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Prova Instituto Excelência - 2019 - DEMSUR - Técnico em Edificações


ID
5178793
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

No trecho “Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco.”, o termo em destaque poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • B: ALINHADAS

  • GABARITO B

    Conforme dicionário PRIBERAM.

    PERFILADA = Pôr ou pôr-se em linha (ex.: perfilar os soldados; a companhia perfilou-se). = ALINHAR

    "perfiladas", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, [consultado em 25-04-2021].

  • A questão é sobre sinônimos e quer saber por qual das palavras abaixo podemos substituir o termo em destaque em “Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco”. Vejamos:

     .

    Perfilado: que se perfilou. Que está ou foi posto de perfil. Que se colocou ou foi colocado em fila; alinhado.

     .

    A) ousadas

    Errado.

    Ousado: que não demonstra sujeição ou subserviência; arrojado, corajoso. Que não demonstra o devido respeito pelo seu semelhante; atrevido, entrado, petulante.

     .

    B) alinhadas

    Certo. "Alinhadas" e "perfiladas" são palavras sinônimas.

    Alinhado: disposto ou posto em linha reta, em fila. Vestido com esmero; elegante. Correto nas maneiras ou no proceder.

     .

    C) desorganizadas

    Errado.

    Desorganizado: que não tem organização; confuso, desordenado. Diz-se de pessoa cujo procedimento carece de ordem, método, iniciativa etc.; bagunçado, desarrumado.

     .

    D) Nenhuma das alternativas.

    Errado.

     .

    Referência: MICHAELIS. Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, versão online, acessado em 22 de agosto de 2021.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
5178796
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

Sentido figurado é o que as palavras ou expressões adquirem em situações particulares de uso. A palavra tem valor conotativo quando seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo ideias que vão além de seu sentido mais usual.
A alternativa cujo termo ou expressão em destaque exemplifica adequadamente a definição acima é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Simplificadamente.

    Sentido figurado é aquele se muda ou amplia o significado de uma palavra ou frase em um caso específico, utilizando-se do contexto para se chegar a significação desejada.

    Sentido literal é a quando se utiliza do sentido real da palavra.

    Se a frase da alternativa C fosse escrita utilizando-se o sentido literal, poderia ser desta forma:

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma situação constrangedora.

  • "Gabarito letra C"

    Denotação:sentido proprio

    Conotação:sentido figurrado

    Bons estudos.


ID
5178799
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO exemplifique o processo de derivação sufixal, considerando que este consiste no acréscimo de um ou mais sufixos a um radical, podendo lhe alterar o sentido ou a classe gramatical.

Alternativas
Comentários
  • .....perfiladas, "deslocaram-se" vagarosamente até o centro do palco.

    Colocação pronominal inadequada na proposição.

  • Comentário de um professor (conceituado...):

    QUESTÃO:

    podendo lhe alterar o sentido ou a classe gramatical.

    Vagarosa = vagarosamente. A banca que criou a questão, considerar que o adjetivo vagarosa poderia ser usado como advérbio. (ambos continuam sendo advérbio)

    percussão = percussionista = Mesmo com o acréscimo do sufixo, continua sendo substantivo.

    Corrigir = Incorreção = Há alteração de classe gramatical ( de verbo para substantivo). Mesma que haja o prefixo, deve-se considerar, apenas, o sufixo e sua alteração gramatical.

  • GABARITO - C

     antes do radical = prefixo

    depois do radical = sufixo

    vagarosamente - Sufixação

     percussionistas  - Sufixação

    incorreção = Prefixação


ID
5178802
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

“Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças.
O termo destacado acima, por ser uma paroxítona terminada em ditongo, deixou de ser acentuado a partir de 2009, quando passou a vigorar o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa em que a sequência apresentada também tenha perdido a acentuação pelo mesmo motivo.

Alternativas
Comentários
  • Acho que essa questão cabe recurso. Asteroide não é acentuado pela mesma regra das demais palavras da alternativa A. Não leva acento pois é uma paroxítona terminada em E
  • Asteroide é uma incrível paroxítona terminada em ditongo.

  • GABARITO - A

     não são mais acentuados: Os ditongos abertos éi, ói, nas paroxítonas: ideia, plateia,

    Coreia, boia, heroico, paranoia, asteroide.

    ------------------------------------

    B) Enciclopédia - Paroxítona terminada em ditongo aberto ou Para alguns = Proparoxítona eventual

    ou ocasional.

    lipoide - Não acentuamos os ditongos abertos éi, ói, nas paroxítonas

    média - Paroxítona terminada em ditongo aberto ou pode aparecer como Proparoxítona eventual

    ou ocasional.

    C) voo - De acordo com a nova ortografia, não devemos acentuar as palavras terminadas nas vogais

    dobradas “eem” ou “oo”.

    feiura - se a palavra for paroxítona e o hiato vier depois de ditongo decrescente,

    NÃO há acento (feiura, baiuca, feiume); se o hiato vier depois de ditongo crescente, há acento (Guaíra).

    https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/acentuacao#:~:text=Com%20as%20regras%20do%20novo,%2C%20heroico%2C%20

    paranoia%2C%20asteroide.&text=As%20vogais%20t%C3%B4nicas%20i%20ou,%3A%20feiura%2C%20baiuca

    %2C%20maoismo.

  • Não sei se estou certo. Porém acredito que o enunciado contém um erro. Ele afirma que a palavra "plateia" é terminada em ditongo. Porém ela não termina em ditongo, termina na letra "a" e a letra "a" faz hiato com o ditongo "ei". O ditongo aberto "ei" não é mais acentuado em palavras classificadas como paroxítonas.


ID
5178805
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

É comum ao texto jornalístico o emprego do discurso direto ou indireto como recurso para citar afirmações de entrevistados. O discurso indireto livre, entretanto, é menos comum a esse gênero, sendo mais recorrente aos textos literários, já que funde a voz do narrador à do personagem, tornando-se impossível dissociar a fala de um à do outro.
Na reportagem acima, contrariando à regra, o discurso indireto livre pode ser verificado em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    • discurso direto: o narrador reproduz textualmente a fala da personagem
    • discurso indireto: o narrador apresenta indiretamente a fala da personagem
    • discurso indireto livre: o narrador reproduz, de modo sutil, os pensamentos e as reflexões da personagem.

  • Alternativa correta: C

    Revisão rápida:

    • Discurso Direto: É aquele em que são reproduzidas fielmente as nossas falas ou as de nosso interlocutor.
    • Discurso Indireto: A fala do interlocutor é incorporada a fala do narrador.
    • Discurso Indireto Livre: Discurso Direto + Discurso Indireto, ou seja, há uma proximidade entre a fala do narrador e do personagem sem que haja uma separação da fala de ambos.

    Exemplos:

    1) O juiz perguntou:

    – Algo a declarar? (Discurso Direto);

    2) O juiz perguntou se havia algo a declarar. (Discurso Indireto);

    3) Então, o juiz conduzia a sessão e tentava o mais rápido que podia fazer a conciliação. Logo hoje que tenho uma agenda cheia! Ele não sabia se conseguiria resolver aquela situação. Tomara que eu consiga! (Discurso Indireto Livre).


ID
5178808
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia.

No trecho acima, percebe-se o emprego de uma palavra fora do seu contexto normal, por apresentar uma significação com uma relação objetiva, de proximidade, tanto material quanto conceitual, com o referente pensado. Este recurso se refere à definição de uma figura de linguagem denominada:

Alternativas
Comentários
  • Metáfora: É a figura de linguagem que reproduz sentido figurados por meio de comparações, (ex; saúde de ferro; forte como um touro).

    Metonímia: Consiste no emprego de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, substituindo com outra palavra, (ex; custa dez pilas, comprei um pizante novo).

    Catacrese: Metáfora já absorvida no uso comum da língua, de emprego tão recorrente que não é mais vista como tal, (ex; nariz do avião, braço da poltrona).

  • GABARITO C

    Ao meu ver, a palavra "deixa" tem de ser interpretada utilizado-se o fenômeno da Metonímia.

    A metonímia, é o uso de uma palavra fora de seu contexto original, mas que siga a mesma linha de raciocínio.

    EXEMPLO: Tenho varias cabeças de gado. Obviamente, a finalidade dessa frase é informar que eu tenho várias unidades de bois/vacas.

  • Polêmico. Porque é muito subjetivo substituir mão por pessoas.

  • Letra B

    Metonímia

    Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia.

    Mãos = parte pelo todo (Mãos e pessoas)


ID
5178811
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

“A gíria constitui um vocabulário tipicamente oral. Sua presença na escrita reflete apenas um recurso linguístico, com objetivos determinados, como, por exemplo, indicar a fidelidade de uma transcrição; criar uma interação mais eficiente do escritor com o seu leitor, como ocorre em algumas matérias jornalísticas; dar uma realidade maior ao diálogo literário ou teatral; comprovar um uso em desacordo com o vocabulário de falantes cultos, caso em que é usual transcrevê-la entre aspas, como ocorre na mídia jornalística; etc.” (PRETI, 2000, p.241)
Considerando as acepções acima a respeito do emprego da gíria, especialmente no texto jornalístico, assinale a alternativa em que esse fenômeno NÃO ocorre.

Alternativas
Comentários
  • metafora?

  • Na letra B trata-se de uma metafóra, e não uma gíria

  • Acredito que entraram com recurso nessa questão, nenhuma tem gíria.

  • Acredito que entraram com recurso nessa questão, nenhuma tem gíria.


ID
5178814
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.


A VEZ DA PRETINHA

Uma passista contra o preconceito

LUIZA MIGUEZ


    “Ladies and gentlemen, it’s time!”, anunciou o mestre de cerimônias, num inglês tão fluente quanto espirituoso. Era a deixa para que dezenas de mãos ligassem as câmeras dos celulares e se erguessem na plateia. Gingando com delicadeza, moças bonitas e atléticas entraram em cena e, perfiladas, se deslocaram vagarosamente até o centro do palco. Algumas vestiam roupas curtas. Outras preferiam figurinos mais comportados. Todas se equilibravam em cima de saltos altíssimos.

    Quando os percussionistas aceleraram o ritmo, as jovens rebolaram freneticamente. Naquela madrugada de domingo, cerca de 4 mil pessoas lotavam a quadra do Salgueiro, na Zona Norte carioca. A tradicional escola de samba ensaiava para o Carnaval de 2018. Às margens do palco, entusiasmado com as passistas, um rapaz mostrou os pelos do braço ao amigo do lado e disse: “Caraca! Arrepiei!”

    O mestre de cerimônias, igualmente empolgado, disparou no microfone: “Que é isso, pretinha? Assim você mata o papai!” Não se referia a nenhuma dançarina em particular. Falava do grupo inteiro, como se admirasse uma única mulher. “Rafaela!”, gritou outro rapaz na plateia, enquanto apontava a câmera para a negra de 28 anos, que trajava um macacão salpicado de purpurina e ostentava longas tranças. Ela retribuiu o chamado com um requebro sensual e um olhar debochado.

    Nascida no bairro do Andaraí, também na Zona Norte do Rio de Janeiro, Rafaela Dias é passista do Salgueiro há mais de duas décadas e já escutou muita gracinha dos espectadores masculinos. Aprendeu a rechaçá-las com desenvoltura, mas nem por isso as considera aceitáveis. Não bastasse, frequentemente enfrenta situações racistas. Quando tinha 17 anos, por exemplo, namorava um homem mais velho e branco. Certa noite, assim que chegou a um salão de festas, o casal ouviu alguém comentar: “Lá vai a mulata dar um golpe no gringo.” Depois do episódio, sempre que encontrava o namorado em lugares públicos, Dias evitava usar salto alto ou maquiagem. Temia que a confundissem com uma prostituta. Em outra ocasião, preparava-se para conceder entrevista numa rádio, junto de várias colegas, a maioria universitária. “Ué, passista agora estuda?”, perguntou uma funcionária da emissora, sem o menor constrangimento. De quebra, emendou: “E vocês são todas escurinhas, né?”

    Justamente com a intenção de debater o racismo e o machismo é que Dias decidiu fundar o coletivo Samba Pretinha. Mais três dançarinas do Salgueiro participaram da iniciativa: a cientista social Sabrina Ginga, a estudante de pedagogia Larissa Reis e a graduanda em medicina Mirna Moreira. Desde 2016, as quatro organizam rodas de discussão no próprio Salgueiro e em outras escolas do Rio, como a Paraíso do Tuiuti. Falam principalmente para as mulheres, embora não rejeitem a presença de homens. A ideia é mostrar de que maneira os preconceitos de cor e gênero se manifestam no universo carnavalesco e quais os caminhos para combatê-los, inclusive em termos legais.

    Logo no primeiro debate, o Samba Pretinha se viu diante de uma saia justa. Um dos dirigentes do Salgueiro louvou o grupo e se declarou “branco de alma negra”. Uma jovem que estava na roda de conversa protestou e assinalou a incorreção política da frase. Nenhum branco, afinal, pode saber o que um negro sente e vice-versa. Irritado, o dirigente cogitou suspender o evento, mas recuou.

    Em parte por causa das questões levantadas pelo coletivo, o enredo do Salgueiro para o Carnaval deste ano – “Senhoras do ventre do mundo” – vai retratar as matriarcas negras. Ou melhor: “As empreendedoras, as líderes, as mães, as escritoras e todas as mulheres que representam a força de uma raça”, nas palavras do carnavalesco Alex de Souza. “Não deixa de ser uma vitória nossa, né?”, ressaltou Dias uma semana após o ensaio na quadra da escola.

“Chama-se aposto a um substantivo ou expressão equivalente que modifica um núcleo nominal (ou pronominal ou palavra de natureza substantiva como amanhã, hoje, etc.), também conhecido pela denominação fundamental, sem precisar de outro instrumento gramatical que marque esta função adnominal.” (BECHARA, 2009, p.376)
Tendo em vista a definição de aposto, assinale a alternativa abaixo em que a expressão destacada NÃO exerça essa função sintática.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D - nenhuma das alternativas

    APOSTO: palavra ou expressão que DETALHA o que foi dito anteriormente.

    Tipos de aposto: explicativo, especificador, enumerador e resumidor.

  • gab d

    da para identificar assim também

    aposto = eu falo de você

    vocativo = eu falo para você

    tenha fé em DEUS tenha fé vida..

  • a letra "a" não seria advérbio?


ID
5178817
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema abaixo:

Seja eu
Seja eu
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu

Molha eu
Seca eu
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu 

Beija eu
Beija eu
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser
Então beba e receba

Meu corpo no seu corpo
Eu no meu corpo
Deixa
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça.

Na canção “Beija eu”, composta por Arnaldo Antunes e gravada por Marisa Monte em 1991, ocorre uma transgressão ao que prescreve a gramática normativa sobre colocação pronominal. Isso ocorre para, entre outros motivos, garantir a musicalidade dos versos e, devido à licença poética, não pode ser caracterizado como erro.
Aponte, entre as alternativas abaixo, a única que NÃO justifica e adéqua essa construção à norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • c) Molha a mim, seca a mim e beija a mim” seriam formas adequadas com relação à norma culta da língua, já que os verbos se referem à terceira pessoa, “você”, e “mim” é pronome oblíquo átono, por isso obrigatoriamente precedido da preposição “a”, ainda que esta não seja regida pelos verbos que a antecedem.

    Incorreta, gabarito da questão, pois é o pronome oblíquo tônico que deve ser precedido de preposição, não necessariamente a preposição a.

  • Assertiva C Incorreta

    “Molha a mim, seca a mim e beija a mim” seriam formas adequadas com relação à norma culta da língua, já que os verbos se referem à terceira pessoa, “você”, e “mim” é pronome oblíquo átono, por isso obrigatoriamente precedido da preposição “a”, ainda que esta não seja regida pelos verbos que a antecedem.

  • Molha, seca e beija está na segunda pessoa, não terceira. Foi assim que raciocinei.

ID
5178823
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Paulo César comprou um automóvel, e como pagou à vista recebeu um desconto de 7,5%. Se ele pagou R$ 38.850,00, o valor desse automóvel sem o desconto seria de:

Alternativas
Comentários
  • 92,5------38.850

    100-------x

    92,5x=38.850

    x=38.850/92,5

    x=420

    o porquê do 92,5 se dá pelo fato que e diminui 100% - 7,5%= 92,5%

    na regra de três você bota o 100 do lado do x justamente para saber o total que e o valor que ele pagaria sem desconto

  • pode ser feita testando as alternativas...


ID
5178826
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma sorveteria a razão entre clientes adultos e clientes adolescentes é 5/2. Se em um dia foram atendidos 126 clientes, a quantidade de adolescentes atendidos foi de:

Alternativas
Comentários
  • Adultos: 5x

    Adolescentes: 2x

    _______________

    Adultos + Adolescentes = 7x

    7x = 126 clientes

    x = 126/7

    x = 18

    Qtd de adolescentes atendidos:

    2x =

    2. 18 = 36

    Gabarito: letra B

  • 5/2 = 5+2 = 7

    126÷7 = 18

    18x2 = 36

  • Falou em razão e proporção, tirem o K do coração. Adultos=5 adolescentes=2

    5K+2K=126

    7K=126

    K=126/7

    K=18

    K×2='36' gab B*

  • http://sketchtoy.com/69814943

  • razão entre adulto e adolencente 5/2

    x=5

    y=2

    x+y= 5+2=7

    x+y = 126

    7=126

    126/7

    18

    18x5=90

    18x2=36

    90+36= 126

  • Adultos + adolescentes/7adolescentes = 5+2/2

    126/adolescentes= 7/2

    Multiplica cruzado:

    126x2= 7 x adolescentes

    252= 7 adolescentes

    adolescentes= 36

    Adultos= 126-36

    Adultos= 90


ID
5178829
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Henrique investiu R$ 250.000,00 no regime de juros simples, a uma taxa de 1,35% ao mês. O tempo necessário para Henrique dobrar o capital investido será de aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • 1,3% de 250 mil = 3250 ao mês.

    6 anos e 3 meses é igual a 75 meses.

    75 x 3250 = 243.750

    a resposta não poderia ser a B

  • Entendo que como falou em duplicar o capital, então posso pegar qualquer valor, então peguei o 100 pra ajudar nas contas.

    troquei o 250.000 por (100)

    J = C*i*t

    100 = 100 * 1,35 * T

    100 = 135T

    T= 100/135

    T= 74 meses, vamos transformar em anos. 74 / 12 = 6,16 anos. 6 anos e 2 meses.

    como a questão pede aproximadamente então vou de "B"

  • Não consegui resolver essa questão, se alguém puder ajudar, agradeço!


ID
5178832
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um corredor tinha ganho x corridas ganhas até certo ano, depois de um tempo ele triplicou o número de corridas ganhas e acabou se machucando. Voltou um tempo depois, e ganhou mais quatro corridas antes de se aposentar. Se esse corredor se aposentou com 19 corridas ganhas, qual o valor de x?

Alternativas
Comentários
  • .CORRIDAS GANHAS X

    .APÓS UM TEMPO ELE TRIPLICOU 3X

    .APÓS RETORNAR, GANHOU + 4

    .APOSENTOU-SE COM 19 CORRIDAS GANHAS

    5= CORRIDAS GANHAS

    5 X 3= 15

    15 + 4= 19.

  • resolução: http://sketchtoy.com/69566189

  • Lembramos que 3X quer dizer o TRIPLO dito na questão.

    3X+4=19

    3X=19-4

    3X=15

    X=15/3

    X=5

  • x = corridas

    3x= triplo das corridas

    +4= corridas ganhas

    19= número de corridas que ele se aposentou

    x*3x+4=19

    3x=19-4

    3x=15

    x=15/3

    x=5

    x vezes o triplo de x que ( 3x) somado com 4 que é igual a 19

  • Não concordo, pois :

    se ele tinha 0 corrida ganha e depois triplicou e adicionou mais 4 fica 0+(3.0)+4 = 4

    se ele tinha 1 corrida ganha e depois triplicou e adicionou mais 4 fica 1+(3.1)+4 = 8

    se ele tinha 2 corridas ganhas e depois triplicou e adicionou mais 4 fica 2+(3.2)+4 =12

    se ele tinha 3 corridas ganhas e depois triplicou e adicionou mais 4 fica 3+(3.3)+4 =16

    se ele tinha 4 corridas ganhas e depois triplicou e adicionou mais 4 fica 4+(3.4)+4 =20

    Gabarito: Nenhuma das altenativas


ID
5178835
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma da idade de Maria e de sua filha é 50 anos. E a metade da idade de Maria mais a terça parte da idade de sua filha é igual 23 anos. Daqui a 18 anos, Maria terá:

Alternativas
Comentários
  • SISTEMA DE EQUAÇÃO.

    M(maria) + F (fillha) = 50

    M/2 + F/ 3 = 23

    M = 50-F

    (50-F)/2 + F/3 = 23

    ...

    F = 12

    M = 38

    após 18 anos

    38+18 = 56


ID
5178838
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Marilia comprou um robô aspirador no valor de R$ 1.100,00. Sabendo que ela recebeu um desconto de 3,52%, e dividiu o valor final em 10x sem juros, o valor de cada prestação que Marilia terá que pagar será de:

Alternativas
Comentários
  • Acertei, mas não era para a questão colocar o termo "aproximadamente", já que existe a alternativa D?

  • GAB. C


ID
5178841
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Osvaldo irá construir uma casa de 14 metros de comprimento por 8 metros de largura em seu terreno, e no quintal ele irá construir uma piscina circular com 5 metros de diâmetro. Sabendo que o terreno de Osvaldo possui 180m², a parte que ainda restará livre do terreno após a construção da casa e da piscina será de aproximadamente: (Considere π = 3,14)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa c

    O terreno tem duas áreas construídas, a da casa e a da piscina. Então temos que calcular as duas áreas e depois somar para saber a área total construída e diminuir pela área total do terreno (180m²) para saber a área que restará livre do terreno.

    Área do retângulo = 14 . 8 = 112m²

    Área do círculo = pi . r²

    d = r/2 -> 5 = r/2 -> r = 2,5

    Ac = 3,14 . 2,5² = 19,625

    Somando as duas áreas: 19,625 + 112 = 131,625

    Diminuindo a área construída pela área total do terreno: 131,625 - 180 = 48,38 m²


ID
5178844
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para que a equação x² - nx + 2 = 0 tenha duas raízes reais distintas, o valor de n deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • Fazendo o produto das raízes encontramos 2, então fiz que as raizes seria 1 e 2. Fazendo a soma das raízes, substituo os valores das raízes encontradas e encontro n=3. LETRA A

  • QUANDO DELTA É MAIOR QUE 0, TEMOS DUAS RAÍZES REAIS E DISTINTAS

    b^2 - 4ac > 0

  • Para que a equação x² - nx + 2 = 0 tenha duas raízes reais distintas ( delta maior q 0), o valor de n deverá ser:

    a = 1 ; b=-n ; c=2

    (-n)² - 4.1.2 = 0

    n² - 8 > 0

    n² > 8

    n > raiz(8) > raiz(2.2.2) > 2.raiz(2)


ID
5178847
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Não definido

João está pensando em investir um capital de R$ 800.00,00 que ele conseguiu após vender um imóvel. Ele possui duas alternativas de investimento, o investimento A, com uma taxa de retorno de 2,24% ao bimestre durante 54 meses, ou o investimento B, com a uma taxa de retorno de 3,50% ao trimestre, durante o mesmo período de 54 meses, ambos no regime de juros simples. Se João optar pelo investimento B terá ao final do prazo, um montante de:

Alternativas

ID
5195251
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

“Profissional que fiscaliza e supervisiona a obra até a conclusão. É o líder da equipe de operários da construção civil dentro do canteiro de obras, com responsabilidade sobre o controle de equipamentos, materiais, inspeção da qualidade e cronograma da obra.”
O trecho discorre sobre qual dos profissionais da construção civil?

Alternativas

ID
5195254
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Ao técnico em edificações é permitido desenvolver e executar projetos de edificações com até ___________ m² de área construída que não constituam conjuntos residenciais e não envolvam estruturas de concreto armado ou metálica.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto:

Alternativas

ID
5195257
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Sobre as funções do técnico em edificações considere os itens a seguir:
I- Planeja a execução, elabora orçamento e memorial descritivo de obras.
II- Presta assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos, pesquisas e controle tecnológico de materiais na área da Construção Civil. Orienta e coordena a execução de serviços de manutenção de equipamentos e de instalações em edificações.
III - Orienta na assistência técnica para compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados.
Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas

ID
5195260
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Sobre as tintas a base de látex, considere os itens a seguir:
I – Retenção de cor: A película pode se degradar em contato com o sol.
II – Versatilidade: Podem ser aplicadas praticamente sobre todo tipo de superfície. Sugere-se usar primer antes.
III – Tempo de secagem: 1 a 6 horas, permitindo repintura.
Está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Látex tem grande resistência contra a deterioração da película, quando exposta à luz solar.


ID
5195263
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

O documento base do processo produtivo da construção civil denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • BANCA HORRÍVEL


ID
5195266
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Com relação ao BDI, não se enquadra como DI?

Alternativas
Comentários
  • DI = Despesa Indireta

    São os que não são incorporados ao produto final, mas contribuem para a formação do custo total:

    – Administração Central da Empresa

    – Custo financeiro do contrato

    – Seguros

    – Garantia

    – Tributos sobre a Receita

  • Kkkkkkkk


ID
5195269
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) vincula o profissional ao projeto ou à execução. Ou seja, é o documento que garante os:

Alternativas

ID
5195272
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

“Nesse modelo a empresa contrata um único escritório que fica responsável por cuidar desde a implantação até a entrega das chaves.” Qual modelo de contrato de construção civil trata o trecho acima:

Alternativas

ID
5195275
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

A questão refere-se aos comandos do AutoCAD.

O comando 3DCORBIT:

Alternativas

ID
5195278
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

A questão refere-se aos comandos do AutoCAD.

O comando 3DSWIVEL:

Alternativas

ID
5195281
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

A questão refere-se aos comandos do AutoCAD.

Para salvar objetos selecionados para arquivo bitmap deve-se utilizar o comando:

Alternativas

ID
5195284
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Sobre as diferenças entre Topografia e Geodésia podemos afirmar que a topografia é mais restrita quando nos referimos à dimensão da área a ser mapeada, pois esta tem por finalidade levantamentos realizados em áreas de raio com até:

Alternativas

ID
5195287
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Sobre os levantamentos topográficos considere os itens a seguir:
I - desenvolvido a partir da tomada de ângulos e/ou distâncias com o objetivo de determinar as feições morfométricas do terreno em questão, estando relacionados a um plano de referência vertical ou de nível através de suas coordenadas Z vinculadas às X e Y (representação tridimensional), como em um perfil topográfico por exemplo.
II - é aquele em que são adquiridos em campo, leituras de ângulos e distâncias, afim de que possamos determinar pontos e feições do terreno que serão projetados sobre um plano horizontal de referência através de suas coordenadas X e Y (representação bidimensional).
Sobre os itens acima é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
5195290
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
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Disciplina
Edificações
Assuntos

É o ângulo descrito entre o alinhamento desenvolvido no levantamento e o meridiano verdadeiro. De maneira usual, este ângulo é determinado a partir do sol ou até mesmo das estrelas, contudo atualmente é principalmente determinado com o auxílio de equipamentos de GPS. Sobre os conceitos de orientação topográfica, o trecho acima descreve o:

Alternativas

ID
5195293
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Dos materiais de construção, são exemplos de agregados artificiais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Os agregados naturais mais comuns são:

    • Areia
    • Cascalho
    • Pedregulho
    • Seixos...

    Já os agregados artificiais são aqueles da indústria, produzidos ou modificados por ela. Sendo eles:

    • Areia artificial
    • Argila expandida
    • Pedras britada
    • Britas...

ID
5195296
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Considere a alternativa que apresente exemplos corretos de agregados leves, normais e pesados, respectivamente:

Alternativas

ID
5195299
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

Sobre as areias para alvenaria, na primeira camada do revestimento de paredes (emboço) usa-se a areia __________. Para o revestimento final chamado reboco, areia _________.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto:

Alternativas

ID
5195302
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
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Disciplina
Edificações

Sobre as substâncias nocivas nas areias, matérias carbonosas NÃO devem exceder ao limite de:

Alternativas

ID
5195305
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
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Disciplina
Edificações
Assuntos

A determinação da granulometria do agregado graúdo é realizada da mesma maneira que a realizada para o agregado miúdo, mudando apenas a série de peneiras utilizadas. É peneira Série Intermediária:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    http://4.bp.blogspot.com/_OG82TeqfiK4/SUPnFw8D_yI/AAAAAAAAABc/-gWy2QiN3To/s1600/série+das+peneiras.JPG

  • Letra (C)

    FUI APROVADO EM 1º COLOCADO PARA ESSE MESMO CARGO !!!!!!!!

  • Cara, me ajuda, como chegou nessa conclusão? Sou leigo


ID
5195308
Banca
Instituto Excelência
Órgão
DEMSUR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

“Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos. É um cimento que pode ter aplicação geral em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, de concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro e outras.” O trecho acima discorre sobre o:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Cimento CP-III ou Cimento Portland de Alto-forno: tem em sua composição de 35% a 70% de escória de alto-forno. Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de hidratação, assim como alta resistência à expansão devido à reação álcali-agregado, além de ser resistente a sulfatos. É menos poroso e mais durável.

    Cimento CP-II ou Cimento Portland Composto: assim conhecido porque tem a adição de outros materiais na sua mistura, que conferem a este cimento um menor calor de hidratação, ou seja, ele libera menos calor quando entra em contato com a água. O CP-II é apresentado em três opções:

    CP-II E – cimento portland com adição de escória de alto-forno;

    CP-II Z – cimento portland com adição de material pozolânico; e

    CP-II F – cimento portland com adição de material carbonático – fíler.