SóProvas



Prova IDECAN - 2016 - Prefeitura de Apiacá - ES - Pedagogo Orientador II


ID
4115749
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece. Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.


(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

No texto, a autora defende a ideia de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Na letra b. Há um exagero !

    O que o autor defender é que a linguagem é realmente aprendida com a interação!

    "Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é."

  • complicada


ID
4116370
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Um texto predominantemente argumentativo pode, eventualmente, apresentar passagens narrativas com a finalidade de ilustrar a tese defendida ou mesmo narrar um acontecimento para problematizar o tema que se pretende discutir. Das passagens a seguir, qual apresenta sequência tipológica eminentemente narrativa?

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    >> Narração: é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em um determinado espaço e no decorrer do tempo.

  • "Nos últimos dias"... isso já deixa claro que a autora irá contar uma experiência vivida por ela. Obeserva-se deste modo marca de cronologia, identidade temporal, elemento essencial da narração.

    Gabarito letra B!

  • GABARITO - B

    Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.]

    (....) “Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante  (...)

    Bons estudos!

  • É possível notar a diferença entre a alternativa B e as demais pelo fato destas trazerem ideias de convencimento, tentando fazer alguém de outra forma.


ID
4116376
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

Observe a passagem a seguir: “... nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta (1º§). A figura de linguagem presente na passagem é a mesma que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    Leiamos o trecho:

    "... nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta

    No trecho em destaque consta a perífrase, que consiste no uso de palavras para referir-se a alguma coisa por sua característica. Exs.: Cidade da Luz (Paris), Rei das Selvas (Leão), Planeta Água (Terra), etc. A frase "o maior evento esportivo do planeta" é perífrase para Copa do Mundo, sediada pelo Brasil em 2014.

    a) “Última flor do Lácio, inculta e bela.” (Olavo Bilac)

    Correto. Neste célebre verso de Bilac, o poeta serviu-se da mesma figura de linguagem acima para referir-se à língua portuguesa, especificamente no segmento sublinhado.

    b) “Beijou sua mulher como se fosse a única.” (Chico Buarque)

    Incorreto. Há comparação (ou símile). Esta figura, semelhante à metáfora, estabelece comparação entre elementos. Usualmente apresentará conectivos para este fim, a exemplo de “como”, “tal como”, “qual”, etc. Exs.:

    “Por ali ficou feito gato sem dono.” (Monteiro Lobato)

    “Meu coração tombou na vida/tal qual uma estrela ferida/pela flecha de um caçador.” (Cecília Meireles)

    “A sombra das roças é macia e doce, é como uma carícia.” (Jorge Amado)

    c) “Uma talhada de melancia com seus alegres caroços.” (Clarice Lispector)

    Incorreto. Consta a personificação, animismo ou prosopopeia. Esta figura diz respeito à atribuição de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados. Note ser impossível a melancia ter caroços alegres, visto que a alegria é predicado que pertence um ser vivo. Outros exemplos:

    “O carrinho tem pouco serviço e passa mor parte do tempo no depósito.” (Monteiro Lobato)

    “Os sinos chamam para o amor.” (Mario Quintana);

    “(...) o sol, no poente, abre tapeçarias...” (Cruz e Sousa);

    d) “A Igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)

    Incorreto. Consta a personificação, animismo ou prosopopeia. Esta figura diz respeito à atribuição de ações, qualidades ou sentimentos humanos a seres inanimados. Também é utilizada para emprestar vida e ação, não necessariamente humanas, a seres inanimados. Observe que "humilde" e "pobre" referem-se, em primeiro lugar, a seres. Os exemplos da alternativa anterior aplicam-se aqui.

    Letra A

  • Acho que a banca diz dizer que isso é uma HIPÉRBOLE. A alternativa A tbm há uma hipérbole - ULTIMA FLOR DO LÁZIO

  • Colegas, segue o link para nos manifestarmos oficialmente sobre a PEC 32/2020 que trata sobre a Reforma Administrativa. Acesse a página da Câmara e clique em "Discordo Totalmente": forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2262083/resultado

  • Lazio é localizada na Itália, acredito que seja um Hipérbole por conter um exagero. Assim como dizer: A última flor do Brasil.
  • A expressão o maior evento esportivo do planeta (no contexto seria as olimpíadas de 2016) = a figura de palavra Antonomásia/ Perífrase.

    A expressão "Última flor do Lácio, inculta e bela" é o primeiro verso de um famoso poema de Olavo Bilac, poeta brasileiro que viveu no período de 1865 a 1918. Esse verso é usado para designar o nosso idioma: a última flor é a língua portuguesa, considerada a última das filhas do latim. ( ou seja outra Antonomásia/ Perífrase).

    posso tá errado ? posso... mas faz muito mais sentido que hipérbole. Gabarito letra A

  • É uma hipérbole. O que se encontra também na alternativa A

  • perífrase :

    ocorre pela substituição de uma ou mais palavras por outra expressão. Essa substituição é feita mediante uma característica ou atributo marcante sobre determinado termo (ser, objeto ou lugar).

    país do carnaval celebrou mais uma conquista política. (Brasil)

    cidade maravilhosa foi palco das olimpíadas 2016. (Rio de Janeiro)

  • Perífrase ou Antonomásia 

    • - Trata-se de uma expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou. É a substituição de um nome por outro ou por uma expressão que facilmente o identifique:
    1. A Cidade Maravilhosa (= Rio de Janeiro) continua atraindo visitantes do mundo todo. 
    2. A Cidade-Luz (=Paris)
    3. O rei das selvas (=o leão)

    Observação: quando a perífrase indica uma PESSOA, recebe o nome de ANTONOMÁSIA. Exemplos: 

    • O Divino Mestre (= Jesus Cristo) passou a vida praticando o bem.
    • O Poeta dos Escravos (= Castro Alves) morreu muito jovem.
    • O Poeta da Vila (= Noel Rosa) compôs lindas canções.
  •  o maior evento esportivo do planeta

    PERÍFRASE= REFERENCIA A LUGAR,NOMES DE ALGO

    EXEMPLO: cidade luz -- Paris

    “Última flor do Lácio, inculta e bela.” (Olavo Bilac)

    A alternativa que sobrou que faz referencia

    “Beijou sua mulher como se fosse a única.” (Chico Buarque)

    comparação( simile)-- usa conectivos

    “Uma talhada de melancia com seus alegres caroços.” (Clarice Lispector)

    personificação,prosopopeia,animismo---- vida a ser inanimado

    “A Igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)

    tem a omissão de um termo----- ZEUGMA

    na elipse, o elemento omitido fica subentendido pelo contexto. No zeugma, essa omissão se dá especificamente com um elemento que já apareceu explicitamente em momento anterior no enunciado. Portanto, o elemento omitido fica subentendido por se tratar de uma repetição no discurso.

    “Eu adoro filmes de terror. Meu namorado, os de comédia.”

  • Metonímia. Gab: A


ID
4116379
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

" Falantes nativos de português em situações informais de fala utilizam um grande número de marcadores para organizar suas interações e textos orais cotidianos – tais como ‘ahã’, ‘e aí’, ‘daí’ ‘olha’, ‘né’, ‘tipo’, ‘tipo assim’ – funcionado estes marcadores, sobretudo, como articuladores da interação entre os interlocutores. Estes marcadores, amplamente usados na organização do texto conversacional, são comumente chamados de marcadores conversacionais. Para Urbano (2010:93), os marcadores conversacionais são ‘elementos de variada natureza, estrutura, dimensão, complexidade semântico-sintática, aparentemente supérfluos, ou até complicadores, mas de indiscutível significado e importância para qualquer análise de texto oral e para sua boa e cabal compreensão’.”


(Disponível em http://www.siple.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293:a-utilizacao-de-marcadores-conversacionaispor-aprendentes-chineses-de-ple&catid=69:edicao-6&Itemid=112. Acesso em: 10 set 2016.)



Considerando as informações anteriormente mencionadas, assinale a passagem que apresenta um marcador conversacional muito comum, amplamente utilizado na linguagem falada. 

Alternativas
Comentários
  • "Ah!" É interjeição.

  • Gab: D

    Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta.” 

    Pensei no sentido de que não poderia ser a letra A, pois "ah" é uma interjeição. No texto trazido pela questão o(a) autor(a) diz que os marcadores são "aparentemente supérfluos", e a única questão que possui um termo supérfluo, podendo ser retirado, embora retirasse uma certa marca de oralidade, é a letra D.

  • Marcadores conversacionais são característicos da linguagem informal, o que não se confunde com a interjeição que é uma classe de palavras definida pela gramática, utilizada para indicar uma emoção, sensação, ordem, apelo etc.

    Interjeições: “Ah!”, “Oh!”, “Uau!, “Ai!”, “Ui!”, “Hum?!”, “Hein?!”, “Hã?!

    Marcadores conversacionais: então, está bem, pois, pois é, tipo, né etc.


ID
4116382
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“No fragmento ‘Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.’, (5º§) o comentário bem-humorado da autora deveu-se ao fato de ela prever que poderia haver, por parte do leitor, um equívoco de interpretação relacionado a um fenômeno linguístico-semântico- discursivo conhecido como ________________, provocado pelo emprego da palavra _____________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Conotação: Sentido figurado

    Ex: A frieza do olhar não se esconde.

    Ambiguidade: ocorre quando a expressão linguística representa mais de um entendimento.

    Ex: Paula pediu a Saulo que pegasse sua mochila na sala.

    Neologismo: é o uso de palavras novas de uma palavra já existente.

    Ex: deletar, apagar, excluir, remover...

    Intertextualidade: É a criação de um texto a partir de um texto já existente.

    Ex: alusão, conotação, versão, plágio, tradução e paródia.

  • GABARITO - B

     ‘Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.’, 

    ambiguidade ou anfibologia ocorre quando um trecho, uma sentença ou uma expressão linguística apresentam mais de um entendimento possível, gerando problemas de interpretação no enunciado e dificuldades de comunicação.

    Português.com.br


ID
4116391
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.

    Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.

    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.

    A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?

    Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.

    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.

    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.

    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp Acesso em: 08 set 2016.)

“A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: ‘O vento fechou a porta que o vento abrira.’ Abrira?” (4º§) Considerando esse exemplo, a forma composta que atualmente utilizamos para substituir o pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo da forma verbal “abrira” é 

Alternativas
Comentários
  • EM SE TRATANDO DO PRETÉRITO- MAIS- QUE- PERFEITO COMPOSTO DO INDICATIVO, O VERBO AUXILIAR FICARÁ NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO, SEGUIDO DO PARTICÍPIO. LOGO, "TINHA".

  • Gab. C

    Pretérito imperfeito + particípio = pretérito mais-que-perfeito no tempo composto do indicativo

    O vento fechou a porta que o vento abrira (pretérito mais-que-perfeito do indicativo)

    O vento fechou a porta que o vento tinha aberto ( Pretérito imperfeito + particípio )

  • gab. C.

    o tempo composto é formado pelo verbo TER ou HAVER + Verbo no PARTICÍPIO.

    para nós termos PRETÉRITO + QUE PERFEITO do tempo COMPOSTO, o verbo AUXILIAR (que é o TER ou HAVER) tem que estar no pretérito imperfeito do indicativo.

  • Conjugações verbais: verbo Ter

    Pretérito mais-que-perfeito: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram.

    Futuro do Presente: terei, terás, terá, teremos, tereis, terão.

    Futuro do Pretérito: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.

  • A forma verbal "abrira" diz respeito à forma simples do pretérito mais-que-perfeito do indicativo, que, na forma composta, se apresenta como "tinha aberto".

  • TINHA aberto, HAVIA aberto.

  • Mais - que - perfeito SIMPLES = abrira

    Mais - que - perfeito COMPOSTO = tinha aberto/havia aberto


ID
4116436
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“O Exame Nacional do Ensino Médio, mais conhecido como Enem, completa, em 2016, 18 anos em meio as críticas, elogios e alteração no formato. Desde 1998, ano de sua criação, a prova passou por diversas modificações, e de acordo com especialistas, ainda tem melhoramentos que precisam acontecer. Educadores indicam que a avaliação é uma ferramenta importante de promoção do acesso ao ensino superior, mas destacam que o modelo precisa se adequar melhor ao cotidiano dos candidatos e avaliar outras competências além do conteúdo das disciplinas.”

(Disponível em: radioboanova.com.br/jornal-nova-era/enem-completa-18-anos/.)


Atualmente um dos principais eixos cognitivos cobrados no Enem é: 

Alternativas

ID
4122916
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)

Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua.” (1º§) De acordo com a leitura do fragmento e do texto, analise as afirmativas a seguir.

I. Estudar a língua não é o mesmo que estudar a gramática da língua.
II. A autora é contrária ao ensino de gramática normativa como um fim em si mesmo.
III. O estudo da gramática normativa garante eficiência no processo comunicacional.
IV. Conhecer a gramática da língua não colabora para a promoção da capacidade comunicativa dos alunos.
V. Ensinar a “língua” é trabalhar comunicação e ensinar a “gramática da língua” é trabalhar nomenclaturas e regras.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Bem, se mesmo com o texto você não entendeu, recomendo que estude linguística. Comece lendo os trabalhos de Ferdinand de Saussure e Noam Chomsky.

    Ferdinand de Saussure foi um linguista e filósofo suíço, cujas elaborações teóricas propiciaram o desenvolvimento da linguística enquanto ciência autônoma. Noam Chomsky, por sua vez, é o criador da gramática gerativa.

    Tentando resumir:

    A linguística estuda a língua de maneira científica. Defende um estudo com base na comunicação, no uso real e prático da língua. Considerando todas as variantes, mesmo aquelas consideradas erradas ou até ainda não reconhecidas pelas gramáticas, pois uma língua sempre estará em constante desenvolvimento. O foco é considerar tudo aquilo que é eficiente na comunicação. Afinal, esse é o principal papel de uma língua, comunicar.

    A gramática, por sua vez, é um conjunto de regras que de modo geral não representa de fato o modo de comunicação dos falantes de uma língua, preocupando-se apenas em ditar regras, ainda que obsoletas no uso natural dos falantes (como a mesóclise entre várias outras), considerando um "erro" tudo aquilo não ditado por ela, ainda que funcione de forma eficiente em termos práticos.

    Bons estudos! (:

  • Gabarito D

    Excelente texto!!!

    O português deveria ser ensinado conforme esse texto. Abaixo as formalidades da gramática kkkkkkk

  • GABARITO - D

    I. Estudar a língua não é o mesmo que estudar a gramática da língua.

    ( Correto )

    (.... ) "Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa."

    ---------------------------------------------------------------------------------------

     II. A autora é contrária ao ensino de gramática normativa como um fim em si mesmo. 

    "Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. "

    -------------------------------------------------

    III. O estudo da gramática normativa garante eficiência no processo comunicacional. 

    (.... )  uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

    -------------------------------------------------

    IV. Conhecer a gramática da língua não colabora para a promoção da capacidade comunicativa dos alunos.

    (.... ) uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

    ----------------------------------------------

    V. Ensinar a “língua” é trabalhar comunicação e ensinar a “gramática da língua” é trabalhar nomenclaturas e regras. Estão corretas as afirmativas

    (...) Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! (...)

  • GABARITO - D

    I. Estudar a língua não é o mesmo que estudar a gramática da língua.

    ( Correto )

    (.... ) "Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa."

    ---------------------------------------------------------------------------------------

     II. A autora é contrária ao ensino de gramática normativa como um fim em si mesmo. 

    "Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. "

    -------------------------------------------------

    III. O estudo da gramática normativa garante eficiência no processo comunicacional. 

    (.... )  uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

    -------------------------------------------------

    IV. Conhecer a gramática da língua não colabora para a promoção da capacidade comunicativa dos alunos.

    (.... ) uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

    ----------------------------------------------

    V. Ensinar a “língua” é trabalhar comunicação e ensinar a “gramática da língua” é trabalhar nomenclaturas e regras. Estão corretas as afirmativas

    (...) Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! (...)

  • que texto massa

  • A "V" não é extrapolação?


ID
4122922
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)

“A impessoalidade é um recurso de natureza linguístico-discursiva utilizado para conferir ao texto uma isenção, uma imparcialidade maior. Para a elaboração de um texto argumentativo, sobretudo em provas e exames, os professores geralmente orientam os alunos a escreverem de maneira distante, impessoal, já que o foco é nas ideias contidas no texto e não no seu autor, levando-os a um processo de dessubjetivação, isto é, ‘a um apagamento de marcas subjetivas tanto do eu quanto do outro dialógicos constitutivos do gênero’.”

(Vidon, 2012, p. 423.)

Com base no texto anterior, assinale a única alternativa que NÃO apresenta uma marca de pessoalidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Resolvi com base no conhecimento do princípio da impessoalidade. Ser impessoal significa agir de forma neutra, sem opiniões pessoais, então assinalei a única alternativa que trazia um trecho sem a participação do autor. Ah, lembrei também do ensino médio, que a professora sempre dizia para não começar a dissertação com pronome pessoal rs.

    A) “Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos(=Nós ensinamos --> 1ª pessoa do plural, portanto marca de pessoalidade) o verbo ‘ser’ e ‘estar’; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês.” (2º§)

    B) “Nos últimos dias tive (=Eu tive --> 1ª pessoa do singular, portanto marca de pessoalidade) uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua.” (1º§)

    C) “Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português.” (6º§) (=Os gramáticos elaboram => não há pessoalidade do autor).

    D) “O nosso (=pronome possessivo --> marca de pessoalidade) olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração.” (7º§)

    Erros, avisem-me.

  • GABARITO - C

    A) (NÓS ) ensinamos o verbo ‘ser’ e ‘estar ....

    B) ( EU ) tive sim ( EU ) gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua.” (1º§)

    D) O nosso olhar (...)

  • A impessoalidade é marcada pela conjugação verbal na terceira pessoa.

    Gab.: C


ID
4122934
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)

Analise o fragmento a seguir. “... uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.” (8º§)

I. A primeira ocorrência do termo “porque” introduz ideia de explicação para o fato de não se ensinar conteúdos gramaticais para estrangeiros.
II. O primeiro “porque” pode ser substituído pelo termo “conquanto” e o segundo pelo termo “porquanto”, sem provocar alteração de sentido no texto.
III. Os articuladores “porque”, em ambas as ocorrências, apresentam o mesmo valor semântico ao introduzirem ideia de causa.
IV. O segundo “porque” poderia ser escrito separado e sem acento (por que), sem que tal alteração ferisse os princípios na norma culta escrita no contexto em questão.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Em linhas resumidas, a questão requereu do aluno o reconhecimento do valor semântico da conjunção "porque". Em cada item, a temática, embora se diferencie, apresenta como núcleo a análise da conjunção "porque".

    “... uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.”

    I. A primeira ocorrência do termo “porque” introduz ideia de explicação para o fato de não se ensinar conteúdos gramaticais para estrangeiros. 

    Incorreto. Tratando-se da conjunção "porque", nem sempre é fácil discriminar a oração coordenada explicativa da subordinada causal, pois com muita frequência é dificultoso traçar linhas rigorosas de demarcação entre os dois campos de ideia. Evanildo Bechara sugere abandonar essa distinção. Outra estudiosa, Maria Tereza Piacentini, no livro "Só Vírgula — Método Fácil em Vinte Lições", parece desde já, extraoficialmente, tomar a conjunção "porque" por causal/explicativa independente do contexto, seguindo, assim, a orientação de Bechara. De toda forma, a banca preferiu separar os conceitos. Há também entre os gramáticos quem se incline a fazê-lo, a exemplo de Antônio Suárez Abreu em "Gramática Integral da Língua Portuguesa". Havendo dúvida quanto uma ou outra classificação, ensina o autor inverter as orações. Se o sentido conservar-se, será oração subordinada adverbial causal (o "porque", pois, será conjunção causal). Em contrapartida, havendo impossibilidade de inversão, será oração coordenada explicativa (o "porque", portanto, será conjunção explicativa). Leia a reescritura do período:

    "Porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é, uma série de bobagens e gramatiquices não ensinamos para os estrangeiros."

    Feitas as devidas alterações, a reescritura preserva o sentido original. Destarte, afirma-se: as duas orações introduzidas pela conjunção "porque" são subordinadas adverbiais causais e a conjunção "porque" tem valor de causa.

    II. O primeiro “porque” pode ser substituído pelo termo “conquanto” e o segundo pelo termo “porquanto”, sem provocar alteração de sentido no texto. 

    Incorreto. Ambas as substituições propostas não conservam o sentido original do texto em vista do valor semântico discrepar significativamente: a conjunção "porque", nas duas passagens, tem valor causal; por seu turno, "conquanto" tem valor concessivo e "porquanto", conclusivo.

    III. Os articuladores “porque”, em ambas as ocorrências, apresentam o mesmo valor semântico ao introduzirem ideia de causa. 

    Correto. Vide o item I para melhor entendimento.

    IV. O segundo “porque” poderia ser escrito separado e sem acento (por que), sem que tal alteração ferisse os princípios na norma culta escrita no contexto em questão.

    Incorreto. É conjunção e deve ser grafada unida. O "por que", separado e sem acento, indica sempre pergunta direta ou indireta ou pode ser trocado por "pelo(s)/pela(s) qual(is)".

    Letra B

  • LETRA B

    I - ERRADO: Exprime a ideia da irrelevância da explicação de certos conteúdos gramaticais por serem irrelevantes.

    II ERRADO: CONQUANTO = Conjunção subordinativa concessiva (consequência); PORQUANTO = Conjunção subordinativa causal. E no caso, ambos os "porquês" exprimem ideia de causa.

    III - CERTO: Ambos os "porquês exprimem ideia de causa.

    IV - ERRADO: POR QUÊ = Final de frase ou oração.

    As questões de português dessa banca não são para amadores.

    Vamos seguir fortes colegas!

  • Uma dica:

    Nas causais, em alguns casos, é possível substituir o "porque" pela preposição " por" e colocar o verbo no infinitivo sem perder o sentido.

     uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, por não serem relevantes para comunicação.

    ou

    inverte a ordem e introduz com " como".

    como não eram relevantes para a comunicação, não ensinamos para os estrangeiros.

  • GABARITO: LETRA B.

    “... uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.” (8o§)

    I. A primeira ocorrência do termo “porque” introduz ideia de explicação para o fato de não se ensinar conteúdos gramaticais para estrangeiros. - ERRADO.

    Na verdade, o primeiro "porque" introduz ideia de causa, e não de explicação.

    II. O primeiro “porque” pode ser substituído pelo termo “conquanto” e o segundo pelo termo “porquanto”, sem provocar alteração de sentido no texto. ERRADO.

    "Porque" é uma conjunção subordinativa causal, enquanto "conquanto" é uma conjunção subordinativa concessiva, de modo que não se pode substituir uma pela outra. Já o segundo termo poderia ser substituído por "porquanto", haja vista que ambos são conjunções causais.

    III. Os articuladores “porque”, em ambas as ocorrências, apresentam o mesmo valor semântico ao introduzirem ideia de causa. - CERTO.

    Ambos os porquês são conjunções subordinativas causais, portanto introduzem o mesmo valor semântico.

    IV. O segundo “porque” poderia ser escrito separado e sem acento (por que), sem que tal alteração ferisse os princípios na norma culta escrita no contexto em questão. - ERRADO.

    O segundo porquê é uma conjunção subordinativa causal, de modo que deve ser escrito junto e sem acento.

  • alguém me explica o motivo da I está errada


ID
4122937
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A língua como ela é

    Nos últimos dias tive uma experiência muito gratificante cumprindo o meu papel de professora de língua portuguesa – sim, gosto de enfatizar que dou aula de língua e não de gramática da língua. Pois é, nos últimos dias ensinei a nossa língua portuguesa a estrangeiros ávidos por aprender o idioma oficial do país que sediou o maior evento esportivo do planeta. São pessoas de todas as partes com um objetivo em comum: interagir, comunicar-se em português.
   Como práxis, nas aulas iniciais, ensinamos o verbo “ser” e “estar”; para nós brasileiros, o famoso e enfadonho verbo to be das aulinhas de inglês. Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.
    Nas aulas para estrangeiros o “tu” e o “vós” são abolidos, completamente descartados, e isso é o sonho linguístico de toda e qualquer criança brasileira. Imaginem o tormento: conjugação do verbo “ir”, no presente do indicativo “tu vais”, “vós ides” e a criança inconformada e chorosa pergunta: “Mãe, alguém fala isso? Eu não falo”. Pois é, sábia conclusão! A criança, com seu conhecimento linguístico inato, não reconhece o idioma descrito na Gramática e intui que aquelas conjugações trarão uma imensa dor de cabeça e possíveis notas vermelhas.
   A língua como ela é não se apresenta, com pretérito-mais-que-perfeito, como insiste a Gramática Normativa e seus exemplos surreais: “O vento fechou a porta que o vento abrira.” Abrira?
   Com o futuro também temos problemas. Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical. Ele, como a GN sugere, não participa dos nossos planos, visto que um casal, ao sonhar com o ninho de amor, não enrola a língua para conjugar o verbo “querer” e, em vez de dizer “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...”. A partir disso, façamos uma reflexão: por que não mostrar aos nossos pupilos os tempos verbais no contexto da nossa realidade linguística? O tempo futuro pode ser dito com a forma composta (verbo auxiliar no presente + verbo principal no infinito) acompanhada pelo advérbio de tempo que situa a ideia. Sendo assim, dizemos: “Vou viajar amanhã”. E falar assim é menos futuro? É tanto quanto em “Viajarei amanhã”, com o detalhe de que está caindo em desuso na fala do dia a dia.
    Ah! Como é gostoso ensinar a língua viva! Aquela que não está engessada nos compêndios gramaticais! Porém, os gramáticos que elaboram tais manuais afirmariam categoricamente: ensinar português para estrangeiros é diferente de ensinar português a uma criança nativa, afinal, ela já sabe português. Concordo! Claro que não precisamos ensinar as diferenças entre ser e estar, levar e trazer, conhecer e saber, confusões típicas de um aprendiz não nativo.
    Sugerir e advogar a favor do ensino real da língua significa retirar o que não é utilizado ou é raramente visto na escrita, é ignorar regras inúteis que não influenciam na compreensão da língua. Um exemplo clássico é o pronome oblíquo no começo da oração. Os puristas da língua consideram um erro crasso, mas que mal pode haver em dizer “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? E por que não escrever assim também? É uma tendência nossa o uso da próclise, enquanto os portugueses preferem a ênclise. O nosso olhar para com os fenômenos linguísticos se compara ao estudo de um biólogo ou de um botânico, que não diz que aquela flor é mais ou menos bela por causa do formato das pétalas ou da coloração. Falar “empresta-me” não é mais ou menos bonito, é diferente, e em ambos os casos a comunicação acontece.
    Portanto, a minha singela conclusão é que precisamos de gramáticas que não tenham espaço para mesóclise, pronome possessivo “vosso”, lista de substantivos coletivos, tipos de sujeito e predicado, enfim, uma série de bobagens e gramatiquices que não ensinamos para os estrangeiros, porque não são relevantes para comunicação, também porque não fazem parte da língua como ela é.

(Disponível em http://conhecimentopratico.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/53/artigo344826-1.asp. Acesso em: 08 set 2016.)

Assinale a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto.

Alternativas
Comentários
  • OBS: "QUERIA" - PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO;

    "QUERERIA" - FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO.

    CRASE FACULTATIVA - "ATÉ MINHA MARIA". IN CASU, HAVENDO A COMBINAÇÃO DA PREPOSIÇÃO "A", COM O ARTIGO "O", TEM QUE TER CRASE.

  • B: errada

    LHES: é um termo anafórico(CORRETO) mas não retoma a brasileiro, retoma a INICIANTES

  • Há múltiplas temáticas compreendidas pela questão, a saber: colocação pronominal, coesão textual, tempo verbal e fenômeno crásico. Cada qual está presente nos itens a seguir. Analisemos detidamente um a um:

    a) “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? (7º§) ilustra um caso de ênclise e “Falar ‘empresta-me’” (7º§) constitui um exemplo de próclise.

    Incorreto. Trocou-se a definição: na primeira frase (me empresta o seu livro do Veríssimo?) ocorre próclise, visto que o pronome está anteposto ao verbo; em contrapartida, na segunda (empresta-me), há ênclise, ou seja, pronome posposto ao verbo;

    b) “As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.” (2º§) O pronome “lhes” tem função anafórica ao retomar o termo “brasileiros”

    Incorreto. O pronome átono "lhes" refere-se ao substantivo "iniciantes". Leia um fragmento maior: "(...) Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é".

    c) “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...” (5º§). A forma verbal “quereremos” está flexionada no futuro do presente do indicativo.

    Correto. Precisamente, acha-se na terceira pessoa do plural (nós) do futuro do presente do indicativo;

    d) “Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.” (5º§) Se o termo “tempo” for substituído por “pessoa”, o uso do acento indicativo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será facultativo.

    Incorreto. Se trocado o termo "amanhã", masculino e determinado por artigo "o", pelo substantivo "pessoa", também haverá determinação por artigo e resultará em crase: não me refiro a + a pessoa = à pessoa. A marcação é obrigatória.

    Letra C

  • Creio que a letra B também está errado pelo fato de "lhes" ser um termo endofórico, e não anafórico. Ou seja, o termo retoma "iniciantes" e não "brasileiros", e "iniciantes" está dentro do texto, por isso endofórico.

  • As estatísticas desta questão estão bugadas

  • Primeira vez que vejo ''Quereria''.

  • Assertiva C

    “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...” (5º§). A forma verbal “quereremos” está flexionada no futuro do presente do indicativo.

  • questão misturou tudo

    GABRITO ( C )

  • Essa banca coloca pra lascar em português

    A) Definições trocadas (errado)

    B) ''Lhes'' Retoma ''iniciantes'', está se referindo aos alunos. (errado)

    C) (Gabarito)

    D) Refere-se A (exige a preposição) + A pessoa (exige artigo) / Crase obrigatória (prep + artigo) / (errado)

    pra cima!!!!!!!!!!!!!!

  • Questão bonita, questão formosa! Dá pra revisar emprego de crase, oblíquos átonos, modos/tempos verbais e elementos de referenciação.

  • LI FOI "QUEREMOS".

  • Diferença Importante:

    Futuro do presente - Algo futuro em relação ao momento atual.

    Amanhã, vencerei um grande inimigo.

    Futuro do pretérito - Algo futuro em relação ao passado.

    Se tivesse estudado, passaria no concurso.

  • A questão é sobre colocação pronominal, coesão textual, verbos e crase e quer que marquemos a alternativa que apresenta a adequada análise do fragmento destacado do texto. Vejamos: 

     .

    A) “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? (7º§) ilustra um caso de ênclise e “Falar ‘empresta-me’” (7º§) constitui um exemplo de próclise.

    Errado. Em “Me empresta o seu livro do Veríssimo”? temos um caso de próclise (pronome "me" antes do verbo) e em "“Falar ‘empresta-me’” temos um caso de ênclise (pronome "me" depois do verbo).

     .

    B) “As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é.” (2º§) O pronome “lhes” tem função anafórica ao retomar o termo “brasileiros”.

    Errado. "Lhes" refere-se a "iniciantes": "... a fim de mostrar-lhes [aos iniciantes] a língua como ela é". No texto, temos: "Então, a lição inicial é fazer com que os iniciantes entendam a diferença entre ambos os verbos, já que na língua do Tio Sam tal diferença só é percebida no contexto comunicativo. As explicações acontecem com exemplos reais, a fim de mostrar-lhes a língua como ela é".

     .

    C) “Nós quereremos um apartamento de frente para o mar”, usam a corriqueira forma composta “Vamos querer...” (5º§). A forma verbal “quereremos” está flexionada no futuro do presente do indicativo.

    Certo. "Quereremos" é a 1ª pessoa do plural (nós) do futuro do presente do indicativo: Eu quererei. Tu quererás. Ele quererá. Nós quereremos. Vós querereis. Eles quererão.

     .

    D) “Não, não sou vidente, não me refiro ao amanhã, refiro-me ao tempo gramatical.” (5º§) Se o termo “tempo” for substituído por “pessoa”, o uso do acento indicativo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será facultativo.

    Errado. Se o termo “tempo” for substituído por “pessoa”, o uso do acento indicativo de crase no “a” que antecederá “pessoa” será obrigatório e não facultativo: refiro-me À pessoa. Nesse caso, haverá a fusão da preposição "a" exigida pelo verbo "referir" (quem se refere, refere-se A algo) + o artigo feminino "a" de "A pessoa": A + A = À.

     .

    Gabarito: Letra C  

  • Bizu da Crase:

    > Troque a palavra por "boi";

    > Caso apareca "ao" a crase aparece, agora basta analisar as regras facultativas da crase;

    Ex: refiro-me à pessoa gramatical / Refiro-me ao boi gramatical.

    O "ao" aparece e não existe nenhuma regra que torne a crase facultativa, por isso a crase é obrigatória.

  • Diferença Importante:

    Futuro do presente - Algo futuro em relação ao momento atual.

    Amanhã, vencerei um grande inimigo.

    Futuro do pretérito - Algo futuro em relação ao passado.

    Se tivesse estudado, passaria no concurso.


ID
4122943
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“O Conselho Escolar pode se constituir no órgão mais importante do processo de gestão democrática, já que é um parceiro de todas as atividades que se desenvolvem no interior da escola.”

(Brasil, 2004, p. 19.)

Acerca do exposto, analise as afirmativas e assinale a INCORRETA.

Alternativas

ID
4122946
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em seu Artigo 21, determina que a educação brasileira organiza-se em dois níveis: educação básica e educação superior. Sobre a educação básica, analise:

I. Compreende três etapas: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
II. Sua jornada escolar será de, no mínimo, quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola, visando implantar a jornada de tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.
III. Pode-se agregar à educação básica algumas formas e modalidades diferenciadas de educação para atendimento de especificidades: educação de jovens e adultos profissional; do campo; especial; indígena; e, de afrodescendentes, entre outras.
IV. Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • O art. 43 da menciona sobre a educação superior, e a alternativa se refere apenas a educação básica:

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade:

    I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

    II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

  • Onde que está escrito na lei que existe modalidade de ensino para afrodescendentes?

    Cagou legal a banca.

    Sabendo que a IV refere-se a educação superior, o jeito é aceitar a cagada do examinador.

    Gabarito D

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN), em especial sobre a educação básica ( educação infantil, ensino fundamental e ensino médio)

    I. Correta. A assertiva está de acordo com o artigo 21,I da referida lei. Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II.  Correta. Está alternativa está se referindo ao ensino fundamental. Podemos ver isso no artigo 34, § 2º da referida lei. Vejamos o que dispõe: Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. § 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.

    III. Correta. A questão se refere que a educação básica cria dispositivos parar atender esses grupos citados e de fato cria, embora tenha ficado uma redação truncada, podemos atestar tal veracidade pelos artigos a seguir: Artigo 37 ( ...) § 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas (...)

    § 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

    Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

    Art. 26-A. (...)     

    § 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional (...)

     IV. Incorreta. O presente assunto se encontra na parte que fala sobre ensino superior.

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade:

    II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

    Portanto estão corretas os itens I, II e III.

    GABARITO: D

  • O examinador reduz educação quilombola a afrodescendência... imperdoável!
  • Gabarito D). O excerto IV aborda um dos objetivos da educação superior. Vejam:

    Art. 43. A educação superior tem por finalidade:

    II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

    #vousernomeado

  • Esse item III beira o absurdo.


ID
4122949
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O princípio da gestão democrática está inscrito na Constituição Federal e na LDB, sendo assim, ele deve ser desenvolvido em todos os sistemas de ensino e escolas públicas do país. A gestão democrática traz, em si, a necessidade de uma postura democrática. E esta postura revela uma forma de encarar a educação e o ensino em que o Poder Público, o coletivo escolar e a comunidade local, juntos, estarão sintonizados para garantir a qualidade do processo educativo. Considerando o exposto, são elementos que fazem parte desse processo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    substantivo masculino

    [Filosofia] Sistema filosófico segundo o qual a realidade (tudo o que existe) se reduz somente em um único princípio, estando os seres condicionados a ele.

    [Por Extensão] Concepção, doutrina ou ideologia, que se opõe ao pluralismo e à dualidade inerente à realidade e aos seres.

    Fonte: Dicionário online


ID
4122952
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A interdisciplinaridade, como questão gnosiológica, surgiu no final do século XIX e visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo as fronteiras das disciplinas. A metodologia do trabalho interdisciplinar implica em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA C:

    Passar de uma concepção completa para uma concepção fragmentada do conhecimento

    INTERDISCIPLINARIDADE: interação entre duas ou mais disciplinas que pode ir de uma simples comunicação de ideias a interação recíproca de conceitos fundamentais e teoria do conhecimento, metodologia e dados de pesquisa.


ID
4122955
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Um sistema educacional comprometido com o desenvolvimento das capacidades dos alunos, que se expressam pela qualidade das relações que estabelecem e pela profundidade dos saberes constituídos, encontra, na avaliação, uma referência à análise de seus propósitos, que lhe permite redimensionar investimentos, a fim de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor e atinjam os objetivos propostos.”

(Brasil, 1997.)

Acerca da compreensão da avaliação contemplada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Conjunto de ações cujo objetivo é o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma.
( ) Conjunto de ações que busca obter informações sobre o que foi aprendido e como.
( ) Elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua prática educativa.
( ) Instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades.
( ) Ação que ocorre apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.
( ) Instrumento para o desenvolvimento das atividades didáticas para interpretação de um momento estático e linear de construção de conhecimento.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    (FALSO ) Ação que ocorre apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho. # AVALIAÇÃO É CONTINUA

    (FALSO ) Instrumento para o desenvolvimento das atividades didáticas para interpretação de um momento estático e linear de construção de conhecimento.#AVALIÇÃO É UM INSTRUMENTO DINÂMICO E NÃO LINEAR, CONSIDERANDO QUE ELA SERVIRÁ PARA DESENVOLVER AS MAIS DIVERSAS CAPACIDADES NOS MAIS DIVERSOS ALUNOS


ID
4122958
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal nº 8.069, de 13/07/1990 – ECA), assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A proibição se refere ao menor de 14 anos e não menciona menor de 12 anos, visto que é considerado criança até 12 anos completos.

  • Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. 

  • Conforme o Art. 60. É PROIBIDO qualquer trabalho a MENORES DE 14 anos de idade, SALVO na condição de aprendiz.  

  • A questão exige conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei 8069/90. Assinalemos a assertiva incorreta. Vejamos:

     a) Correta.

    "Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei."

     b) Incorreta.

    O erro foi dizer isso "No ECA inclui a proibição de menores de 12 anos a trabalharem". Vejam o texto de lei:

    "Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal)"

     c) Correta.

    "Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade."

     d) Correta.

    "Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária." Neste artigo, podemos perceber que não é só a família o dever de assegurar os direitos das crianças e adolescentes, mas também da comunidade, sociedade e do poder público.

    Referência Bibliográfica: BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 Brasília, DF, 16 de julho.

    GABARITO DO MONITOR: B


ID
4122961
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à abordagem inatista do desenvolvimento do homem, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • nada no inatismo é "contextualizado". Espontâneo, sim; contextualizado, não. Portanto gab C!


ID
4122964
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à Teoria de Piaget, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • D) Equilibração é um fator essencial para o desenvolvimento cognitivo e está relacionada somente às influências do ambiente social e às influências sociais.

    Não devemos esquecer que a teoria de Piaget é interacionista. Isto é, ressalta que o desenvolvimento depende de influências ambientais (ambiente social e suas inflências) como também orgânica (indivíduo).

    #vousernomeado.


ID
4122967
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A história da educação brasileira foi marcada por uma série de transformações. Considerando o período que ocorreu da colonização à chegada da Coroa Portuguesa ao Brasil, analise as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) Frente à colonização das terras brasileiras, houve a inferiorização da cultura indígena e a imposição da cultura e do poder dos religiosos, mais tarde, em consequência das ideias iluministas trazidas da Europa, desencadeou-se uma série de reconfigurações, muitas delas sem sucesso.
( ) No ano de 1759 os jesuítas são expulsos, seus bens são apreendidos e seus livros e manuscritos destruídos. O ensino regular não é substituído por outra organização escolar de imediato, iniciando a sua reconstrução uma década mais tarde.
( ) Ao implantar o Ensino Público Oficial, Marquês de Pombal realiza reformas após a retirada dos jesuítas do monopólio da educação e substituindo-os por professores régios. Sob o comando da coroa real, os professores apresentavam-se bem mais preparados em relação aos conteúdos e aprendizados; e as aulas mais coerentes com o próprio contexto educacional da época em questão.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Logo após implantar o Ensino Público Oficial, Marquês de Pombal realiza reformas (Reformas Pombalinas) retirando os jesuítas do monopólio da educação e substituindo-os por professores régios. Sob o comando da coroa real, professores portugueses organizam planos de ensino que se baseiam em estudos dispersos e fragmentados. Esses estudos eram aplicados por professores que, muitas das vezes, apresentavam despreparo com relação aos conteúdos e aprendizados ensinados, distantes de seu próprio contexto educacional, completamente leigo às aulas.


ID
4122970
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando os Temas Transversais contidos nos PCNs, é correto afirmar que “através da tematização do(a) _______________ deverão ser abordados temas da atualidade que possam ser estudados e analisados tendo como referência o contexto da proposta pedagógica da escola. Essa abordagem conduz a escola a estimular a autonomia na composição de valores dos educandos, auxiliando-os a se situarem nas interações sociais dentro da escola e da comunidade como um todo, abrangendo os principais grupos temáticos: respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade”. Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
4122973
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Um dos principais direitos trabalhistas, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) completa 50 anos na terça-feira 13/09/16. Também responsável pelo financiamento de obras de infraestrutura como habitação, mobilidade urbana, saneamento básico, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) sofre ameaças diante da atual conjuntura política e econômica.”

(Disponível em: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=16048.)

Dentre as ameaças que rondam o FGTS, uma das mais sérias é:

Alternativas

ID
4122976
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A desigualdade entre ricos e pobres nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) atingiu o nível mais alto desde que os dados passaram a ser registrados, há 30 anos, segundo um relatório divulgado recentemente. ‘Chegamos a um ponto de inflexão. A desigualdade nos países da OCDE está em seu nível mais alto desde que existem registros. As provas mostram que a alta desigualdade é ruim para o crescimento’, declarou em comunicado o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, Ángel Gurría.”

(Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/desigualdade-entre-ricos-e-pobres-atinge-maior-nivel-em-30-anos-7y26858q 0tbinu2kl1o6w5kl2.)

O principal cálculo usado para medir a desigualdade social, desenvolvido por um estatístico italiano é:

Alternativas
Comentários
  • *a fim


ID
4122979
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Os países do G20 se reúnem neste fim de semana na China em um contexto de crescimento fraco, embora seja pouco provável que tomem grandes decisões para reativar a economia mundial, em uma cúpula marcada por interesses divergentes e conflitos geopolíticos.

(Disponível em: http://istoe.com.br/g20-se-reune-na-china-com-pouca-margem-para-reativar-economia-mundial/. Acesso em 01/09/16.)


A China, neste ano, preside o fórum dos 20 países mais ricos do mundo, reunindo a cúpula de chefes de Estado e de governo em 4 e 5 de setembro na cidade de Hangzhou. Dentre os principais propósitos desse encontro está:

Alternativas

ID
4122982
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O Rio de Janeiro está apostando na revitalização da sua região portuária como meio de alavancar o desenvolvimento do município nos próximos anos. Um dos focos é a requalificação de uma área de 1 milhão de metros quadrados com a construção de novas redes de drenagem, esgoto, água, telecomunicações e energia. A ideia é reverter a situação de abandono dessa região, que além de sua localização estratégica, próxima ao centro, tem valor histórico para a capital fluminense.”

(Disponível em: infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/3/porto-maravilha-transformacao-da-zona-portuaria-do-rio-e-215129-1.asp.)

Dentre as principais obras incluídas nessa revitalização, principalmente do Porto Maravilha, está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C


ID
4122985
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Com mais de 100 dias à frente do governo federal, a interinidade de Michel Temer terminou quando o Senado votou pelo impeachment de Dilma Rousseff. A cassação foi decidida por 61 votos a 20. Ele passou a ocupar interinamente a Presidência da República em 12 de maio deste ano após o afastamento de Dilma Rousseff em decorrência da abertura do processo de impeachment no Senado.”

(Disponível em: http://veja.abril.com.br/economia/as-principais-medidas-do-governo-interino-de-temer/.)

Michel temer, vice no governo de Dilma, presidente interino durante o processo de Impeachment e agora Presidente da República, assumiu constitucionalmente esse cargo. Em caso de impossibilidade do vice assumir, na linha sucessória, os próximos a serem chamados sucessivamente em caso de vacância, seriam:

Alternativas
Comentários
  • Prolixo.


ID
4122991
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde os tempos do Orkut, a criação de perfis virtuais faz parte da vida de muita gente. Esse hábito se intensificou com a popularização do facebook, e agora estamos diante de redes sociais com um caráter mais secreto. Existem aquelas que só podem ser acessadas quando alguém convida, como grupos de whatsapp, por exemplo. É necessário discutir o conceito de privacidade no contexto virtual. Há uma sensação de segurança total nos grupos fechados. Sobre isso é correto afirmar que:

Alternativas

ID
4122994
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Morreu este ano o pensador, filósofo, ensaísta, romancista e crítico literário, que no mundo inteiro vendeu mais de 30 milhões de livros, entre ficção, crítica literária e títulos científicos sobre linguística. ‘O Nome da Rosa’ é o título mais famoso. Ele tinha 84 anos, sofria de câncer. Era considerado uma das figuras mais relevantes da cultura mundial dos últimos 50 anos.”

(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2016/02/autor-do-classico-o-nome-da-rosa-morre-aos-84-anos.html.)

A breve descrição constante no enunciado refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Cobrar uma questão dessa em atualidades chega a ser ridículo.
  • Essa é uma daquelas questões que eu chutaria caso não perdesse ponto.

  • NUNCA NEN VI. KKKKK

  • A breve descrição constante no enunciado refere-se a:

    Umberto Eco.

  • Atualidades trata de qualquer coisa que tenha sido amplamente noticiado nas áreas citadas no edital, gente. Não adianta reclamar.


ID
4122997
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“No domingo (11 de setembro), familiares das vítimas do maior atentado terrorista do mundo se reuniram no Ground Zero, local onde foram erguidas as torres gêmeas do World Trade Center, para prestar homenagem aos mortos. Há 15 anos, o local foi destruído na série de ataques suicidas de 11 de setembro. Na manhã daquele dia, quatro aviões comerciais de passageiros foram sequestrados por membros da al-Qaeda. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial World Trade Center.”

(Disponível em: https://www.noticiasaominuto.com.br/mundo/277816/atentado-de-11-de-setembro-completa-15-anos-fotos.)

Os ataques foram considerados os piores da história contemporânea. Dentre as consequências desses ataques, podemos apontar:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    Os Estados Unidos vivem em permanente estado de emergência desde os ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York e Washington.

    Três dias depois dos ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono, o então presidente George W. Bush emitiu a ordem 7.463, que decretou uma emergência nacional e atribuiu poderes extraordinários ao chefe do Executivo.

    Desde então, esta ordem foi renovada todos os anos por Bush e, em seguida, pelo seu sucessor.

    Esta declaração permite a quem ocupa a Casa Branca adotar medidas excepcionais como, por exemplo, aumentar o tamanho da reserva das forças armadas ou convocar oficiais reformados.

    Essa ordem também dá base legal para a luta contra o grupo auto denominado Estado islâmico e tem sido fundamental para que os Estados Unidos possam ter presença militar em 135 países do mundo.

    Fonte: BBC

    O Big Stick – “Grande Porrete” foi uma política criada pelo Presidente Roosevelt, em estilo diplomatico, para proteger os interesses dos Estados Unidos na América Latina.


ID
4123000
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em frente ao porto da cidade de Cabedelo, na Paraíba, uma placa sinaliza o marco zero da Transamazônica, um dos projetos mais polêmicos do Brasil. A BR-230 fez parte do programa de integração nacional, cuja intenção era levar nordestinos a ocupar áreas pouco povoadas da região Norte. Ela atravessa sete estados (Paraíba, Ceará, Maranhão, Tocantins, Piauí, Pará e Amazonas), corta 63 municípios e passa por três ecossistemas.”

(Disponível em: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Projeto_polemico_Transamazonica_faz_40_anos_sem_nunca_ter _sido_concluida&id=357533.)

A Transamazônica, considerada uma obra faraônica, foi iniciada no governo de:

Alternativas
Comentários
  • Iniciada no Governo de Médici. A construção da rodovia fazia parte do programa de integração nacional (PIN) cujo lema: "Integrar para não entregar". A construção da transamazônica não só tinha o objetivo de integrar o país, levando pessoas para região norte, mas também desafogar o nordeste principalmente dos conflitos por terra que lá aconteciam na época. Ficou acordado que seriam disponibilizados lotes de Terra ao longo de 10 km da rodovia. No entanto, as pequenas propriedades que passaram a se estabelecer nessa região eram abandonadas a própria sorte, e passaram a serem vistas como improdutivas para o governo federal. Chegavam na região companhias mineradoras, nas terras dos pequenos agricultores incialmente incentivados pelo próprio governo, e o final vcs já sabem, mais conflito por terra.

  • “(...) Se houvesse um projeto a que o governo Médici se dedicou com a máxima satisfação foi a Rodovia Transamazônica. [o projeto] tinha dois poderosos atrativos para a liderança militar: segurança nacional e desenvolvimento econômico (...)” DROSDOFF, Daniel. Linha dura no Brasil: O governo Médici. 1969-1974. São Paulo: Global, p. 60.

  • Obras faraónicas= Médici

  • gabarito D

    RUMO AO CBMES

  • Rumo à PMES!

ID
4123003
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e a relação entre linguagem e pensamento segundo a teoria de Piaget, analise as afirmativas a seguir.

I. O pensamento aparece antes da linguagem, pois a formação do pensamento depende da coordenação dos esquemas sensório-motores e não da linguagem.
II. O pensamento só pode ocorrer depois que a criança já alcançou um determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se, pois, aos processos de pensamento. III. Pensamento e linguagem são processos interdependentes, desde o início da vida. A aquisição da linguagem pela criança modifica suas funções mentais superiores: ela dá uma forma definida ao pensamento, possibilita o aparecimento da imaginação, o uso da memória e o planejamento da ação.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • o erro da assertiva III está certa. O erro é dizer que é de piaget. Na verdade essa teoria é de Vygotsky

    https://monografias.brasilescola.uol.com.br/psicologia/piaget-vygotsky--diferencas-semelhancas.htm#:~:text=Segundo%20Piaget%2C%20o%20pensamento%20aparece,sensorimotores%20e%20n%C3%A3o%20da%20linguagem.

  • Para Piaget a formação do pensamento vai se dá antes do aprendizado da linguagem, totalmente diferente do que Vygotsky preconiza.

    Nesse sentido, o autor relata que antes do aparecimento da linguagem, a mente vai passar por estágios de desenvolvimento(não confundir aqui com os estágios de desenvolvimento da criança) até adquirir a base para a linguagem. Esse estágio na realidade é o desenvolvimento do que ele chama de esquemas sensório-motor.

    Gabarito C


ID
4123006
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com a LDBEN nº 9394/96 e mesmo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) constatamos que o objetivo principal da educação é a cidadania; portanto, é preciso uma mudança de paradigma para entender que a educação tem a finalidade de promover a formação do cidadão. Os conteúdos tradicionais continuam sendo os referenciais do sistema educacional e, transversalmente, perpassando estes conteúdos, os temas mais vinculados ao cotidiano, que são: ética, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo e saúde. Quando o professor desenvolve ações em sala de aula abordando a cultura das regiões brasileiras, povos, histórias, pratos típicos etc., incentiva os alunos através de perguntas, como: “vocês conhecem pessoas de outras regiões, cidades ou comunidades?”; “já perceberam a diversidade de comida em nosso país?”; “quais os alimentos de outras regiões vocês já experimentaram?”; “e, as músicas que ouviram?”, “os sotaques que escutaram?...” e os estimula a responderem a respeito dessa diversidade; é correto afirmar que o tema transversal trabalhado é:

Alternativas
Comentários
  • Pluralidade cultural.


ID
4123009
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Magda Soares (1998), alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas não inseparáveis, ao contrário: o ideal seria alfabetizar letrando, ou seja, ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o indivíduo se tornasse, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado. Para a autora, quando o professor alfabetiza é:
I. Importante nos contextos de leitura e produção levar em consideração os usos e as funções do gênero em questão.
II. Preciso o desenvolvimento de um trabalho sistemático de reflexão sobre as características do sistema de escrita alfabético.
III. Fundamental realizar um trabalho sistemático feito apenas através da codificação e da produção de textos.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas

ID
4123012
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Os métodos de pesquisa têm por objetivo proporcionar ao investigador os meios técnicos, para garantir a objetividade e a precisão no estudo ou dos fatos. Os métodos específicos mais adotados nas pesquisas são: o histórico, o experimental, o observacional, o comparativo, o estatístico, o clínico e o monográfico. Considerando os métodos citados, o método ________________ consiste, especialmente, em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no objeto; centrado em estudar semelhanças e diferenças, esse método realiza comparações com o objetivo de verificar semelhanças e explicar divergências; o método ________________, ao ocupar-se das explicações de fenômenos, permite analisar o dado concreto, deduzindo elementos constantes, abstratos ou gerais nele presentes; o papel do método ________________ é, essencialmente, possibilitar uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado. As explicações obtidas mediante a utilização desse método não devem ser consideradas absolutamente verdadeiras, mas portadoras de boa probabilidade de serem verdadeiras.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Os métodos específicos mais adotados nas pesquisas são: o histórico, o experimental, o observacional, o comparativo, o estatístico, o clínico e o monográfico. Considerando os métodos citados, o método Experimental consiste, especialmente, em submeter os objetos de estudo à influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo investigador, para observar os resultados que a variável produz no objeto; centrado em estudar semelhanças e diferenças, esse método realiza comparações com o objetivo de verificar semelhanças e explicar divergências; o método comparativo ao ocupar-se das explicações de fenômenos, permite analisar o dado concreto, deduzindo elementos constantes, abstratos ou gerais nele presentes; o papel do método estatístico é, essencialmente, possibilitar uma descrição quantitativa da sociedade, considerada como um todo organizado. As explicações obtidas mediante a utilização desse método não devem ser consideradas absolutamente verdadeiras, mas portadoras de boa probabilidade de serem verdadeiras.


ID
4123015
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Magda Soares (2001), um trabalho sistemático de reflexão sobre o sistema de escrita alfabético não pode ser feito apenas através da leitura e da produção de textos. São atividades necessárias para turmas de alfabetização em que os alunos estão se apropriando do sistema de escrita, EXCETO:

Alternativas

ID
4123018
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP), para gestar uma nova organização do trabalho pedagógico, passa pela reflexão feita sobre os princípios que a norteiam, tais como gestão democrática, liberdade etc.. Acreditamos que a análise dos elementos constitutivos da organização escolar trará contribuições relevantes para a construção do Projeto Político-Pedagógico. Considerando os elementos básicos que podem ser apontados, como as finalidades da escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo escolar, o processo de decisão, as relações de trabalho e a avaliação, analise as afirmativas a seguir.

I. Para alterar a qualidade do trabalho pedagógico torna-se necessário que a escola reformule seu tempo, estabelecendo períodos de estudo e reflexão de equipes de educadores fortalecendo a escola como instância de educação continuada.
II. É importante reiterar que, quando se busca uma nova organização do trabalho pedagógico, está se considerando que as relações de trabalho, no interior da escola, deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de participação coletiva.
III. A avaliação do Projeto Político-Pedagógico, numa visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender ceticamente as causas da existência de problemas bem como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas.
IV. Na organização da escola, o fluxo das tarefas das ações e, principalmente, das decisões deve ser orientado por procedimentos formalizados, prevalecendo as relações hierárquicas de mando e submissão, de poder autoritário e centralizador.
V. Para criar condições e gerar outra forma de organização do trabalho pedagógico, é necessário se desvencilhar da divisão do trabalho, de sua fragmentação e do controle hierárquico.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
4123021
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quando um pedagogo pesquisador deseja realizar uma pesquisa qualitativa, se orienta pelas seguintes características, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    O enfoque é indutivo.


ID
4123024
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No contexto da avaliação da aprendizagem, a relação entre eficácia e eficiência dá-se quando o professor propõe um objetivo e consegue alcançá-lo com êxito e o processo desenvolvido para alcançar o objetivo proposto é relevante. No trabalho do professor, a avaliação constitui uma tarefa didática e permanente que deve acompanhar o processo ensino-aprendizagem. Considerando o exposto, NÃO representa uma das funções pedagógicas da avaliação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: item B

    Cumprir uma formalidade legal dando conceitos aos alunos, ao final de cada bimestre.

  • Cumprir uma formalidade legal dando conceitos aos alunos, ao final de cada bimestre.

  • funções "pedagógicas"

ID
4123027
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Nas últimas décadas, percebe-se uma crescente contribuição por parte das investigações realizadas na área da psicologia, as quais vêm propondo uma mudança significativa para as práticas escolares, visto que essas reflexões têm provocado um deslocamento no eixo pedagógico, mudando a valorização de como e quem ensina, para a preocupação de quem aprende e de como se aprende. Para Mizukami, as tendências pedagógicas foram evoluindo e divididas em cinco abordagens, dentre as quais algumas colocaram como seu maior objetivo o refletir, o pensar e o fazer do professor. A saber:
1. Tradicional.
2. Comportamentalista.
3. Humanista.
4. Cognitivista.
5. Sociocultural.

Relacione adequadamente as tendências pedagógicas anteriores aos pressupostos a seguir.

( ) Na abordagem, a relação professor-aluno ocorre de forma horizontal e não impositivamente. Isso significa que as relações autoritárias são abolidas dessa teoria.
( ) Nessa teoria o processo ensino-aprendizagem é totalmente centrado no professor. Tem como objetivo principal formar o aluno ideal, contudo não se levava em conta seus interesses.
( ) A abordagem percebe a aprendizagem de forma científica, como um produto do meio, resultante dos fatores externos. Preocupa-se com as relações sociais sem deixar de privilegiar a capacidade do aluno em assimilar as informações.
( ) Nessa abordagem, a teoria é baseada no empirismo que vê o aluno como produto do meio. O professor é aquele que planeja, organiza e controla os meios para atingir seus objetivos, os quais são estruturados em pequenos módulos, conhecidos como estudos programados.
( ) A ênfase dessa teoria ocorre por meio das relações interpessoais e do crescimento que delas resulta. Nessa teoria, a preocupação maior do professor deve ser a de dar assistência aos alunos, ele deve agir como um facilitador da aprendizagem.

A sequência está correta em 

Alternativas
Comentários
  • Resumo com palavras-chave:

    Humanista- Foco no aluno;

    Tradicional- Foco no professor; relação vertical;

    Comportamentalista- Foco nos resultados, na competência; O aluno deve ser estimulado pelo professor;

    Sociocultural - Professor-orientador; realidade do aluno (considerar);

    Cognitivista- O aluno ganha mais autonomia para se desenvolver


ID
4123030
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Apiacá - ES
Ano
2016
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“Há uma ambiguidade no uso dos termos integração e inclusão. Integração e inclusão constituem conceitos muitas vezes não muito claros para os educadores, pois se encontram em uma fase de transição entre um modelo e outro. Há, ainda, certa resistência, falta de informação e pouco estudo acerca do assunto e, por isso, é necessário insistir na caracterização dessas duas correntes.”
(Martins, 1996.)

Considerando o modelo inclusivo na escola, assinale a alternativa correta quanto aos fatores que determinam o sucesso de uma educação espacial e inclusiva.

Alternativas
Comentários
  • Não conseguir entender o objetivo da pergunta, o que ela queria de nós .

  • Por acaso a educação espacial que a questão aborda, é aquela onde as crianças são mandadas pro espaço?

  • Gabarito A

  • O ambiente escolar deve se adequar ao aluno especial, desde as instalações até a preparação dos profissionais.