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Prova NC-UFPR - 2016 - COPEL - Contador Júnior


ID
1865926
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna, no norte.

   Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os milhares de civis mortos do conflito.

  Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a identidade tâmil. 

   Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas com nós mesmos”, disse um dos presentes.

    É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes, infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra cultura.

    Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se apropriem de elementos uns dos outros.

   A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes, a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira de dialogar com esse mundo. 

    Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de liberdade de expressão e censura.

   Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de racismo. 

    Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram.

   Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, ele argumentou: “É mais complicado que isso”. 

   Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”?

    Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...] 

   Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos.

    O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...]

    Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna ou Londres.

(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016) 

Com base no texto, considere as seguintes afirmativas: 1

1. O festival em Jaffna foi um manifesto contra a atuação dos Tigres pela Libertação do Tamil, que causou a morte de milhares de civis.

2. O autor considera que a plateia de suas palestras na Europa é mais receptiva às suas ideias sobre liberdade de expressão.

3. Os eventos em Jaffna e Colombo são mencionados pelo autor como exemplos de abertura cultural.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item A

     

     

     

    1. O festival em Jaffna foi um manifesto contra a atuação dos Tigres pela Libertação do Tamil, que causou a morte de milhares de civis. (Falso)

    (O evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a identidade tâmil.)

     

    2. O autor considera que a plateia de suas palestras na Europa é mais receptiva às suas ideias sobre liberdade de expressão. (Falso)

     (Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas consideráveis)

     

    3. Os eventos em Jaffna e Colombo são mencionados pelo autor como exemplos de abertura cultural. (Correto)

     (Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna ou Londres.)

  • Dá para acertar, mas precisa ler o texto com bastante atenção. Gabarito "A".

  • PC-PR 2021


ID
1865929
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna, no norte.

   Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os milhares de civis mortos do conflito.

  Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a identidade tâmil. 

   Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas com nós mesmos”, disse um dos presentes.

    É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes, infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra cultura.

    Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se apropriem de elementos uns dos outros.

   A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes, a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira de dialogar com esse mundo. 

    Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de liberdade de expressão e censura.

   Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de racismo. 

    Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram.

   Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, ele argumentou: “É mais complicado que isso”. 

   Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”?

    Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...] 

   Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos.

    O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...]

    Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna ou Londres.

(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016) 

O autor do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item E

     

     

    "Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de racismo. "

  • Que banca do demônio!
  • Ufa, papai! Essa banca judia da gente na leitura.

    Pelo menos, acertei. Gabarito "E".

  • Ele diz que defende a liberdade de expressão, mas não a coloca de maneira Irrestrita

  • Não tem como aceitar esse gabarito, irrestrito é muito mais profundo e o texto não deixa isso claro, questão sem alternativa correta.

    Muitas das questões da UFPR são de interpretação que por si só já são subjetivas, mas a banquinha consegue piorar ainda mais, impressionante a quantidade de questões com textos enormes, cansativos e alternativas dúbias. Fico me perguntando se é necessário tudo isso ou é apenas uma tentativa de suprir seu complexo de inferioridade. Lamentável!

    BONS ESTUDOS!!!

  • Esse tipo de questão tem que ser na base da eliminação. A gente tem que escolher a menos errada. Realmente, em nenhum momento o autor disse ou induz que defende de forma irrestrita a liberdade de expressão. Uma coisa é aceitar ofensas como liberdade de expressão, outra coisa é que ela seja irrestrita. Complicado, hein?

    PCPR 2020 será um "Deus, nos acuda".

  • Texto MUITO grande, com uma leitura chata. O pior é a banca dar um gabarito que extrapola o próprio texto. Lamentável.

  • Gabarito E

    O autor do texto defende a liberdade de expressão até quando ela causa ofensas, ou seja, de forma irrestrita.

  •   O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo.

    Com esse trecho acho que fica bem claro que a alternativa certa seria a C.

  • Menos errada, pessoal! A menos errada! Esse é o perfil da banca.

  • Texto enorme e chato! bla bla bla.

  • PC-PR 2021


ID
1865932
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna, no norte.

   Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os milhares de civis mortos do conflito.

  Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a identidade tâmil. 

   Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas com nós mesmos”, disse um dos presentes.

    É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes, infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra cultura.

    Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se apropriem de elementos uns dos outros.

   A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes, a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira de dialogar com esse mundo. 

    Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de liberdade de expressão e censura.

   Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de racismo. 

    Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram.

   Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, ele argumentou: “É mais complicado que isso”. 

   Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”?

    Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...] 

   Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos.

    O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...]

    Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna ou Londres.

(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016) 

Considere a reescrita das seguintes afirmativas retiradas do texto:

1. A frase “Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo” pode ser reescrita como “Não foi preciso colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo”.

2. A frase “algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás” pode ser reescrita como “algo que teria sido inimaginável a duas décadas”.

3. A frase “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicá-las” pode ser reescrita como “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicar elas”.

4. A frase “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos” pode ser reescrita como “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo os muçulmanos, e não os tâmeis”.

Estão corretas as frases reescritas em:

Alternativas
Comentários
  • "3. A frase “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicá-las” pode ser reescrita como “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicar elas”"

    Questão de gramática.

    Publicar o quê? ELAS.
    Elas = pronome pessoal reto.
    Pronomes pessoais retos, salvo raras exceções, NÃO PODEM EXERCER FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO, DEVENDO EXERCER A FUNÇÃO DE SUJEITO DA ORAÇÃO.
    Logo, é obrigatória a colocação de pronome oblíquo átono, ficando assim: "defenderam o direito do seminário de publicá-las" OU "defenderam o direito do seminário de as publicar"
     

  • 1. A frase “Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo” pode ser reescrita como “Não foi preciso colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo”. Correta.

    2. A frase “algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás” pode ser reescrita como “algo que teria sido inimaginável a duas décadas”. "há duas décadas"

    3. A frase “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicá-las” pode ser reescrita como “Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo ‘Charlie Hebdo’ defenderam o direito do semanário de publicar elas”. "De as publicar".

    4. A frase “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos” pode ser reescrita como “Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo os muçulmanos, e não os tâmeis”. Correto.

     

    Gabarito B

  • Porque na primeira frase admitiu crase?

  • Altair Batista, em pronomes possessivos feminino a crase é facultativa. MINHA, NOSSA, SUA...

  • A frase é facultativa em pronome possessivo feminino no SINGULAR . No plural ou com palavras em sentido geral a crase é obrigatória. Frase em sentido geral: Tua casa é superior às minhas . ( casas)

  • Alguém poderia explicar melhor a 3 ?

  • Como assim corretas? do ponto de vista gramatical ou da preservação do sentido?

  • O comando da questão diz: Considere a reescrita das seguintes afirmativas retiradas do texto:

    portanto, entendo que ele pede a correta do ponto de vista gramatical, caso contrário pediria a que não alterasse o

    sentido.

    Entendo que o erro da 3 está no publicar elas quando a forma correta seria as publicar ou publica-las.

  • ótima questão para revisar.

  • A 3 está errada pois "publicar elas" está incorreto, visto que o correto é publicá-las. Isso, segundo as regras da colocação do pronome átono 'las', que é empregado quando o verbo apresenta terminações em R, S ou Z e é classificado como transitivo direto.

  • Avante PMPR #Pertenceremos!

  • há = passado

    a = futuro

    pronome pessoal do caso reto não pode fazer papel de complemento verbal.

  • PC-PR 2021


ID
1865935
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna, no norte.

   Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os milhares de civis mortos do conflito.

  Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a identidade tâmil. 

   Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas com nós mesmos”, disse um dos presentes.

    É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes, infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra cultura.

    Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se apropriem de elementos uns dos outros.

   A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes, a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira de dialogar com esse mundo. 

    Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de liberdade de expressão e censura.

   Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de racismo. 

    Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram.

   Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, ele argumentou: “É mais complicado que isso”. 

   Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”?

    Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...] 

   Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos.

    O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...]

    Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna ou Londres.

(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016) 

A palavra “implicitamente”, sublinhada no texto, tem aí o sentido de:

Alternativas
Comentários
  •  As pessoas que ali estavam compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de expressão. 

    ( Implicitamente= Sem precisar que fosse dito, falado...etc)

    Gabarito (C)

  • como dise meu amigo lulu, "deixa assim ficar, subentendido..."

  • QConcursos, favor sublinhar no texto conforme faz a banca.

  • De tão fácil chega dar medo de responder.

    GAB. C

  • PC-PR 2021


ID
1865938
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

  Dei uma palestra em janeiro no Festival Literário Galle. Nos últimos dez anos, esse festival tornou-se um dos maiores destaques do circuito cultural do Sri Lanka. Neste ano, o evento criou festivais “de contato com as comunidades” em Kandy, na região montanhosa do país, e Jaffna, no norte.

   Foi significativo o fato de o festival ter sido levado a Jaffna, capital da província do Norte. A brutal guerra civil entre os Tigres pela Libertação do Tamil Eelam e o Exército de Sri Lanka acabou há menos de sete anos. Muita coisa no Norte foi reconstruída, mas os fantasmas do conflito ainda assombram Jaffna, desde os edifícios marcados por buracos de balas até os milhares de civis mortos do conflito.

  Contra esse pano de fundo, o festival criou um espaço de engajamento com uma larga variedade de ideias, de maneira que não acontece com frequência em um lugar como Jaffna. O evento foi aberto com uma discussão da literatura tâmil, que ajudou a moldar e definir a identidade tâmil. 

   Reconhecendo as sensibilidades envolvidas, os organizadores do festival promoveram a sessão na língua tâmil. Porém, fato notável, todos os palestrantes e muitos escritores tâmeis presentes na plateia fizeram objeção, insistindo no uso do inglês. “Não queremos falar apenas com nós mesmos”, disse um dos presentes.

    É uma opinião que não encontro com frequência. “Falar consigo mesmo”, muitas vezes, infelizmente, parece ser o objetivo das políticas de identidade no Ocidente. Um bom exemplo disso é a moda atual de denunciar a “apropriação cultural”, que denota o uso por pessoas de uma cultura (especialmente pessoas de posição privilegiada) dos símbolos e ideias de outra cultura.

    Essa noção já levou a casos bizarros, como grêmios estudantis que proibiram o uso do sombreiro (chapéu mexicano) ou as aulas de ioga. O problema é que a história da cultura é a história da apropriação. Não pode haver cultura sem que os povos emprestem, roubem e se apropriem de elementos uns dos outros.

   A discussão sobre identidade que aconteceu em Jaffna foi diferente. Para os tâmeis presentes, a identidade não era uma barreira com a qual se proteger do resto do mundo, mas uma maneira de dialogar com esse mundo. 

    Chamou minha atenção igualmente a resposta do público em um evento realizado alguns dias antes em Colombo, a capital do Sri Lanka. Eu tinha sido entrevistado sobre o palco, num bate-papo que cobriu desde minha infância até meu senso de identidade, passando por questões de liberdade de expressão e censura.

   Critiquei a política de identidade e expressei apoio ao direito de causar ofensa. Especificamente, defendi a revista satírica francesa “Charlie Hebdo” contra acusações de racismo. 

    Já discursei sobre temas semelhantes para plateias semelhantes na Europa e encarei críticas consideráveis. “O que lhe dá o direito de ofender outros?”, já me perguntaram. “A liberdade de expressão é acompanhada da obrigação de usá-la de modo responsável”, me disseram.

   Em um debate no Reino Unido sobre as consequências do caso “Charlie Hebdo”, outro participante lamentou o fato de o debate ter ficado polarizado entre os que estavam a favor ou contra a liberdade de expressão. Não podemos simplesmente ser a favor ou contra a liberdade, ele argumentou: “É mais complicado que isso”. 

   Teria o palestrante apresentado o mesmo argumento 200 anos atrás, quando se debatia a abolição da escravidão? Será que ele teria dito “não podemos simplesmente ser a favor ou contra a abolição da escravidão. A liberdade é mais complicada que isso”?

    Não precisei colocar essa pergunta à minha plateia em Colombo. As pessoas que ali estavam compreendiam implicitamente a importância da liberdade e, em especial, da liberdade de expressão. Mesmo as pessoas da plateia que eram críticas das charges publicadas pelo “Charlie Hebdo” defenderam o direito do semanário de publicá-las. [...] 

   Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos.

    O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...]

    Ao pedir que se proíbam a “apropriação cultural” e as ofensas, muitos adotam ideias sobre identidade, cultura e livre expressão que reforçam mais os sectários que aqueles que os contestam. Queremos uma sociedade mais aberta ou mais fechada? Esse é o xis da questão, quer seja em Colombo, Jaffna ou Londres.

(Kenan Malik. Jornal Gazeta do Povo, 27 fev. 2016) 

No penúltimo parágrafo, o autor vê o grande número de mulheres usando a burca como:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi o poque a resposta correta não pode ser a questão A. Me pareceu ambiguo... Se alguém puder explicar, agradeço!

     

  • a questao pergunta como o autor vê o grande número de mulheres usando a burca, não como vc interpretaria o uso da burca...

     

  • Recrudescimento = aumento com grande intensidade
    Sectarismo = intolerância

    Ou seja, aumento com grande intensidade da intolerância. Realmente, a burca, para o autor, demonstra um aumento da intolerância, decorrente dos movimentos religiosos sectários aos quais o país assiste.
     

      " Na realidade, desde o fim da guerra, o país assiste ao crescimento dos movimentos religiosos sectários. Por exemplo, surgiu uma vertente mais intolerante do budismo que tem como alvo não os tâmeis, mas os muçulmanos.
        O islamismo também está mudando em Sri Lanka. Antes, era uma religião relativamente aberta, descontraída. Agora, porém, chamou minha atenção o grande número de mulheres usando a burca, algo que teria sido inimaginável duas décadas atrás. Parece que muitos muçulmanos de Sri Lanka foram ser operários em países do Golfo Pérsico e, quando voltaram, trouxeram na bagagem uma vertente mais intransigente do islamismo. [...]"

    Questão do capeta...acho que só teria acertado se soubesse o significado de "recrudescimento"

  • O autor menciona no último parágrafo a OPINIÃO DAS PESSOAS sobre apropriação cultural.

    Porém, o que ele AFIRMA é sobre o recrudescimento do sectarismo, no último parágrafo.

    Atente-se ao comando da questão, ela pede a justificativa da opinião no penúltimo parágrafo, não que era pra pinçar SOMENTE aquele paráfrago.

  • Gab.: D

  • acertei por eliminação

  • Avante PMPR #Pertenceremos!


ID
1865941
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o uso de por que, porque ou porquê está correto

Alternativas
Comentários
  • neste caso não está correto utilizar "o porquê" como um substântivo, o correto seria na minha maneira de pensar utilizar: "por que" pois se refere a "qual motivo".

  • NA OPÇÃO ''A'' - O PORQUÊ FOI BEM EMPREGADO, VINDO QUE POR REGRA PRECEDITO DE ARTIGO OU PRONOME SE UTILIZA ''^PORQUÊ''

    NA OPÇÃO ''C'' TAMBEM ESTA EMPREGADO DE FORMA CORRETA

    FIQUEI NA DUVIDA

  • A) Por que
    B) Porque
    C) Por que
    D) Porque
    E) Por que

  • muito duvidosa

     

  • Quem estiver com dúvidas entre as letras "A" - (Porquê), devido o uso do artigo antecedendo e substantivando o porquê E também a letra "C" que o uso também esta correto, haja vista que pode ser substituído por "pelas quais", POR FAVOR indiquem a questão para comentário do professor do QC.

  • Assinale a alternativa em que o uso de por queporque ou porquê está correto

    A. Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos fãs, mostrando o porquê a banda está mais forte do que nunca, os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no próximo sábado.

    ERRADA!

    O certo seria POR QUE.

    Explicação: Quando pudermos substituí-lo por "pelo qual", "pelos quais", "pela qual", "pelas quais". Por exemplo:
    Os caminhos por que percorri foram muitos. (= Os caminhos pelos quais percorri foram muitos.)
    [...], mostrando o POR QUE [motivo pelo qual] a banda está mais forte do que nunca [...].

    B. A crescente diferença de longevidade significa que benefícios como a seguridade social são pagos de maneira ainda mais desproporcional aos mais ricos, por que eles vivem mais para recebê-los.

    ERRADA!

    O certo seria PORQUE

    Tem o sentido de Conjunção → porque = pois, já que, visto que Ex.1: João não foi à festa porque estava doente. Ex.2: Porque acreditei na proposta, aceitei-a.

    [...] aos mais ricos, já que, visto que, pois vivem mais para recebê-los.

    B. A crescente diferença de longevidade significa que benefícios como a seguridade social são pagos de maneira ainda mais desproporcional aos mais ricos, por que eles vivem mais para recebê-los.

     

    O certo seria PORQUE

    Tem o sentido de Conjunção → porque = pois, já que, visto que Ex.1: João não foi à festa porque estava doente. Ex.2: Porque acreditei na proposta, aceitei-a.

    [...] aos mais ricos, já que, visto que, pois vivem mais para recebê-los.

     

  • C. Os responsáveis pela operação ainda não apresentaram às autoridades que investigam o caso as razões por que foram feitas as remessas ao exterior.

    CORRETA! Nos termos do comentário da LETRA A.

    [as razões pelas quais foram feitas as remessas ao exterior].

    D. Por que a maioria se omite, as injustiças dificilmente são denunciadas.

    ERRADA!

    Conjunção → porque = pois, já que, visto que Ex.1: João não foi à festa porque estava doente. Ex.2: Porque acreditei na proposta, aceitei-a.

    [Visto que], [já que] Porque a maioria se omite, as injustiças dificilmente são denunciadas.

    E. Porque insistir em comprar imóveis, se o mercado imobiliário está em crise? 

    O correto seria POR QUE

    POR QUE: Preposição + pron. interrogativo → por que → usa-se em pergunta direta ou indireta, longe de sinais de pontuação.

     Ex.1: Por que você não veio ontem? (pergunta direta) Ex.2:Ignoro por que você não veio ontem. (pergunta indireta) Ex.3: Gostaria de saber por que você não veio ontem.

     

  • a)  Basta substituirmos por "motivo" e assim fica : mostrando o motivo a banda ???????  Não tem sentido... então excluimos  "porquê",  não está entre pontuações entao excluimos o "por quê".   Subtituimos por : pois//visto que e fica :"monstrando o pois/visto que a banda está mais forte", não combina então excluimos o "porque".

    Logo restou "por que" = pelo qual / por qual motivo . Substituindo temos :  mostrando por qual motivo a banda está mais forte.

    b) por quê = usado junto com pontuações.

    c)correta.  Por que = pelo qual/ por qual motivo

    d) Porque = visto que / pois

    e) Por que = interrogativa direta.

     

  • Letra C

    Os responsáveis pela operação ainda não apresentaram às autoridades que investigam o caso as razões por que foram feitas as remessas ao exterior.

  • A) Por qual motivo = por que

    B) Pois/Ja que = porque

    C) Pelo qual = por que

    D) Já que = porque

    E) Por qual motivo = por que

  • a) Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos fãs, mostrando o porquê a banda está mais forte do que nunca, os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no próximo sábado.

    Substituindo o "porquê" por "motivo" percebe-se que a frase perde o sentido. Por isso a letra A não é o gabarito.

    Logo o correto seria "por que" que equivale a "motivo pelo qual". A letra C está correta pelo fato da forma "por que" equivaler a "por qual"/"pelo(a) qual", sendo assim considerada o gabarito da questão.

  • Com relação à letra A, é o seguinte:

    ... mostrando o porquê a banda está mais forte do que nunca...

     

    O correto é: 

    ... mostrando o porquê DA BANDA ESTAR mais forte do que nunca. ==> leia assim: ... mostrando o MOTIVO DA BANDA ESTAR mais forte do que nunca...

    ou

    ... mostrando POR QUE a banda está mais forte do que nunca... ==> leia assim: mostrando POR QUAL RAZÃO a banda está mais forte do que nunca.

     

    Me corrijam se eu estiver errado. Abraço.

  • Acertei a questao, mas confesso que fiquei muito na dúvida entre a "A" e a "C". O problema da opçao "A", que levou muitos a escolhê-la é o fato de ter o artigo "o" precedendo o "porquê"

    "Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos fãs, mostrando o porquê (substitua "porquê" por: "por qual motivo" = POR QUE) a banda está mais forte do que nunca, os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no próximo sábado."

    Foi aí que decidi pela opçao "c"!

  • DESEMBARCARAM NO PRÓXIMO SÁBADO FOI ÓTIMO.KKKKKK

    DESEMBARCARÃO???

     

  • Na minha opinião

    ..."mostrando o porquê a banda está mais forte do que nunca"...

    Como não se diz: mostrando o porquê DE A, o "porquê" fica inviável...

    Restando, pois, tão somente a opção com um termo em oculto:

    Mostrando o (motivo) por que a banda está mais forte do que nunca...

     

  • Fatima Oliveira.

    O "desembarcam" está no presente histórico, pra dar uma sensação de acontecimento próximo. Em jornais aparecem mto isso. Está correto!!

  • bem duvisosa... os comentários não supriram as dúvidas..

     

  • NA VERDADE, O ERRO DO PRIMEIRO QUESITO ESTÁ NA SUA FORMULAÇÃO. O QUE NOS INDUZ AO ERRO, POIS DE CARA VEMOS UM DETERMINANTE.

    ESTARIA CORRETA A FRASE DA SEGUINTE FORMA: a) Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos fãs, mostrando o porquê DE a banda está mais forte do que nunca, os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no próximo sábado.

    PURA MALDADE..

     

  • Letra C

    Substituir o "por que" -> pelo qual

  • A)  por que

    B)  porque

    C) CORRETA

    D) porque

    E) por que

  • tem uma tirinha com o uso dos porques que facilita o entendimento ............. vale a pena conferir .......... http://www.colegioweb.com.br/5-ano/emprego-dos-porques.html

  • Eu achava que seria a letra a) ...

  • Fátima e Glauber...

     

    "os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no próximo sábado". 

     

    O verbo está no tempo presente (com sentido de "futuro próximo" e não como "presente histórico") 

     

    exemplos:

    > Amanhã viajo (futuro próximo)

    > Em 1500, Cabral descobre o país (presente histórico)

    obs.: O uso do presente histórico é muito comum, pois usa-se um verbo no presente para fazer referência a uma época passada.

     

    bons estudos!

     

     

  • Fui seca na letra A, nem olhei as outras :( 

  • A QUESTÃO PEDE O USO DOS TIPOS DE ''PORQUêS'' CORRETOS, NA MINHA HUMILDE VISÃO ,APESAR DO GABARITO APONTAR OUTRA,SERIA LETRA A! RECORRERIA SEM SOMBRA DE DÚVIDAS !

  • A letra A não tem como estar correta uma vez que, tanto o uso do artigo quanto o "porquê" na frase, estão incorretos> uma vez que a intenção da frase era dar justificativa. O correto seria "mostrando por que motivo a banda está mais forte que nunca" ou mostrando por quais motivos..." enfim era uma pegadinha, não cabe recurso!!! Letra C está correta. Não é por que colocaram um artigo antes do "porquê" e o colocaram junto e com acento que será substantivo, logo só será substantivado se for corretamente aplicado a norma culta! 

  • Por que = "Por qual motivo" ou "Pelo qual"

    Ex: Gostaria de saber por que brigamos?

    Ele é o homem por que me apaixonei

     

     

    Por quê = Idem ao Por que, porém, deve estar no fim da frase

    Ex: Ela não veio por quê?

     

    Porque = Pode substituir por "pois"

    Ex: Eu não fui trabalhar porque estava doente

     

     

    Porquê = Geralmente pode ser trocado por "motivo"

    Ex: Qual o porquê de sua revolta?

  • 1° PORQUE = POIS

    2° POR QUÊ = ANTES DA PONTUAÇÃO( PONTO DE EXCLAMAÇÃO, INTERROGAÇÃO OU PONTO FINAL).

    3° O PORQUÊ = EQUIVALE O MOTIVO/ A RAZÃO.

    4° POR QUE = RESTO( EQUIVALE A PELO QUAL/PELA QUAL/ A QUAL/ O QUAL...)


  • de acordo com a resposta do professor, na letra A o uso do porquê está correto, porém falta a preposição que viria a seguir. Mas se a questão pergunta sobre o uso dos porquês, não devo me preocupar com a preposição não acham?

  • O problema gerado na alternativa "A" está na formação da frase: "[...] mostrando o porquê de a banda estar [..]".

    Letras B e D são conjunções: porque.

    Letra C: Gabarito

    Letra E: Por que (separado, início de pergunta).

  • "Assinale a alternativa em que o uso de por queporque ou porquê está correto" de acordo com o enunciado a letra A está correta

  • Por que esta banca faz questões com duas corretas? Porque ela adora ferrar o aluno!

  • Força guerreiros.

    Já vimos que a banca meteu o porquê de forma incorreta na primeira alternativa de sacanagem. Lado bom, estamos conhecendo o perfil da banca. Vamos analisar atentamente todas alternativas e, bem assim, o emprego do "por que" na frase.

  • muita gente errou porque tem aquele O, antes do porquê da letra A. lembrando que quando tem um artigo antes do ''porque'' ele fica substantivado e deve ser escrito ''porquê'' . Porém, essa parte é uma pergunta sendo feita, e como o ''porque'' está no meio da frase, deve ser escrito '' por que ''

  • a) há duas formas de correção da frase - 1) ...o porquê de a banda... ou por que a banda

    b) o correto seria a utilização de porque (sentido de pois)

    c) correta

    d) o correto seria utilizar porque (sentido de como)

    e) o correto seria utilizar por que (pergunta direta; na dúvida, acrescente a palavra razão após o por que)

  • Falta de informação no enunciado. É dito para relacionar apenas o uso correto dos "porquês" ...

  • A Depois de percorrer todo o Brasil, arrastando novos e antigos fãs, mostrando o por que (por qual motivo) a banda está mais forte do que nunca, os músicos do RPM desembarcam em Curitiba no próximo sábado

    B A crescente diferença de longevidade significa que benefícios como a seguridade social são pagos de maneira ainda mais desproporcional aos mais ricos, porque (explicação) eles vivem mais para recebê-los.

    C Os responsáveis pela operação ainda não apresentaram às autoridades que investigam o caso as razões por que (pelas quais) foram feitas as remessas ao exterior. CORRETA

    D Porque (explicação) a maioria se omite, as injustiças dificilmente são denunciadas

    E Por que (interrogativa direta) insistir em comprar imóveis, se o mercado imobiliário está em crise?

  • pq a A está errada, nem li as outras e já marquei ela, jurei q estava certa, "o porquê" eu pra mim que essa é a regra, antes vem um artigo não é não ?????
  • C) "Pelas quais" foram feitas....

  • Chuva de recursos na PCPR

  • GAB. C

    Correto e fácil, porém a letra A se ler rápido erra.

  • A questão não é difícil, mas na correria da prova pode acarretar em erro.


ID
1865944
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a seguinte frase:

Os dispositivos implantados em pacientes emitiriam sinais, em tempo real, que informariam aos sistemas de vigilância dos hospitais se tudo está bem ou não, _______________ significativamente as situações de emergência.

Considere as seguintes possibilidades de preenchimento da lacuna acima:

1. atenuando

2. vindo a atenuar

3. onde atenuaria

4. o que atenuaria

São abonadas pela norma padrão da língua portuguesa no Brasil as formas:

Alternativas
Comentários
  • resposta certa D

    Os dispositivos implantados em pacientes emitiriam sinais, em tempo real, que informariam aos sistemas de vigilância dos hospitais se tudo esta bem ou não......................... significativamente as situações de emergência.

    ERRADO. onde atenuaria- (deve ser relacionado a situações que fazem referência a um lugar). A lacuna a ser preenchida não da idéia de lugar.

    Sendo assim, não poderia ser abonada a 3 pela norma padrão da lingua.

     

  • Pensei que, por indicar possibilidade, não poderia utilizar a forma ATENUANDO, apesar de que lendo o todo, a frase parecia fazer sentido. Bola para frente.

  • Confundi abonar com desabonar

  • errei a questa, pensei q não poderia usar atenuando

  • ABONAR

    verbo

    1.transitivo direto e pronominal

    apresentar(-se) como bom, válido, verdadeiro; declarar(-se) confiável, merecedor de crédito.

    "abonou a qualidade do vinho"

  • Lembrando que "onde" sempre se refere à lugar


ID
1865947
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em fevereiro de 2016, a especialista em política educacional Paula Louzano falou à revista Veja sobre a proposta de currículo nacional apresentada pelo governo. Relativamente a essa entrevista, numere a coluna da direita, relacionando as respostas com as respectivas perguntas que constam na coluna da esquerda.

1. Na terça-feira, o Ministro da Educação publicou uma revisão da proposta, ampliando, por exemplo, a parte de história mundial e incluindo pontos de gramática. O avanço foi significativo?

2. Como os outros países desenham seus currículos?

3. Por que a progressão é tão relevante para o aprendizado?

4. É preciso perseverar no propósito de criar um currículo único? 

( ) Apegando-se ao conceito de progressão no ensino. Países como Canadá, Finlândia ou Austrália são bons exemplos nessa área.

( ) Todos os países com bons índices de educação têm um currículo nacional.

( ) São mudanças relevantes. Mas não teremos um currículo de padrão internacional se não houver uma mudança estrutural.

( ) Se o professor e o aluno não sabem quais são seus objetivos no fim do percurso acadêmico, e como cada “degrau” da escada do conhecimento colabora para que cheguem a esses objetivos, eles se perdem em meio aos conteúdos.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo. 

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Item B

     

     

     

    1. Na terça-feira, o Ministro da Educação publicou uma revisão da proposta, ampliando, por exemplo, a parte de história mundial e incluindo pontos de gramática. O avanço foi significativo?

     

    ( ) São mudanças relevantes. Mas não teremos um currículo de padrão internacional se não houver uma mudança estrutural.

     

     

    2. Como os outros países desenham seus currículos?

     

    ( ) Apegando-se ao conceito de progressão no ensino. Países como Canadá, Finlândia ou Austrália são bons exemplos nessa área.

     

     

    3. Por que a progressão é tão relevante para o aprendizado?

     

    ( ) Se o professor e o aluno não sabem quais são seus objetivos no fim do percurso acadêmico, e como cada “degrau” da escada do conhecimento colabora para que cheguem a esses objetivos, eles se perdem em meio aos conteúdos.

     

     

    4. É preciso perseverar no propósito de criar um currículo único? 

     

    ( ) Todos os países com bons índices de educação têm um currículo nacional.

  • Definitivamente, esse tipo de questão não me agrada. >=]

  • essa foi de lascar, demorei uns 15 minutos pra fazer.

  • 1. Na terça-feira, o Ministro da Educação publicou uma revisão da proposta, ampliando, por exemplo, a parte de história mundial e incluindo pontos de gramática. O avanço foi significativo?

    2. Como os outros países desenham seus currículos?

    3. Por que a progressão é tão relevante para o aprendizado?

    4. É preciso perseverar no propósito de criar um currículo único?

    ( 2 ) Apegando-se ao conceito de progressão no ensino. Países como Canadá, Finlândia ou Austrália são bons exemplos nessa área.

    ( 4 ) Todos os países com bons índices de educação têm um currículo nacional.

    ( 1 ) São mudanças relevantes. Mas não teremos um currículo de padrão internacional se não houver uma mudança estrutural.

    ( 3 ) Se o professor e o aluno não sabem quais são seus objetivos no fim do percurso acadêmico, e como cada “degrau” da escada do conhecimento colabora para que cheguem a esses objetivos, eles se perdem em meio aos conteúdos.

    UFPR , amo-te.

  • Acertei, porém acho que a UFPR viaja em dar uma resposta! kkkk

  • Acertei a questão, mas achei nada a ver a assimilação da resposta 4 com a sua pergunta:

    4. É preciso perseverar no propósito de criar um currículo único?

    Todos os países com bons índices de educação têm um currículo nacional.

    O que tem a ver a ideia de criar um currículo único com a resposta de que todos os países com bons índices de educação têm um currículo nacional ???

    Particularmente, achei bem fora de contexto.

    Entretanto, temos que dançar conforme a música que a banca toca...

    Avante!

  • PC-PR 2021


ID
1865950
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte texto, sobre a votação para troca de bandeira na Nova Zelândia:

Os argumentos _____ favor da troca seguem _____ linha defendida pelo premiê. Dos 53 países da Commonwealth (comunidade formada quase totalmente por ex-colônias inglesas), excetuando o próprio Reino Unido, apenas três ainda possuem _____ bandeira britânica em suas flâmulas: Austrália, Nova Zelândia e o desconhecido Tuvalu. Não _____ toa, o símbolo colonial é constantemente criticado, especialmente no caso de australianos e neozelandeses, que se definem como povos multiculturais.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima, na ordem em que aparecem no texto.

Alternativas
Comentários
  • Acertei por eliminação, mas não entendi a crase na última frase. Alguém pode explicar?

  • locução adverbial feminina, João

  • Joao Jr

    https://www.youtube.com/watch?v=bwnrw74-paE&index=61&list=PLq-zvnmS2GTwksz2JkAUdLYZKhAIVRubc

  • Também não entendi a última crase

  • Ultima crase : locucao adjetiva de nucleo feminino (desculpe a falta de acentos, problemas no teclado).

  • Ocorre crase antes de locuções com núcleo feminino: à toa, à medida que, à mercê, às vezes...

  • 1º A, sem crase, pois em locuções prepositivas femininas vai crase a palavras Favor é masculina, logo não cabe crase na locução.

    2º A, pois o verbo seguir é VTD não pedindo preposição A

    3º A, pois o verbo possuir é VTD não pedindo preposição A

    4º À, pois é locução adverbial feminina.

     

    Bons Estudos!!

  • E, ainda, segundo a Fundacao Carlos Chagas (FCC) - Q635994

    Estava à toa na vida meu amor me chamou

    Pra ver a banda passar tocando coisas de amor.

                                 (HOLANDA, Chico Buarque de. A Banda, 1966)

    A ocorrência de crase na locução “à toa” no texto explica-se como:

    "Emprego metafórico do substantivo feminino “toa”, cabo que reboca um barco."

  • Gente estou bem no início, a pergunta vai ser meio idiota, mas fiquei em dúvida. Pq toa é locução adverbial?

  • Locuções adjetivas: à-toa (fato), à paisana (soldado), à fantasia (baile).

    Fonte: Teixeira, Nílson. Gramática para Concursos.

    Graça e Paz

  • GABARITO : D

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • A questão aborda o assunto crase e para o candidato acertar a questão é necessário analisar as frases e verificar se ocorrem a crase ou não e assinalar a alternativa que preencha os requisitos.

    Os argumentos a favor da troca...

    Não se usa crase antes de palavra masculina.

    Peguem a linha defendida pelo premiê.

    O verbo PEGAR não rege a preposição, pois quem pega, pega algo. O "a" que estamos vendo é o artigo definido que acompanha o nome LINHA.

    Possuem a bandeira britânica em suas flâmulas...

    O verbo POSSUIR não rege a preposição, porque quem possui, possui algo. Somente temos o artigo definido "a"que acompanha o nome feminino BANDEIRA.

    Não à toa

    Temos uma locução adverbial de base feminina, portanto ocasiona a crase.

    Temos essa sequência na resposta: a, a, à, portanto a única opção possível nas alternativas é a D.

    GABARITO D

  • 4-(...) Tuvalu. Não _À__ toa, o símbolo colonial é constantemente criticado, especialmente no caso de australianos e neozelandeses, Não(à toa) -adj. adv. Femino deslocado-.que se definem como povos multiculturais.

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1865953
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO apresenta problemas na construção da frase.

Alternativas
Comentários
  • Acho que é isso:

     a) Não vejo mal de o Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final do processo).

     b) A responsabilidade de um técnico pela obra é menor do que a de um engenheiro.

     c) O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também de denunciar os culpados.

     d) O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado, e tem sólida formação humanista

     e) Neste momento de crise, não se devem adotar medidas que sejam precipitadas e que comprometam o alcance dos objetivos do projeto. 

     

    Corrijam-me!

  • Aline, acho que a correção da letra A ficaria assim:

    a) Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda instância devam começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final do processo).

     

    Quem vê mal, vê em alguma coisa...

    A não ser que "ver mal" esteja no sentido de não enxergar bem, aí seria "ver mal de" (o olho esquerdo, por exemplo).

    Estou errado?

  • Em relação a letra A ao invés do "no" ficariam assim:

     

    Não vejo mal "o quê" ?? o STF 

  • a) Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal EM decidir que pessoas condenadas em segunda instância DEVAM começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final do processo).

    Quem vê, vê algo ou alguma coisa. Vê o que? Mal. Mas, vê mal em que? No caso, não vejo mal no STF EM decidir. Outro erro: o tempo verbal do verbo dever. Que pessoas DEVAM (modo presente do subjuntivo: que eu deva, tu devas, ele deva, nós devamos, vós devais, eles (as pessoas) devam).

     

    b) A responsabilidade de um técnico pela obra é menor do que A DE um engenheiro. (supressão do substantivo responsabilidade)

     

    c) O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também DE denunciar os culpados. (o mesmo que ocorre na alternativa "b". Supressão do substantivo abstrato "obrigação".

     

    d) O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado, que tem sólida formação humanista. (A conjunção "e" está empregada de forma errada, dando sentido de adição e, assim, outro sentido à frase. Que tem sólida formação humanista é oração subordinada adjetiva explicativa, quando separado por vírgulas. Caso não separado por vírgulas seria Oração Subordinada Adjetiva Restritiva. 

     

     

     

  • Vamos indicar para comentário

  • Bom concordo com todos os comentários do Fábio Dourado, exceto em relação à alternativa A. Acredito que o erro esteja no seguinte:

    "Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final do processo). "

    O erro está em "no STF". Observem que "Supremo Tribunal Federal" é o sujeito do verbo decidir. Logo, não pode haver abreviação. O correto seria:

    "Não vejo mal em o Supremo Tribunal Federal decidir..."

    Quanto ao verbo "devem", acredito que não há erro aí. Nessa situação não há obrigatoriedade de uso de subjuntivo, apesar de ficar mais bonitinho rsrs

  • CORREÇÕES:
     

     a) Não vejo mal EM O Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final do processo).
    Não pode haver a junção "em + o" pois, após o substantivo há um verbo no infinitivo.
     

     
    b) A responsabilidade de um técnico pela obra é menor do que A DE um engenheiro.
    A frase como está dá a entender que a responsabilidade de um técnico é menor do que um engenheiro...literalmente, ou seja, o engenheiro em si é menor que isso...


     c) O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também DE (ou TEM OBRIGAÇÃO DE) denunciar os culpados.


     d) O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado, e que tem sólida formação humanista
     Não consegui perceber o erro desta...


     e) Neste momento de crise, não se devem adotar medidas que sejam precipitadas e que comprometam o alcance dos objetivos do projeto (CORRETA)
    O "se" exerce função de pronome apassivador. Sendo pronome apassivador, a frase está na voz passiva sintética. Estando na voz passiva sintética, o verbo deve concordar com o sujeito "medidas que sejam precipitadas". 
    Percebemos isso passando para a voz passiva analítica: medidas que sejam precipitadas não DEVEM SER ADOTADAS. (quem não devem ser adotadas? Medidas que sejam precipitadas...

  • A letra D esta sem ponto final tb...
  • Entendo que o erro da letra D está no fato do uso da conjunção com a vírgula.

    d) O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado, e que tem sólida formação humanista
     É uma oração coordenada aditiva e não recebe vírgula, exceto:

    a) Quando a conjunção [e] e o [nem] vierem repetidos, constituindo a figura de linguagem chamada polissíndeto:
    ●   Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! ●   Ela não era bela, nem elegante, nem culta.
    b) Quando as orações ligadas pela conjunção [e] tiverem os sujeitos diferentes:
    ●   O menino não se mexeu, e Paulo desejou matá-lo. ●   À noite não acabava, e às vezes a miséria se reproduzia.
    c) Quando deseja como recurso estilístico, realçar a oração iniciada pela conjunção [e], ocasião em que a pausa é mais forte:
    ●   Deitara-se cedo, e sonhou. ●   Em todo caso repugnava-lhe a idéia de recuar, e foi andando.
    Usa-se a vírgula para separar orações coordenadas (aditivas) iniciadas pela conjunção [e] com valor adversativo [mas]:
    ●   Tivera a felicidade entre as mãos, e (mas) a deixara fugir.

  • a D está errada porque não separa por vírgula se a primeira oração for do mesmo sujeito.

  • Comentário: a) INCORRETA. No excerto “Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda

    instância devem começar a cumprir pena [...]”, o verbo “dever”, no presente do indicativo, está incorreto gramaticalmente quanto ao

    tempo verbal empregado, e precisaria ficar no presente do subjuntivo “devam” para indicar uma ideia de possibilidade/hipótese juntamente com o verbo “começar”, no infinitivo.

    10

    Reescrita: Não vejo mal no Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda instância devam começar a cumprir pena

    [...];

    b) INCORRETA. Na frase “A responsabilidade de um técnico pela obra é menor do que um engenheiro”, a expressão “do que um” está

    incorreta. A comparação é feita entre a responsabilidade de um técnico com a responsabilidade de um engenheiro, portanto, a expressão

    correta é “que a de”, em que o “a” é um pronome demonstrativo que equivale a “responsabilidade”.

    Reescrita: A responsabilidade de um técnico pela obra é menor que a de um engenheiro;

    c) INCORRETA. Na frase “O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também denunciar os culpados”, há um

    problema de paralelismo sintático. Observe: quem tem a obrigação, tem a obrigação DE alguma coisa, e que, nessa frase, serão duas a “de

    apurar eventuais fraudes” e “de denunciar os culpados”. Portanto, a afirmativa está incorreta pela ausência da preposição –de.

    Reescrita: O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também de denunciar os culpados.

    d) INCORRETA. Na frase “O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado, e que tem sólida formação humanista”, a

    expressão “o novo coordenador indicado pela diretoria” é o sujeito do verbo “ser” e referente do verbo “ter”, portanto, a vírgula que separa

    a oração coordenada sindética aditiva está incorreta gramaticalmente.

    Reescrita: O novo coordenador indicado pela diretoria é professor renomado e tem sólida formação humanista.

    e) CORRETA. Há dois pontos que devem ser analisados:

    Vírgula: foi empregada para separar um adjunto adverbial de natureza temporal que está deslocado.

    Paralelismo: as expressões “que sejam precipitadas” e “que comprometam o alcance dos objetivos do projeto” estão coordenadas e restringem o sentido da palavra “medidas”, ambas começam com pronome relativo “que”.

    fonte simulado do alfacon

  • a) Errado. Quando o artigo está determinando um sujeito de um verbo que está no infinitivo, ele não pode sofrer contração. Corrigindo o período, teremos o seguinte:

    “Não vejo mal em o Supremo Tribunal Federal decidir que pessoas condenadas em segunda instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (final do processo). ”

    b) Errado. Quebra de paralelismo sintático pela falta do artigo e da preposição que se encontram na primeira oração. Esse fato gerou um sentido diverso do que se esperava do período. Corrigindo, teremos:

    A responsabilidade de um técnico pela obra é menor do que a de um engenheiro. ”

    c) Errado. Quebra de paralelismo sintático pela falta da preposição que se encontram na primeira oração. Adequando o período às normas gramaticais:

    “O auditor não só tem obrigação de apurar eventuais fraudes como também de denunciar os culpados. ”

    d) Errado. Não temos nenhum referente o qual o pronome relativo “que” retome, ou seja, ele não se refere a nada.

    e) Correta!

  • Questão boa para revisar

  • Letra e) "não se devem adotar medidas"?

    Devem?

  • questão pedreira em, fiz umas 5 vezes e até hoje não acertei.

  • O verbo comprometer pode dispensar o pronome "se" e ganha o sentido de verbo transitivo (comprometer alguém/algo), como é o caso.


ID
1865956
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa corretamente pontuada.

Alternativas
Comentários
  • Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre ciência e religião, é inegável que o livro A magia da realidade é bem-sucedido em transmitir a sensação de ‘maravilhamento’ com a realidade, mostrando como a ciência pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo. 

     

    item B

  • Pendei da seguinte maneira para responder:

     

    Usa-se a virgula para separar termos de mesma função sintática: Neste caso, o verbo "Passando" e o verbo "é" (ser), verbo "mostrando", verbo "explicar".

     

    correta:

     b) Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre ciência e religião, é inegável que o livro A magia da realidade é bem-sucedido em transmitir a sensação de ‘maravilhamento’ com a realidade, mostrando como a ciência pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo. 

     

    acho que é isso...

  • inegável que o livro A magia da realidade ...(,)mostrando como a ciência pode ser fascinante e....

    pensei que tava separando o sujeito do verbo.

    ferrou.

  • Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre ciência e religião (O.S Adverbial, funciona como adj. adverbial) ... é inegável que o livro A magia da realidade é bem-sucedido em transmitir a sensação de ‘maravilhamento’ com a realidade (O.Principal), ... mostrando como a ciência pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo(O.S Adverbial).

  • Gabarito: B

    a) INCORRETA. A oração “Passando ao largo dessas questões de filosofia da ciência e do eterno embate entre ciência e religião” deve estar entre vírgulas, já que se trata de uma oração reduzida do gerúndio anteposta à oração principal.

    b) CORRETA. Há três pontos que devem ser analisados:

    1º ponto: a vírgula que separa a oração reduzida de gerúndio de natureza adverbial condicional anteposta à oração principal: Passando ao largo dessas [...] religião. 2º ponto: a vírgula (facultativa) que separa a oração reduzida de gerúndio de natureza adverbial causal no final do período: Mostrando como a ciência pode ser fascinante e, ao mesmo tempo, explicar (quase) tudo. 3º ponto: as vírgulas (obrigatórias) que separam um adjunto adverbial intercalado na oração: ao mesmo tempo

    c) INCORRETA. A palavra “inegável” não pode vir entre vírgulas, pois separa o verbo de ligação “ser” de seu predicativo do sujeito “inegável”. Bem como, as vírgulas que isolam o adjunto adverbial deslocado “ao mesmo tempo” são obrigatórias.

    d) INCORRETA. As vírgulas que isolam o adjunto adverbial deslocado “ao mesmo tempo” são obrigatórias.

    e) INCORRETA. As vírgulas que isolam o adjunto adverbial deslocado “ao mesmo tempo” são obrigatórias.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

    FONTE: ALFACON.

  • AVANTE PM-PR!!!


ID
1865959
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que os verbos sublinhados estão corretamente flexionados quanto à concordância verbal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

     

    a) A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou recentemente a nova edição do relatório Smoke-free movies (Filmes sem cigarro), em que recomenda que os filmes que exibem imagens de pessoas fumando deveriam receber classificação indicativa para adultos.

     

    b) Pesquisas mostram que os filmes produzidos em seis países europeus, que alcançaram bilheterias elevadas (incluindo alemães, ingleses e italianos), continham cenas de pessoas fumando em filmes classificados para menores de 18 anos.

     

    c) Para ela, a indústria do tabaco está usando a “telona” como uma espécie de última fronteira para anúncios, mensagens subliminares e patrocínios, já que uma série de medidas em diversos países passou a restringir a publicidade do tabaco.

     

    d) E 90% dos filmes argentinos também exibiram imagens de fumo em filmes para jovens.

     

    e) Os especialistas da organização citam estudos que mostram que quatro em cada dez crianças começam a fumar depois de ver atores famosos dando suas “pitadas” nos filmes. 

  • Uma série de medidas...passou

     

    Suj Oracional

    Nucleo- Uma série

  • Para quem ficou em dúvida na alternativa D:

     

    E 90% dos filmes argentinos também exibiu imagens de fumo em filmes para jovens.
     

    Formas corretas:

     

    90% dos eleitores votaram

     

    ou

     

    90% do eleitorado votou (ou votaram) - facultativo.

  • GABARITO C

     

    Muitas vezes eles inserem aposto após o sujeito para ficar mais difícil de visualizar a concordância com o verbo. Fiquem atentos e sempre vejam antes do aposto. Bons estudos !!

  • PASSOU A RESTRINGIR O QUE?

    UMA SÉRIE DE MEDIDAS

    PASSOU= SINGULAR

    UMA SÉRIE = SINGULAR

    PRONTO.

    GABARITO= C

  • Em 10/02/21 às 12:35, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 07/10/20 às 09:25, você respondeu a opção B. Você errou!

    PCPR

  • Avante PMPR! #Pertenceremos!

  • a) A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou recentemente a nova edição do relatório Smoke-free movies, em que recomenda que os filmes que exibem imagens de pessoas fumando DEVERIAM receber classificação indicativa para adultos. (Os filmes deveriam);

    b) Pesquisas mostram que os filmes produzidos em seis países europeus CONTINHAM cenas de pessoas fumando em filmes classificados para menores de 18 anos. (Os filmes produzidos continham);

    c) Para ela, a indústria do tabaco está usando a “telona” como uma espécie de última fronteira para anúncios, mensagens subliminares e patrocínios, já que uma série de medidas em diversos países passou a restringir a publicidade do tabaco. (GABARITO - Uma série de medidas passou - OBS.: núcleo do sujeito não pode ser preposicionado, por isso o núcleo não é "medidas" e sim "série", que está precedido do artigo indefinido "uma");

    d) E 90% dos filmes argentinos também EXIBIRAM imagens de fumo em filmes para jovens. (Neste caso só pode haver plural pois 90% é mais que 1, porém, analise: "E 1% dos filmes exibiu" - Posso concordar com "1%" ou "E 1% dos filmes exibiram" - Posso concordar com "dos filmes");

    e) Os especialistas da organização citam estudos que mostram que quatro em cada dez crianças COMEÇAM a fumar depois de ver atores famosos dando suas “pitadas” nos filmes. (Quatro em cada dez crianças começam).

  • gostei dessa

ID
1865962
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Demonstrações públicas escancaradas de amor pelos filhos, como tatuar seus nomes no braço, não são, é claro, incompatíveis com negligenciá-los e abandoná-los; na verdade, quando eu era médico e via homens com os nomes dos filhos tatuados no braço, eu podia ter quase certeza de que eles estavam separados da mãe ou das mães de seus filhos, e que raramente os viam, se é que os viam. Claro que é perfeitamente possível que haja números enormes de homens com os nomes dos filhos tatuados nos braços que sejam pais extremamente bondosos e solícitos, mas de algum modo duvido muito; parece-me mais provável que tatuar o nome seja uma substituição para a solicitude, e não um indício dela.

(Theodore Dalrymple. Podres de mimados, 2015, p. 73)

Para o autor:

1. é possível um pai ter o nome do filho tatuado no braço e ser negligente com ele.

2. a maioria dos homens com os nomes dos filhos tatuados no braço são extremamente bondosos e solícitos.

3. tatuar o nome do filho no braço é uma forma de o pai tentar compensar sua ausência.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 1 - "Demonstrações públicas escancaradas de amor pelos filhos, como tatuar seus nomes no braço, não são, é claro, incompatíveis com negligenciá-los..."

    3 - parece-me mais provável que tatuar o nome seja uma substituição para a solicitude, e não um indício dela.

     

    Alternativa E.

  • 1. é possível um pai ter o nome do filho tatuado no braço e ser negligente com ele. CORRETA

    2. a maioria dos homens com os nomes dos filhos tatuados no braço são extremamente bondosos e solícitos. ERRADO= > SERIA O INVERSO

    3. tatuar o nome do filho no braço é uma forma de o pai tentar compensar sua ausência. CORRETA

    GABARITO= E

    DEUS!

  • sobre a 3.. é segundo o autor.. e não uma realidade mundial
  • Para o autor, é provável um pai ter o nome do filho tatuado no braço e ser negligente com ele.

    É mais que possível. É provável que ele seja negligente.

  • não concordo que a afirmativa 3 esteja correta, pois ele diz: parece-me mais provável que tatuar o nome seja uma substituição para a solicitude, e não um indício dela. "É" e "parece-me mais provável" têm interpretações diferentes. Mas deixa quieto.

  • O pai do examinador meteu o nome dele no braço e foi comprar cigarro...

  • AVANTE PM PR!!!

  • PC-PR 2021


ID
1865965
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Demonstrações públicas escancaradas de amor pelos filhos, como tatuar seus nomes no braço, não são, é claro, incompatíveis com negligenciá-los e abandoná-los; na verdade, quando eu era médico e via homens com os nomes dos filhos tatuados no braço, eu podia ter quase certeza de que eles estavam separados da mãe ou das mães de seus filhos, e que raramente os viam, se é que os viam. Claro que é perfeitamente possível que haja números enormes de homens com os nomes dos filhos tatuados nos braços que sejam pais extremamente bondosos e solícitos, mas de algum modo duvido muito; parece-me mais provável que tatuar o nome seja uma substituição para a solicitude, e não um indício dela.

(Theodore Dalrymple. Podres de mimados, 2015, p. 73)

Quanto aos elementos de referência no texto, considere as seguintes afirmativas:

1. Na linha 1, “seus nomes” diz respeito aos nomes dos filhos.

2. Na linha 3, “eles” refere-se a filhos.

3. Na linha 3, “os” refere-se a pais.

Assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A- Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

  • Apenas uma observação, na afirmativa 2, "eles" não se encontra na linha 3, mas sim na linha 2.

    Será que isso seria motivo para anular a questão??

  • Vinicius, na prova, acredito que estava sim, talvez por uma questão de formatação, houve essa mudança na linha. Tenta encontrar essa prova em PDF pra vc confirmar isso.

  • 1. Na linha 1, “seus nomes” diz respeito aos nomes dos filhos. CORRETA

    2. Na linha 3, “eles” refere-se a filhos. REFERE-SE AOS HOMENS (ERRADA)

    3. Na linha 3, “os” refere-se a pais. REFERE-SE AOS FILHOS. (ERRADA)

    GABARITO= A

  • quando a ufpr n viaja a gente acerta
  • Qc tem preguiça de arrumar o texto!

  • Agora percebo o porquê de certas pessoas está na Copel.

    GAB. A

  • PC-PR 2021


ID
1865968
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte trecho inicial de um texto:

Cientistas do Google anunciaram no final de janeiro que o programa de computador AlphaGo venceu Fan Hui, campeão europeu de um jogo muito popular na Ásia, chamado em japonês de go, também conhecido pelo nome chinês, wei qi.

As frases a seguir dão continuidade a esse trecho inicial, mas estão fora de ordem. Numere os parênteses, identificando a sequência textual correta.

( ) O objetivo é cercar as peças do adversário e, com isso, conquistar a maior área possível.

( ) Num tabuleiro de go, há infinitamente mais configurações possíveis que num jogo de xadrez – mais até que o número de átomos no universo.

( ) Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go, jogo com regras de simplicidade infantil, mas variações de complexidade absurda.

( ) Dois oponentes, um com as pedras pretas, outro com as brancas, põem a cada rodada uma peça no tabuleiro.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta dos parênteses, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Mas eu discordo do gabarito de acordo com o testo original :

    http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/helio-gurovitz/noticia/2016/02/o-tabuleiro-de-go-de-chineses-e-americanos.html

    Segundo o Texto, a sequencia correta seria 3,2,4,1, que nem esta entre as opções.

     

  • Gabarito B

     

    Cientistas do Google anunciaram no final de janeiro que o programa de computador AlphaGo venceu Fan Hui, campeão europeu de um jogo muito popular na Ásia, chamado em japonês de go, também conhecido pelo nome chinês, wei qi.  (1) Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go, jogo com regras de simplicidade infantil, mas variações de complexidade absurda. (2) Num tabuleiro de go, há infinitamente mais configurações possíveis que num jogo de xadrez – mais até que o número de átomos no universo. (3) Dois oponentes, um com as pedras pretas, outro com as brancas, põem a cada rodada uma peça no tabuleiro. (4)O objetivo é cercar as peças do adversário e, com isso, conquistar a maior área possível.

     

    ( 4 ) O objetivo é cercar as peças do adversário e, com isso, conquistar a maior área possível.

    ( 2 ) Num tabuleiro de go, há infinitamente mais configurações possíveis que num jogo de xadrez – mais até que o número de átomos no universo.

    ( 1 ) Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go, jogo com regras de simplicidade infantil, mas variações de complexidade absurda.

    ( 3 ) Dois oponentes, um com as pedras pretas, outro com as brancas, põem a cada rodada uma peça no tabuleiro.

     

  • Rubens DPaula, no link que vc informou como fonte do texto original, a questão está examente como o gabarito: alternativa B.

  • Quando o primeiro parágrafo informa que "o programa de computador AlphaGo venceu Fan Hui..." dá pra concluir que o parágrafo seguinte, vem meio que explicar sobre a vitória de uma máquina sobre o humano quando informa o seguinte: "Foi a primeira vez que um software derrotou um mestre de go..."

     

    Alternativa B.

  • Já resolvi pelo menos 4 questões - de sequências - da federal - em que eles não seguem a ordem do texto original. Acho isso lastimável. O texto fica todo esquisito. Não basta estudar tem que adivinhar a ordem truncada da banca.

  • ESSA BANCA É FDP

    PROFESSORES FDP.

  • Tô contigo Ueslei de Castro, essa banca é uma merd@

  • vem pra ufpr vc também, brincar de adivinha
  • Consegui matar a questão verificando que a última opção tem como sequência obrigatória a primeira, a única alternativa que possui a sequência dessas duas é exatamente a alternativa "B".

    ( 3 ) Dois oponentes, um com as pedras pretas, outro com as brancas, põem a cada rodada uma peça no tabuleiro.

    ( 4 ) O objetivo é cercar as peças do adversário e, com isso, conquistar a maior área possível.

    BONS ESTUDOS!!!

  • Gabarito: B.

    Você mata a questão pelo primeiro fragmento. Como ele falou que um jogo venceu o outro, o texto tem mais coerência quando se fala isso (1) e depois com a sua explicação (demais alternativas).

    Aos colegas que reclamam da banca dizendo que ela não segue a ordem e isso ou aquilo: . Nesse link, tem o texto, na ordem proposta pelo gabarito.

    Bons estudos!

  • É aqui que a expressão ``Guru`` dos concursos ganha corpo. :-°

  • Essa banca é MARA. É a prova de português com lógica. Em face do cargo prestado nada mais justo que haver esse tipo de complexidade nas questões, não denotando pegadinhas da matéria, mas atenção na execução e opções possíveis.

  • oooo formato de questão maldito viu....chega dá nó na mente! Você até acerta, mas soa em!

  • essa foi facil

  • GO PMPR!

  • PC-PR 2021


ID
1865971
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A contabilidade estuda e controla o patrimônio, registrando todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações. A afirmação se refere, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    A contabilidade é a ciência que estuda e controla o patrimônio, representando-a de forma sistemática para servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os seus potenciais usuários.
     

    Dentro deste contexto, estuda-se a teoria da contabilidade com a finalidade de se obter subsídios suficientes para a aplicação do conhecimento prático no processo contábil.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/teoria_da_contabilidade.htm

    bons estudos

  • Conceitos Introdutórios de Contabilidade:

     

    Objeto: Patrimônio (Bens, Direitos e Obrigações)

     

    Campo de Aplicação: Entidades

     

    Finalidade: Fornecer informações sobre a composição e variações no Patrimônio.

  • Objeto: estuda e controla o patrimônio registrando todos os eventos nele ocorridos,

    Finalidade: a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações. 

  • A contabilidade estuda e controla o patrimônio, registrando todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações. A afirmação se refere, respectivamente: 


    A) ao campo de aplicação e ao conceito de contabilidade. 

    ERRADA. A cabeça da questão traz em verde o objeto da contabilidade e em azul à finalidade da contabilidade.


    Campo de aplicação da contabilidade se refere onde ela é aplicada, em termos simples a contabilidade pode ser aplicada tanto nas organizações com ou sem fins lucrativos.


    Já o conceito de contabilidade é o seguinte: contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.



    @juniortelesoficial

  • A contabilidade estuda e controla o patrimônio, registrando todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações. A afirmação se refere, respectivamente: 


    B) ao campo de aplicação e ao objeto da contabilidade.

    ERRADA. A cabeça da questão traz em verde o objeto da contabilidade e em azul à finalidade da contabilidade.


    Na cabeça da questão não há a presença do conceito do campo de aplicação da questão.


    Campo de aplicação da contabilidade se refere onde ela é aplicada, em termos simples a contabilidade pode ser aplicada tanto nas organizações com ou sem fins lucrativos.



    @juniortelesoficial

  • A contabilidade estuda e controla o patrimônio, registrando todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações. A afirmação se refere, respectivamente: 


    C) à finalidade e às técnicas contábeis.

    ERRADA. A cabeça da questão traz em verde o objeto da contabilidade e em azul à finalidade da contabilidade.


    Já as técnica contábeis são um conjunto de procedimentos utilizados pela contabilidade para registrar ou levantar os fatos contábeis.


    @juniortelesoficial

  • A contabilidade estuda e controla o patrimônio, registrando todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações. A afirmação se refere, respectivamente: 


    D) à finalidade e ao conceito de contabilidade.


    ERRADA. A cabeça da questão traz em verde o objeto da contabilidade e em azul à finalidade da contabilidade.


    Já o conceito de contabilidade é o seguinte: contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica.


    @juniortelesoficial


  • A contabilidade estuda e controla o patrimônio, registrando todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações. A afirmação se refere, respectivamente: 


    E) ao objeto e à finalidade da contabilidade

    CERTA. A cabeça da questão traz em verde o objeto da contabilidade e em azul à finalidade da contabilidade.


    @juniortelesoficial



  • As assertivas têm relação direta, respectivamente, com o OBJETO e com a FINALIDADE da contabilidade.

    Objeto: patrimônio.

    Finalidade: registrando todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações.

    O campo de aplicação são as aziendas. O conceito é que a contabilidade é uma ciência social que controla o patrimônio com o objetivo de fornecer informações.

  • Trata-se dos conceitos gerais da Ciência Contábil.

    Resumo:

    Definição oficial de contabilidade:

    Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração econômica (1º Congresso Brasileiro de Contabilidade/1924). 

    A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização'' (IPECAFI). 

    Objeto de estudo da Contabilidade:

    Objeto de estudo da Contabilidade é o patrimônio das entidades. 

    O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade. 

    ⇛ Finalidade da oficial de Contabilidade:

    A principal finalidade da contabilidade é fornecer informações aos seus usuários para ajudá-los a tomarem decisões. 

    ⇛ Campo de aplicação da Contabilidade:

    O campo de aplicação da Contabilidade são as AZIENDAS. Por azienda devemos entender o patrimônio de uma pessoa que é gerido de maneira organizada. A doutrina costuma classificar a azienda em três tipos:

    azienda econômica: por exemplo, as empresas: objetiva o lucro.

    aziendas econômico-sociais: exemplo - as associações que reverte o dinheiro em benefício da comunidade..

    aziendas sociais: não possui escopo lucrativo, tal como os entes públicos. 

    ⇛ Funções da Contabilidade:

    A Contabilidade tem, basicamente, duas funções:

    administrativa: a contabilidade ajuda no controle do patrimônio. Por exemplo, quanto temos em estoque; quanto temos de pagar a fornecedores; qual o valor que temos a pagar de salários; qual o montante que temo em caixa etc.

    econômica: refere-se à apuração do lucro ou prejuízo do exercício (resultado do exercício/rédito).

    ⇛ Técnicas contábeis:

    Reflete o conhecimento contábil aplicado. São, basicamente, quatro as técnicas utilizadas na contabilidade:

    escrituração;

    elaboração das demonstrações contábeis;

    auditoria;

    análise das demonstrações contábeis. 

    ⇛ Divisões didáticas da Contabilidade:

    Podemos dividir, de maneira didática, a Contabilidade em dois ramos:

    Contabilidade Teórica: focado no estudo da Contabilidade como ciência, estudando seus princípios, teorias, axiomas.

    Contabilidade Prática: está preocupada com o registro de fatos que interessam à Contabilidade em livros competentes. 

    ➤ Resolução: A afirmação se refere, respectivamente:

    A contabilidade estuda e controla o patrimônio: trata-se do OBJETO DA CONTABILIDADE.

    [...] a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações: trata-se da FINALIDADE DA CONTABILIDADE.

    Gabarito: Letra A.

  • Letra e. As assertivas têm relação direta, respectivamente, com o OBJETO e com a FINALIDADE da contabilidade. Objeto: patrimônio.

    Finalidade: registrar todos os eventos nele ocorridos, a fim de fornecer informações sobre sua composição e variações.

    O conceito é que a contabilidade é uma ciência social que controla o patrimônio com o objetivo de fornecer informações

    Fonte: Prof. Claudio Zorzo


ID
1865974
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A responsabilidade do acionista numa sociedade anônima é limitada: 

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Lei 6404/76

    Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.

  • 1. Conforme a Lei das S/A, a companhia ou sociedade anônima tem o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas; assim, não são atingidos por dívidas superiores ao que investirem, ainda que alguns dos sócios tenha deixado de pagar suas ações subscritas;


    Ferreira, 2018, p.24

  • Conforme a Lei de Sociedades Anônimas (6404/76) o artigo 1º literalmente confirma a letra C da questão.

  • Trata-se da responsabilidade dos sócios nas sociedades anônimas segundo a Lei 6.404/76.

    Segundo o art. 1ª, "A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas".

    Resolução: por exclusão, podemos eliminar as letras A, B, D e E, pois não têm relação com preço de emissão de suas ações.

    Gabarito: Letra C.


ID
1865977
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre os procedimentos em Contabilidade, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    De acordo com Ricardo Ferreira (2010), A demonstração é a exposição do patrimônio e de suas variações.

    bons estudos

  • Acredito que a letra E também estaria errada ou, ao menos, incompleta, pois no método das partidas dobradas, o princípio é cada débito gera 1 ou mais créditos e vice e versa.

  • Concordo com a Daniela, inquestionavelmente a alternativa D está incorreta, mas a alternativa E está incompleta. Neste caso já observamos que o método de escolher a menos errada ou a mais correta é um estilo da banca. No caso desta questão a letra D está totalmente incorreta e a letra E estaria incompleta, ou seja menos errada do que a letra D.

  • ESCRITURAÇÃO = técnica que busca efetivar os registros dos fatos contábeis nos livros.

  • Calma, pequeno gafanhoto. Logo, logo receberá seu diploma de direito.


ID
1865980
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre as Reservas de Capital, considere os seguintes itens:

1. Absorção de prejuízos, quando eles ultrapassarem as Reservas de Lucros.

2. Resgate, reembolso ou compra de ações.

3. Resgate de partes beneficiárias.

4. Incorporação ao Capital.

5. Pagamento de dividendo acumulativo a ações preferenciais.

As Reservas de Capital poderão ser utilizadas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Questionável.

     

    Lei 6.404/76

    Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

            I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único);

            II - resgate, reembolso ou compra de ações;

            III - resgate de partes beneficiárias;

            IV - incorporação ao capital social;

            V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º).

            Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos.

  • Cadê o sabichão do Renato, a essas horas?...

  • Concordo com você Vladimir, omitir a informação da primeira assertiva a torna errada.

     

    Por isso que é ruim pegar questões de bancas menores.Esse tipo de coisa acontece numa frequência muito maior do que nas bancas mais prestigiadas.

  • Considerando que a conta "Lucros" deixou de ser "Lucros Acumulados",pois não pode mais ter saldo credor ao final do exercício (não acumula mais), eu subentendo que os lucros já foram todos distribuídos para as Reservas de Lucros; ou seja, as reservas já contêm os lucros do exercício.

    Por isso, me parece que a impropriedade está na redação da lei e não no enunciado da questão.

    Só uma opinião.

  • (E)

    *Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

    I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros 

     

    II - resgate, reembolso ou compra de ações;

     

    III - resgate de partes beneficiárias;

     

    IV - incorporação ao capital social;

     

    V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for

    assegurada (artigo 17, § 5º).

    Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias

    poderá ser destinada ao resgate desses títulos.

    Fonte: Gilmar Possati


ID
1865983
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação a amortização, depreciação e exaustão, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

1. Amortização.

2. Depreciação.

3. Exaustão.

( ) Diminuição do valor dos bens do Ativo Imobilizado resultante dos desgastes pelo uso, ação da natureza ou obsolescência.

( ) Perda de valor do capital aplicado em Ativos Intangíveis e em benfeitorias em propriedade de terceiros.

( ) Perda de valor decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos materiais, ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 6404

    Art. 183

    § 2o  A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:
     

            a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; (2)
     

            b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; (1)
     

            c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. (3)

    bons estudos

  • Gabarito Letra A - 2,1,3 conforme explicação abaixo :)

  • Segundo o § 2° do Art. 183 da Lei n° 6.404/76 a diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

    a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

    b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

    c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Trata-se de critérios de avaliação do ativo.

    ➥ Conforme a Lei 6.404/76:

    Segundo o art. 183. § 2º: "A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:                       

    ➜ depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

    ➜ amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

    ➜ exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração". 

    ⍈ Resolução:

    A definição I se refere à depreciação (2).

    A definição II se refere à amortização (1).

    A definição III se refere à exaustão (3).

    Gabarito: Letra A.


ID
1865986
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta as contas que compõem o subgrupo da conta Reserva de Capital, em um Plano de Contas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    De acordo com o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei nº 6.404/76, serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:


    a) Reserva de Correção Monetária do Capital Realizado;
    b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;
    c) Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias;
    d) Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição;
    e) Reserva de Prêmio na Emissão de Debêntures; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007)
    f) Reserva de Doações e Subvenções para Investimento; (excluída desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007)
    g) Até 31.12.2007, a Reserva de Incentivo Fiscal. A partir de 01.01.2008, respectiva reserva passa a fazer parte do grupo de Reservas de Lucros.

    bons estudos

  • Gabarito correto é a letra D.

     

    Reserva de Incentivos Fiscais (RIF) compõem a reserva de lucros, o que elimina as letra B, C e E. A letra A traz a própria reserva de lucros, o que também a torna errada. Bibliografia o próprio Renato já trouxe.

  • Reserva de capital que foi criada pela CVM e trazida em suas Instruções n. 319/99 e n. 349/01. É a “reserva especial de ágio na incorporação reversa”.

    Incorporação é um tipo de combinação de negócios caracterizado pela absorção dos ativos de uma empresa por outra. A sociedade absorvida é extinta, continuando ativa a sociedade que incorporou os ativos da outra. É denominada de “reversa” porque a controlada incorpora a controladora, embora o normal seja a controladora incorporar a controlada.

    A reserva especial de ágio na incorporação é uma nova reserva de capital, além das originalmente previstas na Lei n. 6.404/76, disciplinada pela Instrução CVM.

    Segundo essa regulamentação, se houver ágio (valor pago a maior) em uma transação de incorporação de uma sociedade controladora por sua controlada, tal ágio deverá ser registrado como ativo no balanço da incorporadora, tendo como contrapartida essa reserva especial de capital.

    Essa conta aparece no Patrimônio Líquido da incorporadora, como contrapartida do montante de ágio resultante da aquisição do controle da companhia aberta que incorporar sua controladora.

  • Letra d. Conforme apresentado na aula, as reservas de capital previstas na legislação e nas normas são:

    • Ágio na emissão de ações;

    • Produto da venda de partes beneficiárias;

    • Produto da venda de bônus de subscrição;

    • Reserva especial de ágio na incorporação reversa;

    • Reserva de correção monetária.

  • Trata-se da composição do Patrimônio Líquido (PL).

    Conforme a Lei 6.404/76, o Patrimônio Líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    Resumo das reservas:

    → Reservas de lucro:

    ✓ Reserva legal;

    ✓ Reservas estatutárias;

    ✓ Reservas para contingências;

    ✓ Reservas de incentivos fiscais;

    ✓ Reservas de retenção de lucros;

    ✓ Reserva de lucros a realizar;

    ✓ Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos;

    ✓ Reserva de prêmio na emissão de debêntures.

    → Reservas de capital:

    ✓ Ágio na emissão de ações;

    ✓ Produto da alienação de partes beneficiárias;

    ✓ Produto da alienação de bônus de subscrição.

     Resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.

    Conforme o item 5 do CPC 08, "Os custos de transação incorridos na captação de recursos por intermédio da emissão de títulos patrimoniais devem ser contabilizados, de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido" [...]

     Resolução: o subgrupo da conta Reserva de Capital compõe-se de: Ágio na emissão de ações, reserva especial de ágio na incorporação, alienação de bônus de subscrição, alienação de partes beneficiárias.

    Por fim, as letras A, B, C e E podem ser descartadas, uma vez que contêm itens da Reserva Legal.

    Gabarito: Letra D.


ID
1865989
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Reserva Legal, instituída para dar proteção ao Credor, pode ser constituída:

1. com a destinação de 5% do Lucro Líquido do Exercício.

2. até que seu valor atinja 20% do Capital Social Realizado.

3. se o saldo dessa reserva, somado ao montante das reservas de capital, atingir 30% do Capital Social.

4. se o valor atingir 25% do Capital Autorizado, quando então deixará de ser acrescida.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    questão cobrou os limites origatórios e facultativos de destinação do lucro para a Reserva Legal, vejamos:

    Limite obrigatório:
    5%LL + Reserval constituída = 20% x (Capital social subscrito - Capital social a integralizar)

    Limite Facultativo:
    5%LL + Reserval constituída + Reserva de Capital = 30% x (Capital social subscrito - Capital social a integralizar)

    O único item que nao corresponde a nenhuma das f[órmulas acima é o item "4"

    Base legal: Lei 6.404

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

    § 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social


    bons estudos

  • Na minha opinião o item 3 não completa corretamente o enunciado da questão:


    A Reserva Legal, instituída para dar proteção ao Credor, pode ser constituída...


    ... 3. se o saldo dessa reserva, somado ao montante das reservas de capital, atingir 30% do Capital Social.


    Não é que ela pode ser constituída, ela poderá deixar de ser constituída se atingir 30%, conforme a lei citada pelo nosso amigo Renato.

  • Concordo com o Julio Cesar; até esse limite a RL ainda é obrigatória;

    é a partir desse limite que ela passa a ser facultativa (ela "poderá" ou não ser constituída); portanto, o enunciado da questão não condiz com isso.

    São dois limites com significados distintos:

    Pra resolver questão, o primeiro check que vc faz é do 2º limite: se já tiver ultrapassado, não precisa formar a RL (a não ser que a questão obrigue a isso, referindo o estatuto);

    se ainda não tiver ultrapassado o 2º limite, aí vc faz o check do 1º limite:

    se já tiver atingido o 1º limite: stop! não faz mais nenhuma reserva.

  • (C)

    (i) 5% do Lucro Líquido do Exercício; 

    (ii) Limitada a 20% do capital social;

    (iii) A entidade poderá deixar de destinar recursos à reserva legal se o somatório desta reserva com as reservas de capital exceder o montante de 30% do capital social (limite facultativo);

    (iv) A reserva legal é a única reserva de lucro que possui constituição obrigatória para a empresa;

    (v) somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital social.

    Gilmar possati (Estratégia)

    Outra que ajuda:

    2015 MGA TCE-CE

    Com relação a constituição de Reserva Legal, conforme a Lei 6.404/76, assinale a alternativa CORRETA:

    (A) Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.


ID
1865992
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com relação às leis 11.638/07 e 11.941/09, numere a coluna da direita de acordo com sua correspondência com a coluna da esquerda.

1. Lei 11.638/07.

2. Lei 11.941/09.

( ) Extinção do Ativo diferido e dos Resultados de Exercícios Futuros.

( ) Formalização, do ponto de vista tributário, e não societário, da desvinculação entre Fisco e Contabilidade, com a criação do Regime Transitório de Tributação.

( ) Mudança que propiciou condições para convergência às normas internacionais de Contabilidade.

( ) Alterações na Lei 6.404/76, que impedia a adoção de várias normas internacionais.

( ) Segregação entre a Contabilidade para fins de Demonstrações Contábeis e Contabilidade para fins Fiscais.

Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 11.638/2007:
    - Extinção da demonstração de origens e aplicações de recursos (DOAR).
    - Inclusão da demonstração de fluxos de caixa (companhias abertas e fechadas com PL maior ou superior a dois milhões).
    - Inclusão da demonstração do valor adicionado para companhia abertas.
    - O ativo, que antes era dividido em circulante, realizável a longo prazo e permanente (investimento, imobilizado e diferido), passou a ser dividido em circulante, realizável a longo prazo e permanente (investimento, imobilizado, diferido e intangível).
    - Permanecem no imobilizado somente os bens corpóreos. Os incorpóreos vão para o intangível.
    - Atenção: o diferido permaneceu vigente após a Lei 11.638/2007.
    - Inclusão do teste de recuperabilidade para bens do ativo imobilizado, intangível e diferido.
    - Proibição da retenção injustificada de lucros acumulados. Somente pode figurar, a partir de Lei 11.638 a existência no “balanço final” de prejuízos acumulados. Não pode existir lucros acumulados (essa conta continua a existir transitoriamente).
    - Extinção das reservas de capital de doações e subvenções e prêmio na emissão de debêntures.
    - Extinção da reserva de reavaliação.
    - Criação do ajuste de avaliação patrimonial.
    - Criação do ajuste a valor presente para ativos e passivos de longo prazo (sempre) e de curto prazo (quando relevante).
    - Aplicação de alguns conceitos da Lei 6.404/76 para as sociedades de grande porte (ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a 300 milhões).

    Lei 11.941/2009:
    - O ativo, que antes era dividido em circulante, realizável a longo prazo e permanente (investimento, imobilizado, diferido e intangível), passou a ser dividido em circulante e não circulante (realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível). O realizável a longo prazo foi para dentro do não circulante.
    - Extinção do diferido.
    - O passivo que antes era classificado em circulante, exigível a longo prazo e resultado de exercícios futuros, passou a ser classificado em circulante e não circulante.
    - O resultado de exercícios futuros foi extinto. As receitas diferidas (que surgiram no lugar) foram pra dentro do não circulante.

    - Criação do RTT ( Regime Transitório de Tributação).

    bons estudos


ID
1865995
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Sendo AC = Ativo Circulante, PC = Passivo Circulante, CCL = Capital Circulante Líquido e LC = Liquidez Corrente, LC é igual a:

Alternativas
Comentários
  • CCL = AC - PC

    LC = AC / PC

    Isola AC na 1ª eq.:

    AC = CCL + PC

    Substitui na 2ª eq.:

    LC = (CCL +PC) /PC

    Separa como frações de mesmo denominador (os numeradores estão somados):

    LC = (CCL /PC) + (PC/PC)

    Simplifica a 2ª fração:

    LC = (CCL /PC) +1

    Dica para começar a transformação:

    ele pergunta sobre o LC; então, vai substituir a outra eq. nessa que ele está perguntando.

    Altern. D


ID
1866001
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A Companhia Paranaense obteve as seguintes informações no ano 1: Receita Líquida R$ 500.000; Lucro Líquido R$ 50.000; Ativo Total R$ 1.000.000.

Com base nesses dados, é correto afirmar que Margem Líquida, Giro e Retorno do Ativo são, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • Margem líquida = (Lucro líquido / Receita líquida) x 100

    GA = Receita Líquida / Total médio de ativos

    Fonte: Suno Research em https://www.sunoresearch.com.br/artigos/giro-do-ativo/


ID
1866004
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito das Normas Internacionais de Contabilidade, considere as seguintes características:

1. São baseadas na Prevalência da Essência sobre a Forma.

2. São baseadas muito mais em princípios do que em regras.

3. São muito mais importantes os conceitos de controle, de obtenção de benefícios e de incorrência em riscos do que a propriedade jurídica para registro de ativos, passivos, receitas e despesas.

4. A contabilidade passa a ser de toda a empresa, não só do Contador.

São características básicas das Normas Internacionais de Contabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Para Iudícibus et al. (2010) as normas internacionais têm algumas características:


    1) São baseadas muito mais em princípios do que em regras, o uso de princípios ao invés de regras, exigindo maior preparação para o julgamento e análise;

    2) São baseadas na Prevalência da Essência sobre a Forma ; para a contabilização dos fatos não basta o que está escrito, e sim ter certeza da essência econômica dos fatos que estão sendo registrados;

    3) São muito mais importantes os conceitos de controle, de obtenção de benefícios e de incorrência em riscos do que a propriedade jurídica para registro de ativos, passivos, receitas e despesas ;

    4) A contabilidade passa a ser de toda a empresa, não só do contador. Ou seja a Contabilidade passa a ser alimentadas por outras áreas

    http://docplayer.com.br/4890055-Teste-de-recuperabilidade-uma-mudanca-trazida-pela-lei-11-638-07-valeria-pereira-goncalves.html

    bons estudos

  • Renato, você quis dizer gabarito letra "E".


ID
1866007
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A Empresa Paranaense é tributada com base no lucro real anual. Os dados constantes no Livro de Apuração do Lucro Real são os seguintes:

Prejuízo do Exercício ...................................................................... 46.000

Adições........................................................................................... 160.000

Exclusões ......................................................................................(26.000)

Lucro Antes das Compensações .................................................. 88.000

Prejuízo Fiscal a Compensar de Períodos Anteriores ................. 79.000

Por meio de um planejamento tributário, qual é o valor da provisão para Imposto de Renda?

Alternativas
Comentários
  • Alguem tem a memoria de calculo?

  • Base de cálculo do Imposto de Renda, compensando até 30% da base de cálculo com prejuízos de anos anteriores.

    88000 - (88000*0,30) = 61600,00

    15% de Imposto de Renda mais 10% sobre o adicional que ultrapassar 240 000,00 anuais. 

    61600 * 0,15 = 9240,00

    Marquei a resposta mais próxima, mas não consegui entender onde está meu erro. 

     


ID
1866010
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, em vigor a partir de 01 de janeiro de 2015, contempla as principais premissas do Sistema de Contabilização. A respeito desse manual, considere as seguintes premissas:

1. Adoção da Unidade Operativa.

2. O registro dos atos cooperativos e atos não cooperativos oriundos de operações de entidades cooperativas será efetuado nas contas contábeis sem distinção dos demais outorgados do setor elétrico.

3. Provisionamento dos valores devidos ou a receber, de forma que seja cumprido o regime de competência mensal.

4. Adoção do Sistema de Ordens em Curso, que representa um processo de registro, acompanhamento e controle para apuração de custo dentro do Sistema Patrimonial.

5. Adoção do cadastro e controle de bens e direitos.

São premissas do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico:

Alternativas

ID
1866013
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários, a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados pode ser substituída pela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 6.404

    Art. 186 § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia

    bons estudos

  • MNEMÔNICO:

    lembrar a ordem alfabética, ou seja:

    dmpl cabe em dlpa ou dlpa cabe em dmpl?????????

    ----> Resposta: ordem alfabética: a,b,c,d,e,f,g,h,i,k,L,M...

    quem aparece primeiro é o "L", logo, é o primeiro que cabe no segundo.... é só desenhar a flecha:

    dLpa ------> dMpl

    bons estudos!

  • A questão versa sobre os componentes da Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).

    Previsão legal:

    Segundo o art. 186, § 2º, da Lei 6.404/76, "A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados [...] poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia".

    É necessário destacar que a demonstração obrigatória, segundo a lei das SA, é a DLPA. Todavia, a DMPL é obrigatória segundo o CPC 26. Para o FIPECAFI, no livro Manual de Contabilidade Societária, considera-se que, a partir da edição do Pronunciamento Contábil, a DMPL passa a ser obrigatória a todos os tipos societários.

    A DLPA demonstra as movimentações da conta lucros ou prejuízos acumulados.

    ⟹ Resolução: por fim, a DLPA pode ser substituída pela DMPL.

    Gabarito: Letra D.


ID
1866016
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração do Valor Agregado é feita por meio da análise de quocientes ou indicadores de geração de riqueza e de distribuição de riqueza. Sobre o assunto, considere os seguintes itens:

1. Quociente entre valor adicionado e ativo total.

2. Quociente entre gastos com pessoal e valor adicionado.

3. Quociente entre valor adicionado e número de empregados.

4. Quociente entre gastos com impostos e valor adicionado.

5. Quociente entre valor adicionado e Patrimônio Líquido.

São indicadores de geração de riqueza:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    As informações contidas na DVA são úteis para entender a relação da empresa com a sociedade por meio da sua participação da formação de riqueza e no modo como a distribui entre empregados, financiadores, governo e detentores do capital. Essa compreensão é possível, por meio da análise de quocientes ou indicadores de geração de riqueza e de distribuição de riqueza.

    Os indicadores de geração de riqueza fornecem informações sobre a capacidade da empresa em gerar riqueza. São exemplos de indicadores de geração de riqueza:

    • Quociente entre o valor adicionado e o ativo total;
    • Quociente entre o valor adicionado e o número de empregados;
    • Quociente entre o valor adicionado e o Patrimônio Líquido.

    Os indicadores de distribuição de riqueza demonstram como e a quem a empresa destina a riqueza criada. São exemplos:

    • Quociente entre gastos com pessoal e valor adicionado;
    • Quociente entre gastos com impostos e valor adicionado;
    • Quociente entre gastos com remuneração de capital de terceiros e valor adicionado;
    • Quociente entre dividendos e valor adicionado;
    • Quociente entre lucros retidos e valor adicionado,

    http://angelabportela.blogspot.com.br/2011/05/pronunciamento-tecnico-cpc-09.html

    bons estudos

  • Mais uma questão incorreta no enunciado. Não existe "Valor Agregado"

  • Você é o bichão mesmo, hein?

  • O "homi" é "brabo"!

  • O "homi" é "brabo"!


ID
1866022
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Para a obtenção do lucro real de uma empresa, qual fato deve ser adicionado ao lucro contábil antes do Imposto de Renda?

Alternativas
Comentários
  • Todas as participações estatutárias devem ser informadas antes da CSLL, lucro real e IR. Contudo as participações dos administradores e partes beneficiárias devem ser adicionadas para a determinação do lucro real e IR pois apenas as participações dos debenturistas e empregados podem ser deduzidos do IR.


ID
1866025
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Se a taxa de Retorno sobre Investimento é de 14,30%, o payback é de: 

Alternativas
Comentários
  • Letra B

     

    Resolvi da seguinte forma: 100% / 14,30% = 6,8965... = +ou - 7 anos

  • Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado.

  • Gabarito: letra B.

    Comentário:

    Como vimos na aula de hoje, se a taxa de Retorno sobre o Investimento de uma empresa é de 14,30%, isso significa que demorará 7 anos para que a empresa recupere seus investimentos (100% ÷ 14,30% = 6,99 anos para atingir 100% do capital investido). Esse prazo é chamado de payback (tempo médio de retorno) da empresa


ID
1866028
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as seguintes informações da empresa Curitibana:

Receita bruta....................................................................................... 24.000

Devoluções de receita do mês ........................................................... 3.000

Descontos incondicionais sobre receita ......................................... 1.000

Lucro na alienação de máquinas ....................................................... 6.000

Depreciação de imóveis utilizada nas atividades da empresa ....... 2.000

Bens adquiridos para revenda .......................................................... 10.000

Alíquota da Cofins não cumulativa......................................................7,6%

Qual é o valor efetivo da Cofins?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    Receita Bruta       24.000

    Devoluções          (3000)

    descontos             (1000)

    Receita Líquida  20.000

    (CMV)                    (10.000) (bens adquiridos para revenda)

    Lucro BRuto           10.000

    (-) despesas

    (-) depreciação     (2.000)

    + venda de ativo     6.000 (lucro na alienação de máquinas)

    Resultado Operacional antes dos impostos   14.000 *

     

     

    * sobre este resultado incidirá IRPJ e CSLL, ENTRETANTO, o ganho de capital (lucro na alienação de máquinas) apurado pelas empresas tributadas pelo Lucro Real, quando submetidas ao regime de cobrança não cumulativa ou parcialmente não-cumulativa, não sofre a incidência das Contribuições para o PIS e para COFINS. Portanto,  a base de cálculo será de 8.000, logo, 8.000 x 7,6% será igual a 608.

     

    bons Estudos a todos.

  • A Banca não sabe a diferença entre Cofins e CSLL, lamentável.

  • ab Banca quer o que a COFINS ou CSLL?

  • Trata-se da apuração da COFINS segundo a legislação tributária.

    No regime não cumulativo, a base de cálculo da COFINS é o total das receitas auferidas, que compreende a receita bruta da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica. A receita líquida será a receita bruta diminuída de:

    - devoluções e vendas canceladas;

    - descontos concedidos incondicionalmente;

    - tributos sobre ela incidentes; e

    - valores decorrentes do ajuste a valor presente

    Não integram a base de cálculo, as receitas: 

     - decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível; 

    Dão direito ao crédito:

    - bens para revenda;

    - encargos de depreciação de bens do imobilizado.

    Resolução:

    (=) Receita bruta: 24.000

    (-) Deduções: 4.000

    - Devoluções de receita do mês: 3.000

    - Descontos incondicionais sobre receita: 1.000

    (-) Créditos: 12.000

    - Depreciação de imóveis utilizada nas atividades da empresa: 2.000

    - Bens adquiridos para revenda: 10.000

    (=) Base de cálculo para COFINS: 8.000

    (x) Alíquota da Cofins não cumulativa: 7,6%

    (=) Valor efetivo da Cofins: 608

    Gabarito: Letra B.


ID
1866031
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação às demonstrações contábeis, considere as seguintes afirmativas:

1. A demonstração das mutações do Patrimônio Líquido, de acordo com a Lei 6.404/76, é de apresentação obrigatória para todas as sociedades anônimas.

2. No balanço patrimonial está evidenciado o capital próprio de uma entidade.

3. A apresentação do balanço social é obrigatória para as empresas de capital fechado.

4. Na demonstração da conta lucros/prejuízos acumulados é evidenciada a distribuição do resultado do exercício.

5. A demonstração de origens e aplicação de recursos evidencia as causas que geram a variação das disponibilidades.

Assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • b)

    Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.

  •  

    5. A demonstração de origens e aplicação de recursos evidencia as causas que geram a variação das disponibilidades. ERRADO. dsiponibilidades DVA Demonstraçao do valor adicinado/agregado

  • alguém para comentar cada item por favor

     

  • 1. A demonstração das mutações do Patrimônio Líquido, de acordo com a Lei 6.404/76, é de apresentação obrigatória para todas as sociedades anônimas. ERRADA:

    Pela Lei 6.404/76, as DC´s obrigatórias são as seguintes:

    2. No balanço patrimonial está evidenciado o capital próprio de uma entidade. CERTA

    Capital próprio = PL. Na estrutura do BP, constam Ativo, Passivo e PL

    3. A apresentação do balanço social é obrigatória para as empresas de capital fechado. ERRADA:

    Pela Lei 6.404/76, as DC´s obrigatórias para as cias fechadas são as seguintes:

    4. Na demonstração da conta lucros/prejuízos acumulados é evidenciada a distribuição do resultado do exercício.CERTA

    5. A demonstração de origens e aplicação de recursos evidencia as causas que geram a variação das disponibilidades. ERRADA:

    Nem existe mais essa demonstração.

  • Aproveitando a formatação feita pela Daniela:

    1. A demonstração das mutações do Patrimônio Líquido, de acordo com a Lei 6.404/76, é de apresentação obrigatória para todas as sociedades anônimas. ERRADA:

    - Para a lei 6404 ela é facultativa

    É obrigatório para - CVM, CPC 26

    2. No balanço patrimonial está evidenciado o capital próprio de uma entidade. CERTA

    - Capital próprio = Patrimônio Líquido.

    3. A apresentação do balanço social é obrigatória para as empresas de capital fechado. ERRADA:

    - Balanço Social é uma informação extraída da DVA que possibilita conhecer os impactos gerados pela empresa na sociedade ao qual está inserida.

    São obrigatórias para as S.A.

    4. Na demonstração da conta lucros/prejuízos acumulados é evidenciada a distribuição do resultado do exercício.CERTA

    - DRE apura o resultado e a DLPA demonstra como foi realizada a sua distribuição (reservas, dividendos ou aumento de capital)

    5. A demonstração de origens e aplicação de recursos evidencia as causas que geram a variação das disponibilidades. ERRADA:

    - A DOAR foi substituída pela DFC.


ID
1866034
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Pronunciamento Técnico CPC 17, em seu item 22, trata do contrato de construção na modalidade preço fixo. De acordo com esse pronunciamento, são condições para que a conclusão da construção possa ser confiavelmente estimada, EXCETO quando:

Alternativas
Comentários
  • Questão level Hard :(

     

    No caso de contrato de preço fixo (fixed price), a conclusão do contrato de construção pode ser estimada com confiabilidade quando todas as condições seguintes estiverem satisfeitas:

    (a) a receita do contrato puder ser mensurada com confiabilidade;

    (b) for provável que os benefícios econômicos associados ao contrato fluirão para a entidade;

     (c) tanto os custos para concluir o contrato quanto o estágio de execução (stage of completion) da atividade contratual puderem ser mensurados com confiabilidade, ao término do período de reporte; e

    (d) os custos atribuíveis ao contrato puderem ser claramente identificados e mensurados com confiabilidade de forma tal que os custos atuais incorridos possam ser comparados com estimativas anteriores.

  • CPC 17 Contratos de Construção (revogado a partir de 1º/01/2018)


ID
1866037
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A entidade deve reconhecer um ativo biológico ou produto agrícola quando:

1. controlar o ativo como resultado de eventos passados.

2. for provável que benefícios econômicos futuros associados com o ativo fluirão para a entidade.

3. o valor justo ou o custo do ativo puder ser mensurado confiavelmente.

4. controlar o bem com base no seu custo.

5. não ter sido efetuada a sua contabilização.

Estão corretos os itens:

Alternativas
Comentários
  • Consoante ao CPC 00, o ativo é o recurso controlado pela entidade, derivado de eventos passados, do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.


ID
1866040
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dado que o volume de refrigerante num copo enchido por uma máquina post-mix, varia uniformemente entre 270 ml e 300 ml, qual é o volume médio esperado num copo qualquer e a probabilidade de se obter um copo com menos de 290 ml, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Acertei pelo volume médio, mas não consegui entender por onde começaria o cálculo da probabilidade. Alguém poderia me ajudar?

     

    Volume médio = Volume Inicial + (Volume inicial + Volume Final) / 2

  • Isso é "contabilidade geral"?

    Ja não basta o site enfiar milhares de questões de contabilidade de  custos aqui, agora isso...

    Sugiro colocarem uns textos do Stephen King pra leitura também

  • ahaha o Valério tá sendo  Hilário prova para contador amigo!!   matematica pura!

    Alexandre -se a variação é de 30 entre 270 e 300 entao é omesmo que dizer 30 estapara 100 como 20 esta para 66.67

    ou  seja cada 10 = 1/3  1 terço 290-270 = 20 = 2/3 = 66.67%

  • Questões como essa não são difíceis. Siga o seguinte caminho....

    Para achar o valor esperado ou valor médio de uma distribuição continua.

    Tem que saber a fórmula, não adianta.

    Formula = Valormáximo + valormínimo \ 2 -> Aqui você irá achar o valor médio

    Para achar a probabilidade, eu sugiro colocar os números em rol: 270, 280, 290, 300

    Agora você vai ver os intervalos: 270 até 280 = 1 intervalo 280 até 290 = 2 intervalos 290 até 300 = 3 intervalos

    Pronto, você já sabe quantos intervalos daria: são 3 intervalos o que corresponde a 100% do intervalo.

    Agora pensa. O que você quer? Menos de 290 ml, ou seja 2 intervalos.

    Agora é regra de três: 3 intervalos = 100%, 2 intervalos serão quantos %

    espero que tenham entendido.


ID
1866043
Banca
NC-UFPR
Órgão
COPEL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabendo-se que os clientes chegam a uma loja da Rua 15 de Novembro à razão de 6 clientes por hora, assinale a alternativa que determina a probabilidade de, durante uma hora qualquer, não chegar nenhum cliente e chegar ao menos um cliente.

Alternativas
Comentários
  • Questão de contabilidade?

  • como faz essa questão?

  • questão muito dificil.

  • indiquem para comentário por gentileza.

     

  • Essa questão foi anulada pela banca. 

  • questão anulada.