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Prova GS Assessoria e Concursos - 2021 - Prefeitura de União do Oeste - SC - Agente de Combate a Endemias


ID
5220160
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR


(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Analise as assertivas sobre a mensagem do (1º§).


I.A voz do texto escreve no momento em que busca depreender algo do próprio emocional, de acordo com a sua própria formação.

II.A frase: "A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa ..." sugere a importância de outro ser na extensão da vida da voz do texto.

III.Quando a voz do texto se refere ao psicanalista Freud, comprova-se a rejeição incontestável que tem pelo outro.

IV.No (1º§), temos um exemplo de mesóclise justificada pelo fato de o verbo estar no futuro do pretérito do modo indicativo, iniciando uma oração, logo após uma informação separada por vírgula.

V.O período: "através de um mecanismo de identificação projetiva no outro". - é simples porque a oração é absoluta.


Estão CORRETAS, apenas:

Alternativas
Comentários
  • Uma questão dessa para agente de combate a endêmias é sem noção

  • Não entendi nada

  • V.O período: "através de um mecanismo de identificação projetiva no outro". - é simples porque a oração é absoluta.

    Erro da assertiva, está em afirmar que se trata de uma oração absoluta, já que , nem oração é, por não possuir verbo.

  • Entendendo que a opção V não possui verbo, vc já mata a questão.

  • Não vejo a hora do Qconcursos criar o filtro de assuntos que queiramos excluir. Tá louco. Crio filtros pra resolver questão de regencia e aparece interpretação de texto no meio. Não quero interpretação, porr4.

  • Nesta questão são colocados à prova os conhecimentos de interpretação de texto, bem como noções de flexão verbal e colocação pronominal. Questões em que a mecânica da tarefa consiste em analisar assertivas e marcá-las como corretas exigem bastante atenção do candidato na leitura do texto. Texto, aliás, que é de um autor português e que, por isso, pode apresentar algumas particularidades em relação à escrita.

     

    Dito isto, façamos a análise das assertivas para ver quais delas estão corretas.

     

    I. A voz do texto escreve no momento em que busca depreender algo do próprio emocional, de acordo com sua própria formação.

     

    Correta. Aqui basta fazer a devida localização de informações explícitas no texto. Logo na primeira linha o autor escreve: “Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha própria formação. A questão amorosa faz parte da experiência emocional e o autor busca compreendê-la à luz de sua própria formação.

     

    II. A frase “A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa..." sugere a importância de outro ser na extensão da vida da voz do texto.

     

    Correta. Se a perspectiva do autor depende daquilo que o outro representa podemos concluir que a voz do texto atribui importância a outro ser na extensão de sua própria voz.

     

    III. Quando a voz do texto se refere ao psicanalista Freud comprova-se a rejeição incontestável que tem pelo outro.

     

    Incorreta. A voz do texto se refere a Freud o faz no sentido de se ancorar num argumento de autoridade, isto é, como o texto fala sobre aspectos emocionais e psicanalíticos, nada mais natural do que legitimar a argumentação a partir de conceitos do trabalho daquele que é considerado o fundador da psicanálise. Portanto, não há uma rejeição à figura de Freud.

     

    IV) No primeiro parágrafo temos um exemplo de mesóclise justificada pelo fato de o verbo estar no futuro do pretérito do modo indicativo iniciando uma oração, logo após uma informação separada por vírgula.

     

    Correta. A frase à qual a assertiva faz alusão está localizada na 3ª linha do 1º parágrafo: “No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer (...)". A mesóclise ocorre quando o pronome (no caso “se") aparece no meio do verbo, sendo uma forma de colocação pronominal mais usada em textos literários, como é o caso do texto associado à questão. Além disso, a mesóclise só pode ser empregada junto a verbos no futuro do presente (em construções como “esforçar-me-ei") ou junto a verbos no futuro do pretérito (em construções como “esforçar-me-ia"). A forma verbal “poder-se-ia" está no futuro do pretérito e admite o uso da mesóclise.

     

    V) O período “através de um mecanismo de identificação projetiva no outro" é simples porque a oração é absoluta.

     

    Incorreta. Uma oração é chamada de absoluta quando existe apenas uma oração (período simples), como em “Eu aprecio as flores". Aqui temos um período simples formado por apenas uma oração formada por sujeito (eu), verbo (aprecio) e predicado (as flores). Já o trecho destacado pela assertiva é um período em que temos a presença de um período composto formado por duas orações que dependem uma da outra, complementando o sentido. São elas:

     

    “No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, (...)".

     

    “(...) à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação (...)".

     

    As duas formas verbais destacadas indicam que são suas orações, mas elas não são independentes, mas sim, completam o sentido uma da outra.

     

    Portanto, estão corretas as assertivas I, II e IV.

     

    Gabarito do professor: Letra C


ID
5220163
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR


(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Analise as assertivas com (V) verdadeiro ou (F) falso.


( )No trecho: "os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos". - temos: exemplo de predicativo usado no sentido figurado; verbo concordando com o núcleo do sujeito na terceira pessoa do plural; conjunção coordenativa alternativa.

( )Sobre os verbos seguintes, pode-se afirmar: "Reflitamos" é de terceira conjugação; "entendamos" é de segunda conjugação; "procuremos" é de primeira conjugação, mas todos exemplificam mensagem na primeira pessoa do plural do modo imperativo afirmativo.

( )No período: "Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim". - constatamos: uma vírgula separando adjunto adverbial, e a sequência crescente de: pronome demonstrativo, conjunção subordinativa integrante e o antônimo de "bom".


Após análise, marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA dos itens acima, de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • Questões corretas...

    GAB B

  • GABARITO - B

    (V) - "os amigos são fantasmas"

    Temos Sujeito+VL+Predicativo do sujeito...

    Fantasma é uma metáfora...Sentido figurado

    Quem são fantasmas? os amigos

    Quem têm? os amigos

    Conjunção Coordenada Alternativa: ou; ou...ou; ...ora; quer...quer; seja...seja; nem…nem; já…já; talvez…talvez

    Agora entendi, valeu galera...

    (V) - Vogal temática: É o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências.

    Há três vogais temáticas:

    -a- caracteriza os verbos da primeira conjugação: solt-a-r, cant-a-r, procur-AR

    -e- caracteriza os verbos da segunda conjugação: viv-e-r, esquec-e-r, entend-ER

    -i- caracteriza os verbos da terceira conjugação: assist-i-r, decid-i-r, reflet-IR

    (V) - A vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras. Use a vírgula para destacar a informação do adjunto adverbial, foi usada para separar o adjunto adverbial "normalmente" de modo

    Isso - Pronome demonstrativo

    (...) não vejo que seja mau que (...) Não vejo ISSO

    Substitua por ISSO, DISSO, NISSO, e será Conjunção Integrante.

    Antônimo é o contrário, logo o contrário de "Bom" é "Mau"

    Você errou! Resposta: B

  • também não entendi a b!

  • alguém poder explicar a II

  • Reflitamos Nós - Modo Imperativo - Verbo refletIR (3ª conjugação);

    Entendamos Nós - Modo Imperativo - Verbo EntendER (2ª conjugação)

    Procuremos Nós - Modo Imperativo - Verbo ProcurAR (1ª conjugação)

  • E EXISTE IMPERATIVO NA 1° PESSOA?????????????

  • Essa foi...

  • Gabarito B, mas confesso que entre D e B foi mais chute do que compreenção.

  • Conjugação do verbo é a terminação em AR, ER ou IR. Não confundir com a PESSOA do verbo.

  • Me lasquei na D

  • Rapaz essa prova de agente veio dificil em KKKKKK

  • meu celebro fritou com tanta informação heheh.

  • A QUESTÃO FALA DA PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL NO IMPERATIVO AFIRMATIVO

  • me embananei com essa "sequência crescente" da III, o que custa destacar os itens? no caso me confundi achando que a III na parte do "conjunção subordinativa integrante" tava querendo insinuar que o "passa-se" que era a conjunção integrante, ai marquei como errado

  • Banca boa. Deixou-me em choque kkkkkk

  • "Sequência crescente", na cabeça da banca, significa pular vários elementos da sequência.

  • Essa prova foi absurdamente desproporcional ao cargo. Já vi provas do TJSP muito mais fáceis q essa provinha pra agente de endemias q ganha uma merreca. Se bem q a Vunesp alivia em portugues mas entra com os dois pés em informática né... Enfim

  • Essa questão trata de diversos assuntos, já que são apresentadas três assertivas as quais a banca esperava que os candidatos analisassem a fim de determinar se elas compunham afirmações verdadeiras ou falsas.

    Assim, no trecho presente na primeira assertiva, há realmente um exemplo de predicativo usado no sentido figurado: “amigos são fantasmas (...)". Nesse caso, amigos é o sujeito da oração, há um verbo de ligação na terceira pessoa do plural (“são") e há o predicativo do sujeito “fantasmas", que está no sentido figurado pelo fato de que o conceito de fantasmas não se aplica à palavra amigos senão por uma assimilação simbólica dentro do contexto do texto e do que pretendia expressar o autor. Assim como já foi dito, há o verbo de ligação “ser" concordando com o núcleo do sujeito (amigos) na terceira pessoa do plural (na forma “são"). Já a conjunção alternativa é o “ou", no trecho “ou os pais, ou os filhos". Assim, vê-se que a assertiva é verdadeira.

    Sobre a segunda declaração, cabe primeiro esclarecer que a terminação -ar marca os verbos de primeira conjugação, -er (ou -or) os de segunda, e -ir os de terceira conjugação. Assim, “reflitamos" é o verbo refletir (termina em -ir – terceira pessoa) flexionado na primeira pessoa do plural do imperativo afirmativo (reflete tu / reflita você / reflitamos nós / refleti vós / reflitam vocês), modo esse que indica pedido ou ordem. Seguindo, temos “entendamos", que a forma do verbo entender (término em -er – segunda pessoa) também na primeira pessoa do plural do imperativo afirmativo (entende tu /entenda você / entendamos nós / entendei vós / entendam vocês). Por fim, também a forma “procuremos" está na primeira pessoa do plural do imperativo afirmativo (procura tu / procure você / procuremos nós / procurai vós / procurem vocês), sendo uma conjugação do verbo procurar (final em -ar – primeira conjugação). Logo, também aqui temos uma declaração verdadeira.

    Finalmente, a terceira afirmação a ser analisada começa corretamente, já que há uma vírgula separando o adjunto adverbial de modo “normalmente" que inicia o período. Há também a sequência crescente de pronome demonstrativo (“isso"), conjunção subordinativa integrante (“que") e o antônimo de mau (“bom). Novamente, temos uma alegação verdadeira.

    Considerando o fato de que as três assertivas estão corretas, a opção a ser marcada só pode ser a letra B.

    Gabarito do Professor: Letra B.

  • pq é a b se no modo imperativo não tem como dar ordem a mim mesma?


ID
5220166
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR


(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Analise as assertivas seguintes:


I. Os fonemas são sons produzidos durante todo o tempo em que se fala, suas unidades sonoras se juntam para formar palavras, até enunciados completos, possibilitando sintonia, interação entre os interlocutores.

II. As letras são desenhos, são unidades gráficas que representam a escrita das palavras articuladas, pronunciadas.

III. Nos versos de Álvares de Azevedo: "Amo-te como o vinho e como o sono, / Tu és meu copo e amoroso leito... / Mas teu néctar de amor jamais se esgota, / Travesseiro não há como teu peito". - temos exemplo de confissão amorosa, interlocutor do eu lírico tratado na segunda pessoa do singular, verso escrito com duas ocorrências de elemento coesivo conjuntivo comparativo, substantivo escrito com encontro consonantal e dígrafo, dentre outros.

IV. Nos versos de Machado de Assis: "Querida, ao pé do leito derradeiro. / Em que descansas dessa longa vida, / Aqui venho e virei, pobre querida, / Trazer-te o coração do companheiro". - temos a visão da voz do texto, expondo seu amor pela esposa Carolina, junto a seu túmulo, prometendo ir visitá-lo sempre.


Estão CORRETAS:

Alternativas
Comentários
  • I. Os fonemas são sons produzidos durante todo o tempo em que se fala, suas unidades sonoras se juntam para formar palavras, até enunciados completos, possibilitando sintonia, interação entre os interlocutores.

    R.: Correto. Os fonemas são os sons produzidos pelas letras e pela junção entre elas, que assim formam as palavras oralmente. Palavras essas que por sua vez formarão frases que formarão parágrafos e por fim todo um texto. Dessarte possibilitando às pessoas que se comuniquem e se façam entendidas umas pelas outras.

    II. As letras são desenhos, são unidades gráficas que representam a escrita das palavras articuladas, pronunciadas.

    R.: Correto. De fato as letras são símbolos visuais que, em conjunto, formam palavras em forma gráfica.

    III. Nos versos de Álvares de Azevedo: "Amo-te como o vinho e como o sono, / Tu és meu copo e amoroso leito... / Mas teu néctar de amor jamais se esgota, / Travesseiro não há como teu peito". - temos exemplo de confissão amorosa, interlocutor do eu lírico tratado na segunda pessoa do singular, verso escrito com duas ocorrências de elemento coesivo conjuntivo comparativo, substantivo escrito com encontro consonantal e dígrafo, dentre outros.

    R.: Correto.

    • Temos exemplo de confissão amorosa - Correto. Atente-se ao texto: "Amo-te..."; "Tu és meu... amoroso leito"; "...teu nectar de amor...";
    • Interlocutor do eu lírico tratado na segunda pessoa do singular - Correto. Vejamos: "Amo-te"; "Tu és"; "teu nectar"; "Teu peito". Todos os pronomes referem-se a alguém na segunda pessoa do singular;
    • Verso escrito com duas ocorrências de elemento coesivo conjuntivo comparativo - Correto. "Amo-te como vinho e como sono"; "não há como teu peito". Em ambas as estrofes utiliza-se a conjunção comparativa como;
    • Substantivo escrito com encontro consonantal e dígrafo - Correto. "Vi-nho" tem um encontro consonantal (quando duas consoantes se encontram numa palavra) em "-nho", bem como um dígrafo (junção de duas letras para formar um só fonema) na mesma sílaba.

    IV. Nos versos de Machado de Assis: "Querida, ao pé do leito derradeiro. / Em que descansas dessa longa vida, / Aqui venho e virei, pobre querida, / Trazer-te o coração do companheiro". - temos a visão da voz do texto, expondo seu amor pela esposa Carolina, junto a seu túmulo, prometendo ir visitá-lo sempre.

    R.: Correto. Apesar do nome Carolina não aparecer no texto, percebe-se que há sim uma exposição de amor ("pobre querida"; "trazer-te o coração do companheiro"). É possível notar em "ao pé do leito derradeiro" um tom de despedida, afinal leito é onde se descansa e derradeiro significa final/último, ou seja, o leito de descanso final. Por fim, em "aqui venho e virei" traz a presente e futuras visitas, sendo possível interpretar que ele voltará continuamente no futuro.

    Gabarito (A)

    --------------------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • Grande sábio, Luiz Felipe!!.

  • Gratidão!

  • Errei acreditando que no item 3 o Sono (substantivo) não possuia digrafo, porém, no enunciado informou a presença de encontro consonantal e dígrafo, não informou que todos os substantivos teriam o mesmo.

  • Como vamos saber que o nome da esposa é Carolina e não Charlotte,Adnreia,ou qualquer outro nome do mundo,já que o texto não faz referência a esse nome?


ID
5220169
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR


(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Marque o que não se comprova dentre os componentes textuais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (C) (a questão pedia a incorreta)

    ___

    (A) Dentre os componentes linguísticos do trecho: "nunca se está a relacionar com pessoas reais" - temos exemplo de: advérbio de negação, monossílabos, verbo na forma nominal do infinitivo, concordância de substantivo com adjetivo.

    CORRETO

    •• advérbio de negação: nunca

    •• monossílabos: se; com

    •• verbo na forma nominal do infinitivo: relacionar

    ___

    (B) Os termos: "psicanalítico", "neurótico" são polissílabos proparoxítonas.

    CORRETO.

    Polissílabo possui mais de 03 sílabas

    psi-ca-na-lí-ti-co (06 sílabas)

    neu-ró-ti-co (04 sílabas)

    Ambas são proparoxítonas, razão por que são acentuadas na antepenúltima sílaba

    ___

    (C) O uso da crase da expressão: "à luz da minha formação" segue a mesma regra gramatical do uso da crase em: "Fui à Roma dos meus sonhos".

    ERRADO. Embora o uso da crase esteja correto em ambos os casos, a crase não se deu pela mesma regra gramatical.

    • "à luz de+a minha formação" usa a regra da locução prepositiva feminina (à luz de, à frente de, à espera de, à noite)

    • "Fui à Roma dos meus sonhos" utiliza a regra do topônimo especificado por artigo feminino/locução adjetiva

    Exemplo:

    Viajamos a Brasília, depois fomos a São Paulo.

    (Viemos de Brasília … de São Paulo) → não há crase

    Viajamos à Brasília de Juscelino, depois fomos à São Paulo da garoa.

    (Viemos da Brasília de Juscelino … da São Paulo da garoa) → há crase

    ___

    (D) O período: "Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vivemos". - está construído com exemplos de sujeitos elípticos.

    CORRETO. Sujeito elíptico é aquele que não está explícito, mas que pela desinência do verbo, é possível ser aferido. Nesse caso, o verbo "devemos" e "vivemos" indica que existe, no período, um sujeito elíptico/desinencial. Por quê? É só olhar a conjugação dos verbos (nesse caso, vou utilizar o verbo "dever").

    Eu devo

    Tu deves

    Ele deve

    Nós devemos

    Vós deveis

    Eles devem

    ___

    Em havendo erros, notifiquem-me.

  • Nossa... a incorreta...

  • Essa questão me deixou confusa, entre A e C. Na letra A, a palavra nunca não é adverbio de negação, mas sim de tempo. Aprendi em uma aula aqui do site mesmo.

  • O problema de muitos concurseiros é este, se vê uma exceçãozinha, já quer aplicar à regra.

    "Nunca", assim como "não", "jamais", "de modo algum" etc são advérbios de negação.

    Pode ser que, em algum contexto, seja aplicada à outra coisa, mas, no geral, trata-se de um advérbio de negação. Não procure pelo em ovo, isso pode atrapalhar sua aprovação.

    Gabarito (C)

  • gaba. C

    No caso de ir a algum lugar e voltar de algum lugar, usa-se crase quando: "Vou à Bolívia. Volto da Bolívia". Não se usa crase quando: "Vou a São Paulo. Volto de São Paulo". Ou seja, se você vai a e volta da, crase há. Se você vai a e volta de, crase para quê?

    Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/crase-regras-de-uso-e-emprego.htm

  • "nunca" é advérbio de tempo; achei que era pegadinha e perdi a questão.

  • Nunca é monossílabo???

  • Roma não admite artigo, portanto só há preposição regida pelo verbo transitivo indireto.

    Letra C

  • questão inteligente...

  • Sobre a "C": Estaria incorreta ainda que a frase seguinte fosse "Fui à Bahia". Explico: A razão de "à luz da minha formação" levar crase deve-se à regra de 'craseamento" de expressões adverbiais femininas. E a regra de crase referente à segunda colocação é a regencia do verbo IR que pede preposição "A". Assunto extremamente avançado no estudo de crase. Caso vá fazer um concurso mais concorrido, é possível que a banca te cobre a razão de cada termo levar crase em cada contexto. Espero ter ajudado.

  • Vejo a letra A como incorreta também! até onde sei, é adjetivo que concorda com o substantivo (nome), e não o contrário.


ID
5220172
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.


A IDEALIZAÇÃO DO AMOR


(1º§) Eu estava a pensar na forma como se poderá entender o amor, à luz da minha formação. A minha perspectiva depende daquilo que o outro representa, se o outro é um prolongamento nosso, é uma parte nossa, como acontece muitas vezes, ou é uma idealização do eu de que falaria o Freud. No sentido psicanalítico, poder-se-ia dizer que o amor corresponde ao EU IDEAL e, portanto, à procura de qualquer coisa de ideal que nós colocamos através de um mecanismo de identificação projetiva no outro.

(2º§) Portanto, à luz de uma perspectiva científica, como é apesar de tudo a psicanalítica, o problema começa a pôr-se de uma forma um bocado diferente. Nesse sentido e na medida em que o objeto amado é sempre idealizado e nunca é um objetivo real, a gente, de fato, nunca se está a relacionar com pessoas reais, estamos sempre a relacionarmo-nos com pessoas ideias e com fantasmas.

(3º§) A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas: os amigos são fantasmas que têm para nós determinada configuração, ou os pais, ou os filhos, etc. Portanto, devemos refletir sobre este fantasmagórico mundo em que vimos. (...)

(4º§) O amor é uma coisa que tem que ver de tal forma com todo um mundo de fantasmas, com todo um mundo irreal, com todo um mundo inventado que nós carregamos conosco desde a infância, que até poderá haver, eventualmente, amor sem objeto. Reflitamos, entendamos, procuremos conviver com os fantasmas que nos cercam na vastidão do mundo.

(5º§) O amor não será, assim, necessariamente, uma luta corpo a corpo, ou uma luta corporal, mas pode ter que ver realmente com outras coisas, uma idealização, um desejo de encontrar qualquer coisa de perdido, nosso, que é normalmente isso que se passa, no amor neurótico, ou mesmo não neurótico. Quer dizer, é a procura de encontrarmos qualquer coisa que a nós nos falta e que tentamos encontrar no outro e nesse caso tem muito mais que ver conosco do que com a outra pessoa. Normalmente, isso passa-se assim e também não vejo que seja mau que, de fato, se passe assim.

(António Lobo Antunes, in Diário Popular - 2019)

Marque a alternativa com análise INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CUIDADO!

    Há comentário incorreto nesta questão.

    Inspecionemos os itens:

    a) O núcleo do sujeito simples da primeira oração do (4º§) e do (5º§) está representado por substantivo abstrato.

    Correto. O núcleo é o substantivo "amor", que expressa um sentimento. Em geral, tais substantivos que denotam sentimento serão abstratos;

    b) No (2º§), temos exemplo de próclise e de ênclise.

    Correto. No segundo parágrafo, constam as duas ocorrências. Ei-las: "o problema começa a pôr-se", caso de ênclise; "nunca se está a relacionar", caso de próclise;

    c) O (2º§) inicia com hipérbole e eufemismo.

    Incorreto. A hipérbole traduz o exagero do qual se serve os autores a fim de deformar a realidade; em contrapartida, o eufemismo é utilizado com o escopo de mitigar informações cujo teor pode chocar ou desagradar. Não consta nenhuma delas no segundo parágrafo;

    d) A primeira oração do (3º§) está escrita com os termos essenciais dispostos na ordem direta e o predicado exemplifica verbo intransitivo de segunda conjugação.

    Correto. Eis o fragmento: "A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas". Os termos essenciais de uma oração são somente dois: sujeito e predicado. Ambos se acham em ordem canônica, direta, ou seja, sujeito (a gente) sucedido pelo predicado (vive num mundo de fantasmas). Atente para isso: o predicado deve abarcar o verbo. O outro comentário nesta questão incorre em erro ao desconsiderá-lo. Para finalizar, estão corretas as informações de que o verbo é de segunda conjugação ("viver" termina em "-er") e intransitivo (dispensa complemento verbais), pois "num mundo de fantasmas" é adjunto adverbial.

    Letra C

  • CUIDADO

    Embora a questão não apresente problemas, há comentário incorreto

    A) O núcleo do sujeito simples da primeira oração do (4º§) e do (5º§) está representado por substantivo abstrato.

    Correto. O núcleo é composto pelo substantivo abstrato "amor"

    B) No (2º§), temos exemplo de próclise e de ênclise.

    Correto. Temos múltiplas ocorrências, quais sejam: "pôr-se", "nunca se está" e "relacionarmo-nos".

    C) O (2º§) inicia com hipérbole e eufemismo.

    Incorreto. Não consta qualquer ocorrência de hipérbole ou eufemismo na aludida passagem.

    D) A primeira oração do (3º§) está escrita com os termos essenciais dispostos na ordem direta e o predicado exemplifica verbo intransitivo de segunda conjugação.

    Eis a passagem em comento: "A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas".

    De pronto é possível perceber que estamos de fato diante de construção disposta, pelo menos quanto aos termos essências, em ordem direta (sujeito + predicado), sendo o verbo intransitivo de segunda conjugação.

    O comentário mais curtido, no entanto, indica incorretamente os termos referidos, corretamente indicados abaixo:

    Sujeito: '''A gente..."

    Predicado: "...vive num mundo de fantasmas"

    Incorreto afirmar que o verbo não estaria comportado pelo predicado.

    Gabarito na alternativa C

  • Questão um tanto puxada para Agente de Combate de Endemias, em?!

  • não entendi o que ele quis dizer com segunda conjugação na letra D

  • gab c.

    hiperbole é o exagero extremo, ex: estou CAINDO de sono.

    Não temos essa figura de linguagem no parágrafo q a banca mencionou.

  • HIPÉRBOLE = EXAGERO.

    HIPERBATO = INVERSÃO SINTÁTICA !

  • A questão é sobre análise sintática e quer saber qual assertiva faz uma afirmação incorreta. Vejamos

    a) Correta.

    “O amor é…”

    ‘O amor não será…’

    Em ambas as orações o sujeito é o substantivo “amor”, que por sinal é abstrato por representar um sentimento, ou seja, é algo intangível.

     b) Correta.

    “o problema começa a pôr-se…” (Pronome na frente do verbo, ênclise)

    “nunca se está a relacionar com pessoas reais” (Pronome atrás do verbo, próclise)

    “sempre a relacionarmo-nos” (Pronome na frente do verbo, ênclise).

    Portanto, há próclise e ênclise.

     c) Incorreta.

     A hipérbole é uma função estilística que denota exagero. Ex: João morreu de tanto sorrir (João ria bastante).

    O eufemismo é uma função estilística que suaviza uma expressão. Ex: João passou dessa para melhor (João morreu). Dessa forma, não há hipérbole e eufemismo.

     d) Correta.

    A assertiva diz várias afirmações. Vejamos: 

    Os termos essenciais estão na ordem direta.

    De fato é verdade, entretanto, para sabermos essa informação, deveríamos saber que os termos essenciais são: sujeito e predicado.  

    A gente vive, de fato, num mundo de fantasmas.

    O sujeito é o termo a qual se declara alguma coisa. Nesse contexto, é “a gente”, o que sobra da oração é o predicado “vive num mundo de fantasmas”

    A ordem se faz nesse mesmo sentido: sujeito + predicado.

    O predicado exemplifica um verbo intransitivo.

    Sim, o verbo “viver” neste contexto é intransitivo por não precisar de nenhum complemento.

    O verbo está na segunda conjugação.

    Os verbos apresentam naturalmente três classificações: a primeira é formada por verbos que terminam em “ar”, a segunda é formada por verbos terminados em “er” e a terceira é formada por verbos terminados em “ir”.

     Dessa forma, tudo que a assertiva falou na letra D também está correto.

    Gabarito do monitor: C

  • → Figuras de linguagem são expressões conotativas.

    → Figuras de palavras ou semântica:

    • Comparação: relação de comparação entre dois ou mais termos, separados por conjunção.
    • Metáfora: comparação implícita entre dois ou mais termos,sem conjunção
    • Metonímia: substituição de um termo por outro equivalente.
    • Catacrese: emprego inadequado de um termo devido à perda de seu sentido original.
    • Perífrase ou antonomásia: substituição de um termo por outro que o caracterize.
    • Sinestesia: combinação de dois ou mais sentidos do corpo humano.
    • → Figuras de sintaxe ou construção:
    • Elipse: ocultação de palavra ou expressão na estrutura do enunciado.
    • Zeugma: omissão de um termo mencionado anteriormente.
    • Anáfora: repetição de uma ou mais palavras no início dos versos ou orações.
    • Pleonasmo: uso de termo dispensável para enfatizar determinada ideia.
    • Anacoluto: falta de conexão sintática entre o início de uma frase e a sequência de ideias.
    • Silepse: concordância ideológica.
    • Hipérbato: inversão da ordem direta dos elementos de uma oração ou período.
    • Polissíndeto: repetição da conjunção “e”.
    • → Figuras de pensamento:
    • Hipérbole: exagero na declaração.
    • Litotes: afirmação realizada pela negação do contrário.
    • Eufemismo: palavras ou expressões agradáveis para amenizar a declaração.
    • Ironia: sugerir o contrário do que se afirma.
    • Prosopopeia: personificação.
    • Antítese: oposição entre palavras, expressões ou ideias.
    • Paradoxo ou oximoro: antítese que expressa uma contradição.
    • Apóstrofe: interrupção da frase para interpelar ou invocar.
    • Gradação: sequência de ideias.

    → Figuras de som ou harmonia:

    • Aliteração: repetição de consoantes ou sílabas.
    • Assonância: repetição de vogais.
    • Onomatopeia: palavra cuja sonoridade está associada à coisa representada.
    • Paronomásia: palavras parecidas, mas com grafia, som e significado distintos.


ID
5220178
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se a diferença entre o maior valor e o menor valor das raízes da equação - x² + 2x + 8 = 0 é exatamente a idade de Luan, quantos anos ele tem?

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    As raízes são 4 e -2. Para descobrir, fiz por tentativa e erro, testando de 1 a 10, quando vemos que a partir do 5 o resultado cada vez mais se afasta do zero, é a hora de tentar números negativos.

    A questão pede a diferença entre o maior valor e o menor valor. Logo, temos:

    Maior - Menor

    4 - (-2) = ?

    4+2 = 6

  • -b±√b^2 - 4*a*c / 2*a

    -2±√2^2 - 4*(-1)*(8) / 2*(-1)

    -2 ±√4 + 32 / -2

    -2 ±√36 / -2

    -2 ± 6 / -2

    x' = -2+6 / -2 = -2

    x'' = -2-6 / -2 = 4

    Ele quer a diferença entre o MAIOR número pro MENOR número:

    4 - (-2) = 6

    GAB C


ID
5220181
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Aristides emprestou R$ 5.000,00 a seu irmão Argeu, mas impôs a seguinte condição: parte do empréstimo deve ser paga com 1 mês e não terá juros, mas o restante será pago em três prestações mensais com juros compostos de 2% ao mês. Se Argeu pagou R$ 2.000,00 no primeiro mês, qual foi o valor total que Aristídes recebeu de Argeu? (use duas casas decimais em seus cálculos).

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito letra B

    R$ 5.000,00 valor pego por Argeu

    30 dias depois pagou R$ 2.000,00 saldo devedor de R$3.000,00

    M=?

    C=R$3.000,00

    I=2%

    T=3MESES

    M=3000.(1,02)3

    M=3000.1,061208

    M= 3.183,62

    R$2.000 + 3183,62 = 5183,62

  • Acredito que houve um erro no enunciado e deveria ser juros simples.

    C= 3000

    T= 3

    I= 0,02

    J=c.i.t

    J=3000.0.02.3

    J= 180

    5000+180 =5.180


ID
5220184
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um sorteio Felipe escolherá 3 de seus 5 irmãos para ir com ele assistir a uma partida de futebol. De quantas maneiras diferentes este trio poderá ser formado?

Alternativas
Comentários
  • Combinação de 5 elementos tomados 3 a 3:

    C(5,3): 5!/(5-3)!x3! = 10


ID
5220187
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Viajando 6 horas por dia, Pedro gasta 2 dias para percorrer 1200 km. Quantos quilômetros Pedro percorrerá se viajar por 6 dias, andando 8 horas por dia?

Alternativas
Comentários
  • 6----2----X

    8---6---1200

    12X=57600

    X=4800 KM


ID
5220190
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA que corresponde a uma doença zoonótica, provocada pela bactéria Rickettsia prowazekii, e sua transmissão se dá através dos piolhos.

Alternativas
Comentários
  • gab. D


ID
5220193
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

É uma medida preventiva no combate da leptospirose, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • gab. D


ID
5220196
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA que corresponde ao principal vetor da febre amarela urbana.

Alternativas
Comentários
  • Haemagogus: é o silvestre.

    Aedes aegypti: é o urbano.

    Ambos são febre amarela.

  • "A febre amarela é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus e é transmitida por um mosquito. No ambiente urbano, o transmissor da doença é o Aedes aegypti."


ID
5220199
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A transmissão da leishmaniose tegumentar americana é transmitida através da picada de insetos vetores chamados de:

Alternativas
Comentários
  • gab. D


ID
5220202
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação a cólera, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gab. B


ID
5220205
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde a doença que têm como nome popular barriga d' água.

Alternativas
Comentários
  • gab B

  • No Brasil, a esquistossomose é conhecida popularmente como “xistose”, “barriga d’água” ou “doença dos caramujos”. O período de incubação é de duas a seis semanas.


ID
5220208
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Os adultos de Aedes aegypti , podem permanecer vivos em laboratório durante meses, mas, na natureza, vivem em média de:

Alternativas
Comentários
  • gab. C


ID
5220211
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

O controle do Aedes aegypti pode ser feito, também, pela aplicação de produtos químicos, através do tratamento focal, tratamento perifocal e da aspersão aeroespacial de inseticidas a:

Alternativas

ID
5220214
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

A Hantavirose é uma doença rara, que é causada por:

Alternativas
Comentários
  • gab. B


ID
5220217
Banca
GS Assessoria e Concursos
Órgão
Prefeitura de União do Oeste - SC
Ano
2021
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação a Malária, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A - É causada por protozoários, do gênero Plasmodium, como o Plasmodium vivax.

    B - O homem é principail reservatório de importância epidemiológica para a malária.

    C - CERTA: Varia de acordo com a espécie de plasmódio. Para P. falciparum, de 8 a 12 dias; P. vivax, 13 a 17; e P.

    malariae, 18 a 30 dias.

    D - Os parasitas da Malária são transmitidos pela picada da fêmea dos mosquitos do gênero Anofeless, quando infectada pelo Plasmodium spp. (An. darlingi é o principal vetor de malária no Brasil,) multiplicam-se dentro dos eritrócitos (esquizogonia,).