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Questões de Jornalismo Diversional


ID
174226
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A maioria dos autores que trabalharam na classificação de gêneros jornalísticos fez a separação entre forma e conteúdo, o que gerou a divisão por temas, pela relação do texto com a realidade (opinião e informação) e deu vazão ao critério de intencionalidade do autor, que realiza uma função (opinar, informar, interpretar, entreter). Podese dizer que

Alternativas
Comentários
  •  

    Classificação de Luiz Beltrão divide os textos jornalísticos em três gêneros:

      a) jornalismo informativo

    Tem exclusivamente a função de informar um fato de interesse relevante para a sociedade.

    Ex.:notícia, reportagem, história de interesse humano, informação pela imagem;

    b) jornalismo interpretativo

    Tem a função de ampliar a informação dada pela notícia, recuperando sua historicidade e

    impactos provocados na sociedade. Luiz Beltrão o chama de reportagem em profundidade.

    Ex.: nota, notícia, reportagem e a entrevista;

    c) jornalismo opinativo

    Os textos desse gênero têm a função de difundir opiniões. Têm objetivo persuasivo.

    Ex.: editorial, artigo, crônica, opinião ilustrada, opinião do leitor, comentário, resenha, coluna.

    Fonte.: http://www.unaerp.br/comunicacao/professor/messias/arquivos/conceito_jornalismo_generos_ij.pdf

      

  • Gêneros jornalísticos

    Podem servir para integrar um diálogo entre o jornal e o leitor. É através da exigência dos leitores que os conteúdos modificam-se. Sua organização provém da forma como as empresas de comunicação editam o conteúdo. Marques Melo propõe uma organização de tais gêneros da seguinte forma:

    Gêneros informativos: Nota, notícia, reportagem, entrevista, título e chamada. Gêneros opinativos: Editorial, comentário, artigo, resenha ou crítica, coluna, carta, crônica. Gêneros utilitários ou prestadores de serviços: roteiro, obituário, indicadores, campanhas, “ombudsman”, educacional. Gêneros ilustrativos ou visuais: gráficos, tabelas, quadros, demonstrativos, ilustrações, caricatura e fotografia. Propaganda: Comercial, institucional e legal. Entretenimento: Passatempos, jogos, história em quadrinhos, folhetins, palavras cruzadas, contos, poesia, entre outros.

    Os títulos encontram-se dentro dos gêneros informativos, assim como a fotografia é um dos componentes dosgêneros visuais. No caso dos títulos, sua importância no jornalismo deve-se ao despertar do interesse público. Sabe-se que a maioria dos leitores passa os olhos apenas nas manchetes, daí a relevância de um título bem elaborado.

    A fotografia é a junção perfeita da palavra com a imagem. Um recorte da realidade que oferece a oportunidade de interpretação da informação visual. Já a caricatura, da qual a charge faz parte, é uma representação gráfica com personagens que ilustram as abordagens jornalísticas de certo período. Geralmente tem tom satírico e refletem as opiniões dos cartunistas sobre determinado assunto, por isso sua inclusão nos gêneros ilustrativos.


  • Se for considerar o exemplo do comentário acima - Francisca, a opção "B" também estaria correta, visto que todos os exemplos citados como jornalismo interpretativo também foram usados na questão e com a afirmação de ser jornalismo interpretativo.


ID
564598
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Na década de 1930, alguns autores consideravam que o processo de comunicação cumpria três funções principais na sociedade: a vigilância do meio, revelando tudo o que poderia ameaçar ou afetar o sistema de valores de uma comunidade ou das partes que a compõem; o estabelecimento de relações entre os componentes da sociedade para produzir uma resposta ao meio e a transmissão da herança social. Anos mais tarde, na década de 1940, foi percebida uma nova função, a de

Alternativas
Comentários
  • O modelo lasswelliano pressupõe três funções para a comunicação: 1) vigilância sobre o meio ambiente (informacional); 2) correlação das partes da sociedade em resposta ao meio (persuasiva); 3) transmissão da herança social de uma geração para a outra (educacional) (LASSWELL, 1987). Cabe lembrar que tais considerações foram feitas em 1948.

    Anos mais tarde, em 19599 , Charles Wright revê as ideias esboçadas por Lasswel. E se, antes, o processo comunicacional indicava as atividades de informar, persuadir e educar, agora também compreende o lazer como componente desse contexto. Na tentativa de explicar tal cenário, Wright (1968, p. 19) indica o seguinte: 

    "A detecção prévia consiste na coleta e distribuição de informações sôbre os acontecimentos do meio ambiente, tanto fora como dentro de qualquer sociedade particular. Até certo ponto, isso corresponde ao que é conhecido como manipulação de notícias. Os atos de correlação, aqui, incluem a interpretação das informações sobre o meio ambiente e a interação de conduta em reação a esses acontecimentos. Em geral, essa atividade é popularmente classificada como editorial, ou propaganda. A transmissão de cultura se faz através da comunicação das informações, dos valores e normas sociais de uma geração a oura ou de membros de um grupo a outros recém chegados. Comumente, é identificada como atividade educacional. Por fim, o entretenimento compreende os atos comunicativos com a intenção de distração, sem qualquer preocupação com os efeitos instrumentais que eles possam ter. "A proposta de Charles Wright foi apresentada em 1959, durante o 4º Congresso Mundial de Sociologia, realizado em Milão, na Itália (WOLF, 2005, p. 54).

    Fonte: http://www.intercom.org.br/premios/2009/franciscoassis.


ID
696643
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Um cordeiro nasceu com seis patas na pequena aldeia de Velistsikhe, no estado norteamericano da Georgia, e virou atração nos Estado Unidos (Extra, 26.01.2012).

Matérias como esta são classificadas no jornalismo como pertencentes ao gênero

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa: LETRA B)

    "Faits divers...  é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos...

    São fatos desconectados de historicidade jornalística, ou seja, referem-se apenas ao seu carácter interno e seu interesse como facto inusitado, pitoresco. Em geral, remetem a temas considerados "leves", curiosos, não muito sérios e sem comprometer seriamente ninguém. Em inglês, matérias de faits-divers são chamadas de features." Wikipedia

    Calhau – Pequeno anúncio do próprio jornal usado para cobrir espaço não utilizado na página. Botar calhau significa acelerar o processo de fechamento colocando um anúncio em lugar do espaço inicialmente previsto para a matéria

  • Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102

    Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Ideologia e Técnica da Notícia, Nilson Lage


ID
739642
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O “Jornal Nacional" e o “Jornal da Band" sempre terminam com uma notícia descontraída como, por exemplo, um ladrão que ficou entalado em uma janela ou um assaltante que deu um tiro no próprio pé. Essas matérias são chamadas de

Alternativas
Comentários
  • Também caberia a resposta fait-divers, pelos exemplos se tratarem de coisas pitorescas, bizarras "um ladrão que ficou entalado" e um bandido que deu um tiro no próprio pé", mas como não tem essa alternativa então fica para os FEATURE mesmo. Que são notícias mais leves (soft news), atemporais e podem vir em diversos formatos como crônica, comentário, notas, notícias etc.

  • a) crônica animada. (relato do dia-a-dia)

    b) feature. (notícias leves em vários formatos - soft news) Similara fait-divers (notícias bizarras) GABARITO

    c) perfil.(texto relatando as características de uma determinada pessoa)

    d) calhao. (calhau - anúncio do próprio jornal para preencher o espaço não vazio. geralmente no cadernos de classificados.)

    e) caco. ( palavra ou frase introduzida (de improviso) pelo apresentador, sem que estejam no texto original )

  • Manual da Folha de São Paulo (2018), p 139:

    Feature
    Formato jornalístico que, como o próprio nome sugere, aborda um aspecto da notícia. É diferente de hardnews, termo do jargão jornalístico usado para designar notícias em sentido estrito. O feature, também chamado de side (por iluminar aspectos em geral laterais), busca uma dimensão atemporal e mais íntima do personagem ou uma peculiaridade do acontecimento. Define-se pela forma, para além do tema. Costuma ter texto especial, algumas vezes fora do padrão do jornal, dispensando, por exemplo, o lide tradicional.

  • O que é um feature?

    Gênero jornalístico que vai além do factual e imediato da notícia

    Opõe-se ao hard news.

    Aprofunda um assunto e busca uma dimensão mais atemporal

    Define-se pela forma, não pelo assunto.

    NÃO É o mesmo que fait divers: não é trivial e anedótica.

    Exemplos de feature: perfil, história de interesse humano e entrevista.


ID
777334
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O feature é um tipo de reportagem presente em diferentes veículos, como a televisão e o jornal impresso. Caracteriza-se por

Alternativas
Comentários
  • "Quanto à oportunidade de publicação, a notícia pode ser:
    1) Quente (competitiva) - deve ser divulgada imediatamente.
    2) Fria (não-competitiva ou feature) - é a notícia que pode ser arquivada por algum tempo antes de ser publicada."

     

    Araújo, E. R.; & SOUZA, E. C. D. Obras jornalísticas: uma síntese

  • feature - Gênero jornalístico que vai além do caráter factual e imediato da notícia. Opõe-se a "hard news", que é o relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana. Um "feature" aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Define-se pela forma, não pelo assunto tratado. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista.

     

    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/circulo/manual_producao_f.htm

  • Manual da Folha de São Paulo (2018), p 139:

    Feature
    Formato jornalístico que, como o próprio nome sugere, aborda um aspecto da notícia. É diferente de hardnews, termo do jargão jornalístico usado para designar notícias em sentido estrito. O feature, também chamado de side (por iluminar aspectos em geral laterais), busca uma dimensão atemporal e mais íntima do personagem ou uma peculiaridade do acontecimento. Define-se pela forma, para além do tema. Costuma ter texto especial, algumas vezes fora do padrão do jornal, dispensando, por exemplo, o lide tradicional.

  • (...) de grande interesse ?

    Eu não consigo entender esse raio de feature. A letra B, por exemplo, seria o quê?

  • O que é um feature?

    Gênero jornalístico que vai além do factual e imediato da notícia

    Opõe-se ao hard news.

    Aprofunda um assunto e busca uma dimensão mais atemporal

    Define-se pela forma, não pelo assunto.

    NÃO É o mesmo que fait divers: não é trivial e anedótica.

    Exemplos de feature: perfil, história de interesse humano e entrevista.


ID
849790
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A maioria dos acadêmicos que estuda o jornalismo radiofônico dá aos gêneros especial atenção. Em geral, concordam com a divisão atribuída a José Marques de Melo, que afirma existirem no jornalismo de rádio cinco categorias de mensagens:

Alternativas
Comentários
  • letra d

    A noção de gênero, nesta perspectiva, refere-se às características individuais dos componentes destes grupos. No caso do jornalismo (Marques de Melo,1985), categoria é um conceito que define, em perspectivas e níveis diversos, domínios do conhecimento e da ação. Os gêneros, por sua vez, dizem respeito às formas que utilizamos para nos expressamos nestes domínios. O traço definidor do gênero é o estilo; a forma com que se escreve. Assim, doravante, quanto nos referirmos a categoria jornalística ela será informativa, interpretativa, diversional, opinativa etc, enquanto que gênero dirá respeito às variações estilísticas de uma e outra forma (por exemplo, o gênero editorial na categoria opinativo).


ID
1092010
Banca
FUNCAB
Órgão
IF-RR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O gênero jornalístico que aprofunda o assunto e busca uma dimensão mais atemporal e factual da notícia, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • "feature" - Em inglês, traço facial. Gênero jornalístico que vai além do caráter factual e imediato da notícia. Aprofunda um assunto e busca uma dimensão mais atemporal. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista.

    Fonte: Manual da Folha

  • Manual da Folha de São Paulo (2018), p 139:

    Formato jornalístico que, como o próprio nome sugere, aborda um aspecto da notícia. É diferente de hardnews, termo do jargão jornalístico usado para designar notícias em sentido estrito. O feature, também chamado de side (por iluminar aspectos em geral laterais), busca uma dimensão atemporal e mais íntima do personagem ou uma peculiaridade do acontecimento. Define-se pela forma, para além do tema. Costuma ter texto especial, algumas vezes fora do padrão do jornal, dispensando, por exemplo, o lide tradicional.


ID
1139026
Banca
FCC
Órgão
AL-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O texto que tem as características de um fait divers é:

Alternativas
Comentários
  • Faits divers (pronuncia-se fé-divér; em francês, literalmente, "factos diversos") é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (políticaeconomiainternacionaldesportos). Tais excertos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.

    São fatos desconectados de historicidade jornalística, ou seja, referem-se apenas ao seu carácter interno e seu interesse como facto inusitado, pitoresco. Geralmente são acontecimentos trágicos, tais como crimes e acidentes, delitos descritos em poucas linhas. Mas a lista de possibilidades pode ser muito maior. "Drama passional, roubo de uma ponte de 40 metros, aparição da Virgem Maria, confissão perturbadora de um transexual, descoberta dos restos de quatro ocupantes de um disco voador nos Estados Unidos; todos os dias nossos jornais reservam um lugar, mais ou menos importante, para este tipo de informaçção tão diferente quanto curiosa." 1

    fait divers sempre despertou um grande interesse no público geral, estando sempre presente nos diversos veículos de informação. Uma das explicações para tamanha popularidade está no fato da nossa sociedade estar enraizada em uma cultura romanesca, que busca dar sentido à realidade articulando fatos do quotidiano a partir de relações espelhadas na estrutura de umromance literário. Os faits divers contribuem com essa forma de estruturar o mundo, pois apresentam fatos pitorescos, apelando para o imaginário dasociedade, que busca um sentido maior nestes, como se dá nos romances, em que as conexões carregam um sentido mais amplo, gradualmente revelado na narrativa.

    Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

  • Gabarito: E

     Fait divers é uma expressão francesa que significa “fatos diversos”, é utilizada para identificar aquelas notícias que só são destacadas pelos jornais porque são curiosas, inusitadas. Está nessa categoria, por exemplo, o rapaz bêbado que dormiu nos trilhos de um trem e acordou embaixo do vagão apenas com alguns cortes; ou o macaco que roubou a câmera de um fotógrafo e fez autorretratos sorrindo.

    FONTE: http://www.ufrgs.br/vies/comunicacao/fait-divers-o-jornalismo-sobre-o-inusitado/
  • Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102

    Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Lage, Nilson. Ideologia e Técnica da Notícia.

  • Dois estudiosos que contribuem para o entendimento do que são fait-divers:

    "Permite mudar de escala, crescer em proporções, fazer aparecer o grão minúsculo da história, abrir ao cotidiado o acesso da narração" (Michel Foucalt)

    "Não é preciso conhecer nada do mundo para consumir um fait-divers; ele não remete a nada mais além dele" (Roland Barthes)

  • Excelente questão para ilustrar a diferença entre as editorias de "Geral" (as 4 primeiras alternativas) e "Fait-Divers" (a última).
    Ou seja, um fato para ser de interesse de fait-divers tem de ser curioso, diferente, inusual, especial e por aí vai.


ID
1228255
Banca
IADES
Órgão
CAU-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Um redator de qualquer veículo de comunicação deve sempre ter em mente que sua mensagem precisa ser entendida. Clareza não é apenas evitar palavras difíceis, até porque usar palavras novas traz conhecimento para o leitor. Ter clareza significa a capacidade de não misturar opiniões, e sim articulá-las. Em relação a esse assunto, é correto afirmar que outra característica importante para o texto jornalístico é a fluência, que.

Alternativas

ID
1238302
Banca
FCC
Órgão
TCE-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Ela é à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento pré-estabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos (LAGE, Nilson. Linguagem jornalística).

Essa é a definição dada para

Alternativas
Comentários
  • faits divers: fato inusitado, pitoresco, foge das categorias editoriais tradicionais como economia, política, cultura.

  • Gab: B

    Faits divers (pronuncia-se fé-divér; em francês, literalmente, "fatos diversos") é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (política, economia, internacional, desportos). Tais fatos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.
    São fatos desconectados de historicidade jornalística, ou seja, referem-se apenas ao seu caráter interno e seu interesse como fato inusitado, pitoresco. Geralmente são acontecimentos trágicos, tais como crimes e acidentes, delitos descritos em poucas linhas.
    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Faits_divers

    Exemplos:

    "Cães exibem 'penteados' curiosos em competição em Nova York"
    "Gaivota 'se surpreende' com próprio reflexo em biblioteca na Inglaterra"
    "Mulher encontra maconha em caixa de brinquedo no Canadá"

  • Se entendi bem, foge inclusive da editoria de Geral.

    Ou seja, não é geral...  é outra coisa!

  • Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Ideologia e Técnica da Notícia, Nilson Lage

    Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102


ID
1251097
Banca
IADES
Órgão
CONAB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito de redação em jornalismo impresso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  b) Nariz de cera é um parágrafo introdutório em um texto que retarda a abordagem do assunto enfocado e tende à prolixidade. É o oposto do lead e totalmente desnecessário. O nariz de cera não tem uma função importante na estruturação de um texto jornalístico.

     c) O texto noticioso deve ser o mais imparcial possível.  O estilo do redator não deve influênciar.

     d) O nariz de cera é um parágrafo e não a Lide

     e) Intertítulo é um título curto usado para destacar determinado tema dentro da matéria sem retirá-lo do corpo principal do texto. Também é usado para dar movimento e leveza à diagramação.

  • A reportagem pode "tecer comentários", é?

  • Concordo com o Leandro. De cara exclui a letra a por causa do "tece comentários"

  • Iades sendo "Piades" como sempre

  • Intertítulo é um título curto usado para destacar determinado tema dentro da matéria sem retirá-lo do corpo principal do texto. Também é usado para dar movimento e leveza à diagramação.

  • Não vejo problemas em afirmar que o jornalista possa tecer comentários quando em uma reportagem.

    Reportagem:

    Texto jornalístico amplamente divulgado nos meios de comunicação de massa, a reportagem informa, de modo mais aprofundado, fatos de interesse público. Ela situa-se no questionamento de causa e efeito, na interpretação e no impacto, somando as diferentes versões de um mesmo acontecimento.

    A reportagem não possui uma estrutura rígida, mas geralmente costuma estabelecer conexões com o fato central, anunciado no que chamamos de lead. A partir daí, desenvolve-se a narrativa do fato principal, ampliada e composta por meio de citações, trechos de entrevistas, depoimentos, dados estatísticos, pequenos resumos, dentre outros recursos. É sempre iniciada por um título, como todo texto jornalístico.

    O objetivo de uma reportagem é apresentar ao leitor várias versões para um mesmo fato, informando-o, orientando-o e contribuindo para formar sua opinião.

    A linguagem utilizada nesse tipo de texto é objetiva, dinâmica e clara, ajustada ao padrão lingüístico divulgado nos meios de comunicação de massa, que se caracteriza como uma linguagem acessível a todos os públicos, mas pode variar de formal para mais informal dependendo do público a que se destina. Embora seja impessoal, às vezes é possível perceber a opinião do repórter sobre os fatos ou sua interpretação.

    Para se produzir uma boa reportagem, é fundamental que o repórter ouça todas as versões de um fato, a fim de que a verdade apurada seja realmente a verdade que possa ser comprovada, não aquela que se imagina que é a verdade.

    Fonte: https://www.infoescola.com/jornalismo/reportagem/

  • A reportagem apresenta elementos que não são encontrados na notícia:

    Emprego do discurso direto e do discurso indireto: Na notícia, o discurso predominante é o indireto, enquanto na reportagem os dois tipos de discurso mesclam-se para melhor construir os significados do texto;

    Polifonia: No gênero textual notícia, a única voz presente é a do repórter. Na reportagem, é comum encontrarmos o recurso da polifonia, pois nesse gênero existem elementos como entrevistas com testemunhas e/ou especialistas. Esses elementos permitem que o jornalista, ao apresentar outras vozes no texto, isente-se da apresentação dos fatos;

    A reportagem é assinada pelo repórter, a notícia, não. Isso acontece porque a reportagem é construída a partir de um ângulo pessoal, com contornos narrativos bem marcados, enquanto a notícia é objetiva e imparcial;

    Meios de divulgação: A reportagem é mais frequente em revistas e em edições específicas de jornais (geralmente publicadas nas edições de finais de semana). Isso acontece porque o gênero textual reportagem apresenta uma estrutura textual mais complexa, fruto de uma investigação minuciosa do jornalista.


    Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/diferencas-entre-os-generos-reportagem-noticia.htm

  • Nilson Lage, em A reportagem – teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística:

     

    Programa-se geralmente a pauta de reportagem (a reportagem aborda um assunto em visão jornalística) a partir de fatos geradores de interesse, encarados de certa perspectiva editorial. Não se trata apenas de acompanhar o desdobramento (ou fazer a suite) de um evento, mas de explorar suas implicações, levantar antecedentes - em suma, investigar e interpretar. p. 39

    (...)

    Toda reportagem pressupõe investigação e interpretação. No entanto, as categorias “jornalismo interpretativo” e “jornalismo investigativo” são sempre mencionadas na literatura teórica recente sobre o assunto. p. 136

  • Complicado aceitar uma questão como essa, que coloca como correta uma alternativa que mistura conceitos de gêneros diferentes. A reportagem, faz parte do gênero informativo e não admite (ou não deveria) a 'fabricação' de comentários. Os comentários são próprios do gênero opinativo, junto aos editoriais, artigos etc.

    Considero a letra 'D' bem mais próxima da realidade, porque ainda que o nariz de cera seja INADEQUADO e NÃO RECOMENDADO, ele não é proibido em um lead.

    Sei lá.. pra mim, a questão - no mínimo - não apresenta resposta correta.

  • GABARITO A

    Notícia

    Curto prazo

    Pirâmide invertida

    Apuração objetiva

    Reportagem

    Longo prazo

    Sem pirâmide

    Apuração extensa

    Questiona causas


ID
1713571
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Acerca do conjunto de técnicas e procedimentos específicos para a atividade de redação jornalística, julgue o próximo item.

As matérias leves ou feature são constituídas de texto com informações pitorescas ou inusitadas, que não prejudicam ou colocam ninguém em risco; muitas vezes esse tipo de matéria beira o entretenimento.

Alternativas
Comentários
  • Pra mim o gabarito dessa questão está errado. Matérias com informações pitorescas ou inusitadas são fait divers e não features. E ainda tem outra característica das fait divers que é o entretenimento, mencionado no fim da questão.

     

    "Faits divers (pronuncia-se fé-divér; em francês, literalmente, "factos diversos") é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos (política, economia, internacional, desportos). Tais excertos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.

    São fatos desconectados de historicidade jornalística, ou seja, referem-se apenas ao seu carácter interno e seu interesse como facto inusitado, pitoresco" (FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Faits_divers)

     

     

  • Concordo com vc Viviane. Eu acertei a questão. Porém pelas minhas leituras, a efinição mais precisa de features seria: "uma reportagem especial, mais atemporal, que aprofunda lgum assunto de grande interesse. Pode ser um perfil, uma história de interesse humano, uma entrevista. Costuma vir com uma ilustração e em um box. Ele vai além do caráter factual e imediato da notícia" - FONTE: http://www.comuniqueiro.com/dicionario/feature

  • Só para esclarecer o conceito de fait divers. Esse conceito caiu inclusive na prova da FUB para jornalista de 2009: Acidentes, incêndios, tragédias, crimes e fatos insólitos
    são temas rotineiros nas páginas dos jornais e nos noticiários do
    rádio e da televisão. Os chamados fait divers, ou notícia geral,
    são informações que exibem estrutura fechada, isto é, não
    remetem a nada além delas próprias. Sendo um produto que segue
    a lógica da arte de massa, o fait divers tem a função social de
    conformar o homem à cultura, pois preserva a ambiguidade do
    racional e do irracional, do inteligível e do insondável. Esse tipo
    de relato é importante na cultura, exatamente para explicar o
    inexplicável — especialmente a morte.
     

  • Eu entendo que feature e fait divers têm conceitos distintos e a assertiva traz uma definição de fait divers, não de feature. 

    Fait divers: Notícia que desperta o interesse do leitor por implicar o rompimento  insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos.

    Feature: Qualquer matéria sobre assuntos variados cujo valor jornalístico não está ligado ao dia de sua ocorrência. 

  • Manual da Folha de São Paulo (2018), p. 139:

    Feature
    Formato jornalístico que, como o próprio nome sugere, aborda um aspecto da notícia. É diferente de hardnews, termo do jargão jornalístico usado para designar notícias em sentido estrito. O feature, também chamado de side (por iluminar aspectos em geral laterais), busca uma dimensão atemporal e mais íntima do personagem ou uma peculiaridade do acontecimento. Define-se pela forma, para além do tema. Costuma ter texto especial, algumas vezes fora do padrão do jornal, dispensando, por exemplo, o lide tradicional.

  • O conceito trazido pelo Cespe condiz com o conceito para feature apresentado por Rabaça & Barbosa, no Dicionário de Comunicação: "Qualquer matéria sobre assuntos variados, cujo valor jornalístico não está necessariamente ligado ao dia de sua ocorrência. O feature, geralmente uma matéria de entretenimento, é menos perecível que a notícia comum. São classificados como features notícias, notas, crônicas e artigos de variedades que normalmente (ocupam?) as páginas do segundo caderno (...)".

    Os autores definem fait-divers, por sua vez, como notícia que desperta interesse por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano (...) narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    As definições se mesclam na questão elaborada pelo Cespe, a meu ver.

  • Acredito que o que não faz a afirmativa ser fait divers é porque esse gênero é, primordialmente, caracterizado por ser trivial e anedótico. Ambos buscam o inusitado, mas só um não quer ser trivial, e sim, aprofundado. Esse é o caso do feature. Podem aparecer aos sábados, dia em que é comum não haver matérias mais quentes, dando espaço para entreter e informar.

    O que é um feature?

    Gênero jornalístico que vai além do factual e imediato da notícia

    Opõe-se ao hard news.

    Aprofunda um assunto e busca uma dimensão mais atemporal

    Define-se pela forma, não pelo assunto.

    NÃO É o mesmo que fait divers: não é trivial e anedótica.

    Exemplos de feature: perfil, história de interesse humano e entrevista.


ID
1713589
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito da classificação do conteúdo jornalístico a partir dos gêneros textuais, julgue o item seguinte.

Os gêneros são tipos relativamente estáveis dos enunciados e caracterizam-se por um conteúdo temático, um estilo de linguagem e uma estrutura composicional.

Alternativas
Comentários
    • certo

ID
1835416
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A direção de Jornalismo, assessorada pela área de marketing da emissora, percebeu a necessidade de reformulação de um programa televisivo sobre esportes. Novas estratégias de aproximação com o público em geral, visando aumentar a audiência, envolverão redesenhar o estúdio, modificar o estilo de apresentação e apostar em pautas ligadas ao entretenimento. Até então, o programa diário, com trinta minutos de duração, apresentava estúdio com tapadeira verde na qual era sobreposto o nome do programa, bancada, textos lidos com auxílio do teleprompter e pautas predominantemente ligadas ao futebol. A partir dessas informações, as mudanças estruturais e de conteúdo, que deverão contrastar totalmente com o antigo formato do programa, precisarão contemplar:

Alternativas
Comentários
  • A) Incorreto. O intuíto da mudança não é atingir telespectores especializados, e sim um público mais amplo. 

     

    B) Incorreto. Apresentadores em bancadas e estúdio em chroma key transmitem ideia de distacimaento e imovibilidade. Isso nada ajuda o programa a se aproximar do público.

     

    C) Incorreto. O uso das redes sociais e o abandono da bancada com certeza aproximariam o programa do telespectador. No entanto, o programa deve buscar amplicar a sua audiência e não focar apenas no público alvo recorrente de esportes.

     

    D) Incorreto. Mais uma vez, pautas predominatementes ligadas ao futebol não ajudaria o programa a ampliar sua audiência.

     

    E) Correto. Podemos citar como exemplo que reúne todas essas características a cobertura do futebol exibida no Fantástico pelo apresentador Tadeu Schmidt.

  • João Netto, mas com certeza o Tadeu Schmidt e outros aderem ao auxílio do teleprompter, ao menos como norte para os assuntos que serão discutidos.

  • "linguagem marcada por marcas de oralidade"

    Como marcar uma resposta dessas?

  • Qual a fonte?

  • Programa jornalístico sem teleprompter na TV? Não é que vai investir mais em entretenimento, então. Vai deixar de ser jornalístico, neste caso.


ID
2272594
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

__________________________ é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classifcação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. É como um conto, não depende de nada exterior, nem passado.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Fait-divers é um termo usado no jargão jornalístico para designar notícias diversas, geralmente com um toque de bizarrice. São aquelas notícias de catástrofes, acidentes, casos de polícia, enfim assuntos do cotidiano que despertam nossa curiosidade mórbida, mas que não necessariamente têm grande importância.

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/regra10/ult3255u344041.shtml

  • GABARITO: LETRA E

     

    "Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso."

     

    Livro: Linguagem jornalística. Nilson Lage. São Paulo: Ática, 2003. 

  • Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102

    Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Ideologia e Técnica da Notícia, Nilson Lage


ID
2295655
Banca
IADES
Órgão
CRC-MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido
Assuntos

O texto do rádio tem características peculiares que devem ser consideradas para a transmissão da informação em um veículo no qual o ouvinte cria a imagem da notícia mentalmente.
No que se refere ao texto do rádio, é correto afirmar que a (o)

Alternativas
Comentários
  • Vocês concordam??

  • Concordo sim, Nídia. Conforme o livro Jornalismo de Rádio, do Milton Jung (págs. 119 e 120):

    "Se o redator tem de encontrar a palavra certa para contar uma história, o apresentador tem de perceber o valor de cada uma dessas palavras. Por isso precisa entender o que está escrito e dominar os temas tratados no noticiário [locução do rádio deve interpretar a notícia]. Compreendendo, transmite com precisão e informa com clareza. A impostação vocal é fundamental nesse processo, à medida que a emissão da voz pode fazer com quem uma mesma frase assume sentidos diferentes. (...) A ênfase deve ser dada nas palavras-chave [dando um tom para cada parte do texto e ênfase às palavras importantes da matéria], importante para o esclarecimento da notícia."

  • Letra B

  • Qual o erro da letra c)?

  • Sobre a letra D:

    O lide no texto para o rádio é algo mais simplificado, menos complicado que no jornal. Atende basicamente “o quê”, o “onde”, e o “quando” tem menos relevância, porém não sendo descartado podendo aparecer em uma outra parte da notícia.

    Advérbios de modo e adjetivos devem ser evitados, pois fazem a leitura ser demorada. Verbos no presente indicativo são bem vindos por dá a ideia de atualidade, evidenciando a linguagem oral, pois imediatismo e instantaneidade são características do rádio.

    No lide para o rádio também deve ser rejeitado frases negativas ou interrogativas. Outro ponto importante é o tratamento dado a última frase, por ser a que fixa na mente do ouvinte.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lide_(jornalismo)

  • Em relação à letrada C, a assertiva E da questão anterior (Q765215) já respondia essa:

    A estrutura tradicional da pirâmide invertida não é a ideal para o texto do rádio, que deve ser claro, direto e objetivo.  

     

    Iades faz muito disso.

  • Acredito que o erro da letra C está em dizer que a pirâmide invertida deve SEMPRE ser observada no texto de rádio. Não é sempre. Há certos gêneros que permitem mais liberdade na redação do texto: radiodocumentário, radiorreportagem etc.


ID
2407525
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com Lage (2003), o Novo Jornalismo ou Jornalismo Diversional, que tem como expoentes Truman Capote e Norman Maíler, se caracteriza pela

Alternativas
Comentários
  • força do monólogo interior = "Jornalismo literário"


ID
2492680
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Observe o texto a seguir.

“Se você pretende viajar no seu carro este fim de semana, encha o tanque mais cedo. Por determinação da Petrobras, os postos de todo o Brasil funcionarão apenas até às 17 horas de sexta-feira." Segundo Barbosa e Rabaça (2002), pode-se classificar o lide acima como

Alternativas

ID
2526127
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A Associação das Operadoras de Celulares − ACEL e a Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado − ABRAFIX ingressaram no Supremo Tribunal Federal − STF com a Ação Direta de Inconstitucionalidade − ADI 5745, com pedido de liminar, contra norma do Estado do Rio de Janeiro que institui medidas aplicáveis às prestadoras de serviços de telefonia e internet. As entidades argumentam que a norma viola a competência privativa da União para legislar em matéria de telecomunicações.


O texto acima corresponde a um lead de matéria do gênero 

Alternativas
Comentários
  • Texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria. Normalmente em prosa, otexto informativo elucida e esclarece o leitor sobre o tema em questão.

  • Jornalismo informativo: o relato e a descrição de um fato dentro dos limites de objetividade permitidos pela natureza humana.

    Jornalismo opinativo (inclui a análise e a interpretação): análise e o comentário da mesma ocorrência.

    Fonte:
    Técnicas de Codificação em Jornalismo, Mario Erbolato


ID
2686387
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Barretos tem um de seus filhos incluído na história recente da televisão brasileira. Ele foi autor de uma das mais importantes novelas da década de 80, exibida pela TV Bandeirantes. É considerado um dos maiores dramaturgos brasileiros. Esse barretense ilustre, que morreu em março de 1984, chamava-se

Alternativas
Comentários
  • Um dos mais expressivos dramaturgos paulistas e brasileiros, retrata com fundo verdade e grande poesia cênica diversos panoramas da vida ligada à herança cafeeira; dedicando-se, posteriormente, a temas contemporâneos a sua época e ligados à vida metropolitana.


ID
2686420
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo estudiosos da linguagem jornalística, as charges devem ser classificadas como pertencentes ao gênero

Alternativas
Comentários
  • Charge é gênero opinativo.

  • Em José Marques de Melo, autor da classificação de gêneros mais popular na academia brasileira, o gênero opinativo abrange: o editorial, o comentário, o artigo, a resenha, a coluna, a caricatura, a carta e a crônica. 

     

    Quanto às caricaturas, para José Marques de Melo, podem ser classificada em comics, charge e cartoon. Em comum, como já se viu, está a presença do humor e/ou da ironia, por meio de representação estilizada. 

     

    A charge aborda temas atuais e específicos, já conhecidos do público, como, por exemplo, um escândalo de corrupção ou alguma polêmica envolvendo figuras públicas. 

     

    O cartoon, por sua vez, apesar de estar, em certo sentido, vinculado ao contexto, em geral, não traz personagens reais e, ainda, não aborda eventos reais específicos. Já os comics, são as histórias em quadrinhos.

  • ver Q931718


ID
2898124
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Indaiatuba -SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O título que pertence a uma matéria do gênero fait-divers é:

Alternativas
Comentários
  • Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102

    Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    A improbabilidade nem sempre se realizada entre o fato noticiado e aquilo que as pessoas sabem do mundo, ou de seu universo específico de realização (a ciência, a política, uma categoria já nomeada). Pode haver uma relação de improbabilidade entre duas notações presentes na notícia mesma, o que Roland Barthes localiza na estrutura fait divers. (...) O fait divers opõe ao que o autor chama de informação (...).

    Ideologia e Técnica da Notícia, Nilson Lage

    GAB A


ID
2980942
Banca
IDECAN
Órgão
IF-PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

De acordo com Marques de Melo (2016), o Jornalismo como categoria pertencente à modalidade de comunicação periódica, é inserida no conjunto da comunicação massiva, dentro do campo da comunicação. O autor aponta duas características básicas para a definição de um gênero: sua aptidão para agrupar diferentes formatos e sua função social. Como panorama dos gêneros jornalísticos e de suas respectivas funções, temos o informativo, o opinativo, o interpretativo, o diversional e o utilitário. São características do gênero utilitário:

Alternativas
Comentários
  • No utilitário você tem, por exemplo, informações sobre o trânsito, aeroporto, etc.

  • Em artigo de Francisco de Assis e José Marques de Melo (Gêneros e formatos jornalísticos: um modelo classificatório), há o seguinte:

    "Duas características básicas definem o gênero: sua aptidão para agrupar diferentes formatos e sua função social". Esta última está associada à perspectiva funcionalista e se baseia em pressupostos de Lasswell (1987) e Wright (1968), além das contibuições de Raymong Nixon (1963). Com isso, há o seguinte panorama dos gêneros jornalísticos e respectivas funções sociais:

    Gênero Informativo: vigilância social

    Gênero Opinativo: Fórum de ideias

    Gênero Interpretativo: papel educativo, esclarecedor

    Gênero Diversional: distração, lazer

    Gênero Utilitário: auxílio na tomada de decisões cotidianas


ID
2980951
Banca
IDECAN
Órgão
IF-PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Na “classificação Marques de Melo”, provavelmente uma das mais difundidas no Brasil – e que se fundamenta “em observações empíricas do jornalismo brasileiro no quinquênio 2002-2007” (MARQUES DE MELO, 2009, p.35) –, a distribuição dos formatos é assim sugerida: Gêneros informativo, opinativo, interpretativo, diversional e utilitário. Pertencem ao gênero diversional:

Alternativas
Comentários
  • Copiaram e colaram do livro. Questão super fácil:

    Informativo:

    Opinativo:

    Diversional

    Interpretativo

    Utilitário

  • A - Nota, notícia, reportagem e entrevista; (INFORMATIVO)

    B - Editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, caricatura, carta e crônica. (OPINATIVO)

    C- História de interesse humano e história colorida. (DIVERSIONAL)

    D - Análise, perfil, enquete, cronologia e dossiê. (INTERPRETATIVO)

    E - Indicador, cotação, roteiro e serviço. (UTILITÁRIO)


ID
2988775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SLU-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação ao jornalismo institucional, julgue o item seguinte.


Em uma empresa, as publicações internas funcionam como um jornalismo diversional, na medida em que propiciam aos empregados, público-alvo desse tipo de publicação, uma sensação de identificação com o conteúdo produzido.

Alternativas
Comentários
  • Jornalismo empresarial: teoria e prática

    Por Francisco Gaudêncio Torquato do Rego

    Págs. 47/48

    Sob este aspecto poder-se-ia dizer que a publicação interna exerce jornalismo diversional porque favorece o fenômeno da identificação.

    Lendo-a, o trabalhador pode formar um estado psicológico favorável ao bom desempenho de suas atividades operacionais.

    GAB C

  • certa

    As publicações internas de uma empresa, pelo fato de apresentarem informações sobre e para os funcionários, permitem que haja uma maior identificação desse público com o conteúdo abordado. Essa é uma característica do jornalismo diversional, ou literário, que possui um texto jornalístico unido à literatura, com o intuito de produzir conteúdos mais elaborados, detalhistas e amplos, de forma a apresentar uma visão humanizada e ética da empresa, contando histórias, utilizando-se de personagens, garantindo essa maior identificação.

  • A comunicação interna tem como objetivo garantir a coesão de interesses e de valores entre a organização e os colaboradores. Na busca por diálogo e troca de mensagens, esse departamento pode realizar a gestão e planejamento de veículos de comunicação interna, gestão e planejamento de eventos, desenvolvimento de pesquisas e gerenciamento de crises entre a empresa, o público interno e a ouvidoria.

    Ao desenvolver publicações internas, a organização pode ter em mente vários objetivos: informar os colaboradores sobre questões relevantes, de âmbitos interno ou externo, opinar sobre assuntos relacionados aos interesses empresariais, interpretar panoramas e cenários, entreter os leitores e servir como instrumento de utilidade pública, transmitindo informações diversas.

    O enunciado da questão, aparentemente, resumiu os alvos das publicações internas a somente um, o diversional. Afirmou que funciona como jornalismo diversional. Essa comunicação, de fato, pode proporcionar a sensação de identificação com o conteúdo produzido, mas não está limitada à diversão ou ao entretenimento dos colaboradores. Por esse motivo, a questão é passível de ser anulada.

    Gabarito da Banca: CERTO.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Você quer saber mais sobre os conteúdos cobrados pelas bancas em concursos da área de Comunicação Social? Conheça o Jornalista Concurseiro.

     

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ID
3214480
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Olímpia - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Gata Sumida! Jovem pede ajuda, implora e paga recompensa por sua Gatinha de volta


“Como a gatinha nunca saiu de casa, e portanto não sabe andar na rua, a família está desesperada para reencontrar o animal e, para isso, pede ajuda para toda a população de Olímpia. A gatinha atende pelo nome de Lina, tem apenas 6 meses de idade, é castrada, é vira lata, cor preta e branca, tem orelhas pretas, rosto preto com um “T” invertido na cor branca, ou seja, boca, focinhe e entre os olhos são da cor branca. A gatinha tem olhos verdes escuros, patinhas brancas, barriga branca, rabo preto, costas preta e na perna direita traseira tem uma mancha que lembra o algorítmo 7.” (www.olimpia24horas.com.br. Adaptado)


Matérias jornalistas com essas características de conteúdo e redação são chamadas de

Alternativas
Comentários
  • Letra "d".

    Faits divers é uma expressão de jargão jornalístico e, por extensão, um conceito de teoria do jornalismo que designa os assuntos não categorizáveis nas editorias tradicionais dos veículos. Tais excertos tornam-se noticiosos por apresentarem casos inexplicáveis e excepcionais.

    Bons estudos e boa sorte!


ID
3264007
Banca
IBFC
Órgão
Emdec
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Medina (2001), a maioria dos jornais brasileiros divide os gêneros jornalísticos em quatro grandes grupos: opinativo, informativo, interpretativo e entretenimento. Sendo assim, analise as afirmativas abaixo.

I. Opinativo, com a preocupação de relatar os fatos de uma forma mais objetiva possível.
II. Informativo, que, além de informar, procura interpretar os fatos.
III. Entretenimento, que são informações que visam à distração dos leitores.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3338185
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MPE-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O Jornalismo articula-se a partir de dois núcleos de interesse: a informação (saber o que se passa) e a opinião (saber o que se pensa sobre o que se passa). Trata-se de um caminho que percorre a descrição dos fatos e a versão dos fatos (a reprodução do real e a leitura do real). Considerando estes dois aspectos que norteiam os conceitos sobre os gêneros jornalísticos, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Informativo.
2. Opinativo.
3. Interpretativo.
4. Diversional ou entretenimento.

( ) Identifica as causas e os motivos que deram origem ao fato. Busca compreender a significação e efetuar análises, comparações e realizar previsões. É objetivo e determina o sentido de um fato.
( ) Visa entreter e abrir espaço para prender o interesse do público.
( ) A instituição reage diante das notícias e difunde opiniões: sejam opiniões da própria empresa, sejam as que leem, ouvem ou veem.
( ) A instituição jornalística assume o papel de observadora da realidade, registrando os fatos e informando a sociedade.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • O Jornalismo articula-se a partir de dois núcleos de interesse: a informação (saber o que se passa) e a opinião (saber o que se pensa sobre o que se passa). Trata-se de um caminho que percorre a descrição dos fatos e a versão dos fatos (a reprodução do real e a leitura do real). Considerando estes dois aspectos que norteiam os conceitos sobre os gêneros jornalísticos, relacione adequadamente as colunas a seguir. 1. Informativo. 2. Opinativo. 3. Interpretativo. 4. Diversional ou entretenimento. ( 3) Identifica as causas e os motivos que deram origem ao fato. Busca compreender a significação e efetuar análises, comparações e realizar previsões. É objetivo e determina o sentido de um fato. ( 4) Visa entreter e abrir espaço para prender o interesse do público. ( 2) A instituição reage diante das notícias e difunde opiniões: sejam opiniões da própria empresa, sejam as que leem, ouvem ou veem. ( 1) A instituição jornalística assume o papel de observadora da realidade, registrando os fatos e informando a sociedade. A sequência está correta em
  • Gêneros jornalísticos são maneiras de classificar as expressões linguísticas, presentes em determinadas situações comunicacionais, com base na forma, no conteúdo e na estrutura. São divididos em cinco tipos: informativo, opinativo, interpretativo, diversional e utilitário.

    Vamos associar as definições com seus respectivos gêneros:

    (3 – Interpretativo) Identifica as causas e os motivos que deram origem ao fato. Busca compreender a significação e efetuar análises, comparações e realizar previsões. É objetivo e determina o sentido de um fato. Encontramos este gênero em análises, perfis, enquetes, cronologias e dossiês.

    (4 – Diversional ou entretenimento) Visa entreter e abrir espaço para prender o interesse do público. Encontramos este gênero em histórias de interesse humano e em quadrinhos.

    (2 – Opinativo) A instituição reage diante das notícias e difunde opiniões: sejam opiniões da própria empresa, sejam as que leem, ouvem ou veem. Encontramos este gênero em editoriais, comentários, artigos, resenhas, colunas, caricaturas, cartas e crônicas.

    (1 – Informativo) A instituição jornalística assume o papel de observadora da realidade, registrando os fatos e informando a sociedade. Encontramos este gênero em notas, notícias, reportagens e entrevistas.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa C é a certa (3, 4, 2, 1).

    Gabarito do professor: Letra C.

ID
3576454
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Presidente Prudente - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo o site Terra, um jornal americano noticiou que um cidadão do Condado de York, preocupado com a inexpressividade de seu nome, decidiu mudá-lo. O requerente, Tyler Gold, considerando a indiferença que seu nome causava, resolveu pedir ao juiz da Corte Distrital que fosse registrado como “Tyrannosaurus Rex”. Foi atendido pelo magistrado.


Notícias como essa são chamadas de

Alternativas
Comentários
  • Barriga - veiculação ou publicação de matérias com informações falsas ou erradas. Faltou apuração antes da divulgação

    Chapéu - palavra que fica acima dos títulos. Caracteriza o assunto ou personagem da notícia e atua como um estímulo a leitura.

    Calhau - é um anúncio institucional da própria empresa jornalística ou reportagem específica. Ou o espaço estava vago ou houve o cancelamento de algum anúncio.

    Nota pé - nota ao vivo lida pelo repórter, normalmente na TV, sem nenhuma ilustração.

    Fait divers - assuntos que fogem do comum (como política ou economia) e podem ser leves, curiosos, trágicos, inusitados etc.

    Gabarito: E.


ID
3701845
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBC
Ano
2011
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Com relação a blocos de programação, sequenciamento e intervalo, julgue o item.


Comumente, transmitem-se os programas jornalísticos locais de manhã e à noite, e os programas voltados ao público adolescente, de madrugada.

Alternativas
Comentários
  • Programa adolescente de madrugada? Essa pra mim é novidade.

  • Questão altamente subjetiva. Famosa roleta russa!


ID
3775762
Banca
UFPR
Órgão
UFPR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

“Proveniente do latim factum (particípio passado do verbo facere – fazer) e diversus (diverso; que separa; que diverte), o fait divers é uma expressão francesa que tem sido traduzida para a língua portuguesa como ‘algo que faz divertir’, ‘algo que faz diverso ou diferente’, enfim, ‘fato que entretém’. No jornalismo, um fato torna-se notícia que é divulgada pelos meios de comunicação de massa ou mídia. Entreter alguém pode ser de várias maneiras, indo do hilariante ao trágico”. (trecho de “Fait divers: o atrator estranho do entretenimento”, de Christina Sega)

Os fait divers sempre existiram no jornalismo a partir da exploração de acontecimentos bizarros ou inacreditáveis, mas que chamavam muito a atenção dos leitores. Quando divulgados em grande quantidade, são nocivos ao jornalismo, principalmente porque:

Alternativas
Comentários
  • A questão quis que o candidato soubesse diferenciar interesse público de interesse do público. O interesse público é relativo a questões que impactam a vida das pessoas. Aumento de impostos, casos de corrupção, vacinas, etc. Já as fofocas e casos bizarros são de interesse do público, ou seja, curiosidades e entretenimento.

  • No comentário do colega Yungtay, no lugar de 'interesse do público', eu usaria 'de interessante para o público'. É mais extenso, mas talvez seja mais fácil de identificar as diferenças.

  • Fait divers, expressão jornalística em francês que significa fatos diversos, é um tipo de matéria que não se enquadra nas editorias tradicionais dos veículos de comunicação devido ao seu aspecto excepcional, pitoresco e/ou inexplicável.

    Vamos analisar as alternativas e entender por que o uso em excesso desse tipo de conteúdo é nocivo ao jornalismo:

    A) Errado. Os fait divers podem ser notícias exageradas e até bizarras, mas não são falsas.

    B) Errado. Os fait divers são conhecidos pelos leitores pela sua irrelevância nos veículos de comunicação. Isso não impacta a importância das demais notícias que possuem interesse público.

    C) Errado. Noticiabilidade é um conjunto de valores-notícias (critérios que auxiliam na seleção do que é interessante, relevante e significativo, para ser transformado em notícia e que direcionam a construção do discurso informativo). Apesar de não terem editoria definida em um veículo de comunicação, os fait divers não tendem a bagunçar os critérios de noticiabilidade e tampouco confunde os jornalistas.

    D) Errado. Os fait divers não tornam o produto jornalístico menos rentável, visto não serem estes o que motiva a compra de uma publicação jornalística.

    E) Certo. Os fait divers não possuem interesse público ou relevância significativa, causando pequeno impacto na vida dos leitores.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa E é a certa.

    Gabarito do professor: Alternativa E.

ID
4892248
Banca
FAU
Órgão
E-Paraná Comunicação - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Para o professor e pesquisador em Televisão, José Carlos Aronchi de Souza (2004), a “programação é o conjunto de programas transmitidos por uma rede de televisão” (In: SOUZA, J. C. A. de. Gêneros e formatos na televisão brasileira. São Paulo: Summus, 2004). Sobre os gêneros e formatos audiovisuais, assinale a alternativa que NÃO apresentam o conjunto de programas:

Alternativas