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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Ibirité - MG - Geógrafo


ID
3310231
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. O envelhecimento é sentido pelas pessoas a partir dos 50 anos de idade, época em que o autor se considerava bem distante da juventude.

II. A infância é um fenômeno moderno, pois, há alguns anos atrás, as crianças trabalhavam, não tendo tempo para as atividades típicas dessa fase da vida.

III. Ainda que seja costume bendizer o envelhecimento, ele nos traz a aceitação de diversas situações da vida.


De acordo com a opinião do autor, expressa no texto, estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D)

    Não entendi o erro da III


ID
3310234
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Esse texto é, predominantemente, um artigo de opinião porque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O artigo de opinião é um gênero textual jornalístico, de caráter essencialmente argumentativo, onde o autor expõe claramente a sua opinião e os seus argumentos, que possuem condições de fazer com que o interlocutor acredite no que ele diz. O autor do artigo de opinião geralmente tem a intenção de convencer os seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos. A finalidade do artigo de opinião é a exposição do ponto de vista sobre um determinado assunto.

    As características do artigo de opinião são as seguintes:

    > Título do texto, geralmente polêmico ou provocador;

    > Exposição de uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto;

    > Apresenta-se em três partes: exposição, interpretação e opinião. Possui um parágrafo introdutório, no qual os elementos principais da ideia são apresentados; o desenvolvimento, no qual são expostos os argumentos em defesa de um ponto de vista a ser defendido; e a conclusão, onde ocorre o fechamento das ideias discutidas ao longo do texto;

    > Predominância dos verbos no tempo presente


ID
3310237
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

É correto afirmar que, segundo o autor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto: O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

    ? Ou seja, a raça humana possui como característica singular a arte de se adaptar, a adaptabilidade em diversas circunstâncias.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.


ID
3310240
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação.”


A palavra destacada confere a esse trecho uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     inexorabilidade (=inflexibilidade, rigidez, rigor, austeridade). Sinônimo de certeza.


ID
3310243
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.”


A locução destacada, de acordo com o contexto, pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    parcimônia (=comer com calma, moderação), assim pode ser substituído por alimentam-se moderadamente.

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.?

    ? "parcimônia" significa o ato de poupar, de economizar, de despender moderadamente. = ECONOMIA, SOBRIEDADE.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3310246
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Órgão
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Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.”


Assinale a alternativa que apresenta o conectivo que explicita a relação existente entre as duas frases nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação, porquanto não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

    "porquanto" introduz uma explicação.

  • GABARITO: LETRA D

    ? A ideia perpassada entre as orações é de explicação, logo, usa-se a conjunção coordenativa explicativa "porquanto":

    Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação, porquanto não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "isto é" não seria uma conjunção de explicação?

    Conjunções coordenativas explicativas: que; porque; porquanto; pois; isto é....

    fonte: https://www.normaculta.com.br/con

  • Correta, D

    PORquanto -> PORque = EXPLICAÇÃO.

    CONquanto = CONcessão


ID
3310249
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia os trechos a seguir.


I. “[...] que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.”

II. “Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta [...]”

III. “[...] sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa [...]”

IV. “[...] exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.”


De acordo com o contexto e com a norma padrão da língua portuguesa, os acentos indicativos de crase são obrigatórios nos trechos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Crase obrigatória em todas as alternativas:

    I. ?[...] que vão do calor tropical às geleiras do Ártico ? vão do calor a algo (=preposição "a") + artigo definido "as" que está acompanhando o substantivo feminino "geleiras" (=crase).

    II. ?Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta [...]? ? passavam da infância a algo (=preposição "a") + artigo definido "a" que está acompanhando o substantivo feminino "vida" (=crase).

    III. ?[...] sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa [...]? ? locução adverbial de lugar com base feminina, uso de crase correto e obrigatório.

    IV. ?[...] exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.? ? atentos a alguma coisa (=preposição "a") + artigo definido "as" que está acompanhando o substantivo feminino "transformações" (=crase).

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  • Não compreendi porque a letra b) está errada.


ID
3310252
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”.


Nessa oração, as aspas foram utilizadas para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    As aspas forem usadas para realçar uma expressão imprópria com sentido malicioso/o irônico >> "cabeça de jovem".

  • Por que não poderia ser a letra A) ? esse sentido está mais para ironia do que relativizar o sentido.


ID
3310255
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Ética


Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: quero? devo? posso?


Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? Existem coisas que eu quero, mas não devo; existem coisas que eu devo, mas não posso; existem coisas que eu posso, mas não quero. Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.

Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: “É proibido fumar”. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

Isso significa que a ética vai se construindo. Não existe ninguém “sem ética”. O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São “antiéticos”. Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.

CORTELLA, Mario Sergio. Ética. Coluna do José Lino Souza Barros. Itatiaia. Disponível em: <http://zip.net/bxsW6M>. Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

É possível depreender do texto que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto: Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: ?É proibido fumar?. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

    ? Ou seja, a ética é mutável e se molda à determinada época em que está inserida.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3310258
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Ética


Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: quero? devo? posso?


Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? Existem coisas que eu quero, mas não devo; existem coisas que eu devo, mas não posso; existem coisas que eu posso, mas não quero. Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.

Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: “É proibido fumar”. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

Isso significa que a ética vai se construindo. Não existe ninguém “sem ética”. O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São “antiéticos”. Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.

CORTELLA, Mario Sergio. Ética. Coluna do José Lino Souza Barros. Itatiaia. Disponível em: <http://zip.net/bxsW6M>. Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

O texto traz opiniões do autor. No entanto, algumas dessas opiniões estão explícitas na superfície textual.

Assinale a alternativa cujo trecho contenha explicitamente uma opinião do autor.

Alternativas
Comentários
  • alguém entendeu?

  • RESPOSTA LETRA B) Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.”

    O autor menciona sua opinião ao colocar a palavra deturpado, trazendo juízo de valor do seu ponto de vista.


ID
3310261
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Ética


Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: quero? devo? posso?


Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? Existem coisas que eu quero, mas não devo; existem coisas que eu devo, mas não posso; existem coisas que eu posso, mas não quero. Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.

Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: “É proibido fumar”. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

Isso significa que a ética vai se construindo. Não existe ninguém “sem ética”. O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São “antiéticos”. Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.

CORTELLA, Mario Sergio. Ética. Coluna do José Lino Souza Barros. Itatiaia. Disponível em: <http://zip.net/bxsW6M>. Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização.”


Em relação ao uso de parênteses nesse trecho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    “Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização.”

    (que é branca com uma faixa transversal preta) não é uma opinião do autor, mas uma explicação da camisa do time de futebol Vasco da Gama.

    Obs: Colocar parênteses certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os travessões. 

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização.?

    ? Os parênteses marcam uma oração subordinada adjetiva explicativa (=entre pontuação, função sintática de adjunto adnominal). e não a opinião do autor.

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ID
3310264
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. Alopatia e homeopatia possuem princípios terapêuticos opostos.

II. O que se pode depreender dos estudos do professor da Universidade Bond é que placebos e remédios homeopáticos, por possuírem uma taxa de melhora semelhante, equivalem-se em termos de tratamento.

III. A alopatia baseia-se na “lei dos semelhantes”, pois busca tratar o paciente a partir de sintomas semelhantes ao que ele está sentindo.


De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Erro do item III: "A alopatia baseia-se na “lei dos semelhantes”, pois busca tratar o paciente a partir de sintomas semelhantes ao que ele está sentindo". Na verdade, essa afirmação se refere à homeopatia.

  • Além do comentário do João, temos um outro erro no item III: o paciente não é tratado com os sintomas semelhantes, mas com substâncias semelhantes.


ID
3310267
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia.”

Em relação ao uso de dois-pontos, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa e nesse contexto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) Alocução que vem após esse sinal de pontuação é um aposto. ⇢ "a homeopatia" é um aposto explicativo do termo anterior.

    B) “A homeopatia” exemplifica o que foi exposto no trecho anterior. ⇢ explicado na letra a

    C) Essa pontuação pode ser substituída por vírgula. ⇢ pode ser usado sinal de dois pontos ou virgulas sem causar prejuízos.

    D) A palavra posterior a essa pontuação pode ser grafada com letra maiúscula ou minúscula. ⇢ a palavra maiúscula é usada no inicio de frases, períodos, citações e após o ponto final.

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia.?

    ? Após os dois-pontos a palavra é escrita com letra minúscula, exceto se referir-se a algo que necessite ser escrito com letra maiúscula.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3310270
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações [...]”


Assinale a alternativa a seguir em que a palavra destacada não possui a mesma função sintática da palavra destacada nesse trecho.

Alternativas

ID
3310273
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando.”


A relação que existe entre os períodos desse trecho é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando.”

    ⇢ Temos oposição de ideias, "Enquanto a medicina tradicional" , "a homeopatia segue a lógica contrária". Assim, temos ideia de contraste.

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando.?

    ? Temos uma ideia de contraste trazida, enquanto a medicina age de uma forma, a homeopatia age de outras (=um constaste que traz uma contraposição entre como a medicina e a homeopatia se comporta).

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ID
3310276
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São funções do componente de nome Sistema e Segurança do Windows 7, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    I. Clique no botão de Iniciar e vá em Painel de Controle.

    II. Procure pela opção Programas.

    III. Acesse a opção Programas e Recursos ou Desinstalar um programa.

    As demais alternativas estão no Sistema e Segurança sendo uma opção do Painel de Controle.

  • Assertiva b

    ]Instalar / desinstalar programas.


ID
3310279
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o componente do Windows 7 que permite a execução de funções baseadas em linha de comando.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva c

    Prompt de comando.

  • FAMOSO CMD


ID
3310285
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente o componente dos sistemas de informação que trata os dados eletronicamente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A unidade central de processamento ou CPU, também conhecida como processador, é a parte de um sistema computacional, que realiza as instruções de um programa de computador, para executar a aritmética básica, lógica, e a entrada e saída de dados.

  • Gabarito C

    Unidade central de processamento

    Foco, força e fé!

  • Resumindo:

    Função da CPU: Executar os programas da memória principal buscando cada instrução, interpretando-a e em seguida executando.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • e se ele for inimputável por doença mental grave ?


ID
3310291
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre os recursos da aba Layout da Página do Word 2010.


I. Define margens para os arquivos do usuário.

II. Determina a orientação das páginas de um arquivo.

III. Insere quebras de página e de seções.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    I. Define margens para os arquivos do usuário.

    II. Determina a orientação das páginas de um arquivo.

    III. Insere quebras de página e de seções.

  • A quebra de página pode ser feita de 3 formas:

    1. Aba Inserir > Quebra de Página

    2. Aba Layout > Quebras > Página

    3. Ctrl + Enter


ID
3310297
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta corretamente a característica do requisito básico de segurança disponibilidade.

Alternativas
Comentários
  • Disponibilidade: Garantia de que os usuários autorizados obtenham

    acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário.

  • Assertiva C

    disponibilidade.= Garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.


ID
3310300
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre o correio eletrônico na internet.


I. É um conjunto de protocolos para transferência de arquivos.

II. Os webmails são sistemas para a utilização de correio eletrônico através da Web.

III. É um método que permite enviar e receber mensagens entre sistemas eletrônicos de comunicação.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Acertiva letra B.

    II. Os webmails são sistemas para a utilização de correio eletrônico através da Web.

    III. É um método que permite enviar e receber mensagens entre sistemas eletrônicos de comunicação.

  • Nesse caso seria a letra C

  • Alguém explica? pensei em IMAP, POP3, SMTP...

  • Com relação a afirmação I, pode até ser um conjunto de protocolos, mas não necessariamente para transferência de arquivos. Nem sempre utilizamos o correio eletrônico para anexar e enviar arquivos.

  • Em Bancas renomadas, o incompleto está certo

    Em Bancas desconhecidas, o incompleto está errado

  • sivirino cangaceiro o enunciado pergunta sobre formas de acessar pela internet ou seja webmail


ID
3310303
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando os tipos de sistemas às suas características.


COLUNA I

1. Sistemas empresariais básicos

2. Sistemas de informação gerencial

3. Sistemas de suporte executivo


COLUNA II

( ) Oferecem um conjunto de relatórios resumidos sobre o desempenho da empresa.

( ) São utilizados para realizar as tarefas rotineiras da empresa.

( ) Oferecem suporte ao desenvolvimento do planejamento estratégico da empresa.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • 2. Sistemas de informação gerencial - Oferecem um conjunto de relatórios resumidos sobre o desempenho da empresa.

    1. Sistemas empresariais básicos - São utilizados para realizar as tarefas rotineiras da empresa.

    3. Sistemas de suporte executivo - Oferecem suporte ao desenvolvimento do planejamento estratégico da empresa.

    Gabarito: (B) - 2,1,3


ID
3327751
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Para vários pesquisadores, a cartografia contemporânea pode ser caracterizada em dois grandes campos de pesquisa / atuação: a cartografia sistemática e a temática.
Sobre esses campos, analise as afirmativas a seguir.
I. A cartografia sistemática elabora uma série de produtos, atendendo a uma ampla diversidade de propósitos e que serve de base para outras representações.
II. A cartografia temática usa dados que são superados rapidamente e requer conhecimento específico para sua compreensão, pois possui interpretação complexa.
III. As informações / dados da cartografia sistemática podem ser utilizados por um longo período de tempo, como os mapas topográficos, que representam o terreno.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A


ID
3327754
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A gestão do saneamento no Brasil apresentou diferentes características ao longo da história de formação da sociedade brasileira.
Sobre essas características, analise as afirmativas a seguir.
I. Na primeira metade do século XX, a gestão sanitária brasileira foi marcada por forte intervenção da iniciativa privada, com participação de empresas estrangeiras.
II. Durante o Regime Militar (1964-1985), ocorreu forte intervenção do Estado que centralizou as ações e vinculou a política sanitária à política de saúde.
III. Na atualidade, há uma nova política de saneamento no Brasil marcada pelo processo de descentralização, integração e flexibilização do governo federal sobre a questão sanitária.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • pegadinha: somente, apenas. a unica que nao tinha as referidas.


ID
3327757
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o trecho a seguir.
“Vive-se uma transição na gestão de recursos hídricos, na qual se constroem, muitas vezes de forma controversa, as condições para a definição de novos espaços institucionais, para as relações entre peritos e leigos, entre técnicos e usuários, entre os setores públicos e privado.” (JACOBI, 2009. p. 49-50).
Diante desse novo quadro de inovações na engenharia institucional na gestão compartilhada da água, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A mudança na legislação sobre os recursos hídricos, em 1997, alterou a gestão do setor, que era integrada e descentralizada, para uma gestão institucionalmente fragmentada.
( ) A Agência Nacional das Águas (ANA) tem como função prestar apoio à elaboração de planos de recursos hídricos e dar outorga, por meio de autorização, do direito de uso de águas de domínio da União, entre outras funções.
( ) A legislação estabelece como fundamento que a água possui valor econômico, passível de cobrança pelo seu uso, como forma de administrar a exploração dos recursos hídricos.
( ) O enquadramento dos corpos d’água em classes de uso e o Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos estão excluídos dos instrumentos de gestão da água.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA C

    ( F ) A mudança na legislação sobre os recursos hídricos, em 1997, alterou a gestão do setor, que era integrada e descentralizada, para uma gestão institucionalmente fragmentada.

    Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

    ( V ) A Agência Nacional das Águas (ANA) tem como função prestar apoio à elaboração de planos de recursos hídricos e dar outorga, por meio de autorização, do direito de uso de águas de domínio da União, entre outras funções.

    LEI 9984

    Art. 4 A atuação da ANA obedecerá aos fundamentos, objetivos, diretrizes e instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos e será desenvolvida em articulação com órgãos e entidades públicas e privadas integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, cabendo-lhe:    

    II – disciplinar, em caráter normativo, a implementação, a operacionalização, o controle e a avaliação dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos; (Planos de Recursos Hídricos é um dos instrumentos)

    IV – outorgar, por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, observado o disposto nos arts. 5, 6, 7 e 8;

    ( V ) A legislação estabelece como fundamento que a água possui valor econômico, passível de cobrança pelo seu uso, como forma de administrar a exploração dos recursos hídricos.

    LEI 9.433

    DOS FUNDAMENTOS

    Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

    I - a água é um bem de domínio público;

    II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

    III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

    IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

    V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

    ( F ) O enquadramento dos corpos d’água em classes de uso e o Sistema Nacional de Informações de Recursos Hídricos estão excluídos dos instrumentos de gestão da água.

    LEI 9.433

    DOS INSTRUMENTOS

    Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    I - os Planos de Recursos Hídricos;

    II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água;

    III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos;

    IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

    V - a compensação a municípios;

    VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.


ID
3327760
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A produção habitacional no Brasil pode ser dividida em alguns períodos que apresentam diversas características.
Sobre esse processo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O ano de 2003 marcou a retomada das ações estatistas para a implantação de programas habitacionais, por meio de cooperação federativa. (MINHA CASA MINHA VIDA)


ID
3327763
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Com o processo de redemocratização da sociedade brasileira, a construção de uma nova Constituição Federal e a agudização das lutas sociais pelas melhorias no meio urbano, o campo do planejamento urbano e regional precisou passar por mudanças, objetivando uma melhor intervenção nos espaços das cidades.
Considerando esse contexto, é incorreto afirmar que a ação planejadora tanto no espaço urbano quanto no regional necessita:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B


ID
3327766
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As mudanças nas áreas de aerofotogrametria e do sensoriamento remoto transformam com recorrência a cartografia no que tange à adoção de novas tecnologias e técnicas que contribuem para a evolução dos conceitos estabelecidos no passado.
No campo da cartografia temática, as tecnologias mais utilizadas são, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D

    Sistema de Posicionamento Global.

  • A cartografia temática é importante para representações cuja utilização de símbolos possa ser interessante para caracterização de determinado assunto em relação ao espaço geográfico. Essa forma de representação segue, assim como os demais tipos de cartografia, regras para sua elaboração. Seu objetivo é representar algum dado utilizando símbolos quantitativos e qualitativos sobre uma base de referência, representando um território geográfico. Assim, pode-se representar qualquer dado presente em determinada área, devendo-se haver as características que outros mapas também exigem, mas em suas legendas precisa ficar explícito o significado dos símbolos para uma completa compreensão do conteúdo representado pelo mapa temático. Dentro da cartografia temática existem diversos tipos de mapas temáticos possíveis para cada tipo de situação/representação específica, e cada um tem uma forma de utilização dos símbolos conforme mais indicado, podendo-se explorar cada vez mais esse quesito para a representação de informações relativas a sociedades, como processos políticos, econômicos, culturais etc.

    O que não entra nesse conceito é o GPS: Sistema de Posicionamento Global.

    GAB. D


ID
3327769
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Para Jurandyr Ross (2008), é necessária a adoção de políticas que utilizem os resíduos sólidos, líquidos e gasosos como recursos a serem reaproveitados, objetivando minimizar os impactos ambientais derivados dos processos de produção e consumo.
São ações que viabilizam atingir os objetivos anteriormente citados, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Observe que o examinador tenta assustar o candidato ao falar sobre o geógrafo Jurandyr Ross. Note nas alternativas, no entanto, que não é necessário conhecer a fundo nenhum teórico da matéria para responder esta questão, que merece apenas atenção e bom senso.

    Assim, podemos dizer que são políticas que buscam o reaproveitamento de materiais, diminuindo o problema do lixo:

    - A realização da coleta seletiva do lixo urbano.

    - A industrialização do lixo orgânico e sua transformação em adubo.

    - A recuperação e reutilização de resíduos industriais.

    O único item, portanto, que contribui para o aumento do lixo, e não o contrário, é o que está na letra d, o gabarito da nossa questão.

    Atualmente, tem se desejado a reciclagem da maior quantidade possível de lixo, a fim de contribuir para um meio ambiente mais equilibrado. A possibilidade de aumentar e criar novos lixões são opções totalmente contrárias à consciência ecológica atual.

    Resposta: D


ID
3327772
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A partir de 2003, ocorreu uma redefinição da política habitacional no Brasil, como resultado de uma agenda política identificada com agendas sociais que marcaram as lutas urbanas de décadas anteriores.
Krause e Balbim (2014), é incorreto afirmar que esse período, compreendendo os anos de 2003 a 2012, foi marcado pela:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

  • Sempre que uma alternativa tiver as palavras "eliminação", "totalmente", "completamente" entre outras, desconfie!

    GABARITO: LETRA C


ID
3327775
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Segundo documento do IBAMA (2002), intitulado Roteiro metodológico de planejamento – Parque Nacional, Reserva Biológica, Estação Ecológica, o conceito de plano de manejo é um “documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade”.
Sobre o plano de manejo, analise as afirmativas a seguir.
I. O plano de manejo objetiva levar a unidade de conservação a cumprir os objetivos da criação da referida unidade e dotar a mesma de diretrizes para o próprio desenvolvimento.
II. Todo plano de manejo deve apresentar três abordagens, que são: enquadramento, diagnósticos e proposições.
III. O plano de manejo de uma unidade de conservação possui um encarte que considera os aspectos internacional, federal e municipal da referida unidade.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Internacional, federal e estadual.

  • A) I e II, apenas.


ID
3327778
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

A Lei Nº 10.257, de 10 de julho de 2001, regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes gerais da política urbana brasileira, dando outras providências para a questão urbana. O Artigo 2º, do Capítulo I (Diretrizes Gerais), afirma que a política urbana objetiva ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante várias diretrizes.

Sobre essas diretrizes, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Lei Nº 10.257. Art. 2:

    A) (CORRETA)

    I – garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;

    B) (CORRETA)

    II – gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;

    C) O governo federal é o único responsável pelos processos de urbanização, evitando apoio da iniciativa privada, no atendimento aos interesses sociais. (INCORRETA)

    III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

    D) (CORRETA)

    IV – planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente;

  • Gab. C

    III – cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;

    É fácil chegar a essa alternativa pela lógico. Só lembrar da Lei do parcelamento do solo, Plano diretor. Município é um dos grandes responsáveis pelo processo de urbanização.


ID
3327781
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Para Carvalho e Araújo (2011), “um dado estatístico é a representação estatística de um fato, fenômeno ou ocorrência. [...] o levantamento estatístico é uma das primeiras e mais importantes etapas de uma pesquisa por se tratar de um instrumento valioso para o conhecimento da realidade”.
No que tange à forma de coleta, ao tempo de investigação, às formas de tratamento e à forma de classificação das séries estatísticas, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A coleta pode ser direta, quando ocorre no local de ocorrência onde o pesquisador faz uma visita ou envia um instrumento de consulta para que seja obtida a informação.
( ) O tempo de investigação pode ser excepcional, quando os dados são obtidos de forma ininterrupta, como no caso da coleta de dados climáticos ou da contagem de tráfego.
( ) O tratamento pode ser bruto / primitivo, quando os dados não passaram por nenhum tipo de tratamento anterior.
( ) As séries estatísticas podem ser geográficas / territoriais se corresponderem a intervalos de tempo variáveis, ou seja, variam com o tempo.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3327784
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A Educação Ambiental (EA) surgiu no contexto da crise ecológica, no final do século XX, e foi estruturada objetivando sensibilizar a sociedade, para que ela adotasse posturas capazes de minimizar os impactos ambientais. Nesse sentido, surgiram diversos grupos que praticaram (e praticam) propostas de EA de formas bastante diversas, constituindo, segundo Layargues e Lima (2014), diferentes macrotendências no Brasil.
Sobre as características das macrotendências de EA, analise as afirmativas a seguir.

I. Uma das macrotendências de EA praticada no Brasil é a vertente conservadora, que pautou suas ações com práticas voltadas para as crianças nas escolas, priorizando ações individuais e comportamentais no âmbito doméstico e privado, de forma a-histórica, apolítica, conteudística, instrumental e normativa.
II. No transcurso da década de 1990, começou a ser praticada no Brasil a vertente pragmática, que propõe práticas de educação para o Desenvolvimento Sustentável e para o Consumo Sustentável, expressando o ambientalismo de resultados, do pragmatismo contemporâneo e do ecologismo de mercado que decorrem da hegemonia neoliberal.
III. A vertente crítica aglutina propostas da Educação Ambiental Popular, Emancipatória, Transformadora e no Processo de Gestão Ambiental. Há um forte viés sociológico e político nessa vertente crítica, com a introdução de conceitos-chave, como: cidadania, democracia, participação, emancipação, conflito, justiça ambiental e transformação social, em suas propostas.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I - Correta. Esta vertente tem forte relação com crianças em idade escolar. A macrotendência conservadora, apesar de não ser mais dominante, é uma tendência fortemente consolidada historicamente.

    II - Correta. Esta macrotendência (conservadora) permaneceu dominante até a década de 1990, quando surgiu a vertente pragmática.

    II - Correta. A EA Crítica é vista, muitas vezes, como sinônimo de: EA transformadora, popular, emancipatória e dialógica. Isto ocorre porque a educação crítica se origina de ideais democráticos e emancipatórios da educação popular, contrária à educação tecnicista com vistas à simples transmissão de conhecimento.


ID
3327787
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Todo Plano de Manejo de uma unidade de conservação (UC) deve possuir um planejamento, que é um trabalho prévio e necessário ao manejo e que segue métodos definidos, para garantir o sucesso do empreendimento.
Tal planejamento apresenta quatro características, sendo que uma delas “consiste na possibilidade de serem inseridas ou revisadas informações em um plano de manejo, sempre que se dispuser de novos dados, sem a necessidade de proceder a toda a revisão do documento”. (IBAMA, 2002)
O trecho destacado refere-se ao planejamento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Segundo IBAMA (2002), o Plano de Manejo caracteriza-se por ser:  

    Contínuo – envolve a busca constante de conhecimentos para manter sempre atualizada as propostas de manejo, de forma a não ocorrerem lacunas e distanciamento entre as ações envolvidas e as realidades local e regional.

    Gradativo – o grau de conhecimento dos recursos naturais e culturais determina o grau de intervenção na Unidade, que juntos, determinarão a profundidade de alcance o Plano de Manejo. Por sua vez a implementação dar-se-á também de forma gradativa, em que, sem perder de vista a concepção idealizada inicialmente, são destacadas as prioridades factíveis para o horizonte de cinco anos.

    Flexível – a flexibilidade consiste na possibilidade de serem inseridas ou revisadas informações em um plano de manejo, sempre que se dispuser de novos dados, sem a necessidade de proceder a revisão integral do documento. A tomada de decisões dependerá, também, da auto-avaliação e da retroalimentação fornecidas pelas experiências com o manejo. 

    Participativo – o método estabelecido busca o envolvimento a sociedade no planejamento e em ações específicas na UC e seu entorno, tornando-a partícipe e comprometida com as estratégias estabelecidas. 


ID
3327790
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em 2007, foi sancionada a Lei Federal Nº 11.445, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico alterando e / ou revogando legislações anteriores.
São diretrizes previstas na referida Lei, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    A lei considera a adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais;

  • DEC 7217 Art. 3  Os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza essencial e serão prestados com base nos seguintes princípios:

    I - universalização do acesso;

    II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados;

    III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo dos resíduos sólidos e manejo de águas pluviais realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente;

    IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços públicos de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;

    V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais, não causem risco à saúde pública e promovam o uso racional da energia, conservação e racionalização do uso da água e dos demais recursos naturais;

    VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de recursos hídricos, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante;

    VII - eficiência e sustentabilidade econômica;

    VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas;

    IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados;

    X - controle social;

    XI - segurança, qualidade e regularidade; e

    XII - integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.


ID
3327793
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base no documento Investimentos na Economia Brasileira: a caminho do crescimento sustentado, levado a público pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Rosélia Piquet (2007) apresenta várias características de investimentos na primeira década do século XXI.
Sobre essas características, analise as afirmativas a seguir.

I. As tendências de investimentos para o referido período era para novas instalações, diferentemente de momentos anteriores, quando o foco era em projetos de aumento da produtividade em instalações já existentes.
II. Para o referido período, havia uma forte tendência na retomada dos investimentos na construção residencial e na oferta de infraestrutura urbana e de saneamento.
III. Os investimentos mapeados para o período de 2007-2010 estavam reunidos em 4 grupos: os comandados pela dinâmica externa, os determinados pela elasticidade da demanda e dos juros, os dependentes do orçamento fiscal e os de infraestrutura empresarial.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas