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Questões de Vícios de Linguagem


ID
72661
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

"Lula lê lauda lamentando". O editor de uma publicação conservadora não aceitaria um título construído dessa forma porque as redações condenam

Alternativas
Comentários
  • Mas porque ela é aliteração?

  • Aliteração

    consiste no uso deliberativo de vocábulos em que se repete algum som, com o objetivo de aumentar o efeito expressivo da composição, imprimindo-lhe ritmo

    + -ex:

    acho que a chuva ajuda a gente a se ver fulge um fino fulgor na fina face viola violeta violenta violada
    óbvia vertigem
  • Correto: C

    a) Metáfora - é uma figura de estilo (ou tropo linguístico), que consiste na comparação de dois termos sem o uso de um conectivo. Ex. "Amor é fogo que arde sem se ver" (Luís de Camões)

    b) Hipérbato (do grego hyperbaton, que ultrapassa) - também conhecido como inversão, é uma figura de linguagem que consiste na troca da ordem direta dos termos da oração (sujeito, verbo, complementos, adjuntos) ou de nomes e seus determinantes.

    c) Aliteração - é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A aliteração é largamente utilizada em poesias mas também pode ser empregada em prosas, especialmente em frases curtas.

    d) Anacoluto (ou frase quebrada) - Quebra da estrutura sintática da frase pela inserção de um termo solto ou pela mudança abrupta de uma determinada construção sintática. É uma figura de linguagem que, segundo a retórica clássica, consiste numa irregularidade gramatical na estrutura de uma frase, como se começássemos uma frase e houvesse uma mudança de rumo no pensamento - por exemplo, através do desrespeito das regras de concordância verbal ou da sintaxe. Muito frequente na oralidade, onde poderá ser apenas considerado como um erro de construção frásica, num texto escrito dá a sensação de espontaneidade.

    e) anáfora - é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos.

    Bom estudo :)
  • Exemplo de aliteração, repetição dos sons das consoantes.

    Vozes veladas, veludosas vozes,

    Volúpias dos violões, vozes veladas,
    Vagam nos velhos vórtices velozes
    Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.”, Cruz e Souza,Violões que choram

  • exemplo de anáfora: 


    Leia estes versos de Manuel Bandeira:

    “Vi uma estrela tão alta,
    Vi uma estrela tão fria!
    Vi uma estrela luzindo
    Na minha vida vazia”.


  • Aliteração. Veja a quantidade de sílabas com l, repetindo a sonoridade da letra l: lu - la - le - lau - la

  • c) a aliteração.

     

     

    Aliteração - é a repetição de consoantes ou de  silabas, com o objetivo de dar destaque a um determinado som ou de imprimir ritmo à frase.

    Exemplos: 

     

    Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

     

    Lula lê lauda lamentando.

     


ID
96082
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Cadeia continua lotada mesmo com remoção de 31 detentas

Apesar da remoção de 14 mulheres ontem e de mais 17 previstas para hoje, a cadeia feminina de Votorantim continuará superlotada. Ontem ela amanheceu com 147 detentas, número que nesta sexta-feira deve baixar para 116, caso não haja novas prisões nesta data. Ocorre que a população carcerária no local é 2,4 vezes maior que a capacidade da unidade, de 48 pessoas.
(Jornal Cruzeiro do Sul Online - 4/12/2009)
O título e o lead dessa matéria apresentam um vício condenado por boa parte dos editores. Eles são textos

Alternativas
Comentários
  • Encampação: ocorre quando o jornal passa ao leitor como suas opiniões ou conceitos expressos por outras pessoas.

    Principais casos em que a notícia ou o título encampa uma opinião ou conceito alheio:

    1 - Quando alguém faz uma declaração reproduzida no título sem a indicação do nome do autor: Dados da reserva cambial brasileira estão corretos / O Brasil exportará mais este ano / Lucro já não atrai tanto as empresas / Plano vai repor as perdas salariais / A Terra é um organismo vivo / São Paulo precisa parar de crescer.

    2 - Quando se admite como verdadeira, no título, uma alegação ou justificativa de alguém: Chanceler não sabia da ação americana. / O jogador que se perdeu na madrugada. / Treinador inglês só quer aprender.

    3 - Se o título confirma uma acusação, pode eventualmente deixar de mencionar o autor da afirmação, desde que se trate de fonte oficial (como no exemplo abaixo, em que a própria Casa Branca admitiu o fato): Reagan agiu para ajudar os contras.

    4 - Ha denúncias que freqüentemente encerram considerações. Deixe muito claro, se possível com o uso de aspas, que não se trata de conceitos emitidos pelo jornal. Veja o exemplo: O senador catarinense considera um absurdo esses cargos estarem nas mãos de parentes do presidente do instituto, muitos incapacitados para exercer as funções. A frase muitos incapacitados... deveria estar entre aspas ou acompanhada de uma ressalva, como muitos dos quais o parlamentar considera incapacitados para... Caso contrário, poderá parecer que o comentário é do jornal.

    5 - No noticiário policial, nunca chame de criminoso, estuprador, assaltante, etc., quem não tenha confessado o crime ou sido preso em flagrante. Veja um exemplo incorreto: Morto com 30 tiros por tentar violentar menino. Leia, porém, o que dizia a notícia: Moradores do bairro tal mataram a tiros o feirante X, acusado de ter violentado... E um correto: Suspeito de violência contra menino é linchado.

    6 - Se uma empresa, entidade ou órgão não estiver comprovadamente envolvido num ato criminoso, jamais a identifique com a ação que seus empregados ou funcionários tiverem praticado, com generalizações como a gangue do ICP, a quadrilha da Acme, etc.

    em http://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/encampacao.shtm


ID
138613
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Julgue os seguintes itens, acerca das características do texto
jornalístico em diferentes mídias.

As rimas, repetições e cacofonias, apesar de produzirem efeitos desagradáveis, especialmente em notícias ou reportagens de rádio e televisão, devem ser usadas pelos jornalistas quando o objetivo for tornar a notícia mais informal.

Alternativas
Comentários
  • As rimas, repetições e cacofonias, apesar de produzirem efeitos desagradáveis, especialmente em notícias ou reportagens de rádio e televisão, devem ser usadas pelos jornalistas quando o objetivo for tornar a notícia mais informal.

    Ainda quando o objetivo deva ser tornar a notícia mais informal, tais recursos devem ser evitados


ID
174250
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Na esteira da completa falência do projeto soviético, da derrota dos movimentos revolucionários europeus, da ascensão (ao longo de cinqüenta anos) de uma esquerda moderada social-democrata, cujos frutos benéficos na efetivação de um estado de bem-estar social se fizeram sentir até pouco tempo atrás, o marxismo passou por idas, vindas, desaparições fantasmagóricas, crises de identidade, refutações tácitas, enterros cinematográficos (Cult, 09/02). Com referência ao texto jornalístico acima pode-se afirmar:

Alternativas

ID
200614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Quanto aos quesitos relacionados ao texto radiofônico, julgue os
itens de 105 a 107.

Cacofonias, em geral, não devem ser empregadas. No entanto, se bem utilizadas, podem tornar o texto mais atraente para o público.

Alternativas
Comentários
  • Tuuuuuudo quanto é manual abomina as cacofonias. Aí me vem o Cespe e faz uma coisa dessas... alguém conhece o embasamento teórico disso???


  • certo


    Geralmente, é resultado da junção do final de uma palavra e o início de outra, a cacofonia também pode surgir intencionalmente no idioma. Ao se escrever um texto cômico, por exemplo, a cacofonia é um dos recursos utilizados para fazer as pessoas rirem. Em poemas e músicas ela também pode conferir sentidos ocultos ao discurso.


    fonte: https://comunidade.rockcontent.com/cacofonia/


ID
696592
Banca
FCC
Órgão
TJ-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Entre as muitas preocupações que o redator tem para a construção do texto radiofônico, existem duas que resultam em distorções sonoras indesejáveis. Não se concebe, por exemplo, que a notícia radiofônica contenha frases com “ela tinha” ou “Romeu perdeu”. Essas construções indesejáveis correspondem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Correta B
    Cacofonia, cacófato ou cacófaton: é o nome que se dá a sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação do final de uma palavra com o início da seguinte, que ao ser pronunciadas podem dar um sentido ridículo, como: por cada; boca dela; vou-me já; ela tinha; como as concebo; essa fada; aquele guri lá e amigos unidos.
    Rima: é a constante da repetição da última vogal tônica. Exemplo: Romeu perdeu
    Aliteração: é uma figura de linguagem que consiste em repetir sons consonantais idênticos ou semelhantes em um verso ou em uma frase, especialmente as sílabas tônicas. A aliteração é largamente utilizada em poesias mas também pode ser empregada em prosas, especialmente em frases curtas.
    Bom estudo ;)
  • Gabarito: letra "b". 

    Cacofonia

    A cacofonia aparece quando juntamos duas palavras e o final de uma mais o começo da outra formam uma terceira palavra que não queríamos criar (por exemplo: ela tinha (nos faz imaginar uma "latinha"), boca dela ("cadela") entre outros casos. O mais grave com relação a esse erro é que ele não só distrai o ouvinte como também desconcentra totalmente o locutor. 

    Rima

    A não ser que sejam criadas e usadas propositalmente como em programas de humor, paródias, entre outros, procure evitá-las. Essas distorções configuram graves erros nos textos radiofônicos porque acabam desviando completamente a atenção do ouvinte daquilo que está sendo transmitido. As rimas surgem quando na produção do texto são repetidas palavras com o mesmo prefixo (sílabas iniciais) ou o mesmo sufixo (sílabas finais), ou ainda quando há repetição de palavras (...) Por exemplo: “...os produtos mencionados foram comprados, roubados, trocados ou adulterados”. A única maneira de perceber a rima é através da leitura do texto redigido em voz alta. Caso perceba a incorreção, a solução consiste em substituir alguma das palavras por um sinônimo.  

    http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Projetos/educom/Documentos/Midiateca/Conteudo/Formato%20Texto/roteiros.pdf


ID
739573
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro publicou, no governo Cesar Maia, “Para um Manual de Redação do Jornalismo On-line". No capítulo referente à titulação, a obra afirma que “títulos pitorescos, engraçados e chamativos são muito usados em capas de jornais e revistas para atrair a atenção do leitor, mas não podem ser usados na Internet se não conseguir transmitir exatamente o que a notícia quer dizer." Depreende-se que frases com aliteração devem ser usadas com parcimônia como título. Aponte o título que usa essa figura de construção:

Alternativas
Comentários
  • Aliteração: repetição de fonemas idênticos ou parecidos no início de várias palavras na mesma frase ou verso, visando obter efeito estilístico na prosa poética e na poesia (p.ex.: rápido, o raio risca o céu e ribomba ); aliteramento, paragramatismo - sendo no início da palavra, acredito que a questão poderia ser anulada, já que a repetição está no fim das palavras, como rima. Nesse caso seria assonância.

  • Aliteração é "O rato roeu a roupa do rei de Roma", ou ""Pedro, pedreiro, penseiro esperando o trem"

    Acho que a D tem muito mais aliteração do que a A

  • Acredito que a letra A apresenta um pleonasmo, pois utiliza a repetição para dar ênfase. Já a letra D configura uma aliteração, pela repetição de consoantes P e T.

  • O que é aliteração?

    "Repetição de fonemas idênticos ou parecidos no início de várias palavras na mesma frase ou verso, visando obter efeito estilístico na prosa poética e na poesia (p.ex.: rápido, o raio risca o céu e ribomba ); aliteramento, paragramatismo."

    Fonte: Oxford Langueges

    Coloquei a letra D pelo tanto de letra t. Porém acredito ser a letra b pelos sons fonéticos identicos em ão.


ID
777292
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Expressões como “nunca gostou”, “conforme já”, ‘‘vem sendo”,’’por cada” devem ser evitadas no texto radiofônico porque são exemplos de

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Cacofonia ou cacófato é o nome que se dá a sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação de palavras, que ao serem pronunciadas podem dar um sentido pejorativo, obsceno ou mesmo engraçado.

    Nenhum segurança havia dado. (segurança aviadado)

    Já que tinha resolvido (jaquetinha)

    Olha essa fada. (é safada)

    Deus Eva e Adão

    O América ganhou...



ID
777295
Banca
UNIRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Na hora de escrever uma notícia, o jornalista não deve perder de vista o universo vocabular do público a que se destina. Essa é uma regra básica, contida em praticamente todos os manuais de redação. Recomenda- se ainda que não se escreva aquilo que não se diria. Podemos afirmar também a respeito da forma de se produzir uma notícia que

Alternativas

ID
781126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
AL-CE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O item a seguir é composto por um trecho adaptado de texto da Internet — http://observatoriodaimprensa.com.br — e uma assertiva acerca do tipo de raciocínio envolvido na sua elaboração. Julgue-o à luz da teoria da argumentação.

O período “Não há país democrático sem imprensa livre porque, para ser democrático, o país tem de ter imprensa livre” apresenta vício de raciocínio.

Alternativas
Comentários
  • Pleonasmo vicioso:

     

    A Repetição fora da Literatura é conhecida como “Redundância” ou “Pleonasmo Vicioso” e é um erro, um vício de linguagem. É dizer a mesma coisa duas vezes. Portanto, é necessário evitar.

     

    Fonte: https://www.gabarite.com.br/dica-concurso/214-vicio-de-linguagem-pleonasmo-redundancia-tautologia-e-epitetos

  • “Não há país democrático sem imprensa livre porque, para ser democrático, o país tem de ter imprensa livre” (redundância)


ID
1228255
Banca
IADES
Órgão
CAU-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Um redator de qualquer veículo de comunicação deve sempre ter em mente que sua mensagem precisa ser entendida. Clareza não é apenas evitar palavras difíceis, até porque usar palavras novas traz conhecimento para o leitor. Ter clareza significa a capacidade de não misturar opiniões, e sim articulá-las. Em relação a esse assunto, é correto afirmar que outra característica importante para o texto jornalístico é a fluência, que.

Alternativas

ID
1251094
Banca
IADES
Órgão
CONAB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Quanto à estrutura da notícia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "e". 

    Ocorre redundância quando, numa frase, repete-se uma ideia já contida num termo anteriormente expresso. 

    Segundo o site Só Português são exemplos de frases redundantes: 

    - "Eu e minha irmã repartimos o chocolate em METADES IGUAIS." (Ao dividir algo pela metade, as duas partes só podem ser "iguais".)

    "O estado EXPORTOU PARA FORA menos calçados este ano. (Como ele poderia fazer para exportar para "dentro"?)

    - Vou subir para cima e pegar uma blusa de frio. (Subir já expressa a ideia de ir para cima.) 

  • Cacofonia é um vício de linguagem comum na língua portuguesa, quando uma palavra ou sílaba, em união com outras, formam expressões com sons desagradáveis ou ambíguas; com duplo significado, normalmente termos de baixo calão.  Etimologicamente, a palavra cacofonia tem origem de duas palavras gregas: kako + phóne, que tem um significado similar à malsonância, ou seja, algo que soa mal.  Exemplos de cacofonia são utilizados nas escolas como uma ferramenta lúdica para ensinar as crianças a articular as palavras com seus fonemas, com a ajuda de "trava-língua" - exercícios textuais formados por expressões cacofônicas. Exemplo: "Num ninho de mafagafos tem seis mafagafinhos. Quem os desmafagafizar bom desmafagafizador será
  • A alternativa A não estaria incorreta se não fosse pela subjetividade do "informação secundária". Em uma busca rápida de definição do "sublide", encontra-se:

    É continuação do lide num segundo parágrafo, onde o autor coloca os fatos que considera de importância inferior aos do lide.

    Por "importância inferior" infere-se o "informação secundária".

    Eu teria entrado com recurso nessa.

    Bons estudos!

    #ResistênciaConcurseira #LutarAtéOFim #EstudarAtéPassar

  • Sublide não é a informação secundária do lide, mas a continuidade, o desdobramento, segundo Rabaça/Barbosa, no Dicionário Essencial de Comunicação (p. 262):

    Sublide - Segundo parágrafo do texto jornalístico, resultante de um desdobramento do lide, que tem a função de disciplinar a narrativa, com desenvolvimento dos fatos mencionados anteriormente.

     

    No entanto, segundo Nilson Lage, em Estrutura da Notícia, o sublead é uma informação secundária, sim, o que dá à questão duas alternativas corretas. Vejamos:
    Sublead: segundo parágrafo da notícia em jornalismo impresso. Corresponde, em geral, ao segundo lead, ou à segunda informação (em ordem de importância) da matéria, precedendo as documentações.

    (...)

    Contingências gráficas levaram os jornais brasileiros a preferir uma distribuição peculiar da matéria, com dois parágrafos precedendo o primeiro entretítulo. O segundo parágrafo ganhou o nome de sublide e ou complementa o lide principal ou corresponde ao segundo evento em importância.

     


ID
1619521
Banca
UFSBA
Órgão
UFBA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Analise a questão, e julgue o item.


Sobre jornalismo de televisão, rádio e jornal, o fundamental, na televisão, é a imagem, pois a palavra, embora também seja importante, é um suporte para enriquecer e dar sentido à informação visual, sendo que a televisão mostra a notícia, ao contrário do rádio e do jornal, que se limitam a contar o que aconteceu, e o jornalista tem que evitar a redundância.


Alternativas
Comentários
  • Certo (mas discordo)

    Não sei se este é o gabarito final da questão, mas vislumbro erros.

    1° (...) o rádio e o jornal, que se limitam a contar o que aconteceu... é uma afirmação muito simplória e não leva em conta o potencial dessas duas mídias, até pq existe o foto jornalismo, as reportagens, documentários, sem contar com os formatos digitais dos jornais atualmente;

    2° o jornalista tem que evitar a redundância. Essa afirmativa, por si só, deixa o item incorreto. Felipe Pena, autor do livro Teoria do Jornalismo, dedica um capítulo inteiro acerca da importância da redundância nos processos de comunicação. Segundo ele: "Redundar não é simplesmente repetir, mas reforçar uma informação". A própria língua carrega redundâncias em sua estrutura. Portanto, não acho possível considerar o item em comento correto.

  • Klaus, concordo com vc quando ao primeiro apontamento, mas com relação ao segundo não, pois o Heródoto Barbeiro fala em se evitar o Pleonasmo/Redundância no livro Manual de Telejornalismo. Ele comenta em estar atento a expressões como: "elo de ligação"; "há anos...atrás", entre outros exemplos.
  • Klaus, concordo com vc.

  • Entendo que o termo "redundância" foi usado no sentido de descrever a imagem sem a ela nada acrescer, o que é um erro no jornalismo televisivo.

  • Assertiva confusa, mal redigida e controversa. Vários autores reforçam que não há uma hierarquia entre imagem e palavra na TV (mesmo porque há notícias que podem ser dadas sem que se tenha imagem, como nas notas peladas). Além disso, a imagem, sozinha, não configura uma notícia. Ela depende da complementação do texto para fazer sentido. Há portanto uma relação de complementariedade entre imagem e texto. Nenhum é mais importante do que o outro, mesmo na televisão. A informação sobre evitar redundância cai de paraquedas na frase. Assertiva ERRADA.


ID
1696723
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O “caráter inseparável do conteúdo objetivo e do sujeito que observa”, apontado por Roman Jakobson em relação ao assinalado por Niels Bohr, considera, na produção e compreensão do discurso, que:

Alternativas

ID
2213332
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2009
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia as frases a seguir:

"Eu lhe abracei."

"Um país de cidadões respeitáveis."

Identifique, respectivamente, os vícios e as anomalias de linguagem das sentenças acima.

Alternativas
Comentários
  • Barbarismo é o erro de pronúncia, grafia ou uso de uma determinada palavra. Quando o erro é propositado, o barbarismo é uma figura de linguagem, que pode ter função estética em uma narrativa (por exemplo, ao se representar a fala corrente de uma personagem de baixa escolaridade em determinada história). Quando o uso é acidental, o barbarismo é um vício de linguagem, pois a violação da norma culta dá-se por desconhecimento ou descuido, podendo comprometer a função comunicativa.

    Ex.:

    Pronúncia: "récorde" (o correto é a tonicidade no fonema "cor")

    Grafia: "advinhar" (ausência da vogal "i" após a consoante "d")

    Uso: na frase, "A chuva interrompeu o tráfico de veículos", tráfico foi, incorretamente, usada no lugar da palavra "tráfego".

    O estrangeirismo é uma das possibilidades de barbarismo. É vício de linguagem quando se emprega palavras estrangeiras no lugar das vernáculas por ignorância ou desprezo, ou quando utilizamos qualquer palavra com sentido que não lhe pertence por influência de outra língua.". O estrangeirismo enquanto figura de linguagem consiste no uso consciente de palavras estrangeiras com fins estéticos ou artísticos. A prefeitura de Pouso Alegre proibiu, através de multas, erros ortográficos em propagandas.

    Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. É um vício de linguagem.

    Exemplos

    Regência: vou no shopping (correto = vou ao shopping) / vamos na igreja (correto = vamos à igreja)

    Concordância: houveram problemas (correto = houve problemas) / haverão alegrias (correto = haverá alegrias)

    Colocação pronominal: tenho elogiado-te (correto = tenho te elogiado) / ele não vai-te batizar (correto = ele não te vai batizar ou ele não vai batizar-te)


ID
2309377
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Ao redigir um texto jornalístico para Rádio ou TV é preciso ter cuidado especial com os _____________, ou seja, evitar termos em que o encontro de sílabas de palavras diferentes possa formar sons desagradáveis ou palavras obscenas.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.

Alternativas
Comentários
  • Solecismos são erros que atentam contra as normas de concordância, de regência ou de colocação. Fazem três anos que me separei. Faz três anos que me separei. Haviam muitas pessoas no local.

     

    Arcaísmo é uma palavra ou uma expressão antiga que já caiu em desuso. Podemos falar em arcaísmos linguísticos e em arcaísmos literários. Arcaísmolinguístico é aquele encontrado no uso da língua em determinado local, onde há traços fonéticos, morfológicos, sintáticos e léxicos que são conservadores e antigos na língua.

     

    Pleonasmo é uma figura de estilo. O pleonasmo é uma redundância numa expressão, enfatizando-a.

  • Gabarito: letra E

    Cacofonia > Sons desagradáveis.

    "Vou-me já, que já está pingando."

  • Gabarito: "e". 

    Pleonasmo - redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso. Exemplo: ele via tudo com seus próprios olhos.

    Arcaísmo - arcaísmo é o nome dado ao uso de palavras ou expressões em desuso na linguagem oral e escrita. Podem ser de dois tipos: linguísticos e literários. Exemplos: vosmecê (você), outrossim (também), quiçá (talvez). 

    Neologismo - formação de novas palavras. Neologismo léxico: aquisição de uma nova palavra no vocabulário da língua. É o que ocorre com muitas palavras ligadas à Informática: mouse, site (importadas do Inglês), infovia.

    Neologismo Semântico: empréstimo de um novo sentido a uma palavra já existente como "azular" (fugir). 

    Solecismo

    É o desvio de sintaxe, podendo ocorrer nos seguintes níveis:

    1) Concordância

    Por exemplo:

    Haviam muitos alunos naquela sala. (Havia)

    2) Regência

    Por exemplo: 

    Eu assisti o filme em casa. (ao)

    3) Colocação

    Por exemplo:

    Dancei tanto na festa que não aguentei-me em pé. (não me aguentei em pé). 

    Cacófato - exemplos: 

    Eu vi ela na viela. (viela) 

    Ele tem pouca fé em Deus. (café) 

    Estava com uma mão na cabeça. (mamão) 
     

    Para saber mais: https://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil11.php / https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_cac%C3%B3fatos / Livro Gramática para Concursos, Marcelo Rosenthal. 


     


ID
2434861
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Paternostro (1999), o texto de TV requer alguns cuidados, EXCETO:

Alternativas

ID
2435002
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Defleur e Bali-Rokeach{1993), assinale a opção INCORRETA com relação às funções de fala e de linguagem da mídia.

Alternativas

ID
2435134
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2013
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em qual vício de linguagem ocorre uma sequência de sons vocálicos idênticos?

Alternativas
Comentários
  • Em rápida pesquisa parece que "hiato" é uma espécie do gênero "cacofonia". Recurso?! Gabarito correto seria a letra D?! (que 38,3%, ou seja, 18 pessoas marcaram).

    CACOFONIA:

    Vício de linguagem caracterizado pelo encontro ou repetição de fonemas ou sílabas que produzem efeito desagradável ao ouvido. Constituem cacofonias:

    Fonte: mundo vestibular

    Mas, no site só português.com.br, o hiato parece autônomo:

    Ocorre quando há uma sequência de vogais, provocando dissonância. Exemplos:

    Eu a amo.

    Ou eu ou a outra ganhará o concurso.

    E agora?! Fico na cacofonia pelo comando da questão ("sequência de sons vocálicos idênticos") que foi genérico.


ID
2643205
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a frase gramaticalmente ERRADA.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

     

    c) No governo, ninguém sabe porque. O correto é ninguém sabe por que.

  • Acho que na letra c o correto seria “No governo, ninguém sabe o porquê? (Motivo)” , não?


ID
2643208
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Marque a frase gramaticalmente certa.

Alternativas
Comentários
  • GAB A
     

    b) O presidente foi ao Congresso afim de acalmar os parlamentares. Correto é a fim de.

    c) Os parlamentares estão divididos em blocos a fins. Correto é afins.

    d) Os parlamentares estão afim de sair em bloco. Correto é a fim de.

    e) O líder do partido está afim de renunciar. Correto é a fim de.

  • Além de “afim” e “a fim de”, outro termo que causa dúvida é “afins”.

    Vejamos cada um separadamente:

     


    A fim de é uma locução prepositiva que indica uma finalidade e equivale a “para”, “com o propósito de” e “com a intenção de”:

    Exemplo: Ela marcou um horário com o médico, a fim de verificar seus exames.

    A locução “a fim de” pode ter ainda sinônimo de “para que” quando associada com o pronome relativo “que”:

    Exemplo: Treinou bastante, a fim de que conquistasse o primeiro lugar no pódio.

     


    Afim, quando substantivo masculino que indica afinidade, parentesco, amigos íntimos, adeptos.

    Exemplos: Irei convidar todos os amigos de faculdade e afins.
    Os partidários e afins estão convidados.
    Comprarei livros e afins.

    Afim, quando adjetivo admite plural (afins) e pode expor:

    a) Um parentesco ou uma ligação por afinidades: Parentes afins.
    b) Proximidade: Os estados de Pernambuco e Paraíba são afins.
    c) Uma característica comum, semelhante ou idêntica entre termos. É a maneira mais usual: O departamento de compras e de finanças têm funções afins.


    Observações Importantes:
    Contudo, uma forma mais utilizada é dizer que alguém está a fim de fazer alguma coisa, ou seja, “está com vontade de”: Estou a fim de ir ao cinema hoje.
    Use, portanto, dessa forma: a fim de, separado.
    Outra maneira também bastante comum é dizer que alguém está a fim de outra pessoa, ou seja, está interessado: João está a fim de Maria.

     

    Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/afimou-fim-de.htm


ID
2686390
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia com atenção o texto a seguir.


A Polícia Militar provou, mais uma vez, a sua eficiência. A cidadã que se beneficiou do empenho da valorosa corporação foi uma técnica em enfermagem de 45 anos que foi informada pela PM de que sua motocicleta Honda Biz com registro de furto havia sido encontrada na Avenida Gonçalves no bairro Bom Jesus, por volta das 15h55 do último domingo. A vítima informou que o chassi e o motor estavam intactos, sendo registrada a falta de retrovisores, o banco estava estourado e uma das setas estava quebrada.

(O Diário – 30.01.18. Adaptado)


Um editor cuidadoso não permitiria a veiculação dessa matéria porque ela

Alternativas
Comentários
  • A Polícia Militar provou, mais uma vez, a sua eficiência. A cidadã que se beneficiou do empenho da valorosa corporação foi uma técnica em enfermagem de 45 anos que foi informada pela PM de que sua motocicleta Honda Biz com registro de furto havia sido encontrada na Avenida Gonçalves no bairro Bom Jesus, por volta das 15h55 do último domingo. A vítima informou que o chassi e o motor estavam intactos, sendo registrada a falta de retrovisores, o banco estava estourado e uma das setas estava quebrada.

    (O Diário – 30.01.18. Adaptado)

    Não pode ser a letra B, pois é informado a data ao final da matéria.

    Já o uso de adjetivos, bem como da voz passiva, são dispensáveis no texto jornalístico.

  • Uai,a Honda Biz é uma MOTONETA ?!?!?

  • O texto jornalístico deve reunir fatores como clareza, racionalidade, objetividade, concisão, precisão e simplicidade, e evitar o coloquialismo, eufemismo e preciosismo. A ênfase precisa ser dada ao substantivo em detrimento do adjetivo e do advérbio, que caracterizam os personagens e suas ações segundo o ponto de vista do jornalista.

    Vamos analisar as alternativas e encontrar a opção certa:

    A) Errado. Apesar da importância de transmitir informações exatas em notícias, o equívoco na identificação da Honda Biz não é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    B) Errado. A data do roubo não é uma informação relevante e tampouco é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    C) Certo. Os trechos do texto “provou, mais uma vez, a sua eficiência" e “valorosa corporação" estão adjetivados e demonstram a opinião do jornalista sobre determinado assunto. Isso impacta o critério da impessoalidade desse profissional de comunicação e é o motivo de o editor não permitir a veiculação da matéria.

    D) Errado. O fato de os meliantes terem levado os pneus não é uma informação importante e tampouco é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    E) Errado. O fato de a enfermeira usar a motoneta para trabalho ou diversão não é uma informação importante e tampouco é o motivo para o editor não permitir a veiculação da matéria.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa certa é a C.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    Bibliografia:

    - Bahia, Juarez. Dicionário de Jornalismo. Mauad Editora. 2015.


ID
2686408
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Um prefeito, para anunciar que iria aumentar o valor dos impostos disse, em entrevista coletiva, que haveria um realinhamento dos valores do IPTU cobrados pelo município. O repórter, encarregado de cobrir o evento, entregou a matéria com o seguinte título: Prefeito vai realinhar valores do IPTU. O editor recusou o título porque ele apresentava uma figura de linguagem não apreciada no bom jornalismo, ou seja,

Alternativas
Comentários
  • Eufemismo: Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

    fonte:https://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil5_2.php

     

  • Eufemismo: repórter deveria escrever que prefeitura irá reajustar/aumentar valor do IPTU e não “realinhar”.
  • A metáfora ocorre quando é utilizada uma substituição de termos que possuem significados diferentes, atribuindo a eles o mesmo sentido.

    Metonímia é o uso da parte pelo todo. Ocorre quando o autor substitui uma palavra por outra próxima. É utilizada para evitar a repetição de palavras em um texto.

    Paradoxo: Esta figura de linguagem se refere a algo “contrário ao que se pensa”, fugindo do senso comum e até mesmo refletindo a falta de nexo.

    Ao contrário de eufemismo, a hipérbole é uma figura de linguagem que dá um exagero intencional ao contexto.

    fonte: https://www.figuradelinguagem.com/

  • Eufemismo: Consiste em empregar uma expressão mais suave, mais nobre ou menos agressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou chocante.

  • Gabarito do Professor:

    O texto jornalístico tem como objetivo transmitir informações que serão compreendidas e aceitas como verdadeiras pelos indivíduos em uma sociedade. Para tanto, o jornalista deve se certificar de que a mensagem seja clara, concisa, objetiva, imparcial e simples.

    De acordo com Lage (1997), o jornal é direcionando para pessoas de todas as classes sociais e de todos os níveis de escolaridade; a escolha de palavras, portanto, deve ser criteriosa e se aproximar do popular. As figuras de linguagem, um recurso muito usado em poesias e em textos publicitários, também podem ser úteis na prática jornalista, já que proporcionam novos olhares sobre as expressões utilizadas e podem facilitar o entendimento.

    Dentre as figuras de linguagem, as mais usadas no meio jornalístico são metáfora, ironia, metonímia e antítese. Outras, como o pleonasmo, o eufemismo e a onomatopeia, são evitadas pois não são apreciadas no bom jornalismo.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Errado. A metáfora altera o significado de uma palavra numa situação conhecida e o leva para outra palavra, em outro contexto. Baseia-se na comparação de características. Por exemplo: Eu tenho uma fome de leão. (meu apetite é igual ao de um leão). Apesar de criar um efeito marcante no texto, deve ser usado com cautela.

    B) Certo. O eufemismo é um artifício usado na comunicação para amenizar aspectos da mensagem ou dos seus efeitos, quando desagradáveis, graves ou com o intuito de enganar ou esconder detalhes. No enunciado da questão, observamos que a expressão “realinhamento dos valores do IPTU cobrados pelo município" pretendia suavizar o fato de que esse imposto seria aumentado. Nesse caso, o objetivo da figura de linguagem não visava ao interesse público (bem maior do jornalismo), mas ao interesse da administração pública.

    C) Errado. A metonímia consiste em alterar o sentido das palavras com base na implicação ou inclusão por contiguidade. Ocorre na troca do efeito pela causa; do continente pelo conteúdo; do autor pela obra; da parte pelo todo; do instrumento pela pessoa que o utiliza, etc. Por exemplo: o fazendeiro possui inúmeras cabeças de gado (a cabeça do gado é uma parte, mas representa o todo do animal). Apesar de criar um efeito marcante no texto, deve ser usado com cautela.

    D) Errado. A hipérbole é caracterizada pelo exagero e pelo aumento desproporcional de características de algo ou de alguém. Essa figura intensifica o fato noticioso e transforma um fato pontual em algo mais abrangente e repleto de significados. Geralmente usado por jornais sensacionalistas ou por periódicos que desejam ganhar adeptos diante de um posicionamento editorial.

    E) Errado O paradoxo combina elementos semanticamente opostos, que se excluem mutualmente, em uma mesma expressão, causando um efeito contraditório radical. Por exemplo: a normalidade anormal do Rio (notícia veiculada na Veja, em 30/11/2016, abordava a violência na cidade do Rio de Janeiro como um acontecimento comum, mas inaceitável – algo fora do normal). Apesar de estimular novas maneiras de ver a realidade no texto, essa figura deve ser usada com cautela.

    Com base nessas explicações, podemos concluir que a alternativa correta, que apresenta uma figura de linguagem não apreciada no bom jornalismo, é a B.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    Bibliografia:

    - Boloçoa, Bruna Orujian. A força das figuras de linguagem nos textos jornalísticos e publicitários. 17º Congresso Nacional de Iniciação Científica. Faculdades Atibaia. 2017.

    - Lage, Nilson. Linguagem jornalística. São Paulo: Ática, 1997.

ID
2743789
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

No discurso noticioso, o chamado nariz de cera se caracteriza como um texto

Alternativas
Comentários
  • letra A

    nariz-de-cera - Parágrafo introdutório que retarda a entrada no assunto específico do texto. É sinal de prolixidade incompatível com jornalismo

  • Nariz de cera: Parágrafo introdutório em um texto que retarda a abordagem do assunto enfocado e tende à prolixidade. É o oposto do lead e totalmente desnecessário.


ID
2743795
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As opções a seguir apresentam estruturas que devem ser evitadas em um texto a ser lido no rádio, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Aliteração é uma figura de linguagem da língua portuguesa, que caracteriza a repetição consecutiva de sons consonantais idênticos ou parecidos, principalmente em versos e frases. Um exemplo comum do uso da aliteração são os populares “trava-línguas”.


    Chavão é um substantivo masculino da língua portuguesa e significa uma ideia, frase ou pensamento que já está desgastado, que foi muito utilizado e que é considerado "lugar-comum", clichê.


    www.significados.com.br


    Cacofonia, cacófato ou cacófaton são sons desagradáveis ao ouvido formados muitas vezes pela combinação do final de uma palavra com o início da seguinte, que ao ser pronunciadas podem dar um sentido ridículo, ou apenas serem indístinguiveis entre si.Wikipédia

  • GABARITO E

  • Expressões e situações que devem ser evitadas nas redações:

    Abreviatura, Aliteração, Aspas e parênteses, Cacofonia, Conjunções, Expressões que diminuam o impacto da notícia, Frases negativas, Intercalação e Rimas.

    Fonte: Rádio: Teoria e Prática, Luiz Artur Ferraretto

  • O rádio é o meio de comunicação eletrônico mais antigo em utilização no Brasil, usa apenas um sentido para divulgar informações, desperta a imaginação dos ouvintes e tem o poder de inspirar comportamento e estimular ações por ser mais privativo.

    A leitura de textos no rádio apresenta características gerais do jornalismo como clareza, concisão, objetividade e simplicidade. Devido ao meio, no entanto, há alguns detalhes específicos:

    - início do texto radiofônico pelo lead

    - criação de uma sequência lógica com sujeito, verbo e predicado.

    - evitar os gerúndios

    - o ouvinte do rádio pode não saber ler ou não ter tempo para ler; os textos, portanto, precisam ser breves e simples, mas eficazes em transmitir a mensagem

    - a linguagem usada é a coloquial, compreendida pela maioria dos ouvintes, com frases curtas, linguagem direta, tempo verbal no presente e expressões no singular

    - o ouvinte não terá oportunidade de ouvir novamente a mesma mensagem; por isso, é importante usar repetições dos pontos principais bem programadas para situa-lo

    - a pontuação merece atenção especial, pois facilita a entonação da voz e a apresentação do locutor

    - o uso do “não" deve ser evitado no lead para manter o interesse do ouvinte

    - tomar cuidado com o efeito sonoro das rimas, das palavras com a mesma terminação e com os cacófatos

    - uso do cargo, profissão e título para identificar autoridades e personalidades

    - uso da forma de tratamento antes do nome

    Vamos analisar as alternativas a fim de encontrar uma estrutura aceita no rádio:

    A) Errado. Aliteração é uma figura de linguagem e uma figura de som caracterizada pela repetição de sons de consoantes. É um recurso estilístico que provoca sensações no leitor e expressividade na mensagem. Muito comum em textos poéticos e em letras de músicas, seu uso não é recomendável em textos no rádio.

    B) Errado. Cacofonia é o som desagradável ou engraçado que decorre muitas vezes da união de palavras. Geralmente é resultado da junção da última sílaba de uma palavra com a primeira sílaba da palavra seguinte na frase. Além de poder causar ambiguidade, prejudica a construção do texto e denota informalidade no conteúdo. Seu uso não é recomendável em textos no rádio.

    C) Errado. Abreviatura é a escrita de uma palavra com menos letras que as apresentadas pelos sons e geralmente é usada para agilizar o registro. É uma prática comum em anotações, mas seu uso na leitura do rádio não é recomendável.

    D) Errado. Chavões são palavras ou ideias usadas exaustivamente que acabaram perdendo valor e se desgastando com o tempo. Apresentam-se em formas de frases prontas, lugar-comum e clichês, demonstram superficialidade e despertam pouco interesse na audiência. Seu uso na leitura no rádio não é recomendável.

    E) Certo. Frases afirmativas são as mais adequadas para serem lidas no rádio, já que apresentam as ideias com mais força e impacto.

    Gabarito do professor: Alternativa E.

    Bibliografia:
    - Barbeiro, Heródoto; Lima, Paulo Rodolfo; Manual de radiojornalismo: produção, ética e internet. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
    - Cesar, Cyro. Rádio – A Mídia da emoção. Summus Editorial. 2005.
    - Ferrareto, L. A. Rádio – o veículo, a história, a técnica. 2 Ed. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2001

ID
2775442
Banca
FGV
Órgão
AL-BA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As diretrizes para a redação de um texto noticioso estão listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale‐a.

Alternativas
Comentários
  • Preferência pela Voz Ativa


ID
2828791
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A linguagem referencial é um padrão dominante no jornalismo. Nesse tipo de linguagem, usa-se frequentemente

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Seria no modelo de um narrador observador, ou seja, texto em terceira pessoa.


ID
2855464
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A Língua Portuguesa é um dos principais instrumentos de trabalho do jornalista. Está inteiramente correto o título da seguinte matéria:

Alternativas
Comentários
  • a) A polícia interveio na manifestação. Gabarito

    b) Houve muitos assassinatos no Carnaval.

    c) Para arrecadar, governo taxa os mais ricos.

    d) Corrupção não tem nada a ver com partidos. 

    e) A viagem da seleção brasileira foi adiada. 

  • De acordo com o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação. Isso inclui usar adequadamente a língua portuguesa e respeitar suas regras de gramática, critérios de coesão, coerência, entre outras.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) CERTO

    B) ERRADO. Houve muitos assassinatos no Carnaval.

    C) Para arrecadar, governo taxa os mais ricos.

    D) ERRADO. Corrupção não tem nada a ver com partidos.

    E) A viagem da seleção brasileira foi adiada.

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
2867329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A respeito de instrumentos de trabalho do editor de publicações e de suas atribuições laborais, julgue o item a seguir.

Constitui regra geral do processo de siglação a utilização de pontos em siglas constituídas somente de iniciais que não formem sílabas, porque isso evita confusão entre vocábulos.

Alternativas
Comentários
  • Siglação é o processo de formação de siglas, a redução de um grupo de palavras cujas letras iniciais são geralmente pronunciadas uma a uma (USP = Universidade de São Paulo, por exemplo). Faz parte do fenômeno da logografia ao lado da abreviatura (sing. = singular; agric. = agricultura, por exemplo) e dos símbolos (m² = metro quadrado; CO ₂ = gás carbônico; e N = norte).

    De acordo com Araújo (2019), a siglação pode ocorrer na forma de siglema, quando utiliza as letras iniciais do intitulativo (INCRA = Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), sigloide, com o uso de mais uma letra inicial (CEMIG = Centrais Elétricas de Minas Gerais) ou siglônimo, que resulta da combinação do nome das letras iniciais de uma abreviatura siglar (becegê, de BCG, derivado de 'bacilo Calmette-Guérin').

    Ainda segundo o autor, o uso de pontos para indicar siglas que não formem sílabas é opcional. Quando há várias ocorrências na mancha, no entanto, é recomendável a eliminação de pontos entre as letras para beneficiar a legibilidade e a estética textual.

    Com base nessa explica, podemos afirmar não é regra geral do processo de siglação a utilização de pontos em siglas constituídas somente de iniciais que não formem sílabas. A questão, portanto, está errada.

    Gabarito do professor: Errado.

    Bibliografia:

    - Araújo, Emanuel. A construção do livro: princípios da técnica de editoração. Lexikon Editora, 2019.

ID
2892697
Banca
IDECAN
Órgão
AGU
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A atuação do profissional da comunicação está alicerçada, entre outras, nas áreas social e educativa, buscando sempre tornar visível sua capacidade em mediar a relação transmissiva do conhecimento e de demais aspectos pertinentes. São enfocadas, ainda, a relevância e a consistência do comunicador na produção do conhecimento, meio que consiste na possibilidade educativa, alicerçada na língua portuguesa, requerendo do profissional um aprimoramento linguístico que é propiciado pelo conhecimento letrado. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

    Alguém explica a A!!! obrigada.

  • Simone, pelo meu entendimento, acho que seria assim:

    A letra "A" está errada porque expressões do tipo "a nível de X" soltas na frase (sem um referente claro!) deixam o texto mais pobre, sendo que o certo é associar o termo "à mesma altura de" (referente determinado!) como é o gabarito da questão (alternativa B).

  • a) "A nível de" não existe. (Errado)

    b) "Ao nível de" é a expressão correta. "Em nível de" é um termo questionado por alguns gramáticos... A questão, contudo, pergunta sobre sentido das expressões e, neste caso, as três significam a mesma coisa. (Certo)

    c) Gerúndios devem ser usados com restrições no jornalismo. São preferíveis termos no infinitivo. (Errado)

    d, e) Cacofonias e redundâncias devem ser evitadas. (Errado)


ID
2892955
Banca
IADES
Órgão
AL-GO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Dentro da editoração, existem diversas etapas, divididas entre vários profissionais. Assinale a alternativa correta a respeito desse processo.

Alternativas
Comentários
  • Marina Colasanti atuando como copidesque na redação do Jornal do Brasil. Fonte: .[/caption]

    Na prática, os copidesques fazem a limpeza inicial do texto. Buscam, além dos problemas de grafia, falhas de coesão e coerência, problemas no encadeamento de ideias, problemas de estrutura. Um copidesque geralmente tem mais liberdade para mexer no texto que um revisor.

    A herança do copidesque vem das antigas redações de jornais, onde havia um profissional que “arredondava” os textos dos outros jornalistas, adequando-os à linha editorial da publicação.

    Preparador de originais

    Não há critérios que separem o copidesque do preparador de originais. As editoras não têm um consenso sobre quem faz o quê. Como bem sabemos, também não temos nenhum tipo de regulamentação sobre nossas atividades, então cada empresa adota o nome que bem entende. Sendo assim, eu diria que preparador e copy podem ser a mesma pessoa e ter a mesma função.

    O revisor verifica se o sumário está de acordo com o “miolo”, capas, quebras de texto, a conformidade de todos os padrões, enfim, tudo o que se refere ao texto do material já diagramado. É ele quem faz a leitura do final do trabalho para certificar-se de que nenhum “pastel” foi deixado para trás.

    Ao revisor de texto cabem os ajustes finos do livro, no material já diagramado e geralmente impresso ou em PDF, ou seja, não é ele o responsável por problemas de coesão e coerência do texto, por exemplo.

    Ainda dentro do ofício de melhorar os textos para publicação, incluo aqui o cotejo com original (quando a obra é traduzida), que consiste em verificar, frase a frase, a existência de saltos de tradução, erros, inconsistências com o original etc.

    https://revisaoparaque.com/blog/diferentes-funcoes-mesma-profissao-os-tipos-de-revisor-de-texto/

  • Trocando em miúdos, o preparador de originais encarrega-se da conteúdo enquanto o revisor e o diagramador cuidam da forma.

  • Revisor de Textos é o profissional responsável por corrigir/ajustar as imperfeições encontradas em um texto, o que inclui estar atento aos elementos gramaticais, concordância etc.

    Um Diagramador faz o planejamento e organização dos elementos gráficos, sejam fotos, ilustrações ou textos.

    O Revisor de Originais é responsável pela estilística do texto. Cabe a ele verificar a clareza e coesão, assim como se as ideias do texto em uma ordem lógica nos parágrafos.


ID
2914672
Banca
UFSC
Órgão
UFSC
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

As escolhas na utilização de diferentes registros linguísticos no texto jornalístico têm sido discutidas e criticadas a partir da perspectiva do preconceito linguístico, difundida pelo linguista Marcos Bagno, que recusa a noção simplista do “certo” e “errado” na língua. Nessa perspectiva, ao utilizar ou reproduzir palavras, expressões e sotaques em seu texto sem incorrer no preconceito linguístico, o jornalista deve considerar que:

Alternativas

ID
2938528
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O editor do telejornal da TV Unicamp vetou uma chamada alegando que ela continha um vício de linguagem. A chamada condenada pelo editor foi a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Trata-se da cacofonia.

  • Nunca entendi essas questões de cacofonia e essa mania de condenar todas as junções de palavras que, quando unidas sem pausa para respiração, podem vir a formar outras palavras. Tem que ter a mente muito poluída para ler café em pouca fé, ou porcada em por cada.

  • Vícios de linguagem são palavras ou construções que deturpam, desvirtuam ou dificultam a manifestação do pensamento. Costumam ocorrer por desconhecimento das normas cultas ou por descuido por parte do emissor. Podemos encontra-los na ambiguidade, no gerundismo, vulgarismo, cacofonia, entre outros.

    A) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    B) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    C) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    D) ERRADO. A frase contém cacofonia, que é o encontro ou repetição de fonemas ou sílabas que produzem um som desagradável. Nesse caso, homem de pouCA FÉ.

    E) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • letra d

    É Cacofonia – É o encontro de sílabas que acabam formando sons desagradáveis (homem de pouCA FÉ) Assim como a ambiguidade, o eco, a colisão e o plebeísmo, a Cacofonia é um Vício de Linguagem. Por exemplo: Por cada = “porcada”.


ID
2938564
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O Manual de Redação e Estilo, do jornal O Estado de S. Paulo, recomenda que os seus jornalistas evitem “o uso de muletas nos títulos....como recurso para ganhar alguns sinais” para preencher os espaços gráficos a eles destinados. Assinale a alternativa de título que foi construído com “muleta”:

Alternativas
Comentários
  •  "Muletas". Nada pior num título, por ficar evidente o recurso, do que palavras utilizadas apenas para esticar a linha. Veja casos em que o um, o seu, o  e os artigos definidos ou são redundantes ou não têm nenhuma função na frase: Presidente critica um deputado / Empresa demite os seus funcionários / Corinthians  teme o América / leão foge do circo. Por que um deputado e não deputado, apenas? A empresa poderia demitir outros funcionários que não os seus? Teme, simplesmente, e não já teme. Finalmente, que leão? que circo?

    GAB A

  • De acordo com o Manual de Redação e Estilo do Jornal o Estado de São Paulo, “muletas" são as palavras empregadas apenas como recurso para ganhar alguns sinais e também locuções utilizadas para ligar fatos ou declarações diferentes na mesma matéria.

    Nas alternativas abaixo, somente a opção A apresenta “muletas" (em negrito).

    A) CERTO. Com o fim das parcerias, os médicos cubanos já começam a deixar o Brasil no dia 25.

    B) ERRADO.

    C) ERRADO.

    D) ERRADO.

    E) ERRADO.

    Gabarito do professor: Letra A.

    Fonte:

    - Manual Manual de Redação e Estilo do Jornal o Estado de São Paulo disponível no site do jornal.
  • Você quer saber mais sobre os conteúdos cobrados pelas bancas em concursos da área de Comunicação Social? Conheça o Jornalista Concurseiro.

     

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ID
2955841
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Mogi das Cruzes - SP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Vera Iris Paternostro (O texto na TV – Manual de telejornalismo) recomenda que os redatores façam a leitura de seus textos em voz alta para se evitar que sejam levadas ao ar frases com rimas e cacófatos.


Dentre as chamadas a seguir, a que está construída com cacofonia é:

Alternativas
Comentários
  • Questão extraída do livro O Texto Na TV: Manual de Telejornalismo, de Vera Paternostro, na página 78:

    Muita atenção aos cacófatos, lembram o que é? Eles aparecem quando ocorre a união da sílaba final de uma palavra com a primeira da seguinte e podem "criar" palavrinhas bem desagradáveis, que não têm nada a ver com o texto:

    A colega tinha a resposta na ponta da língua.

    Ele é um esportista sueco corajoso.

    O time do América ganharia esse jogo de qualquer maneira.

    Portanto, a letra D, com a expressão "confisca gado", coaduna com a resposta certa.

  • Alternativa certa letra: d.

    Prefeitura confisca gado com febre aftosa em sítios de Arujá.

    Outros exemplos de cacofonia que dizemos ou escrevemos, às vezes, sem perceber: "uma mão lava a outra" (mamão) / "ela tinha olhos lindos" (latinha)

    Fonte:

    https://www.todamateria.com.br/cacofonia/


ID
2980936
Banca
IDECAN
Órgão
IF-PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A linguagem jornalística deve seguir alguns preceitos, como a objetividade e a simplicidade, onde o profissional deve prezar por termos aceitos no registro formal da língua, evitando vícios de linguagem e vocábulos eruditos ou obsoletos. Em relação a números de casas, deve-se evitar usar o endereço para localizar um determinado acontecimento. Poucos ouvintes ou leitores vão saber onde fica o número X em determinada rua, porém

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3023680
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de São José do Rio Preto - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Vera Íris Paternostro (O Texto na TV), para passar a informação com entendimento exato e correto, o redator de telejornalismo deve evitar o uso da catacrese, como no exemplo a seguir:

Alternativas
Comentários
  • Catacrese é a figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver uma outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não é de uso comum; é uma gíria do cotidiano, expressão usada para facilitar a comunicação.

  • Muita gente deve ter errado esta questão porque caiu na pegadinha de confundir prosopopeia com catacrese. Julgou totalmente inadequado (e com razão) que em um telejornal o apresentador desse características humanas à '"entrada do teatro, que aplaudia os frequentadores e dava-lhes boas vindas com carinho".

    Acontece que o gabarito não é esta alternativa porque ela não é caso de catacrese, mas de prosopopeia ou personificação.

    O gabarito é letra D porque a catacrese a ser evitada, segundo a consultora, é a do famigerado pé-de-galinha.

    "As marcas do tempo estavam estampadas nos pés-de-galinha em torno dos olhos da artista".

    Ok, QUASE todo mundo sabe que o termo se refere a rugas, vez que é usado no falar cotidiano há trocentos milhões de anos.

    No entanto, essa longevidade da gíria não torna o termo politicamente correto na atual conjuntura do jornalismo, tanto por poder soar ofensivo a pessoas que estão envelhecendo quanto incompreensível aos mais jovens, que talvez o desconheçam.

    E também (principalmente) por já existir no Português uma palavra específica e de uso corrente, RUGA, que exprime a ideia com muito mais exatidão que a "metáfora" dos pés de galinha, que repetida à exaustão virou a catacrese agora politicamente incorreta.


ID
3660094
Banca
FEPESE
Órgão
AL-SC
Ano
2009
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Assinale a alternativa em que a expressão sublinhada é incorreta.

Alternativas