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Prova CESPE / CEBRASPE - 2005 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Bolsa-prêmio de vocação para a Diplomacia - Objetiva


ID
305503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O regime militar instaurado em 1964, em meio a toda
sorte de casuísmos (abolição dos partidos existentes nos anos
50, com permissão somente para dois novos atuarem, eleições
presidenciais e para governadores transformadas em indiretas,
fechamento do Congresso em duas ocasiões, sustentou-se nas
eleições proporcionais, que não foram suspensas. A instituição
eleitoral já estando bem estabelecida, o voto pôde servir como
garantia à legitimidade do regime.

Letícia Bicalho Canêdo. Aprendendo a votar. In: Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky.
História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003, p. 540 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos políticos que marcaram, a partir de 1964, o regime
militar brasileiro, julgue os itens a seguir.

O regime militar sepultou o pluripartidarismo que vigorava desde a queda do Estado Novo de Vargas, substituindo-o por uma estrutura bipartidária que alojava, de um lado, os que apoiavam o regime — Aliança Renovadora Nacional (ARENA) — e, de outro, a oposição legalmente consentida — Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Alternativas
Comentários
  • Questão correta.

    Castello Branco, general militar, foi eleito pelo Congresso Nacional presidente da República em 15 de abril de 1964. Em seu pronunciamento, declarou defender a democracia, porém ao começar seu governo, assume uma posição autoritária. 
    Estabeleceu eleições indiretas para presidente, além de dissolver os partidos políticos. Vários parlamentares federais e estaduais tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos e constitucionais cancelados e os sindicatos receberam intervenção do governo militar.
    Em seu governo, foi instituído o bipartidarismo. Só estavam autorizados o funcionamento de dois partidos: Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e a Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Enquanto o primeiro era de oposição, de certa forma controlada, o segundo representava os militares.

    Fonte: www.suapesquisa.com 
  • Correto

    A partir do governo de Castello Branco foi permitido apenas dois partidos, ARENA (Aliança Renovadora Nacional) E MDB (Movimento Democrático Brasileiro). A Aliança Nacional Renovadora (ARENA) foi o partido da situação, ou seja, integrou políticos que apoiavam o governo e o regime ditatorial. O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) foi o partido que atuou como oposição consentida. A adoção do bipartidarismo foi mais um artifício da ditadura militar brasileira a fim de dotar de feições democráticas o regime autoritário vigente. Desse modo, existiu oposição, mas ela atuou dentro dos estritos limites impostos pelo governo dos generais. Ou seja, o tipo de oposição que era praticado pelo MDB não ameaçou o poder dos militares e nem mesmo a manutenção da ditadura. Detalhe: foi em 1965, com o Ato Institucional n° 2, que foi extinguido o pluripartidarismo. 
  • No governo de Figueiredo (1979-1985) houve a "Abertura Política" com a volta do Pluripartidarismo.Ou seja, durante o regime militar houve o sepultamento e o ressurgimento do pluripartidarismo.
  • Em 1945, foi promulgada a Lei Agamenon Magalhães, que institui o sistema pluripartidário até 1965. Em 1965, apos o golpe de 64, ocorrem eleições municipais e a oposição vence, mesmo após os expurgos realizados. Com medo de perder o poder, o regime militar edita o Ato Institucional 2, que finda os partidos existentes e prevê que os mesmos devem ser organizados sob a nova Lei Orgânica dos Partidos. Esta, por sua vez, previa que os novos partidos criados precisavam ter no mínimo 1/3 de congressistas filiados aos seus quadros. Isso, na prática, instituiu o bipartidarismo. O pluripartidarismo só retornou em 1979, com a extinção dos atos institucionais.


ID
305506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O regime militar instaurado em 1964, em meio a toda
sorte de casuísmos (abolição dos partidos existentes nos anos
50, com permissão somente para dois novos atuarem, eleições
presidenciais e para governadores transformadas em indiretas,
fechamento do Congresso em duas ocasiões, sustentou-se nas
eleições proporcionais, que não foram suspensas. A instituição
eleitoral já estando bem estabelecida, o voto pôde servir como
garantia à legitimidade do regime.

Letícia Bicalho Canêdo. Aprendendo a votar. In: Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky.
História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003, p. 540 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos políticos que marcaram, a partir de 1964, o regime
militar brasileiro, julgue os itens a seguir.

A mesma forma — eleição indireta — usada para sacramentar os generais que se revezaram no poder, de Castelo Branco a João Figueiredo, serviu para selar o fim do regime militar, com a vitória de Tancredo Neves sobre Paulo Maluf.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta.

    Tancredo Neves foi o último presidente eleito pela votação indireta. Porém, morreu antes de assumir o cargo. Quem o fez foi seu Vice, José Sarney. O primeiro presidente eleito através do voto direto foi Fernando Collor de Melo.

ID
305509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O regime militar instaurado em 1964, em meio a toda
sorte de casuísmos (abolição dos partidos existentes nos anos
50, com permissão somente para dois novos atuarem, eleições
presidenciais e para governadores transformadas em indiretas,
fechamento do Congresso em duas ocasiões, sustentou-se nas
eleições proporcionais, que não foram suspensas. A instituição
eleitoral já estando bem estabelecida, o voto pôde servir como
garantia à legitimidade do regime.

Letícia Bicalho Canêdo. Aprendendo a votar. In: Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky.
História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003, p. 540 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos políticos que marcaram, a partir de 1964, o regime
militar brasileiro, julgue os itens a seguir.

Fechado apenas duas vezes durante o regime militar, o Congresso Nacional não sofreu abalos na sua autonomia e na ação livre de seus integrantes, razão pela qual o autoritarismo vigente no Brasil em muito se diferenciou das ditaduras latino-americanas instaladas no mesmo período.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: ERRADA

    Logo no Primeiro Ato Constitucional (AI-1), instituído pelo então presidente militar Castelo Branco, vê-se a imposta limitação ao poder Legislativo e o aumento do poder Executivo, no qual dizia:

    AI-1:

    *o Presidente da República tem amplos poderes para suspender por 10 anos os direitos políticosde qualquer cidadão e cassar mandatos de parlamentares;
    *ficam suspensas por 6 meses as garantias constitucionais de estabilidade dos servidores públicos;
    *o Presidente da República passava a ter o poder exclusivo de decretar estado de sítio ou prolongá-lo por mais de 30 dias, e o de apresentar emendas constitucionais e projetos de leis que o Congresso Nacional só poderia recusar por maioria absoluta (50% + 1) num prazo de até 30 dias.

    Isso piorou com Castro e Silva, um militar da ala dos duros, e até chegar ao ápice do controle militar com Médici e o AI-5.

    Que dava total poderes ao Executivo, inclusive o de prisão perpétua e pena de morte.
  • Retificando as informações da colega acima..

    Não foi Castro Silva e sim -- Costa e silva
    e o AI-5 foi no governo de Costa e Silva e não no de Médici

    RESUMO:  

    Presidentes da Ditadura Militar no Brasil
     Castelo Branco
    Mandato: 15/04/1964 a 15/03/1967
    Governo (realizações, acontecimentos, atos):
    - cassações políticas
    - fim da eleição direta para presidente, criação do bipartidarismo
    - limitação de direitos constitucionais
    - suspensão da imunidade parlamentar
      Arthur da Costa e Silva
    Mandato: 15/3/1967 a 31/8/1969
    Governo (realizações, acontecimentos, atos):
    - Ato Institucional nº 5 (AI-5)
    - política econômica voltada para o combate da inflação e expansão do comércio exterior.
    - investimentos nos setores de transporte e comunicações
    - reforma administrativa
     Emílio Garrastazu Médici
    Mandato: 30/10/1969 a 15/3/1974
    Governo (realizações, acontecimentos, atos):
    - repressão política; "Anos de Chumbo" - exílios, tortura, prisões, desaparecimento de pessoas, combate aos movimentos sociais e censura.
    - "Milagre Econômico" - forte crescimento do PIB
    - propaganda patriótica
     Ernesto Geisel
    Mandato: 15/03/1974 a 15/03/1979
    Governo (realizações, acontecimentos, atos):
    - propôs a abertura política desde que fosse "lenta, gradual e segura"
    - aumentou o mandato de presidente de 5 para 6 anos
    - criação do senador biônico
    - alta da inflação e dívida externa
    - restauração do habeas corpus e fim do AI-5
     João Baptista Figueiredo
    Mandato: 15/03/1979 a 15/03/1985
    Governo (realizações, acontecimentos, atos):
    - início da transição para o sistema democrático
    - restabelecimento do pluripartidarismo
    - crise econômica, greves, protestos sociais

    - restabelecimento das eleições diretas para governadores dos estados
  • O CN foi fechado 3 vezes durante o período militar: 1966 (AI-3); 1968 (AI-5, fechado por tempo indeterminado); e 1977 (Pacote de Abril).

     

    Esse é o motivo pelo qual muitos chamam o regime de "fachada democrática"

  • Desde o primeiro Ato Institucional ficava claro que o poder do Congresso Nacional estava mitigado. Além disso, no período citado, o Congresso foi fechado por três vezes: em 1966 (AI-3), 1968 (AI-5) e 1977 (Pacote de Abril).

    Gabarito: Errado

  • Foi fechado três vezes por Costa e Silva, Castelo Branco e Ernesto Geisel. ( nessa ordem)

    Detalhes em:

    Fonte: https://www.camara.leg.br/noticias/545319-parlamento-brasileiro-foi-fechado-ou-dissolvido-18-vezes/

  • Desde o primeiro Ato Institucional ficava claro que o poder do Congresso Nacional estava mitigado. Além disso, no período citado, o Congresso foi fechado por três vezes: em 1966 (AI-3), 1968 (AI-5) e 1977 (Pacote de Abril).

    Gabarito: Errado

    Danuzio Neto | Direção Concursos

  • HOUVE TRÊS FECHAMENTOS DO CONGRESSO DURANTE A DITADURA:

    1966 (AI-3)

    • Durou 1 mês
    • Motivo: recusa do presidente da CD em cassar opositores do regime
    • Reabertura: AI-4 (convocação para votar a CF de 1967)

    1968 (AI-5)

    • Durou 10 meses
    • Motivo: discurso de Moreira Alves contra o regime e negativa em suspender garantias parlamentares pela CD
    • Reabertura: posse de Médici (forma de dar certa legitimidade, já que ele não foi eleito nem por Colégio Eleitoral, e sim escolhido pela Junta Militar de 1969)

    1977 (Pacote de Abril)

    • Durou 14 dias
    • Motivo: vitória do MDB nas eleições legislativas de 1974 -> aprovar alterações e mudar quórum para EC
    • Reabertura: continuidade da "diástole" (abertura)

ID
305512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O regime militar instaurado em 1964, em meio a toda
sorte de casuísmos (abolição dos partidos existentes nos anos
50, com permissão somente para dois novos atuarem, eleições
presidenciais e para governadores transformadas em indiretas,
fechamento do Congresso em duas ocasiões, sustentou-se nas
eleições proporcionais, que não foram suspensas. A instituição
eleitoral já estando bem estabelecida, o voto pôde servir como
garantia à legitimidade do regime.

Letícia Bicalho Canêdo. Aprendendo a votar. In: Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky.
História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003, p. 540 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos políticos que marcaram, a partir de 1964, o regime
militar brasileiro, julgue os itens a seguir.

Abolidas no Brasil pela Constituição redemocratizadora de 1988, as eleições proporcionais são aquelas em que os candidatos eleitos para o Poder Legislativo são, necessariamente, os mais votados, independentemente do quociente eleitoral e dos votos obtidos por seu partido ou por sua coligação partidária.

Alternativas
Comentários
  • Eleição Proporcional ==> Sistema pelo qual são eleitos os Deputados Federais, Estaduais, Distritais e  Vereadores.
     
    É uma espécie de eleição através da qual o partido político tem direito a um número de vagas de acordo com a quantidade de votos que o próprio partido e que seus candidatos receberam. Os candidatos mais votados deste partido preenchem estas vagas.
     
     
    O voto no sistema proporcional é chamado “voto útil”, tendo em vista que o eleitor escolhe o candidato de acordo com sua preferência, indicando, respectivamente, a sua legenda partidária, o que conta pontos para o partido ao qual ele é filiado.
     
  • Questão errada.

    Complementando o comentário acima...

    O sistema proporcional não foi abolido pela CF/88. Por esse sistema são eleitos os deputados (federais, estaduais e distritais) e os vereadores.

    Os senadores é que são escolhidos pela maioria simples e pura dos votos, de acordo com o princípio majoritário.
  • @francisco ótimo comentário e por esse motivo(partido politico tem direito a preencher números de vagas) que o BRASIL NUNCA VAI P FRENTE.


ID
305515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da
década de 60 do século XX, afirmava-se ser esse o conjunto de
fatores em que se assentara a economia brasileira do século XVI ao
XIX, como resultado da sua forma de integração ao mercado
mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, como
produtora de artigos tropicais e, posteriormente, de metais
preciosos. Essa visão, excessivamente reducionista, com
freqüência, associava-se à atualmente criticada concepção dos
ciclos econômicos. Não se negava, mas minimizavam-se, em forma
decisiva, a presença e a importância de outras relações de produção
que não a escravidão de africanos e de seus descendentes. Era uma
historiografia que não vislumbrava a considerável complexidade
econômico-social brasileira.
Se considerarmos somente as partes do Brasil que, em cada
época, concentram principalmente a população e as produções
coloniais, tornar-se-á possível perceber quatro fases no que
concerne à história do trabalho:
1) 1500-1532: período chamado pré-colonial, caracterizado por
uma economia extrativista baseada no escambo com os índios;
2) 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena;
3) 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de
plantation em sua forma clássica;
4) 1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da
mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior
importância da manufatura — embora sempre sob o signo da
escravidão dominante.

Ciro Flamarion Santana Cardoso. O Trabalho na colônia.
In: Maria Yedda Linhares (org.). História geral do Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 78-9 (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência inicial, julgue os itens
seguintes, relativos ao contexto colonial brasileiro.

Por “considerável complexidade econômico-social brasileira”, expressão utilizada no final do primeiro parágrafo, entende-se uma realidade colonial em que, além das evidentes funções determinadas pela exploração mercantilista, como a de produzir para o mercado externo, a colônia também apresentava dinamismo econômico interno, o qual explica a diversidade de atividades produtivas e de relações de trabalho nesse período.

Alternativas
Comentários
  • Se toda mercadoria produzida era voltada para o comércio externo, e a base era monocultura,  por que a afirmativa ta certa?
  • Quando os portugueses chegaram, o país nunca teve várias produções bases na fonte da economia local ao mesmo tempo, segundo as histórias, os mesmos foram explorados em períodos, onde o insucesso de um, gerava a oportunidade do outro. A exemplos: extração do pau-brasil, cana de açucar, metais preciosos, café, etc.

    Não entendi o porque da resposta correta ser a "Errado".

    Por favor, me ajudem!
  • Está questão só pode ser errada!

    Do texto infere-se que no período colonial a realidade brasileira limitava-se a qualidade de "área subsidiária da Europa". Visão reducionista da complexidade econômico-social brasileira.

    Bons estudos!

  • O autor faz uma crítica àquela historiografia que reduzia as relações de produção, aqui efetuadas, ao escravismo.

    "Não se negava, mas minimizavam-se, em forma
    decisiva, a presença e a importância de outras relações de produção
    que não a escravidão de africanos e de seus descendentes."

    Houve, então, diversidade das ações produtivas na américa portuguesa.

    Certo!

ID
305518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da
década de 60 do século XX, afirmava-se ser esse o conjunto de
fatores em que se assentara a economia brasileira do século XVI ao
XIX, como resultado da sua forma de integração ao mercado
mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, como
produtora de artigos tropicais e, posteriormente, de metais
preciosos. Essa visão, excessivamente reducionista, com
freqüência, associava-se à atualmente criticada concepção dos
ciclos econômicos. Não se negava, mas minimizavam-se, em forma
decisiva, a presença e a importância de outras relações de produção
que não a escravidão de africanos e de seus descendentes. Era uma
historiografia que não vislumbrava a considerável complexidade
econômico-social brasileira.
Se considerarmos somente as partes do Brasil que, em cada
época, concentram principalmente a população e as produções
coloniais, tornar-se-á possível perceber quatro fases no que
concerne à história do trabalho:
1) 1500-1532: período chamado pré-colonial, caracterizado por
uma economia extrativista baseada no escambo com os índios;
2) 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena;
3) 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de
plantation em sua forma clássica;
4) 1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da
mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior
importância da manufatura — embora sempre sob o signo da
escravidão dominante.

Ciro Flamarion Santana Cardoso. O Trabalho na colônia.
In: Maria Yedda Linhares (org.). História geral do Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 78-9 (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência inicial, julgue os itens
seguintes, relativos ao contexto colonial brasileiro.

O desenvolvimento da pesquisa historiográfica no país, visível nas últimas décadas, subverte integralmente a antiga tese de que a colonização do Brasil tenha-se assentado na grande propriedade, na monocultura e na escravidão africana; reduz, assim, radicalmente, a importância desses três aspectos para a formação social e econômica do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO.

    O desenvolvimento da pesquisa historiográfica no país, visível nas últimas décadas, subverte integralmente a antiga tese de que a colonização do Brasil tenha-se assentado na grande propriedade, na monocultura e na escravidão africana; reduz, assim, radicalmente, a importância desses três aspectos para a formação social e econômica do Brasil

    O Brasil ainda possui grandes latifúndios; atualmente, o grande produto primário é a soja exportada para a China (antes era o café para os EUA); o Brasil explorou a mão-de-obra negra escravizada até 1888.

  • Talvez a historiografia atual tenha atualizado a importância relativa da grande propriedade, monocultura e escravidão, mas o termo "subverte integralmente" deixa a assertiva "muito" errada


ID
305521
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da
década de 60 do século XX, afirmava-se ser esse o conjunto de
fatores em que se assentara a economia brasileira do século XVI ao
XIX, como resultado da sua forma de integração ao mercado
mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, como
produtora de artigos tropicais e, posteriormente, de metais
preciosos. Essa visão, excessivamente reducionista, com
freqüência, associava-se à atualmente criticada concepção dos
ciclos econômicos. Não se negava, mas minimizavam-se, em forma
decisiva, a presença e a importância de outras relações de produção
que não a escravidão de africanos e de seus descendentes. Era uma
historiografia que não vislumbrava a considerável complexidade
econômico-social brasileira.
Se considerarmos somente as partes do Brasil que, em cada
época, concentram principalmente a população e as produções
coloniais, tornar-se-á possível perceber quatro fases no que
concerne à história do trabalho:
1) 1500-1532: período chamado pré-colonial, caracterizado por
uma economia extrativista baseada no escambo com os índios;
2) 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena;
3) 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de
plantation em sua forma clássica;
4) 1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da
mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior
importância da manufatura — embora sempre sob o signo da
escravidão dominante.

Ciro Flamarion Santana Cardoso. O Trabalho na colônia.
In: Maria Yedda Linhares (org.). História geral do Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 78-9 (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência inicial, julgue os itens
seguintes, relativos ao contexto colonial brasileiro.

A “fase de instalação do escravismo colonial de plantation em sua forma clássica” coincide com o período de proeminência da cana-de-açúcar na economia colonial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    No próprio texto diz: "1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de plantation em sua forma clássica".

  • Características Plantation:

    *Latifúndio

    *Monocultor

    *Mão de obra escrava

    *Produção destinada à exportação

  • Apesar de todo o texto inicial, a questão em si é direta e correta.

    São características do Plantation:

    - Grandes extensões de terras, o latifúndio;

    - A monocultura;

    - A mão de obra escrava, especialmente do negro africano;

    - Produção destinada principalmente para a exportação (agroexportadora).

    Resposta: Certo

  • uma ótima questão para revisão

  • A assertiva está correta.

    A primeira característica da economia escravista de plantation é a monocultura. Nesse sistema, são produzidas grandes quantidades de um só produto que se adapta muito bem ao solo e ao clima da região. Os produtos cultivados por meio da economia de plantation no Brasil são cana-de-açúcar, café, soja, entre outros. 

  • Apesar de todo o texto inicial, a questão em si é direta e correta.

    São características do Plantation:

    - Grandes extensões de terras, o latifúndio;

    - A monocultura;

    - A mão de obra escrava, especialmente do negro africano;

    - Produção destinada principalmente para a exportação (agroexportadora).

    Resposta: Certo


ID
305524
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da
década de 60 do século XX, afirmava-se ser esse o conjunto de
fatores em que se assentara a economia brasileira do século XVI ao
XIX, como resultado da sua forma de integração ao mercado
mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, como
produtora de artigos tropicais e, posteriormente, de metais
preciosos. Essa visão, excessivamente reducionista, com
freqüência, associava-se à atualmente criticada concepção dos
ciclos econômicos. Não se negava, mas minimizavam-se, em forma
decisiva, a presença e a importância de outras relações de produção
que não a escravidão de africanos e de seus descendentes. Era uma
historiografia que não vislumbrava a considerável complexidade
econômico-social brasileira.
Se considerarmos somente as partes do Brasil que, em cada
época, concentram principalmente a população e as produções
coloniais, tornar-se-á possível perceber quatro fases no que
concerne à história do trabalho:
1) 1500-1532: período chamado pré-colonial, caracterizado por
uma economia extrativista baseada no escambo com os índios;
2) 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena;
3) 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de
plantation em sua forma clássica;
4) 1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da
mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior
importância da manufatura — embora sempre sob o signo da
escravidão dominante.

Ciro Flamarion Santana Cardoso. O Trabalho na colônia.
In: Maria Yedda Linhares (org.). História geral do Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 78-9 (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência inicial, julgue os itens
seguintes, relativos ao contexto colonial brasileiro.

A leitura atenta do texto permite concluir que a mineração do século XVIII, embora tenha estimulado o processo de interiorização da colônia, não foi capaz de promover o aparecimento de outras atividades econômicas e nem mesmo o de uma sociedade menos ruralizada do que a existente no Nordeste açucareiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO.

    No próprio texto diz: "1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior importância da manufatura — embora sempre sob o signo da escravidão dominante".

  • A própria questão nos dá uma dica sobre a resposta quando faz o seguinte alerta: “A LEITURA ATENTA DO TEXTO PERMITE CONCLUIR QUE”.

    Ora, o próprio texto, no seguinte trecho afirma: "1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior importância da manufatura — embora sempre sob o signo da escravidão dominante".

    Ou seja, o próprio texto afirma que houve o aparecimento de outras atividades econômicas e de uma sociedade MAIS urbanizada.

    Resposta: Errado

  • O tropeirismo foi uma delas.

  • não foi capaz de promover o aparecimento de outras atividades econômicas e nem mesmo o de uma sociedade menos ruralizada

    --> o tropeirismo se deu devido ao ciclo economico da mineração

    --> O surgimento da classe média deu seus primeiros pontapes na socidade do Ouro ( mineração )

  • A própria questão nos dá uma dica sobre a resposta quando faz o seguinte alerta: “A LEITURA ATENTA DO TEXTO PERMITE CONCLUIR QUE”.

    Ora, o próprio texto, no seguinte trecho afirma: "1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior importância da manufatura — embora sempre sob o signo da escravidão dominante".

    Ou seja, o próprio texto afirma que houve o aparecimento de outras atividades econômicas e de uma sociedade MAIS urbanizada.

    Resposta: Errado

  • CICLO DO OURO

    Terceiro ciclo econômico do Brasil

    Deslocou o eixo econômico e político para a atual região Sudeste

    Sociedade dinâmica e menos aristocrática

    Aumento da classe média

    Maior ascensão social

    Maior número de profissionais liberais

    Sociedade URBANIZADA

    Desenvolvimento artístico

    PDF DIreção


ID
305527
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da
década de 60 do século XX, afirmava-se ser esse o conjunto de
fatores em que se assentara a economia brasileira do século XVI ao
XIX, como resultado da sua forma de integração ao mercado
mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, como
produtora de artigos tropicais e, posteriormente, de metais
preciosos. Essa visão, excessivamente reducionista, com
freqüência, associava-se à atualmente criticada concepção dos
ciclos econômicos. Não se negava, mas minimizavam-se, em forma
decisiva, a presença e a importância de outras relações de produção
que não a escravidão de africanos e de seus descendentes. Era uma
historiografia que não vislumbrava a considerável complexidade
econômico-social brasileira.
Se considerarmos somente as partes do Brasil que, em cada
época, concentram principalmente a população e as produções
coloniais, tornar-se-á possível perceber quatro fases no que
concerne à história do trabalho:
1) 1500-1532: período chamado pré-colonial, caracterizado por
uma economia extrativista baseada no escambo com os índios;
2) 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena;
3) 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de
plantation em sua forma clássica;
4) 1700-1822: anos de diversificação das atividades, em razão da
mineração, do surgimento de uma rede urbana, e de posterior
importância da manufatura — embora sempre sob o signo da
escravidão dominante.

Ciro Flamarion Santana Cardoso. O Trabalho na colônia.
In: Maria Yedda Linhares (org.). História geral do Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 1996, p. 78-9 (com adaptações).

Considerando o texto acima como referência inicial, julgue os itens
seguintes, relativos ao contexto colonial brasileiro.

Na divisão cronológica apresentada no texto, a fase que corresponderia à extração do pau-brasil foi omitida, provavelmente em face de sua irrelevância econômica.

Alternativas
Comentários
  • Questão errada.

    O período de exploração do pau-brasil foi de 1500 a 1532, e o texto fala que predominou o extrativismo (principalmente de pau-brasil, o que foi muito lucrativo para Portugal).
  • Questão óbvia, pois segundo o texto, a 1º fase especifica que no ano de 1500 à 1532, a principal atividade foi o extrativismo que se refere ao pau-brasil, única coisa de valor que os portugueses enxergaram a primeira vista, devido ao pouco tempo de exploração do território recém descoberto.

  • precisa nem ler o texto pra responder essa questão.


ID
305530
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

A expressão “parlamentarismo às avessas”, comumente utilizada para identificar o governo de gabinete no Brasil do Segundo Império, pode estar confirmada no texto quando este se refere à experiência política, bem ou mal, conduzida pela monarquia brasileira naquele período.

Alternativas
Comentários
  • O parlamentarismo é um sistema de governo em que o poder Legislativo, exercido pelos deputados e senadores tem uma função muito importante. Em 1847 foi criada a presidência do conselho de ministros, dando início assim ao parlamentarismo brasileiro. Esse parlamentarismo tinha uma particularidade muito peculiar: era totalmente inverso ao modelo do parlamentarismo europeu (particularmente da Inglaterra). Na Europa, o povo escolhia os seus parlamentares que por sua vez escolhiam o primeiro-ministro, que poderia ser substituído a qualquer momento pelo parlamento. No Brasil acontecia o contrário, D. Pedro II escolhia o presidente do conselho de ministros e este montaria a equipe de ministros. Esse parlamentarismo brasileiro ficou conhecido como “Parlamentarismo às avessas”.
  • Dom Pedro II, inclusive, ficou tanto tempo no poder (1840-1889) sendo considerado um período de estabilidade política, pois ele usava essa estratégia de parlamentarismo às avessas para se aproximar dos dois partidos existentes na época. 1 ano era composto por liberais, e em outro ano era composto por conservadores.


ID
305533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

Ao se reportar à “política centralizante do Império”, o texto reafirma o caráter federativo do Estado brasileiro, marca histórica do Brasil, a qual surgiu com a Independência e perdura até hoje.

Alternativas
Comentários
  • O texto tenta nos enganar até o final "quase cai nessa". No instante em que ele fala que o "....caráter federativo se iniciou desde o período da independência..." aí está o ERRO! Pois quem proclamou a República foi D. pedro I e ele era "IMPERADOR" POR ISSO NÃO TINHA FEDERALISMO, COISÍSSIMA NENHUMA ERA MONARQUIA MESMO!
  • O federalismo surgiu na REPÚBLICA salvo na própria constituição da época.
    ANTES, Por muito tempo houve muita luta contra o imperio para dá mais autonomia as províncias, no entanto,
    o imperio insistiu na centralização do poder.
  • Império =. Estado unitário e centralizador.


ID
305536
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

O período regencial, entre o fim do governo de D. Pedro I e a ascensão antecipada de D. Pedro II ao poder, foi assinalado pela eclosão de revoltas armadas pelo país afora, o que, em larga medida, refletia a luta das províncias contra o centralismo da Corte.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    O período regencial foi marcado por inúmeras revoltas, sobretudo, contrárias ao centralismo da Corte.

  • A Sabinada, por exemplo, foi ocasionada, em grande medida, pela insatisfação com a falta de autonomia política e administrativa da província - Bahia , o que corrobora com o afirmado na questão.

    Bons estudos.


ID
305539
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

A organização de um Estado que “mantivesse a união das províncias e a ordem social”, projeto vitorioso conduzido por setores das elites brasileiras, atesta o caráter revolucionário do processo de independência do Brasil, diferentemente do ocorrido nas colônias espanholas da América.

Alternativas
Comentários
  • Por que esta questao está errada?
  • O erro da questão é que esse projeto centralizador, conduzido pelas elites saquaremas, nada tinha de revolucionário. Era um projeto conservador.

  • mantivesse a união das províncias e a ordem social --> houve durante todo o período do primeiro reinado, proclamação e regências inúmeras instabilidades políticas que levaram a diversos conflitos internos.

  • Entendo que: (1) a independência do Brasil não teve caráter revolucionário, pois o país continuou com muitas características do período colonial (monarquia, escravidão, latifúndios, etc); (2) não houve projeto específico para a independência do Brasil.


ID
305542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

As “reações mais fortes” ao peso centralizante do Estado brasileiro, a que o texto alude, podem ser exemplificadas pela Confederação do Equador (1824) e pela Revolução Farroupilha (1835-1845).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    A Confedereção do Equador foi um movimento político e revolucionário que ocorreuna região Nordeste do Brasil em 1824. O movimento teve caráter emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a linha do equador. A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba). Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.

    Causas

    - Forte descontentamento com centralização política imposta por D. Pedro I, presente na Constituição de 1824;

    - Descontentamento com a influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo após a independência;

    - A elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade. Porém, em 1824, D.Pedro I indicou um governador de sua confiança para a província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da revolta.

    FONTE: http://www.historiadobrasil.net/resumos/confederacao_do_equador.htm


ID
305545
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Império brasileiro realizara uma engenhosa
combinação de elementos importados. Na organização política,
inspirava-se no constitucionalismo inglês, via Benjamin
Constant. Bem ou mal, a monarquia brasileira ensaiou um
governo de gabinete com partidos nacionais, eleições, imprensa
livre. Em matéria administrativa, a inspiração veio de Portugal
e da França, pois eram estes dois países os que mais se
aproximavam da política centralizante do Império. O direito
administrativo francês era particularmente atraente para o viés
estatista dos políticos imperiais. Por fim, até mesmo certas
fórmulas anglo-americanas, como a justiça de paz, o júri, e uma
limitada descentralização provincial, serviam de referência
quando o peso centralizante provocava reações mais fortes.
Tratava-se, antes de tudo, de garantir a sobrevivência da
unidade política do País, de organizar um governo que
mantivesse a união das províncias e a ordem social.

José Murilo de Carvalho. Pontos e bordados – escritos de história e
política.
Belo Horizonte: UFMG, 1998, p. 90-1 (com adaptações).

Acerca da história do Brasil monárquico, julgue os itens
seguintes, tendo o texto acima como referência inicial.

O texto deixa transparecer que, sob o ponto de vista institucional, o modelo de Estado instaurado no Brasil após a Independência foi autárquico, fruto da experiência histórica que remontava ao início da colonização.

Alternativas
Comentários
  • autárquico -  Diz-se de instituição que mantém ou preserva sua autonomia
  • autarquia = indepedente
    Mesmo após a independencia o Brasil se manteve DEPENDENTE dos Portugueses
  • Atenção: o que a questão quer dizer quando afirma que o modelo de Estado instaurado no Brasil após 1822 foi um modelo autárquico é que o modelo brasileiro era independente, autônomo, inovador, diferente, algo totalmente baseado na experiência histórica própria que o Brasil extraíra de seus três séculos de existência como América Portuguesa.

    Essa afirmação está incorreta, porque o texto apresentado está repleto de exemplos de modelos que o novo Estado brasileiro utilizou como referência para construir o próprio Estado nacional. O Brasil independente tomou emprestado, conforme suas necessidades, diversos elementos de outros modelos de Estado, notadamente europeus; emprestou o constitucionalismo da Inglaterra; copiou parcialmente ("às avessas") um parlamentarismo com partidos nacionais da Inglaterra; emprestou uma lógica de centralismo estatizante de França e de Portugal; adotou a ideia de juri de EUA e Inglaterra; aplicou, em alguns momentos, uma descentralização provincial limitada inspirada no sistema norte-americano. Logo, o modelo de Estado instaurado no Brasil independente não foi autárquico.   

  • A chave pra resolver a questão é a expressão “do ponto de vista institucional”. Embora o Estado brasileiro continuasse sendo uma monarquia e a organização social não tivesse mudado quase nada desde a época colonial, o texto mostra claramente que houve um esforço para adquirir instituições democráticas de fora sempre que essas fossem adequadas para manter a unidade territorial.

ID
305548
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Passados os primeiros momentos da transição da ordem
militar para a civil, do marechal Deodoro ao fim do mandato de
Prudente de Morais, as turbulências deram lugar ao projeto de
“saneamento financeiro”, implementado pelo presidente Campos
Sales, controlando-se o meio circulante e estabilizando-se a dívida
externa. No plano político, foi articulada a chamada “política dos
governadores”, segundo a qual apenas os candidatos aliados à
bancada situacionista no Congresso tinham seus diplomas eleitorais
reconhecidos. Isso permitiu ao governo do Rio de Janeiro uma
situação de controle centralista, neutralizando o que, no início do
regime, havia sido denominado as “vinte ditaduras”, resultado da
redução do princípio federal à ação irrefreada das oligarquias
estaduais. Esses arranjos conservadores foram coroados com o
Convênio de Taubaté (1904), que, ao criar favorecimento cambial
arbitrário à cafeicultura, fundou as bases da “política do
café-com-leite”, por meio da qual os estados mais populosos e
ricos, São Paulo e Minas Gerais, imporiam sua hegemonia de
forma praticamente contínua até 1930.

Nicolau Sevcenko. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: Fernando
A. Novais (coordenador-geral da coleção) e Nicolau Sevcenko (organizador do volume). História da
vida privada no Brasil
(3). São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 33 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos à trajetória do regime
republicano brasileiro descrita brevemente no texto acima.

Apesar de ter sido um golpe, a proclamação da República significou, simultaneamente, a deposição do imperador e a chegada ao poder dos republicanos históricos, especialmente das elites paulistas.

Alternativas
Comentários
  • Quem deu o golpe e assumiu o governo após a proclamação da república foram os militares liderados por Deodoro da Fonseca e não as elites paulistas. 
    Questão está errada
  • República da Espada: 1889-1894 (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto)
    Só a partir de 1894 com o Prudente de Morais (republicano histórico) é que a elite paulista se firma no poder.
  • Esse artigo do site Politize! é ótimo e trata de forma ditática o começo da República no Brasil: http://www.politize.com.br/republica-velha/?utm_campaign=newsletter_41&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

  • GAB- ERRADO

    Os militares da época, Deodoro, Floriano Peixoto, estavam LONGE DE SEREM DA ELITE PAULISTA. O exército no período do segundo reinado era muito pouco remunerado e desvalorizado.

  • Os que primeiro ascenderam ao poder com a Proclamação da República foram os militares, principalmente os descontentes/desiludidos com a Monarquia. Ou seja, nem todos os militares que chegaram ao poder eram republicanos históricos.

    Além disso, esses militares também não faziam parte das elites paulistas.

    Gabarito: Errado.


ID
305551
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Passados os primeiros momentos da transição da ordem
militar para a civil, do marechal Deodoro ao fim do mandato de
Prudente de Morais, as turbulências deram lugar ao projeto de
“saneamento financeiro”, implementado pelo presidente Campos
Sales, controlando-se o meio circulante e estabilizando-se a dívida
externa. No plano político, foi articulada a chamada “política dos
governadores”, segundo a qual apenas os candidatos aliados à
bancada situacionista no Congresso tinham seus diplomas eleitorais
reconhecidos. Isso permitiu ao governo do Rio de Janeiro uma
situação de controle centralista, neutralizando o que, no início do
regime, havia sido denominado as “vinte ditaduras”, resultado da
redução do princípio federal à ação irrefreada das oligarquias
estaduais. Esses arranjos conservadores foram coroados com o
Convênio de Taubaté (1904), que, ao criar favorecimento cambial
arbitrário à cafeicultura, fundou as bases da “política do
café-com-leite”, por meio da qual os estados mais populosos e
ricos, São Paulo e Minas Gerais, imporiam sua hegemonia de
forma praticamente contínua até 1930.

Nicolau Sevcenko. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: Fernando
A. Novais (coordenador-geral da coleção) e Nicolau Sevcenko (organizador do volume). História da
vida privada no Brasil
(3). São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 33 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos à trajetória do regime
republicano brasileiro descrita brevemente no texto acima.

Relativamente a aspectos econômico-financeiros, as “turbulências” dos “primeiros momentos da transição da ordem militar para a civil” podem ser entendidas como os efeitos da política econômica implantada por Rui Barbosa, pejorativamente conhecida como Encilhamento.

Alternativas
Comentários
  • A Crise do Encilhamento foi uma bolha econômica que ocorreu no Brasil, entre o final da Monarquia e início da República, estourando durante o governo provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891), tendo em decorrência se transformado numa crise financeira. Os então respectivos Ministros da Fazenda Visconde de Ouro Preto e Rui Barbosa, sob a justificativa de estimular a industrialização no País, adotaram uma política baseada em créditos livres aos investimentos industriais garantidos por farta emissão monetária.
    Pelo modo como o processo foi legalmente estruturado e gerenciado, junto com a expansão dos Capitais financeiro e industrial, vieram desenfreadas especulação financeira em todos os mercados, forte alta inflacionária e, entre outros efeitos, boicotes de empresas-fantasmas, causados pelo lançamento de ações sem lastro.
  • A crise do ENCILHAMENTO foi uma crise econômica que ocorreu no Brasil, entre o final da Monarquia e início da República. Marcada por uma forte inflação e pela formação de uma bolha de crédito, estourou durante a República da Espada, desencadeando então uma crise financeira e institucional.

    fonte: wikipédia


ID
305554
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Passados os primeiros momentos da transição da ordem
militar para a civil, do marechal Deodoro ao fim do mandato de
Prudente de Morais, as turbulências deram lugar ao projeto de
“saneamento financeiro”, implementado pelo presidente Campos
Sales, controlando-se o meio circulante e estabilizando-se a dívida
externa. No plano político, foi articulada a chamada “política dos
governadores”, segundo a qual apenas os candidatos aliados à
bancada situacionista no Congresso tinham seus diplomas eleitorais
reconhecidos. Isso permitiu ao governo do Rio de Janeiro uma
situação de controle centralista, neutralizando o que, no início do
regime, havia sido denominado as “vinte ditaduras”, resultado da
redução do princípio federal à ação irrefreada das oligarquias
estaduais. Esses arranjos conservadores foram coroados com o
Convênio de Taubaté (1904), que, ao criar favorecimento cambial
arbitrário à cafeicultura, fundou as bases da “política do
café-com-leite”, por meio da qual os estados mais populosos e
ricos, São Paulo e Minas Gerais, imporiam sua hegemonia de
forma praticamente contínua até 1930.

Nicolau Sevcenko. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: Fernando
A. Novais (coordenador-geral da coleção) e Nicolau Sevcenko (organizador do volume). História da
vida privada no Brasil
(3). São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 33 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos à trajetória do regime
republicano brasileiro descrita brevemente no texto acima.

O Funding loan, pelo qual se renegociou a dívida externa brasileira, foi um dos mais conhecidos instrumentos utilizados pelo presidente Campos Sales para promover o “saneamento financeiro” do país.

Alternativas
Comentários
  • Assinado em 1898, o Funding Loan foi um empréstimo feito com os bancos ingleses, com o objetivom de consolidar a dívida externa do Brasil e mater a política do café.
    A necessidade desse empréstimo derivou de uma situação econômica muito complicada: a queda das exportações, com conseqüente défit da balança comercial, havi aumentado substancialmente a dívida externa brasileira.
  • CORRETO.

    Interessante é que ele negociou este empréstimo com Londres meses antes da posse. O Funding Loan estabaleceu-se:
    * suspensão por 3 anos do pagamento dos juros da dívida externa.
    * suspensão por 13 anos do pagamento das prestações (armotizações) , referente a dívida existente.
    Essa dívida começaria ser paga em 1911 com prazo de 63 anos para terminar o pagamento com 5% de juros ao ano.
    As rendas da alfândega  do RJ ficariam hipotecadas aos banqueiros ingleses como garantia do acordo.

    Campos sales saneou a economia durante seu mandato mas seus sucessores herdaram dívidas exorbitantes.
  • Conseguiu equilibrar a economia, porem prejudicou as camadas mais pobres.

    GAB C

    avante!

  • Ele (Campos Sales) e seu ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, assinaram com os bancos credores uma pauta de renegociação da dívida externa brasileira. Essa renegociação se deu principalmente com os banqueiros ingleses Rothschild & Sons, estabelecendo:

    * Moratória pelo prazo de três anos (1898-1901);

    * Prazo de dez anos para pagamento dos juros com os banqueiros ingleses (1901- 1911);

    * Prazo final de 63 anos para o pagamento de toda a dívida externa (1911-1974);

    * Como garantia de cumprimento do acordo, as rendas obtidas com a alfândega, além da Central de Águas do RJ;

    * Conter a inflação e não tomar novos empréstimos.


ID
305557
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Passados os primeiros momentos da transição da ordem
militar para a civil, do marechal Deodoro ao fim do mandato de
Prudente de Morais, as turbulências deram lugar ao projeto de
“saneamento financeiro”, implementado pelo presidente Campos
Sales, controlando-se o meio circulante e estabilizando-se a dívida
externa. No plano político, foi articulada a chamada “política dos
governadores”, segundo a qual apenas os candidatos aliados à
bancada situacionista no Congresso tinham seus diplomas eleitorais
reconhecidos. Isso permitiu ao governo do Rio de Janeiro uma
situação de controle centralista, neutralizando o que, no início do
regime, havia sido denominado as “vinte ditaduras”, resultado da
redução do princípio federal à ação irrefreada das oligarquias
estaduais. Esses arranjos conservadores foram coroados com o
Convênio de Taubaté (1904), que, ao criar favorecimento cambial
arbitrário à cafeicultura, fundou as bases da “política do
café-com-leite”, por meio da qual os estados mais populosos e
ricos, São Paulo e Minas Gerais, imporiam sua hegemonia de
forma praticamente contínua até 1930.

Nicolau Sevcenko. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: Fernando
A. Novais (coordenador-geral da coleção) e Nicolau Sevcenko (organizador do volume). História da
vida privada no Brasil
(3). São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 33 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos à trajetória do regime
republicano brasileiro descrita brevemente no texto acima.

Infere-se do texto que o Convênio de Taubaté foi o princípio do fim da República Velha, justamente por não atender as demandas das parcelas economicamente mais poderosas da oligarquia brasileira.

Alternativas
Comentários
  • O Convênio de Taubaté foi um acordo firmado, em 1906, entre os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Seu objetivo era garantir um preço mínimo para o café, na época, o principal produto da economia brasileira.
  • ... Complementando o raciocínio 
    O convênio visava a ajudar as classes mais poderosas, no caso os cafeicultores!
  • No Convenio de Taubate ficou estabelecido a compra governamental (a principio pelo Estado de SP, e depois pelo Gov. Federal) dos excedentes
    do café, o q implicaria a redução da oferta no mercado internacional e a consequente manutenção de altos preços do produto, haja vista ser 
    o cafe um produto q responde por baixa elasticidade (sensibilidade) de preço e de renda.
    Logo esse sistema levaria o pais a um círculo vicioso de endividamento (com vistas a sustentar o financiamento das compras do cafe).
  • Somente conseguiu adiar o iminente fim do ciclo cafeeiro, que se consolidou com a queda da bolsa de valores em 1929.

  • É certa ou errada ? 

  • GAB: E

  • o fim da República Velha ficou caracterizado pela Quebra da Bolsa de Valores de NY,EUA.

    Junto com esse problema, vem a Crise do Café e as Elites Paulistas começam a perder prestígio. Os Mineiros e Gaúchos ganham mais prestígio nacional


ID
305560
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Passados os primeiros momentos da transição da ordem
militar para a civil, do marechal Deodoro ao fim do mandato de
Prudente de Morais, as turbulências deram lugar ao projeto de
“saneamento financeiro”, implementado pelo presidente Campos
Sales, controlando-se o meio circulante e estabilizando-se a dívida
externa. No plano político, foi articulada a chamada “política dos
governadores”, segundo a qual apenas os candidatos aliados à
bancada situacionista no Congresso tinham seus diplomas eleitorais
reconhecidos. Isso permitiu ao governo do Rio de Janeiro uma
situação de controle centralista, neutralizando o que, no início do
regime, havia sido denominado as “vinte ditaduras”, resultado da
redução do princípio federal à ação irrefreada das oligarquias
estaduais. Esses arranjos conservadores foram coroados com o
Convênio de Taubaté (1904), que, ao criar favorecimento cambial
arbitrário à cafeicultura, fundou as bases da “política do
café-com-leite”, por meio da qual os estados mais populosos e
ricos, São Paulo e Minas Gerais, imporiam sua hegemonia de
forma praticamente contínua até 1930.

Nicolau Sevcenko. O prelúdio republicano, astúcias da ordem e ilusões do progresso. In: Fernando
A. Novais (coordenador-geral da coleção) e Nicolau Sevcenko (organizador do volume). História da
vida privada no Brasil
(3). São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 33 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos à trajetória do regime
republicano brasileiro descrita brevemente no texto acima.

Crise econômica e cisões políticas entre as elites foram, entre outros, fatores determinantes para o movimento armado conhecido como Revolução de 1930, ponto de partida para a Era Vargas (1930-1945), cenário de modernização estrutural e de crescente centralismo autoritário.

Alternativas
Comentários
  • Crise econômica e cisões políticas entre as elites foram, entre outros, fatores determinantes para o movimento armado conhecido como Revolução de 1930, ponto de partida para a Era Vargas (1930-1945), cenário de modernização estrutural e de crescente centralismo autoritário.
    Primeiramente Minas estava na sua vez de eleger um candidato a presidencia de acordo com a politica do café com leite, isso fez com que MG e SP divergissem neste sentido. Além disso outras Oligarquias não viam com bons olhos a politica do café com leite, com isso em mente MG, Paraiba e Rio Grande do Sul, lancam vargas como candidato a presidente para as eleições. Vargas Perde a eleição, não aceita a derrota e promove o golpe conhecido como "Revolução de 1930".

    Revolução de 1930 foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas GeraisParaíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha.
  • Certo.


ID
305563
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um dos principais desafios da sustentabilidade é o fato de que
o tipo de mundo que criamos, principalmente a partir do
século XX, poderá entrar em colapso. Por essa razão, há
necessidade de mudanças. Essa constatação apresenta uma
dimensão ambiental, em relação à deterioração dos sistemas
ecológicos básicos para a manutenção da vida, e dimensões
socioeconômicas, relacionadas à marginalização, já que parte
crescente da comunidade humana, cerca de um bilhão e meio de
pessoas, o equivalente a um quarto da população mundial, vive
abaixo de padrões aceitáveis de qualidade de vida. Os modelos
de consumo, os estilos de administração e o comportamento
político não são adequados para uma comunidade de seis
bilhões de pessoas. Considerando os processos de produção e
de ocupação do território brasileiro bem como problemas
relacionados ao meio ambiente, julgue os itens seguintes.

Atualmente, o Brasil assemelha-se a muitos países desenvolvidos, pois, desde meados do século XX, vem avançando em aspectos econômico e social, graças à superação das desigualdades regionais, alcançada após a industrialização e a integração produtiva e financeira do mercado interno.

Alternativas
Comentários
  • Muito pelo contrário, o processo de Industrialização só fez aumentar as desigualdades regionais.
  • Hoje ocorre um processo  chamado Descentralização Industrial através de insentivos fiscais feito pelo governo, porém, está longe a acabar com as desigualdades regionais.
  • Brasil, um país emergente. O Brasil é um país subdesenvolvido industrializado. Isso significa que opaís possui um sistema político-econômico vinculado ao capitalismo. ... O Brasil apresenta economia dependente, apesar disso possui um alto índice de industrialização, com economia diversificada.  

    mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/brasil-um-pais-emergente.htm

     

  • Falou que o Brasil é bonitinho, questão errada.

  • Boa, Joelison Douglas!!

  • Parei de ler em "superação das desigualdades sociais..." kkk

  • ERRADO.

     

    Além de ser delicado falar que o Brasil “assemelha-se a muitos países desenvolvidos”, é impossível afirmar que o país superou as desigualdades regionais, considerando que em 2005, ano da prova, a região Norte representava 5% do PIB nacional; e a região Sudeste, mais de 50%.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • Brasil é sinônimo de desigualdade.

  • Gabarito: ERRADO.

     

    Apesar de o Brasil ser considerado um país industrializado e ter tido avanços sociais relevantes nas últimas décadas, é errado afirmar que temos dados sociais e econômicos de países desenvolvidos.

    Somos mais parecidos com os demais países emergentes, sobretudo os BRICS, respeitadas as nossas especificidades.
     

    Prof. Giovanni Mannarino

  • O Brasil não superou as desigualdades regionais. Pelo contrário, o país é, até hoje, considerado um dos mais desiguais do mundo.

    Apesar de termos avançado em aspectos econômico e social, esse avanço é lento e não é suficiente para sermos comparados à situação econômico-social dos países desenvolvidos.

    Resposta: Errado

  • QUESTÃO ERRADA.

    ~> Superação das desigualdades? kkkk o processo de industrialização só vem gerando desigualdade..

  • Falou que o Brasil assemelha-se a muitos países desenvolvidos...

    eu ja fui marcar ERRADA

  • GABARITO ERRADO

    "graças à superação das desigualdades regionais" KKKK

  • Essa questão estava é tirando onda com a nossa desgraça, até parece que somos assemelhados aos países desenvolvidos..


ID
305566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um dos principais desafios da sustentabilidade é o fato de que
o tipo de mundo que criamos, principalmente a partir do
século XX, poderá entrar em colapso. Por essa razão, há
necessidade de mudanças. Essa constatação apresenta uma
dimensão ambiental, em relação à deterioração dos sistemas
ecológicos básicos para a manutenção da vida, e dimensões
socioeconômicas, relacionadas à marginalização, já que parte
crescente da comunidade humana, cerca de um bilhão e meio de
pessoas, o equivalente a um quarto da população mundial, vive
abaixo de padrões aceitáveis de qualidade de vida. Os modelos
de consumo, os estilos de administração e o comportamento
político não são adequados para uma comunidade de seis
bilhões de pessoas. Considerando os processos de produção e
de ocupação do território brasileiro bem como problemas
relacionados ao meio ambiente, julgue os itens seguintes.

Um dos problemas que acomete a sociedade moderna industrializada é o de dispor inadequadamente resíduos sólidos que prejudicam diretamente o solo e a água (subterrânea e superficial). No Brasil, esse problema vem sendo sanado graças a políticas públicas voltadas para a criação, nos municípios, de aterros sanitários controlados.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão está desatualizada, recentemente foram criadas leis que proíbem a criação de novos aterros sanitários, o que tornaria a questão incorreta.
    Não sei se há uma lei nacional, mas estados como RJ, SC e SE já proibiram a criação de "lixões em seus territórios".
  • Ocorre que ainda hoje a maior parte dos resíduos sólidos urbanos no Brasil é depositado em lixões. Que são locais onde o lixo é simplesmente despejado.
    Já nos aterros sanitários, existe uma maior preparação do solo e medidas de contenção da poluição gerada pelo lixo.
    Porém como os lixões ainda são maioria, o problema não vem sendo sanado.
  • A questão é dúbia.
    Aterro Sanitário e Aterro Controlado são coisas distintas, o primeiro utiliza técnicas de engenharia que confinam o os resíduos ao menor volume possível de forma ambiental e sanitariamente seguras, já o segundo é um lixão melhorado, onde ocorre a cobertura do lixo com terra, sendo compactado, contudo contamina o solo e a água subterrânea.
    De minha parte, a questão está errada quando fala em "aterros sanitários controlados" e também quando diz que o problema "vem sendo sanado", o que é uma baita mentira, pouquíssimos municípios no Brasil possuem aterros sanitários funcionando de forma integralmente correta.
  • A questão é, de fato, um pouco dúbia ao misturar dois conceitos diferentes (aterro controlado x aterro sanitário), o que configura uma primeira razão para marcá-la como errada. Não obstante, há ainda outros problemas com a questão, conforme explicarei abaixo.


    Três tipos de destino. Existem três tipos de destino final para resíduos sólidos: lixão, aterro controlado e aterro sanitário. O aterro controlado é um estágio intermediário entre o lixão (ou vazadouro a céu aberto ou depósito a céu aberto) e o aterro sanitário. No aterro sanitário, temos a impermeabilização do solo, para evitar que o chorume (líquido poluente da decomposição de matéria orgânica; mais de 50% do lixo no Brasil é orgânico) contamine o lençol freático.

          1) depósito a céu aberto (lixão): forma inadequada de disposição final de resíduos e rejeitos, que consiste na descarga do material no solo sem qualquer técnica ou medida de controle; sem controle;

          2) aterro controlado: forma inadequada de disposição final de resíduos e rejeitos, no qual o único cuidado realizado é o recobrimento da massa e resíduos e rejeitos com terra; controle inadequado;

          3) aterro sanitário: técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais, método este que utiliza os princípios de engenharia (impermeabilização do solo, cercamento, ausência de catadores, sistema de drenagem de gases, águas pluviais e lixiviado) para confinar os resíduos e rejeitos à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-o com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se necessário; controle adequado;


    Regulação nacional. Em 2005, ano da aplicação dessa prova/questão, ainda não havia uma lei para regular o tratamento e a disposição final dos resíduos sólidos no Brasil. Somente em 2010 é que teremos a aprovação da LNRS (Lei Nacional de Resíduos Sólidos), a qual obriga os municípios a acabarem com os lixões até 2014. Temos aqui, portanto, um importante elemento para corroborar a ideia de que, em 2005, ainda não havia uma ação nacional voltada para "sanar" o problema dos resíduos sólidos no país.


    Dados de 2008. Se alguém ainda tiver alguma resistência em considerar a afirmativa errada, basta consultar os dados oficiais do governo levantados em 2008. Nesse ano, o governo confirmou que a maior parte do lixo brasileiro ainda era destinado a depósitos a céu aberto: lixões (50,8%); aterro controlado (22,5%); aterro sanitário (27,7%). Esses dados demonstram que, três anos após a aplicação da prova, o Brasil ainda estava longe de sanar o problema da disposição final de resíduos sólidos.

  • Acredito que, mesmo com as dificuldades na implementação da PNRS e considerando que a questão foi formulada em 2005, hoje, essa questão poderia ser considerada correta.

     

  • Acredito que a despeito da data da criação da questão, ela manteria o gabarito até hoje. Dados oficiais do IBGE (2012) demonstram que, à exceção de Belém, as metrópoles brasileiras conseguiram oferecer acesso à água para a grande maioria de seus habitantes. Por outro lado, é muito menor a taxa de ligação dos sanitários com a rede de esgotos. Ou seja, o problema do saneamento básico persiste. Confiram os dados no site do IBGE.

  • ERRADO.

     

    Não se pode falar que, no Brasil, a maioria dos aterros seja controlada. Pode-se dividir em três os tipos de locais destinados a receber a deposição final dos resíduos resultantes da ação humana: o aterro não controlado, que é popularmente conhecido como lixão e constitui o sistema menos desejado, pois não há tratamento para o chorume que sai do lixo nem preparação do solo para receber os resíduos; o aterro controlado, onde os resíduos são jogados diretamente no solo sem que este tenha sido impermeabilizado, mas em que há um sistema de controle mínimo para reduzir os impactos negativos do lixo no meio ambiente; e o aterro sanitário, onde o solo que recebe o lixo é impermeabilizado e há um sistema de caneletas para coletar o chorume a fim de enviá-lo para uma estação de tratamento de esgoto. No Brasil, dados apontam que por volta de 76% de todo o lixo acaba nos aterros não controlados, 13% nos aterros controlados e apenas 10% estão nos aterros sanitários; somente o 1% restante passa por tratamento.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.


ID
305569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um dos principais desafios da sustentabilidade é o fato de que
o tipo de mundo que criamos, principalmente a partir do
século XX, poderá entrar em colapso. Por essa razão, há
necessidade de mudanças. Essa constatação apresenta uma
dimensão ambiental, em relação à deterioração dos sistemas
ecológicos básicos para a manutenção da vida, e dimensões
socioeconômicas, relacionadas à marginalização, já que parte
crescente da comunidade humana, cerca de um bilhão e meio de
pessoas, o equivalente a um quarto da população mundial, vive
abaixo de padrões aceitáveis de qualidade de vida. Os modelos
de consumo, os estilos de administração e o comportamento
político não são adequados para uma comunidade de seis
bilhões de pessoas. Considerando os processos de produção e
de ocupação do território brasileiro bem como problemas
relacionados ao meio ambiente, julgue os itens seguintes.

No Brasil, os problemas ambientais decorrentes da degradação urbana acarretam custos sociais que atingem mais acentuadamente a população pobre.

Alternativas
Comentários
  • Associei essa questão com as enchentes que geralmente quem sofre são as pessoa que não podem esta em localidades melhores, sessa forma sofrendo sempre com o mesmo problema.

  • CERTO.

     

    No Brasil e no mundo, os problemas ambientais decorrentes da degradação urbana, como a impermeabilização do solo, a ausência de saneamento ambiental, a falta de tratamento de resíduos sólidos e a ocupação de locais inadequados para viver, como morros e mangues, afetam principalmente a população mais pobre.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • Não apenas no Brasil, mas no mundo também, afetam principalmente a população mais pobre, que tem menos acesso a saneamento básico, vivem mais próximas de lixões e tem menos acesso a recursos hídricos tratados adequadamente.

    Resposta: Certo

  • Eu estranhei porque no trecho : essa constatação apresenta uma

    dimensão ambiental, em relação à deterioração dos sistemas

    ecológicos básicos para a manutenção da vida, e dimensões

    socioeconômicas, relacionadas à marginalização, já que parte

    crescente da comunidade humana, cerca de um bilhão e meio de

    pessoas, o equivalente a um quarto da população mundial, vive

    abaixo de padrões aceitáveis de qualidade de vida. Ai achei que 1/4 era a populaçao pobre, menor parte da populaçao total que sofria com os problemas sociais...mas isso nao quer dizer que os 3/4 sofram com os problemas..entao os pobres sofrem mais com isso.

  • No Brasil e no mundo, os problemas ambientais decorrentes da degradação urbana, como a impermeabilização do solo, a ausência de saneamento ambiental, a falta de tratamento de resíduos sólidos e a ocupação de locais inadequados para viver, como morros e mangues, afetam principalmente a população mais pobre.

  • Certo.

    Enchentes, mudanças climáticas, aumento dos valores dos alimentos.

    Afetam a todos, todavia, mais acentuadamente a população pobre.


ID
305572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um dos principais desafios da sustentabilidade é o fato de que
o tipo de mundo que criamos, principalmente a partir do
século XX, poderá entrar em colapso. Por essa razão, há
necessidade de mudanças. Essa constatação apresenta uma
dimensão ambiental, em relação à deterioração dos sistemas
ecológicos básicos para a manutenção da vida, e dimensões
socioeconômicas, relacionadas à marginalização, já que parte
crescente da comunidade humana, cerca de um bilhão e meio de
pessoas, o equivalente a um quarto da população mundial, vive
abaixo de padrões aceitáveis de qualidade de vida. Os modelos
de consumo, os estilos de administração e o comportamento
político não são adequados para uma comunidade de seis
bilhões de pessoas. Considerando os processos de produção e
de ocupação do território brasileiro bem como problemas
relacionados ao meio ambiente, julgue os itens seguintes.

Águas subterrâneas são aquelas que, no subsolo, ocupam as zonas saturadas dos aqüíferos. No Brasil, os problemas relacionados com a superexploração dos aqüíferos, a contaminação dos recursos hídricos e o comprometimento de drenagens foram resolvidos com a aplicação dos instrumentos criados pela Política Nacional dos Recursos Hídricos.

Alternativas
Comentários
  • A contaminação dos aqüíferos é problema sério. Não só por poluentes, mas também pela água do mar. Quando os aqüíferos são litorâneos, o excesso de uso e conseqüente rebaixamento do nível das águas subterrâneas pode levar à salinização por contaminação da água do mar. É o que vem acontecendo na Tailândia e em diversas ilhas da Indonésia. A contaminação por água salgada é praticamente irreversível e, em alguns casos, atinge todo o aqüífero, afetando igualmente as cidades e consumidores localizados no interior, muito longe do mar.
    A contaminação por poluentes também é grave e bem mais difícil de reverter do que a poluição de águas superficiais. “Aqüíferos são gigantescas esponjas subterrâneas, dentro das quais a água se move muito lentamente, alguns poucos centímetros por dia”, explica William Cosgrove, diretor de uma espécie de pré-secretariado da Comissão Mundial da Água. “Uma vez que a poluição penetra ali, leva muito mais tempo para ser eliminada do que em lagos ou rios. E alguns poluentes ficam presos ao solo, persistindo por muito tempo. Limpar isso é extremamente caro e difícil”.

  • A falha foi minha, Rodrigo.
    A fonte é essa:   http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-agua/agua-subterranea.php
    Abraços e bons estudos!
  • o Brasil não faz uso significativo de águas de aquíferos , usamos mais águas de superfície.

  • Pensei sim que no Brasil se usa mais as aguas de superfície...mas nem precisava questionar....quando fala "foram resolvidos com a aplicação dos instrumentos criados pela Política Nacional dos Recursos Hídricos"...ja sabemos q esta errado...no nosso país nada é resolvido....moleza essa!!!!

  • Basta saber que no Brasil nada se resolve que ja acertava a questão.

  • ERRADO.

     

    Não se deve falar em “superexploração dos aquíferos” brasileiros, visto que os maiores aquíferos do país, o Aquífero do Guarani e o recém-descoberto Aquífero do Alter Chão, ainda não são explorados. Da mesma forma, é incorreto afirmar que a contaminação das águas subterrâneas foi resolvida, pois os fertilizantes e químicos nos solos constituem uma das principais ameaças do agronegócio.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.


ID
305575
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um dos principais desafios da sustentabilidade é o fato de que
o tipo de mundo que criamos, principalmente a partir do
século XX, poderá entrar em colapso. Por essa razão, há
necessidade de mudanças. Essa constatação apresenta uma
dimensão ambiental, em relação à deterioração dos sistemas
ecológicos básicos para a manutenção da vida, e dimensões
socioeconômicas, relacionadas à marginalização, já que parte
crescente da comunidade humana, cerca de um bilhão e meio de
pessoas, o equivalente a um quarto da população mundial, vive
abaixo de padrões aceitáveis de qualidade de vida. Os modelos
de consumo, os estilos de administração e o comportamento
político não são adequados para uma comunidade de seis
bilhões de pessoas. Considerando os processos de produção e
de ocupação do território brasileiro bem como problemas
relacionados ao meio ambiente, julgue os itens seguintes.

A bacia do rio São Francisco tem uma história de uso e ocupação dos seus rios e afluentes marcada pela degradação. São algumas causas dessa degradação: a existência de siderúrgicas consumidoras de carvão mineral, o avanço da fronteira agrícola para o oeste baiano, que provoca a morte de rios tributários do rio São Francisco, e a presença da pecuária extensiva.

Alternativas
Comentários
  • A degradação às margens do rio São Francisco é crescente. Lagoas marginais, criadouros de peixes, vão secando com o avanço da pecuária. E, além dessa agressão ao meio ambiente, o rio sofre também porque já teve o leito desviado no passado para o plantio de cana-de-açúcar. O curso natural era bem diferente. O São Francisco descia e entrava por um local onde atualmente é um banco de areia. Com o canal, a velocidade da água é maior. Segundo os ambientalistas, os barrancos não suportam a força do impacto, e a terra arenosa cai dentro do rio, aumentando o assoreamento. A largura que na época era de pouco mais de 40 metros, hoje é o dobro.
  • As siderurgicas em questão seriam da região de Ipatinga-MG ?
  • CERTO.

     

    A degradação da bacia do rio São Francisco é uma realidade histórica do país, relacionada quase exclusivamente ao seu uso e à sua ocupação pelo homem, desde os bandeirantes paulistas aos boiadeiros do Nordeste, bem como à presença de siderúrgicas, como indica o item.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.


ID
305578
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Um dos principais desafios da sustentabilidade é o fato de que
o tipo de mundo que criamos, principalmente a partir do
século XX, poderá entrar em colapso. Por essa razão, há
necessidade de mudanças. Essa constatação apresenta uma
dimensão ambiental, em relação à deterioração dos sistemas
ecológicos básicos para a manutenção da vida, e dimensões
socioeconômicas, relacionadas à marginalização, já que parte
crescente da comunidade humana, cerca de um bilhão e meio de
pessoas, o equivalente a um quarto da população mundial, vive
abaixo de padrões aceitáveis de qualidade de vida. Os modelos
de consumo, os estilos de administração e o comportamento
político não são adequados para uma comunidade de seis
bilhões de pessoas. Considerando os processos de produção e
de ocupação do território brasileiro bem como problemas
relacionados ao meio ambiente, julgue os itens seguintes.

O desenvolvimento da consciência ambiental e a vontade política fazem que o Brasil tenha, hoje, grande parte de seu território constituído por unidades de conservação de proteção integral com preservação da riqueza contida nesse território.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Existe sim um aumento da consciência ambiental e de incipientes políticas públicas em relação à criação e preservação de determinadas áreas de conservação (inclusive com legislação a respeito). Contudo, ainda caminhamos a passos lentos na implementação verdadeiramente efetiva dessas ações.
  • As Unidades de Proteção Integral representam 6,1% do território brasileiro em 2012. As Unidades de Uso Sustentável representam 17,1% e as terras indígenas, que preservam melhor os ecossistemas do que as UC de Proteção Integral (dado estatisticamente comprovado), outros 13%. No total, 36,2% do território brasileiro está protegido.
  • Não entendi o gabarito. A afirmativa é tão vaga ("grande parte do território", "preservação da riqueza") que dificilmente pode estar errada. Se as estatísticas do colega acima estiverem corretas, isso não configura "grande parte de seu território constituído por unidades de conservação de proteção integral com preservação da riqueza contida nesse território"???
  • concordo com o rodrigo, quanto precisaria para ser considerado grande parte? acima de 51%? 
  • Eu já li num artigo sobre meio ambiente onde dizia que o Brasil é um dos mais rigidos no quesito leis de preservação, e um dos que mais preservam, pelo fato de ter grandes florestas. Por este motivo eu marquei como correta.
  • Marquei como correto e acabei errando! Vou levar em consideração que a prova foi aplicada em 2005, e que hoje, 8 anos após, a situação tenha se alterado.

    Mas sinceramente, acredito que desde muito antes, o país já adotara sérias políticas e medidas para controlar a conservação das riquezas espalhadas pelos quatro cantos do Brasil.
  • O que me fez acertar a questão foi o termo usado "vontade política". Realmente isso é uma coisa que não existe neste país...
    Bom estudo à todos.
  • Uma dica: para responder questões sobre meio ambiente, geopolítica, globalização, enfim, temas da atualidade, basta adotar uma postura MORALISTA, POLITICAMENTE CORRETA, num mundo CAÓTICO. Ou seja, nada está bom, tudo precisa melhorar!!
  • O erro está no trecho:  "grande parte de seu território constituído por unidades de conservação de proteção integral... "

  • só a floresta amazônica já é "grande parte". essas questões muito relativas são terríveis!

  • Baseados nos dados estatíscos de "Davi Mattos" abaixo, acredito que o erro esteja no fato de se considerar as "Unidades de Proteção Integral" que respondem por apenas 6,1% do território, se comprar com o restante das Unidades de Conservação sitada, ela é a que apresenta menor área.

  • ERRADO.

     

    A consciência ambiental brasileira vem se aprofundando nas últimas décadas, mas é errôneo afirmar que grande parte do nosso território constitui-se de unidades de conservação, ainda mais com proteção integral. As discussões em torno do novo Código Florestal evidenciam que a vontade política permanece dividida em relação a como lidar com as novas questões ambientais.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • Os caras querem que aumentem o número de unidades de preservação ainda mais? Tá maluco.


ID
305581
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Acerca da organização e das características de espaços regionais
brasileiros, julgue os próximos itens.

A partir dos anos 70 do século XX, a região da Amazônia brasileira sofreu significativa mudança: à estruturação baseada nos rios e nas cidades nodais acrescentaram-se a implementação de rodovias e a melhoria de hidrovias e de redes de telecomunicações, o que favoreceu o aumento de fluxos migratórios e econômicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

    A partir dos anos 70 do século XX, a região da Amazônia brasileira sofreu significativa mudança: à estruturação baseada nos rios e nas cidades nodais acrescentaram-se a implementação de rodovias e a melhoria de hidrovias e de redes de telecomunicações, o que favoreceu o aumento de fluxos migratórios e econômicos.

    Um bom exemplo disso foi a criação da rodovia Belém-Brasília, integrando o Norte do país com o Centro-oeste.

  • CERTO.

     

    A década de 1970 foi o ponto culminante de uma política de integração da região Norte (Amazônia) ao resto do país, a qual já se delineava desde os anos 1950. Diversas políticas públicas foram implementadas nesse sentido, incentivando grandes projetos agropecuários e minerais, bem como a construção de estradas, tudo impulsionado pelos resultados da criação da Zona Franca de Manaus em 1967.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • ..devido ao regime militar


  • Cidades Nodais: centros de convergência de pessoas.

  • BORRACHA = RODOVIAS PARA ESCOAR A PRODUÇÃO.

    GABARITO= CERTO

  • ciclo borracha

    GAB C

    PMAL

  • GABARITO: CERTO

    A década de 1970 foi o ponto culminante de uma política de integração da região Norte (Amazônia) ao resto do país, a qual já se delineava desde os anos 1950. Diversas políticas públicas foram implementadas nesse sentido, incentivando grandes projetos agropecuários e minerais, bem como a construção de estradas, tudo impulsionado pelos resultados da criação da Zona Franca de Manaus em 1967.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE


ID
305584
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Acerca da organização e das características de espaços regionais
brasileiros, julgue os próximos itens.

A exploração das terras amazônicas tem favorecido estratégias geopolíticas, militares, demográficas e de desenvolvimento econômico congruentes com o paradigma do desenvolvimento sustentável, o que assegura a conservação da biodiversidade local, a melhoria das condições de vida de suas populações e a inserção dessa região na economia global.

Alternativas
Comentários
  • Todas as tentativas de exploração da área Amazônica, como  a criação da SUDENE somente contribuíram para o aumento das desigualdades sociais, geração de conflitos entre os grandes e pequenos proprietários, degradação do meio ambiente e piora na qualidade de vida da população. Portanto, a questão está errada.
  • A SUDENE significa Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a q cuida da Amazônia é SIVAM.
  • SUDENE: região Nordeste
    SUDAM: região Amazônica
    SUDECO: região Centro-Oeste
    SUDESUL: região Sul.
  • Errado.  A  exploração  de  terras  amazônicas  não  vem  sendo  congruente  com  o  paradigma  do  desenvolvimento  sustentável,  visto  que grande  parte  dessa  exploração  é  feita  por  meio  do  desmatamento  e  das queimadas,  deixando  as  áreas  em  questão  em  um  estado  do  qual  não podem  ser  recuperadas.  Do  mesmo  modo,  falar  em  “conservação  da biodiversidade  local”  não  é  correto,  apesar  dos  esforços  federais  nesse sentido.  É  importante,  porém,  frisar  que  o  Programa  de  Prevenção  e  de Controle  do  Desmatamento,  implementado  em  1995,  vem  provocando a  queda  substantiva  no  desmatamento:  em  1995,  27000  km2  eram desmatados,  0,5%  da  Amazônia,  hoje  os  números  do  Instituto  Nacional de  Pesquisas  Espaciais  (  INPE)  apontam  para  um  desmatamento  de 6000 km2, 0,12% do território da Amazônia brasileira.

    7000 questões resolvidas CESPE

  • Essas questões sobre a Amazônia é pra fazer chorar. Região cada vez menos sem presença militar, sem exploração correta da biodiversidade, sem projetos de bom desenvolvimento sendo colocados em prática. 

  • Gaba: E

    Falou em exploração da região amazônica, pode ficar esperto que os efeitos serão mais negativos do que positivos.

  • EXPLORAÇÃO = NUNCA SERRÁ POSITIVO

  • 2020 eu marcaria certo pelo viés ideológico

  • O que é importante saber sobre o paradigma da relação sociedade-natureza que norteou o povoamento e a ocupação da Amazônia? (Questão discursiva já cobrada em 3 fase)

    • Kenneth Boulding denominou essa relação sociedade-natureza de economia de fronteira, perspectiva em que o crescimento econômico é visto como linear e infinito.
    • Contínua incorporação de terra e de recursos naturais, que são percebidos como infinitos.
    • Esse paradigma da economia de fronteira caracteriza toda a formação latino-americana.
    • O ápice desse modelo teve lugar durante os primeiros governos militares, sobretudo na década de 1960 e 1970, uma vez que o pensamento geopolítico militar percebia a Amazônia como espaço vazio e sujeito à ação de grupos subversivos e forças internacionais, os quais poderiam ameaçar a estabilidade do regime e a soberania nacional. 
    • Em resposta a essas supostas ameaças, os governos militares promoveram amplo programa de “colonização da Amazônia”, por meio de incentivos econômicos à ocupação de territórios e apoio à atividades produtivas, como a Zona Franca de Manaus. Grandes obras de infraestrutura, como a malsucedida rodovia Transamazônica e usinas hidrelétricas, como a de Tucuruí, reforçaram a lógica de ocupação hegemônica até então.
    • Durante a década de 1970, contudo, após a Conferência de Estocolmo, de 1972, o Brasil aprofundou progressivamente sua legislação ambiental, com base no paradigma do desenvolvimento sustentável. 
    • Segundo Milton Santos, espaço significa a acumulação desigual de tempos. Ou seja, o espaço é a soma de trabalho vivo e trabalho morto (fluxos e fixos) que uma sociedade projeta sobre uma área geográfica.
    • Para Bertha Becker, ocorre uma nova conformação geopolítica no mundo, em geral, e na Amazônia, em particular. Nesse espaço, há um cruzamento crescente entre lógicas espaciais locais, nacionais e internacionais, que acarretam dinâmicas de conflito e cooperação.
    • A “incógnita do ‘heartland” amazônico dá-se justamente pela evolução do paradigma sociedade-natureza no povoamento e ocupação da região (preocupação ambiental com o futuro da região para as gerações futuras).
    • Plano Amazônia Sustentável - o programa governamental destinado a disciplinar e a ordenar sua ocupação.

    Fonte: Trechos retirados do Guia de Estudos - as melhores (e as piores) respostas dos aprovados no CACD .


ID
305587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Acerca da organização e das características de espaços regionais
brasileiros, julgue os próximos itens.

Os processos sociais e econômicos que interferiram na organização espacial brasileira a partir da década de 50 do século XX influenciaram a formação de três grandes regiões: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste, divisão geoeconômica que expressa, entre outros aspectos, as transformações operadas no capitalismo mundial e brasileiro.

Alternativas
Comentários
  •  

    Fatores que influenciaram na delimitação das tres grandes regiões 

    ?

    •Ausência entre os limites dos estados

    •Agrupamento de acordo com as dependências econômicas

    •Organização a partir da semelhança natural e econômica

  • A assertiva descreve a divisão regional em três complexos geoconômicos, proposta feita pelo professor Pedro Pinchas Geiger em 1967.

    A divisão de Geiger não é uma divisão oficial do Estado brasileiro. Essa divisão é majoritariamente socioeconômica, mas ela também considera características naturais, aspectos culturais e históricos. Essa divisão tem como diferencial sua flexibilidade; pois, em relação à divisão precedente do IBGE (1942), ela não obedece rigorosamente os territórios dos estados federados. Note que, na época em que foi feita, as divisões de Geiger cortavam três estados: MT, GO e MA. Do ponto de vista geográfico, a visão de Geiger é mais realista.
  • CERTO

    Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs a divisão geoeconômica: 3 REGIÕES GEOECONÔMICAS - Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.

    Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticaś do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas culturais.


ID
305590
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Acerca da organização e das características de espaços regionais
brasileiros, julgue os próximos itens.

A região Nordeste do Brasil padece de vulnerabilidades socioeconômicas, geoambientais, científico-tecnológicas e político-institucionais. No campo geoambiental, considera-se como problema mais grave e insolúvel a escassez de recursos hídricos.

Alternativas
Comentários
  • A palavra insolúvel muda toda a questão. A escassez de recursos hidrícos pode ser solucionada com vontade política.
  • Exatamente como o colega Alcides Pereira comentou em 2012.

    O problema dos recursos hídricos é solucionável, desde que haja vontades políticas. Durante muito tempo, o governo preferiu não investir na região do sertão para manter como "curral eleitoral" através de políticas sociais. Vamos ver se o novo governo traz as "tecnologias israelenses" como prometido e faça do Nordeste um berço da economia nacional.


  • insoluvel foi demaisss

  • Todo problema ambiental tem-se uma solução enquanto ainda não tenha sido extinto o meio ambiente afetado!

  • O presidente Jair Bolsonaro participou nesta quinta-feira (13) da abertura das comportas de um trecho do Canal do Sertão Alagoano da transposição do Rio São Francisco. O evento foi no município de São José da Tapera, no Semiárido alagoano, e contou com a presença de ministros e parlamentares, incluindo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Melo (PROS-AL).  

    TEM SOLUÇÃO SIM!


ID
305593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a aspectos e definições que
caracterizam o processo de urbanização brasileira.

No Brasil, o processo de urbanização foi acelerado após a Segunda Guerra Mundial, apresentando mudanças no uso do território resultantes da integração dos meios de comunicação, o que facilitou fluxos de população, mercadorias e idéias. Os ritmos distintos dessa urbanização levaram às diferenciações regionais.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Na verdade, o Brasil passou a ser considerado um país industrializado e não apenas um país com indústrias a partir do Governo de Getúlio Vargas ("Transformarei um país de agricultores em um país de operários"), na década de 30, que também promoveu a famosa Marcha para o Oeste, a fim de levar o desenvolvimento à regiões até então habitadas por índios e sertanistas. Os governos posteriores também promoveram grandes programas, por exemplo, a transfêrencia da capital federativa e sua construção no interior do país (Brasília, em pleno serrado), durante o governo de JK. Ainda, pode-se citar os programas de expansão da Fronteira Agrícola, promovidos pelos governos do período militar, onde surgiram inúmeras empresas colonizadoras, originando novos povoamentos, mais tarde, novas cidades. Vale registra que, em 1967, houve o surgimento de uma nova classificação, não oficial, a dos Complexos Geoeconômicos, sendo eles: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. Apesar de não ser oficial, essa classificação identifica os principais contrastes históricos, culturais, econômicos e de formação das principais regiões brasileiras.
  • vale lembrar que esta "Marcha para o Oeste" nao foi nada agradavel e nem justa pois as carnificinas nao sao relatadas em muitos livros embora poucos historiadores relatem a forma como se fez e sangrenta como foi

  • Questão ruim, pois a parte "Os ritmos distintos dessa urbanização levaram às diferenciações regionais." dá a entender que foi apenas após ao processo de urbanização do pós guerra que levou a diferenciações regionais, o que é um absurdo. 

  • "apresentando mudanças no uso do território resultantes da integração dos meios de comunicação". 

    Não entendi a ligação entre meios de comunicação com o restante da questão!!

  • GABARITO: CERTO

     

    A urbanização brasileira realmente ocorreu de forma desigual nas regiões:

     

    *Sudeste: urbanização rápida, já em 1950 a população urbana ultrapassou a rural

     

    *Nordeste: apresenta a menor taxa de urbanização entre as regiões do Brasil

     

    *Centro-Oeste: segunda região mais urbanizada do Brasil

     

    *Sul: urbanização lenta e limitada até 1970

     

    *Norte: urbanização concentrada nas regiões de Manaus e Belém

  • Ricardo eu também errei a questão, pois acreditava que o termo 'comunicação' fazia a assertiva estar incorreta. Considerei que deveria ser meios de locomoção (abertura de rodovias, incremento no transporte de massas).

  • apresentando mudanças no uso do território resultantes da integração dos meios de comunicação, o que isso tem haver NÃO ENTENDI


ID
305596
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens seguintes, relativos a aspectos e definições que
caracterizam o processo de urbanização brasileira.

A expansão urbana ocorrida nas últimas décadas caracterizou-se pela ocupação desordenada do solo. Contudo, por coincidir com significativa melhora das finanças públicas, esse processo foi acompanhado do atendimento das demandas sociais, razão pela qual foram minimizados os problemas das metrópoles.

Alternativas
Comentários
  • Errado. As grandes metrópoles apresentam inúmeros problemas, sendo os principais: favelização, degradação ambiental, segregação espacial, problemas relativos à mobilidade urbana (transportes), concentração de serviços em áreas específicas das cidades, macrocefalia (concentração urbana desigual), conurbação e verticalização, além de serviços públicos inexistentes ou insuficientes para atender a crescente demanda, e ainda o aumento da criminalidade e da falta de qualificação profissional, resultando em baixa remuneração.
  • o ultimo periodo esta com ideia ao contrario, simples assim

  • ITEM INCORRETO

    Pelo contrário, o processo de urbanização no Brasil se deu de forma RÁPIDA e NÃO-PLANEJADA, ocasionando assim os problemas de ordem social (violência, insuficiência dos instrumentos públicos, etc.)

  • O exôdo rural ainda é um problema para o governo brasileiro, que ainda não tem total controle com as consequências, como o aumento da criminalidade e etc...

  • comentario perfeito  CRISTIANO FALK

  • O que não falta são problemas gerados pela urbanização rápida, não planejada e concentrada no Brasil.


ID
305599
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, relativos à agricultura no Brasil.

O aproveitamento integral do calendário agrícola, o encurtamento dos ciclos vegetais, a velocidade da circulação de produtos e de informações e a maior disponibilidade de crédito são alguns dos fatores que indicam o início do período técnico-científico- informacional na agricultura brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


    "Inovações técnicas e organizacionais na agricultura concorrem para criar um novo uso do tempo e um novo uso da terra. O aproveitamento de momentos vagos no calendário agrícola ou o encurtamento dos ciclos vegetais, a velocidade da circulação de produtos e de informações, a disponibilidade de crédito e a preeminência dada à exportação constituem, certamente, dados que vão permitir reinventar a natureza, modificando solos, criando sementes e até buscando, embora pontualmente, impor leis ao clima. Eis o novo uso agrícola do território no período técnico-cientítico-informacional." (SANTOS, Milton.; SILVEIRA, Maria. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 13ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2010  p. 118). 


ID
305602
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, relativos à agricultura no Brasil.

A modernização da agricultura no Nordeste do Brasil vem ocorrendo em áreas contínuas e especializadas no cultivo de frutas, legumes e soja.

Alternativas
Comentários
  • Não concordo. O cultivo de soja na Região Nordeste está expandindo cada vez mais.


    Segundo dados da revista BNB Conjuntura Econômica n. 19 (BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, 2008), a cultura da soja no Nordeste ultrapassou a da cana-de-açúcar em Valor Bruto da Produção (VBP), em 2008, alcançando R$ 3,4 bilhões, ou seja, 17,2% a mais que os R$ 2,9 bilhões obtidos pela cana-de-açúcar.

  • O avanço da fronteira agricola nordestina ligado a soja já toma grandes proporções(PI, MA, BA) e em moldes tecnocientificos do centro-sul. O que está errado na questão é a parte CONTINUA. O avanço são pequenas ilhas, apesar de modernas

  • Gente, sempre lembrem de observar as datas das provas.  Todas as informações estão corretas, porém, os dados são de 2008.
    A prova foi aplicada em 2005, e com certeza os assuntos abordados possuem históricos retroativos ao ano do concurso!

    Sem falar que o nordeste até hoje, 2013, é a região mais pobre do país, o que inclui também, as tecnologias na agrícolas. Por tanto, os casos de sucesso, são extremamente isolados.
  • O erro da questão está em afirmar que a modernização da agricultura no Nordeste do Brasil vem ocorrendo em áreas CONTÍNUAS.

  • Justamente, vem ocorrendo em áreas isoladas como na região do vale médio, no rio São Francisco(frutas) e a ultima fronteira agrícola(soja) do pais o MAPITOBA 

  • O cultivo de soja no Maranhão e Piauí vem crescendo a cada dia.


  • Essa questão é de 2005. Naquele ano a produção de soja no Nordeste ainda era incipiente, tendo grande desenvolvimento nos últimos anos. Se aplicada hoje, possivelmente essa questão poderia ser dada como correta.

  • O erro da questão é a palavra "contínuas", pois as frutas e legumes são plantadas de forma isolada no vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco). Já a soja é cultivada em áreas isoladas, no sul do Piauí, Maranhão e Bahia.

    Vlw!! Vqv!!  ; )

  • MAPITÓBA ou MATOPIBA

    Pra quem tiver interesse:

    https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/mapitoba-conheca-a-ultima-fronteira-agricola-do-brasil.htm


ID
305605
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens subseqüentes, relativos à agricultura no Brasil.

As fronteiras agrícolas do Brasil, a partir da segunda metade do século XX, vincularam-se à expansão das vias de circulação, aos movimentos espontâneos de imigração e à colonização oficial e privada, à especialização da produção nos diversos ramos agropecuários e às diferenças quanto ao grau de tecnificação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo


    Machado (1992, p.35-37) define que as “fronteiras agrícolas” têm padrão espacial estreitamente vinculado à expansão das vias de circulação; atrelados a movimentos espontâneos de imigração e de iniciativa de projetos de colonização oficial ou privado, podendo estar especializadas em um único produto, como o arroz, a soja e o trigo, na policultura, com grau de tecnificação e investimento variado. 

    Fonte: MACHADO, L, O. A fronteira agrícola na Amazônia brasileira. Revista Brasileira de Geografia, vol. 54, n.2, 1992.


  • espontâneos?

  • Sim. Espontâneos - por ex. os gaúchos que foram para o Centro Oeste.

    Oficial - Os assentamentos da Reforma agrária;


    - são as únicas que podem gerar dúvidas.

  • Putz... Questão de 2005!!!! 

  • Cara me beteu uma duvida no termo colonizaçao oficial e privada!
  • CERTO.

     

    A partir da segunda metade do século XX, o Brasil caminhou para se tornar o país integrado de hoje, e o papel da expansão da fronteira agrícola nesse processo não pode ser minimizado. Na verdade, trata-se de um movimento interdependente: ao mesmo tempo que era necessário preencher o vazio demográfico no Centro-Oeste, por exemplo, era preciso desenvolver uma atividade produtiva para a população que iria se instalar ali, produção essa que não se destinaria (ao menos não de imediato) à região recém-povoada. Assim, a expansão das vias de circulação de pessoas e sobretudo de mercadorias vincula-se intimamente à expansão da fronteira agrícola.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • Movimento dos gaúchos para centro-oeste não foi espontâneo. Foi provocado por políticas governamentais. Deveria ser anulada.

  • Colonização oficial e privada são programas que visavam o povoamento e a expansão da propriedade capitalista e da empresa rural.

  • A expansão da fronteira agrícola, nas últimas décadas do século XX, deu-se pelos fatos listados a seguir:

    ·     A colonização oficial e privada, tendo em vista que o governo estimulou o avanço do povoamento e, consequentemente, a ocupação econômica da região Norte;

    ·     A expansão das vias de circulação, especialmente durante o regime militar, quando a política de segurança nacional exigia um povoamento de zonas com baixa densidade populacional, a fim de afugentar ameaças estrangeiras. A BR-163, por exemplo, foi construída sob o lema “ocupar para não entregar”, que sintetizava a política da ditadura militar para a ocupação do “vazio” Amazônico. Esta política relaciona-se com o tema abordado no item anterior (colonização oficial e privada);

    ·     Os movimentos espontâneos de imigração;

    ·     Às diferenças quanto ao grau de tecnificação;

    ·     A especialização da agricultura, como no cultivo da soja, que demanda áreas de cultivo cada vez maiores.

    Resposta: Certo


ID
305608
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, referentes a geopolítica.

O Brasil busca inserir-se na economia global a partir do reforço e da ampliação dos vínculos com a migração maciça de corporações transnacionais. Nesse sentido, como resultado do papel do Estado na regulação da atividade econômica e na formação da renda interna, o mercado nacional ganhou mais autonomia no contexto mundial.

Alternativas
Comentários
  • O mercado nacional ganhou mais autonomia no contexto mundial A PARTIR do momento da saída intervencionista do Estado, quando este agia diretamente no mercado, para uma atuação regulatória e fiscal cuja atuação é apenas regulatória e não intervencionista.

  • certo

  • CERTO.

     

    A ampliação dos vínculos econômicos tem sido uma estratégia do Estado brasileiro a fim de se inserir definitivamente e com peso na economia global. Quanto maior for o número de empresas com interesses econômicos no Brasil, maior será a voz do país no contexto mundial, pois a geopolítica hoje está muito mais ligada a interesses de corporações transnacionais do que a conquistas territoriais, como ocorria outrora.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • Fiquei em dúvida quanto esse "papel do Estado na regulação da atividade econômica", uma vez que com a globalização esse papel tem sido cada vez menor.

  • Errei o item pois olhei mais de uma perspectiva de que cada vez mais os Estados têm perdido autonomia no contexto da transnacionalização das empresas. É mister que a globalização tem minado o poder decisório dos Estados, atuando muito mais em concordância com seus próprios interesses do que com os interesses estatais propriamente ditos. Agora, concordo que ao ver a resposta postada pelo Daniel, acho que a interpretação também é possível.

  • Autonomia? Não seria a interdependência dos capitais?

    CESPE (2003) - Com a crescente internacionalização da economia capitalista, observa-se uma interdependência das economias nacionais.

    CERTO


ID
305611
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, referentes a geopolítica.

Alguns dos reflexos da criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) foram o aumento de trocas entre corporações e o crescente processo de transnacionalização de empresas nacionais, fatos que levaram ao crescimento da participação do Brasil no comércio latino-americano.

Alternativas
Comentários
  • A Alca, iniciativa do governo norte-americano não foi criada - inclusive pela forte oposição do Brasil, que considerava desiguais as vantagens entre países partícipes.
  • A ALCA não chegou a se tornar um bloco.

     

    GAB ERRADO

  • ERRADO.

     

    A Alca nunca foi criada, sendo apenas uma proposta dos Estados Unidos da América, a qual contou, inclusive, com oposição do Estado brasileiro, que considerava injustas as vantagens que o acordo traria para os diferentes países.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • O projeto da ALCA não foi implantado.

    Mas a posição do Brasil era de que tal ocorresse de forma gradual e pelo que eu entendi, não se teve uma expectativa, como principal, em promover de forma crescente a transnacionalização de empresas nacionais à época do contexto de idealização da ALCA.

    Informação complementar, a ideia de criação da ALCA partiu dos Estados Unidos, em 1994 - governo de George Bush.

    Bons estudos.


ID
305614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, referentes a geopolítica.

O Mercado Comum do Cone Sul (MERCOSUL), criado em 1994, favoreceu as trocas comerciais entre os países envolvidos e se consolidou como o primeiro passo para a mundialização da ação de empresas nacionais desses países.

Alternativas
Comentários
  • Esta questão está errada. O Mercosul foi instituído em 1991, com a assinatura do Tratado de Assunção, e não em 1994.
  • Concordo com o colega acima, haja visto, que o MERCOSUL foi criado no dia 26 de março de 1991, com a assinatura do tratado de ASSUNÇÃO no Paraguai, e não no ano de 1994 como aborda a questão.
  • Concordo com os dois colegas. O CESPE ainda poderia se defender dizendo que se referia à constituição da Personalidade Jurídica Internacional do Mercosul, estabelecida pelo Tratado de Ouro Preto, de 1994, mas a questão continuaria errada, visto que, de acordo com este tratado, o MERCOSUL passa a ter personalidade jurídica a partir do dia 1o de janeiro de 1995. Inacreditável que o CESPE não tenha corrigido esse gabarito...
  • Mercosul criado em 1994? hahahaha

  • Assim fica difícil, cespinha.

  • E outra, a denominação devida, oficial e usual é Mercado Comum do Sul e não do "cone sul".

  • Acho que o gabarito é equivocado, marquei como ERRADO.


    Além da ambiguidade criada através da data de criação do Mercosul citada, é difícil dizer que o tratado tenha "se consolidado como O PRIMEIRO PASSO para a mundialização da ação de empresas nacionais desses países" considerando que todos os países do bloco já possuíam empresas de atuação global. Dessa forma, acho que o mais improvável seria marcar o item com correto.





ID
305617
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2005
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, referentes a geopolítica.

Com a homogeneização crescente dos espaços, os lugares, e mesmo a região, já não são elementos essenciais para explicar a produção, o comércio ou a política mundiais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO.

     

  • Embora a revolução da informação tenha aprofundado as tendências de integração política, econômica e cultural entre as nações, possibilitando a economia em rede por meio do fluxo instantâneo de informações pelo mundo inteiro, as cidades globais mantêm influência decisiva sobre os fluxos de negócios, os intercâmbios políticos e as trocas comerciais internacionais. Nessas cidades situam-se os principais mercados financeiros, as grandes instituições multilaterais e as sedes das mais poderosas empresas transnacionais. São exemplos mais destacados Nova York, Londres, Tóquio, Chicago e Frankfurt. Portanto, os lugares e regiões são elementos essenciais para explicar a produção, o comércio ou a política mundiais, na medida em que constituem polos de alcance global ou regional e detêm o poder de atrair investimentos e influencias decisões políticas.

  • ERRADO.

     

    O lugar é um dos elementos mais importantes para explicar a produção, o comércio ou a política mundiais, pois estes são, de certo modo, o elo entre todos os lugares do globo.

     

    Fonte: 7000 Questões Comentadas do CESPE.

  • ´´ homogeneização ´´