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Prova IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG - Enfermeiro


ID
3328531
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

Para que o tema do texto seja introduzido, o autor utiliza um recurso que demonstra

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de ?senhor? ou ?doutor?. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

    ? Observa-se que o autor utiliza de um exemplo para dar fluidez a seu texto, ele o explicita (=torna explícito, revela um fato ocorrido), através dessa base, o autor constrói toda a sua linha de raciocínio.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A última que eu achei que fosse verdadeira era a alternativa A

    Por que choras, FGV?


ID
3328534
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

Considerando os conhecimentos acerca da estruturação e tipologia textual em análise através do texto “O que é, mesmo, respeito?”, pode-se afirmar que sua principal finalidade é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos um texto argumentativo em que o autor defende sua posição, ela consiste em dizer que o respeito não advém de formas de tratamento, mas sim de uma condição que deveria ser natural a todo ser humano, independentemente da posição social ocupada por ele (=essa é a reflexão proposta pelo autor).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3328537
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.” (1º§) No trecho transcrito anteriormente, as formas verbais destacadas dizem respeito aos mesmos tempos, pessoas e modos verbais, na sequência em que são apresentados, expressos pelo par:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.? (1º§) ? respectivamente, 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo e 3ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo.

    A) Proveja / quereria ? 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo (=já eliminamos).

    B) Precaveste / havia. ? 2ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (=já eliminamos).

    C) Impetrou / ignorava.

    D) Requerera / reaveria ? 3ª pessoa do singular do pretérito Mais-que-perfeito (=já eliminamos).

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  • Assertiva C

    Impetrou / ignorava.

  • Terminações do pretérito imperfeito - ava,inha,ia e unha


ID
3328540
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

De acordo com as relações sintáticas indicadas pelos termos ou expressões destacados nos trechos transcritos do texto, estabeleça a correspondência correta entre as colunas a seguir.

1.Num país que, durante a maior parte de sua história, (...)” (2º§)

2.Muitas pessoas têm queixas similares: (...)” (2º§)

3. “(...) era este também o tratamento entre marido e mulher.” (2º§)

4. “(...) doutores não nos faltam, (...)” (3º§)

( ) Objeto indireto.

( ) Predicativo do sujeito.

( ) Sujeito.

( ) Objeto direto.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    1. ?Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou (...)? (2º§) ? pronome relativo retomando o substantivo "país" e exercendo a função sintática de sujeito do verbo "admitiu".

    2. ?Muitas pessoas têm queixas similares: (...)? (2º§) ? tem alguma coisa (=verbo transitivo direto), o termo em destaque é objeto direto (=complemento sem preposição).

    3. ?(...) era este também o tratamento entre marido e mulher.? (2º§) ? este era alguma coisa (=verbo de ligação "ser ? era" ligando o sujeito ao predicativo do sujeito).

    4. ?(...) doutores não nos faltam, (...)? (3º§) ? faltam a alguém (=pronome oblíquo átono "nos" exercendo a função sintática de objeto indireto).

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ID
3328543
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

No 2º§ do texto, o autor faz algumas referências a partir do trecho “Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. (...)” que, no contexto de produção textual configura como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do ?você? ou do ?meu bem?, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de ?senhor? ou ?de senhora?. 

    ? As referências temporais são argumentos utilizados pelo autor para dar consistência à sua posição, fazendo alusão histórica e mostrando que as formas de tratamento são utilizadas há tempos.

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ID
3328546
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

Em “Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica.” (1º§) o emprego do termo “país” demonstra, no contexto inserido,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica.? (1º§) 

    ? Temos o emprego da figura de linguagem chamada metonímia, usou-se o todo para se referir à parte (=países para se referir às pessoas).

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ID
3328549
Banca
IDECAN
Órgão
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Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

Analise as afirmativas a seguir.

I. A constatação de que o juiz de Niterói não é o único a questionar formas de tratamento funciona como justificativa para o posicionamento assumido pelo autor em relação ao assunto abordado.

II. Questões sociais e culturais são vistas como fator determinante de transformação em relação à prática abordada no texto como assunto principal.

III. A posição social está diretamente atrelada ao tratamento devido a cada indivíduo assim como os direitos do mesmo são dela provenientes.

Está(ão) de acordo com o texto a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Como assim "a constatação de que o juiz de Niterói não é o único a questionar formas de tratamento funciona como justificativa para o posicionamento assumido pelo autor em relação ao assunto abordado" não está certo? O autor menciona isso logo no início do segundo parágrafo, faz uma explanação histórica... para então se posicionar no 3º parágrafo.

  • erros: I- a posição do autor é totalmente contra ao que o juiz se posiciona. Para o autor, o tratamento independe de como você o chama e sim como você sente em relação ao íntimo. II- CORRETA III- a posição social não está atrelada a nada, pois qualquer indivíduo passou a requerer se chamado disso ou daquilo.
  • Também pensei do mesmo jeito do colega Raul. Errei a questão, mas analisando à questão profundamente o nobre colega Tiago está correto na sua afirmação...


ID
3328552
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

A necessidade de emprego do acento grave indicativo de crase em “(...) uma pessoa está à mercê de alguém, (...)” (2º§) possui como justificativa a mesma constatada nos exemplos a seguir, com EXCEÇÃO de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?(...) uma pessoa está à mercê de alguém, (...) ? temos uma locução adverbial de modo com núcleo feminino, queremos uma alternativa em que não ocorra por esse motivo:

    Não é recomendável ir à festa em tais condições ? crase devido à regência verbal (=ir a algum lugar, preposição "a" + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "festa"= crase).

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  • GABARITO - C

    à mercê de = Locução prepositiva

    A única que não possui uma locução com este valor é a letra c)

     ir à festa

    Voltar da Festa

    Fruto de regência.

    Bons estudos!

  • GABARITO - C

    Questão: Está à mercê de alguém

    A) à disposição da

    B) à espera de

    C) ir à festa (quem vai, vai a + a festa)

    D) à proporção que


ID
3328555
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

De acordo com a construção de sentido estabelecida no contexto apresentado, é possível identificar como INCORRETO o significado atribuído ao termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos o sentido indicado incorretamente:

    ? ??Doutor? era um título honorífico, (...)? (2º§) / equivalente à realeza ? incorreto, refere-se àquele que é honroso, nobre independentemente de algum título de realeza.

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  • Na verdade, na LETRA D, reverente é mais em relação à subordinação do que ao respeito em si. E o honorífico da letra B pode ser, sim, relacionado à realeza.

    Vejo a D "mais resposta" que a B.


ID
3328558
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é, mesmo, respeito?

      Um processo judicial chamou a atenção do país, provocando boa dose de polêmica. Um juiz de Niterói, Rio de Janeiro, descontente com a forma pela qual era tratado pelos empregados do seu condomínio, entrou na Justiça com uma ação em que exigia ser chamado de “senhor” ou “doutor”. E, de fato, obteve uma liminar que reconhecia sua queixa como procedente.

      Não se trata de caso único. Muitas pessoas têm queixas similares: não gostam do “você” ou do “meu bem”, formas de tratamento de uso cada vez mais disseminado no Brasil. O que, aliás, corresponde a uma mudança cultural. Num país que, durante a maior parte de sua história, admitiu a escravidão como fato normal e considerou indígenas criaturas inferiores (no período colonial discutia-se se os índios tinham alma), o servilismo era a regra. Escravos, empregados e até os filhos tinham de se dirigir aos donos da casa chamando-os de “senhor” ou “de senhora”. Aliás, e como a gente vê nas novelas de época, era este também o tratamento entre marido e mulher. “Doutor” era um título honorífico, sobretudo porque poucos concluíam a universidade: o analfabetismo era a regra. Até mesmo o coloquial “você” tem origem reverente: é a forma simplificada de vossa mercê – e quando se diz que uma pessoa está à mercê de alguém, estamos, inevitavelmente, falando de submissão. Quanto ao “tu”, só podia ser usado em relações íntimas; “tutear”, tratar alguém por tu, sempre foi sinônimo de grosseria. Notem que o inglês simplifica tudo isso com o “you”, que pode ser usado para qualquer um, desde o amigo até o presidente.

     As formas de tratamento mudaram no Brasil. E mudaram por razões práticas, mudaram porque se alterou a conjuntura social e cultural: doutores não nos faltam, e aqueles que têm doutorado já começam a questionar o uso do título por simples graduados em universidades. Mas as coisas mudaram, sobretudo, porque o país ficou mais democrático, mais igualitário. O juiz de Niterói tem direito a um tratamento respeitoso; aliás, qualquer pessoa tem direito a isso. A pergunta é se “doutor”, por exemplo, significa respeito. Talvez respeito seja uma coisa mais profunda, um tipo de relacionamento em que os direitos do outro, não importando a posição social desse outro, sejam reconhecidos. A melhor forma de respeito não é aquela imposta de cima para baixo, de dentro para fora, aquela que implica uma postura reverente, servil; a melhor forma de respeito é aquela que nasce de uma convicção interna, de uma forma madura de consciência: respeitamos o conhecimento, a competência, a dedicação, o valor pessoal de alguém. Quando essa motivação não existe, o tratamento pode ser até reverente, mas ocultará revolta ou deboche. “Sim, senhor” pode traduzir humildade, mas pode também ser a expressão de uma latente hostilidade.

     O verdadeiro respeito nasce da democracia, nasce da igualdade. No verdadeiro respeito o clássico “Você sabe com quem está falando?” deixa de existir, como deixa de existir o carteiraço. Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

Considere o trecho: “Quando chegamos a um clima de verdadeiro respeito, a questão das formas de tratamento torna-se secundária e tão antiga como a expressão vossa mercê.” (4º§). É correto o que se afirma acerca da palavra “se” em:

Alternativas
Comentários
  • Tornar-se não é verbo pronominal?

  • Também caí nessa de verbo pronominal, entretanto, segundo o DIcio, esse verbo é :

    verbo pronominal, transitivo direto predicativo e bitransitivo

    Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.

    Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.

    verbo bitransitivo

    Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.

    Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.

    Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.

    verbo transitivo indireto

    Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.

    Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.

    verbo intransitivo

    Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.

    Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.

    verbo pronominal

    Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.

  • Essa Idecan é maluca.

  • Pra mim continua sendo verbo pronominal, mas vida que segue!

  • NÃO ADIANTA, CADA BANCA TEM UM ENTENDIMENTO PRÓPRIO DO QUE É PRONOME REFLEXIVO E PARTE INTEGRANTE DO VERBO. JÁ FIZ INÚMERAS QUESTÕES DE VÁRIAS BANCAS QUE DÃO MARGEM PROS DOIS SENTIDOS... VOCÊ TEM QUE ESTAR ILUMINADO NO DIA PRA ACERTAR O ENTENDIMENTO DA BANCA SOBRE O ASSUNTO!

    PRA MIM, GAB ALTERNATIVA (A), VERBO "TORNAR-SE" É ESSENCIALMENTE PRONOMINAL.

  • É complicado essa delimitação do que é verbo pronominal e o que é pronome reflexivo, nessas situações não tem jeito! cada banca adota o seu próprio critério. O melhor a se fazer é estudar tais cobranças em questões anteriores da banca que você vai prestar o concurso.

  • É complicado essa delimitação do que é verbo pronominal e o que é pronome reflexivo, nessas situações não tem jeito! cada banca adota o seu próprio critério. O melhor a se fazer é estudar tais cobranças em questões anteriores da banca que você vai prestar o concurso.

  • O Tornar nesse caso seria Verbo de Ligação, e o que eu Sei de VL+SE é que é Índice de Indeterminação do Sujeito.

    O Tornar-se é Ocasionalmente Pronominal..

  • Verbos pronominais: 

    - Os chamados verbos pronominais são aqueles que, necessariamente, são acompanhados de um pronome oblíquo (adequado à respectiva pessoa gramatical), pelo fato de denotarem ações próprias do sujeito, ou seja, são verbos conjugados junto com pronomes oblíquo átonos (me, te, se, nos, vos) e esta sempre se referindo a mesma pessoal do sujeito, ou seja, está relacionado com o pronome reto. Como é o caso dos verbos: 

    arrepender-se 

    sentar-se

    queixar-se

    zangar-se

    pentear-se

    enganar-se,

    arrepender-se;

    queixar-se;

    zangar-se;

    suicidar-se;

    abster-se;

    dignar-se;

    apiedar-se;

    condoer-se;

    DIFERENÇAS ENTRE OS VERBOS REFLEXIVOS E PRONOMINAIS:

    Considera-se como verbo reflexivo aquele cujo pronome pessoal oblíquo apenas o acompanha, haja vista que a ação do sujeito ocorre nele próprio (no sujeito).

    Já os verbos considerados pronominais, como a própria classificação nos indica, são aqueles que, necessariamente, trazem para junto de si esse pronome. 

    Dessa forma, alguns exemplos podem nos esclarecer acerca de alguns detalhes que farão a diferença.

    O funcionário feriu-se com um objeto pontiagudo durante a 

    execução de um serviço.

    Podemos perceber que o funcionário executou a ação, ou seja, teve contato com o objeto pontiagudo e, ao mesmo tempo, recebeu a ação de se ferir com ele. Assim, podemos afirmar que essa ação voltou para quem a praticou. Dessa forma, trata-se de um verbo reflexivo.

    Agora observemos outro exemplo:

    A garota queixou-se de dor durante a aula.

    Ele formou-se em Medicina.

    Em ambos os casos, podemos afirmar que o uso do pronome oblíquo se materializa em virtude de uma exigência, digamos assim, dos próprios pressupostos gramaticais, por isso, equivale dizer que se trata de um verbo pronominal.

  • Se você acertou essa questão, então vc precisa estudar mais.

  • pra mim continua sendo pronominal, é como ´Gedean sá falou vc precisa estar iluminado no dia da prova. só jesus ...

  • VERBO TORNAR

    Gerúndio: tornando

    Particípio passado: tornado

    Infinitivo: tornar

    Tipo de verbo: regular

    Transitividade: intransitivo, pronominal e transitivo

    Separação silábica: tor-nar.

    Fonte: https://www.conjugacao.com.br/verbo-tornar/

    Agora temos que aprender o português das bancas, nada de anormal.

    Elas já tinham seus próprios doutrinadores para matéria do direito porque não ter seus próprios gramáticos?!

  • IDECÃO

  • O verbo tornar pode até nem ser pronominal, mas isso NUNCA é voz reflexiva. Até porque, referindo-se ao sentido do contexto, fala-se em formas de tratamento, e tratamento ocorre com outras pessoas. Até poderia ser recíproco, mas jamais reflexivo, ninguém se trata a si mesmo com formas de tratamento. Loucura.


ID
3328561
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A participação popular junto ao SUS é parte de seus propósitos organizacionais. Caberá, assim, à população o controle social exercido via:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo a Lei 8142/90:

    ? Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

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ID
3328564
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A leishmaniose é uma doença parasitária, endêmica em boa parte do Brasil. De acordo com os critérios de notificação compulsória, em relação a essa doença, analise as afirmativas a seguir.

I. Notifica-se somente a forma tegumentar da doença.

II. Notifica-se somente a forma visceral da doença.

III. As formas tegumentar e visceral devem ser notificadas obrigatoriamente.

IV. Essa doença é isenta de notificação, com exceção das causadas pela espécie braziliensis causadora de formas tegumentares.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
3328567
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Criado pelo Ministério da Saúde, em 2008, com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações. Configuram-se como equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as Equipes de Saúde da Família.” A afirmativa anterior trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) foram criados pelo Ministério da Saúde, em 2008, com o objetivo de apoiar a consolidação da Atenção Primária no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a resolutividade, a abrangência e o alvo das ações.

    Atualmente, regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, os núcleos são compostos por equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção primária para populações específicas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas e fluviais) e com o Programa Academia da Saúde.

    Esta atuação integrada permite realizar discussões de casos clínicos, possibilita o atendimento compartilhado entre profissionais, tanto na Unidade de Saúde, como nas visitas domiciliares; permite a construção conjunta de projetos terapêuticos de forma que amplia e qualifica as intervenções no território e na saúde de grupos populacionais. Essas ações de saúde também podem ser intersetoriais, com foco prioritário nas ações de prevenção e promoção da saúde.

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ID
3328570
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), existe a garantia de acesso a qualquer pessoa em igualdade de condições.” A afirmativa refere-se a qual princípio doutrinário do SUS?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Equidade pressupõe a garantia de acesso de qualquer pessoa em igualdade de condições aos diferentes níveis de complexidade do sistema, de acordo com a necessidade de cada situação fica assegurado que as ações coletivas desenvolvidas pelo Estado em parceria com os profissionais de saúde serão dirigidas por prioridades ampla e publicamente reconhecidas. Alcançar este estágio de desenvolvimento se configura um dos grandes desafios do Brasil.

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ID
3328573
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Brasil vive um quadro de reemergência da sífilis, a qual deve ser notificada junto aos serviços de vigilância epidemiológica:

Alternativas

ID
3328576
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Muitas epidemias têm como base de controle e redução de incidência a eliminação de seus vetores. “Em determinado município está ocorrendo casos de toxoplasmose e dengue.” Para essas doenças, é correto afirmar que o controle dos vetores biológicos

Alternativas

ID
3328579
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Para minimizar os problemas associados à hepatite B, ao município são propostas algumas medidas de prevenção primária (proteção específica) em relação a essa doença”, sendo considerada como medida correta:

Alternativas

ID
3328582
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Um certo estudo entre portadores do vírus do HIV verificou que entre 100 casos associados à tuberculose, cerca de 20 foram a óbito em dois anos.” De acordo com esses dados, calcula-se:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito está incorreto. A partir dos dados pode-se calcular taxa de letalidade por tuberculose (20) dentre os coinfectados por TB/HIV (100).


ID
3328585
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

“Em uma cidade com 200 mil habitantes, no ano de 2014, foram notificados 30 casos de hanseníase. Havia outros 10 casos em tratamento e, nesse período, houve também duas curas.” De acordo com esses dados:

Alternativas

ID
3328588
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São diretrizes prioritárias em relação à Política Nacional de Medicamentos no Brasil:

I. Regulamentação sanitária de medicamentos.

II. Promoção do uso racional de medicamentos.

III. Reorientação da assistência farmacêutica.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Colega vc já é servidor?

  • ele estuda desde 2012. foco dele é PF. não so dele como de muitos. todavia DEUS abençoa!

  • Ele é o cara do PROJETO MISSÃO!

  • DEUS ABENÇOE A TODOS, E RENOVE-OS TODOS OS DIAS. IRMÃOS DE GUERRA!


ID
3328591
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“No último dia 4 de novembro, entrou formalmente em vigor o Acordo de Paris, aprovado na 21ª Conferência da ONU sobre o Clima, há cerca de um ano. O texto, ratificado pelo Brasil em 12 de setembro, estabelece como uma de suas bases a métrica ‘carbono’ como unidade de medida para a economia internacional.”

(Disponível em: http://infoamazonia.blogosfera.uol.com.br/2016/11/11/especialista-ve-com-preocupacao-insercao-do-brasil-no-mercado-de-carbono.)

Essa “métrica carbono” se refere:

Alternativas

ID
3328594
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O que antes era apenas uma necessidade, agora é realidade. A busca por conexões mais rápidas está tendo grandes avanços, principalmente no Brasil. Isso significa, sim, que estamos perto de ter liberdade com a IoT (Internet das Coisas) e veículos autônomos etc. Graças a um chip desenvolvido pela empresa brasileira BR Photonics, com parcerias com o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) e a empresa norte-americana GigOptix. A tecnologia é sim de origem brasileira, o chip fotônico tem um tamanho muito menor e, além de ser muito barato e rápido, o chip tem chamado a atenção de outros mercados, cuja demanda também tem crescido, como Israel e Alemanha.”

(Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/meta.php?meta=Fot%F4nica.)

A novidade vem para auxiliar no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, que produzam mais com menor gasto, isso porque o chip fotônico:

Alternativas
Comentários
  • Gab. "C"

    O chip fotônico funciona com luz, em vez eletricidade.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
3328597
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Um arco gigante de aço, construído para impedir vazamento de material radioativo, começou a ser colocado nesta segunda-feira (14/11) sobre o reator de Chernobyl, na Ucrânia. A instalação da proteção, chamada de sarcófago, deve ser concluída no fim deste mês. A estrutura de 275 metros de largura, 165 metros de comprimento e 108 metros de altura, que pesa mais de 36 mil toneladas, está sendo posicionada sobre o reator da antiga usina nuclear com ajuda de um sistema hidráulico. (Disponível em: http://www.dw.com/pt-br/reator-de-chernobyl-recebe-nova-cobertura/a-36394172.)

No dia 26 de abril de 1986, um teste malfeito na usina nuclear de Chernobyl desencadeou uma explosão que resultou num incêndio, numa série de explosões adicionais e num derretimento nuclear. As nuvens expelidas de material radioativo forçaram milhares de pessoas a abandonarem suas casas. O material radioativo expelido era formado basicamente de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    ACIDENTE NUCLEAR EM CHERNOBYL

    O ACIDENTE DE CHERNOBYL ACONTECEU EM 26 DE ABRIL DE 1986, QUANDO O REATOR 4 DA USINA NUCLEAR DE CHERNOBYL EXPLODIU E LANÇOU MATERIAL RADIOATIVO NA ATMOSFERA. O ACIDENTE DE CHERNOBYL, QUE ACONTECEU EM 26 DE ABRIL DE 1986, FOI O MAIOR ACIDENTE NUCLEAR DA HISTÓRIA.

     ESSA TRAGÉDIA OCORREU NA USINA V. I. LENIN, LOCALIZADA NA CIDADE DE PRIPYAT, A CERCA DE 20 KM DA CIDADE DE CHERNOBYL, NA EXTINTA UNIÃO SOVIÉTICA (ATUAL TERRITÓRIO UCRANIANO). MATOU MILHARES DE PESSOAS E CONTRIBUIU PARA APRESSAR O .

    COMO FUNCIONAVA A USINA DE CHERNOBYL?

    O PRINCÍPIO BÁSICO DE FUNCIONAMENTO DA USINA DE CHERNOBYL ERA SIMILAR AO DAS DEMAIS : O REATOR, LOCAL ONDE SÃO ARMAZENADOS OS COMBUSTÍVEIS FÍSSEIS, FAZ COM QUE A ENERGIA EMITIDA PELA FISSÃO DE ELEMENTOS INSTÁVEIS, COMO URÂNIO OU PLUTÔNIO, AQUEÇA E EVAPORE ÁGUA PURA A CERCA DE 270 ºC. ESSA ÁGUA É MANTIDA SOB ALTAS PRESSÕES E, POR ISSO, QUANDO LIBERADA, TEM FORÇA SUFICIENTE PARA MOVIMENTAR UM CONJUNTO DE TURBINAS CONECTADAS A UM GERADOR. OS GERADORES, POR SUA VEZ, SÃO COMO GRANDES ÍMÃS E FICAM ENVOLVIDOS EM UMA ENORME QUANTIDADE DE BOBINAS CONDUTORAS. A PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ACONTECE DE ACORDO COM O FENÔMENO CHAMADO DE : ENQUANTO O GERADOR ESTIVER EM ROTAÇÃO, HAVERÁ GERAÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA.


ID
3328600
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Uma recém-descoberta carta de John Lennon e Yoko Ono para o casal Paul e Linda McCartney, que vai a leilão nesta quinta-feira, (17/11/16), mostra como o clima entre a dupla de compositores mais famosa do mundo estava tenso mesmo após a separação do grupo que lhes projetou para a fama. Sem data, a carta datilografada – com trechos escritos à mão pelo próprio John – deve ter sido escrita no início de 1971, à época em que o casal, John e Yoko, mudou-se de Londres para Nova York e é uma resposta pesada à outra correspondência, não especificada, de Paul para John, que Lennon rebate mirando em quem ele acredita ser a autora de parte das acusações: Linda McCartney.”

(Disponível em: http://matias.blogosfera.uol.com.br/2016/11/16/carta-pesada-de-lennon-para-mccartney-apos-o-fim-do-grupo.)

O grupo emblemático ao qual pertenciam os dois cantores era:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Uma recém-descoberta carta de John Lennon e Yoko Ono para o casal Paul e Linda McCartney, que vai a leilão nesta quinta-feira, dia 17, mostra como o clima entre a dupla de compositores mais famosa do mundo estava tenso mesmo após a separação dos Beatles, grupo que lhes projetou para a fama. Sem data, a carta datilografada ? com trechos escritos à mão pelo próprio John ? deve ter sido escrita no início de 1971, à época em que o casal John e Yoko mudou-se de Londres para Nova York e é uma resposta pesada à outra correspondência, não especificada, de Paul para John, que Lennon rebate mirando em quem ele acredita ser a autora de parte das acusações: Linda McCartney.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3328603
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“A Organização Mundial da Saúde declarou que o surto da Zika já não é mais uma emergência de saúde internacional. A entidade garantiu, entretanto, que vai manter um ‘programa robusto’ contra o vírus e as complicações neurológicas relacionadas a ele. Apesar do anúncio, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, já tinha dito que a situação de emergência vai ser mantida no Brasil por tempo indeterminado. Ele também anunciou novos critérios e exames na rede de saúde para gestantes e bebês com suspeita de Zika.

(Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2016/11/18/giro-uol-traz-os-destaques-da-noite-desta-sexta-1811-paravoce-ouca.htm.)

A doença provocada pelo Zika vírus pode, entre outros fatores, provocar danos permanentes nas pessoas infectadas.

Dentre os danos permanentes, possíveis de ocorrer, podemos identificar:


Alternativas

ID
3328606
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Em Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, água é uma raridade. Diariamente, famílias lutam para obter o mínimo para que possam viver com dignidade. Na área rural, o Rio Ipojuca é só uma lembrança e o açude municipal também secou. Mas onde só devia haver aridez, existe um oásis que tingiu a terra seca. Esse terreno, onde nada brota ao redor, é irrigado por uma fonte inesperada. A água que coloriu este pedaço da terra seca não vem da chuva, mas do esgoto doméstico.”
(Disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2016/10/agua-de-esgoto-e-reutilizada-para-irrigacao-no-sertao-de-pernambuco.html.)
Tendo em vista a reutilização da água de esgotos, analise as afirmativas a seguir.

I. A água de reúso, em termos globais, por enquanto, só serve para a irrigação de plantações de milho, sorgo e capim para alimentação animal. Não pode ser utilizada para fins humanos.

II. O tratamento e reúso do esgoto para fins potáveis já é uma realidade em alguns países, mas no Brasil ainda há uma resistência da população quanto ao assunto.

III. No Brasil, esse tipo de água não é própria para o consumo humano, mas tem qualidade suficiente para ser usada na indústria e na lavagem de ruas, praças, calçadas, automóveis, entre outros.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Lavar o carro com água do esgoto! Essa é boa.


ID
3328609
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Mais de 216 mil estudantes estão inscritos para fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) neste domingo (20/11/16), de acordo com o Ministério da Educação (MEC). As provas serão aplicadas a partir das 13h, no horário de Brasília. Serão dez questões de conhecimentos gerais, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha. Já as provas específicas terão 30 questões, três discursivas e 27 de múltipla escolha. Este ano, o Enade avaliará bacharelandos de agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social e zootecnia, entre outros.
(Disponível em: http://cidadeverde.com/noticias/234827/mais-de-216-mil-estudantes-farao-o-enade-neste-domingo.)

Sobre o Enade é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3328612
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"Um atentado suicida contra edifícios da segurança curda na cidade de Qamichli, no norte da Síria, deixou ao menos 44 mortos e 140 feridos nesta quarta-feira (27/07/2016). Segundo um balanço divulgado por meios de comunicação oficiais sírios, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, segundo a CNN. Qamichli é controlada principalmente por curdos, mas as forças governamentais sírias cuidam do aeroporto e de alguns bairros da cidade, afirma a AP.”

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/07/1795833-pelo-menos-44-morrem-e-dezenas-sao-feridos-em-explosoes-nonorte-da-siria.shtml.)

Os curdos, a que se refere a reportagem,

Alternativas

ID
3328615
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Um filme sobre a luta antimanicomial começou a ser gravado em 2013, durante as manifestações do dia 18 de maio, quando é celebrado o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Nos dois anos seguintes, o diretor santista e sua equipe trabalharam com recursos próprios e colheram entrevistas de lideranças, usuários do Caps e autoridades. O filme ainda está em andamento. E a luta antimanicomial também.”

(Disponível em: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cultura/luta-antimanicomial-vai-para-atela/?cHash=35de72d53dcb46fd94c15b64d01c970d.)

O movimento antimanicomial brasileiro trabalha, entre outros fatores:

Alternativas

ID
3328618
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“O Banco do Brasil anunciou ontem, (21/11/16), um plano de reestruturação que pretende fechar 781 agências no país. Em comunicado, a instituição informou que as mudanças vão ser feitas ao longo de 2017 e têm como objetivo se adequar ao novo perfil e comportamento dos clientes. Com a reformulação, o banco espera economizar R$ 750 milhões. Além disso, um programa de incentivo à aposentadoria vai ser aberto para diminuir em cerca de 10 mil o número de funcionários, que hoje são 190 mil.”

(Disponível em: http://mail.uol.com.br/?xc=8e72e51952ede8cd11ae19b43960891d#/webmail/0//INBOX/page:1/NTg1NTQ.)

O Banco do Brasil é a maior instituição financeira do país, contando com, aproximadamente, 26 milhões de clientes. Sobre o Banco do Brasil, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
3365200
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) define o enfermeiro responsável técnico como “profissional de enfermagem de nível superior, nos termos da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que tem sob sua responsabilidade planejamento, organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos serviços de enfermagem, a quem é concedida, pelo Conselho Regional de Enfermagem, a anotação de responsabilidade técnica
(COFEN, 2016)
De acordo com o COFEN, a anotação de responsabilidade técnica pelo serviço de enfermagem é melhor definida como:

Alternativas

ID
3365203
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O Código de Ética dos profissionais da enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN 311/2007, informaque é direito do profissional da enfermagem abster-se de revelar informações confidenciais de que tenha conhecimento em razão de seu exercício profissional a pessoas ou entidades que não estejam obrigadas ao sigilo.Quando um fato sigiloso de que tenha conhecimento passa a ser de conhecimento público, o profissional de enfermagem deve:

Alternativas
Comentários
  • Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou responsável legal.

    § 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa envolvida.

    § 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à dignidade, na defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando necessário à prestação da assistência.

    § 3º O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas para manutenção do sigilo profissional.

    § 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de responsabilização criminal, independentemente de autorização, de casos de violência contra: 31 crianças e adolescentes; idosos; e pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar consentimento.

    § 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal em casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz será devida, independentemente de autorização, em caso de risco à comunidade ou à vítima, a juízo do profissional e com conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável.

  • Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou responsável legal.

    § 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja de conhecimento público e em caso de falecimento da pessoa envolvida.

    § 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações de ameaça à vida e à dignidade, na defesa própria ou em atividade multiprofissional, quando necessário à prestação da assistência.

    § 3º O profissional de Enfermagem intimado como testemunha deverá comparecer perante a autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas para manutenção do sigilo profissional.

    § 4º É obrigatória a comunicação externa, para os órgãos de responsabilização criminal, independentemente de autorização, de casos de violência contra: 31 crianças e adolescentes; idosos; e pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar consentimento.

    § 5º A comunicação externa para os órgãos de responsabilização criminal em casos de violência doméstica e familiar contra mulher adulta e capaz será devida, independentemente de autorização, em caso de risco à comunidade ou à vítima, a juízo do profissional e com conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável.


ID
3365206
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

“Muitas vezes, em epidemiologia, é necessário utilizar medidas de tendência central para expressar um valor resumo que melhor representa uma série de valores em seu conjunto. Por exemplo: o período de incubação do vírus da dengue é de 3 a 15 dias, em média,de 5 a 6 dias.”
(Ministério da Saúde, 2010
.)
Dentre as medidas de tendência central,assinale aquela utilizada especialmente para distribuições assimétricas,não sofrendo influência de valores extremos.

Alternativas

ID
3365209
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Adotar um plano alimentar saudável é imprescindível para o controle da pressão arterial. Acerca deste assunto,assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3365212
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Os diuréticos têm como mecanismo de ação anti-hipertensivo efeitos natriuréticos com diminuição do volume extracelular. Um paciente em uso desse tipo de medicamento pode ter, do ponto de vista metabólico, como efeito adverso mais comum:

Alternativas
Comentários
  • Hipopotassemia – ocorrem pelo uso prolongado de diurético, principalmente de alça, que eliminam K+ e H+, sem que haja reposição adequada.

  • A hipopotassemia é comum no uso prolongado ou em doses altas de furosemida por exemplo, sendo necessário a dosagem do potássio

  • falou em diurético, já pense em hipocalemia, menos se falar no diurético poupador de potássio.


ID
3365215
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No Brasil, a hipertensão arterial atinge cerca de 32% da população adulta e mais de 60% da população idosa sendo um grave problema de saúde pública. Analise as afirmativas acerca desta doença.

I.A hipertensão arterial contribui direta ou indiretamente para as mortes por doenças cardiovasculares que representam a terceira maior causa de morte no país.
II.Apenas uma pequena parte dos indivíduos classificados como “pré-hipertensos” irá desenvolver a hipertensão arterial e suas complicações.
III.
A hipertensão tem maior prevalência nos negros que nas outras raças no Brasil.
IV.
Em crianças, na interpretação dos valores da pressão arterial obtidos devem ser consideradas as variáveis idade, sexo e altura.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • A capacidade de populações negras reterem mais água no organismo e, consequentemente, reterem mais sal, é uma das hipóteses que tentam explicar por que o índice de hipertensão em negros é maior do que em brancos em todo o mundo.

    A prevalência de hipertensão entre as populações negras chega a ser duas vezes maior do que em brancos ou mulatos. A chamada hipótese genética vem sendo discutida por cardiologistas de todo o mundo, inclusive do Brasil.

    A hipertensão é tida hoje como uma das principais causas para a ocorrência de um infarto ou derrame. É uma doença crônica que mantém a pressão sanguínea permanentemente alta 

  • Referente ao item IV: 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial - Capítulo 10:

    "Crianças e adolescentes são considerados hipertensos quando PAS e/ou PAD forem superiores ao percentil (p) 95, de acordo com idade, sexo e percentil de altura, em pelo menos três ocasiões distintas."

    Gabarito correto.

  • As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, excluindo assim a opção I.

  • SEGUNDO ESTUDOS DE VIGITEL 2018 NÃO EXISTE DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE NEGROS E BRANCOS NA PREVALENCIA DE HAS.

    OU SEJA ,NÃO EXISTE GAB PARA ESSA QUESTÃO.

  • é a PRINCIPAL causa de morte.

    Hipertensão é responsável por metade das mortes por doenças cardiovasculares. A hipertensão é responsável, direta ou indiretamente, por metade das mortes por doenças cardiovasculares - são aproximadamente duzentos mil óbitos por ano. O alerta é da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

    Gab B

  • De acordo com a Pactuação Interfederativa realizada pela Comissão Intergestores Tripartite em 24 de novembro de 2016 para os anos 2017-2021, estabeleceu-se como indicadores um conjunto das 4 principais Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que mais causam mortes no Brasil 1-doenças do aparelho circulatório 2-câncer, 3-diabetes

    4- doenças respiratórias crônicas

    Fonte: https://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/wpcontent/uploads/sites/30/2017/12/FichadeQualifica%C3%A7%C3%A3o-de-Indicadores-2017-2021.pdf

    A banca retirou as questões do cab 35 Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cronica.pdf

    Ver também causa de morte no Brasil de acordo com o IBGE: https://www.poder360.com.br/internacional/saiba-as-principais-causas-de-mortes-no-brasil-e-nos-eua/

  • Caros colegas,não esqueçam de postar a fonte das informações, pois são de grande relevância pra ajudar no nosso aprendizado :)


ID
3365218
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A definição de caso com suspeita da febre do vírus Zika, doença transmitida principalmente pelo Aedes aegypti e Aedes albopictus, é feita quando o paciente apresenta exantema ____________________ acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais e sintomas: febre ou hiperemia conjuntival sem secreção e prurido ou poliartralgia ou edema periarticular.”
Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Um exantema maculopapular é um tipo de exantema caracterizado por uma área vermelha e plana na pele com pápulas pequenas e confluentes. Pode aparecer como avermelhado apenas em pessoas com pele mais clara. O termo maculopapular é uma justaposição: máculas são pequenas manchas descoloridas na superficie da pele e pápulas são projeções pequenas da pele.

  • síndrome purpúrica , também chamado roxo para secar, é caracterizada pelo aparecimento de manchas na pele de vermelho ou roxo que não desaparecer a pressão aplicada. É devido a sangramento subcutâneo e inclui a presença de petéquias (lesões com menos de 3 mm de diâmetro) e equimose (lesões com mais de 2 cm de diâmetro). Lesões de tamanho intermediário representam a própria púrpura, que pode ser palpável (o que geralmente indica a existência de vasculite) ou não palpável. 1 A púrpura geralmente está associada a um distúrbio primário da hemostasia e é causada por uma grande variedade de doenças. Entre os infecciosos, tifo emeningococcemia . A presença de lesões purpúricas em uma criança, principalmente se for um recém-nascido, requer uma avaliação diagnóstica urgente


ID
3365221
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A epilepsia é uma síndrome neurológica determinada por desorganizadas descargas elétricas no cérebro. Essas alterações geram crises que se manifestam de diversas maneiras, de acordo com a área afetada.Em relação ao tratamento dessa síndrome,é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) tem sim tratamento cirúrgico, e uma sugestão quando o não se tem a eficacia com o tratamento medicamentoso;

    B) As drogas antiepilépticas têm efeito apenas nos sintomas. (CORRETO);

    C) Não encontrei base para analisar essa questão, aguardo os colegas que comentem... :)

    D) Não, pois a B está correta.


ID
3365224
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

A vacina dTpa (que imuniza contra difteria, tétano e coqueluche) foi incorporada ao calendário de vacinação da gestante em 2014 e é fundamental para a redução da mortalidade dos recém-nascidos. O esquema de vacinação da dTpa recomendado pelo Ministério da Saúde é uma dose da vacina em cada gestação entre as semanas gestacionais:

Alternativas
Comentários
  • Essa vacina deverá ser administrada a cada gestação, a partir da 20a semana de gestação.

    Em gestantes que não foram vacinadas durante a gestação, aplicar uma dose de dTpa no puerpério o mais precocemente possível.


ID
3365227
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Tontura é uma das queixas mais comuns na prática clínica. Um paciente com esta queixa demanda de um minucioso exame otológico, neurológico e cardiovascular. O exame neurológico é fundamental na busca de sinais como disartria, ataxia, dismetria e disdiadococinesia por indicarem disfunção cerebelar. Atenção especial deve ser dada também para a avaliação do oitavo par de nervos cranianos.Disdiadococinesia é:

Alternativas
Comentários
  • Disdiadococinesia é a dificuldade que uma pessoa tem em realizar movimentos rápidos alternadamente. É um sintoma característico de lesão cerebelar.