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Prova FUNDEP - 2014 - COPASA - Analista de Saneamento - Desenvolvimento de Sistemas


ID
1264516
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


O autor desse texto defende que, se alguém supera a dificuldade de gostar de seu trabalho,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    a) O autor é criticado, pois é perfeccionista e demora muito, mas isso não é inerente a todos que venham a gostar do seu trabalho.

    b) GABARITO.  "Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer."

    c) O autor recomenda aos que não gostam do seu trabalho para fazê-lo bem feito. Não é o mesmo que dizer que os que gostam de seu trabalho farão o melhor que podem. 

    d) O autor não defende fazer o mínimo. Pelo contrário.


ID
1264519
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


De acordo com o texto, muitos profissionais

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    a) ERRADA. "Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não 

    estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito."

    b) ERRADA. O texto não afirma isso. Pelo contrário.

    c) CORRETA. Mesma passagem utilizada na letra A.

    d) ERRADA. O texto não afirma isso.

  • "Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não 
    estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito." Esse trecho equivale dizer que muitos profissionais fariam seu trabalho com mais prazer se estivessem mais bem preparados para exercer sua profissão.

     Dificilmente a resposta vai estar na cara, tem que buscar as entrelinhas, os sinônimos e antônimos, reescrita das frases.

    Alternativa C


ID
1264522
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho: “Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.”

Com base nesse trecho, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.

( ) Muitos jovens têm uma visão errada do que seria “ajudar os outros”, no contexto da sociedade atual.
( ) Ao utilizar o enunciado em destaque, o autor quer dizer que profissões como sapateiro são pouco importantes no contexto da sociedade atual.
( ) Nos dias atuais, muitos jovens têm o ideal de trabalhar de graça para lutar contra o capitalismo.
( ) O enunciado em destaque é uma sugestão para que os jovens experimentem, com uma ação concreta, o que afirmam.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    A) VERDADEIRO. Ao sugerir que deixem seus sapatos e meias e voltem em uma semana, o autor deixa claro o equívoco dos jovens. 

    b) FALSO. Pelo contrário. Ele valoriza a profissão de sapateiro.

    c) FALSO. O texto não afirma isso.

    d) VERDADEIRO. A ação concreta seria experimentar sair do local sem os sapatos e meias, para notar a importância desses bens de consumo e daqueles que estão envolvidos na sua produção.


ID
1264525
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho

O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.

Nesse trecho, as vírgulas foram empregadas para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Aposto explicativo.

    "Explica o conceito do termo fundamental, razão pela qual é em geral marcado por pausa, indicada por vírgula ou por sinal equivalente (travessão e parêntese)."

    Bechara, Evanildo (2009), Moderna Gramática Portuguesa.


    • c) isolar aposto ou elemento de valor explicativo. A oração intercalada entre vírgulas exerce função de aposto, o que explica um termo anterior parte da oração principal. 


  • De acordo com a relação que estabelece com o termo a que se refere, o aposto pode ser classificado em:

    a) Explicativo:

    A Ecologia, ciência que investiga as relações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem,adquiriu grande destaque no mundo atual.

     

    b) Enumerativo:

    A vida humana se compõe de muitas coisas: amor, trabalho, ação.

     

    c) Resumidor ou Recapitulativo:

    Vida digna, cidadania plena, igualdade de oportunidades, tudo isso está na base de um país melhor.

     

    d) Comparativo:

    Seus olhos, indagadores holofotes, fixaram-se por muito tempo na baía anoitecida.

     

    e) Distributivo:

    Drummond e Guimarães Rosa são dois grandes escritores, aquele na poesia e este na prosa.

     

    f) Aposto de Oração:

    Ela correu durante uma hora, sinal de preparo físico.

  • GABARITO: LETRA C

    Frequentemente o aposto aparece entre vírgulas.

    Exemplo:

    João, professor do Ensino Médio, está de licença.

    TruqueIntroduziu uma explicação ou clarificação no meio da oração? Use vírgula.

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR


ID
1264528
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Nos trechos a seguir, os verbos sublinhados são transitivos diretos, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • d) Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo.

    viver é um verbo intransitivo porque não precisa de complemento. Os verbos podem ser também transitivo direto (nao exige preposicao), transitivos indiretos (exige preposição para fazer sentido) e transitivos diretos e indiretos. 

  • Não tem como errar essa. :P

  • Nada LHE faltará.

    Esse NÃO é um verbo transitivo DIRETO.




    Alguém consegue explicar isso? O LHE/LHES é indicativo de VTI. A trasitividade do FALTAR é CIRCUNSTANCIAL.


    Precisamos nos conformar com os gabaritos, mas não podemos aprender errado.

    Nada LHE faltará indica complemento de verbo transitivo indireto. 


    O verbo FALTAR é ou intransitivo ou transitivo indireto. 



  • Viva não exige complemento para dar sentido a frase. Ex: Viva alegre, Viva mais. viva.

  • Marcos Nathalia, o verbo "faltará" não está sublinhado.

  • "Viva"é intransitivo

    E)

  • VTD não pede preposição.

    VTI pede preposição.

  • LETRA D INTRANSITIVO.

  • LETRA D

    VIVA - Intransitivo
    Fora que a preposição COM vem logo em seguida para dar uma força


ID
1264531
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Assinale a alternativa em que a substituição da palavra ou expressão destacada pela que está entre parênteses altera o sentido original do enunciado no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) calvário: tarefa difícil de realizar ou que exige muito esforço / aflição: grande ansiedade ou preocupação.

    b) insulto: ofensa, ultraje / agravo: ofensa a alguém, injúria.

    c) GABARITO. altruístas: diz-se dos que se dedicam ao seus semelhantes, filantropo / perfeccionistas: os que buscam fazer tudo o mais perfeito possível

    d) esmero: capricho, busca da perfeição / apuro: perfeição, esmero, requinte.

    Dicionário Aulete.

  • altruísta

    Significado de Altruísta

    adj.Não egoísta; que busca ajudar o próximo, não priorizando seus próprios interesses; que contém ou expressa altruísmo.Que se dedica desinteressadamente; que não espera nada em troca.

    s.m. e s.f.Filantropo; quem demonstra altruísmo; quem não age por interesse.


ID
1264534
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Considerando o emprego da crase, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Não haverá crase antes de artigos indefinidos.

    Gabarito: Letra B

  • GABARITO: B

    a) CORRETA. Neste caso, "à frente" é locução adverbial com núcleo feminino. Crase obrigatória.

    b) ERRADA. Não se utiliza artigo antes de artigo indefinido UMA. Sem artigo, sem contração com preposição, sem crase.

    c) CORRETA. Quem sobrevive, sobrevive "a" algo. "me permitiu sobreviver a (preposição) + a (artigo) chatice da vida" . Crase.

    d) CORRETA. De fato, pois não há crase antes de verbo no infinitivo.

  • É para marcar a incorreta? Então, aparece aqui p mim sem a crase. Então está correta. 

  • Lucas, está correta a frase, mas a justificativa dela não, pois esta crase não é opcional, é proibida.

  • Verdade...Valew André....sucesso!!

  • ALTERNATIVA B

    UMA É ARTIGO INDEFINIDO.

  • Não é opcional, simplesmente não existe crase no termo.

  • A banca deveria ter colocado a crase antes de "uma" na alternativa "b" para que pudéssemos julgá-la como falsa. A questão foi muito mal elaborada. 

  • Gabarito: letra b.

    Uma pequena correção no comentário do colega Rodrigo,  à frente de é uma locução prepositiva com valor semântico de lugar. Abaixo um trecho retirado do livro A Gramática para Concursos Públicos, de Fernando Pestana:

    "Vejamos as locuções prepositivas e seus valores semânticos
    Lugar: perto de, acima de, longe de, fora de, além de, dentro de, abaixo de, atrás de, por
    trás de, por detrás de, através de, debaixo de, embaixo de, em cima de, defronte de, em frente
    de/a, à frente de (grifo meu) (...)".

  • Segundo a professora Flávia Rita, antes de artigos indefinidos (um, uns, uma, umas...) a crase é proibida! E para proibições não há exceções.

  • Como é errada se não colocou a crase na frase.

  • Mal formulada a questão.

  • É um absurdo uma questão tão mal formulada dessa, agora além de tudo, o concurseiro tem de adinhar qual questão o examinador pensou em fazer como a incorreta. Realmente antes de artigo indefinidos nao se use crase, mas como não está craseado, conclui-se que a frase está certa.

  • Acredito que o comando para verificar se a crase está correta vem logo em seguida de cada frase. Na letra B afirma que antes do artigo indefinido UMA o uso da crase é opcional, o que não é verdadeiro. Não se usa crase antes de UMA.

  • GABARITO B

     

    Vamos aprender os casos facultativos da CRASE que ficará mais fácil de resolver as questões:

     

     

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

     

    - Diante de pronome possessivo feminino (no singular):

    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

     

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     

     

    bons estudos

  • Ô povinho, é a JUSTIFICATIVA da B que está errada!

  • a letra "à" é a contração da preposição "a" com o artigo "a". Na resposta B já existe o artigo "uma" após a preposição "a". Portanto, não é possível fazer a contração nesse caso. a crase não é opcional, ela é impossível nesse caso.

    Resposta: B

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1264537
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


O pronome “isso” retoma a palavra ou a expressão em destaque, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    A) Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque (ATENDER AOS SÁBADOS E DOMINGOS) tem de ser feito.

    B) A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E (APRENDER A GOSTAR DO QUE VOCÊ FAZ) é mais fácil do que se pensa.

    C) GABARITO.Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e ("COMEÇARÁ" A SER CRIATIVO, INVENTANDO COISA NOVA) é um raro prazer.

    D) Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por ("SEMPRE FIZ QUESTÃO DE FAZÊ-LAS BEM FEITAS").


ID
1264540
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


Leia este trecho.

Assinale a alternativa em que o termo destacado no enunciado introduz a circunstância identificada nos parênteses.

Alternativas
Comentários

  • Conjunções subordinativas condicionais

    se, caso, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que.

    Iniciam uma oração em que se indica uma condição

    Seria mais poeta, se fosse menos político.

    Caso eu esteja melhor, irei com você no Sábado. (Infoescola)

    O QUE SERIA DE NÓS, SE NINGUÉM PRODUZISSE SAPATOS E MEIAS

       O QUE SERIA DE NÓS, (CASO) NINGUÉM PRODUZISSE SAPATOS E MEIAS

  • Se ninguém produzisse sapatos e meias, o que seria de nós? 

    Condição.

  • CONSECUTIVAS: TANTO QUE, DE MODO QUE, DE SORTE QUE, TÃO QUE, SEM QUE

  • Condicionais: introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.

     

    São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

  • “Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente.” (Consequência)  - EXPLICATIVA

    “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer.” (Explicação) - ADVERSATIVA

    “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição)

    “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Oposição) ADITIVA

  • a)  “Muitos profissionais odeiam o que fazem (consequência) porque não se prepararam adequadamente (Causa).”

    b) “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer (adversativa – vai no sentido contrário do necessário).”

    c) “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição) – Gabarito.

    d) “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Adição. Se fizer isso terá isso)

  • )  “Muitos profissionais odeiam o que fazem (consequência) porque não se prepararam adequadamente (Causa).”

    b) “[...] quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer (adversativa – vai no sentido contrário do necessário).”

    c) “O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, [...].” (Condição) – Gabarito.

    d) “Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz.” (Adição. Se fizer isso terá isso)

  • A)EXPLICAÇÃO

    B)ALTERNÂNCIA OU OPOSIÇÃO

    C)CONDIÇÃO

    D)ADIÇÃO


ID
1264543
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                               Fazer o que se gosta

      A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.
      Empresas pagam profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que, normalmente, é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.
      Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?
      Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor, porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.
      É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.
      As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.
      O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.
      Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".
      Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.
      Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.
      Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não
estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.
      Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.
      Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.
      Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.
      Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

                              KANITZ, Stephen. Disponível em < http://veja.abril.com.br/241104/ponto_de_vista.htm>. Acesso em: 9 maio 2014. (fragmento adaptado)


São recursos utilizados pelo autor na composição desse texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Polifonia = presença de outros textos dentro de um texto, causada pela inserção do autor num contexto que já inclui previamente textos anteriores que lhe inspiram ou influenciam... (wikipédia)

  • Alternativa C - O autor não cita estatísticas.

  • Polifonia é o emprego de várias vozes (vários interlocutores) num mesmo texto.

    Fonte: Flávia Rita

  • Polifonia é caracterizada como a presença de vozes controversas no interior de um texto.

    https://www.infoescola.com/linguistica/polifonia/


ID
1264546
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Ao voltar de sua especialização em bacterologia no Instituto Pauster em Paris, Oswaldo Cruz tomou várias medidas de controle de doenças.

Entre essas medidas NÃO se inclui

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO.  Em 1904, a oposição a Oswaldo Cruz atingiu seu ápice. Com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.

    B) INCORRETO!

    c) VERDADEIRO. Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz acreditava em uma nova teoria: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias com brigadas que percorreram casas, jardins, quintais e ruas, para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular.

    D) VERDADEIRO.

    Ao voltar da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado por violenta epidemia de peste bubônica, e logo se engajou no combate à doença. Para fabricar o soro antipestoso, foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal.


ID
1264549
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Lima Barreto descreveu da seguinte forma a ocupação dos morros no Rio de Janeiro no início do século XX.

“Há casas, casinhas, casebres, barracões, choças, por toda parte onde possa fincar quatro estacas de pau e uni-las por paredes duvidosas [...]. Há verdadeiros aldeamentos dessas barracas nos morros [...]. Nelas há quase sempre uma bica para todos os habitantes e nenhuma espécie de esgoto.”

Essa ocupação dos morros do Rio de Janeiro foi resultado

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C".


ID
1264552
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Leia a seguinte afirmação.

Fortalecer o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos para a adequada gestão de bacias hidrográficas, observando-se as diretrizes contidas no plano estadual de Recursos Hídricos.

Essa meta está contida na seguinte Rede do Programa Minas em Rede:

Alternativas
Comentários
  • A Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável busca harmonizar o crescimento econômico com a sustentabilidade ambiental e com a redução da pobreza e das desigualdades sociais;

     Fortalecer o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos para a adequada gestão de bacias hidrográficas, observando as diretrizes contidas no plano estadual de Recursos Hídricos.

    Letra A



  • Acertei por dedução. Reparem no trecho: "adequada gestão de bacias hidrográficas", não dá uma ideia de desenvolvimento sustentável? Pode ser que eu tenha viajado na "maionese", mas acertei.




ID
1264555
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Programa Estruturador Saneamento para Todos, no qual se compõe a COPANOR 2014, visa

Alternativas

ID
1264558
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em meados de maio, o ministro Teori Zavascki suspendeu os inquéritos da Operação Lava Jato, mandando soltar todos os presos e pediu que tudo fosse enviado ao Supremo Tribunal Federal.

Motivou a decisão do ministro o fato de

Alternativas
Comentários
  • “A decisão de Zavascki, tomada a partir de um pedido dos advogados do ex-diretor da Petrobrás, se deve ao fato de parlamentares com foro privilegiado terem sido citados nas investigações, como é o caso dos deputados André Vargas (ex-PT e hoje sem partido) e Luiz Argôlo (SDD).

    Letra C


ID
1264561
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Programa Estruturador Travessia tem, em sua composição, um módulo para a educação de pessoas mais velhas.

Esse módulo é

Alternativas
Comentários
  • O terceiro e último projeto da SEDESE é o Banco Travessia, relacionado à meta de elevação da escolaridade, e que, apesar de seu nome, não funciona como um banco tradicional. Seu objetivo é, por meio do diagnóstico do Porta a Porta, localizar as famílias com membros de mais de 15 anos que tenha menos de 5 anos de escolaridade e incentivá-las a dar continuidade aos estudos por meio de diversos programas educacionais. Estas famílias se inscrevem na agência do banco em seu município e podem receber um incentivo financeiro cada vez que um membro completa uma etapa de escolaridade (conclusão do ensino fundamental, do ensino médio ou de cursos profissionalizantes, por exemplo). Esse incentivo é feito por meio do acúmulo de uma moeda simbólica chamadas “travessias” que, diferente de uma moeda social é apenas um carimbo em uma caderneta que as famílias recebem. Uma vez registrada a inscrição, todos os membros da família são considerados para ganhar o beneficio. A quantia máxima por família é de 5000 travessias acumuláveis durante um período de 2 ou 3 anos, de acordo com sua escolha. O resgate do valor é feito ao final desse período escolhido. Na maioria dos casos o período de 3 anos é preferido por ser maior e aumentar as chances para o acumulo de 5 mil reais.

    Letra A



ID
1264570
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe o seguinte texto redigido no MS Word.

                        Metamorfose significa mudança, é a transformação de um ser em outro.

Assinale a alternativa que apresenta o nome CORRETO do estilo usado para grifar a palavra metamorfose.

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    Questão mobral.

  • kkkkk credo! que questão fácil!

  • alternativa d subscrito!

  • Sublinhado


ID
1264639
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação à UML, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • UML pode ser usada para vários tipos de aplicações

  • A pergunta visa um cargo na área de software, mas a resposta implica em algo fora dessa área. Cada uma...

  • Alternativa correta: C. 

     

    a) CERTO: UML foi desenvolvida para documentar artefatos de software, o que inclui a parte física do software (código-fonte);

    b) CERTO: UML pode ser usada para fazer todo o projeto do software nos mínimos detalhes;

    c) ERRADA: UML pode ser usada em qualquer área, e não somente em TI;

    d) CERTO: Idem B. 

  • Fábio Kretzschmar,

     

    Você achou a questão incoerente?

  • É por isso que ela é a incorreta Fábio Kretzschmar.


ID
1264642
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

"A arquitetura de um sistema complexo de software pode ser descrita por cinco visões interligadas”.

Em relação à visão de processos, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • b)

    Cuidam principalmente de questões referentes ao desempenho, à escalabilidade e ao throughput do sistema.

  • Visão lógica: abstrações fundamentais do sistema como objetos ou classes de objetos. Nessa visão, deveria ser possível relacionar os requisitos de sistema com as entidades.

    Visão de processo: mostra como, no tempo de execução, o sistema é composto de processos interativos. Essa visão é útil para fazer julgamentos sobre as características não funcionais do sistema, como desempenho e disponibilidade.

    Visão de desenvolvimento: mostra como o software é decomposto para o desenvolvimento. Essa visão é útil para gerentes de softwares e programadores.

    Visão física: mostra o hardware do sistema e como os componentes de software são distribuídos entre os processadores. Essa visão é útil para os engenheiros de sistemas que estão planejando uma implantação do sistema.

    Visão conceitual: visão abstrata do sistema que pode ser a base para a decomposição de requisitos de alto nível em especificações mais detalhadas, ajuda os engenheiros a tomarem decisões sobre os componentes que podem ser reusados e representa uma linha de produtos ao invés de um único sistema.

     

    Fonte: Sommerville, 9ª Edição, Capítulo 6.

     

  • Visão de Caso de uso: Descrevem o comportamento do sistema conforme é visto pelos usuários finais.

    Visão de Processo: Cuidam principalmente de questões referentes ao desempenho, à escalabilidade e ao throughput do sistema. Mostram o fluxo de controle entre as várias partes, incluindo os mecanismos de concorrência e de sincronização.

    Visão de Projeto: Abrangem as classes, interfaces e colaborações que formam o vocabulário do problema e de sua colaboração.

    (BOOCH et al, p. 34-36)

     

    Booch, G., Rumbaugh, J. e Jacobson, I. UML - Guia do Usuário. 2. ed.. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2006.


ID
1264645
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Os diagramas estruturais da UML existem para visualizar, especificar, construir e documentar os aspectos estáticos de um sistema.

Assinale a alternativa que apresenta o diagrama que é estrutural.

Alternativas
Comentários
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_estrutura_composta

  • gaba letra d


    De Atividades E Máquinas de Estados (Diagrama Comportamentais)
    De Sequencia (Diagrama de Interação)
  • De acodo com o livro UML - Guia do Usuário, 2a. edição (Booch, Rumbaugh e Jacobson), um diagrama de estrutura composta mostra a estrutura interna de uma classe ou colaboração (conjunto de partes que são conectadas de uma determinada maneira).

  • Estrutura composta = C-O-C-IM-P-EC

    Classe - Objeto - Componente - Implantação/Instalação - Pacote - Estrutura Composta

    Lembrem-se do COCIMPEC

  • Analise das opções:

    a) Diagrama de sequência. (Errado - Diagrama de Interação)

    b) Diagrama de máquina de estados. (Errado - Diagrama Comportamentais)

    c) Diagrama de atividades. (Errado - Diagrama Comportamentais)

    d) Diagrama de estrutura composta. (Correto)

  • Gabarito: D.

     

    Estrutural/Estático

     

    Classe

    Objeto

    Componente

    Pacote

    Estrutura Composta

    Perfil

    Implantação

     

    Comportamental/Dinâmico

     

    Atividades

    Máquina de Estado

    Caso de Uso

     

    Interação

     

    Sequência

    Visão Geral de Interação

    Tempo

    Comunicação


ID
1264648
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre o diagrama de caso de usos, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Cópia exata da penúltima frase do primeiro parágrafo da página 241, capítulo 18 - Diagramas de Casos de Uso do livro UML Guia do Usuário (Booch, Rumbaugh, Jacobson).

    https://books.google.com.br/books?id=ddWqxcDKGF8C&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
  • Letra A também está correta, porém a letra c é a "mais completa"

  • Felipe, letra A correta?? Acho que depende do ponto de vista da fábrica de software. Uns trabalham com determinados diagramas, outros trabalham com outros. É extremamente uma questão opcional.

  • O diagrama de atividades é o mais presente, galera.

  • Curioso como as bancas induzem ao erro. A alternativa "A" não deixa de ser correta. Depende da visão (caso de uso, projeto, processo, implementação e implantação) do sistema. Se a equipe na qual trabalho é responsável pela análise dos requisitos, ela dará ênfase ao diagrama de casos de uso. O problema está na simplicidade do enunciado.

  • Diagrama de caso de uso: Um diagrama de caso de uso mostra um conjunto de casos de uso e atores (um tipo especial de classe) e seus relacionamentos, sendo eles importantes, principalmente para a organização e modelagem dos comportamentos de um sistema.

  • Fábio Kretzschmar,

     

    Existe alguma referência bibliográfica que possa confirmar que Caso de Uso é o diagrama encontrado com maior frequência em OO?

  • "O Diagrama de classes é provavelmente o mais utilizado e é um dos mais importantes da UML."

    Com essas palavras no livro UML2 - Uma abordagem prática.


ID
1264651
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

“É um diagrama que mostra um conjunto de objetos e seus relacionamentos em um determinado ponto no tempo.”

Essa afirmativa se refere ao seguinte diagrama:

Alternativas
Comentários
  • Os diagramas propostos pela UML são:

     i) diagrama de classes: exibe conjunto de classes, interfaces e colaborações, bem como seus relacionamentos. Esses diagramas são encontrados com maior freqüência em sistemas de modelagem orientados a objeto e abrangem uma visão estática da estrutura do sistema. Os diagramas de classes incluem classes ativas direcionam a perspectiva do processo estático do sistema;

     j) diagrama de objetos: exibe um conjunto de objetos e seus relacionamentos. Representa retratos estáticos de instâncias de itens encontrados em diagramas de classes. São diagramas que abrangem a visão estática da estrutura ou processo de um sistema, como ocorre nos diagramas de classes, mas sob perspectiva de casos reais ou de protótipos;


    o) diagrama de estados: exibem uma máquina de estados, formada por estados, transições, eventos e atividades. Os diagramas de estados abrangem a visão dinâmica de um sistema. São importantes principalmente para a modelagem de comportamentos de uma interface, classe ou colaboração e para dar ênfase a comportamentos de um objeto ordenados por eventos; 


    gabarito A


  • a-

    Diagrama de objetos pe uma visao de como os objetos ficam em um momento da execuçao. Notação: nome vem nates da classe


ID
1264654
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Conforme Booch, Rumbaugh e Jacobson (2005), é correto afirmar que, para fazer a modelagem do comportamento de um elemento, devemos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gaba: a)

    Organizar os comportamentos como caso de uso, aplicando relacionamentos de inclusão e associação com a finalidade de fazer a fatoração do comportamento comum e diferenciar o comportamento excepcional.

  • Gabarito: A.

     

    Acredito que o erro esteja no trecho "aplicando relacionamentos de inclusão e associação", devendo ser "inclusão e extensão".


ID
1264657
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre o diagrama de componentes, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • c)

    Um componente é uma parte insubstituível de um sistema ao qual se adapta e fornece a realização de um conjunto de interfaces.

  • RBK Silva,

     

    Qual é o erro dessa afirmação?

  • C) Um componente é uma parte insubstituível (substituível) de um sistema ao qual se adapta e fornece a realização de um conjunto de interfaces.

  • c-

    Todo componente pode ser substituído por uma classe, que implementa suas interfaces; é difícil separar um do outro. Diagrama de Componentes documenta um componente substituível no sistema. 

     

    Componente - parte física, reutilizável e substituível em conformidade com interfaces (fornecidas e/ou requeridas). 


ID
1264660
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Com relação ao diagrama de máquina de estados, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • b)

    Um estado pode ser opcionalmente subdividido em dois compartimentos separados, sendo um compartimento de nome e outro compartimento de estados internos.

  • RBK Silva,

     

    Qual é o erro dessa afirmação?

  • Melo (2002, p.188) afirma que um estado pode ser opcionalmente subdividido em dois compartimentos separados, sendo um compartimento de nome e outro compartimento de Atividades Internas ou Transições internas.

    Ele afirma também que uma transição interna não modifica o estado de um objeto.

    Referência Bibliográfica:

    MELO, A. C. Desenvolvendo aplicações com UML. 3 Ed. BrasPort. Rio de Janeiro, 2002.


ID
1264663
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um perfil para modelagem de negócios consiste na definição de um conjunto de estereótipos com o objetivo de demonstrar que a UML tem capacidade de modelar cenários de uma organização e não apenas sistemas de software.

São exemplos de estereótipos que podem ser utilizados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Um perfil define uma versão especializada da UML para uma determinada área. Como o perfil é criado sobre elementos comuns da UML, ele não representa uma nova linguagem e pode ser suportado por ferramentas comuns da UML.

    <> Business Actor:

    Define um conjunto de instâncias do agente de negócios (alguém ou algo fora do negócio que interage com ele), no qual cada instância do agente de negócios desempenha a mesma função em relação ao negócio. É importante que um agente de negócios represente algum participante fora do escopo do negócio e, portanto, tenha uma compreensão do negócio apenas do comportamento externamente visível

    Dessa forma podemos  excluir a alternativa D) Uma funcionalidade de cadastro, pois não é um tipo de ator nem muito menos é um participante fora do escopo do negócio.

    http://www.wthreex.com/rup/v711_ptbr/rup_bm/guidances/whitepapers/resources/bmprofile.pdf


  • De acordo com o livro UML - Guia do Usuário (Booch, Rumbaugh e Jacobson, pág 83), um esteriótipo é o equivalente a uma nova classe no metamodelo (regras, restrições, modelos etc..) da UML. Ao aplicar um esteriótipo a um elemento, como um nó ou uma classe, vc está estendendo a UML com a criação de um novo bloco de construção semelhante a algum já existente, mas com sua próprias propriedades especiais, como valores atribuídos, restrições e notação.

    No meu entendimento, uma unidade organizacional, uma unidade de trabalho e um colaborador são classes. Uma funcionalidade de cadastro é método ou membro de uma classe.


ID
1264666
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre diagrama de classes e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Um relacionamento em um diagrama de classes é a conexão entre os itens.
( ) Uma dependência é um relacionamento de utilização, determinando que um item usa as informações e serviços de outro item e vice-versa.
( ) Uma generalização é um relacionamento entre itens gerais e tipos mais específicos desses itens.
( ) Uma associação é um relacionamento estrutural que especifica objetos de um item conectados aos objetos de outro item.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Uma dependência é um relacionamento de utilização, determinando que um item usa as informações e serviços de outro item e vice-versa. (INCORRETA)

    é a única incorreta na questão.


  • Na UML, um relacionamento de dependência é um relacionamento no qual um elemento, o cliente, usa ou depende de outro elemento, o fornecedor.


ID
1264669
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Fazem parte de um diagrama de atividades, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • c)

    Fluxos de dados.

  • a)Raias de natação. [também conhecido como swinlanes, são utilizados para agrupar responsabilidades]
    b)Fluxos de controle. [são as setas que ligam uma ação em outra]
    c)Fluxos de dados. [não existe]
    d)Ações. [são os retângulos arredondados do diagrama]

  • Raias

    Além de agrupar responsabilidades uma raia especifica o responsável pela execução da atividade representada.


ID
1264672
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto ao diagrama de fluxo, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • b)

    Um DFD de nível 0, também chamado de modelo fundamental do sistema, pode conter cinco ou seis bolhas com setas de interligação.

  • c) O DFD Nível 1 poderia conter, por exemplo, cinco ou seis bolhas com setas de interligação.

    Nível 0 (ou Diagrama de Contexto) representa o sistema como um todo – o elemento software global como uma única bolha, e dados de entrada e saída indicados por setas que chegam e saem, respectivamente

    Fonte: Estratégia Concursos.


ID
1264675
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre o diagrama de entidade-relacionamento, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Não é um diagrama UML.


    E tem como principal objetivo representar os objetos e suas relações.

    gaba: a

ID
1264678
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Leia as seguintes afirmativas sobre análise de requisitos e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Análise de requisitos é uma tarefa da engenharia de software que efetua a ligação entre a alocação de software em nível de sistema e o projeto de software.
( ) A análise de requisitos possibilita que o engenheiro de sistemas especifique a função, mas não o desempenho do software.
( ) A análise de requisitos de software pode ser dividida em cinco áreas de esforço, sendo elas: reconhecimento do problema, avaliação e síntese, modelagem, especificação e implementação.
( ) A análise de requisitos de software permite que o engenheiro de software aprimore a alocação de software e construa modelos do processo, dos dados e dos domínios comportamentais que serão tratados pelo software.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ANÁLISE DOS REQUISITOS
    1. Princípios Fundamentais
    A tarefa de análise dos requisitos é um processo de descoberta, refinamento, modelagem e especificação. 
    Tanto o cliente quanto desenvolvedor do sistema desempenham um papel ativo na análise e especificação dos requisistos.
    A análise dos requisitos pode ser dividida em 5 areas de esforço:
    - reconhecimento do problema (Estudo da especificação do sistema e do Projeto de Software)
    - avaliação e síntese: Avaliação do fluxo e conteúdo das informações, definir e avaliar todas as funções do software entender o comportamento do software no contexto em que vai funcionar estabelecer as características de interface com o sistema levantar as restrições de projeto
    - modelagem (para compreender melhor o fluxo de dados e de controle, o processamento funcional e a operação comportamental
    - especificação
    - revisão

    FONTE: https://goo.gl/WJoMF3


ID
1264681
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

São estágios do processo de teste de software, conforme SOMMERVILE (2003), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Os estágios do processo de Teste de Software, de acordo com SOMMERVILE, são:

     

    1) teste de unidade

    2) teste de integração

    3) teste de aceitação(validação) 

    4)teste de sistema

  • Os estágios do processo de teste são:


    1. Testes de desenvolvimento. Os componentes do sistema são testados pelas pessoas que o desenvolveram. Cada componente é testado de forma independente, separado dos outros. Os componentes podem ser entida­ des simples, como funções ou classes de objetos, ou podem ser agrupamentos coerentes dessas entidades. Ferramentas de automação de teste, como JUnit (MASSOL e HUSTED, 2003), que podem reexecutar testes de componentes quando as novas versões dos componentes são criadas, são comumente usadas.

     

    2. Testes de sistema. Componentes do sistema são integrados para criar um sistema completo. Esse processo se preocupa em encontrar os erros resultantes das interações inesperadas entre componentes e problemas de interface do componente. Também visa mostrar que o sistema satisfaz seus requisitos funcionais e não funcio­ nais, bem como testar as propriedades emergentes do sistema. Para sistemas de grande porte, esse pode ser um processo multiestágios, no qual os componentes são integrados para formar subsistemas individualmente testados antes de serem integrados para formar o sistema final.

     

    3. Testes de aceitação. Esse é o estágio final do processo de testes, antes que o sistema seja aceito para uso opera­ cional. O sistema é testado com dados fornecidos pelo cliente, e não com dados advindos de testes simulados. O teste de aceitação pode revelar erros e omissões na definição dos requisitos do sistema, pois dados reais exercitam o sistema de formas diferentes dos dados de teste. Os testes de aceitação também podem revelar problemas de requisitos em que os recursos do sistema não atendam às necessidades do usuário ou o desem­ penho do sistema seja inaceitável.

     

    9°edição - Ian Sommerville

  • Teste de caixa preta

    O analista não tem acesso ao código fonte e desconhece a estrutura interna do sistema. É também conhecido como teste funcional , pois é baseado nos requisitos funcionais do software. O foco, nesse caso, é nos requisitos da aplicação, ou seja, nas ações que ela deve desempenhar.

    Já no Teste de caixa branca

    O analista de testes tem acesso ao código fonte, conhece a estrutura interna do produto sendo analisado e possibilita que sejam escolhidas partes específicas de um componente para serem avaliadas. Esse tipo de teste, também conhecido como teste estrutural , é projetado em função da estrutura do componente e permite uma averiguação mais precisa do comportamento dessa estrutura. 


ID
1264684
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Analise as seguintes afirmativas sobre testes de caixa branca e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O teste de caminho básico é uma técnica de teste de caixa branca.
( ) O teste de caixa branca é um método de projeto de casos de teste que usa a estrutura de controle
     do projeto procedimental para derivar casos de teste.
( ) O teste de caixa branca concentra-se nos requisitos funcionais do software.
( ) O teste de caixa branca procura descobrir os erros de inicialização e término do software.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • - Abordagem caixa Branca

    Os testes são gerados a partir de uma análise dos caminhos lógicos possíveis de serem executados

    É necessário conhecimento do funcionamento interno dos componentes do software

    Objetivos

    ◦Garantir que todos os caminhos independentes de um módulo sejam executados pelo menos uma vez

    ◦Realizar todas as decisões lógicas para valores falsos e verdadeiros

    ◦Executar laços dentro dos valores limites

    ◦Avaliar as estruturas de dados internas

    Principais técnicas

    ◦Testes de caminhos

    ◦Testes de estruturas de controle (laços, estruturas condicionais, etc.)

    ◦Complexidade ciclomática (métrica)


  • Opção correta letra: B

    As últimas duas afirmativas são descrições do teste de caixa preta.

  • Gabarito: B.

     

    Sobre o tópico Testes de SW, os testes que mais costumam ser cobrados são:

     

    Unidade

    Integração

    Regressão

    Estresse

    Caixa preta

    Caixa branca

     

    Os quatro primeiros são relativamente tranquilos.

     

    Com relação aos dois últimos, deve-se tomar certo cuidado, pois possuem algumas características complexas que os diferenciam. Um resumo que pode ajudar:

     

    Teste de Caixa-Preta (Funcional/Comportamental) - testa todas as entradas e saídas desejadas. NÃO está preocupado com o código. Cada saída indesejada é visto como um erro. O analista não tem acesso ao código fonte e desconhece a estrutura interna do sistema. Baseado nos requisitos funcionais do SW. Procura descobrir os erros de inicialização e término do SW. Verifica as saídas de dados, usando diversos tipos de entradas. Interface. Grafos de causa-efeito.

     

    Teste Caixa-Branca (Estrutural) - o objetivo é testar o código. Baseia-se num minucioso exame dos detalhes procedimentais, através da definição de todos os caminhos lógicos possíveis. Técnica do teste de caminho básico. Usa a estrutura de controle do projeto procedimental para derivar casos de teste. Análise dos caminhos lógicos possíveis de serem executados. Grafo de fluxo de controle.


ID
1264687
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre os testes de estresse, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • O conceito evidenciado na letra "a" é o de testes de integração: estágio posterior ao teste de unidade.

  • Gabarito: A.

     

    Sobre os testes de Estresse, são projetados para submeter programas a situações anormais, como volume ou frequência muito além do esperado. Testam o comportamento de falha do sistema e podem acarretar a detecção de defeitos que, normalmente, não se manifestariam.


ID
1264690
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto ao projeto de software, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Projeto de dados transforma o modelo do domínio de informação nas Estruturas de dados exigidas para criar o software, e não nos comandos.


ID
1264693
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Quanto ao diagrama de interação denominado diagrama de sequência, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    É possível mostrar o loop no Diagrama de Sequência.

     

    Opcional - opt

    Condicional - alt

    Paralela - par

    Iterativa - loop

  • c-

    Notação para loop é so escrever loop no fluxo de iteração.Utiliza-se o Diagrama de Sequência para representar o comportamento de vários objetos a partir de mensagens. Os atores são os mesmos do diagrama de casos de uso. Um Diagrama de Sequência não representa atributos.


ID
1264696
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
COPASA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre o diagrama de atividades, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas