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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Ibirité - MG - Professor - Matemática


ID
3310231
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. O envelhecimento é sentido pelas pessoas a partir dos 50 anos de idade, época em que o autor se considerava bem distante da juventude.

II. A infância é um fenômeno moderno, pois, há alguns anos atrás, as crianças trabalhavam, não tendo tempo para as atividades típicas dessa fase da vida.

III. Ainda que seja costume bendizer o envelhecimento, ele nos traz a aceitação de diversas situações da vida.


De acordo com a opinião do autor, expressa no texto, estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D)

    Não entendi o erro da III


ID
3310234
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Esse texto é, predominantemente, um artigo de opinião porque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O artigo de opinião é um gênero textual jornalístico, de caráter essencialmente argumentativo, onde o autor expõe claramente a sua opinião e os seus argumentos, que possuem condições de fazer com que o interlocutor acredite no que ele diz. O autor do artigo de opinião geralmente tem a intenção de convencer os seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos. A finalidade do artigo de opinião é a exposição do ponto de vista sobre um determinado assunto.

    As características do artigo de opinião são as seguintes:

    > Título do texto, geralmente polêmico ou provocador;

    > Exposição de uma ideia ou ponto de vista sobre determinado assunto;

    > Apresenta-se em três partes: exposição, interpretação e opinião. Possui um parágrafo introdutório, no qual os elementos principais da ideia são apresentados; o desenvolvimento, no qual são expostos os argumentos em defesa de um ponto de vista a ser defendido; e a conclusão, onde ocorre o fechamento das ideias discutidas ao longo do texto;

    > Predominância dos verbos no tempo presente


ID
3310237
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

É correto afirmar que, segundo o autor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto: O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias. Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

    ? Ou seja, a raça humana possui como característica singular a arte de se adaptar, a adaptabilidade em diversas circunstâncias.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.


ID
3310240
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação.”


A palavra destacada confere a esse trecho uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     inexorabilidade (=inflexibilidade, rigidez, rigor, austeridade). Sinônimo de certeza.


ID
3310243
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.”


A locução destacada, de acordo com o contexto, pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    parcimônia (=comer com calma, moderação), assim pode ser substituído por alimentam-se moderadamente.

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.?

    ? "parcimônia" significa o ato de poupar, de economizar, de despender moderadamente. = ECONOMIA, SOBRIEDADE.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3310246
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Órgão
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Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.”


Assinale a alternativa que apresenta o conectivo que explicita a relação existente entre as duas frases nesse trecho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação, porquanto não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

    "porquanto" introduz uma explicação.

  • GABARITO: LETRA D

    ? A ideia perpassada entre as orações é de explicação, logo, usa-se a conjunção coordenativa explicativa "porquanto":

    Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação, porquanto não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "isto é" não seria uma conjunção de explicação?

    Conjunções coordenativas explicativas: que; porque; porquanto; pois; isto é....

    fonte: https://www.normaculta.com.br/con

  • Correta, D

    PORquanto -> PORque = EXPLICAÇÃO.

    CONquanto = CONcessão


ID
3310249
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia os trechos a seguir.


I. “[...] que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.”

II. “Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta [...]”

III. “[...] sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa [...]”

IV. “[...] exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.”


De acordo com o contexto e com a norma padrão da língua portuguesa, os acentos indicativos de crase são obrigatórios nos trechos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Crase obrigatória em todas as alternativas:

    I. ?[...] que vão do calor tropical às geleiras do Ártico ? vão do calor a algo (=preposição "a") + artigo definido "as" que está acompanhando o substantivo feminino "geleiras" (=crase).

    II. ?Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta [...]? ? passavam da infância a algo (=preposição "a") + artigo definido "a" que está acompanhando o substantivo feminino "vida" (=crase).

    III. ?[...] sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa [...]? ? locução adverbial de lugar com base feminina, uso de crase correto e obrigatório.

    IV. ?[...] exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.? ? atentos a alguma coisa (=preposição "a") + artigo definido "as" que está acompanhando o substantivo feminino "transformações" (=crase).

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  • Não compreendi porque a letra b) está errada.


ID
3310252
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        A arte de envelhecer


Achei que estava bem na foto. Magro, olhar vivo, rindo com os amigos na praia. Quase não havia cabelos brancos entre os poucos que sobreviviam. Comparada ao homem de hoje, era a fotografia de um jovem.

Tinha 50 anos naquela época, entretanto, idade em que me considerava bem distante da juventude. Se me for dado o privilégio de chegar aos noventa em pleno domínio da razão, é possível que uma imagem de agora me cause impressão semelhante.

O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.

Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.

Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.

A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias, o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.

A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.

A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária, tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.

A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém, sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer, nos países da Europa mais desenvolvida, não passava dos 40 anos.

A mortalidade infantil era altíssima, epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas.

Que sentido haveria em pensar na velhice, quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.

Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos oitenta. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá, aos 60, o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo. 

Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar aos 80 anos que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento as inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.

Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.

Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.

VARELLA. Drauzio. A arte de envelhecer. Drauzio Varella. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/aarte-de-envelhecer/> . Acesso em: 17 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”.


Nessa oração, as aspas foram utilizadas para:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    As aspas forem usadas para realçar uma expressão imprópria com sentido malicioso/o irônico >> "cabeça de jovem".

  • Por que não poderia ser a letra A) ? esse sentido está mais para ironia do que relativizar o sentido.


ID
3310255
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Ética


Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: quero? devo? posso?


Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? Existem coisas que eu quero, mas não devo; existem coisas que eu devo, mas não posso; existem coisas que eu posso, mas não quero. Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.

Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: “É proibido fumar”. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

Isso significa que a ética vai se construindo. Não existe ninguém “sem ética”. O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São “antiéticos”. Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.

CORTELLA, Mario Sergio. Ética. Coluna do José Lino Souza Barros. Itatiaia. Disponível em: <http://zip.net/bxsW6M>. Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

É possível depreender do texto que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto: Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: ?É proibido fumar?. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

    ? Ou seja, a ética é mutável e se molda à determinada época em que está inserida.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3310258
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Ética


Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: quero? devo? posso?


Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? Existem coisas que eu quero, mas não devo; existem coisas que eu devo, mas não posso; existem coisas que eu posso, mas não quero. Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.

Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: “É proibido fumar”. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

Isso significa que a ética vai se construindo. Não existe ninguém “sem ética”. O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São “antiéticos”. Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.

CORTELLA, Mario Sergio. Ética. Coluna do José Lino Souza Barros. Itatiaia. Disponível em: <http://zip.net/bxsW6M>. Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

O texto traz opiniões do autor. No entanto, algumas dessas opiniões estão explícitas na superfície textual.

Assinale a alternativa cujo trecho contenha explicitamente uma opinião do autor.

Alternativas
Comentários
  • alguém entendeu?

  • RESPOSTA LETRA B) Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.”

    O autor menciona sua opinião ao colocar a palavra deturpado, trazendo juízo de valor do seu ponto de vista.


ID
3310261
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Ética


Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: quero? devo? posso?


Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? Existem coisas que eu quero, mas não devo; existem coisas que eu devo, mas não posso; existem coisas que eu posso, mas não quero. Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve.

Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: “É proibido fumar”. Hoje não é mais precisa nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa.

Isso significa que a ética vai se construindo. Não existe ninguém “sem ética”. O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São “antiéticos”. Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética.

CORTELLA, Mario Sergio. Ética. Coluna do José Lino Souza Barros. Itatiaia. Disponível em: <http://zip.net/bxsW6M>. Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização.”


Em relação ao uso de parênteses nesse trecho, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    “Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização.”

    (que é branca com uma faixa transversal preta) não é uma opinião do autor, mas uma explicação da camisa do time de futebol Vasco da Gama.

    Obs: Colocar parênteses certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os travessões. 

  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização.?

    ? Os parênteses marcam uma oração subordinada adjetiva explicativa (=entre pontuação, função sintática de adjunto adnominal). e não a opinião do autor.

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ID
3310264
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. Alopatia e homeopatia possuem princípios terapêuticos opostos.

II. O que se pode depreender dos estudos do professor da Universidade Bond é que placebos e remédios homeopáticos, por possuírem uma taxa de melhora semelhante, equivalem-se em termos de tratamento.

III. A alopatia baseia-se na “lei dos semelhantes”, pois busca tratar o paciente a partir de sintomas semelhantes ao que ele está sentindo.


De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Erro do item III: "A alopatia baseia-se na “lei dos semelhantes”, pois busca tratar o paciente a partir de sintomas semelhantes ao que ele está sentindo". Na verdade, essa afirmação se refere à homeopatia.

  • Além do comentário do João, temos um outro erro no item III: o paciente não é tratado com os sintomas semelhantes, mas com substâncias semelhantes.


ID
3310267
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.

“Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia.”

Em relação ao uso de dois-pontos, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa e nesse contexto, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) Alocução que vem após esse sinal de pontuação é um aposto. ⇢ "a homeopatia" é um aposto explicativo do termo anterior.

    B) “A homeopatia” exemplifica o que foi exposto no trecho anterior. ⇢ explicado na letra a

    C) Essa pontuação pode ser substituída por vírgula. ⇢ pode ser usado sinal de dois pontos ou virgulas sem causar prejuízos.

    D) A palavra posterior a essa pontuação pode ser grafada com letra maiúscula ou minúscula. ⇢ a palavra maiúscula é usada no inicio de frases, períodos, citações e após o ponto final.

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia.?

    ? Após os dois-pontos a palavra é escrita com letra minúscula, exceto se referir-se a algo que necessite ser escrito com letra maiúscula.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3310270
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações [...]”


Assinale a alternativa a seguir em que a palavra destacada não possui a mesma função sintática da palavra destacada nesse trecho.

Alternativas

ID
3310273
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Agora é oficial: homeopatia não funciona

           Estudo analisou a eficácia da homeopatia em 68 doenças


Em 1796, o alemão Samuel Hahnemann publicava suas primeiras observações sobre uma nova forma de enxergar a medicina: a homeopatia. Esse é o nome dado a uma linha de tratamento que se baseia na chamada “lei dos semelhantes”. Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando. Em termos práticos, se você tem alergia a abelhas, um médico homeopata lhe receitaria como tratamento o veneno diluído do animal. Mas esse procedimento é questionado desde a criação da homeopatia. Outro ponto crítico é a diluição. Na homeopatia, as substâncias ativas são diluídas em uma grande quantidade de água – a ponto de, tecnicamente, certos medicamentos homeopáticos conterem apenas H2O.

Agora, 220 anos depois, mais um argumento vai ser usado nas discussões entre apoiadores e críticos: um pesquisador australiano afirma que a homeopatia não cura nenhuma das 68 doenças que ele avaliou. As doenças incluem alergia, asma, fibromialgia, diarreia e até condições mais específicas, como afasia de Broca (distúrbio neurológico em que o paciente perde a fala).

[...]

Paul Glasziou é professor na Universidade Bond, localizada na Austrália, e ocupa uma cadeira no Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. Lá ele foi responsável por analisar 176 estudos que procuravam medir a eficiência da homeopatia em tratamentos curativos. O resultado é que os exames não mostraram uma melhora maior do que as taxas de placebo (quando o paciente acredita estar sendo tratado, mas recebe apenas uma substância inócua). Ou seja: quando alguém toma algum remédio homeopático e apresenta melhora, isso na verdade se deve à autossugestão daquela pessoa.

“Eu consigo entender que Hahnemann estava insatisfeito com as práticas médicas do século 18, como as sangrias, e tentou achar uma alternativa melhor”, afirma Glasziou em uma postagem no blog do Conselho. “Mas eu acho que ele ficaria desapontado pelo fracasso coletivo da homeopatia de, ao invés de continuar seguindo suas investigações inovadoras, seguir perseguindo um beco sem saída terapêutico”, conclui.

GERMANO, Felipe. Super Interessante. Disponível em:<http://zip.net/blsVGb> . Acesso em: 22 fev. 2016 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando.”


A relação que existe entre os períodos desse trecho é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando.”

    ⇢ Temos oposição de ideias, "Enquanto a medicina tradicional" , "a homeopatia segue a lógica contrária". Assim, temos ideia de contraste.

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Enquanto a medicina tradicional, também conhecida como alopatia, usa compostos com efeitos opostos aos sintomas que deseja tratar, a homeopatia segue a lógica contrária: seus supostos remédios contêm substâncias que causariam exatamente o mal que você está passando.?

    ? Temos uma ideia de contraste trazida, enquanto a medicina age de uma forma, a homeopatia age de outras (=um constaste que traz uma contraposição entre como a medicina e a homeopatia se comporta).

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ID
3327991
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere que dois pedreiros fazem um muro em x dias. Se fossem três pedreiros, trabalhando no mesmo ritmo, a diferença no tempo seria de um dia.
Dessa forma, o número x de dias que dois pedreiros gastam para fazer o muro é:

Alternativas
Comentários
  • Explicação passo-a-passo:

    primeiro tem que saber a finalidade, nesse caso seria fazer um muro, entaão ele entra por ultimo

    ped.   dias  muro

    2      x     1

    3     x-1     1

    as duas primeiras vc multiplica direto e a ultima cruzado, ficando assim:

    2.x.1 = 3.(x-1).1

    2x = 3x -3

    2x-3x = -3

    -x = -3 . (-1)

    x = 3

    Vamos questionar tudo !


ID
3327994
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere que uma empresa tem um depósito com o formato de um paralelepípedo reto, com dimensões de 18 m, 12 m e 30 m. Essa empresa deseja produzir caixas em formato cúbico, tendo estas o maior volume possível para que ocupem todo o depósito.
Assim, o número de caixas necessárias para ocupar completamente o depósito é:

Alternativas
Comentários
  • Questão de MDC... É simples, basta tirar o MDC, veja: 12, 18, 30 | 2 6, 9, 15 | 3 2, 3, 5 | 2x3=6 Como pede o número de caixas necessárias, somamos 2+3+5=10, logo o depósito tem formato cúbico, multiplicamos 3×10= 30 unidades necessária.
  • Questão de M.D.C

    12,18,30 = 6

    Volume paralelepípedo: 18 x 12 x 30 = 6.480

    Volume do cubo = 6 x 6 x 6 = 216

    6.480 / 216 = 30 unidades

  • Fiz apenas o MDC e multipliquei os números que n dividem mais em comum:

    MDC

    18 , 12 , 30 | 2

    9 , 6 , 15 | 2

    3 , 2 , 5 | -

    3 × 2 × 5 = 30 uni.

  • Considere que uma empresa tem um depósito com o formato de um paralelepípedo reto, com dimensões de 18 m, 12 m e 30 m. Essa empresa deseja produzir caixas em formato cúbico, tendo estas o maior volume possível para que ocupem todo o depósito. Assim, o número de caixas necessárias para ocupar completamente o depósito é:

    A) 30 unidades.

    B) 36 unidades.

    C) 180 unidades.

    D) 360 unidades.

    Tira-se o MDC dos lados do paralelepípedo

    12, 18, 30 | 2

    06, 09, 15 | 3

    02, 03, 05 |

    MDC = 2.3 = 6

    MDC = 6

    Após, divide cada um dos lados pelo MDC

    12/6 = 2

    18/6 = 3

    30/6 = 5

    Multiplica os resultados

    2 X 3 X 5 = 30

    GABARITO A.

    @pertinazpertin


ID
3327997
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dados os números naturais a e b, em que o mmc (a, b) = 72 e o mdc (a, b) = 12, é correto afirmar que o número de divisores do produto a.b é:

Alternativas
Comentários
  • Regra diz que produto do mmc e do mdc é a.b, logo:

    a.b=72.12 que é 864

    fatorando 864 em mmc encontra-se 2^5.3^3

    para encontrar o número de divisores soma-se 1 aos expoente e multiplica;

    6.4=24

  • 72-2 12-2

    36-2 6-2

    18-2 3-3

    9-3 1=2²*3=3

    3-3 A E B=8*3=24

    1=2³*3²=8

    MMC-pegar o maior

    MDC=PEGAR O MENOR

  • Dados os números naturais a e b, em que o mmc (a, b) = 72 e o mdc (a, b) = 12, é correto afirmar que o número de divisores do produto a.b é:

    A) 17.

    B) 18.

    C) 24.

    D) 36.

    Há uma relação entre o MMC e o MDC.

    A relação é a seguinte:

    MMC(a,b) X MDC(a,b) = a X b

    Assim,

    MMC(a,b) X MDC(a,b) = a X b

    72 X 12 = a X b

    864 = a X b

    Assim, o produto de a X b é 864.

    Agora falta encontrar o número de divisores.

    Para encontrar o número de divisores de um número é assim: 1. Faz-se a decomposição do número; 2. Após, acrescenta-se 1 (uma) unidade aos expoentes; 3. Multiplica-se os números encontrados, o resultado será o número de divisores do número.

    Vou fazer.

    864 | 2

    432 | 2

    216 | 2

    108 | 2

    054 | 2

    027 | 3

    009 | 3

    003 | 3

    001

    O resultado da decomposição é: 2X3

    Assim, acrescenta-se 1 (uma) unidade aos expoentes

    Assim, tem-se 6 e 4

    Faz-se a multiplicação:

    6 X 4 = 24

    Dessa forma, 24 é o número de divisores do produto de a e b.

    @pertinazpertin

  • MMC (A,B) x MDC (A,B) = AxB

    72 x 12 = AxB

    864 = AxB

    864 Fatorado = 2^5 x 3^3

    Para saber o número de divisores basta: Somar 1 aos expoentes e multiplica-los

    5+1 x 3+1

    6 x 4 = 24

    Gabarito C


ID
3328000
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma turma, existem 15 garotas, sendo Paula e Maria duas delas, e 13 rapazes. Será formado um grupo com duas garotas e dois rapazes.
A probabilidade de Paula e Maria ficarem juntas nesse grupo é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Os grupos serão formados por uma combinação de duas garotas e dois rapazes.

    Maria e Paula podem formar grupo com C(13,2) duplas de rapazes, sendo esse o número de grupos que elas estão juntas.

    Podemos formar um total de C(15,2)xC(13,2) grupos, combinando duplas de garotas e de rapazes.

    A probabilidade que interessa é: C(13,2) / [C(15,2)xC(13,2)], resolvendo achamos 1/105.

  • Não entendi pq a qtde q eu quero é C13,2

  • Enunciado quer Paula e Maria no mesmo grupo então vamos achar a probabilidade delas já serem escolhidas na primeira e segunda escolha dentre as meninas.

    Na primeira escolha tenho a possibilidade de duas escolhas (Paula ou Maria) dentro das 15 garotas, ou seja, 2/15.

    Na segunda escolha vamos supor que já sorteei Paula, então só falta Maria dentro das 14 garotas (tirei a Paula do espaço amostral) = 1/14

    (2/15) * (1/14) = 2/210 simplificando

    1/105

    GABARITO B.

  • Paula e Maria ficam juntas: (2 x 1) x (13 x 12) = 312

    Todas as possibilidades: (15 x 14) x (13 x 12) = 32760

    Probabilidade: 312 / 32760 = 1 / 105

  • Vamos simplificar a questão e entender tudo o que se passa no enunciado?

    Primeiro precisamos coletar as informações relevantes para resolver a questão e identificar qual o conhecimento iremos aplicar para obtermos a reposta correta.

    Sabemos que existem 15 Garotas e 13 Rapazes ("ESCREVA ISSO")

    Sabemos que serão formados grupos de 2 Garotas e 2 Rapazes utilizando todos as Garotas e todos os Rapazes, ou seja, nenhuma garota e nenhum rapaz vai ficar de fora de algum grupo. Precisamos fazer agora uma pergunta fundamental para resolver a questão.

    "QUANTOS GRUPOS DE 2 GAROTAS E 2 RAPAZES PODEMOS FORMAR COM ESSAS 15 GAROTAS E 13 RAPAZES?"

    Simples, faremos a combinação de Garotas e logo após faremos a combinação dos Rapazes utilizando os conhecimentos da matéria Análise Combinatória, que são fundamentais para a resolução dessa atividade.

    Combinação das Garotas: Combinação de Rapazes:

    C15,2 (15 GAROTAS TOMADAS DE DUAS EM DUAS) C13,2 (13 RAPAZES TOMADOS DE DOIS EM DOIS)

    TOMADOS DE "DUAS EM DUAS" E DE "DOIS EM DOIS" POIS CADA GRUPO É COMPOSTO POR 2 GAROTAS POR VEZ + DOIS RAPAZES POR VEZ (CONHECIMENTO SIMPLES/ BÁSICO DE ANÁLISE COMBINATÓRIA)

    C15,2 = 15! / 2! x [ 2! x(15-2)! ] C13,2 = 13! / 2! x [ 2! x(13-2)! ]

    = 15.14.13! / 2! x 13! = 13.12.11! / 2! x 11!

    = 15.14 / 2 = 13.12 / 2

    = 210 / 2 = 156 / 2

    = 105 = 78

    Multiplica-se agora a quantidade de variações possíveis de garotas (105) pela quantidade de variações possíveis de rapazes (78) para encontrarmos o valor de quantos grupos diferentes podemos formar com essas 15 garotas e 13 rapazes. (Esse também é um conhecimento básico de Análise Combinatória).

    105 * 78= 8190

    Precisamos agora entender que o enunciado nos pergunta especificamente em quantos grupos duas Garotas, Paula e Maria estarão presentes juntas.

    Sabendo que Paula e Maria são 2 garotas de 15, façamos a contagem de em quantos grupos elas podem aparecer juntas. Para isso usaremos a combinação, assim como usamos para o total de 15 garotas.

    Me responda, será c2,2 OU c2,1?

    Será a combinação de DUAS EM DUAS, pois precisamos que elas estejam juntas nos mesmos grupos! Ok?!

    O resultado de c2,2 é " 1 "

    Para agora encontrarmos definitivamente a quantidade de grupos em que elas estarão juntas multiplicaremos pela quantidade de grupos que os 13 rapazes podem formar com essas duas garotas, já achamos esse valor anteriormente que é 78.

    Sendo assim:

    1 * 78 = 78

    Seguindo a fórmula da probabilidade simples P(E)= n(e) / n(s)

    Temos que 78 é a quantidade de casos favoráveis n(e), nesse caso, os casos em que as duas garotas estarão juntas em grupos com esses 13 rapazes

    Dividido por 8190 os casos em que todas as 15 garotas estarão juntas com todos os 13 rapazes que é n(s)

    Simplificando 78 / 8190 = 1 / 105

    RESPOSTA: 1 / 105

  • Despreza a informação sobre os garotos.

    Se a quantidade de meninas é 15. Queremos saber quantos possibilidades de grupos podem ser formados por elas:

    C15,2 : Quantos grupos podem ser formados por duas meninas com um total de 15 meninas. = 15! / (15-2)! 2! = 105 Grupos

    Dentre essas 105 possibilidades de grupos, existe apenas uma possível para que Paula e Maria fiquem unidas.

    Por isso: P= 1/105


ID
3328003
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabendo-se que a equação ax² + bx + c = 0 tem somente uma raiz dupla, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Seria uma equação incompleta a qual: B=0; A diferente de 0 e C diferente de zero. Dá uma raiz dupla.

    Ex: (resolvam) 4y² - 100 = 0 e verás o resultado do (+) e (-) de y (que muitos ultilizam X, mas tanto faz a letra).

  • Eu acho que a alternativa correta seria a A. Me corrijam se estou equivocado.

  • Tanto a alternativa A quanto a B estão corretas.

  • Raízes dupla é quando o delta é igual a ZERO, não?

  • Sobre a alternativa A:

    Delta= b² - 4ac =0

    b²=4ac

    Acredito que o erro esteja no fato de que, quando tiramos a raiz de 4, o resultado é + ou - 2, e não apenas 2.

    Se eu estiver errada, por favor, corrijam-me.


ID
3328009
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere que Alberto compra mercadorias para revender. O preço de revenda desses produtos é 20% maior do que o seu preço de custo, acrescido de 15 reais.
Sabendo que Alberto vendeu um produto por R$ 37,80, qual foi o preço pelo qual ele comprou esse produto?

Alternativas
Comentários
  • Seja X o preço de custo.

     O preço de revenda desses produtos é 20% maior do que o seu preço de custo : X + 0,2X = 1,2X ( acrescido de 15 reais)

    logo

    1,2X + 15= 37,80

    1,2X = 22,80

    X = 19,00

    gabarito letra D.

    Bons Estudos!


ID
3328012
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere que a placa do carro de Pedro possui, como sendo seus dois primeiros algarismos, o 2 e o 4, nessa ordem. Sabe-se que o número de quatro algarismos que constitui essa placa é divisível por 3.
Dessa forma, quantas são as possíveis placas que podem pertencer ao carro de Pedro, considerando apenas a parte numérica?

Alternativas
Comentários
  • a resposta esta errada é 33 a correta.

  • Está Certa, Você esqueceu do 2400.

  • Alguém pode me explicar qual foi a estruturação dessa resposta? Pensei apenas na forma manual da solução, verificando quais números poderiam complementar os últimos 2 algarimos e que formam consequentemente um múltiplo de 3, mas não sei se existe uma forma mais objetiva.

  • 0 a 9 - 4 Possibilidades

    10 a 19 - 3 Possibilidades

    20 a 29 - 3 Possibilidades

    30 a 39 - 3 Possibilidades

    40 a 49 - 3 Possibilidades ......

    ............ + as demais dezenas,

    até

    90 a 99 - 3 possibilidades

    Ou seja de 2400 a 2499 = são 34 possibilidades

  • O gabarito D, porém não consegui resolver

  • Como que faz pra escolher os divisíveis dentre todos?

  • Fiz da seguinte forma:

    o número possui quatro dígito e sabemos os dois primeiros: 2 4 X X

    Como sabemos, um número é divisível por 3 quando a soma de seus algarismo é divisível por 3. Exemplo: 336 = 3 + 3 + 6 = 12 (12/3=4).

    Visto isso, basta achar os possíveis números que serão divisíveis por 3, pois como 2 +4 = 6, só precisamos achar outro número divisível por três (Obs: fiz na raça).

    00

    03

    06

    09

    12

    15

    18

    21

    .

    .

    .

    .

    .

    ..

    .

    .

    93

    96

    99

    Gab D (34 Números)

  • d) 34.

    A parte numérica da placa do carro de Pedro possui 4 algarismos, sendo os dois primeiros algarismos 2 e 4, nessa ordem. A questão quer saber quantas são as possíveis placas que podem pertencer ao carro de Pedro, sendo que o número de 4 algarismos que compõe essa placa é divisível por 3.

    Assim, temos 2 4 X Y. Os algarismos X e Y deverão, obrigatoriamente, quando somados com os algarismos 2 e 4, resultar num valor divisível por 3 (um número é divisível por 3 se a soma de seus algarismos for divisível por 3).

    Para descobrirmos os algarismos divisíveis por 3 dentre X e Y, temos 99 possibilidades, então basta dividirmos 99 por 3, que dá 33 números possíveis, ou 33 combinações possíveis de dois números (X e Y).

    Mas ainda não acabou. Nós só descobrimos as possibilidades de algarismos divisíveis por 3 dentre 99 números (X e Y), ainda temos 2 e 4. Como esses últimos são estáticos, teremos 1 possibilidade (2 e 4) para os dois primeiros algarismos e 33 possibilidades para os dois últimos algarismos.

    Resposta: 34 possibilidades (1 + 33).


ID
3328015
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere que em uma cidade os táxis cobram suas tarifas segundo a seguinte regra: R$ 4,00 para se iniciar o deslocamento mais R$ 0,80 toda vez que se completar um quilômetro.
Dessa forma, assinale a alternativa que apresenta o gráfico que representa o valor cobrado em relação ao número de quilômetros deslocados, nessa cidade.

Alternativas
Comentários
  • Pra quem marcou a alternativa A:

    Ela não representa o valor cobrado em relação a quilometragem, mas sim, o valor cobrado no total.


ID
3328018
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de soluções reais da equação |2x – 3| +2 = |x +4| é:

Alternativas
Comentários
  • Essa é fácil senhores.

    Observando o segundo lado do Igual, sabemos que x deve ser maior ou igual a 0

    entãoooo

    X>=-4

    l 2x-3 l +2= l x + 4 l

    Então devemos fazer 2 equações distintas, porém o depois do igual deve mudar em um dos casos.

    2x-3+2=x+4

    x1=5

    2x-3+2=-x-4

    x2=-1

    Comparando com o nosso C.E. (condição de existência)

    X1 e X2 são maiores que -4, então temos 2 soluções para este exercício!

  • Ao substituir o valor -1 na equação, não há igualdade entre os dois lados.

  • Ao substituir o valor "-1", não há uma igualdade, por que então o ''-1'' é considerado uma solução?

  • isolei o 2 ficando com |x+4| - |2x-3| = 2

    fiz o estudo nos sinais depois subtrai os módulos chagando em x-7=2 ; 3x=1 ; -x+7 = 2

    logo: x=9 ; x=1/3 ; x=5 e o único que não se iguala é o 9

  • Não sei se está correto, mas cheguei no gabarito

    | 2x - 3 | + 2 = | x + 4 |

    Condição de existência do primeiro módulo:

    2x - 3 ≥ 0

    x ≥ 3/2

    Condição de existência do segundo módulo:

    x + 4 ≥ 0

    x ≥ -4

    Logo, a C.E do 1° módulo irá prevalecer, pois possui um valor maior.

    Cada módulo pode ser + ou -. Sendo assim, teremos quadro combinações

    1° + e 2° +

    1° - e 2° +

    1° - e 2° -

    1° + e 2° -

    Vamos achar a raíz em cada uma delas. Não se esquece que a raíz precisa ser x ≥ 3/2.

    2x - 3 + 2 = x + 4

    x = 5

    Antende à C.E

    ------------------------------// -------------------------

    -2x + 3 + 2 = x + 4

    3x = 1

    x = 1/3

    Não atende à C.E

    ---------------------------- //---------------------------

    -2x + 3 + 2 = -x - 4

    x = 9

    Atende à C.E

    --------------------------- // ---------------------------

    2x - 3 + 2 = -x - 4

    3x = 3

    x = 1

    Não atende à C.E

    --------------------------- // --------------------------

    Logo, temos 2 raízes que atendem à C.E

    GABARITO: LETRA C

    Me acompanhe no YouTube, onde tenho diversas resoluções de questões ↙

    https://www.youtube.com/c/ConcurseirodeElite


ID
3328456
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As normas vigentes dispõem que a educação de qualidade é aquela que forma o cidadão para o exercício da cidadania. Considerando essa afirmativa, analise os itens a seguir e assinale com V os verdadeiros e com F os falsos.

( ) A educação é a arte de ensinar e aprender.

( ) A educação permite o desenvolvimento de competências, habilidades e valores.

( ) A educação permite o conhecimento para a sobrevivência.

( ) A educação permite uma leitura abrangente, habilidade de interpretação, compreensão e convivência.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3328459
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os princípios constitucionais vigentes reforçam a necessidade de acesso e melhoria da educação nos seus diferentes níveis, em um contexto marcado por profundas mudanças e demandas da sociedade brasileira.

Nesse contexto, analise os princípios a seguir e assinale com V os verdadeiros e com F os falsos.

( ) O princípio da autonomia assegura ampla liberdade na construção da Proposta Pedagógica.

( ) O princípio da universalização define o direito de todo cidadão à educação.

( ) O princípio da equidade requer igual oportunidade de estudos, trabalho, cultura e lazer a todo cidadão brasileiro.

( ) O princípio da qualidade indica a reprovação do aluno em substituição à progressão parcial.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3328462
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Proposta Pedagógica da Instituição Escolar bem sucedida requer, EXCETO:

Alternativas

ID
3328465
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O perfil do aluno ao concluir a educação básica envolve as seguintes competências e habilidades requeridas para o exercício da cidadania, EXCETO:

Alternativas

ID
3328468
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas princípios e valores necessários ao exercício da cidadania. Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, relacionando os princípios e valores indicados às suas dimensões.

COLUNA I

1. Estética da sensibilidade

2. Política da igualdade

3. Principio da contextualização

4. Principio da interdisciplinaridade

COLUNA II

( ) Concretização de conteúdos mais próximos e familiares do aluno.

( ) As disciplinas dialogam umas com as outras.

( ) Substituição da repetição pela compreensão e pela criatividade.

( ) Acesso aos bens sociais e culturais sem discriminações.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3328471
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre as definições dos componentes curriculares para a educação infantil e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) A prática da educação infantil reconhece a identidade dos alunos, de sua família e de seus professores.

( ) As crianças aprendem a ser e a conviver consigo mesmas e com os demais no decorrer do processo da aprendizagem.

( ) As atividades permitem interação com diversas áreas do conhecimento e com aspectos da vida cidadã.

( ) A prática da educação e os cuidados com a criança possibilitam integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos e sociais.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
3328474
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os processos formativos da Educação de Jovens e Adultos como modalidade da educação básica permitem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B está incorreta.

    LDB-

    Art. 4º

    O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    Art. 5º

    Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.


ID
3328477
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Nº 11.494, de 20 de junho de 2007, que se refere ao FUNDEB, dispõe sobre a distribuição de recursos dos fundos, de natureza contábil, levando em conta etapas, modalidades e tipos de estabelecimento.

Nesse contexto e segundo a Lei Nº 11.494, são etapas, modalidades e tipos de estabelecimento, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • FUNDEB faz referencia somente a Educação Básica, e não ao ensino superior.

  • Art. 10. A distribuição proporcional de recursos dos Fundos levará em conta as seguintes diferenças entre etapas, modalidades e tipos de estabelecimento de ensino da educação básica:

    I - creche em tempo integral; II - pré-escola em tempo integral; III - creche em tempo parcial; IV - pré-escola em tempo parcial; V - anos iniciais do ensino fundamental urbano; VI - anos iniciais do ensino fundamental no campo ; VII - anos finais do ensino fundamental urbano; VIII - anos finais do ensino fundamental no campo ; IX- ensino fundamental em tempo integral; X - ensino médio urbano; XI - ensino médio no campo;


ID
3328480
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Proposta Pedagógica da Escola nasce do movimento de “ação-reflexão-ação” que nunca está pronto ou acabado e é construída e vivenciada em todos os momentos por todos os envolvidos no processo educativo da escola.

Nesse contexto, os princípios básicos que fundamentam essas reflexões e ações envolvem:

I. clareza sobre a finalidade da escola, perfis dos alunos e conhecimento do contexto escolar.

II. atividades cognitivas culturais de lazer e de convívio social.

III. organização e concretização de conteúdos curriculares e procedimentos didáticos e inovadores.

IV. avaliação e recuperação dos alunos ao longo do percurso escolar.

Estão corretos os princípios:

Alternativas

ID
3328483
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Ibirité - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As avaliações externas dos alunos do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e do Programa Internacional para Avaliação de Estudantes (PISA), entre outras, contribuem para elevar a qualidade do ensino brasileiro na educação básica e superior.

Nesse contexto, os resultados das referidas avaliações contribuem para:

I. apontar a necessidade de caminhos pedagógicos diferenciados e atualizados.

II. melhorar a infraestrutura das instituições escolares.

III. ajudar o educando a entender a si mesmo e a refletir sobre sua própria aprendizagem.

IV. reformular o desempenho no exercício da docência com prioridade as metodologias adequadas.

Estão corretas as contribuições:

Alternativas