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Prova CFC - 2012 - CFC - Bacharel em Ciências Contábeis - 1º Exame


ID
735367
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00 e neste valor estão incluídos impostos recuperáveis no valor de R$600,00. No mesmo período, a totalidade das mercadorias adquiridas foi vendida por R$8.000,00. Sobre o valor da venda, incidiram impostos no montante de R$1.732,00, embutidos no preço de venda. A comissão devida aos vendedores, no valor de R$80,00, também foi registrada no período.

Na Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Receita Bruta...........................................R$ 8.000,00
    (-) Deduções
          Impostos s/ vendas.........................R$ (1.732,00)
    (=) Receita Liquida.................................R$ 6.268,00
    (-) Cmv......................................................R$ (4.400,00)*
    (=) Lucro Bruto........................................R$ 1.868,00

    *CMV = 5.000,00 - 600,00 = 4.400,00

    Boa Sorte!!

  • Receita Bruta de Vendas e Serviços
    - Deduções de Vendas / Serviços
    - Vendas Canceladas
    - Vendas Devolvidas
    - Descontos Incondicionais (comerciais) sobre Vendas ou Serviços
    - Abatimentos sobre Vendas ou Serviços
    - Impostos sobre Vendas ou Serviços
    (=)Receita Líquida de Vendas / Serviços
    - Custo das Mercadorias (Produtos) Vendidas ou dosServiços Prestados
    (=)Lucro (Prejuízo) Bruto
  • Trata-se do lançamento na aquisição de estoque.

    Segundo o CPC 16 (Estoques), “Os custos devem compreender o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (que não sejam aqueles posteriormente recuperáveis pela empresa), custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços".

    ⟹ Dados:

    - Aquisição de mercadoria: R$ 5.000

    - Impostos recuperáveis: R$ 600

    ⟹ Conclusões:

    - Estoque=R$ 5.000 - R$ 600=R$ 4.400

    - Impostos a recuperar=R$ 600

    ⟹ Resolução: a totalidade das mercadorias adquiridas. O Lucro Bruto é igual a:

    (+) Receita com vendas: R$ 8.000

    (-) Deduções: R$ 1.732

    - Impostos: R$ 1.732

    (=) Receita líquida: R$ 6.268

    (-) CMV: R$ 4.400

    (=) Lucro Bruto: R$ 1.868

    Gabarito: Letra B.


ID
735385
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Em fevereiro de 2012 o estoque inicial de uma determinada matéria-prima numa indústria era de R$82.500,00. Durante o mês, foram adquiridos R$1.950.000,00 desta matéria-prima. No final do mês, o estoque era de R$340.000,00. Nessa operação, foram desconsideradas as operações com impostos.

O custo da matéria-prima consumida nesse período é de:

Alternativas
Comentários
  • EIMP = 82.500
    CL = 1.950.000
    EFMP = 340.000

    MP = EIMP + CL - IFMP
    MP = 82.500 + 1950.000 - 340.000
    MP = 1.692.500
  • Resposta: alternativa B.

    Comentário do prof. Renato Medeiros (Tec Concursos) no YouTube:

    Estoque Inicial (EI) = R$ 82.500

    Compras de matéria-prima ( C ) = R$ 1.950.000

    Estoque Final (EF) = R$ 340.000

    Custo da Matéria-prima Consumida (CMC) = ?

    CMC = EI + C – EF

    CMC = 82.500 + 1.950.000 – 340.000

    CMC = 1.692.500

    https://www.youtube.com/watch?v=Qv8ITLakNAg&t=329s


ID
735406
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

A NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos.

Portanto, NÃO é finalidade dessa NBC TG:

Alternativas
Comentários
  • Finalidades das Demonstrações Contábeis
    (a)      dar suporte ao desenvolvimento de novas normas, interpretações e comunicados técnicos e à revisão dos já existentes, quando necessário;
    (b)       dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelas normas, interpretações e comunicados técnicos;
    (c)      dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
    (d)     auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação das normas, interpretações e comunicados técnicos e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos;
    (e)      auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com as normas, interpretações e comunicados técnicos;
    (f)       auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com as normas, interpretações e comunicados técnicos; e
    (g)      proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação das normas, das interpretações e dos comunicados técnicos.
  • De acordo com o CPC 00: 

    Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é:
    (a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes, quando necessário; (b) dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações; (c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais; (d) auxiliar os responsáveis pela elaboração das demonstrações contábeis na aplicação dos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações e no tratamento de assuntos que ainda não tenham sido objeto desses documentos; (e) auxiliar os auditores independentes a formar sua opinião sobre a conformidade das demonstrações contábeis com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações;
    (f) auxiliar os usuários das demonstrações contábeis na interpretação de informações nelas contidas, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações; e (g) proporcionar aos interessados informações sobre o enfoque adotado na formulação dos Pronunciamentos Técnicos, das Interpretações e das Orientações.
      Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação.
     

ID
735409
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma sociedade empresária recebeu uma subvenção governamental, destinada a compensar as despesas com contratação, treinamento e manutenção de uma quantidade mínima de empregados durante os três primeiros anos de funcionamento. O recebimento da subvenção se deu mediante depósito em conta corrente de livre movimentação, no momento da assinatura do protocolo com o governo do estado.

De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o valor recebido pela sociedade empresária deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • As receitas decorrentes de subvenção governamental devem ser reconhecida inicialmente no PASSIVO e apropriando no resultado conforme for sendo realizadas. Caso a entidade não queira distribuir os valores dessa receita a título de DIVIDENDO, a mesma precisa lançar esses mesmos valores na conta de RESERVAS DE INCENTIVOS FISCAIS.


    Bons Estudos!!
  • Conforme o Texto da NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais

    Subvenção governamental
    7. Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor justo, não deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que:
    (a) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção; e
    (b) a subvenção será recebida.

    9. A forma como a subvenção é recebida não influencia no método de contabilização a ser adotado. Assim, por exemplo, a contabilização deve ser a mesma independentemente de a subvenção ser recebida em dinheiro ou como redução de passivo.
    12. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas as condições deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.
    15B. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados.

    Alternativa correta letra “c”

  • Pronunciamento Técnico CPC 07
    SUBVENÇÃO E ASSISTÊNCIA GOVERNAMENTAIS
    Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática.
    Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no momento de seu recebimento somente é admitido nos casos em que não há base de alocação da subvenção ao longo dos períodos beneficiados.
    A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no patrimônio líquido.
    Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica do passivo.

  • Trata-se da aplicação do CPC 07: Subvenção e Assistência Governamentais.

    Segundo o CPC 07, "Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, as contrapartidas das subvenções governamentais registradas no ativo serão em conta específica do passivo. No caso de subvenção na forma de ativo não monetário, a contrapartida poderá ser uma conta retificadora desse ativo". 

    Informação:

    "Uma sociedade empresária recebeu uma subvenção governamental destinada a compensar as despesas com contratação, treinamento e manutenção de uma quantidade mínima de empregados durante os três primeiros anos de funcionamento".

    ⟹ Resolução:

    Como há critérios mínimos a serem cumpridos, o reconhecimento do ativo não impacta o resultado imediatamente, mas o passivo. Semente no decorrer do tempo, atendidas as condições, é que há o reconhecimento de receita.

    ⟹ Avaliação das alternativas: o valor recebido pela sociedade empresária deverá ser:

    A. Reconhecido imediatamente no Patrimônio Líquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais.

    Incorreto. O reconhecimento é no Passivo.

    B. Reconhecido imediatamente no resultado do período e, uma vez apurado o resultado, registrado na conta Reserva de Incentivos Fiscais.

    Incorreto. O reconhecimento é no Passivo.

    C. Registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as despesas que pretende compensar, em base sistemática.

    Correto. Conforme explanado no CPC e Resolução.

    D. Registrado no patrimônio líquido e reconhecido como receita ao final do período em que deverão ocorrer as despesas que pretende compensar, em base sistemática.

    Incorreto. O reconhecimento é no Passivo.

    Gabarito: Letra C.


ID
735466
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, de acordo com a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, é INCORRETO afirmar que o conjunto das Notas Explicativas apresenta:

Alternativas
Comentários
  • a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

    O que diz a  NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Principais fontes da incerteza das estimativas

    125.   A entidade deve divulgar nas notas explicativas informação acerca dos principais pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes principais da incerteza das estimativas à data do balanço, que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo. Com respeito a esses ativos e passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes informativos acerca:

    (a)    da sua natureza; e

    (b)   do seu valor contábil à data do balanço.

    b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

    O que diz a  NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Divulgação de políticas contábeis 

    117.   A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:

    (a)    a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e

    (b)   outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

    c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.

    O que diz a  NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

    Estrutura

    112.   As notas explicativas devem:

    (a)    apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;

    (b)   divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

    (c)    prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

    d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

    Não há, na NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis menção sobre esta afirmativa, portanto é uma afirmativa incorreta

    Resposta correta  Letra D

    FONTE: http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0211-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-09/
  • Na questão estão solicitando o item incorreto, portanto a alternativa adequada é a a).
  • Devemos observar bem o que diz a NBC TG:

    117 - a) refere-se à apresentar a base utilizada para a elaboração
             b-) refere-se a apresentar as informações requeridas pela norma, as interpretações utilizadas e comunicados tecnicos não apresentado na Demonstração
             c-) referenciar informações adicional que não tenha sido apresentada na demonstração, mas que seja relevante para compreender a mesma 
             d-) refere-se que as politicas contábeis inadequadas podem retificadas por meio de politicas contábeis ou qualquer outra divulgação explicativa

    Observem na norma que nada se refere sobre o parecer da diretoria e o parecer da situação financeira da entidade, sendo assim a alternativa correta á a letra A. 
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    Vamos analisar as opções.

    a. Errada. A análise dos resultados e da posição financeira da entidade e o parecer da auditoria não são evidenciados nas Notas Explicativas.

    b. Certa. Segundo o CPC 26, a entidade cujas demonstrações contábeis estão em conformidade com as Pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC deve declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas notas explicativasA entidade não deve afirmar que suas demonstrações contábeis estão de acordo com essas normas, interpretações e comunicados técnicos a menos que cumpra todos os seus requisitos.

    c. Certa. Essa opção não foi embasada no CPC 26, apesar do comando da questão ter informado que a análise da questão deveria seguir o previsto nessa Norma. Na verdade, o item está baseado no disposto na Lei nº 6.404/76, senão vejamos:

    Art. 176, § 5º As notas explicativas devem:

    III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada;

    d. Certa. Assim como a opção anterior, essa está baseada no disposto na Lei n. 6.404/76, senão vejamos:

    Art. 176, § 5º As notas explicativas devem:

    I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;


ID
735475
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma sociedade empresária prestou serviço a outra pessoa jurídica, no valor de R$100.000,00, com incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 1,5%, recuperável, faturado para trinta dias.

Acerca do lançamento contábil na empresa que prestou o serviço, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Bom, talvez a dúvida desta questão esteja no Imposto de Renda retido na fonte. Quando isso acontece o prestador de serviço recebe o valor líquido, ou seja, o valor da receita diminuído do Imposto de Renda, isso porque a responsabilidade do recolhimento do Imposto é de quem contratou o serviço.

    A nota fiscal foi emitida como segue:

    O valor do Imposto de Renda descontado na Nota Fiscal, passa a ser um direito de compensação para o prestador de serviço, ou seja, quando ele calcular o Imposto de Renda a pagar irá abater do cálculo o valor total de Imposto a recuperar. Por este motivo ao contabilizarmos a Nota Fiscal precisamos registrar esse direito

    O Lançamento contábil então será

    Débito: Clientes R$98.500,00

    Reconhecimento do valor a ser recebido a prazo, em 30 dias

    Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00

    Reconhecimento o imposto a ser recuperado (direito) no momento em que se calcular o Imposto a pagar

    Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

    Reconhecimento do valor total da receita, pois foi o valor contratado

    Resposta correta, letra “d”
    FONTE:
    http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-06/

  • No caso de dúvidas vamos por eliminação...

    Se vai ser recebido em 30 dias, não pode ser débito de caixa, já eliminamos as letras a e b. Na própria questão diz que o IR é recuperável, portanto não será uma despesa, logo a resposta correta é a alternativa d.


ID
735478
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma sociedade empresária realizou uma venda a prazo no valor de R$110.250,00, para recebimento em uma única parcela, após o prazo de dois anos. Observando o que dispõe a NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente, foi registrado um ajuste a valor presente desta operação, considerando-se uma taxa de juros composta de 5% a.a.

O montante do ajuste a valor presente da operação, na data de seu registro inicial, é de:

Alternativas
Comentários
  • Na verdade essa questão está mais para Matemática Financeira, que não é minha praia, mas vou responder baseado na calculadora HP 12c, lembrando que o ajuste a valor presente refere-se ao valor dos juros calculado no valor a prazo, sendo assim a resolução na calculadora fica:

    VF = R$110.250,00  (esse é o valor futuro)

    i = 5  (essa é a taxa a.a.)

    n = (esse é o prazo)

    O resultado será o valor presente = 100.000,00

    Se o Valor Futuro (VF) é 110.250,00 e o Valor Presente (VP) é 100.000,00, a diferença entre os dois é o Ajuste a Valor Presente, ou seja, o juros embutido no valor, que neste caso é igual a 10.250,00

    Alternativa correta letra “b”
    FONTE:
    http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-07/

  • 1,05 x VP x 1,05 = 110250.

    VP = 100.000.

    AVP = 110250- 100000 = 10250.
  • 110250 = 100000
    (1,05)2
  • na verdade estamos falando de um capital investido por 2 anos aonde resultou num montante de R$ 110.250 entao aplicando a formula da matematica financeira revertida (1+i)^n teremos vp=m/(1+i)^n = 110.250/1,1025 = 100.000 com juros de 10.250 letra b
  • Valor da venda a prazo= 110.250,00
    Taxa do AVP= 5% aa

    Temos que achar o valor da venda se fosse a vista, então temos que trazer a valor presente, o valor de hoje.

    Valor a prazo 110.250,00
    Taxa: 1(ano) + 0,05 (5%) = 1,05
    Mas são 2 anos então eleva 1,05 na potência 2 = 1,1025
    Então divide o valor a prazo pela taxa e terá o valor a vista-   110.250,00/1,1025= 100,000

    O valor a vista hoje é 100,000
    Logo o montante do ajuste AVP que a questão pede é a diferença do valor a prazo e o valor a vista = 10.250,00
  • Valor Presente = 110.250 / (1,05)² = 100.000
    AJP = 110250 - 100000 = 10250

    Lançamento

    D - Clientes --- 110.250,00
    C - Ajuste a Valor Presente (Redutota de Ativo) - 10.250,00
    C - Receita ---- 100.000,00
  • Lançamento

    D - Clientes --- 110.250,00
    C - Ajuste a Valor Presente / juros a transcorrer (RETIFICADORA) - 10.250,00
    C - Receita de venda  ---- 100.000,00

    obs:  O proprio CPC coloca que o valor da receita decorrente de venda de mercadoria a prazo , a qual conste juros , deverá ser registrado a valor presente , ou seja , o valor da mercadoria a vista , sem o juros, posteriormente, com a ocorrência do fato gerador dos juros embutidos,  haverá seu reconhecimento  como receita financeira , já que se trata de recebimentos com juros. 

     boa tarde !  

  •  Trata-se do reconhecimento de vendas a valor presente.

    Segundo o CPC 12, "A aplicação do conceito de AVP nas transações de vendas deve considerar os conceitos do IAS 18 e também os princípios da Lei das Sociedades por Ações, ambos na mesma direção. Segundo o inciso VIII do art. 183 e o inciso III do art. 184 da Lei das Sociedades por Ações, com a nova redação dada pela Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08, os elementos decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente (objetivo principal), e os demais, ajustados quando houver efeito relevante". 

    ➤ Dados:

    - Venda a prazo: R$ 110.250;

    - Prazo de recebimento (n): 2 anos.

    - Taxa de juros composta (i): 5% a.a

    ➤ Resolução: O montante do ajuste a valor presente da operação, na data de seu registro inicial, é de:

    Valor presente das vendas=Vendas a prazo/(1+i)^n=R$ 110.250/(1,05)^2=R$ 100.000

    Ajuste a valor presente=Vendas a prazo - Valor presente das vendas=R$ 110.250 - R$ 100.000=R$ 10.250

    Lançamento contábil:

    D: Contas a receber (ativo): R$ 110.250

    C: (-) Ajuste a valor presente (ativo): R$ 10.250

    C: Receita com vendas (DRE): R$ 100.000

    Gabarito: Letra B.


ID
735484
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Na Demonstração do Valor Adicionado, a despesa com aluguel, a energia elétrica consumida no período e o resultado positivo da equivalência patrimonial são evidenciados, respectivamente, como:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente vamos olhar um exemplo completo da Demonstração do Valor adicionado, e em seguida vamos esclarecer o preenchimento, para podermos responder a questão.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

    De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

    Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

    1 – RECEITAS

    1.1)       Vendas de mercadorias, produtos e serviços:

    Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS) menos as devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada

    1.2)       Outras receitas:

    Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos

    1.3)       Receitas relativas à construção de ativos próprios:

    1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)

    Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

    2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

    2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:

    Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do Custo das Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem etc. Esses valores devem ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo tratamento deve ser dado para o caso de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.

    2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:

    Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente são considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a dedução de impostos, como no item 2.1

    2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:

    Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

    6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

    6.1) Resultado de equivalência patrimonial:

    Resultado de equivalência patrimonial positivo ou negativo e dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo método de custo.

    6.2) Receitas financeiras:

    Todas as receitas financeiras, incluídas no resultado, independente de sua origem.


    Após apurarmos o Valor Adicionado total, devemos distribuí-lo em até 4 grupos, a saber:

    8.1) Pessoal

    Valores relativos as despesas com mão de obra (incluindo FGTS), que podem estar apropriados no custo do produto vendido ou nas despesas, na Demonstração do Resultado.

    8.2) Impostos, taxas e contribuições

    Todos os impostos, Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o INSS parte do empregador. Os impostos compensáveis devem ser apresentados de forma líquida, ou seja, a parte incidente sobre as vendas deduzida da parte considerada nos insumos adquiridos de terceiros.

    8.3) Remuneração de capitais de terceiros

    Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, incluindo aluguéis ou outra remunerção que configure transferência de riqueza a terceiros

    8.4) Remuneração de Capitais Próprios

    Remuneração atribuída a sócios e acionistas

     

    A questão pede a classificação dos seguintes itens de valor adicionado:

    Despesa com aluguel

    Energia elétrica, e

    Resultado positivo da equivalência patrimonial

     

    Segundo os esclarecimentos anteriores, devemos classificá-los como:

    Despesa com aluguel: Remuneração de Capital de Terceiros

    Energia elétrica: Insumos adquiridos de terceiros

    Resultado positivo da equivalência patrimonial: Valores recebidos de terceiros

     

    Alternativa correta letra “c”
    FONTE:
    http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficiencia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-11/

  • Trata-se do preenchimento da DVA conforme o CPC 09.

    Resolução: Na DVA, a despesa com aluguel (1), a energia elétrica consumida (2) e o resultado positivo da equivalência patrimonial (3) são evidenciados, respectivamente, como:

    A. Insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração do capital próprio.

    1 - Remuneração de capital de terceiros;

    2 - Insumos adquiridos de terceiros;

    3 - valor adicionado recebido em transferência.

    Incorreto. Não atende à ordem exigida pela alternativa.

    B. Insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.

    1 - Remuneração de capital de terceiros;

    2 - Insumos adquiridos de terceiros;

    3 - valor adicionado recebido em transferência.

    Incorreto. Não atende à ordem exigida pela alternativa.

    C. Remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em transferência.

    1 - Remuneração de capital de terceiros;

    2 - Insumos adquiridos de terceiros;

    3 - valor adicionado recebido em transferência.

    Correto. Atende à ordem exigida pela alternativa.

    D. Remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração do capital próprio.

    1 - Remuneração de capital de terceiros;

    2 - Insumos adquiridos de terceiros;

    3 - valor adicionado recebido em transferência.

    Incorreto. Não atende à ordem exigida pela alternativa.

    Gabarito: Letra C.


ID
735487
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por R$1.000.000,00 pagos em dinheiro. Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de acordo com a NBC TG 15 – Combinações de Negócios, somava R$1.200.000,00. Na mesma data, o saldo contábil do Patrimônio Líquido da Sociedade Investida B era de R$800.000,00.

Como resultado desta combinação de negócios, a Sociedade Investidora A deverá registrar:

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente vamos recorrer a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, para verificarmos como deve ser feita a contabilização neste caso.

    Reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do ganho proveniente de compra vantajosa

    32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:

    (a) a soma:

    (i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de acordo com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da aquisição (ver item 37);

    (ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida, mensuradas de acordo com esta Norma; e

    (iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida imediatamente antes da combinação;

    (b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos, mensurados de acordo com esta Norma.

    33. Em combinação de negócios em que o adquirente e a adquirida (ou seus ex-proprietários) trocam somente participações societárias, o valor justo, na data da aquisição, da participação na adquirida pode ser mensurado com maior confiabilidade que o valor justo da participação societária no adquirente. Se for esse o caso, o adquirente deve determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) utilizando o valor justo, na data da aquisição, da participação societária na adquirida em vez do valor justo da participação societária transferida. Para determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios onde nenhuma contraprestação é efetuada para obter o controle da adquirida, o adquirente deve utilizar o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida, obtido por meio de técnica de avaliação, no lugar do valor justo, na data da aquisição, da contraprestação transferida – item 32(a)(i). Os itens B46 a B49 fornecem orientações para aplicação dessa exigência.

    Compra vantajosa

    34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como sendo uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma dos valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação das exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na demonstração de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao adquirente.

    De acordo com o ítem 34 da NBC TG 15 – Combinação de Negócios, quando o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos for maior que a contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (valor pago), a diferença deve ser contabilizada no Resultado do Exercício, e isso cacteriza uma compra vantajosa

    Na questão o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos é de 1.200.000,00, e o valor pago é de 1.000.000,00, portanto a resposta correta é:

    Alternativa “d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período.”
    FONTE: http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficienia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-12/

  • Nesse caso, não houve goodwill (que é a expectativa de rentabilidade futura), mas somente mais valia (que é a diferença entre o PL e o valor justo). Por isso o erra da alternativa A

  • Trata-se da aplicação do CPC 15 quanto à combinação de negócio.

    ⇨ Reconhecimento e mensuração de ativo identificável adquirido, de passivo assumido e de participação de não controlador na adquirida. 

    → Se a contraprestação transferida (valor pago) for maior que o valor justo dos ativos líquidos, há goodwill.

    → Se o valor justo dos ativos líquidos for maior que o valor contábil do PL, há mais-valia.

    → Se o valor justo dos ativos líquidos for maior que a contraprestação transferida (valor pago), há ganho de compra vantajosa.

    Dados:

    - Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B: R$ 1.000.000;

    - O valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da Investida B: R$ 1.200.000;

    - O saldo contábil do PL da Sociedade Investida B: R$ 800.000.

    Resolução:

    - Não há goodwiil, pois contraprestação transferida (R$ 1.000.000) for menor que o valor justo dos ativos líquidos (R$ 1.200.000).

    - Há mais valia de R$ 400.000, pois o valor justo dos ativos líquidos (R$ 1.200.000) foi maior que o valor contábil do PL (R$ 800.000).

    - Há ganho com compra vantajosa de R$ 200.000, pois o valor justo dos ativos líquidos (R$ 1.200.000) foi maior que a contraprestação transferida (R$ 1.000.000).

    ⇨ Avaliação das alternativas:

    A. Incorreta. Não houve goodwill.

    B. Incorreta. Houve uma compra vantajosa de R$ 200.000, porém deve ser classificada como ganho no resultado.

    C. Incorreta. Não houve goodwill.

    D. Correta. Houve uma compra vantajosa de R$ 200.000,00 no resultado do período.

    Gabarito: Letra D.


ID
735493
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Em relação à Demonstração do Resultado Econômico, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Como seria possível apurar um RESULTADO DE EXERCICIO SEM OS CUSTOS?????????
  • ele pede a opção incorreta. não seria possível apurar DRE sem custos
  • INCORRETA: Letra A.
    Há integração entre os subsistemas, de modo que as demonstrações também não são independentes.
  • Corroborando com os colegas acima: O objetivo da Demonstração do Resultad Econômico (DRE) - não confundir com a tradicional Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) da contabilidade Geral - é evidenciar o resultado econômico das ações do setor público, utilizando para tanto as informações do Subsistema de Custos (aí já responde a questão).

    Acho importante ressaltar que a elaboração do DRE é facultativa.

    Agora abaixo compartilho com os colegas o Modelo de DRE, conforme Parte V do MCASP:
    ESPECIFICAÇÃO Exercício Atual Exercício Anterior
    RE (Receita Econômica dos serviços prestados e dos bens ou dos produtos fornecidos    
    (-) Custos diretosidentificados com a execução da ação pública    
    (=) Margem Bruta)    
    (-) CustosIndiretos identificados com a execução da ação pública    
    (=) Resultado Econômico Apurado    


    Para esclarecer as demais alternativas das questões, conforme os autores Deusevaldo Carvalho e Mácio Ceccato, a Demonstração deo Resultado Econômico tem como premissa os seguintes conceitos:
    - Custo de Oportunidade (CO):  valor que seria desembolsado na alternativa desprezada de menos valor entre aquelas consideradas possíveis para a execução pública
    - Receita Econômica (RE): valor apurado a partir de benefícios gerados à sociedade pela ação pública, obtido por meio da multiplicação da quantidade de Serviços Prestados (N), bens ou pordutos fornecidos, pelo Custo de Oportunidade (CO), daí: RE=N x CO
    - Custo de Execução (CE): valor econômico despendido pela entidade na ação objeto da apuração do Resultado Econômico Apurado. É dividido em custos diretos e indiretos.

    O resulado Econômico Apurado (REA) é, pois o incremento líquido de benefícios gerados à sociedade a partir da ação eficiente e eficaz do gestor público, calculado a partir da diferença entre a Receita Econômica (RE) e o Custo de Execução (CE) da ação.


    Em resumo, as formulas são

    REA = RE - CE ; ou REA = (N*CO) - CE
  • Gab A Alfa

    Basta fazer a seguinte pergunta:

    O que representa o CMV numa DRE?


ID
735496
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Uma entidade pública pretende adquirir um veículo e quer analisar qual o efeito da depreciação, usando o método das cotas constantes e o método da soma dos dígitos. O valor bruto contábil é R$52.000,00; foi determinado o valor residual de R$12.000,00 e valor depreciável de R$40.000,00. A vida útil do bem é de 5 anos, conforme a política da entidade. A taxa de depreciação será calculada anualmente para efeito de decisão.

Assim, mantidas as demais premissas, os valores líquidos contábeis, no uso do cálculo da depreciação pelo método das cotas constantes e pelo método da soma dos dígitos, respectivamente, ao final do quarto ano, são:

Alternativas
Comentários
  • * Método da Soma dos dígitos ou Método de Cole somamos os dígitos da vida útil e dividimos cada algarismo pela soma.
    Veículo com vida útil de 5 anos:

    Somamos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15.

    Depreciação:

    ano 1 = 5 / 15;
    ano 2 = 4/15;
    ano 3 = 3/15;
    ano 4 = 2/15 e
    ano 5 = 1/15.

    A justificativa técnica para esse método é que a despesa de depreciação menor nos últimos anos é compensada pelo aumento das despesas de manutenção.

    Obs.

    A Esaf já elaborou uma questão em que a depreciação era calculada de acordo com o
    “Método de Cole crescente”, neste caso a depreciação do ano 1 é 1/15, do ano 2 é 2/15, e assim por diante).

    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=270795 Gabriel Rabelo
  • A Resposta na Integra é:

    Pelo método das contas constantes

    Valor do Bem                          R$ 52.000,00  (1)
    Valor Residual                        R$ 12.000,00  (2)
    Valor da Depreciação em 5 anos (1-2) R$ 40.000,00

    Assim, o valor da depreciação por ano é R$ 8.000,00 (dividi os 40 por 5)
    Então como a questão pede o valor no fim do 4º ano, ele vale os R$ 12.000,00 do residual + os R$ 8.000,00 que ainda não depreciou.
    R$ 20.000,00
     
    Pelo método das somas dos dígitos

    Valor do Bem                          R$ 52.000,00  (1)
    Valor Residual                        R$ 12.000,00  (2)
    Valor da Depreciação em 5 anos (1-2) R$ 40.000,00

    A diferença é que soma os dígitos dos anos da depreciação.

    5 anos = 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15

    1º ano = 5/15 = 0,33 * 40.000,00 = 13.333,33
    2º ano = 4/15 = 0,27 * 40.000,00 = 10.666,67
    3º ano = 3/15 = 0,20 * 40.000,00 = 8.000,00
    4º ano = 2/15 = 0,13 * 40.000,00 = 5.333,33
    5º ano = 1/15 = 0,07 * 40.000,00 = 2.666,67
    Agora é só somar os R$ 12.000,00 do valor residual + o valor que ainda vai ser depreciado no 5º ano R$ 2.666,67
    Total de 14.666,67
  • Trata-se dos principais métodos de depreciação.

    Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para alocar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Dentre eles, destaca-se:

     Método das cotas constantes (linear): utiliza-se de taxa de depreciação constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere.

     Método da soma dos dígitos: resulta em uma taxa decrescente durante a vida útil. Esse é o método mais adequado para itens como, por exemplo, veículos, que costumam ter uma depreciação maior nos primeiros anos de uso.

    ⟶ Método das unidades produzidas: resulta em uma taxa baseada no uso ou produção esperados. A vida útil do bem é determinada pela capacidade de produção.

    ☑ Dados:

    (+) Valor bruto contábil: R$ 52.000

    (-) Valor residual: R$ 12.000

    (=) valor depreciável: R$ 40.000

    - Vida útil: 5 anos.

    ☑ Resolução: os valores líquidos contábeis, pelo método das cotas constantes e da soma dos dígitos, respectivamente, ao final do 4º ano, são:

    ↳ Cotas constantes:

    (=) valor depreciável: R$ 40.000

    (/) Vida útil: 5 anos

    (=) Depreciação anual: R$ 8.000

    (x) anos: 4

    (=) Depreciação acumulada: R$ 32.000

    - Valor líquido contábil:

    (+) Valor bruto contábil: R$ 52.000

    (-) Depreciação acumulada: R$ 32.000

    (=) Valor contábil líquido: R$ 20.000

    ↳ Soma dos dígitos:

    Anos somados: 1+2+3+4+5=15

    Ano 1: (5/15)*R$ 40.000=R$ 13.333,33

    Ano 2: (4/15)*R$ 40.000=R$ 10.666,67

    Ano 3: (3/15)*R$ 40.000=R$ 8.000

    Ano 4: (2/15)*R$ 40.000=R$ 5.333,33

    Ano 5: ((1/15)*R$ 40.000=R$ -

    (=) Depreciação acumulada: R$ 37.333,33

    - Valor líquido contábil:

    (+) Valor bruto contábil: R$ 52.000

    (-) Depreciação acumulada: R$ 37.333,33

    (=) Valor contábil líquido: R$ 14.666,67

    Gabarito: Letra B.


ID
735499
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 16.1 e a NBC TSP 16.5, as entidades do setor público devem manter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações.

As características do registro e da informação contábil apresentadas abaixo são verdadeiras, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • b) Imparcialidade – onde os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser apresentadas de modo (?) a privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou entidades. [ERRADO]
    Dicionário: Imparcialidade >> qualidade de imparcial; neutralidade; isenção
    CF/88 _ Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).

    NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO / NBC T 16.5 - REGISTRO CONTÁBIL 
    4. São características do registro e da informação contábil no setor público, devendo observância aos princípios e às Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público.
    (e) Imparcialidade - os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou entidades.
    ----------------------------------------------------- Anotações extras >>>
    (a) Comparabilidade - os registros e as informações contábeis devem possibilitar a análise da situação patrimonial de entidades do setor público ao longo do tempo e estaticamente, bem como a identificação de semelhanças e diferenças dessa situação patrimonial com a de outras entidades.
    (b) Compreensibilidade - as informações apresentadas nas demonstrações contábeis devem ser entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que estes já tenham conhecimento do ambiente de atuação das entidades do setor público. Todavia, as informações relevantes sobre temas complexos não devem ser excluídas das demonstrações contábeis, mesmo sob o pretexto de que são de difícil compreensão pelos usuários.
    (c) Confiabilidade - o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão.
    (d) Fidedignidade - os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.
    (f) Integridade - os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas quaisquer partes do fato gerador.
    (g) Objetividade - o registro deve representar a realidade dos fenômenos patrimoniais em função de critérios técnicos contábeis preestabelecidos em normas ou com base em procedimentos adequados, sem que incidam preferências individuais que provoquem distorções na informação produzida.
    (h) Representatividade - os registros contábeis e as informações apresentadas devem conter todos os aspectos relevantes.
    (i) Tempestividade - os fenômenos patrimoniais devem ser registrados no momento de sua ocorrência e divulgados em tempo hábil para os usuários.
    (j) Uniformidade - os registros contábeis e as informações devem observar critérios padronizados e contínuos de identificação, classificação, mensuração, avaliação e evidenciação, de modo que fiquem compatíveis, mesmo que geradas por diferentes entidades. Esse atributo permite a interpretação e a análise das informações, levando-se em consideração a possibilidade de se comparar a situação econômico-financeira de uma entidade do setor público em distintas épocas de sua atividade.
    (k) Utilidade - os registros contábeis e as informações apresentadas devem atender às necessidades específicas dos diversos usuários.
    (l) Verificabilidade - os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem possibilitar o reconhecimento das suas respectivas validades.
    (m) Visibilidade - os registros e as informações contábeis devem ser disponibilizadas para a sociedade e expressar, com transparência, o resultado da gestão e a situação patrimonial da entidade do setor público.
  • NBC T 16.5 – REGISTRO CONTÁBIL 

    4. São características do registro e da informação contábil no setor público, devendo observância aos princípios e às Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público:

    (e) Imparcialidade – os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser apresentadas de modo a NÃO privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou entidades.

  • Imparcialidade - os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou entidades

    Gab B


ID
735502
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

De acordo com a Terminologia de Custos, julgue os itens abaixo, como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as atividades operacionais.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que uma empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido formal do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as características pedidas pelos clientes.

IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de rateio previamente definido.

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos utilizados pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos em uma conta representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para obter o custo de uma unidade de produto.

A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as atividades operacionais. VERDADEIRA

    II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que uma empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio. FALSO

    Margem de Segurança: equivale às unidades produzidas e vendidas acima do ponto de equilíbrio.
    Quanto mais distante o volume de vendas estiver do ponto de equilíbrio, maior será a Margem de Segurança.


    III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido formal do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as características pedidas pelos clientes. FALSO

    Produção em série ou contínua: é quando a empresa trabalha produzindo produtos, iguais de forma contínua (um ou vários), fundamentalmente para estoque, isto é, venda.
    Palavra chave: independe da demanda
    Ex.: produtos farmacêuticos, indústria de cimento



    IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de rateio previamente definido. VERDADEIRA

    V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos utilizados pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos em uma conta representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para obter o custo de uma unidade de produto. VERDADEIRA

ID
735511
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos

Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade. Os custos variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00 por ano, dos quais R$4.000,00 são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua taxa mínima de atratividade é de 10% ao ano.

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • O ponto de equilíbrio contábil, não ha necessidade de cáculo, pois todas as alternativas no informam que o valor é de R$9.000,00

    MCU = PVU - (CVU + DVU)
    MCU = 10,00 - (8,00)
    MCU = 2,00

    PEE = CF + DF + CUSTO DE OPORTUNIDADE/MCU
    PEE = 18.000 + 5.000/2
    PEE = 11.500,00

    Custo de oportunidade calculei 10% (taxa mínima de atratividade) sobre os R$50.000  do Patrimônio Líquido

    PEF = CF + CF - Depreciação/MCU
    PEF = 18.000 - 4.000/2
    PEF = 7.000

ID
735523
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria

De acordo com a NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente, o auditor deve aplicar procedimentos de avaliação de riscos para fornecer uma base para a identificação e avaliação de riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis e nas afirmações.

No processo de avaliação dos riscos, o auditor deve seguir os seguintes procedimentos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC TA 315:


    Requisitos

    Procedimentos de avaliação de risco e atividades relacionadas

    [...]

    6.   Os procedimentos de avaliação de riscos incluem:

    (a)  indagações à administração,  às pessoas  apropriadas  da  auditoria interna (se houver essa função) e a outros na entidade que,   no julgamento do auditor, possam ter informações com possibilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante causados por fraude ou erro (ver itens A7 a A13); 

    (b)  procedimentos analíticos (ver itens A14 a A17);

    (c)   observação e inspeção (ver item A18).


    Gabarito: C


    "It's under high pressure that diamonds are made."


ID
735532
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme a NBC TA 200, que trata dos Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, são objetivos gerais do auditor obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções relevantes e apresentar o relatório sobre as demonstrações contábeis, comunicando-se como exigido pelas NBC TAs.

Entretanto, quando não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor:

Alternativas
Comentários
  • PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO POR LIMITAÇÃO NA EXTENSÃO
    21. O parecer com abstenção de opinião por limitação na extensão é emitido quando houver limitação significativa na extensão do exame que impossibilite o auditor de formar opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, ou pela existência de múltiplas e complexas incertezas que afetem um número significativo de rubricas das demonstrações contábeis.
    (...)
    23. No parágrafo final do parecer, o auditor deve mencionar claramente que os exames não foram suficientes para permitir a emissão de opinião sobre as demonstrações contábeis. A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar qualquer desvio relevante que normalmente seria incluído como ressalva no seu parecer e que, portanto, possa influenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.
    PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO, POR INCERTEZAS
    24. Quando a abstenção de opinião decorrer de incertezas relevantes, o auditor deve expressar, no parágrafo de opinião, que, devido à relevância das incertezas descritas em parágrafos intermediários específicos, não está em condições de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis. Novamente a abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no parecer, os desvios relevantes que normalmente seriam incluídos como ressalvas.

  • NBC TA 200 – OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR INDEPENDENTE E A 
    CONDUÇÃO DE UMA AUDITORIA EM CONFORMIDADE COM NORMAS DE 
    AUDITORIA

    12. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e uma opinião 
    com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para fins de 
    atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs exigem que 
    o auditor se abstenha de emitir uma opinião ou renuncie ao trabalho, quando a 
    renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.

    FONTE: http://www.cfc.org.br/uparq/NBCTA_200.pdf
  • Base Legal: NBC TA 200: item 12;

    ◙ Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atendimento aos usuários previstos nas Demonstrações Contábeis:

    ► as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho quando a renúncia for possível, em acordo com lei ou regulamentação aplicável;

    ===

    • Tonyvan de Carvalho | TEC;

  • resposta correta letra c


ID
735538
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com NBC TP 01 – Perícia Contábil, o planejamento deve ser elaborado com base nos quesitos e/ou no objeto da perícia.

Em relação aos objetivos do planejamento da pericia, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

( ) Conhecer o objeto da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou o interessado a tomar a decisão a respeito da lide.

( ) Definir a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem realizados, em consonância com o objeto da perícia, os termos constantes da nomeação, dos quesitos ou da proposta de honorários oferecida pelo Perito.

( ) Estabelecer condições para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido.

( ) Identificar a legislação aplicável ao objeto da perícia.

( ) Identificar fatos que possam vir a ser importantes para a solução da demanda de forma que não passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária.

A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Base teórica:

    NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
    NBC TP 01 – NORMA TÉCNICA DE PERÍCIA CONTÁBIL

    34. Os objetivos do planejamento da perícia são:
    (a) conhecer o objeto da perícia, a fim de permitir a adoção de procedimentos que 
    conduzam à revelação da verdade, a qual subsidiará o juízo, o árbitro ou o 
    interessado a tomar a decisão a respeito da lide;
    (b) definir a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem realizados, 
    em consonância com o objeto da Perícia, os termos constantes da nomeação, dos 
    quesitos ou na proposta de honorários oferecida pelo Perito-Contador ou o 
    Perito-Contador Assistente;
    (c) estabelecer condições para que o trabalho seja cumprido no prazo estabelecido;
    (d) identificar potenciais problem
    as e riscos que possam vir a ocorrer no andamento 
    da perícia;
    (e) identificar fatos que possam vir a ser importantes para a solução da demanda de 
    forma que não passem despercebidos ou não recebam a atenção necessária. 
    (f) identificar a legislação aplicável ao objeto da perícia;
    (g) estabelecer como ocorrerá a divisão das tarefas entre os membros da equipe de 
    trabalho, sempre que o perito necessitar de auxiliares;
    (h) facilitar a execução e a revisão dos trabalhos.

    FONTE: http://www.cfc.org.br/uparq/NBC_TP_01.pdf
  • LETRA A

    V, V, V, V, V


ID
735541
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria

O laudo pericial contábil e o parecer pericial contábil, de acordo com a NBC TP 01 – Perícia Contábil, devem conter em sua estrutura os seguintes itens, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TP 01: O Laudo Pericial Contábil deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
    (a) Identificação do processo e das partes; letra d
    (b) Síntese do objeto da perícia; letra c
    (c) Metodologia adotada para os trabalhos periciais; letra c
    (d) Identificação das diligências realizadas; letra c
    (e) Transcrição e resposta aos quesitos; letra d
    (f) Conclusão; letra a, b 
    (g) Anexos;
    letra a, b
    (h) Apêndices; letra a
    (i) Assinatura do Perito-Contador - que nele fará constar sua categoria profissional 
    de Contador e o seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade, 
    comprovando mediante certidão  de regularidade. É permitida a utilização da 
    certificação digital, em consonância com a legislação vigente e as normas 
    estabelecidas pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil.
    letra a
    Resposta letra b

    b) Conclusão, anexos, assinatura do advogado com seu parecer sobre a perícia e ajuste de parecer favorável às partes na Justiça.
  • NBC TP 01 – NORMA TÉCNICA DE PERÍCIA CONTÁBIL
    ESTRUTURA
    82. O Laudo Pericial Contábil deve conter, no mínimo, os seguintes itens:
    (a) Identificação do processo e das partes; 
    (b) Síntese do objeto da perícia; 
    (c) Metodologia adotada para os trabalhos periciais;
    (d) Identificação das diligências realizadas;
    (e) Transcrição e resposta aos quesitos;
    (f) Conclusão; 
    (g) Anexos; 
    (h) Apêndices;
    (i) Assinatura do Perito-Contador - que nele fará constar sua categoria profissional 
    de Contador e o seu número de registro em Conselho Regional de Contabilidade, 
    comprovando mediante certidão de regularidade. É permitida a utilização da 
    certificação digital, em consonância com a legislação vigente e as normas 
    estabelecidas pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras - ICP-Brasil. 
     
    ASSINATURA EM CONJUNTO
    83. Quando se tratar de Laudo Pericial Contábil assinado em conjunto, pelo(s) 
    perito(s) contador(es) nomeado(s) ou contratado(s) ou escolhido(s) e perito(s) 
    contador(es) assistente(s), haverá responsabilidade solidária sobre o referido 
    documento.
     
    84. Em se tratando de Laudo Pericial Contábil realizado por peritos contadores não 
    oficiais para a área criminal, o exame só poderá ser realizado após a prestação de 
    compromisso de bem e fielmente desempenharem o encargo.

    Direto ao ponto:

    a) Conclusão, anexos, apêndices, assinatura do perito com sua categoria profissional e registro em Conselho Regional de Contabilidade.
    b) Conclusão, anexos, assinatura do advogado com seu parecer sobre a perícia e ajuste de parecer favorável às partes na Justiça. -erro
    c) Identificação das diligências realizadas, transcrição e resposta aos quesitos para o laudo pericial contábil.
    d) Identificação do processo e das partes, síntese do objeto da perícia e metodologia adotada para os trabalhos periciais.

    bons estudos!!!!!
  • FUI LOGO MARCANDO A CORRETA, NO DIA DA PROVA, EU ESPERO QUE NAO VENHA A COMETER ESTE TIPO DE ERRO NA PROVA.

     

    GABARITO B , CONFORME JOÃO DE BARRO.


ID
735544
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria

O perito-contador deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido, verificar a ocorrência de situações que venham suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão.

Assinale a opção que apresenta uma situação que NÃO configura um caso de suspeição:

Alternativas
Comentários
  • O disposto no item C caracteriza impedimento técnico-científico, e não suspeição.
    Vejamos o que diz a Resolução CFC nº 1244/09 que aprova a NBC PP 01 - Perito Contábil.

    Impedimento técnico-científico 

    21. O impedimento por motivos técnico-científicos a ser declarado pelo perito decorre da autonomia, estrutura profissional e da independência que devem possuir para ter condições de desenvolver de forma isenta o seu trabalho. São motivos de impedimento técnico-científico: 

    (a) a matéria em litígio não ser de sua especialidade;
    letra c
    (b) a constatação de que os recursos humanos e materiais de sua estrutura profissional não permitem assumir o encargo; cumprir os prazos nos trabalhos em que o perito-contador for nomeado, contratado ou escolhido; ou em que o perito-contador assistente for indicado; 

    (c) ter o perito-contador da parte atuado para a outra parte litigante na condição de consultor técnico ou contador responsável, direto ou indireto em atividade contábil ou em processo no qual o objeto de perícia seja semelhante àquele da discussão, sem previamente comunicar ao contratante. 

    Suspeição 

    22. O perito-contador nomeado ou escolhido deve declarar-se suspeito quando, após, nomeado, contratado ou escolhido verificar a ocorrência de situações que venha suscitar suspeição em função da sua imparcialidade ou independência e, desta maneira, comprometer o resultado do seu trabalho em relação à decisão. 

    23. Os casos de suspeição aos quais estão sujeitos o perito-contador são os seguintes: 

    (a) ser amigo íntimo de qualquer das partes; 

    (b) ser inimigo capital de qualquer das partes; 

    (c) ser devedor ou credor em mora de qualquer das partes, dos seus cônjuges, de parentes destes em linha reta ou em linha colateral até o terceiro grau ou entidades das quais esses façam parte de seu quadro societário ou de direção;   
    letra a  

    (d) ser herdeiro presuntivo ou donatário de alguma das partes ou dos seus cônjuges;
    letra b
    (e) ser parceiro, empregador ou empregado de alguma das partes; 

    (f) aconselhar, de alguma forma, parte envolvida no litígio acerca do objeto da discussão; e 

    (g) houver qualquer interesse no julgamento da causa em favor de alguma das partes. 

    24. O perito pode ainda declarar-se suspeito por motivo íntimo.
    letra d
    Resposta Letra C

  • RESUMÃO PARA SUSPEIÇÃO : MNEMÔNICO =A DICA

      AMIGO , INIMIGO , HERDEIRO , DONATÁRIO OU CÔNJUGES DE ALGUMAS DAS PARTES.

    ADICA


ID
735547
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda ao conceito de Ativo, é característica essencial a:

Alternativas
Comentários
  • A resolução desta questão está baseada exlusivamente na leitura da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, mencionada no enunciado da questão

    Abaixo texto da referida NBC TG

    Posição patrimonial e financeira

    4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

    (a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

    (c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.

    Reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis

    4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:

    (a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e

    (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade

    Alternativa correta letra “d”

    FONTE: http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficienia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-34/


ID
735550
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Aproveitando o desconto fornecido para pagamento antecipado do imposto em cota única, uma sociedade empresária efetuou, em janeiro de 2012, o pagamento do Imposto sobre Veículos Automotores – IPVA incidente sobre os veículos de sua propriedade e relativo ao ano de 2012. Os veículos são utilizados para entregas das mercadorias vendidas aos clientes. O registro do imposto pago foi efetuado a débito de conta de despesa a parcela relativa ao mês de janeiro, e a débito de conta de ativo o montante relativo aos demais meses.

De acordo com a Resolução CFC n.º 750/93, o princípio que justifica o registro descrito de apenas uma parcela do valor pago em conta de despesa é o Princípio da:

Alternativas
Comentários
  • a) COMPETÊNCIA

    Conforme texto da Resolução 750/93, mencionada no enunciado da questão

    “SEÇÃO VI

    O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

    Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10).”

    Competência então significa a contabilização de Despesas e Receitas, no momento em que elas acontecem, independentemente das formas de pagamento. Sendo assim, se tivermos que contabilizar uma despesa referente ao período de 12 meses por exemplo devemos contabilizar o valor total no Ativo, como despesas antecipadas, e apropriar mensalmente o valor correspondente a 1/12 durante todo o período do contrato

    b) OBJETIVIDADE

    Na verdade esta é uma convenção contábil e não um princípio. A objetividade garante  a eliminação ou restringe áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios, rpincipalmente valores

    c) PRUDÊNCIA

    “SEÇÃO VII

    O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

    Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
    Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10)
    Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista. (Redação dada pelaResolução CFC nº. 1282/10)
    Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 1994. “

    O Princípio da Prudência trata do critério de escolha entre dois valores a serem contabilizados, mas não trata do momento em que esta contabilização deve ser feita

    d) TEMPESTIVIDADE

    Conforme texto do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)

    “QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.”

    Tempestividade trata-se de uma qualidade das informações contábeis. Em outras palavras, uma informação contábil que não seja gerada a tempo para que se possa tomar decisões é uma informação sem utilidade

    Alternativa correta letra “a”
    FONTE:
    http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficienia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-34/

  • Letra "A"

    Artigo 9º da Resolução do CFC 1.282/10 - O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.


ID
735553
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Um profissional, ao elaborar a escrituração contábil de uma empresa enquadrada e registrada no Simples Nacional, deve:

Alternativas
Comentários
  • Toda entidade deve manter sua escrituração contábil pelo regime de competência, pois refere-se a um Princípio Contábil. O enquadramento tributário não pode interferir nas regras contábeis, o máximo que pode acontecer é um ajuste para a apuração de impostos, mas a escrituração contábil deve ser íntegra e estar de acordo com os Princípios e Normas contábeis

    Alternativa correta letra “b”
    FONTE:
    http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficienia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-36/

  • todas as empresas (exceto o MEI) deverão ter um sistema de escrituração e  a escrituração deve ser de acordo com o regime de competência.


ID
735556
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Admita-se a hipótese de que o Governo federal publicou, em 11.11.2011 um Decreto alterando o Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI de um determinado produto. Considerando o princípio da anterioridade, insculpido no Art.150 da Constituição Federal, pode-se afirmar que o:

Alternativas
Comentários
  • O IPI, como imposto regulatório, não respeita a anterioridade, mas respeita a noventena.

ID
735559
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O aviso prévio de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943 e alterações posteriores, poderá perfazer um total de até:

Alternativas
Comentários
  • A nova lei, publicado no DO em 13/10/11, determina que seja mantido o prazo atual de 30 dias de aviso prévio, com o acréscimo de três dias por ano trabalhado, podendo chegar ao limite de 90 dias (60 mais os 30 atuais). Ou seja, a partir de 20 anos de trabalho o empregado já tem direito aos 90 dias.
  • Pois bem, visando uma maior garantia de emprego, a lei 12.506/2011 institui novas regras para contagem do aviso prévio, notadamente o acréscimo de 3 (três) dias para cada ano de serviço na mesma empresa.

    Art. 1º. O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1º de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa.

    Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

  • GABARITO D

    CAPITULO VI AVISO PRÉVIO LEI 5.452

  • MÁX DE 90 DIAS.


ID
735562
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

É vedado à empresa demitir o empregado sindicalizado a partir do:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : D

    CLT. Art. 543. § 3.º Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação.

    Vale lembrar que o registro da candidatura no curso de aviso prévio não assegura a estabilidade:

    TST. Súmula nº 369. V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho.


ID
735565
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Conforme o Código de Ética Profissional do Contador, aprovado pela Resolução CFC no 803/96 e alterações posteriores, no que se refere ao desempenho das funções do profissional da Contabilidade, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida assinale a opção CORRETA.

I. É vedado ao profissional da Contabilidade não revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento.

II. É vedado ao profissional da Contabilidade emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles.

III. É vedado ao profissional da Contabilidade iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas.

IV. É vedado ao profissional da Contabilidade não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado.

A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº 803/96

    Art. 3º é vedado ao profissional da contabilidade
    I errado; XV revelar negociação confidenciada pelo cliente ou empregador para acordo ou transação que, comprovadamente, tenha tido conhecimento.

    II verdadeiro; XVI - emitir referência que identifique o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profissional, em publicação em que haja menção a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizado por eles;

    III verdadeiro; XVII iludir ou tentar iludir a boa-fé de cliente, empregador ou de terceiros, alterando ou deturpando o exato teor de documentos, bem como fornecendo falsas informações ou elaborando peças contábeis inidôneas.

    IV verdadeiro; XVIII não cumprir, no prazo estabelecido, determinação dos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmente notificado.

     


ID
735568
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Um contador foi condenado com a penalidade de Censura Pública, dentro do devido processo legal instaurado no Conselho Regional de Contabilidade – CRC.

Diante desse, fato é CORRETO afirmar que o CRC:

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC 803/96

    Art. 13. O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias, para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina.


    § 2º. Na hipótese do inciso III do art. 12 (Censura Pública), o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex offício de sua própria decisão (aplicação de Censura Pública).
  • Art. 12. A transgressão de preceito deste Código constitui infração ética, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicação de uma das seguintes penalidades: 

    I – Advertência Reservada; 

    II – Censura Reservada; 

    III – Censura Pública.
  • § 2º. Na hipótese do inciso III do art. 12 (Censura Pública), o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex offício de sua própria decisão (aplicação de Censura Pública).

  • Art. 13 O julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos do Código de Ética incumbe, originariamente, aos Conselhos Regionais de Contabilidade, que funcionarão como Tribunais Regionais de Ética e Disciplina, facultado recurso dotado de efeito suspensivo, interposto no prazo de quinze dias para o Conselho Federal de Contabilidade em sua condição de Tribunal Superior de Ética e Disciplina. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002)  

    § 1º O recurso voluntário somente será encaminhado ao Tribunal Superior de Ética e Disciplina se o Tribunal Regional de Ética e Disciplina respectivo mantiver ou reformar parcialmente a decisão. (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002)  

    § 2º Na hipótese do inciso III do art. 12, o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex officio de sua própria decisão (aplicação de pena de Censura Pública). (Redação alterada pela Resolução CFC nº 950, de 29 de novembro de 2002)  

    § 3º Quando se tratar de denúncia, o Conselho Regional de Contabilidade comunicará ao denunciante a instauração do processo até trinta dias após esgotado o prazo de defesa. (Renumerado pela Resolução CFC nº 819, de 20 de novembro de 1997)


    O inciso III do artigo 12 fala da penalidade "censura pública".

  • § 2º. Na hipótese do inciso III do art. 12 (Censura Pública), o Tribunal Regional de Ética e Disciplina deverá recorrer ex offício de sua própria decisão (aplicação de Censura Pública).

    Letra " B"

  • Não deveria ser o contador que deveria recorrer? Não entendi porque o próprio órgão vai recorrer sobre ato praticado por si mesmo.


ID
735571
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Com relação aos deveres dos profissionais da Contabilidade, de acordo com o Código de Ética Profissional do Contador, aprovado pela Resolução CFC n.º 803/96, e alterações posteriores, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. É dever do profissional da Contabilidade comunicar ao CRC a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional.

II. Se substituído em suas funções, é dever do profissional da Contabilidade informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas.

III. São deveres do profissional da Contabilidade, entre outros, cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo Conselho Federal de Contabilidade e auxiliar a fiscalização do exercício profissional.

Estão CORRETOS os itens:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº 803/1996 - CAPÍTULO II - DOS DEVERES E DAS PROIBIÇÕES Art. 2º São deveres do Profissional da Contabilidade: VII – se substituído em suas funções, informar ao substituto sobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fim de habilitá-lo para o bom desempenho das funções a serem exercidas; (ITEM II)
    X – cumprir os Programas Obrigatórios de Educação Continuada estabelecidos pelo CFC;
    (Criado pelo Art. 5º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) (ITEM III)
    XI – comunicar, ao CRC, a mudança de seu domicílio ou endereço e da organização contábil de sua responsabilidade, bem como a ocorrência de outros fatos necessários ao controle e fiscalização profissional.
    (Criado pelo Art. 6º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) (ITEM I)
    XII – auxiliar a fiscalização do exercício profissional.
    (Criado pelo Art. 7º, da Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010) (ITEM III)

    Todas alternativas estão corretas. Resposta letra “a”

ID
735574
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação pode ser estimada utilizando o método estatístico de estimativa denominado valor esperado.

Uma sociedade empresária vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente, dentro dos primeiros seis meses, após a compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de R$1.000.000,00. Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de R$4.000.000,00. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, 75% dos bens vendidos não terão defeito, 20% dos bens vendidos terão defeitos menores e 5% dos bens vendidos terão defeitos maiores.

O valor da provisão a ser constituída utilizando o Método Estatístico de Estimativa pelo Valor Esperado é de:

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão o importante é estabeler uma relação entre o que está previsto e o que aconteceu no passado

    Primeiro vamos fazer uma relação para os defeitos menores, a saber:

    Defeitos menores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de R$1.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas 20% dos bens vendidos terão defeitos menores. Sendo assim, faremos o cálculo:

    R$1.000.000,00  X  20%  =  R$200.000,00

    Segundo, vamos fazer uma relação para os defeitos maiores, a saber:

    Defeitos maiores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de R$4.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas 5% dos bens vendidos terão defeitos maiores. Sendo assim, faremos o cálculo:

    R$4.000.000,00  X  5%  =  R$200.000,00

    TOTAL DA PROVISÃO

    R$200.000,00  para defeitos menores

    R$200.000,00 para defeitos maiores

    R$400.000,00  TOTAL DA PROVISÃO

    Alternativa correta letra “a”


    FONTE: http://profmariojorge.com.br/sala-de-aula/exame-de-suficienia-%E2%80%93-cfc-%E2%80%93-0112-%E2%80%93-bacharel-%E2%80%93-solucao-da-questao-45/
  • Provisionamento:

    Sem defeitos ( 75%)* R$ 0,00  + Defeitos menores(20%)*R$ 1.000.000,00+ Defeitos maiores (5%) * R$ 4.000.000,00 = R$ 400.000,00

  • A questão foi copiada do exemplo presente no CPC 25, que trata das Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, vejamos:

    39. As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão são tratadas por vários meios de acordo com as circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de estimativa é “valor esperado”.


    Portanto, a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma escala contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da escala.


    Exemplo:

     A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de 1 milhão. Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de 4 milhões. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, 75 por cento dos bens vendidos não terão defeito, 20 por cento dos bens vendidos terão defeitos menores e 5 por cento dos bens vendidos terão defeitos maiores.

    De acordo com o item 24, a entidade avalia a probabilidade de uma saída para as obrigações de garantias como um  todo.

     O valor esperado do custo das reparações é: (75% x 0) + (20% x $ 1 milhão) + (5% de $ 4milhões) = $ 400.000.


    Bons estudos
  • Trata-se do levantamento do montante provisionado pelo Valor Esperando conforme o CPC 25.

    Conforme o item 39 do CPC 25, "[...] Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de estimativa é “valor esperado”. Portanto, a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma escala contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da escala". 

    ⟹ Dados:

    ⟶ Se forem detectados defeitos menores, a entidade irá incorrer em custos de reparação de R$ 1.000.000.

    ⟶ Se forem detectados defeitos maiores, a entidade irá incorrer em custos de reparação de R$ 4.000.000.

    ⟶ A experiência passada e as expectativas futuras indicam que:

    - 75% não terão defeito;

    - 20% terão defeitos menores; e

    - 5% terão defeitos maiores.

    ⟹ Resolução: O valor da provisão a ser constituída utilizando o Método Estatístico de Estimativa pelo Valor Esperado é de:

    Valor esperado=(75% x R$ 0) + (20% x R$ 1.000.000) + (5% x R$ 4.000.000)=R$ 400.000

    Gabarito: Letra A.


ID
735577
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Uma sociedade empresária possui na sua carteira de duplicatas a receber um total de R$800.000,00 vencíveis em 3 meses. A empresa resolve realizar uma operação de desconto em uma instituição financeira contratada, com uma taxa de desconto racional de 2% ao mês. Na data da operação, a sociedade deverá classificar no Passivo o valor do desconto racional ou desconto por dentro como Encargo Financeiro a Transcorrer.

O valor do desconto é:

Alternativas

ID
735580
Banca
CFC
Órgão
CFC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma sociedade empresária obteve, em 1º.9.2011, um empréstimo de R$120.000,00, com juros simples de 12% a.a. Os juros serão pagos semestralmente.

O valor registrado em despesa financeira até 31.12.2011 é de:

Alternativas
Comentários
  • Despesa acumulada em 4 meses (01/09 – 31/12):
    ( 120.000 * 0,12aa / 12 meses ) * 4 meses = R$4.800
    Alternativa "a"
  • · Questão relacionada com Matemática Financeira e contabilização de despesa.

     

    · O enunciado pede a despesa acumulada em quatro meses, de 01.09 a 31.12.2011. No contexto dos juros simples, temos:

            i = 12 % a.a.  -->  i = 1% a.m.

            J = C∙i∙n  -->  J = 120.000∙0,01∙4  -->  J = 4800 (item a)

     

    Bons estudos!

  • a taxa está em 12% ao ano, e temos que colocá-la em mês, nesse caso é só dividir por 12, ou seja,

    12% = 12 meses = 1% / 100 = 0,01 a.m

    j = c * i * n =

    j = 120.000 * 0,01 * 4 =

    j = 4.800