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Prova Marinha - 2021 - EAM - Marinheiro


ID
5610811
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

A regência do termo destacado em “A gente está acostumado à poluição.” está de acordo com a norma padrão da língua. Assinale a opção em que tal fato também ocorre. 

Alternativas
Comentários
  • dar palpite SOBRE

    fazer consulta A

    faltar AO trabalho

    pressão SOBRE

  • Quem dá palpite, dá palpite sobre algo

    quem está apto, está apto a algo

    quem faz consulta, faz consulta ao médico

    quem falta, falta ao (no= em + o, não faz sentido)

    quem faz pressão, faz pressão sobre algo

  • Questão mal formulada.

    - Após a leitura desse texto, você ÉSTARÁ apto a modificar seus hábitos de vida.  

    Ora, não seria após a leitura?


ID
5610814
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

Em “A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.” (3º) e “Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.” (10º8), as palavras destacadas foram empregadas, respectivamente, como:  

Alternativas
Comentários
  • E) Verbo, conjunção, pronome, preposição

  • "que" se torna pronome relativo porque pode ser substituído por " a qual".

  • Complementando o que o amigo Daniel Freitas falou.. Nesse caso específico não daria de trocar o "que" pelo "a qual"--> não se usa uma contração e nem artigos depois de "a qua" ou "o qual"l... No caso seria a junção da preposição "a" com o artigo "os" que resulta na contração "aos"
  • A ler o jornal no ônibus....

    A questão parece está equivocada, pois artigo + verbo no infinitivo = mudança de classe gramatical, ou seja, viraria um substântivo.

    Gab deveria ser C!

    FATIOU PASSOU!!!!

  • Pessoal o artigo "A" não está substantivando o verbo "ler" ? Não entendi.

  • Não está substantivando. Leiam a frase no texto pra entenderem melhor

  • pessoal, tem que ler a frase completa para perceber que "A ler" não está substantivado.

    "A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra".

    fé na missão

  • O artigo definido *a* não deveria mudar a classe gramatical ? substantivando a palavra ?
  • As pegadinhas da questão estão justamente em pegar as orações isoladas, sem o contexto. Vejam como fica quando colocamos ele em jogo:

    A gente se acostuma [...] A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. (3º Parágrafo)

    • ''A'' que antecede o verbo ''ler'' é uma preposição exigida pelo verbo ACOSTUMAR, e não um artigo substantivando o verbo. (Quem se acostuma, se acostuma A alguma coisa)

    • ''Porque'' é uma conjunção coordenada explicativa.

    A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma. (10º Parágrafo)

    • ''Que'' é um pronome relativo que retoma ''a vida''. (quem aos poucos se gasta? a vida)

    • ''De'' é uma preposição exigida pelo verbo ''(se) perde''. (quem se perde, se perde DE alguém)

    GAB: (E) verbo, conjunção, pronome, preposição. 


ID
5610817
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

De acordo com o texto, é INCORRETO afirmar que a autora leva o leitor a:  

Alternativas

ID
5610820
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

Leia as afirmações abaixo.

I- Em "[..] tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, [...]' (9º§), os termos destacados são verbos em sua forma nominal, respectivamente, gerúndio e infinitivo.

II- Em “A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.” (5º§), os termos destacados são locuções verbais cujo verbo principal encontra-se no particípio regular.

III- Em “A tomar o café correndo porque está atrasado.” (3º§), os termos destacados foram empregados com valor de advérbio e adjetivo respectivamente.

Está correto o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • O particípio indica uma ação que já se encontra finalizada. Transmite, assim, uma noção de conclusão da ação verbal. O é usado na formação dos tempos compostos, sendo também utilizado em locuções verbais e em orações reduzidas.

    O particípio é uma das , juntamente com o e o , não estando relacionado com nenhum modo ou tempo verbal. 

    Existem particípios regulares e particípios irregulares.

    A maioria dos verbos apresenta um particípio regular, terminado em -ado nos verbos da 1.ª conjugação e em -ido nos verbos da 2.ª e da 3.ª conjugação.

    • Verbo : cantado;
    • Verbo : estudado;
    • Verbo : comido;
    • Verbo : vivido;
    • Verbo : partido;
    • Verbo : dividido.

    Existem poucos verbos que apresentam apenas particípio irregular, maioritariamente terminados em -to ou -so.

    • Verbo : dito;
    • Verbo : feito;
    • Verbo : escrito;
    • Verbo : posto;
    • Verbo : visto;
    • Verbo : vindo:
    • Verbo : aberto;
    • Verbo : coberto.

    Nota: Também os verbos derivados desses verbos apresentam apenas particípio irregular.

    Portanto a afirmação numero 2 está errada, pois SER VISTO encontra-se no particípio irregular.

  • INFINITIVO - AR, ER, IR (FINAL DA PALAVRA)

    GERÚNDIO - NDO (FINAL DA PALAVRA)

    PARTICÍPIO - ADO, IDO (FINAL DA PALAVRA)

    FONTE: MEUS RESUMOS DO GRAN CURSO

    PROF. ELIAS SANTANA

  • Essa questão se refere a qual classe gramatical?
    • Particípio regular: Terminação em IDO e ADO. Verbos utilizados: "TER" e "HAVER".
    • Particípio irregular: Terminação diferente de IDO e ADO. Verbos utilizados: "SER" e "ESTAR".
  • gostaria de saber porque a afirmação I está errada...

    • Infinitivo - expressa a ação em si: acordar, agradecer, esperar, sorrir, unir.
    • Gerúndio - expressa o processo da ação: acordando, agradecendo, esperando, sorrindo, unindo.
    • Particípio - expressa o resultado da ação: acordado, agradecido, esperado, sorrido, unido.

ID
5610823
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

Observe a seguinte: passagem do texto: “A abrir as revistas e ver anúncios: A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade.” (7º§). A respeito dela, analise as afirmativas a seguir.

I- Os verbos “abri” e “ligar”, nessa construção, são transitivos diretos, portanto não exigem complemento com preposição.

II- O verbo “assistir”, no sentido de ver/presenciar, é transitivo indireto e se relaciona com o objeto através da preposição a.

Ill- O verbo “ir” é intransitivo e exige como complemento circunstancial um advérbio introduzido pela preposição a.

IV- O verbo “ver”, sinônimo de assistir/presenciar, é transitivo indireto e, nessa construção, pode relacionar-se ao objeto sem preposição.

Está correto o que se afirma em: 

Alternativas

ID
5610826
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

Assinale a opção correta quanto à classificação do emprego da palavra “se”. 

Alternativas
Comentários
  • A) Conjunção subordinativa (uma vez que) (adverbial causal)

    B) Partícula integrante do verbo

    C) Pronome reflexivo (a si mesmo)

    D) Pronome reflexivo (uns aos outros)

    E) Conjunção subordinativa (uma vez que) (adverbial causal)


ID
5610829
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

A polissemia é a propriedade de uma palavra adquirir multiplicidade de sentido, que só se explica dentro do contexto. Com base nessa afirmação, assinale a opção em que ambas as palavras destacadas têm significado equivalentes. 

Alternativas
Comentários
  • alguém explica porque também não podia ser a B?

  • A gente se acostuma a deitar cedo e dormir pesado (profundamente) sem ter vivido o dia. Hoje o dia foi pesado (no sentido de difícil, tenso), aquele médico atendeu a quinze pacientes com suspeita de COVID-19.

    Entendi dessa forma, Acacio Neto. Assim, não teriam significado equivalente.

  • Não entendi do porquê a letra D está incorreta, tendo duplo sentido na palavra "vista".

  • A) A gente se acostuma a sair do trabalho (emprego) porque já é noite. O grupo entregará seu trabalho (artigo; pesquisa; tarefa) de História ao professor amanhã à tarde.

    B) A gente se acostuma a deitar cedo e dormir pesado (profundamente) sem ter vivido o dia. Hoje o dia foi pesado (cansativo; difícil; cheio), aquele médico atendeu a quinze pacientes com suspeita de COVID-19.

    C) A gente se acostuma para poupar a vida. Os filhos se revezavam na administração da fazenda, a fim de poupar o pai debilitado.

    D) E, porque não tem vista (olhar; olho; visão), logo se acostuma a não olhar para fora. Não gosto de ficar com dívidas, pago tudo o que compro sempre à vista (modo de pagamento; pagamento feito em uma única vez, sem parcelar).

    E) Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce (alonga; estica; estrala) um pouco o pescoço. Todos estão apreensivos, mas torcem (desejam; ambicionam; esperam que algo aconteça) pela sua rápida recuperação.


ID
5610832
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

Em “A comer sanduíche porque não dá para almoçar.” (3º §), a palavra destacada segue a mesma regra de acentuação da opção:  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C balaústre é um hiato mesma regra
  • na realidade, a diferença na acentuação nas palavras feiura, bainha, juiz e balaústre é que no primeiro caso existe um ditongo anterior ao hiato em posição paroxítona, já na palavra PI-AU-Í temos o acento, mesmo o hiato sendo antecedido por um ditongo, apenas pelo fato de está em posição oxítona. No caso de BAINHA E JUIZ, a não acentuação justifica-se pelo fato de que não acentua hiatos precedidos de NHA, L,M,R,Z,N.

    ESPERO TER AJUDADO! P CIMA!

  • feiura não é mais acentuado

  • Resumo das regras de acentuação:

    REGRAS GERAIS:

    • Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O ou EM
    • Acentuam-se as paroxítonas que NÃO terminam em A, E, O ou EM / acentuam-se as que terminam em R, X, US, N, EI (ditongo), L, UM, PS, Ã
    • Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em A, E ou O

    Analisou a palavra mas a acentuação não é justificada por nenhuma das regras gerais? Então parta para as REGRAS ESPECIAIS:

    • acentuam-se os hiatos I ou U tônicos, desde que não estejam na posição de paroxítona, não sejam antecedidos de ditongo decrescente na sílaba anterior, nem tenham Z na mesma sílaba ou L, M, N, R ou NH na sílaba seguinte
    • acentuam-se o ditongos ÉU, ÓI e ÉI desde que não estejam na posição de paroxítona

    Enfim, o português e suas 1001 exceções.

    Bons estudos!

  • GAB.: C

    Fiura, existe um ditongo anterior ao hiato em posição paroxítona (não se acentua)já na palavra PI-AU-Í temos o acento, mesmo o hiato sendo antecedido por um ditongo, apenas pelo fato de está em posição oxítona (acentua).

    Balaústre se encaixa na regra do hiato.

    No caso de BAINHA E JUIZ, a não acentuação justifica-se pelo fato de que não acentua hiatos precedidos de NHA, L,M,R,Z,N


ID
5610835
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Eu sei, mas não devia

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

        A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

        A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

        A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

         Agente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando - precisava tanto ser visto.

        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

        A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. À ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, tançado na infindável catarata dos produtos.

        A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

COLASANTI, M. Eu sei, mas não devia. Jornal do Brasil, 1972.

Assinale a opção cuja crase se justifica, respectivamente, pelo mesmo caso empregado em “E, à medida que se acostuma, esquece o sol [..]" (2º §) e “A gente se acostuma à poluição.” (8º §). 

Alternativas
Comentários
  • Letra A também não é locução adverbial?

  • Locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas com uma palavra feminina exigem crase.

    Entre as adverbiais estão, por exemplo, "à vontade", "às claras", "à míngua", "à direita", "à esquerda", "à tarde", "à noite", "à mão", "à mão armada", "à beça", "à vista" etc.

    Entre as prepositivas estão, por exemplo, "à custa de", "à espera de", "à altura de", "à beira de", "à espreita de", "à frente de", "à base de", "à moda de" etc.

    As locuções conjuntivas são expressões como "à medida que" ou "à proporção que".


ID
5610850
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em todos os enunciados abaixo, a concordância está correta, EXCETO em: 

Alternativas
Comentários
  • podem haver vários momentos em que eu sorrio e espero mesmo um meio sorriso sincero de volta. 

    PODE HAVER. HAVER ( VTD, VARIAR PRA QUÊ, SUJEITO PRA QUÊ ), COM SENTIDO DE EXISTIR.

  • Em todos os enunciados abaixo, a concordância está correta, EXCETO em: 

    Alternativas

    A

    em bastantes situações, nós sentiamos que ganhávamos muito menos do que realmente precisávamos.

    B

    fazia muitos meses que Karina tomava seu café sempre correndo, pois estava, diariamente, bastante atrasada. 

    C

    a maior parte das pessoas se acostumam a esperar tranquilamente, haja vista que fazem isso o dia inteiro. 

    D

    existem pessoas habituadas a acordar normalmente, mas eu estava acostumada a acordar sobressaltada.  

    E

    podem haver vários momentos em que eu sorrio e espero mesmo um meio sorriso sincero de volta. 

  • Resposta letra E

    A) em bastantes situações, nós sentiamos que ganhávamos muito menos do que realmente precisávamos.

    Bastante quando advérbio de intensidade é invariável, ou seja, sempre no singular.

    Dica: pode ser substituído por muito.

    No caso da questão ele está como adjetivo, logo sofre variação de acordo com o substantivo que estiver concordando.

    Dica: pode ser substituído por suficiente.

     

    B) fazia muitos meses que Karina tomava seu café sempre correndo, pois estava, diariamente, bastante atrasada. 

    O verbo fazer quando exprimir sentido de tempo é intransitivo, logo fica na terceira pessoa do singular.

    Se acompanhado por verbo auxiliar esse segue a mesma regra.

    C) a maior parte das pessoas se acostumam a esperar tranquilamente, haja vista que fazem isso o dia inteiro. 

    No caso temos uma expressão partitiva seguida do todo “a maior parte das pessoas”, logo o verbo pode flexionar tanto no plural quando no singular É FACULTATIVO.

    D) existem pessoas habituadas a acordar normalmente, mas eu estava acostumada a acordar sobressaltada. 

    O verbo existir está concordando com o sujeito pessoas em número, essa não tem erro.

    E) podem haver vários momentos em que eu sorrio e espero mesmo um meio sorriso sincero de volta. 

    O verbo Haver quando no sentido de existir ou ocorrer torna-se impessoal ficando na terceira pessoa do singular.

    Quando acompanhado por algum verbo auxiliar, no caso da alternativa "pode", esse também se torna impessoal, ficando na terceira pessoa do singular também


ID
5610853
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que todas as palavras destacadas estão corretas quanto ao emprego do “s”. 

Alternativas
Comentários
  • D) pretensão, repulsa, cheirosa, marquesa

  • GABARITO D

    A) Estupides, francês, sacerdotisa, diurese.  

    B) Exegese, destresa, cicatris, suspensão.  

    C) Gasoso, puser, catequese, canalisação.  

    D) Pretensão, repulsa, cheirosa, marquesa. 

    E) Burguês, quiser, detensão, anamnese.


ID
5610856
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Dadas as progressões aritméticas A: ( 2,x,8), B: (5,y,11) e C: (8,z,14). Determine a soma dos seis primeiros termos da PA (x,y,z...) e marque a opção correta. 

Alternativas

ID
5610862
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Determine 0 cosseno de 1935º e marque a opção correta. 

Alternativas

ID
5610868
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Encontre o valor de K para que o resto da divisão de P(x) = 5x2 - 4kx + 2 por 2x - 6 seja 5, e marque a opção correta. 

Alternativas

ID
5610871
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Determine o valor do log3√327 e marque a opção correta. 

Alternativas

ID
5610874
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

A soma dos ângulos internos do polígono que possui o número de lados igual ao número de diagonais é:  

Alternativas

ID
5610877
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Assinale a opção que contém o número de anagramas da palavra APRENDIZ. 

Alternativas

ID
5610880
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Em uma loja de eletroeletrônicos, um aparelho de R$ 1450,00, na virada do mês, passou a custar R$ 1740,00. O preço desse aparelho teve um aumento de:  

Alternativas
Comentários
  • Regra de três simples

    1450 ------- 100

    1740 ------- x

    1450x = 174000

    x = 17400/145

    x = 120 ou 100 + 20

    Ou seja, houve um aumento de 20%

    GABARITO: LETRA A

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ID
5610889
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Dada uma função exponencial f(x)=ax, a respeito de suas características é correto afirmar que a função é: 

Alternativas

ID
5610892
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Para qualquer a real, a expressão: 4a + 4a+1 + (4a .16) + 4a+3 + 4. 256 + 4a+5 é equivalente a:  

Alternativas

ID
5610895
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática

Uma pesquisa de mercado sobre o consumo de três marcas de café A, B e C, apresentou os seguintes resultados:  

60% consomem o produto A;

51% consomem o produto B;

15% consomem o produto C;

5% consomem os três produtos,

11% consomem os produtos A e B; e

10% consomem os produtos B e C.

Qual é o percentual relativo à quantidade de pessoas que consomem, simultaneamente, os produtos A e C sem consumir o B?

Alternativas
Comentários
  • https://www.youtube.com/watch?v=gnZdzGqF9P8

    Resolução de algumas questões sobre diagrama de Venn


ID
5610901
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Na viagem de instrução que ocorre anualmente, o Navio Escola Brasil (U27) encontrava-se atracado no porto de Baltimore, nos Estados Unidos (EUA). Ao descer a prancha do navio e andar poucos metros pelo porto, um militar componente da tripulação do navio observa o painel de um termômetro marcando 41F (Fahrenheit). Qual seria a indicação do painel se a temperatura estivesse sendo exibida em graus Celsius?  

Alternativas
Comentários
  • Fórmula para converter: C/5 = F - 32 / 9

    C/5 = 41 - 32 / 9

    C/5 = 9/9

    C/5 = 1

    C = 5

    GABARITO: LETRA A

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ID
5610904
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Para realizar o balanço de paiol de uma frigorífica, ou seja, realizar o balanço contável dos víveres do compartimento, o Paioleiro, militar responsável pela execução dessa tarefa, não dispõe mais de sua balança digital para realizar a “pesagem” dos itens em função de uma avaria no painel, provocada por um: pico de energia. Resolveu, então, realizar as medições através de uma mola e uma régua, anotando a cada “pesagem” as extensões dessa mola. Para igraduar seu novo 'aparelho de medição de força, resolve verificar a extensão da mola para uma peça de carne de peso já conhecido de 2,0N, e constata uma extensão de 3cm da mola. Admite-se que o aparelho improvisado opera dentro do limite de proporcionalidade.
Em uma nova medição, verificou-se uma extensão da mola. de 9cm. Sendo assim, qual o peso dessa última medida? 

Alternativas
Comentários
  • A questão fala que opera num limite de proporcionalidade, então é só fazer uma regra de 3, se 3 está para 2, 9 vai estar para x: 3/2=9/x resultando em X=6N

ID
5610907
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Ao tentar trazer uma boia para dentro do navio, o militar que a puxava percebeu tarde demais que o nó que unia o cabo a boia estava frouxo e não conseguiu impedir que esta caísse no mar. O militar percebe, olhando do navio, que um terço da superfície da boia estava fora do líquido. Marque a densidade aproximada do corpo em relação ao líquido: 

Alternativas

ID
5610910
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Um guindaste do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) suspende um objeto de 200Kg a uma altura de 5m acima do nível do mar. Desprezando as dimensões do objeto e adotando o valor da aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2, calcule a energia potencial do objeto em relação ao nível do mar, e marque a opção correta. 

Alternativas
Comentários
  • Fórmula da Energia Potencial: Epot= m. g. h

    m=200 kg

    h=5m

    g=10 m/s²

    Epot= 200.10.5

    Epot= 10000 J ou 10 kj

    Letra E


ID
5610913
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Na Base Naval (BNRJ) situada na ilha de Mocanguê em Niterói-RJ, um Marinheiro (MN) resolve fazer o seu Treinamento Físico Militar (TFM), dando várias voltas no cais onde estão atracados parte dos navios da esquadra. O militar começa seu treinamento exatamente às 06h30min e o termina às 07h30min, tendo percorrido um total de 5,4km, conforme indicava o aplicativo de corrida instalado no aparelho celular que levava consigo. Determine a velocidade escalar média do militar durante o percurso,e marque a opção correta. 

Alternativas
Comentários
  • Dica:

    Converta as unidades para a que se pede.

    • Quilometro para Metros
    • Minutos para Segundos

    Depois faça a operação, Metros dividido pelos segundos.

    ou de forma direta poderia dividir km/h por 3,6.

    Onde:

    (5,4 / 1) / 3,6 = 1,5m/s


ID
5610916
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Há uma regra prática utilizada pelos Mergulhadores da Marinha que diz que a cada 10m de profundidade na água a pressão aumenta em uma atmosfera. Um Suboficial Mergulhador (SO-MG) com bastante experiência na profissão realiza um mergulho no fundo do mar a 40m' de profundidade. Determine a pressão total sobre o fundo do mar e marque a opção correta: : 

Alternativas
Comentários
  • Se a cada 10 m aumenta 1 atm, a 40 m de profundidade vamos ter 4 atm da água + 1 atm da atmosfera, totalizando 5 atm

    GABARITO: LETRA B

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ID
5610919
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Visando a ter um maior controle dos eventos que ocorrem numa determinada Organização Militar (OM), o Oficial encarregado da Sala de Estado, compartimento que dá acesso à Organização, resolve instalar um espelho convexo no alto da referida Sala. Com relação aos espelhos convexos é correto afirmar que formam imagens.  

Alternativas
Comentários
  • a imagem formada em um espelho convexo sempre será virtuas, direita e menor que o objeto.

    GABARITO E


ID
5610922
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Um instrutor da disciplina de eletricidade do curso de especialização em eletricidade no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA), mostra aos alunos O funcionamento do aparelho “Multímetro” medindo a corrente que passa por uma lâmpada incandescente que é ligada a uma rede de 120 V. A leitura no aparelho foi de 0,5A. Determine a potência da lâmpada, e marque a opção correta.  

Alternativas
Comentários
  • Pot = u.i

    Pot = 120.0,5

    Pot = 60 W

    GABARITO: LETRA A

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ID
5610925
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Um militar, embarcado em uma lancha da marinha atracada a um cais, contou 20 (vinte) pequenas ondas que passaram pelo referido cais em 1(um) minuto. Admite-se que a periodicidade do movimento ondulatório foi constante. Determine a frequência aproximada dessas ondas, e marque a opção correta. 

Alternativas
Comentários
  • F = n/t

    F = 20/60

    F = 1/3

    F = 0,33 Hz

    GABARITO: LETRA B

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ID
5610928
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Física

Um aluno, realizando exercício de tiro com pistola calibre 9mm na Escola de Aprendizes de Marinheiro de Santa Catarina (EAMSC), ouve os ecos dos disparos 6,0 segundos após acionar a tecla do gatilho do armamento, ou seja, após realizar o disparo. Se a velocidade do som é de 330m/s, determine a distância aproximada que se encontrava a superfície que refletia os sons dos disparos, e marque a opção correta. 

Alternativas
Comentários
  • Se ele ouve o eco em 6 s, quer dizer que o som vai até a superfície refletora em 3 s e volta em 3 s.

    ΔS = v.t

    ΔS = 330.3 = 990 m

    GABARITO: LETRA E

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ID
5610934
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Tem sua estrutura constituída por ligação iônica a substância: 

Alternativas
Comentários
  • A) H2O.

    Ametal + Ametal = Ligação covalente

    B) CH4.

    Ametal + Ametal = Ligação covalente

    C) SO2.

    Ametal + Ametal = Ligação covalente

    D) CaF2.

    Metal + Ametal = Ligação iônica

    E) HCl.

    Ametal + Ametal = Ligação covalente

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ID
5610937
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

As nomenclaturas dos compostos H2S e Cu(OH)2, respectivamente, são: 

Alternativas

ID
5610940
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Na coluna 7A da tabela periódica estão ordenados os: 

Alternativas
Comentários
  • Na coluna 7A ou 17 estão alocados os HALOGÊNIOS.

    GABARITO: LETRA E

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ID
5610943
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Os átomos 17CI37 e 20Ca40 são considerados: 

Alternativas
Comentários
  • São isótonos. Ou seja, possuem o mesmo número de neutrôns, que é 20.

    GABARITO: LETRA A

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ID
5610946
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Study Tips For Online Learners

By Christopher Pappas 

        You have just enrolled in your first online course, but are you ready to study for it? Does it need more, less or the same level of commitment with the traditional instructor-led class you are used to? What are the best strategies for studying in online learning? In this article, I'll share some study tips for online learners that will help you succeed while studying for your online courses. 

(I) - ______

        The first thing you need to realize is that online courses are not an easier way to learn, but rather a more convenient one. To successfully learn online, you need to dedicate a significant amount of your time, consistently attend the program, be concentrated while studying, and fully commit to your learning process, just as you would do for a regular course. 

(II) - _______

         Whether you decide to study in your office or in your living room, ensure that this place is quiet, organized, distraction-free, and available for use at any time. Your study environment should be one of your main concerns when you are an online leamner, so make sure that it enables your study routine. 

(III)-_______

         To stay on track with your online course, make sure that you always keep in mind what you hope to accomplish by the end ofit. 

(IV) - ______

        Your performance will decrease if you are feeling tired or frustrated while studying. Integrate some personal time into your study routine and you will be able to work more effectively on your online course goals. A mild physical activity, such as a walk around the block, will help you maintain balance, renew energy, and go back to studying with a clear mind. 

(V) - ______

        Online learning doesn't necessarily mean learning in isolation. Connecting with your virtual classmates on social media or your online course's forum will enhance tremendously your eLearning experience. 

        Follow these study tips for online learners and you will be able to make your online learning a fun and enjoyable eLearning experience.

(Adapted from https://elearningindustry.com) 


The headings below were removed from the text. Number them to indicate the order they must appear to complete the text correctly. Then, mark the option that contains the right sequence.


(  ) Identify your learning objectives and goals

(  ) Participate in online discussions

(  ) Have a dedicated study space

(  ) Understand online learning practices and expectations

(  ) Take study breaks 

Alternativas

ID
5610949
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Mark the option that completes the paragraph below correctly.


Cooking in Britain is now a spectator sport. _________ love watching famous chefs cook on TV, and ______ books ______. But do ______ use _____ ?

(Adapted from OXENDEN, Clive et al. New English File - Elementary. OUP, 2011. p. 51.) 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Cooking in Britain is now a spectator sport. WE love watching famous chefs cook on TV, and WE books THEIR. But do WE use THEM?

    --------------------------------------------------------------

    Cozinhar na Grã-Bretanha é agora um esporte para espectadores. Nós Adoramos assistir chefs famosos cozinhando na TV, e nos reservamos para eles. Mas será que nós os usamos?

  • We Books...isso está errado.

    He books

    She books

    It Books

  • Se não me engano foi erro de transcrição do site.

  • thats messed up


ID
5610952
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which option completes the sentence below correctly? 


Our founder made the decision to close _______ Sundays _______ 1946, when he opened his first restaurant in Hapeville, Georgia. 

(Adapted from https://www.chanhassencfa.com/sundays>)



Alternativas
Comentários
  • Para os dias da semana - Sundays (Domingos) - usa-se ON

    Para os anos usa-se: IN

  • Kanye West - Closed on Sunday.


ID
5610955
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the sentences below.

Jane is a very good pianist. She can play the piano very well.

In the previous sentence, the modal verb can is used to express: 

Alternativas
Comentários
  • CAN- PODE/CONSEGUE.

    NESSE CASO É USADO COMO UMA HABILIDADE QUE A MESMA TÊM.


ID
5610958
Banca
Marinha
Órgão
EAM
Ano
2021
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Whichoption completes the text below correctiy?

Jack ______ a young sailor. He ______ in England, but he ______ often away with his ship.

One summer he _______ back from a long voyage and _______ new neighbours near his mother's house. They _______ a daughter, and Jack soon ________ in love with her. 

(Adapted from HILL, LA. Elementary Stories for Reproduction 2. OUP, 1980. p.4.) 

Alternativas
Comentários
  • Jack WAS a young sailor. He LIVED in England, but he WAS often away with his ship.

    One summer he CAME back from a long voyage and FOUND new neighbours near his mother's house. They HAD a daughter, and Jack soon FELL in love with her

    --------------

    Jack ERA um jovem marinheiro. Ele VIVEU na Inglaterra, mas muitas vezes ESTAVA fora com seu navio.

    Um verão ele VOLTOU de uma longa viagem e ENCONTROU novos vizinhos perto da casa de sua mãe. Eles tiveram uma filha, e Jack logo se apaixonou por ela.

    ***

    É IMPORTANTE FICAR LIGADO POIS O TEXTO ESTÁ NO PASSADO.

  • Alguém poderia me dizer por que um texto no passado está na parte de simple present? Tenho percebido isso em vários lugares...