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Prova CCV-UFS - 2014 - UFS - Técnico de Tecnologia da Informação


ID
2568934
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

De acordo com o texto, a nova classe média é representada por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

     

    A resposta está no 1ª paragrafo : "Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal."

     

  •  Um parcela d a população que, devido ao aumento da renda e ao acesso aos bens de consumo,  saíu da linha da probreza:  

    "Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. "

  • Gab. D

     

    "Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo."


ID
2568937
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

Para a nova classe média, o desenvolvimento sustentável é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B. 

    A resposta está no 4ª paragrafo : O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.

     

    OBS: Quimérico: que é fruto da imaginação, da fantasia; fantástico, fictício, utópico.

  • Acredito que fica claro concorda com  o gabarito quando se lê o Último parágrafo:

    Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs.

  • a) primaz.=prelado católico que ocupa uma posição superior à dos bispos e arcebispos

     b)  irrelevante.= que não tem ou tem pouca importância.

     c) quimérico. = que é fruto da imaginação, da fantasia; fantástico, fictício, utópico.

     d) imprescindível. = que não é prescindível, de que não se pode prescindir.

    -------------------------------------------------------------------

    O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.

  • Gab. B

    [...]os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias..

  • Significados das palavras dos itens:

    Primaz: que está em primeiro lugar; em importância; hierarquia

    Irrelevante: que não tem ou tem pouca importância

    Quimérico: fruto da imaginação, da fantasia; fantástico, fictício, utópico

    Imprescindível: Insubstituível, indispensável, necessário, irrenunciáveis

    Trecho do texto: "[...] os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias."

    Gabarito: Item B


ID
2568940
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

O principal objetivo da pesquisa de Izabelle Vieira é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.

    A resposta está no final do 1ª paragrafo e inicio do 2ª paragrafo : "  O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade? A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta."

  • A RESPOSTA ESTÁ NO TÍTULO DO TEXTO

  • outra passagem que facilita a resposta da questão está na frase:

    "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.


ID
2568943
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

Sobre o texto em estudo, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • "Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável."

    Gabarito: C

  • introjetou - INTERNALIZOU.

  • Gab. C

     

    a) "há famílias da nova classe média que estão bastante preocupadas com a preservação dos rios e florestas." 

     

    ERRADO - Nada previsto no texto

     

     

    b) "há várias décadas, um grupo que estava na base da pirâmide social ascendeu socialmente devido ao aumento da renda familiar."

     

    ERRADO  -   "Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social."

     

     

    c) "a nova classe média não introjetou a ideia de ser protagonista de um comportamento sustentável."

     

    CORRETO - "Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeitocomo os autores do comportamento sustentável."

     

     

    d) "a nova classe média não questiona a ideia de que precisa consumir menos em favor da sustentabilidade."

     

    ERRADO - "As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta." 

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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ID
2568946
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o fragmento a seguir, retirado do texto.

Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos.

O uso do advérbio “especialmente” indica que a questão do lixo é um problema

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  •  "As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente(merece destaque) a questão do lixo."

    Letra B.

  • Pq não A?

  • Cybelle, não há nada no trecho expondo que o problema precisa ser resolvido. As pessoas apenas estão ''enfatizando'' os problemas da comunidade (o lixo), não necessariamente agindo.  

     

  • É uma questão mais puxada para interpretação, acredito que este trecho "especialmente a questão do lixo" seria um dos problemas principais enfrentado pela comunidade.


ID
2568949
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o fragmento a seguir, retirado do texto.

Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos.

A expressão “ao sair dos quartos” tem valor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    A pergunta que se faz: Quando a pessoa irá apagar as luzes ? Resposta: Ao sair dos quartos. Logo é adverbial de tempo. 

    Para de ser de lugar a pergunta deveria ser +- assim: Onde ou em que lugar da casa a pessoa apaga as luzes ? Resposta : No quarto.

     

    Bons estudos !

  • Complementando,

     

    Em caso de dúvida substitua o ''ao'' por alguma conjunção temporal. Ex.:

     

    Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao [QUANDO] sair dos quartos.

     

    Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao [LOGO QUE] sair dos quartos.

     

    Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao [ASSIM QUE] sair dos quartos.

     

    Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao [DEPOIS QUE] sair dos quartos.

     

     

    Persista


ID
2568952
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

No período “Além das questões materiais, diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social”, considerando-se as orientações normativas do português padrão, é correta a substituição da palavra em destaque pelo verbo

Alternativas
Comentários
  • HAVER - FAZER

     

    "Haver" no sentido de "existir ou ocorrer" ou indicando "tempo" ficará na terceira pessoa do singular. É impessol, ou seja, não possui sujeito.

    "Fazer" quando indica "tempo" ou "fenômenos da natureza" também é impessoal e deverá ficar na terceira pessoa do singular. 

     

    Alterando para "existir", que não é um verbo impessoal, haverá flexão.

     

     

    GABARITO A 

     

    Fonte: Apostila da Casa do Concurseiro - Carlos Zambeli

  • Gab. A

     

    Verbo Haver - Sentido de EXISTIR/ocorrer OU Indicando tempo passado. No caso da questão o que EXISTEM são as "diferenças filosóficas"

     

    Verbo Ter - Indica POSSE, é totalmente fora do contexto da questão, com isso já se corta a C e D

     

     

    Substituindo,

     

     

    a) “Além das questões materiais, EXISTEM diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social” -  CORRETO

     

    ou

     

    b) “Além das questões materiais, EXISTE diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social” -   ERRADO

     

     

    O verbo existir precisa ser flexionado no plural p/ concordar com “diferenças filosóficas”

  • Levando-se em conta o padrão normativo da língua, o verbo "ter" não pode ser usado no lugar do "haver". No entanto, se for considerada a coloquialidade, é aceitável e o referido verbo é impessoal. Visto que é pedido é o padrão normativo, então a alternativa correta é a alternativa A, em que se vê definição correta.


    Letra A

  • Verbo ''HAVER'' = VERBO IMPESSOAL (NÃO ADMITE FLEXÃO / somente 3ª Pess. do Singular)

    Verbo ''EXISTIR'' = VERBO PESSOAL (ADMITE FLEXÃO 3ª Pess. do Plural)

  • “Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social”

    basta substituir o verbo haver por existir. e como o verbo esta se referindo a diferenças filosóficas vai para o plural.


ID
2568955
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

Considere o período a seguir.

Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza, com o aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. 

Sobre os termos sublinhados, é correto afirmar que, 

Alternativas
Comentários
  • Deixaram o que ? A linha de pobreza --- o verbo deixaram é VTD, logo "a linha de pobreza" é OD. Não tem preposição. Esse A é artigo.

    Acesso a que ? A bens de consumo --- o verbo acesso é VTI, quem tem acesso , tem acesso a alguma coisa ou a alguém, logo "a bens de consumo" é OI.

     

    Dica: Para saber se é artigo ou preposição, você pode iniciar uma nova frase, e observar se usará o artigo. Por exemplo:

    Você diz : A linha de pobreza aumentou bastante esses ultimos anos  OU Linha de pobreza aumentou ... ? A primeira opção, certo ? Então é artigo.

                    A bens de consumo têm crescido essas ultimas decadas OU Os bens de consumo têm ... ? A segunda opção, certo ? Logo "Os" é artigo, e o "A" seria preposição se houvesse algum verbo exigindo.. fora isso seria erro de concordância. 

     

    GABARITO C.

  • Deixaram não exige preprosição, quem deixa: deixa algo. 

  • GABARITO C.

    Deixaram não exige preposição, quem deixa: deixa algo. 


ID
2568958
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

Na primeira linha do sétimo parágrafo, o uso dos dois pontos introduz uma

Alternativas
Comentários
  • Gab. B


ID
2568961
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade
                                                                                                                                   Bruno Calixto

Na última década, uma parcela da população brasileira experimentou uma forte mudança social. Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas deixaram a linha da pobreza, com aumento de renda e acesso a crédito e a bens de consumo. Esse grupo, que está sendo chamado de nova classe média, é um dos principais alvos das políticas sociais do governo federal. Mas, por ser um grupo grande e heterogêneo, sabe-se pouco sobre o que pensa de temas importantes, como a questão ambiental. O que a nova classe média pensa sobre sustentabilidade?
A pesquisadora Izabelle Vieira, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tenta responder a essa pergunta. A ideia é entender como essa parcela da população, que vive a festejada conquista de poder consumir mais, encara o discurso de sustentabilidade, que diz que o consumo deve ser controlado. "O objetivo é conhecer as práticas reais e entender como esse grupo percebe as questões de consumo sustentável", diz Izabelle.
A dificuldade começa na definição do grupo a ser estudado. O conceito de nova classe média é novo, cunhado pelo economista Marcelo Neri, atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Mas não há consenso sobre isso entre a comunidade acadêmica. Para muitos pesquisadores, não é possível ainda dizer que surgiu uma nova classe no Brasil. Para fazer a pesquisa, Izabelle considerou como "nova classe média" o grupo social que estava na base da pirâmide e experimentou grande incremento de renda na última década, com aumento do salário mínimo, emprego e acesso ao crédito. São famílias que hoje possuem renda mensal entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e que vivem nas periferias das grandes cidades.
O estudo ainda não está completo, mas os resultados iniciais mostram que o consumo sustentável não é prioridade para essas famílias, e que as questões ambientais são percebidas como distantes da realidade, mais associadas à ideia de proteção de florestas e rios e não com o dia a dia das grandes cidades. "Sustentabilidade não é um termo que costuma ser utilizado", diz Izabelle.
Isso não quer dizer que o assunto seja completamente ignorado. As pessoas enfatizam os problemas da comunidade, especialmente a questão do lixo. Além disso, as famílias da nova classe média mostram alguns comportamentos considerados sustentáveis, como economizar água e apagar as luzes ao sair dos quartos. Mas a motivação não é ambiental, é econômica. "Apagar a luz ou evitar o desperdício de água significa dinheiro no final do mês. Pode significar sair uma vez a mais para jantar no mês".
A pesquisadora ressalta que o objetivo do estudo não é defender a sustentabilidade nem criticar as famílias da nova classe média. "Não adianta simplesmente culpar o consumidor desse grupo por não adotar essas práticas. O consumo sustentável esbarra em questões materiais básicas e até diferenças filosóficas."
As questões materiais são evidentes: a população que vive nas periferias das grandes cidades brasileiras precisa lidar, diariamente, com a ausência de serviços básicos. Se falta coleta de lixo e saneamento, como esperar serviços como a coleta seletiva e a reciclagem? As famílias da nova classe média dificilmente conseguem seguir o que organizações ambientais definem como parâmetros para o consumo sustentável. Com poder aquisitivo limitado, essas famílias não conseguem comprar produtos orgânicos ou certificados, que são mais caros que outros produtos. Também não têm acesso a informações como as condições de fabricação de um determinado produto ou a relação de empresas com a comunidade, e o preço costuma ser o fator mais importante na hora da compra.
Além das questões materiais, há diferenças filosóficas, especialmente na ideia de justiça social. As famílias se comparam com classes econômicas mais ricas e questionam que, justamente agora que elas têm acesso a bens de consumo, se fale em consumir menos em prol do planeta. Muitos interpretam que a ideia de limitar o consumo acaba punindo a nova classe média, já que só agora esse grupo tem condições de ter um carro e bens de consumo.
Um dos resultados desse pensamento é que a nova classe média não se vê como o sujeito, como os autores do comportamento sustentável. Diferentemente do que prega o movimento ambiental, que defende que cada pessoa pode agir para melhorar o mundo, a nova classe média, segundo a pesquisa, parece acreditar que quem deve agir são os governos, as empresas e as ONGs. Também há dificuldade em saber o que cada um pode fazer. "Não está claro para as pessoas o que elas podem fazer pelo meio ambiente", diz Izabelle.

Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2013/11/o-que-bnova-classe-mediab-pensa-sobre>. Acesso em: 03 mar. 2014. [Adaptado]

Na expressão “nova classe média”, as aspas têm a função de

Alternativas
Comentários
  • A expressão é usada inúmeras vezes no texto. Portanto uma expressão de valor.

    Letra D.

  • Expressão de valor: É a ação de exprimir, de expressar por palavras, por gestos, pela fisionomia. Modo de comunicação próprio; frase, dito, sentença: expressão idiomática. ... expressão [Figurado] Reduzir à expressão mais simples. Diminuir, tirar, negar valor ou importância (a alguém); humilhar, desmoralizar.

  • Gabarito D

    PONTUAÇÃO

    ASPAS( " )

    • Antes e depois de CITAÇÕES ou transcrições textuais;

    • Discurso direto: Enunciador reproduz literalmente as falas citadas, SEM AUXÍLIO DE VERBO DE DIZER.

    • Para representar nomes de livros ou legendas;

    • Para assinalar ESTRANGEIRISMOS, NEOLOGISMOS, GÍRIAS, EXPRESSÕES POPULARES, IRONIA;

    • Ressaltar o tom pejorativo;

    • Para realçar uma palavra ou expressão.


ID
2568964
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90) assegura às pessoas portadoras de deficiência física o direito à inscrição em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com as deficiências de que são portadoras. Assim, a referida lei estabelece que, para tais pessoas, serão reservadas até

Alternativas
Comentários
  • 20% das vagas serão reservadas a portadores de deficiência física.

  • LETRA C

     

    LEI 8112

     

    Art. 5 § 2o  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

     

    Fala, galera! Resolvi + de 1000 questões FCC e CESPE somente da lei 8112 e fiz um material exclusivo com muitas dicas, mnemônicos e tudo que mais cai por um preço acessível. Amostra do material -> goo.gl/yd4o51   ; instagram com meus mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/

  • É importante destacar que a pegadinha costuma estar relacionada a interpretação: até 20% indica que pode ser de 1% até 20%. Ou seja, caso a questão venha dizendo que as vagas reservadas  é de 20%a questão vai estar errada.

  • Já limite mínimo é de 5% do total de vagas, conforme estabelecido pelo Decreto 3.298/1999 (art. 37, §1º). 

    Estratégia Concursos

  • LETRA C.

    Até vinte por cento das vagas serão reservadas às pessoas portadoras de deficiência.

  • GABARITO: C

    Art. 5º. § 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

  • GABARITO: LETRA C

    Disposições Gerais

    § 2  Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 5º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

    § 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.

    § 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso."

    Analisando as alternativas

    Considerando os dispositivos destacados acima, conclui-se que somente a alternativa "c" se encontra correta e de acordo com o previsto na lei 8.112 de 1990.

    Gabarito: letra "c".


ID
2568967
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com as disposições do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), só haverá posse quando o provimento do cargo público for por

Alternativas
Comentários
  • Alt.D

     

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

     

    § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.                       

  • Alt.D.

    Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

     

    § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. 

  • Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. 

    Força e fé que chegaremos lá!

  • GABARITO: D

    Art. 13. § 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa certa.

    Para responder essa questão, exigia-se do aluno algum conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos sobre o que cada uma das alternativas trata:

    (A)- Reintegração - Errado.

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    (B)- Readaptação. Errado.

    Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    § 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    § 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    (C)- Recondução. Errado.

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

    (D) – Nomeação. Certo.

    Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. 

    Gabarito: ALTERNATIVA D.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.


ID
2568970
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das normas dispostas na Lei nº 8.112/90, a exoneração de cargo efetivo dá-se

Alternativas
Comentários
  • Alt.A

     

    Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

     

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • Alt.A.

    Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

     

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • GABARITO: A

    Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 34, Lei 8.112/90. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Dito isso:

    A. CERTO. A pedido do servidor ou de ofício.

    B. ERRADO. A pedido do servidor, somente.

    C. ERRADO. De ofício, somente.

    D. ERRADO. De ofício, salvo se o servidor não entrar em exercício.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2568973
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.112/90, as indenizações são compostas por

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    LEI 8112

        

        Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

            I - Ajuda de custo;

            II - Diárias;

            III - Transporte.

            IV - Auxílio-moradia.

     

    Macete : Recebemos Indenizações na DATA:

     

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  • A famosa DATA 

    Diárias 

    Ajuda de Custo 

    Transporte 

    Auxilio Moradia 

  • LETRA C.

    Ajuda de custo, transporte, diárias e auxílio-moradia.

  • GABARITO: C

    MACETE: AJUDIAAMINTRA

    AJUda de custo

    DIArias

    AM - Auxilio Moradia

    INTRA - INdenização de TRAnsporte

  • Mnêmonico DATA

    Diárias

    Ajuda de custo

    Transporte

    Auxílio moradia

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõem os artigos 51 e 52, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

    Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração o que explicado, constata-se que as indenizações são compostas por ajuda de custo, diárias, transporte e auxílio-moradia.

    Gabarito: letra "c".


ID
2568976
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as assertivas a seguir, relacionadas ao auxílio-moradia, conforme previsto na Lei nº 8.112/90.

l. A inexistência de imóvel funcional disponível para uso pelo servidor não é requisito para a concessão do auxílio-moradia.

II. Um dos requisitos para o deferimento do auxílio-moradia é que o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional.

III. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia será imediatamente cancelado.

IV. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

Dentre as afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • LETRA D -

     

    Art. 60-B.  Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

            I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

            II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;

     

     

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  • Art. 60-A. O auxílio moradia consiite no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

    Art. 61-B. Conceder-se-á   auxilio moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

    I- não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

    II- conjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;

    Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.

     

     

  • Obs: Questão desatualizada!!!

    Art. 60-A.  O auxílio-moradia consiste no ressarcimento de despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de até dois meses após a comprovação da despesa pelo servidor.  (Redação daa pela Medida Provisória nº 805, de 2017)

  • Lembrando aos colegas que a MP 805/2017 perdeu eficácia por não ter sido votada em 120 dias, logo o prazo para ressarcimento das despesas comprovadas pelo servidor para moradia voltou a ser de um mês.

  • Pegadinha no ítem III

    Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

    E não imediatamente!

  • GABARITO: D

    I - ERRADO: Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

    II - CERTO: Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional

    III - ERRADO: Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês.

    IV - CERTO: Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois dispõem os incisos I e II, do artigo 60-B, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos:

    I - não exista imóvel funcional disponível para uso pelo servidor;

    II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvel funcional;"

    Item II) Este item está correto, pelos motivos elencados no item "I".

    Item III) Este item está incorreto, pois, conforme o artigo 60-E, da citada lei, "no caso de falecimento, exoneração, colocação de imóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel, o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês."

    Item IV) Este item está correto, pois, conforme o artigo 60-E, da citada lei, "o auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação da despesa pelo servidor."

    Gabarito: letra "d".


ID
2568979
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para efeitos do que dispõe o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), o adicional noturno é pago pelo serviço prestado em horário compreendido entre

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    LEI 8112

     

    Art. 75.  O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

     

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  • LETRA A.

    O adicional noturno é compreendido como o horário que vai das 22 horas do primeiro dia às 5 horas do dia seguinte.

  • GABARITO: A

    Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

  • Entre as 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 75, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

    Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o que foi explanado, é possível afirmar que, dentre as alternativas, apenas a letra "a" se encontra em consonância com o previsto em lei.

    Gabarito: letra "a".


ID
2568982
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das normas do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90), o servidor em estágio probatório 

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Macete : Servidor em estágio probatório NÃO dança MC CATRA

     

    MCMandato Classista

    CACApacitação

    TRATRAtar de assuntos particulares

     

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  • GABARITO: B

     

    Esquematizando...

     

    No probatório faz jus:

    Mandato Eletivo;

    Estudo ou missão no exterior;

    Servir a outro órgão ou entidade;

    Afastamento do cônjuge;

    Doença em pessoa da família;

    Atividade Política; e

    Serviço Militar.

     

    O servidor no probatório não pode:

    Mandato classista;

    Tratar de assunto particular; e

    Capacitação.

     

    Não suspende o probatório:

    Mandato eletivo;

    Estudo ou missão no exterior;

    Servir a outro órgão ou entidade; e

    Serviço miliar.

     

    BONS ESTUDOS. Não desistam!

  • LEI 8.112/90

     

    Art. 20

     

     § 3o  O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. 

     

    ;)

  • GABARITO: B.

    O servidor em estágio probatório pode ocupar cargos de provimento em comissão.

  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/1990).

    O conhecimento exigido diz respeito aos direitos, garantias e vantagens conferidas ao servidor público federal em estágio probatório, e requer do candidato conhecimento para identificar qual alternativa se enquadra em tal condição.

    Dito isso, passemos à análise individual das assertivas, sinalizando o dispositivo legal necessário para a resolução:

    a) Incorreta: O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes (Art. 20, §3º).            

    b) Correta: nos termos do dispositivo legal sobredito.

    c) Incorreta: a licença para tratar de interesses particulares não poderá ser concedida ao servidor em estágio probatório (art. 91).

    d) Incorreta: o art. 20, §4º autoriza o servidor em estágio probatório licença para atividade política.

    GABARITO: LETRA B.

  • O que está em PROBATÓRIO não pode:

    (MATRACA)

    MANDATO CLASSISTA

    TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

    CURSO DE CAPACITAÇÃO


ID
2568985
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmativas a seguir, referentes ao tempo de serviço, de acordo com as disposições da Lei nº 8.112/90:

I. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

II. O afastamento em virtude de exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República, é considerado como de efetivo exercício.

III. O tempo de serviço prestado às Forças Armadas não é contado para todos os efeitos.

IV. O afastamento em virtude da licença à paternidade não é considerado como de efetivo exercício.

Dentre as afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    I - Art. 101.  A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

     

    II -  Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

               III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;

    VIII - licença:

            a) à gestante, à adotante e à paternidade;

     

    III - Art. 103  § 2o  Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações de GUERRA.

     

  • LETRA A.

    I e II.

  • Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:

    VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

    Errei por causa desta parte da lei.

    Faz parte.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.

    II - CERTO: Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;

    III - ERRADO: Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.

    IV - ERRADO: Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de: a) à gestante, à adotante e à paternidade;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 101, da citada lei, "a apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias."

    Item II) Este item está correto, pois dispõem os incisos III e a alínea "a", do inciso VIII, do artigo 102, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:

    (...)

    III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte do território nacional, por nomeação do Presidente da República;

    (...)

    VIII - licença:

    a) à gestante, à adotante e à paternidade;"

    Item III) Este item está incorreto, pois, conforme o artigo 100, da citada lei, "é contado para todos os efeitos o tempo de serviço público federal, inclusive o prestado às Forças Armadas."

    Item IV) Este item está incorreto, pelos motivos elencados no item "II".

    Gabarito: letra "a".


ID
2568988
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.112/90, ao servidor, é assegurado o direito de postular aos Poderes Públicos, em defesa de direito ou interesse legítimo. De acordo com a referida lei,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Art. 111.  O pedido de Reconsideração e o Recurso, quando cabíveis, inteRRompem a prescrição.

     

    Art. 107.  Caberá recurso:

            I - do Indeferimento do pedido de reconsideração; (Deferimento não cabe)

            II - das Decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

     

    Art. 108.  O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. (R3C0NSIDERAÇÃO) ( R3CURS0)

     

    Art. 106.  Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

  • Discordo do gabarito.

    A lei não estabelece prazo PARA DECISÃO do pedido de reconsideração. Estabelece apenas o prazo para INTERPOR O PEDIDO, que é de  30 dias.

     

    DEVERIA TER SIDO ANULADA.

  • O pensamento da Débora Concurseira está equivocado, pois a lê prevê sim, conforme Cassiano havia explicitado.

    CUIDADO COM O QUE POSTAM, E A MANEIRA COMO INTERPRETAM! Quem tá iniciando, se for pelo pensamento dela se lasca...

    Art. 108.  O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. (R3C0NSIDERAÇÃO) ( R3CURS0)

     

  • Débora, a lei estabelece sim sobre o prazo de decisão do pedido de reconsideração, conforme podemos ver no parágrafo único do Art.106 da lei 8.112/90:

    Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado. (Vide Lei nº 12.300, de 2010).

    Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias.

    Foco, força e fé! Nos vemos na posse!

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 111. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição.

    b) ERRADO: Art. 107. Caberá recurso: I - do Indeferimento do pedido de reconsideração;

    c) CERTO: Art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

    d) ERRADO: Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o artigo 111, da citada lei, "o pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição."

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o artigo 107, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 107. Caberá recurso:

    I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

    II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos."

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Dispõe o artigo 106, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 106. Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

    Parágrafo único. O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos dentro de 30 (trinta) dias."

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pelos motivos elencados na alternativa "c".

    Gabarito: letra "c".


ID
2568991
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo as regras dispostas na Lei nº 8.112/90, a penalidade de suspensão terá seu registro cancelado após o decurso de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros CANCELADOS, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

     

    adv3rt3ncia

    5u5pen5ão

  •                                   PRESCRIÇÃO               CANCELAMENTO DO REGISTRO

    ADVERTÊNCIA          180 DIAS                      3 ANOS 

    SUSPENSÃO             2 ANOS                        5 ANOS 

    DEMISSÃO                5 ANOS                             -

    CASSAÇÃO               5 ANOS                             - 

    DESTITUIÇÃO           5 ANOS                            -

  • GAB A


    Legendas: CR - Cancelamento de registro

    PP - Prazo prescricional


    Adv - CR - 3 anos

    PP - 180 dias


    Susp - CR - 5 anos

    PP - 2 anos


    Demissão - CR --------

    PP - 5 anos

  • LETRA A CORRETA

    LEI 8.112

    Art. 131 - cancelamento dos registros das penalidades:

    ADVERTÊNCIA: 3 anos;

    SUSPENSÃO: 5 anos;

    Art. 142 - prazo prescricional para aplicação das penalidades:

    ADVERTÊNCIA: 180 dias;

    SUSPENSÃO: 2 anos;

    DEMISSÃO, CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE E DESTITUIÇÃO DO CARGO COMISSIONADO: 5 anos.

  • Meu Deus que assunto desgraçado!  acabei de ler isso..........e mesmo assim errei a questão!!!

  • ADVERTÊNCIA PRESCRIÇÃO: 180 dias

    SUSPENSÃO PRESCRIÇÃO: 2 anos

    DEMISSÃO PRESCRIÇÃO: 5 anos

    ADVERTÊNCIA CANCELAMENTO DO REG.: 3 anos

    SUSPENSÃO CANCELAMENTO DO REG.: 5 anos

    OBS: O cacelamento do registro não tem efeitos retroativos.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 131, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

    Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente na alternativa "a" consta o prazo correto referente ao cancelamento do registro da penalidade de suspensão, qual seja: cinco anos de efetivo exercício, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

    Gabarito: letra "a".


ID
2777626
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Dois discos rígidos fabricados em períodos similares, com a mesma velocidade de rotação, capacidade e números de discos (plates) internos, podem ser diferenciados, em termos de desempenho

Alternativas
Comentários
  • Gabarito não pode ser a letra C.


    pelo tempo de acesso (seek time).



    Seek time = tempo de busca


    O tempo de busca indica o tempo que a cabeça de leitura demora para ir de uma trilha à outra do disco, ou seja, indica a performance do actuator usado no HD. O tempo de busca é importante, pois ele é o fator que mais influencia no tempo de acesso e

    conseqüentemente na performance geral do HD.



ID
2777629
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre o armazenamento de dados em um computador, afirma-se:

I A tecnologia NCQ, utilizada em discos SATA, melhoraria o desempenho de um computador se fosse usada na memória principal do tipo RAM.
II A arquitetura e, consequentemente, os parâmetros da memória cache de um computador podem ser determinantes no desempenho da máquina.
III Memórias DIMM DDR3 são usadas como memória principal em computadores atuais.
IV O full stroke seek time de um HD é igual ao track-to-track seek time.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas

ID
2777632
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O fator de forma (form factor) de uma placa-mãe determina características como tamanho e disposição de componentes na placa. São fatores de forma:

Alternativas
Comentários
  • ITX e ATX - Nada a haver essa questão. esse examinador estava voando no dia.


ID
2777635
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A utilização não adequada do setup de uma placa-mãe ocasionou um erro de configuração do computador, pela gravação de uma informação equivocada. Uma forma de resolver o problema é retirar a bateria da placa-mãe, pois

Alternativas
Comentários
  • CMOS é a abreviação de "Complementary Metal Oxide Semiconductor".

    O CMOS é uma pequena área de memória volátil, alimentada por uma bateria, que é usada para gravar as configurações do Setup da placa mãe.

    Como elas (as configurações) representam um pequeno volume de informações, ele é bem pequeno em capacidade. Assim como a memória RAM principal, ele é volátil, de forma que as configurações são perdidas quando a alimentação elétrica é cortada. Por isso, toda placa-mãe inclui uma bateria, que mantém as configurações quando o micro é desligado.

    A mesma bateria alimenta também o relógio de tempo real (real time clock), que, apesar do nome pomposo, é um relógio digital comum, que é o responsável por manter atualizada a hora do sistema, mesmo quando o micro é desligado.

    O principal motivo das configurações do Setup serem armazenadas no CMOS, ao invés de serem diretamente gravadas no chip de memória Flash (não volátil) que armazena o BIOS é justamente permitir que você possa zerar as configurações do Setup (removendo a bateria, ou mudando a posição do jumper) em casos onde o micro deixar de inicializar por causa de alguma configuração incorreta.

    Um caso clássico é tentar fazer um overclock muito agressivo e o processador passar a travar logo no início do boot, sem que você tenha chance de entrar no setup e desfazer a alteração. Atualmente basta zerar o setup para que tudo volte ao normal, mas, se as configurações fossem armazenadas na memória Flash, a coisa seria mais complicada.

    Para zerar o CMOS, você precisa apenas cortar o fornecimento de energia para ele. Existem duas formas de fazer isso. A primeira é (com o micro desligado) remover a bateria da placa-mãe e usar uma moeda para fechar um curto entre os dois contatos da bateria durante 15 segundos. Isso garante que qualquer carga remanescente seja eliminada e o CMOS seja realmente apagado. A segunda é usar o jumper "Clear CMOS", que fica sempre posicionado próximo à bateria. Ele possui duas posições possíveis, uma para uso normal e outra para apagar o CMOS ("discharge", ou "clear CMOS"). Basta mudá-lo de posição durante 15 segundos e depois recolocá-lo na posição original.

    Uma dica é que muitas placas vêm de fábrica com o jumper na posição "discharge", para evitar que a carga da bateria seja consumida enquanto a placa fica em estoque. Ao montar o micro, você precisa se lembrar de verificar e, caso necessário, mudar a posição do jumper, caso contrário a placa não funciona, ou exibe uma mensagem de erro durante o boot e não salva as configurações do Setup.

    Fonte: https://www.hardware.com.br/termos/cmos

  • Gabarito: C

    Consideração: BIOS não é uma memória

    CMOS é uma memória onde se guarda as configurações do setup da placa mãe, e as definições de hora e data. Por ser uma memória volátil, ao retirar a bateria que alimenta a CMOS as configurações do SETUP e as definições de data e hora são perdidas, voltando para o padrão de fábrica.


ID
2777641
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Considere o arquivo notas.txt gravado em um computador com sistema operacional Linux. Numa listagem usando o comando ls –l, ele aparece como segue:

-rw-r--r- 1 comperve comperve 4096 2014-03-13 19:51 notas.txt

Ao usarmos o comando de mudança de permissões de arquivos chmod 600 notas.txt, uma nova listagem irá mostrar o arquivo notas.txt com as seguintes permissões :

Alternativas
Comentários
  •   6  4  4

    -rw-r--r- 1 comperve comperve 4096 2014-03-13 19:51 notas.txt

     

    Ao executar o comando:  chmod 600 notas.txt

      6 0 0

    -rw------ 1 comperve comperve 4096 2014-03-13 19:51 notas.txt

     

    ALTERNATIVA D

  • R (read) W (write) X (execute)

    4 2 1

    600

    6 = 4 + 2 (1º dígito refere-se ao usuário)

    0 = sem autorização

    2º dígito refere-se ao grupo

    3º dígito refere-se a terceiros


ID
2777647
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um computador com sistema operacional Windows 7 e sistema de arquivos NTFS admite nomes longos de arquivos. Os nomes preservam as letras maiúsculas e minúsculas, mas não as diferencia. Entretanto, nem todos os nomes de arquivos são admitidos. São nomes de arquivos válidos no NTFS do Windows:

Alternativas
Comentários
  • d-

    invalid characters in windows: < (less than) > (greater than) : " (double quote) / (forward slash) \ (backslash) | (vertical bar or pipe) ? ( question mark) * (asterisk)

    https://en.wikipedia.org/wiki/Filename


ID
2777650
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Um computador com Windows 7, usando uma rede com DHCP, precisa receber um novo endereço de IP dinamicamente para que um usuário possa testar uma aplicação. Esse novo endereço não pode ser atribuído manualmente. Para realizar essa tarefa , um técnico usa uma aplicação de linha de comando por duas vezes, com parâmetros diferentes. Esses comandos são, na sequência:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Não sabia da resposta, foi um chute consciente.

    ipconfig /release e ipconfig /renew

    Trecho da pergunta "um técnico usa uma aplicação de linha de comando por duas vezes" como no texto está escrito DUAS VEZES logo associei com RENEW (RENOVAR)

    Não sei se vai ajudar, mas foi assim que matei a questão.


ID
2777653
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um administrador de uma máquina usando Windows 7 versão Professional decide fazer o gerenciamento de contas usando o Console de Gerenciamento Microsoft. Ao iniciar o aplicativo, percebe que o painel que fica no lado esquerdo não apresenta a opção de gerenciamento de contas (Usuários e Grupos Locais). Para fazer aparecer o gerenciamento de contas de usuários,

Alternativas
Comentários
  • O MMC utiliza o snap-ins para gerenciamento de sistema e aplicativo. O Windows 7 vem com muitos internos snap-ins do MMC que você pode usar para gerenciar o sistema. Você pode usá-los para gerenciar as configurações do usuário, aplicativos Windows, segurança e muitos outros aspectos importantes do sistema. Os usuários e grupos locais – isso lhe permite configurar os usuários e grupos no sistema local, adicionar contas de usuário, excluir contas de usuário e definir várias propriedades do usuário.

  • https://www.youtube.com/watch?v=xr9qciVDbPE

  • GAB: B para os não assinantes.


ID
2777656
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O modelo Entidade-Relacionamento tem como objetivo representar as estruturas de dados a serem utilizadas em um sistema de informação ou que pertençam a um determinado domínio. Nesse modelo, a representação em retângulo corresponde

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Entidades são objetos do “mundo real” sobre os quais se deseja manter informações no banco de dados (RETÂNGULO)
     

    Atributos Associa informações a ocorrências de entidades ou de relacionamentos. São as propriedades que descrevem essas entidades (ELIPSE)
     

    Relacionamentos são as associações entre entidades. Cada tipo entidade que participa de um tipo relacionamento executa um papel no relacionamento (LOSANGO)

    bons estudos


ID
2777659
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em SQL, é possível criar estruturas que funcionam como uma tabela virtual, cujo comportamento assemelha-se a uma tabela real de banco de dados, entretanto, sem armazenar as informações apresentadas. Essas estruturas não existem como uma entidade independente na base de dados física. A essa estrutura, dá-se o nome de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    algumas questões pra complementar

    Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2008 - TJ-DFT - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação

    Uma linguagem de definição de visões (view definition language) serve para especificar o modo como o usuário vê os dados e como essa visão é mapeada para o esquema conceitual da base de dados. Certo

    Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Banco da Amazônia Prova: CESPE - 2012 - Banco da Amazônia - Técnico Científico - Banco de Dados

    As visões definidas sobre várias tabelas por meio de junções, em geral, não são atualizáveis.. Certo

    Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-ES Prova: CESPE - 2013 - TCE-ES - Analista Administrativo - Informática Uma forma de observação de dados de uma ou mais entidades que compõem uma base de dados e que é considerada uma tabela virtual ou consulta armazenada denomina-se

    A esquema conceitual.

    B entidade.

    C chave primária.

    D integridade referencial.

    E views.

  • Um banco de dados em geral tem muitos usuários, cada um podendo exigir um ponto de vista ou visão diferente do banco de dados. Uma visão (ou view) pode ser um subconjunto do banco de dados ou conter dado virtual que é derivado dos arquivos do banco de dados, mas não estão armazenados explicitamente.

    Navathe


ID
2777662
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma determinada escola resolve abrir vagas em cursos de idiomas para a comunidade de forma gratuita. Cada candidato tem direito de se inscrever em apenas um curso. Cada curso ofertado possui uma sigla que o identifica univocamente. O candidato recebe um código identificador exclusivo. Um banco de dados foi criado para armazenar as informações da inscrição. A base de dados contém as tabelas CANDIDATO e CURSO com as seguintes estruturas:

CANDIDATO: ( *CODIGO_CANDIDATO,
NOME_CANDIDATO,
SIGLA_CARGO,
NOME_CARGO
)
CURSO: ( *SIGLA_CURSO,
NOME_CURSO,
NUMERO_VAGAS
)

Os atributos CODIGO_CANDIDATO e SIGLA_CURSO são chaves primárias em suas respectivas tabelas. Com base nas informações descritas, as formas normais mais completas, dentre 1FN, 2FN e 3FN, em que as tabelas CANDIDATO E CURSO encontram-se são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : B

    Segundo Navathe (Sistemas de Banco de Dados - 6º ed , pág. 349 e 352):

    "Um esquema de relação R está na 2FN se cada atributo não principal A em R for total e funcionalmente dependente da chave primária de R". Ele também define " atributo principal" como "membro de alguma chave candidata de R".

    Assim, a tabela CANDIDATO: ( *CODIGO_CANDIDATO, NOME_CANDIDATO, SIGLA_CARGO, NOME_CARGO não se encaixa na 2FN, pois os campos SIGLA_CARGO, NOME_CARGO não tem relação de dependência total com a chave CODIGO_CANDIDATO (neste caso, esses dois campos deveriam ser colocados em uma tabela à parte, e o campo SIGLA_CARGO ser uma chave estrangeira na tabela CANDIDATO).

    Para a 3FN, temos a definição : "um esquema de relação R está na 3FN se ele satisfizer a 2FN e nenhum atributo não principal de R for transitivamente dependente da chave primária."

    Dependência transitiva ocorre quando atributos X -> Z ( X determina Z) e por sua vez Z -> Y (Z determina Y), logo X determina indiretamente Y. A tabela CURSO: ( *SIGLA_CURSO, NOME_CURSO, NUMERO_VAGAS )  possui somente uma chave e esta de um único campo, sendo todos os campos não chave dependentes (semanticamente) da chave SIGLA_CURSO. Nenhum problema, ela está na 3FN.

  • Até onde eu sei, CODIGO_CANDIDATO determina todos os itens da tabela. Por isso, deveria estar na segunda forma normal. Existe uma dependência transitiva. Por isso não está na terceira, mas está na segunda pois a chave é única e determina tudo.

    Gab na minha opinião deveria ser D (2FN e 3FN)

  • Não pode ser gabarito B. Ele não pode estar em 3FN já que não está na 2FN

  • bizarro, deveria ser D

    CODCANDIDATO determina SIGLACARGO, assumindo que é Nx1 o relacionamento entre candidato e cargo, só que o nome do cargo é transitivamente dependente da chave, está na 2FN


ID
2777665
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre as cláusulas de restrição SQL, afirma-se:

I A cláusula WHERE restringe os resultados obtidos após a aplicação da cláusula FROM.
II A cláusula HAVING é utilizada de forma horizontal para filtrar linhas.
III A cláusula WHERE é utilizada para filtrar resultados de agrupamentos.
IV A cláusula HAVING somente pode ser utilizada em conjunto com GROUP BY.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I A cláusula WHERE restringe os resultados obtidos após a aplicação da cláusula FROM.

    Correta

    .

    II A cláusula HAVING é utilizada de forma horizontal para filtrar linhas.(agrupamento)

    Incorreta, HAVING é utilizada para filtrar agrupamentos (GROUP BY)

    .

    III A cláusula WHERE é utilizada para filtrar resultados de agrupamentos. (linhas)

    Incorreta, WHERE é utilizada para filhas linhas, ou seja, "modo de linha"

    .

    IV A cláusula HAVING somente pode ser utilizada em conjunto com GROUP BY. 

    Correta

    GABARITO ALTERNATIVA C


ID
2777668
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Analise as afirmações a seguir sobre algoritmos.

I Um algoritmo é a solução específica para um problema específico.
II Todo algoritmo recursivo tem um equivalente iterativo, e todo algoritmo iterativo tem um equivalente recursivo.
III Um algoritmo possui uma quantidade de passos definidos, garantindo que ele possua um tempo máximo, possível de calcular, para terminar.
IV Todos os dados, em um algoritmo, são armazenados em variáveis, através da operação de atribuição.

Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Me tiram uma dúvida, não é apenas as variáveis constantes que recebem um valor por atribuição?

  • Força Guerreiro!!!!!!


ID
2777677
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Analise o programa, em ANSI C, a seguir.

#include <stdio.h>
int main(int argc, char **argv){
int a, b, c, d;
a = 15;
b = 20;
c = b;
d = 0;
while (a<b){
if (c%a!=0 && c%b!=0){
c++;
continue;
}
d = d + c;
if (c%a==0 && c%b==0) break;
c++;
}
printf("%d\n",d);
return 0;
}

Após ser compilado com o comando
gcc –Wall –ansi –o teste teste.c

e executado, o valor impresso pelo programa é:

Alternativas

ID
2777680
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Analise a função, em ANSI C, a seguir.

int f(unsigned int a){
if (a==0) return 0;
else return (a&1)+f(a>>1);
}

O valor retornado pela função, quando o parâmetro a possui valor 80, é :

Alternativas

ID
2777683
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Analise a estrutura

struct ListaLigadaNo {
int elemento;
struct ListaLigadaNo *proximo;
};

e a função, em ANSI C,

struct ListaLigadaNo *
insereInicio(struct ListaLigadaNo *inicio, int num, int *erro){
struct ListaLigadaNo *novo;
*erro = 0;
novo = (struct ListaLigadaNo*) malloc(sizeof(struct ListaLigadaNo));
if (novo==NULL){
*erro = 1;
return inicio;
} else {
novo->elemento=num;
_____________________________/* (1) */
return novo;
}
}

Para que a função, que insere um novo elemento no início da lista e retorne o início da lista, funcione corretamente, a linha em branco, marcada com o comentário (1), deve ser preenchida com

Alternativas

ID
2777686
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em POO (Programação Orientada a Objetos) a implementação do comportamento dos objetos é especificado, na classe, através da definição de

Alternativas
Comentários
  • Quando falar em comportamento, lembre-se dos métodos.


ID
2777689
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em um programa, desenvolvido com uma linguagem orientada a objetos, uma classe Turma possui, como atributos, um professor, objeto da classe Professor e uma coleção de alunos, que são objetos da classe Aluno. Objetos das classes Aluno e Professor existem independente da existência de um objeto da classe Turma. A associação entre uma turma e objetos das classes Professor e Aluno é definido como

Alternativas
Comentários
  • Resposta, alternativa D.

    Agregação

    Uma Agregação acontece quando uma classe A agrega dentro dela um objeto (ou lista de objetos) de uma outra classe B, quando a classe A for destruída, o objeto da classe B permanece intacto, ou seja, os objetos contidos podem existir sem serem parte do objeto que os contém.


    http://www.digitaldev.com.br/2011/09/27/classe-encapsulamento-heranca-composicao-e-agregacao/

  • Agregação: apenas "agrega" ao conjunto que ele tá entrando. O conjunto não depende dele. A primeira pode existir sem a segunda.

    Composição: uma classe (a parte) DEPENDE e não pode existir sem a outra classe (o todo). Representação: losango Cheio (C de cheio e C de composição).


ID
2777695
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Sobre a linguagem Python, afirma-se:

I É uma linguagem com suporte à orientação a objetos e à herança múltipla.
II É uma linguagem em que a endentação (indent) faz parte da sintaxe.
III Possui uma implementação de orientação a objetos em que todos os atributos são, obrigatoriamente, privados.
IV É uma linguagem que possui tipagem estática.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Em python não existe atributos privados, apenas convenções de nomeação de atributos utilizando-se de " _ ".

    A tipagem do python é tida como dinâmica, isto é, não exige declaração de tipo de variável, é alterado dinamicamente.

  • I e II

  • A linguagem Python é de tipagem forte e dinâmica:

    Forte, pois não é possível realizar operações com variáveis de tipos diferentes - para tanto, é necessário realizar previamente a conversão das variáveis, de modo a deixá-las todas do mesmo tipo;

    Dinâmica, pois é possível alterar/converter o tipo da variável ao longo do código. Assim, a título de exemplo, uma variável inicialmente definida como 'int' poderá, ao longo do código, ser transformada numa variável 'string'.

  • PYTHON:

    ALTO NÍVEL

    INTERPRETADO

    MULTIPLATAFORMA

    DE SCRIPT

    ORIENTADA A OBJETOS

    FUNCIONAL

    PROCEDURAL

    FORTEMENTE TIPADA

    DINAMICAMENTE TIPADA

    MULTIPROGRAMA

    EXPANSÍVEL

    ORIENTADA A INDENTAÇÃO

    É CASE SENSITIVE


ID
2777701
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre o IBM RUP (Rational Unified Process), é correto afirmar que é um processo

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    b) Originalmente RUP não é ágil.
    c) "Em ciência da computação, a recursividade é a definição de uma sub-rotina (função ou método) que pode invocar a si mesma." - Wikipedia
    d) RUP não é leve


ID
2777704
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O IBM RUP é composto de 4 fases e 9 disciplinas. As disciplinas de “Análise e Projeto (design)” e “Implementação” são importantes para o efetivo desenvolvimento do sistema. “Análise e Projeto (design)” e “Implementação” estão presentes, com mais intensidade, respectivamente, nas fases de

Alternativas
Comentários
  • Já elimina as alternativas A e C porque implantação é disciplina, ao invés de uma fase.


ID
2777707
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O diagrama, introduzido na UML2, que é usado para descrever a colaboração interna de componentes e classes, é chamado de

Alternativas
Comentários
  • Segundo as estatísticas, vi que existem muitos colegas com a dúvida entre Diagrama de Componentes e Diagrama de estruturas compostas.

    Diagrama de Componentes: Mostra as partes internas, os conectores e as portas que implementam um componente. Ao se instanciar um componente, as cópias de suas partes internas também são instanciadas.

    .

    Diagrama de estrutura composta: Mostra a estrutura interna de uma classe ou colaboração.

    .

    .

    Muito parecido os dois né? Vamos diferenciar então um componente de uma estrutura interna:

    .

    .

    Componente: parte substituível de um sistema ao qual se adapta e fornece a realização de um conjunto de interfaces;

    .

    Estrutura interna: implementação de um componente por meio de um conjunto de partes que são conectadas de uma determinada maneira;

    .

    .

    Agora ficou mais claro! um componente não se confunde com uma estrutura interna, visto que este(estrutura interna) implementa aquele(componente)!

    .

    .

    .

    Observe que a questão menciona: colaboração interna de componentes e classes... o que esta internamente implementado um componente?

    EXATO! Uma estrutura composta! Portanto diagrama de estrutura composta.

    Ainda está com dúvida? Observe, novamente, que a questão menciona:COMPONENTES E CLASSES, leia, acima, a definição dos dois diagrama, qual das duas definições menciona CLASSE? EXATO! Diagrama de estrutura composta.

    GABARITO ALTERNATIVA B


ID
2777710
Banca
CCV-UFS
Órgão
UFS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre casos de uso, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Diagrama de Caso de Uso

    Descreve um cenário que mostra as funcionalidades do sistema do ponto de vista do usuário.