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Prova IAN - 2016 - Câmara de Miguel Pereira - RJ - Técnico Legislativo


ID
5623735
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Assinale a alternativa que indica o clímax do texto.

Alternativas
Comentários
  • Ai você me quebra, existe um climax maior que o da letra D?

    Encontrar um rapaz no corredor já virou rotina para o pai, nunca que isso foi climax.

    Simplesmente a FGV do entretenimento

  • [Literatura] Momento que decide uma narrativa ficcional (romance, filme, teatro etc.) ou traz o desenlace da história, sendo o momento mais intenso através do qual as ações começam a se resolver; ápice. DICIO
  • climax só se for por conta do ladrão ne. A filha todo dia com um difernte, para o pai era só mais um.

    letra D

  • a questão pergunta o acontecimento que INDICA o climax, ou seja, o antecede. não o momento de clímax propriamente dito.

  • O desenvolvedor da questão deve ter tomado spoiler do final do texto pra me dizer que a letra B é o clímax e não a D.

  • Bem subjetiva essa questão.

  • Oxee. Não entendi essa.

  • Eu peguei um susto quando o pai descobre que o homem do corredor era um ladrão para a dona banca dizer que a alternativo B é o clímax. Por favor, né!

  • Lembrem-se pessoal que queriam marcar a alternativa "D", onde acha que o Clímax da estória tá ai. Se trata de um texto narrativo e segue a seguinte estrutura : Apresentação>Desenvolvimento>Clímax>Desfecho. A letra D se encaixa no desfecho, pois é o elemento que finaliza a narrativa. Atenção pessoal! eu também iria marcar a "D".

    Logo, GAB B

  • Clímax: é quando a narrativa alcança a tensão máxima. É o ponto culminante do conflito. Trata-se também de uma técnica muito utilizada para despertar a curiosidade do leitor. Desfecho: trata-se da situação final, ou seja, a solução do conflito.

    www.portugues.com.br

  • Climax? Não


ID
5623738
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

De acordo com o texto, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ..."Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

        ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

        ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

        ─ Que rapaz? ─ disse ela.

        Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

        Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã"

    GAB C

  • Ligeira é ela viu

    todo dia um macho diferente.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Assertiva C

    O desfecho do texto é quando o pai descobre que o rapaz do corredor era ladrão e não namorado da filha.L10:l21

  • Que danada viu...

    coitado desse pai para decorar tantos nomes rs

  • fiquei em duvida entre as alternativas a) e a c) ,porque a a) esta errada?

  • Fiquei em duvida entre a A) e a C), gostaria de saber o motivo da pergunta A) ser incorreta.


ID
5623741
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

As palavras destacadas nos trechos “Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada” eSe estava na mesa do café da manhã, era namorado” indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    No primeiro caso temos uma conjunção subordinativa temporal:

    Ex.: Quando, antes que, depois que, até que, logo que,

    Já no segundo caso temos uma conjunção subordinativa condicional:

    Ex.: Se, caso, quando, conquanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que.

  • A questão é de morfologia e quer saber o valor semântico das conjunções destacadas em “Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada” e “Se estava na mesa do café da manhã, era namorado”. Vejamos: 

     .

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e fazem que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) tempo e condição

    Certo. "Quando" tem valor semântico de "tempo". "Se" tem valor semântico de "condição".

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava.

     .

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que, dado que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

     .

    B) causa e tempo 

    Errado.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    C) tempo e concessão

    Errado.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    D) consequência e causa 

    Errado.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    Gabarito: Letra A

  • tempo e condição

  • O SE só começa frase na condição de conjunção condicional

  • leiam o texto, é engraçado kkkkk
  • na lógica proposicional o "Se Então" é chamado de CONDICIONAL. (letra A)


ID
5623744
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

“... que constância não era uma característica fundamental de sua filha”. A palavra sublinhada apresenta: 

Alternativas
Comentários
  • A questão é de fonologia e quer saber quantas letras e fonemas tem a palavra "fundamental". Vejamos: 

     .

    Fundamental 

     .

    11 letras: F - U - N - D - A - M - E - N - T - A - L

    9 fonemas: f - ũ - d - a - m - ẽ - t - a - l

     .

    Letra é representação gráfica do fonema. Fonemas são os sons que formam as sílabas e os vocábulos.

    Letra é o sinal gráfico que representa o som. Fonema é som. Para falar, usamos fonemas; para escrever, usamos letras.

    Ocorrem dígrafos vocálicos quando há o encontro de duas letras formando um único som vocálico. São eles: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. ũ e ẽ são dígrafos vocálicos.

     .

    Gabarito: Letra C

  • vogal + n/m + consoante (digrafo vocálico)

    fundamental . ( conte apenas 2 letras no digrafo vocálico )

    abraços.

  • F UN D A M EN T A L

    11 LETRAS E 9 FONEMAS


ID
5623747
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Sem que haja mudança de sentido, a palavra destacada no trecho “Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis” pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • A questão é sobre sinônimos e quer saber por qual das palavras abaixo podemos substituir a palavra em destaque em "Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis". Vejamos: 

     .

    Sinônimos são palavras que têm significados iguais ou semelhantes; são palavras que mantêm uma relação de significado entre si. Ex.: casa, moradia, lar. / Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial.

     .

    • Insólito: que não é habitual ou frequente; que é fora do comum. Que é contrário às regras e tradições.

     .

    A) constrangedor

    Errado.

    Constrangedor: que constrange. Que é incômodo, embaraçoso, inconveniente. 

     .

    B) normal

    Errado.

    Normal: que é natural ou habitual. Que é usual, comum, habitual, corriqueiro.

     .

    C) inusitado

    Certo. "Inusitado" e "insólito" são palavras sinônimas.

    Inusitado: que não é usual; que é incomum; insólito. Caráter do que é inusitado, incomum.

     .

    D) habitual 

    Errado.

    Habitual: que se tornou hábito. Que acontece regularmente. Corrente, frequente, usual.

     .

    Referência: AULETE, Caldas. Dicionário Aulete Digital, acessado em 25 de fevereiro de 2022.

     .

    Gabarito: Letra C

  • Ai me quebra

  • Questão assim tem que voltar no texto ou o cabra se quebra

  • Sempre que eu tenho dúvida entre duas, marco a errada. Meu Deus, que tristeza.

  • fiquei em duvida em constrangedor e errei kkkkk


ID
5623750
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

A palavra destacada no trecho “Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã” recebe acento gráfico pela mesma regra de acentuação da seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • A questão é de acentuação e quer saber qual das palavras abaixo recebe acento gráfico pela mesma regra de acentuação da palavra "único". Vejamos: 

     .

    A) saúde

    Errado. "Sa-ú-de" é acentuada por apresentar um hiato (a-u).

    Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa-í-da, pa-ís, sa-ú-de, ba-ús.

     .

    B) carnaúba

    Errado. "Car-na-ú-ba" é acentuada por apresentar um hiato (a-u).

     .

    C) saída

    Errado. "Sa-í-da" é acentuada por apresentar um hiato (a-i).

     .

    D) paralelepípedo 

    Certo. "Pa-ra-le-le--pe-do", assim como "ú-ni-co", é acentuada por ser uma palavra proparoxítona e todas as proparoxítonas são acentuadas.

     .

    Para complementar:

     .

    De acordo com a posição da sílaba tônica (a sílaba mais forte), as palavras com mais de uma sílaba classificam-se em:

     .

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    Gabarito: Letra D 

  • (A) - Hiato

    (B) - Hiato

    (C) - Hiato

    (D) - Proparoxítona, toda Proparoxítona é acentuada, assim como a palavra ÚNICO.

    GAB D

  • Ú-ni-co = proparoxítona

    Pa-ra-le-le-pí-pe-do = proparoxítona

    Todas a proparoxítonas são acentuadas.

    Gabarito: D

  • Essa banca ama proparoxítonas

ID
5623753
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

“Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

─ Mas aqui em casa”.

No trecho citado acima, empregou-se dois-pontos para:

Alternativas
Comentários
  • USO DOS DOIS-PONTOS:

    Ligar orações ou termos que tenham natureza de “explicação”: Em essência, o sinal de dois pontos indica que há uma relação entre o que vem antes dele com o que vem depois. Essa relação geralmente é de explicação ou, de forma mais ampla, qualquer sentido que seja um desenvolvimento do que foi dito antes

    • Ex: O dólar estava muito alto: não viajei.
    • Ex: Ele era difícil de convivernunca se casou

    Isolar oração subordinada substantiva apositiva (introduzida por conjunção integrante):

    • Ex: Ela queria apenas uma coisa: que a prova viesse logo. (o aposto também pode vir na forma de uma oração desenvolvida.)
    • Ex: Ela queria apenas uma coisa: passar logo. (o aposto também pode vir na forma de uma oração reduzida.) 

    Introduzir citação: O uso mais clássico do sinal de dois pontos é marcar o discurso direto e inserir uma reprodução fiel, literal, da fala alheia.

    • Ex: Dizia ele: “Estou indo pra Brasília, neste país lugar melhor não há”.

    Introduzir enumeração: O sinal de dois-pontos é utilizado para introduzir apostos distributivos e enumerativos, ou seja, enumerações.

    • Ex: Eu aceito você de volta sob três condições: você vai pedir desculpas, devolver o dinheiro e nunca mais repetir esse comportamento.
    • Ex: Encontrei na festa meus dois melhores amigos de infância: João e Pedro

    GAB C

  • A questão é de pontuação e quer saber por qual motivo empregou-se os dois pontos em “Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado: ─ Mas aqui em casa”. Vejamos: 

     .

    De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha & Lindley Cintra:

      .

    Os DOIS PONTOS servem para marcar, na escrita, uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não concluída. Empregam-se, pois, para anunciar:

      .

    1º) uma citação (geralmente depois de verbo ou expressão que signifique dizer, responder, perguntar e sinônimos):

    Clemente voltou para dizer:

    Não enxerguei ninguém, camarada. Era bicho.

     

    2º) uma enumeração explicativa:

    À sua volta, tudo lhe parece chorar: as árvores, o capim, os insetos.

     

    3º) um esclarecimento, uma síntese ou consequência do que foi enunciado:

    Não era desgosto: era cansaço e vergonha.

     .

    A) indicar um esclarecimento; 

    Errado. Não houve a indicação de um esclarecimento, mas, sim, a introdução de uma fala.

     .

    B) indicar pausa; 

    Errado. Não houve uma pausa, mas, sim, a introdução de uma fala.

     .

    C) anunciar a fala do personagem; 

    Certo. Houve, após os dois pontos, o anúncio da fala do personagem.

     .

    D) anunciar uma enumeração. 

    Errado. Não houve o anúncio de uma enumeração, mas, sim, a introdução de uma fala.

     .

    Referência: CUNHA, Celso. CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo, 5.ª edição, Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

     .

    Gabarito: Letra C 

  • Assertiva C

     empregou-se dois-pontos para: anunciar a fala do personagem; 

  • Logo depois do : temos o sinal indicativo de fala que é o travessão, fica fácil matar a questão


ID
5623756
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude”. As palavras sublinhadas são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • achei que o a retomava a filha.

    alguem explica?

  • Letra B

    Quem incrimina, incrimina alguém.

    então na frase "não a incriminou" - "o pais não incriminou a filha"

    A filha é objeto direto, então o a da frase a ser estudada, é objeto direto também.

    Já "Antiga Juventude" é só ver quem qualifica quem. Nesse caso antiga é o Adjetivo e Juventude é o substantivo.

    #B2022

  • Fica mais fácil entender a resposta certa transformando a frase em "Ela não recriminou ela (a filha)."
  • Quem recrimina, recrimina alguém ! No caso "Ele não recriminou ELA

    ele não A recriminou.

    O não é fator atrativo de próclise...

  • GABARITO - B

    "Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude”.

    I) Não recriminou / alguém = Objeto direto.

    O(S), A (S) Também podem trabalhar como Objeto direto.

    II) A sua Juventude ( Substantivo ) antiga.

    Bons Estudos!!!

  • GAB-B

     objeto direto e substantivo 

    ESTUDE, ENQUANTO SEUS AMIGOS TE ABANDONARAM !!

  • Seria um objeto direto pleonástico?? alguém pode me explicar ...

  • Não a recriminou ---> NÃO RECRIMINOU "ELA" ( o, a, os e as) tem função de obj direto.

    adv. de negação= próclise obrigatória.

  • ÓTIMOS COMENTÁRIOS


ID
5623759
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Assinale a alternativa onde houve ERRO no emprego ou não do acento indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • Quando a cidade está determinada de alguma outra forma (adjetivo ou locução adjetiva), [no caso "de seus avós"] usa-se artigo e, necessariamente, haverá crase no encontro da preposição A.

    Ex = Ele foi à Brasília do mensalão.

    O correto seria "crasear" o item a:

    Foi à Petrópolis de seus avós

    GAB A

    _______________________________________________________________________________

    PARA COMPLEMENTAR:

    Não ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    2) Antes de verbo.

    3) Antes de pronomes em geral.

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    1. Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita e dona.

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas.

    Obs: muito cuidado aqui na dica 5, tudo depende da regência verbal.

    Temos um exemplo de oração que aceita crase com palavras repetidas devido ao verbo: "Ela deu vida à vida novamente."

    6) Antes dos nomes de cidade.

    7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural

    "Fiz referência a elas"

  • OBS: TERRA em sentido de terra firme a crase é proibida.

    ex:  Depois de tantos dias no mar chegamos a terra (FIRME). (crase proibida).

    Viajou a pé para sua terra (CIDADE) natal.( correto)

    Abraços.

  • Quando penso que sei, nada sei. TNC

  • Fui à Salvador de Jorge amado.

  • Nem acredito que errei esta questão! Puts!

  • Acredito que esteja errada a questão vou a venho da crase há, vou a venho de, crase para quê? Vou a Petropolis, venho de Petropolis. QUESTÃO ERRADA!!!

  • Misericórdia, tico e teco estão pegando fogo aqui

  • Foi à Petrópolis de seus avós.

  • Essas bancas…
  • que porr4 de enunciado lixo, meu Deus...

  • Fiz uma outra questão de uma outra prova aqui no QCONCURSOS em que crase antes de nome de cidade estava errado. Agora nessa prova aqui tá certo .. vai entender né ? Pobre pra mudar de vida sofre, tem que ter bola de cristal ...

  • Eu acertei , mas realmente a questão esta confusa, poderia ser melhor elaborada.

  • Esta sem crase por isso esta incorreto...

    O correto seria : Foi à Petrópolis de seus avós.

  • GAB-A

    Foi a Petrópolis de seus avós.

    QUEM VAI,VAI A ALGUM LUGAR,

    QUEM VAI A CRASE NO À.

    ESTUDE, ENQUANTO A SUA VIDA VAI PERDENDO O SENTIDO!!!

  • Não necessariamente "ir a algum lugar" cabe o uso da crase. Toda regra tem sua exceção e nos casos geográficos o uso da crase depende muito do contexto, por exemplo, se fosse apenas "ir a Petrópolis", não necessaritaria, porque ao substituir o 'a' por 'para + a' a frase perderia o sentido, vejam: "ir para a Petrópolis", mas que Petrópolis? Então não cabe o artigo junto com a preposição e fica apenas "ir para Petrópolis", logo nesse caso não precisa do acento grave. Eu não sei se nada, só acho que é assim, então me desculpem se eu estiver errada. Kkkk

  • Letra A. Nome de cidade com especificativo requer artigo; por isso, nesse caso, ocorrerá crase se o termo regente exigir a preposição "a". Ex: nosso professor de história sempre se refere a Roma. (sem crase). Ex2.: Ele sempre se refere à Roma imperial (especificativo, com crase). Na alternativa A a expressão "de seus avós" é o termo especificativo, por isso o "a" é craseado. Se fosse apenas "Foi a Petrópolis" não receberia o acento grave. (Fonte: Gramática 360º, Mauro Ferreira, Ed FTD).

  • Foi a Petrópolis de seus avós. Cidade determinada à crase

  • Quem Vai a Petrópolis, volta de Petrópolis a crase não se faz necessária

  • Assinale a alternativa onde houve ERRO no emprego ou não do acento indicativo de crase.

    Alternativas

    A Foi a Petrópolis de seus avós. ( vou a volto da - usa crase/ ou a volto de - não usa crase)

    B Saiu às pressas. ( usa crase diante de locuções adverbiais com palavras femininas)

    .

  • quem vai, vai À algum lugar. GAB: A Estude enquanto eles também estudam
  • Emprega-se crase quando se atribui uma qualidade a cidade

    Foi a Petrópolis de seus avós

    Ademais outras questões.

    Nas expressões adverbiais a pé, a cavalo, a sangue-frio, a lápis, etc., o uso da crase não é permitido por uma questão óbvia, as palavras que formam as expressões são masculinas. Logo, não há a ocorrência de crase.

    Acompanhe os exemplos:

    1. Prefiro ir a pé.
    2. A prova não pode ser feita a lápis.

    DEUS E JUSTO O TEMPO TODO.

  • A cidade está especificada, portanto leva crase...

    Agora tomem cuidado com a palavra casa, com sentido de lar, moradia em concepções de localidade, não admite artigo, portanto não admite crase.

    Agora prestem atenção...... Agora quando a palavra casa é especificada não significa que terá crase, nesse caso vai depender do verbo, se ele pedir o apoio de preposição aí sim ...

    Ex: Cheguei a casa do Johni.

    Quem chega, chega a algum lugar.

    A+ A= crase


ID
5623762
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OS NAMORADOS DA FILHA

    Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

     Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

     ─ Mas aqui em casa.

     Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

     O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

     Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

     Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis. Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

     ─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.E foi deitar. Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

    ─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

    ─ Que rapaz? ─ disse ela.

    Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

    Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.

(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

Assinale a única alternativa onde concordância verbal está CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CORRIGINDO:

    (A) - Mais de um atleta desembarcou no aeroporto.

    Mais de um + substantivo = singular.

    OBS: Lembrando que se o mais de um estiver repetido, o verbo ficará no plural:

    Mais de um carro, mais de uma moto passaram.

    (B) - Estados Unidos é uma grande nação.

    O verbo deve concordar, nesse caso, com o artigo definido. Como não temos artigo, o verbo ficará no singular.

    (C) - Alguns de nós sabíamos de tudo e nada fizemos.

    Quando o sujeito é um pronome interrogativo ou indefinido plural (quais, quantos, alguns, poucos, muitos, quaisquer, vários) seguido por "de nós" ou "de vós", o verbo pode concordar com o primeiro pronome (na terceira pessoa do plural) ou com o pronome pessoal.

    GAB D

  • Quando o sujeito é formado por expressão que indica quantidade aproximada (cerca de, mais de, menos de, perto de…) seguida de numeral e substantivo, o verbo concorda com o substantivo. Ex: Mais de um aluno não compareceu à prova. / Mais de dois alunos não compareceram à prova.

  • Engraçado, aprendi que quando se usa o verbo "ser" tanto ele pode concordar com o sujeito quanto com o (s) seus (s) complemento (s). Mas, no caso dos EUA a concordância não seria sempre no plural? Os EUA são a maior potência.

  • O verbo SER concorda com o predicativo quando o sujeito for pronome - isso, isto, aquilo, TUDO, o - Como que pode estar certo então a letra D ?
  • Gabarito D

    Explicação.

    o verbo "ser" pode concordar com "tudo" (tudo é) ou então com "flores" (são flores).

    preferência é o plural ("são flores"). Logo, o mais correto é dizer "nem tudo são flores" (porém, dizer "nem tudo é flores" também está correto).

    Referência:

    Blog Gramaticando

    http://www.blogdogramaticando.com/2013/04/nem-tudo-sao-flores-ou-nem-tudo-e-flores.html#:~:text=Resposta%3A%20o%20verbo%20%22ser%22,flores%22%20tamb%C3%A9m%20est%C3%A1%20correto).

  • LETRA D).

    A - ERRADO.

    Em expressões "mais de um, perto de um, cada um...", o verbo concordará com o numeral, devendo permanecer no singular.

    B - ERRADO.

    O verbo ficaria no plural se houvesse o artigo pluralizado antecedendo Estados Unidos:

    -(Os) Estados Unidos são uma grande nação. / Estados Unidos é uma grande nação.

    C - ERRADO.

    Gostei dessa alternativa. Além dos conhecimentos de concordância, a banca também abordou os conhecimentos em paralelismos sintático.

    Nesse caso, havendo pronome indefinido e pronome reto, ambos pluralizados, o verbo ficará no plural, observando as concordâncias com o pronome indefinido ou pronome reto:

    -Alguns de nós SABIAM de tudo e nada FIZERAM (concordância com o pronome indefinido: alguns).

    -Alguns de nós SABÍAMOS de tudo e nada FIZEMOS (concordância com o pronome reto: nós).

    D - CERTO.

    Segue abaixo a regra gramatical:

    "Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes tudo, nada, isto, isso, aquilo ou “coisas” , o verbo ser concordará com o predicativo (preferencialmente) ou com o sujeito.

    Exemplos:

    No início, tudo é/são flores.

    Tua Palavra sempre foi/foram as Sagradas Escrituras.

    Vestidos, sapatos e bolsas são/é assunto de mulher".

  • Achei redundante. Estados Unidos está no plural independente de o artigo estar presente. Mas a D está evidentemente correta também.


ID
5623765
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

São Poderes do Município de Miguel Pereira, independentes e harmônicos entre si:

Alternativas

ID
5623768
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

É competência privativa do Município de Miguel Pereira, EXCETO:

Alternativas

ID
5623771
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Compete privativamente à Câmara Municipal de Miguel Pereira exercer as seguintes atribuições, EXCETO:

Alternativas

ID
5623774
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

À luz da Lei Orgânica do Município de Miguel Pereira, assinale a CORRETA.

Alternativas

ID
5623777
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

As afirmativas a seguir referem-se ao Regimento Interno da Câmara Municipal de Miguel Pereira.

I. A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre no primeiro dia útil do ano respectivo, sob presidência do vereador mais antigo e mais votado dentre os presentes.

II. Compete ao Presidente da Câmara, nas atividades legislativas, determinar a abertura de sindicâncias e inquéritos administrativos.

III. Fazer a chamada dos vereadores nas condições determinadas pelo Presidente é competência do 1º Secretário.

IV. As Comissões Permanentes são as constituídas com finalidades especiais.

V. A Comissão de Justiça e Redação tem caráter permanente.

O número de afirmativas CORRETAS é:

Alternativas

ID
5623780
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Acerca do Regimento Interno da Câmara Municipal de Miguel Pereira, assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
5623783
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as afirmativas a seguir acerca do Título III do Regimento Interno da Câmara Municipal de Miguel Pereira, que trata Dos Vereadores.

I. Os vereadores são funcionários públicos com mandato legislativo.

II. Para manter a ordem no recinto da Câmara, qualquer vereador pode solicitar o auxílio policial.

III. Os vereadores podem, a partir da posse, ocupar cargo ou função de confiança em autarquias.

IV. O vereador poderá licenciar-se apenas por motivo de doença.

V. O suplente de vereador, para licenciar-se, terá que assumir e estar no exercício do cargo, sob pena de advertência.

O número de afirmativas CORRETAS é:

Alternativas

ID
5623786
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
5623789
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Nos termos da Lei Complementar Nº 038 de 28 de Janeiro de 1988, que dispõe sobre a Reforma do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Miguel Pereira e dá outras providências, assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
5623792
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as afirmativas seguintes acerca do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Miguel Pereira.

I. O ocupante do cargo de provimento efetivo fica sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.

II. O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos por decisão judicial.

III. Remuneração é o vencimento base do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias temporárias.

IV. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração em espécie, a qualquer título, pelo Prefeito Municipal.

V. A licença concedida dentro de 90 (noventa) dias do término de outra da mesma espécie será considerada prorrogação.

O número de afirmativas CORRETAS é:

Alternativas

ID
5633134
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

As afirmativas a seguir referem-se à Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


I. Para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes.

II. A Câmara Municipal não gastará mais de sessenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

III. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

IV. O processo legislativo compreende a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos, e resoluções. 

V. Compete aos Municípios prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população.


O número de afirmativas INCORRETAS é: 

Alternativas

ID
5633137
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

São seis as etapas ou fases do processo legislativo no Brasil: iniciativa, discussão, deliberação (ou votação), sanção ou veto, promulgação e publicação. Sobre o tema, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas

ID
5633140
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

A Constituição de 1988 reza que a Administração Pública direta e indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Acerca desse tema, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas

ID
5633143
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca Lei Nº 8.429, de 2 de Junho de 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21[...] Prescreve em 8 anos
  • Mandato, função de confiança e cargo comissionado prescrição em 5 anos.

  • Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.  


ID
5633146
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

A respeito do ordenamento jurídico brasileiro sobre o tema Administração Pública, assinale a INCORRETA.

Alternativas

ID
5633149
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre o tema Atos Administrativos, assinale a opção INCORRETA. 

Alternativas

ID
5633152
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Quando a Administração Pública restringe direitos individuais para beneficiar o interesse público, sua atuação revela o exercício do poder:

Alternativas

ID
5633155
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

A respeito do Plano Plurianual (PPA), da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), considere as afirmativas a seguir.


I. As políticas das agências financeiras oficiais de fomento não deverão ser estabelecidas na LDO.

II. Alterações na legislação tributária deverão estar dispostas na LDO.

III. A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) pode conter dispositivos que instituam, suprimam, reduzam ou ampliem alíquotas de tributos.

IV. O chefe do Poder Executivo exercerá seu primeiro ano de mandato executando programas e ações de governo de seu antecessor, visto que o PPA a que ele se reporta foi desenvolvido pela equipe do gestor governamental anterior.

V. A LOA é composta pelos orçamentos fiscal, de investimento das empresas estatais e da seguridade social.


O número de afirmativas INCORRETAS é:

Alternativas

ID
5633158
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre conhecimentos de Redação Oficial, assinale a opção CORRETA.

Alternativas

ID
5633161
Banca
IAN
Órgão
Câmara de Miguel Pereira - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre conhecimentos básicos de Informática, assinale a INCORRETA.

Alternativas