Gab: B
( V) O desenvolvimento de pesquisas no Serviço Social não difere das demais áreas do saber, deriva da atuação predominantemente acadêmica de docentes e alunos da pós-graduação stricto sensu, embora se reconheça a relevância das produções dos trabalhos de conclusão do curso de graduação.
( F) A principal fragilidade da pesquisa na área do Serviço Social se dá pela inexistência de análises investigativas em torno das políticas sociais.
A predominância das análises investigativas em torno das políticas sociais — nas quais corporificam os espaços sócio-ocupacionais do assistente social — conforma-se como uma tendência da pesquisa.Obviamente, essa tendência se repete na produção do conhecimento (livros, artigos, teses, dissertações) e nos programas de pós-graduação (áreas de concentração e linhas de pesquisa) do Serviço Social.
(F ) Identifica-se ainda, na pesquisa e na produção do conhecimento em Serviço Social, a adoção de aportes teóricos e metodológicos alinhados com o conservadorismo profissional, revelados pelos temas voltados aos espaços sócio- ocupacionais do Assistente Social.
Sublinha-se ainda na pesquisa e na produção do conhecimento em Serviço Social a adoção de aportes teóricos e metodológicos críticos, inspirados no legado marxista, portanto, na perspectiva de ruptura com o conservadorismo profissional “capazes de propiciar a crítica radical das relações econômicas e sociais vigentes.
( V) É impensável a pesquisa científica fora dos espaços da pós-graduação, geradora da produção do conhecimento.
Conforme este artigo foi iniciado, é impensável a pesquisa científica fora dos espaços da pós-graduação, geradora da produção do conhecimento. Na área do Serviço Social não ocorreu de forma diferente das demais. Iniciadas nos anos 197080, no Brasil, a pesquisa, a produção de conhecimento e a pós-graduação andam juntas.
Texto: “As recentes tendências da pesquisa em Serviço Social”, de Jussara Mendes e Bernadete Almeida
https://www.scielo.br/pdf/sssoc/n120/03.pdf