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Prova IF-PE - 2016 - IF-PE - Analista de Tecnologia da Informação - Redes e Suporte


ID
1883971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

O autor do TEXTO 01 introduz o tema e seu ponto de vista sobre ele por meio de uma ampla apresentação. Com relação à ideia global do texto, é possível afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O texto fala em eleições municipais (ou refere-se a ela) 4 vezes: nos páragrafos 1,7,9 e 11 e cita a palavra prefeito 5 vezes: nos páragrafos 4,8,10,11 e 12, logo conclui-se  que se trata das eleições municipais. Assim, ficamos entre B e C. No entanto, ao ler o páragrafo 6 ( Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.) percebemos que a C é a correta, pois as eleições municipais não representarem, necessariamente, a opinião das pessoas quanto à próxima corrida presidencial.

  •  "Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados."


ID
1883974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

No que diz respeito ao vocabulário utilizado no texto, analise as proposições a seguir: 


I. No trecho “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral (...)” (1º parágrafo), o termo destacado poderia ser substituído por agitação.

II. Em “Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras (...)” (4º parágrafo)”, poderíamos substituir a palavra destacada por ajudados.

III. No trecho “A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros (...)” (5º parágrafo)” é possível substituir o vocábulo destacado pelo termo igualdade.

IV. Em “o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares (...)” (5º parágrafo), é possível trocar o termo destacado pela palavra divergentes.

V. No trecho “Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 (...)” (13º parágrafo), o vocábulo em destaque poderia ser substituído pelo termo prenuncia.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Por mais que eu tivesse acertado, essa número um fica estranha: "...que mistura o agitação..."  ??

  • IFrenesi - 

    1. Delírio, desvario, tresvario.

     2. Entusiasmo delirante; excitação, arrebatamento.

     3. Atividade sucessiva; agitação, impaciência, inquietação.

     4. Impertinência, importunidade, enfado.

     

    II - Entrecortados

    Sensação de corte / sentimento de corte "e" ou algo que você sente cortar, mas que não está fisicamente cortando.

     

    III - Heterogeneidade

    Aquilo que não possui uniformidade, que é composto por partes distintas.

     

    IV - Díspares

    ADJ. Característica daquilo que é diferente e que não possui par.

          Divergente 

    V.i. Afastar-se cada vez mais do ponto de partida; separar-se, desviar-se.

     Fig. Discordar; não se combinar

     

    V - Vaticina

    Pressagiar, adivinhar, predizer.

     

    www.dicionarioinformal.com.br

     

    Alternativa E

     

     

  • Rafael Pereira, perfeita observação.


ID
1883977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Os sinais diacríticos, como a vírgula, os dois-pontos, os parênteses e outros, contribuem significativamente para o bom entendimento do texto, tornando o conhecimento sobre eles algo extremamente necessário. Assim, analise e assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

    Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente. Observe o exemplo:

    Esta foi uma 

    redação            bem-sucedida.
                Substantivo           Adjetivo (Adjunto Adnominal)

     

    Note que  o substantivo redação foi caracterizado pelo adjetivo bem-sucedida. Nesse caso, é possível formarmos outra construção, a qual exerce exatamente o mesmo papel. Veja:

    Esta foi uma redação              que fez sucesso.
       Oração Principal                Oração Subordinada Adjetiva

     

       Perceba que a conexão entre a oração subordinada adjetiva e o termo da oração principal que ela modifica é feita pelo pronome relativo que. Além de conectar (ou relacionar) duas orações, o pronome relativo desempenha uma função sintática na oração subordinada: ocupa o papel que seria exercido pelo termo que o antecede.

    Obs.: para que dois períodos se unam num período composto, altera-se  o modo verbal da segunda oração.

    Atenção:

    Vale lembrar um recurso didático para reconhecer o pronome relativo queele sempre pode ser substituído por:

    o qual - a qual - os quais -as quais

     

    Por Exemplo:

    Refiro-me ao aluno que é estudioso.

     

    Essa oração  é equivalente a:

     

    Refiro-me ao aluno 

    o qual estuda.

    Forma das Orações Subordinadas Adjetivas

    Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo no modo indicativo ou subjuntivo, as orações subordinadas adjetivas são chamadas desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas adjetivasreduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais (infinitivo, gerúndio ou particípio).

    Por Exemplo:

    Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.
    Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

     

    No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, já que é introduzida pelo pronome relativo"que" e apresenta verbo conjugado no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no infinitivo.

  • o periodo separado pelas virgulas nao é simples?

     

  • Já vi Oração Subordinada Adjetiva, mas "Período Composto Subordinado Adjetivo", não.

  • Alguém pode explicar pq a letra C está errada ? Não consegui identificar o erro.
  • Acredito que na letra '' c'' caso retire a vírgula o sentido será alterado. Fiquei em dúvida entre a '' d'' e a ''a'', se alguém souber me fale.

  • LETRA   C -   “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” A virgula não é facultativa   nesse caso é explicativa, está explicando que tipo de sinais. 

  •  a)“Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. SIM! É uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA. (Período Composto = 2 orações = 2 verbos = mistura / chega)

    b)Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. NÃO, POIS ALTERARIA O SENTIDO DA ORAÇÃO.

     c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. NÃO É FACULTATIVA, POIS SEM A VÍRGULA O SENTIDO DA ORAÇÃO SERIA COMPLETAMENTE ALTERADO: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’ de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” ( nem para apoiar e nem para reprovar) X COM A VÍRGULA: "Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou de reprovação dos governadores ou do presidente.” (seja para apoiar ou seja para reprovar)

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. O QUE ESTÁ NO AR? R: OS SINAIS (SUJEITO). TUDO QUE ESTÁ DEPOIS DOS DOIS-PONTOS É UM TERMO EXPLICATIVO CHAMADO DE APOSTO, QUE SE REFERE AO SUJEITO.

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (12º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados.NÃO! Em "para enviar sinais" é um COMPLEMENTO NOMINAL, e em "votariam com certeza" é OBJETO DIRETO, então as orações não desempenham a mesma função.

     

     

  • Letra A.

     

    a) “Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral” (1º parágrafo), as vírgulas servem para separar um período composto subordinativo adjetivo. Correto, é oração subordinada adjetiva explicativa.

    b) Em “Nada indica que a eleição deste ano será diferente.” (5º parágrafo), o ponto final desse trecho poderia ser substituído por dois-pontos sem alteração de sentido. Errado, pois a informação seguinte não explica a frase anterior ou faz citação da mesma (os dois pontos tem essa função).

    c) Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto. Errado, pois com a vírgula indica que os sinais podem ser de apoio ou sinais de reprovação, já se retirar a vírgula os eleitores irão às urnas para enviar sinais de apoio e irão às urnas para reprovar governadores/presidentes.

    d)Em “Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.” (2º parágrafo), os dois-pontos introduzem uma citação de vários termos que se referem à palavra “ar”. Errado, o aposto/explicação se refere ao sujeito "sinais".

    e) Em Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais” (7º parágrafo) e em Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza” (1'2º parágrafo), as aspas desempenham a mesma função nos trechos sublinhados. Errado, pois "...vão às urnas para “enviar sinais” é objeto indireto e "disseram que “votariam com certeza” é objeto direto.

  • a virgula e obrigatoria no isolamento de uma oraçao subordinada adjetivas explicativas.

  • Em relação a letra "E" desta questão, os colegas - Mariana Oliveira e Luciano Vale - classificaram sintaticamente os elementos entre aspas, quando, na minha opinião, o enunciado diz respeito quanto à intenção das aspas. Se alguém concordar e puder explicar, agradeço. Abraço a  todos.

  • O texto da alternativa A, ao meu ver, ficou mal redigido. A função das vírgulas é separar uma oração subordinada adjetiva explicativa. 

  • Concordo contigo edilson, as aspas em '' enviar sinais'' seria como uma ironia e em votariam com certeza  seria a fala de quem vai as urnas.

  • Em “Os eleitores não vão às urnas para ‘enviar sinais’, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.” (7º parágrafo) a vírgula é facultativa, uma vez que, sem ela, o sentido da expressão não se alteraria no texto.

    A VÍRGULA AQUI NÃO SERIA PROIBIDA! NUNCA VI VÍRGULA ANTES DE UMA PREPOSIÇÃO "D"


ID
1883980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos aspectos coesivos do TEXTO 01, assinale a alternativa VERDADEIRA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    Não podemos trocar SEJA por OU pois muda o sentido da frase no texto.

  • A letra A também não estaria correta???

  • a) Falsa. Primária e secundária são formas de classificar a informação pela sua origem, sendo a informação primária uma informação nova, original, e a informação secundária produzida a partir da informação primária. Ao usar as palavras "primeira" e "segunda" o autor não está estabelecendo que a segunda informação originou-se da primeira, está estabelecendo uma relação de prioridade e relevância indicada pela ordem em que as informações são apresentadas. Assim, a alternativa seria verdadeira se falasse de informação principal e secundária, indicando ordem por relevância, e não informação primária e secundária indicando ordem por origem.

     

    b) Falsa. A alternativa afirma que a palavra "eleição" é repetida três vezes no texto. Na verdade ela aparece seis vezes no texto e mais três vezes aparece a palavra "eleições", só isso já torna a alternativa falsa. Mas vamos analisar se a repetição da palavra eleição demonstra falta de conhecimento do vocabulário da língua: A repetição é um recurso coesivo importante e que pode ser usado. Sua função é marcar a continuidade do tema que está em foco, criar regularidade. É usada quando o conceito surge repetidas vezes ao longo do discurso. Assim, a repetição da palavra eleição no texto tem a função de marcar a continuação do assunto proposto e só demonstraria vocabulário escasso se essas repetições fossem "não funcionais", ou seja, não dessem sentido ao texto.

     

    c) Falsa. Ao trocar a palavra "vivemos" por "passamos", a expressão destacada seria sim alterada, ficando da seguinte forma: "é o período pelo qual passamos".

     

    d) Verdadeira. A combinação de diferentes conjunções coordenativas alternativas (ouquerseja) em pares, como proposta na alternativa não é permitida pela norma-padrão. Os pares devem sempre trazer os elementos repetidos: seja... seja quer... quer, nunca substituindo o primeiro (ou o segundo) elemento por ou.

     

    e) Falsa. O "isto" anafórico só se usa, a rigor, em oposição a "aquilo", ou seja, quando se deseja retomar dois termos já utilizados. Assim, havendo apenas um elemento a ser retomado, usa-se "isso", uma vez que o quesito de proximidade (mais próximo do que o outro) só existe quando houver dois ou mais elementos a recuperar.


ID
1883983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 01

UM ANO DE ELEIÇÃO


      Em seu estranho ritmo, que mistura o frenesi das elites com a calma do povo, a política brasileira chega a mais um ano eleitoral. Em menos tempo do que parece, realizaremos as eleições municipais de 2016.

      Os sinais estão no ar: os pré-candidatos e seus patronos movimentam-se, pesquisas de intenção de voto são divulgadas, cálculos e especulações correm soltos.

      É ótimo que seja assim. Nunca é demais lembrar quão excepcional, na história política brasileira, é o período no qual vivemos: em toda nossa trajetória, é a mais longa fase de normalidade democrática.

      Para um país que teve seus primeiros cem anos de vida republicana entrecortados por golpes de Estado e ditaduras, é extraordinário o fato de estarmos perto de comemorar três décadas seguidas de eleições de prefeitos nas capitais e grandes cidades. Um período curto para nações democráticas, mas longo no nosso caso.

      Nada indica que a eleição deste ano será diferente. A imensa heterogeneidade dos municípios brasileiros impede a prevalência de elementos mais gerais e o quadro que emerge da disputa assemelha-se sempre a uma colcha de retalhos muito díspares.

      Perde tempo quem procura antecipar o “sentido” da eleição, compreender seu “recado” ou projetar a corrida presidencial seguinte à luz dos resultados.

      Podemos estar certos de apenas umas poucas coisas. A primeira: as disputas municipais não são um tipo de “eleição de meio período”, como existe nos Estados Unidos e em outros países. Os eleitores não vão às urnas para “enviar sinais”, de apoio ou reprovação dos governadores ou do presidente.

      O que fazem, unicamente, é procurar identificar o melhor candidato a prefeito de sua cidade, que se ocupará de questões tão mais relevantes quanto mais pobre for o eleitor.

      A segunda é que, para a maioria do eleitorado, a eleição municipal é a escolha de um indivíduo. Apoios e endossos contam, mas raramente são decisivos.

      É minoria a parcela que escolhe prefeitos por suas vinculações, principalmente com partidos, seja para se decidir em quem votar ou não. É majoritária a proporção daqueles que buscam entre os candidatos nítidos atributos administrativos.

      A terceira é que a imagem nacional das legendas tem pouco a ver com sua performance nas eleições locais. Pesquisa recente do Instituto Vox Populi traz elementos para se interpretar essa dissociação entre imagem nacional e voto municipal. Perguntados a respeito da possibilidade de votar em um candidato a prefeito de determinado partido em 2016, pouco mais de um terço dos entrevistados respondeu que não havia “nenhuma” possibilidade, seja por nunca terem votado no partido, seja por estarem hoje decididos a não votar.

      Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”.

      Isso vale da menor cidade do Brasil à megalópole São Paulo. Quem hoje vaticina a respeito da mais importante eleição de 2016 apenas contribui para aumentar o lixo de bobagens produzido sobre o assunto. De 1985 para cá, a eleição em São Paulo mandou para o cemitério um caminhão de teses desmentidas pelas urnas.


(COIMBRA, Marcos. Um ano de eleição (Adaptado). Revista Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/876/um-ano-de-eleicao-3977.html. Acesso em: 09/02/2014.)

Em relação aos recursos expressivos que contribuem para o entendimento do TEXTO 01, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  Cerca de 10% disseram que “votariam com certeza”, pois sempre votaram em candidatos a prefeito da legenda. E 50% responderam que “se tiverem um bom candidato ou candidata, poderiam votar nele ou nela”. ...  subjuntivo 

  • a) Substituindo o para por "com a finalidade de" ficaria assim:

    "Em Um período curto Com a finalidade de nações democráticas" fica sem sentido; "Os eleitores não vão às urnas Com a finalidade de “enviar sinais” correto

    b) Correto

    c) O como expressa sentido de comparação e não conformidade.

    d) cá refere-se a tempo e não a lugar.

    e) substituindo por "não" ficaria assim:

    Não é demais lembrar” Correto; e “Não indica” perde o sentido original

  • Votariam Poderiam > Futuro do pretérito

     

    O futuro do pretérito costuma ser relacionado, em livros didáticos e gramáticas normativas, às noções de hipótese, incerteza e irrealidade, enquanto o pretérito imperfeito do indicativo é definido como expressão de um passado habitual. 


ID
1883986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

O TEXTO 02 discorre, entre outras questões, sobre a atual crise econômica pela qual está passando o nosso país. Contudo, pode-se dizer que sua principal finalidade é discutir

Alternativas
Comentários
  • A principal ideia do texto é a de que a crise econômica pode ser vista de outra forma, e não apenas da forma que a ''mídia hegemônica'' nos passa. Alternativa D.

  • Gabarito D

    Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade? ... Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa” ... O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos...

  • A principal finalidade do texto é discutir: sobre as más interpretações que a midia dá aos seus leitores e espectadores a respeito da crise.

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."

  • "A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos."


ID
1883989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 02

A CRISE E SUAS INTERPRETAÇÕES


      Quanto mal uma mídia partidarizada pode causar a um País? Que prejuízos a irresponsabilidade dos veículos de comunicação traz à sociedade?

      No Brasil, essas não são perguntas acadêmicas. Ao contrário. Em nossa história, sobram exemplos de períodos em que a “grande imprensa”, movida por suas opções políticas, jogou contra os interesses da maioria da população. Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados.

      O instituto Vox Populi acaba de realizar uma pesquisa nacional sobre sentimentos e expectativas a respeito da economia. O levantamento deixa claro o preço que pagamos por ter a mídia que temos.

      A pesquisa tratou principalmente de inflação e desemprego e mostra que a opinião pública vive um pesadelo. Olha com desconfiança o futuro, teme a perda de renda e emprego, prefere não consumir e não tem disposição de investir. Está com medo da “crise”.

      Todos sabem quão importante é o papel das expectativas na vida econômica. Quando a maioria das pessoas se convence de que as coisas não vão bem, seu comportamento tende a produzir aquilo que teme: a desaceleração da economia e a diminuição do investimento público. A “crise” é, em grande parte, provocada pelas expectativas.

      Estampada em manchetes e com tratamento de luxo nos noticiários de tevê, a “crise econômica” estava na pauta dos meios de comunicação muito antes de se tornar uma preocupação real da sociedade. Há ao menos dois anos, é o principal assunto.

      A nova pesquisa mostra que a quase totalidade dos brasileiros, depois de ser bombardeada durante tanto tempo com a noção de “crise”, perdeu a capacidade de enxergar com realismo a situação da economia.

      A respeito da quantia imaginada para comprar, daqui a um mês, o que compram atualmente com 100 reais, apenas 2% dos entrevistados estimaram um valor próximo àquele. Os demais 98% desconfiam de que vão precisar de mais ou de muito mais. Desse total, 73% temem uma alta dos preços superior a 10%. Quase a metade, 47%, estima uma inflação acima de 20%. E não menos de 35% receiam que os preços subirão mais de 30% em um mês.

      Os números são semelhantes nas análises do desemprego. Apenas 7% dos entrevistados sabem que hoje menos de dez indivíduos em cada cem estão desempregados. Cerca de um quarto acredita que o desemprego varie de 10% a 30% da força de trabalho e 38% imaginam que a proporção de brasileiros sem emprego ultrapassa os 40%.

      Por esse raciocínio, o cenário até o fim do ano seria dantesco: quase 40% acreditam que o desemprego em dezembro punirá mais da metade da população ativa.

      Para tanta desinformação e medo do futuro, muitos fatores contribuem. Nossa cultura explica parte desses temores. Os erros do governo, especialmente de comunicação, são responsáveis por outra. Mas a maior responsável é a mídia hegemônica.

      Ninguém defende que a população seja mantida na ignorância em relação aos problemas reais enfrentados pela economia. Mas vemos outra coisa. A mídia deseduca ao deformar a realidade e por nada fazer para seus leitores e espectadores desenvolverem uma visão realista e informada do País. Fabrica assustados para produzir insatisfeitos.

      Com isso, torna-se agente do agravamento de uma crise que estimulou e continua a estimular, apesar de seu custo para as famílias e para o Brasil.


(COIMBRA, Marcos. Revista Carta Capital. Disponível em:http://www.cartacapital.com.br/revista/852/a-crise-e-suas-interpretacoes-4986.html. Acesso em: 26/01/2016. Adaptado.)

De acordo com a Nova Ortografia da Língua Portuguesa, no trecho “Apoiou ditaduras, avalizou políticas antipopulares, fingiu não ver os desmandos de aliados (...)” o termo destacado


I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário.

II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional.

IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.

V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-.


Estão CORRETAS as proposições 

Alternativas
Comentários
  • Tabela que pode ajudar muito.

     

    https://www.metodista.br/leituraativa/ficadica/wp-content/uploads/2014/07/hifen.jpg

  • Emprega-se o hífen no Novo Acordo Ortográfico quando:

    1. O 2º elemento começar por h. Exemplos: anti-higiênico, pan-helenismo. Com exceção das palavras que já são pronunciadas sem considerar o h, como: desumano, desumidificar, inábil, inumano;

    2. O 2º elemento começar pela mesma vogal com que termina o prefixo ou pseudo prefixo. Exemplos: supra-articular, arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno;

    3. O 1º elemento terminar em r e o segundo começar com a mesma consoante. Exemplos: hiper-requintado, super-religioso;

    4. Com prefixos como: ex, sota, soto, vice, vizo, além, aquém, recém, sem. Exemplos: ex-diretor, sota-piloto, além-mar, recém-nascido;

    5. No caso do prefixo sub, quando vem seguida por palavra iniciada em b, h ou r. Exemplos: sub-base, sub-reino, sub-humano;

    6. Palavras indígenas sempre levam hífen, como: amoré-graçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim;

    7. No caso dos prefixos pan e circum, quando vem seguida por palavra iniciada em vogal, h, m ou n. Exemplos: circum-murado, pan-negritude, pan-americano;

    8. Em palavras compostas por justaposição (ou seja, colocadas uma do lado da outra, sem mudar nenhuma das duas palavras) que não contêm formas de ligação, cujos elementos formam unidade de sentido diferente quando juntas e que mantêm acento próprio. Por exemplo, ano significa uma coisa; luz significa outra. Quando justapostos, anos e luz têm um terceiro significado: ano-luz (e, portanto, emprega-se hífen). Exemplos: ano-luz, arco-íris, decreto-lei, tio-avô, guarda-noturno, afro-asiático, azul-escuro, conta-gotas, guarda-chuva;

    9. Em palavras que designam espécies botânicas ou zoológicas. Exemplos: couve-flor, erva-doce, feijão-verde, erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, bem-me-quer, andorinha-do-mar, cobra-d’água, bem-te-vi;

    10. Em locuções consagradas pelo uso, como: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa. (Não levam hífen palavras como: fim de semana, dona de cada, fim de século).

     

    http://noticias.universia.com.br/destaque/especial/2011/12/02/894998/5/aprenda-vez-novo-acordo-ortografico/novo-acordo-ortografico-emprego-hifen.html

  • como a V tá certa?

  • O prefixo SUB terá hifen quando a palavra começar com H, B, R  ex: sub-reino.

    O prefixo SUPER terá hífen quando a palavra começar com H, R  ex: super-homen

    Nos demais casos as palavras se juntam. 

    No novo acordo ortográfico não existe uma regra específica para o prefixo anti. Sabemos que sempre que uma palavra iniciar com H ela terá hífen, ex: anti-higiênico, contra-homenagem... nos demais casos não terá hífen. A palavras antipopulares não começa com H por isso não tem hífen, por essa razão podemos dizer que a regra é similar à dos prefixos sub e super, pois uma das regras deles é de colocar hífen quando a próxima palavra começar com H , não começando com H, coloca-se o hífen.

     

    (Eu entendi assim e acertei)

  • Item V está errado, esta questão deveria ser anualada, se eu tivesse feito a prova entraria com recurso

  • V está errado pois:

    surper é quando a palavra seguinte começa por: H/R

    sub é quando a palavra seginte começa por: B/H/R

  • Resposta letra C

    I. deveria ter sido grafado com hífen, como em anti-higiênico e anti-inflacionário. (SÃO REGRAS ESPECÍFICAS)

    II. está adequadamente grafado, obedecendo à regra em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante. (VERDADEIRO)

    III. está adequadamente grafado, assim como em antiaéreo e antiprofissional. (VERDADEIRO)

    IV. tem como facultativo o emprego do hífen, visto que o Novo Acordo Ortográfico ainda é recente.(A NOVA ORTOGRAFIA JÁ ENTROU EM VIGOR)

    V. obedece à mesma regra que palavras formadas por prefixos como super-, ultra- e sub-. (VERDADEIRA)

  • A V está incorreta!

  • A V também não está errada?

  • Somente II e III

    A alternativa V possui outras regras.

    Anulação da questão.

  • I - CORRETA. (pseudo-semi-intra-contra-auto-neo-extra-proto-infra-ultra-supra-micro-ante-anti-sobre-arqui-mini) possuem as mesmas regras para o emprego do hífen, quais sejam:

    a. Segunda palavra inicia por: H - hifeniza / R - duplica a letra R / S - duplica a letra S / Vogal idêntica - hifeniza / Vogal distinta - não hifeniza.

    II - INCORRETA. Essa regra não existe.

    III - CORRETA. Conforme comentário I.

    IV - INCORRETA. Não tem nada de facultativo o emprego do hífen. Resposta absurda.

    V - INCORRETA. Regras de: SUPER - hifeniza quando inicia por H,R / ULTRA - conforme comentário I / SUB - hifeniza quando inicia por B,R

    Resposta: Não há kkkk

    abçs

                              

  • Somente II e III estão corretas.

  • letra C

    Marquei por eliminação mais acho que a V não está correta e pelo que li nos comentarios a maioria também achou.

  • II e III estão corretas, ou seja, não há acertiva correta (risos)

  • Somente a III está correta.

    A II está ERRADA também.

    Nas regras do novo acordo há vários casos onde "prefixo terminado em vogal" NÃO SE JUNTAM "com a palavra iniciada por consoante", os casos estão destacados abaixo junto da respectiva regra:

    1º) Nas formações com prefixos (...), só se emprega o hífen nos seguintes casos:

    a)Nas formações em que o segundo elemento começa por hanti-higiénico/anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro (...)

    e)Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro, ex-reisota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei

    f)Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem vida à parte (...); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover). (...)

    Em todos esses casos o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa consoante, portanto

  • Larissa,

     

    Interpretei assim: "o termo destacado...

     

    antipopulares 

     

    está adequadamente grafado, obedecendo à regra (do uso do hífen) em que prefixo terminado em vogal se junta com a palavra iniciada por consoante.

     

    Não está excluindo as demais regras, apenas limitando ao caso em análise.

    Com a devida vênia, pelo exposto, considerei a acertiva II correta.

  • analisando a IV esta errada,sobra as alternativas C e D a I e II se opõem como a II esta nas duas alternativas então elimina-se a D e fica a C. foinassim que eu fiz.

    qualquer equivoco por favor me avisem. 

  • Questao lixo.... so serve pra atrapalhar os estudos

  • Cabe recurso

    Somente os itens II e III estão corretos, mas não tem essa alternativa na questão.

  • Apenas as alternativas II e III estão corretas!
  • Notificar erro. Apenas a II e III estão corretas!

  • Só para atrapalhar os estudos, questão mal formulada!


ID
1883992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

No início do texto, o autor faz um relato de caráter sarcástico sobre os brinquedos infantis há um determinado tempo. O uso desse recurso narrativo nos permite inferir sua intenção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Pode se inferir do texto que:

     

    O autor nos mostra sobre a ultilização do Drone comparado, em termos de brinquedo, aos brinquedos inofensivos de antigamente.


ID
1883995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 03

DRONES


      Já contei que, morando na Califórnia na época da Segunda Guerra Mundial, com 7 anos de idade e influenciado pelo noticiário e pelo clima de guerra, comecei a matar alemães e japoneses imaginários nos meus jogos solitários com tanta fúria que meu pai se preocupou. Fui levado a um médico, que me contou que as tropas aliadas estavam fazendo um bom trabalho matando inimigo e não precisavam da minha ajuda, pelo menos não tão entusiasmada. Embora não tenha parado com os massacres, o resultado do episódio foi que me tornei um pacifista para o resto da vida. Mas meu maior problema então, aos 7 anos, era a qualidade do armamento com que contava para minhas missões no Norte da África e nas selvas do Pacífico. Minha metralhadora era uma réplica perfeita de uma metralhadora de verdade, mas não disparava balas, só fazia barulho. Meu capacete era igual aos capacetes do exército americano, mas para criança. Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais. Ah, se eu tivesse um lança-chamas que lançasse chamas. Uma bazuca. Um tanque. Um avião! Os alemães e os japoneses teriam se rendido muito mais cedo.

      Tenho visto anúncios de “drones” que podem ser comprados por qualquer um. Imagino que sejam iguais aos que estão sendo usados no Oriente Médio, para escolher alvos e guiar mísseis. Há tempo que qualquer um pode comprar armas de guerra reais, mas esta é a primeira vez que uma arma com a sofisticação letal do “drone” – a arma do futuro, da guerra teleguiada, do combate por painéis de controle, o máximo de estragos com o mínimo de risco – é oferecido ao público como um 45 de plástico.

      Claro que “drone” não é só para guerra. Serve para espiar o quintal do vizinho, até para entrar pela janela e assustar a vizinha no banho. Pode-se pensar – por exemplo – numa versão atualizada de Romeu e Julieta: Julieta na sua sacada no vigésimo andar recebe a visita do “drone” controlado por Romeu a quilômetros de distância. Nada poético, é verdade. Mas o que sobrou de poético hoje em dia?

      O fato é que, com um “drone” em casa, você está equipado como um exército moderno. Ah, eu com um “drone” nos meus 7 anos...


(VERÍSSIMO, Luís Fernando.

Disponível emhttp://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,drones,1821053. Acesso em: 02/02/2016.) 

Observe os trechos, retirados do 1° parágrafo, abaixo.


Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.


Analise as proposições acerca dos trechos acima.


I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição.

IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.


A alternativa que contém apenas as proposições CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • Eu marcaria I e V se tivesse ¬¬ 

     

    Não entendi a resposta ): 

  • Resposta Letra B.

    No item II o termo embora desempenha uma concessão, ou seja, admite um fato contrário à ação proposta pela oração principal, mas incapaz de impedi-la, podendo ser substituída sem prejuízo por considerando que.

    No item IV a expressão também desempenha ideia de oposição (apesar de ter uma pistola - réplica bem real - ela não disparava balas reais) o que pode ser substutuído tranquilamente por contudo.

    E assim vamos aprendendo...força!

     

  • Conjuções subordnadas concessivas: embora, apesar de, ainda que, se bem que, conquanto, por mais que, posto que, memo que, considerando que, etc;

    Conjunções coordenadas ADVERSATIVAS: mas , porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante;

    Conjunções coordenadas ADITIVAS: e, nem, , não só...mas também, bem como, não só...mas ainda.

  • I- (diferente daquela destacada no texto 2) o erro está aqui, pois as duas são negações.

    II- correta, (embora) é concessão, podendo ser substituida por (considerando que)

    lll- errado, nem todas são oposição.

    lV- correta, (também) com sentido de oposição, podendo ser substituido por (contudo).

    v- errado, só de eliminar a palavra (também) e inserir a palavra (nem) já dava pra perceber que ia ficar juntas duas palavras de negação no trecho, nem e não.

    GAB. B

  • Acertei essa por descartória. Pela menos errada, em que pese eu não concorde que "considerando que' pode substituir "embora' e permanecer com o mesmo sentido.
    Eu marcaria só a IV. Anna Malheiros, eu acho que a I está incorreta pq diz que o trecho I apresenta uma relação de oposição DIFERENTE do trecho II. Porém, no trecho II também há uma relação de oposição.Eu entendi assim.

  • Galera, indique para comentário! Vlw

  • Errei, achando que a expressão também marcaria idéia de adição ):

  • I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2. INCORRETA. AS DUAS DESEMPENHAM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO.

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto. CORRETA. AS DUAS CONJUNÇÕES TEM FUNÇÃO DE CONCESSÃO.

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição. INCORRETA. O TRECHO 4 É UMA CONCESSIVA.

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.CORRETA."CONTUDO" TEM FUNÇÃO DE OPOSIÇÃO/ADVERSIDADE, COMO O "TAMBÉM" NESTA ORAÇÃO.

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido. INCORRETA. O "TAMBÉM" ESTÁ EXERCENDO FUNÇÃO ADVERSATIVA, DE OPOSIÇÃO, E FICARIA SEM SENTIDO CASO FOSSE SUBSTITUÍDO PELA CONJUNÇÃO ADITIVA "NEM".

  • Banca lixo!

  • "Também",  nesse caso, não deixa de ser uma adição. Reforça as proprosições anteriores. Respondi sem ler o texto e errei. Lendo da para chegar a esse gab. 

  • O professor do QC considerou a IV como ERRADA.

    E ainda temos que ver pessoas explicando o inexpricável.

  • questao sem gabarito. o examinador foi fazer questao grande e se perdeu. estudar e ter que acertar questao no chute e osso

  • CONSIDERAR "EMBORA" E "CONTUDO", ITEM IV, COM MESMO VALOR E SURREAL.

  • Eu pensei o seguinte: Se a afirmativa 3 estiver correta, automaticamente a afirmativa 4 também estará, porque todos os nexos apresentados dão ideia de oposição, mesmo os concessivos. Se esse "também" pode ser trocado por contudo, como afirma a 4, então a afirmativa 3 está certa.

    Não existe alternativa em que a afirmativa 3 e 4 estejam juntas, por isso as eliminei.

     

  • PESSOAL,  Na minha humilde opinião,  a questão está certa, eu consigo ver o sentido de oposição na oração :  Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Se vocês lerem o texto, vão perceber que tem várias orações adversativas, consegui perceber a ideia de oposição na leitura do texto. podemos escrever a oração assim : 

    Minha pistola 45 [...] –" Mas também não disparava balas reais" , " Contudo não disparava balas reais também "

    VOÊS SÓ VÃO PERCEBER A ADVERSIDADE SE VOCÊS LEREM O TEXTO POR COMPLETO.

  • Apenas o item "II" está correto...Gabarito errado.

  • Gente acertei a questão, nem acredito.

    Percebi que o "também" estava com valor de oposição.

  • Questão lixosa, examinador brisado...

  • Eu gosto de ver as explicações para esta questão !!! Por favor.

  • Que baixo nível de algumas bancas! Questões mal formuladas que não são anuladas.

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • É impressionante como as pessoas inventam explicações até se encaixar no gabarito.

    Eu prefiro recorrer à gramática, não à filosofia.

    .

    Trecho 1: Minha metralhadora [...], mas não disparava balas, só fazia barulho.

    Trecho 2: Meu capacete [...], mas para criança.

    Trecho 3: Minha pistola 45 [...] – também não disparava balas reais.

    Trecho 4: Embora não tenha parado com os massacres.

    .

    I. No trecho 1, a conjunção destacada desempenha uma função de oposição, diferente daquela destacada no trecho 2.

    Errado porque tanto o trecho 1 como trecho 2 desempenham função de oposição.

    .

    II. Se, no trecho 4, substituíssemos “embora” por “considerando que”, não haveria mudança de sentido no texto.

    Correto. Outros exemplos de conjunção concessiva: ainda que, malgrado, conquanto, não obstante, se bem que, posto que etc.

    .

    III. Em todos os trechos, todas as expressões destacadas desempenham a mesma função de oposição

    Errado porque a o trecho 3 expressa adição e o 4 concessão.

    .

    IV. No trecho 3, se substituíssemos a expressão destacada por “contudo”, não haveria mudança de sentido.

    Errado pq "contudo" é adversativo e também é "aditivo". Percebam melhor o contexto.

    Não há nenhuma quebra de expectativa como ocorre numa oposição/ contraste.

    "Minha pistola 45 só serviria para assustar o inimigo – também não disparava balas reais."

    Ele já falava que a pistola dele não prestava na prática, era só pra assustar. Depois fala que não dispara balas. Cadê a oposição aqui???

    .

    V. No trecho 3, a expressão em destaque desempenha uma função de adição e poderia ser substituído por “nem” sem alteração de sentido.

    Errado pq, apesar de ser uma adição, se "também" fosse substituído por "nem" ficaria... "NÃO NEM..."

  • Deveria ser anulada, pois apenas a II está correta.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
1883998
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 04

POR QUE AS PALAVRAS MUDAM DE SENTIDO NO CORRER DO TEMPO?


      No seu percurso histórico, as palavras adquirem novos sentidos e estabelecem novas relações semânticas umas com as outras, e essas alterações decorrem de múltiplos fatores. Vejam-se, nesse breve texto, a ampliação ou mudança de sentido da palavra “fortuna”, que evoluiu de sentido no curso do tempo.

      A palavra “fortuna”, vem do Latim fortuna, de “fors”, “possibilidade, força”. Na origem, designava a “sorte (boa ou má)”. O dicionário de Língua Portuguesa Aurélio registra diversas acepções de “fortuna”, como casualidade, destino, ventura. No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa e se especializou apenas como “boa sorte”, por exemplo, nas cartas de Cícero. Com o tempo, acabou ganhando mais um significado, que, hoje em dia, é o mais conhecido: “riqueza”.

     (Fonte: <http://www.gostodeler.com.br/materia/18794/Por_que_as_pala.html> . Acesso em: 03/02/16. Adaptado.) 

Na frase “No entanto, ainda em latim, ela perdeu a conotação negativa...” (2° parágrafo). Os termos destacados, no contexto supracitado, têm o sentido de

Alternativas
Comentários
  • ambos (C e E) ?


ID
2021938
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um funcionário do IFPE encontrou um problema para acessar uma determinada página. Ao investigar o caso, os administradores observaram que o servidor HTTP retornou a solicitação com o código de estado 404. Qual é o significado deste código de estado?

Alternativas
Comentários
  • O erro HTTP 404 significa que a página da web que você estava tentando acessar não foi encontrada nos servidores.

  • a) A requisição foi bem-sucedida. 200 OK

    b) O documento requisitado não existe. 404 Not Found

    c) A versão do protocolo HTTP não é suportada. 505 HTTP Version Not Suported

    d) O documento requisitado não foi modificado desde a última solicitação 304 Not Modified

    e) Não tem permissão de acesso ao documento. 403 Forbidden

  • b-

    The HTTP 404, 404 Not Found, 404, 404 Error, Page Not Found or File Not Found error message is a Hypertext Transfer Protocol standard response code, in computer network communications, to indicate that the browser was able to communicate with a given server, but the server could not find what was requested.

    https://en.wikipedia.org/wiki/HTTP_404


ID
2021941
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O arquivo /etc/shadow é utilizado para

Alternativas
Comentários
  •  Consulta a partir do comando man shadow no ubuntu: shadow  contém as informações de senhas criptografadas  das contas dos usuários e opcionalmente a informação de idade da senha.


ID
2021944
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

TEXTO 05
“A rede de computadores do Hollywood Presbyterian Medical Center, em Los Angeles (EUA), foi "sequestrada" por um grupo de hackers, que pede um resgate no valor de US$ 3,6 milhões (cerca de R$ 14,4 milhões). A fiança é cobrada em troca da descriptografia do sistema e dos arquivos do hospital, que estão há mais de uma semana offline.
Em entrevista à rede norte-americana de televisão NBC LA, o presidente do hospital, Allen Stefanek, disse ter decretado uma emergência interna. Segundo ele, os sistemas da sala de emergência da entidade foram afetados.
Alguns pacientes foram transportados para outros hospitais devido ao incidente. Em outras partes do hospital, computadores essenciais para várias funções – incluindo tomografia computadorizada – estão off-line.
Até que o processo de investigação realizado pela polícia de Los Angeles e pelo FBI seja finalizado os funcionários recorrem a aparelhos de fax e telefone. Os registros médicos estão sendo realizados em papel.
Stefanek disse que o ataque foi aleatório, mas não deu detalhes técnicos sobre o ocorrido.
O presidente também não deixou claro se o hospital teria ou não backup de todos os seus arquivos – o que minimizaria bastante os possíveis danos das ações dos cybercriminosos. [...]”
(UOL, Hackers sequestram rede de um hospital da Califórnia e pedem US$ 3,6 mi. Disponível em: . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

Sobre o tipo de ataque realizado, é CORRETO afirmar que ele pode ser classificado especificamente como

Alternativas
Comentários
  • Ransomware é um tipo de malware que restringe o acesso ao sistema infectado e cobra um valor de "resgate" para que o acesso possa ser reestabelecido.

  • Ransomware é um tipo de código malicioso que torna inacessíveis os dados armazenados em um equipamento, geralmente usandocriptografia, e que exige pagamento de resgate (ransom) para restabelecer o acesso ao usuário.

    O pagamento do resgate geralmente é feito via bitcoins.

    Existem dois tipos de ransomware:

    Ransomware Locker: impede que você acesse o equipamento infectado.

    Ransomware Crypto: impede que você acesse aos dados armazenados no equipamento infectado, geralmente usando criptografia.

    Além de infectar o equipamento o ransomware também costuma buscar outros dispositivos conectados, locais ou em rede, e criptografá-los também.

    Como devo me proteger de ransomware?

    Para se proteger de ransomware você deve tomar os mesmos cuidados que toma para evitar os outros códigos maliciosos, como ter um antivírus instalado e ser cuidadoso ao clicar em links ou abrir arquivos.

    Fazer backups regularmente também é essencial para proteger os seus dados pois, se seu equipamento for infectado, a única garantia de que você conseguirá acessá-los novamente é possuir backupsatualizados. O pagamento do resgate não garante que você conseguirá restabelecer o acesso aos dados. (Fonte:http://cartilha.cert.br/ransomware/)

  • Fiz por eliminação (e nessas horas o inglês ajuda):

    O texto deixa claro que é um tipo de ataque onde se cobra o resgate da informação e isso exclui as alternativas: a, b, d, e. 

    Restando a alternativa C (ransomware) em que a tradução literal é "produto de resgate".

  • questão de inglês:

    ransom(inglês) - resgate(português)

  • Tenho Ranso de quem Resgata.


ID
2021947
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

TEXTO 05
“A rede de computadores do Hollywood Presbyterian Medical Center, em Los Angeles (EUA), foi "sequestrada" por um grupo de hackers, que pede um resgate no valor de US$ 3,6 milhões (cerca de R$ 14,4 milhões). A fiança é cobrada em troca da descriptografia do sistema e dos arquivos do hospital, que estão há mais de uma semana offline.
Em entrevista à rede norte-americana de televisão NBC LA, o presidente do hospital, Allen Stefanek, disse ter decretado uma emergência interna. Segundo ele, os sistemas da sala de emergência da entidade foram afetados.
Alguns pacientes foram transportados para outros hospitais devido ao incidente. Em outras partes do hospital, computadores essenciais para várias funções – incluindo tomografia computadorizada – estão off-line.
Até que o processo de investigação realizado pela polícia de Los Angeles e pelo FBI seja finalizado os funcionários recorrem a aparelhos de fax e telefone. Os registros médicos estão sendo realizados em papel.
Stefanek disse que o ataque foi aleatório, mas não deu detalhes técnicos sobre o ocorrido.
O presidente também não deixou claro se o hospital teria ou não backup de todos os seus arquivos – o que minimizaria bastante os possíveis danos das ações dos cybercriminosos. [...]”
(UOL, Hackers sequestram rede de um hospital da Califórnia e pedem US$ 3,6 mi. Disponível em: . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

Suponha que o hospital adota uma política de backup rotacional diário, na qual um backup completo é realizado todo domingo, seguido de backups parciais diários (de segunda a sábado) apenas dos arquivos modificados. Assumindo que uma única fita é suficiente para um backup completo, serão utilizadas 7 fitas, devidamente rotuladas com o dia da semana, nesta política.
Dentre as diversas opções de técnicas de backup que podem ser adotadas, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • http://www.diegomacedo.com.br/backup-conceito-e-tipos/

    http://www.adonai.eti.br/wordpress/2014/03/tipos-de-backup/

    Neste artigo vou abordar os tipos de backup que são utilizados para evitar a perda de dados. São 3 os tipos principais: Completos, Diferenciais e Incrementais, a Microsoft apresenta no seu aplicativo outras duas terminologias que irei apresentar também: o Diário e o Cópia

    Backup Completo ou Normal

    Nessa opção é realizada a cópia de todos os arquivos que estão no disco. Essa forma costuma ser utilizada na primeira vez que é criado o conjunto de backup inicial e nos seguintes é utilizada as opções Diferencial ou Incremental. Vantagens: É mais fácil localizar os arquivos pois sempre estão no último backup realizado, a recuperação é mais simples, pois necessita recuperar apenas o conteúdo do último realizado. Desvantagens: Essa forma é mais demorada, pois copia sempre todos os arquivos, com isso ocorre muito desperdício de armazenamento pois faz backup de arquivos que não foram alterados após o último backup realizado.

    Backup Diferencial

    No Diferencial são copiados apenas os arquivos que foram alterados após o último Backup Completo ou Incremental. Essa forma não marca os arquivos como salvos em backup (o atributo de arquivo não é desmarcado) por isso a cada Backup Diferencial todos os arquivos que foram alterados são copiados novamente. Vantagens: A recuperação é mais simples, pois exige apenas o último Backup Completo e o último Diferencial que foram realizados. Desvantagens: Os backups Diferenciais são mais lentos e maiores que os do tipo Incremental.

    Backup Incremental

    Um Backup Incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último Backup Completo ou Incremental. Essa forma MARCA os arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos Backups Completo e Incremental, precisará do último conjunto de Backup Completo e de todos os conjuntos de Backups Incrementais realizados posteriormente para restaurar os dados. Vantagens: Requer a menor quantidade de armazenamento para os dados. Desvantagens: A restauração completa do sistema pode levar mais tempo do que se for usado o Backup Completo e o Diferencial.

    Backup Cópia

    O Backup Cópia é um termo utilizado pela ferramenta de backup da Microsoft, ele copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso você queira fazer backup de arquivos entre os Backups Completo e o Incremental, pois ele não afeta essas outras operações de backup.

    Backup Diário

    Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia da execução do Backup Diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Na figura a seguir é exemplificado uma forma de utilização dos Backups Completo, Diferencial e Incremental.

  • Alternativa A.

    Recuperação de dados pelo backup:

     

    • Incremental: último backup completo + todos os backups incrementais.

    • Diferencial: último backup completo + último backup diferencial. 

     

    Dessa forma, a recuperação de dados utilizando backup diferencial é mais rápida.


ID
2021950
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

TEXTO 05
“A rede de computadores do Hollywood Presbyterian Medical Center, em Los Angeles (EUA), foi "sequestrada" por um grupo de hackers, que pede um resgate no valor de US$ 3,6 milhões (cerca de R$ 14,4 milhões). A fiança é cobrada em troca da descriptografia do sistema e dos arquivos do hospital, que estão há mais de uma semana offline.
Em entrevista à rede norte-americana de televisão NBC LA, o presidente do hospital, Allen Stefanek, disse ter decretado uma emergência interna. Segundo ele, os sistemas da sala de emergência da entidade foram afetados.
Alguns pacientes foram transportados para outros hospitais devido ao incidente. Em outras partes do hospital, computadores essenciais para várias funções – incluindo tomografia computadorizada – estão off-line.
Até que o processo de investigação realizado pela polícia de Los Angeles e pelo FBI seja finalizado os funcionários recorrem a aparelhos de fax e telefone. Os registros médicos estão sendo realizados em papel.
Stefanek disse que o ataque foi aleatório, mas não deu detalhes técnicos sobre o ocorrido.
O presidente também não deixou claro se o hospital teria ou não backup de todos os seus arquivos – o que minimizaria bastante os possíveis danos das ações dos cybercriminosos. [...]”
(UOL, Hackers sequestram rede de um hospital da Califórnia e pedem US$ 3,6 mi. Disponível em: . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

Assumindo que o ataque realizado é conhecido, e que possui as seguintes características:
I. Utiliza um algoritmo de criptografia simétrico.
II. A mesma chave é utilizada para criptografar todos os arquivos.
III. O tamanho/comprimento em bits da chave é igual ao tamanho padrão do algoritmo de criptografia utilizado, ou na ausência de um tamanho padrão, é adotado o menor tamanho permitido pelo algoritmo.
Dentre os algoritmos apresentados a seguir, é CORRETO afirmar que o algoritmo simétrico mais difícil de ser quebrado pela polícia de Los Angeles, que utiliza as técnicas de criptoanálise e força-bruta para descobrir a senha, é

Alternativas
Comentários
  • Crédito: Rinaldo Garcia

    Camellia foi desenvolvido conjuntamente pela NTT e Mitsubishi Electric Corporation, em 2000 [CamelliaTech]. Ela foi cuidadosamente concebida para resistir cryptanalytic conhecidos todos os ataques e até mesmo a ter um suficientemente grande margem de segurança. Foi analisada a criptográficas peritos no mundo inteiro.

    Camellia também foi projetado para ser adequado a ambos os softwares e implementações hardware e para cobrir todas as possíveis criptografia aplicações, a partir de cartões inteligentes de baixo custo a rede de alta velocidade sistemas. Comparado com a AES, Camellia oferece pelo menos comparável criptografia velocidade em software e hardware. Além disso, um característica é a sua pequena hardware design. Camellia perfeitamente cumpre uma das actuais necessidades do mercado TLS, para a qual baixo consumo de energia é obrigatória.

    Fonte: http://www.normes-internet.com/normes.php?rfc=rfc4132&lang=pt

  • Vivendo e aprendendo, não sabia que Camelia existe.

    Gabarito: D

  • really?

    por que não cobra o old school? DES, 3DES, RSA...

    what is the point?

    quem estudou isso? o objetivo não é avaliar quem estudou mais? ou é só fuder a gente mesmo?

    só filosofando um pouco hahahah

  • d-

    RSA - algoritmo assimetrico

    SHA-2 - familia de funcao hash. os digests sao 224, 256, 384 ou 512 bits. as funcoes sao SHA-224, SHA-256, SHA-384, SHA-512, SHA-512/224, SHA-512/256.

    blowfish - algoritmo simetrico de bloco

    DES - simetrico algoritmo de encriptacao de 56 bits


ID
2021953
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A Metodologia de Gerência de Projetos do SISP (MGP-SISP) é um instrumento de auxílio para os gestores públicos planejarem sua administração dos recursos de tecnologia da informação. Portanto, é natural que haja interseção entre o MGP-SISP e a Instrução Normativa 4/2014 da SLTI/MP.
Utilizando como cenário um projeto que possui como objeto um produto que, para a sua realização, utiliza uma contratação nos moldes da IN 4/2014 da SLTI/MP, há uma correlação de esforço entre os grupos de processos da MGP-SISP – Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle, e Encerramento – e as fases de contratação da IN 4/2014 da SLTI/MP – Planejamento da Contratação, Seleção do Fornecedor e Gerenciamento do Contrato.
Marque a alternativa que lista a(s) fase(s) de contratação da IN 4/2014 da SLTI/MP que está(ão) relacionada(s) com o processo de Execução da MGP-SISP.

Alternativas
Comentários
  • Eu acredito que a questão está errada. 

    Com base no Art. 31 creio que deveria ser apenas o GERENCIAMENTO DO CONTRATO que faz parte do processo de execução. 

    E pela lógica, se ainda vamos selecionar o fornecedor como há de se falar que o contrato está em execução?

     

  • @Allan: selecionar o fornecedor significa, dentre outras coisas, executar as fases externas da licitação que vão definir qual o fornecedor para o objeto em questão (publicar edital, receber propostas, adjudicação...). Essas fases fazem parte da execução.

    .

    "E pela lógica, se ainda vamos selecionar o fornecedor como há de se falar que o contrato está em execução?"

    Uma coisa é a prestação efetiva do serviço (execução do contrato), outra coisa é a seleção de quem vai prestar o contrato (execução da MGP).


ID
2021956
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sobre o protocolo HTTPS, qual das alternativas é a CORRETA?

Alternativas
Comentários
  • De uma forma mais direta na explicação.

    "Quanto a criptografia, meu servidor tem duas chaves: uma chave pública e uma privada. Num primeiro acesso será instalado em seu browser uma chave pública do meu servidor, que será usada (durante o handshake) para cifrar as informações enviadas por você para o meu servidor - estabelecendo então uma chave compartilhada (simétrica)."

    Fontes:

    http://pt.stackoverflow.com/questions/28828/como-o-https-ssl-funciona/28834#28834

    http://pt.stackoverflow.com/questions/28828/como-o-https-ssl-funciona


ID
2021959
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

TEXTO 06
“O WhatsApp foi bloqueado no Brasil nesta quinta-feira (17), mas é possível burlar a proibição por meio de aplicativos de VPN, que são simples de usar. Com eles, o seu aparelho funciona como se estivesse conectado de um outro país e consegue acessar o aplicativo de mensagem mesmo no 3G ou 4G. Se você não quer ficar sem falar com seus amigos, confira como usar o WhatsApp no 3G, 4G, Wi-Fi com VPN.
[...]
Assista abaixo ao vídeo que ensina a usar a VPN para burlar o WhatsApp fora do ar. Na sequência, confira uma lista com aplicativos de VPN para usar no celular Android ou no iPhone (iOS).”
(SOUZA, Elson de. Como usar WhatsApp bloqueado com VPN no 3G, 4G e no Wi-Fi. Disponível em: . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

Em relação à utilização de VPNs para “burlar” o bloqueio do WhatsApp, julgue os itens a seguir:
I. A utilização de uma VPN garante, no mínimo, o requisito confidencialidade da segurança da informação, pois toda transferência de dados em uma VPN é criptografada.
II. A VPN configurada no celular é do tipo Site to Site.
III. Dependendo do tipo de VPN configurada no celular, o algoritmo de criptografia DES pode ser utilizado pela VPN.
IV. Caso a VPN configurada no celular utilize o protocolo PPTP, não é necessária uma infraestrutura de chave pública (PKI).
V. Caso a VPN configurada no celular utilize o protocolo L2TP, é necessário utilizar algum outro mecanismo para proteger a confidencialidade do tráfego de dados.
A quantidade de afirmações CORRETAS é 

Alternativas
Comentários
  • Alguem??

    Sei q a I esta errada pois nao garante a criptografia para toda a mensagem.

    III -  Correta

  • https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/475248

  • Pessoal, se cometi algum erro, favor informar. Obrigado ! 

    Comentários: 

    I - Errado, pois pode-se utilizar VPN através do isolamento do tráfego, MPLS. 

    ll - Errado, pois no modelo Site-to-Site, um dispositivo, geralmente um roteador, firewall ou outro equipamento estabelece o túnel de forma transparente ao usuário. 

    lll - Nao sei.  

    lV - correto. 

    v -correto,  "Como o L2TP não fornece criptografia forte ou autenticação, um outro protocolo chamado IPsec é mais frequentemente usado em conjunto com o L2TP." [https://www.expressvpn.com/pt/what-is-vpn/protocols/l2tp]

     

  • Existem vens om DeS, não são seguras, mas existe a possibilidade de serem utilizadas.


ID
2021962
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

TEXTO 06
“O WhatsApp foi bloqueado no Brasil nesta quinta-feira (17), mas é possível burlar a proibição por meio de aplicativos de VPN, que são simples de usar. Com eles, o seu aparelho funciona como se estivesse conectado de um outro país e consegue acessar o aplicativo de mensagem mesmo no 3G ou 4G. Se você não quer ficar sem falar com seus amigos, confira como usar o WhatsApp no 3G, 4G, Wi-Fi com VPN.
[...]
Assista abaixo ao vídeo que ensina a usar a VPN para burlar o WhatsApp fora do ar. Na sequência, confira uma lista com aplicativos de VPN para usar no celular Android ou no iPhone (iOS).”
(SOUZA, Elson de. Como usar WhatsApp bloqueado com VPN no 3G, 4G e no Wi-Fi. Disponível em: . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

A palavra Wi-Fi no texto está relacionada a qual padrão/norma?

Alternativas
Comentários
  • Wi-Fi é um conjunto de especificações para redes locais sem fio (WLAN - Wireless Local Area Network) baseada no padrão IEEE 802.11.

  • WI-FI: 802.11

    WI-Max: 802.16

    Bluethooth: 802.15

    Ethernet: 802.3

    Vamos na fé, alternativa E.


ID
2021965
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

RAID (Redundant Array of Inexpensive Disks) é uma técnica de virtualização de disco que pode ser utilizada para aumentar o desempenho e a confiabilidade do sistema de armazenamento de dados em discos. Dentre os vários esquemas disponíveis, um que suporta a falha de mais de um disco, quando utilizado em uma matriz composta de pelo menos 4 discos é a

Alternativas
Comentários
  • RAID-1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento de disco, também conhecido como mirror. Para esta implementação são necessários no mínimo dois discos ou mais desde que seja utilizado sempre um número par. O funcionamento deste nível é simples: todos os dados são gravados em dois discos diferentes; se um disco falhar ou for removido, os dados preservados no outro disco permitem a não descontinuidade da operação do sistema.

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/RAID

  • Gabarito A

    RAID-1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento de disco, também conhecido como mirror. Para esta implementação são necessários no mínimo dois discos ou mais desde que seja utilizado sempre um número par. O funcionamento deste nível é simples: todos os dados são gravados em dois discos diferentes; se um disco falhar ou for removido, os dados preservados no outro disco permitem a não descontinuidade da operação do sistema.

    Vantagens:

    caso algum setor de um dos discos venha a falhar, basta recuperar o setor defeituoso copiando os arquivos contidos do segundo disco;

    segurança nos dados (com relação a possíveis defeitos que possam ocorrer no HD).

    Desvantagens:

    custo relativamente alto se comparado ao RAID 0;

    ocorre aumento no tempo de escrita;

     

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  • Dentre os vários esquemas disponíveis, um que suporta a falha de mais de um disco, quando utilizado em uma matriz composta de pelo menos discos é a.

     

    Questão sem lógica, pois ao configurar um array de 3 discos em RAID1, 2 discos poderão falhar tranquilhamente, ou seja, para que isso ocorra é necessário uma matriz de no mínimo 3 discos e não 4.

     

    Pra complementar,

     

    O RAID I geralmente é feito em pares de disco, note, geralmente é diferente de sempre.

    Segue discussão sobre o assunto no ITnerante:

     

    http://www.itnerante.com.br/group/colunadoboechat/forum/topics/raid-1-sempre-par?commentId=1867568%3AComment%3A395387&groupId=1867568%3AGroup%3A391186

  • Questão completamente incorreta!

  • O enunciado usa um jogo de palavras para confundir...

     

    Sentença 1: um que suporta a falha de mais de um disco --> ou seja, tem que falhar, no mínimo, 2 discos

    Sentença 2: quando utilizado em uma matriz composta de pelo menos 4 discos --> quantidade mínima de discos no arranjo

     

    Usando 4 discos, a quantidade mínima informada, com RAID 1

    2 discos - 50% dos discos para armazenamento de dados
    2 discos - 50% dos discos para espelhamento dos dados

     

    Lembrando que RAID 1 utiliza a metade da capacidade total de armazenamento (50%)


ID
2021968
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

TEXTO 07
“Amos Genish, ex-presidente da GVT e atual presidente da Vivo, fez uma declaração polêmica durante o evento de telecomunicações ABTA 2015. O executivo comparou o WhatsApp a uma operadora de telefonia pirata e afirmou que a Vivo jamais ofertaria algum plano que diferenciasse o tráfego de dados do aplicativo, como estão fazendo as concorrentes.
O argumento é que o WhatsApp usa os números da própria operadora para oferecer ligações por VoIP e, sendo assim, não paga o Fistel. Mas, até onde sei, o WhatsApp não mantém uma rede de telefonia própria, e a portabilidade numérica começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente. [...]”
(BRAGA, Lucas. Vivo, você está sozinha nessa guerra contra o WhatsApp. Disponível em:<https://tecnoblog.net/183032/vivo-guerra-whatsapp/> . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

O texto sugere que o serviço VoIP oferecido pelo aplicativo WhatsApp é o principal motivo da “discórdia”, pois o serviço VoIP do WhatsApp

Alternativas
Comentários
  • “Amos Genish, ex-presidente da GVT e atual presidente da Vivo, fez uma declaração polêmica durante o evento de telecomunicações ABTA 2015. O executivo comparou o WhatsApp a uma operadora de telefonia pirata e afirmou que a Vivo jamais ofertaria algum plano que diferenciasse o tráfego de dados do aplicativo, como estão fazendo as concorrentes.

    O argumento é que o WhatsApp usa os números da própria operadora para oferecer ligações por VoIP e, sendo assim, não paga o Fistel. Mas, até onde sei, o WhatsApp não mantém uma rede de telefonia própria, e a portabilidade numérica começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente. [...]”

    Comentando:

    O ponto da discordia: whatsapp é pirata; sendo assim, a Vivo não vai criar plano que diferencie tráfego de dados (o comumente chamado pacote de dados).

    Só ha uma alternativa plausivel!!!


ID
2021971
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

TEXTO 07
“Amos Genish, ex-presidente da GVT e atual presidente da Vivo, fez uma declaração polêmica durante o evento de telecomunicações ABTA 2015. O executivo comparou o WhatsApp a uma operadora de telefonia pirata e afirmou que a Vivo jamais ofertaria algum plano que diferenciasse o tráfego de dados do aplicativo, como estão fazendo as concorrentes.
O argumento é que o WhatsApp usa os números da própria operadora para oferecer ligações por VoIP e, sendo assim, não paga o Fistel. Mas, até onde sei, o WhatsApp não mantém uma rede de telefonia própria, e a portabilidade numérica começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente. [...]”
(BRAGA, Lucas. Vivo, você está sozinha nessa guerra contra o WhatsApp. Disponível em:<https://tecnoblog.net/183032/vivo-guerra-whatsapp/> . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

A recomendação H.323, da ITU, especifica os protocolos de sinalização e controle das ligações de uma comunicação VoIP. Ela é composta por um conjunto de recomendações/protocolos.
Assinale, entre as alternativas, a seguir, aquela INCORRETA a respeito das referidas recomendações.

Alternativas
Comentários
  • Letra c. O responsável pelo RAS é o H.225. H.225 (RAS): se comunica com o gatekeeper, sendo responsável pelo registro, admissão e status dos equipamentos de rede. As mensagens RAS podem ser trocadas entre os gatekeepers e os terminais, gateways e MCU (descrita ainda nesta seção). A troca de mensagens RAS também ocorre entre gatekeepers de zonas distintas.
  • ·         H.225. - Registro, Admissão e Status (RAS) -   Realiza a DESCOBERTA DO GATEKEEPER na rede com a utilização de mensagem em Broadcast. Dessa forma, a palavra chave deste protocolo é AUTENTICAÇÃO.

    ·         H.225 Call Signaling / Q.931 - usado entre duas entidades para estabelecer a comunicação.

    ·         H.245 - Controle Comunicação Multimídia, que descreve as mensagens e procedimentos utilizados para troca de capacidade, abertura e fechamento de canais lógicos para áudio, vídeo e dados, controle e indicações.

    ·         H.235 - Descreve a segurança dentro da H.323, incluindo segurança tanto para sinalização como para mídia.

    ·         H.239 - Descreve o uso de DUPLA TRANSMISSÃO em videoconferência, geralmente um para vídeo ao vivo, o outro para imagens estáticas.

    ·         H.450 - Descreve vários serviços suplementares.

    ·         H.460 - Define extensões opcionais que podem ser implementadas por um nó de extremidade ou um Gatekeeper, incluindo as Recomendações UIT-T H.460.17, H.460.18 e H.460.19 para passagem de tradução de endereço de rede (NAT) / Firewall (FW).

  • Complementando:

    H.261 é uma recomendação publicada pela ITU (International Telecommunication Union) que descreve métodos de codificação e decodificação para imagens móveis a ser utilizada em transmissões por rede a taxas de p x 64 kbit/s, onde p tem valor entre 1 e 30. As recomendações da ITU de H.260 a H.279 dizem respeito a codificação de vídeo.

    H.248, também conhecido como protocolo Megaco, é um padrão desenvolvido cooperativamente entre o ITU e a IETF para permitir que um Media Gateway Controller (MGC) desempenhe seu papel em um media gateway (MG). Competindo com outros protocolos como o MGCP e MDCP, é considerado um protocolo complementar ao H.323 e ao SIP, no qual o MGC controla os MGs via H.248 mas comunicará com outro via H.323 ou SIP.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/H.248

    Bons estudos!


ID
2021974
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

TEXTO 07
“Amos Genish, ex-presidente da GVT e atual presidente da Vivo, fez uma declaração polêmica durante o evento de telecomunicações ABTA 2015. O executivo comparou o WhatsApp a uma operadora de telefonia pirata e afirmou que a Vivo jamais ofertaria algum plano que diferenciasse o tráfego de dados do aplicativo, como estão fazendo as concorrentes.
O argumento é que o WhatsApp usa os números da própria operadora para oferecer ligações por VoIP e, sendo assim, não paga o Fistel. Mas, até onde sei, o WhatsApp não mantém uma rede de telefonia própria, e a portabilidade numérica começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente. [...]”
(BRAGA, Lucas. Vivo, você está sozinha nessa guerra contra o WhatsApp. Disponível em:<https://tecnoblog.net/183032/vivo-guerra-whatsapp/> . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

A recomendação que trata de segurança no H.323, como publicado em agosto de 2003, apresenta uma tabela que descreve perfis de segurança que tratam de diferentes requisitos de segurança (tabela D.1 na página 53). Dentre os algoritmos/esquemas apresentados a seguir, selecione o que é utilizado para autenticação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

     

    HMAC (Hash Message Authentication Code) - construção específica para calcular o código de autenticação de mensagem (MAC) envolvendo uma função hash criptográfica em combinação com uma chave secreta.

  • HMAC (Hash Message Authentication Code) - construção específica para calcular o código de autenticação de mensagem (MAC) envolvendo uma função hash criptográfica em combinação com uma chave secreta. Hmac - MD5/ Sha1-1 é uma construção específica para calcular o código de autenticação de mensagem envolvendo uma função HASH criptografica em combinação com uma chave secreta, são usado em protocolos IPSEC e TSL.

     

    Gabarito: E.

  • RC2 -> Criptografia de bloco com chave simétrica.

    Triple-DES. -> Criptografia de bloco usando chaves simétricas.

    Diffie-Hellman -> Método para troca de chaves.

    AES. -> Criptografia de bloco com chave simétrica.

    HMAC -> (Hash-based message authentication code) Este faz autenticação. Utiliza chaves públicas, privadas e ferramentas Hash.

    Letra E


ID
2021977
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

TEXTO 07
“Amos Genish, ex-presidente da GVT e atual presidente da Vivo, fez uma declaração polêmica durante o evento de telecomunicações ABTA 2015. O executivo comparou o WhatsApp a uma operadora de telefonia pirata e afirmou que a Vivo jamais ofertaria algum plano que diferenciasse o tráfego de dados do aplicativo, como estão fazendo as concorrentes.
O argumento é que o WhatsApp usa os números da própria operadora para oferecer ligações por VoIP e, sendo assim, não paga o Fistel. Mas, até onde sei, o WhatsApp não mantém uma rede de telefonia própria, e a portabilidade numérica começou no Brasil em 2008. Desde então, os números deixaram de ser propriedade de determinada operadora e passaram a ser do próprio cliente. [...]”
(BRAGA, Lucas. Vivo, você está sozinha nessa guerra contra o WhatsApp. Disponível em:<https://tecnoblog.net/183032/vivo-guerra-whatsapp/> . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

Embora a recomendação que trata de segurança no H.323, como publicado em agosto de 2003, disponibilize alguns algoritmos de criptografia simétrico robustos, a utilização do método de troca de chaves Diffie-Hellman para a negociação da chave de criptografia torna a recomendação H.323 suscetível ao ataque conhecido na literatura como

Alternativas
Comentários
  • O man-in-the-middle (pt: Homem no meio, em referência ao atacante que intercepta os dados) é uma forma de ataque em que os dados trocados entre duas partes, por exemplo você e o seu banco, são de alguma forma interceptados, registrados e possivelmente alterados pelo atacante sem que as vitimas se apercebam.

  • Alternativa correta: D. 

     

    O Diffie-Hellman é usado para a troca de chaves simétricas, além de não dar suporte à assinatura digital. Desse modo, é possível que alguém capture a chave simétrica no momento de estabelecimento da conexão e se passe por uma das partes na comunicação (man-in-the-middle). 


ID
2021980
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Qual dos comandos abaixo pode ser utilizado no sistema operacional Windows para limpar as informações sobre consultas DNS armazenadas em cache local?

Alternativas
Comentários
  • ipconfig /flushdns 


ID
2021983
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Qual deve ser o comando utilizado para garantir a permissão total para o proprietário do diretório /var/www, permissão de leitura e acesso para o grupo e apenas visualização do diretório para os demais usuários?

Alternativas
Comentários
  • r = leitura

    w= escrita

    x = execução

  • Qual a diferença da resposta da letra E para a letra A? Tirando, claro, a notação em caracteres para decimal.

  • @Adeilson,

    Na alternativa A) as permissões 751 equivalem a tudo para o próprietario, leitura e execução para o grupo e apenas execução para os outros.

    Na alternativa E) temos as permissões solicitadas pelo comando da questão. Veja que a única diferença é a permissão para outros usuários que neste caso é somente leitura.

     


ID
2021986
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Foi reportado por funcionários do IFPE que eles não estão conseguindo acesso à Internet. A equipe responsável pela infraestrutura de rede da Instituição iniciou a investigação do caso, e, ao executar o comando #df -h no servidor proxy (Sistema Operacional GNU/Linux com serviço Squid), obteve o retorno disponibilizado abaixo. Com base no retorno do comando #df -h, qual das alternativas é a CORRETA sobre o problema de acesso à Internet reportado pelos funcionários?

root@proxy:~# df -h
Filesystem     Size     Used     Avail     Use%     Mounted on
/dev/sda2        7G     820M     6.0G      12%             /
/dev/sda3        30G    30G         0         100%     /var/log
/dev/sda1        512M  32M     480M         6%         /boot

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  A

    Note, a unidade de disco sda 3 está com 100% do seu espaço de disco em uso. Portanto não há espaço para guardar os arquivos de log do servidor proxy Squid.

     

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ID
2021989
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

TEXTO 08
“Depois do término dos endereços na Ásia e Europa, chega ao fim o estoque de endereços IPv4 na região da América Latina e Caribe
Hoje, dia 10 de junho de 2014, três anos após a Ásia e quase dois anos após a Europa, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), responsável pelo registro nacional de endereços IP para o Brasil, em conjunto com o Registro de Endereçamento da Internet para a América Latina e o Caribe (LACNIC), declaram que o estoque de endereços IPv4 atinge o limite previsto, considerando o determinado pela política regional para a fase de esgotamento deste recurso. Isso representa o início da fase de “terminação gradual”, após mais de duas décadas de alocações de endereços IPv4 no país. [...]”
(nic.br, Termina o estoque de endereços IPv4 na América Latina. Disponível em:<http://www.nic.br/noticia/releases/termina-o-estoque-de-enderecos-ipv4-na-america-latina/> . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

A solução adotada para o esgotamento de endereços IPv4 foi a adoção do IPv6. Em relação ao IPv4, julgue os itens a seguir:
I. O espaço de endereçamento é 296 vezes maior do que o espaço de endereçamento do IPv4.
II. Há quatro tipos de endereços IPv6: Unicast, Multicast, Broadcast e Anycast.
III. O endereço IPv6 2001:0DA8:0000:E800:5437:0000:0000:0000 pode ser escrito como 2001:da8:0:e800:5437::
IV. Suporta os protocolos de roteamento OSPFv3, EIGRP para IPv6, RIPv2, IS-IS para IPv6 e Multiprotocol BGP-4.
V. O endereço multicast FF05::1:3 é reservado para identificar o grupo de todos os servidores DHCP em um site.
A quantidade de afirmações CORRETAS é

Alternativas

ID
2021992
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

TEXTO 08
“Depois do término dos endereços na Ásia e Europa, chega ao fim o estoque de endereços IPv4 na região da América Latina e Caribe
Hoje, dia 10 de junho de 2014, três anos após a Ásia e quase dois anos após a Europa, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), responsável pelo registro nacional de endereços IP para o Brasil, em conjunto com o Registro de Endereçamento da Internet para a América Latina e o Caribe (LACNIC), declaram que o estoque de endereços IPv4 atinge o limite previsto, considerando o determinado pela política regional para a fase de esgotamento deste recurso. Isso representa o início da fase de “terminação gradual”, após mais de duas décadas de alocações de endereços IPv4 no país. [...]”
(nic.br, Termina o estoque de endereços IPv4 na América Latina. Disponível em:<http://www.nic.br/noticia/releases/termina-o-estoque-de-enderecos-ipv4-na-america-latina/> . Acesso em: 16 fev. 2016.) 

O grupo de trabalho IEFT IPv6 projetou algumas estratégias de transição para a adoção do IPv6. Em relação às estratégias de transição, julgue os itens a seguir.
I. A técnica do tunelamento pode ser utilizada para permitir que redes IPv4 comuniquem-se através de redes IPv6 e vice-versa.
II. A técnica da tradução de protocolos é adotada para permitir, como o nome sugere, a tradução dos pacotes do protocolo IPv4 em pacotes do protocolo IPv6 e vice-versa.
III. A técnica da pilha dupla requer que todos os equipamentos, de forma nativa, utilizem simultaneamente o IPv4 e o IPv6.
IV. A estratégia de transição mais recomendada é a da pilha dupla.
V. Na técnica de tradução de protocolos, o mecanismo mais recomendado é o Network Address Translator - Protocol Translator (NAT-PT).
A quantidade de afirmações CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • As técnicas de transição podem ser classificadas segundo sua funcionalidade:

    Pilha dupla:consiste na convivência do IPv4 e do IPv6 nos mesmos equipamentos, de forma nativa, simultâneamente. Essa técnica é a técnica padrão escolhida para a transição para IPv6 na Internet e deve ser usada sempre que possível.

    Túneis:Permitem que diferentes redes IPv4 comuniquem-se através de uma rede IPv6, ou vice-versa.

    Tradução:Permitem que equipamentos usando IPv6 comuniquem-se com outros que usam IPv4, por meio da conversão dos pacotes.

     

    Fonte http://ipv6.br/post/transicao/

  •  Na técnica de tradução de protocolos, o mecanismo mais recomendado é o Network Address Translator - Protocol Translator(NAT-PT).

    Seria essa a assertiva falsa?

    Se sim, então qual seria a melhor técnica entre as de tradução de protocolos recomendada?

    Uma vez que dual-stack não é uma técnica de tradução.

  • Eu acho que a alternativa errada é a III

  • O erro se encontra na opção ll, ao completar a frase com vice-versa.

     II. A técnica da tradução de protocolos é adotada para permitir, como o nome sugere, a tradução dos pacotes do protocolo IPv4 em pacotes do protocolo IPv6 e vice-versa.

    De acordo com nosso amigo Tureto, que consultou o site do IPV6,br, a tradução se dá de forma do IPV6 para o IPv4, por meio da conversão de pacotes


ID
2021995
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação à norma ABNT:NBR 14565:2007, julgue os itens a seguir.
I. Aplica-se a redes locais (LAN), redes de campus e redes MAN.
II. Especifica um cabeamento genérico para suporte de uma ampla variedade de serviços, como voz, vídeo, imagem, texto e dados.
III. Especifica que o cabeamento horizontal permanente tem comprimento máximo de 100 metros.
IV. Especifica que o cordão da área de trabalho não pode exceder 3 metros de comprimento.
V. Especifica que cada área de trabalho deve ser servido por, no mínimo, duas tomadas de telecomunicação, com a garantia de que pelo menos uma delas deva ter terminação para um cabo balanceado de quatro pares de, no mínimo, Categoria 5e.
A quantidade de afirmações CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta?

  • I. Aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus.

    II. CORRETO - O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, texto, imagem e vídeo.

    III. CORRETO - Comprimento máximo do canal Canal  Comprimento Horizontal 100m

    IV. O comprimento dos cabos de patch cords/jumpers nao deve exceder 5 m.

    V. Cada área de trabalho deve ser servida por um mínimo de duas tomadas de telecomunicações. A primeira tomada de telecomunicações deve ser para terminação de um cabo balanceado de quatro pares ... A segunda tomada deve ser para: fibra óptica; ou terminação de um cabo de quatro pares balanceado.

     

    Fonte: NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 14565:2007

    https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhbWF1cnl3YWxiZXJ0fGd4OjdmNDQ4YzQ1ZWE3ZjQ5MGY

  • @Tuilla

    Obrigado

    Acho que acostumei a pensar da mesma forma do CESPE rsrsrsrs não achei o V errado, apenas incompleto 


ID
2021998
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um determinado servidor WEB recebeu um pacote TCP com a flag SYN ativa. Isso significa

Alternativas
Comentários
  • Estabelecimento da conexão:

    1 - SYN: A abertura ativa é realizada por meio do envio de um SYN pelo cliente ao servidor. O cliente define o número de sequência de segmento como um valor aleatório A.

    ...

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmission_Control_Protocol

  • 1 Sinalização de abertura de conexão da origem – FLAG SYN;
    2 Confirmação de abertura e Sinalização de conexão do destino – FLAGS SYN e ACK;
    3 Confirmação de abertura da conexão pela origem – FLAG ACK;

  • FLAGS TCP

     

    URG - urgência
    ACK - número ack válido
    PSH - push (envio imediato de dados)
    RST - reset (reinício da conexão)
    SYN - sync (estabeleciomento de conexão)
    FIN - finalizar conexão

  • direção


ID
2022001
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em relação à norma ANSI/TIA-942-2005, julgue os itens a seguir.
I. Classifica os Data Centers em cinco Tiers (níveis), numerados de 1 a 5.
II. Provê as diretrizes e os requerimentos para o projeto e instalação de Data Centers, incluindo o planejamento da instalação, o sistema de cabeamento e o projeto da rede.
III. Especifica as restrições que devem ser seguidas em relação a: telecomunicações, arquitetura e estrutura da instalação, sistema elétrico e sistema mecânico.
IV. Um Data Center classificado como Tier 1 é do ponto de vista de disponibilidade, melhor do que um classificado como Tier 2.
V. Os critérios para classificação dos Dara Centers são divididos em dois grupos: obrigatório e desejável. Por exemplo, uma área de carga e descarga é obrigatória, exceto para o nível mais básico de classificação.
A quantidade de afirmações CORRETAS é

Alternativas
Comentários
  • I e IV estão errados

  • E I. Classifica os Data Centers em cinco Tiers (níveis), numerados de 1 a 5. (o correto é 1 a 4)
    C II. Provê as diretrizes e os requerimentos para o projeto e instalação de Data Centers, incluindo o planejamento da instalação, o sistema de cabeamento e o projeto da rede.
    C III. Especifica as restrições que devem ser seguidas em relação a: telecomunicações, arquitetura e estrutura da instalação, sistema elétrico e sistema mecânico.
    E IV. Um Data Center classificado como Tier 1 é do ponto de vista de disponibilidade, melhor do que um classificado como Tier 2. (Tier 2 tem mais disponibilidade que Tier 1. Classificação é do menor para o maior 1 < 2 < 3 < 4)
    C V. Os critérios para classificação dos Dara Centers são divididos em dois grupos: obrigatório e desejável. Por exemplo, uma área de carga e descarga é obrigatória, exceto para o nível mais básico de classificação.


ID
2022004
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A Norma ABNT:NBR 27002:2005 estabelece códigos de boas práticas para a gestão da segurança da informação. No objetivo de controle do Gerenciamento de Acesso do Usuário da seção Controle de Acessos, há um controle denominado Gerenciamento de Senha do Usuário. Assinale o item que descreve este controle de forma CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Conforme a ISO 27002:2013, agora é responsabilidade do controle:

    9.2.4 Gerenciamento da informação de autenticação secreta de usuários

    Controle
    A concessão de informação de autenticação secreta deve ser controlada por meio de um processo de gerenciamento formal.

  • Concessão de informação de autenticação secreta, inclui o login e a senha, não?

    B) Deveria estar escrito concessão de acesso...

  • Marquei a C. Talvez pq se tivesse escrito que o usuário deva ser informado pelas melhores práticas de SI...talvez fosse da área da contratação...mas como a questão foi explícita ao se referir à senhas, talvez estivesse recomendado ao usuário os critérios de se usar senha forte...


ID
2022007
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sobre o protocolo DNS (Domain Name System), qual das alternativas abaixo é VERDADEIRA?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Para consultas até 512 bytes, o DNS utiliza a porta 53/UDP.

    Para consultas maiores que 512 bytes ou transferências de zonas o DNS utiliza a porta 53/TCP.


ID
2022010
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Na implantação de um novo Campus, o administrador de rede do IFPE terá que separar o tráfego de diferentes setores usando VLAN e para cada rede será utilizado uma faixa de endereçamento distinta. Utilizando o endereço 10.25.0.0, quais são, respectivamente, os endereços de rede, broadcast e máscara de subrede que serão utilizados para a rede dos laboratórios (com 510 hosts)?

Alternativas
Comentários
  • Cabe uma contextualização teórica mais aprofundada, mas para o cálculo seguem alguns links...

    http://www.joao.pro.br/aplicativos/netcalc.htm

    http://www.fabiobmed.com.br/como-calcular-criar-tabela-de-enderecos-de-sub-redes-faixa-de-hosts-e-broadcast/

  • Dá pra fazer por indução

    Se com /24 temos todo o ultimo octeto para hosts, temos somente 256 endereços -broadcast -rede, o que dá 254. Logo precisamos de pelo menos um /23 para alcançarmos o quantitativo de 510 hosts do laboratório. Aqui já eliminamos as alternativas D e E

    Analisando o endereço fornecido no comando da questão (10.25.0.0), temos que não pode ser a alternativa B simplesmente porque o endereço de rede deve ser o primeiro endereço dessa faixa e 10.25.0.0 vem antes de 10.25.0.1


ID
2022013
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Qual das alternativas abaixo apresenta, corretamente, as características do protocolo TCP?

Alternativas
Comentários
  • As características fundamentais do TCP são:

    - Ponto a ponto(estabelecida entre dois pontos)

    - Controle de congestionamento(prediz o quanto a rede está congestionada e diminui sua taxa de transmissão de modo que o núcleo da rede não se sobrecarregue)

    - Confiabilidade(permite a recuperação de pacotes perdidos, a eliminação de pacotes duplicados, a recuperação de dados corrompidos e pode recuperar a ligação em caso de problemas no sistema e na rede)

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Transmission_Control_Protocol

  • a) Retransmissão de pacotes, controle de congestionamento, endereçamento de origem e destino(camada de rede)
    b) Conexão fim-a-fim, controle de conteúdo(camada de aplicação), retransmissão de pacotes
    c) Conexão fim-a-fim, controle de congestionamento, controle de conteúdo(camada de aplicação)
    d) Conexão fim-a-fim, controle de congestionamento, retransmissão de pacotes
    e) Retransmissão de pacotes, endereçamento de origem e destino(camada de rede) , controle de conteúdo

  • O TCP também possui endereçamento de origem e destino. Neste caso, o endereço da camada de transporte são as Portas.

     

    Diante disso, ao meu ver, tanto a alternativa A quanto a D estão corretas.

  • Cuidado colega Vulgo Jhow, o TCP NÃO POSSUI ENDEREÇAMENTO DE ORIGEM E DESTINO. O TCP possui porta de origem e porta de destino, conforme o colega Pedreiro citou, endereçamento de origem e destino é CAMADA DE REDE.

    "Os campos Porta de Origem e Porta de Destino identificam as portas de origem e de destino, respectivamente, assim como no UDP. Esses dois campos, mais os endereços IP de origem e destino, são combinados para identificar univocamente cada conexão TCP..." (Redes de computadores - Peterson)

    Observe que as portas do TCP são COMBINADAS com os endereços IP para fazerem o endereçamento de origem e destino, portanto é errado afirmar que o TCP faz endereçamento.

     

    GABARITO ALTERNATIVA D


ID
2022016
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Para acesso remoto a servidores GNU/Linux pode ser utilizado o protocolo SSH (Secure Shell). Qual das alternativas a seguir é a CORRETA relativo ao uso do OpenSSH em um servidor GNU/Linux?

Alternativas
Comentários
  • c-

    GNU/Linux ssh é suscetível a ataques de força bruta se for utilizado apenas o mecanismo de autenticação password.

    https://linuxconfig.org/ssh-password-testing-with-hydra-on-kali-linux/


ID
2022019
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
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Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Ao implantar um firewall em um novo Campus, o administrador executou o comando exibido abaixo. Qual é o objetivo do administrador ao executar o comando?
#iptables -I FORWARD -d 192.168.0.0/24 -m state --state RELATED, ESTABLISHED -j ACCEPT

Alternativas

ID
2022022
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
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Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O arquivo sysctl.conf armazena variáveis e parâmetros de configuração do kernel Linux. Assim, para que um host, utilizando um sistema operacional GNU/Linux, realize o trabalho de roteamento de pacotes, qual dos seguintes parâmetros do arquivo sysctl.conf deve ser definido?

Alternativas
Comentários
  • Para habilitar roteamento de pacotes no Linux edite o arquivo /etc/sysctl.conf /etc/sysctl.conf  e o substitua "0" por "1" na linha ip_forward.

    Para ativar as alterações digite o comando sysctl -p .

    net.ipv4.ip_forward = 1
    net.ipv4.conf.default.rp_filter = 1
    net.ipv4.conf.default.accept_source_route = 0
    kernel.sysrq = 0
    kernel.core_uses_pid = 1
    net.ipv4.tcp_syncookies = 1
    kernel.msgmnb = 65536
    kernel.msgmax = 65536
    kernel.shmmax = 68719476736
    kernel.shmall = 4294967296

     

    FONTE: https://goo.gl/BEM1Na


ID
2022025
Banca
IF-PE
Órgão
IF-PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O campo TTL do cabeçalho de um datagrama IPv4 define

Alternativas
Comentários
  • Time To Live:

    Tempo de vida:

    O campo de tempo de vida (TTL) é incluído para garantir que datagramas naõ fiquem circulando para sempre na rede  (devido a, por exemplo, um laço de roteamento de longa duração). Esse campo é decrementado de uma unidade cada vez que o datagrama é processado por um roteador. Se o campo TTL chegar a 0, o datagrama deve ser descartado