SóProvas



Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Professor de Educação Básica - Língua Portuguesa


ID
3128782
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

   Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
    Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)
* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

A referência do narrador a uma obra de Goeldi (no primeiro parágrafo) consiste em estratégia para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressãoNão, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.

    ? O autor usa o exemplo da obra de Goeldi para mostrar a convivência de algo antonímico em uma obra (=treva/luz) para fazer a correlação entre os sentimentos de vida e morte, mostrando que eles podem estar presentes conjuntamente.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3129007
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Qualidade Social na educação escolar tem o sentido de um projeto educativo que contempla a maioria da população e tem como pressupostos a igualdade e o direito à educação, que não se confundem com ações compensatórias e localizadas que pouco alteram as condições de desigualdade da sociedade. Levam em consideração o local e o agora, mas ultrapassam essa visão restrita, projetando-se para o todo social e para o futuro.
Em um projeto educacional dessa magnitude, de acordo com Aguiar (MEC/SEB, 2006), o Conselho Escolar

Alternativas

ID
3129028
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os professores de educação básica de uma escola municipal definiram ética como tema transversal do trabalho ao longo do ano, nas diferentes disciplinas. Essa proposta, analisada à luz do que discorre Lenise Aparecida Martins Aguiar (2006) a respeito de transversalidade e interdisciplinaridade, está

Alternativas

ID
3129043
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A interação do professor com o aluno se dá em um contexto em que a criança é colocada diante da tarefa de entender as bases de sistemas de concepções científicas, que se diferenciam das elaborações conceituais espontâneas. Estas se dão em contexto vivencial, nas interações com adultos de modo geral. Enquanto a interação do professor com o aluno na sala de aula (Fontana, 1996), é compreendida como processo de mediação

Alternativas
Comentários
  • Aos que precisam do gabarito: Letra D


ID
3129139
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

      Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
       Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)

* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

É correto afirmar que, do ponto de vista do narrador, as ideias de vida e morte

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Possuem uma ligação íntima e são sentimentos que devem existir conjuntamente, aquilo que se consolida na vivência individual, representa o esquecimento, a lembrança daqueles que já se foram, algo subjetivo, (=segundo o texto: Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3129145
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

      Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
       Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)

* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do texto.

Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas.

A afirmação – Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. – é uma referência

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar.

    ? Pronome demonstrativo "esta" retomando a última ideia mencionada, a ideia mais próxima (=os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos, isto é, a percepção íntima da morte já se constituiu nos que têm mais tempo de existência/ os mais velhos).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    à ideia de que a percepção íntima da morte já se constituiu nos que têm mais tempo de existência.


ID
3129148
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

      Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
       Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)

* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do texto.

Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas.

Assinale a alternativa em que as expressões destacadas nesse trecho estão substituídas, respectivamente, por expressões de sentido adequado ao contexto.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Capcioso = ardilosamente


ID
3129151
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

      Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
       Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)

* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do texto.

Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas.

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho resulta em concordância e emprego de verbos em modo e tempo de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Já basta exercícios de viver para que a gente se desprenda capciosamente da vida, ou, pelo menos, para que a entrelacemos de tal jeito com a morte ? o correto é "bastam" (=exercícios bastam).

    B) Exercícios de viver já basta para que nos desprendamos capciosamente da vida, ou, pelo menos, para que a entrelaçamos de tal jeito com a morte...

    C) Exercícios de viver já são bastante para que nos desprendemos capciosamente da vida, ou, pelo menos, para que a entrelaçamos de tal jeito com a morte ? o correto é "bastantes" (=pronome indefinido e não advérbio).

    D) Já bastam exercícios de viver para que nos desprendêssemos capciosamente da vida, ou, pelo menos, que a entrelacemos de tal jeito com a morte ? o correto é "depredamos" ? 1ª pessoa do plural do presente do subjuntivo para formar a oração subordinada adverbial final corretamente.

    E) Exercícios de viver já são bastantes para que nos desprendamos capciosamente da vida, ou, pelo menos, para que a entrelacemos de tal jeito com a morte...

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    Exercícios de viver já são bastantes para que nos desprendamos capciosamente da vida, ou, pelo menos, para que a entrelacemos de tal jeito com a morte..

  • BASTANTE = ADVÉRBIO DE INTENSIDADE, logo não varia

    BASTANTES = PRONOME INDEFINIDO, varia "numa boa".

  • Eu interpretei o "bastante" da alternativa E como advérbio e, portanto, deveria ser invariável.

    "Exercícios de viver já são bastante (= o suficiente) para que nos desprendamos"

    .

    Se alguém tiver algo a dizer, me envie uma mensagem, por favor! :)


ID
3129154
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

      Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
       Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)

* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

Para responder a questão, considere a seguinte passagem do texto.

Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas.

Em – Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela... – o trecho introduzido pela conjunção “que” relaciona-se com o imediatamente precedente pelo sentido de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela... 

    ? "tal... que" ? conjunção subordinativa consecutiva, depois do Tesão vem a consequência.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    consequência.

  • Conjunção Subordinada Consecutivaintroduzem uma oração que expressa a consequência da principal.

    de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na or principal uma palavra como: tal, tão, cada, tanto, tamanho).

    Ex:

    Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.

    A dor era tanta que a moça desmaiou.

  • GAB. D

    consequência.


ID
3129157
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

      Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
       Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)

* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

Assinale a alternativa que substitui, com correção e respectivamente, as expressões destacadas na passagem a seguir.

Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão?

    A) até agora ... inclusive ... nem ... onde foram ? foram a algum lugar (=aonde).

    B) tanto há pouco ... exatamente ... porém ... onde se dirigiram ? dirigiram-se a algum lugar (=aonde).

    C) até há pouco ... até ... todavia ... aonde foram ? correto: foram a algum lugar (=aonde).

    D) até então ... também ... contanto .. onde iriam ? iriam a algum lugar (=aonde ? a algum lugar; "onde" marca a ideia de em algum lugar).

    E) desde pouco ... realmente ... e ... onde vão ? vão a algum lugar (=aonde).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    até há pouco ... até ... todavia ... aonde foram


ID
3129160
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os mortos

      Esse dia que ainda se reserva aos Finados é quase desnecessário em seu simbolismo, porque os moços não reparam nele, e os maduros e os velhos têm já formado o seu sentimento da morte e dos mortos. Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas. Falo em gravura, e vejo à minha frente um desses originais de Goeldi*, em que o esplendor noturno é raiado de vermelho ou verde, numa condensação de treva tão intensa e compacta que não se sabe como a penetra esse facho de luz deslumbrante, coexistindo daí por diante numa espécie de casamento sinistro, à primeira impressão. Não, não é sinistro. Posso informar pessoalmente que a imbricação da ideia de morte na ideia de vida não é arrasadora para o homem, senão que constitui uma das sínteses morais a que o tempo nos conduz, como parte da experiência individual.
       Os que eram do mesmo sangue, os amigos e companheiros que ainda há pouco sorriam a nosso lado ou mesmo nos impacientavam lá de vez em quando (mas era tão bom que nos impacientassem, agora que nem isso recebemos deles), onde estão, onde estão? Voltamo-nos para fora de nós e não os recuperamos; mas se nos aprofundarmos um pouco, vamos encontrá-los fundidos em nosso conhecimento das coisas, incorporados à nossa maneira de andar, comer e dormir; intatos, mesmo sob a camada de esquecimento em que outra vez os sepultamos, porque, contraditoriamente, eles não se deixaram ficar esquecidos, e brincam de se fazer lembrados nas horas mais imprevistas.
(Carlos Drummond de Andrade, Fala, amendoeira)

* Oswaldo Goeldi, ilustrador, gravurista, desenhista brasileiro.

A relação de sentido de antonímia que há entre as palavras vida e morte está presente também nos pares:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Queremos termos contrários, termos antônimos:

    A) consolidar e desestabilizar; apurada e requintada ? incorreto, o contrário de "apurada" é "agravada", "deteriorada".

    B) fundidos e reunidos; compacta e densa ? termos sinônimos, significado semelhante.

    C) condensação e reunião; noturno e diurno ? "condensação" é um substantivo e marca a ideia de solidificamento, concretação, não tem sentido semelhante ao antônimo de "reunião (=desagrupamento, separação).

    D) intatos e inalterados; sínteses e antíteses ? "intatos" é um adjetivo e refere-se a algo que não foi tocado e "inalterado" algo que não foi alterado (=sentido não é semelhante e nem contrário, não é nossa resposta).

    E) desprender e atar; esquecimento e lembrança ? correto:

    ? "desprender" (=livrar(-se) [aquilo que se prendeu]; desatar(-se), desligar(-se), desamarrar(-se)) e "atar" (=prender, apertar, atrelar, sentido contrário de "desprender).

    ? "esquecimento" e "lembrança" são claramente termos com sentido contrário, esquecer/lembrar, recordar algo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3129181
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Paulo preparou uma mensagem de correio eletrônico usando o Microsoft Outlook 2010, em sua configuração original, com as características a seguir.

De: paulo@site.com.br
Para: hidalgo@site.com.br, bruna@outrosite.com.br
Cc: isabela@site.com.br
Cco: rogerio@site.com.br
Assunto: ata da reunião
Anexo: ata_reuniao.docx

Isabela respondeu depois de algum tempo, usando a opção Responder a Todos, destacando no corpo do e-mail alterações que precisam ser feitas na ata. Assinale a alternativa que indica corretamente quais usuários receberam as alterações que precisam ser feitas na ata e, portanto, estão atualizados sobre o assunto.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva B

    Paulo, Hidalgo e Bruna, apenas.

  • Gabarito B

    Vamos organizar a questão:

    De: paulo@site.com.br

    Para: hidalgo@site.com.br, bruna@outrosite.com.br

    Cc: isabela@site.com.br

    Cco: rogerio@site.com.br

    Assunto: ata da reunião

    Mensagem: ....

    Anexo: ata_reuniao.docx

    Responder a todos responde aos contatos do remetente e da CC: / Para:

    Logo, recebera paulo, hidalgo, bruna

  • isabela nao recebe?

  • Correta: Letra B

    Paulo, Hidalgo e Bruna, apenas.

    Isabela é quem Responde ao e-mail, não recebe o e-mail amigo Jander.

    Sem Deus eu não sou nada!!!

  • Questão repetida!!

  • Não aguento mais essa questão, oh QC, faz favor...


ID
3129184
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Celina Alves Arêas destacou, na Conferência Nacional da Educação Básica – CONEB, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, que Educação é

Alternativas
Comentários
  • Educação é processo e prática social constituída e constituinte das relações sociais mais amplas, processo contínuo de formação e direito inalienável do cidadão.


ID
3129190
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme os estudos de Castro e Regattieri, as relações entre a escola e as famílias apresentam uma certa complexidade. As autoras puderam observar que

Alternativas

ID
3129193
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O gestor de uma escola pública reúne os professores, funcionários e pais de alunos para o processo de elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola. Prepara e apresenta dados coletados sobre resultados de rendimento dos alunos nos anos anteriores, estudos sobre o território onde a escola se localiza, diagnóstico sobre a comunidade da escola e propõe que o público presente se distribua em grupos menores, para analisarem os problemas, definirem as prioridades e estabelecerem metas e ações a curto, médio e longo prazos.
Considere a situação relatada frente ao que dispõe a Constituição Federal de 1988 e assinale a alternativa que corretamente a caracteriza.

Alternativas

ID
3129196
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A abordagem do Projeto Político-Pedagógico, como organização do trabalho da escola como um todo, de acordo com a legislação vigente, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática, pública e gratuita: igualdade, qualidade, gestão democrática, liberdade e valorização do magistério. Veiga (1996) afirma que liberdade e autonomia fazem parte da ação pedagógica e cita Rios (1982), para quem a autonomia da escola é

Alternativas
Comentários
  • "Para Rios (1982, p. 77), a escola tem uma autonomia relativa e a liberdade é algo que se experimenta em situação e esta é uma articulação de limites e possibilidades".


ID
3129199
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dowbor (2007) afirma que uma das mudanças mais profundas que estão ocorrendo no país é que o desenvolvimento não se espera, mas se faz. Isso porque tira a atitude de espectadores críticos de um governo sempre insuficiente, ou do pessimismo passivo, e devolve ao cidadão a compreensão de que pode tomar o seu destino em suas mãos, conquanto haja uma dinâmica social local que facilite o processo, gerando sinergia entre diversos esforços. Nessa perspectiva, o autor chama a atenção para o fato de que a educação

Alternativas

ID
3129202
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Certa escola municipal, em contato com uma organização social do bairro, planejou, em parceria, atividades de apoio à inclusão dos seus alunos, de modo a prevenir a retenção e a evasão. Juntos, os educadores da organização social e os professores da escola analisaram os resultados que os estudantes obtiveram nas disciplinas, o número de faltas que tiveram e analisaram materiais que produziram. A partir desse diagnóstico, organizaram ações de atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem, programa de busca ativa de alunos que deixaram de frequentar a escola, atividades diferenciadas no contra-turno e implantaram políticas de encaminhamentos à rede de proteção social do território. Depois de aprovado pelo colegiado da escola e pela direção, o projeto foi desenvolvido, beneficiando muitos alunos.
Considerando o que foi relatado à luz das diretrizes educacionais em vigor, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3129205
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Veiga (1996), o Projeto Político-Pedagógico (PPP) constitui-se em processo democrático de decisões e preocupa-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que supere conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias. Nesse sentido, ele procura

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva.


ID
3129211
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao elaborar o plano anual de trabalho da escola, a equipe de uma Escola Municipal do interior de São Paulo incluiu projeto interdisciplinar na área de ciências da natureza, envolvendo o cuidado com a terra, a preservação do meio ambiente e a história local.
Esse projeto, de acordo com a Resolução CNE/CEB nº 07/2010 e a Resolução CNE/CEB nº 04/2010,

Alternativas

ID
3129214
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Libâneo e Yoschi (2003), com a disseminação das práticas de gestão participativa, foi-se consolidando o entendimento de que o Projeto Político-Pedagógico deveria ser pensado, discutido e formulado coletivamente, também como forma de a escola

Alternativas

ID
3129217
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Libâneo (2013), o professor tem compromisso social e ético, e o trabalho docente é o seu primeiro compromisso com a sociedade. De acordo com o autor, a ética e o compromisso docente encerram várias perspectivas, que correspondem a uma postura de compromisso ético docente, voltado à transformação da sociedade, tais como:

Alternativas
Comentários
  • Quando se fala nas tendências progressistas que no caso é a do Libâneo, o estudante é ensinado para transformar a sociedade e não se adaptar , essa visão de adaptação vem das tendências liberais, logo, eliminaria a letra ''a'' e ''d'' ,

    Gabarito da questão letra ''e''


ID
3129220
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Rios (2001), o professor tem necessidade de uma formação continuada que

Alternativas
Comentários
  • Segundo Rios há três dimensões para formação docente

    Técnica: Domínio de conteúdos e técnicas

    Política: Posição de frente aos interesses majoritários da população

    Estética: Imaginação criadora

    Ética: mediação dialética entre política e técnica.

  • De acordo com Rios (2001), o professor tem necessidade de uma formação continuada que propicie aprimoramento constante de sua competência.


ID
3129226
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os professores de uma escola municipal planejam e têm como trabalho sistematizado fazer sondagem dos conhecimentos prévios que os alunos têm sobre o objeto de ensino, estimulando para que todos falem a respeito do tema, fazendo as intervenções e orientando as discussões. Esse procedimento, de acordo com Mauri (in Coll,1999), é importante porque

Alternativas

ID
3145519
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A partir do Microsoft Windows 7, em sua configuração original, um usuário com permissão de acesso para leitura e gravação em todas as pastas abriu a pasta C:\ARQUIVOS, selecionou o arquivo Projetos.txt e pressionou as teclas CTRL+C. Em seguida, abriu a pasta C:\TEMPORARIO e pressionou as teclas CTRL+V. Finalmente, abriu a pasta C:\PROJETOS e pressionou as teclas CTRL+V novamente. Considerando que as pastas C:\TEMPORARIO e C:\PROJETOS estavam originalmente vazias, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra D

    O arquivo Projetos.txt existe nas 3 pastas mencionadas no enunciado

    Sem Deus eu não sou nada!

  • O que foi copiado e está na área de transferência não some após ser colado, pode continuar sendo colado em outros diretórios.


ID
3286999
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Zabala (1998) defende que o ensino, voltado à formação integral do aluno, tenha como conteúdos de aprendizagem

Alternativas

ID
3287002
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A equipe de docentes e os demais profissionais da Escola Municipal Jardim das Borboletas, inspirados em Ropoli (2010), organizam reuniões sistemáticas nas quais promovem reflexões sobre como construir um ambiente escolar inclusivo, em que todos se sintam acolhidos.

Nesse contexto, das alternativas a seguir, assinale aquela que, corretamente, está em conformidade com o pensamento de Ropoli.

Alternativas
Comentários
  • ITEM D


ID
3287005
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise o texto a seguir.

O sapo
O sapo é bom.
O sapo come insetos.
O sapo é feio.
O sapo vive na água e na terra.
Ele solta um líquido pela espinha.
O sapo é verde.

Trata-se de um texto produzido oral e coletivamente pelos alunos de série inicial, grafado na lousa pela professora.
À luz das reflexões de Weizs (2000), o texto produzido pelas crianças

Alternativas

ID
3287008
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo do ensino fundamental de que trata a Resolução CNE/CEB nº 07/2010 é constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos estudantes.
De acordo com a Resolução CNE/CEB nº 07/2010, as experiências escolares abrangem

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Art. 9º O currículo do Ensino Fundamental é entendido, nesta Resolução, como constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos

    estudantes.

    § 2º As experiências escolares abrangem todos os aspectos do ambiente escolar:, aqueles que compõem a parte explícita do currículo, bem como os que também contribuem, de forma implícita, para a aquisição de conhecimentos socialmente relevantes. Valores, atitudes, sensibilidade e orientações de conduta são veiculados não só pelos conhecimentos, mas por meio de rotinas, rituais, normas de convívio social, festividades, pela distribuição do

    tempo e organização do espaço educativo, pelos materiais utilizados na aprendizagem e pelo recreio, enfim, pelas vivências proporcionadas pela escola.

  • Bela observação!

  • Bela observação!


ID
3287011
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Analise as duas proposições a seguir.

1ª – A Resolução CNE/CEB nº 04/2010 determina, no seu artigo 47, § 4º , que
“A avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, de caráter formativo predominando sobre o quantitativo e classificatório, adota uma estratégia de progresso individual e contínuo que favorece o crescimento do educando, preservando a qualidade necessária para a sua formação escolar, sendo organizada de acordo com regras comuns a essas duas etapas.”

2ª – Hoffman (Ideias nº 22) afirma:
“O que pretendo introduzir neste texto é a perspectiva da ação avaliativa como uma das mediações pela qual se encorajaria a reorganização do saber. Ação, movimento, provocação, na tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as.”

Assinale a alternativa que define, corretamente, a relação entre as duas proposições, no modo de compreender o papel da avaliação.

Alternativas

ID
3287020
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com Marcuschi (2008), a língua como “atividade sociointerativa situada” é representada pelo

Alternativas
Comentários
  • Sem texto!

  • #qconcursos, faltou o texto na questão


ID
3287023
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

    … constitui uma forma peculiar de representação e estilo em que predominam a força criativa da imaginação e a intenção estética. Não é mera fantasia que nada tem a ver com o que se entende por realidade, nem é puro exercício lúdico sobre as formas e sentidos da linguagem e da língua.
    Como representação – um modo particular de dar forma às experiências humanas –, não está limitado a critérios de observação fatual (ao que ocorre e ao que se testemunha), nem às categorias e relações que constituem os padrões dos modos de ver a realidade e, menos ainda, às famílias de noções/conceitos com que se pretende descrever e explicar diferentes planos da realidade (o discurso científico). Ele os ultrapassa e transgride para constituir outra mediação de sentidos entre o sujeito e o mundo, entre a imagem e o objeto, mediação que autoriza a ficção e a reinterpretação do mundo atual e dos mundos possíveis.

(Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa: 1998. Adaptado) 

O texto faz referência a textos que se fazem presentes no domínio social da

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Como se pode observar no texto, o autor claramente se refere aos livros e a cultura literária, que há maior liberdade de uso da língua, pois o leitor é mais livre para a construção de uma visão mais particular às vivências humanas.


ID
3287026
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

    … constitui uma forma peculiar de representação e estilo em que predominam a força criativa da imaginação e a intenção estética. Não é mera fantasia que nada tem a ver com o que se entende por realidade, nem é puro exercício lúdico sobre as formas e sentidos da linguagem e da língua.
    Como representação – um modo particular de dar forma às experiências humanas –, não está limitado a critérios de observação fatual (ao que ocorre e ao que se testemunha), nem às categorias e relações que constituem os padrões dos modos de ver a realidade e, menos ainda, às famílias de noções/conceitos com que se pretende descrever e explicar diferentes planos da realidade (o discurso científico). Ele os ultrapassa e transgride para constituir outra mediação de sentidos entre o sujeito e o mundo, entre a imagem e o objeto, mediação que autoriza a ficção e a reinterpretação do mundo atual e dos mundos possíveis.

(Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa: 1998. Adaptado) 

Conforme exposto, o tipo de texto em questão demanda

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Ele os ultrapassa e transgride para constituir outra mediação de sentidos entre o sujeito e o mundo, entre a imagem e o objeto, mediação que autoriza a ficção e a reinterpretação do mundo atual e dos mundos possíveis.

    ? Ou seja, é uma identidade não utilitária da linguagem, composta por uma autonomia para que o leitor reinterprete de acordo com o mundo que ele queira.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    uso não utilitário da linguagem, pois possui uma autonomia em relação ao objeto real de que ele é signo.

    constitui uma forma peculiar de representação e estilo em que predominam a força criativa da imaginação e a intenção estética.Não é mera fantasia que nada tem a ver com o que se entende por realidade, nem é puro exercício lúdico sobre as formas e sentidos da linguagem e da língua.

  • Texto literário/não utilitário= linguagem pessoal, emotiva, subjetiva, poética, conotativa ou opinativa

    Texto não-literário/utilitário= linguagem referencial, denotativa, impessoal.


ID
3287029
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em O texto na sala de aula, João Wanderley Geraldi, ao discutir a questão da leitura, analisa tanto a importância das narrativas curtas quanto a das narrativas longas. Para ele, estas últimas

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    estão relacionadas à criação de um público leitor, cuja atividade de leitura tem a possibilidade de extrapolar os limites da escola.

    Galera!!! segue o texto.

    Assertiva Cesp (2008)

    --------------------------------------------------------------------------------

    Defendo o ponto de vista de que o ensino de língua

    portuguesa deveria centrar-se em três práticas: leitura de textos,

    produção de textos e análise lingüística. Essas práticas, integradas

    no processo de ensino-aprendizagem, têm dois objetivos

    interligados: a) tentar ultrapassar, apesar dos limites da escola, a

    artificialidade que se institui na sala de aula quanto ao uso da

    linguagem; b) possibilitar, pelo uso não-artificial da linguagem,

    o domínio efetivo da língua padrão em suas modalidades oral e

    escrita.

    Uma coisa é saber a língua, isto é, dominar as

    habilidades de uso da língua em situações concretas de interação,

    entendendo e produzindo enunciados adequados aos diversos

    contextos, percebendo as dificuldades entre uma forma de

    expressão e outra. Outra coisa é saber analisar uma língua,

    dominando conceitos e metalinguagens, a partir dos quais se fala

    sobre a língua, se apresentam suas características estruturais e de

    uso.

    João Wanderley Geraldi, O texto na sala de

    aula. São Paulo: Ática, 1997, p.88 e 89.


ID
3287032
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Sempre alerta!

    Grande espírito, o daquele escoteiro. Estava na rua, segurando seu feroz cão policial, quando viu parar um ônibus. Os passageiros desceram, subiram, o ônibus pôs-se a andar. No momento em que o ônibus ia andando, apareceu um velhinho tentando pegá-lo. Correu atrás do ônibus. Quando já o ia pegando, o ônibus aumentou a velocidade. No instante exato em que o velhinho, aborrecido, ia desistir do ônibus, o escoteiro não teve dúvida: soltou o cachorro policial em cima dele. O velho pôs-se a correr desesperadamente e, como única salvação, pegou o ônibus que já ia quinhentos metros adiante. O escoteiro segurou de novo o cão e voltou para casa, feliz, tendo praticado sua boa ação do dia.

Moral: No cerne da violência nem sempre há violência.

(Millôr Fernandes, Fábulas Fabulosas, 1991. Adaptado)

No texto, prevalecem as estruturas tipológicas da

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Apresenta narração, pois nele há uma sequência temporal.

    Grande espírito, o daquele escoteiro. Estava na rua, segurando seu feroz cão policial, quando viu parar um ônibus. Os passageiros desceram, subiram, o ônibus pôs-se a andar. No momento em que o ônibus ia andando, apareceu um velhinho tentando pegá-lo. Correu atrás do ônibus. Quando já o ia pegando, o ônibus aumentou a velocidade. No instante exato em que o velhinho, aborrecido, ia desistir do ônibus, o escoteiro não teve dúvida:

  • GABARITO: LETRA E

    ? Temos uma narração, uma sequência de fatos (=ônibus parando, voltando a andar, cão sendo solto, velhinho pegando o ônibus), personagens (=escoteiro, velhinho, cão), tempo e espaço e temos o nosso desfecho (=velhinho consegue pegar o ônibus), além disso, temos a moral, grande, visivelmente uma narração.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3287035
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Sempre alerta!

    Grande espírito, o daquele escoteiro. Estava na rua, segurando seu feroz cão policial, quando viu parar um ônibus. Os passageiros desceram, subiram, o ônibus pôs-se a andar. No momento em que o ônibus ia andando, apareceu um velhinho tentando pegá-lo. Correu atrás do ônibus. Quando já o ia pegando, o ônibus aumentou a velocidade. No instante exato em que o velhinho, aborrecido, ia desistir do ônibus, o escoteiro não teve dúvida: soltou o cachorro policial em cima dele. O velho pôs-se a correr desesperadamente e, como única salvação, pegou o ônibus que já ia quinhentos metros adiante. O escoteiro segurou de novo o cão e voltou para casa, feliz, tendo praticado sua boa ação do dia.

Moral: No cerne da violência nem sempre há violência.

(Millôr Fernandes, Fábulas Fabulosas, 1991. Adaptado)

O texto faz parte de um livro de fábulas do escritor Millôr Fernandes. Uma característica desse gênero presente em “Sempre Alerta!” é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? a moral, que faz certa apreciação com base nas informações textuais.

    ? Moral: No cerne da violência nem sempre há violência (=relaciona-se diretamente com aquilo apresentado no texto, com o ato de o escoteiro soltar o ca chorro para que o velhinho conseguisse pegar o ônibus, a intenção era de ajuda e não relacionada a um ato violento).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva c

    a moral, que faz certa apreciação com base nas informações textuais.

  • C,D e E estariam certas ao meu ver haha

  • Uma característica desse gênero

    Apesar de ter ido na letra e, parei para pensar e entendi, a resposta está no cerne da questão, vejam que se trata de uma "fábula" cuja característica marcante é a moral, portanto, para quem marcou a letra e, como eu, apesar de certa quando comparada ao texto, não foi o que a questão perguntou. Por isso, não caberia recurso.

  • Percebam que a questão diz que o texto faz parte de um livro de fábulas, e pede uma característica comum desse gênero. D e E estão de acordo com o texto, mas são características comuns ao gênero crônica. Somente a letra C retrata uma característica que está presente no texto e aparece nas fábulas em geral.

  • Caiu na pegadinha quem leu a fábula. Ao Ler somente o enunciado, é nítido que é pedido a característica marcante da fábula: a moral da história.

  • Apesar de cair na pegadinha e marcar a letra e, ao reler o enunciado percebi que a banca queria a característica marcante do gênero textual fábula, qual seja, lição de moral, razão pela qual somente cabível a assertiva c.


ID
3287041
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A variação linguística é hoje tema presente nos currículos escolares. A respeito do seu ensino, os Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa asseveram que

Alternativas

ID
3287044
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

    Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.
    Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.
    Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.
    O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.
    Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)

Observando-se o primeiro parágrafo do texto – Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras. –, conclui-se, com base em Koch e Elias (2011), que a progressão sequencial nesse trecho, conforme indicam os elementos em negrito, se dá por meio

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    da manutenção temática, com elementos pertencentes a um mesmo campo semântico.


ID
3287047
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

    Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.
    Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.
    Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.
    O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.
    Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)

Supondo que o texto fosse levado para discussão em sala de aula e os alunos conversassem entre si, buscando identificar como seria expressa em norma-padrão do português a frase – Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. –, o docente deveria mediar essa discussão e explicar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) a situação comunicativa deve orientar os usos da linguagem; em um contexto formal, o falante deveria se expressar assim: Em São Paulo, tomam-se dois cafés com dois pães na chapa por quinze reais ? correto, voz passiva sintética com sujeito paciente no plural, o verbo está corretamente flexionado.

    B) o mais relevante ao usar a língua é comunicar-se, por isso, em todos os contextos, o falante deveria se expressar assim: Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real ? o correto é "tomam-se" (=voz passiva sintética e sujeito paciente no plural, na voz passiva analítica: dois cafés são tomados).

    C) a concessão aos usos informais da língua deve ser evitada; nos contextos formais, sobretudo, o falante deveria se expressar assim: Em São Paulo, toma-se dois cafés com dois pão na chapa por quinze reais.

    D) certas formas são estigmatizadas em contextos de pouca escolarização, o que mostra ser desejável que neles o falante se expresse assim: Em São Paulo são quinze reais para tomar dois cafés com dois pães na chapa ? incorreto, a forma apresentada é para um contexto com pessoas escolarizadas e em um âmbito formal.

    E) a linguagem padrão é esperada dos falantes escolarizados; é desejável que, em uma situação formal, o falante se expresse assim: Em São Paulo é quinze reais para se tomar dois cafés com dois pães na chapa ? o correto é "são".

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    a situação comunicativa deve orientar os usos da linguagem; em um contexto formal, o falante deveria se expressar assim: Em São Paulo, tomam-se dois cafés com dois pães na chapa por quinze reais.


ID
3287050
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

    Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.
    Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.
    Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.
    O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.
    Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)

No trecho – E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié. –, há reescrita com a finalidade de mostrar a forma realmente falada no português paulista. Ao analisá-la com base na ortografia oficial da Língua Portuguesa, conclui-se que o termo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) ?fia? deveria ser acentuado, pois se trata de palavra oxítona, assim como ?muié" ? incorreto, vamos chamar a "fia" (=fiiiiiiii-a ? paroxítona terminada em -a, não deve ser acentuada).

    B) ?mio? deveria ser acentuado, pois, em sua forma popular, constitui um monossílabo ? incorreto, é dissílabo (mi-o).

    C) ?véio? contém ditongo aberto que, com as novas regras, não deve ser acentuado ? correto, é uma paroxítona com ditongo aberto "ei" (=com o acordo, não há mais acento ? veio).

    D) ?muié? contém ditongo na última sílaba tônica, por isso não deve ser acentuado ? incorreto, mui-é (=oxítona terminada em -e, acentuação correta).

    E) ?mio?, assim como todos os demais termos, é palavra paroxítona, exigindo acento ? incorreto, vamos chamar o "mio" (=miiiiiiii-o ? paroxítona terminada em -o, logo, não é acentuada).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva c

    “véio” contém ditongo aberto que, com as novas regras, não deve ser acentuado.

    Ei/éu/ói

  • Pra veio, lembre-se de ideia :)

  • Ditongos abertos: São acentuados os ditongos abertos terminados em "éi", "éu", "ói" em palavras monossílabas e oxítonas. Exemplos: méis, coronéis, céu, chapéu, etc.

    Em contrapartida, os ditongos abertos em palavras paroxítonas NÃO são acentuados. Exemplos: boia, estreia, heroico, ideia, jiboia, paranoia, plateia, etc.

  • gaba C

    ditongos abertos(éi, éu, ói) em monossílabas → se acentuam

    • ex.: Céu, chapéu, ilhéus

    ditongos abertos(éi, éu, ói) em paroxítonas → não se acentuam

    • ex.: ideia, Jiboia, Assembleia, Paranoia.

    pertencelemos!

  • mas se colocar veio ao invés de véio, já muda o sentido da palavra!! como é que pode?

  • Paroxítonas com ditongos abertos perderam o acento grave: EI/OI não são mais acentuadas.

  • veio não tem ideia nem acento

    veio não tem ideia nem acento

    veio não tem ideia nem acento

    veio não tem ideia nem acento

    veio não tem ideia nem acento

    veio não tem ideia nem acento

    Vai Valer a Pena

  • No trecho – E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié. –, há reescrita com a finalidade de mostrar a forma realmente falada no português paulista. Ao analisá-la com base na ortografia oficial da Língua Portuguesa, conclui-se que o termo

    A) “fia” deveria ser acentuado, pois se trata de palavra oxítona, assim como “muié”. Sim, “muié” é oxí.

    Fi - a” proparoxítona terminada em “a”; não se acentuam as paroxí. terminadas em “a, e, o, em e ens”.

    Acentuam-se as parox. terminadas em L, I, N, U, R, XÃO, UM, UNS, PS, ditongo.

    B) “mio” deveria ser acentuado, pois, em sua forma popular, constitui um monossílabo.

    Mi - o” paroxí. terminada em “o”; vide as duas regras da letra A)

    C) “véio” contém ditongo aberto que, com as novas regras, não deve ser acentuado.

    “Véi - o” deve, mas em posições, monossilábicas ou oxítonas em consonância ao novo acordo. Não só este, os ditongos abertos “éu, ói” também o serão.

    D) “muié” contém ditongo na última sílaba tônica, por isso não deve ser acentuado.

    “Mui - é” no caso em destaque só acentuaremos os ditongos abertos monossílabos ou oxítonos “éu, éi e ói”. Aquele não se encaixa é oxí.

    Ditongo, tritongo encontros de dois ou três sons vocálicos que, na separação, ficam juntos. Ao contrário do hiato, encontros vocálicos que, na separação, ficam separados.

    E) “mio”, assim como todos os demais termos, é palavra paroxítona, exigindo acento.

    Mi – o” vide a alternativa A) e B)


ID
3287053
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

Ligeiro e nasalado, sotaque paulista teve influência de índios e migrantes

    Ligeiro e nasalado, o português paulista tem pressa. Atropela os plurais das frases e suprime o “lh” das palavras.
    Em São Paulo se toma dois café com dois pão na chapa por quinze real. E filha, milho, velho e mulher são reduzidos a fia, mio, véio e muié.
    Ainda que incomodem os ouvidos mais sensíveis, esses usos da língua têm origem na mistura do português dos colonizadores com algumas das 350 línguas indígenas que existiam no território brasileiro à época do descobrimento – hoje são cerca de 180.
    O cruzamento do idioma de Portugal com o tupi deu origem à chamada língua geral, utilizada no cotidiano da nova colônia até a segunda metade do século 18.
    Uma de suas marcas, que hoje caracteriza o português paulista, era o “r” retroflexo, também conhecido como ‘r” caipira. Ele substituiu o “r” chiado dos portugueses, que os índios não conseguiam pronunciar. Na sintaxe indígena, o plural não redunda ao longo da sentença, o que poderia explicar o hábito paulista.

(https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano. 23.04.2018. Adaptado)

Usos como “fia”, “mio”, “véio” e “muié” constituem o que Bortoni-Ricardo (2004) chama de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? traços descontínuos, se considerados como formas que ainda não se impuseram sobre os demais usos.

    ? Correto, pois, conforme a norma-padrão, a língua formal esses termos estão incorretos, mas coloquialmente e considerando a variação linguística presente no Brasil não há erro.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    traços descontínuos, se considerados como formas que ainda não se impuseram sobre os demais usos.

  • Assertiva D

    traços descontínuos, se considerados como formas que ainda não se impuseram sobre os demais usos.

  • (...) Alguns itens são típicos dos falares situados no pólo rural e que vão desaparecendo à medida que nos aproximamos do pólo urbano. Dizemos, então, que esses traços têm uma distribuição descontínua porque seu uso é “descontinuado” nas áreas urbanas. Há outros traços na nossa listinha do Chico Bento que estão presentes na fala de todos os brasileiros e, portanto, se distribuem ao longo de todo o contínuo. Esses traços, ao contrário dos outros, têm uma distribuição gradual. Vamos chamá-los de traços graduais. Observe que os traços descontínuos são os que recebem a maior carga de avaliação negativa nas comunidades urbanas. (BORTONI-RICARDO, 2004, p. 53)

  • Prof. De Prof. de Português... logo, não se assuste por não saber essa teoria... E simbora pra próxima!


ID
3287062
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

    Quando chegou a Paris, a princesa bizantina Teodora causou escândalo no jantar, ao usar um objeto esquisito para comer. Era um garfo. Entre os pobres, o hábito era comer com as mãos e virar o prato na boca.

(Superinteressante, novembro de 2017)

Com fundamento em Koch e Elias (2011), a relação entre os termos “objeto” e “garfo” é a mesma que se estabelece, na mesma ordem, entre os termos

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    “mamífero” e “baleia”, em que o primeiro é superordenado em relação ao segundo, caracterizando a hiperonímia.

    -

  • GABARITO: LETRA A

    ?  ?objeto? e ?garfo? (=relação de hiperônimo e hipônimo ? do geral para o específico, como se fosse aquele jogo antigo, stop).

    ? ?mamífero? e ?baleia?, em que o primeiro é superordenado em relação ao segundo, caracterizando a hiperonímia ? correto, do hiperônimo (-hiper, um termo mais geral ? mamífero) fomos para a especificação "hipônimo" (-hipo ? baleia).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • (a) Hiperônimos e hipônimos: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/hiponimos-hiperonimos.htm

    (b) Ambiguidade: https://www.todamateria.com.br/ambiguidade/

    (c) Sinonímia: https://www.concursosnobrasil.com.br/blogs/dicas/dicas-de-portugues-para-concursos-semantica.html

    (d) Sumarização: https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-literatura/4255553

  • Sem saber os significados, daria para tentar responder assim: objeto engloba muitas coisas(generalização) e garfo seria um tipo de objeto(especificou). Pensando assim, daria pra ir eliminando as alternativas, pois a única alternativa que traz esse mesmo raciocínio é a A: mamífero(generalização, pois engloba todos os mamíferos) e baleia(especificação, pois traz um elemento do conjunto dos mamíferos).


ID
3287065
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Parâmetros Nacionais de Língua Portuguesa – Ensino Médio, “toda e qualquer análise gramatical, estilística, textual deve consolidar a dimensão dialógica da linguagem como ponto de partida”. Com isso, entende-se que tal ponto de partida caracteriza-se por

Alternativas

ID
3287071
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

       08 de junho … Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne… eu fico mais animada. Mas, quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo atoa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa.
    Quando eu digo casa, penso que estou ofendendo as casas de tijolos. Hoje os favelados estão apreciando os briguentos. São dois irmãos. O Vicente e o João Coque. Lá em frente ao mercadinho estão brigando dois baianos, e são irmãos. Nem parece que geraram no mesmo ventre.
       … Os visinhos de alvenaria olha os favelados com repugnancia. Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. Esquecem eles que na morte todos ficam pobres.

(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo – diário de uma favelada)

Tânia Maria Alkmim (Sociolinguística. Em Mussalim e Bentes [orgs.]: V1, 2005) afirma que “a variação social ou diastrática relaciona-se a um conjunto de fatores que têm a ver com a finalidade dos falantes e também com a organização sociocultural da comunidade de fala.” No texto de Carolina Maria de Jesus, o elemento preponderante que determina a variação linguística é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne? eu fico mais animada. Mas, quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo atoa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa [...] Os visinhos de alvenaria olha os favelados com repugnancia. Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem no jo da pobresa. Esquecem eles que na morte todos ficam pobres.

    ? Observa-se claramente que a narradora é uma mulher, dona de casa e mãe, moradora da favela e que se encontra em uma classe social baixa, infere-se que não teve a escolaridade suficiente para escrever de forma correto e ter conhecimento das normas gramaticais.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    a classe social, tendo como indicativo o fato de a narradora-personagem pertencer a um grupo situado abaixo na escala social.

  • Assertiva C

    a classe social, tendo como indicativo o fato de a narradora-personagem pertencer a um grupo situado abaixo na escala social.


ID
3287074
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

       08 de junho … Hoje eu fiz almoço. Quando tem carne… eu fico mais animada. Mas, quando é polenta eu já sei que vou ter complicações com as crianças. Feijão, arroz e pasteis. Já faz tempo que os meninos estão pedindo pasteis. O João está sorrindo atoa. O pasteis é um acontecimento aqui em casa.
    Quando eu digo casa, penso que estou ofendendo as casas de tijolos. Hoje os favelados estão apreciando os briguentos. São dois irmãos. O Vicente e o João Coque. Lá em frente ao mercadinho estão brigando dois baianos, e são irmãos. Nem parece que geraram no mesmo ventre.
       … Os visinhos de alvenaria olha os favelados com repugnancia. Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. Esquecem eles que na morte todos ficam pobres.

(Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo – diário de uma favelada)

Com base em Koch e Elias (2011), entende-se que, na passagem – Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem nojo da pobresa. –, o termo em destaque funciona como elemento de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

     Porque = sequenciação textual, organizando os enunciados e imputando-lhes o sentido de causa.

  • GABARITO: LETRA C

    ? ? Percebo seus olhares de odio porque eles não quer a favela aqui. Que a favela deturpou o bairro. Que tem no jo da pobresa. ?

    ? Temos uma conjunção subordinativa causal, equivalendo a "já que", O FATO DE (CAUSA) eles não quererem a favela aqui FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) perceba seus olhares de ódio.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3287077
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ao analisar a forma como funcionam os multiletramentos, Roxane Rojo (em Rojo e Moura [orgs.]: 2012) explica que “os estudos são unânimes em apontar algumas características importantes: a) eles são interativos; mais que isso, colaborativos; b) eles fraturam e transgridem as relações de poder estabelecidas, em especial as relações de propriedades (das máquinas, das ferramentas, das ideias, dos textos [verbais ou não]); c) eles são híbridos, fronteiriços, mestiços (de linguagem, modos, mídias e culturas).” Tais constatações decorrem do fato de os multiletramentos

Alternativas

ID
3287083
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o trabalho com a oralidade, Irandé Antunes (2003) remete o leitor a alguns equívocos identificados nas práticas escolares. Entre eles está

Alternativas

ID
3287086
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na verdade, falar implica entrar no jogo das representações discursivas (o que quero e posso com o sistema, quem é o meu interlocutor, como me represento no discurso… etc.). Falar é compreender os mecanismos das convenções sociais (e não só ortográficas). Falar é perceber que me constituo na mesma medida em que constituo o discurso… Segundo Orlandi (1983), falar é “outra coisa que produzir um exemplo de gramática”.

(Albuquerque. 2006. Adaptado)

Na perspectiva esboçada pela autora, o sujeito do discurso emerge como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? [...] falar implica entrar no jogo das representações discursivas (o que quero e posso com o sistema, quem é o meu interlocutor, como me represento no discurso? etc.). Falar é compreender os mecanismos das convenções sociais (e não só ortográficas). Falar é perceber que me constituo na mesma medida em que constituo o discurso [...]

    ? Ou seja, relaciona-se com construções sociais, históricas e também ideológicas, diversos fatores determinarão como o sujeito do discurso ira se portar.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!