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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - Prefeitura de Itabira - MG - Técnico Superior em Saúde - Profissional de Educação Física


ID
4062985
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. Um dos motivos apontados como causa dos estupros é o excesso de confiança.

II. Para a maioria dos entrevistados, a mulher é atacada por mostrar excessivamente o corpo.

III. Os estupros mencionados nas pesquisas se referem apenas aos cometidos contra as mulheres.


De acordo com o texto, estão incorretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • -Se há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar.

    Obviamente há um excesso de confiança.

    LOGO: afirmativa I. correta.

    II. e III, incorretas.

  • I. Um dos motivos apontados como causa dos estupros é o excesso de confiança. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai. V

    II. Para a maioria dos entrevistados, a mulher é atacada por mostrar excessivamente o corpo. Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo” F

    III. Os estupros mencionados nas pesquisas se referem apenas aos cometidos contra as mulheres. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes. F


ID
4062988
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

São características citadas pelo autor sobre a maioria dos estupros, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • No texto, não é citado como característica o estrupo e a agressão.

    ERRO da alternativa: extrapolação.

    Gabarito D


ID
4062991
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

Analise as afirmativas a seguir.


I. O convívio liberal entre homens e mulheres não condiz com os fatos apresentados nas pesquisas.

II. Crianças e mulheres, maiores vítimas dos casos de estupro, são abusadas, em sua maioria, por familiares.

III. Ter a liberdade de andar com pequenos biquínis ou seminuas no Carnaval faz com que as mulheres tenham uma falsa ideia de segurança no convívio com os homens.


Estão de acordo com a opinião do autor as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • O erro da alternativa II está na restrição, pois não é só os familiares. O texto quis destacar que não são psicopatas, mas homens comuns e deu vários exemplos como: vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

    A I e a III estão corretas. - Gabarito B


ID
4062994
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

São fatores que beneficiam o comportamento do estuprador, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • N entendi.

  • Alternativa D.

    A divulgação dos vídeos de estupro deixa o estuprador vulnerável, pois será mais fácil identificá-lo para poder puni-lo.

  • Alternativa D, pois a pergunta deseja saber os fatores que BENEFICIAM (incentivam/ajudam) o comportamento do estuprador. A divulgação dos vídeos de estupro determina UM TIPO DE COMPORTAMENTO, e não um benefício do mesmo. Não entendeu ainda? Voltamos à frase que descreve a alternativa.

    "O estupro coletivo é a EXPRESSÃO mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de DEMONSTRAR o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet."


ID
4062997
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado.”


São sinônimos da palavra destacada, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Em questões nas quais se solicita sinonímia (relação de sentido entre dois vocábulos), não há escapatória: para responder com segurança, é necessário leitura, seja de livros, seja de itens semelhantes. Recomenda-se anotar as palavras mais recorrentes e ao redor delas inserir os sinônimos. Tomemos como exemplo um substantivo comum: caixão. Para este, há pelo menos uns três sinônimos: féretro, esquife e ataúde. Pode-se escrever caixão, a palavra mais usual e, em derredor dela, registrar os sinônimos. Isso serve para verbos, adjetivos e afins.

    Sanha é sinônimo de ira, fúria, desatino, raiva, cólera. Das opções de resposta em tela, a que mais se distancia é "sangria". Este vocábulo relaciona-se ao ato de sangrar, de sangramento.

    Letra A

  • Complementando o nosso colega, @Sr. Shelking

    Quando não se sabe o significado de uma palavra, recomendo que veja pelo contexto, pois creio que por mais leitura que se tenha, é bem difícil a internalização de todas as palavras da língua portuguesa (isso não justifica a não leitura e o não aumento de vocabulário).

    Sanha analisando o contexto percebemos que é a raiva que os presos têm dos estupradores. O comando da questão também ajuda a matar, pois ela diz que as palavras abaixo têm equivalência com exceção de uma, que é a sangria.


ID
4063000
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

Assinale a alternativa em que a ideia expressa entre colchetes não está presente no respectivo trecho.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    "... o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência", significa que ele não tem os mesmos privilégios que os estupradores presos têm de ficar separados dos demais para não serem espancados e etc... NÃO significa ASSASSINATO.


ID
4063003
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

A principal característica de gêneros textuais como este é:

Alternativas
Comentários
  • No trecho: "Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde." O autor expõe sim sua opinião acerca do tema.

  • Fundep adora os textos do Dr. Drauzio Varella


ID
4063006
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico [...]”


Assinale a alternativa em que a substituição da palavra destacada nesse trecho altera seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Explicarei o valor semântico das conjunções apresentadas na questões.

    Contanto = oração subordinada adverbial condicional;

    Embora, ainda que, posto que, e conquanto = orações subordinadas adverbiais concessivas.

    Obs.: Essa banca gosta de brincar com a diferença dessas conjunções "contanto" e "conquanto". Portanto, fiquem em estado de alerta.

  • Alternativa A.

    Porquanto= porque

    Conquanto= embora

    Contanto que= se


ID
4063009
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

São recursos argumentativos utilizados no texto I, EXCETO:

Alternativas

ID
4063012
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

O estupro

Estupradores despertam em mim ímpetos de violência, a custo contidos.

Tive o desprazer de entrar em contato com muitos deles nos presídios. No antigo Carandiru, cumpriam pena isolados nas celas do último andar do Pavilhão Cinco, única maneira de mantê-los a salvo do furor assassino da massa carcerária.

Ao menor descuido da segurança interna, entretanto, eram trucidados com requintes de crueldade. As imagens dos corpos mutilados trazidos à enfermaria para o atestado de óbito até hoje me perseguem.

Para livrá-los da sanha dos companheiros de prisão, a Secretaria da Administração Penitenciária foi obrigada a confiná-los num único presídio, no interior do estado. Nas áreas das cidades em que a justiça caiu nas mãos dos tribunais do crime organizado, o estuprador em liberdade não goza da mesma benevolência.

Assinada pela jornalista Claudia Collucci, com a análise de Fernanda Mena, a Folha publicou uma matéria sobre o aumento do número de estupros coletivos no país.

Os números são assustadores: dos 22.804 casos de estupros que chegaram aos hospitais no ano passado, 3.526 foram coletivos, a forma mais vil de violência de gênero que uma mente perversa pode conceber. Segundo o Ipea, 64% das vítimas eram crianças e adolescentes.

O estupro coletivo é a expressão mais odiosa do desprezo pela condição feminina. É um modo de demonstrar o poder do macho brutal que exibe sua bestialidade, ao subjugar pela violência. Não é por outra razão que esses crimes são filmados e jogados na internet.

Oficialmente, no Brasil, ocorrem 50 mil registros de estupros por ano, dado que o Ipea estima corresponder a apenas 10% do número real, já que pelo menos 450 mil meninas e mulheres violentadas não dão queixa à polícia, por razões que todos conhecemos.

Em 11 anos atendendo na Penitenciária Feminina da Capital, perdi a conta das histórias que ouvi de mulheres estupradas. Difícil eleger a mais revoltante.

Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada. Há estimativas de que até 80% desses crimes sejam cometidos no recesso do lar. Os autores não são psicopatas que fugiram do hospício, mas homens comuns, vizinhos ou amigos que abusam da confiança da família, padrastos, tios, avós e até o próprio pai.

A vítima típica é a criança indefesa, insegura emocionalmente, que chega a ser ameaçada de morte caso denuncie o algoz. O predador tira partido da ingenuidade infantil, das falsas demonstrações de carinho que confundem a menina carente, do medo, da impunidade e do acobertamento silencioso das pessoas ao redor. Embora esse tipo de crime aconteça em todas as classes sociais, é na periferia das cidades que adquire caráter epidêmico, sem que a sociedade se digne a reconhecer-lhe existência.

A fama do convívio liberal do homem brasileiro com as mulheres é indevida. A liberdade de andarem com biquínis mínimos nas praias ou seminuas nos desfiles de Carnaval fortalece esse mito.Arealidade é outra, no entanto: somos um povo machista que trata as mulheres como seres inferiores. Consideramos que o homem tem o direito de dominá-las, ditar-lhes obrigações, comportamentos e regras sociais e puni-las, quando ousarem decidir por conta própria.

Há demonstração mais contundente da cultura do estupro em nosso país do que os números divulgados pelo Ipea: 24% dos homens acham que “merecem ser atacadas as mulheres que mostram o corpo”. Ou, na pesquisa do Datafolha: 42% dos homens consideram que “mulheres que se dão ao respeito não são atacadas”.

Não se trata de simples insensibilidade diante do sofrimento alheio, mas um deboche descarado desses boçais para ridicularizar as tragédias vividas por milhares de crianças, adolescentes e mulheres adultas violentadas todos os dias, pelos quatro cantos do país.

O impacto do estupro sofrido em casa ou fora dela tem consequências físicas e psicológicas terríveis e duradouras. O estuprador pratica um crime hediondo que não merece condescendência e exige punição exemplar. Uma sociedade que cala diante de tamanha violência é negligente e covarde.

VARELLA, Drauzio. O estupro. Drauzio Varella. 4 set. 2017. Disponível em:<https://goo.gl/QmDE86> . Acesso em: 12 set. 2017 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“Se você, leitora, imagina que as vítimas são atacadas na calada da noite em becos escuros e ruas desertas, está equivocada.”


A palavra destacada é um:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -C

    Vocativo é um chamado..

    Se você, leitora, imagina que (...)

    Lembre-se de usa mãe te chamando quando vc fazia uma danação:

    Menino, venha cá!

    OBS:  Esse termo não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. 

    OBS2: O vocativo deve estar acompanhado de vírgulas em que posição estiver.

    Maria, faça meu café!

    Faça, Maria, meu café!

    Faça meu café, Maria!

  • GABARITO: C

    Vocativo: termo que evoca, chama algo ou alguém na oração, sempre isolado por vírgula. É considerado Termo Acessório da Oração.

    Atenção: não pode ser sujeito da oração.

  • Vocativo não pode ser incluído entre os termos da oração, pois não se relaciona sintaticamente com nenhum outro termo. O vocativo não faz parte nem do sujeito nem do predicado. Ele é um nome e está relacionado ao processo de interlocução.

  • Nenhuma opção está certa, porque vocativo é termo isolado, não é nem acessório.


ID
4063015
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

De acordo com a Política Nacional de Humanização, humanizar é a inclusão das diferenças nos processos de gestão e de cuidado. São formas de inclusão, EXCETO:

Alternativas

ID
4063018
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um dos princípios da Política Nacional de Humanização é a transversalidade.

Assinale a alternativa que melhor define esse conceito.

Alternativas

ID
4063021
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com o Decreto Nº 7.508, de 2011, são consideradas portas de entrada às ações e aos serviços de saúde nas redes de atenção à saúde os serviços:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA D

    Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

    Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.

  • GAB D

    não confundir com: decreto 7.508/2011

    Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de:

    I - atenção primária;

    II - urgência e emergência;

    III - atenção psicossocial;

    IV - atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e

    V - vigilância em saúde.

    Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

    (PORTAS DE ENTRADA SÃO 5, SE CONTAR OS SUBLINHADOS, REGIÃO SÃO 7, SE CONTAR CADA SUBLINHADO ACIMA TAMBÉM)


ID
4063024
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a lei Nº 8.080, de 1990, a avaliação para incorporação, exclusão e / ou alteração, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições de qual nível de gestão?

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: LETRA B

    LEI 8.080

    Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.


ID
4063027
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O Artigo 6º da lei Nº 8.080, de 1990, define que está incluído no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) a execução das ações de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica.


A assistência farmacêutica integral inclui:

Alternativas

ID
4063030
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre a participação comunitária na gestão do Sistema Únicode Saúde (SUS), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
4063033
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

São direitos garantidos na Constituição Federal de 1988, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • LEI 8080/90

    Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas


ID
4063036
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), é incorreto afirmar:

Alternativas

ID
4063039
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O trabalho dos agentes comunitários de saúde (ACS) contribui de forma significativa para a melhoria da saúde da população, com um papel fundamental no combate ao Aedes aegypti.


Sobre as ações da equipe de saúde da família (ESF), juntamente com os ACS, é correto afirmar:

Alternativas

ID
4063042
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Sobre o plano diretor de regionalização (PDR), assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


ID
5086249
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Um dos aspectos indispensáveis no campo da bioenergética, e que tem importância prática para o planejamento do treinamento esportivo, é a compreensão do funcionamento integrado dos sistemas de produção de energia.
A ação desses sistemas ocorre simultaneamente, embora sempre exista a predominância de um determinado sistema sobre o(s) outro(s), dependendo de fatores como a intensidade e a duração do exercício.

Analise as seguintes afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) Em uma corrida de 100 metros rasos, 80% do ATP produzido provêm da degradação da creatina fosfato, 15% da glicólise anaeróbia e 5% do sistema oxidativo.
( ) Em uma corrida de 800 metros rasos, a produção de energia é assegurada em proporções ou percentuais iguais pelos sistemas glicolíticos (33,3% cada).
( ) Em uma corrida de 1.500 metros, a participação aeróbia responde por 67% da energia necessária, com participação de 23% da glicólise e 10% do sistema fosfagênio.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Caberia recurso, Spencer e Gastin, 2000 (https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11194103/) mostraram que a contribuição aeróbia nos 800m é de 66%, enquanto nos 1500m a contribuição aeróbia já chega em 84%. A questão não fala de onde tirou a informação, questões com valores muito específicos são sempre muito susceptíveis a anulação


ID
5086252
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Todas as estruturas do corpo humano possuem uma funcionalidade estabelecida, estando essa funcionalidade em constante processo evolutivo. Compreender o movimento humano na perspectiva anatômica e funcional é importante, uma vez que a história evolutiva do homem o moldou para a atividade física.

Considerando esse contexto, o músculo bíceps braquial:

Alternativas
Comentários
  • D

    tem inserção localizada na tuberosidade do rádio. Na articulação do cotovelo, sua principal ação é sua flexão, entretanto, na articulação radioulnar, auxilia na supinação.


ID
5086255
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

O processo de envelhecimento age em todo o organismo, porém em cada órgão e tecido com um tempo próprio. O envelhecimento é um processo que provoca alterações, que geralmente reduzem o desempenho e a capacidade orgânica do indivíduo. Dependendo de vários fatores, porém, pode ser considerado como um processo de evolução ou enriquecimento humano.

Analise as seguintes afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

A prática regular de atividades físicas permite que o idoso:

( ) execute suas tarefas diárias com economia energética e sem sobrecargas, além de retardar as alterações físicas provenientes do processo de envelhecimento, melhorando a qualidade de vida e proporcionando bem-estar.
( ) retarde o envelhecimento, evite a atrofia muscular, favoreça a mobilidade articular e evite a calcificação óssea.
( ) diminua a possibilidade de infarto, previna a obesidade, aumente a capacidade respiratória, aumente o risco de coagulação sanguínea, melhore a contração cardíaca e a vida sexual.
( ) melhore o funcionamento dos rins e as relações sociais, aumente a predisposição para o trabalho, colabore para o equilíbrio psicoafetivo e contribua para o exercício da cidadania.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas

ID
5086258
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

O idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, são vedadas a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.

O Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, determina que o poder público crie e estimule programas de:

Alternativas

ID
5086261
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

A orientação das atividades de formação e preparação de jovens praticantes de jogos desportivos coletivos deve centrar-se nos aspectos pedagógicos, a fim de propiciar evolução do conhecimento e do nível de desempenho técnico e tático.

Considerando que o modelo de desenvolvimento da carreira esportiva deve ser baseado em etapas, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas

ID
5086264
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

As danças, em todas as épocas da história e / ou espaço geográfico, para todos os povos, é representação de suas manifestações, de seus “estados de espírito”, permeados de emoções, de expressão e comunicação do ser e de suas características culturais.

A esse respeito, avalie as afirmativas a seguir.

I. Há vários métodos de ensinar a dança, entre os quais pode-se utilizar um repertório motor já concebido para ser dançado pelos alunos ou propostas de experimentação e improvisação. Algumas proposições sobre os estímulos para a criação são de importância para que o processo criativo se torne mais fácil e motivador.
II. O aluno, com seu pensamento, emoções e ações, pode desenvolver em grupo ou individualmente suas criações coreográficas. Quanto mais ele tem a oportunidade de fazer, mais ele pode aprimorar esse processo.
III. Quando se cria movimento, sequência, interação de movimentos com outras pessoas, podem surgir estruturas imprevisíveis. Nesse processo, o aluno relaciona as formas de movimento a partir de suas reflexões.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas

ID
5086267
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Para desenvolver um trabalho consciente e competente na Educação Física Escolar, é preciso proporcionar atividades e exercícios para os alunos se movimentarem, interagirem e se expressarem.

A Educação Física, enquanto disciplina:

Alternativas

ID
5086270
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

A inclusão é um processo que exige transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais, com o objetivo de se alcançar uma sociedade que também aceite e valorize as diferenças individuais humanas, por meio da compreensão e da cooperação.

A garantia à educação e ao acesso à escola sem discriminação é uma questão de direito e, portanto:

Alternativas
Comentários
  • A

    inclusão é a modificação da sociedade, sendo ela adaptada para receber as pessoas com deficiência. Não basta os alunos se adaptarem para serem incluídos na escola, é preciso também que a escola mude para receber os alunos

    B

    o processo de ensino aprendizagem deve ser adequado às características coletivas das pessoas com deficiências. O professor tem que respeitar coletivamente todos os alunos, sabendo explorar seus potenciais. Individuais.

    C

    a Educação Física Adaptada é um campo emergente da Educação Física, em que o professor deve ser paciente, conservador, observador, criativo e imutável. Conservador é tradicional.

    D

    a Educação Física Adaptada para pessoas com deficiência deve ser diferente da Educação Física em seus conteúdos, compreendendo técnicas, métodos e formas de organização que não podem ser aplicados ao indivíduo deficiente.


ID
5086273
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Estudos mostram com clareza que exercícios físicos leves e moderados, realizados regularmente, geram grandes benefícios para o idoso, tendo em vista a comprovação que quanto mais ativa é uma pessoa menos limitações físicas ela apresenta.

As pessoas que se movimentam bastante envelhecem cronologicamente como qualquer outra, mas é visível a diferença dessas pessoas quando comparadas a sedentárias. A aparência física tende a ser melhor, pois:

Alternativas
Comentários
  • A

    a perda da massa muscular é menor e a quantidade de gordura tende a ser menor.


ID
5086276
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

Na concepção da Abordagem Desenvolvimentista, o jogo deve desenvolver nas crianças as habilidades básicas de andar, correr, arremessar, receber, saltar, quicar, rebater e chutar. Cada uma dessas habilidades está associada a um estágio de desenvolvimento: o inicial, o elementar e o maduro. Cabe ao educador a tarefa de identificar cada um desses estágios e propor ações capazes de estimular as crianças a transitarem da fase inicial até a fase madura de movimento.

A sequência correta de desenvolvimento motor, na concepção da abordagem desenvolvimentista, relacionando as características motoras a cada faixa etária específica, compreende:

Alternativas
Comentários
  • Letra ''c''

    C

    movimentos reflexos (do período de vida intrauterina até 4 meses após o nascimento); Estágio de informação e estágio de decodificação de informação.

    movimentos rudimentares (0 a 2 anos); Estágio de inibição de reflexo e estágio de pré-controle.

    movimentos fundamentais (2 a 7 anos); movimentos estabilizadores, locomotores e manipulativo

    combinação de movimentos fundamentais (7 a 12 anos); Estágio inicial, elementar e maduro dos movimentos determinados culturalmente (a partir de 12 anos).


ID
5086279
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

A atividade física pode prevenir e até reverter efeitos físicos e fisiológicos no idoso, produzindo uma melhoria significativa na qualidade de vida.

Avalie as afirmativas a seguir a partir do contexto apresentado.

As pessoas idosas geralmente apresentam um comportamento menos ativo do que o recomendado, levando a consequências físicas e fisiológicas que prejudicam a sua capacidade funcional, tais como:

I. o pouco equilíbrio;
II. fatigabilidade decrescente;
III. pouca coordenação neuromuscular.

Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • I. o pouco equilíbrio; Correta

    II. fatigabilidade decrescente; Crescente

    III. pouca coordenação neuromuscular. Correta


ID
5086282
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

De acordo com a lei Nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, é assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

Analise as seguintes afirmativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

( ) atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.
( ) reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.
( ) unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social.
( ) atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o poder público, nos meios urbano e rural.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Lei Nº 10.741/2003 - ESTATUTO DO IDOSO

    Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

            § 1 A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

           I – cadastramento da população idosa em base territorial;

    ✔       II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;

    ✔      III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;

    ✔      IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

    ✔      V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.

  • A questão exige conhecimento sobre a Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem, no tocante à prevenção e manutenção à saúde do idoso. Vejamos:

    (V) atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.

    Verdadeiro. Trata-se de uma medida de prevenção e manutenção à saúde do idoso. Inteligência do art. 15, § 1º, II, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  § 1 A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;

    (V) reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.

    Verdadeiro. Trata-se de uma medida de prevenção e manutenção à saúde do idoso. Inteligência do art. 15, § 1º, V, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  § 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:  V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo da saúde.

    (V) unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social.

    Verdadeiro. Trata-se de uma medida de prevenção e manutenção à saúde do idoso. Inteligência do art. 15, § 1º, III, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  § 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;

    (V) atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o poder público, nos meios urbano e rural.

    Verdadeiro. Trata-se de uma medida de prevenção e manutenção à saúde do idoso. Inteligência do art. 15, § 1º, IV, do Estatuto do Idoso: § 1º A garantia de prioridade compreende:  § 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de: IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

    Portanto, a sequência é V - V - V - V.

    Gabarito: C

  • CAPÍTULO IV

    Do Direito à Saúde

    Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

    § 1 A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

    I – cadastramento da população idosa em base territorial

    II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios

    III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social

    IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

    V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo da saúde.

  • A questão trata da prevenção e manutenção da saúde do idoso.

     

    ( ) atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

    II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;

    Atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios.

    Verdadeira.

    ( ) reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das sequelas decorrentes do agravo da saúde.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

    V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo da saúde.

    Reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo da saúde.

    Verdadeira.

    ( ) unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

    III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;

    Unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social.

    Verdadeira.

    ( ) atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o poder público, nos meios urbano e rural. 

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 1o A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:

    IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural;

    Atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbano e rural.

     Verdadeira.

    Assinale a sequência CORRETA


    A) V F V F. Incorreta letra A.

    B) F V F V. Incorreta letra B.

    C) V V V V Correta letra C. Gabarito da questão.

    D) F F F F. Incorreta letra D.

    Gabarito do Professor letra C.


ID
5086285
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

O sistema endócrino integra e regula as funções corporais, proporcionando estabilidade ao organismo em estados de repouso e de exercício. A integração dos sistemas nervoso e hormonal auxilia para que o controle neural regule o controle hormonal em respostas aos estímulos externos e internos, fazendo com que os hormônios atuem nos órgãos-alvo e em seus respectivos receptores.

Então, o hormônio:

Alternativas

ID
5086288
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

O esporte escolar só faz sentido se for pedagogizado, ou seja, submetido aos códigos da escola. Em termos mais concretos, isto significa que não basta, para a realização da função da escola, que o esporte seja aprendido e praticado nos seus espaços, é preciso também que o esporte escolar instrumentalize o indivíduo a compreender o fenômeno esportivo.

Com isso, o professor deve ter clara(o):

Alternativas

ID
5086291
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Itabira - MG
Ano
2017
Provas
Disciplina
Educação Física
Assuntos

A origem do atletismo é fascinante. Seu surgimento está relacionado ao do próprio homem, confundindo-se muitas vezes com a mitologia. No âmbito escolar, o atletismo pode ser de fundamental importância, em decorrência de suas características que requerem capacidades e habilidades consideradas base para o desenvolvimento de outros esportes.

A esse respeito, numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, fazendo a relação das diferentes abordagens da modalidade com o seu respectivo objetivo e conteúdo.

COLUNA I
1. Dimensão conceitual
2. Dimensão procedimental
3. Dimensão atitudinal

COLUNA II
( ) Objetiva inserir a aprendizagem de algumas modalidades básicas do atletismo; relacionar sua prática às atividades corporais; saber efetuar e adaptar os movimentos; e organizar competições esportivas, ou também participar delas.
( ) Objetiva relacionar o esporte aos valores, no sentido de ressignificar sua prática no contexto educacional; buscar reconhecer e valorizar atitudes de respeito mútuo; resolver problemas por intermédio do diálogo, em vez da violência; e favorecer uma melhor compreensão do corpo em sua complexidade, buscando uma prática esportiva mais consciente.
( ) Objetiva reconhecer a origem das provas do atletismo e as mudanças histórico-culturais ocorridas ao longo dos tempos; discutir o corpo humano durante o movimento, abordando conceitos básicos de biodinâmica ou comparando o contexto esportivo e as mudanças necessárias para inseri-lo no ambiente escolar; e debater questões como a influência da mídia no imaginário social.

Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas