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Prova Marinha - 2017 - ESCOLA NAVAL - Aspirante - 2ª Dia


ID
2517547
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil) 


      No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

      Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

      A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

      No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

      Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)

Leia o trecho a seguir.


"No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem [...]“ (1°§)


Assinale a opção em que o comentário acerca do uso dos sinais de pontuação está correto, tendo em vista a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Veja que é o mesmo que dizer: "na padaria, João, Pedro, Jenny e Bob foram comprar pão." Quem foram comprar pão? Resposta é João, Pedro,... e Bob. Portanto, todos possuem mesma função sintática que é sujeito. O local? É um adjunto adverbial de lugar. É isso que temos na frase da questão. Bons estudos.
  • Dissecando a frase: No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem [...]“ (1°§)

    O termo: No eterno criar e recriar da atividade verbal é um adjunto adverbial de lugar.

    O que são propiedades essenciais da linguagem:a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade. Logo são o sujeitos

    Gabarito B

  • A primeira vírgula separa toda a estrutura adverbial antecipada, que é “No eterno criar e recriar da atividade verbal”. As demais vírgulas separam os núcleos enumerados do sujeito composto “a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade”.

    Veja:

    "No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem [...]“

    Dessa forma, a alternativa (B) é a correta.

  • O termo: No eterno criar e recriar da atividade verbal é um adjunto adverbial de lugar. e os outros são termos de mesma função sintatica


ID
2517550
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil) 


      No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

      Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

      A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

      No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

      Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)

Tendo em vista o título do texto - “Leitura, leituras: quando ler (bem) é preciso”, assinale a opção que justifica corretamente o emprego dos parênteses, segunda intenção expressiva da autora.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

  • D


ID
2517553
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil) 


      No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

      Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

      A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

      No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

      Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)

Assinale a opção em que, de acordo com a variante padrão brasileira, o verbo indicado entre parênteses segue a mesma flexão da forma verbal observada em: a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo, dos objetos[...]” (2°§)

Alternativas
Comentários
  • Cinco verbos terminados em IAR são conjugados nas formas rizotônicas.

    São os verbos do anagrama MARIO: mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar.

  • (MARIIO) mediar, ansiar, remediar, incendiar, intermediar, são derivados de odiar.

     

    ​Ele odeia
    Ele medeia
    Ele anseia (na resposta)
    Ele remedeia
    Ele incendeia
    Ele intermedeia (no enunciado)
     

  • * GABARITO: "b";

    ---

    * COMENTÁRIO:

    Simplificando os comentários dos colegas BRUCE AGR e DEBORA MARTINS: os verbos derivados necessariamente irão seguir a lógica dos verbos originários destacados a seguir. Logo, para memorização do mnemônico, podem ser desprezados remediar e intermediar, pois derivam de mediar. Assim, o mnemônico mais prático é:

    Mediar

    Ansiar

    Incendiar

    Odiar

    ---

    * FONTE: Prof. Arenildo Santos, QCONCURSOS.


ID
2517556
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil) 


      No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

      Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

      A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

      No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

      Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)

Leia as frases a seguir.


“...ler (bem) é preciso.” (Marina Cezar)

"Navegar é preciso, viver não é preciso." (Fernando Pessoa)


Assinale a opção que explicita corretamente a relação intertextual entre as frases acima, a partir da expressão destacada.

Alternativas
Comentários
  • “...ler (bem) é preciso.” (preciso = necessidade)

    "Navegar é preciso, viver não é preciso." (preciso = precisão, exatidão)

     

     

    GABARITO  C-) Ler, com atenção, e navegar resguardam sentidos de necessidade e precisão para a existência humana.

  • Navegar supre as necessidades de viver, por isso resguarda os sentidos de necessidade e precisão da existência humana.


ID
2517559
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil) 


      No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

      Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

      A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

      No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

      Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)

Marque a opção em que a função sintática do termo sublinhado é idêntica à da expressão destacada neste trecho: "[...] aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].” (3°§)

Alternativas
Comentários
  • Do enunciado, conceito às coisas extralinguistas .. conceito substantivo abstrato, seguido  de A craseado..complemento nominal

     1-letras a,b e d, adjunto adnominal.. Presentes, irmã e paciente substantivos concretos.

    2-letra C, Aludi verbo seguido de A craseado..logo objeto indireto

    3-gabarito letra E, certeza substantivo abstrato seguido de preposição..complemento Nominal

    Vejam caros colegas, se o A é craseado temos uma preposição + artigo, logo temos uma  preposiçao

     

  • Caro Telmo,

     

    Data venia, discordo do seu posicionamento com relaçâo à alternativa B.

    Acredito que seja objeto indireto, tendo em vista a regência do verbo levar.

    levou a irmã AO médico (VTDI).

    Se eu estiver errada, corrijam-me, por gentileza.

     

    Bons estudos! AVANTE

     

     

  • D - adjunto adverbial

  • Excelente o comentário do professor, pra quem ficou com dúvidas


ID
2517562
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil) 


      No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

      Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

      A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

      No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

      Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)

Leia o fragmento:

“[...] a relação entre o Eu e o Universo [...]’’ (2°§)


Assinale a opção em que a palavra sublinhada foi formada pelo mesmo processo que a palavra destacada acima.

Alternativas
Comentários
  • eu não entendi, mas acertei. resolvi a questão por eliminação. letra A é uma palavra composta. a letra B e C são formadas por derivação prefixal. a alternativa D fiquei um pouco em dúvida, mas tinha certeza que era diferente do processo de formação da palavra "eu", então acabou sobrando a alternativa C, silêncio.

     

    rumo à eear porra!

  • Gabarito C 

    Derivação imprória - Substantivo tornando-se interjeição.

     

    Letra D

    Derivação Regressiva - Resgatar / Resgate

  • Apenas para corrigi-lô, Bruno, B e E são prefixais.

    A é composição por justaposição, D é derivação regressiva e C é o gabarito (derivação imprópria ou conversão), conforme explicitado pelo colega Rômulo.

     

    Bons estudos! AVANTE 

  • Como vcs conseguem resolver as questões que no enunciado diz que tem palavra sublinhada, mas não tem nada sublinhado?

  • derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical

  • Oloco, mas não achei a palavra sublinhada kkkkkkkkkkkkk

  • "a relação entre o Eu e o Universo..."

    Veja que o termo destacado acima vem de um pronome pessoal do caso reto e transforma-se em um substantivo ocorrendo a derivação imprópria.

    Letra C) um substantivo virando uma interjeição.

    A) justaposição

    B) prefixal

    D) regressiva

    E) prefixal


ID
2517565
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão. 


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática."

(Mário de Andrade - Artista)

Assinale a opção em que Marina Cezar explicita uma das "práticas” necessárias para a compreensão efetiva de uma leitura.

Alternativas
Comentários
  •   No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

    Pura interpretação, as vezes é melhor fazer a leitura diversas vezes para não errar, eu errei por não ler varias vezes

  • As vezes a pressa faz com que você erre uma questão relativamente simples.

     

    A banca coloca esse texto do Mario de Andrade só para induzir o candidato ao erro. Acredito que muitos vão ficar relendo esse trecho e não vão achar a resposta. A questão exige o ponto de vista da autora, então o candidato teria que recorrer para o texto a qual ela explícita sua opinião. 

  • Estranho, pois no trecho em que a autora cita as práticas necessárias ela diz "É necessário que ele domine NÃO apenas o codigo linguistico..." E a alternativa E afirma que o leitor deve dominar EXCLUSIVAMENTE o código linguistico...

    Se uma boa alma puder me ajudar rumo a compreensão, eu agradeceria.

  • Adler Silva,

     

    No trecho que você destacou, há o trecho "correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto".

     

    E, no próprio trecho que você marcou em vermelho, diz que é necessário que domine não apenas o código.

     

    Acredito que, analisando esses pontos, o gabarito correto seja a alternativa C.

  • Questão passível de recurso..... o exclusivamente extrapola  porque não consta no texto em análise....

     

     a letra C seria a mais correta...

  • No enuciado ele pede UMA das práticas..

    do texto temos duas práticas apontadas.

    1 -  Código linguístico

    2- bagagem cultural.

    Na letra C, ele não define , quais conhecimentos anteriores, e ainda afirma com NOVAS informações expressas no texto.

    em uma primeira análise, poderia ser o gabarito.

    Mas temos a letra E, redondinha de acordo com o texto, bem definidinho.

    Errei tambem a questão, mas ela está muito bem formulada..

    Gabartio letra E

  • O termo "exclusivamente" constante na alternativa E invalida completamente o gabarito, tendo em vista que está claro no texto o seguinte:

     

    No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural (...).

     

    A alternativa dá a entender que o domínio do código linguístico é prática exclusiva, o que, pela análise do texto, percebmos que não é.

     

    Alguém mais com este pensamento?

     

    Questão completamente mal formulada, típica de Marinha.

     

  • Concordo com os colegas que questionaram o gabarito. É necessário mencionar que o penúltimo parágrafo do texto diz respeito a uma enumeração da qual diz que o domínio exclusivo do código linguístico não garante por si só a apropriação dos sentidos no processo de leitura. Após esta ressalva, são citadas outras práticas como a correlação de "conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto", entre outras. A correta, ao meu ver, seria a assertiva C.

  • Eu não concordo com o gabarito e, apesar de minha grande admiração ao professor  Arenildo, também não concordo com o comentário.

    Em se tratando de poemas, como sugere o texto, muitas das vezes, o meu domínio no código linguistico, não me ajudou, ao contrário, me deixou por vezes perdido. Concordo com os comentários em relação a acertiva C.

     Eu entraria com recurso!!!


ID
2517568
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão. 


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática."

(Mário de Andrade - Artista)

Assinale a opção em que a reescritura do trecho “[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases...não compreenderam logo.” mantém seu sentido original e respeita a norma gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra A

     

  • Gabarito A. Foi a única que manteve o mesmo tempo verbal da original


ID
2517571
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão. 


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática."

(Mário de Andrade - Artista)

Assinale a opção em que o termo destacado deve ser acentuado, conforme ocorre na expressão "à primeira leitura”.

Alternativas
Comentários
  • b)

    Á primeira vista é locução adverbial, portanto tem crase.

  • De fato não é uma questão de acentuação, mas de regência e crase

  • Locução adverbial
  • Vemos que tem preposição A+A primeira leitura

    Vamos procurar algo parecido

    A-) Veio a primeira vitória (veio algo, então a primeira vitória é Objeto Direto)

    B-) amor a primeira vista (locução adverbial,pois está caracterizando um verbo foi; então tem crase)

    C-) a primeira . A é artigo do substantivo primeira

    D-) Mesma coisa do C

    E-) Não peça informações à qualquer primeira (é objetivo indireto,não é mesmo caso de B e questão)


ID
2517574
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Assinale a opção em que a troca da palavra sublinhada pela que está entre parênteses mantém corretas as relações de sentido e a regência nominal ou verbal.

Alternativas
Comentários
  • Caso esteja errado podem me corrigir. 
    Quem tem direito tem direito (a / de) alguma coisa/ algo
    Posse palavra feminina, logo artigo a.
    Então, deveria ser direito à posse e nao a posse.
    Ao meu ver gabarito errado. 

  • me ajudou bastante

     

  • Marquei a E, mas fiquei em dúvida pela falta da crase.

  • posse no sentido de ter é verbo. nao se usa crase antes de verbo

     

  • a E foi a primeira que excluir porque não tinha crase =/

  • * GABARITO: "e";

    * COMENTÁRIO (colegas LUIS ALBERTO e BRUNO BARROS): só haveria crase se a frase inicial na "e" fosse esta:  "[...]  na capa, como se isso sinalizasse o direito DA (preposição 'de' + artigo 'a') posse.”

    Aí, substituindo a preposição 'de' pela preposição 'a', teríamos o 'à' (preposição 'a' + artigo 'a' = crase).

    Em outras palavras, o 'a' indicado entre parênteses é a preposição. Não se trata de artigo. E isso pode ser visto pelo enunciado da alternativa, como destaquei em azul.

    ---

    Espero ter sido objetivo.

    Bons estudos.

     


ID
2517577
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Assinale a opção que apresenta a afirmativa correta sobre o texto lido.

Alternativas
Comentários
  • a)A autora do texto procura justificar o gesto intempestivo do garoto que roubara um livro para devolvê-lo ao próprio autor. - CERTO. A autora do texto justifica tal fato pela falta de leitura e de conhecimento do garoto. 

     

     b)Segundo Mia Couto e Martha Medeiros, depois de comprado, um livro pertencerá, de fato, ao leitor que pagou por ele. - ERRADO. O livro pertencerá a quem ler. Isso se confirma no trecho: "O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça".

     

     c)Para o autor moçambicano, o Brasil inclui-se entre os países cujos habitantes estão pouco familiarizados com os livros. - ERRADO. Esse ponto de vista é da autora do texto em análise. No caso, Martha Medeiros. 

     

     d)O escritor Mia Couto mostrou-se indignado com as motivações que provocaram o roubo de um livro que lhe pertencia. - ERRADO. No texto não nenhuma demonstração de indignação do Mia Couto. Na realidade, ele apenas descreveu o que ocorreu com ele. A indignação e espanto, ocorre pelo ponto de vista de Martha Medeiros. 

     

     e)A jovem leitora de Mia Couto expressou muito receio ao ser abordada pelo garoto que lhe tirou das mãos um livro do autor. - ERRADO. Quem expressou receio foi o proprio Mia Couto. Este fato é confirmado pelo trecho: "O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado". 

     


ID
2517580
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

No trecho “É do leitor o prazer.” (6°§), a autora usa uma figura de linguagem. Assinale a opção que a identifica corretamente essa figura.

Alternativas
Comentários
  • A)metáfora- quando um termo substitui outro " sua boca é um cadeado"

    B) elipse- quando se omite um termo facilmente identificável " tomei um café " -Eu- 

    C) metonímia- emprego de um nome pelo outro " leio machado de Assis" 

    D) gabarito- hipérbato - quando se desloca termo da oração - ordem direta seria: o prazer é do leitor

    E) anacoluto- expressão que deixa um terno inicial sintaticamente desligado do resto da frase. " Essas empregadas de hoje, não se pode confiar nelas.

  • Hipérbato - Seria a quebra da ordem direta, mas o que é a ordem direta?

    A ordem direta seria:

    S ujeito

    V erbo

    C omplemento

    Concluímos nessa assertiva que é um hipérbato pois essa frase : "É do leitor o prazer." não está na ordem direta ela está invertida, ou seja, a ordem dessa frase é: V C S

    Passando para ordem direta...

    O prazer é do leitor.


ID
2517583
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Analise o trecho a seguir,


“[...] - comprei, é meu.”


Que relação semântica a segunda oração estabelece com a primeira?

Alternativas
Comentários
  • Basta fazer comaprações:

    Comprei portanto é meu.

    É meu por que comprei.

    Se compre então é meu.


    Corrijam-me se estiver errado!

  • Boa, sam!

  • C - Conclusão

    Comprei, logo é meu.

  • Comprei, logo é meu


ID
2517586
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

No trecho “[...]um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro.”(1°§), é também correta, de acordo com a norma-padrão brasileira, a colocação enclítica do pronome o.


Assinale a opção em que também ocorre essa dupla possibilidade - próclise e ênclise - na colocação do pronome destacado.

Alternativas
Comentários
  •  a) Ana me emprestou este livro. - Correta.

     

     b) Não lhe emprestarei o livro de novo. - Errado. "Não" é uma palavra negativa. Palavras negativas são atrativas e exigem próclise. 

     

     c) Prefiro que me traga as publicações depois. - Errada. O "que" em análise é uma conjunção integrante. Todas as conjunções são palavras atrativas para próclise. 

     

     d) Sempre o vê sozinho na frente da biblioteca. - Errada. "Sempre" é advérbio. Todos os advérbios são palavras atrativas para próclise. 

     

     e) Em lhe chegando a vez, termino de contar a história de ontem. - Errada. Quando houve a construção "Em + verbo no gerúndio", o pronome deve exercer função de próclise. 

  • É facultativo podendo ser próximo ao sujeito ou verbo

  • Apenas corrigindo o Allan Silva, que transcreveu a alternativa A como consta na questão, outra possibilidade para a oração em questão é :

     

    Ana emprestou-me este livro.

     

    Bons estudos! AVANTE

  • Acrescentando no que o Allan Silva comentou...

    Em ambos os casos, tanto na frase do enunciado quanto na alternativa A, a colocação pronominal é facultativa (pode ocorrer próclise ou ênclise) porque há sujeito expresso.

  • Quando temos o sujeito antes do verbo como no caso da questão: ANA me emprestou este livro

    Pode ser próclise ou ênclise, você que escolhe.

  • Em + Gerúndio = Próclise

  • NAVAL, NAVAL NAVAL !!!!!!!

     

  • Gabarito A

    Todas as outras tem fatores obrigatórios de Próclise.

  • Facultativo

    Sujeito + Verbo

    Ex: Ele se feriu.

    Ou

    Ex: Ele feriu-se.

  • Ana me emprestou este livro

    Pode ser usada tanto a próclise quando a ênclise

    Não lhe emprestarei o livro de novo

    'Não' é advérbio é palavra atrativa, próclise obrigatória

    Prefiro que me traga as publicações depois

    Que é palavra atrativa.

    Sempre o vê sozinho na frente da biblioteca

    Advérbios são palavras atrativas

    Em lhe chagando a vez, termino de contar a história de ontem

    EM + GERÚNDIO = PRÓCLISE

  • Facultativo

    Sujeito + Verbo

    Ex: Ele se feriu.

    Ou

    Ex: Ele feriu-se.

    Copiei do colega abaixo...

    SeguEoFluxo...

  • advérbio de tempo "sempre" palavras negativas "não" pronome relativo "que" pronome demonstrativo "Em" todos esses "puxam" próclise para si.

ID
2517589
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Leia os fragmentos abaixo:


"O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente [...]" (5°§)


"Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso [...]” (7°§)


“[...] as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.” (9°§)


Quanto aos processos coesivos, as palavras destacadas possuem, de acordo com o contexto em que são empregados, respectivamente, valor:

Alternativas
Comentários
  • Muita atenção na realização desse tipo de questão! Na maioria da vezes, O IDEAL é SEMPRE ler a frase completa. Retorne ao texto e leia com atenção. 

     

    I - "O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu".  - O pronome "isso" tem valor anafórico. Ele está fazendo referência à um termo anterior a sua colocação. No caso, acredito que está se referindo ao termo "mas o livro é de quem lê".

     

    II -  "Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros". - O pronome "isso" tem valor catafórico. No caso ele está se referindo ao trecho: "os meus livros são os seus livros".

     

    III -  "Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber". - O pronome "isso" tem valor anafórico. Ele está fazendo referência à um termo anterior a sua colocação. No caso, acredito que está se referindo ao trecho: "(...) tentar colocar as coisas em seu devido lugar". 

  • Anáfora

    É um mecanismo linguístico por meio do qual um termo recupera um outro termo que o antecedeu no texto.

    Exemplos:

    Mariana comprou um novo carro. O veículo é o laçamento do ano.

    Perceba a retomada do substantivo “carro” por outro substantivo, “veículo”.

    doutor está de férias. Ele só retornará aos atendimentos no próximo mês.

    Nesse exemplo, houve a retomada do substantivo “doutor” pelo pronome “ele”.

    Catáfora

    É um mecanismo linguístico no qual o referente aparece depois do item coesivo.

    Exemplos:

    Só desejamos istoférias!

    Perceba que o pronome demonstrativo “isto antecede o referente “férias”, que aparece logo depois.

    Pedro comprou vários ingredientesaçúcar, farinha, ovos, chocolate em pó e leite.

    Note que a expressão “vários ingredientes” antecede o referente que apresenta quais itens Pedro comprou: “açúcar, farinha, ovos, chocolate em pó e leite

    Fonte: http://portugues.uol.com.br/redacao/diferenca-entre-anafora-catafora.html

  • D

     

    anáforico faz refêrencia ao que ja foi dito

    catáforico o que ainda será dito

     

    como o colega bem disse, nesse tipo de questão sempre volte ao texto, pois na assertiva II, por exemplo, se não voltar ao texto não tem como saber.


ID
2517592
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Marque a opção em que a palavra destacada no trecho “E deve ter ficado estupefata” (10°§) foi substituída por outra de mesmo valor semântico.

Alternativas
Comentários
  • Atônita é sinônimo de espantada. 

  • Estupefata é o feminino de estupefato. O mesmo que: assombrada, embasbacada, interdita, pasmada, petrificada.

    gab :E

     


ID
2517595
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Em que opção ocorre um exemplo de uso conotativo da linguagem?

Alternativas
Comentários
  • Conotativo.

  • O comentário do Allan está equivocado, o sentido conotativo que é o figurado.

  • Sentido denotativo = literal, verdadeiro, "consta no dicionário"

    Sentido conotativo = figurado, metafórico, análise do contexto.

     

    Na alternativa, sabemos que a vida não escreve histórias. Trata-se apenas de uma metáfora, sentido conotativo do emprego da palavra.


ID
2517598
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Leitura - leituras: quando ler (bem) é preciso


"[...]. Alguns leitores ao lerem estas frases (poesia citada) não compreenderam logo. Creio mesmo que é impossível compreender inteiramente à primeira leitura pensamentos assim esquematizados sem uma certa prática.”

(Mário de Andrade - Artista)


“Eu sou um escritor difícil

Que a muita gente enquizila,

Porém essa culpa é fácil

De se acabar duma vez:

É só tirar a cortina

Que entra luz nesta escurez.”

(Mário de Andrade - Lundu do escritor difícil)


No eterno criar e recriar da atividade verbal, a criatividade, a semanticidade, a intersubjetividade, a materialidade e a historicidade são propriedades essenciais da linguagem, indispensáveis a todos os atos de fala, sejam eles presentes, passados ou futuros.

Porém, é a atividade semântica que intermedeia a conexão dos seres humanos com o mundo dos objetos, estabelecendo a relação entre o Eu e o Universo, e, junto com a alteridade (relação do Eu com o Outro, de caráter interlocutivo), permite a identificação da linguagem como tal, pois a linguagem existe não apenas para significar, mas significar alguma coisa para o outro.

A semanticidade possibilita o indivíduo conceber e revelar as coisas pertencentes ao mundo do real e da imaginação. Logo, é ao mesmo tempo significação, modo de conceber, ou melhor, uma configuração linguística de conhecimento, uma organização verbal do pensamento, e designação ou referência, aplicação dos conceitos às coisas extralinguísticas. [...].

No processo de leitura do texto, para que o leitor se aproprie desse(s) sentido(s), é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto; faça inferências e comparações; compreenda que o texto não é uma estrutura fechada, acabada, pronta; perceba as significações, as intencionalidades, os dialogismos, o não dito, os silêncios.

Em resumo, é fundamental que, por meio de uma série de contribuições, o interlocutor colabore para a construção do conhecimento. Assim, ler não significa traduzir um sentido já considerado pronto, mas interagir com o outro (o autor), aceitando, ou não, os propósitos do interlocutor.

(Profª Marina Cezar- Revista de Villegagnon. Ano IV. N° 4. 2009 - Texto adaptado)


Assinale a opção que identifica corretamente a ideia comum entre os textos de Marina Cezar (Texto 1) e Martha Medeiros (Texto 2), sobre a relação livro/leitura.

Alternativas
Comentários
  • O domínio do código todos nós possuímos, pois trata-se da lingua portuguesa. Para compreender um texto mais rebuscado, ou uma poesia, poderá nos faltar bagagem cultural, o que está bem evidenciado na seguinte passagem do texto 2:

     "...é necessário que ele domine não apenas o código linguístico, mas também compartilhe bagagem cultural, vivências, experiências, valores, correlacione os conhecimentos construídos anteriormente (de gênero e de mundo, entre outros) com as novas informações expressas no texto..."


ID
2517601
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Ao discutir a questão sobre “quem é o dono do livro", no texto, o verbo ser fica em evidência. Assinale a opção em que a concordância da forma verbal destacada está correta, de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Alguem pde explicar essa?

  • QUANDO O SUJEITO FOR REPRESENTADO PELOS PRONOMES TUDO, NADA, AQUILO, ISTO, ISSO , O VERBO SER PODE FICAR NO SINGULAR 

  • * GABARITO: "d";

    ---

    * OBSERVAÇÃO: Concordância com o verbo ser:

    "a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto, isso, aquilo - o verbo 'ser' ou 'parecer' concordarão com o predicativo.
    Exemplos:
    Tudo são flores.
    Aquilo parecem ilusões.
    Dicas:
    Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo.

    Ex.: Aquilo é sonhos vãos
    ."

    ---

    * FONTE: "https://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html".

    ---

    Bons estudos.

  • onde está o sujeito na letra D? alguem sabe me explicar

     

  • Se o verbo ser está entre substantivos designativos de coisas, a concordância é facultativa. Ex.: Justiça é / são virtudes. Ex.: A solução é / são os caminhos.

    Se o sujeito são os demonstrativos isto, isso, aquilo, o (e equivalentes), ou o pronome indefinido tudo, a concordância será facultativa, preferindo-se o plural. Ex.: Isto é / são mentiras. 

  • Para quem ficou em dúvida entre C e D:

    A maioria das regras de concordância com o verbo SER é a que ele concorda com o predicativo. Quando o sujeito expressa sentido coletivo (o resto, o mais), há concordância com o predicativo. EX.: O resto são sombras de árvores alheias. (Fernando Pessoa)

    No entanto, o verbo SER aparece no singular em concordânca com pronome indefinido. Exemplos: Tudo é flores no presente. (Gonçalves Dias) Trata-se de um efeito estilístico que é empregado para enfatizar "diferentes realidades transformadas em uma só coisa" (Nova Gramática do Português Contemporâneo).

  • Na letra D, o sujeito é o pronome indefinido TUDO.

    Instagram: @professorvolney

  • A Quem seria (seriam) os donos deste livro? Nas orações interrogativas formadas por um predicado nominal (verbo de ligação + redicativo do sujeto) o verbo deve concordar com o predicativo do sujeito. Essa possibilidade de concordância ocorre, dentre outros casos, se o sujeito for um pronome interrogativo (qualquemquequando e etc.).

    B O que há de bom neste livro é (são) as histórias. Ordem SVC - As histórias são o que há de bom (verbo concondando com o sujeito)

    C O mais é (são) discussões infundadas sobre o autor. - Ordem SVC - Discussões são o mais (verbo concondando com o sujeito)

    D Tudo é leituras, para quaisquer tipos de textos. Concordância facultativa para sujeitos representados por pronomes indefinidos. Tudo são leituras, para quaisquer tipos de textos- correto também!

    E A leitura de três livros, em um dia,...não serão (é) demais?! - Nucleo do sujeito é "leitura" , logo o verbo teria que ficar no singular.


ID
2517604
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       O dono do livro


      Li outro dia um fato real narrado pelo escritor moçambicano Mia Couto. Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.

      Mas logo o menino mostrou o que tinha em mãos: um livro do próprio Mia Couto. Esse livro é seu? perguntou o menino. Sim, respondeu o escritor. Vim devolver. O garoto explicou que horas antes estava na rua quando viu uma moça com aquele livro nas mãos, cuja capa trazia a foto do autor.

      O garoto reconheceu Mia Couto pelas fotos que já havia visto em jornais. Então perguntou para a moça: Esse livro é do Mia Couto? Ela respondeu: É. E o garoto mais que ligeiro tirou o livro das mãos dela e correu para a casa do escritor para fazer a boa ação de devolver a obra ao verdadeiro dono.

      Uma história assim pode acontecer em qualquer país habitado por pessoas que ainda não estejam familiarizadas com os livros - aqui no Brasil, inclusive. De quem é o livro? A resposta não é a mesma de quando se pergunta: "Quem escreveu o livro?".

      O autor é quem escreve, mas o livro é de quem lê, e isso de uma forma muito mais abrangente do que o conceito de propriedade privada - comprei, é meu. O livro é de quem lê mesmo quando foi retirado de uma biblioteca, mesmo que seja emprestado, mesmo que tenha sido encontrado num banco de praça.

      O livro é de quem tem acesso às suas páginas e através delas consegue imaginar os personagens, os cenários, a voz e o jeito com que se movimentam. São do leitor as sensações provocadas, a tristeza, a euforia, o medo, o espanto, tudo o que é transmitido pelo autor, mas que reflete em quem lê de uma forma muito pessoal. É do leitor o prazer. É do leitor a identificação. É do leitor o aprendizado. É do leitor o livro.

      Dias atrás gravei um comercial de rádio em prol do Instituto Estadual do Livro em que falo aos leitores exatamente isso: os meus livros são os seus livros. E são, de fato. Não existe livro sem leitor. Não existe. É um objeto fantasma que não serve pra nada.

      Aquele garoto de Moçambique não vê assim. Para ele, o livro é de quem traz o nome estampado na capa, como se isso sinalizasse o direito de posse. Não tem ideia de como se dá o processo todo, possivelmente nunca entrou numa livraria, nem sabe o que é tiragem.

      Mas, em seu desengano, teve a gentileza de tentar colocar as coisas em seu devido lugar, mesmo que para isso tenha roubado o livro de uma garota sem perceber.

      Ela era a dona do livro. E deve ter ficado estupefata. Um fã do Mia Couto afanou seu exemplar. Não levou o celular, a carteira, só quis o livro. Um danado de um amante da literatura, deve ter pensado ela. Assim são as histórias escritas também pela vida, interpretadas a seu modo por cada dono. 

(Martha Medeiros. JORNAL ZERO HORA - 06/11/11./ Revista O Globo, 25 de novembro de 2012.)

Leia o trecho:


“Ele disse que certa vez chegou em casa no fim do dia, já havia anoitecido, quando um garoto humilde de 16 anos o esperava sentado no muro. O garoto estava com um dos braços para trás, o que perturbou o escritor, que imaginou que pudesse ser assaltado.” (1°§)


Marque a opção em que as funções da palavra que estão corretamente indicadas, na ordem em que aparecem no trecho.

Alternativas
Comentários
  •    QUE conjunção integrante, introduz uma oração subordinada substantiva( aquelas que exercem a mesma função que o substantivo exerce: sujeito, obj. direto, obj. indireto, comp. nominal, aposto e predicativo).

       QUE pronome relativo, refere-se a substantivo antecedente.

       Gabarito: letra B.

  • Perfeito, o comentario do professor!

  • facinho, consolinho.

    GAB:B mores!

  • Ele disse "ISSO".......Ele imaginou "ISSO" - suficiente para matar a questão

  • Ele disse "ISSO"... Morfologicamente = Conjunção integrante / Função Substantiva

    Ele imaginou "ISSO" Morfologicamente = Conjunção integrante / Função Substantiva

    Questão por eliminação

    GAB: B

    suficiente para matar a questão


ID
2517607
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Too many third graders can’t read this sentence

9 Feb. 2017- Editor's Picks


      Two-thirds of U.S. third graders face challenges that will impact their future, including academic struggles that could lead to dimmer academic and career prospects. Sadly, only one in three U.S. students demonstrates reading proficiency at the end of third grade. This has alarming consequences for these children, and for our country.

      A report released today from the Business Roundtable (BRT) sheds light on this troubling trend in American education, and advises business leaders on how they can help put more children on a path to success.

      (...)

      I’ve heard it said that before third grade, students are learning to read, while after third grade, they’re reading to learn. Grade three is a critical crossroads in a life's journey. If you’ve read this far, then you understand why this is so important. Not enough of our young learners can say the same.

      I encourage you to read the BRT report. As you read, please consider ways to help our schools and our teachers keep students on paths to bright futures.

Leave your comments below


Michel Jonas


      Really, all I read was blabla wa wa wa. Are you Charlie Brown’s teacher? If we can't understand our children who are crying out for help and direction, then there is something wrong with you. Please go back and check yourself! They are worth so much more.


Rick Shire


      Thanks for sharing. With two young children, I increasingly think about the importance of early childhood education. Pre-k care is far too inaccessible, ultimately magnifying inequality from the earliest stages of life.


Tom Franks


      What exactly is education? Academic education doesn't make someone a better person or even a better employee, I would guess that anything we learn in the education process is at the most 10% useful to us as people. Education should teach academia but also life skills such as budgeting, EQ skills, languages etc., all the elements to be a successful person and not necessarily a successful professional.

(Adapted from https ://www.linkedin.com)

Decide if the statements below are true (T) or false (F) according to the text. Then choose the option that contains the correct sequence.


( ) Most kids in American schools cannot read well enough at third grade.

( ) The BRT report does not include suggestions on how to improve education.

( ) Michel Jonas posted a positive comment about the matter.

( ) Tom Franks believes schools do not prepare us for life.

Alternativas
Comentários
  • (TRUE) Most kids in American schools cannot read well enough at third grade. 
    Sadly, only one in three U.S. students demonstrates reading proficiency at the end of third grade.

    (FALSE) The BRT report does not include suggestions on how to improve education.
    A report released today from the Business Roundtable (BRT) sheds light on this troubling trend in American education, and ADVISES business leaders on how they can help put more children on a path to success.

    (FALSE) Michel Jonas posted a positive comment about the matter.
    Really, all I read was blabla wa wa wa.

    (TRUE) Tom Franks believes schools do not prepare us for life. 
     I would guess that anything we learn in the education process is at the most 10% useful to us as people

  • Decida se as declarações abaixo são verdadeiras (T) ou falsas (F) de acordo com o texto. Em seguida, escolha a opção que contém a sequência correta.
    ( T ) A maioria das crianças nas escolas americanas não conseguem ler bem na terceira série.
    L. 1 e 2- Sadly, only one in three U.S. students demonstrates reading proficiency at the end of third grade.                                                                                                                                          Tradução: Infelizmente, apenas um em cada três estudantes dos EUA demonstra a proficiência de leitura no final do terceiro ano. 
    ( F ) O relatório do BRT não inclui sugestões sobre como melhorar a educação.
    L. 4 e 5 - A report released today from the Business Roundtable (BRT) sheds light on this troubling trend in American education, and advises business leaders on how they can help put more children on a path to success.                                                                                                                                    Tradução: Um relatório divulgado hoje pela Business Roundtable (BRT) mostra essa tendência preocupante na educação americana e aconselha os líderes empresariais sobre como eles podem ajudar a colocar mais crianças em um caminho para o sucesso.
    ( F ) Michel Jonas postou um comentário positivo sobre o assunto.
    Michel Jonas -  Really, all I read was blabla wa wa wa                                                                  Tradução: Michel Jonas - Realmente, tudo que eu li foi blabla wa wa wa
    ( T ) Tom Franks acredita que as escolas não nos preparam para a vida.
    Academic education doesn't make someone a better person or even a better employee, I would guess that anything we learn in the education process is at the most 10% useful to us as people.
    Tradução: A educação acadêmica não faz de alguém uma pessoa melhor ou até mesmo um funcionário melhor, eu diria que qualquer coisa que aprendamos no processo de educação é no máximo 10% útil para nós como pessoas. 
    Gabarito do Professor: E

ID
2517610
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Too many third graders can’t read this sentence

9 Feb. 2017- Editor's Picks


      Two-thirds of U.S. third graders face challenges that will impact their future, including academic struggles that could lead to dimmer academic and career prospects. Sadly, only one in three U.S. students demonstrates reading proficiency at the end of third grade. This has alarming consequences for these children, and for our country.

      A report released today from the Business Roundtable (BRT) sheds light on this troubling trend in American education, and advises business leaders on how they can help put more children on a path to success.

      (...)

      I’ve heard it said that before third grade, students are learning to read, while after third grade, they’re reading to learn. Grade three is a critical crossroads in a life's journey. If you’ve read this far, then you understand why this is so important. Not enough of our young learners can say the same.

      I encourage you to read the BRT report. As you read, please consider ways to help our schools and our teachers keep students on paths to bright futures.

Leave your comments below


Michel Jonas


      Really, all I read was blabla wa wa wa. Are you Charlie Brown’s teacher? If we can't understand our children who are crying out for help and direction, then there is something wrong with you. Please go back and check yourself! They are worth so much more.


Rick Shire


      Thanks for sharing. With two young children, I increasingly think about the importance of early childhood education. Pre-k care is far too inaccessible, ultimately magnifying inequality from the earliest stages of life.


Tom Franks


      What exactly is education? Academic education doesn't make someone a better person or even a better employee, I would guess that anything we learn in the education process is at the most 10% useful to us as people. Education should teach academia but also life skills such as budgeting, EQ skills, languages etc., all the elements to be a successful person and not necessarily a successful professional.

(Adapted from https ://www.linkedin.com)

By reading the text, we CANNOT state that the pronoun

Alternativas
Comentários

  • Ao ler o texto, não podemos afirmar que o pronome
    A)"Deles" em "Dois terços dos alunos da terceira série dos EUA enfrentam desafios que afetarão o futuro deles ..." refere-se a "Dois terços dos alunos da terceira série dos EUA". Correta
    B)"estes" em "Isto tem consequências alarmantes para estas crianças ..." refere-se a "apenas um em cada três estudantes dos EUA". L. 2 e 3 - Infelizmente, apenas um em cada três estudantes dos EUA demonstra a proficiência de leitura no final do terceiro ano. Isto tem consequências alarmantes para estas crianças e para o nosso país. Errada. O pronome "these" refere-se à todas as crianças que não demonstram proficiência.
    C)"Eles" em "... como eles podem ajudar a colocar mais crianças em um caminho para o sucesso." Refere-se a "líderes empresariais". L. 4 e 5 [...] e aconselha os líderes empresariais sobre como eles podem ajudar a colocar mais crianças em um caminho para o sucesso. Correta
    D) "eles" em "... enquanto depois da terceira série, eles estão lendo para aprender." Refere-se a "alunos". L. 6 - Eu ouvi dizer que, antes da terceira série, os alunos estão aprendendo a ler, enquanto que depois da terceira série, eles estão lendo para aprender. Correta.
    E) "você" em "eu encorajo você a ler o relatório de BRT" refere-se ao leitor. Correta
    Gabarito do Professor: B
  • Children significa crianças, deveria ser usado o Those.

  • Isso é um alarme para todas as crianças e não apenas uma a cada três. Gabarito B!
  • Gabarito letra B

    Acredito que seja uma consequência alarmante para aquelas crianças que não possuem proficiência, note que a questão diz que a consequência seria alarmante para o referente "Apenas uma a cada três tem proficiência", para a criança que tem proficiência a consequência não é alarmante, pois não a tocará, só sendo alarmante para as outras duas e a acertiva estaria correta se assim o dissesse.

  • A questão quer alternativa que está errada.

    Na B) o these se refere a children( estas crianças) e não a “only one in three U.S. students”.

    b)"these" in "This has alarming consequences for these children...” refers to “only one in three U.S. students”.

  • Stanley na verdade não, o these já é plural, refere-se a "essas" crianças e não aquelas


ID
2517613
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

As the Olympics Approaches, a Lesson in Overcoming Adversity


Bert R. Mandelbaum, MD

July 20, 2016


      I've known a lot of athletes who qualified for the Olympic Games ,______injuries. But I know of only one who qualified because of an injury.

      Cliff Meidl’s story captures the spirit of the Olympics.

      In November 1986, Cliff, a 20-year-old plumber's apprentice, hit three buried high-voltage electrical cables with a jackhammer. An estimated 30,000 volts surged through his body, exploding bone and cartilage from the inside ail the way up to his head. To put that into perspective, electric chairs use only 1500-2000 volts for executions. So it's safe to say that Cliff should have died.

      And he nearly did. His heart stopped. Paramedics were able to get it going again, but they had to resuscitate him on the way to the hospital.

      As part of a team with renowned plastic surgeon Malcolm Lesavoy, MD, and others, I got to work reconstructing Cliffs legs. Our best hope was to avoid amputation.

      But very quickly, we noticed something else going on - something that had nothing to do with our expertise. Through every step of his painful rehabilitation, Cliff grew more and more determined. He never complained. He just asked, "What's next?"

      Before he had even finished the rehabilitation, Cliff started paddling various watercrafts. The days spent on crutches had already strengthened his upper body, and he took naturally to the sport. The same year in which he was injured, he began competing in canoe and kayak events, and in 1996 he qualified for the Olympics - not the Paralympic Games, the Olympic Games.

      Four years later, in Sydney, Australia, I was overseeing the sports medicine team at the Olympic soccer tournament. I was sitting in the stands during the opening ceremonies when Cliff walked into the Olympic Stadium carrying the Stars and Stripes.

      It's a long-standing tradition for delegations of athletes to select one among their number to bear the flag, and the choice often symbolizes some extraordinary accomplishment. I had no idea that Cliff would be selected. So when he strode into the stadium with a normal gait, I nearly broke down.

      Moments like that reinforce what I have always believed: that sport can bring out the best in us all.

      The Olympic Games (...) are devoted to celebrating the human capacity to improve body, mind, and soul.

      They are about taking part - not necessarily about winning. Cliffs peers in the US delegation of 2000 recognized that when they elected him to bear the nation's colors. He never won a medal at the games, but the spirit with which he overcame adversity inspired all of them.

      The Olympic motto - faster, higher, stronger - can help our patients realize that the real victory is the "win within." The Win Within: Capturing Your Victorious Spirit is the name of the book I wrote to show people that coming back from adversity is part of our heritage - that we as human beings are more adapted to adversity than we are to success.

      Adversity is the engine of unimagined opportunity. It can unleash our energy and stimulate our will. It moves us to succeed. If I don’t have food, I have to go get some. If I’m cold, I have to build a shelter.

      I remind patients who don't participate in sports that they have the heritage of athletes. We all have the genes of pursuit-hunters who survived by running down their prey and running away from their predators. That's why even now, in 2016, when we go out and take a run, we feel good. We get an endorphin surge and our lipids go down. Our hearts and brains become clear.

      The life of sport and sport of life are interlinked. Exercise is our birthright; it's our legacy; it's why we are here.

      We no longer have to fear saber-toothed tigers or cave bears. But when you look today at how people can be successful in 2016, it's by avoiding the predators in our urban life: overeating, inactivity, and smoking. And it's by rising to meet adversity.

(Adapted from http ://www.medscape.com/viewarticle/866279) 

Considering the text, the words “nearly” (4th and 9th paragraphs) and “overseeing” (8th paragraph) mean, respectively,"______ ” and “______”,

Alternativas
Comentários
  •  Considerando o texto, as palavras “nearly" (4º e 9º parágrafos) e “overseeing" (8º parágrafo) significam, respectivamente, “______" e “______",
    A) raramente / ajudando
    B) nas proximidades / se juntando
    C) certamente / reunindo
    D) completamente / desconsiderando
    E) quase / supervisionando
    4º parágrafo - So it's safe to say that Cliff should have died. And he nearly did.  /   9º parágrafo          nearly broke down.                                                                                                                                           Tradução: Então é seguro dizer que Cliff poderia ter morrido. E ele quase o fez. / Eu quase quebrei.
    8º parágrafo - Four years later, in Sydney, Australia, I was overseeing the sports medicine team at the Olympic soccer tournament.
    Tradução:Quatro anos depois, em Sydney, na Austrália, eu estava supervisionando a equipe de medicina esportiva no torneio olímpico de futebol.
    Gabarito do Professor: E
  • Seldom/Helping: Raramente // Ajudando

    Nearby/Joining: Próximo, perto de // se juntar, participar

    Certainly/Meeting: Certamente // Reunindo

    Quite/Disresgarding: Bastante // Desconsiderar, ignorar

    GABARITO: (E) -> Almost/Supervising: Quase // Supervisionando, monitorando

    Fé no Pai que a farda sai!


ID
2517616
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

As the Olympics Approaches, a Lesson in Overcoming Adversity


Bert R. Mandelbaum, MD

July 20, 2016


      I've known a lot of athletes who qualified for the Olympic Games ,______injuries. But I know of only one who qualified because of an injury.

      Cliff Meidl’s story captures the spirit of the Olympics.

      In November 1986, Cliff, a 20-year-old plumber's apprentice, hit three buried high-voltage electrical cables with a jackhammer. An estimated 30,000 volts surged through his body, exploding bone and cartilage from the inside ail the way up to his head. To put that into perspective, electric chairs use only 1500-2000 volts for executions. So it's safe to say that Cliff should have died.

      And he nearly did. His heart stopped. Paramedics were able to get it going again, but they had to resuscitate him on the way to the hospital.

      As part of a team with renowned plastic surgeon Malcolm Lesavoy, MD, and others, I got to work reconstructing Cliffs legs. Our best hope was to avoid amputation.

      But very quickly, we noticed something else going on - something that had nothing to do with our expertise. Through every step of his painful rehabilitation, Cliff grew more and more determined. He never complained. He just asked, "What's next?"

      Before he had even finished the rehabilitation, Cliff started paddling various watercrafts. The days spent on crutches had already strengthened his upper body, and he took naturally to the sport. The same year in which he was injured, he began competing in canoe and kayak events, and in 1996 he qualified for the Olympics - not the Paralympic Games, the Olympic Games.

      Four years later, in Sydney, Australia, I was overseeing the sports medicine team at the Olympic soccer tournament. I was sitting in the stands during the opening ceremonies when Cliff walked into the Olympic Stadium carrying the Stars and Stripes.

      It's a long-standing tradition for delegations of athletes to select one among their number to bear the flag, and the choice often symbolizes some extraordinary accomplishment. I had no idea that Cliff would be selected. So when he strode into the stadium with a normal gait, I nearly broke down.

      Moments like that reinforce what I have always believed: that sport can bring out the best in us all.

      The Olympic Games (...) are devoted to celebrating the human capacity to improve body, mind, and soul.

      They are about taking part - not necessarily about winning. Cliffs peers in the US delegation of 2000 recognized that when they elected him to bear the nation's colors. He never won a medal at the games, but the spirit with which he overcame adversity inspired all of them.

      The Olympic motto - faster, higher, stronger - can help our patients realize that the real victory is the "win within." The Win Within: Capturing Your Victorious Spirit is the name of the book I wrote to show people that coming back from adversity is part of our heritage - that we as human beings are more adapted to adversity than we are to success.

      Adversity is the engine of unimagined opportunity. It can unleash our energy and stimulate our will. It moves us to succeed. If I don’t have food, I have to go get some. If I’m cold, I have to build a shelter.

      I remind patients who don't participate in sports that they have the heritage of athletes. We all have the genes of pursuit-hunters who survived by running down their prey and running away from their predators. That's why even now, in 2016, when we go out and take a run, we feel good. We get an endorphin surge and our lipids go down. Our hearts and brains become clear.

      The life of sport and sport of life are interlinked. Exercise is our birthright; it's our legacy; it's why we are here.

      We no longer have to fear saber-toothed tigers or cave bears. But when you look today at how people can be successful in 2016, it's by avoiding the predators in our urban life: overeating, inactivity, and smoking. And it's by rising to meet adversity.

(Adapted from http ://www.medscape.com/viewarticle/866279) 

According to the text, which statement is correct?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto, qual declaração está correta?
    A) Cliff Meidl ficou gravemente ferido durante uma competição e quase perdeu as pernas.
    B) Em 1996, Cliff Meidl participou dos Jogos Paraolímpicos pela primeira vez.
    C) Em 2000, Cliff Meidl foi o porta-bandeira dos EUA durante as cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos.
    D) Cliff Meidl já ganhou várias medalhas, incluindo uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos em 1996.
    E) Após o acidente, Cliff Meidl escreveu um livro chamado The Win Within: Capturando seu espírito vitorioso.
    8º parágrafo-  I was sitting in the stands during the opening ceremonies when Cliff walked into the Olympic Stadium carrying the Stars and Stripes.
    Tradução: Eu estava sentado nas arquibancadas durante as cerimônias de abertura, quando Cliff entrou no Estádio Olímpico carregando o Stars and Stripes.
    A bandeira dos Estados Unidos é comumente chamada de The Stars and Stripes (Estrelas e Faixas).
    Portanto, é correto afirmar que em 2000, Cliff Meidl foi o porta-bandeira dos EUA durante as cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos.
    Gabarito do Professor: C

ID
2517619
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

As the Olympics Approaches, a Lesson in Overcoming Adversity


Bert R. Mandelbaum, MD

July 20, 2016


      I've known a lot of athletes who qualified for the Olympic Games ,______injuries. But I know of only one who qualified because of an injury.

      Cliff Meidl’s story captures the spirit of the Olympics.

      In November 1986, Cliff, a 20-year-old plumber's apprentice, hit three buried high-voltage electrical cables with a jackhammer. An estimated 30,000 volts surged through his body, exploding bone and cartilage from the inside ail the way up to his head. To put that into perspective, electric chairs use only 1500-2000 volts for executions. So it's safe to say that Cliff should have died.

      And he nearly did. His heart stopped. Paramedics were able to get it going again, but they had to resuscitate him on the way to the hospital.

      As part of a team with renowned plastic surgeon Malcolm Lesavoy, MD, and others, I got to work reconstructing Cliffs legs. Our best hope was to avoid amputation.

      But very quickly, we noticed something else going on - something that had nothing to do with our expertise. Through every step of his painful rehabilitation, Cliff grew more and more determined. He never complained. He just asked, "What's next?"

      Before he had even finished the rehabilitation, Cliff started paddling various watercrafts. The days spent on crutches had already strengthened his upper body, and he took naturally to the sport. The same year in which he was injured, he began competing in canoe and kayak events, and in 1996 he qualified for the Olympics - not the Paralympic Games, the Olympic Games.

      Four years later, in Sydney, Australia, I was overseeing the sports medicine team at the Olympic soccer tournament. I was sitting in the stands during the opening ceremonies when Cliff walked into the Olympic Stadium carrying the Stars and Stripes.

      It's a long-standing tradition for delegations of athletes to select one among their number to bear the flag, and the choice often symbolizes some extraordinary accomplishment. I had no idea that Cliff would be selected. So when he strode into the stadium with a normal gait, I nearly broke down.

      Moments like that reinforce what I have always believed: that sport can bring out the best in us all.

      The Olympic Games (...) are devoted to celebrating the human capacity to improve body, mind, and soul.

      They are about taking part - not necessarily about winning. Cliffs peers in the US delegation of 2000 recognized that when they elected him to bear the nation's colors. He never won a medal at the games, but the spirit with which he overcame adversity inspired all of them.

      The Olympic motto - faster, higher, stronger - can help our patients realize that the real victory is the "win within." The Win Within: Capturing Your Victorious Spirit is the name of the book I wrote to show people that coming back from adversity is part of our heritage - that we as human beings are more adapted to adversity than we are to success.

      Adversity is the engine of unimagined opportunity. It can unleash our energy and stimulate our will. It moves us to succeed. If I don’t have food, I have to go get some. If I’m cold, I have to build a shelter.

      I remind patients who don't participate in sports that they have the heritage of athletes. We all have the genes of pursuit-hunters who survived by running down their prey and running away from their predators. That's why even now, in 2016, when we go out and take a run, we feel good. We get an endorphin surge and our lipids go down. Our hearts and brains become clear.

      The life of sport and sport of life are interlinked. Exercise is our birthright; it's our legacy; it's why we are here.

      We no longer have to fear saber-toothed tigers or cave bears. But when you look today at how people can be successful in 2016, it's by avoiding the predators in our urban life: overeating, inactivity, and smoking. And it's by rising to meet adversity.

(Adapted from http ://www.medscape.com/viewarticle/866279) 

Choose the correct statement according to the text.

Alternativas
Comentários
  • Escolha a declaração correta de acordo com o texto.
    A) Os Jogos Olímpicos enfatizam a importância de derrotar nossos oponentes.
    B) À medida que os seres humanos evoluíram, perderam a capacidade de superar as adversidades.
    C) A adversidade traz novas oportunidades e ajuda os seres humanos a terem sucesso.
    D) Exercícios físicos aumentam a quantidade de endorfina e lipídios em nosso corpo.
    E) Hoje em dia, temos de enfrentar os mesmos perigos que nossos ancestrais.
    Adversity is the engine of unimagined opportunity. It can unleash our energy and stimulate our will. It moves us to succeed. 
     Tradução: A adversidade é o motor da oportunidade inimaginável. Pode liberar nossa energia e estimular nossa vontade. Isso nos move para o sucesso.
    Gabarito do Professor: C

  • ''Adversity is the engine of unimagined opportunity''

    Gabarito C


ID
2517622
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

As the Olympics Approaches, a Lesson in Overcoming Adversity


Bert R. Mandelbaum, MD

July 20, 2016


      I've known a lot of athletes who qualified for the Olympic Games ,______injuries. But I know of only one who qualified because of an injury.

      Cliff Meidl’s story captures the spirit of the Olympics.

      In November 1986, Cliff, a 20-year-old plumber's apprentice, hit three buried high-voltage electrical cables with a jackhammer. An estimated 30,000 volts surged through his body, exploding bone and cartilage from the inside ail the way up to his head. To put that into perspective, electric chairs use only 1500-2000 volts for executions. So it's safe to say that Cliff should have died.

      And he nearly did. His heart stopped. Paramedics were able to get it going again, but they had to resuscitate him on the way to the hospital.

      As part of a team with renowned plastic surgeon Malcolm Lesavoy, MD, and others, I got to work reconstructing Cliffs legs. Our best hope was to avoid amputation.

      But very quickly, we noticed something else going on - something that had nothing to do with our expertise. Through every step of his painful rehabilitation, Cliff grew more and more determined. He never complained. He just asked, "What's next?"

      Before he had even finished the rehabilitation, Cliff started paddling various watercrafts. The days spent on crutches had already strengthened his upper body, and he took naturally to the sport. The same year in which he was injured, he began competing in canoe and kayak events, and in 1996 he qualified for the Olympics - not the Paralympic Games, the Olympic Games.

      Four years later, in Sydney, Australia, I was overseeing the sports medicine team at the Olympic soccer tournament. I was sitting in the stands during the opening ceremonies when Cliff walked into the Olympic Stadium carrying the Stars and Stripes.

      It's a long-standing tradition for delegations of athletes to select one among their number to bear the flag, and the choice often symbolizes some extraordinary accomplishment. I had no idea that Cliff would be selected. So when he strode into the stadium with a normal gait, I nearly broke down.

      Moments like that reinforce what I have always believed: that sport can bring out the best in us all.

      The Olympic Games (...) are devoted to celebrating the human capacity to improve body, mind, and soul.

      They are about taking part - not necessarily about winning. Cliffs peers in the US delegation of 2000 recognized that when they elected him to bear the nation's colors. He never won a medal at the games, but the spirit with which he overcame adversity inspired all of them.

      The Olympic motto - faster, higher, stronger - can help our patients realize that the real victory is the "win within." The Win Within: Capturing Your Victorious Spirit is the name of the book I wrote to show people that coming back from adversity is part of our heritage - that we as human beings are more adapted to adversity than we are to success.

      Adversity is the engine of unimagined opportunity. It can unleash our energy and stimulate our will. It moves us to succeed. If I don’t have food, I have to go get some. If I’m cold, I have to build a shelter.

      I remind patients who don't participate in sports that they have the heritage of athletes. We all have the genes of pursuit-hunters who survived by running down their prey and running away from their predators. That's why even now, in 2016, when we go out and take a run, we feel good. We get an endorphin surge and our lipids go down. Our hearts and brains become clear.

      The life of sport and sport of life are interlinked. Exercise is our birthright; it's our legacy; it's why we are here.

      We no longer have to fear saber-toothed tigers or cave bears. But when you look today at how people can be successful in 2016, it's by avoiding the predators in our urban life: overeating, inactivity, and smoking. And it's by rising to meet adversity.

(Adapted from http ://www.medscape.com/viewarticle/866279) 

Which option completes the first paragraph of the text correctly?


“I’ve known a lot of athletes who qualified for the Olympic Games ______ injuries. But I know of only one who qualified because of an injury."

Alternativas
Comentários
  • Qual opção completa o primeiro parágrafo do texto corretamente?
    “Conheci muitos atletas que se qualificaram para os Jogos Olímpicos apesar das lesões. Mas eu conheço apenas um que se qualificou devido a uma lesão. "
    A) como se
    B) apesar
    C) em vez de
    D) no entanto
    E) além disso
    Gabarito do Professor: B
  • Traduzindo.............

    Injuries-lesões

    Despite= Apesar de

    Conheceu muitos atletas que se qualificaram para os jogos Olímpicos, apesar de lesionados.

    GAB.: B


ID
2517625
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the paragraph below?


How to use the camera at the beach or near water


_______ the camera dry naturally in case it gets wet. After that, please______ the door/cover to be sure no sand is present. ______ as required. ______ the camera anywhere the temperature may exceed 35°C as this may damage the unit.

Alternativas
Comentários
  • Qual é a opção correta para completar o parágrafo abaixo?
    Como usar a câmera na praia ou perto da água
    Deixe a câmera secar naturalmente no caso de ficar molhada. Depois, por favor inspecione a tampa para se certificar de que não há areia presente. Limpe como requerido. Não deixe a câmera em qualquer lugar em que a temperatura possa exceder 35 ° C, já que isso pode danificar a unidade.
    A) Deixe /  inspecionar /  Limpar / não deixe
    B) Deixe / inspecione / Limpe / não deixe
    C) Deixar / inspecione / Limpe / Não deixar
    D) Deixar / inspecione / Limpe /  Deixar não
    E) Deixar / inspecionar / Limpar / Deixar não
    Os conselhos e sugestões dados no parágrafo acima estão no imperativo.
    Imperativo afirmativo é formado com os verbos no infinitivo sem a partícula "to".
    Ex: Open the door. (Abra a porta)
    Come here!(Venha aqui!)

    Na forma negativa do imperativo, basta acrescentar o verbo auxiliar do mais a partícula negativa not seguida do verbo sem a partícula to:
    Ex: Don't be late! (Não se atrase!)
    Don't leave your house! (Não saia de casa!)

    A alternativa B possui todos os verbos no imperativo.
    Gabarito do Professor: B
  • Percebe-se que estamos recebendo ORDENS ao ler isso.

    DEIXE a câmera secar naturalmente... por favor INSPECIONE a portinha.... LIMPE ... NÃO DEIXE A câmera em locais com temperaturas que excedam 35°C

    Imperativo no inglês é o verbo sem o To

    To let-> Let!

    To inspect-> inspect

    letra B

    BRASIL!

  • Se tiver HOW, vão ser imperativas as respostas. BRASIL!!!


ID
2517628
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is the correct option to complete the text below? 


The current smartphone market


It's______ brand new year and already there have been ______new smartphones released onto the market.

Upgrading from your current device can be ______exciting time, but it can also be______little confusing with all of______options available.

(http ://www.news.com.au)

Alternativas
Comentários
  • Os artigos em inglês são classificados em definidos e indefinidos.O artigo definido é o THE (o, a, os, as), e os indefinidos são AAN (um, uma).
    A: é usado antes de sons de consoantes. Ex: a car (um carro) / a chair (uma cadeira)
    AN: é usado antes de sons de vogais. Ex: an apple (uma maçã) / an umbrella (um guarda-chuva)
    Qual é a opção correta para completar o texto abaixo?
    It's a brand new year and already there have been - new smartphones released onto the market. Upgrading from your current device can be an exciting time, but it can also be a little confusing with all of the options available.
    É um novo ano e já existem novos smartphones lançados no mercado. A atualização do seu dispositivo atual pode ser um momento emocionante, mas também pode ser um pouco confuso com todas as opções disponíveis.
    Gabarito do Professor: C
  • a/-/an/a/the


  • Olá, pessoal

    No meu canal, eu gravei um vídeo explicando sobre os artigos.

    https://youtu.be/bIEE7_mCoJk

  • Gabarito (C)

    Texto:

    "It's brand new year and already there have been - new smartphones released onto the market. Upgrading from your current device can be an exciting time, but it can also be a little confusing with all of the options available."

    Tradução:

    É um novo ano e já existem novos smartphones lançados no mercado. A atualização do seu dispositivo atual pode ser um momento emocionante, como também pode ser um pouco confuso com todas as opções disponíveis.

    A X AN

    A (um, uma) é utilizado antes de palavras que iniciem por som de consoante, ou seja, quase sempre antes de consoantes.

    A car.

    A house.

    A year.

    AN (um, uma) é utilizado antes de palavras que iniciem por som de vogal, ou seja, quase sempre antes de vogais.

    An egg (um ovo)

    An evening (uma noite)    

    An hour (uma hora)  

    Bons estudos!


ID
2517631
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Mark the correct option.

Alternativas
Comentários
  • Marque a opção correta.
    A) When times are tough, your friends will hardly motivate you.  

    B) Enjoy the process of doing what you love and get excited

    C) Your parents will have a lot of reasons to be proud of you. 

    D) Working in a job you hate makes the days go slowly. 

    E) Life without dreams can become very depressing.  

    Gabarito do Professor: D

ID
2517634
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the sentence?


Peter: I saw Jane yesterday.


Peter____________________ .

Alternativas
Comentários
  • Quando queremos reproduzir as informações que alguém nos relatou, podemos fazê-lo de duas formas. E uma delas é o Discurso indireto(indirect speech ou reported speech), que é quando relatamos o que foi dito com as nossas palavras. 
    Ex: She said: I love you. Discurso indireto: She said that she loved me.
    Peter said: I saw Jane yesterday. Discurso indireto: Peter said that he had seen Jane the day before.
    Ao passar a frase para o discurso indireto temos que mudar o tempo verbal, alguns pronomes e até advérbios.
    She said, I am happy today.    She said that she was happy that day. 
    She said, I listened to music yesterday. She said that she had listened to music the day before. 
    She said, I will visit you tomorrow. She said that she would visit me the next day. 

    Gabarito do Professor: E

  • sai daí ZECA

     

  • Alternativa correta E. 

    Como o verbo “SAW “ é simple past( passado simples) devemos, no indirect report( discursos indireto), colocá-lo na forma verbal past perfect( passado perfeito) ficando “ had seen”. O advérbio de tempo “yesterday”( ontem) tbm muda ao passar para o discurso indireto, ficando “the day before”( o dia anterior)).

     


ID
2517637
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the correct option to complete this paragraph.


Pamela is absolutely dedicated to work. She is a doctor and director of a university department where she has ______ a lot of research on anesthesiology. She has also ______ grants from federal and private organizations and has______ her projects all over the world to be presented at professional meetings.

Alternativas
Comentários

  • "present perfect" de qualquer verbo é composto por dois elementos: o verbo auxiliar to have (no presente) e o "past participle" do verbo principal. Ex: has done, has taken, has won
    Escolha a opção correta para concluir este parágrafo
    Pamela is absolutely dedicated to work. She is a doctor and director of a university department where she has done a lot of research on anesthesiology. She has also won grants from federal and private organizations and has taken her projects all over the world to be presented at professional meetings.
    Pamela é absolutamente dedicada ao trabalho. Ela é médica e diretora de um departamento da universidade, onde fez muitas pesquisas sobre anestesiologia. Ela também ganhou bolsas de organizações federais e privadas e levou seus projetos para o mundo todo para serem apresentados em reuniões profissionais.
    Gabarito do Professor: E
  • Gabarito E 
    Present Perfect : Verbo  Have/ Has + Particípio passado do verbo principal.
    Do : Done
    Win: Won
    Take: Taken  


ID
2517640
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct way to complete the paragraph below?


A change of habits


In recent years, dairy milk alternatives made from almonds, soy, cashews and coconuts ______ in popularity. Many people consider them more nutritious than cow's milk. Some people _______ them because they have a milk allergy or lactose intolerance. Others choose them for environmental reasons or because they want a vegan diet. Some just like the taste. Cow’s m ilk______once one of America’s most iconic beverages. But now Americans ______ less of it.

(Adapted from https ://www.nytimes.com)

Alternativas
Comentários
  • Qual é a maneira correta de completar o parágrafo abaixo?

    Uma mudança de hábitos
    Nos últimos anos, alternativas como os leites de amêndoas, soja, castanhas de caju e coco explodiram (have exploded) em popularidade. Muitas pessoas os consideram mais nutritivos do que o leite de vaca. Algumas pessoas compram (buy) porque têm alergia ao leite ou intolerância à lactose. Outros os escolhem por razões ambientais ou porque querem uma dieta vegana. Alguns apenas gostam do gosto. O leite de vaca já foi (was) uma das bebidas mais icônicas dos Estados Unidos. Mas agora os americanos estão bebendo (are drinking) menos.

    Os espaços foram preenchidos com os verbos no Present Perfect (have exploded), Simple Present (buy), Simple Past (was) e Present Continuous (are drinking)
    Gabarito do Professor: B
  • Vamos lá!

    Na primeira oração do texto, você possui um tempo não exato (recent years), quando não há tempo exato usa-se Present Perfect, então no primeiro espaço você deve colocar Have Exploded esquecendo da D e E. A segunda é presente, coloque buy então não é nem A, nem C.

    GAB.: B

  • Vamos fazer por eliminação ...

    Perceba que o último quadrinho tem a expressão Now, geralmente quando temos a expressão now indica que é present continuous, logo já tendo essa ideia e sabendo que a estrutura do present continuons tem que ser : Verbo to be + Verbo + ing, logo a estrutura tem que ficar are drinking, logo eliminamos C, D e E ficando entre A e B.

    Estamos entre A e B, matamos a questão pelo Buy pelo motivo que se colocarmos Bought ficaria no passado e não é isso que o contexto da frase nos fala


ID
2517643
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read some rules for voting in Brazil.

- The minimum legal age for voting is 16.

- Voting is compulsory for all literate citizens over 18 and under 70.

- Voting is optional for citizens who are older than 70 or are illiterate.


Based on the information above, choose the correct option.

Alternativas
Comentários
  • Leia algumas regras para votar no Brasil.
    - A idade mínima legal para votar é 16 anos.                                                                                             - A votação é obrigatória para todos os cidadãos alfabetizados acima de 18 e abaixo de 70anos.         - A votação é opcional para os cidadãos com mais de 70 anos ou que são analfabetos.
    Com base nas informações acima, escolha a opção correta.
    A) No Brasil, pessoas analfabetas não devem votar. Errada (É opcional para os que são analfabetos)
    B) Uma pessoa de 15 anos pode votar no Brasil. Errada ( A idade mínima para votar é 16 anos.)
    C) Brasileiros com mais de 70 anos não podem votar. Errada. (É opcional para cidadãos com mais de 70 anos.)
    D) No Brasil, um cidadão alfabetizado de 20 anos deve votar. Correta (É obrigatória para todos os cidadãos alfabetizados acima de 18 anos.)
    E) Brasileiros com mais de 18 anos não precisam votar. Errada. (É obrigatória para todos os cidadãos alfabetizados acima de 18 anos.)
    Gabarito do Professor: D
  • Voting is compulsory for all literate citizens over 18 and under 70.

    pessoas com 18 a 70 anos tem direito obrigatório de votar.

    direito constituciona

    foco na missão, obrigado!


ID
2517646
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct option to complete the sentence below?


Abandoned dog now works at a petrol station


Buying petrol is generally a trivial activity. You fill______ your car, head into the shop, possibly pick______a KitKat or motoring atlas, pay the cashier then set______for your destination. Wouldn't the whole process be more enjoyable if there was a dog to brighten up your visit?

(Adapted from http ://www,telegraph,co.uk/pets/news-features/dog-abandoned-petrol-station-now-works-petrol-station/)

Alternativas
Comentários

  • Comprar gasolina é geralmente uma atividade trivial. Você enche o tanque do seu carro, entra na loja, possivelmente pega um KitKat [...], paga o caixa e dirige-se para o seu destino. [...]
    Fill up - encher o tanque
    Pick up_ pegar
    Set out- dirigir-se

    Gabarito do Professor: D
  • possibly pick______a KitKat

    Pega um KitKat

    Pick up

    Letra D


ID
2517649
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the options completes the dialogue correctly?


The Linden Tree


Mrs Linden: (...) You’d like some tea,,______you, Rex? Rex: A cup, certainly.

Jean: And______ Marion and I.

(Priestley, J.B. “The Linden Tree". An inspector calls and other plays.UK: Penguin, 2001.)

Alternativas
Comentários
  • Mrs Linden: (...) You'd (would) like some tea, wouldn't you, Rex?                                                     Jean: And so Marion and I.
    As  tag questions são  pequenas perguntas adicionadas ao final de uma sentença, principalmente para confirmar a informação dita na frase. Se a sentença principal for afirmativa, a tag question será negativa.Se a sentença principal for negativa, a  tag question será afirmativa.
    Ex: You like her, don't you?
    Sra. Linden: (...) Você gostaria de um pouco de chá, não é, Rex? Rex: Uma xícara, certamente.   Jean:  Marion e eu também. And so would Marion and I.
    Quando queremos dizer "Eu também", uma das formas usadas é com "so".
    Ex: I am a good student. So, am I.
          I have a car. So, do I. 
          I would like a cup of tea. So, would I.


     Gabarito do Professor: B
  • Vídeo sobre tag question 

    https://www.youtube.com/watch?v=4l34pGkBTyc

  • b

  • A questão cheia de vírgula me fez bugar, mas fui pegar no site oficial e está assim:

    You’d like some tea ,______you, Rex? 

    O do nesse caso não pode ser no passado pois não ficaria de acordo com a norma culta, ficaria You did like some tea? Ficaria estranho DESCARTA E

    o 'd não pode ser had pois o verbo like não está no particípio. (descartou C e D)

    restando somente A e B

    Só pode ser Would, e como está positivo, a Question Tag só pode ser negativa.

    Sendo assim letra B

    BRASIL!!!!!!!!!!!!!!

  • YOU + HAD---=YOU`D

    WOULD + YOU---= YOU`D

    PARA NAO CONFUNDIR A CONTRAÇAO PRONOME + HAD, O WOULD E SEMPRE SEGUIDO DE UM VERBO NO INFINITIVO SEM TO.

    ESSA EXPLICAÇAO ESTA LA NA APOSTILA DE NELSON TORRES, CAPITULO DE VERBOS MODAIS

    BRASIL ???


ID
2517652
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which is the correct way to complete the text below?


11 reasons why it is important to have dreams


Everyone always says: “Follow______ dreams!” But not everyone does______. Life interjects, bills pile up, and sometimes______have to do boring jobs just to make ______ through the day. However, there are a number of reasons to follow______ dreams, to break the trend, and to live the life you’ve always wanted. Here they are below,

(http: //www. Iifehack.org) 

Alternativas
Comentários
  • 11 razões pelas quais é importante ter sonhos
    Todo mundo sempre diz: "Siga seus (your) sonhos!" Mas nem todo mundo faz. A vida se interpõe, as contas se acumulam e às vezes nós (we) temos que fazer trabalhos chatos apenas para sobreviver ao dia. No entanto, existem várias razões para seguir seus (your) sonhos, para quebrar a tendência e viver a vida que você sempre quis. Aqui estão eles abaixo
    Os espaços foram preenchidos com o Possessive adjective (your) , com o Objective Pronoun (it), com o Subjective Pronoun (We) e novamente o Objective Pronoun (it) e com Possessive adjective (your).

    Gabarito do Professor: A
  • Bizu: Possessive Adjective vem Antes da coisa a qual ele se refere, Possessive Pronoun vem Pós tal coisa

  • Aos não assinantes: assertiva A

    Todo mundo sempre diz: "Siga seus (your) sonhos!" Mas nem todo mundo faz. A vida se interpõe, as contas se acumulam e às vezes nós (we) temos que fazer trabalhos chatos apenas para sobreviver ao dia. No entanto, existem várias razões para seguir seus (your) sonhos, para quebrar a tendência e viver a vida que você sempre quis.

    Fonte: Prof. Silvana Faria

    Bons estudos!


ID
2517655
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which option completes the paragraph below correctly?


If Brazilian industry is successful ______ producing submarines and stealth corvettes, demand for Brazilian military hardware will only grow (...). Of concern, however, are Brazil's long-term intentions with regard______ the construction of BNS Alvaro Alberto. (...) It will be necessary to keep a very close e ye ______ the Brazilian shipbuilding and nuclear industries in the 2030s, especially as domestic demand for this class of vessel is satisfied,

(https ://www.offiziere.ch/?p=19043)

Alternativas
Comentários
  • Qual opção completa o parágrafo abaixo corretamente?
    Se a indústria brasileira for bem sucedida na produção de submarinos e corvetas stealth, a demanda por equipamentos militares brasileiros só crescerá (...). De preocupação, no entanto, são as intenções de longo prazo do Brasil em relação à construção do BNS Alvaro Alberto. (...) Será necessário ficar de olho nas indústrias naval e nuclear brasileira nos anos 2030, especialmente a medida que a demanda interna por essa classe de embarcações é satisfeita.
    If Brazilian industry is successful in producing submarines and stealth corvettes, demand for Brazilian military hardware will only grow (...). Of concern, however, are Brazil's long-term intentions with regard to the construction of BNS Alvaro Alberto. (...) It will be necessary to keep a very close eye on the Brazilian shipbuilding and nuclear industries in the 2030s, especially as domestic demand for this class of vessel is satisfied.

    A preposição que segue o adjetivo "successful" é "in".  A preposição que segue o verbo "regard' é "to" Ex: And I would say the same with regard to private medicine.( E eu diria o mesmo em relação à medicina privada.)
    "Keep an eye"- é seguido da preposição "on" Ex: 
    Would you keep an eye on my son for me while I am gone? (Você pode ficar de olho no meu filho enquanto eu estiver fora?)
    Gabarito do Professor: C


ID
2517658
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Choose the correct option to complete this paragraph.


When to have an eye exam


School-age children and adolescents should have their vision_______ before they enter first grade. If your child has no symptoms of vision problems and no family history of vision problems, ______ every one to two years. Otherwise, schedule eye exams based on the advice of your eye doctor.

(Adapted from hltp ://www.mayoclinic.org)

Alternativas
Comentários
  • "present perfect" de qualquer verbo é composto por dois elementos: o verbo auxiliar to have (no presente) e o "past participle" do verbo principal. Ex: have checked

    Crianças em idade escolar e adolescentes devem (ter sua visão verificada) realizar exames oftalmológicos antes de entrar na primeira série. Se o seu filho não apresentar sintomas de problemas de visão e não tiver histórico familiar, (tenha sua visão verificada) verifique sua visão a cada um ou dois anos. 
    School-age children and adolescents should have their vision checked before they enter first grade. If your child has no symptoms of vision problems and no family history of vision problems, have their vision rechecked  every one to two years.
    Gabarito do Professor: A


ID
2517661
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which of the sentences below is correct?

Alternativas
Comentários

  • Second Conditional

    É usada para expressar ações ou situações improváveis, hipotéticas ou imaginárias no presente ou no futuro. ESTRUTURA VERBAL DA SECOND CONDITIONAL: if + simple past + would, could, might, should + infinitivo (sem to)
    Ex: If I had a dictionary, I would look these words up.
    (Se eu tivesse um dicionário, procuraria estas palavras.)
     You wouldn't spend so much if you didn't have a good salary. (Você não gastaria muito se não tivesse um bom salário.)
    Gabarito do Professor: A
  • A letra A é a única que se encaixa em uma das conditionals, ou seja, If + past simple, would + infinitive ( no caso está o oposto na frase)

    Na B não devemos usar would depois de if

  • 1️⃣"If you didn't have a good salary" - unreal or impossible things + ""DIDN'T HAVE" (past simple) - second conditional 2️⃣ "you wouldn't spend so much" - would + not + infinitive (second conditional

ID
2517664
Banca
Marinha
Órgão
ESCOLA NAVAL
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Which option completes the paragraph below correctly?


Millennium development goals: an overview


The millennium development goals (MDGs)______, eight key areas - poverty, education, gender equality, child mortality, maternal health, disease, the environment and global partnership. Each goal ,______ by 21 specific targets and more than 60 indicators. The UN ______the MDGs 'the most successful anti-poverty movement in history’, but what progress______ on each of the goals?


(Adapted from https://vwwv.theguardian.com) 

Alternativas
Comentários
  • The millennium development goals (MDGs) have targeted, eight key areas - poverty, education, gender equality, child mortality, maternal health, disease, the environment and global partnership. Each goal , is supported by 21 specific targets and more than 60 indicators. The UN has called the MDGs 'the most successful anti-poverty movement in history', but what progress has been made  on each of the goals?

    Alguns espaços a serem preenchidos estão no Present Perfect, uma vez que o tempo não foi mencionado.  have targeted/has called.
    E em algumas sentenças encontramos a voz passiva. Each goal , is supported by 21 specific targets and more than 60 indicators.(Cada meta é apoiada por 21 metas específicas e mais de 60 indicadores.) e ... but what progress has been made on each of the goals? (... mas que progresso foi feito em cada um dos objetivos?)
    Gabarito do Professor: C
  • Goal é meta

    Each goal ______ by 21 specific

    Cada meta é suportada/ajudada por 21 sei lá oq

    é suportada

    Só pode ser C ou D

    como é CADA uma, é singular,portanto, é is

    BRASIL!

  • é bom tbm pensar na voz passiva nesse trecho que o Guilherme mencionou