍDRICO

    3.ÁCIDO SULFÚRICO

    4.ANIDRIDO ACÉTICO

    5.CLORETO DE METILENO

    6.CLOROFÓRMIO

    7.ÉTER ETÍLICO

    8.METIL ETIL CETONA

    9.PERMANGANATO DE POTÁSSIO

    10. SULFATO DE SÓDIO

    11. TOLUENO

  • Hipoclorito de sódio é água sanitária (venda livre como saneante) né, nem precisa saber a portaria pra responder isso. 


ID
638020
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

“É possível classificar os anti-hipertensivos de acordo com o seu local de ação.” O propranolol pode ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Simpato-LÍTICO pois é um antagonista não-seletivo dos receptores B1 e B2 adrenérgico do Sistema Nervoso Autônomo Simpático


ID
638023
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Qual dessas cefalosporinas pode ser classificada como sendo de terceira geração?

Alternativas
Comentários
  • Primeira geração: cefalotina, cefazolina, cefalexina e cefadroxila

    Segunda geração: cefoxitina, cefuroxima, cefaclor

    Terceira geração: cefotaxima, ceftriaxona e ceftadizima

    Quarta geração: cefepime

  • Ceftriaxona

  • A) Cefazolina - 1 geração

    B) Cefalotina - 1 geração

    C) Cefadroxil - 1 geração

    D) Cefaclor - 2 geração


ID
638026
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do município de Poço Redondo, analise:

I. É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

II. Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei.

III. A revisão geral da remuneração dos servidores públicos municipais far-se-á sempre na mesma data.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas

ID
638029
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, de acordo com a Lei Orgânica do município de Poço Redondo:

( ) As reclamações relativas a prestação de serviços públicos serão disciplinadas em lei.

( ) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei.

( ) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
638032
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Um estudo feito por economistas do Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB, na sigla em inglês) e amplamente divulgado no país neste segundo semestre de 2010, criou um Índice de Oportunidades, classificando países no cruzamento de informações de 2001 a 2007 sobre quatro características principais (e algumas divisões das mesmas) na pauta de exportações: sofisticação, diversificação, características únicas e potencial de vender outros produtos com vantagem comparativa para o exterior. Neste estudo, o Brasil aparece em 6º lugar geral e em 2º lugar na América, já que o 5º país é outro latino, a saber:

Alternativas
Comentários
  • ACEITO D

  • Acertei kkk letra B


ID
638035
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Foi sancionado sem vetos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que tem por objetivo promover políticas públicas de igualdade de oportunidades e combate à discriminação. Entre outras medidas, o estatuto prevê, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A letra C está  errada. Gabarito doido

  • QUEM ERROU ACERTOU. GABARITO LETRA C 

    Lei 12.288 Art. 1o  

     

    I - discriminação racial ou étnico-racial: toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica que tenha por objeto anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício, em igualdade de condições, de direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou em qualquer outro campo da vida pública ou privada;

     

    II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

  •  Que doideira é essa? A letra C está incorreta. 

  • GEOVANA, ESSE GABARITO ESTÁ DOIDO MESMO RSRS.

     

    DESIGUALDADE RACIAL É TODA SITUAÇÃO INJUSTIFICADA DE DIFERENCIAÇÃO DE ACESSO.

  • Também fui na "C", errei! Droga!

  • [...] Entre outras medidas, o estatuto prevê, EXCETO: 

     

    a) Que se torne obrigatório o ensino de história geral da África e da população negra do Brasil nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, públicas e privadas. CORRETA

     

    Art. 11.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, é obrigatório o estudo da história geral da África e da história da população negra no Brasil, observado o disposto na Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

     

    b) O incentivo de atividades produtivas rurais para a população negra, proibindo a exigência de aspectos próprios de etnia para vagas de emprego. CORRETA

     

    Art. 28.  Para incentivar o desenvolvimento das atividades produtivas da população negra no campo, o poder público promoverá ações para viabilizar e ampliar o seu acesso ao financiamento agrícola.

    C/c

    Art. 60, §2º  Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências.” 

     

    c) A definição de desigualdade racial como “a distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em etnia, descendência ou origem nacional”. INCORRETA, esse é o conceito de discriminação racial ou étnico-racial: (DEVIA SER O GABARITO)

     

    Art. 1, II - desigualdade racial: toda situação injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens, serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem nacional ou étnica;

     

    d) O reconhecimento da capoeira como esporte, permitindo que o governo destine recursos para a prática. CORRETA

     

    Art. 22.  A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da Constituição Federal. 

    C/C

    Art. 56,  § 1o  O Poder Executivo federal é autorizado a adotar medidas que garantam, em cada exercício, a transparência na alocação e na execução dos recursos necessários ao financiamento das ações previstas neste Estatuto, explicitando, entre outros, a proporção dos recursos orçamentários destinados aos programas de promoção da igualdade, especialmente nas áreas de educação, saúde, emprego e renda, desenvolvimento agrário, habitação popular, desenvolvimento regional, cultura, esporte e lazer.

     

    e) A garantia às comunidades quilombolas do direito de preservar costumes sob a proteção do Estado, prevendo linhas especiais de financiamento público para essas comunidades. CORRETA

     

    O gabarito consta que a letra E não tem previsão na lei 12.288/2010, no entanto:

     

    Art. 33.  Para fins de política agrícola, os remanescentes das comunidades dos quilombos receberão dos órgãos competentes tratamento especial diferenciado, assistência técnica e linhas especiais de financiamento público, destinados à realização de suas atividades produtivas e de infraestrutura.

  • CONSUPLAN vacilou bonito nessa em, deixaram o estagiário fazendo a questão!!

  • A Letra "C" é o conceito de discriminação racial.

    Quem errou, acertou.

  • Poxa vida, será que dá para arrumar esse gabarito, por favor. Pois se está errado confunde na hora de estudar.


ID
638041
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A sétima edição do ranking das melhores universidades do mundo (QS World University Ranking – entidade que se encarrega de avaliar a qualidade dos centros de educação superior) foi publicada no início de setembro no site www.topuniversities.com. A Universidade de Cambridge foi considerada a melhor, superando, em 2010, Harvard que ficou em segundo. A seguir vem a Universidade de Yale, na terceira posição, e a University College London, em quarto. O Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) subiu do nono para o quinto posto. A lista das dez melhores é completada pela Universidade de Oxford, o Imperial College de Londres, a Universidade de Chicago, o Instituto Tecnológico da Califórnia e a Universidade de Princeton, nesta ordem. Para a escolha, foram avaliados a qualidade em investigação das universidades, o nível de contratação dos graduados, o compromisso no ensino e o compromisso internacional.” Sobre o texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • e)

    Só há universidades norte-americanas e inglesas entre as dez melhores do mundo incluídas nesta relação.


ID
638044
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou neste segundo semestre, a pesquisa “A Nova Classe Média: O lado brilhante dos pobres”, que foi realizada com base em dados da última Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio (PNAD), onde se concluiu sobre a evolução das classes sociais brasileiras nos últimos anos que:

I. A classe C, também chamada de nova classe média, somou 94,9 milhões de pessoas em 2009, chegando a pouco mais de 50% da população.

II. A “base da pirâmide” social, formada pelas classes D e E, encolheu de 2003 para 2009.

III. Apesar de menores em quantitativo, as classes A e B concentram mais de 50% do poder de compra no Brasil.

IV. O estudo identificou que o crescimento do país nos últimos anos está mais baseado em consumo do que em geração de renda.

Estão de acordo com o enunciado apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • a)

    I, II


ID
638047
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São povoações encravadas nas margens do São Francisco que foram herdadas por Poço Redondo em sua emancipação:

Alternativas

ID
638050
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Marque a alternativa a seguir que completa corretamente a primeira estrofe do Hino do município de Poço Redondo composto por Edielson Fernandes Santana (letra e música) e Frei Enoque (letra) que diz:

“Rica é, pois, sua história,
Poço Redondo é o meu chão
Quantas lutas, povo bravo”

Alternativas
Comentários
  • Hino do Município de Poço Redondo-SE

    Rica é pois sua história

    Poço Redondo é o meu chão

    Quantas lutas povo bravo

    De um sertão em comunhão

    Deus bondoso como sempre

    Mestre na arquitetura

    Criando Poço Redondo

    De natureza tão pura.

    Serras, Grutas e Richos

    Suas terras uma riqueza

    Belo Rio São Francisco

    Sobrevive com nobreza

    O meu povo tão sofrido

    Calos em todas as mãos

    Sertanejo sombranceiro

    Lutando por terra e pão

    Tem fé e acredita

    Luta por cidadania

    Segue firme na esperança

    Buscando melhores dias

    Angicos e Maranduba

    Beiras de Rios e Currais

    Contam sempre a história

    Dos nossos Ancestrais

    Poço Redondo semiárido

    Nordestinos como eu

    Forte gente sertaneja

    Viva na fé de Deus


ID
638053
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No livro “Poço Redondo – A saga de um povo” de Alcino Alves Costa, publicado pela editora do Diário Oficial, em janeiro de 2009, o autor inicia o capítulo sobre a “quarta eleição – 03 de outubro de 1966” com a seguinte afirmativa: “É muito difícil discorrer sobre a quarta, a sexta e a oitava eleição de Poço Redondo...”

O motivo da afirmação do autor refere-se ao fato de:

Alternativas

ID
638056
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São locais de grande atração turística em Poço Redondo:

I. Grota do Angico onde Lampião morreu.

II. Canion do rio São Francisco.

III. Morro da Letra, nas proximidades do Povoado Santa Rosa do Ermírio, cujas inscrições pré-históricas, em coloração avermelhada, ainda hoje não foram decifradas.

IV. Povoado de Bonsucesso, conhecido pelos bordados em ponto de cruz e redendê, produzidos pela população feminina.

Estão corretas apenas as alternativas:

Alternativas
Comentários
  • II. Canion do rio São Francisco. Fica em Canindé do São Francisco

    Alternativa C