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Prova Máxima - 2016 - SAAE de Aimorés - MG - Controlador de Qualidade de Água/ Esgoto


ID
2238865
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

No poema há uma oposição entre:

Alternativas
Comentários
  • (A)


    "Eu lírico:E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,

    Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,

    Indesculpavelmente sujo,

    Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,

    Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

    Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,

    Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,..."

    --------------------------------------------------------------------------------------

    Outras pessoas:"Nunca conheci quem tivesse levado porrada.

    Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo..."

  • Talvez Fernando Pessoa seja a maior prova de que o poeta entrega seus versos para o verdadeiro dono do poema: o eu lírico.

     

    Você sabe o que é eu lírico? Existem outras denominações, como eu poético e sujeito lírico, mas o termo mais conhecido e divulgado é este: eu lírico. Esse termo designa uma espécie de narrador do poema, e assim seria chamado se não estivéssemos falando dos textos literários, sobretudo do gênero lírico. Quando você lê um poema e percebe a manifestação de um “eu literário”, aquela voz, aquela personagem presente nos versos, não é necessariamente o autor real do poema.

     

    Podemos concluir que o eu lírico é a voz que fala no poema e nem sempre essa voz equivale à voz do autor, que pode vivenciar outras experiências, que não as do poeta. O eu lírico é o recurso que possibilita a criatividade do autor. 

     

    [ Fonte: http://portugues.uol.com.br/literatura/eu-lirico.html ]


ID
2238871
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Ainda em consideração aos adjetivos por ele empregado, o eu lírico se revela:

Alternativas
Comentários
  • Onde podemos encontrar no texto a contradição do autor??

     

  • Onde que estão as contradições, pelo amor de Deus? Para mim o eu lírico é um ser que se menospreza, e a alternativa que mais se aproxima disso é a letra B.
  • Achei ele totalmente pessimista.

  • Acredito que o erro da letra B é o Exclusivamente pessimista: 

    b)Um ser exclusivamente pessimista;

    Entendo que o gab é C, pois apesar de se menosprezar o texto inteiro no final em especial no trecho: 

    [...] Arre, estou farto de semideuses!

    Onde é que há gente no mundo?

    Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? [...]

    Ele faz-se entender que na verdade ele não é tudo aquilo de ruim, mas as pesoas que se mostram boas demais, sem defeitos....

    acho que está aí a contradição!

    Espero ter ajudado, fé!


ID
2238874
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Em relação à questão anterior, os versos que comprovam esse estado de espírito do eu-lírico:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    RELES:qualidade ordinária, digna de desprezo; grosseiro, insignificante.

    VIL: tem pouco valor, não presta; reles, ordinário,que custa pouco; que se compra por preço baixo.

  • Para resolver esta questão é preciso saber se aqui no QC as questões estão na mesma ordem que na prova!!!

     

    Em relação à questão anterior, (...) 

     

    O que diz a questão anterior????????

    Para saber eu baixei a prova em PDF →  https://www.qconcursos.com/arquivos/prova/arquivo_prova/51338/ma-xima-2016-saae-de-aimores-mg-agente-de-manutencao-eletro-hidraulico-prova.pdf

     

    A questão anterior é essa aqui abaixo:

     

    23. Ainda em consideração aos adjetivos por ele empregado, o eu lírico se revela:

    a) Um ser determinado;

    b) Um ser exclusivamente pessimista;

    c) Um ser que apresenta contradições;

    d) Um ser neutro, sem qualidades nem defeitos.

     

    MESMA ORDEM AQUI NO QC

  • Mas o que tem a ver a referida contradição com o verso da alternativa A?

     

    Pelas definições apresentadas, não consegui enxergar contradição entre reles, vil e porco. São todas semanticamente semelhantes.


ID
2238877
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

De acordo com a visão geral do eu lírico, o que caracteriza “gente”, isto é, o ser humano em geral:

Alternativas
Comentários
  • (C)

     Gente com sentido de: Pessoas comuns, com problemas, defeitos, imperfeições, contradições.


ID
2238880
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Ao atribuir às outras pessoas a condição de semideuses, o eu lírico utiliza-se de:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Ironia:Consiste em dizer o contrário do que se pretende ou em satirizar, questionar certo tipo de pensamento com a intenção de ridicularizá-lo, ou ainda em  ressaltar algum aspecto passível de crítica. A ironia deve ser muito bem construída para que cumpra a sua finalidade; mal construída, pode passar uma ideia exatamente oposta à desejada pelo emissor.

     


ID
2238883
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

“Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas.” Nesse verso, o eu lírico, em relação às “etiquetas” age:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Desprezando o fato de ter
    enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas.

  • Gabarito: letra D.

    No trecho analisado, replicado abaixo, o autor diz que é porco (não tem paciência para tomar banho), ridículo, absurdo, grotesco, mesquinho, etc. Perfil de uma pessoa que não está se importando em agradar ninguém. Logo, quando o autor diz "Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas", o mesmo não demonstra submissão ou respeito. Mais adiante, ele diz "Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?", uma pessoa sozinha, não tem cúmplices.

    "Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,

    Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,

    Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,

    Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,

    Que tenho sofrido enxovalhos e calado,

    Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;"


ID
2238886
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Em seu sentido global, pode-se AFIRMAR que o tema do poema é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    Partindo do princípio de que não existem pessoas perfeitas, o autor diz que as pessoas sempre dizem isso ("Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam."). #sqn

     

  • Letra C.

     

    Isso é comprovado neste trecho: "Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos, Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo?".

     a) A ineficiência humana; - Não é isso, pois ele não diz que a humanidade em gral é ineficiente, apenas ele.

     b) A competitividade; - Não é isso, pois ele se mostra inerte aos seus "superiores", não há presente nele nem forças para competir.

     d) A capacidade dos poderosos. - Não é isso, pois ele enfatiza mais ele mesmo, como incapaz.


ID
2238889
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

A palavra “arre” empregada no poema:

Alternativas
Comentários
  • ARRE

    Segundo o dicionário, ARRE é uma interjeição que exprime ira ou enfado

  • Expressão bastante usada pelos nordestinos para demonstrar espanto ou exclamação.

  • Arre égua! É bom demais dizer arre égua.

    É comum aqui em nós, no Cariri do Ceará, no pé da serra do Araripe, kkk.

  • Cleyton Barros, aqui em Fortaleza também .

  • Arre égua! ^^

  • ar·re  (interjeição)

    Expressão designativa de espanto, irritação ou impaciência. = IRRA

     

    Palavras relacionadas:  irra, chiça, apre, poxa, puxa

    ."arre", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/arre [consultado em 05-04-2017].


ID
2238892
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

“Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.” O acento da palavra destacada ocorre pelo mesmo motivo em:

Alternativas
Comentários
  • Indicativo do Verbo 'Vir"

    Eu venho

    Tu vens

    Ele vem

    Nós vimos

    Vós vindes

    Eles vêm

    Gabarito: A

  • Questão maluca. Nenhuma das palavras das alternativas levam acento. 

    Quando conjugado, o verbo VIR na 3ª do plural do indicativo, OK.

    RECURSO NELA!

  • Complementando...

    Lembre do CRE/DE/LE/VE (creem, deem, leem e veem).

    Todos eles perderam o acento circunflexo no novo acordo ortográfico!

     

    Obs : Os verbos  ter,  vir e derivados continuam como antes (Eles têm/ Eles vêm).

     

     

     

     

     

  • CRE DE LE VE =    "NRO" sem acento

  • → Com o acordo ortográfico, o acento circunflexo não será mais usado nas palavras terminadas em oo

    Ex: enjoo, voo, abençoo

     

    → Da mesma forma, deixa de ser usado o circunflexo na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer,darlerver e seus derivados.

    Ex: creem, deem, leem, veem, 

     

    NO ENTANTO, 

    → nada muda na acentuação dos verbos tervir e seus derivados. Eles continuam com o acento circunflexo no plural (eles têmeles vêm) e, no caso dos derivados, com o acento agudo nas formas que possuem mais de uma sílaba no singular (ele detémele intervém).

  • "a"

    Eles vêm

  • Permanecem os acentos que diferenciam singular e plural de TER e VIR derivados:

    Ele tem (sem acento) / Eles têm  ( acento circunflexo)

    Ele vem (sem acento) / Eles vêm ( acento circunflexo)

    Ele mantém (acento agudo) / Eles mantêm ( acento circunflexo)  - todos os derivados serão acentuados dessa mesma maneira

     

     

     

     

  • 3ª Pessoa do Plural (Flexão de Pessoa e Número)

    CREEM, LEEM, VEEM, VÊM

    Crer, ler, ver e vir

    Portanto, o acento diferencial só ocorre no verbo "vir".

     

    Forte abraço!

     


ID
2238895
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

“Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.” A palavra destacada:

Alternativas
Comentários
  • Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

     

    substituir por ISSO

     

    Eu verifico ISSO não tenho par nisto tudo neste mundo.   ( CONJUNÇÃO INTEGRANTE)

  • Gabarito: letra D.

    Complementando o Rafael, é uma conjunção integrante que introduz uma oração substantiva objetiva direta, ou seja, que tem função de OD.

  • “Eu verifico (ISSO) que não tenho par nisto tudo neste mundo.”

     

    que -- CONJUNÇÃO INEGRANTE

    -->> não retoma termos

    -->>não tem carga semântica

    -->>introduz oração substantiva

    -->>não tem função sintática

     

    GABA  D

  • CONJUNÇÃO INTEGRANTE:                      QUE =    ISSO

     DIZ  QUE (ISSO)

                                                                                  DIZ      +  ISSO

     

  • Gab D

    Conjunção integrante que introduz uma oração substantiva objetiva direta.

  • d) É uma conjunção integrante e introduz uma oração substantiva.

  • QUEM VERIFICA - VERIFICA ALGO - VTD = OR. SUB. SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA

    VERIFICA ISSO = CONJUNÇÃO INTEGRANTE

     

    As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais:

     

    1. Integrantes

    Indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o sentido da principal. Introduzem orações que equivalem a substantivos. São elas: que, se.

    Por exemplo:

    Espero que você volte. (Espero sua volta.)
    Não sei se ele voltará. (Não sei da sua volta.)

     

     

    2. Adverbiais

    Indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

     

    a) Causaisintroduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

    Por exemplo:

    Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
    Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

     

     

    b) Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. 
    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

     

     

    c) Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

    Por exemplo:

    Se precisar de minha ajuda, telefone-me.
    Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

     

     

    d) Conformativasintroduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante, etc.

    Por exemplo:

    O passeio ocorreu como havíamos planejado. 
    Arrume a exposição segundo as ordens do professor.

     

     

    e) Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

    Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.
    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

     

     

    f) Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal. São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc.

    Por exemplo:

    O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.
    Quanto mais reclamava menos atenção recebia.

     

    Obs.: são incorretas as locuções proporcionais à medida em que, na medida que e na medida em que.

     

     

    g) Temporaisintroduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.

    Por exemplo:

    O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.
    Ele é preguiçoso tal como o irmão.

     

    i) Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc.

    Por exemplo:

    Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.
    A dor era tanta que a moça desmaiou.

     

    Locução Conjuntiva

    Recebem o nome de locução conjuntiva os conjuntos de palavras que atuam como conjunção. Essas locuções geralmente terminam em "que"Observe os exemplos:

     

    visto que
    desde que
    ainda que
    por mais que
    à medida que
    à proporção que
    logo que 
    a fim de que

     

     

    Atenção:

    Muitas conjunções não têm classificação única, imutável, devendo, portanto, ser classificadas de acordo com o sentido que apresentam no contexto. Assim, a conjunção que pode ser:

    1. Aditiva ( = e)
    Por exemplo:

    Esfrega que esfrega, mas a mancha não sai.

     

    2. Explicativa
    Por exemplo:

    Apressemo-nos, que chove.

     

    3. Integrante
    Por exemplo:

    Diga-lhe que não irei.

     

    4. Consecutiva
    Por exemplo:

    Onde estavas, que não te vi?

     

    5. Comparativa
    Por exemplo:

    Ficou vermelho que nem brasa.



    6. Concessiva
    Por exemplo:

    Beba, um pouco que seja.

     

    7. Temporal
    Por exemplo:

    Chegados que fomos, dirigimo-nos ao hotel.

     

    8. Final
    Por exemplo:

    Vendo o amigo à janela, fez sinal que descesse.

     

    9. Causal
    Por exemplo:

    "Velho que sou, apenas conheço as flores do meu tempo." (V.Coaraci)

  • VERIFICA ISSO = CONJUNÇÃO INTEGRANTe


ID
2238898
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Quem me dera ouvir de alguém a voz humana

Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia.” 

Quanto à predicação, o verbo “ouvir”, nesse contexto, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

    Bitransitivo = VTDI

    Ouvir algo (OD) de alguém (OI).

    Ouvir a voz humana (OD) de alguém (OI).

  • Pede complemento direto e indireto (OD e OI)

  • Verbo "OUVIR" é Transitivo direto indireto VTDI.

    Quem ouve, ouve algo DE alguém.

    O primeiro é o objeto direto e o segundo objeto indireto, portanto têm os dois complementos sendo bitransitivo

     

    Gabarito: B


ID
2238901
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Quem me dera ouvir de alguém a voz humana

Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia.” 

A palavra “que” é um pronome relativo que exerce função de: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (a) Sujeito

     

    “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
    Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia.”

     

    O pronome relativo "que" está retomando o sujeito anterior "voz humana" com o objetivo de não repetir o sujeito.

  • QUE= Qual, o qual, a qual é pronome relativo.

     

    “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
    A QUAL confessasse não um pecado, mas uma infâmia.”      OBS. Pronome relativo está evitando a repetição novamente do termo anterior, ou seja, o sujeito do verbo posterior, CONFESSAR, logo se comporta como sujeito.

     

    Gabarito: A

  • Jovem Tamires, "voz humana" não é sujeito, é objeto direto do verbo bitransitivo ouvir, mas que é retomado pelo pronome relativo "que" posteriormente, só que exerce a função de sujeito do verbo "confessasse".

  • Funções sintáticas do pronome relativo QUE

     

    * Sujeito

    Os alunos que se prepararam bem foram classificados. 

    (Os alunos preparam-se bem)

    * Objeto direto

    Chegaram as pessoas que convidei para o evento. 

    (Convidei as pessoas para o evento)

    * Objeto indireto

    * Aquelas são as referências bibliográficas de que você precisa. 

    (Você precisa das referências bibliográficas)
    Ob. Indireto

    * Complemento nominal

    São muitas as travessuras de que o garoto é capaz. 

    (O garoto é capaz de muitas travessuras)
    Complemento nominal, uma vez que completa o sentido do adjetivo “capaz”.

    * Predicativo do sujeito

    Admiro o grande homem que você é. 

    (Você é um grande homem)
    Predicativo do sujeito

    * Agente da passiva

    Este é o jornal por que fui homenageado. 

    (Fui homenageado pelo jornal)
    (agente da passiva)

    * Adjunto adverbial

    Esta é a casa em que vivi durante algum tempo.
    (Vivi na casa durante algum tempo)
    Adjunto adverbial de lugar

     

    [ Fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/funcoes-sintaticas-dos-pronomes-relativos.html ]

  • Indo direto ao ponto e sem mimimi:

     

    "Quem me dera ouvir de alguém a voz humana. Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia"

    O sujeito da primeira oração é "eu" flexionado no termo "me", logo, o termo "que" retoma o "eu" (Que confia a MIM não um pecado, mas uma infâmia)

     

    Gabarito A

     

  • esta fera aí!  Cespe dos infernos #grrrrrrrrrrrrr

  • Obrigada, Paulo Rocha!

     

    É isso aí.

  • Vide comentário do Paulo Rocha. E o que realmente justifica a questão.

  • Gabarito: A

    O pronome relativo "QUE"  substitui o termo da oração anterior "VOZ HUMANA" , ou seja,  exerce função anafórica e estabelece relação entre as duas orações.

     

    “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
    (Que = Voz humana)  confessasse não um pecado, mas uma infâmia.”

  • “Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
    Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia.”

     

    Para descobrir a função do pronome relativo basta seguir alguns passos:

     

    1- Descubra qual termo o pronome relativo está substituindo:  Voz humana
    2 - Substitua o pronome relativo por esse termo e isole a oração: (...) voz humana confessasse não um pecado, mas uma infâmia.

     

    RESPOSTA: Pronome relativo "que" exerce a função sintática de sujeito do VTD confessasse.

     

    Dessa forma não tem como errar a função sintática.

  • concordo com paulo rocha 

    pois o termo voz humana é objeto direto do verbo ouvir.

    porque quem ouvi, ouvi alguma coisa de alguêm = verbo bitransitivo.

    agora se tratando do verbo confessasse, o termo voz humana é sujeito desse verbo.

    no comando da questão não diz o verbo então ficamos meio que perdidos.

     

  • Reorganizando a frase:

    "Quem me dera ouvir a voz humana de alguém."

    Ouvir > VTD

     A voz humana > Sujeito

     

     

     

    Se eu não estiver errado não me corrijam.

     

  • troque o QUE por voz humana confessasse não um pecado, mas uma infâmia.

  • Se o que faz alusão ao termo: voz humana,e esta funciona como O.D,logo o que tem valor de O.D.
  • Direto letra A.

    GENTE, se der o ISSO, QUEM VEM DEPOIS DELE É O SUJEITO DA ORAÇÃO.

    Quem me dera ISSO... ouvir de alguém a voz humana​.Sujeito ( Ouvir de alguém a voz humana, quem me dera)

    Que confessasse ISSO... não um pecado, mas uma infâmia.Sujeito( Não um pecado, mas uma infâmia, que confessasse)

     

  • GABARITO:A

  • • Depois de muito xingar o português, conseguir entender por conta própria como esse "que" maldito é o sujeito da oração. E se voz humana não for sujeito não vejo outra forma de resolver essa questão a não ser anulando.

     

    Ache o verbo ouvir ( pergunta o que )

    - Ouvir o que? Voz humana.... E na frase posterior o pronome "que", substitui voz humana.  Se não for desse jeito q se chega ao gabarito, eu me considero um analfabeto em português ou acredito na incompetência do examinador na hora de formular essa questão"!

  • ainda acho que é objeto direto, até porque não tem ponto e virgula ou ponto final que encerre a primeira oração,quem dera a mim , sujeito, ouvir verbo transitivo direito e indireto, quem ouve ouve algo de alguem, voz humana é objeto direto, esse que retoma o objeto direto.

  • Como o português já diz "Que" é um pronome relativo , neh isso ?!

    INT...

    Na frase : Quem me dera ouvir de alguém a voz humana

    "Que" confessasse não um pecado, mas uma infâmia.” 

    O pronome relativo "Que" é "Voz humana"

    Vamos entender melhor

    A voz humana confessasse não um pecado...

    Agora vamos perguntar ao verbo pra achar o sujeito

    Quem confessou ?

    A voz humana, logo a voz humana é o sujeito

    Eu raciocinei assim neh

  • Quem me dera ouvir de alguém a voz humana

    Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia.

    A QUAL = A VOZ HUMANA

    A VOZ HUMANA confessasse não um pecado, mas uma infâmia.

    SUJEITO

  • Que retoma o termo voz humana, funciona como sujeito da oração.


ID
2238910
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as frases abaixo:


I. Nossa viagem deu certo.
II. Este é um automóvel rápido.
III. Você come rápido.
IV. Fala-se por aí que certa bebida “desce redondo”.
V. Fale pausado e sem medo.


Quanto as palavras destacadas:

Alternativas
Comentários
  • I. Nossa viagem deu certo.       Advérbio de modo. Porque certo foi o modo como ocorreu a viagem

     

    III. Você come rápido.                Advérbio de modo

     

    IV. Fala-se por aí que certa bebida “desce redondo”.              Advérbio de modo

     

    V. Fale pausado e sem medo.                                      Advérbio de modo

  • Item II :

    II. Este é um automóvel rápido.

    Rápido= adjetivo, caracterizando o substantivo automóvel.

    Todas as outras são advérbios, pois vêm depois de verbo.

  • Gabarito: Letra C

  • Uma dica legal é colocar no plural a frase e verificar se a palavra pode ser flexionada.

    Ex: Este automóvel é rapido.Estes automóveis são rápidos. Como a palavra rápido foi flexionada, então significa que é um adjetivo. Se não der para flexionar será advérbio. 

    Boa sorte para todos nós! :)

  • -Advérbio- I. Nossa viagem deu certo.
    -Adjetivo- II. Este é um automóvel rápido.
    -Advérbio- III. Você come rápido.
    -Advérbio- IV. Fala-se por aí que certa bebida “desce redondo”.
    -Advérbio- V. Fale pausado e sem medo.

  • 1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

    2 - OS TERMOS QUE DELIMITERMINAM ( DELIMITAM, MODIFICAM ) OS NÚCLEO TEM FUNÇÃO ADJETIVA

    >> PRIMEIRO A ACHAR É O NÚMERO 2 POIS SABEREI QUEM É O SUBSTANTIVO NÚMERO 1

    _________________________________________________________________________________________________________

     

    TABELA PARA INDENTIFICAR A CLASSE MORFOLOGICA

     

    REFERE -SE                                                       A PALAVRA É

     

    AVA                                                                             ADVERBIO                                                                                

     

    ADJETIVO

    VERBO

    ADVERBIO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    REFERE -SE                                                       A PALAVRA É

    SUBSTANTIVOS                                                       PRONOME

    PRONOMES                                                               ADJETIVO

                                                                                           NÚMERAL

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------ARTIGO NEM PRECISA COLOCAR NA TABELA----------------------

     

     

    I.  deu certo. >> CERTO SE REFERE-SE A VERBO ( AVA DA TABELA )
    II. automóvel rápido. ADJETIVO
    III. COME rápido. REFERE-SE  A VERBO  ADVERBIO
    IV. “desce redondo”. REFERE  A VERBO > ADV
    V. Fale pausado> ADVERBIO

     

     

    _____________________________________________________________________________________________________________

    Considere as orações abaixo e assinale a alternativa correta. 

    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    II. O garoto anda muito rápido.
     

     a)Em I e II, “rápido” é um advérbio.

     b)Em I e II, “rápido” é um adjetivo.

     c)Em I, “rápido” é advérbio e, em II, é adjetivo.

     d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

    I. O rápido garoto terminou o exercício. 

    QUEM TERMINOU? O RÁPIDO GAROTO

    RÁPIDO SE REFERE AO GAROTO >> ENTAO GAROTO É 

    >> 1 - OS TERMOS QUE DESEMPENHAM A FUNÇÃO DE NÚCLEO TEM FUNÇÃO SUBSTANTIVA

    OLHANDO NA TABELA NÃO É PRONOME, NEM NUMERAL , LOGO É ADJETIVO

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. O garoto anda muito rápido.

    QUEM ANDA MUITO RÁPIDO ?

    O GAROTO >> O DELIMITANTE ARTIGO TRANSFORMA O GAROTO EM SUJEITO

    ANDA O QUE?

    MUITO RÁPIDO

    ANDA SE REFERE AO VERBO ( TABELA SE REFERE A >> AVA ) ADVERBIO

    RÁPIDO SE REFERE AO ADVERBIO ( TABELA SE REFERE A AVA ) >> ADVERBIO

    ________________________________________ENTÃO___________________________

    I >> RÁPIDO É ADJETIVO ( REFERE-SE A SUBSTANTIVO)

    II >> RÁPIDO É ADVERBIO (REFERE-SE A AVA >> É ADVERBIO )
     

    ___________________________________________________________________________

     RESPOSTA >> d)Em I, “rápido” é adjetivo e, em II, é advérbio.


ID
2238913
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Houve uma união de preposição por combinação em:

Alternativas
Comentários
  • As preposições podem se unir a palavras de outras classes gramaticais por combinação ou contração. Se, na junção de elementos, não há alteração fonética, ocorre a combinação; caso contrário, ocorre contração.

     

    a) Ele estava inspirado naquela manhã. ( em + aquela)

     

    b) Aonde ele pensa que vai? OK

     

    c) Deu seu brinquedo à prima. ( a+ a)

     

    d) A resposta estava na ponta da língua. (em + a)

     

    Fonte: Teixeira,Nílson. Gramática para Concursos. Ed. Saraiva.

     

    Graça e Paz

     

  • essa eu não entendi, algué, esmiuça a opção B por favor?

  • Man tem o Goku e o Vedita 

    Se eles combinão de lutar junto vai ser um do lado do outro GokuVedita = A+onde = aonde

    Se eles fazem a fusão pra lutar 

    Vai ser Godita = em+aquela = naquela, a+a = á, em+a= na

  • Respondendo ao vitor ferreira

     

    b) a + onde

  • obrigado Sheilla, mas a B tmb parece ser uma resposta coerente, não?

  • b) lembrando que ONDE é um pronome. O enunciado confunde, dando a entender que seria a união de duas preposições, quando apenas o A é uma preposição.

     

    Como menciona o colega André, nas demais alternativas ocorre a contração (fusão). 

  • Estou tentando escrever da melhor maneira possivel, mas pelo que eu percebi eliminando as outras alternativas nos resta  apenas a letra B (Se alguém souber explicar porque que A + ONDE são duas preposições eu fico grato )

     

    a) Ele estava inspirado naquela manhã. ( em + aquela) preposição + pronome demostrativo

     

    b) Aonde ele pensa que vai?  A + onde = aonde (eu não sei porque esse A é preposição) A questão pede duas preposições 

     

    c) Deu seu brinquedo à prima. ( a+ a) preposição + artigo

     

    d) A resposta estava na ponta da língua. (em + a) preposição + artigo

     

     

  • Vamos ao que segue....

     

    OBS: Aquestão não pede duas preposições... Ela quer saber qual uma PREPOSIÇÃO UNIDA POR COMBINAÇÃO....

     

    As preposições podem se unir a palavras de outras classes gramaticais por combinação ou contração.

     

    COMBINAÇÃO: junção de elementos na qual não há alteração fonética

    CONTRAÇÃO: junção de elementos que alteração fonética.

     

     

    (A)  Ele estava inspirado naquela manhã. ( em + aquela)

     

     

    (B) CORRETA --  Aonde ele pensa que vai? ( A + ONDE = AONDE. Observem que não há alteração de fonema, a preposição A (do verbo IR, pois quem vai, vai A algum lugar) juntando sem supressão de fonema com "ONDE". 

     

     

    (C) Deu seu brinquedo à prima. ( a+ a = crase)

     

     

    (D) A resposta estava na ponta da língua. (em + a)

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

     

  •  locuções prepositivas

     

    Ao lado de

    Antes de

    Além de

    Adiante de

    A respeito de

    Acima de

    Abaixo de

    Depois de

    Em torno de

    A par de

    Apesar de

    Através de

    De acordo com

    Por causa de

    Quanto a

    Junto a

    Em atenção a

    Graças a

     

    Exemplos:

     

    O moço ia adiante de seu grupo, como um verdadeiro líder.

    Mande esta correspondência em atenção a Maria do Carmo.

    Junto a nós, estavam os familiares da noiva.

    Graças a Deus, tudo deu certo!

     

     

    - As preposições "a" e "de" se juntam ao artigo definido e a alguns pronomes, constituindo-se os seguintes tipos:

     

    a + o = ao

    a + os = aos

    a + a = à

    a + as = às

    a + aquele = àquele

    a + aquela = àquela

    a + aqueles = àqueles

    a + aquelas = àquelas

    a + aquilo = àquilo

    de + o = do

    de + este = deste

    de + esse = desse

    de + isto = disto

    de + aquele = daquele

     

    Exemplos:

     

    Ele pediu ao pai que se livrasse daquele carro, pois sabia dos problemas que ele poderia causar àquela família.

     

     

    - Também se adicionam ao artigo as preposições "em" e "por":

     

    no – na – nos – nas – pelo – pela – pelos – pelas

     

    Exemplos:

    Não estava nos planos do casal passar pela casa de seus familiares...

     

     

    - Aos artigos indefinidos, podem associar-se as preposições "de" e "em":

     

    de + um = dum

    de + uma = duma

    de + uns = duns

    de + umas = dumas

    em + um = num

    em + uma = numa

    em + uns = nuns

    em + umas = numas

  • 1- Combinação (junção sem perda de unidade fonética)

    ao (preposição a + artigo definido o )

    aonde (preposição a + advérbio onde)

    2- Contração (união em que ocorre perda de letras)

    do (preposição de + artigo definido o)

    no ( preposição em = artigo definido o)


ID
2238916
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A alternativa em que a flexão de número da locução verbal está indevida é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    O correto é: Vai fazer anos que ela não liga.

    Verbo fazer com sentido de tempo transcorrido é impessoal e por isso não se flexiona para concordar com "anos".

     

  • Verbo "FAZER", no sentido de tempo decorrido, será impessoal, logoo ficará no singular.

     

    Vão fazer anos que ela não liga.     OBS. O verbo fazer é impessoal, pois está sentido de tempo decorrido, como também é uma locução verbal, logo será seu auxiliar que irá para o singular.

     

    VAI fazer anos que ela não liga.

     

    Gabarito:D

  • O verbo haver pode ser flexionado para o plural quando utilizado como auxiliar.

    E o verbo fazer, quando não indicar tempo transcorrido, pode ir para o plural ou transferir sua flexão de número para um verbo auxiliar.

     

    Fonte: http://escreverbem.com.br/como-flexionar-o-verbo-haver-2/

  • FAZ ANOS

     

    VAI FAZER ANOS

     

    FAZER INDICANDO TEMPO DECORRIDO  -  3ª SINGULAR - IMPESSOAL

     

    Oração Sem Sujeito: é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um verbo impessoal. Observe a estrutura destas orações:

     

    SujeitoPredicado

    -Havia formigas na casa.

    -Nevou muito este ano em Nova Iorque.

     

       É possível constatar que essas orações não têm sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no processo verbal. Os casos mais comuns de orações sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com:

     

     

    a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:

    Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, amanhecer, anoitecer, etc.

     

    Por Exemplo:

    Choveu muito no inverno passado.
    Amanheceu antes do horário previsto.

     

    Observação: quando usados na forma figurada, esses verbos podem ter sujeito determinado.

     

    Por Exemplo:

    Choviam crianças na distribuição de brindes. (crianças=sujeito)
    Já amanheci cansado. (eu=sujeito)

     

    b) Verbos serestarfazer e haverquando usados para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos meteorológicos:

     

    Ser:

    É noite. (Período do dia)
    Eram duas horas da manhã. (Hora)

     

    Obs.:  ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo com a expressão numérica que o acompanha. (É uma hora/ São nove horas)

     

    Hoje é (ou são) 15 de março. (Data)

     

    Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então irá para o plural, concordando com o número de dias.

     

    Estar:

    Está tarde. (Tempo)
    Está muito quente.(Temperatura)

     

    Fazer:

    Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo decorrido)
    Fez 39° C ontem. (Temperatura)

     

    Haver:

    Não a vejo há anos. (Tempo decorrido)
    Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver significando existir)

     

    Atenção:

    Com exceção do verbo ser, os verbos impessoais devem ser usados SEMPRE NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR. Devemos ter cuidado com os verbos fazer haver usados impessoalmente: não é possível usá-los no plural.

     

    Por Exemplo:

    Faz muitos anos que nos conhecemos.
    Deve fazer dias quentes na Bahia.

     

     

    Veja outros exemplos:

    Há muitas pessoas interessadas na reunião.


    Houve muitas pessoas interessadas na reunião.


    Havia muitas pessoas interessadas na reunião.


    Haverá muitas pessoas interessadas na reunião.


    Deve ter havido muitas pessoas interessadas na reunião.


    Pode ter havido muitas pessoas interessadas na reunião.


ID
2238922
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Das palavras listadas abaixo, uma delas possui mais fonema do que letras. Isso ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • R/E/F/L/E/K/S/O

     

    7 letras, 8 fonemas

  • O único dífono está em reflexo (refleKSo).

  • Dígrafo ( - 1 )                       Ex: Chinelo 7 letras e 6 fonemas;    Pensamento 10 letras e 8 fonemas

    Dífono ( + 1 )                       Ex: Reflexo 7 letras e 8 fonemas

    H sem som ( - 1 )

    Glide ( + 1 )

     

    a) Chinelo – pensamento – exceto; 

    b) Reflexo – exato – enxame; 

    c) Extraordinário – inexplicável – piscina; 

    d) Pirralho – quente – guerreiro. 

     

    Gabarito letra ( B )

  • Mas essa é muito fácil mesmo, faça outra mais difícil.

  • MAIS FONEMA DO QUE LETRAS

     dífono    =       reflexo    (refleKSo).

    X =  KS


ID
2238985
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

As ligações químicas entre átomos ou íons de um composto químico refletem em suas propriedades. Dentre os substâncias abaixo, assinale a alternativa que NÃO relaciona corretamente a substância ao tipo de ligação que ocorre entre seus átomos.

Alternativas
Comentários
  • Fluor faz ligação covalente, por ser Ametal, 

  • Letra b, também esta errada, pois não tem ligação iônica na substância NH4Cl.

  • Luiz Henrique,

    A letra B está correta, pois o NH4 faz 4 ligações covalentes, uma vez que, tanto o hidrogênio quanto o nitrogênio tem uma tendência de ganhar elétrons compartilhando os mesmos.

    O ponto que gera dúvida é quanto à ligação iônica: (NH4+)(Cl-), repare que temos cargas positivas e negativas, logo a ligação é ionica (o positivo atrai o negativo).

     

    Gab: D

     

    Espero ter ajudado!

     

    Fonte: 

    http://pir2.forumeiros.com/t59724-ligacoes-ionicas-e-covalente

  • (F,O,Cl,N,Br,I,S,C,H,P) ligados a familia 1A e 2A, sempre serão Iônicos, e os mesmo ligados entre se, serão moleculares.

  • Na letra D, ele quis se refere a ligação Flúor com Flúor;

    F---F Ligação covalente


    Na minha opinião cabe recurso, pois deveria está escrito F2. Pois o Flúor pode fazer ligação iônica com elementos da família 1A e 2A.


ID
2238988
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Soluções de soda cáustica são constantemente utilizadas para ajuste de pH e para neutralizar soluções ácidas. Uma solução de hidróxido de sódio (NaOH) foi preparada dissolvendo-se 200 g de NaOH em 1000 g de água. Determine qual é a concentração em mol/L desta solução. (Dados: densidade da água = 1,0 g/cm3 ; massas molares: H= 1,0 g/mol, Na= 23 g/mol, O= 16 g/mol; 1 cm3 = 0,001 dm3 ). Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • 1- PORCENTAGEM EM MASSA

     

    % em massa = m1 / ( m1 +m2 )

     

    % em massa = 200 / 1200

     

    % em massa = 0,167

     

    MOLARIDADE

     

    M = ( 1000 x d x %em massa ) / MM

     

    M = ( 1000 x 1 x 0,167 ) / 40

     

    M =  4,2 mol / L ( aproximadamente )

     

     

    ALTERNATIVA B !!!!!!!


ID
2238991
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Diversos produtos químicos podem ser utilizados no tratamento da água em ETA’s. As fórmulas químicas que correspondem ao sulfato de alumínio; hipoclorito de cálcio, aluminato de sódio e óxido de cálcio são, respectivamente

Alternativas
Comentários
  • Letra A)

    Al2(SO4)3 - Sulfato de alumínio;

    Ca(OCl)2 - Hipoclorito de cálcio;

    NaAlO2 - Aluminato de sódio; e

    CaO - Óxido de cálcio (ou cal)

    att


ID
2238994
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Grande parte dos estudos em Química são destinados a química da separação. Diversas técnicas foram desenvolvidas ao longo dos anos com o objetivo de concentrar analitos, separar interferentes, isolar compostos de interesse econômico e até mesmo tratar água e efluentes. Com base em seus conhecimentos em técnicas de separação, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Por que a letra D está errada? A assertiva erra ao afirmar que a fase estacionária é apenas um sólido, tendo em vista que na cromatografia gasosa é possivel que tenha um liquido (polímero) adsorvido num suporte sólido.

  • A letra B diz que a filtração é um processo fisíco de separação de misturas 

     

    a filtração é um processo mecânico

  • Gab D  -  A cromatografia é a separação de misturas por interação diferencial - Errado

     


ID
2238997
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

No processo de floculação em Estações de Tratamento de água, a reação entre o coagulante e a água na presença de cal virgem, forma uma substância gelatinosa, o hidróxido de alumínio (Al(OH)3), que aglutina impurezas formando flocos. A reação da formação deste hidróxido segue abaixo. Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o balanceamento da equação.

xAl2(SO4)3 + yH2O → zAl(OH)3 + wH+ + vSO42-

Alternativas
Comentários
  • Al: 2x = 1z

    S: 3x=V

    O: 12x+ y = 3z + 4v

    H: 2y = 3z + w 

    Atribuindo valor, Supondo que X = 1 

    x =1 

    z=2 

    v=3

    y=6 

    w=6 

    -1 -6 +2 +6 +3 = 4 

    Letra D


ID
2239000
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Sabendo que o hidróxido de alumínio é o composto gelatinoso que aglutina impurezas presentes na água, ao tentar diminuir seu efeito, reage-se 1 mol do composto com 1 mol de ácido sulfúrico. Assinale a alternativa que corresponde CORRETAMENTE ao produto salino originado.

Alternativas
Comentários
  • 1 Al(OH)3 + 1 H2SO4 = ALOHSO4 + 2H2O

  • Oi, vim aqui pra deixar uma dica de um site para estudo de química com foco em concursos públicos. Baixe resumos de química grátis no site: http://quimicaparaconcursos.com e bons estudos!

  • A alternativa (c) é a única com carga residual nula.

    Al (+3) OH (-1) SO4 (-2)


ID
2239003
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O Sulfato de amônio é um composto inorgânico utilizado na agricultura como fertilizante. Este sal é obtido pela reação entre a amônia e o ácido sulfúrico, de acordo com a reação abaixo.

NH3 + H2SO4 → (NH4)2SO4

Se a obtenção deste sal for obtida através da lavagem do gás amônia com uma solução de ácido sulfúrico, dado que a concentração de amônia é de 34.000 mg/L, qual seria a concentração de ácido sulfúrico em mol/L necessária para se obter 100% de rendimento? (Dados: massas molares: H= 1,0 g/mol, N= 14 g/mol, O= 16 g/mol, S= 32 g/mol)

Alternativas
Comentários
  • NH3 = 17g/mol           H2SO4 = 98 g/mol           (NH4)2SO4 = 132 g/mol

     

    1 - EQUAÇÃO BALANCEADA

     

    2 NH3 + H2SO4 → (NH4)2SO4

     

    2 - CÁLCULO DA MOLARIDADE DO NH3

     

    34000 mg/L = 34 g/L

     

    M = C / MM

     

    M = 34 / 17

     

    M = 2 mol/L

     

    A RELAÇÃO ESTEQUIOMÉTRICA É DE 2 : 1 : 1, PORTANTO A CONCENTRAÇÃO DO HS2O4 SERÁ DE 1 mol/L

     

     

    ALTERNATIVA B !!!!!!!!!!


ID
2239009
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma certa reação química em fase gasosa é representada pela equação abaixo. Sabe-se que o reagente B e C não influi na velocidade da reação, mas o A quando elevado ao quadrado, altera a velocidade quadruplicada. Deste modo, assinale a alternativa que fornece a equação da velocidade CORRETA.

2A + 2 B → C

Alternativas

ID
2239015
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Uma análise química consiste na determinação dos componentes de uma amostra. Quando o objetivo é isolar e identificar os compostos químicos (elementos, íons, moléculas...), denomina-se análise qualitativa. Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2239018
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

"Existe grande número de caminhos possíveis para percorrer as etapas em uma análise quantitativa. No exemplo mais simples, ______________, adquirimos e processamos a amostra, dissolvemos a amostra em um solvente apropriado, medimos uma propriedade do analito e estimamos a____________. Dependendo da complexidade da amostra e do método escolhido, várias outras etapas podem ser necessárias”.
Assinale a alternativa que corresponde as palavras CORRETAS para cada respectivo espaço vazio.

Alternativas

ID
2239021
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A técnica de precipitação é amplamente utilizada na química analítica. Os métodos gravimétricos são quantitativos e se baseiam em medidas de massa. Sobre a gravimetria, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • C - consiste em uma análise eletrogravimétrica.

  • Gabarito letra C

     Denomina-se gravimetria por eletrodeposição ou eletrogravimetrica.


ID
2239024
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere a reação a seguir:

        NaOH + H2SO4 → Na2SO4 + H2O

Se para titulação do ácido sulfúrico, foram utilizados 25,0 mL de NaOH com concentração de 0,2 mol.L-1 , contra 50,0 mL de ácido, assinale a alternativa CORRETA que corresponde à concentração em mol/L do ácido nessa solução. 

Alternativas
Comentários
  • Equação balanceada: 2NaOH  +  H2SO4     ==>     Na2SO4    +   2H2O         proporção (2:1:1:2)

    Qtde de mols de NaOH:

    Molaridade = 0,2 mol/L; Volume = 0,025L

    N = 0,2*0,025    ==>    N = 0,005 mols

    ----------------------------------------------------------

    Qtde de mols de H2SO4:

    Como a proporção é de 2 mols de NaOH para 1 de H2SO4 temos,

    N = 0,005/2   ==>    N = 0,0025 mols

    Para um volume de 50ml teremos uma solução de H2SO4 com molaridade de:

    [H2SO4] = 0,0025*1000/50 = 0,05 mol/L

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa "D"


ID
2239027
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

As técnicas eletroanalíticas se baseiam em processos de ________onde as espécies eletroativas do meio oferecem resposta à aplicação de um _______para o monitoramento da corrente elétrica ou valor do potencial em comparação ao potencial de um eletrodo de referência. A ________e a _______são bastante utilizadas em análises de espécies eletroativas orgânicas e inorgânicas e na determinação seletiva de íons orgânicos e inorgânicos em solução, respectivamente.
Assinale a alternativa que corresponde as palavras CORRETAS para cada respectivo espaço vazio.

Alternativas

ID
2239036
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O laboratório de química é um ambiente no qual estamos sujeitos a muitos riscos químicos, biológicos, e de acidentes com a manipulação de aparelhos. Para manter um ambiente seguro para todos é necessário estar atentos a algumas regras de segurança. Sobra a segurança no laboratório, assinale as alternativas VERDADEIRAS.

I. EPI são equipamentos de proteção individual e podem ser definidos como dispositivos ou produtos de uso individual pelo trabalhador destinados à proteção de riscos à saúde e segurança.
II. Medidas de proteção coletivas, como a utilização de capelas de exaustão, podem ser descartadas, desde que o analista esteja utilizando seu equipamento de proteção individual.
III. Empregados que não utilizam os EPI’s necessários, embora o empregador tenha fornecido, podem sofrer sanções trabalhistas.
IV. EPI’s em mal estado de conservação e higienização podem se tornar fonte de contaminação.

Alternativas

ID
2239039
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Os riscos biológicos em laboratório de análise química estão relacionados com a manipulação de agentes patogênicos, amostras biológicas e/ou contaminadas. De maneira geral, as medidas de segurança para os riscos biológicos envolvem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gente, assinalei a alternativa C por eliminação pois as alternativas A, B e D está tudo certinho em relação as medidas de segurança para riscos biológicos. Mas, sinceramente não entendi o texto da alternativa C.


ID
2239042
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

Para a segurança biológica do laboratório é crucial um conhecimento básico de desinfecção e esterilização e dos seus princípios gerais. De acordo com estes princípios, enumere a segunda coluna de acordo com a primeira e assinale a alternativa CORRETA.


(1) Antimicrobiano 
(2) Desinfecção 
(3) Anti-séptico 
(4) Esterilização 
(5) Microbiocida 
(6) Esporocida

( ) Processo que mata e/ou remove todas as classes de microrganismos e esporos. 
( ) Substância que inibe o crescimento e desenvolvimento de microrganismos sem necessariamente os matar. 
( ) Agente que mata microrganismos ou impede o seu desenvolvimento e multiplicação. 
( ) Substância química ou mistura de substâncias químicas que matam microrganismos. 
( ) Meio físico ou químico de matar microrganismos, mas não necessariamente esporos. 
( ) Substância química ou mistura de substâncias químicas utilizadas para matar microrganismos e esporos. 

Alternativas

ID
2239048
Banca
Máxima
Órgão
SAAE de Aimorés - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Poema em linha reta
Fernando Pessoa 
(Álvaro de Campos) 

Nunca conheci quem tivesse levado porrada. 
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, 
Indesculpavelmente sujo, 
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, 
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, 
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, 
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, 
Que tenho sofrido enxovalhos e calado, 
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; 
[...] 
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, 
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco; 
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, 
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. 

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo 
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, 
Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida... 

Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; 
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! 
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. 
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? 
Ó príncipes, meus irmãos, 

Arre, estou farto de semideuses! 
Onde é que há gente no mundo? 

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? 

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca! 
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, 
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? 
Eu, que venho sido vil, literalmente vil, 
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Levando em consideração os adjetivos empregados pelo eu lírico para caracterizar a si próprio, pode-se deduzir a respeito de como ele se vê:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    O poema retrata alguém imperfeito e repleto de defeitos.

  • Letra B.

     

    Em todo o texto ele se autoretalha, fica bem evidente nesta conclusão: "Eu, que venho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza."

  • Fácil.