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Prova SELECON - 2022 - Prefeitura de São Gonçalo - RJ - Analista de Planejamento e Orçamento


ID
5636869
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

O título do texto antecipa o seguinte evento discutido no texto:

Alternativas
Comentários
  • pretensa = fictícia; suposta.

  • GABARITO B)

      No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.


ID
5636872
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

A expressão “livrar a cara”, presente no título, tem o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Livrar a cara = Se livrar ou livrar alguém de algo ruim.

    ex: Pedro conseguiu livrar a cara.

    Gab.C

  • O ÓBVIO NÉ...


ID
5636875
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

A utilização de termos como “hantavírus” e “arenavírus”, entre outros, confere ao texto um tom de:

Alternativas
Comentários
  • divulgação científica

    A infecção provocada por hantavírus consiste de uma doença viral, transmitida pelos roedores às pessoas. O vírus pode causar infecções graves dos pulmões (com tosse e falta de ar) ou dos rins (com dor abdominal e, por vezes, insuficiência renal).

    Os arenavírus são outro grupo, que havia sido encontrado no Brasil na década de 1990 e estão associados com uma síndrome chamada febre hemorrágica brasileira, marcada por febre, icterícia e sangramentos, ou seja a FEBRE AMARELA

  • GAB - D

  • Se não ler o texto, acha que é sacanagem.


ID
5636878
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Com base no trecho a seguir, responda à questão.


“Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo” (1º parágrafo)


Ao afirmar que sua coluna é um desagravo, o autor explicita o objetivo de apresentar:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Desagravo

    substantivo masculino

    Ação ou efeito desagravar; desagravação.

    Ação de reparar uma afronta ou injúria.

    Injúria é sinônimo de: provocaçãoafrontaataqueagravovitupérioabusodesfeitadoestoinsultoinvectivaofensaultraje

  • GAB - A

    Reparar (uma ofensa ou injúria); dar satisfação de um agravo.


ID
5636881
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Com base no trecho a seguir, responda à questão.


“Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo” (1º parágrafo)


Para o autor, seu texto é motivado pelo desejo de:

Alternativas
Comentários
  • A - combater notícias falsas

  • GAB - A


ID
5636884
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Com base no trecho a seguir, responda à questão.


“Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo” (1º parágrafo)


Em “um desagravo aos morcegos”, ocorre crase obrigatória na substituição da expressão “aos morcegos” por: 

Alternativas
Comentários
  • A questão é de crase e quer saber em qual das alternativas o uso da crase é obrigatório na substituição da expressão “aos morcegos” em “um desagravo aos morcegos”. Vejamos:

     .

    A) à seu animal 

    Errado. A crase aqui é proibida, já que foi usada antes do pronome possessivo masculino "seu".

     .

    B) à alguma espécie

    Errado. Nunca ocorre crase antes de pronome indefinido ("alguma", nesse caso).

     .

    C) à classe dos mamíferos 

    Certo. Aqui ocorre crase, pois há a fusão da preposição "a" exigida por desagravo A alguma coisa + o artigo feminino "a" de A classe dos mamíferos: A + A = À. "um desagravo À classe dos mamíferos".

     .

    D) à todos os elementos do grupo

    Errado. Nunca ocorre crase antes de pronome indefinido ("todos", nesse caso).

     .

    Gabarito: Letra C

  • Não se usa crase antes:

    • palavra masculina
    • "a" singular, quando termo regido estiver no plural
    • pronomes demonstrativos
    • pronomes pessoais
    • pronomes indefinidos
    • pronomes relativos
    • pronome de tratamento
    • verbo

  • A - Pronomes Possessivos ; singular, segunda, teu(s), tua(s) ; singular, terceira, seu(s), sua(s) ; plural, primeira, nosso(s), nossa(s) ; plural, segunda, vosso(s),

    B-Qual o pronome de alguma?

    Pronomes Indefinidos

    Variáveis algum, alguns, alguma, algumas,, nenhuns, nenhuma, nenhumas, ,todo, todos, toda, todas, outro, outros, outra, outra

    C- GABARITO

    D-Pronomes Indefinidos

    Variáveis


ID
5636887
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

No oitavo parágrafo, a menção a um novo estudo é importante para a argumentação do autor por indicar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    "Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos."


ID
5636890
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Em “um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos” (2º parágrafo), a expressão destacada é um aposto com valor de:

Alternativas
Comentários
  • O aposto ou explica ou especifica.

  • Lembrando que:

    REtificar - corrigir

    RAtificar - confirmar

  • Aposto esclarece um substantivo.

    Podem ser de 4 tipos.

    Explicativo: detalhamento que é dado a respeito de um substantivo. Isolado por pontuação (vírgulas, travessões ou parênteses. Mais incomum, pode ser precedido por dois pontos).

    Ex.: O escritor, acostumado com detalhes, revisou mais uma vez o texto.

    ---------------------

    Resumitivo: síntese por meio de pronome indefinido. Precedido por vírgula ou travessão.

    Ex.: Olavo, Bento, Márcia, todos estudaram conjunções no fim da tarde.

    ---------------------

    Enumerativo: precedido por dois pontos ou travessão. Enumerar é aumentar a ideia, amplia a quantidade de substantivos.

    Ex.: Hoje em dia, as mulheres só querem duas coisas: respeito e dignidade.

    ---------------------

    Especificativo / Restritivo: Não é pontuado. É sempre um nome próprio.

    Ex.: Os candidatos viajaram para o estado de Goiás, a fim de participarem do concurso municipal.


ID
5636893
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

“O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances” (3º parágrafo).

No trecho, a palavra “nuances” pode ser substituída, mantendo o sentido global da frase, por:

Alternativas
Comentários
  • nuance

    substantivo feminino

    Diferença quase imperceptível entre coisas, quando comparadas; sutileza.

    Alteração ou modificação gradativa de uma cor; tonalidade.

    Nuance é sinônimo de: gradação, cambiante, sutileza, tonalidade, nuança

    Fonte: dicio

  • Marcaaaaa a primeiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa alternativa!!!! Merd@


ID
5636896
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Com base na frase a seguir, responda à questão.


“A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra” 


 A expressão “que tanto nos assombra” tem a função de:

Alternativas
Comentários
  • A conjunção "que", quando na função de pronome relativo (que retoma um termo anterior: o(s) qual(is)/a(s) qual(is)), introduz a uma Oração Subordinada Adjetiva (O.S.A) . Entre as mais cobradas, temos a O.S.A. Restritiva e a O.S.A. Explicativa.

    O.S.A. Restritiva:

    • Não é isolada por vírgulas
    • Tem a função de restringir/caracterizar algo
    • Ex: Os artistas que declararam o seu voto foram criticados

    O.S.A. Explicativa:

    • Situa-se entre vírgulas
    • Possui a função de adicionar uma explicação a um termo delimitado
    • Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciates, não recebem salário.

    _____________________________________

    Analisando a assertiva, é possível perceber que se encaixa nos parâmetros da O.S.A Restritiva, pois não está entre vírgulas e está caracterizando/restringindo um elemento, no caso, "do novo coronavírus".

    "Algum equívoco?Inbox, pfv*

  • D caracterizar elemento

  • Por ser uma O.S. Adjetiva Restritiva ————> o termo vem para caracterizar o elemento anterior

  • Orac. Adjetiva Restritiva: delimita o sentindo do substantivo a que se refere. Caracteriza o elemento anterior


ID
5636899
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Com base na frase a seguir, responda à questão.


“A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra”


A palavra “tanto” é um advérbio com valor de:

Alternativas
Comentários
  • Incontestável do novo coronavírus que tanto(MUITO) nos assombra.

  • A questão é de morfologia e quer qual o valor do advérbio “tanto”. Vejamos:

     .

    Advérbio: palavra invariável que indica circunstâncias. Modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Pode ser de afirmação, dúvida, intensidade, lugar, modo, tempo e negação.

     .

    A) intensidade

    Certo. "Tanto" é um advérbio de intensidade.

    Advérbios de intensidade (intensificam algo): muito, mui, pouco, assaz, bastante, mais, menos, tão, tanto, demasiado, meio, todo, completamente, profundamente, demasiadamente, excessivamente, demais, nada, ligeiramente, levemente, que, quão, quanto, bem, mal, quase, apenas, como.

     .

    B) negação 

    Errado.

    Advérbios de negação:  não, nem, nunca, tampouco...

     .

    C) dúvida

    Errado.

    Advérbios de dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, certamente, provavelmente, possivelmente, supostamente, decerto, certo...

     .

    D) modo

    Errado.

    Advérbios de modo (indicam como algo acontece): bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, alerta, melhor (= mais bem), pior (= mais mal), aliás (de outro modo), calmamente, livremente, propositadamente, selvagemente, e quase todos os advérbios terminados em -mente.

     .

    Gabarito: Letra A

  • Não sei vcs, mas quando vejo "modo" nas questões. o dedo sempre treme pra marcar. Pra mim tudo é modo rsrs


ID
5636902
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

Com base na frase a seguir, responda à questão.


“A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra” 


Apalavra “supostamente” é formada pelo seguinte processo: 

Alternativas
Comentários
  • Suposta

    suposta + mente (derivação sufixal)

  • pq não pode ser a letra A? Suposta é um adjetivo, e supostamente um advérbio, não?
  • derivação sufixal
  • GABARITO:C

    suposta + mente >>>>>derivação sufixal acrescimo da palavra mente

  • Apalavra, estava escrito assim na prova? kkk

  • SUFIXO


ID
5636905
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

“Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais” (6º parágrafo).

A expressão “por serem voadores” pode ser reescrita, mantendo o sentido global da frase, da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Preposição e seus sentidos

    Por - causal

    Ao - temporal

    A - condicional

    Como é uma conjunção causal quando no início de orações. As letras A e B têm, respectivamente, uma locução conjuntiva com ideia de concessão e uma locução prepositiva também com ideia de concessão.

  • Alternativa "d".

  • "Como" causal: quando puder ser substituído por "visto que"

  • A questão é de morfologia e quer saber por qual das expressões abaixo podemos substituir a expressão destacada em Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais”. Vejamos:

     .

    A) ainda que sejam voadores 

    Errado. "Ainda que" traz ideia de

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Ainda que discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    B) apesar de serem voadores

    Errado. "Apesar de" traz ideia de concessão.

     .

    C) tanto que são voadores

    Errado. "Tanto que" traz ideia de consequência.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    D) como são voadores

    Certo. "Como" traz ideia de causa. Portanto, tanto "como são" como "por serem" têm valor causal.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    Lembrando que "como" pode ter os seguintes significados:

     .

    Adição: Não só é linda, como é estudiosa.

    Causa: Como não sabia Português, estudou.

    Comparação: Estudou como um condenado.

    Conformidade: Estudou como o edital determinava.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
5636908
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

A expressão “Se isso for verdade”, no quarto parágrafo, assume o valor de:

Alternativas
Comentários
  • A questão é de sintaxe e quer saber qual valor assume a expressão “Se isso for verdade”. Vejamos:

     .

    A) explicação

    Errado.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto...

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo.

     .

    B) condição

    Certo. Há aqui uma oração subordinada adverbial condicional introduzida pela conjunção "se".

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se...

    Ex.: Se você for, eu vou!

     .

    C) finalidade 

    Errado.

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

     .

    D) consequência

    Errado.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    Gabarito: Letra B

  • Conjunções condicionais: caso, se, contanto que, desde que, sem que, salvo se, a não ser que, exceto se, a menos que


ID
5636911
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livrando a cara dos morcegos



        Pode-se dizer que esta coluna é um desagravo aos morcegos da China e do mundo. A incansável fábrica de bobagens da internet já transformou, a esta altura do campeonato, a famigerada “sopa de morcegos” chinesa na fonte supostamente incontestável do novo coronavírus que tanto nos assombra, e os mamíferos voadores, de fato, são um reservatório importante de entidades virais que às vezes atingem a nossa espécie. Mas uma nova pesquisa indica que não existe nada de essencialmente perigoso nos vírus que esses bichos carregam. 

        Aliás, as evidências reunidas pelo trabalho, que acaba de sair na revista científica PNAS, sugerem que nenhum grupo de animais pode ser considerado, por si só, um grande vilão das chamadas zoonoses, infecções que surgem em bichos e podem se espalhar para os seres humanos.

        O quadro revelado pelo estudo de Nardus Mollentze e Daniel Streicker, pesquisadores da Universidade de Glasgow (Reino Unido), é complexo e cheio de nuances, mas uma de suas principais conclusões é de que existe uma correlação mais ou menos direta entre a diversidade de espécies de um grupo e a diversidade de vírus zoonóticos (ou seja, que podem saltar dos bichos para o Homo sapiens).

        Se isso for verdade, o que acontece é que os morcegos parecem ser reservatórios de vírus perigosos simplesmente porque são muito diversificados. 

        De fato, uma em cada cinco espécies de mamíferos planeta afora pertence à chamada ordem dos quirópteros (em grego, algo como “asas nas mãos”). Além da diversidade, porém, muita gente também postulava outras características intrínsecas dos morcegos como forma de explicar sua aparente periculosidade viral. 

        Por serem voadores, eles conseguiriam espalhar os vírus que carregam por áreas mais amplas do que outros animais. Diversas espécies, principalmente as da Ásia e da África tropicais, vivem em bandos tão numerosos e aglomerados que a troca de patógenos entre os animais seria bem mais intensa do que o visto entre os demais mamíferos, potencializando a evolução viral.

        Por fim, falava-se até em possíveis peculiaridades do sistema imunológico (de defesa contra doenças) dos quirópteros, que poderiam torná-los mais permeáveis a abrigar vírus.

        No novo estudo, os pesquisadores de Glasgow solaparam esse edifício de hipóteses ao fazer um mapeamento de mais de 400 vírus zoonóticos e das diferentes ordens (grupos amplos, como os quirópteros) de mamíferos e aves que os abrigam – no caso, oito ordens de mamíferos e três de aves.

        Primeiro, os morcegos nem aparecem no topo da lista – juntos, os “líderes” são os cetartiodáctilos (grupo ao qual pertencem os porcos e os bois) e os roedores, os quais, somados, respondem por 50% dos vírus que saltam de animais para humanos. 

        Mais importante ainda, a correlação entre número de espécies de cada ordem e número de vírus que causam zoonoses está clara em praticamente todos os casos.

        Outro ponto crucial: mesmo as ordens mais diversificadas possuem seus vírus “parceiros”, que não são os mesmos em outros animais. Os roedores, por exemplo, carregam muitos hantavírus e arenavírus –os quais, aliás, volta e meia causam mortes no Brasil. 

        Resumo da ópera? O preço da biossegurança é a eterna vigilância. É essencial continuarmos a estudar a biodiversidade de animais e vírus se quisermos estar preparados para a próxima pandemia. Desmatar menos também não seria má ideia. 


Reinaldo José Lopes

(Folha de São Paulo, 19/04/2020)

A palavra acentuada graficamente pelo mesmo motivo de “incontestável” é:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "Incontestável" é paroxítona. De maneira mais de detalhada, é paroxítona terminada em "L", por isso é acentuada.

    A assertiva "C" é a única palavra paroxitona, o que a torna como correta. Vejamos as demais alternativas.

    _____________________________________

    A - Aliás - É oxítona terminada em "as". Obs: Todas as oxítonas terminados em a(s)/e(s)/em(ns)/o(s) são acentuadas

    B - Hipóteses - É proparoxítona. Obs: Todas as proparoxítonas são acentuadas

    C - Gabarito

    D - Mamíferos - Mesma resposta da B.

    *Algum equívoco? Inbox, pfv*

  • Pos-sí-veis > Acentuada por ser paroxítona.

  • A questão é de acentuação e quer saber qual das palavras abaixo é acentuada graficamente pelo mesmo motivo de “incontestável”. Vejamos:

     .

    • In-con-tes--vel é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "l".

     .

    A) aliás 

    Errado. "A-li-ás" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "as".

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

     .

    B) hipóteses 

    Errado. "Hi--te-ses" é acentuada por ser uma proparoxítona.

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    C) possíveis 

    Certo. Pos--veis é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    D) mamíferos

    Errado. "Ma--fe-ros" é acentuada por ser uma proparoxítona.

     .

    Gabarito: Letra C

  • simples... é paroxítona

  • e na PPMG colocaram aquelas questoes nivel hard.....


ID
5636917
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Noções de Informática

Um funcionário de nível superior da Prefeitura Municipal de São Gonçalo está acessando a pasta DOWNLOADS no disco C por meio do Explorador de Arquivos em um microcomputador com sistema operacional Windows 7 BR. Para selecionar todos os objetos gravados em DOWNLOADS, ele deve executar o seguinte atalho de teclado: 

Alternativas
Comentários
  • CTRL + A nos arquivos

    CTRL + T nos textos do Word

  • Fala meu aluno(a)!

    Gabarito: Letra A

    Para selecionar todos os objetos gravados em DOWNLOADS, ele deve executar o seguinte atalho de teclado: Ctrl + A 

    Professor, o que é Downloads?

    R. significa transferir (baixar) um ou mais arquivos de um servidor remoto para um computador local. É um procedimento muito comum e necessário quando o objetivo é obter dados disponibilizados na internet. Os arquivos para download podem ser textos, imagens, vídeos, programas etc.

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • CTRL + A : ALL (tudo)

    CTRL + T : TEXT (texto)

  • WIN + E = Explorador de arq

    CTRL + A = Seleciona todos os Arquivos

    "AVANTE"


ID
5636926
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Noções de Informática

No contexto da segurança de dados, em redes e na internet, um recurso apresenta as características listadas a seguir:



• representa uma barreira de proteção que ajuda a bloquear o acesso de conteúdo malicioso, mas sem impedir que os dados que precisam transitar continuem fluindo;

• em informática, são aplicativos ou equipamentos que ficam entre um link de comunicação e um computador, checando e filtrando todo o fluxo de dados, servindo de solução tanto para aplicações empresariais quanto para domiciliar, protegendo não só a integridade dos dados na rede, mas também a confidencialidade deles.



Esse recurso é denominado:

Alternativas
Comentários
  • a) Spoofing é um crime cibernético que ocorre quando alguém finge ser um contato ou uma marca em quem você confia para acessar informações pessoais sensíveis. Ataques de spoofing criam a aparência de que as comunicações do cibercriminoso vêm de uma fonte confiável, é uma sofisticação do phishing, que pode ocorrer com um disparo em massa de mensagens/ataques sem ao menos buscar parecer uma fonte confiável. Muitos cibercriminosos mais inteligentes usam spoofing para tornar seu ataque/mensagem de phishing muito mais convincente e aumentar suas chances de sucesso.

    b) Deadlook (na verdade escreve-se deadlok) é um impasse que ocorre nos sistemas operacionais, um conjunto de processos do Sistema Operacional está em situação de Deadlock se todo processo pertencente ao conjunto estiver esperando por um evento que somente outro processo desse mesmo conjunto poderá fazer acontecer.

    d) Backup - significa “cópia de segurança”, e corresponde a criação e armazenamento de cópias de arquivos digitais importantes, de modo que seja possível realizar sua restauração em caso de perda dos arquivos originais

    Gabarito: C

    Vamos juntos na trilha da aprovação em concursos de arquitetura? Segue lá!

    @arquitetamanuprado @dicasdearq

  • Fala meu aluno(a)!

    Gabarito: Letra C

    Professor, o que é spoofing?

    R. é um crime cibernético que ocorre quando alguém finge ser um contato ou uma marca em quem você confia para acessar informações pessoais sensíveis. Os ataques de spoofing copiam e exploram a identidade dos contatos, a aparência de marcas conhecidas ou os endereços de sites confiáveis

    Professor, o que é deadlook?

    R. Deadlock (interbloqueio, blocagem, impasse), no contexto de  (SO), refere-se a uma situação em que ocorre um impasse, e dois ou mais  ficam impedidos de continuar suas execuções - ou seja, ficam bloqueados, esperando uns pelos outros. Trata-se de um problema bastante estudado em sistemas operacionais e , pois é inerente à própria natureza desses sistemas.

    Professor, o que é firewall?

    R. corta-fogo ou corta-fogos, é um dispositivo de uma rede de computadores, na forma de um programa ou de equipamento físico, que tem por objetivo aplicar uma política de segurança.

    Pessoal, Fiquem ligados! Firewall cai muito nas provas, de quase todas as bancas, eles adoram esse assunto.

    FIREWALL:  Filtra os pacotes que entram e(ou) saem de um computador e para verificar se o tráfego é permitido ou não.

    Já caiu nas provas:

    FIREWALL: É uma opção de ferramenta preventiva contra WORMS

    FIREWALL: É um filtro de conexões, onde bloqueia ou libera o acesso pelas portas TCP

    Professor, o que é backup?

    R.  é o ato de copiar arquivos, pastas ou discos inteiros (físicos ou virtuais) para sistemas de armazenamento secundários, buscando a preservação dos dados em caso de qualquer problema.

    Rumo à aprovação meu aluno(a)!

    Bons Estudos!

  • GABARITO:C

    FIREWALL>>>>> barreira de proteção, que controla o tráfego de dados entre seu computador e a Internet

  • FIREWALL >>> é o PORTEIRO DA REDE. FILTRO.


ID
5636929
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Para implantar o ensino a distância, uma escola fez uma pesquisa com todos os seus alunos e foram obtidas as seguintes informações sobre 2 tipos de equipamentos:


• 50% têm notebook;
• 65% têm tablet;
• 20% têm tablet e também notebook.


Sabendo que nessa escola há exatamente 32 alunos que não têm nenhum desses 2 equipamentos, o número total de alunos dessa escola é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 50% not. + 65% tablet = 115%

    115% - 20% not. e tablet = 95%

    Ou seja, 32 alunos = 5%. Ora, se 5% são 32 alunos, 10% são 64 alunos

    Portanto, 100% = 640 alunos.

  • x: número total de alunos da escola

    0,2 x possuem os dois

    0,3 x possuem somente notebook

    0,45 x possuem somente tablet

    Assim, os que possuem "alguma coisa" são 95%. Os 5% restantes correspondem aos 32 que possuem nada. Por regra de 3, encontram-se os 100%.

  • fiz de um jeito demorado mas deu certo.

    #Avante

  • É diagrama de Venn.

    Resolução:

    https://youtu.be/BmK_nDkAOjk

  • 65% tem tablet

    50% tem notebook

    20% tem os dois

    65 -20 = 45% só tablet

    50 - 20 = 30% só notebook

    45 + 20 + 30 = 95% tem pelo menos um dos dois, logo 32 alunos que não tem nenhum é 5% (aí fiz regra de três)

    32 5%

    x 95%

    dividi o 5 e o 95 por 5 e ficou respectivamente 1 e 19, aí multipliquei cruzado

    x.1= 32.19

    x= 608

    aí somei ao 608 os 32 alunos que não tinham nenhum

    Resposta: 640

  • GABA: C

    faça o diagrama --> https://sketchtoy.com/70508252

    aplique a regra de 3 simples

    5% ------- 32 alunos

    100% ----- x alunos

    5.x = 100.32

    x = 3200/5

    x = 640 alunos

    pertencelemos!


ID
5636938
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Uma pessoa comprou uma caixa com 10 garrafas de vinho, sendo 4 portugueses e 6 argentinos. Retirando-se ao acaso duas garrafas dessa caixa, a probabilidade de ambas serem de vinhos portugueses é igual a 4/n. O valor de n é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • P(port)=4

    P9(arg)=6

    4/10 x 3/9= 12/90

    12/90=4/n

    n=30

  • Não entendi

  • pelo enunciado, subentende-se que as duas garrafas foram tiradas ao mesmo tempo, o que não é verdade.

    primeiro, tira-se uma garrafa, ou seja, a probabilidade de se tirar uma garrafa portuguesa é 4/10

    após isso, restarão 9 garrafas, sendo 3 delas portuguesas (já foi retirada uma), ou seja, a probabilidade na segunda retirada é de 3/9.

    como foi retirada uma garrafa E depois outra, usa-se multiplicação de probabilidades

    (E sempre multiplica; OU sempre soma)

    calculando:

    4/10 x 3/9 = 4/10 x 1/3 = 4/30

    Gab.: D

  • Resolvido:

    https://youtu.be/BnId73CQB9w

  • Pode fazer por análise combinatória também.

    Eventos desejáveis = Combinação de 2 entre 4 garrafas de vinhos portugueses

    Eventos possíveis = Combinação de 2 entre 10 garrafas quaisquer.

    = (Eventos Desejáveis) / (Eventos Possíveis)

    = C(4,2) / C(10,2)

    = (4! / 2!2!) / (10! / 8!2!)

    = (4*3 / 2) / (10*9 / 2)

    = 6 / 45

    = 2 / 15

    = 4 / 30

    Letra D.

  • https://www.youtube.com/watch?v=dT5m3Ag9H2Y (resolução em vídeo)

    Gabarito D. Bons estudos! =)

  • O enunciado foi mal elaborado, visto que ele não específica se é sem reposição, logo, pode ser tanto com reposição quanto sem reposição.

ID
5636941
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Considere a sentença “Se Marcela é engenheira, então Lucas é solteiro”.

Uma sentença logicamente equivalente a essa está indicada na seguinte opção: 

Alternativas
Comentários
  • Leu equivalência; primeira coisa a se tentar:

    1- NEGA TUDO E INVERTE ( nesse caso mantém o se então)

    Caso não de certo:

    2- NEYMAR ( nega a primeira OU mantém a segunda) nesse caso vc exclui o se então e coloca ou

    No caso da questão tem:

    Se Marcela é engenheira, então Lucas é solteiro

    Lei 1

    Se Lucas não é solteiro, então Marcela não é engenheira. 

  • só na PPMG QUE PEGOU PESADO KKKK

  • Assertiva C

    Se Lucas não é solteiro, então Marcela não é engenheira. 

    Eq " Se "

    Se A -> B

    Eq Se ~B -> ~A

  • Condicional equivalente contrapositva

  • Resolvido:

    https://youtu.be/SK5nNZsORrY

    Duas possibilidades:

    Frase: Se Marcela é engenheira, então Lucas é solteiro

    1-) Marcela é engenheira, e Lucas não é solteiro

    OU

    2-) Se Lucas não é solteiro, então Marcela não é engenheira

  • ☑GAB.C ✔

    EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL ( SE..ENTÃO )

      1ºREGRA ( NE MA )

        ⋄ Nega a primeira parte.

        ⋄ Troca o conectivo " SE..ENTÃO " pelo conectivo " OU ".

        ⋄ Mantém a segunda parte.

       EX.: Se estudo, então sou aprovado ☞☞ Não estudo ou sou aprovado

      2ºREGRA ( CONTRAPOSITIVA )

        ⋄ Nega as duas partes.

        ⋄ Inverte as posições das proposições.

       EX.: Se A, então B ☞☞ Se não B, então não A

    ➽QUESTÃO

      •" Se Marcela é engenheira, então Lucas é solteiro "

      ➮ Marcela não é engenheira OU Lucas é solteiro ( 1º REGRA )

      ➮ Se Lucas não é solteiro, então Marcela não é engenheira ( 2º REGRA )


ID
5636944
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“De 1819 até 1890, São Gonçalo esteve diretamente ligada a Niterói, representando 65% do território deste. Assim sendo, os proprietários das terras gonçalenses faziam-se representar na Câmara Municipal de Niterói. (...) Em termos populacionais, temos os seguintes dados: em 1821, havia 64% de escravos contra 36,2% de livres; em 1840, 58% da população era de escravos que trabalhavam em sua maior parte na lavoura. Dezoito anos mais tarde, este número foi reduzido em 3%, caindo para 55%, e, em 1872, despenca para 32%.”
(Extraído  de: http://www.unirio.br/cch/escoladehistoria/pos-graduacao/ppgh/dissertacao_raiane-oliveira. p. 23) 


O fragmento de texto fala da importância de São Gonçalo junto à cidade de Niterói, bem como da evolução de sua população de escravos e livres em boa parte do século XIX. Baseando-se nos dados demográficos citados acima, pode-se afirmar que: 

Alternativas

ID
5636950
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Município de São Gonçalo está localizado numa região caracterizada por uma unidade morfoescultural que representa os terrenos colinosos localizados a leste da Baía de Guanabara, compreendidos entre as planícies costeiras, baixada fluviomarinha e a escarpa da Serra do Mar. De acordo com a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM (2012), que tem as atribuições de Serviço Geológico do Brasil, o Município de São Gonçalo está inserido no compartimento geomorfológico denominado: 

Alternativas

ID
5636953
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 22 de setembro de 1890, o Distrito de São Gonçalo é emancipado politicamente e desmembrado de Niterói, através do Decreto estadual nº 124. Em 1892, o Decreto nº 1, de 8 de maio, suprime o município de São Gonçalo, reincorporando-o a Niterói pelo breve período de sete meses, sendo restaurado pelo Decreto nº 34, de 7 de dezembro do mesmo ano. Em 1922, o Decreto 1797 concede-lhe novamente foros de cidade, revogada em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila. Finalmente, em 1929, a Lei nº 2335, de 27 de dezembro, concede a categoria de cidade a todas as sedes do município.
Em 1943, ocorre nova divisão territorial no Estado do Rio de Janeiro e São Gonçalo perde, para o município de Niterói, o Distrito de:

Alternativas

ID
5636956
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A partir do Projeto de Lei nº 0213/2019, a antiga praça de Neves, em São Gonçalo, foi batizada como Praça Zélio Fernandino de Moraes, identificando, de forma material, o monumento que remonta o marco inicial da religião denominada:

Alternativas

ID
5636959
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Tamra Alfa é médica que acumulou dois cargos públicos, vindo a se aposentar em ambos. Já aposentada, veio a ser convidada para assessorar a secretaria de saúde do município XT. Nos termos do Estatuto do Servidor Público do município de São Gonçalo, a exclusão da proibição de acumular provento ocorre quando o aposentado exercer:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Cargo em comissão

  • GABARITO D - Art.180 - O funcionário que ocupe dois cargos em regime de acumulação legal poderá ser investida em cargo em comissão, desde que, com relação a um deles, continue no exercício de suas atribuições, observando sempre o disposto no artigo anterior.

  • É AMANHÃ


ID
5636962
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Taksin Preecha exerce as funções de fiscal sanitário no estado WW e, no uso regular de suas atribuições, recebe denúncia de má conservação de alimentos na mercearia Pocahontas Nemo, que se revela verdadeira. Constatado que existem mercadorias irregularmente armazenadas e com validade vencida, o fiscal apreende os bens e aplica multa. Nesse caso, com o ato de apreensão está sendo realizado um dos atributos do ato administrativo consistente na: 

Alternativas
Comentários
  • "Pocahontas Nemo"... parece que alguém é fã da Disney.

  • Gab. C

    Autoexecutoriedade: É a possibilidade que tem a Administração de, com seus próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de autorização prévia do Poder Judiciário

  • GABARITO: C

    • Autoexecutoriedade

    Certos atos administrativos podem ser executados imediata e diretamente pela própria Administração. ****

    -A Autoexecutoriedade traz uma peculiaridade, que é a sua conceituação a partir da junção de duas outras características dos atos, que é a Exigibilidade + Executoriedade:

    · Exigibilidade: meios indiretos de coerção.

    Exemplo: Só consegue obter licenciamento, carro que não tenha multas pendentes.

    · Executoriedade: meios diretos de coerção.

    Exemplo: apreensão de mercadorias.

  • GABARITO - C

    A autoexecutoriedade consiste na capacidade de executar imediatamente o ato independente da anuência do poder judiciário.

  • Melhor nome de mercearia!!! kkkkk

  • A questão se refere aos atributos; PATI

    Presunção da veracidade;

    Autoexecutoriedade;

    Tipicidade;

    Imperatividade;

    O único item que e6um atributo é letra C.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atributos administrativos. Vejamos:

    Atributos do ato administrativo: (Mnemônico: lembrar da PATI)

    Presunção de legitimidade: (presente em todos os atos) com exceção de prova em contrário, presumem-se legítimos os atos da administração e verdadeiros os fatos por ela alegados (presunção relativa ou juris tantum).

    Autoexecutoriedade: (não presente em todos os atos, apenas quando houver urgência ou previsão legal) a administração pode executar diretamente seus atos e fazer cumprir determinações, sem precisar recorrer ao Poder Judiciário, podendo, inclusive, valer-se do uso de força, caso necessário.

    Tipicidade: (presente em todos os atos) criação da doutrinadora Maria Sylvia Zanella di Pietro que afirma: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 2008).

    Imperatividade: (não presente em todos os atos) o que permite que a Administração Pública possa impor unilateralmente as suas determinações válidas, desde que legais.

    Apenas a fim de complementação:

    Requisitos/elementos do ato administrativo:

    Competência: refere-se à atribuição legal do agente ou do órgão para a prática do ato.

    Objeto: é o assunto de que trata o ato, ou o conteúdo do ato, como a imposição de uma multa ou a regulamentação de uma feira livre.

    Forma: é o modo pelo qual o ato deve ser feito, tratando-se de requisito vinculado.

    Finalidade: é o objetivo do ato, de acordo com a vontade da lei. O desvio da finalidade, ou a finalidade diversa da desejada pela lei, é uma espécie de abuso de poder.

    Motivo: trata-se do pressuposto de fato e de direito do ato administrativo.

    Desta forma:

    C. CERTO. Autoexecutoriedade.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • GAB C

    ATRIBUTOS OU CARACTERÍSTICAS DO ATO ADMINISTRATIVO

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE/VERACIDADE (JURIS TANTUM): os atos administrativos sempre serão tidos como válidos e legais, porém, admite-se prova em contrário, ou seja, é relativa

    1. presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presume-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância na lei.
    2. presunção de veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração. Di Pietro afirma que: “A presunção de veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração. Assim ocorre com relação às certidões, atestados, declarações, informações por ela fornecidos, todos dotados de fé pública”

    AUTOEXECUTORIEDADE:  significa que a Administração Pública poderá executar diretamente as suas decisões, sem necessitar de prévia autorização do Poder Judiciário. A autoexecutoriedade só ocorre nos seguintes casos: quando a Lei autorizar ou em situações de emergência.

    Desdobra-se EM:

    1. Exigibilidade: coerção indireta (ex. Aplicação de multas). É o atributo do ato administrativo que impele o destinatário à obediência das obrigações por ele impostas, sem necessidade de qualquer apoio judicial, se traduz na noção de que o particular é obrigado a cumprir a obrigação.
    2. Executoriedade: coerção direta (ex. Demolição de obra irregular). A Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se inclusive da força.

    TIPICIDADE:  o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos.

    IMPERATIVIDADE: permite que a administração possa impor unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente de sua concordância.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • AUTOEXECUTORIEDADE: Usa meios diretos de coerção. Ex: demolição, interdição, apreensão.


ID
5636965
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Malai Storm é professora de História, atuando no Estado GT, e sugere a aquisição de material para utilização em sua escola com a finalidade de motivar o estudo de sua disciplina. Aprovado o seu pedido, a Secretaria Municipal de Educação inicia o necessário procedimento licitatório. Nos termos da lei de licitações (Lei nº 8.666/93), deve ser realizado o procedimento de:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito seja convite por ser algo simples, considerando o contexto, dá para perceber que é de baixo valor e também dá pra fazer por eliminação das outras alternativas.

  • Gabarito: A

    b - INCORRETA - Concurso é modalidade destinada à seleção do melhor trabalho técnico, científico ou artístico, portanto não se adequa ao objeto (compras).

    c - INCORRETA - Leilão é para a venda de bens inservíveis à Administração Pública, a questão trata sobre aquisição.

    d - INCORRETA - Nem é modalidade de licitação.

  • O CONVITE é a modalidade de licitação utilizada para contratações de MENOR VULTO, ou seja, para a aquisição de MATERIAIS e serviços até o limite de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), e para a execução de obras e serviços de engenharia até o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais).

  • poderia ser pregão também ??

  • GAB A

    Art. 22.  São modalidades de licitação de acordo com a lei 8666/93:

    1. concorrência; 
    2. tomada de preços; 
    3. convite;
    4. concurso;
    5. leilão. 

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    FONTE: MEUS RESUMOS + LEI 8666/93

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Malai Storm rsrs


ID
5636968
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ubon Pakpao é jornalista e faz pesquisa documental sobre a atividade do Poder Executivo nacional. Verifica, através dos estudos de especialistas em Direito Constitucional, que a atividade do Presidente da República representando o Brasil no exterior é típica de: 

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    "Ubon Pakpao é jornalista e faz pesquisa documental sobre a atividade do Poder Executivo nacional. Verifica, através dos estudos de especialistas em Direito Constitucional, que a atividade do Presidente da República representando o Brasil no exterior é típica de: "

    Plano Interno> Chefe de Governo

    Plano Externo> Chefe de Estado

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    https://www.instagram.com/maxtribunais/

  • Talvez ajude:

    Exterior - Extado

  • Comandante Supremo foi terrível rsrs

  • Gabarito: B

    Chefe de Estado: O Presidente da República representa o Estado brasileiro nas suas relações internacionais, e corporifica a unidade interna da federação.

    Chefe de governo: Cabe ao P.R a gerência dos negócios internos do Estado brasileiro, sejam os de natureza política, sejam os de natureza administrativa, exercendo, a liderança da política nacional

    CESPE - 2009 - PC-PB - Delegado de Polícia - A) No sistema de governo presidencialista, o chefe de governo é também o chefe de Estado.

    NUCEPE - 2018 - PC-PI - Delegado de Polícia Civil - Segundo a Constituição Federal de 1988, é função de chefe de Estado exercido pelo Presidente da República: C) manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    CESPE / CEBRASPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior - Uma vez que o Brasil adotou o sistema presidencialista, as funções de chefe de Estado e de chefe de governo acumulam-se na figura do presidente da República, competindo-lhe, privativamente, expedir decretos e regulamentos para fiel execução da lei. Certo

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Poder Executivo. Vejamos:

    O Poder Executivo encontra-se dividido em duas funções: a de Chefe de Estado e a de Chefe de Governo. O Chefe de Estado representa o País em suas relações internacionais e corporifica a unidade interna da Federação, enquanto o Chefe de Governo é quem administra internamente o País, gerenciando os negócios internos do Estado brasileiro, sejam os de natureza política, sejam os de natureza administrativa, exercendo a liderança da política nacional.

    Desta forma:

    A. ERRADO. Representante da União.

    Sem previsão constitucional/legal.

    B. CERTO. Chefe de Estado.

    “Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos.”

    C. ERRADO. Comandante Supremo.

    Sem previsão constitucional/legal.

    D. ERRADO. Líder da Federação.

    Sem previsão constitucional/legal.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
5636971
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Raj Kabir deseja seguir a carreira militar e estuda em curso preparatório com tal objetivo. Dentre as disciplinas exigidas, consta a de história das guerras no mundo ocidental. Ao aprofundar o seu conhecimento verifica que, no Brasil, de acordo com a Constituição Federal, havendo declaração de estado de guerra poderá o Presidente da República decretar: 

Alternativas
Comentários
  • Estado de Defesa

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    Estado de Sítio

    Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

    Para facilitar

    Defesa - Decreta

    Sítio - Solicita

  • A questão exige conhecimento acerca da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "Raj Kabir deseja seguir a carreira militar e estuda em curso preparatório com tal objetivo. Dentre as disciplinas exigidas, consta a de história das guerras no mundo ocidental. Ao aprofundar o seu conhecimento verifica que, no Brasil, de acordo com a Constituição Federal, havendo declaração de estado de guerra poderá o Presidente da República decretar:" 

    a) Estado de urgência

    Errado. Não existe o termo "Estado de urgência", o que existe é "situação de emergência", e se dá quando há desastres, conforme se lê no Decreto n. 7.257/2010: Art. 1   O Poder Executivo federal apoiará, de forma complementar, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública, provocados por desastres. 

    b) Estado de defesa

    Errado. O Estado de defesa visa preservar ou prontamente restabelecer a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. Ex.: enchentes. Aplicação do art. 136, caput, CF: Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    c) Estado de sítio 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Uma das hipóteses que pode ocorrer o estado de sítio é a declaração de estado de guerra. Inteligência do art. 137, II, CF: Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

    d) Estado de perigo

    Errado. O estado de perigo é matéria estudada no Direito Civil e é um defeito do negócio jurídico, conforme se lê no art. 156, CC: Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    Gabarito: C

  • GABARITO ERRADO!

    estado de sítio não depende do Presidente.

    DEFESA ----> DECRETA.

    SÍTIO--------> SOLICITA.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da defesa do Estado e das Instituições Democráticas. Vejamos:

    A. ERRADO. Estado de urgência.

    Não existe o termo “Estado de urgência”.

    B. ERRADO. Estado de defesa.

    “Art. 136, CF. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.”

    C. CERTO. Estado de sítio.

    “Art. 137, CF. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.”

    O Estado de Sítio é um instrumento extraordinário (e provisório) de defesa do Estado colocado à disposição do Presidente da República para controlar crises institucionais e causadas pela guerra, feito através de decreto. Apesar do caráter de excepcionalidade, importante ter em mente que o princípio da legalidade continua vigorando durante o estado de sítio.

    D. ERRADO. Estado de perigo.

    “Art. 156, CC. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.”

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • Gabarito: Letra C

    ESTADO DE DEFESA

    • É APROVADO pelo Congresso Nacional
    • É competência privativa do Presidente da Republica decretar o estado de defesa
    • O Conselho da Republica Pronuncia-se sobre
    • O Conselho de Defesa OPINA sobre.
    • Prazo de duração: 30 dias (prorrogável uma única vez por igual período)
    • Medidas coercitivas : I- restrição ao RECO TETÉ --> REunião; sigilo da COrrespondência; sigilo das comunicações TElefônicas e TElegráficas; II- ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (União responde)
    • Hipóteses: Preservar ou restabelecer, em locais estritos e determinados, a ordem pública ou paz social

     

    ESTADO DE SÍTIO

    • É AUTORIZADO pelo Congresso Nacional
    • É competência privativa do Presidente da Republica decretar
    • O Conselho da Republica Pronuncia-se sobre
    • O Conselho de Defesa OPINA sobre
    • Prazo de duração: o próprio decreto indicará
    • Hipóteses: I- grave repercussão nacional ou ineficácia das medidas adotadas no ED (não pode durar mais de 30 dias; não pode ser prorrogado por prazo superior ao já decretado); II-estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (pode durar o tempo que perdurar a guerra ou agressão estrangeira).
    • Medidas coercitivas: permanência em localidade determinada; detenção em ed. não destinado a condenados por crime comum; restrições à inviolabilidade da correspondência, sigilo das comunicações, prestação de informação e liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão; suspensão da liberdade de reunião (CUIDADO, não é restrição); busca e apreensão em domicílio;intervenção em empresas de serv. públicos; requisição de bens.

    BIZU

    SÍTIO- S DE SOLICITA

    DEFESA- D DE DECRETA

     


ID
5649409
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Consoante se infere dos dispositivos da Lei nº 4.320/64 e da Constituição da República e, conforme disposto expressamente em comando do Decreto-Lei nº 200/67, o orçamento público dos entes federados brasileiros possui elementos de planejamento baseado em funções, atividades e projetos, que o caracterizam como orçamento do tipo:

Alternativas

ID
5649412
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

A Lei nº 4.320/64 prevê princípios orçamentários expressos. O princípio exposto no Art. 3º, pelo qual a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei, denomina-se:

Alternativas

ID
5649415
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

A Lei de Responsabilidade Fiscal dispõe que a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete o aumento de despesa deve ser acompanhada de declaração do ordenador de despesa em relação à sua adequação orçamentária e financeira com relação aos instrumentos de planejamento e orçamento.

O preceito em questão apresenta condição prévia para o primeiro estágio da despesa pública, previsto na Lei nº 4.320/1964, e denominado:

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC

    ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA

    1. FIXAÇÃO: dotação inicial contida na LOA; (classificação doutrinária)
    2. EMPENHO: cria para o estado a obrigação de pagamento;
    3. LIQUIDAÇÃO: verifica o direito do credor em receber do estado;
    4. PAGAMENTO: entrega de numerário ao credor.

    EMPENHO

    • Segundo a Lei 4.320/64, o empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    • As despesas só podem ser realizadas mediante prévio empenho, consoante a Lei 4.320/64, a qual veda a realização de despesa sem prévio empenho.

    • Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

    • § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    1. EMPENHO => é obrigatório
    2. NOTA de empenho => não obrigatória

    O EMPENHO PODE SER DE TRÊS TIPOS:

    1. Global - para despesas com montante previamente definido, visa atender despesas contratuais ou sujeitas a parcelamentos. Por exemplo: aluguéis, salários, prestação de serviços.
    2. Estimativo - quando não é possível determinar o montante da despesa, no geral são gastos que estão sujeitos a variações. Por exemplo; água, luz, telefone etc.
    3. Ordinário - para despesas com montante conhecido e cujo pagamento ocorrerá de uma só vez.


ID
5649418
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

No âmbito da Constituição Federal, existem regras relacionadas ao orçamento público que podem configurar crime de responsabilidade quando não observadas. Nesse sentido, nos termos expressos do Art. 167, §1º, da Constituição, todo investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro depende de:

Alternativas

ID
5649421
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

A Constituição Federal de 1988 possui toda uma seção destinada à disciplina dos orçamentos públicos dos entes federados, tratando, desde a estrutura até o conteúdo básico dos instrumentos de planejamento e execução orçamentária, para que haja o encadeamento lógico dos respectivos instrumentos. Nesse sentido, os instrumentos que contêm a programação orçamentária dos órgãos e entidades da administração direta e indireta; as diretrizes, objetivos e metas fixadas para a administração, de forma regionalizada; e as disposições sobre metas e prioridades denominam-se, respectivamente:

Alternativas

ID
5649424
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

No que diz respeito às leis orçamentárias e à abertura de créditos adicionais, a Constituição Federal e a LRF possuem dispositivos que intencionam evitar o “descolamento” entre os instrumentos orçamentários de planejamento e de execução. Nesse sentido, os créditos adicionais ordinários são aprovados:

Alternativas

ID
5649427
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

A Lei de Responsabilidade Fiscal define critérios específicos para a autorização de renúncia de receita, com a finalidade de conferir transparência aos benefícios tributários concedidos. Nesse sentido, dispõe o Art. 14 da LRF que a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício deve estar acompanhada de estimativa:

Alternativas

ID
5649430
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Em 30/12, foram obtidas as seguintes informações na contabilidade de uma determinada prefeitura:


Previsão Inicial...................................R$ 900.000,00

Previsão Atualizada............................R$ 920.000,00

Dotação Atualizada............................ R$ 920.000,00

Receitas Realizadas...........................R$ 930.000,00

Despesas Empenhadas..................... R$ 890.000,00

Despesas Liquidadas......................... R$ 860.000,00

Despesas Pagas................................ R$ 840.000,00


Com base nessas informações, pode-se afirmar que, no exercício financeiro: 

Alternativas

ID
5649433
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Após o procedimento de verificação e aceitação do aparelho de raio X adquirido na Empresa Pró-Médico Ltda., uma determinada prefeitura efetuou, em 20/09/2021, o devido pagamento ao referido fornecedor. Nessa data , independentemente da natureza da informação, realizou um dos seguintes lançamentos: (D = débito; C = crédito)

Alternativas

ID
5649436
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

No setor público, a Demonstração dos Fluxos de Caixa é elaborada pelo método direto, apresentando as entradas e saídas de caixa sendo classificadas em fluxos operacionais, dos investimentos e dos financiamentos. Dentre as transações realizadas, aquela que ocasiona uma redução no fluxo de caixa das atividades de investimento é:

Alternativas

ID
5649439
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

De acordo com as normas de escrituração, e com base na estrutura e composição do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, das transações realizadas por uma determinada prefeitura no exercício financeiro, aquela que NÃO implicará lançamento em contas contábeis agrupadas nas classes 7 (controles devedores) e 8 (controles credores) é:

Alternativas

ID
5649451
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo - RJ
Ano
2022
Provas
Disciplina
Não definido

Considere as informações contidas no balanço financeiro elaborado, em 31/12/2021, pela Prefeitura Y(valores em R$).


Saldo em Espécie do Exercício Anterior...................... 102.000,00

Receita Orçamentária Vinculada ................................ 432.000,00

Receita Orçamentária Ordinária ................................ .674.000,00

Inscrição em Restos a Pagar Processados .................194.000,00

Despesa Orçamentária Ordinária ............................... 740.000,00

Despesa Orçamentária Vinculada .............................. 290.000,00

Pagamento de Valores Restituíveis .............................. 20.000,00

Recebimento de Depósitos Restituíveis ....................... 30.000,00

Pagamento de Restos a Pagar ................................... 294.000,00

Saldo em Espécie para o Exercício Seguinte ................88.000,00


Com tais informações, pode-se concluir que o valor das despesas pagas do exercício foi igual a:

Alternativas