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Prova RBO - 2010 - Prefeitura de Itanhandu - MG - Oficial Administrativo I


ID
3465352
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Segundo o texto, por qual razão a cena do garoto saindo do bueiro causou espanto?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro.

    ? Ou seja, em vermelho temos o relato do luxo, a parte social que está vivendo sem qualquer miséria e logo depois o relato do menino que vivia no bueiro (contraste entre o luxo apresentado e a miséria da vivência desse garoto).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465355
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Em dado momento a autora afirma que a cena descrita propicia indignação por um motivo adicional. Qual é esse motivo?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Conforme o texto: A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465358
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Referindo-se aos bueiros equipados com colchonetes, cobertores e eletrodomésticos, Roberta Salomone afirma que esses elementos sugerem uma estranha comodidade. Por que estranha?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto: Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro.

    ? Ou seja, os bueiros estavam se tornando casas (essa é a "estranha" comodidade que a autora diz); um conforto foi atribuído a um lugar incapaz de passar conforto.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3465361
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

“Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas”.

O vocábulo sublinhado tem no texto o significado de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas?.

    ? O adjetivo em destaque remete à ideia de tratamento paliativo (é aquele que ameniza a situação, porém, não traz uma solução definitiva); ou seja, é uma solução provisória, atenua o problema, sem resolvê-lo. 

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Paliativo é algo que melhora ou alivia momentaneamente, mas não é capaz de curar ou resolver o problema.

    A palavra "paliativo" tem origem no latim pallium, que metaforicamente significa tapar, disfarçar ou encobrir, mas também quer dizer cobrir, amparar, abrigar.

    Paliativo pode ser uma medida tomada para determinada situação que apenas disfarça e não resolve o problema. Também pode ser um medicamento que alivia os sintomas mas não cura a doença.

    FONTE: WWW.SIGNIFICADOS.COM.BR


ID
3465364
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade. Sobre o vocábulo em destaque, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade.

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, matiz semântica de adversidade, ressalva, contraste, contraposição, oposição, outras conjunções com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA A

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • ta facil virar fiscal de tributos

  • A questão é sobre conjunções e quer saber sobre a conjunção "contudo" em "O filme Subway apresenta uma população marginal de personagens excêntricos, com charme e cultura própria, contudo, não devemos misturar ficção e realidade". Vejamos:

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que tornam orações dependentes, isto é, subordinam uma oração à outra. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) pode ser substituído no contexto da frase por, no entanto e exprime ideia de oposição, contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, no entanto passou nas provas.

     . 

    B) pode ser substituído pela conjunção como e exprime comparação.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)

     . 

    C) pode ser substituído pela conjunção pois e exprime conclusão.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, passaremos, pois, no concurso.

     . 

    D) pode ser substituído pela conjunção ou e exprime escolha.

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava.

     . 

    Gabarito: Letra A


ID
3465367
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

A concordância verbal está adequada em qual das alternativas a seguir?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Rio de Janeiro e São Paulo é metrópoles brasileiras que conhece de perto os problemas causados pela miséria ? o correto é "são" (=concorda com o sujeito composto).
     b) Houve sérias discussões sobre a questão dos moradores de rua, mas soluções não foram apresentadas ? correto, verbo "haver" com sentido de "ocorrer" (verbo impessoal e que não deve ser flexionado).
     c) Os Estados Unidos começou a desenvolver uma série de políticas habitacionais para solucionar a questão dos sem-teto ? observa-se que temos a determinação feita pelo artigo definido "os", logo, o verbo deve ser flexionado no plural (=começaram).
     d) Desejo que você e ele ajude a criar soluções capazes de erradicar a miséria em nossa cidade  o correto é "ajudem" (=concorda com o sujeito composto).

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ID
3465370
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Localize a alternativa em que todas as palavras estejam acentuadas graficamente de acordo com a mesma regra gramatical do vocábulo metrô.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? metrô (=temos uma oxítona termianda em -o; queremos uma alternativa em que todas as palavras sejam oxítonas); vou eliminar apenas uma de cada alternativa.

     a) Parabéns, heróico, médico (=proparoxítona) e pêssego.
     b) Sofá, Jacarepaguá, café e dendê ? todas são oxítonas (=última sílaba tônica).  
     c) Céu (=monossílabo tônico), enjôo, vôo e avô.
     d) Armazém, dominó, lâmpada (=proparoxítona)  e insolúvel. 

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • Complementando com as classificações das outras no comentário do Arthur:

    A) Parabéns (oxítona), heróico (paroxítona) e pêssego (proparoxítona).

    B) enjôo (paroxítona), vôo (paroxítona) e avô (oxítona).

    D) Armazém (oxítona), dominó (oxítona) e insolúvel (paroxítona).


ID
3465373
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Com relação ao uso apropriado dos vocábulos sublinhados, qual das frases a seguir necessita de correção?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Porque permitir que o mau se sobreponha ao bem? 

    ? O correto é "por que" (preposição + pronome interrogativo fazendo parte de uma pergunta direta); o "porque" equivale a "pois" (=pode ser uma conjunção coordenativa explicativa ou subordinativa causal).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: B

    Por que > motivo pelo qual/ razão pela qual

    Porque > explicativo/justificativa - já que, visto que, uma vez que

    Por quê > antes de pontuação

    Porquê > substantivado, precedido de "o" ou qualquer outro determinante.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • MaL: contrário de BEM (advérbio) / MaU: contrário de BOM (adjetivo)

    * Há "males" que vem para o "bem"


ID
3465376
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Qual das alternativas a seguir obedece completamente aos padrões da norma culta?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) Menos gente se sensibilizou com a situação dos mendigos do que o esperado. 
     b) Menas gente se sensibilizou com a situação dos mendingos do que o esperado ? o correto é "menos", não existe "menas".
     c) Menos gente se sensibilizou com a situação dos mendingos do que o esperado ? o correto é "mendigos" sem esse -n em vermelho.
     d) Menas gente se sensibilizou com a situação dos mendigos que o esperado.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • KKKK pensei que letra A e C eram iguais, não vi o mendiNgo


ID
3465379
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Analise as orações abaixo.


I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda.

II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos!

III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido.


Com relação à colocação pronominal, podemos assegurar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda ? correto, ambos pronomes usados corretamente em próclise (antes do verbo, visto que temos fatores atrativos).

    II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos! ? incorreto, não podemos começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é o a colocação pronominal em ênclise (após o verbo: diga-me).

    III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido ? incorreto, temos um advérbio sendo fator atrativo, fator de próclise (antes do verbo: sempre me recordo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário). 

    I. Nunca se queixa, nem se aborrece. Parece que nada o incomoda.

    Correto. A colocação pronominal está consoante os padrões normativos do idioma;

    II. Me diga quais são os seus desejos, me diga, vamos!

    Incorreto. Em ambas as ocorrências, os pronomes encetam frases, de modo que a ênclise é a colocação adequada: "Diga-me quais são os seus desejos, diga-me, vamos!";

    III. Sempre recordo-me de seu sorriso tímido.

    Incorreto. O verbete "sempre" se comporta como advérbio, exercendo, assim, fator que demanda a colocação proclítica do pronome "me": "Sempre me recordo de seu sorriso tímido".

    Letra A

  • encetar - dar início a; principiar, começar.


ID
3465382
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Indique a alternativa correta quanto à concordância nominal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) Estou meia cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmo somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos ? temos um advérbio, trata-se de uma classe gramatical invariável (o correto é "meio").
     b) Estou meio cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmo somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos ? o correto é "mesmos" concordando com o pronome pessoal do caso reto "nós".
     c) Estou meia cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmos somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos. 
     d) Estou meio cansada das suas repetidas queixas! Nós mesmos somos responsáveis pelo amor e ódio que cultivamos. 

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  • meia = metade; peça de roupa; meia-noite...

    mesmos = nesse caso é um pronome demonstrativo, por isso concorda com o vocábulo "nós"


ID
3465385
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 

Leia atentamente o texto a seguir.


Desigualdade social no Brasil continua
em níveis elevados


O Brasil conseguiu melhorar alguns de seus principais indicadores sociais. No entanto, a distribuição de renda ainda é um dos piores problemas do país. É o que indica o Radar Social, estudo divulgado hoje pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica aplicada), que tem como objetivo ajudar no planejamento de políticas sociais.
De acordo com a pesquisa, 1% dos brasileiros mais ricos – 1,7 milhão de pessoas – detém uma renda equivalente à da parcela formada pelos 50% mais pobres (86,5 milhões de pessoas).
O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, avalia que esse estudo irá fazer com que o governo receba mais cobranças sobre o que está sendo feito na área social.
O Radar Social fez uma análise das condições de demografia, educação, saúde, trabalho, renda, moradia e segurança no país e aponta quais os principais problemas de cada uma dessas áreas. Ele será divulgado a cada dois anos com os dados atualizados.


Adaptado de artigo publicado na Folha Online de 01 de junho de 2005, de autoria de Ana Paula Ribeiro.



Ao compararmos o artigo lido com o texto anteriormente analisado, Uma vida abaixo do tolerável, podemos concluir que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Tragédias como pessoas morando em bueiros estão muito próximas de serem resolvidas, pois a distribuição de renda no Brasil vem deixando de ser um problema ? incorreto, infelizmente, é algo que irá perdurar por muito tempo em nossa sociedade.
     b) A brutal desigualdade na distribuição de renda do país pode ser um dos motivos que explicam o fato de pessoas morarem em bueiros. 
     c) O problema da distribuição de renda no país não tem qualquer relação com o fato de pessoas morarem em bueiros ? incorreto, uma distribuição de renda desigual traz consequências, uma delas é exatamente o fato de as pessoas terem que morar em lugares impróprios (bueiros, por exemplo).
     d) A pobreza e as condições de miserabilidade no país deixarão de ser problema em breve, pois há projeto prevendo que os brasileiros mais ricos ? 1,7 milhão de pessoas ? serão obrigados a dividir suas fortunas com os 50% mais pobres da população ? incorreto, fato bom se fosse verdade, infelizmente é um túnel sem luz no fim, não conseguimos imaginar o fim da condição de miserabilidade da população.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • nao precisa nem ler o texto


ID
3465388
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma sala de trabalho retangular tem como dimensões 5,8m de comprimento por 350cm de largura. A área dessa sala é portanto de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Área do retângulo = base x altura

    Primeiro passa tudo para metro: 5,8 m e 3,50 m

    A = 5,8 x 3,50

    A = 20300

    conta 3 casas para a esquerda:

    20,3

  • gabarito letra B

    galera, sempre façam contas com as mesmas unidades de medida, no caso a questão nos trouxe uma medida em metros e a outra em centímetros, temos de transformar tudo na mesma medida pra contar bater certinho no final

    revisando ✔

    ...KM - HM - DaM -M - DC - CM - MM

    1000M - 100M - 10M - 1M -0,1 - 0,01- 0,001

    área = base * altura

    5,8m * 3,5m = 20,3 m

    bons estudos

  • Em relação a uma sala retangular, temos os seguintes dados:

    Comprimento: 5,8 m

    Largura: 350 cm -- 3,5m**

    ** Como o metro é 100 vezes maior que o centímetro, então temos que 350 cm equivalem a 3,5 m, pois 350 / 100 = 3,5.

    Ressalte-se ainda que a área de um retângulo é obtida através do produto entre as suas dimensões:

    Área = comprimento x largura

    Área = 5,8 x 3,5

    Área = 5,8 x 3,5 = 20,3 m^2

    Gabarito do monitor: Letra B

  • 1 m= 10.000 cm

    580 cm. 350 cm = 203000

    203000/10.000 = 20,3 m

  • errei duas vezes na pressa da vírgula :/


ID
3465391
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório com capacidade para 1000 litros de água está com 220 litros de água. Para encher o reservatório há uma torneira que quando aberta despeja 60 litros de água a cada 10 min. Se a torneira for aberta, em quanto tempo o reservatório estará com capacidade total?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A capacidade do reservatório é de 1000 litros.

    Sabemos que já tem 220 litros no reservatório, então, falta 1000 - 220 = 780 litros p/ completá-lo.

    Se a torneira enche 60 litros em 10 minutos, então primeiro dividimos 780 por 60 minutos para saber quantas vezes de 10min a torneira completará o reservatório: 780 / 60 = 13.

    Agora fazemos 13 x 10 min = 130 minutos é o tempo que a torneira leva para encher.

    Transformando p/ horas:

    1 h = 60 min

    2 h = 120 min

    + 10 min que sobraram

    2h 10 min

  • 1000-220= 780

    780-------------X

    60--------------10

    60x=7800

    x=7800/60

    x130

    2 horas equivale a 120 minutos, logo 130min equivale a 2h10min.


ID
3465394
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um caminhão com uma carga de 4,2t foi fazer uma entrega para o almoxarifado de uma Prefeitura. Foram descarregadas 12 caixas de 65 Kg cada uma. Quanto é o peso da carga que restou no caminhão?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Grave isto: 1 tonelada = 1000 quilos.

    4,2 toneladas ----> 4200 quilos (3 casas p/ a direita)

    Se cada caixa pesa 65 quilos e foram descarregadas 12: 65 x 12 = 780 quilos descarregados.

    Ficaram no caminhão: 4200 - 780 = 3420 quilos.

    Passando p/ toneladas, volte 3 casas para a esquerda: 3,42 t.

  • Resolvendo passo a passo...

    Carga total: 4,2 t

    Carga descarregada: 12 x 65 Kg = 780 Kg = 0,78 t**

    **Como cada tonelada equivale a 1000 quilos, então 780 Kg equivalem a 0,78 t (780 / 1000 = 0,78)

    A questão quer saber o peso da carga que restou no caminhão. Assim, temos:

    Carga restante = 4,2 t - 0,78 t = 3, 42 t

    Gabarito do monitor: Letra C


ID
3465397
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No quadro de funcionários de uma determinada Prefeitura há 155 mulheres. Sabendo-se que o total de funcionários é de 500 pessoas quais as porcentagens que representam as mulheres e os homens, respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    155 = mulheres

    345 = homens

    Porcentagem das mulheres:

    155/100 x 500 = 155/5 = 31%

    Porcentagem dos homens:

    345/100 x 500 = 345/5 = 69%

  • 155 mulleres e os homens?

    temos que subtrair 155 de 500;

    logo o numero de homens ´são 345

    155/500=0,31 ( como ele quer porcentagem) multiplica por 100

    31% mulheres

    345/500=0,69 x 100 = 69%homens

  • GAB: B

    https://sketchtoy.com/69172573

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de funcionários: 500

    Número de mulheres: 155

    Número de homens: 345**

    **Como existem 500 funcionários, sendo 155 mulheres, obviamente, há 345 homens, pois 500 - 155 = 345.

    A questão quer saber as porcentagens que representam as mulheres e os homens, respectivamente. Neste caso, temos duas possibilidades:

    1ª) Possibilidade: Método prático ---- basta dividir o número de pessoas (mulheres ou homens) pelo total de funcionários e multiplicar por 100

    Mulheres: 155/500 x 100 = 155/5 = 31%

    2ª) Possibilidade: Regra de três simples --- lembrando que o total sempre é 100%

    Funcionários ----- %

    500------------------100

    155--------------------x ---- multiplicando cruzado, temos:

    500x = 155 . 100

    500x = 15500

    x = 15500/500

    x = 31% ---- percentual de mulheres

    Em ambos os casos, como 31% dos funcionários são mulheres, então 69% são homens, pois o total sempre é 100% (100% - 31% = 69%)

    Gabarito do monitor: Letra B

  • 100%----->500

    x ----->155

    x= 31% Mulheres

    Letra: B

    Simples assim!

  • nem troca ideia com a questao. se bater o desespero é só testar: 31%de 500 é 155. e 69% de 500 é 345..

ID
3465400
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Num determinado concurso público cujas provas são de 30 questões um candidato acertou 12 questões. Que porcentagem representa as questões que ele errou?

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    30 -------------- 100

    12 ------------ X

    X = 40%

    Ele acertou 40% de 100% das questões, logo 100 - 40 = 60% das questões ele errou

  • 30(total de questões ) mesnos 12(questoes acertadas)

    =18 questoes erradas

    logo

    18/30

    = 0,60

    como ele quer em porcentagem

    temos:

    0,60 x 100

    =60%

  • 30 --- 100%

    12 --- x

    aplica a regra de 3

    30x = 12x100= 1200 dividido por 30 da 40% de acertos, então 100-40= 60% de erro.

    Letra D

  • 30 Questões / Acertou 12 = 18 erradas

    Regra de Três

    30 ------------------- 100

    18 ------------------- x

    30x= 1800

    x= 1800/30

    x= 60

    Gabarito D

  • 15------50%

    18-------X

    15x=18. 50

    X=18.50

    15

    = 60

  • Conforme o enunciado, temos os seguintes dados:

    Total de questões: 30

    Número de acertos: 12

    Número de erros: 18**

    **Como há 30 questões e 12 acertos, obviamente, houve 18 erros, pois 30 - 12 = 18.

    A questão quer saber que porcentagem representa as questões que ele errou. Neste caso, temos duas possibilidades:

    1ª) possibilidade: Método prático ---- Basta dividir o número de erros pelo total de questões e multiplicar por 100

    18/30 x 100 = 1800/30 = 60%

    2ª) possibilidade: Regra de três simples --- Lembrando que o total sempre é 100%

    Questões ----- %

    30------------------100

    18--------------------x ---- Multiplicando cruzado, temos:

    30x = 18 . 100

    30x = 1800

    x = 1800/30

    x = 60%

    Gabarito do monitor: Letra D


ID
3465403
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Consideremos as afirmações abaixo referentes ao conjunto dos números racionais em suas formas decimal e fracionária. Algumas afirmações são verdadeiras e outras são falsas. Identifique-as e depois assinale a alternativa correta.


I- As frações cujo numerador é múltiplo do denominador representam sempre números naturais ( )

II- Duas ou mais frações que representam a mesma parte da unidade são chamadas frações equivalentes ( )

III- A expressão 7/0 é uma fração ( )

IV- Nas frações que representam quantidades maiores que a unidade, o numerador é menor que o denominador ( )

V - 2 / 3 > 1 / 2 ( )

VI - 3 / 8 = 15 / 40

VII - 4 / 6 - 2 / 3 = 2 / 3 ( )

VIII- A representação decimal da fração 285 é 2,85 / 100 ( )

IX- O número decimal 2,47 pode ser lido como: dois inteiros e quarenta e sete décimos ( )

X- Na representação decimal de números racionais a vírgula separa a parte inteira da parte decimal ( )

Alternativas
Comentários
  • Questão de 2010 para fiscal de tributos, olha quantos itens foram cobrados para o candidato valorar como V ou F kkkk. Acho que o examinador naquela época queria que o candidato ficasse a prova inteira em uma questão.

    Como a gente ''manja dos paranauê'' rs não vamos resolver tudo isso, basta resolver a de número V p/ chegar ao gabarito:

    2 / 3 = 0,6..

    1 / 5 = 0,5...

    Portanto a assertiva V é verdadeira, então o gabarito é a letra A, pois é a única que traz a V como verdadeira.

  • concordo com Simone !!!!

    A ----( V) ja mata a questão!

    proximaaaa!!!!!!!!!!!

  • V ) 2 / 3 > 1 / 2 (V ) SÓ A ALTERNATIVA A TEM O ITEM V COMO VERDADEIRO

  • I - As frações cujo numerador é múltiplo do denominador representam sempre números naturais (V) --> Naturais = 0, 1, 2, 3, 4, 5...

    Fazendo testes aleatórios com a regra da afirmativa.... 21/7 = 3 , 2/1 = 2 , 25/5 = 5

    II - Duas ou mais frações que representam a mesma parte da unidade são chamadas frações equivalentes (V) --> Frações equivalentes são frações que representam a mesma parte do todo.

    III - A expressão 7/0 é uma fração (F) --> Não é possível dividirmos nenhum número por zero. Explicação detalhada: https://escolakids.uol.com.br/matematica/divisao-por-zero.htm

    IV - Nas frações que representam quantidades maiores que a unidade, o numerador é menor que o denominador (F) --> Fazendo o teste: 100/50 . Ou seja, acontece exatamente o contrário, o numerador é maior que o denominador !

    V - 2 / 3 > 1 / 2 (V) --> 2/3 = 0,66... , 1/5 = 0,5

    VI - 3 / 8 = 15 / 40 (V) --> 3/8 = (multiplicando o numerador e o denominador por "5"...) 15/40

    VII - 4 / 6 - 2 / 3 = 2 / 3 (F) -->

    4/6 - 2/3

    MMC (6,3) = 6 | * Pegando o MMC, dividindo pelo numerador e usando o resultado para multiplicar pelo numerador...

    4 - 4 / 6 = 0/6

    VIII - A representação decimal da fração 285 é 2,85 / 100 (V) --> 2,85/100 = 285

    IX - O número decimal 2,47 pode ser lido como: dois inteiros e quarenta e sete décimos (F) --> dois inteiros e quarenta e sete centésimos

    X - Na representação decimal de números racionais a vírgula separa a parte inteira da parte decimal (V) --> Exato, um exemplo: 2,4 (dois inteiros e quatro décimos)

    Gabarito: A

  • Na hora da prova, por questão de administração de tempo, talvez não seja interessante resolver uma a uma (a não ser que você tenha um raciocínio rápido para Matemática). Mas fazendo a questão no conforto do seu lar, testando seus conhecimentos, diagnosticando suas falhas, é crucial resolver todos os pontos, sem preguiça. Só assim aprendemos e evoluímos.

ID
3465406
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Determinada rede de lojas dá um desconto de 5% no preço de suas mercadorias quando vendidas à vista. A prazo o valor dessa mesma mercadoria pode ser dividido em 4 vezes com uma taxa mensal de juros simples de 2,5%. Se o preço dessa mercadoria é de R$ 550,00, o seu preço à vista e o valor total a prazo dessa mercadoria são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro descubra 5% de R$550,00 e subtraia, pois é o desconto dado

    5% de R$550,00 = 27,50

    550,00 - 27,50 = R$522,50 (valor à vista com desconto de 5%)

    Agora,a prazo

    t = 4 meses (divide 4 vezes)

    i = 2,5%

    C = R$550,00

    J = Cit/100

    J = 550 . 2,5 . 4 / 100

    J = 55,00

    Montante (valor total da compra) = C + J

    550,00 + 55,00 = R$605,00

  • Para descobrir o desconto, basta montar uma regra de 3 e subtrair o capital do desconto. Aí vem:

    550_____100%

    x_______ 5%

    x = 27,50 reais

    Valor á vista: 550,00 - 27,50 = 522,50

    Agora devemos calcular o montante. Sabemos que:

    M = C + J

    Precisamos calcular os juros:

    J = C*i/100*t

    J = 550*2,5/100*4 (já que são 4x, então temos 4 meses)

    J = 55,00

    Agora podemos calcular o Montante:

    M = 550 + 55

    M = 605,00

    Logo, alternativa A.

  • Lembrando as fórmulas:

    Juros Simples:

    J = C( i * t)

    M = C(1 + i * t)

    J = Juros

    M = Montante

    C = Capital inicial

    i = taxa/100

    t = tempo de aplicação

    Desconto Racional Simples (por dentro):

    N = A(1+i*t)

    N = Valor nominal (ou de face, que será o valor na data de vencimento)

    A = Valor Atual ( o valor com desconto)

    i = taxa/100

    t = tempo


ID
3465409
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Pensando na unidade fundamental das medidas de capacidade ( ℓ ) complete as sentenças abaixo com os símbolos utilizados para cada situação.


I- A capacidade de um copo descartável de água é de 200........

II- O volume daquela caixa d’água é de 2000.......

III- O farmacêutico aplicou uma injeção com uma seringa de 15.......

IV- O tanque de um certo carro de passeio tem capacidade para 80........ de combustível

Alternativas
Comentários
  • I- A capacidade de um copo descartável de água é de 200 mℓ

    II- O volume daquela caixa d’água é de 2000

    III- O farmacêutico aplicou uma injeção com uma seringa de 15 mℓ

    IV- O tanque de um certo carro de passeio tem capacidade para 80 de combustível

    (C) I – mℓ; II – ℓ; III – mℓ; IV – ℓ

  • Gostei da forma como foi cobrado.

ID
3465412
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre locais no Windows XP onde é possível exibir arquivos e pastas e trabalhar com eles, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Lembrando que queremos a alternativa INCORRETA:

    a ) Meus documentos é um local conveniente para armazenar documentos, elementos gráficos ou outros arquivos para acesso rápido. (Correta, só lembrando que, no Windows 10, o nome é ''Documentos'').

    b) Meus locais de rede lista outros computadores conectados à sua rede local (LAN) (Correta)

    c) Quando você exclui arquivos ou pastas do disco rígido, o Windows os coloca na Lixeira, onde é impossível recuperá-los. (INCORRETA, pois podemos restaurar os arquivos).

    d) Os arquivos ou pastas excluídos de um disquete ou de uma unidade de rede são excluídos permanentemente e não são enviados para a Lixeira. (Correta, se excluirmos um arquivo de um pendrive, por exemplo, ele não irá para a lixeira, será excluído de forma permanente).

  • Assertiva C]

    Quando você exclui arquivos ou pastas do disco rígido, o Windows os coloca na Lixeira, onde é impossível recuperá-los.

  • Mídias removíveis(ex: pendrive) não possuem lixeira, logo a deleção de um arquivo será permanente.

    Disco rígido possuem lixeira, logo os arquivos deletados podem ser restaurados.


ID
3465415
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows Explorer acompanha o Windows e é bastante utilizado por todos os usuários de computador. A principal função do Windows Explorer é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    O Windows Explorer é o gerenciador de arquivos e pastas do Windows 7.

    Já no Windows 10, o nome é Explorador de arquivos.

    Tecla de atalho => Windows + E

  • Essa questão deve ser prestada bastante atenção. "Gerenciar arquivos e pastas do sistema Windows", ele me dar a entender que eu vou gerenciar uma pasta do sistema windows.


ID
3465421
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao se navegar pela Internet através do MS-Internet Explorer, algumas vezes o ponteiro do mouse toma a forma de uma mão fechada com um dedo indicador apontando. Isso significa que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Quando o ponteiro do mouse se transforma em uma ''mãozinha'', quer dizer que há um hiperlink que pode ser clicado, redirecionando para outro local.

  • Assertiva b "Mixuruca"

    o ponteiro do mouse está sobre um hyperlink de um hipertexto.

  • Só de escolher uma alternativa, já mostra a resposta... rs


ID
3529366
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a instalação do sistema operacional Microsoft Windows XP e sobre a instalação de softwares para este sistema operacional é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    Ao instalar o sistema operacional Windows XP a instalação do programa Outlook Express (cliente de email), é automática.


ID
3529372
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows possui uma série de ferramentas para realizar atividades diversas. As ferramentas Paint, WordPad e Windows Explorer servem, respectivamente, para realizar as tarefas de:

Alternativas
Comentários
  • desenhar, editar texto e organizar Pastas/Arquivos.

    GAB: A

  • Não confundir o WINDOWNS EXPLORER( Sistema Operacional) com INTERNET EXPLORER ( Browser).

  • 1 - PAINT > Software utilizado para a criação de desenhos simples e também para a edição de imagens. O programa é incluso, como um acessório, no sistema operacional Windows.

    2- WORDPAD > Processador de texto. Trata-se de uma aplicação de processamento de texto que apresenta apenas as ferramentas básicas de formatação de texto, podendo abrir arquivos com extensão .txt, .rtf, .doc e .odt.

    3-WINDOWS EXPLORER > Ferramenta que permite gerenciar arquivos, pastas e conexões de rede, assim como realizar pesquisas. Ele é utilizado para a cópia, exclusão, organização, movimentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos.


ID
3529378
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o Microsoft Word 2003, no menu Formatar, ao clicar em Revelar formatação e posteriormente selecionar um texto, as informações de formatação aparecerão no painel de tarefas Revelar formatação. Então quais os procedimentos abaixo poderão ser seguidos?


I. Para alterar qualquer propriedade de formatação, clique no texto com um sublinhado azul e ondulado e altere as opções que desejar na caixa de diálogo que aparece.
II. Para determinar a origem da formatação como, por exemplo, se a formatação veio de um estilo, marque a caixa de seleção Distinguir fonte do estilo.
III. Para mostras as marcas de formatação, como as marcas de parágrafo e guias, marque a caixa de seleção Mostrar todas as marcas de formatação.
IV. Para formatar uma seleção de texto, como o texto ao redor, selecione o texto. Na caixa Texto selecionado, clique na seta e, em seguida, clique em Aplicar formatação de texto ao redor.  

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Os procedimentos I, II, III e IV


ID
3529417
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Estando com o valor 23 na célula A3 e =A3+6 na célula B3, qual é o resultado de A3+B3?

Alternativas
Comentários
  • A3=23

    B3=A3+6 -> 23+6 -> 29

    B3+A3 -> 23+29 -> 52

  • Tem que prestar bastante atenção nesta questão.

    Se temos A3= 23 e B3=A3+6 , então é necessário realizar a soma de B3=A3+6 que como resultado será 29 e por último somar os 29 com A3=23, ou seja 29+23=52


ID
3529420
Banca
RBO
Órgão
Prefeitura de Itanhandu - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Temos as seguintes células: A1=3, B1=4, C1=5, D1=2, E1=12, e a função =MÁXIMO(C1:E1)-2*MÍNIMO(C1;E1) resulta em:

Alternativas
Comentários
  • Máximo= 12

    Mínimo = 5

    12-2*5

    12-10

    = 2 Gab

  • Observar o detalhe : e ;

    Logo o máximo vai de C1 até E1 e o mínimo é C1 ou E1.

    Sendo assim:

    Máximo = 12

    Mínimo = 5

    12 - 2*5 = 2

    Alternativa A

  • Eu errei pelo ponto e virgula acabei vendo dois pontos.

    De C1 : (até) E1, o máximo é = 12. Então fica assim:

    12-2xMINIMO(C1;E1), ou seja, 12-2x o mínimo entre C1 e E12. Quem é o mínimo nesse caso o 5 ou o 12? O 5! Então:

    12-2x5. O que tá em negrito é o que resolve primeiro, a multiplicação e depois faz a subtração. ;)