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Prova SELECON - 2020 - Prefeitura de Boa Vista - RR - Técnico em Imobilizações Ortopédicas


ID
3919417
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

A partir da discussão do texto, é possível estabelecer entre as expressões “publicidade de alimentos” e “obesidade infantil”, contidas no título, uma relação definida, respectivamente, pelo seguinte par de palavras:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária.

    ➥ O valor semântico apresentado é, respectivamente, de motivação (motivo, causa) e a consequência (efeito). Ou seja, o ato de publicidade de alimentos É UM DOS MOTIVADORES que CAUSAM a obsesidade infantil.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Refutação

    substantivo feminino

    Ação de refutar; contestação.

    Argumento, série de argumentos ou prova que destrói o que foi alegado; réplica, contestação

  • o fato de(a) : Publicidade de alimentos, faz com que: (ocorra) a obesidade infantil

    causa/consequência

    relacionei desta forma... Adriana Figueiredo wins!

  • TINHA QUE TER UM PROFESSOR PRA COMENTAR ESSAS QUESTÕES LIXOS, FIZ OUTRA QUESTÃO COM A MESMA LÓGICA, EM QUE O TEXTO, GENERALIZA COMO NESSE TEXTO: DE MANEIRA CRESCENTE, MUNDO INTEIRO( SEGUNDA LINHA)

  • GABARITO: B

    Pode-se concluir do pelo texto que a PUBLICIDADE DE ALIMENTOS é um dos motivos que LEVAM(ou seja, causa) à obesidade infantil

    senado federal - pertencelemos!

  • o fato de(a) : Publicidade de alimentos, faz com que: (ocorra) a obesidade infantil

    causa/consequência

  • Demorei 20 minutos p entender oque a era pra fazer

  • ´´Publicidade de Alimentos´´, a ideia não especifica qual o meio de publicidade e nem os tipos de alimentos. Generalizou bem ,aff.

  • Publicidades de alimentos... quais alimentos????... isso não é generalizar ?????????


ID
3919420
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

Na argumentação da autora, o segundo parágrafo assume a função de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ 2º PARÁGRAFO DO TEXTO: Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado [...].

    ➥ O parágrafo em questão confirma a importância da regulamentação.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito: D

    Todavia, observem: "Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundou-se no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado [...]."

    A autora apresenta sim uma visão de regulamentação, porém, logo em seguida cita (também) que a autorregulamentação não tem funcionado, segundo especialistas. Isso dá margem para a interpretação de uma relativização do papel da norma, e portanto, do Estado.

    P.s.: Posso e devo estar enganado.

  • a professora Niely freitas apontou a letra D como resposta e realmente tem fundamento no que ela diz,
  • GABARITO: D

     

    [...] a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundou-se no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado [...].

     

    No 2º parágrafo mostra a importância que AÇÕES CONCRETAS, como a REGULAMENTAÇÃO, é importante para a reduzir a exposição de crianças à publicidade de alimentos, visto que por si só, a autorregulamentação por si só não tem funcionado

    senado federal - pertencelemos!

  • Questão, ao ver muito mal elaborada, tanto a D quanto a C poderiam ser o gabarito! Pois no final a autora comenta:

    Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado

    Questão que deveria ser anulada! Talvez como é um concurso relativamente pequeno, não teve recursos e logo, o gabarito não foi alterado!

  • Gabarito; Letra D

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundou-se no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. 

  • PPMG uma vaga ja e minha

  • No segundo parágrafo a autora deixa claro que há regulamentação, porém, insuficiente e, portanto, os governos têm de procurar solucionar o fato.


ID
3919423
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

Segundo a discussão apresentada no texto, um aspecto a ser considerado acerca da publicidade dirigida às crianças se refere a:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    Segundo o texto: [...] A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo [...].

    ➥ Isto é, um aspecto a ser considerado acerca da publicidade dirigida às crianças se refere à regulação. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    (A)

  • Gabarito: A

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei.

  • (...) E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la.”

     

    Retornei a essa parte do texto para localizar a resposta.Letra A.

  •  Por que não pode ser a letra B? (Propor Supressão)

    " Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida."

    Sem contar que um trecho do texto diz que a regulação não foi suficiente

    " A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. "

  • gaba B

    A resposta da questão encontra-se no 4º parágrafo.

     “ No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, A FALTA DE REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA PARA ALIMENTOS PREJUDICA A EFETIVAÇÃO DA LEI.”

     

    Ou seja, é compreendido através da leitura do texto que existe uma necessidade de regulação específica acerca da publicidade dirigida às crianças.

    senado federal - pertencelemos!

  • Acredito ser passível de recurso em face do seguinte trecho: "...propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida."

    Talvez a B seja considerável.

  • esse Arthur ja foi excelente em comentar questoes, hoje em dia esta igual os professores mesmo.


ID
3919426
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

De acordo com o texto, um aspecto negativo da publicidade infantil reside em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    Segundo o texto: Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.

    ➥ Ou seja: um aspecto negativo da publicidade infantil reside em aproveitar-se da condição de vulnerabilidade do público.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  •  campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. 

    D aproveitar-se da condição de vulnerabilidade do público

  • Gab D

      Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

  • Achei que a letra D fosse um ponto positivo para a publicidade ja que elas crescem por conta dessa vulnerabilidade . Kkkk

  • ÚLTIMO PARÁGRAFO:  Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo.

  • ULTIMO PARAGRAFO...

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo.

    GAB. D

  • GABA D

    A resposta do texto encontra-se no último parágrafo.

     

    “Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças SE APROVEITA DA VULNERABILIDADE DE INDIVÍDUOS em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida.”

     

    Conclui-se, portanto, que um dos aspectos da publicidade é ser direcionada a um público que seja vulnerável.

    senado federal - pertencelemos!

  • PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
3919429
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.” (1º parágrafo)


O conectivo que melhor une essa frase à anterior no texto é:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade [...].

    ➥ A ideia presente entre as frases é de explicação. O uso da conunção coordenativa explicativa -PORQUE traz exatamente esse valor semântico= ✓ E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. PORQUE as campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade [...].

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não entendi o enunciado... --__--

  • Não esta aparecendo o texto.

  • “As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.”

    Sempre que tiver uma conjunção MAS na frase observar se antes dela tem uma dessas negações. Então ela passará de adversativa para aditiva.

    não apenas ... mas

    não somente ... mas

    não só ... mas

    porque - explicativa ou causal (resposta da questão, a única que usada não perde o sentido e por eliminação só sobra ela).

    contudo - adversativa (oposição)

    apesar de - concessiva (oposição)

    ainda que - concessiva (oposição)

  • (...) a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combater a obesidade porque as campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.

    OBS.: o examinador pede para "unir" os parágrafos.

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO....''

  • porque = ( mesmo sentido de ''pois'')

  • SELECON, banquinha fraquinha !!!! SEREI PPMG...

  • GABA A

    A questão pede que haja unificação da frase descrita no enunciado com a frase anterior.

     

    O melhor conectivo que expressa essa unificação é PORQUE que transmite uma explicação do termo anterior.

     

    (...) a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combater a obesidade PORQUE as campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.”

    senado federal - pertencelemos!

  • porque - explicativa ou causal (resposta da questão, a única que usada não perde o sentido e por eliminação só sobra ela).

    contudo - adversativa (oposição)

    apesar de - concessiva (oposição)

    ainda que - concessiva (oposição)

  • PORQUE. Conjunção coordenativa explicativa.

    Porque as campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.

  • no meu entender todas estão erradas, pois O MAS TAMBÉM é um um conectivo de adição.

  • , A P0RR4 DO CONTUDO TAMBÉM DA CERTO UAI


ID
3919432
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.” (1º parágrafo).


A vírgula delimita duas ideias consideradas, no trecho, como:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ “As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.” (1º parágrafo)

    ➥ Não apenas... mas também (correlação que marca uma conjunção coordenativa aditiva; expressa soma de ideias). Delimita duas ideias consideradas CONVERGENTES (que se dirige para um ponto comum a um outro).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Convergente -> que tende a um mesmo fim que outro.

    Divergente -> que tem opiniões, pontos de vista diferentes; discordante, oposto.

    Insurgente -> que ou aquele que se insurge, se rebela contra algo.

  • "mas também" = "bem como" = "e também" dá ideia de soma, acrescenta ideias, ou seja, dá valor de convergência de ideias.

    Gabarito letra E!

  • A questão é sobre pontuação e quer saber, no trecho abaixo, qual ideia a vírgula delimita. Vejamos:

    “As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.”

     . 

    Nesse caso, a vírgula foi usada para marcar as orações coordenadas sindéticas aditivas.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...

    Ex.: Não apenas estudaram muito, mas também passaram no concurso.

     . 

    A) alternativas

    Errado. Alternativo: é o que se pode escolher em vez de outro.

     . 

    B) contrapostas

    Errado. Contraposto: é o contrário, o oposto.

     . 

    C) insuficientes

    Errado. Insuficiente: que não é o bastante; em que há falta, necessidade ou escassez; pouco.

     . 

    D) convergentes

    Certo. Convergente: que segue para o mesmo objetivo ou propósito que outro; que obtém ou apresenta os mesmos resultados. Ou seja, traz valor de adição, soma, acréscimo.

     . 

    Gabarito: Letra D

  • caí na pegadinha do mas também

  • convergente: que se dirige para um ponto comum a um outro.

  • GABARITO: D

    (1º parágrafo)

     

    “As campanhas de marketing NÃO APENAS influenciam as escolhas alimentares na infância, MAS TAMBÉM buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.”

     

    Temos uma condição CONVERGENTE, que basicamente se define que se dirige de um ponto comum a outro.

    Perceba que ela não faz SÓ ISSO, mas ISSO TAMBÉM

    senado federal - pertencelemos!

  • alternativas = uma coisa ou outra

    contrapostas = contrário; oposto.

    insuficientes = escassa (sem sentido completo; que encontra seu complemento noutra).

    convergentes = se dirige a um mesmo ponto em comum.

  • GABARITO LETRA D

    Temos uma condição CONVERGENTE, que basicamente se define que se dirige de um ponto comum a outro.

    “As campanhas de marketing NÃO APENAS influenciam as escolhas alimentares na infância, MAS TAMBÉM buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.”

    Convergente -> que tende a um mesmo fim que outro.

    Divergente -> que tem opiniões, pontos de vista diferentes; discordante, oposto.

    Insurgente -> que ou aquele que se insurge, se rebela contra algo.

    alternativas = uma coisa ou outra

    contrapostas = contrário; oposto.

    insuficientes = escassa (sem sentido completo; que encontra seu complemento noutra).

  • 1ª questão de português da prova da PETROBRÁS 2021 - CESPE. Foi justamente esse "não só isso, mas também aquilo."

  • Convergente: que tem o mesmo propósito.

    PPMG/2022. A vitória está chegando!!

    • Convergentes = ADITIVAS --> NÃO SÓ MAS TAMBÉM, E, TAMBÉM, ASSIM COMO...(PENSAMENTOS IGUAIS)
    • Divergente = ADVERSATIVAS --> MAS, PORÉM, CONTUDO...(PENSAMENTOS CONTRÁRIOS)

ID
3919435
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.” (1º parágrafo)


Como empregada no texto, a palavra “fidelizar” pressupõe a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

     As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.

    ➥ O verbo em destaque foi empregado com o seguinte significado: tornar (um cliente) fiel a um produto, marca, serviço etc. GARANTIR O CLIENTE.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Lembrei de fidelização partidária. Ser fiel a algo.

  • BUSCAM GARANTIR CONSUMIDORES!


ID
3919438
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado” (2º parágrafo)


A frase assume, no contexto do parágrafo, a função de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    ➥ O trecho em destaque traz um valor semântico de ponderação (um valor contraditório, apresenta outro ponto de vista) em relação ao que foi apresentado anteriormente. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • S

  • O trecho em destaque traz um valor semântico de ponderação (um valor contraditório, apresenta outro ponto de vista) em relação ao que foi apresentado anteriormente. 

  • GABARITO: letra C

    1º parágrafo: A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la

    2º parágrafo: Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundou-se no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. 

    Para especialistas, a autorregulamentação (essas recomendações) do setor não tem funcionado. Ou seja, apresenta uma ponderação (outro ponto de vista).

  • GABARITO: D

    No contexto do parágrafo a frase assume a função de comparação visando demonstrar que existem diversos pontos, aspectos a serem analisados, por isso, existe uma PONDERAÇÃO entre opiniões. 

    senado federal - pertencelemos!

  • Confirmar asserção é confirmar a assertiva. ERRADA

    PONDERAR é ter outro ponto de vista, discordar. Servi muito tempo. Lembrei de Soldado Ponderão! Soldado que sempre questiona o superior. CORRETA

  • INTRODUZIR PONDERAÇÃO"

    ESPECIALISTAS PONDERAM...

    ponderar

    verbo

    1. 1.
    2. transitivo direto
    3. MATEMÁTICA
    4. atribuir pesos a (diversas grandezas) para calcular a média ponderada.
    5. 2.
    6. transitivo direto e bitransitivo
    7. examinar com atenção e minúcia; avaliar, apreciar.
    8. "p. as vantagens e as desvantagens"

  • cadê CREIDIANE BATISTA acredito que ela acertou essa kkkkkk também

  • cadê CREIDIANE BATISTA acredito que ela acertou essa kkkkkk também


ID
3919441
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado” (2º parágrafo)


A palavra “para” pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

     “Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado” (2º parágrafo)

    ➥ O termo "para" está apresentando valor semântico de conformidade. A conjunção subordinativa conformativa -conforme expressa prefeitamente esse valor semântico de conformidade. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • conjunção subordinativa conformativa :Conforme, consoante, como, segundo lembrando que para também pode ser finalidade ,tem que observar o contexto da frase

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO....''

  • Apesar de ser normalmente uma conjunção final, eis um exemplo de que a preposição para pode indicar uma outra circunstância:

    "Para (conforme) especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado” . Circunstância de conformidade.

    Outros exemplo: Ele foi para a casa do pai. (Lugar)

    Ele fez isto para (a fim de) aparecer (finalidade)

    GABARITO: D

    INSTAGRAN:

    @simplificandoquestoescombizus (Jefferson Lima)

  • gaba D

    PARA

                        FINALIDADE 

    Ex. Ele voltou PARA (a fim de) se justificar.

     

    PARA

                         CONFORMIDADE

    Ex. PARA (conforme) alguns autores, este simulado é o melhor!

    senado federal - pertencelemos!

  • Só Substituir

    Conforme especialistas

    Segundo especialistas

    Consoante especialistas

    De acordo com especialistas

    Curiosidade

    "Conforme" - conjunção conformativa(conjunção é uma palavra)

    "De acordo" - locução conjuntiva conformativa (locução é formada por duas ou mais palavras)


ID
3919444
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.” (1º parágrafo)


Na frase, um termo que qualifica a expressão “objeto preferencial” encontra-se corretamente apresentado em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio

    ➥  objeto preferencial DA PUBLICIDADE DE ALIMENTOS. A questão pediu um termo que estivesse subentendido e qualificasse a expressão “objeto preferencial”.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Essa questão tem um erro no comando.

    Na frase, um termo que qualifica a expressão “objeto preferencial” encontra-se corretamente apresentado em:

    O correto seria; No paragrafo, um termo que qualifica a expressão “objeto preferencial” encontra-se corretamente apresentado em:

    E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial (da publicidade de alimentos/ das campanhas de marketing) são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

  • Quando a questão pede um termo que qualifica/classifica outro termo, está referindo-se a um ADJETIVO.

    *Adjetivos variam em gênero/nº/grau p/ concordar c/ substantivos.

  • GABARITO A

    Pelo contexto apresentado, das alternativas apresentadas, o único termo que poderia qualificar corretamente o "objeto preferencial" é de fato "da publicidade"... que então se referiria a preferência, do marketing e das grandes empresas, na divulgação dos alimentos ultraprocessados.

  • As vezes, pela redação fica difícil entender o que ela realmente quer...

  • GABA A

    A questão pede um termo que qualifica e complementa o termo. Existe nesse caso uma zeugma, um termo que foi citado anteriormente, e, posteriormente, suprimido.

                   

    “E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la[...] O OBJETO PREFERENCIAL(da publicidade) são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio"

    senado federal - pertencelemos!

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    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

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    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Entendi foi nada

  • É importante sempre voltar ao texto e ler pelo menos o parágrafo inteiro, pois nos ajuda a entender melhor o que se pede na questão. Porém, essa banca viaja nas questões.

  •  A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. 


ID
3919447
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.” (1º parágrafo)


A leitura do trecho permite considerar a presença de sódio em alimentos como: 

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

    ✓ Segundo o texto: A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio

    ➥ Ou seja, entende-se que a presença de sódio nos alimentos é um dos fatores que causam doenças, É PREJUDICIAL À SAÚDE (MALÉFICO/TRAZ O MAL). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Agora eu vi mesmo que a minha interpretação está um lixo. Não consegui entender essa questão.

  • Maléfica é o feminino de maléfico. O mesmo que: infesta, tóxica, nociva, maliciosa, malfazeja, malévola, maldosa, lesiva, danosa.

  • "Alimentos ultraprocessados", "feitos a partir de ingredientes industriais", "com pouco ou nenhum produto fresco", são exemplos de alimentos considerados ruins para a alimentação, consequentemente os ingredientes que fazem parte deles, como o sódio, também são.

    PPMG/2022. A vitória está chegando!!


ID
3919450
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis” (6º parágrafo).

Esse trecho encontra-se corretamente reformulado, mantendo o sentido global da frase, em:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: C

     “a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis” (6º parágrafo).

    ➥ O valor semântico apresentado é de cooclusão, logo vamos à letra C): a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, por isso (CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA) induz a população a considerá-los mais saudáveis

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Eu não vi conclusão nisso de jeito nenhum!!

    Vi uma adversativa...

    “a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, APESAR DISSO INDUZ a população a considerá-los mais saudáveis”

  • Apesar de E entretanto SÃO IDEIAS CONTRÁRIAS

    AS empresas querem introduzir no consumidor que alimentos ultraprocessados sao bons....POR CONSEQUÊNCIA DISSO DIZEM QUE É SAUDAVEL...

    SE COLOCAR UMA CONJUNÇÃO CONCESSIVA...DA A IDEIA DE CONTRÁRIO

  • Olá, @VivianAzeredo e @Mauricio Sironi, respirem e reflitam:

    O motivo de as pessoas comprarem esses alimentos não saudáveis, ultraprocessados, se dá pelo fato de elas serem convencidas, direcionadas sem refletir, induzidas pela publicidade. Pense em nossas próprias vidas. Vocês gostam de refrigerante? Esse é um clássico da publicidade. Refrigerante tem sabor de emoção, de almoço de domingo, família, aventura...

    O final da frase justifica seu início. Ela não tem ideia contrária, tampouco é adversativa. Está correto o gabarito 'C'.

  • SE É LOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • há oposição de ideias, mas não impede a ação.

  • sabendo as conjuncoes, da pra acertar essa.

  • SIMBORA.

  • c) Correta:

    a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, por isso induz a população a considerá-los mais saudáveis

    Por isso: “Oração Coordenada Conclusiva” – ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Se a publicidade estimula o consumo, (por ser uma influenciadora de massas populacionais), por isso a população acaba considerando esses alimentos saudáveis.

    CONCLUSIVA, LETRA C DE COCÔ.

    Não há nada de concessão e nem de contraste.

    Seria concessão se a publicidade não estimulasse e mesmo assim a população achasse saudável. Ocorre contraste mas mesmo assim acontece.

    Apesar de a publicidade não estimular, a população considera saudáveis

    Seria contraste se mesmo a publicidade influenciando, a população não acabasse considerando saudável.

    A publicidade influencia, mas a população não considera saudáveis.

  • Parece que não tem gabarito certo e o jeito é ir na "menos errada".

    Há claramente uma ideia de finalidade:

    As empresas fazem publicidade com o objetivo de...

  • a ideia de conclusao seria a mais plausível. No entanto, eu enxerguei ideia de adicao uma vez que: " a publicidade estimula o consumo de alimento(e, mas ainda, além de...)induz a polulacao a considerá-los mais saudáveis.
  • A publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados. por isso induz a população a considerá-los mais saudáveis.

    A população é influenciada pelas propagandas.

    A lógica do texto é que seja criada regulamentação para diminuir esse tipo de influencia, sobre tudo nas crianças.

    Gab. C

    :)

  •  Gabarito letra C

    a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis” (6º parágrafo).

    O valor semântico apresentado é de conclusão, logo vamos à letra C): a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, por isso (CONJUNÇÃO COORDENATIVA CONCLUSIVA) induz a população a considerá-los mais saudáveis.


ID
3919453
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura.” (2º parágrafo).


O trecho sublinhado tem a função de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ “Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura.” (2º parágrafo).

    ➥ O trecho entre vírgulas tem a função de especificar/particularizar sobre quais alimentos estão sendo falados. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • SUBSTITUIR (SOBRETUDO)

    POR ( EM PARTICULAR)

  • Gabarito: A

    O advérbio sobretudo, sinônimo de principalmente, está particularizando no texto os alimentos com alta quantidade de açúcar, sal e gordura.

    Foco, força e fé!

  • particularizar - verbo

    > descrever ou mencionar com particularidade ('detalhe').

    > distinguir ou mencionar especialmente; nomear.

    “Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo(Principalmente) aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura.”

  • A SELECON gosta dessas palvaras.VEJAMOS:

    A

    particularização= ESPECIFICAR UM TERMO OU GRUPO

    B

    generalização= UNIVERSIALIZAR

    C

    comparação=COMO,TALQUAL,ASSIM COMO,QUE,DOQ UE,MAIS QUE,MENO QUE

    D

    ponderação= PRUDENTE,CAUTELOSO,REFLEXÃO

    CONVERGENTE=que caminha para a mesma direção.Para SELECON é (conjunção ADITIVA)

    letra A é o gabarito da questão.

  • O advérbio "sobretudo" é usado para passar a ideia de importância ou prioridade em algum texto.

    Enquanto advérbio de intensidade significa acima de tudo, sendo sinônimo de principalmente, especialmente e mormente.

    Particularização; 2. Fazer distinção ou menção especial de; nomear, distinguir, especializar.

    “Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, ESPECIALMENTE aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura.”

    Resposta: letra A

  • EM PARTICULAR ÀQUELES...

  • Particularizar= Especificar.

    Ponderação= Cautela.

    Gab A.


ID
3919456
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância” (1º parágrafo).


O termo sublinhado pertence à seguinte classe de palavras:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ “As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância” (1º parágrafo).

    ➥ Temos, em destaque, um adjetivo. Ele qualifica o substantivo -escolhas; possui função sintática de adjunto adnominal. 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Alimentares - de alimentos

    Profissionais - de profissão

    Amorosos - de amor

    sentimentais - de sentimentos

    afetivas - de afeto

  • "Escolhas" que são "alimentares" - há uma especificação de qual tipo de escolha se trata, ou seja, qualifica o nome "escolhas".

    Gabarito letra A!

  • Está caracterizando o tipo de escolha

  • Está caracterizando o substantivo "escolha"

    Ou seja, não é qualquer escolha, é a escolha alimentar.

  • gcm-sg

  • o adj alimentares caracteriza o substantivo escolhas

  • Correta:

    A adjetivo = Qualifica um substantivo. Nesse caso "escolhas".

    B advérbio = Modifica verbo, adjetivo e advérbio. Dicas: Nunca modifica um substantivo e é invariável em gênero e número.

    C conjunção = Liga orações e termos.

    D substantivo = É sempre considerado o núcleo, o termo principal, o que sofre as variações.

  • parece ser simples! mas olha quantas pessoas erraram a questão !

  • #PPMG 21

  • cautela senhores,

    treino duro jogo fácil.

    treino fácil, resultados inesperados...

    prova/banca fácil nota de corte la em cima...

  • basta saber que ainvariáveis são: conjunção, preposição, interjeição e advérbio

  • “As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância”

    Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo.

  • A palavra "alimentares" modifica o substantivo "escolhas", qualificando-o.

    Trata-se, assim, de um adjetivo.

  • Morfologia crua, ás vezes, a gente acostuma tanto com questões cheias de enfeites que quando uma banca cobra o português cru a gente erra kkkk. Não foi meu caso nessa questão, mas acontece muito!

  • Em 07/11/21 às 15:40, você respondeu a opção A. Você acertou!

    Em 18/07/21 às 06:31, você respondeu a opção D. Você errou!

    Quando se vê a evolução, sabe-se que está no caminho certo. Eu não sabia diferenciar um substantivo de uma adjetivo em uma frase rsrs

  • no aplicativo não aparece qual frase esta grifada
  • BIZU:

    O adjetivo se for retirado da frase, essa continua tendo sentido.

    POR QUE?

    Porque ele tem o condão de qualificar o substantivo, seja de forma negativa ou positiva.


ID
3919459
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

O texto é construído com base no seguinte modo de organização do discurso:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    Temos um texto dissertativo-argumentativo. O autor expõe sua tese e procura defendê-la com os mais variados argumentos possíveis. 

    DISSERTAÇÃO EXPOSITIVA: Este tipo de texto é caracterizado por esclarecer um assunto de maneira atemporal com o objetivo de explicá-lo de maneira clara, sem intenção de convencer o leitor ou criar debate.

    DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA: Este tipo de texto – muito frequente nas provas de concursos! – apresenta posicionamentos pessoais e exposição de ideias apresentadas de forma lógica. Com razoável grau de objetividade, clareza, respeito pelo registro formal da língua e coerência, seu intuito é a defesa de um ponto de vista que convença o interlocutor (leitor ou ouvinte).

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito: D

    o texto argumentativo visa o convencimento, à adesão do leitor. Há predomínio de argumentos.

  • Os textos injuntivos têm a proposta de instruir, informar, auxiliar, aconselhar e recomendar. Para isso, eles oferecem desde o passo a passo das ações que devem ser realizadas até o aconselhamento de como proceder.

    Para atender a essa proposta, esse tipo textual utiliza a ordem, o conselho e a exigência, por isso o tempo verbal mais presente nos textos injuntivos é o imperativo, pois transmite essa proposta dentro da ação que é pedida.

  • Observem:

    7º§ - Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

    Observa-se aqui a intenção de convencimento ao leitor, tratando-se, portanto, de um texto dissertativo argumentativo.

  • Caboclo bão leu somente isso" A epidemia de obesidade e doenças crônicas é.....

  • Nem precisa ler o texto.

  • Texto predominantemente Argumentativo: visa defender uma tese por meio do ponto de vista, como também os argumentos.

    • A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. (TESE) .......
    • Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores.

    "A FÉ NA VITÓRIA TEM QUE SER INABALÁVEL".

  • Informativo: texto com predominância de informações técnicas sem ser tendencioso (opinativo). Ex. A ex-presidente Dilma sofreu impecheament após a constatação de pedaladas fiscais praticadas pela Petista ao longo do exercício do cargo.

    Descritivo: texto em que predomina a riqueza de detalhes. A intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está sendo descrito. Compara, enumera, descreve algo. O objetivo é transmitir as impressões, qualidades, sensações, características.

    A ex-presidente Dilma - acompanhada dos amigos Lula e Chico e Buarque (trajando vermelho e com aparência cansada) - sofreu impecheament após a constatação de pedaladas fiscais praticadas pela Petista ao longo do exercício do cargo.

    Injuntivo/instrucional: Propõe um contato direto com o leitor. Instrução, conselho, orientação. Verbos no imperativo; Bula de remédio ou mesmo frases como "chegue cedo", "traga identidade;

    Dissertativo: Este tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista, predomina a apresentação detalhada de determinados temas e conhecimentos. Pense como se estivesse vendo uma foto; predomina a presença de IDEIAS + DEFESAS (delas). A ex-presidente Dilma - marionete de Lula, criador do PT e acusado de manipulações veladas - sofreu impecheament após a constatação de pedaladas fiscais praticadas pela Petista ao longo do exercício do cargo.

    Dissertativo ArgumentativoTexto argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois utiliza justificativas e alegações com o propósito de persuadir a sua audiência. Verbos no presente.

    Dissertativo ExpositivoExpõe, explica tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, mas apenas expor conhecimentos, ideias e pontos de vidas.

    DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO = visão subjetiva e pessoal;

    DISSERTATIVO-EXPOSITIVO = dados de forma objetiva;

    Narrativo: pense como se estivesse vendo um filme; predominância de uma história. Isso exige: tempo, espaço e fechamento da narração. Verbos no passado; Ex. A presidente Dilma - julgada pelo Senado desde a última quinta-feira, cujo processo de impeacheament se baseia nas pedaladas fiscais praticadas pela líder perante a república federativa brasileira nos anos de 2010 e 2016 - deve sofrer a perda do cargo mais importante do poder executivo do Brasil.

    PENTEPersonagens; Enredo; Narrador;Tempo;Enredo

    Conto: texto curto com base no cotidiano e que possui começo meio e fim, ao contrário da crônica

    Crônica: texto curto com base no cotidiano, que leva a reflexão, emoção ou crítica e por isso não apresenta um desfecho

    Ensaio: Parte de um caso real

  • Nem precisa ler o texto.

  • TIPOLOGIA TEXTUAL

        1 - Narrativo à Contar histórias ,possui cenários, personagens. Ação-verbos. Narrador na 1° e 3°pessoa .

    2-Dissertativo à informação, comparação, contraste, tese.

    Normalmente vem em revistas

    Divide-se em 2:

    Expositivo- não tem sua opinião forma clara, informação , descrição , comparação, contraste. Textos jornalísticos.

    Argumentativo – defender a ideia hipótese , teoria ou opinião, convencer o leitor que acredite nela . Usa-se exemplos, citações, dados.Normalmente vem em revistas ou jornais.

    3- Descrição à Caracterizar, pessoas, objetos entre outros “fotografar”. Por meios de palavras, usa-se adjetivos-estáticos / verbos de ligação.

    4- INJUNTIVO à Orientador

    Ex: bula de remédio, receita de bolo. 

    @portuguesdocardoso (instagram)

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Gabarito: D


ID
3919462
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

Em “para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos” (2º parágrafo), a expressão “à publicidade de alimentos” pode ser substituída, mantendo o acento grave, por:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: A

    ✓ “para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos” (2º parágrafo)

     a) às imagens negativas → CORRETO. Reduzir a exposição das crianças a algo (preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "imagens"= crase= às imagens.
     b) à conteúdo desnecessário → INCORRETO. Reduzir a exposição das crianças a algo (preposição "a"), porém, o substantivo -conteúdo é masculino e não é acompanhando por artigo definido "a" ou "as" para que a crase venha a se formar.
     c) à seus desenhos preferidos → INCORRETO. Reduzir a exposição das crianças a algo (preposição "a"), porém, temos um pronome possessivo masculino e ele não é acompanhando de artigo definido "a" ou "as", logo não ocorre crase..
     d) à regulamentos excessivos → INCORRETO. Reduzir a exposição das crianças a algo (preposição "a"), porém, o substantivo -regulamentos é masculino e não é acompanhando por artigo definido "a" ou "as" para que a crase venha a se formar.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos

    Vejamos algumas regras:

    A ) faça a troca da feminina pela masculina ..se aparecer (ao) = crase.

    reduzir a exposição das crianças às imagens negativas

    A exposição aos aspectos

    B ) à conteúdo desnecessário

    Diante de Palavra masculina não há crase.

    C ) à seus desenhos preferidos

    Se o (a) está sozinho e a palavra posterior é plural = não crase.

    D )à regulamentos excessivos

    Diante de Palavra masculina não há crase.

  • nem li o fragmento no texto rsrsrs

  • GAB. A

    LETRA B . Errada ...Diante de palavra masculino crase leva pepino

    LETRA C e D Errada.... Regra geral crase acompanha plural.

    VA e VENÇA

  • gab A - às margens.

    Erros:

    A às imagens negativas = certa

    B à conteúdo desnecessário = errado, conteúdo é uma palavra masculina. Seria AO conteúdo,

    C à seus desenhos preferidos = ''Seus'' é um pronome demonstrativo. Se fosse ''suas'' seria facultativo, mas como é masculino é proibido,

    D à regulamentos excessivos = Regulamentos é uma palavra masculina e plural. O certo Seria AOS regulamentos

  • GABARITO LETRA A

    A)às imagens negativas CORRETA

    ---------

    B)à conteúdo desnecessário

    • O conteúdo é uma palavra no masculino e antes de palavra no masculino não pode haver crase
    • Observação:
    1. Locução “à moda de, à maneira de”: ANTES DE MASCULINO PODE HAVER CRASE NESSA LOCUÇÃO. Exemplo: “jantei um bacalhau à Gomes de Sá”.

    ---------

    C)à seus desenhos preferidos

    • Antes de pronome possessivo no singular é facultativo: enviamos a carta à nossa mãe. 
    • PORÉM, SEUS NÃO É SINGULAR, logo, a crase é PROIBIDA

    ---------

    D)à regulamentos excessivos

    Aqui há duas restrições que não permitem a crase

    • palavra no masculino- Os regulamentos
    • palavra no plural (se fosse uma palavra no feminino/plural e o "a" fosse trocado pelo artigo "as" + a preposição, haveria crase)
  • GAB: A

    PRINCIPAIS CASOS PROIBIDOS DE CRASE:

    1- crase antes de verbos

    2- crase antes de palavras no plural

    3- crase antes de palavras masculinas

    4- crase antes de pronomes (apenas alguns admitem)

    5- crase antes de objeto direto (que não pede preposição)

    ________________________________________________________

    PRINCIPAIS CASOS OBRIGATÓRIOS DE CRASE:

    1- crase antes de locuções adverbiais femininas (às escuras, às claras, à noite, às avessas)

    2- crase antes de terra e casa QUANDO definidas (casa da minha mãe, casa amarela, casa de praia; terra de seus pais, terra das carambolas, terra da avó)

    3- crase antes de hora.

    4- crase antes de objetos indiretos (quando a palavra a seguir permitir)

    _______________________________________________________

    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    ATENÇÃO: Quando o pronome possessivo for substantivo ( ou seja, aquele que substitui um substantivo) a crase é obrigatória! Ex: enviaram uma encomenda a (à) nossa residência, não à sua.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.

     

  • “para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos”

    Resposta correta: a) às imagens negativas

    Entendendo a questão:

    Quem reduz a exposição, reduz algo de alguém... (Objeto indireto)

    O Substantivo "Crianças" está no PLURAL e a CRASE é utilizada como regra principal anterior a substantivo

    feminino, sendo a letra A a única que possibilita esta lógica... "Imagens negativas"

    B) à conteúdo desnecessário (Crase proibida ante substantivos masculinos)

    C) à seus desenhos preferidos (dois substantivos masculinos precedidos de pronome possessivo "Seus")

    Lembrem-se aqui ficou errado por conta dos substantivos masculinos, pronome possessivo "sua" é caso facultativo do uso da crase:.

    << ex.: Levaremos o livro à (a+a) sua casa.

               Levaremos o livro a (apenas preposição) sua casa.

    D) à regulamentos excessivos (Crase proibida ante substantivos masculinos)

  • Gab A

    Casos proibidos de crase:

    --> Antes de palavra masculina

    --> Antes de verbo

    --> Antes de palavras repetidas

    --> Antes de palavra no plural ( tem que ser às)

    Facultativa: Antes de pronome possessivo.

  • Só precisa saber o básico sobre crase e vc já mata a questão.

  • Vejamos:

    • A. às imagens negativas (GABARITO)
    • B. à conteúdo desnecessário — "conteúdo" é uma palavra masculina = a + o. A crase não está compatível.
    • C. à seus desenhos preferidos — "seus" está no plural e masculina. A crase não está compatível.
    • D. à regulamentos excessivos — "regulamentos" é uma palavra masculina e plural. A crase não está compatível.

  • NÃO SE USA CRASE:

    SINGULAR + PLURAL

    Diante de substantivos MASCULINOS


ID
3919465
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

A expressão “Independentemente do tipo de alimento” (7º parágrafo) estabelece com o restante da frase o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

     Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida.

    ➥ A ideia passada é de CONSESSÃO. Equivale a "não obstante qual seja o tipo de alimento". Expressa ideia contrária à oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • ConCessão

  • Mas "não obstante" não é adversartivo??

  • AINDA QUE FOSSE DETERMINADO TIPO DE ALIMENTO...

  • Concessão de asilo politico

  • Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo.

    Entendendo as orações:

    Apesar de existir isso, aquilo acontece...

    Orações S. A. Concessivas:    

    Introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    Por exemplo:

    2) Embora fosse tarde, 1) fomos visitá-lo.         

  • 60% de erro! Pra quem acha que essa banca é só "questão mamão"

  • Não obstante acompanhado com verbo no Modo

    Indicativo, torna-se ADVERSATIVO.

    Subjuntivo, passa a ser CONCESSIVO.

    Vale lembrar que devemos nos basear pelo contexto.

  • Lembre-se que a banca pediu o valor da frase!

  • IDEIA DE CONCESSÃO "EMBORA"

    Entendendo as orações:

    Apesar de existir isso, aquilo acontece...

  • Quem mais aí marcou "conclusão?"

  • Na gramática da língua portuguesa, concessivo se refere às conjunções ou orações subordinadas por concessão. Consistem em frases que narram eventos contrários e subordinados ao fato importante expresso na oração principal, sendo que estes não impedem a execução desta ação.

    Exemplo: "O homem seguiu seu caminho, embora chovesse".

    Nosso texto:

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida.

    A pesar que não deva ser permitida, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo.

    Questão difícil.

    :)

  • Gabarito: B

    Na gramática da língua portuguesa, concessivo se refere às conjunções ou orações subordinadas por concessão.

    Orações S. A. Concessivas:    

    Introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    IDEIA DE CONCESSÃO "EMBORA"

    Apesar de existir isso, aquilo acontece...

  • Independentemente de... = não obstante qual... = concessão

  • 4k resolve


ID
3919468
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

Em “para combatê-la” (1º parágrafo), o pronome retoma a seguinte expressão:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: B

    ✓ A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la.

    ➥ COMBATER ALGO (a epidemia). O pronome oblíquo átono -la faz referência ao substantivo "epidemia", o qual aparece anteriormente. Lembrando que em verbos terminados em R, S ou Z, retira-se a última letra do verbo e emprega-se os pronomes oblíquos LO, LA, LOS ou LAS.

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. (...) para combatê-la. 

    I) substituem OD:

    lo (s), la(s)

    O (s), a (s)

    No (s), Na (s)

    II) Combater algo ..

  • A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la.

    Quem combate, combate algo ou alguma coisa. (VTD)

    Lo, la, los, las - pronomes usados nos verbos transitivos diretos terminados em R, S, Z.

  • Gabarito: B

    Texto mal redigido, deveria ser combatê-las afinal está referenciando na verdade epidemia de obesidade e doenças crônicas assim são dois problemas.

  • A questão quer saber qual termo o pronome oblíquo "lá" retoma. Vejamos:

    "A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la."

    Os pronomes oblíquos "Lo, la, los, las"- são normalmente usados como complementos de verbos transitivos diretos, mas só os que terminam em R, S, Z. Dessa forma, devemos ver qual termo tem valor de complemento do verbo "combater"

    A regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combater o quê? A epidemia, ou seja, a epidemia será combatida. Portanto, o pronome retoma "epidemia"

    Gabarito do monitor: B

  • Combater a saúde, a publicidade ou organização......Questão de lógica essa kkk

    Vamo0o0o!!

  • A questão quer saber qual termo o pronome oblíquo "lá" retoma. Vejamos:

    "A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la."

    Os pronomes oblíquos "Lo, la, los, las"- são normalmente usados como complementos de verbos transitivos diretos, mas só os que terminam em R, S, Z. Dessa forma, devemos ver qual termo tem valor de complemento do verbo "combater"

    A regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combater o quê? A epidemia, ou seja, a epidemia será combatida. Portanto, o pronome retoma "epidemia"

    Gabarito do monitor: B

  • GABARITO LETRA B

    Os pronomes oblíquos "Lo, la, los, las"- são normalmente usados como complementos de verbos transitivos diretos, mas só os que terminam em R, S, Z. Dessa forma, devemos ver qual termo tem valor de complemento do verbo "combater"

    A regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combater o quê? A epidemia, ou seja, a epidemia será combatida. Portanto, o pronome retoma "epidemia"

  • coesão referencial anafórica - refere-se a um termo anterior "A epidemia"


ID
3919471
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

“Por isso, não deve ser permitida” (7º parágrafo). O verbo sublinhado tem a função de:

Alternativas
Comentários
  •  Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo.isso nos remete a uma ação para o futuro.

  • Na visão deste humilde comentaristas

    não deve ser permitida.

    O verbo está no presente do indicativo...

    Usamos presente do indicativo para falar de uma ação que ocorre no momento da fala. Assim, ele permite situar o tempo presente indicando uma ação habitual, uma verdade ou características do sujeito. ..

    O q acham ?

  • Entendi que a frase tem o sentido de mostrar a necessidade de regulação da publicidade, para impedir que as crianças continuem tendo acesso a propagandas e, assim, não mais serem influenciadas. Por isso, o verbo destacado, na minha concepção, tem função de uma ação no presente, com a intenção de parar desde já.

    É uma ideia de injunção: A propaganda direcionada a crianças não deve ser permitida. = Isso deve parar.

    Alguém mais?

  • Eu interpretei da seguinte forma: no presente isso já acontece, não tem como voltar atrás, mas não deve ser mais permitido (no futuro).

  • Observei apenas o comando da questão, ela fala apenas no VERBO SUBLINHADO.

  • O Verbo indica uma ação no FUTURO.

    Porque NÃO É PRESENTE:

    Pelo contexto percebemos isso: há uma crítica da situação atual que permite publicidade voltada às crianças. Portanto a autora do texto sugere que isso não DEVE ser permitido mais.

    Isso é uma solução que AINDA não foi implementada, então não está no presente.

    É algo para o futuro. (não um futuro distante, e sim o mais breve possível, mas ainda assim é futuro)

  • Caracas, nem com bola de cristal acertaria isso. Essa questão não foi anulada?

    O QC tem que deixar gabarito comentado, poxaaa.

  • de fato não entendi. Verbo no presente com o principal no participi forma o tempo Pretérito Perfeito composto. Como isso pode indicar ação futura?
  • Na verdade, pra responder a questão é necessária a a interpretação do parágrafo.

  • O ponto dessa questão não é nem a classificação do verbo em si, mas a interpretação da ideia central do texto como um todo, haja vista que a publicidade desses alimentos já acontece, logo, deverá ser interrompida. Não há como voltar para o passado.

    GABARITO LETRA C

  • A questão quer saber qual valor semântico do verbo em destaque. Vejamos:

    “Por isso, não deve ser permitida”

     O presente do indicativo pode demandar presentes de vários tipos e um deles segundo Cunha é para marcar um fato próximo ao futuro. Vejam:

     ⇢ "Para marcar um fato futuro, mas próximo; caso em que, para impedir qualquer ambiguidade, se faz acompanhar geralmente de um adjunto adverbial: Amanhã mesmo vou para Belo Horizonte e lá pego o avião do Rio. (A. Callado, MC, 19.) Outro dia eu volto, talvez depois de amanhã, ou na primavera. (A. Bessa Luís, QR, 277.) "

     O verbo "deve" notifica algo que não pode acontecer em algum momento, portanto, indica ação futura, um presente próximo ao futuro.

    Referência bibliográfica: CUNHA, Celso, CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo [recurso eletrônico]. 7º. Ed Reimpr. — Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.

    Gabarito do monitor: C

  • Não deve está escrita no sentido de não deverá.

  •  O verbo "deve" notifica algo que não pode acontecer em algum momento, portanto, indica ação futura, um presente próximo ao futuro.

  • Se Ler todo parágrafo do texto, a compreensão do sentido fica mais fácil.

  • Não entra na minha cabeça.

    Em 30/11/21 às 16:29, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 22/11/21 às 08:22, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 20/11/21 às 11:36, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 03/10/21 às 21:14, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Como no comentário do professor: O verbo no presente serve também para um futuro próximo e para evitar ambiguidade utiliza-se um advérbio:

    "Daqui a pouco "pego" o ônibus"

    Tem mais a ver com interpretação que gramática.

  • A questão quer saber qual valor semântico do verbo em destaque. Vejamos:

    “Por isso, não deve ser permitida”

     O presente do indicativo pode demandar presentes de vários tipos e um deles segundo Cunha é para marcar um fato próximo ao futuro. Vejam:

     ⇢ "Para marcar um fato futuro, mas próximo; caso em que, para impedir qualquer ambiguidade, se faz acompanhar geralmente de um adjunto adverbial: Amanhã mesmo vou para Belo Horizonte e lá pego o avião do Rio. (A. Callado, MC, 19.) Outro dia eu volto, talvez depois de amanhã, ou na primavera. (A. Bessa Luís, QR, 277.) "

     O verbo "deve" notifica algo que não pode acontecer em algum momento, portanto, indica ação futura, um presente próximo ao futuro.

    Referência bibliográfica: CUNHA, Celso, CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo [recurso eletrônico]. 7º. Ed Reimpr. — Rio de Janeiro: Lexikon, 2017.

    Gabarito do monitor: C

  • Justificativa:

    Para Cunha & Cintra (1985:438), o presente pode apontar um fato futuro, de realização próxima, acompanhado de um advérbio para não haver ambigüidades: Amanhã não saio de casa e faço o trabalho.

    O uso do presente do indicativo como forma de expressar o futuro, ao contrário, é bastante comentado pelas gramáticas. Said Ali (1964:161) declara que o tempo presente também designa um ato que terá realização próxima, quando o verbo tem valor de presente-futuro: Amanhã não saio de casa.

    Fonte: GIBBON, ADRIANA DE OLIVEIRA. A EXPRESSÃO DO TEMPO FUTURO NA LÍNGUA FALADA DE FLORIANÓPOLIS: gramaticalização e variação. FLORIANÓPOLIS, 2000.

    “Por isso, não deve ser permitida”

    Contexto: As regulamentações devem ser implementadas. Proibindo, portanto, as propagandas direcionadas às crianças.

    Observe que o tempo futuro está explícito.

    :)


ID
3919474
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.


Texto I

Publicidade de alimentos e obesidade infantil: uma reflexão necessária


    A epidemia de obesidade e doenças crônicas é um problema que atinge, de maneira crescente, o mundo inteiro. E tornou-se consenso entre as principais organizações e pesquisadores em saúde pública que a regulação da publicidade de alimentos é uma das estratégias necessárias para combatê-la. As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade. O objeto preferencial são os alimentos ultraprocessados, feitos a partir de ingredientes industriais, com pouco ou nenhum produto fresco, e, geralmente, com alta quantidade de açúcar, gordura e/ou sódio.

    Em 2010, a Organização Mundial da Saúde recomendou a redução da exposição das crianças à propaganda de alimentos, sobretudo aqueles com alta quantidade de açúcar, sal e gordura. Em 2012, a Organização Pan-Americana da Saúde aprofundouse no tema e também apresentou recomendações de ações concretas por parte dos governos para reduzir a exposição das crianças à publicidade de alimentos. Para especialistas, a autorregulamentação do setor não tem funcionado.

    A mais recente publicação sobre obesidade do periódico Lancet, divulgada em fevereiro deste ano, indica que, até o momento, as iniciativas de regulação da propaganda não foram suficientes. Desde os avanços conquistados na proteção da amamentação, com a eliminação de anúncios que apresentam substitutos do leite materno, poucas ações efetivas foram implementadas para frear o massivo marketing da indústria de alimentos para crianças em todo o mundo.

    No Brasil, apesar da proibição da publicidade abusiva (direcionada à criança) prevista no Código de Defesa do Consumidor (CDC) desde 1990, a falta de regulamentação específica para alimentos prejudica a efetivação da lei. Em 2010, a movimentação internacional em torno do tema motivou a elaboração da primeira regulação sobre publicidade de alimentos em geral, por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A regulação, no entanto, foi suspensa logo após sua publicação, devido à pressão de diversas associações da indústria de alimentos. A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras (NBCAL) contribuiu muito para a proteção ao aleitamento materno, porém aguarda regulamentação, desde 2006, o que compromete a fiscalização e o cumprimento da lei.

    Alguns avanços também precisam ser reconhecidos, como a Resolução 163/2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), que regulamentou a propaganda abusiva, descrevendo todos os casos em que o Código do Consumidor deve ser aplicado. Porém, os órgãos de fiscalização ainda não possuem força suficiente para colocá-la em prática, também por conta da grande pressão das associações da indústria e de publicidade. Assim como na suspensão da resolução da Anvisa, esses segmentos fazem pressão contra a resolução do Conanda, alegando que esses órgãos não têm competência legal para regular a publicidade ou que as regras ferem a liberdade de expressão das empresas. Argumentos que já foram refutados por renomados juristas e contestados pelas evidências científicas na área da saúde pública.

    O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014, reconhece a influência e coloca a publicidade de alimentos como um dos obstáculos para a alimentação saudável. O guia destaca que a regulação é necessária, pois a publicidade estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, induzindo a população a considerá-los mais saudáveis, com qualidade superior aos demais, e frequentemente associá-los à imagem de bem-estar, felicidade e sucesso. 

    Independentemente do tipo de alimento, a propaganda direcionada a crianças se aproveita da vulnerabilidade de indivíduos em fase de desenvolvimento para incentivar o consumo. Por isso, não deve ser permitida. Ainda temos um longo caminho pela frente para alcançar a garantia dos direitos à alimentação adequada e saudável e os direitos dos consumidores. 

Ana Paula Bortoletto (https://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/publicidade-de-alimentos-e-obesidade-infantil-buma-reflexao-necessariab.html) Adaptado.

A frase “Alguns avanços também precisam ser reconhecidos” poderia ser reescrita do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito: D

    ✓ “Alguns avanços também precisam ser reconhecidos”.

    ➥ Alguns avanços também precisam de reconhecimento. NESSA FRASE, FOI FEITA A SUBSTANTIVAÇÃO. TROCOU O -SER RECONHECIDOS POR -RECONHECIMENTO (SENTIDO É O MESMO). 

    ➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito: D

    Reescritura da frase utilizando a sinonímia (propriedade das palavras apresentarem significados semelhantes) desde que a semântica se mantenha.

    Foco, força e fé!

  • A questão quer saber qual assertiva indica uma reescritura que não altera o sentido. Vejamos:

     “Alguns avanços também precisam ser reconhecidos”

    a) Incorreta.

    "Alguns avanços também precisam reconhecer."

    A troca mudou totalmente o sentido, pois agora ficou a mensagem que os avanços irão reconhecer alguma coisa.

     b) Incorreta

    "Alguns avanços também reconhecem que precisam"

    Mudou o sentido, colocando "alguns avanços" como agente da ação.

    c) Incorreta.

    "Alguns avanços também reconhecem a necessidade"

    Mesma mudança das outras alternativas, porque os "avanços" ficam praticando ação.

    d) Correta

    "Alguns avanços também precisam de reconhecimento"

    "Alguns avanços" continuam sofrendo a ação, porque eles estão necessitando da ação de reconhecimento

    Gabarito do monitor: D

  • d) Correta

    "Alguns avanços também precisam de reconhecimento"

    "Alguns avanços" continuam sofrendo a ação, porque eles estão necessitando da ação de reconhecimento


ID
3919477
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

Eleutério pertence à comunidade que estimula q u e a s p e s s o a s s o m e n t e m a n t e n h a m relacionamento íntimo após o casamento. Nessa perspectiva, como parâmetro moral aceitável deve ser observado o:

Alternativas
Comentários
  • Questão aborda conceitos básicos de sociologia através de uma situação hipotética onde um indivíduo defende que contatos íntimos entre pessoas só ocorram após o casamento. O enunciado questiona qual parâmetro moral é o abordado.

    A) Este se refere a uma estrutura onde homens mantenham posições de decisão e poder em função da participação de mulheres.

    B) A situação descrita no texto não tem como característica principal a individualidade e sim um tipo de comportamento que envolve mais de uma pessoa. 

    C) Para que fosse esse o preceito adequado, teríamos que abordar as relações entre as pessoas em geral e não somente aquela com relacionamentos íntimos. 

    D) Esta condição significa estar solteiro e/ou não manter qualquer forma de relacionamento íntimo até que ocorra um casamento. Alternativa correta.  


    Gabarito do professor: D.

ID
3919480
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Hemengarda é estudiosa da civilização grega e empreende pesquisas quanto à perspectiva moral adotada pelos clássicos. Nessa visão do pensamento grego, o mal poderia ser identificado com a:

Alternativas
Comentários
  • Que isso?

  • SE NÃO FOR PRA COMENTAR ALGO ÚTIL, NÃO COMENTE !
  • Submissão divina!

  • Na grécia antiga, a submissão era um sinal de fraqueza. Ser fraco designava o indivíduo como ruim, quem possuía tal defeito era considerado um "mau homem".

    Para os gregos antigos, a força e a fraqueza eram os fatores constituintes da bondade e da ruindade dos homens: o forte era bom, e ser fraco era ruim. Ter altivez e coragem eram características dos homens considerados bons, e ser submisso e humilde eram características dos homens considerados ruins.

  • Todo mundo é livre para comentar ou perguntar o que quiser aqui. Tenta controlar o que te pertence, "ignorante"!


ID
3919483
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Andreas Espartacus é grego e cioso da tradição da Grécia como influenciadora do progresso democrático. Na modernidade, quando o tema educação é posto como vínculo ético com a democracia, a busca ocorre por proporcionar ao cidadão a sua:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra B

    A leitura do artigo "Educação para a democracia" de Maria Victoria de Mesquita Benevides nos permite acertar a questão, sem dúvidas. Abaixo, deixo alguns fragmentos do artigo que comprovam a resposta:

    "Bobbio recorre, ainda, às teses de Stuart Mill para reforçar a necessidade de uma educação que forme cidadãos ativos, participantes, capazes de julgar e escolher - indispensáveis numa democracia, mas não necessariamente desejados por aqueles governantes que preferem confiar na tranquilidade dos cidadãos passivos, sinônimo de súditos dóceis ou indiferentes. (Bobbio, 1986, cap. 1)"

    (...)

    "Educação é aqui entendida, basicamente, como a formação do ser humano para desenvolver suas potencialidades de conhecimento, de julgamento e de escolha para viver conscientemente em sociedade, o que inclui também a noção de que o processo educacional, em si, contribui tanto para conservar quanto para mudar valores, crenças, mentalidades, costumes e práticas."

    (...)

    "A educação para a democracia (EPD) comporta duas dimensões: a formação para os valores republicanos e democráticos e a formação para a tomada de decisões políticas em todos os níveis, pois numa sociedade verdadeiramente democrática ninguém nasce governante ou governado, mas pode vir a ser, alternativamente - e mais de uma vez no curso da vida -- um ou outro."

    Refletindo: se com a educação o ser humano se torna ativo, participante, capaz de julgar e escolher, mais consciente e capaz de tomar decisões, logo ele tem mais autonomia.

    Link do artigo: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-64451996000200011&script=sci_arttext

  • Eu: nossa que questão fraca

    resposta: errada

  • o conhecimento liberta o homem

  • Que pergunta é essa minha gente...kkk

  • Misericórdia

  • Que questão tão boba... Acertei por questão de lógica!

  • Olha o nível da questão pra "técnico em saúde bucal"... kkkkk... não tá fácil pra ninguém mesmo :(
  • B) autonomia

  • GABARITO ALTERNATIVA (B)

    Fiz por eliminação.

    Art. 5º, VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    Tendo conhecimento desse inciso já elimina as alternativas (C) e (D).

    Associe a ideia de LIBERDADE à AUTONOMIA, pois se você é LIVRE para escolher você tem AUTONOMIA.

  • Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    Isso é autonomia!

  • Não sei de nada, porém, contudo, todavia, chutei e deu certo na prova não faça isto. Deixe que eu faço. meus nobres.

  • Nos termos do artigo 205, da CF: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    A educação visa o desenvolvimento humano, seu preparo para o exercício da cidadania, bem como sua qualificação para o trabalho. Nesse sentido, o desenvolvimento da pessoa, a partir da educação, garante a autonomia do indivíduo.

    Resposta correta: B

  • Letra B

    Uma pessoa que através da educação (estudo) se desenvolve plenamente, adquiri conhecimentos para exercer seus direitos como cidadão e está qualificado profissionalmente é provida de autonomia (Aptidão ou competência para gerir sua própria vida, valendo-se de seus próprios meios, vontades e/ou princípios - https://www.dicio.com.br/)

    CF1988

    Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

  • Questão para magistratura kk

  • Caso alguém também não saiba que diabos é cioso:

    cioso

    /ô/

    adjetivo

    1- que tem ciúmes ou zelos por amizade ou por amor; ciumento, zeloso.

    "amigo c."

    2- que, por muito apreço ou por apego, zela cuidadosamente por aquilo a que, de algum modo, está ligado.

    "profissional c. de sua reputação"

  • Oie Galera, Segue Aqui minhas Sugestões de Redações Prontas gratuitas com Esqueletos Prontos . Redações Especificas para Banca SELECON concurso (Polícia Penal Minas Gerais ). Assista e saia na frente da concorrência com Esses 5 Temas que são Prováveis de Cair na Sua Prova.

    Aula 01(Impactos da Covid-19 no Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=8ZGQQXa7-BA

    Aula 02 (Papel das Penas Alternativas)

    https://www.youtube.com/watch?v=PC7rOyEXx6M

    Aula 03 (Remição de pena pela leitura)

    https://www.youtube.com/watch?v=AnKJttc1uhA

    Aula 04 (LGBT e o Sistema Prisional)

    https://www.youtube.com/watch?v=iAj5e-Qpc4I

    Aula 05 (Realidade Feminina nos presídios)

    https://www.youtube.com/watch?v=12VYtiAjAoU

  • Nos termos do artigo 205, da CF: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    A educação visa o desenvolvimento humano, seu preparo para o exercício da cidadania, bem como sua qualificação para o trabalho. Nesse sentido, o desenvolvimento da pessoa, a partir da educação, garante a autonomia do indivíduo.

    Resposta correta: B


ID
3919486
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Pietro Putin deseja integrar o quadro de servidores efetivos do município de Boa Vista, sendo que somente possui o ensino fundamental completo. Nos termos da Lei nº 712/2003 do município de Boa Vista, poderá, caso aprovado em concurso público, ser nomeado para o cargo de:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 712, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2003.

    Art. 6º O PCCR do Quadro Efetivo da Prefeitura de Boa Vista fica constituído por quatro grupos ocupacionais, a saber:

    I  Grupo Ocupacional I – Grupo de Apoio Operacional, com requisito de escolaridade correspondente ao ensino fundamental completo para o cargo de Auxiliar Técnico Municipal;

    II Grupo Ocupacional II – Grupo de Nível Médio, com requisito de escolaridade correspondente ao ensino médio completo;

     III Grupo Ocupacional III – Grupo de Nível Superior, com requisito de escolaridade correspondente ao ensino superior completo;

    IV Grupo Ocupacional IV – Grupo em Extinção, englobando todos os cargos que se encontrem em extinção.

    GABARITO: A


ID
3919489
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Amadeus Mozart, após ser aprovado em concurso público e tomar posse perante a autoridade competente, deixa de comparecer ao serviço por dias seguidos sem comunicar à sua chefia imediata. Diante dos fatos, houve abertura de processo administrativo. Nos termos da Lei nº 712/2003 do município de Boa Vista, o servidor que não preencher os requisitos necessários, obtendo avaliações negativas, será exonerado do cargo, desde que lhe seja dada a oportunidade do seu:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 712, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2003.

    Art. 20. O servidor que não preencher os requisitos necessários, obtendo avaliações negativas, será exonerado do cargo, desde que lhe seja dada a oportunidade do contraditório e ampla defesa em processo administrativo.

    GABARITO: C


ID
3919492
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Márcia N. é servidora municipal e requer progressão funcional, aduzindo ter preenchido os requisitos legais. Nos termos da Lei nº 712/2003 do município de Boa Vista, um dos requisitos para a progressão funcional consiste em ter, no mínimo, tempo de efetivo serviço como servidora na prefeitura correspondente a:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 712, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2003.

    Art. 32. Serão considerados os seguintes critérios e requisitos para habilitação do servidor ao processo de progressão funcional:

    I – ter no mínimo 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício como servidor da prefeitura;

    II – o interstício para a concessão de progressão funcional será de 24 (vinte e quatro) meses;

    III – o servidor promovido por meio de promoção funcional somente estará apto ao recebimento da progressão funcional após 24 (vinte e quatro) meses decorridos da sua reclassificação;

    IV – não ter sofrido pena de suspensão e/ou advertência por escrito nos 12 (doze) meses que antecedem a efetivação da progressão funcional;

    V – não ter faltas que, somadas, perfaçam mais de 20 (vinte) dias, nos 24 (vinte e quatro) meses que antecedem a data de início do processo, salvo casos previstos em lei e/ou justificados por abono do órgão.

    VI – não ter permanecido em licença por mais de 45 (quarenta e cinco) dias ininterruptos ou não, nos 24 (vinte e quatro) meses que antecedem a efetivação da progressão funcional, salvo os casos previstos em lei;

    GABARITO: D


ID
3919495
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Daniel B. foi aprovado em concurso público para cargo de provimento efetivo do município CF e não pode comparecer pessoalmente para tomar posse. Nos termos da Lei Complementar nº 003/2012 do município de Boa Vista, poderá ocorrer a posse mediante procuração:

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 003, DE 02 DE JANEIRO DE 2012.

    Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 3º A posse poderá ocorrer mediante procuração específica.

    GABARITO: D


ID
3919498
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Poltergeist Sauro, servidor público, veio a ser processado judicialmente, sendo o pedido inicial julgado improcedente em primeira instância. Posteriormente, a decisão veio a ser modificada, sendo decretada a perda do cargo. Nos termos da Lei Complementar nº 003/2012 do município de Boa Vista, o servidor estável perderá o cargo após o:

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 003, DE 02 DE JANEIRO DE 2012.

    Art. 23. O servidor estável só perderá o cargo em virtude:

    I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa e contraditório;

    III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, assegurada ampla defesa.

    GABARITO: C


ID
3919501
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Hans W. ingressou no serviço público ocupando cargo com escolaridade correspondente ao nível médio. Posteriormente, o cargo que ocupava foi transformado em outro com exigência de nível de escolaridade diverso. Nesse período, Hans formou-se em engenharia. Nos termos da Lei nº 712/2003 do município de Boa Vista, não será exigido do servidor que tiver seu cargo transformado o atendimento aos requisitos de escolaridade ou habilitação diferentes do exigido à época do seu ingresso no serviço público, salvo quando se tratar de atribuições correspondentes à profissão:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 712, DE 09 DE DEZEMBRO DE 2003.

    Art. 24. Não será exigido do servidor que tiver seu cargo transformado o atendimento aos requisitos de escolaridade ou habilitação diferentes do exigido à época do seu ingresso no serviço público, salvo quando se tratar de atribuições correspondentes ao nível superior ou profissão regulamentada.

    GABARITO: C


ID
3919504
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Marcos Ot, após longo processo seletivo, logrou aprovação em concorrido concurso público para ocupar cargo de nível superior no município TR. No curso do seu estágio probatório, ficou constatado que, em todos os dias da semana laboral, o servidor ingressava na repartição com uma hora de atraso em relação ao horário normal de serviço. Desde o primeiro mês, sofreu advertências quanto a esse ponto pela chefia imediata. Nos termos da Lei Complementar nº 003/2012 do município de Boa Vista, o servidor não obteria aprovação para o desempenho do cargo no item:

Alternativas

ID
3919507
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O interesse dos estudantes e dos professores de escolas públicas pelas olimpíadas brasileiras científicas vem sendo cada vez maior, pois elas despertam a curios idade dos alunos ao popularizarem e difundirem a ciência e a tecnologia, e promovem o debate sobre o processo de aprendizagem nas escolas.

Entre dois milhões de inscritos, dois alunos do ensino fundamental de Boa Vista se destacaram em uma dessas competições educacionais em 2019. Um conquistou a medalha de prata e outro a medalha de honra ao mérito pelo desempenho que tiveram na modalidade teórica da Olimpíada Brasileira de:

Alternativas

ID
3919510
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Plano Municipal da Primeira Infância de Boa Vista foi elaborado com a ampliação do olhar da cidade sobre os espaços e as políticas públicas voltadas para as crianças, indo além da garantia do oferecimento de educação e de saúde de qualidade. Por essa razão, foi criado como um plano da cidade, por não se restringir a um governo municipal e ter por base um conjunto de ações:

Alternativas

ID
3919513
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O Projeto Selvinha Amazônica, executado pela Prefeitura de Boa Vista, foi notícia por inovar as praças da cidade, embelezando-as com esculturas lúdicas de animais típicos da Amazônia, propiciando desse modo a valorização cultural:

Alternativas

ID
3919516
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Prefeitura de Boa Vista elaborou um programa alimentar que distribui, às famílias cadastradas, um kit de alimentos contendo frutas, hortaliças, legumes e tubérculos, produzidos sem agrotóxicos, com objetivo de incentivar o consumo de alimentos saudáveis produzidos na região pela agricultura familiar e promovendo a sustentabilidade econômica por meio:

Alternativas
Comentários
  • A agroecologia refere-se ao estudo da agricultura desde uma perspectiva ecológica. Tem como unidades básicas de análise os ecossistemas agrícolas, abordando os processos agrícolas de maneira ampla, não só visando maximizar a produção mas também otimizar o agroecossistema total —incluindo seus componentes socioculturais, econômicos, técnicos e ecológicos.

ID
3919519
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No final de 2019, constatou-se uma baixa no índice de infestação do mosquito Aedes aegypti em Boa Vista. Uma doença, causada por esse mosquito, que pode aumentar o risco de complicações principalmente para idosos é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Chikungunya


ID
3919522
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O texto mostrado a seguir foi digitado no Word 2019 BR. Ao texto, foram aplicados os recursos listados a seguir.


I. No título, foram usados os estilos negrito e itálico e o alinhamento centralizado, por meio da execução de atalhos de teclado existentes no editor.

II. Ao texto, foi aplicado o alinhamento justificado e usado o estilo negrito às referências “telefone é 40094915” e “Centro de Referência da Saúde da Mulher”, por meio do acionamento de ícones do Word.


CENTRO DE REFERÊNCIA

DA SAÚDE DA MULHER

São Francisco - Boa Vista - RR

Clínica Médica

Centro de Especialidades Médicas


Para entrar em contato com a Clínica Médica, Centro de Especialidades Médicas e Centro de Referência da Saúde da Mulher o telefone é 40094915, e se você precisar de atendimento em geral ou outras informações sobre marcação de consultas, agendamento médico ou de exames, emissão de guias ou q u e s t õ e s c o m e r c i a i s , o e n d e r e ç o d o estabelecimento é Rua Rocha Leal. S/N - São Francisco, Boa Vista -RR.

Confira todas as informações sobre o Centro de Referência da Saúde da Mulher, como o horário de atendimento e o mapa, para v o c ê s a b e r c o m o c h e g a r a t é e s s e e s t a b e l e c i m e n t o d e s a ú d e n o s i t e

https://cebes.com.br/centro-de-referenciadasaude-da-mulher-3221172/


O atalho de teclado para aplicar estilo negrito e o ícone para configurar o alinhamento justificado foram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • tecla Control é uma tecla modificadora que, quando pressionada, em conjunto com uma outra(s) tecla(s), realiza uma operação especial (por exemplo: Ctrl+Alt+Del).

    ALT: é uma tecla que permite alternar determinada função dentro de um programa, por exemplo, alternar entre o zoom in ou zoom out.

  • Melhor ensinamento da questão:

    Primeiro, vá direto ao enunciado.

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos no Word e a identificação dos ícones de comandos, mais especificamente quanto ao atalho responsável por aplicar negrito e o ícone do comando Justificar.

    A)     Incorreta – O atalho Alt + N abrirá a guia “Correspondências”.

     

    B)     Incorreta – O atalho Alt + N abrirá a guia “Correspondências” e o ícone apresentado na alternativa se refere ao comando “Centralizar”.

     

    C)     Correta – O atalho Ctrl + N aplicará o negrito e o ícone apresentado se refere ao comando Justificar.

     

    D)    Incorreta – O ícone apresentado na alternativa se refere ao comando “Centralizar”.

    Gabarito – Alternativa C.

  • Não seria control N? pra deixar negrito.

  • Tipo de questão que come tempo do candidato, já parte para a questão, não procure cabelo em ovo.

  • RECLAMEM DO QCONCURSOS NO RECLAME AQUI, ISSO DE TER DEZENAS DE QUESTÕES REPETIDAS É UMA FALTA DE RESPEITO COM O CONSUMIDOR, JÁ QUE ELES NEM AVISAM SOBRE ESSE PROBLEMA ANTES DE VC ADQUIRIR A ASSINATURA.

  • GABARITO LETRA C

  • Quem está habituado a usar o Libre Office não acerta! As teclas de atalho são totalmente diferentes !!!

  • Adendo:

    No word, para aplicar o efeito italico é o atalho:

    CTRL+ I

    No word, para aplicar o efeito sublinhado é o atalho:

    CTRL+ S

    No word, para aplicar o efeito NEGRITO é o atalho:

    CTRL + N

  • Minha maior dificuldade está em Justificado e Centralizado

  • Nossa que bagunça de questão!

  •  

    A) Ctrl+J = JUSTIFICAR

    B) Ctrl+E = CENTRALIZAR

    C) Ctrl+J = JUSTIFICAR

    D) Ctrl+E = CENTRALIZAR

  • só ler esse encunciado "O atalho de teclado para aplicar estilo negrito e o ícone para configurar o alinhamento justificado foram, respectivamente:" já responde a questão


ID
3919528
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No que diz respeito aos conceitos de internet e e-mail, é correto afirmar que:


I. um software é necessário para possibilitar a navegação em sites na internet, como o Google Chrome, o Firefox Mozilla, o Edge e o Internet Explorer;

II. uma caixa postal é padrão para armazenar os e-mails direcionados a um destinatário como ouvidoria@boavista.rr.gov.br, por exemplo, em uma infraestrutura de webmail.


Os termos pelos quais são conhecidos esse software e o nome dessa caixa postal são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    browser ou navegador  e Entrada

  • Assertiva b

    browser e Entrada

  • Acertei, mas a certiva não ficou muito clara para a compreensão. É só lembrar da caixa de entrada do email.

  • Que questão confusa.

  • Browser é um programa desenvolvido para permitir a navegação pela web, capaz de processar diversas linguagens, como HTML, ASP, PHP. Sua interface vai variar de acordo com a marca, onde quem escolhe é o usuário.

  • Gabarito: B

  • I. um software é necessário para possibilitar a navegação em sites na internet, como o Google Chrome, o Firefox Mozilla, o Edge e o Internet Explorer;

    Exemplificando: De fato, para que um usuário possa navegar na internet ele terá que utilizar um navegador ou(BROWSER)

    II. uma caixa postal é padrão para armazenar os e-mails direcionados a um destinatário como ouvidoria@boavista.rr.gov.br, por exemplo, em uma infraestrutura de webmail.

    Exemplificando: esta assertiva II ficou mesmo um pouco confusa, mas vamos lá!

    A caixa de entrada a qual a assertiva se refere é a da prefeitura de Boa vista que nos passa a ideia de que alguém irá enviar um e-mail e será recebida na caixa de ENTRADA do respectivo endereço(ouvidoria@boavista.rr.gov.br).

    Espero ter ajudado e bons estudos!!!

  • Deu certo, fiz uma interpretação maluca da questão e deu certo.

    Alô PCPR, só vem, neném vem, eu digo vem, vem neném

  • Browser, para a língua inglesa, é um programa que foi desenvolvido para permitir a navegação pela web, ou seja, permitir que o usuário navegue pelas páginas da internet.

    Um browser realiza a interpretação e o processamento das linguagens utilizadas na informação, tais como o HTML, ASP, CSS, PHP, Javascript, entre outros, de modo que se tornem elementos visuais e acessíveis para o internauta.

    Além disso, o verbo browser, na língua inglesa, significa “procurar ou olhar de forma casual para alguma coisa”.

    Para os brasileiros, o termo browser é um navegador, de escolha pessoal do usuário. Dessa forma, é o browser que realiza a comunicação com os terminais (computador) e os servidores, processando os dados recebidos pelos servidores e criando as respostas.

  • Browser pode ser definido como um aplicativo para navegar na internet

  • Gabarito''B''.

    (BROWSER) I. um software é necessário para possibilitar a navegação em sites na internet, como o Google Chrome, o Firefox Mozilla, o Edge e o Internet Explorer. 

    Navegador ou browser é um programa que permite a um usuário navegar pela Web, interpretando arquivos em HTML, CSS, javascript, imagens, vídeos e áudios.

    (ENTRADA) II. uma caixa postal é padrão para armazenar os e-mails direcionados a um destinatário como ouvidoria@boavista.rr.gov.br, por exemplo, em uma infraestrutura de webmail. 

    Os e-mails que chegam a um destinatário vão, de modo padrão, para a caixa de entrada. 

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • mal elaborada.
  • A questão aborda conhecimentos acerca das funções do Navegador (Browser) e a área responsável por receber os e-mails.

    I. um software é necessário para possibilitar a navegação em sites na internet, como o Google Chrome, o Firefox Mozilla, o Edge e o Internet Explorer;

    II. uma caixa postal é padrão para armazenar os e-mails direcionados a um destinatário como ouvidoria@boavista.rr.gov.br, por exemplo, em uma infraestrutura de webmail.

     

    Item I – O software responsável por possibilitar a navegação da internet é o Navegador ou Browser, como, por exemplo, o Edge, Google Chrome, Opera, Safari etc.

    Item II – A caixa postal responsável por armazenar os e-mails recebidos é denominada “Caixa de Entrada” ou “Entrada”.

     

    A alternativa que traz corretamente a nomenclatura dos softwares para navegação Web e da caixa postal para recebimento das mensagens é a alternativa B.

     

    Gabarito – Alternativa B.

  • Respondi pelas respostas... Pq até agora o enunciado ta confuso
  • Acertei, porém a a questão está mal formulada.
  • Como vocês fazem para estudar informática? Jesus, não tem jeito, única matéria que nunca aprendi. ):

  • edge // chrome // explorer é browser que é navegador.

  • A questão aborda conhecimentos acerca das funções do Navegador (Browser) e a área responsável por receber os e-mails.

    I. um software é necessário para possibilitar a navegação em sites na internet, como o Google Chrome, o Firefox Mozilla, o Edge e o Internet Explorer;

    II. uma caixa postal é padrão para armazenar os e-mails direcionados a um destinatário como ouvidoria@boavista.rr.gov.br, por exemplo, em uma infraestrutura de webmail.

     

    Item I – O software responsável por possibilitar a navegação da internet é o Navegador ou Browser, como, por exemplo, o Edge, Google Chrome, Opera, Safari etc.

    Item II – A caixa postal responsável por armazenar os e-mails recebidos é denominada “Caixa de Entrada” ou “Entrada”.

     

    A alternativa que traz corretamente a nomenclatura dos softwares para navegação Web e da caixa postal para recebimento das mensagens é a alternativa B.

     

    Gabarito – Alternativa B.

  • I. um software é necessário para possibilitar a navegação em sites na internet, como o Google Chrome, o Firefox Mozilla, o Edge e o Internet Explorer; (browser)

    II. uma caixa postal é padrão para armazenar os e-mails direcionados a um destinatário como ouvidoria@boavista.rr.gov.br, por exemplo, em uma infraestrutura de webmail. (Entrada)

  • Vou por eliminação, informática não é meu forte. Do browser eu deduzi pq quando instalei o Chrome nele apareceu essa palavra, já na entrada pensei, quando recebo uma mensagem/email ela vem pra caixa de entrada do email, não tem campo mensagem lá, além da parte de escrever um email é claro. Jesus me ajude!

  • RECLAMEM DO QCONCURSOS NO RECLAME AQUI, ISSO DE TER DEZENAS DE QUESTÕES REPETIDAS É UMA FALTA DE RESPEITO COM O CONSUMIDOR, JÁ QUE ELES NEM AVISAM SOBRE ESSE PROBLEMA ANTES DE VC ADQUIRIR A ASSINATURA.

  • webmaster é o profissional capacitado para gerenciar a criação e o desenvolvimento de sites completos.

  • assunto simples eles complicam, quer inovar acaba se embanando


ID
3955897
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma das fraturas mais comuns presentes no pronto-socorro, que requer auxílio de técnico em imobilização gessada, é a fratura de Barton. Tal fratura se dá na região:

Alternativas

ID
3955900
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O ortopedista de plantão chamou o técnico de imobilização gessada para realizar uma “pinça de confeiteiro” para um paciente com fratura diafisária de úmero. Ao iniciar a manipulação do braço, o técnico identificou que o paciente não conseguia realizar dorsiflexão do punho ou extensão do polegar. Tal achado é de lesão do nervo:

Alternativas

ID
3955903
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Ao ser solicitado para confeccionar um “gesso de contato total”, um técnico de imobilização deve se preparar para tratar:

Alternativas

ID
3955906
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente, com fratura complexa dos ossos da perna, foi imobilizado e internado para tratamento cirúrgico. Poucas horas após a imobilização, evolui com síndrome compartimental, sendo indicada fasciotomia cirúrgica dos compartimentos da perna. O número de compartimentos existentes na perna é:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o livro do Sizínio, de Ortopedia e Traumatologia, são 4 compartimentos: anterior, lateral, posterior superficial e posterior profundo, sendo que o anterior e o posterior profundo são os mais acometidos pela síndrome compartimental


ID
3955909
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O gesso circular axilopalmar é uma opção para imobilização no tratamento conservador da fratura do:

Alternativas

ID
3955912
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Após fraturas graves do acetábulo, é comum a prescrição de tala tipo AFO para pacientes que apresentam incapacidade de realizar dorsiflexão do tornozelo no lado afetado por lesão neurológica. O nervo acometido nesses casos é o:

Alternativas

ID
3955915
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O princípio utilizado na técnica de tração e contratração para reduziras fraturas periarticulares é a utilização dos ligamentos e demais partes moles intactas e inseridas nos ossos para realinhar os fragmentos desviados. A este conceito, dá-se o nome de:

Alternativas

ID
3955918
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

De forma geral, os músculos se originam ou se inserem nos ossos, e é através de suas atividades de contração e relaxamento que executam os movimentos articulares. Dos ossos a seguir, não possui origem ou inserção de nenhum músculo:

Alternativas

ID
3955921
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A fileira distai do carpo é composta pelos óssos:

Alternativas

ID
3955924
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para um paciente que deu entrada na emergência com diagnóstico de luxação anterior do ombro, o médico ortopedista decidiu solicitar ao técnico de imobilização que posicionasse o paciente em decúbito ventral e aplicasse um peso preso no punho do lado da luxação para que, com o membro pendente, ocorresse a redução.

Esta técnica recebe o nome de:

Alternativas

ID
3955927
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Diferente dos adultos, crianças que possuem fise aberta e alto potencial de remodelamento ósseo podem, muitas vezes, tratar de forma conservadora fraturas que envolvem ambos os óssos do antebraço, com imobilização gessada. Um tipo específico de fratura, na região do terço médio pró-distal do rádio, mas que envolve a luxação da articulação radio-ulnar distai deve ser tratada com cirurgia sempre que disponível.

 A fratura-luxação descrita recebe o nome de:

Alternativas

ID
3955930
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Imobilização gessada do antebraço, utilizada para fraturas distais do rádio e fraturas dos ossos do carpo, que vai da região distai ao cotovelo até proximal a cabeça dos metacarpos, deixando o polegar livre. Esta imobilização tem o nome de:

Alternativas

ID
3955933
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

No tratamento conservador de fraturas do metacarpos ou falanges proximais, as calhas de James aplicadas na região volar são uma opção de imobilização. Tal método exige que o técnico imobilize o paciente na chamada “posição funcional da mão”. Tal posição, que ajuda a impedir contraturas musculares e desvios da fratura, é atingida com punho e metacarpofalangianas nas seguintes posições, respectivamente:

Alternativas

ID
3955936
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Ainda sobre posições ideais das imobilizações, sabe-se que geralmente as botas circulares são feitas com a articulação do tornozelo a 90°, sendo esta a posição de conforto. Uma excessão à regra, quando planejamos a imobilização com o tornozelo em flexão plantar máxima, é quando estamos tratando:

Alternativas

ID
3955939
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para realizar uma redução de um ombro luxado, os médicos de plantão na sala vermelha preparam o paciente para ser sedado, a fim de facilitar o trabalho do ortopedista e do técnico de imobilizações. Para realizar a sedação, utilizam um medicamento intravenoso, de cor branca e aspecto leitoso.

A medicação usada é:

Alternativas

ID
3955942
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O quadril é uma articulação extremamente estável. Luxações de quadril são sempre devido a traumas de alta energia. Nos raros casos de apresentação de um quadril luxado, a manobra mais comumente usada consiste na utilização de tração e contratração, com um indivíduo estabilizando a pelve e outro fazendo força na vertical, com joelho e quadril fletidos 90°. O nome dessa manobra é:

Alternativas

ID
3955945
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Uma das doenças cujo tratamento é classicamente com imobilizações gessadas sequenciais, e possui um bom prognóstico, é o pé torto congênito. O método de Ponseti consiste em correções gradativas das deformidades através de gessos para manter a correção desejada. Infelizmente, uma das deformidades normalmente não corrige só com o gesso, sendo necessário normalmente realizar a liberação do tendão (tenotomia) de Aquiles percutaneamente. Tal deformidade é:

Alternativas

ID
3955948
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Para o tratamento conservador de uma fratura da região proximal do úmero, a imobilização indicada é:

Alternativas

ID
3955951
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

O músculo tibial anterior tem grande atuação na mobilidade do tornozelo. Nesta articulação, este músculo promove a:

Alternativas

ID
3955954
Banca
SELECON
Órgão
Prefeitura de Boa Vista - RR
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Um estudante de técnicas de imobilização gessada, ao observar seu professor confeccionando um gesso “PTB” para tratamento de fratura diafisária de tíbia, notou que o experiente instrutor teve preocupação especial em acolchoar bem a região lateral do joelho, sempre procurando palpar a cabeça da fíbula e incrementando a região com mais algodão ortopédico. O professor tinha a intenção de prevenir uma possível compressão do nervo:

Alternativas