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Prova FCC - 2008 - TCE-AL - Programador


ID
162103
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

A autora defende a tese de que afirmamos nossa liberdade quando

Alternativas
Comentários
  • Letra C, conforme o trecho: "Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos a uma ordem anterior."

ID
162106
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considere as seguintes afirmações:

I. Ao sustentar que Não há como começar do nada, a autora deixa implícito que somos fatalmente conduzidos para um destino já traçado.

II. O conflito que, para muitos filósofos, se traduz como problema da nossa liberdade é o que se estabelece entre as amarras do passado e o anseio de ser livre.

III. O fracasso em iniciativas passadas não deve impedir que as retomemos, pois é essa insistência que atesta nossa liberdade.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - errada, pois: no trecho "Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do nada. " o que ela pretende, ao contrário do que afirma a assertiva, é provar que não dá para zerar nossa história e recomeçar livres dos traços que os acontecimentos de nossa vida deixaram impressos. Não se refere à predestinação;II - correta, conforme o trecho "Como pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmentepremido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida? Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da nossa liberdade."III - correta, conforme o trecho "Mas não é porque não pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para asmesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz da nossa condição humana."

ID
162109
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de uma expressão do texto em:

Alternativas

ID
162112
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Ao dar ênfase ao caráter consciente e voluntário dos nossos propósitos, a autora coloca-se contra

Alternativas
Comentários
  • Letra A, conforme o trecho: "E agir é iniciar uma nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças, determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir novos tempos. Nossa história e nosso passado não são nem cargas indesejadas, nem determinações absolutas."

ID
162115
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considerando-se o contexto, na frase É ela que dá à vida uma direção e um destino, o pronome sublinhado está diretamente vinculado à expressão

Alternativas
Comentários
  • Embora o promome mencionado não apareça em destaque (mas presumindo tratar-se do pronome ELA) ao ler o texto, é posssível concluir que este diz respeito à expressão "Nossa capacidade...".
    Vejamos o trecho: "Nossa capacidade de dar um novo início para as mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e um destino. "
  • O pronome "ela" é elemento de coesão e está retomando anaforicamente o termo anterior "Nossa capacidade de dar um novo início (...)" para evitar repetição, deixando o texto mais "bonito".

ID
162118
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Estão plenamente respeitadas as normas de concordância verbal na frase:

Alternativas
Comentários
  • • a) É muito difícil que se CUMPRAM os propósitos que, invariavelmente, se formula a cada início de ano.• b) ENREDA-SE nas tramas das próprias memórias todo aquele que não busca abrir, para si mesmo, novos tempos e novas experiências.• c) A cada vez que DÃO impulso a uma nova cadeia de acontecimentos, os homens se tornam autores de seu próprio destino.• d) Não DEVERIA caber às pessoas tomar suas próprias iniciativas, em vez de se submeterem à força do acaso?• e) Aos que não submete a força imperiosa das experiências passadas estende-se a possibilidade de abrir novos tempos. (CORRETA)
  • Porque a E está certa?
    Não deveria ser se submetem para concordar com Aos?
  • Na alternativa "E" o verbo SUBMETER faz concordância com "A FORÇA IMPERIOSA".Alguma coisa não é submetida.O que não é submetido?Resposta: a força imperiosa.
  • A frase foi propositalmente invertida e, inclusive suprimiram uma vírgula - o que não torna a questão incorreta, já que ela não quer saber de regras de pontuação, mas apenas de concordância verbal. Ficaria mais claro, para vermos que "submete" concorda com "a força", se a frase estivesse em sua ordem natural. Assim:

    Aos que a força imperiosa das experiências passadas não submete,  estende-se a possibilidade de abrir novos tempos.



    Kémmely,
    a força imperiosa pratica a ação; não sofre. Não é a força imperiosa que não é submetida; ela não submete. Quem sofre a ação está representado naquele "os que" (algo como "aqueles que"). Se passasse para a voz passiva ficaria: "aos que não são submetidos pela força imperiosa das experiências passadas".

    Bons estudos a todos!
  • Em outras palavras:

    O termo "a força imperiosa das experiências passadas" é o sujeito da forma verbal "submete". Portanto, o verbo deve com ele concordar.
  • Sou péssimo em português, logo gostaria de saber por que a alternativa C está errada?

     

    Obrigado

  • A alternativa E está errada. Na verdade houve um erro de digitação e o certo seria submetem para concordar com Aos, pois o pronome que é relativo e refere-se ao termo anterior AOS.

  • Tiago...

    A letra c está incorreta porque os homens concorda com dão impulso.

    c) A cada vez que impulso a uma nova cadeia de acontecimentos, os homens se tornam autores de seu próprio destino.


ID
162121
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

A autora poderia ter optado, corretamente, pela seguinte redação da frase em que formula sua preferência:

Alternativas
Comentários
  • O verbo preferir é especial.O verbo "Preferir" é um verbo Bitransitivo, ou seja, é Transitivo Direto e Indireto, sempre exigindo a preposição a (preferir alguma coisa a outra):O homem preferiu a morte à fome. Alanna preferia a matemática à química. Obs.: Não se deve usar o verbo "Preferir" com a locução conjuntiva "do que" nem com o advérbio "mais":Prefiro morrer a passar fome. (e não Prefiro morrer do que passar fome.) Prefiro suco de laranja. (e não Prefiro mais suco de laranja.) Logo, Colocando a frase da questão na ordem direta ficaria:Não tenho com deixar de preferir a (interpretação)destes à interpretação daquele pensadores.Bons estudos a todos!!!!!!

ID
162124
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.

A palavra sublinhada na frase acima está empregada com função e sentido diferentes em:

Alternativas
Comentários
  • Nossos gestos e palavras, mesmo (até) inconscientes e involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
    b) Não me submeto ao destino, mesmo (até) quando intimidado pelos fatos.
    c) Mesmo (até) submetido a fortes pressões, ele não hesita em abrir caminhos.
    d) Mesmo (até) sabendo que não serão cumpridos, vivemos formulando novos propósitos.
    e) Crê na mão que conduz o destino mesmo (até) quem reconhece que isso leva à extrema passividade.

    ADVÉRBIOS (são invariáveis, não poderiam ser substituídos por "mesma", nem se depois viesse palavra feminina)



    a) RESPOSTA: É comum que o mesmo homem (A mesmA MULHER) que enuncia novos propósitos logo renuncie a eles.
    ADJETIVO
    variável, se refere a um substantivo, que, se for feminino, vai fazer com que o adjetivo passe para o feminino também)

  • acredito que o a expressão sublinhada equivale a AINDA, observem o por quê:

                       a) É comum que o mesmo homem que enuncia novos propósitos logo renuncie a eles.(certa, pois o ainda não se excaixaria bem aqui)  
    • b) Não me submeto ao destino, mesmo(ainda) quando intimidado pelos fatos.
    • c) Mesmo(ainda que) submetido a fortes pressões, ele não hesita em abrir caminhos.
    • d) Mesmo(ainda) sabendo que não serão cumpridos, vivemos formulando novos propósitos.
    • e) Crê na mão que conduz o destino mesmo(AINDA, que deverá vir entre virgulas) quem reconhece que isso leva à extrema passividade.
  • Acredito que esse "mesmo" da questão é conjunção concessiva!? Alguém consegue esclarecer melhor?

ID
162127
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

É a liberdade que dá à vida uma direção.

O termo sublinhado na frase acima exerce a mesma função sintática do termo sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Sou péssima nesse tipo de questão, mas procuro raciocinar da seguinte forma:
    A liberdade dá (a quem?) à vida (o que?) uma direção;
    ... começar (o que?) o improvável.
  • O verbo "DAR" é VTDI. Quem dá algo, dá algo a alguém.É a liberdade que dá à vida uma direção. DÁ = VTDIOI = à vidaOD = uma direçãoa) Sem passado e sem história, poderíamos ser livres? (nós poderíamos ser livres = PS) b) Liberdade seria, a meu ver, um sinônimo de decisão.(sinônimo de decisão = complemento nominal) c) Somos livres a cada vez que, agindo, recomeçamos.(locução adverbial) d) Liberdade seria, pois, começar o improvável.(OD) e) A liberdade nos liberta, o passado é argila que nos molda.(sujeito)
  • Vamos lá,

    "É a liberdade que dá à vida uma direção."

    Quem dá, dá algo a alguém.

    Deu a quem ?  à vida. (observe que há preposição, então este é o objeto indireto).

    Deu o que ? uma direção. (não há preposição, portanto este é o objeto direto)


    Vamos procurar o OBJETO DIRETO:

    a) Sem passado e sem história, poderíamos ser livres?  (SUJEITO +VERBO AUXILIAR + VERBO DE LIGAÇÃO + PREDICATIVO DO SUJEITO)

    ERRADA.


    b) Liberdade seria, a meu ver, um sinônimo de decisão. (SUBSTANTIVO ABSTRATO + TERMO PASSIVO "Alguma coisa é sinônimo de decisão", então COMPLEMENTO NOMINAL)

    ERRADA.

    c
    ) Somos livres a cada vez que, agindo, recomeçamos. ("A cada vez que"  equivale a "sempre", dando ideia de tempo.  É então uma LOCUÇÃO ADVERBIAL DE TEMPO).


    d) Liberdade seria, pois, começar o improvável. (Quem começa, começa ALGUMA COISA. Começou o que ? "o improvável". Portanto, OBJETO DIRETO).

    CORRETA!

    e) A liberdade nos liberta, o passado é argila que nos molda. ( Quem liberta ? a liberdade. Sujeito que pratica a ação, portanto SUJEITO).

    ERRADA.

    Abraços e sucesso!



ID
162130
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Numa outra redação de um segmento do 5º parágrafo do texto, estará correta e coerente com o sentido original a seguinte construção:

Sem nossa história e nosso passado, não teríamos

Alternativas
Comentários
  • onde é usado no sentido de lugar, e aonde no sentido de tempo passado.

ID
162133
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Nossa história e nosso passado não são nem cargas indesejadas, nem determinações absolutas.

Mantêm-se o sentido e a correção da frase acima substituindo- se o segmento sublinhado por

Alternativas

ID
162136
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir novos tempos.

No trecho acima, entende-se que Desamarrar e Abrir novos tempos exercem a mesma função sintática de

Alternativas
Comentários
  • O que é ser livre? É tomar a iniciativa; é desamarrar; é abrir novos tempos.
  • Trata-se de uma enumeração de predicativo do sujeito oracional, mas o autor, ao invés de usar a vírgula, usou o ponto-parágrafo.Também ficaria correto se escrevéssemos:Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades, Desamarrar, Abrir novos tempos.Ser livre é(tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades) = PS,(Desamarrar) = PS,(Abrir novos tempos) = PS.Ser livre é isso. aquilo. Aquilo.
  • Alternativa correta B: Tomar a iniciativa de desamarrar é que nos tornará livres e não o contrário, por isso que estaria incorreta a alternativa C.

  • A questão trata da função sintática, que no caso é a de Predicativo do Sujeito, visto que temos um Predicado Nominal na questão.

    Ser livre é tomar a iniciativa de principiar novas possibilidades. .

    Ser livre é Desamarrar

    Ser livre é Abrir novos tempos.


ID
162139
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • na letra D, dois adjuntos adverbiais estão deslocados, portanto, entre vírgulas, antes do "pois", há vírgula, uma vez que há separação de orações e a segundo é explicativa.
  • Pior erro de vírgula: separar o sujeito do verbo. Foi o que mais ocorreu nas alternativas erradas. Analizando a frase na ordem direta ficaria:É, realmente, muito difícil (PREDICADO)cumprir propósitos de Ano Novo, (SUJEITO)pois não há como, de fato, alguém começar algo inteiramente do nada.(ORAÇÃO EXPLICATIVA)Reduzindo: cumpri é difícil, pois não há como começar do nada >>>>> isso é difícil."Reamente" é "advérbio" e está no meio da frase. O uso de vírgulas com advébios no meio da frase é FACULTATIVO (MAS TENHO QUE TIRAR OU COLOCAR AS DUAS VÍRGULAS AO MESMO TEMPO. NÃO POSSO USAR SOMENTE UMA, SENÃO ERRO).CORRIGINDO FICARIA:a) É realmente muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como de fato alguém começar algo inteiramente do nada. b) É realmente muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como, de fato, alguém começar algo inteiramente do nada. c) É, realmente, muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como de fato alguém começar algo inteiramente do nada. d) É, realmente, muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como, de fato, alguém começar algo inteiramente do nada. e) É realmente muito difícil cumprir propósitos de Ano Novo, pois não há como de fato alguém começar algo, inteiramente, do nada.
  • Resposta: D


ID
162142
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) errada. Falta crase em àquele; errada também: não podem faltar iniciativas que levem...b) errada. O passado, ao qual/a quem nos moldamos; como a argila, a cuja forma os bonecos se submetem;c) errada. A trama do destino, a quem tantos... iniciativa que viéssemos a tomar;d) errada. Capacidade de escolher, com a qual muitos identificam...e) correta. Também estaria correta com a seguinte redação: Os mesmos fatos ...aos quais estamos atrelados... a umrecomeço, do qual (ou de quem) sempre temos tanta necessidade.
  • Apenas complementando o comentário da colega abaixo:
    "A cuja" é horrível, mas seu uso está correto!
  • Só uma dúvida em relação ao comentário abaixo.

    A alternativa B, não ficaria correto "NA qual muitos identificam"?  Pois pra mim caberia o COM se fosse "com a qual muitos se identificam".

    É só uma dúvida.

     

  • O Joaquim só se equivocou ao informar a letra. Sua dúvida seria sobre a D)
    Concordo com ele.

    [...], NA qual muitos identificam o livre-arbítrio[...]

    Quem identifica, identifica ALGO (o livre arbítrio) EM alguma coisas (NA qual = capacidade de escolher)

    No caso da forma pronominal do verbo identificar, IDENTIFICAR-SE, ele rege a preposição COM
    Quem se identifica, identifica-se COM alguma coisa.
    Não é o caso da questão. Acredito que foi apenas esse o erro da colega do primeiro comentário.

    Só não entendi a nota RUIM do colega Joaquim. Quer dizer que se há uma dúvida, e nesse caso produtiva, ela é RUIM?
    Que é isso pessoal...
  • Acho que o erro da D seria

    A capacidade de escolher não tem a mesma relevância que se reveste a iniciativa de uma ação da qual muitos identificam o livre-arbítrio.

    da qual = de uma ação.

    favor me corrigirem


ID
162145
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

A transposição para a voz passiva é possível apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Um novo sentido é incutido à nossa vida por novos gestos.
  • Na presente questão, deve-se analisar a transitividade do verbo da oração. Apenas orações com verbos transitivos diretos e os transitivos diretos e indiretos podem ser transpostas para a voz passiva. Assim, vemos:

    a) Incutem (VTDI)

    b) Aposta (VI)

    c) Estaria (VL)

    d) Depende (VTI)

    e) Conspiram (VTI)

  • Atenção!!!
    Para passar para a voz passiva, é obrigatória a presença do Objeto direto, mas pode haver objeto indireto. Ou seja, pode o verbo ser transitivo direto e indireto também!!

ID
162148
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Formular propósitos? Quem apenas formula propósitos, quem atribui aos propósitos uma força mágica e não encaminha os propósitos para uma ação imediata, não recomeça nada, de fato.

Evitam-se as abusivas repetições do texto acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários

  • formula propósitos - o verbo formular é transitivo direto e só admite como complemento verbal o objeto direto, que como pronome oblíquo assume as formas de o, a, os, as.
     Então, a substituição na questão fica - os formula

    atribui aos propósitos - o verbo atribuir é transitivo indireto e só admite complemento verbal o objeto indireto, que como pronome oblíquo assume as formas de lhe e lhes (que são empregados preferencialmente para pessoas).
    Então, a subsituição na questão fica - lhes atribui    (que poderia também ser subsituída por atribui a eles)

    encaminha os propósitos - mesma coisa do verbo formular, transitivo direto, então a substituição fica: os encaminha
  • "Lhes atribui" forçou a barra total! No português culto, lhes é indicado para objeto indireto pessoa. Ensinamento este que já ouvi de mais de 1 professor...mas como não se briga com a banca...Amém FCC, Amém!!!
  • Gente, estou com uma dúvida. Não seria o verbo encaminha bitransitivo.


    Veja: Quem encaminha, encaminha algo a alguém. A pessoa será sempre objeto indireto e a coisa será sempre objeto direto.



    (...) e não encaminha os propósitos para uma ação imediata, não recomeça nada, de fato.

    No caso os propósitos são a coisa, sendo assim é objeto direto e só pode ser substituído por "os encaminha".
    Para uma ação imediata funciona como uma espécie de pessoa para a qual a coisa será enviada. Logo, funcionará como objeto indireto.

    Pensei dessa forma. O que acham?

ID
162151
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Considere estas afirmações:

I. Os homens desejam ser livres.

II. Os homens prendem-se ao seu passado.

III. Desejo de liberdade e amarras do passado tornam os homens conflituosos.

Essas afirmações articulam-se com coerência, clareza e correção em:

Alternativas
Comentários
  • ALGUEM ME EXPLICA ISSO?


ID
162154
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:

Alternativas
Comentários
  • Correção:

    a) correta
    b) misto
    c) divisar ( avistar)
    d) constitui
    e) prazerosa
  • Correção: * a) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes. (CORRETA) * b) Há quem formule com tanta DESFAÇATEZ seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um MISTO de irrisão e pena. * c) Não há POR QUE imaginar que nos baste DIVISAR imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade. * d) O dilema que CONSTITUI nosso desejo de liberdade diante de amarras INTRINCADAS está diretamente associado à questão da liberdade. * e) É PRAZEROSA a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.
  • Na alternativa "e", não deveria ser "ao encontro", em vez de "de encontro"?
  • Catarina, para que a frase tivesse sentido o certo seria " ao encontro".

  • a) correta
    b) misto
    c) divisar

    d) constitui
    e) prazerosa

     

    Resposta Letra A

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.

  • E a nova regra gramatical ?

    Trema: Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa
  • Fabrício, a questão era de 2008.
  • a) V
    b) F - Há quem formule com tanta desfaçatez seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um misto de irrisão (zombaria, escárnio) e pena.
    c) F- Não há por que imaginar que nos baste divisar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.
    d) F- O dilema que constitui nosso desejo de liberdade diante de amarras intrincadas/ intricadas (confuso, obscuro) está diretamente associado à questão da liberdade.
    e) F- É prazerosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que não de encontro aos mesmos.
  • Se fosse prova pro RJ "Mixto" estaria correto!

    Aaaaaaaaaaaahahahahahha

    Brincadeira ae, cariocasssh!
  • A alternativa correta é a (A). Note a palavra "inverossimilhança" corretamente grafada. O correto é "inconsequentes".
    Na (B), desfaçatez, misto (lembre-se de mistura).
    Na (C), por que (separado e sem acento) divisar.
    Na (D), constitui e intrincadas.
    Na (E), o correto é "prazerosa" e a expressão "de encontro a" não está sendo corretamente utilizada, pois não há oposição neste contexto. Assim, o correto seria: "ao encontro de".
    Sucesso a todos!!!
  • ----> DE ENCONTRO vs AO ENCONTRO

    ----> CONSTITUI

    ----> NÃO HÁ POR QUE 



  • a)Correta, mas pela nova ortografia estaria incorreta, porque não existe mais a crase.

    b) Desfaçatez, misto

    c) por que, divisar

    d) constitui, intrincadas

    e)prazerosa, ao encontro dos mesmo

  • a) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns "inconseqüentes" (inconsequentes).

    b) Há quem formule com tanta "desfaçateza" (desfaçatez) seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um "mixto" (misto) de irrisão e pena.

    c) Não há porquê imaginar que nos baste "divizar" (divisar) imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.

    d) O dilema que "constitue" (constitui) nosso desejo de liberdade diante de amarras "entrincadas" (intrincadas) está diretamente associado à questão da liberdade.

    e) É "prazeirosa" (prazerosa) a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.

    GABARITO: LETRA A (ANTES DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO)

  • Acho que poderia considerar como questão desatualizada. 

  • Com certeza, Anderson Silva, uma vez que não se emprega mais o trema com o NAO (Novo Acordo Ortográfico), com exceção das palavras de nomes estrangeiros, ex.: Müller 

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

     

    a)A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes.Errada, o trema foi abolido.

     b)Há quem formule com tanta desfaçateza seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um mixto de irrisão e pena.Errado, miSto

     c)Não há porquê imaginar que nos baste divizar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.Errado, esse porquê é substantivo, devendo ter um determinante.

     d)O dilema que constitue nosso desejo de liberdade diante de amarras entrincadas está diretamente associado à questão da liberdade.Errado constituI, A FCC GOSTA DISSO

     e)É prazeirosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.Errado, prazErosa.

  • Questão chata. Eu acertei, mas bem chatinha!


ID
162157
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer novo propósito, em qualquer tempo.

Na frase acima, levando-se em conta o contexto do primeiro parágrafo,

Alternativas
Comentários
  • Pode-se colocar na frase o trecho "Talvez seja isso" depois da preposição E. Ficando assim: E talvez seja isso, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer novo propósito, em qualquer tempo.

ID
162160
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

O elemento sublinhado tem valor causal em:

Alternativas
Comentários
  • A causa de recomeçarem é a acãp

  • O elemento sublinhado tem valor causal em:

    A) Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

    Os propósitos = sujeito

    devolvem = VTDI

    nos = OI

    a autoria da vida = OD --> Or. Subord.Subst. OD

    B) Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.

    liberdade = sujeito

    seria = VL

    sinônimo de decisão = P.S

    C) Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo.

    talvez = advérbio de dúvida

    isso = pronome demonstrativo anafórico

    torna = VL

    tão = advérbio de intensidade

    difícil = P.S

    cumprir propósitos de ano novo = sujeito

    D) Sem história e sem passado, quem seríamos?

    sujeito oculto: Nós

    E) Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.

    Gabarito dado pela banca: Letra E

    A FCC errou, a oração destacada na letra e [ ao agir ] indica tempo, e não causa.

  • QUESTÃO FAIXA PRETA

    O elemento sublinhado tem valor causal em:

    [A] Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

    A expressão sublinhada não possui valor de causa. Trata-se de objeto indireto do verbo devolver que é bitransitivo.

    [B] Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.

    A expressão sublinhada possui valor de conclusão. Ou seja, trata-se de uma oração coordenada sindética conclusiva.

    [C] Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo.

    A expressão sublinhada possui valor de consequência, enquanto a oração principal "Talvez seja isso que torna tão difícil" traz a causa. Ou seja, trata-se de uma oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de infinitivo.

    Segundo o contexto, poderíamos a reescrever assim: "Talvez seja isso que torna tão difícil que cumpramos propósitos de Ano Novo".

    D Sem história e sem passado, quem seríamos?

    A expressão tracejada possui valor de consequência, enquanto a expressão "sem história e sem passado" traz valor de causa.

    [E] Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.

    A expressão sublinhada possui valor de causa, enquanto a oração principal "começamos" traz o valor de consequência (efeito ou resultado).

    A oração "ao agir" é oração subordinada adverbial causa reduzida de infinitivo. Segundo o contexto, poderíamos a reescrever assim: "somos livres quando, quando agimos, recomeçamos". A conjunção quando tem valor causal, na hipótese em análise, e poderia ser substituída pela locução conjuntiva causal "na medida em que": "somos livres quando, na medida em que agimos, recomeçamos".

    Obs: Confesso que se trata de uma questão polêmica.

    Quero parabenizar à Daniela Bahia pela brilhante contribuição, comentando em profundidade as questões.

  • (E) Reescrevendo a alternativa E, correta: Como agimos, somos livres quando recomeçamos. Fato 1 - agimos (causa) Fato 2 - somos livres quando recomeçamos ( consequência) O fato de agirmos nos torna livres quando recomeçamos. Gabarito E

ID
486541
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

As camadas LLC e MAC da arquitetura de rede IEEE 802 correspondem no modelo OSI à camada de

Alternativas
Comentários
  • São subcamadas de enlace: MAC - Acesso ao meio e LLC - Interface com as demais camadas e controle de fluxo de erros.
  • LCC e MAC, ambos são sub-camadas da camada de enlace

    Sendo que:

    LCC (Logical Link Control, ou Contrle Lógico de Ligações) - três funções principais: Enquadramento(é montar o frame), controle de fluxo (interferir na taxa de troca de dados entre os nós que estão se comunicando) e detecção de erros (detecta os bits errados e um segundo processo é a correção, em alguns casos).

    MAC (Media Access Control, ou Controle de Acesso ao Meio): Existem duas formas de controle de acesso: Centralizados (Ex.: ATM) e distribuídos (Ex.:Ethernet e Token Ring).
  •   •O IEEEdivide a camada de enlace OSI em duas subcamadas separadas. As subcamadas IEEE reconhecidas são: Logical Link Control (LLC) (transições para a camada de rede superior) e Media Access Control (MAC) (transições para os meios inferiores). 

ID
486544
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Uma rede Ethernet Gigabit, usando fibra ótica, engloba os padrões 1000Base

Alternativas
Comentários
  • Letra A. Existem 4 padrões:
    - T - par trançado CAT6 até 100 metros
    - CX - par trançado blindado até 25 metros
    - SX - fibra ótica de 50 mícrons para até 550 metros.
    - LX - fibra ótica de 9 mícrons para até 5 km de alcance.
  • O cabeamento da Ethernet de gigabit

    Nome                         Cabo           Tam. máx. de segmento           Vantagens
    1000Base-SX     Fibra óptica                 550 m                               Fibra de multimodo (50, 62,5 micra)
    1000Base-LX      Fibra óptica                 5000 m                             Modo único (10) ou multimodo (50, 62,5)
    1000Base-CX     2 pares de STP           25 m                                  Par trançado blindado
    1000Base-T       4 pares de UTP           100 m UTP                        padrão da categoria 5
  • 1000BASE-T

    É a tecnologia mais viável, caso a rede possua menos de 100 metros, pois ela utiliza os mesmos cabos par-trançado categoria 6 que as redes de 100 Mb/s atuais. Mas também há o problema da resistência dos cabos de par-trançado. Eles são frágeis, tendo por vários motivos a perda de desempenho; e como a taxa de transmissão é maior, o índice de pacotes perdidos acaba sendo muito maior que nas redes de 100 megabits.

    No Padrão 1000baseT o número de pares de cabos usados difere dos demais utilizados em padrões anteriores, ele utiliza os quatro pares disponíveis no par trançado, por este motivo que ele consegue transmitir a 1000 mbps diferente das demais que utilizam somente dois pares desse cabo.

    1000BASE-CX

    É o padrão inicial para Gigabit Ethernet sobre fio de cobre com alcance de até, no máximo, 25 metros. Nela o cabeamento é feito com cabos STP (Shielded Twisted Pair ou Par Trançado Blindado). Ainda é usado para aplicações específicas onde o cabeamento não é feito por usuários comuns, por exemplo o IBM BladeCenter usa 1000BASE-CX para conexão ethernet entre os servidores blade e os módulos de comutação. O preço dos modems e cabos do padrão 1000baseCX são menores, mas menos usuais, devido à curta distância por ele atingida.


    1000BASE-SX

    Entra o uso de fibras ópticas nas redes, e é recomendada nas redes de até 550 metros. Ela possui a mesma tecnologia utilizada nos CD-ROMs, por isso é mais barata que a tecnologia 1000baseLX, outro padrão que utiliza fibras ópticas.

    Ela possui quatro padrões de lasers. Com lasers de 50 mícrons e freqüência de 500 MHz, o padrão mais caro, o sinal é capaz de percorrer os mesmos 550 metros dos padrões mais baratos do 1000BaseLX. O segundo padrão também utiliza lasers de 50 mícrons, mas a freqüência cai para 400 MHz e a distância para apenas 500 metros. Os outros dois padrões utilizam lasers de 62,5 mícrons e freqüências de 200 e 160 MHz, por isso são capazes de atingir apenas 275 e 220 metros, respectivamente. Pode utilizar fibras do tipo monomodo e multimodo, sendo a mais comum a multimodo (mais barata e de menor alcance).

    1000BASE-LX

    Se a rede for maior que 550 metros, ela é a única alternativa. Ela é capaz de atingir até 5km utilizando-se fibras ópticas com cabos de 9 mícrons.

    Caso utilize-se nela cabos com núcleo de 50 ou 62,5 mícrons, com freqüências de, respectivamente, 400 e 500 MHz, que são os padrões mais baratos nesta tecnologia, o sinal alcança somente até 550 metros, compensando mais o uso da tecnologia 1000baseSX, que alcança a mesma distância e é mais barata.

ID
486547
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Nas tecnologias xDSL, as velocidades de upload em relação às de download são menores ou iguais, respectivamente, para

Alternativas
Comentários
  • ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line): banda bem maior para download do que para uoload.
    HDSL (High bit-rate Digital Subscriber Line): tráfego simétrico. Igual banda tanto para upload quanto para dowload.
    SDSL (Symmetric DSL): Igual ao HDSL, em termos de simetria, porém usando apenas um par de cabos (twisted-pair). O HDSL usa dois ou três pares, dependendo da velocidade.
    UDSL (Unidirectional DSL: Uma versão unidirecional do HDSL.
  • Complementando o comentário do colega acima:

    xDSL é um nome genérico, para definir uma família de protocolos que trabalham com o sistema Digital Subscriber Line (Linha Digital do Assinante). Conexões ADSL, HDSL, SDSL e VDSL são baseadas na mesma tecnologia, o que vai mudar é a forma como os dados são transmitidos, de forma simétrica ou assimétrica.

    A grande vantagem do xDSL em relação às demais tecnologias de conexão por banda larga é aproveitar os mesmos fios de cobre trançados utilizados por linhas telefônicas digitais comuns. Dessa forma, o sistema abrange uma imensa área de cobertura e dispensa o processo de passagem de novos fios.

    A letra "x" pode representar uma das seguintes implementações: 
     •     "I", de Integrade - Somente para dados - velocidades iguais para download e upload (transmissão simétrica);  
     •    "S", de Symmetric ou ainda Single-line-high-bit-rate;  
     •    "H", de High-bit-rate - transmissão simétrica - atingem uma distância maior sem repetidores;  
     •    "A", de Asymmetric - velocidade de download muito maior que a de upload (transmissão assimétrica);
     •    "V", de Very-high-bit-rate - transmissão assimétrica - pode atingir velocidades muito superiores à ADSL;

    O ADSL (Asymemtric Digital Subscriber Line) - Não interfere com o funcionamento do telefone já existente, porque o modem utilizado possui um chip chamado splitter cuja função é separar voz e dados. A parte de dados é então dividida em download e upload. No caso específico do ADSL, a banda reservada para download é bem maior do que aquela reservada para upload, daí o nome "Asymetric".

    Bons estudos pra todos nós !

    Fonte: http://www.midiacom.uff.br/~debora/redes1/pdf/trab042/XDSL.pdf

ID
486550
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Os caracteres numéricos de 0 a 9 são representados pelos códigos ASCII e EBCDIC, respectivamente, pelos hexadecimais

Alternativas
Comentários
  • EBCDIC é um código de oito bits que define 256 símbolos. Ele ainda é utilizado em Maiframes IBM e em sistemas de médio porte, mas raramente é encontrado nos microcomputadores. 
    O zero é representado pelo decimal 48, logo tranformando 48 em hex será 30.
    Ascii 0 = dec 48 = hex 30
    Ascii 9 = dec 57 = hex 39
    Para essa questão não é necessário ter conhecimento dos códigos EBCDIC.
    Letra D é a resposta





ID
486553
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A ponte sul é a parte de um chipset da placa mãe que normalmente abriga, entre outros,

Alternativas
Comentários
  • O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, dividindo-se entre "ponte norte" (northbridge, controlador de memória, alta velocidade) e "ponte sul" (southbridge, controlador de periféricos, baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicação do processador com as memórias, e em alguns casos com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI Express. Já a ponte sul, abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas USB, paralela, PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já não é usado mais em placas-mãe modernas.
  •  b)os controladores de HD e as portas paralela e serial.

    No chipset, soth bridge é para dispositivos I/O & IDE e SATA. dispositivos de alta velocidade sao para north bridge


ID
486556
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

A gravação e a leitura dos dados em uma série de círculos concêntricos são feitos nos DVDs somente do tipo

Alternativas
Comentários
  • DVD-RAM: permite gravar e apagar mais de cem mil vezes. A gravação e a leitura são feitos em uma série de círculos concêntricos, um formato que se aproxima mais do que ocorre nos discos rígidos (em todos os demais tipos de DVD, e também de CD, a gravação é feita em uma única linha contínua, uma espiral que parte do centro e termina na borda externa). Daí decorre o nome "gravação aleatória" (nos demais DVD, ela seria contínua). Permite editar o conteúdo do DVD sem ter de apagar todo o conteúdo que já estava gravado. Oferece a possibilidade de gravação e leitura simultâneas (time shift) sem o risco de apagar a gravação. Compatível com poucos leitores de DVD. Possui uma única camada de gravação. Capacidade: versão 1.0 - de 2,58 GB (um lado) a 5,16 GB (dois lados), e versão 2.0 - de 4,7 GB (um lado) e 9,4 GB (dois lados). Formato apoiado pela Hitachi, LG, Maxell, Matsushita (Panasonic), Samsung, Toshiba e JVC, através do RAM Promotion Group (RAMPRG)[3]. Em 2007, o custo do DVD-RAM era de aproximadamente quatro vezes o preço do DVD+RW, seu concorrente.

ID
486559
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

NÃO é um tipo de dados considerado primitivo:

Alternativas
Comentários
  • Tipos de dados primitivos, ou embutidos: boolean, inteiro, real, caracteres.
  • Complementando o que o colega postou.

    Tipos primitivos são tipos básicos de dados que compõem um programa e que não são definidos por outros tipos, ou seja, são dados que irão ser utilizado em cálculos, comparações e servem de base para criação de outros tipos. São os tipos: Inteiro, Real, Caractere, booleano.

ID
486562
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

A estrutura de dados de iteração na qual uma ação será executada pelo menos uma vez, antes da avaliação da condição, é implementada pelo comando básico

Alternativas
Comentários
  • A programação estruturada é composta de 3 estruturas básicas.

    i) Sequência

    Refere-se a ordem de execução das intruções.

    ii)  Seleção/Decisão

    Refere-se a execução de partes de código apenas sob determinado estado do programa, na prática é alcançado por estruturas como
    if else, switch case

    iii) Repetição/Iteração

    Basea-se em repetições da execução de um trecho de código até o programa chegar a um certo estado cuja repetição possa ser interrompida.

    Na prática usa-se

    Repetição pré-testada: while ()  , for ( )

    Repetição pós-testada: do ... while (), repeat ... until ()

    --

    É possível que essa questão tenha sído anulada pois há duas alternativas corretas.

    b) "faça enquanto" refere-se ao 

    do {

    }while ( ); 

    onde as instruções são executadas pelo menos uma vez e até que a condição seja falsa.



    d) "de repetição" refere-se ao 

    repeat {

    }until( ); 

    onde as instruções são executadas pelo menos uma vez e até que a condição seja verdadeira.
  • A alternativa b) tem mais sentido que a alternativa d) pois nem todo laço DE REPETIÇÃO iria executar pelo menos uma vez. 
  • A questão definitivamente deveria ter sido anulada. Apenas do{} while() é executado COM CERTEZA pelo menos uma vez.
  • A estrutura é a letra D.

    na Programação Estruturada não existe o tipo "Faça Enquanto".

    Existem apenas 3, que foram as que o Renegado falou.
  • Acho que o único erro da b é que ele inverteu o comando: enquanto faça.

  • A questão trata do conceito de algoritmo estruturado, que é independente de como as linguagens implementam os conceitos.

    Nesta disciplina existem as seguintes extruturas:

    seleção: Permite a escolha de um entre dois ou mais caminhos de execução: IF, IF/ELSE e CASE

    => IF: seleção simples, undirecional

    => IF/Else: seleção bidirecional;

    => Case: seleção n-direcional ou múltipla

    Iteração ou repetição: Permite a iteração ou repetição de comando ou bloco:  faça-enquanto, repita-até que e PARA

    => faça-enquanto

      - Pré-teste: validação ocorre no início do bloco de comandos;

      - condição de saída: executa enquanto a condição é verdadeira;

       - quantidade de execuções: pode não ser executado nenhuma vez; 

    => repita

      - Pós-teste: validação da condição ocorre no final do bloco de comandos

      - condição de saída: executa enquanto a condição for falsa;

      - quantidade de execuções:  executa, obrigatoriamente uma vez, 

    => Para:  lembre-se: é um conceito e não está relacionado com como as linguagens implementam;

      - condição de saída: quando contador atingir valor definido no início da iteraão;

      - quantidade de execuções: conforme contador ou se houver condição de escape.

    Desvio incondicional: Vá-Para:

    => GOTO: uso desaconselhado por causar problemas de legibilidade


  • d)de repetição.

    o repeat until é quando o n° de vezes da iteração é conhecido ou desconhecido, com a condição testada antes de entrar na execução. Ele se repete enquanto for falso; se V, ele sai do loop


ID
486565
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Algoritmos e Estrutura de Dados
Assuntos

Quando se elimina o nó raiz de uma estrutura em árvore, o que dela restar forma

Alternativas
Comentários
  • Quando se elimina o nó raiz resta de 0 a N árvores (2 no caso de árvores binárias). o conjunto de árvores é chamado de floresta
  • Achei essa questão mal formulada! até entendo que pode ser uma floresta, mas também pode haver reodernação e termos outra arvore! Enfim, acredito que cabe recurso ai! []s
  • Floresta: é um conjunto de zero ou mais árvores disjuntas, ou seja, se for eliminado o nó raiz da árvore, as sub-árvores que restarem chamam-se de florestas.
  • Uma floresta é um conjunto de árvores.


ID
486568
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma transação executará qualquer operação somente depois que o gerenciador de banco de dados conceder o bloqueio do dado por meio do

Alternativas
Comentários
  • É responsabilidade do gerenciador de controle de concorrência controlar as interações entre transações concorrentes de modo a garantir a consistência dos dados.

    Livro: Sistemas de Banco de dados - cap 1 Introdução pag 13 (3ª Edição)

ID
486571
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um relacionamento pode ser representado graficamente no diagrama de Entidade-Relacionamento por

Alternativas
Comentários
  • Tipos relacionamento são mostrados em losangos unidos aos tipos entidade participantes por linhas cheias.

    Fonte: Sistemas de banco de dados. Elmasri e Navathe. 4ª ed. cap. 3 pag 50.
  • Ainda conforme Navathe(2011,p.141),"Nos diagramas ER, os tipos de relacionamento são exibidos como caixas em forma de losango, que são conectadas por linhas retas às caixas retangulares que representam os tipos de entidades participantes."

    Bibliografia:

    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-NAVATHE-6 EDIÇÃO 2011

  • a)elipse.(atributos)
    b)retângulos(entidade)
    c)círculo(atributos)
    d)losango(relacionamento)
     

  • Gabarito ► Certo

    No Diagrama Entidade-Relacionamento, o relacionamento é uma interação entre as entidades, representada por um losango. Esses losangos vêm geralmente entre retângulos, que representam, por sua vez, as entidades.

    bons estudos


ID
486574
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Uma relação estará na Segunda Forma Normal (2FN) se ela estiver na 1FN e todos os atributos

Alternativas
Comentários
  • Resumo:
    Atingir a Primeira forma normal (1FN) - Consiste em retirar tabelas aninhadas, ou seja, retirar atributos que possam conter um vetor de valores e transforma-los em uma tabela distinta. 
    Atingir a Segunda forma normal (2FN) - Além de estar na 1FN, é necessário eliminar as dependências funcionais, ou seja, retirar atributos que dependam funcinalmente somente de uma parte da chave primária. Note que se a chave primária não for composta, e estiver na 1FN, ela automaticamente estará na 2FN. 
    Atingir a Terceira Forma Normal (3FN) - Além de estar na 2FN, é necessário eliminar as dependências transitivas, ou seja, os atributos não podem depender funcionalmente de atributos não chaves.
  • b-

    Esta em 2FN quando nao contiver dependencias funcionais parciais: quando uma coluna depende somente de parte de chave primaria composta. 

  • Letra B

    2FN (segunda forma normal)

    - Deve estar na 1FN

    - Os atributos não-chave dependem da chave primária INTEIRA (Dependência TOTAL)

    - NÃO existe dependência parcial 


ID
486577
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Na estrutura lógica do Oracle NÃO estão contidos

Alternativas
Comentários
  • Estrutura lógica:
    Instância Schema Tablespace segmentos extensão bloco de dados Estrutura física: Data files Bloco de dados SO
  • Estruturas lógicas de um BD Oracle:

    Tablespaces - unidades lógicas de armazenamento. Tablespaces agrupam estruturas lógicas relacionadas. Por exemplo: os tablespaces podem agrupar todos os objetos de um software para simplificar operações administrativas;

    Schema - é uma coleção de objetos de banco de dados. Esses objetos referem-se diretamente aos dados e incluem estruturas como: visões, tabelas, sinônimos, índices etc.

    Data blocks - é a menor forma de armazenamento dos dados.

    Extents - é um número específico de blocos de dados contíguos, obtidos em uma alocação simples, usado para armazenar determinado tipo de informação;

    Segments - é um conjunto de extents para determinada estrtura lógica - ex: segmento de índice, segmento de rollback etc.
  • Datafile é uma estrutura de armazenamento física. 

    Ao lado de:

    Redo Log Files Control Files Archieved Log Files Initialization Parameter Files Alert and Trace Log Files Back-up Files Oracle Managed Files Password Files Não confundir também estruturas lógicas de armazenamento com as estruturas lógicas do banco.

    De armazenamento: 
    Tablespaces Segmentos Extensões Blocos

    E as estruturas lógicas do banco:
    Tables Contraints Indexes Views Sequences Sinônimos Users e Schemes Profiles PL/SQL
  • De acordo com seu comentário, a questão aborda componentes da Estrutura de ARMAZENAMENTO e não da estrutura lógica do banco. Então o enunciado da questão não ficou bom? Ou quando falou de estrutura lógica do banco ele abrangeu toda a parte lógica, visto que na letra C) ele falou de um componente que é da parte física?

    Acho que por eliminação mesmo dava para matar, desde que soubesse que o data fileera da estrutura física, correto?

    Valeu pelo comentário.

ID
486580
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Todos os dados de uma tabela Oracle são armazenados em extents de um

Alternativas
Comentários
  • Uma base de dados Oracle consiste em uma ou mais unidades lógicas de armazenamento, chamadas de tablespace. O espaço em uma tablespace é dividido em unidades, chamadas segmentos, que  contém dados para uma estrutura de dados específica. Existem quatro de tipos de segmentos:

    Segmentos de dados (data segment): Cada TABELA  em uma tablespace possui seu próprio segmento em que os dados da tabela são armazenados, a menos que a tabela seja particionada; se for, existe um segmento de dados por partição. Segmentos de índice (index segment): Cada índice em uma tablespace tem seu próprio segmento de índice, exceto para índices particionados, que possuem um segmento de índice por partição. Segmento temporários (temporary segment): Estes são segmentos usados quando uma operação de classificação precisa gravar dados em disco ou quando os dados são inseridos em uma tabela temporária. Segmentos de rollback (rollback segment): Estes segmentos contêm informações de undo para que uma transação não confirmada possa ser revertida. Eles também desempenham um papel importante no modelo de controle de concorrência do Oracle e para recuperação de dados.
    Obs: A divisão de armazenamento em uma tablespace é dada por meio de uma hierarquia: Segmento -> Extensão -> Blocos

    Ref: Silberschatz

ID
486583
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Quando um banco de dados Oracle é iniciado será alocado para os processos background

Alternativas
Comentários
  • Todas as vezes que o Oracle é inicializado, um grupo de buffers de memória denominado System Global Area (Área Global de Sistema) é alocado e alguns processos que permanecem em background são inicializados. A combinação desses buffers de memória e dos processos em background forma uma instância Oracle. Para que o banco de dados não se confunda, cada instância é identificada pelo que é conhecido como identificador de sistema (SID - system identifier)
     
    Fonte: http://www.absoluta.org/rdbms/rdbms_arquitetura.htm
  • Complementando meu fresco.

    Uma instância do Oracle é composta pelos processos de background e a SGA - Área Global do Sistema

    Os processos:

    • CKPT => Checkpoint, da memória para disco
    • SMON => Monitor de sistema, responsavel pela recuperação do oracle em caso de queda do banco
    • PMON => Monitor do processo, liberar locks e buffers de processo
    • RECO => Recuperação de Falhas que envolvam transações distriuídas
    • LCKn  => Bloqueios entre instâncias em servidores paralelos
    • DBWR => Grava os blocos de dados do Database Buffer Cache para o disco 
    • LGWR => Analogamente ao DBWR, grava o Rego Log Buffer no disco
    • ARCH => Opcionalmente arquiva os Redo Logs para outro local, como fita ou disco



ID
486586
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um bloco PL/SQL que está associado a um evento ocorrido no banco de dados Oracle é do tipo

Alternativas
Comentários
  • O Oracle oferece vários tipos de triggers (gatilhos) e várias opções para quando e como elas são invocadas. Triggers podem ser escritos em PL/SQL, em Java ou como chamadas em C. Para os triggers que são executados em instruções DML como insert, update e delete, o Oracle admite triggers de linha e triggers de instrução. Triggers de linha são executados uma vez para cada linha que é afetada (atualizada ou execluída, por exemplo) pela operação DML. Um trigger de instrução é executado apenas uma vez por instrução. Em cada caso, o trigger pode ser definido como um trigger before ou after, dependendo se ele deve ser invocado antes ou depois de a operação DM ser executada.

    Ref: Silberschatz
  • b-

    TRigger executa de forma IMPLICITA com certo evento. Pode ser de banco de dados ou aplicação. 

    Procedure - instrução sql/pl com nome, sendo um bloco anônimo que é salvo como um objeto de banco de dados. EM procedure, a expressao or replace é opcional. 

    Function - pode conter lista de argumentos e deve retornar somente 1 valor


ID
486589
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

NÃO é uma instrução DML permitida diretamente para uso em programa PL/SQL:

Alternativas
Comentários
  • 93!


    Em http://download.oracle.com/docs/cd/B13789_01/appdev.101/b10807/06_ora.htm#sthref711 é possível ler:

    "You can write INSERT, UPDATE, and DELETE statements directly in PL/SQL programs, without any special notation:

    CREATE table1 AS SELECT object_name, object_type FROM user_objects;BEGIN   INSERT INTO table1(col1, col2) VALUES('value1','value2');   UPDATE table1 SET col1 = 'another value' WHERE col2 IS NULL;   DELETE FROM table1 WHERE col1 = col2;   COMMIT;END;/DROP table1;"
    Além disso, commit não é DML é TCL (Transaction Control Language): http://orafaq.com/faq/what_are_the_difference_between_ddl_dml_and_dcl_commands


    93,93/93
  • Acho q a resposta está errada.

    Como mesmo explicou o colega acima, o commit não é DML.
  • Concordando com os colegas, a resposta deveria ser a letra E. Vejam abaixo:



    Fonte: Oracle9i programação PL/SQL: desenvolva aplicativos PL/SQL poderosos Por SCOTT URMAN - Pag.133
  • Commit não é DML!!!!! Resposta errada!!!!
  • resposta ta errada....  o commit é um DCL
  • Concordo com todos o Gabarito esta Errado.
    Resposta Correta letra "E"
    Até fui confirmar no link abaixo se houve alteração do gabarito, mas não ocorreu, muito estranho não houver recursos.
    http://www.concursosfcc.com.br/concursos/tceal107/index.html
  • Colegas, acredito que a banca quis fazer a seguinte pergunta:

    Quais das instruções a baixo são DML, porém que não é permitida diretamente para uso em programa PL/SQL.

    Ou seja, precisamos saber quais são DML (a letra E seria a primeira a ser elminada) e depois disso saber, dentre as instruções DML, qual não pode não pode ser usada diretamente no PL/SQL.

    Me fiz entender?

  • https://docs.oracle.com/cd/B12037_01/server.101/b10759/statements_1001.htm#i2099257

  • O Commit é DTL! (Linguagem de transação de dados), junto com Rollback, Begin_Work.

    Commit "finaliza uma transação dentro de um sistema de gerenciamento de banco de dados".

  • e não pode usar UPDATE diretamente em PL/SQL? que absurdo...


ID
486592
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

A função de caractere pré-definida do PL/SQL que retorna um valor numérico é

Alternativas
Comentários
  • ASCII (string)  Retorna a representação decimal do primeiro byte de string no conjunto de caracteres do  banco de dados
      INITCAP (string)    Retorna string com o primeiro caractere  de cada palavra em letra maiúscula e os caracteres  restantes de cada palavra  em letras minúsculas.
      LOWER (string)   Retorna string com todos os caracteres em letras minúsculas. Quaisquer caracteres  que não  forem letras permanecem intactos. Se string tiver o tipo de dados CHAR, o resultado  também será CHAR. Se string for VARCHAR2, o resultado será VARCHAR2
      UPPER (string)   Retorna string com todas as letras em maiúsculas

      SOUNDEX(string)  Retorna a representação fonética de string. Isso é útil para comparar palavras  que  apresentam grafia diferente, mas são pronunciadas de modo semelhante

ID
486595
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Trechos de memória alocada para processar as declarações Select definidos pelo próprio PL/SQL são denominados

Alternativas
Comentários
  • Trechos de memória definidos pelo PL/SQL são cursores implícitos!

    Os cursores em PL/SQL podem ser explícitos e implícitos. O PL/SQL declara um cursor implicitamente para toda instrução DML (UPDATE, INSERT, DELETE, SELECT...INTO), incluindo consultas que retornam apenas uma linha. As consultas que retornam mais de uma linha deverão ser declaradas explicitamente.

    Fonte: http://www.devmedia.com.br/post-13041-Programando-com-cursores-PL-SQL.html
  • Cursores sao estruturas (select) para selecionar varias linahs de resultado. Selecionar mais de 1 registro nao é possivel pelo padrão select.....into. Logo, usar cursores previne erros ORA-01403:no data found & ORA-01422: exact fetch returns more than requested number of rows. 

    CURSORES EXPLICITOS- para mais de 1 linha. . Declarados em declare. Para processar as linhas, deve-se criar variavel para recebê-las, para tanto usa-se fetch. 

    sintaxe: fetch llllllnome cursorlllllll into lllllvariaveisllllllll

    Cada cursor explicito tem 4 atributos:

    %NOTFOUND: boolean. false se fetch rtornou valor. Contrário, true

    %FOUND: o oposto de %NOTFOUND

    %ROWCOUNT. N° DE REGISTROS

    %ISOPEN. true se cursor estiver aberto

    CURSORES IMPLÍCITOS - O banco de dados abre um cursor (implicitamente) para processar sql que nao tiver cursor explicito. nao é possivel executar operações open, fetch e close.


ID
486598
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Para abrir uma janela na qual o foco ficará preso, não sendo liberado para outra janela, até que ela seja fechada, o Delphi utiliza o método

Alternativas
Comentários
  • ShowModal. Dica: Quando ver "modal" relacione com "popup"

    ShowNoModal. Isso nao Existe


ID
486601
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um texto de auxílio para ser exibido no momento em que o ponteiro do mouse permanecer sobre um controle de uma janela Delphi é definido na propriedade

Alternativas

ID
486604
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um objeto PopupMenu do Delphi define

Alternativas
Comentários

ID
486607
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um subconjunto somente de arquivos NÃO necessários para compilação, num projeto Delphi, é representado pelas extensões

Alternativas
Comentários
  • Arquivo Informação
    • .dcu, .dpu, .dcuil
    DCU, ou “Delphi Compiled Unit”, contém o código compilado de uma unit .pas, e, opcionalmente, informações de debug que podem ser usadas posteriormente pela IDE. O .dpu é o correspondente do Kylix, e .dcuil é o mesmo arquivo gerado pelo compilador de Delphi para .Net
     
    • .dcp, .dcpil
    O arquivo .dcp é uma espécie de conjunto de todos os DCUs que formam uma package. O .dcpil é a versão .net desses dados, onde também é gerado pelo compilador Delphi ao importar assemblies escritos em outras linguagems, como C#.
     
    • .exe
    Geralmente o que você espera que saia de uma compilação: o executável do seu projeto.
     
    • .dll, .bpl
     
     
     
     
    • .map, .rsm, .pdb
     
     
    DLLs são bem conhecidas de desenvolvedores windows: são bibliotecas que podem ser compartilhadas por vários executáveis, ou simplesmente servir para modularizar projetos. BPL é uma DLL com informações extras adicionadas pelo compilador Delphi, permitindo compartilhar tipos entre módulos e o executável de forma mais fácil.
    São arquivos opcionais, habilitados nas opções de projeto, contendo informações de debug. O primeiro contém informações sobre a relação do conteúdo do código fonte e o código gerado, o segundo possui dados específicos para o remote debugger. Arquivos .pdb são informações de debug externas geradas para aplicações .net
     
    • .xml
    Se habilitado nas opções de projeto, o compilador também gera arquivos XML contendo documentação sobre as classes, extraídas das suas declarações e de comentários que se relacionam à elas.
     
    • .drc
    Se for gerado um map file detalhado, também será gerado um arquivo .drc contendo uma lista de todos os recursos que o compilador incluiu no executável.
     
    • .hpp, .obj, .lib
    Pra quem usa C++ Builder, se for habilitado a opção de gerar arquivos para o C++ nas opções de um projeto Delphi, o compilador também gera o .hpp, que é um header de C++ contendo as declarações do que estiver nos seus arquivos .pas. O .obj é o correspondente do .dcu para o C++, e o .lib, corresponde do .dcp. Útil para quem escreve componentes VCL para usar tanto no Delphi quanto no C++.
     
  • .dsk (delphi desktop file): contém informações de configurações de desktop, incluindo os arquivos abertos e a posição do Windows

    .exe (executable): é o arquivo a ser gerado na compilação

    .~pa: contém o backup de um arquivo .pas


    http://delphi.wikia.com/wiki/Delphi_File_Extensions

    http://www.file-extensions.org/~pa-file-extension


ID
486610
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Os três elementos básicos quando contidos num arquivo fonte Java devem obrigatoriamente se apresentar na seguinte ordem:

Alternativas
Comentários
  • Exemplo:

    package strange.example;import java.util.Vector;import Vector.Mosquito;class Test {	public static void main(String[] args) {		System.out.println(new Vector().getClass());		System.out.println(new Mosquito().getClass());	}}
  • Um arquivo fonte .java pode conter três elementos de “nível superior” que são:
    a) Uma declaração de package opcional;
    b) Qualquer número de declarações de importação.
    c) Declarações de classe e de interface.

    Lembre-se de que esses itens devem aparecer nessa ordem. Isto é, as instruções de importação (import) devem preceder todas as declarações de classe e, se uma declaração de package for utilizada, deverá preceder as classes e as importações (import).

    A ordem básica: package, import e class.


ID
486613
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

NÃO são nomes válidos em Java:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que tenha havido algum erro de digitação ou então essa questão foi anulada, já que tres3 não é inválido.
  • Os identificadores em Java iniciam com uma letra, um sublinhado " _ " ou um sinal de dólar " $ " e podem possuir números após o primeiro caractere da palavra. Pela premissa de ser case-sensitive existe uma diferenciação entre letras maiúsculas e minúsculas. Identificadores válidos são: identificador, meu_Carro, MeuCarro2, _atributo, $bola _2seg
  • Alexandre,

    O fato de ter um dos elementos errado no item já o invalida, não sendo necessário que ambos sejam inválidos.
  • Carlos, nesse caso, o valor semântico da conjunção 'e' é claro: seria preciso que ambos fossem inválidos para que a alternativa ficasse bem redigida. Da forma como está, a frase formada é:

    "NÃO são nomes válidos em Java 3tres e tres3."

    Reordenando para que o sujeito composto fique no início da frase:

    "3tres e tres3 não são nomes válidos em Java"

    Repare que o predicado se aplica aos dois núcleos do sujeito, ou seja, o que a frase diz é que tanto o "3tres" quanto o "tres3" não são nomes válidos em Java.

    Sendo assim, a frase está ERRADA, já que "tres3" é um nome válido. A questão, portanto, não apresenta resposta correta e deveria ter sido anulada.
  • concordo com vc Ricardo deve ter existido algum erro de digitação já que com as opções nela contida não existe resposta válida.
  • Ricardo,

    Muito obrigado pela explicação.

    Abraço e bons estudos!
  • Identificadores Legais em Java

    1) Os identificados devem conter apenas caracteres Unicode, números, símbolos de moedas ($) e caracteres de conexão underscores (_)

    2) Os identificadores devem começar com uma letra, um cifrão ($) ou um underscore (_).

    3) O primeiro caractere de um identificador não pode ser um número.

    4) Após o primeiro caractere, os identificadores podem conter letras, números, cifrões ($) e caracteres de conexão (_).

    5) Os identificadores em Java são case-sensitive, sendo assim, nome é diferente de Nome.

    6) Um identificador não pode ser uma palavra-chave Java.
  • NÃO são nomes válidos em Java: 3tres e tres3

     

    Acho que o examinador acabou traduzido a frase como:

    !(3tres && tres3) => !(F && V) => !F => V

    Mas o português correto seria;

    (!3tres && !tres3) => (!F && !V) => F 

    Tipo da questão pra se marcar a menos errada. 

     

     

     

     


ID
486616
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considerando que as variáveis Java X, Y e Z foram todas inicializadas com zero, os resultados das mesmas após as alterações realizadas pelas atribuições X *= 2, Y -= 5 e Z /=3, respectivamente, serão

Alternativas
Comentários
  • x *= x  é o mesmo que x = x * 2  => x = 0;
    y -=5 é o mesmo que y = y - 5  => y = -5;
    z /= 3 é o mesmo que z = z / 3  => z = 0;
  • Lembrando que em java numeros negativos sao validos;
  • agora vai ver se os concursos são assim kkkkk


ID
486619
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em Java, para alterar a visibilidade do elemento em que se aplica, entre outros, utiliza-se o modificador de acesso

Alternativas
Comentários
  • Em Java, os modificadores de acesso (também chamados de modificadores de visibilidade) são: public, private e protected.

    Private - fecha o acesso direto ao elemento para todas as outras classes. O elemento privado só poderá ser acessado por membros internos à classe que o definiu. É o padrão. Os membros private de uma superclasse não são herdados por suas subclasses.

    Protected - os membros protected de uma superclasse podem ser acessados diretamente por membros dessa superclasse, por membros de suas subclasses e por membros de outras classes no mesmo pacote.

    Public - é o mais liberal. Faz com que o elemento possa ser acessado por qualquer classe independente de estarem ou não no mesmo pacote. 
  • Só reforçando o comentário acima, sobre a visibilidade Private, toda a descrição está correta, com exceção de que o modificador padrão é o Package, e não o Private, ou seja, se nenhum modificador de acesso for definido, a visibilidade, por default atribuída, será Package, onde a classe e/ou seus membros são acessíveis somente por classes do mesmo pacote.

    []´s
  • Apenas complementando,
    Ainda existe o modificador <default> que quando nada é especificado é esse o modificador adotado.
    O modificador default é semelhante ao protected com a diferença de que as subclasses não tem acesso aos métodos da superclasse. Eles tem acesso ao métodos da própria classe e aos métodos das classes do mesmo pacote da classe.

    Bons estudos!!
  • Dica: Alterar visibilidade/permissão atribua o PPP (Private , Protected  e Public )

  • Especificadores de acesso: public, private, protected and default.

    Modificadores de Acesso: abstract, native, transient, final, static, volatile and strictfp.

     

    A questão pede modificadores de acesso, mas o correto deveria ser especificadores de acesso.

     

    A FCC como sempre deixa a desejar, veja que em outra questão da banca ela cobra uma resposta totalmente diferente Q53845

    vai entender isso ne?


ID
486622
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

A nomenclatura da linguagem C++ para Chamada de Função e Classe Base corresponde, respectivamente, na programação orientada a objetos a

Alternativas
Comentários
  • Na teoria do paradigma de orientação a objetos (O-O), o programa é formado por um conjunto de classes que são modelos para criação de objetos. As classes e objetos possuem membros que são dados privados, e métodos de acesso, que são as funções. Quando um trecho de código quer fazer uma operação sobre um objeto ele emite uma mensagem para esse objeto requisitando a operação. Na prática, pode-se implementar isso como uma simples chamada de função (chamada de método), que é o que ocorre em C++.

     

    Superclasse é aquela classe que será derivada, é a classe mãe ou base como também é chamada.


ID
486625
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Quando nenhum tipo de retorno é exigido em um método C++ deve-se especificá-lo como sendo do tipo

Alternativas
Comentários
  • Void - função que nada devolve, apenas se executa e chega ao fim sem retornar (return) nada.

     

    Int - função que devolve no fim um número inteiro.

     

    NULL é chamado de ponteiro nulo.

     

    Public – Quando precede uma lista de membros de classe, o públic palavra-chave especifica que esses membros são acessíveis a partir de qualquer função. Isso se aplica a todos os membros declarados até o próximo especificador de acesso ou o fim da classe. Ou seja, visível a todos.

     

    Double para representar números reais.


ID
486628
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Na linguagem C++, um container do tipo associativo denomina-se

Alternativas
Comentários

ID
486631
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Ler um objeto do container ou escrever um objeto no container, do início para o fim do mesmo, na linguagem C++, é uma característica do iterador do tipo

Alternativas
Comentários
  • Input and output iterators are the most limited types of iterators, specialized in performing only sequential input or ouput operations.

    Forward iterators have all the functionality of input and output iterators, although they are limited to one direction in which to iterate through a range.

    Bidirectional iterators can be iterated through in both directions. All standard containers support at least bidirectional iterators types.

    Random access iterators implement all the functionalities of bidirectional iterators, plus, they have the ability to access ranges non-sequentially: offsets can be directly applied to these iterators without iterating through all the elements in between. This provides these iterators with the same functionality as standard pointers (pointers are iterators of this category).
  • A questão pede para ler um objeto do container ou escrever um objeto no container, do início para o fim do mesmo.

     

    Os únicos que fazem isso é Input, Output e Forward.

    Por que só esses três fazem isso?

     

    Vamos ao conceito de cada um.

    1. Input lê valores de um container em direção para frente, ou seja, do início para o fim, seu acesso é linear.

    2. Output escreve valores de um container em direção para frente, ou seja, do início para o fim, seu acesso é linear.

    3. Forward lê/escreve valores de um container em direção para frente, ou seja, do início para o fim, seu acesso é linear.

     

    Por que Random não faz parte?

    Vejamos:

    1. Random lê/escreve valores de um container em direção para frente, para trás, ou seja, do início para o fim e do fim para o início, seu acesso é aleatório.


ID
486634
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um sistema de informação que fornece um arquivo para ser tratado pelo sistema objeto da modelagem, utilizando DFD da análise estruturada, é caracterizado como

Alternativas
Comentários
  • Entidade externa
     
    Entidades externas com as quais o sistema se comunica, pode representar uma pessoa ou grupo de pessoas,
    uma organização externa ou um sistema externo.
     
    Aspectos importantes:
    São externos ao sistema, os fluxos que interligam os terminadores aos diversos processos de nosso sistema
    representam a interface entre o sistema e o mundo real.
    Como conseqüência, o terminador está fora do domínio do analista e este não tem poder para modifica-lo.
    Qualquer relacionamento entre terminadores não será mostrado no DFD. Ao contrário, se for absolutamente
    necessário modelar o relacionamento entre os terminadores no sistema então, muito provavelmente, estes
    terminadores são, na verdade, processos.
  • Um sistema de informação [entidade externa] que fornece um arquivo [fluxo de dados] para ser tratado pelo sistema objeto [processo] da modelagem, utilizando DFD da análise estruturada.

ID
486637
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Os formulários preenchidos por usuários e as atividades para digitação e consistência dos dados destes formulários são representados em DFD, respectivamente, pelos símbolos

Alternativas
Comentários
  • Os formulários [fluxo "seta"] preenchidos por usuários [entidade externa "quadrado"] e as atividades para digitação e consistência dos dados [processo "círculo"] destes formulários são representados em DFD.
  • quadrado duplo - entidade externa / origem ou destino de dados.

    retângulo arredondado ou elipse - processo/função

    linhas paralelas - deposito dados

    seta/vetor - fluxo dados


ID
486640
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Relacionado a um processo representado em DFD – Diagrama de Fluxo de Dados,

I. devem conter no mínimo um fluxo de entrada e um fluxo de saída de dados.

II. deve existir pelo menos uma fonte de dados ou um destino de dados.

III. pode conter um ou mais fluxos de apenas entrada de dados.

IV. pode conter um ou mais fluxos de apenas saída de dados.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Princípio básico de sistema de informação: entrada -> processamento -> saída 
  • I. devem conter no mínimo um fluxo de entrada e um fluxo de saída de dados. 

    Correto. Conforme dito pelo nosso colega acima, a estrutura básica de um DFD é uma entrada, um processamento e uma saída.

    Podemos ter as seguintes estruturas:

    Uma entidade externa que fornece dados para o fluxo de entrada no processo é quem vai receber pelo fluxo de saída os dados processados;
    Um  depósito de dados que fornece dados para o fluxo de entrada no processo é quem vai receber pelo fluxo de saída os dados processados;
    A entidade externa fornece dados para o fluxo de entrada no processo mas os dados processados vão pelo fluxo de saída para um depósito de dados, ou vice e versa.

    Para eu ter uma funcionalidade eu tenho que ter um processamento, e não faz sentido eu informar dados para uma funcionalidade e não obter uma saída e não faz sentido eu ter uma saída sem ter dado uma entrada. 


    II. deve existir pelo menos uma fonte de dados ou um destino de dados. 

    deve existir pelo menos uma fonte de dados E um destino de dados. Pode até ser que a entidade que seja a fonte de dados seja a mesma que seja o destino dos dados, mas estará se comportando de maneiras distintas em cada momento.

    III. pode conter um ou mais fluxos de apenas entrada de dados. 
    IV. pode conter um ou mais fluxos de apenas saída de dados. 

    Os itens III e IV são respondidos pela resposta do item I.

ID
486643
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere:

Casas ABC Ltda., Empresa e Nome da Empresa.

Na orientação a objetos, os itens acima representam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Objeto: "Instância" e "Objeto" são sinônimos e representa uma entidade que pode ser física, conceitual. É a manifestação concreta de uma abstração por isto se fala que temos uma instância ou objeto da classe que no caso acima é "Casas ABC Ltda".

    Classe: É uma descrição de um conjunto de objetos que compartilham os mesmos atributos, operações, relacionamentos e semântica. Você pode usar classes para representar itens como o caso acima a "Empresa" é uma classe.

    Atributo: Um atributo é uma propriedade nomeada de uma classe que descreve um intervalo de valores que as instâncias da propriedade podem apresentar. No caso acima "Nome da empresa" é um atributo da classe Empresa.
  • Bem,

    a mesma explicação porém de um diferente ponto de vista:

    Casas ABC Ltda: É a representação de um objeto do mundo real no sistema, como se trata de uma representação específica e não genérica então é um objeto e não uma classe.

    Empresa: É a representação de um objeto do mundo real no sistema, como se trata de uma representação genérica e não específica então é uma classe e não um objeto.

    Nome da Empresa: Esse item representa um estado de uma classe, pois o nome varia de instância para instância.

ID
486646
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Os conceitos de generalização e especialização da orientação a objetos estão diretamente relacionados ao conceito de

Alternativas
Comentários
  • essa é muito facil, será que alguem errou?
  • Herança (Especialização)

    A herança é um relacionamento pelo qual uma classe, chamada de subclasse, herda todos os comportamentos e estados possíveis de outra classe, chamada de superclasse ou classe base. É permitido que a subclasse estenda os comportamentos e estados possíveis da superclasse (por isso este relacionamento também é chamado de extensão). Essa extensão ocorre adicionando novos membros a subclasse, como novos métodos e atributos. Herança é um relacionamento é um.
    É também possível que a subclasse altere os comportamentos e estados possíveis da superclasse. Neste caso, a subclasse sobrescreve membros da superclasse. Tipicamente métodos.
    Uma subclasse é mais específica que sua superclasse e representa um grupo mais especializado de objetos.
    Quando uma classe herda de mais de uma superclasse, ocorre uma herança múltipla (C++), porém, Java só permite herança única.



    A classe mais ao topo da hierarquia é a generalização, enquanto a última classe é a mais especializada.
  • a)      Agregação: Uma agregação é um relacionamento “parte-todo” ou “uma-parte-de” no qual as classes que representam os componentes de alguma coisa são associadas a uma classe que representa o agregado.
    b)      associação: Associação é o mecanismo pelo qual um objeto utiliza os recursos de outro. Pode tratar-se de uma associação simples "usa um" ou de um acoplamento "parte de".
    c)      encapsulamento: Ocorre quando os atributos são ocultados de estruturas externas e só podem ser acessados via os métodos das classes que tratam essas informações.
    d)      polimorfismo: significa que duas ou mais subclasses da mesma superclasse podem conter métodos que possuem a mesma assinatura, porém com comportamentos distintos.
    e)      herança: Generalização e Especialização são ferramentas para lidar com complexidade, elas são abstrações. Em OO elas são permitidas através de heranças.
  • Só complementando o comentário do colega Henrique: a definição de polimorfismo exposta foi de sobreposição (classes diferentes), mas também temos a sobrecarga, na qual ocorre na mesma classe só que com assinaturas de métodos diferentes (quantidade de parâmetros diferentes).

    Com relação à resposta da questão (herança), temos como restrições da generalização:
    • Incompleta: outros subtipos podem ser adicionados no futuro.
    • Completa: os subtipos estão fixos, não fazendo sentido adicionar novos.
    • Disjunta: só possuem uma única superclasse.
    • Sobreposta (overlapping): possuem mais de uma superclasse.
    Bons estudos.

ID
486649
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Os componentes de uma biblioteca de software, no modelo orientado a objetos, correspondem a

Alternativas
Comentários
  • Porque não é a letra B, que eu saiba LIB só tem classe.
  • A alternativa B não pode ser correta, se fosse, a alternativa C tbm seria correta. Afinal uma subclasse tbm é uma classe. Por isso marquei a alternativa A.
  • Questão esquisita! Alguém poderia ajudar a compreendê-la?
  • Questãozinha capciosa! Quem é desenvolvedor Java bate em cima da letra B

ID
486652
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A organização de áreas conceituais dentro de uma mesma camada é um princípio de design aplicado na arquitetura da UML denominada

Alternativas
Comentários
  • UML Infrastructure Specification, v2.3 - Page 11

    7.1 Design Principles
    The UML metamodel has been architected with the following design principles in mind:
    Modularity — This principle of strong cohesion and loose coupling is applied to group constructs into packages and organize features into metaclasses.
    Layering — Layering is applied in two ways to the UML metamodel. First, the package structure is layered to separate the metalanguage core constructs from the higher-level constructs that use them. Second, a 4-layer metamodel architectural pattern is consistently applied to separate concerns (especially regarding instantiation) across layers of abstraction.
    Partitioning — Partitioning is used to organize conceptual areas within the same layer. In the case of the InfrastructureLibrary, fine-grained partitioning is used to provide the flexibility required by current and future metamodeling standards. In the case of the UML metamodel, the partitioning is coarser-grained in order to increase the cohesion within packages and loosening the coupling across packages.
    Extensibility — The UML can be extended in two ways:
    • A new dialect of UML can be defined by using Profiles to customize the language for particular platforms (e.g., J2EE/EJB, .NET/COM+) and domains (e.g., finance, telecommunications, aerospace).
    • A new language related to UML can be specified by reusing part of the InfrastructureLibrary package and augmenting with appropriate metaclasses and metarelationships. The former case defines a new dialect of UML, while the latter case defines a new member of the UML family of languages.
    Reuse — A fine-grained, flexible metamodel library is provided that is reused to define the UML metamodel, as well as other architecturally related metamodels, such as the Meta Object Facility (MOF) and the Common Warehouse Metamodel (CWM).
  • Tradução:

    - Modularidade - Este princípio de forte coesão e baixo acoplamento é aplicado para agrupar construções em pacotes e organizar recursos em metaclasses.

     

    - Camadas - Camadas são aplicadas de duas maneiras ao metamodelo da UML. Primeiro, a estrutura do pacote é colocada em camadas para separar as construções principais da metalinguagem das construções de nível superior que as utilizam. Segundo, um padrão arquitetural de metamodelo de 4 camadas é consistentemente aplicado para separar as preocupações (especialmente em relação à instanciação) entre as camadas de abstração.

     

    - Particionamento - O particionamento é usado para organizar áreas conceituais dentro da mesma camada. No caso da InfrastructureLibrary, o particionamento refinado é usado para fornecer a flexibilidade exigida pelos padrões atuais e futuros de metamodelagem. No caso do metamodelo UML, o particionamento é mais granulado para aumentar a coesão dentro dos pacotes e soltar o acoplamento entre os pacotes.

     

    - Extensibilidade - A UML pode ser estendida de duas maneiras: (1) Um novo dialeto da UML pode ser definido usando Perfis para personalizar a linguagem para determinadas plataformas (por exemplo, J2EE / EJB, .NET / COM +) e domínios (por exemplo, finanças, telecomunicações, aeroespacial). (2) Um novo idioma relacionado à UML pode ser especificado reutilizando parte do pacote InfrastructureLibrary e aumentando com metaclasses e metarelationships apropriados. O primeiro caso define um novo dialeto da UML, enquanto o último caso define um novo membro da família de linguagens UML.

     

    - Reutilização - É fornecida uma biblioteca de metamodelo flexível e refinada que é reutilizada para definir o metamodelo da UML, bem como outros metamodelos relacionados à arquitetura, como o Meta Object Facility (MOF) e o Common Warehouse Metamodel (CWM).

     


ID
486655
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Uma seta pontilhada saindo de um caso de uso a ser adicionado para um caso de uso base indica um relacionamento de

Alternativas
Comentários
  • Questão muito ruim.
    Quando essa parte de "ser adicionado para um caso" é obrigatória, essa relação é de inclusão.
    Mas quando for um "adicionado" opcional, é extensão.
    A questão, na minha leitura, não deixou claro qual caso se refere.
    Essa deve ser a descrição de algum autor específico, mas eu não achei em lugar nenhum.
  • A questão é realmente muito mal escrita, mas esta correta.

    a seta saindo de um caso de uso e apontanto para o caso de uso base indica uma relação de extensão (opcionalidade na execução do caso extendido)

    Já a seta saindo do caso de uso base e apontando para um caso de uso indica uma relação de inclusão (obrigatoriedade na execução do caso de uso incluido)

    Normalmente inclui-se os estereótipos <<include>>, <<extends>> nestas setas.
  • A extensão representa funcionalidades adicionais que podem ser incluídas ao caso de uso base. Neste caso a seta sai do caso de uso extend para o caso de uso Base. O contrário ocorre na inclusão. Na extensão o caso de uso extend é dependente do base. Na inclusão o Base é dependente do included.

    fonte: UML in a Nutshell. Capítulo 7 seção 7.3
  • Segue abaixo um exemplo prático da diferença entre as setas de inclusão de extensão.
    Notem que inclusão a seta parte do caso de uso que está incluindo as funcionalidades. Já na extensão ela parte do caso de uso que está sendo estendido.
  • Questão mal elaborada.


ID
486658
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Os diagramas UML da categoria comportamental são os de

Alternativas
Comentários
  • Diagramas Estruturais: Classe, Objeto, Pacote, Componentes, Estrutura Composta e Implantação;
    Diagramas Comportamentais: Caso de uso, Atividades e Máquina de estado;
    Diagramas Comportamentais de Interação: Sequência, Comunicação, Interação Geral e Tempo.
    • a) classes, objetos e componentes.
    • b) casos de uso, sequência e classes.
    •  c) classes, atividades e sequência.
    •  d) casos de uso, atividades e máquinas de estados.
    •  e) objetos, estrutura composta e máquinas de estado.
  • casos de uso, atividades e máquinas de estados.