Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, leia as assertivas:
A obra de Machado de Assis é um oceano de ideias tão amplo que seria possível desaguá-lo em diversos mares. Há o Machado filósofo, certamente um dos mais afluentes; o jornalista, magnífico cronista de sua época, os meados do século 19. O conhecimento jurídico do escritor, subtexto para romances, poemas e peças de teatro, além de artigos em que tratava do tema per se, foi a inspiração para o brilhante “Código de Machado de Assis”. Publicado pelo jornalista e advogado Miguel Matos, o livro é o resultado de uma pesquisa minuciosa sobre a relação entre o Direito e a obra machadiana, uma visão original e didática, que não deixa de lado o charme literário do homenageado. O livro reproduz os códigos jurídicos, com textos divididos em capítulos e artigos. Matos inicia seu livro com um questionamento: “Haveria uma beca por baixo do fardão de imortal de Machado? Teria ele se formado em Direito? Possuiria notável saber jurídico?”. A verdade é que foi o maior dos autodidatas brasileiros. Apesar do interessante conteúdo espalhado pelas 600 páginas, há um item que certamente atrairá maior atenção dos leitores: o veredito sobre “Dom Casmurro”, um dos capítulos mais polêmicos da cultura brasileira. Afinal, Capitu traiu Bentinho ou não?
(Felipe Machado. Revista IstoÉ. “O Direito segundo Machado”.
Adaptado. 03 de setembro de 2021. Edição nº 2694.)
I. Na primeira frase do texto, o autor utiliza-se do recurso estilístico da metáfora para fazer referência à ampla obra de Machado de Assis.
II. À medida que o texto avança, é possível afirmar que o autor emprega elementos típicos do gênero “resenha”.
III. No texto, o autor nomeia apenas uma obra de Machado de Assis: “Dom Casmurro”.
Pode-se afirmar que: