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b) Nariz de cera é um parágrafo introdutório em um texto que retarda a abordagem do assunto enfocado e tende à prolixidade. É o oposto do lead e totalmente desnecessário. O nariz de cera não tem uma função importante na estruturação de um texto jornalístico.
c) O texto noticioso deve ser o mais imparcial possível. O estilo do redator não deve influênciar.
d) O nariz de cera é um parágrafo e não a Lide
e) Intertítulo é um título curto usado para destacar determinado tema dentro da matéria sem retirá-lo do corpo principal do texto. Também é usado para dar movimento e leveza à diagramação.
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A reportagem pode "tecer comentários", é?
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Concordo com o Leandro. De cara exclui a letra a por causa do "tece comentários"
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Iades sendo "Piades" como sempre
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Intertítulo é um título curto usado para destacar determinado tema dentro da matéria sem retirá-lo do corpo principal do texto. Também é usado para dar movimento e leveza à diagramação.
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Não vejo problemas em afirmar que o jornalista possa tecer comentários quando em uma reportagem.
Reportagem:
Texto jornalístico amplamente divulgado nos meios de comunicação de massa, a reportagem informa, de modo mais aprofundado, fatos de interesse público. Ela situa-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando as diferentes versões de um mesmo acontecimento.
A reportagem não possui uma estrutura rígida, mas geralmente costuma estabelecer conexões com o fato central, anunciado no que chamamos de lead. A partir daí, desenvolve-se a narrativa do fato principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de entrevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um título, como todo texto jornalístico.
O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo fato, informando-o, orientando-o e contribuindo para formar sua opinião.
A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão lingüístico divulgado nos meios de comunicação de massa, que se caracteriza como uma linguagem acessível a todos os públicos, mas pode variar de formal para mais informal dependendo do público a que se destina. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação.
Para se produzir uma boa reportagem, é fundamental que o repórter ouça todas as versões de um fato, a fim de que a verdade apurada seja realmente a verdade que possa ser comprovada, não aquela que se imagina que é a verdade.
Fonte: https://www.infoescola.com/jornalismo/reportagem/
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A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:
Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é o indireto, enquanto na reportagem os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construir os significados do texto;
Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem, é comum encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos como entrevistas com testemunhas e/ou especialistas. Esses elementos permitem que o jornalista, ao apresentar outras vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;
A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque a reportagem é construída a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem marcados, enquanto a notícia é objetiva e imparcial;
Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições específicas de jornais (geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso acontece porque o gênero textual reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de uma investigação minuciosa do jornalista.
Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-os-generos-reportagem-noticia.htm
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Nilson Lage, em A reportagem – teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística:
Programa-se geralmente a pauta de reportagem (a reportagem aborda um assunto em visão jornalística) a partir de fatos geradores de interesse, encarados de certa perspectiva editorial. Não se trata apenas de acompanhar o desdobramento (ou fazer a suite) de um evento, mas de explorar suas implicações, levantar antecedentes - em suma, investigar e interpretar. p. 39
(...)
Toda reportagem pressupõe investigação e interpretação. No entanto, as categorias “jornalismo interpretativo” e “jornalismo investigativo” são sempre mencionadas na literatura teórica recente sobre o assunto. p. 136
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Complicado aceitar uma questão como essa, que coloca como correta uma alternativa que mistura conceitos de gêneros diferentes. A reportagem, faz parte do gênero informativo e não admite (ou não deveria) a 'fabricação' de comentários. Os comentários são próprios do gênero opinativo, junto aos editoriais, artigos etc.
Considero a letra 'D' bem mais próxima da realidade, porque ainda que o nariz de cera seja INADEQUADO e NÃO RECOMENDADO, ele não é proibido em um lead.
Sei lá.. pra mim, a questão - no mínimo - não apresenta resposta correta.
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GABARITO A
Notícia
Curto prazo
Pirâmide invertida
Apuração objetiva
Reportagem
Longo prazo
Sem pirâmide
Apuração extensa
Questiona causas