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Prova FUMARC - 2019 - CRP - MG - Psicologo Fiscal


ID
3501739
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUE TEMPOS, ESTES!

Lya Luft


      Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!

      “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.

      Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.

      “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.

      “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) 

      Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

      Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

      Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

      Hoje mal saímos de casa na noite escura.

      Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.

      Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.

Sobre a constituição do texto, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A banca forçou a barra nessa questão, para mim a mais correta é a letra A. De fato no no 6 parágrafo encontramos este trecho que expressa otimismo :

     

    " ....alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da

    gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto..."

     

    Mas no 4 parágrafo já encontramos traços de otimismo: " De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão." E voltaremos a ser um país simpático,

  • Não concordo , ja reparei que as questões de interpretação são muito mal feitas .

  • Se não prevalece a linguagem formal, então não sei que linguagem é essa rrrss

  • eu não entendo nada de interpretação de texto dessa banca, o pior é que eles raramente fazem a anulação ou alteração do gabarito das questões que os candidatos entram com recurso. Está sendo bem difícil entender a cabeça desse fumaMaconha do examinador.

  • A – ERRADA

    Apesar de possuir algumas palavras rebuscadas, o texto está cheio de frases como “A gente não entende mais nada”, “Não dá pra ver só o vazio no copo”, “um pouco malandro”. A linguagem predominante, portanto, é a informal

    B – ERRADA

    A expressão “que tempos” tem uma quantidade infindável de significados. Exemplo: clima (que tempos chuvosos), períodos históricos (que tempos medievais), grandeza física (que tempos dilatados são os de objetos próximos à velocidade da luz), autores (que tempos shakespearianos), coisas negativas (que tempos sombrios), coisas positivas (que tempos agradáveis), etc.

    Assim sendo, são as linhas seguintes que contextualizam o primeiro parágrafo (e não o contrário)

    C – CERTA

    3º parágrafo: “..não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços...”.

    De fato, o parágrafo acima é otimista

    De fato, o 6º parágrafo (“...muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto..”) não retoma a mesma ideia do 3º parágrafo, mas o enunciado diz “a partir do sexto parágrafo. Assim sendo, a letra C refere-se também ao que foi dito nos parágrafos seguintes.

    10º parágrafo: “...Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos...”

    D – ERRADA

    Conforme exposto na fonte a seguir (e não no texto)...

    "...Nos textos argumentativos, como a dissertação, uma das regras é escrever com impessoalidade, porque esta característica proporciona maior credibilidade ao texto.

    “...Teremos a impessoalidade no uso dos verbos na 3ª pessoa do singular e do plural (geralmente acompanhados do pronome “se”). Também é recomendada a utilização da 1ª pessoa do plural, que é mais impessoal do que a primeira pessoa do singular….”

    Fonte: https://www.estudokids.com.br/a-impessoalidade-no-texto-dissertativo/

  • então Prevalece a linguagem informal? não entendi.

  • Estranho esse gabarito. Para mim, o otimismo está presente a partir do décimo período. Do sexto ao nono é só bad vibes:  

     6° parágrafo: Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

    7° parágrafo: Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

    8° parágrafo: Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

    9° parágrafo: Hoje mal saímos de casa na noite escura.

  • Há sim trechos de linguagem informal , mas estão todas sendo usadas por aspas .Prevalecendo a linguagem FORMAL.

  • Esse texto pode ser caracterizado como uma crônica, em que a linguagem predominante é simples e COLOQUIAL.

    Ser coloquial não é necessariamente ter erros, mas ser uma linguagem mais informal como a falada no dia a dia. Portanto a letra A está incorreta.

  • A linguagem formal é a que prevalece. Existem traços de linguagem informal, mas a que PREVALECE é a formal. O texto está de acordo com a normal culta da língua quase em sua totalidade.

    Gabarito inexplicável.


ID
3501742
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUE TEMPOS, ESTES!

Lya Luft


      Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!

      “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.

      Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.

      “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.

      “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) 

      Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

      Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

      Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

      Hoje mal saímos de casa na noite escura.

      Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.

      Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.

As seguintes técnicas, com as finalidades indicadas, são usadas pelo autor na estruturação de seu texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra C . Nas opções, há uma extrapolação .... não há hierarquização ou o assunto felicidade.

  • LETRA C = Enumeração, para hierarquizar os caminhos para se obter a felicidade.

    Se você não sabe o que é uma enumeração, eis aqui um exemplo de enumeração no texto:

    “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.

    Enumeração é quando mencionamos diversos itens separados por vírgulas: "Fui à feira comprar banana, alface e tomate"

    Porém, a enumeração do nosso exemplo no texto não tem a função de hierarquizar os caminhos para se obter a felicidade, por isso a letra C é o gabarito.

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  • O texto jamais trouxe a ideia de que existe um caminho melhor que o outro (hierarquia).

  • o texto não possui enumeração


ID
3501745
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUE TEMPOS, ESTES!

Lya Luft


      Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!

      “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.

      Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.

      “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.

      “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) 

      Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

      Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

      Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

      Hoje mal saímos de casa na noite escura.

      Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.

      Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.

Há interlocução entre locutor e locutário, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    A) “Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão [...]” → Não temos qualquer marca de interlocução entre locutor e locutário, temos a nossa resposta.

    B) “De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão” → Uso do pronome possessivo "nossas" para marcar uma interlocução entre locutor e locutário.

    C) “E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso [...]” → Uso de verbos na 1ª pessoal do plural (nós) para marcar uma interlocução entre locutor e locutário.

    D) “Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante” → Uso de verbos na 1ª pessoal do plural (nós) para marcar uma interlocução entre locutor e locutário.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Antes de resolver a questão, vamos entender alguns conceitos:

    Locutor -> aquele que fala

    Locutário -> aquele que ouve

    Interlocutor -> qualquer um dos dois acima que participam da conversa.

    No momento que você lê este comentário, eu sou locutor, você é locutário e ambos somos interlocutores.

    _____________________________________________________________________________________

    Na questão, o examinador pede a assertiva em que a autora do texto NÃO se remete ao leitor, uma forma muito fácil de identificar a interlocução é observar a presença de determinadas pessoas verbais. Veja:

    2º pessoa do singular (tu) exemplo: "NÃO FUME" / "SE DIRIGIR, NÃO BEBA"

    1º pessoa do plural (nós) exemplos:

    "De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão” = letra B

    "E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso [...]" = letra C

    “Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante” = letra D

    2º pessoa do plural (vós) = "Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus."

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  • observei que todas as opções estavam no plural ,exceto uma. bingo.
  • Interlocução é a comunicação entre locutor e locutário.

    Uma forma de identificação mais fácil é o diálogo na 1° pessoa do plural nós.

    Seguindo esse pensamento a questão pede a alternativa que não contenha esse diálogo.

    Portanto, gabarito letra A

    Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão

  • ate que as questoes de 2019 dessa bancas são razoáveis,já de 2017 pra traz são horríveis..
  • Sem enrolação.

    Interlocução é o mesmo que diálogo. Num diálogo ocorre a presença de um falante e um ouvinte. No caso, o autor é o falante e você é o ouvinte. A única opção que não lhe insere no diálogo é a letra A.

    B) “De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão”.

    C) E [nós]voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso [...]”.

    D) Todos [nós] imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante”.

  • eu nao acredito q eu acertei uma questão de portugues da FUMARC!!!!! Obrigado MEU DEUS


ID
3501748
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUE TEMPOS, ESTES!

Lya Luft


      Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!

      “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.

      Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.

      “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.

      “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) 

      Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

      Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

      Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

      Hoje mal saímos de casa na noite escura.

      Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.

      Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.

Em: “[...] depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.”, o verbo destacado está flexionado no

Alternativas
Comentários
  • Anotação que vi no Qc

    Indicativo: expressa certeza partindo do falante a partir de uma atitude real e concreta.

    Ex: Eu estudo todos os dias (Tempo verbal: presente. Modo verbal: Indicativo).

    Subjuntivo: expressa uma atitude hipotética, duvidosa ou possível.

    Ex: Duvido que ele estude. (Tempo verbal: presente. Modo verbal: Subjuntivo).

    Imperativo: expressa uma ordem ou orientação (lembrar de imperador).

    Ex: Estuda tu (Imperativo afirmativo) Não estudes tu (Imperativo negativo).

    Gabarito: B

  • ✅ Gabarito: B

    ✓ “[...] depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.”

    ➥ Para que ela volte (=verbo conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo). O presente do subjuntivo é um tempo verbal usado para indicar uma ação do presente ou do futuro. Também é utilizado para expressar desejos.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Presente do indicativo: eu Volto

    Pretérito imperfeito do indicativo: eu Voltava

    Pretérito perfeito indicativo: eu Voltei

    Pretérito mais que perfeito do indicativo: eu Voltara

    Futuro do presente do indicativo:eu Voltarei

    Futuro do pretérito: eu Voltaria

    Presente Subjuntivo: Talvez eu VOLTE

    Pretérito imperfeito do subjuntivo: Se eu VOLTASSE

    Futuro do Subjuntivo: Quando eu VOLTAR

  • Se alguém souber e puder me ensinar de forma prática esse negócio de tempos e modos verbais me chame no pv, pfv.

  • Para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar = presente do subjuntivo (indica algo que ainda não é um fato, é apenas uma possibilidade, uma incerteza, um desejo ou algo do gênero... Normalmente com uma conjunção subordinativa, adverbio de dúvida ou coisa do tipo por perto)

    Gabarito letra A

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  • Indicativo = Certeza

    Subjuntivo = Possibilidade de hipótese

    Imperativo = Ordem

  • Para responder esta questão, exige-se do candidato conhecimento em tempo e em modo verbal. O candidato deve informar qual a conjugação verbal do verbo em destaque na frase abaixo. Vejamos:

     “[...] depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.”,

    a) Incorreta.

    O presente do indicativo indica um presente que ocorre no momento em que se fala de forma absoluta.

    Ex: Maria volta toda semana.

    b) Correta.

    O presente do substantivo indica um presente que pode ocorrer no momento atual.

     “[...] depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte (situação que pode ou não acontecer no momento em que se fala) a funcionar.

    c) Incorreta.

    O futuro do subjuntivo indica uma ação futura que pode ocorrer em um tempo futuro.

    Ex: Quando Maria voltar, irei sair.

    d) Incorreta.

    O pretérito imperfeito do subjuntivo indica uma ação nova em relação a outra anterior.

    Ex: Queria que Maria voltasse.

    Gabarito do monitor: B

  • Indicativo é o que você aprendeu na escola.

    Eu volto, tu voltas, ele volta.

    Subjuntivo é o que você sempre esquece. Indica possibilidade. Conjugado com um "que" antes, mas pode ser substituído por outro termo que indique possibilidade.

    caso eu volte, caso tu voltes, caso ele volte.

  • Gabarito letra B:

    presente do subjuntivo é um tempo verbal usado para indicar uma ação do presente ou do futuro. Também é utilizado para expressar desejos. Exemplos: Espero que eu volte antes de amanhecer

  • PRESENTE DO SUBJUNTIVO > TALVEZ ANTES DO PRONOME

    TALVEZ EU … RECONHEÇA

    TALVEZ TU… RECONHEÇAS

    TALVEZ ELA… RECONHEÇA

    FUTURO DO SUBJUNTIVO > QUANDO ANTES DO PRONOME

    QUANDO EU… RECONHECER

    QUANDO ELA…

    QUANDO TU...

  • A) Presente do Indicativo

    Indica a ação simultânea ao momento da fala, ocorre ao mesmo tempo em que se fala (indica certeza)

    Ex: Eu volto amanhã.

    B) Presente do Subjuntivo

    O presente do substantivo indica um presente que pode ocorrer no momento atual (indica dúvida, incerteza, desejos ou suposições)

     “[...] depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte (situação que pode ou não acontecer no momento em que se fala) a funcionar.

    C) Futuro do Subjuntivo

    Expressa a possibilidade de um fato futuro, indicando eventualidade e possibilidade..

    Ex: Quando João voltar, irei sair.

    D) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    Expressa uma ação que acontecia com uma determinada frequência no passado e que não foi completamente finalizada. Ele, também, pode ser usado para expressar ideia de desejo ou condição.

    Ex: Maria voltaria, caso tivesse tempo


ID
3501751
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUE TEMPOS, ESTES!

Lya Luft


      Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!

      “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.

      Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.

      “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.

      “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) 

      Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

      Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

      Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

      Hoje mal saímos de casa na noite escura.

      Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.

      Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.

O articulador sintático pode ser substituído ADEQUADAMENTE pela palavra ou expressão indicada entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    A) “Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar [...]”. (ainda que) → INCORRETO. Temos uma locução conjuntiva subordinativa final. A proposta é que se substitua por uma conjunção subordinativa concessiva (=incorreto).

    B) “E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos”. (Então) → INCORRETO. Temos uma conjunção coordenativa aditiva. A proposta é que se substitua por uma conjunção coordenativa conclusiva (=incorreto).

    C) “Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação”. (Portanto) → INCORRETO. Temos uma conjunção coordenativa adversativa. A proposta é que se substitua por uma conjunção coordenativa conclusiva (=incorreto).

    D) “O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições”. (visto que) → CORRETO. Ambas são conjunções subordinativas causais. O FATO DE (CAUSA) ser tempo de aflições FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA/EFEITO) o jeito seja multiplicar outro brilho...

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Acertei, mas ao meu ver trocar o E por ENTÃO dá para aceitar sim a troca, percebam que tem o mesmo sentido. Inclusive, na oração anterior há outro "então". Nem sempre em português pode-se pensar engessadamente.

  • Analisemos letra a letra.

    Letra A - ERRADA - No texto original, o conector "para que" tem valor semântico de finalidade. Já o conector "ainda que" expressa a ideia de concessão.

    Letra B - ERRADA - No texto original, o conector "e" tem valor semântico de adição. Já "então" expressa conclusão.

    Letra C - ERRADA - No texto original, o conector "mas" é adversativo. Já "portanto" é conclusivo.

    Letra D - CERTA - Por fim, na letra D, tanto "porque" como "visto que" expressam a ideia de causa.

  • de acordo com o topíssimo professor Fernando Pestana, nessa questão "a banca vaciolou". Sim, estou falando da alternativa "B". Isso porque, na prática, A AUTORA QUIS usar o " e " com sentido de CONCLUSÃO.

    Dentro do que a autora se propôs a dizer, como uma conjunção conclusiva que se encaixa perfeitamente à intenção da autora pôde ser tida como incorreta?? Repito a conclusão do professor: "a banca vacilou"

  • A) "para que"=conjunção subordinativa final | "ainda que"=conjunção subordinativa concessiva

    B) "e"=conjunção coordenativa aditiva | "então"=conjunção coordenativa conclusiva

    C)"mas"=conjunção coordenativa adversativa | "portanto"=conjunção coordenativa conclusiva

    D)"porque"(no contexto dessa questão)=conjunção coordenativa causal) | "visto que"=conjunção coordenativa causal

    a conjunção "porque" pode ter 3 sentidos:

    explicativo: ele está mentindo, porque não para de gaguejar!

    causal: fui ao mercado porque não tinha nada em casa! (é o caso da questão letra D)

    final: oro porque não haja uma catástrofe!

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  • Para responder esta questão, exige-se do candidato conhecimento na semântica dos conectivos. O candidato deve informar qual conector pode ser trocado corretamente pelo indicado entre parênteses. Vejamos:

    a) Incorreta.

    A oração  mudaria de subordinativa final para subordinativa de concessão.

    Para que⇾ locução conjuntiva de finalidade.

    Ainda que⇾ locução conjuntiva de concessão.

    b) Incorreta.

    A oração mudaria de coordenada aditiva para coordenada conclusiva.

    E⇾ conjunção de adição.

    Então⇾ conjunção de conclusão.

    c) Incorreta.

    A oração mudaria de coordenada adversativa para coordenada conclusiva.

    Mas⇾ conjunção de adversidade.

    Então⇾ conjunção de conclusão.

    d) Correta.

    A oração permaneceria causal, pois ambas as conjunções apresentadas são de causa.

    Visto que⇾ locução conjuntiva de causa.

    Porque⇾ conjunção de causa.

    Gabarito do monitor: D

  • A) "para que"=conjunção subordinativa final (Expressa finalidade)

    "ainda que"=conjunção subordinativa concessiva (Expressa concessão)

    B) "e"=conjunção coordenativa aditiva (Expressa soma)

    "então"=conjunção coordenativa conclusiva (Expressa conclusão)

    C)"mas"=conjunção coordenativa adversativa (Expressa oposição)

    "portanto"=conjunção coordenativa conclusiva (Expressa conclusão)

    D)"porque"=conjunção subordinativa causal (Expressa causa)

    "visto que"=conjunção subordinativa causal (Expressa causa)


ID
3501754
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUE TEMPOS, ESTES!

Lya Luft


      Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!

      “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.

      Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.

      “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.

      “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) 

      Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

      Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

      Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

      Hoje mal saímos de casa na noite escura.

      Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.

      Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.

Em: “Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer.” O termo destacado é

Alternativas
Comentários
  • O 'o' pode ser substituído por aquilo:

    (..) não sabemos bem aquilo que fazer.

    'O' será artigo antes de "que" apenas quando o "que" estiver acentuado:

    Ex.: O quê você tem de inteligente desta vez falhou.

  • ✅ Gabarito: C

    ✓ “Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer.” 

    ➥ O "o" equivale a "aquilo", é um pronome demonstrativo (=aquilo que).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As palavras o, a, os, as também podem ser pronomes demonstrativos, geralmente quando antecedem um pronome relativo. Exemplo: Quero o que está em promoção (aquilo). Mas também podem ser artigos definidos (a menina caiu) ou pronomes pessoais (encontrei-as na praia).

    Antes da preposição “de” ou do pronome relativo “que”, a palavra “o” funciona como pronome demonstrativo, equivalente a “aquilo”. O “a” será demonstrativo se puder ser substituído por “aquela”.

  • As palavras o, a, os, as podem ser pronomes demonstrativos. Substitua pela forma pronominal ( aquele(s) aquela(s) ou aquilo). Observe também na sequência a presença do pronome relativo QUE.

    ex: Vai e faz o que deves fazer. Vai e faz aquilo que deves fazer.

    o = pronome demonstrativo !

  • "O, OS, A, AS" podem ser pronomes demonstrativos principalmente se estiverem após preposições, pronomes relativos, conjunções integrantes etc... como assim? exemplo:

    "Dentre todas as camisas escolhi a de cor amarela" = aquela de cor amarela

    "de todas as garotas, me casei com a que eu amo" = aquela que eu amo

    "de todos os assaltantes. prendemos o que ficou entalado no tubo de ventilação" = aquele que ficou entalado

    Enfim... Português não é só regra! Português é contexto. Então fiquem ligados se puder substituir por "aquele" e variantes.

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  • Assertiva C

    pronome demonstrativo.

  • A questão exige conhecimento sobre classes gramaticais e quer saber qual classificação da palavra "o" no trecho abaixo. Vejamos:

    Em: “Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer.”

    Alternativas

    a) Incorreta.

    O artigo definido serve para particularizar um substantivo e são estes: a, o, as, os. Quando puder trocar por um pronome demonstrativo "aquele, aquela, aquilo..." não será artigo definido.

    b) Incorreta.

    O artigo indefinido serve para generalizar um substantivo e são estes: um, uma, uns, umas.

    c) Correta.

    O pronome demonstrativo é classe gramatical que tem a função de demonstrar algo e são representados pelos seguintes pronomes: esta, este, isto, essa, isso, aquele, aquela, aquele, aquilo,...

    A palavra "o" pode ser trocada por "aquilo" dessa forma, é um pronome demonstrativo.

    Não sabemos bem fazer aquilo.

    d) Incorreta.

    O pronome indefinido é classe gramatical que se refere a algo vago e são estes: algum, nenhum, todo, outro, certo, bastante, qualquer, quanto, qual, vários, muito, etc

    Gabarito do monitor: C


ID
3501757
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUE TEMPOS, ESTES!

Lya Luft


      Em todas as épocas houve quem desse esta exclamação: que tempos!

      “A gente não entende mais nada” é outra. Mas as pessoas sempre querem saber tudo, entender tudo, com preguiça de usar a sua própria maravilhosa imaginação. Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz.

      Não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar o brilho dos afetos, o calor dos abraços.

      “De repente, eu tenho oitenta anos”, comentou com ar de surpresa minha mãe, antes que a enfermidade lhe roubasse a consciência de si e de nós. De repente, quem sabe, então, vão-se resolver nossas aflições civis de hoje, e as econômicas, e o sentimento de desamparo e confusão. E voltaremos a ser um país simpático, um pouco malandro, quem sabe, mas não criminoso, não corrupto, não destruidor do cotidiano digno ou possível de seus filhos.

      “Vivemos tempos estranhos” é frase repetida em todos os níveis. Tempos confusos, surpreendentes, cada dia uma chateação maior, uma confusão mais elaborada, uma perplexidade mais pungente. (Ainda bem que nos salvamos com novidades boas: os bebês que nascem, as crianças que começam a trotar naquele encantador jeito só delas, os amigos que recuperam a saúde, a família que se encontra, os amados distantes que se comunicam mais, o flamboyant delirando em vermelhos surreais na rua.) 

      Nós, os incautos pagadores de contas, contadores de trocados e trocadores de emprego (ou simplesmente sem ele), não sabemos bem o que fazer. “Tá tudo muito esquisito”, comentamos uns com os outros, alguns querendo ir embora, outros querendo aguentar até que tudo melhore, porque é a terra da gente, e muitos são, como esta que escreve, reis em sua zona de conforto.

      Todos imaginamos, procuramos, uma solução, que parece impossível ou distante.

      Mas que está ruim está, todas as providências hoje nos deixam duvidosos, e as festas andam sem o brilho de outros tempos, essa é a verdade. Onde estão as ruas iluminadas numa competição de beleza em tantos bairros da cidade no Natal, por exemplo? A gente pegava o carro para ver, de noite, toda aquela cintilação.

      Hoje mal saímos de casa na noite escura.

      Mas não dá pra ver só o vazio no copo, na vida, no país, no horizonte. O jeito é multiplicar outro brilho, nos tempos tormentosos: o brilho dos afetos, o calor dos abraços, a sinceridade na tolerância e o respeito pelas manias, esquisitices, aflições alheias – porque é tempo de aflições. Dá algum trabalho manter a ciranda emocional lubrificada e funcionando com certa mansidão, mas também traz um enorme conforto, apesar da unhada eventual da mágoa, da saudade ou da preocupação – que, diga-se de passagem, é a inefugível marca das mães.

      Complicado: se de um lado corre, de outro lado o rio parece se arrastar. Depende do ângulo pelo qual olhamos, do quanto sobra no bolso antes do fim do mês, depende do emprego seguro, da capacidade de alegria, depende de pessoas decentes, depende de recursos, para que a grande engrenagem enferrujada volte a funcionar, e o tempo seja de mais alegria e mais aconchego de uns com os outros.

Na frase: “Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz,”. nada é

Alternativas
Comentários
  • 'nada' é um pronome indefinido na maioria das vezes.

    Mas no contexto está empregado como substantivo.

    Tem sentido de 'O que não existe; o não ser.'

    Dica: observe o artigo 'o' antes.

  • ✅ Gabarito: D

    ✓  “Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”, como se diz,”.

    ➥ O termo "nada", em circunstância normais, é um pronome indefinido, porém, ocorreu uma derivação imprópria ou conversão (=mudança da classificação morfológica de uma palavra, a depender do contexto). O artigo definido "o" substantivou o termo, transformou em substantivo.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Toda palavra que recebe determinante um determinante como, artigo, pronome ou numeral se converte em substantivo. Professora Jacira Fernandes tem uma teoria mais fácil de ser compreendida.

  • A presença de um ARTIGO pode SUBSTANTIVAR qualquer coisa! Exemplo:

    "O obedecer é melhor que o sacrificar!" = verbos substantivado

    "Achei o atrevido!"= adjetivo substantivado

    "Finalmente, para o nada" = pronome indefinido substantivado

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  • Sobre o comentário de Samuel Carlos, a Jacira é a melhor professora de Português que conheço. quem não aprender com ela pode desistir.

  • A questão exige conhecimento sobre classes gramaticais e quer saber qual classificação da palavra "nada" no trecho abaixo. Vejamos:

     “Corremos com o tempo, ou contra ele, para outra vida, para novos horizontes, em círculo nos lugares e pessoas que amamos, finalmente para o nada ou para “um lugar melhor”,

    a) Incorreta.

    O adjetivo é uma classe gramatical que caracteriza o substantivo, entretanto, a palavra apresentada não possui essa função.

    Ex: João pequeno não conseguiu subir o morro por causa do seu tamanho.

    b) Incorreta.

    O pronome demonstrativo é classe gramatical que tem a função de demonstrar algo e são representados pelos seguintes pronomes: esta, este, isto, essa, isso, aquele, aquela, aquele, aquilo...

    c) Incorreta.

    O pronome indefinido é classe gramatical que se refere a algo vago e são estes: algum, nenhum, todo, outro, certo, bastante, qualquer, quanto, qual, vários, muito, etc

    d) Correta.

    O substantivo nomeia seres, lugares, coisas, sentimentos. Ficou tranquilo de perceber que é um substantivo, pois está precedido do artigo "o".

    Gabarito do monitor: D

  • Gab D

    , finalmente para o nada 

    A palavra Nada seria um pronome indefinido caso não tive o artigo antes substantivando ela.


ID
3501760
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Tendo como referência a Resolução CFP nº 09/2018, de 25 de abril de 2018, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • DAS DIRETRIZES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA PSICÓLOGA E DO PSICÓLOGO

    Art. 1º - Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas.

    §1 - Os testes psicológicos abarcam também os seguintes instrumentos: escalas, inventários, questionários e métodos projetivos/expressivos, para fins de padronização desta Resolução e do SATEPSI.

    §2 - A psicóloga e o psicólogo têm a prerrogativa de decidir quais são os métodos, técnicas e instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde que devidamente fundamentados na literatura científica psicológica e nas normativas vigentes do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

    Art. 2º - Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação). 

    C


ID
3501763
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considerando a Resolução do CFP nº 11, de 11 de maio de 2018, que regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação, NÃO está correto o que indica a alternativa:

Alternativas
Comentários
  • "Art. 6°. - O atendimento de pessoas e grupos em situação de urgência e emergência pelos meios de

    tecnologia e informação previstos nesta Resolução é inadequado, devendo a prestação desse tipo de serviço ser executado por profissionais e equipes de forma presencial." RESOLUÇÃO Nº 11, DE 11 DE MAIO DE 2018

  • A

  • Segundo essa resolução o atendimento de pessoas pelos meios de

    tecnologia e informação em situação de:

    1. Urgência e emergência é INADEQUADO.
    2. Emergência e desastre é VEDADO.
    3. violação de direitos ou de violência é VEDADO.

    Na primeira situação é permitido a atendimento como suporte técnico a equipe que está presente na situação.

    As duas últimas devem ser feitas de forma presencial.


ID
3501766
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A psicóloga Maria foi convidada para ser perita de um caso de impedimento de um jovem de 27 anos de idade por transtorno mental. No andamento do processo, ficou sabendo que um primo do paciente, diretamente envolvido no caso, foi seu colega de infância, porém, nos dias atuais, eles não tinham uma convivência diária. Considerando o caso descrito, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B


ID
3501769
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São princípios norteadores das práticas do psicólogo no Centro de Referência de Assistência Social-CRAS, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A cartilha do CREPOP de Referências Técnicas para atuação do/a psicólogo/a no CRAS/SUAS fala o seguinte em Princípios que devem orientar a prática do psicólogo no CRAS: "2. Atuar de modo integrado à perspectiva interdisciplinar, em especial nas interfaces entre a Psicologia e o Serviço Social, buscando a interação de saberes e a complementação de ações, com vistas à maior resolutividade dos serviços oferecidos;". Sendo assim, o objetivo não é ter maior agilidade, mas resolutividade.

  • Gabarito B.

    2. Atuar de modo integrado à perspectiva interdisciplinar, em especial nas interfaces entre a Psicologia e o Serviço Social, buscando a interação de saberes e a complementação de ações, com vistas à maior resolutividade dos serviços oferecidos;

    Fonte: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2007/08/cartilha_crepop_cras_suas.pdf


ID
3501772
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação às diretrizes básicas para a realização de avaliação psicológica no exercício profissional do psicólogo e de acordo com a Resolução nº 9 de 25/04/2018, NÃO está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com aResolução nº 9 de 25/04/2018: "Art.1º §2 - A psicóloga e o psicólogo têm a prerrogativa de decidir quais são os métodos, técnicas e instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde que devidamente fundamentados na literatura científica psicológica e nas normativas vigentes do Conselho Federal de Psicologia (CFP)." Sendo assim, a alternativa C está incorreta.

  • Ao meu ver, a letra B também estaria errada pq de acordo com o Art 2 , parágrafo 1: será considerada falta ética a utilização de testes psicológicos com parecer desfavorável ou que constem na lista de testes psicológicos NÃO AVALIADOS no site do SATEPSI

ID
3501775
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A psicóloga Ana recebeu para atendimento um homem de 45 anos que foi interditado desde os 30 anos de idade. Após alguns atendimentos, Ana procurou o responsável legal para obter autorização para a continuidade dos atendimentos. Como o responsável não a procurou, ela deu prosseguimento ao tratamento. Conforme o Código de Ética do Psicólogo, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A

  • A

    Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis, observadas as determinações da legislação vigente:

    §1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes;

    https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf


ID
3501778
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Conselho Federal de Psicologia, através de Resolução 001/99, estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual. Conforme essa Resolução, o psicólogo, quando demandado por um paciente homossexual, deverá

Alternativas
Comentários
  • A

    RESOLUÇÃO CFP N° 001/99 DE 22 DE MARÇO DE 1999 "Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual" 

    CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade;

    https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/1999/03/resolucao1999_1.pdf


ID
3501781
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com a Resolução do CFP sobre normas de atuação do psicólogo em relação ao preconceito e à discriminação racial, NÃO é correto afirmar que o psicólogo

Alternativas

ID
3501784
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Segundo a Resolução nº 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia, o psicólogo, no exercício profissional, é responsável pela elaboração de documentos. Sobre essa atividade, analise as afirmativas a seguir.


I. Os documentos psicológicos escritos resultantes da prestação de serviços psicológicos devem considerar a natureza dinâmica, definitiva e cristalizada do fenômeno psicológico.

II. Os documentos psicológicos não devem apresentar descrições literais dos atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente.

III. Os documentos psicológicos devem ser escritos de forma impessoal, na terceira pessoa, com coerência que expresse a ordenação de ideias e a interdependência dos diferentes itens da estrutura do documento.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas

ID
3501787
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Conforme Resolução nº 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia, constituem modalidades de documentos psicológicos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alt. b

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 06/2019

    Art. 8.º Constituem modalidades de documentos psicológicos:

    I - Declaração;

    II - Atestado Psicológico;

    III - Relatório:

    • a) Psicológico;
    • b) Multiprofissional;

    IV - Laudo Psicológico;

    V - Parecer Psicológico. 

    Gabarito: B


ID
3501790
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Pedro é psicólogo no Centro de Saúde e foi solicitado pelo pai de uma paciente antiga, que entrasse em contato com ela, menor de idade. O pai solicitou que Pedro, como psicólogo, atendesse sua filha, na medida em que ela estava em sofrimento psíquico, em decorrência de uma doença crônica, que a deixou hospitalizada. Por estar em litígio com a mãe da menor, o pai estava impedido de acompanhar a filha nos procedimentos médicos de internação e tratamento. Pedro atendeu a paciente e redigiu um documento que será anexado ao processo dos pais.


Conforme a Resolução 06/2019 do Conselho Federal de Psicologia, Pedro deverá redigir

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão. Por que declaração psicológica?

  • Por que o psicólogo fez apenas um atendimento. Então, o documento mais apropriado é a declaração que conterá informações breves e pontuais do atendimento como dia e horário sem, no entanto, fornecer dados sobre o estado mental ou condição psicológica de quem está sob atendimento

  • eita questão mal feita

  • eita questão mal feita

  • Fiquei confusa com relação a esta questão, não deixa claro qual o objetivo de anexar o documento ao processo e também não menciona por quanto tempo ela foi atendida, se foi apenas um atendimento pontual ou se esta foi acompanhada e avaliada...


ID
3501793
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Psicólogo, é procedimento INCORRETO:

Alternativas

ID
3501796
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O ato de dirigir é complexo, envolve diversas competências, habilidades e atitudes, e requer do motorista um bom nível de maturidade emocional e capacidade intelectual, que lhe permitem interpretar estímulos e reagir estrategicamente no trânsito. Assim, a avaliação psicológica tem por finalidade contribuir para promover a segurança dos motoristas, já que o psicólogo é um dos responsáveis pela liberação do candidato para a direção de veículos automotores.


De acordo com Resolução CFP n° 01/2019, que dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica de candidatos à Carteira Nacional de Habilitação e Condutores de veículos automotores, análise as afirmativas a seguir.

I. Na perícia psicológica realizada no contexto do trânsito, a entrevista tem caráter individual e opcional.

II. O psicólogo deverá obter informações a respeito do histórico dos candidatos com relação a acidentes de trânsito e opiniões sobre cidadania e mobilidade humana e urbana.

III. O psicólogo deverá solicitar indicação e aprovação do CFP dos testes psicológicos que serão utilizados na Perícia Psicológica.

IV. Antes da aplicação dos testes psicológicos, deve ser estabelecido o rapport, como parte integrante da I perícia psicológica.

V. Em casos de pessoas com deficiência, a perícia psicológica deve ser realizada considerando os aspectos de funcionalidade dos candidatos.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas

ID
3501799
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

São atribuições dos Psicólogos Agentes de Orientação e Fiscalização, representantes legais do CRP e porta-vozes da política de atuação da entidade, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

    O erro da assertiva está em incluir outras profissões, quando a responsabilidade é apenas com o exercício da Psicologia.


ID
3501802
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em uma situação de trabalho com grupos de jovens na comunidade, um dos jovens abordou o psicólogo Mauro, e pediu para falar com ele reservadamente. Na conversa, contou que vendia drogas para sustento próprio e de seus pais. Disse também que, mesmo não continuando com essa prática, alguns membros do grupo tinham conhecimento do fato e pediam para que ele fornecesse drogas para eles. Sem saber o que fazer, o jovem pede sigilo ao psicólogo e solicita que não conte a situação para ninguém do grupo.


Diante dessa situação e tendo como referência o Código de Ética do Psicólogo, é CORRETO afirmar que o psicólogo

Alternativas
Comentários
  • B

    Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.

    Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.

    Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias

    https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2012/07/codigo_etica.pdf


ID
3501805
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A entrevista inicial é uma técnica utilizada para a preparação do psicodiagnóstico, caracterizada pela realização de uma entrevista semidirigida. No que concerne à entrevista inicial, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
3501808
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O novo paradigma de saúde nos leva a pensar em saúde considerando aspectos mais abrangentes da vida das pessoas, ou seja, como as pessoas se relacionam com o mundo, construindo e transformando as suas realidades, e os mecanismos psíquicos que encontram para se construírem, se transformarem e viverem melhor. Com relação à atuação do psicólogo na Atenção Básica à Saúde, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    O psicólogo, assim como todos os outros profissionais, devem estar aptos e disponíveis para realizar o acolhimento de toda e qualquer demanda que lhe surja, principalmente quando consideramos que a Atenção Básica é a porta de entrada para todos os serviços da saúde.


ID
3501811
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A criminalidade entre adolescentes é uma temática atual e relevante a ponto de ter sido incluída na agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde (BRASIL, 2005). O assunto da violência juvenil ganha contornos de gravidade, em diferentes estudos de diversas áreas como Direito, Psicologia, Educação dentre outras. A Justiça Restaurativa tem sido uma prática utilizada para enfrentar dificuldades encontradas no sistema Socioeducativo.


A Justiça Restaurativa é caracterizada, especialmente, por

Alternativas

ID
3501814
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à Psicologia Social, NÃO é correto afirmar:

Alternativas

ID
3501817
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A psicóloga Joana foi convocada para trabalhar em uma situação emergencial, quando da queda da barragem em Minas Gerais, em que se configurava um acidente. Com relação a essa situação, analise as afirmativas a seguir:


I. Joana atrelou sua presença ao pagamento de horas-extras.

II. Joana se apresentou no local solicitado, atendendo a demanda.

III. Joana condicionou sua participação ao recebimento de alguma vantagem, como abono de férias ou contagem de dias para o banco de horas.


Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • B


ID
3501820
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Com relação à psicologia da saúde, seus fundamentos e práticas, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
3501823
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Desde 2001, o Ministério da Saúde propõe como uma de suas políticas prioritárias para o campo da saúde mental a sua inserção na atenção básica. Com relação a este tema, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
3501826
Banca
FUMARC
Órgão
CRP - MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A Psicologia alcança, com as políticas públicas, não apenas o atendimento ao cidadão, como também passa a contribuir para a formulação e implementação das políticas. NÃO está correto o que se afirma em:

Alternativas