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Prova CONTEMAX - 2019 - Prefeitura de Damião - PB - Técnico em Enfermagem


ID
3457882
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Assinale a alternativa que justifica o título “Cinzas da Inquisição”, tendo em vista o desenvolvimento do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Cinzas da inquisição (a ideia do título se relaciona aos vestígios deixados pela Inquisição: Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a ?república? decretada por Deodoro).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3457885
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Assinale a opção em que há erro na relação entre a ideia e o parágrafo indicado entre parênteses:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A História estabelece relações entre o passado e o futuro. (3º parágrafo)

    ? Essa ideia está presente no 5º parágrafo: Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Fodasi a logica


ID
3457888
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Com relação aos cem anos da libertação dos escravos e aos cem anos da Proclamação da República pode-se afirmar, de acordo com o texto, que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto:   Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a ?república? decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: ?Libertem de novo os escravos?, ?proclamem de novo a República?.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3457891
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

“..um silêncio ensurdecedor...” indica um exemplo de figura de linguagem, assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ?  ?..um silêncio ensurdecedor...?

    ? A meu ver, temos um paradoxo, visto que se trata de uma relação aparentemente absurda no contexto em que é empregado por meio de ideais que se anulam; a antítese trata do emprego de palavras com sentidos contrários, opostos.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A bem da verdade, em "silêncio ensurdecedor" consta oximoro (ou paradoxismo), cuja discrepância entre ele e a antítese é sutil e nem sempre realizada de pronto. No oximoro, as ideias se abalroam frontalmente, não havendo maneira de coexistirem: "silêncio" e "ensurdecedor" são dois conceitos que não podem ocupar o mesmo campo. Das opções em tela, a menos incorreta é antítese, embora, reitero, haja oximoro.

    Letra E

  • Letra E.

    Contradição de ideias.

    Ensurdecedor: Que produz ruído alto e estrondoso.


ID
3457894
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Indique a alternativa em que todas as palavras se agrupam pela mesma regra de acentuação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     a) história, estimável, propósito ? temos, respectivamente, paroxítona terminada em ditongo, paroxítona terminada em -l e proparoxítona.
     b) ruído, angústias, silêncio ? temos, respectivamente, regra dos hiatos, paroxítona terminada em ditongo seguido de -s e paroxítona terminada em ditongo.
     c) Sibéria, república, próximo ? temos, respectivamente, paroxítona terminada em ditongo e duas proparoxítonas.
     d) inestimável, consciência, história ? temos, respectivamente, paroxítona terminada em -l e duas paroxítonas terminadas em ditongo (para muitas bancas, essa seria uma resposta, porém, a letra "e" está mais correta e engobla somente um grupo de terminação).
     e) ânsia, tênue, independência ? ambas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo.

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ID
3457897
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Nas frases abaixo, assinale a alternativa que classifica morfologicamente a CORRETA, entre as palavras destacadas:


I- Tenho que lutar por um país mais justo

II- O quê ! Falar de história é esquecer o passado!

III- Que terrível livros queimados!

IV- Esta é a solução que ele sugeriu para o seu país.

V- Retorne logo que já estou preocupado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I- Tenho que lutar por um país mais justo ? o termo é uma preposição acidental e equivale à preposição "de" (tenho de/que lutar).

    II- quê! Falar de história é esquecer o passado! ? temos uma interjeição, ela expressa supresa, espanto, indignação.

    III- Que terrível livros queimados! ? temos um advérbio modificando o sentido do adjetivo "terrível" (lembrando que o advérbio modifica um verbo, um adjetivo ou outro advérbio).

    IV- Esta é a solução que ele sugeriu para o seu país ? temos um pronome relativo, retoma o substantivo "solução" e equivale a "a qual".

    V- Retorne logo que já estou preocupado ? temos uma conjunção coordenativa explicativa, ela equivale a "porque".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão trata de classe gramatical. Em outras palavras, quer-se saber as classificações morfológicas da partícula "que". Trata-se de uma oportuna questão para o candidato recordar:

    I- Tenho que lutar por um país mais justo

    Preposição. Observe que a partícula "que" tem idêntico valor da preposição "de". Tanto isso é verdade que igualmente correta estão as expressões "tem que" e "tem de";

    II- O quê! Falar de história é esquecer o passado!

    Interjeição. Grafa-se "quê", com acento circunflexo, quando for substantivo ou interjeição e estiver encerrando frase. No caso em tela, há natureza interjetiva;

    III- Que terrível livros queimados!

    Advérbio. Note que a partícula "que" intensifica o adjetivo "terrível". Equivale a dizer: "o quão terrível é livros queimados!";

    IV- Esta é a solução que ele sugeriu para o seu país.

    Pronome relativo. A partícula retoma o substantivo "solução";

    V- Retorne logo que já estou preocupado.

    Conjunção. Trata-se de uma conjunção coordenativa explicativa com idêntico valor ao do "pois".

    Letra A


ID
3457900
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Identifique a regência verbal CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     a) Nos campos aspirava-se a um refrescante e suave ar ? "aspirar" com sentido de inalar algo é transitivo direto e não rege o uso de preposição, o correto é "um refrescante".
     b) Anseio por tempos melhores ? correto, quem anseia, anseia POR alguma coisa.
     c) Preferimos mais a praia do que as montanhas ? quem prefere, prefere alguma coisa a outra (sem intensificador também) ? a praia às montanhas.
     d) Custei a crer na sua conduta ? custei alguma coisa (preposição "a" está incorreta ? crer na sua conduta).
     e) É sempre preferível ações do que palavras ? preferível alguma coisa a outra (=às palavras).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A regência verbal trata da transitividade dos verbos, que pode ser intransitivo (dispensa complementos verbais), transitivo direto (requer complemento verbal direto), transitivo indireto (requer complemento verbal indireto) ou ainda bitransitivo (requer concomitantemente um complemento verbal direto e outro indireto).

    a) Nos campos aspirava-se a um refrescante e suave ar.

    Incorreto. Na acepção de "sorver", "haurir", o verbo "aspirar" é transitivo direto. Correção: "(...) aspirava-se um refrescante e suave ar";

    b) Anseio por tempos melhores.

    Correto. O verbo "ansiar" é regido pela preposição "por"

    c) Preferimos mais a praia do que as montanhas.

    Incorreto. Na acepção presente, o verbo "preferir" é bitransitivo (possui dois complementos verbais, um objeto direto e um indireto). Este objeto indireto é sempre regido pela preposição "a" e nunca com a preposição "de" seguida de "que". Também é erro grave intensificar-lhe o sentido com o acréscimo de modificadores: muito mais, mais, etc. Correção: "Preferimos praia a montanhas";

    d) Custei a crer na sua conduta.

    Incorreto. A lição clássica ensina a não seguir por preposição "a" o verbo "crer", embora, em nossa literatura, haja exemplos de autores clássicos que vão de encontro a esse princípio. Para fins de prova, considere inadequada a presença de preposição. Correção: "Custei crer na sua conduta";

    e) É sempre preferível ações do que palavras.

    Incorreto. Como o verbo "preferir", o nome "preferível" também só rege preposição "a". Correção: "É sempre preferível ações a palavras".

    Letra B


ID
3457903
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Identifique a frase em que o a destacado deve ter o acento indicador de crase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Obedeça as regras do trânsito.

    ? O verbo obedecer/desobeder é transitivo indireto (rege o uso de um complemento preposicionado); obedeça a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "as" que está acompanhanhando o substantivo feminino pluralizado "regras" (=crase ? às regras).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "Encontramo-nos cara a cara para resolver a situação de uma vez por todas." diante de palavras repetidas não se usa crase! No caso cara a cara!

    "Ele ficou a pensar, a meditar sobre o problema." diante de verbo não se usa crase!

    "O conflito levou o país a uma situação insustentável." diante de artigo indefinido não podemos usar crase, ele impedi o uso da crase, no caso UMA!

    "Na infância, gostava de andar a cavalo." não usamos crase diante de substantivo masculino, SOMENTE femininos.

    "Obedeça as regras do trânsito." "quem" "obedece" "obedece" "alguma" "coisa" Verbo trasitivo indireto com uma palavra de base feminina, crase!


ID
3457906
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Essa expressão foi retirada do terceiro parágrafo do texto “...somos uma cultura que finge viver fora da história.” Indique a figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • A questão carrega dubiedade, de modo que há correção em duas alternativas. Existe mesmo uma personificação na estrutura e destacarei a passagem em que consta a figura de linguagem. Veja:

    “...somos uma cultura que finge viver fora da história.”

    Uma cultura, indiscutivelmente, não pode fingir viver. Esse atributo pertence à classe humana. Nós, sim, podemos fingir que vivemos algo, fingir que sentimos algo, fingir que gostamos de alguém, etc.

    Em contrapartida, consta também metáfora:

    “...somos uma cultura que finge viver fora da história.

    Note que o sujeito "nós", elíptico na estrutura, compara-se, implicitamente, à cultura. Essa comparação não manifesta é característica atinente à metáfora.

    A meu ver, há duas figuras de linguagem: metáfora e personificação. Como a banca não pediu qual se sobressai, a questão deveria ser anulada.

  • Alternativa A também estaria correta no meu entendimento.


ID
3457909
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

Nas palavras: histórico – pesquisador – aparentemente: ocorre o mesmo processo de derivação de palavras, indique a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? histórico ? pesquisador ? aparentemente

    ? Ambas palavras sofreram o acréscimo de um sufixo após o radical, derivação sufixal.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3457912
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

As palavras Pará, está, cá, pá acentuam-se por serem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Pará, está (=temos duas oxítonas terminadas em -a; última sílaba tônica).

    cá, pá (=temos dois monossílabos tônicos terminados em -a).

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ID
3457915
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CINZAS DA INQUISIÇÃO


1.          Até agora fingíamos que a Inquisição era um episódio da história europeia, que tendo durado do século XII ao século XIX, nada tinha a ver com o Brasil. No máximo, se prestássemos muita atenção, íamos falar de um certo Antônio José – o Judeu, um português de origem brasileira, que foi queimado porque andou escrevendo umas peças de teatro.

2.             Mas não dá mais para escamotear. Acabou de se realizar um congresso que começou em Lisboa, continuou em São Paulo e Rio, reavaliando a Inquisição. O ideal seria que esse congresso tivesse se desdobrado por todas as capitais do país, por todas as cidades, que tivesse merecido mais atenção da televisão e tivesse sacudido a consciência dos brasileiros do Oiapoque ao Chuí, mostrando àqueles que não podem ler jornais nem frequentar as discussões universitárias o que foi um dos períodos mais tenebrosos da história do Ocidente. Mas mostrar isso, não por prazer sadomasoquista, e sim para reforçar os ideais de dignidade humana e melhorar a debilitada consciência histórica nacional.

3.         Calar a história da Inquisição, como ainda querem alguns, em nada ajuda a história das instituições e países. Ao contrário, isto pode ser ainda um resquício inquisitorial. E no caso brasileiro essa reavaliação é inestimável, porque somos uma cultura que finge viver fora da história.

4.         Por outro lado, estamos vivendo um momento privilegiado em termos de reconstrução da consciência histórica. Se neste ano (1987) foi possível passar a limpo a Inquisição, no ano que vem será necessário refazer a história do negro em nosso país, a propósito dos cem anos da libertação dos escravos. E no ano seguinte, 1989, deveríamos nos concentrar para rever a “república” decretada por Deodoro. Os próximos dois anos poderiam se converter em um intenso período de pesquisas, discussões e mapeamento de nossa silenciosa história. Universidades, fundações de pesquisa e os meios de comunicação deveriam se preparar para participar desse projeto arqueológico, convocando a todos: “Libertem de novo os escravos”, “proclamem de novo a República”.
5.          Fazer história é fazer falar o passado e o presente, criando ecos para o futuro.

6.         História é o antissilêncio. É o ruído emergente das lutas, angústias, sonhos, frustações. Para o pesquisador, o silêncio da história oficial é um silêncio ensurdecedor. Quando penetra nos arquivos da consciência nacional, os dados e os feitos berram, clamam, gritam, sangram pelas prateleiras. Engana-se, portanto, quem julga que os arquivos são lugares de poeira e mofo. Ali está pulsando algo. Como um vulcão aparentemente adormecido, ali algo quer emergir. E emerge. Cedo ou tarde. Não se destrói totalmente qualquer documentação. Sempre vai sobrar um herege que não foi queimado, um judeu que escapou ao campo de concentração, um dissidente que sobreviveu aos trabalhos forçados na Sibéria. De nada adiantou àquele imperador chinês ter queimado todos os livros e ter decretado que a história começasse por ele.

7.         A história começa com cada um de nós, apesar dos reis e das inquisições.


(SANT’ANNA, Affonso R. de. A raiz quadrada do
absurdo. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1989)

“ Ela continuava____ preocupada e, à ____ voz, mas com ____ motivos, por isso falava ____ asneiras

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DA BANCA: LETRA A

    ? A meu ver, deveria ser letra "e", explicarei o porquê:

     ? Ela continuava meio (advérbio ? invariável) preocupada e, à meia (locução adverbial de modo com base feminina, o "meia" equivale a uma voz pela metade, uma voz baixa) voz, mas com bastantes (pronome indefinido, flexionado devido ao substantivo que acompanha "motivos") motivos, por isso falava bastantes (também é um pronome indefinido e acompanha o substantivo "asneiras"; a banca considerou "bastante" como correto) asneiras.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Sim amigos existe plural de bastante


ID
3457921
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se não é verdade que João chutou a bola e que Marcos defendeu, então é verdade que

Alternativas
Comentários
  • a negação do E é ou e nega as duas

    gabarito letra D

  • Assertiva D

    João não chutou a bola ou Marcos não defendeu

  • Quando troca e pelo ou muda a frase e nega as duas

  • Isso nada mais é do que a "negação" do "e".

    Para negar a conjunção:

    Nega "p" ou nega "q".

    Fica: ~ p ou ~ q.

    p: João chutou a bola; ~p: João não chutou a bola.

    q: Marcos defendeu; ~q: Marcos não defendeu.

    Unindo as duas negações: João não chutou a bola ou Marcos não defendeu.

    GABARITO LETRA D!

  • GAB. D

    Se não é verdade que (NEGAÇÃO)

    João chutou a bola e que Marcos defendeu,

    então é verdade que

    E P^Q : Nega as duas e troca o conectivo por Ou.

  • Letra D.

    De acordo com a Lei de Morgan:

    Negação do "E" e do "OU" :

    ¬ (P ^ Q) = ¬P v ¬Q

    ¬ (P v Q) = ¬P ^ ¬Q

  • Nega tudo e inverte !!

  • Gabarito, Letra D

    João Chutou a Bola = JCB

    Marcos Defendeu = MDfd

    Se não é verdade que = ¬

    e = ^

    Proposição:¬(JCB ^ MDfd)

    Negação: ¬JCB V ¬MDfd

    ¬JCB = João não Chutou a Bola

    ¬MDfd = Marcos não Defendeu

    V = ou

  • Bacana o negrito.

  • GABARITO letra=D

    Lembre-se na negação do se então

    Na condicional você tira o SE

    Nega as duas e troca o conectivo

    Se não é verdade que João chutou a bola e que Marcos defendeu, então é verdade que

    João não chutou a bola ou Marcos não defendeu

  • A expressão "não é verdade que" indica a negação da proposição que a sucede.

    Assim, precisamos encontrar a negação da proposição composta do tipo conjunção "João chutou a bola e Marcos defendeu"

    A negação de uma conjunção é obtida da forma seguinte:

    1º passo: Negam-se* as proposições simples que a compõe.

    * Lembro que a negação de uma proposição simples é realizada da forma seguinte:

    - A proposição simples não contém a palavra "não"

    Neste caso, devemos colocá-la antes do verbo.

    Exemplo:

    Proposição simples: João estuda

    Negação da proposição simples: João não estuda

    - A proposição simples contém a palavra "não"

    Neste caso, devemos retirá-la.

    Exemplo:

    Proposição simples: Maria não trabalha

    Negação da proposição simples: Maria trabalha

    Entendido isso, vamos ao 2º passo...

    2º passo: Troca-se a conjunção pela disjunção , isto é, troca-se o "e" pelo "ou".

    Voltando à questão...

    Proposição: “João chutou a bola e Marcos defendeu"

    Negação da proposição: “João não chutou a bola ou Marcos não defendeu”.

    Gabarito do monitor: Letra D

  • P ^ Q -- > NEGAÇÃO = ¬P v ¬Q

  • Esse "Se" me confundiu toda!!!!

  • Quando me deparo com questões que tenham a expressão "não é verdade que", sempre a troco imediatamente por "negação de", e continuo a leitura.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Gf5NRZT218U

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • a negação de uma negação é a própria proposição.

  • D

    Se não é verdade que João (A) chutou a bola e que Marcos (B) defendeu, então é verdade que

    Representando: ~(A e B)

    Transformando: ~A v ~B

    João não chutou a bola OU marcos não a defendeu.


ID
3457924
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num concurso com 1600 pessoas, 400 gostam de matemática, 600 gostam de raciocínio lógico, e 260 gostam das duas. Uma pessoa é escolhida ao acaso, dentre as participantes do certame. Qual a probabilidade dela não gostar nem de matemática e nem de raciocínio lógico?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Total de pessoas = 1600

    Gostam das duas matérias(interseção) = 260

    Gostam de matemática = 400, mas tem 260 na interseção, então ficará 140, que são os que gostam apenas de matemática.

    Gostam de lógica = 600, mas tem 260 na interseção, então ficará 340, que são os que gostam apenas de lógica.

    Somando tudo: 260 + 140 + 340 = 740

    O que faltar para 1600 são os que não gostam de nenhuma das duas: 1600 - 740 = 860

    Probabilidade de não gostar de nenhuma das duas: favoráveis / possíveis

    favoráveis = 860

    possíveis = 1600

    p = 860 / 1600

    P = 0,53750

  • Apesar do "e", a questão fala de união, e não de interseção.

  • Na hora da prova, não precisa fazer a conta toda para ter certeza. Vendo que, ao dividir, o primeiro dígito é 5, você já marca a B ;)

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Gf5NRZT218U

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
3457927
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo que a letra mais frequente no idioma português é o “A” e que o código a seguir foi escrito com a Cifra de César


ZHPH IVUPAH


A mensagem original foi

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação. Conseguimos constatar que a quarta letra do segundo nome tem que ser igual a terceira letra do primeiro nome.

  • ZHPH IVUPAH

    A questão já indica que a letra mais frequente utilizada no Português é a "A". E qual é a que mais se repete aí: ZHPH IVUPAH? A letra "H".

    H = A

    ZHPH IVUPAH

    A A A

    Então, a resposta só pode ser CASA BONITA ou SAIA BONITA.

    Qual é a outra letra que se repete em ZHPH IVUPAH? A letra "P".

    Se substituíssemos a letra P pela letra S, não teria chegaríamos a lugar algum, logo, a alternativa correta é SAIA BONITA.

  • a sacada da questão SÃO as letras H e P q SE REPETEM, daí possibilidade possível é SAIA BONITA

  • GABARITO: E

    Nem sabia o que era cifra de César, mas, através da eliminação, consegui responder.

    A questão diz: A letra que mais se repete no alfabeto é o "A". No código dado, qual a letra que mais se repete?

    ZHPH IVUPAH

    Observe que o H mais se repete, logo ele é o A.

    Temos, então:

    ZHPH IVUPAH

    _ A _ A _ _ _ _ _ A

    Com isso, eliminamos as alternativas A, C e D, ficando com apenas a B e a E.

    Agora, devemos analisar as assertivas:

    Uma diz: CASA BONITA

    E a outra diz: SAIA BONITA

    Então, eu sei que, na cifra de César, IVUPAH é BONITA, já que as duas assertivas são coincidentes. Podemos concluir, então, que:

    I = B

    V = O

    U = N

    P = I

    A = T

    H = A

    Veja agora que a palavra "casa", na alternativa B, possui um "s", que está sendo representado por "P" na cifra (caSa → zhPh), porém sabemos que o P é "i", e não "s". Eliminamos, portanto, essa assertiva e ficamos com nosso gabarito.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/Gf5NRZT218U

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • GAB E

    A SACADA É DESCOBRIR QUE O H VALE = A

    1) ELIMINAREMOS A C

    2) SAIA OU CASA , GRANDE OU BONITA

    3) VEJA QUE A LETRA P REPETE NAS DUAS SEQUENCIA( OU PODE SER N OU PODE SER I )

    4) O P SÓ PODE SER I PQ O P SENDO N - SANA( INCORRETO )

    5) P = I SAIA BONITA

    DUVIDAS DIRECT


ID
3457930
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Mais de 1,2 milhão de pessoas entraram para a população desocupada no primeiro trimestre do ano de 2019, resultando em 13,4 milhões de desempregados, uma taxa de 12,7%. Os dados são divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e mostram a difícil realidade da busca por uma ocupação no mercado de trabalho. Considerando o cenário brasileiro, é CORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
3457933
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Liderando uma onda de protestos na França, inclusive com o uso de violência, manifestantes conseguiram fazer com que o presidente francês, Emmanuel Macron, cancelasse o reajuste do imposto sobre combustíveis em 2018. É CORRETO afirmar que os manifestantes franceses ficaram conhecidos como:

Alternativas
Comentários
  • COLETES AMARELOS

  • (C)

    O movimento dos coletes amarelos é um movimento de protesto de origem espontânea, que começou com manifestações na França em outubro de 2018 e, posteriormente, se espalhou para outros países.

  • O nome do movimento vem de seu objetivo inicial. Os coletes amarelos são usados como equipamento de segurança pelos motoristas em caso de acidente ou pane no veículo, e são peça obrigatória em todo carro francês. O coletes amarelos foram apropriados pelos condutores que questionavam os novos preços e usados como símbolo do movimento.

    Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2019-04-18/quem-sao-os-coletes-amarelos-grupo-que-incomoda-politicos-ha-5-meses-na-franca.html


ID
3457936
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sarampo, doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa, voltou a ser uma preocupação brasileira em 2018 com o aparecimento de surtos relacionados à importação de casos da Venezuela e a baixa cobertura vacinal no país. Os dois estados brasileiros com surtos da doença são:

Alternativas

ID
3457939
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Recentemente, a professora brasileira Débora Denise Dias Garofalo desenvolveu um projeto na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Almirante Ary Pereira, da Diretoria Regional de Educação, em Santo Amaro, São Paulo e ficou entre os 10 melhores finalista na maior premiação de educação no mundo: Global Teacher Prize, considerado o Nobel da Educação. É CORRETO afirmar que o projeto que recebeu diversas premiações nacionais e internacionais, além de contribuir para um país melhor foi intitulado de:

Alternativas

ID
3457990
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Município da Paraíba, desde 29 de abril de 1994, a cidade de Damião faz fronteira (área limítrofe) com os Municípios de:


I - Barra de Santa Rosa;
II- Casserengue;
III- Cuité;
IV- Cacimba de Dentro;
V- Nova Floresta.


Está(ão) Correta(s)

Alternativas

ID
3457999
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente:
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Damião – PB, são direitos dos servidores públicos municipais,


(____) irredutibilidade de vencimento, salvo o dispositivo em convenção ou acordo coletivo;

(____) proibição de diferença de vencimento de exercício de funções e de critérios da admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

(____) ampliação e aumento dos riscos inerentes ao trabalho por via de normas de saúde, higiene e segurança;


A sequência correta é:

Alternativas

ID
3519934
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A médica prescreveu 1500 ml de Soro Glicosado a 5% para ser administrado em 20 horas na via endovenosa. Nesse sentido, é CORRETO afirmar que o número de gotas por minuto que o técnico de enfermagem deverá infundir será de:

Alternativas

ID
3519937
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, no Brasil há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população e esse número está cada vez mais crescendo. A identificação das complicações muitas vezes demora a ser compreendido pela equipe de enfermagem o que pode ocasionar um tratamento inadequado ao paciente e até administração da medicação que pode agravar a situação do paciente, por essa razão é importante à atenção da enfermagem e o registro correto dos sintomas no prontuário. Nesse sentido, o técnico de enfermagem observa que o paciente apresenta os sintomas: sudorese intensa, palidez, palpitações, tremores e tontura. Nesse caso é CORRETO afirmar que se trata de um quadro de:

Alternativas
Comentários
  • Cetoacidose diabética:

    Sintomas:

    Polidipsia; Poliúria; Enurese; Hálito cetônico; Fadiga; Visão turva; Náuseas, dor abd e vômitos; Desidratação; Hiperventilação; Alteração do estado mental.

    Hipoglicemia (CORRETA)

    Sintomas:

    Fome;Tontura; Fraqueza; Dor de cabeça, confusão mental, coma, convulsão; Sudorese; Taquicardia; Apreensão; Tremor; Palidez.

    Hiperglicemia

    Sintomas:

    Glicosúria, cetonúria; Poliúria; Polaciúria; Polidipsia; Anorexia; Fadiga.


ID
3519940
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa que a vacina estimula o corpo a se defender contra os organismos (vírus e bactérias) que provocam doenças. No que se refere ao calendário de vacinação é CORRETO afirmar que entre as vacinas necessárias para as gestantes estão:

Alternativas

ID
3519943
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, sendo possível verificar que a maioria dos casos se concentra na região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Recentemente, os noticiários paraibanos revelaram que vem aumentando o número de casos da doença na região do Conde, litoral sul da Paraíba. Acerca da malária analise as afirmações abaixo:


I. O diagnóstico e o tratamento da malária são oferecidos pelo SUS.

II. Se a pessoa teve malária por Plasmodium malariae, ela não poderá mais doar sangue.

III. Apenas as fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles são capazes de transmitir a malária.

IV. A malária não é uma doença contagiosa. Sendo assim, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente à outra pessoa.

V. A malária na sua forma grave pode causar complicações como: alteração da consciência, prostração, dispneia, convulsões, hemorragias, hipotensão arterial ou choque.



Está(ao) CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Modo de transmissão:

    Através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium. Os vetores são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer. Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno, porém em menor quantidade em algumas horas da noite. Não há transmissão direta da doença de pessoa a pessoa. Raramente pode ocorrer a transmissão por meio de transfusão de sangue contaminado ou do uso compartilhado de seringas contaminadas. Mais rara ainda é a transmissão congênita.


ID
3519946
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com o Código de Ética estabelecido pela COFEN Resolução Nº 564/2017 são considerados deveres dos profissionais da enfermagem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Aprimorar seus conhecimentos a prática profissional
  • DOS DIREITOS:

    Art 6°Aprimorar seus conhecimentos técnico-científicos, ético-políticos, socioeducativos, históricos e culturais que dão sustentação à prática profissional.

    Resposta: C

  • RESPONSABILIDADES E DEVERES: Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.

    Resposta: C

  • quando o benefício é em prol da sua profissionalização, isto é um DIREITO. Quando o benefício é para a coletividade trata-se de um DEVER


ID
3519949
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e assinale (V) ou (F) nos parênteses, conforme a assertiva seja verdadeira ou falsa, respectivamente, de cima para baixo, a respeito das infrações e penalidades previstas no Código de Ética Profissional:



(_____) São consideradas infrações moderadas as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar organizações da categoria ou instituições ou ainda que causem danos patrimoniais ou financeiros.

(_____) São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de morte, debilidade permanente de membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros.

(_____) A penalidade da cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 20 anos e será divulgada nas publicações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação.

(_____) A penalidade da advertência verbal consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação.

(_____) A penalidade de multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (vezes) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.


Assinale a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • São consideradas infrações LEVES as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar organizações da categoria ou instituições ou ainda que causem danos patrimoniais ou financeiros.

    São consideradas infrações graves as que provoquem perigo de morte, debilidade permanente de membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa ou ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros.

    A penalidade da cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem por um período de até 30 anos e será divulgada nas publicações do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação.

    A penalidade da CENSURA consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais do Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação.

    A penalidade de multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (vezes) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.

    GAB: B


ID
3519952
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A Senhora M.F.G, 39 anos chegou a Unidade de Saúde para realização do exame papanicolau, como forma de prevenção. Considerando que o técnico de enfermagem deve posicioná-la corretamente, a fim de facilitar o conforto e melhor visualização para a coleta citológica. É correto afirmar que a posição adequada é a:

Alternativas

ID
3519955
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O estado de choque pode surgir por diversas causas e, para cada caso, o choque tem uma definição específica. Nesse sentido, o técnico de enfermagem observa que o paciente encontra-se: orientado, com pele quente e seca, dificuldade para respirar, tontura, coloração rosada, hipotensão e bradicardia. É CORRETO afirmar que o paciente está em estado de choque:

Alternativas
Comentários
  • Choque é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta na oferta insuficiente de oxigênio para os tecidos.

    É uma condição de alta mortalidade que deve ser identificada e tratada imediatamente. Abaixo discutiremos sobre os tipos de choque, suas características e o manejo.

  • Choque Hipovolêmico

    É o tipo mais frequente de choque e é causado por débito cardíaco inadequado devido à redução do volume sanguíneo. Dividido em:

    Hemorrágico: pode ser relacionado ao trauma, em que há hipovolemia devido a perda de sangue e destruição tecidual. Ou não relacionado ao trauma, como ocorre no sangramento espontâneo por coagulopatia ou iatrogênico, hemoptise maciça e hemorragia digestiva.

    Não hemorrágico: perda de volume pelo trato gastrointestinal (diarreia, vômitos), rins (excesso de diurético, estado hiperosmolar hiperglicêmico), perda para o terceiro espaço (pancreatite aguda, obstrução intestinal), queimaduras, hipertermia.

  • Choque Cardiogênico

    A má perfusão tecidual é resultado do baixo débito cardíaco devido a patologia cardíaca.

    A hipoxemia e hipotensão reduzem ainda mais a pressão de perfusão coronariana, levando a isquemia e lesão miocárdica progressiva.

    Principais causas de choque cardiogênico:

    IAM

    Valvopatias

    ICC

    Cardiomiopatias

    Arritmias

    Miocardite

  • Choque Distributivo

    A má perfusão tecidual é resultado de vasodilatação periférica global que leva a redução acentuada da pressão de enchimento capilar, comprometendo o fornecimento de oxigênio pelos capilares.

    O débito cardíaco encontra-se preservado, já que não há problema com o coração nem como o volume circulante.

    OBS: ocorre vasodilatação, porque o mecanismo compensatório (vasoconstrição) não consegue atuar, já que a musculatura lisa arteriolar encontra-se lesada, não respondendo ao estímulo simpático.

    É o choque mais grave e com pior prognóstico devido à falha do mecanismo compensatório.

    A vasodilatação periférica que leva ao choque distributivo pode ser causada por subtipos de choque:

    -----Séptico (inflamação -> ativação imunológica -> lesão endotelial -> aumento da permeabilidade vascular + síntese de óxido nítrico)

    -----Anafilático (prurido, rash cutâneo, rouquidão, dispneia, manifestações do TGI)

    -----Neurogênico (lesão da medula espinal acima do nível torácico superior, grave TCE ou fármacos anestésicos)

    Choque neurogênico: devido à perda do tônus simpático, a pele é quente e seca

  • O único choque que ocorre bradicardia é o neurogênico.


ID
3519958
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

As anotações de enfermagem são de extrema importância, pois fornecem informações que subsidiarão o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem de modo a assegurar a continuidade da assistência e contribuir para identificação das alterações do estado e das condições do paciente, favorecendo a detecção de novos problemas, avaliação dos cuidados prescritos e por fim, possibilitarão a comparação das respostas do paciente aos cuidados prestados (CIANCIARULLO, 2001). Acerca das regras para elaboração das anotações de enfermagem analise as informações abaixo:



I. As anotações de enfermagem devem conter apenas abreviaturas previstas em literatura.

II. Não conter termos que deem conotação de valor (bem, mal, muito, pouco, etc.).

III. O uso de carimbo pelo profissional é obrigatório, pois deve ser precedida de identificação do profissional, com número do COREN, além da assinatura.

IV As anotações de enfermagem devem ser legíveis, completas, claras, concisas, objetivas, pontuais e cronológicas.

V. Não devem conter rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços, podendo ser utilizado apenas o corretivo líquido.



Está(ao) CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • pensei q o uso de carimbo , com o número do coren fosse obrigatório

ID
3519961
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área de saúde. É CORRETO afirmar que a Conferência de Saúde reunir-se-á a cada:

Alternativas

ID
3519964
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Lei Nº 8.080, de 19 de 1990 estabelece as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Neste contexto, compete à direção Municipal do Sistema de Saúde, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Compete a direção estadual : Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS).

  • Lei 8.080/1990, Art. 17 - Á direção estadual do Sistema Único de Saúde - SUS compete:

    II. Acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde (SUS).


ID
3519967
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca do Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011 analise as afirmações abaixo:



I. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.

II. O Ministério da Saúde definirá indicadores regionais de garantia de acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de diretrizes estabelecidas pelo Plano Regional de Saúde.

III. A humanização do atendimento do usuário será fator determinante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.

IV. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde.

V. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em saúde organizado pelo Ministério da Saúde e os encaminhará ao respectivo Conselho de Saúde Suplementar para monitoramento.


Está(ao) CORRETAS as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • DECRETO 7.508 DE 2011

    Art. 35. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde definirá as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos com relação às ações e serviços de saúde, os indicadores e as metas de saúde, os critérios de avaliação de desempenho, os recursos financeiros que serão disponibilizados, a forma de controle e fiscalização da sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde.

    § 1º O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de garantia de acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde.

    § 2º O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de acesso servirá como parâmetro para avaliação do desempenho da prestação das ações e dos serviços definidos no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde em todas as Regiões de Saúde, considerando-se as especificidades municipais, regionais e estaduais.

    Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde, em relação ao cumprimento das metas estabelecidas, ao seu desempenho e à aplicação dos recursos disponibilizados.

    Parágrafo único. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em saúde organizado pelo Ministério da Saúde e os encaminhará ao respectivo Conselho de Saúde para monitoramento.

  • I Art. 33. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde.

    II Art. 35 § 1º O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de garantia de acesso às ações e aos serviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de diretrizes estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde.

    III Art. 38. A humanização do atendimento do usuário será fator determinante para o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.

    IV Art. 36. Parágrafo único. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde.

    V Art. 41.Parágrafo único. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em saúde organizado pelo Ministério da Saúde e os encaminhará ao respectivo Conselho de Saúde para monitoramento.

    DECRETO 7.508 DE 2011


ID
3519970
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Saúde analise o conceito: “o conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema”, refere-se ao princípio da:

Alternativas

ID
3519973
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considere as informações abaixo assinale (V) ou (F) nos parênteses, conforme a assertiva seja verdadeira ou falsa, respectivamente, de cima para baixo, a respeito da Lei 8.142, de 28 de dezembro de 1990.


(____) A Lei 8.142/1990 foi criada para regulamentar as transferências de recursos financeiros intergovernamentais e garantir a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde.

(____) O Conselho de Saúde é um órgão consultivo.

(____) O Conselho de Saúde é composto por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários.

(____) A organização e normas de funcionamentos das Conferências de Saúde e dos Conselhos de Saúde será de responsabilidade do Poder Executivo em cada esfera de governo.

(____) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.


Assinale a sequência CORRETA:

Alternativas

ID
3519976
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Conforme o Decreto Nº 7.508, de 28 de junho de 2011 é INCORRETO afirmar que a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

  • letra E

    DECRETO Nº 7.508 DE 2011

    Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde.

  • GABARITO E

    Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de: Atenção primária, urgência e emergência, atenção psicossocial, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e vigilância em saúde.

  • CUIDADO para não confundir: ATENÇÃO PSICOSSOCIAL com ATENÇÃO PSQUIÁTRICA.

    Letra E

  • Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde.


ID
3519979
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente.
Nos aspectos geográficos, o município de Damião-PB, está inserido na unidade Geoambiental:


(_____) dos Serrotes.
(_____) das Montanhas.
(_____) dos Inselbuergues.
(_____) dos Maciços Residuais.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • O município de Damião está inserido na unidade geoambiental dos Serrotes, Inselbuergues e Maciços Residuais. As áreas dessa unidade situam-se em altitudes de (200 a 500) metros, compreendendo elevações geralmente formadas por grandes penhascos rochosos, que ocorrem em algumas áreas das planícies dos sertões de Sergipe, Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. 

    Fonte: Plano Municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. Maio/2019.

    Letra C


ID
3519985
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta
São cores que fazem parte da bandeira do município de Damião-PB respectivamente:


I- Verde
II- Vermelho
III - Azul
IV – Marrom
V – Cinza
VI - Amarelo


Está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Branco Azul verde (ramos) e Amarelo. Mesmas cores da bandeira BR.

    Alternativa D.


ID
3519988
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Damião - PB
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa CORRETA
É de competência do Município de Damião, em parceria com a União e o Estado da Paraíba:



I- impedir a transferência, destruição e descaracterização de obras artísticas, bem como valores outros de significação artistíco-cultural;

II- fomentar a produção agropecuária, hortigrangeira, fruticultura e organizar o abastecimento alimentar;

III - atacar as causas da pobreza e os elementos formadores da marginalização promovendo a integração social pelo trabalho dos segmentos sociais desfavorecidos.


Está(ão) correta(s)

Alternativas