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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - Prefeitura de Itatiaiuçu - MG - Professor P2 - Língua Portuguesa


ID
3968482
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

De acordo com a leitura do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. A autora é uma dessas mães que já esperaram em vão para que os filhos arrumem os brinquedos.

II. Os pais devem quebrar algum brinquedo para que as crianças passem a guardá-los depois de brincar.

III. As crianças sempre deixam os brinquedos espalhados depois de brincarem com eles.


Estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I. A autora é uma dessas mães que já esperaram em vão para que os filhos arrumem os brinquedos. CORRETA

    "(...) dê cá um abraço!"

    II. Os pais devem quebrar algum brinquedo para que as crianças passem a guardá-los depois de brincar. INCORRETA

    "(...) totalmente sem querer (...)"

    III. As crianças sempre deixam os brinquedos espalhados depois de brincarem com eles. INCORRETA

    "(...) as crianças começam a guardar os brinquedos."


ID
3968485
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Analise as afirmativas a seguir.


I. A autora dá a entender que é comum que os pais que se propõem a ignorar os brinquedos largados costumem ter dificuldade para não se importar com esses objetos espalhados pelo chão.

II. O texto parece indicar que a autora já passou por problemas dessa natureza e que pode aconselhar o leitor a esse espeito.

III. As crianças devem ser educadas constantemente para guardarem os brinquedos após o seu uso.


De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
3968488
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Analise os trechos a seguir.


I. “Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro?”

II. “Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados [...]”

III. “Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos [...]”

IV. “Se chama a arte de ignorar brinquedos.”


Os trechos em que as palavras destacadas indicam uma situação condicional são:

Alternativas
Comentários
  • Gab : B

    bizu para saber se é condicional, geralmente ela inicia uma oração, sabendo que não podemos iniciar oração com pronome, ficamos de cara com o SE condicional, ou, você pode tentar substituir o SE por CASO, Se ficar coeso então é condicional.

  • Os outros casos são partes integrantes?

  • A temática presente na questão diz respeito à classificação da partícula "se", que pode desempenhar uma variedade generosa de papéis: partícula expletiva, pronome apassivador, pronome reflexivo, conjunção (integrante, condicional, causal, temporal ou integrante), etc. Deve-se aqui reconhecer se há algum item em que o "se" seja conjunção condicional.

    Inspecionemos os itens:

    I. “Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro?”

    Incorreto. Para Celso Pedro Luft, a partícula "se" recebe o nome de pronome reflexivo, embora as bancas tenham se afeiçoado a denominá-la, em casos análogos ao de cima, de parte integrante do verbo;

    II. “Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados [...]”

    Correto. É conjunção condicional equivalente a caso, desde que, contanto que, etc.;

    III. “Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos [...]”

    Correto. É conjunção condicional equivalente a caso, desde que, contanto que, etc.;

    IV. “Se chama a arte de ignorar brinquedos.”

    Incorreto. Para Celso Pedro Luft, a partícula "se" recebe o nome de pronome reflexivo, embora as bancas tenham se afeiçoado a denominá-la, em casos análogos ao de cima, de parte integrante do verbo.

    Letra B


ID
3968491
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink.”


A intenção da autora de colocar o trecho destacado entre travessões foi:

Alternativas
Comentários
  • As letras A e B contêm a mesma ideia praticamente;

    C = Não houve mudança de interlocutor. Observe que é a mesma pessoa que está falando;

    D - O duplo travessão pode ser usado como aposto. Podendo ser substituído por parênteses e vírgulas.

    Gabarito D


ID
3968494
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

O texto foi escrito em linguagem predominantemente informal.


Assinale o trecho a seguir em que não há evidências desse registro.

Alternativas
Comentários
  • Achei estranho o gabarito ser a letra A, explico:

    A) "pecinha" = entendo que o uso do diminutivo torna a frase coloquial demais. Formalmente a palavra usada deveria ser "peça".

    B) "legião de bonecas" = usou uma expressão nada formal (não sei nomear gramaticamente..rs)

    C) Não vejo nessa frase nenhum termo ou expressão coloquial. (por favor, me expliquem se souberem)

    D) "de cá um abraço" = expressão coloquial

    Se souberem me explicar, agradeço!

  • Mais próximo de ser o gabarito é a alternativa C

  • Sobre a letra C:

    A banca considera "PRA" linguagem informal/falada e "PARA" formal/escrita.

    Obs.: também considerei "PECINHA" informal, deixando a questão sem resposta.


ID
3968497
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“[...] não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico.”


A adição do sufixo “–mente” à palavra “trambolho” cria uma nova palavra que pertence à classe dos:

Alternativas
Comentários
  • DADE: sempre forma substantivo de adjetivo, exemplo: leal - lealdade.

    MENTE: formador de advérbio que vem de adjetivo, normal - normalmente.

    MENTO: sempre forma substantivo de verbo, sentir - sentimento.

  • Gab : C

    trabalhosamente é um advérbio de modo.

    José,trabalhosamente, conseguiu a aprovação.

  • DADE: sempre forma substantivo de adjetivo, exemplo: leal - lealdade.

    MENTE: formador de advérbio que vem de adjetivo, normal - normalmente.

    MENTO: sempre forma substantivo de verbo, sentir - sentimento.

    Ana Paula.


ID
3968500
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”


Nesse contexto, a expressão destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • Temos uma explicação do termo anterior "voce", característico do aposto.

    Gabarito letra C!

  • Gabarito -C

    “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”

    Segundo a gramática, aposto é um termo que retoma ao anterior para resumir, explicar, enumerar, especificar.

    Ser evoluído retoma ao termo anterior para explicá-lo.

    ---------------------------------------------------------------------------

    Spadoto, FTD,275

  • Agora eu entendi porque é aposto este "ser" é um substantivo eu pensei que era um verbo pqp

  • análise sintática requer o reconhecimento de função exercida por palavras ou segmentos maiores no interior de uma estrutura. As possíveis funções são estas:

    → Adjunto adnominal;

    → Adjunto adverbial;

    → Agente da passiva;

    → Aposto;

    → Complemento nominal;

    → Objeto direto;

    → Objeto indireto;

    → Predicado;

    → Predicativo do objeto;

    → Predicativo do sujeito;

    → Sujeito.

    Convém salientar que a função sintática discrepa significativamente da classificação morfológica. Esta última diz respeito à morfologia, ou seja, à classe gramatical a que pertence as palavras, que são dez:

    I - Adjetivo;

    II - Advérbio;

    III - Artigo;

    IV - Conjunção;

    V - Interjeição;

    VI - Numeral;

    VII - Preposição;

    VIII - Pronome;

    IX - Substantivo;

    X - Verbo.

    À exceção das conjunções, interjeições, preposições e verbos, cada palavra integrante dessas classes gramaticais exerce pelo menos uma função sintática na estrutura.

    “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”

    O aposto é uma expressão de natureza substantiva ou pronominal que se refere a outra expressão de natureza substantiva ou pronominal para melhor explicá-la ou para servir-lhe de equivalente, resumo ou identificação. O segmento sublinhado acima identifica quem é "você", ou seja, um "ser evoluído".

    a) objeto direto.

    Incorreto. O objeto direto é complemento verbal, ou seja, completa o sentido apenas de verbos. O segmento "ser evoluído" refere-se ao pronome "você";

    b) vocativo.

    Incorreto. O vocativo é termo solto, alheio aos demais. Não se refere a nenhum elemento constituinte da estrutura;

    c) aposto.

    Correto. Vide detalhamento inicial;

    d) predicativo do sujeito.

    Incorreto. O predicativo é a declaração sobre o sujeito. Usualmente, estará ligado ao sujeito por meio de um verbo de ligação, embora possam aparecer verbos intransitivos ou transitivos. Exs.: Estou cansado; O réu foi julgado culpado; Assisti, inquieto, ao parto do meu filho.

    Letra C

  • Hmm, sei não, hein?! Achei muito forçada essa interpretação. O autor discute diretamente com o leitor e conversa diretamente c/ ele. Na minha opinião isso aí é um vocativo.

  • Uma dúvida, eu até colocaria aposto, mas o termo 'ser evoluído' não está dando uma característica ao sujeito, chamando-o de evoluído, uma característica? no caso, adjetificando, uma coisa que o aposto não pode ser... bem confusa essa questão ao meu ver.

  • Se me pedissem pra falar o pior tipo de prova possível, eu sem pensar 2 vezes diria que são as provas de prefeituras da FUNDEP, claramente é um vocativo


ID
3968503
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

A principal característica que faz desse texto um artigo de opinião é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Incorreto. O correto é letra D

  • Gabarito incorreto, letra D.

  • Que banca complicada.


ID
3968506
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

São recursos argumentativos utilizados pela autora no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab D.

    Não há argumento de autoridade.

    Argumento de Autoridade é o nome dado a um recurso argumentativo segundo o qual, ao tomarmos nossas escolhas, as justificamos como fazendo parte do comportamento de outras pessoas importantes. 

    Isso significa que usamos os hábitos e opiniões de figuras de autoridade (especificamente na nossa vida ou no mundo como um todo) para trazer certa autoridade ao que fazemos. 

    É como se o fato de uma pessoa ser bem sucedida no seu trabalho ou ter forte influência na nossa vida (como uma mãe ou um avô, por exemplo) fosse suficiente para apontá-la como um exemplo a ser seguido incondicionalmente. 

    Às vezes, o sujeito é realmente um modelo - como um médico dando conselhos sobre como melhorar de uma gripe ou um pedreiro, sobre como erguer um muro. No entanto, o Argumento de Autoridade passa a se tornar um elemento negativo em nossas vidas quando é usado para nos enganar - se tornando um verdadeiro reforços aos vieses cognitivos.

    https://maisretorno.com/portal/termos/a/argumento-de-autoridade


ID
3968509
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que a ideia descrita entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com esse gabarito. Na alternativa C a ideia de [SOBRENATURAL] poderia estar presente no trecho sim, uma vez que em "A MÁGICA acontece", poderia trazer essa ideia...

  • Concordo com você Anália.

  • Também concordo. Levando em consideração que a questão pede que a ideia esteja presente no trecho, o tempo está no trecho "texto agora", repartir no trecho "dividir", e sobrenatural no trecho "magica acontecer". O ultimo trecho, na minha visão, somente relendo o texto que você poderá ter a ideia de brinquedos.


ID
3968512
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“[...] o pogobol trambolhosamente nostálgico.”


De acordo com o texto, nesse trecho a autora quer dizer que:

Alternativas

ID
3968515
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Releia o trecho a seguir.


“[...] você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog.”


Assinale a alternativa em que a reescrita desse trecho altera seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    Você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, portanto quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. PORTANTO é uma conjunção conclusiva, não podemos substituir mantendo a coesão do texto.

    restante das alternativas apresentam conjunções adversativas.

  • Requer-se nesta questão a equivalência conjuntiva, ou seja, conjunções que entre si encerram o mesmo valor e estabelecem o mesmo sentido na estrutura. Inspecionemos a do trecho abaixo:

    “[...] você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog.”

    A conjunção sublinhada, recorrente em provas, é bastante conhecida e a principal para estabelecer o sentido adversativo, de contraste. Equivale a todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. A única que não apresenta igual valor é portanto, visto ser conclusiva e não adversativa.

    Letra A

  • sentido adversativo. Equivale a todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto, não obstante. A única que não apresenta igual valor é portanto, visto ser conclusiva e não adversativa.


ID
3968518
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que a palavra destacada não qualifica outra no mesmo trecho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • questao meio confusa

  • Espelhinho da penteadeira.

    Locução adjetiva caracteriza/restringe o substantivo a que ela se refere.

    Perceba que a possível locução possui valor passivo, é a mesma coisa de você dizer que o espelhinho da penteadeira foi quebrado. Portanto, da penteadeira é uma falsa locução adjetiva, dessa forma não caracterizando o substantivo ao qual ela se refere.

  • A temática compreendida pela questão é a morfologia, especialmente a classe de palavras. Desanuviando o enunciado, deve-se encontrar a palavra que seja substantivo em vez adjetivo, pois aquele dá nome e este qualifica, caracteriza. Inspecionemos os itens:

    a) “[...] quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog.”

    Incorreto. "Gratuita" é adjetivo e caracteriza o substantivo "agressão";

    b) “[...] você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie [...]”

    Correto. "Penteadeira" não caracteriza, e sim nomeia algo. É o substantivo;

    c) “[...] ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa [...]”

    Incorreto. "Boa" é adjetivo e caracteriza o substantivo "roupa";

    d) “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana.”

    Incorreto. "Mundana" é adjetivo e caracteriza o substantivo "discussão".

    Letra B

  • GABARITO - B

    Na maioria dos casos = " Tão" antes do termo. Se fizer sentido = Adjetivo.

    No caso da questão as assertivas qualificam os termos aos quais se referem.

    a) “[...] quem nunca teve que lidar com agressão ( tão ) gratuita que atire o primeiro blog.”

    c) “[...] ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica ( tão )  boa [...]”

    d) “Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão ( tão )  mundana.”

  • De tanto pegar assertivas sem a palavra destacada já fica o espírito reconhecedor das palavras invisivelmente marcadas.

ID
3968521
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Assinale a alternativa em que o termo ou locução destacado não está corretamente classificado entre colchetes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -D

    “[...] porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico.” [OBJETO INDIRETO]

    Não enxergará / algo = Hulk gigante ( Objeto direto)

    ----------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Só eu acho que as alternativas b c d estão incorretas ?

  • Nesta questão, que trata de análise sintática, ou seja, a função de palavras ou segmentos dentro da estrutura, demanda a reconhecimento do que é objeto direto e indireto. Ambos são complementos verbais de VTD, VTI e VTDI — nestes dois últimos casos, normalmente há preposição:

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    VTDI: Verbo Transitivo Direto e Indireto

    Objeto direto

    a) Pedi que fosse embora;

    b) O aluno adquiriu um livro de gramática;

    b) Vamos engabelar os criminosos.

    Objeto indireto

    a) Ansiávamos por conquistas nobres;

    b) Os cartazes se referiam a pautas importantes;

    c) Todos simpatizaram com ele na festa.

    Inspecionemos os itens a seguir:

    a) “[...] não coloque as mãos nos brinquedos.” [OBJETO DIRETO]

    Correto. Consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.124, o verbo "colocar" é VTDI na acepção em tela: "mãos" é o núcleo do objeto direto, ao passo que "brinquedos", o núcleo do objeto indireto;

    b) “[...] se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa [...]” [OBJETO DIRETO]

    Correto, embora seja preciso registrar um erro. A presença da locução conjuntiva subordinativa final "para que" é inoportuna, tendo em vista inexistir oração subordinada adverbial final. Ora, isso fica muito claro se observado o verbo "implorar". Este reclama um objeto direto (corretamente apontado como "seus filhos") introduzido por conjunção integrante "que". A frase correta dá-se nestes moldes: "[...] se você é daqueles que passa mais tempo implorando que seus filhos [...]". Quando a oração é de fato subordinativa adverbial final, torna-se impossível retirar a conjunção "para". Veja:

    Comprei essa bolsa para que viajássemosComprei essa bolsa que viajássemos.

    A estrutura carece de lógica, diferente do que acontece nesta alternativa, cuja retirada da conjunção "para" não somente ajusta a estrutura, como também confere o real sentido.

    c) “[...] não coloque as mãos nos brinquedos.” [OBJETO INDIRETO]

    Correto. Consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.124, o verbo "colocar" é VTDI na acepção em tela: "mãos" é o núcleo do objeto direto, ao passo que "brinquedos", o núcleo do objeto indireto;

    d) “[...] porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico.” [OBJETO INDIRETO]

    Incorreto. "Enxergar" é VTD e requer complemento verbal direto. O segmento "Hulk gigante" é um de seus objetos diretos.

    Letra D

  • Esse gabarito está completamente errado. "B" com certeza está errada, com uma preposição tão óbvia (para que).

  • GABARITO ERRADO!

    b,c e d estão erradas.

  • Fui na mais errada, mas não considerem essa questão pra se avaliar não. Prova de prefeitura é fo*a, as coisas mal destacadas, mesmo que sejam os núcleos dos objetos


ID
3968524
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fantástica arte de ignorar os brinquedos

dos filhos espalhados pela casa


Se você é daqueles pais que conseguem fazer com que seus filhos guardem todos os brinquedos depois de usar e que não espalhem bonecas, playmobils, spiners e afins pela casa, pode parar de ler este texto agora. Você, ser evoluído, não precisa presenciar essa discussão mundana. Agora, se você é daqueles que passa mais tempo implorando para que seus filhos sejam organizados do que vendo eles organizarem de fato alguma coisa, dê cá um abraço!

Já pisou em pecinha de lego? Sonhou que estava dando a coleção de Hot Wheels para o carroceiro? Se deparou com uma legião de bonecas no box do banheiro? Tenho um segredo pra dividir com vocês. Se chama a arte de ignorar brinquedos. É preciso um tanto de meditação, bom humor, muita cabeça erguida — pra ver só o que está a mais de um metro do chão — e, às vezes, um drink. Mas superfunciona!

No começo é difícil, a gente perde a cabeça e acaba guardando tudo num ato desesperado. Respire e volte a contar, na mesma filosofia do AA, há quantos dias você está sem tocar em brinquedos. Repare que, depois de um tempo, você só verá as paradas quando não estiver muito bem (aqueles dias em que a comida fica ruim, ninguém responde suas mensagens e nenhuma roupa fica boa, sabe?). O que recomendo nestes momentos é: não coloque as mãos nos brinquedos. Afaste o que dá delicadamente com os pés, junte tudo num canto, mas não organize. E, de preferência, arrume um programa fora de casa para mudar o visual.

Em pouco tempo você não vai mais ter esse problema, porque não enxergará nem o Hulk gigante ou o pogobol trambolhosamente nostálgico. Quando esse dia chegar, estabeleça trilhas por onde você anda e avise as crianças que, como você não enxerga brinquedos, o que estiver no caminho corre sérios riscos de colisão. Eles têm medo disso. E assim, deixam a passagem livre para que a circulação aconteça sem grandes traumas.

Agora, cá entre nós: é no primeiro “creck” que a mágica acontece. Quando, totalmente sem querer, você quebra o espelhinho da penteadeira da Barbie (não por maldade, mas porque você não vê Barbies) que as crianças começam a guardar os brinquedos. Algumas lágrimas vão rolar e você vai ser chamado de pior mãe ou pai do mundo, mas quem nunca teve que lidar com agressão gratuita que atire o primeiro blog. A vida segue. Os brinquedos (e blogs) também.

BOCK, Lia. A fantástica arte de ignorar os brinquedos dos filhos espalhados pela casa. Blogsfera. UOL. Disponível em:<https://goo.gl/NMrkan> . Acesso em: 17 ago. 2017 (Fragmento adaptado)

Analise a definição de expressão idiomática proposta pela linguista Cláudia Xatara, na revista Alfa (n. 42, 1998, p. 149).

“Expressão idiomática é uma lexia [unidade lexical constituída por uma palavra ou por palavras associadas (dicionário Aurélio, versão eletrônica 7.0)] complexa, indecomponível, conotativa e cristalizada pela tradição cultural”.


A seguir, assinale o trecho que contém uma expressão idiomática de acordo com essa definição.

Alternativas
Comentários
  • Uma expressão idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele que as palavras teriam isoladamente. Assim, a interpretação é captada globalmente, sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Usamos expressões idiomáticas a todo instante

    Outros exemplos:

    Dar com as línguas nos dentes

    Chorar sobre o leite derramado

    Acertar na mosca

    Bater papo

    Arrancar os cabelos

    Alternativa correta: Letra B


ID
3968527
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A LDBN 9.394/96 dispõe que o processo formativo do educando se desenvolve:


I. nas instituições de ensino.

II. na vida familiar.

III. nas manifestações culturais.

IV. nas diferentes organizações da sociedade.


Completam corretamente o enunciado:

Alternativas
Comentários
  • I, II, III e IV.


ID
3968530
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As normas vigentes dispõem que o calendário escolar deverá adequar-se às:


I. peculiaridades locais.

II. condições climáticas.

III. condições econômicas.

IV. horas letivas obrigatórias.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi

  • Lei 9394

    Art. 22. § 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.


ID
3968533
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

É incorreto afirmar que a construção de conhecimento, as competências, as habilidades e os valores no processo formativo dos educandos são efetivados na(o):

Alternativas

ID
3968536
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A autonomia responsável e competente da escola não ocorre quando:

Alternativas
Comentários
  • o aluno é reprovado na avaliação final do ano letivo.


ID
3968539
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Constituem características de uma escola transformadora:


I. indissociabilidade de cuidar / educar.

II. avaliação quantitativa do desempenho escolar.

III. práticas docentes motivadoras e educativas.

IV. ausência de burocracias geradoras da exclusão escolar.


Completam corretamente o enunciado:

Alternativas

ID
3968542
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O pensar a escola atual nos termos das normas vigentes requer:


I. construção de conhecimentos significativos e atualizados.

II. profissionais facilitadores e mediadores da aprendizagem.

III. interação harmoniosa entre professor e aluno.

IV. situações de aprendizagem interessantes, motivadoras e desafiadoras.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas verdadeiras


ID
3968545
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As competências da escola definidas pelas normas vigentes não permitem:

Alternativas
Comentários
  • definição pela escola da Base Obrigatória da Organização Curricular


ID
3968548
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Levar de volta às salas de aula as crianças que foram delas afastadas pela miséria, problemas familiares e falta de preparo da escola constitui exigência dos princípios constitucionais a seguir indicados:


I. Universalidade, todos têm direito à educação sem preconceitos de raça, de cor e de credo.

II. Equidade de condições para acesso e permanência na escola.

III. Qualidade, construção de conhecimentos e formação de atitudes e valores.

IV. Liberdade respeitada e apreço à tolerância.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Todas verdadeiras


ID
3968551
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na oferta de matrícula para jovens e adultos que não tiveram acesso à educação básica na idade própria, observa-se:


I. idade mínima de 15 anos para exames de conclusão do ensino fundamental.

II. idade mínima de 18 anos para exames de ensino médio.

III. cursos supletivos de ensino fundamental para maiores de 15 anos.

IV. cursos supletivos de ensino médio para maiores de 18 anos.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
3968554
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os paradigmas curriculares da educação incentivam enfoques formadores de cidadãos para os novos tempos.

Nesse sentido, não constitui(em) paradigmas da escola inovadora:

Alternativas
Comentários
  • desconsiderar o processo nacional de avaliação do desemprenho escolar.


ID
4883227
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O show

Affonso Romano de Sant’Anna

O cartaz

O desejo


O pai

O dinheiro

O ingresso


O dia

A preparação

A ida


O estádio

A multidão

A expectativa


A música

A vibração

A participação


O fim

A volta

O vazio

Considerando o enunciado anterior, assinale a alternativa correta relativamente ao seu processo de textualização.


Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da letra "C"?


ID
4883230
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os sons produzidos pelos seres humanos podem ser descritos levando-se em conta o mecanismo da corrente de ar usada para produzi-los.

Pode-se afirmar corretamente acerca dos sons consonantais do português que eles são produzidos:

Alternativas
Comentários
  • "deboche" e "negação", é tão absurdo que é cômico.
  • Egressivo: utiliza a corrente de ar expirada (diz-se de mecanismo de produção de sons).

    Observação: A grande maioria dos sons usados nas línguas com valor distintivo são egressivos; são exceção os cliques.

    Fonte: Oxford Languages and Google


ID
4883233
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O filme de um minuto Desache revela o modelo e apresenta as evoluções do novo Up!, fazendo um paralelo entre a novidade da Volkswagen com as rupturas de pensamento que vêm transformando o mundo, e mostra que é possível, sim, um automóvel entregar todas as funcionalidades que o novo Up! reúne. E conclui: ‘Chegou o novo Up! Um carro que vai fazer você ‘desachar’ muita coisa. Novo Up! feito de novas ideias’.”
Disponível em: <http://adnews.com.br/social-media/desache-
campanha-de-novo-e-pura-desconstrucao.html>
. Acesso em: 16 ago. 2017.

Considerando os processos de formação de palavras em português relacionados ao texto, analise as afirmativas seguintes.

I. A forma “desache” foi formada por derivação prefixal, processo que possibilita a mudança de classe da palavra.

II. A forma “desache” foi criada porque houve exigência do sistema linguístico, uma vez que se necessitou empregar um item lexical de uma classe em outra.

III. A criação da nova forma “desache” se relaciona às rupturas de pensamento relacionadas às transformações do mundo, à função de rotulação, por sua vez, relacionada com o aspecto semântico.

IV. A criação de novas formas acontece relacionada às mais diversas modalidades: coloquial, culta, literária, técnica, científica, de propaganda, conforme se pode comprovar com a forma “desache”.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Grande Klaus, está errada, mas é um detalhe pequeno. Cai porque marquei antes de ler todas alernativas. Forte abraço.

  • GABARITO C

    III) A palavra foi formada em torno dessa campanha (CORRETO )

    IV) A nossa língua é vasta. A formação de palavras pode acontecer nas modalidades coloquial, culta, literária...

    “desache” foi um exemplo dessa possibilidade.

  • Gabarito: C

    I. A forma “desache” foi formada por derivação imprópria, processo que possibilita a mudança de classe da palavra.

    • O processo que possibilita a mudança de classe chama derivação imprópria.


ID
4883242
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A relação de concordância (nominal ou verbal) está corretamente estabelecida na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Um bando de pombos pousou/pousaram na varanda de meu apt

  • Alguém sabe informar o erro da alternativa ( C ) ?

    Aprendi que na expressão " ser necessário ", o verbo e o seu adjetivo podem ficar invariáveis, ou seja, verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no masculino singular .

  • GABARITO OFERTADO PELA BANCA - C

    Há observações.

    A) A cor azul e amarela

    O substantivo toma a forma singular se o artigo for repetido para os adjetivos.

    A cor azul e a amarela

    O substantivo toma a forma Plural se o artigo não for repetido para os adjetivos.

    As cores azul e amarela

    -------------------------------------------------------------------------------

    B) Segue anexo a segunda via do cupom fiscal.

    Segue anexa a segunda via...

    O termo anexo permanece invariável quando usamos o " em"

    Segue em anexo as cartas.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    C) É necessário muitos exercícios para aprender isso.

    A regra é assim :

    Sem determinante - Invariável

    Cerveja é bom

    Com determinante - Variável

    A cerveja é boa.

    Segundo Pestana (2020)

    "O adjetivo (predicativo do sujeito), em expressões como É preciso, É necessário, É bom, É proibido, É permitido, fica invariável quando se liga a um substantivo com sentido genérico, seguido de muito(a) ou não determinado. Mas... quando o substantivo está determinado, o adjetivo vai variar obrigatoriamente: Água é bom. / A água é boa. / É proibido entrada aqui. / Sua entrada é proibida aqui".

    -------------------------------------------------------------------------------------

    D) Um bando de pombos pousou na varanda de meu apartamento.

    Um bando de pombos / Pousou

    OBS: Alguns aceitam a seguinte construção:

    Um bando de pombos pousaram

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Fonte de pesquisa:

    Pestana.

    Spadoto, 346.

    Cegalla, 437.

    ---------------------------

    Equívocos? Mande msg..

    Bons estudos!

  • Ainda não entendi o erro da letra C, poderia me explicar ?

  • Gente, acho que a dúvida na C é a dificuldade de saber porque fica variável, isto é, qual o determinante que faz com que a expressão "é necessário" se torne variável. Tbm fiquei em dúvida e marquei a D por achar a mais correta. Mas alguém sabe na C por que o verbo varia para o plural?


ID
4883245
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que o fonema central de qualquer sílaba do português é a vogal (V) e que os elementos periféricos são as consoantes (C) e as semivogais (‘V), assinale a alternativa que representa a descrição correta da sílaba em português em sua maior expansão.

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal!

    Não entendi essa questão, alguém poderia me ajudar a entendê-la?

  • Entendi foi nada nessa questão , e que questão ridícula para um concurso, pqp.

  • também não entendi nada dessa questão
  • Não concordo...

  • nossa senhora, não entendi nada...

  • Fiz assim:

    Tendo em vista que a questão quer "sua maior expansão" (Vogal, Consoante, V' semi vogal)

    A) CV = CAsa - BAlde - jamaiCA

    B) VCC = OLHos - irmANDade

    C) CVCC = CABRito - FABRica - FAZ - FEL

    D) CCV‘VCC = BRAsil - AERofólio - GRÃO

    ---

    Fiz assim: Com essa unidade, CCV‘VCC, da pra montar várias palavras, então essa seria amaior expressão possível.

  • Ola .

    Não sei compreendi certo.

    Desmembrando o enunciado : "assinale a alternativa que representa a descrição correta da sílaba em português em sua maior expansão. (o enunciado quer a alternativa que representa a sílaba mais longa que existe na lingua portuguesa)

    Sendo assim representado: vogal (V) consoantes (C) e as semivogais (‘V).

    Analisando as alternativas:

    a) CV - seria uma sílaba Consoante - Vogal -Ex : CASA

    b) VCC - seria uma silaba Vogal - Consoante - Consoante

    c) CVCC - seria uma silaba Consoante - Vogal - Consoante - Consoante

    d) CCV‘VCC - - seria uma silaba Consoante - Consoante - SemiVogal - Vogal- Consoante - Consoante

    Eu desconheço palavra que tenha uma silaba finalizada em duas consoantes.

    Ex : PNEUmotorax - PNEU - CCVV'

    ADjunto - Ad - VC

    Eu solicitaria anulação da questão

  • Parece raciocínio lógico.

  • no começo eu não entendi nada, no final parecia que eu ava no começo...


ID
4883248
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sabe-se que alguns ditongos em certos ambientes linguísticos são quase categoricamente reduzidos mesmo em estilos formais da língua padrão urbana, não sendo, portanto, variação estigmatizada.

Assinale a alternativa que apresenta exemplos do fenômeno descrito.

Alternativas
Comentários
  • Nunca ouvi falar sobre.
  • entendi nada sobre essa questão.

  • Fiquem triste não é uma questão específica pra professor de português.

  • Verifiquem as estatísticas...


ID
4883251
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A intertextualidade é a relação entre textos e pode se estabelecer sob diversos aspectos. Assim, observe o texto seguinte e analise as afirmativas apresentadas.


Receita de herói

Reinaldo Ferreira

Tome-se um homem feito de nada

Como nós em tamanho natural

Embeba-se-lhe a carne

Lentamente

De uma certeza aguda, irracional

Intensa como o ódio ou como a fome.

Depois perto do fim

Agite-se um pendão

E toque-se um clarim.

Serve-se morto.


PAULINO, Graça; WALTY, Ivete; CURY, Maria Zilda.

Intertextualidade: teoria e prática.

Belo Horizonte: Lê, 1995, p. 39.


I. Acontece intertextualidade intergêneros.

II. É exemplo de paródia, uma vez que desconstrói o mito de herói.

III. Apresenta intertextualidade fraca, pois não compromete todo o texto.

IV. Existe relação intertextual localizada.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I (correto) - Intertextualidade ou também chamado de intergenericidade. É basicamente a possibilidade de diferentes gêneros textuais conviverem entre si. Pode-se observar que foi misturado o poema com o texto injuntivo

    II (correto) - Paródia é uma releitura cômica de algumas coisas. Atualmente, nós nos acostumamos a ver paródias mais no ramo da música (vídeos do Winderson e tantos outros youtubers por aí), contudo, como bem mostrado no texto, ela pode vir em outros lugares o que é o caso, por exemplo, da poesia.

  • A


ID
4883254
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as frases seguintes.


I. Faz cinco meses que não vou ao cinema.

II. Alguém havia aberto a porta.

III. Esperança haverá sempre.

IV. Gritaram o meu nome por aí.

V. Não encontraram o corpo do rapaz afogado.


Assinale a alternativa que apresenta o comentário CORRETO.

Alternativas
Comentários
  • I e III - presença verbo "haver" com sentido de existir - indica oração sem sujeito.

    IV e V - verbos na 3º pessoa - indicativo de sujeito indeterminado.

    Gabarito letra D!

  • GABARITO D

    I. Faz cinco meses que não vou ao cinema.

    O sujeito é inexistente porque estamos diante do verbo fazer indicando tempo decorrido.

    -----------------------------------------------------------------

    II. Alguém havia aberto a porta.

    Segundo a gramática, o verbo haver é impessoal no sentido de com sentido de existência, ocorrência ou tempo decorrido. O que não se verifica por aqui.

    o verbo haver pode ser pessoal, ou seja, ter sujeito, se fizer parte de uma locução verbal como auxiliar ou se tiver outros sentidos (não tão usuais): “Ele haveria de fazer isso.”, “Enfim (eu/ele) havia entendido o mistério.

    -------------------------------------------------------------------

    III. Esperança haverá sempre.

    Verbo haver no sentido de existir = Impessoal = Oração sem sujeito.

    -----------------------------------------------------------------

    IV. Gritaram o meu nome por aí.

    Verbo na 3ª e não conseguimos identificar pelo contexto = Sujeito indeterminado

    V. Não encontraram o corpo do rapaz afogado.

    Verbo na 3ª e não conseguimos identificar pelo contexto = Sujeito indeterminado

    ---------------------------------------------------------------------

    Fonte: Pestana, Aula 19.

    Bons estudos!


ID
4883260
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os textos seguintes e analise os comentários apresentados, assinalando com V os verdadeiros e com F os falsos.

Texto I

Já sabia ajuntar as sílabas e ler por cima toda coisa, mas descrencei e perdi a fluência de ir à escola, porque diante dos escritos que o mestre me passava e das lições marcadas nos livros, fiquei sendo um quarta-feira de marca maior. Alívio bom era quando chegava em casa.

BERNARDES, Carmo. Rememórias. Goiania: Leal, 1969,
p. 18-20. In: BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em
língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo:
Parábola, 2004, p. 13.

Texto II
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender

A linguagem
na superfície estrelada das letras
sabe lá o que quer dizer?

Professor Carlos Góis, ele é quem sabe
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.

[...]
ANDRADE, C. D. In: MATTOS e SILVA, Rosa Virginia.
O português são dois... São Paulo: Parábola, 2004, p. 129.

( ) No texto I, há palavras e expressões características da cultura rural da região CentroOeste, onde o texto foi editado.
( ) A narrativa que se apresenta no texto I é uma retrospectiva da experiência na escola como também acontece como texto II,caracterizando-se, por isso, a intertextualidade implícita ou de conteúdo.
( ) Ambos os textos conduzem a uma reflexão sobre a língua portuguesa, pois referem-se a suas características e variações.
( ) As questões apresentadas nos textos mostram que os vários anos de escolarização não vêm resolvendo o chamado “domínio da Língua Portuguesa”.
( ) No texto II, há a referência ao problema de a escola dar conta da transmissão e treinamento em direção ao padrão normativo tradicional.
( ) Em ambos os textos, confirma-se que o português brasileiro possui uma grande uniformidade, porque os autores abordam o mesmo tema, apesar de viverem realidades diferentes.
Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
4883263
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Escandir significa dividir o verso em sílabas poéticas. Note que nem sempre as sílabas poéticas correspondem às sílabas gramaticais. O leitor-ouvinte pode juntar (ou separar) sílabas quando houver encontro de vogais, de acordo com a melodia do verso [...], em português, deve-se parar na última sílaba tônica. Se houver outra(s) depois dela, não se conta(m) para efeito métrico.

GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos.
São Paulo: Ática, 2003, p. 14.

Considerando essas informações, relacione a COLUNA II de acordo com a COLUNA II de forma a confirmar o exemplo com sua classificação referente ao processo de escansão dos versos.

COLUNA I

1. Era uma casa / Muito engraçada / Não tinha teto /
Não tinha nada
(Vinícius de Moraes, “A casa”)

2. Como pode o peixe vivo / Viver fora da água fria? /
Como poderei viver / Sem a tua companhia?
(“Cantiga tradicional”)

3. Não sabeis o que o monstro procura?
Não sabeis a que vem, o que quer?
(Gonçalves Dias, “O Canto do piaga”)

4. Rua / torta. / Lua / morta. Tua / porta.
(Cassiano Ricardo, “Serenata sintética”)

5. Tu pensas que tu é que és / A melhor mulher do
planeta, / Mas eu é que não vou fazer / Tudo o
que te der na veneta.
(Noel Rosa, “A melhor do planeta”)

6. Na valsa / Cansaste; / Ficaste / Prostrada, /
Turbada! / Pensavas, / Cismavas, / E estavas /
Tão pálida.
(Casimiro de Abreu, “A valsa”)

COLUNA II

( ) Versos com 1 sílaba.
( ) Versos com 2 sílabas.
( ) Versos com 3 sílabas.
( ) Versos com 7 sílabas.
( ) Versos com 8 sílabas.
( ) Versos com 9 sílabas.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Era (1 sílaba)

    Como (2 sílabas)

    Não (1 sílaba)

    Rua (1 sílaba)

    (1 sílaba)

    Logo: Letra ''D'' da pra acertar por eliminação 4 VERSOS COM 1 SÍLABA

  • A mulher de quem?


ID
4883266
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento seguinte do poema “José”, de Carlos Drummond de Andrade, e avalie as afirmativas apresentadas sobre ele.

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa vienense,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse...

Mas você não morre,

você é duro, José!

In: GOLDSTEIN, Norma Seltzer. Versos, sons, ritmos. São

Paulo: Ática, 2007, p. 10. [Fragmento].

I. A palavra “se” repete-se sempre na mesma posição caracterizando a figura de linguagem denominada “anáfora”.

II. A palavra “se” é valorizada pelo eco que faz no interior de outras palavras.

III. O jogo sonoro apoia-se na alternância de sílabas fortes e fracas.

IV. A força de contraste presente nos dois versos finais apoia-se na alternância entre as sílabas fortes e fracas do poema.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • A- I, II e III, apenas.

  • Pra mim o SE é uma conjunção condicional que se caracteriza como POLISSÍNDETO e não como anáfora

  • A anáfora ocorre por meio da repetição de termos no começo das frases (ou dos versos). É um recurso estilístico muito utilizado pelos escritores na construção dos versos com o intuito de intensificar uma expressão.

  • I, II e III, apenas.

  • A alternativa IV está incorreta, logo, invalida todas as outras.

    Gabarito típico da banca FUNDEP.


ID
4883269
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itatiaiuçu - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O indianismo foi uma das principais tendências do Romantismo brasileiro e colaborou sobremaneira para a construção da identidade nacional. Os escritores, com o objetivo de definir a etnia brasileira, viam no índio, mais que o branco (colonizador português) ou o negro (vindo de outro continente) o verdadeiro representante da raça brasileira.

Assinale a alternativa que comprova essa afirmação.

Alternativas