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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2014 - HRTN - MG - Enfermeiro


ID
2476693
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

A definição do amor, segundo o texto, associa-se à ideia de que

Alternativas
Comentários
  • Gab A:

    "O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida."


ID
2476696
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

Assinale a alternativa que contém uma afirmativa que NÃO pode ser confirmada pelo texto.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    QUARTO E QUINTO PARÁGRAFO.

  • Gaba: B

     (4º§) "Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão..."

    Conforme se extrai do texto, primeiro vem a Paixão, depois o Amor.

    Paixão ~> Amor.


ID
2476699
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

O texto pretende trazer uma abordagem

Alternativas
Comentários
  • (D)

    (Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

  • Gaba: D

    Belo texto! Fez-me lembrar de AMOR LÍQUIDO de Bauman.

    No atual cenário em que vivemos, o amor torna-se descartável, como uma tecnologia, que vai ficando obsoleta e ultrapassada. O desejo de se atualizar e de querer alguém melhor ou mais bonito(a) faz com que os relacionamentos sejam líquidos, i.e, passageiros, que não se consegue segurar por muito tempo. Já conseguiu pegar a água com as mãos? ou tentou manter a água nas palmas por muito tempo? Pois então, eis o Amor Líquido, refém de uma sociedade moderna e tecnológica. Tudo se esvai, já que tem algo melhor a suceder.

    Não tente mudar o mundo antes de mudar você.


ID
2476702
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

“[...] passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda.”

Mantém-se o sentido básico do trecho, se o fragmento destacado for substituído por

Alternativas
Comentários
  • Opção C.

  • alguém pode explicar os detalhes desta resposta ?

  • A) Errada, "Conquanto" é uma conjunção concessiva e a frase não tem sentido de concessão, ou seja, uma quebra de expectativa

    B) Errado, "contanto" é conjunção condicional e a frase não tem sentido de condição

    C) Gabarito

    D) Errada, "já que" conjunção causal e a frase não tem sentido de causa

  • A) Conquanto = Embora/ainda que - Embora passe o ardor da paixão ... Não mantém o sentido básico do trecho. ERRADO

    B) Contanto que = se/caso/desde que - Caso passe o ardor da paixão... Não mantém o sentido básico do trecho. ERRADO

    C) Depois que passa o ardor da paixão... Mantém o sentido básico do trecho. CORRETO

    D) Já que = porque/visto que/ uma vez que - Visto que passou o ardor da paixão... Não mantém o sentido básico do trecho. ERRADO


ID
2476705
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

“Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal.”

Assinale a alternativa em que a nova redação está gramaticalmente CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    CORREÇÕES EM CAIXA ALTA

    b) Não é tecnicamente OBRIGATÓRIO que viva-se em sociedade, ou mesmo em pares, para a sobrevivência de qualquer animal.

    c)  Para que um animal sobreviva, não É OBRIGATÓRIA, tecnicamente, a vida em sociedade nem tampouco a vida em pares

    d) Viver em sociedade ou viver em pares não É tecnicamente OBRIGATÓRIO para que algum animal sobreviva.

  • Concordancia Nominal, o substantivo VIDA = Viver concorda (Gênero= masculino ou feminino, Número=singular ou plural) com o adjetivo OBRIGATÓRIO, se antes do substantivo vier artigo o adjetivo concorda com artigo.

    ex: vida = obrigatório

    a vida = obrigatória

  • Gabarito: A


ID
2476708
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

“Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente).”

Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa que contém uma nova redação gramaticalmente CORRETA do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • ERROS DESTACADOS

     

    b) De vários fatores depende, para ser para sempre, cujos alguns deles estão fora de nosso alcance, como, por exemplo, a possibilidade de ser traído, seja sexualmente, seja por outro modo. 

    c) Para que seja considerado eterno, dependem de vários fatores, onde alguns deles estão fora de nosso alcance, como acontece com a possibilidade de traição, inclusive - mas não somente - a sexual. 

    d) Se é para sempre, isso depende de vários fatores, nos quais parte deles estão fora de nosso controle, como as possibilidades de traição, que podem ou não ser sexual. 

  • Alguem pode explicar melhor os erros desta questão?

     

  • a- A Depende, para que seja para sempre, de vários fatores, alguns dos quais estão fora do alcance do indivíduo, como ser traído, não apenas sexualmente, mas também de outras formas.

    Correta

    b- De vários fatores depende, para ser para sempre, cujos alguns deles estão fora de nosso alcance, como, por exemplo, a possibilidade de ser traído, seja sexualmente, seja por outro modo.

    De vários fatores depende para ser para sempre. Não cabe vírgula.

    c- Para que seja considerado eterno, dependem de vários fatores, onde alguns deles estão fora de nosso alcance, como acontece com a possibilidade de traição, inclusive - mas não somente - a sexual.

    Onde está incorreto, é utilizado apenas para local físico.

    d- Se é para sempre, isso depende de vários fatores, nos quais parte deles estão fora de nosso controle, como as possibilidades de traição, que podem ou não ser sexual.

    Não cabe essa preposição em


ID
2476711
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

Assinale a alternativa em que o verbo destacado NÃO está na forma de infinitivo.

Alternativas
Comentários
  • NÃO ENTENDI MESMO!

  • O verbo da letra  C não está no infinitivo porque está antecedido da conjunção "se", sendo assim está no subjuntivo.

  • Pra quem teve dúvida:


    "Fazê-lo" (alternativa A) está no infinitivo, porque trata-se do verbo fazer contraído com o pronome pessoal átono "O", que ao se juntar com o verbo, toma a forma "-lo". Como significa "fazer ele", encontra-se no infinitivo.


    -----

    Deste modo, os infinitivos da 1.ª conjugação (p. ex.: lavar), quando seguidos das formas pronominais já indicadas, têm sempre acento agudono a da sílaba final (como acontece coma as formas monissilábicas: fá-lo).

    (1) «Vou provar o bolo.» → «Vou prová-lo.»

    Os infinitivos a 2.ª conjugação (p. ex.: fazer) apresentam acento circunflexo no e final (como acontece com as formas monossilábicas: fê-lo):

    (2) «Vou fazer o exercício.» → «Vou fazê-lo

    A respeito dos infinitivos da 3.ª conjugação (p. ex.: partirfugirdestruir), observe-se que, geralmente, o i final não apresenta acento antes das formas pronominais em referência (exemplo 3); só terá acento gráfico se for precedido de vogal, de forma a evitar a formação de ditongo (exemplo 4):

    (3) «Vou dividir o bolo.» → «Vou dividi-lo

    (4) «Vou destruir a casa.» → «Vou destruí-la


    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-grafia-dos-infinitivos-seguidos-de-pronomes-pessoais-atonos/32600

  • A palavra marcada pela letra A é a unica que não termina com a desinência R.

  • Cláudia Paty, nada a ver! Está questão deveria ter sido anulada! Qualquer forma nominal pode ser empregada no subjuntivo conservado sua forma! Regra do português nenhuma justificativa neste caso o verbo "rolar" não estar no infinitivo!

  • Concordo com José Aparecido, a questão deveria ter sido anulada! Peço à colega Cláudia Paty gentileza indicar a FONTE do seu comentário.....

  • claudia Paty, mas não ta perguntando se é INDICATIVO ou SUBJUNTIVO..ta perguntando do INFINITIVO apenas! alguém sabe explicar?

  • Muito boa sua definição Cláudia.
  • Assim como vocês, fui pego numa questão parecida com essa. Apenas para ajudar os colegas e complementar o que a Cláudia explicou.. deixo o vídeo do professor Ricardo erse explicando sobre o subjuntivo e o infinitivo. Muito boa por sinal. https://youtu.be/VNiQucF7rhc
  • GABA c)

    Se rolar .. (subjuntivo)

    Quanto a alternativa a) Fazê-lo = fazer ele (infinitivo)

  • Claudia está certa. Clássica questão que devemos diferenciar o futuro do subjuntivo x infinitivo impessoal.

    Essas questão são resolvidas substituindo o verbo que está sendo analisado por um verbo irregular, como, por exemplo, o verbo fazer. Esse verbo tem como infinitivo a forma fazer e como futuro do subjuntivo fizer.

    Se nessa substituição a conjugação mais adequada for fizer, o verbo estará no futuro do subjuntivo e não no infinitivo. É exatamente o que ocorre na letra C.

    **Com conjunções, será sempre futuro do subjuntivo. Com preposição ou sem conectivo algum, será infinitivo.

    Na letra A: quando verbos terminam em r, s, z e os pronomes pedidos são o(os), a(as), ocorre a queda dessas terminações acrescentando-se l.

    Ex.: comprar+as = comprá-las; fazer+os = fazê-los

    Fonte: gramática comentada - Adriana Figueiredo

  • SE FIZER SEXO. SUBJUNTIVO


ID
2476714
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses NÃO corresponde à expressão destacada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    "À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado [...].”


ID
2476717
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

Desconsideradas as alterações de sentido, assinale a alternativa em que a nova redação NÃO apresenta ERRO de concordância verbal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito d); Mas quem puder ajudar, acho que a reescrita do item b) tbm está incorreto, o verbo ser ("seja") deve concordar com "são curiosos" ou "laços afetivos fortes", portanto o plural seria obrigtorio ("sejam"). Desde ja grato a quem puder ajudar.

  • Laudiceia, a questão pede a correta. 

  • ALGUÉM PODE JUSTIFICAR O ACERTO DA LETRA D E ERRO DA LETRA C??? OBRIGADO

  • QUAL É O ERRO NA LETRA "C"???

  • A)A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos são que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento [...]. ----> “A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento [...].”

    B)De certa forma, são curiosos que laços afetivos fortes, como os amorosos, seja tão importante para nossa espécie. ---->“De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie.”

    C)É o que fazemos no período de namoro, quando coisas como conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferece um tipo de prazer que vai sendo associado à companhia do outro. ----> “É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro.” (Realmente, essa gera certa dúvida, pois "oferece" pode concordar somente com carinho, porém deixo destacado o que a banca considerou como errado na assertativa).

    D)Perfeito.

  • Letra D está certa, pois Verbo (Observe) + Pronome (Se) concorda com o NUCLEO do substantivo não preposicionado (como), ou seja, singular.

  • A letra C) está incorreta porque o verbo "oferecer" deve concordar com o núcleo do sujeito(coisas) e a D) está correta porque a oração passou a ser indeterminada. É isso?

  • C)

    ERRO: Ao meu ver, o verbo OFERECER tem que concordar com o núcleo do sujeito "COISAS", logo, deve ir para o plural. Ou, sujeito composto ANTEPOSTO ao verbo e ligado por conjunção aditiva, exige verbo no plural. Somente se o sujeito composto fosse POSPOSTO ao verbo, poderia haver as duas formas, como exemplo abaixo:

    Pai e filho se calaram. (Sujeito composto anteposto ao verbo, verbo no plural)

    Calou-se pai e filho.

    Calaram-se pai e filho. (sujeito composto posposto ao verbo, verbo pode concordar com o mais próximo ou com os dois núcleos)

    ......................................................

    D)

    na primeira: O que são observados?? "Tantos mamíferos, aves e outros bichos" Sujeito paciente composto posposto, aceita-se o verbo no plural.

    na segunda: O que é observado? "Como existem mamíferos, aves e outros bichos" Sujeito ORACIONAL. Verbo fica somente no SINGULAR.

    CORRETA

  • Arthur cadê você???

    help


ID
2476720
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Paixão, amor, casamento...

      Você já se imaginou vivendo 10, 20 ou 50 anos com a mesma pessoa? Sentindo sempre o mesmo prazer em sua companhia, o mesmo conforto em seus braços? Se a perspectiva parece interessante, agradeça ao seu cérebro (e se não agrada, a culpa é dele, também). De certa forma, é curioso que laços afetivos fortes, como os amorosos, sejam tão importantes para nossa espécie. Tecnicamente, viver em sociedade, ou mesmo em pares, não é obrigatório para a sobrevivência de nenhum animal. Observem-se tantos mamíferos, aves e outros bichos que procuram um par somente para o acasalamento e, imediatamente depois, segue cada um o seu caminho.

      Se gostamos de formar pares a ponto de investir boa parte de nossa energia, tempo e esforços cognitivos em convencer um belo exemplar do sexo interessante de que nós somos a pessoa mais sensacional e desejável na face da Terra, é porque o sistema cerebral humano, como o de outros animais sociais, é capaz de atribuir um valor positivo à companhia alheia. Isso é função do sistema de recompensa, conjunto de estruturas no centro do cérebro especializadas em detectar quando algo interessante acontece, premiar-nos com uma sensação física inconfundível de prazer e satisfação e ainda associar esse prazer com o que levou a ele – o que pode ser uma ação, uma situação, um objeto ou... alguém.

      À medida que o prazer se repete na companhia dessa pessoa, o valor positivo que atribuímos a ela é reforçado, enquanto torcemos para que o mesmo aconteça no cérebro dela, associando um valor cada vez mais positivo à nossa própria companhia, claro. É o que fazemos no período de namoro, quando conversas interessantes, passeios agradáveis, boa música, boa comida e carinho oferecem prazeres que vão sendo associados à companhia do outro. Se “rolar” sexo, melhor ainda: o prazer do orgasmo funciona como uma cola extraordinária para o sistema de recompensa, que atribui (corretamente!) a satisfação incrível àquela pessoa específica (mas é verdade que isso não funciona tão bem em alguns cérebros...).

      Com a repetição, o sistema de recompensa vai aprendendo a ficar ativado não apenas em resposta, mas também em antecipação à presença daquela pessoa. Esse prazer antecipado é a motivação, que nos dá forças para alterar compromissos, abrir espaço na agenda e ficar acordado madrugada adentro. Essa é a paixão, estado de motivação enorme em que se faz tudo em nome de mais tempo na presença do ser amado.

      Quando vira amor? Essa questão é complicada, mas existe ao menos uma definição operacional curiosa: passado o ardor da paixão, descobre-se que se ama alguém quando o fato de pensar no que seria da vida sem a pessoa causa angústia sincera e profunda. O amor é esse laço que faz o cérebro achar que a felicidade está vinculada à presença e à felicidade do outro e que fazê-lo feliz dá novo sentido à vida. Nesse estado, desejar o casamento é apenas natural.

      Se é para sempre? Depende de vários fatores, alguns deles fora de nosso alcance, como ser traído (e não apenas sexualmente). A boa notícia da neurociência sobre a longevidade dos relacionamentos amorosos é que eles não estão necessariamente fadados ao esgotamento: é, sim, possível se sentir apaixonado décadas a fio pela mesma pessoa. E não é mero acaso de sorte: você pode fazer sua parte. É uma questão de continuar inventando e descobrindo novos prazeres a dois. Tudo para manter o sistema de recompensa do outro interessado em você...

(Herculano-Houzel, S., Scientific American - Cérebro e Mente, out/2010.

Em qual das alternativas abaixo o uso do acento grave indicativo de crase é facultativo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    O pronome possessivo "nossa" faculta o uso do acento indicativo de crase.

  • O uso da crase antes dos pronomes possessivos (meu/minha, teu/sua, nosso/a, vosso/a, seu/sua) é facultativo. 

  • Exitem 3 casos de crase que são facultativos:

    1) Antes de pronome possessivo feminino.

    2) Depois da conjunção "ate". E este é o único caso que pode usar crase depois de conjunção.

    3) Antes de nome próprio feminino. Lembrando que antes de nome célebres, famosos ou ilustres NAO há crase. Por exemplo, Fiz alusão a Cleopatra. ( não tem crase).

  • Macete para caso facultativo de crase:

    ATÉ a POSSE da DONA DILMA


    Depois da preposição ATÉ

    Diante de pronome possessivo feminino POSSE

    Diante de senhora, senhorita e dona

    Diante de nomes próprios femininos

  • A crase é facultativa antes de pronomes possessivos. "NOSSA"

  • GABARITO B

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    __________________________________________________________________

    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    ATENÇÃO: Quando o pronome possessivo for substantivo ( ou seja, aquele que substitui um substantivo) a crase é obrigatória! Ex: enviaram uma encomenda a (à) nossa residência, não à sua.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2476723
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua/seu, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ART. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou juídica de direito PRIVADO.

  • Macete bem bacana da Prof Natale

    São de relevância pública as ações e serviços de saúde:

    RE FI CO

    RE gulamentação

    FI scalização

    CO ntrole

  • A.

    "VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas"

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm


ID
2476726
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As ações e serviços públicos de saúde estão organizados de acordo com as seguintes diretrizes, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:; Letra D.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

    CAPÍTULO II

     

    Dos Princípios e Diretrizes

     

    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

     

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

     

    VIII - participação da comunidade;

     

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;

    b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;

     


ID
2476729
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre o processo de contratação e atuação dos agentes de saúde assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2476732
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Sistema Único de Saúde (SUS) é constituído pelo/por, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    TÍTULO II

    DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

    DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

     

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    § 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.

     

    § 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

     

  • GABARITO (E)

     

    Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    Não consta na lei tal menção sobre instituições ESTRANGEIRAS.


ID
2476735
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde, EXCETO para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    CAPÍTULO II

    Da Participação Complementar

     

    § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

  • letra A) Funcionários dos serviços do sistema único de saúde.

    Lei 8080/90

    Art. 26:

     

    § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).

  • " § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS)."

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm


ID
2476738
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, que atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

Essa definição se refere a/ao

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

     

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

     

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

     

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

     

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

     

    § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.

  • Acho que essa questão tá errada. O CONASS tem participação no conselho, mas não existe participação de usuários no Conass.

  • CONASS e CONASEMs não possuem participação dos usuários e a Conferência de saúde não é um órgão colegiado.

  • Marcela, a Conferência de saúde é sim uma instância colegiada, é a instância colegiada máxima.


ID
2476741
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre a atenção básica assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011- Política Nacional de Atenção Básica:

     

     "A Atenção Básica é desenvolvida com o mais alto grau de DESCENTRALIZAÇÃO e capilaridade, próxima da vida das pessoas. Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação da Rede de Atenção à Saúde. "

     

    GABARITO: B


ID
2476744
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

São componentes do Pacto pela Saúde 2006, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com a PORTARIA Nº 399, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006

    Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto.

     

     

    I – O PACTO PELA VIDA

    II – O PACTO EM DEFESA DO SUS

    III – O PACTO DE GESTÃO DO SUS

  • PACTO PELA SAÚDE:

    -- PACTO PELA VIDA;

    SAÚDE DO IDOSO;

    CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA;

    REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E INFANTIL;

    FORTALECIMENTO DA CAPACIDADE DE RESPOSTAS ÁS DOENÇAS EMERGENTES E ENDEMIAS COM ÊNFASE NA DENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E INFLUENZA;

    PROMOÇÃO DA SAÚDE

    FORTALECIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA;

    -- PACTO EM DEFESA DO SUS;

    -- PACTO DE GESTÃO DO SUS;

  • COMENTÁRIOS

    O Fortalecimento da atenção básica está dentro do pacto pela vida.

    RESPOSTA: C

  • Em 2006 os gestores do SUS assumiram o compromisso público da construção do pacto pela saúde/2006, com base nos princípios constitucionais do SUS e com ênfase nas necessidades de saúde da população. O pacto pela Saúde define prioridades articuladas e integradas em 3 componentes: PACTO PELA VIDA; PACTO EM DEFESA DO SUS; E PACTO DE GESTÃO DO SUS.


ID
2476747
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Sobre os indicadores de saúde, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde.

  • GABARITO: LETRA B

    → Lembrando que queremos a alternativa INCORRETA:

    → Vistos em conjunto, não devem refletir a situação sanitária de uma população nem servir para a vigilância das condições de saúde.

    >>> Devem sim refletir, possibilitando, dessa forma, uma maior eficácia nas questões de vigilância das condições de saúde.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2476750
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Estão incluídas no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

     

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.


ID
2476753
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Entre os itens abaixo, assinale o que NÃO é considerado pelo Manual Humaniza SUS como marca específica e prioritária na implantação do Programa Nacional de Humanização dentro dos serviços:

Alternativas
Comentários
  • Grupo fechado e requisitos mínimos de especialização NÃO.

  • Marcas/prioridades da Política Nacional de Humanização (PNH):

    1. Serão reduzidas as filas e o tempo de espera com ampliação do acesso e atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco.
    2. Todo usuário do SUS saberá quem são os profissionais que cuidam de sua saúde, e os serviços de saúde se responsabilizarão por sua referência territorial.
    3. As unidades de saúde garantirão as informações ao usuário, o acompanhamento de pessoas de sua rede social (de livre escolha) e os direitos do código dos usuários do SUS.
    4. As unidades de saúde garantirão gestão participativa aos seus trabalhadores e usuários, assim como educação permanente aos trabalhadores.

    Referência:

    HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.


ID
2476756
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Programa Nacional de Humanização, são considerados parâmetros de nível A na atenção hospitalar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Visita cinco vezes ao paciente com tempo mínimo de 10 minutos ERRADO

  • Equipe multiprofissional minimamente de atenção a saúde para seguimento dos pacientes internados.

    Parâmetros para nível B

     

  • Parâmetros para o nível A na atenção hospitalar:
    - Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) com plano de trabalho implantado.
    - Garantia de visita aberta por meio da presença do acompanhante e de sua rede social, respeitando a dinâmica de cada unidade hospitalar e as peculiaridades das necessidades do acompanhante.
    - Ouvidoria em funcionamento.
    - Equipe multiprofissional (minimamente com médico e enfermeiro) de atenção à saúde para seguimento dos pacientes
     internados e com horário pactuado para atendimento à família e/ou à sua rede social.
    - Existência de mecanismos de desospitalização, visando a alternativas às práticas hospitalares, como as de cuidados domiciliares.
    - Garantia de continuidade de assistência com sistema de referência e contra-referência.
    - Conselho gestor local com funcionamento adequado.
    - Existência de acolhimento com avaliação de risco nas áreas de acesso (pronto-atendimento, pronto-socorro, ambulatório, serviço de apoio diagnóstico e terapia).
    - Plano de educação permanente para trabalhadores com temas de humanização em implementação.

    Referência:

    HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.


ID
2476759
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE as etapas do processo de enfermagem.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A.

     

     

    De acordo com a RESOLUÇÃO COFEN-358/2009

    Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências

     

     

     Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em 5 ( cinco ) etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:

     

     

    I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.

     

    II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.

     

    III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.

     

    IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.

     

    V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.


ID
2476762
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a alternativa que apresenta as fases da cicatrização consecutivamente.

Alternativas

ID
2476765
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo o Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Primária ( Preservativos )

    Secundária ( Diagnóstico e tratamento )


ID
2476768
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação à escala de Braden, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ESCALA DE BRADEN - Avaliar o risco para ulcera por pressão.

    Competência do Enfermeiro, avaliar na admissão e a cada 24 horas

    O escore varia de 6 a 23 pontos.

    +17 sem risco

    15-16 risco leve

    12-14 risco moderado

    menor / = 11 risco alto

    ITENS AVALIADOS: PERCEPÇÃO SENSORIAL, UMIDADE, ATIVIDADE, MOBILIDADE, NUTRIÇÃO E FRICÇÃO E CISALHAMENTO


ID
2476771
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo a National Pressure Ulcer Advisory Paneal - NPUAP, úlceras por pressão são definidas como áreas localizadas por necrose que se desenvolvem quando um tecido mole é comprimido entre uma proeminência óssea e uma superfície externa por um prolongado período de tempo.

A localização citada frequentemente com maior índice de desenvolvimento de úlcera por pressão é/são

Alternativas
Comentários
  • Na região sacral.


ID
2476774
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É de responsabilidade do enfermeiro conhecer os efeitos, os cuidados no preparo e a administração de medicamentos vasoativos.

Com relação a essas drogas, são considerados como cuidados de enfermagem:

Alternativas
Comentários
  • Utilizar bomba de infusão.

  • A monitorização contínua do paciente, o uso de via exclusiva para administração, a não utilização concomitante de soluções alcalinas na mesma via, a proteção das medicações sensível a luz, o uso de bomba de infusão continua e o controle dos sinais vitais minimamente de 2/2 horas. 


ID
2476777
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Para realizar um exame físico, o examinador utiliza principalmente os sentidos de visão, tato e audição.

Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os itens que compreendem o exame físico mencionado.

Alternativas
Comentários
  • Creio eu q seje a letra D

  • D

    Inspeção, palpação, percussão e auscuta


ID
2476780
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação à técnica de percussão digito-digital, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Nada de martelo.

  • 3) Percussão: é a aplicação de pequenos golpes em determinada superfície do organismo, que emite vibrações específicas de acordo com a estrutura anatômica percutida, quanto à intensidade, tonalidade e timbre.


    – Percussão digito-digital: mais utilizada no nosso cotidiano. Trata-se do golpeamento com o dedo médio ou indicador da mão dominante, que encontra-se espalmada e apoiada na região de interesse. A mão dominante deve ficar em posição confortável e apenas o dedo que irá percutir deverá ter posição de martelo. A movimentação da mão deverá ocorrer apenas com a articulação do punho. O cotovelo deve permanecer fixo e fletido a 90º e com o braço em semiabdução.


    Possíveis sons:

    Maciço: som que transmite a sensação de dureza e resistência, em todas as regiões desprovidas de ar, como osso e fígado;

    Submaciço: é uma variação do maciço, é a presença de ar em pequena quantidade que lhe confere essa característica peculiar;

    Timpânico: obtido em regiões que contêm ar, recobertas por membrana flexível, como o estômago. A sensação obtida é de elasticidade;

    Hipertimpânico: obtido em regiões que contêm ar em grande quantidade, por exemplo, no abdome em caso de acúmulo de gases;

    Claro pulmonar: som obtido quando se percute uma área sobre os pulmões, quando estão normais, com presença de ar dentro dos alvéolos.




    http://www.enfermeiroaprendiz.com.br/tecnicas-basicas-de-exame-fisico/


ID
2476783
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A cateterização venosa profunda é indicada para nutrição parenteral total, medida de Pressão Venosa Central (PVC), administração de drogas vasoativas e terapêutica medicamentosa prolongada. A enfermagem atua diretamente na manutenção e no cuidado desse dispositivo.

Considerando o relato, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Cateter deve ficar no átrio direito.

  • é função do enfermeiro retirar o acesso central do PVC , com objetivo de prevenir a infecção?

  • O catéter deve ficar na veia cava superior. Essa questão está estranha...

  • Mal elaborada

  • Alternativas A e B erradas!

  • Gente. Se for levar ao pé da letra todas as questões de provas, ninguém acerta nada.

    A letra A está correta sim. O CVC é retirado mediante indicação médica. No âmbito da equipe de enfermagem, o enfermeiro é responsável em retirar, de preferência o mais cedo possível (APÓS O AVAL DO MÉDICO), para prevenir infecção. Quando mais tempo, mais risco!

    A questão está incompleta, mas não está errada.

  • o mais cedo possível, ou seja quando puder, quando ele tiver respaldo médico a isso.
  • A questão leva em consideração que a medida da PVC se relaciona com pressão do atrio direito, logo a ponta do cateter deve estar localizada o mais proximo possivel dessa estrutura!!!


ID
2476786
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É CORRETO afirmar que a enfermeira que cuida de uma paciente com 10 anos, que recebeu quimioterapia, deve intervir em teste laboratorial para qual valor?

Alternativas
Comentários
  • referencia para plaquetas: 140 000 a 450 000 µL


ID
2476789
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em relação à administração de medicamentos via endotraqueal em pediatria, é CORRETO afirmar

Alternativas
Comentários
  • Os medicamentos administrados pela via endotraqueal devem alcançar a árvore brônquica através do tubo endotraqueal, devendo as drogas ser diluídas a um volume mínimo de 3 a 5 ml com SF0,9% e depois instilada no tubo, e em seguida realizar várias respirações com o ventilador manual para facilitar a distribuição da droga na árvore traqueobrônquica.

  • A via endotraqueal restringe as drogas administradas, pois só se administra drogas lipossolúveis por esta via (lidocaína, epinefrina, atropina, naloxone – “LEAN”).


ID
2476792
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Não definido

A Resolução do COFEN, nº 293/2004 fixa e estabelece parâmetros para dimensionamento de pessoal aos profissionais de enfermagem. O artigo 4º dessa resolução considera a necessidade de horas de enfermagem, por cliente em 24hs, por caracterização das unidades, sendo as mesmas:

3,8 horas de enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado.

5,6 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intermediária.

9,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva.

17,9 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva.

Considerando que cada unidade tem 10 leitos, tendo como pré-suposto o acréscimo do índice de segurança técnica mínima referida na resolução, assinale a alternativa que apresenta o quantitativo mínimo de profissionais de enfermagem necessários em 24hs consecutivamente para assistência mínima, intermediária, semi-intensiva e intensiva:

Alternativas

ID
2476795
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação ao algoritmo universal de parada cardiorrespiratória, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Assistolia é um ritmo não chocavel.

  • (Taquicardia Ventricular / Fibrilação Ventricular) - Ritmo chocavel, realizar massagem cardíaca e desfibrilação ou cardioversão.

    (Assistolia / AESP) - Massagem cardíaca *e drogas no Suporte Avançado*.


ID
2476798
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a American Heart Association 2010, são medidas imediatas após a recuperação da parada cardíaca, EXCETO:

Alternativas

ID
2476801
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No âmbito da saúde, o controle de infecção hospitalar é de extrema relevância.

Com relação aos isolamentos e precauções, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Nenhuma das alternativas.

    A) o isolamento e a precaução de contato são pertinentes apenas em pacientes infectados

    *Os paciente em suspeita de colonização também são submetidos à precaução (empírica).

    B) a disseminação de infecções dentro de um hospital requer três elementos básicos: fonte de infecção, suscetibilidade do hospedeiro e virulência do agente.

    *Requer três elementos básico: fonte, via de transmissão e hospedeiro susceptível.

    C) a principal fonte de infecção são bactérias multirresistentes capazes de se locomover de forma independente

    *Geralmente "locomovem-se" pelas mãos dos profissionais e/ou equipamentos.

    D) todo paciente portador de bactéria tem infecção.

    *Nem sempre! A literatura traz que, via de regra, antes da infecção vem a colonização.


ID
2476804
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

É objetivo do manual de isolamentos e precaução do Centers for Disease Control (CDC), EXCETO:

Alternativas

ID
2476807
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação à prevenção de infecções cirúrgicas, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa B.


ID
2476810
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
HRTN - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Tomada de decisões, solução de problemas e raciocínio crítico são requisitos para uma liderança e administração de sucesso.

O modelo administrativo de tomada de decisões sugerido por Sorch (2000) inclui as seguintes etapas.

Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão simples já nos mostra a sequencia correta numa resposta,entretanto valida!!

  • O modelos sugerido por Sorch (2000), conta com 8 passos:

    1. Determinar a importância e o contexto da decisão.

    2. Determinar os objetivos da decisão.

    3. Listar todas as opções.

    4. Investigar as opções promissoras.

    5. Estabelecer critérios para a tomada de decisão.

    6. Avaliar as opções em relação aos critérios.

    7. Selecionar as opções a serem buscadas.

    8. Analisar os riscos