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Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Dentista


ID
4115749
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece. Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.


(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

No texto, a autora defende a ideia de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Na letra b. Há um exagero !

    O que o autor defender é que a linguagem é realmente aprendida com a interação!

    "Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é."

  • complicada


ID
4116367
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua.” (1º§) De acordo com a leitura do fragmento e do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. Estudar a língua não é o mesmo que estudar a gramática da língua.

II. A autora é contrária ao ensino de gramática normativa como um fim em si mesmo.

III. O estudo da gramática normativa garante eficiência no processo comunicacional.

IV. Conhecer a gramática da língua não colabora para a promoção da capacidade comunicativa dos alunos.

V. Ensinar a “língua” é trabalhar comunicação e ensinar a “gramática da língua” é trabalhar nomenclaturas e regras.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o porquê da III estar certa quando, no próprio texto, a autora fala várias vezes que a gramática normativa não influencia na compreensão da língua/processo comunicacional

  • banca do satanas ! nao entendo . Essa idecan miiiiiiiiiiiiiiiiiiiilll vezes a cesp ou a fgv !

  • PELO MENOS UMA NÉ ! MEU DEUS QUE BANCA É ESSA ...


ID
4116370
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Um texto predominantemente argumentativo pode, eventualmente, apresentar passagens narrativas com a finalidade de ilustrar a tese defendida ou mesmo narrar um acontecimento para problematizar o tema que se pretende discutir. Das passagens a seguir, qual apresenta sequência tipológica eminentemente narrativa?

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    >> Narração: é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em um determinado espaço e no decorrer do tempo.

  • "Nos últimos dias"... isso já deixa claro que a autora irá contar uma experiência vivida por ela. Obeserva-se deste modo marca de cronologia, identidade temporal, elemento essencial da narração.

    Gabarito letra B!

  • GABARITO - B

    Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.]

    (....) “Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante  (...)

    Bons estudos!

  • É possível notar a diferença entre a alternativa B e as demais pelo fato destas trazerem ideias de convencimento, tentando fazer alguém de outra forma.


ID
4116373
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“A impessoalidade é um recurso de natureza linguístico-discursiva utilizado para conferir ao texto uma isenção, uma imparcialidade maior. Para a elaboração de um texto argumentativo, sobretudo em provas e exames, os professores geralmente orientam os alunos a escreverem de maneira distante, impessoal, já que o foco é nas ideias contidas no texto e não no seu autor, levando-os a um processo de dessubjetivação, isto é, ‘a um apagamento de marcas subjetivas tanto do eu quanto do outro dialógicos constitutivos do gênero’.”

(Vidon, 2012, p. 423.)

Com base no texto anterior, assinale a única alternativa que NÃO apresenta uma marca de pessoalidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

  • "porém, os gramáticos"... já se distancia do "eu"

  • A - Ensinamos…

    B- Tive…

    C - Correta (os gramáticos…)

    D - Nosso…


ID
4116376
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Observe a passagem a seguir: “... nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta (1º§). A figura de linguagem presente na passagem é a mesma que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Leiamos o trecho:

    "... nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta

    No trecho em destaque consta a perífrase, que consiste no uso de palavras para referir-se a alguma coisa por sua característica. Exs.: Cidade da Luz (Paris), Rei das Selvas (Leão), Planeta Água (Terra), etc. A frase "o maior evento esportivo do planeta" é perífrase para Copa do Mundo, sediada pelo Brasil em 2014.

    a) “Última flor do Lácio, inculta e bela.” (Olavo Bilac)

    Correto. Neste célebre verso de Bilac, o poeta serviu-se da mesma figura de linguagem acima para referir-se à língua portuguesa, especificamente no segmento sublinhado.

    b) “Beijou sua mulher como se fosse a única.” (Chico Buarque)

    Incorreto. Há comparação (ou símile). Esta figura, semelhante à metáfora, estabelece comparação entre elementos. Usualmente apresentará conectivos para este fim, a exemplo de “como”, “tal como”, “qual”, etc. Exs.:

    “Por ali ficou feito gato sem dono.” (Monteiro Lobato)

    “Meu coração tombou na vida/tal qual uma estrela ferida/pela flecha de um caçador.” (Cecília Meireles)

    “A sombra das roças é macia e doce, é como uma carícia.” (Jorge Amado)

    c) “Uma talhada de melancia com seus alegres caroços.” (Clarice Lispector)

    Incorreto. Consta a personificação, animismo ou prosopopeia. Esta figura diz respeito à atribuição de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados. Note ser impossível a melancia ter caroços alegres, visto que a alegria é predicado que pertence um ser vivo. Outros exemplos:

    “O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)

    “Os sinos chamam para o amor.” (Mario Quintana);

    “(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa);

    d) “A Igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)

    Incorreto. Consta a personificação, animismo ou prosopopeia. Esta figura diz respeito à atribuição de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados. Observe que "humilde" e "pobre" referem-se, em primeiro lugar, a seres. Os exemplos da alternativa anterior aplicam-se aqui.

    Letra A

  • Acho que a banca diz dizer que isso é uma HIPÉRBOLE. A alternativa A tbm há uma hipérbole - ULTIMA FLOR DO LÁZIO

  • Colegas, segue o link para nos manifestarmos oficialmente sobre a PEC 32/2020 que trata sobre a Reforma Administrativa. Acesse a página da Câmara e clique em "Discordo Totalmente": forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083/resultado

  • Lazio é localizada na Itália, acredito que seja um Hipérbole por conter um exagero. Assim como dizer: A última flor do Brasil.
  • A expressão o maior evento esportivo do planeta (no contexto seria as olimpíadas de 2016) = a figura de palavra Antonomásia/ Perífrase.

    A expressão "Última flor do Lácio, inculta e bela" é o primeiro verso de um famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918. Esse verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim. ( ou seja outra Antonomásia/ Perífrase).

    posso tá errado ? posso... mas faz muito mais sentido que hipérbole. Gabarito letra A

  • É uma hipérbole. O que se encontra também na alternativa A

  • perífrase :

    ocorre pela substituição de uma ou mais palavras por outra expressão. Essa substituição é feita mediante uma característica ou atributo marcante sobre determinado termo (ser, objeto ou lugar).

    país do carnaval celebrou mais uma conquista política. (Brasil)

    cidade maravilhosa foi palco das olimpíadas 2016. (Rio de Janeiro)

  • Perífrase ou Antonomásia 

    • - Trata-se de uma expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. É a substituição de um nome por outro ou por uma expressão que facilmente o identifique:
    1. A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua atraindo visitantes do mundo todo. 
    2. A Cidade-Luz (=Paris)
    3. O rei das selvas (=o leão)

    Observação: quando a perífrase indica uma PESSOA, recebe o nome de ANTONOMÁSIA. Exemplos: 

    • O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida praticando o bem.
    • O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jovem.
    • O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções.
  •  o maior evento esportivo do planeta

    PERÍFRASE= REFERENCIA A LUGAR,NOMES DE ALGO

    EXEMPLO: cidade luz -- Paris

    “Última flor do Lácio, inculta e bela.” (Olavo Bilac)

    A alternativa que sobrou que faz referencia

    “Beijou sua mulher como se fosse a única.” (Chico Buarque)

    comparação( simile)-- usa conectivos

    “Uma talhada de melancia com seus alegres caroços.” (Clarice Lispector)

    personificação,prosopopeia,animismo---- vida a ser inanimado

    “A Igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)

    tem a omissão de um termo----- ZEUGMA

    na elipse, o elemento omitido fica subentendido pelo contexto. No zeugma, essa omissão se dá especificamente com um elemento que já apareceu explicitamente em momento anterior no enunciado. Portanto, o elemento omitido fica subentendido por se tratar de uma repetição no discurso.

    “Eu adoro filmes de terror. Meu namorado, os de comédia.”

  • Metonímia. Gab: A


ID
4116379
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

" Falantes nativos de português em situações informais de fala utilizam um grande número de marcadores para organizar suas interações e textos orais cotidianos – tais como ‘ahã’, ‘e aí’, ‘daí’ ‘olha’, ‘né’, ‘tipo’, ‘tipo assim’ – funcionado estes marcadores, sobretudo, como articuladores da interação entre os interlocutores. Estes marcadores, amplamente usados na organização do texto conversacional, são comumente chamados de marcadores conversacionais. Para Urbano (2010:93), os marcadores conversacionais são ‘elementos de variada natureza, estrutura, dimensão, complexidade semântico-sintática, aparentemente supérfluos, ou até complicadores, mas de indiscutível significado e importância para qualquer análise de texto oral e para sua boa e cabal compreensão’.”


(Disponível em http://www.siple.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293:a-utilizacao-de-marcadores-conversacionaispor-aprendentes-chineses-de-ple&catid=69:edicao-6&Itemid=112. Acesso em: 10 set 2016.)



Considerando as informações anteriormente mencionadas, assinale a passagem que apresenta um marcador conversacional muito comum, amplamente utilizado na linguagem falada. 

Alternativas
Comentários
  • "Ah!" É interjeição.

  • Gab: D

    Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta.” 

    Pensei no sentido de que não poderia ser a letra A, pois "ah" é uma interjeição. No texto trazido pela questão o(a) autor(a) diz que os marcadores são "aparentemente supérfluos", e a única questão que possui um termo supérfluo, podendo ser retirado, embora retirasse uma certa marca de oralidade, é a letra D.

  • Marcadores conversacionais são característicos da linguagem informal, o que não se confunde com a interjeição que é uma classe de palavras definida pela gramática, utilizada para indicar uma emoção, sensação, ordem, apelo etc.

    Interjeições: “Ah!”, “Oh!”, “Uau!, “Ai!”, “Ui!”, “Hum?!”, “Hein?!”, “Hã?!

    Marcadores conversacionais: então, está bem, pois, pois é, tipo, né etc.


ID
4116382
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“No fragmento ‘Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.’, (5º§) o comentário bem-humorado da autora deveu-se ao fato de ela prever que poderia haver, por parte do leitor, um equívoco de interpretação relacionado a um fenômeno linguístico-semântico- discursivo conhecido como ________________, provocado pelo emprego da palavra _____________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Conotação: Sentido figurado

    Ex: A frieza do olhar não se esconde.

    Ambiguidade: ocorre quando a expressão linguística representa mais de um entendimento.

    Ex: Paula pediu a Saulo que pegasse sua mochila na sala.

    Neologismo: é o uso de palavras novas de uma palavra já existente.

    Ex: deletar, apagar, excluir, remover...

    Intertextualidade: É a criação de um texto a partir de um texto já existente.

    Ex: alusão, conotação, versão, plágio, tradução e paródia.

  • GABARITO - B

     ‘Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.’, 

    ambiguidade ou anfibologia ocorre quando um trecho, uma sentença ou uma expressão linguística apresentam mais de um entendimento possível, gerando problemas de interpretação no enunciado e dificuldades de comunicação.

    Português.com.br


ID
4116385
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Analise o fragmento a seguir. “... uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.” (8º§)


I. A primeira ocorrência do termo “porque” introduz ideia de explicação para o fato de não se ensinar conteúdos gramaticais para estrangeiros.

II. O primeiro “porque” pode ser substituído pelo termo “conquanto” e o segundo pelo termo “porquanto”, sem provocar alteração de sentido no texto.

III. Os articuladores “porque”, em ambas as ocorrências, apresentam o mesmo valor semântico ao introduzirem ideia de causa.

IV. O segundo “porque” poderia ser escrito separado e sem acento (por que), sem que tal alteração ferisse os princípios na norma culta escrita no contexto em questão.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Só pode!

    o I - porque = pois, já que, visto... EXPLICATIVO

    Lixo de IDECAN não é a primeira que vejo.

    Se alguém viu algo de diferente e souber explicar, agradecemos!

    Correta, a meu ver, seria C!

  • Dica de um colega aqui do SITE:

    Inverter a ordem e trocar por um conector causal.

    Se o sentido conservar-se, será oração subordinada adverbial causal (o "porque", pois, será conjunção causal). Em contrapartida, havendo impossibilidade de inversão, será oração coordenada explicativa (o "porque", portanto, será conjunção explicativa).

    uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação

    Já que  não são relevantes para comunicação .....

    II) Conquanto = concessivo

    III) É conjunção e deve ser grafada unida. O "por que", separado e sem acento, indica sempre pergunta direta ou indireta ou pode ser trocado por "pelo(s)/pela(s) qual(is)".

    Fonte: Norma Culta

    O colega, Sr. Shelking

    Bons estudos!

  • Existe uma indefinição por parte dos gramáticos sobre o uso do PORQUE... Causa vs Explicação

  • A banca decidiu fazer a distinção entre explicativa e causal. Bom, uma das "estratégias" que a gente pode utilizar para diferenciar uma oração causal de uma explicativa é a seguinte: se a gente inverter a ordem das orações e o sentido for mantido, será uma oração adverbial causal. Vejam os exemplos abaixo:

     

    • Fulano passou em primeiro lugar porque estudou bastante → Porque estudou bastante, Fulano passou em primeiro lugar → Já que estudou bastante, Fulano passou em primeiro lugar. [causal]
    • Não deixe a toalha molhada em cima da cama, porque sua mãe odeia isso → Porque sua mãe odeia isso, não deixe a toalha molhada em cima da cama [explicativa]

     

    Vejam que, no segundo caso, fica meio estranha a inversão. Então vamos lá ver se a inversão funciona no exemplo do item I:

    Porque não são relevantes para a comunicação, não ensinamos gramatiquices para os estrangeiros (...)

     

    Vejam que faz sentido a inversão. Logo, a gramática mais tradicional classificaria esse porque como causal, e não explicativo. Por isso, a o item I está errado. 

    TECCONCURSOS

    Diferença entre Causal e Explicativa

    https://youtu.be/N9uOIOaBvWU?t=2300

  • Sempre analiso questões que tenho duvida sé a conjunção causal fazendo a seguinte pergunta: O fato disso... leva a isso....

    O fato de Não ser relevante e não fazer parte da língua como ela é leva a não ensinarmos bobagens e gramatiquices aos estrangeiros.


ID
4116388
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Assinale a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto.

Alternativas
Comentários
  • A norma culta prevê com conjugação correta do verbo "querer" no futuro do presente do indicativo como "quereremos" (1º pessoa do plural), é foneticamente estranho, mas está correto.

  • futuro do presente do indicativo

    eu quererei

    tu quererás

    ele quererá

    nós quereremos

    vós querereis

    eles quererão

  • A. Não se inicia frase com pronome oblíquo.

    B. O pronome em questão tem função catafórica, retoma um termo anteriormente citado.

    C. Correta

    D. O uso de crase será obrigatório.

  • A questão é sobre colocação pronominal, coesão textual, verbos e crase e quer que marquemos a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto. Vejamos: 

     .

    A) “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? (7º§) ilustra um caso de ênclise e “Falar ‘empresta-me’” (7º§) constitui um exemplo de próclise.

    Errado. Em “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? temos um caso de próclise (pronome "me" antes do verbo) e em "“Falar ‘empresta-me’” temos um caso de ênclise (pronome "me" depois do verbo).

     .

    B) “As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.” (2º§) O pronome “lhes” tem função anafórica ao retomar o termo “brasileiros”.

    Errado. "Lhes" refere-se a "iniciantes": "... a fim de mostrar-lhes [aos iniciantes] a língua como ela é". No texto, temos: "Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é".

     .

    C) “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...” (5º§). A forma verbal “quereremos” está flexionada no futuro do presente do indicativo.

    Certo. "Quereremos" é a 1ª pessoa do plural (nós) do futuro do presente do indicativo: Eu quererei. Tu quererás. Ele quererá. Nós quereremos. Vós querereis. Eles quererão.

     .

    D) “Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.” (5º§) Se o termo “tempo” for substituído por “pessoa”, o uso do acento indicativo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será facultativo.

    Errado. Se o termo “tempo” for substituído por “pessoa”, o uso do acento indicativo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será obrigatório e não facultativo: refiro-me À pessoa. Nesse caso, haverá a fusão da preposição "a" exigida pelo verbo "referir" (quem se refere, refere-se A algo) + o artigo feminino "a" de "A pessoa": A + A = À.

     .

    Gabarito: Letra C  

  • B)

    Errado. "Lhes" refere-se a "iniciantes": "... a fim de mostrar-lhes [aos iniciantes] a língua como ela é". No texto, temos: "Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é".

    Fonte: monitor do QC

  • Qcolegas, sobre o item b):

    -função catafórica se refere a termo que será desenvolvido.

    -função anafórica se refere a termo já desenvolvido.

    O erro está em afirmar que se refere a brasileiros, quando, a meu ver, seria "iniciantes".

    anáfora

    substantivo feminino

    1. 1.
    2. estilística•retórica
    3. repetição de uma palavra ou grupo de palavras no início de duas ou mais frases sucessivas, para enfatizar o termo repetido (p.ex.: este amor que tudo nos toma, este amor que tudo nos dá, este amor que Deus nos inspira, e que um dia nos há de salvar ).
    4. 2.
    5. por extensão•gramática
    6. processo pelo qual um termo gramatical retoma a referência de um sintagma anteriormente us. na mesma frase (p.ex.: Comeram, beberam, conversaram e a noite ficou nisso ) ou no mesmo discurso (p.ex.: Fui ao Museu de Artes Modernas. Lá, encontrei vários de meus amigos ).

  • Quer = radical

    e = vt

    re = des. modo-tempo

    mos = des. núm-pess.


ID
4116391
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: ‘O vento fechou a porta que o vento abrira.’ Abrira?” (4º§) Considerando esse exemplo, a forma composta que atualmente utilizamos para substituir o pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo da forma verbal “abrira” é 

Alternativas
Comentários
  • EM SE TRATANDO DO PRETÉRITO- MAIS- QUE- PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO, O VERBO AUXILIAR FICARÁ NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO, SEGUIDO DO PARTICÍPIO. LOGO, "TINHA".

  • Gab. C

    Pretérito imperfeito + particípio = pretérito mais-que-perfeito no tempo composto do indicativo

    O vento fechou a porta que o vento abrira (pretérito mais-que-perfeito do indicativo)

    O vento fechou a porta que o vento tinha aberto ( Pretérito imperfeito + particípio )

  • gab. C.

    o tempo composto é formado pelo verbo TER ou HAVER + Verbo no PARTICÍPIO.

    para nós termos PRETÉRITO + QUE PERFEITO do tempo COMPOSTO, o verbo AUXILIAR (que é o TER ou HAVER) tem que estar no pretérito imperfeito do indicativo.

  • Conjugações verbais: verbo Ter

    Pretérito mais-que-perfeito: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram.

    Futuro do Presente: terei, terás, terá, teremos, tereis, terão.

    Futuro do Pretérito: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.

  • A forma verbal "abrira" diz respeito à forma simples do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, que, na forma composta, se apresenta como "tinha aberto".

  • TINHA aberto, HAVIA aberto.

  • Mais - que - perfeito SIMPLES = abrira

    Mais - que - perfeito COMPOSTO = tinha aberto/havia aberto


ID
4116394
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O SUS é organizado seguindo os princípios da Universalidade, Integralidade, Equidade, Descentralização e Controle Social. Sabendo que sua criação foi amparada pelo conceito ampliando de saúde, é correto afirmar que é fundamentado na assistência

Alternativas

ID
4116397
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A universalização do atendimento à saúde é um conceito básico do SUS que foi concretizado a partir da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

  • Gabarito D

    "CF, Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação."


ID
4116400
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O SUS constitui “o conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público (...)” (Lei nº 8.080/90). Fazem parte do campo de atuação do SUS, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):

    I - a execução de ações:

    a) de vigilância sanitária;

    b) de vigilância epidemiológica;

    c) de saúde do trabalhador; e

    d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;

    II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;

    III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;

    IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;

    V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;

    VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;

    VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;

    IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

    X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;

    XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.

    Fonte: Lei nº 8.080/90.


ID
4116403
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A norma jurídica que dispõe sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde e da organização e funcionamento dos serviços de saúde do SUS, corresponde à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


ID
4116406
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Pacto pela Saúde (2006) tem como base os princípios constitucionais do SUS com ênfase nas necessidades de saúde da população. A declaração pública dos compromissos assumidos pelo gestor do SUS perante os outros gestores e perante a população, sob sua responsabilidade para sanar as necessidade de saúde da população é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • Bem interessante essa revisão.

    Tenho dúvidas quanto ao item 7, que afirma que entre DF e município pode haver consórcio.

    Numa prova eu marcaria essa afirmação como incorreta.

    Alguém sabe o fundamento que justifica essa afirmativa?


ID
4116409
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Atenção Básica à Saúde é uma das prioridades do Pacto pela Vida 2006 tendo como foco principal a Estratégia Saúde da Família. Sabendo que foram definidas, através da Portaria nº 699, de 2006, as atribuições e as responsabilidades de cada ente federativo para que as metas e os objetivos do pacto fossem alcançados, a gestão e a execução das ações de atenção básica é de responsabilidade

Alternativas
Comentários
  • A Portaria é 399, né?

  • PORTARIA 399 de 22 de fevereiro de 2006


ID
4116412
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A notificação compulsória negativa é conceituada pelo Ministério da Saúde como a comunicação feita pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde (Ministério da Saúde; Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde) que é realizada,

Alternativas
Comentários
  • Notificação Compulsória Negativa é a comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória.


ID
4116415
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A taxa de mortalidade materna pode ser conceituada como “número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado” (OPAS, 2002). Sabendo que este indicador estima a frequência de óbitos femininos devido a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, o óbito, para ser considerado no período do puerpério, deve ocorrer até quantos dias após a gravidez?

Alternativas
Comentários
  • O puerpério é o período de pós-parto que abrange desde o dia do nascimento até a volta da menstruação da mulher, depois da gravidez, o que pode demorar até 45 dias, dependendo de como é feita da amamentação

ID
4116418
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Epidemia pode ser definida como a elevação progressiva, inesperada e descontrolada dos coeficientes de ___________________ de uma doença em determinada população, ultrapassando e reiterando valores acima do limiar epidêmico preestabelecido para aquela circunstância e doença.” (Pereira, 2007.) Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • INCIDÊNCIA = CASOS NOVOS


ID
4116421
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sabendo que a notificação compulsória é obrigatória para os profissionais de saúde e responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, a notificação dos casos de HIV deve ser feita, a partir da confirmação do diagnóstico nos casos de infecção

Alternativas

ID
4116424
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Um dos principais direitos trabalhistas, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) completa 50 anos na terça-feira 13/09/16. Também responsável pelo financiamento de obras de infraestrutura como habitação, mobilidade urbana, saneamento básico, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) sofre ameaças diante da atual conjuntura política e econômica.”

(Disponível em: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16048.)


Dentre as ameaças que rondam o FGTS, uma das mais sérias é:

Alternativas

ID
4116427
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Os países do G20 se reúnem neste fim de semana na China em um contexto de crescimento fraco, embora seja pouco provável que tomem grandes decisões para reativar a economia mundial, em uma cúpula marcada por interesses divergentes e conflitos geopolíticos.”

(Disponível em: http://istoe.com.br/g20-se-reune-na-china-com-pouca-margem-para-reativar-economia-mundial/. Acesso em 01/09/16.)

A China, neste ano, preside o fórum dos 20 países mais ricos do mundo, reunindo a cúpula de chefes de Estado e de governo em 4 e 5 de setembro na cidade de Hangzhou. Dentre os principais propósitos desse encontro está:

Alternativas

ID
4116430
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O Rio de Janeiro está apostando na revitalização da sua região portuária como meio de alavancar o desenvolvimento do município nos próximos anos. Um dos focos é a requalificação de uma área de 1 milhão de metros quadrados com a construção de novas redes de drenagem, esgoto, água, telecomunicações e energia. A ideia é reverter a situação de abandono dessa região, que além de sua localização estratégica, próxima ao centro, tem valor histórico para a capital fluminense.”

(Disponível em: infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/3/porto-maravilha-transformacao-da-zona-portuaria-do-rio-e-215129-1.asp.)

Dentre as principais obras incluídas nessa revitalização, principalmente do Porto Maravilha, está:

Alternativas

ID
4116433
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Com mais de 100 dias à frente do governo federal, a interinidade de Michel Temer terminou quando o Senado votou pelo impeachment de Dilma Rousseff. A cassação foi decidida por 61 votos a 20. Ele passou a ocupar interinamente a Presidência da República em 12 de maio deste ano após o afastamento de Dilma Rousseff em decorrência da abertura do processo de impeachment no Senado.”

(Disponível em: http://veja.abril.com.br/economia/as-principais-medidas-do-governo-interino-de-temer/.)


Michel temer, vice no governo de Dilma, presidente interino durante o processo de Impeachment e agora Presidente da República, assumiu constitucionalmente esse cargo. Em caso de impossibilidade do vice assumir, na linha sucessória, os próximos a serem chamados sucessivamente em caso de vacância, seriam:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta: Letra B

    Serão chamados para assumir a Presidência da República em caso de impedimento do(a) Presidente e de seu (sua) vice, ou vacância destes respectivos cargos, em primeiro lugar o Presidente da Câmara dos Deputados, em segundo lugar o Presidente do Senado Federal e por último, não sendo possível nenhum dos dois primeiros assumirem, o Presidente do Supremo Tribunal Federal; conforme preceitua o Art. 80, CF.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Poder Executivo. Vejamos:

    Art. 79, CF. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

    Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para missões especiais.

    Art. 80, CF. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Macete para lembrar da ordem sucessória: a ordem encontra-se em ordem alfabética, ou seja, inicia-se com o presidente da CÂMARA DOS DEPUTADOS, seguido pelo presidente do SENADO FEDERAL, encerrando-se pelo presidente do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

    Dito isso, a resposta correta é:

    B. CERTO. De acordo com a lei, o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal, independente dos partidos que sejam representados por eles.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • Art. 80, CF. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • PRESIDENTE CÂMARA DEPUTADOS

    PRESIDENTE SENADO FEDERAL

    PRESIDENTE STF

  • De acordo com a lei? Ou de acordo com a CF? A questão faz o cadidato interpretar que seria de acorso com uma lei ordinária, o que não é caso. Não há padrão nessas questões de certo ou errado, quando vc acha que a banca está sendo menos formal, ela é ao pé da letra, quando pensa que tudo tem que ser ao pé da letra, ela faz uma pataquada dessas..."lei" nessa questão seria no sentido latu sensu.....

  • GABARITO - B

    Fique atento , porque em caso de dupla vacância : Novas eleições!

  • Alternativa : B

    IMPORTANTE MENCIONAR QUE SERÁ NESSA ORDEM !!

    Mandato Tampão

    quando o Presidente nem o Vice possa exercer o cargo

    Ocuparam o cargo Provisório

    - 1º Pres. Câmara dos Deputados

    - 2º Pres. Senado Federal

    - 3º Pres. Supremo Tribunal Federal

  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Obs.: Para lembrar que a Câmara dos Deputados é a primeira basta lembrar que ela é composta por representantes do povo.

  • De acordo com a CF, marque a alternativa que está de acordo com a lei

    concurseiro é uma alma que transcendeu em iluminação pra poder ter paciência...

    paramente-se!

  • De acordo com a Lei???

  • Banca ridícula!!!
  • CAPÍTULO II

    DO PODER EXECUTIVO

    SEÇÃO I

    DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

    Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.       

    § 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido políticoobtiver a maioria absoluta de votosnão computados os em branco e os nulos.

    § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até 20 dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    § 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer mortedesistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.

    § 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.

     Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

    Parágrafo único. Se, decorridos 10 dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

    Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Presidente.

    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    § 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

    Art. 82. O mandato do Presidente da República é de 4 anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.  

     Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • Alternativa : B

    IMPORTANTE MENCIONAR QUE SERÁ NESSA ORDEM !!

    Mandato Tampão

    quando o Presidente nem o Vice possa exercer o cargo

    Ocuparam o cargo Provisório

    - 1º Pres. Câmara dos Deputados

    - 2º Pres. Senado Federal

    - 3º Pres. Supremo Tribunal Federal

  • LEMBRANDO QUE A SUBSTITUIÇÃO É TEMPORÁRIA, NA SEGUINTE ORDEM:

    1º Presidente da CÂMARA DOS DEPUTADOS

    2º Presidente do SENADO FEDERAL

    3º Presidente do STF

    EM CASO DE SUCESSÃO (PERMANENTE):

    Somente o Vice

    OBS: EM CASO DE DUPLA VACÂNCIA

    • Nos 2 primeiros anos: eleições diretas 90 dias após a abertura da última vaga
    • Nos 2 últimos anos: eleições indiretas no CN 30 dias após a abertura da última vaga.
  • Na época, seria Eduardo Cunha, Eunício Oliveira e Dias Toffoli na linha de sucessão

  • Acrescentando.....

    VACANCIA DO PR E VICE

    2 dois primeiros anos ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ nova eleição em 90 dias

    2 dois últimos anos ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ nova eleição pelo CN em 30 dias

  • Art. 80 da CF

    Impedimento ou vacância do Presidente e do Vice - sucessivamente chamados - Presidente da Câmara dos Deputados, Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    C.D. - S.F. - S.T.F.

  • GABARITO B - SUCESSIVAMENTE OS PRESIDENTES

    - CAMARA DOS DEPUTADOS - Q REPRESENTA O POVO

    - SENADO FEDERAL Q REPRESENTA OS ESTADO

    - STF

  • MACETE > Lembram do joguinho CS?

    CS STF (1º PR DA CÂMARA 2º PR DO SENADO 3º PR DO STF)

  • 1º - PRESIDENTE CÂMARA DEPUTADOS

    2º - PRESIDENTE SENADO FEDERAL

    3º - PRESIDENTE STF

  • Que Lei?

  • Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Presidente da Câmara dos Deputados - Representante do povo

    Presidente do Senado Federal - Representante do Estado

    Último caso o Presidente do STF...

  • Letra "B" - CF/88 - Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre sucessão presidencial.

    A- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 80: "Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal". Obs.: embora a Constituição seja chamada de "Lei Maior", a banca não deveria ter dito "de acordo com a lei", pois confundiu o candidato ao fazer parecer que a resposta está estampada em lei ordinária.

    C- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    D- Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Linha sucessória: Cama sem estofado

    CAMA (câmara)

    SEM (senado)

    ESTOFADO (stf)


ID
4116436
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O Exame Nacional do Ensino Médio, mais conhecido como Enem, completa, em 2016, 18 anos em meio as críticas, elogios e alteração no formato. Desde 1998, ano de sua criação, a prova passou por diversas modificações, e de acordo com especialistas, ainda tem melhoramentos que precisam acontecer. Educadores indicam que a avaliação é uma ferramenta importante de promoção do acesso ao ensino superior, mas destacam que o modelo precisa se adequar melhor ao cotidiano dos candidatos e avaliar outras competências além do conteúdo das disciplinas.”

(Disponível em: radioboanova.com.br/jornal-nova-era/enem-completa-18-anos/.)


Atualmente um dos principais eixos cognitivos cobrados no Enem é: 

Alternativas

ID
4116439
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde os tempos do Orkut, a criação de perfis virtuais faz parte da vida de muita gente. Esse hábito se intensificou com a popularização do facebook, e agora estamos diante de redes sociais com um caráter mais secreto. Existem aquelas que só podem ser acessadas quando alguém convida, como grupos de whatsapp, por exemplo. É necessário discutir o conceito de privacidade no contexto virtual. Há uma sensação de segurança total nos grupos fechados. Sobre isso é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4116442
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A desigualdade entre ricos e pobres nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) atingiu o nível mais alto desde que os dados passaram a ser registrados, há 30 anos, segundo um relatório divulgado recentemente. ‘Chegamos a um ponto de inflexão. A desigualdade nos países da OCDE está em seu nível mais alto desde que existem registros. As provas mostram que a alta desigualdade é ruim para o crescimento’, declarou em comunicado o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, Ángel Gurría.”

(Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/desigualdade-entre-ricos-e-pobres-atinge-maior-nivel-em-30-anos-7y26858q 0tbinu2kl1o6w5kl2.)

O principal cálculo usado para medir a desigualdade social, desenvolvido por um estatístico italiano é:

Alternativas

ID
4116448
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“No domingo (11 de setembro), familiares das vítimas do maior atentado terrorista do mundo se reuniram no Ground Zero, local onde foram erguidas as torres gêmeas do World Trade Center, para prestar homenagem aos mortos. Há 15 anos, o local foi destruído na série de ataques suicidas de 11 de setembro. Na manhã daquele dia, quatro aviões comerciais de passageiros foram sequestrados por membros da al-Qaeda. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial World Trade Center.”

(Disponível em: https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/277816/atentado-de-11-de-setembro-completa-15-anos-fotos.)


Os ataques foram considerados os piores da história contemporânea. Dentre as consequências desses ataques, podemos apontar:

Alternativas

ID
4116451
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em frente ao porto da cidade de Cabedelo, na Paraíba, uma placa sinaliza o marco zero da Transamazônica, um dos projetos mais polêmicos do Brasil. A BR-230 fez parte do programa de integração nacional, cuja intenção era levar nordestinos a ocupar áreas pouco povoadas da região Norte. Ela atravessa sete estados (Paraíba, Ceará, Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará e Amazonas), corta 63 municípios e passa por três ecossistemas.”

(Disponível em: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Projeto_polemico_Transamazonica_faz_40_anos_sem_nunca_ter _sido_concluida&id=357533.)

A Transamazônica, considerada uma obra faraônica, foi iniciada no governo de:

Alternativas
Comentários
  • Iniciada no Governo de Médici. A construção da rodovia fazia parte do programa de integração nacional (PIN) cujo lema: "Integrar para não entregar". A construção da transamazônica não só tinha o objetivo de integrar o país, levando pessoas para região norte, mas também desafogar o nordeste principalmente dos conflitos por terra que lá aconteciam na época. Ficou acordado que seriam disponibilizados lotes de Terra ao longo de 10 km da rodovia. No entanto, as pequenas propriedades que passaram a se estabelecer nessa região eram abandonadas a própria sorte, e passaram a serem vistas como improdutivas para o governo federal. Chegavam na região companhias mineradoras, nas terras dos pequenos agricultores incialmente incentivados pelo próprio governo.

    Créditos ao - https://www.qconcursos.com/usuario/perfil/concurseiro_0f58739d

  • Obras faraónicas= Médici


ID
4116454
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

A técnica de radiografia interproximal, proposta por Raper (1924), é um método complementar de diagnóstico de cáries interproximais. Assinale a afirmativa correta quanto ao tema abordado.

Alternativas
Comentários
  • Técnica radiográfica interproximal (bite-wing)

    A) Esta técnica proporciona melhores resultados, pois o dente e o filme não ficam paralelos. Incorreta.

    A angulação vertical é fixada em 80º, correspondendo à inclinação natural dos dentes e a angulação horizontal deve ser paralela às faces proximais dos dentes posteriores.

    B) Não apresenta bom detalhamento das coroas de pré-molares e molares em virtude da maior angulação do feixe de raios-x. Incorreta.

    A técnica tem como objetivo proporcionar uma visão das coroas dos molares e pré-molares e suas faces proximais.

    C) É uma técnica muito utilizada na região anterior e proporciona os mesmos resultados obtidos nas áreas de pré-molares e molares. Incorreta.

    Técnica utilizada na região posterior (pré-molares e molares).

    D) Possibilita obter no mesmo filme a imagem das coroas dentárias, dos terços cervicais das raízes, dos espaços interproximais e das cristas alveolares.


ID
4116457
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Segundo Malamed (2001), o bloqueio do nervo alveolar inferior é uma das técnicas de anestesia mais utilizada e importante em odontologia. Apresenta entre 15% e 20% de fracassos clínicos. Em relação a essa técnica, analise as afirmativas a seguir

I. Quando aplicada corretamente produz anestesia dos seguintes nervos: alveolar inferior, incisivo e mentoniano.

II. Nesta técnica, a agulha deve ser introduzida na mucosa da face lateral do ramo mandibular.

III. A rafe pterigomandibular e o plano oclusal dos dentes posteriores mandibulares são pontos de reparo para a execução correta desta técnica.

IV. Recomenda-se o uso de agulhas longas quando esta técnica é executada em crianças.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • gabarito LETRA B


ID
4116460
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Em relação às doenças causadas por fungos e protozoários na boca, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
4116463
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Para o diagnóstico correto das patologias pulpares é necessário, entre outros cuidados, a realização de alguns testes. Sobre esses testes, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não compreendi o pq a letra D está correta, se alguém puder ajudar, agradeço!

    Sobre a pulpite irreversível, os referidos autores, afirmaram que a mesma é caracterizada por uma inflamação severa, sendo a remoção dos irritantes insuficiente para reverter o quadro. Acometida por um processo inflamatório, a polpa, invariavelmente, progride para a necrose, a qual pode dar-se lenta ou rapidamente. O teste pelo calor é positivo, exacerbando a dor nos casos sintomáticos. No teste pelo frio pode haver, nos estágios iniciais, resposta positiva, causando alívio nos casos sintomáticos (Santos et al., 2011).

    Trecho do artigo: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1981-86372011000400003&script=sci_arttext

    Por outro lado, se a inflamação irreversível progride, a dor passa a ser difusa ou reflexa (irradiada para outros dentes ou regiões da cabeça), exacerbada pelo calor e aliviada com o frio. Nesse estágio, o paciente pode relatar que compressas com gelo aliviam a sintomatologia dolorosa (Leonardi et al., 2011).

    http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-56852011000400019


ID
4116466
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia

“A gengiva é a parte da mucosa mastigatória que cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes.”

(Lindhe et al, 2010.)

Em relação às características clínicas e histológicas da gengiva, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que essa questão foi anulada? Não consigo ver erro na letra d.


ID
4116469
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

De acordo com Guedes Pinto (2006), a escolha da técnica de escovação a ser indicada deve considerar a idade da criança, assim como o seu interesse e habilidade e, também, do grupo familiar. Assinale, a seguir, a técnica na qual os movimentos nas faces vestibular, lingual ou palatina dos dentes são circulares e nas faces oclusal e incisiva são ântero-posteriores.

Alternativas

ID
4116472
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“Durante o atendimento a crianças, muitas vezes o profissional se depara com a necessidade de lançar mão de medicamentos como recurso terapêutico auxiliar.”

(Guedes Pinto, 2006.)

Sendo assim, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
4116475
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

Os procedimentos restauradores diretos apresentam a vantagem de não necessitarem de etapas laboratoriais para a conclusão do trabalho. As resinas compostas constituem-se atualmente no material de escolha preferencial para este tipo de restauração. Sobre esse material, analise as afirmativas a seguir.

I. O Bis-GMA (bisfenol A glicidil metacrilato) ou UDMA (uretano dimetacrilato) são compostos inorgânicos que constituem a parte quimicamente ativa das resinas compostas.

II. Os silanos são moléculas que possuem a capacidade de se unir quimicamente à superfície da carga, bem como à matriz orgânica, propiciando uma interface adesiva bastante confiável.

III. As resinas microparticuladas são aquelas que as partículas medem entre 1 e 5 micrômetros.

IV. As resinas duais são as resinas compostas que apresentam sistemas de ativação químico e físico.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I- Bis-GMA (bisfenol A glicidil metacrilato) ou UDMA (uretano dimetacrilato) são monômeros e compostos ORGÂNICOS. F

    II- V

    III- As resinas microparticuladas são aquelas que as partículas medem entre 1 e 5 micrômetros. F Microparticuladas medem de 0,01 a 0,06 micrômetros.

    IV- V

    Letra D

  • I. errado. São compostos orgânicos;

    II. certo

    III. errado. As microparticuladas apresentam partículas de 40 nm;

    IV. certo. 

    [Phillips]

    GABARITO: D


ID
4116478
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“A técnica de colagem de fragmentos de dentes anteriores fraturados apresenta resultados estéticos e funcionais satisfatórios. Pode ser empregada tanto em dentes vitais quanto em dentes desvitalizados. Além disso, é uma das opções mais conservadoras.”

(Conceição, 2007.)

Sobre essa técnica, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
4116481
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Odontologia
Assuntos

“A periodontite agressiva apresenta história médica não significativa, proporções elevadas de __________________________, rápida perda de inserção e destruição óssea e concentração familiar dos casos.” Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • E


ID
4122994
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Morreu este ano o pensador, filósofo, ensaísta, romancista e crítico literário, que no mundo inteiro vendeu mais de 30 milhões de livros, entre ficção, crítica literária e títulos científicos sobre linguística. ‘O Nome da Rosa’ é o título mais famoso. Ele tinha 84 anos, sofria de câncer. Era considerado uma das figuras mais relevantes da cultura mundial dos últimos 50 anos.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/02/autor-do-classico-o-nome-da-rosa-morre-aos-84-anos.html.)

A breve descrição constante no enunciado refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Cobrar uma questão dessa em atualidades chega a ser ridículo.
  • Essa é uma daquelas questões que eu chutaria caso não perdesse ponto.

  • NUNCA NEN VI. KKKKK

  • A breve descrição constante no enunciado refere-se a:

    Umberto Eco.

  • Atualidades trata de qualquer coisa que tenha sido amplamente noticiado nas áreas citadas no edital, gente. Não adianta reclamar.