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Prova IBFC - 2016 - EBSERH - Médico - Urologia - (HU-FURG)


ID
2216323
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

A partir de uma leitura atenta do texto, pode-se compreender que o título faz menção a uma ideia de liberdade que:

Alternativas
Comentários
  • (D)

    2° e 3°Parágrafos:


    "Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

        
    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?"

  • Gabarito D

     

    Apenas complementando o colega Ferraz F.

     

    4º parágrafo:  Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo.

    Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

     

    Título:  A mentirosa liberdade.

     

     

    Entendi que a liberdade é mentirosa pois não é da nossa vontade e sim do que os outros pensam ou falam. Então ela é motivada por valores morais e individuais.

     

     

    Se estiver que equivocada, por favor, corrijam-me.

     

  • Poxa pessoal, eu sei que não adianta chorar o leite derramado. Mas no primeiro parágrafo é dito: "MITOS E MENTIRAS QUE NOSSA CULTURA EXPÔE...PARA QUE A GENTE ENFIE ESSE MATERIAL NA CABEÇA..."

    O texto está afirmando que a nossa cultura cria essa mentira. Para mim, ficou a dúvida que poderia ser a Letra E....

  • Além disso, a questão 4 confirma que o terceiro parágrafo são as cobranças impostas pela sociedade. Logo, não seria motivada por valores individuais...

  • Vão aprender a ler e a interpretar, porraaaaaa!!!

     

    O autor critica a liberdade imposta pela cultara da sociedade.

     

    medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

     

    Resposta é a letra "E"

     

     Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido.

  • Oi, gente, boa tarde!

    Escrevo apenas para concordar com uma colega - desculpe, não me lembro de seu nome... - que disse (li seu comentário há alguns dias, resolvendo prova de português dessa banca) que o IBFC nos traz textos muito interessantes. Verdade! Esse, sobre "padrões culturais"; ontem, li um sobre o "silêncio tagarela" (ou algo assim); charges bem "moderninhas". Muito legal! 

    Abraço, Natália.

  • Deu letra "E" a resposta correta. Então, por favor, quem não puder ou quiser ajudar, NÃO ATRAPALHE!

     

  • Eu acho que se estamos aqui é para aprender com os erros, melhorando a cada dia e não exigir dos outros que vão aprender a interpretar. Os erros e as evoluções fazem parte do processo de aprendizagem!!! É saudável e o que pode parecer fácil e simples para alguns, pode não ser tão fácil e tão simples para outros!!!!!

  • Belo texto! 


ID
2216326
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

Em “Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio)” (2°§), pode-se inferir o posicionamento da autora que, nesse fragmento, representa a medicação como uma prática:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio)


    Nota-se claramente uma postura exagerada da autora.


ID
2216329
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

A referência ao algodão-doce colorido, no primeiro período do texto, ilustra a expressividade da linguagem por meio da seguinte figura de estilo:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido.

  • Na metáfora, há uma comparação implícita sem utilizar o emprego do COMO, Já na comparação há o emprego da palavra COMO.

    Exemplos: Meu pensamento é um rio subterrâneo.(matáfora)

                      Essa garotinha é linda como uma princesa.(comparação)

     

    GABARITO C

     

  • Usou "COMO se fosse"  entao é comparacao!!!  Nada de metafora!!!

  • Fiquem atentos!

    Comparação ou Símile: É a irmã gêmea da metáfora! (tal qual, igual a, como).

     "como se fosse algodão-doce colorido."

    #SEGUEOPLANOCOMCRISTO

  • Eufemismo: suavização de uma ideia para evitar o impacto de uma mensagem cruel, negativa ou ofensiva.

    ex: Você está faltando com a verdade. AO INVÉS DE: Você está mentindo!

  • Comparação ou símile=comparação explícita

  • "como se fosse algodão-doce colorido." comparação!!!

  • Gab C

     

     

    Como ( explícito) = Comparação

     

    FIGURAS DE LINGUAGEM

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção

  • Comparação (Ou Símile) – Contém conectivos Não confunda metáfora com comparação porque na metáfora não há conectivos explicitando

    a relação de comparação. Na comparação

    (ou símile) sempre há um conectivo ou uma expressão estabelecendo a

    relação de comparação.

  • METÁFORA COM COMO NÃO COMBINAMMMMMM

    SE VOCÊ ACHA QUE É METÁFORA VÊ SE TEM O COMO

    SE TIVER OU É COMPARAÇÃO OU SÍMILE

     

    DECORE ISSO QUE NUNCA MAIS VOCÊ ERRA!

  • Essa menina é um algodão-doce colorido.   [metáfora]

    Essa menina é como um algodão-doce colorido.    [comparação, símile]

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Em se tratando de português, a professora Flávia Rita é uma cobra.   [metáfora]

    Em se tratando de português, a professora Flávia Rita é como uma cobra.  [comparação; símile]

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    (...) ou ser uma múmia de si mesmo. [metáfora]

    (...) ou ser como uma múmia de si mesmo. [comparação; símile]


ID
2216332
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

No terceiro parágrafo, são encontradas várias frases interrogativas que revelam:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    "Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?"

    Cobrados por quem?

    Logo,Sociedade.

  • Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? 

    COBRADOS PELOS OUTROS


ID
2216335
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte.
“Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. "(4°§)


Considerando o contexto em que o fragmento acima se encontra, percebe-se que os termos em destaque cumprem papel coesivo à medida que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

     

  • Resgata anaforicamente........

  • ESSe, eSSa, iSSo.-------> PaSSado

  • Essa => É um articulador perfeito para a RETOMADA DE IDEIAS JÁ DITAS no texto..

    É um grande elemento de coesão :)

    GABA D

    #rumooaoTJPE


ID
2216338
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte.
“Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. "(4°§)

No trecho em análise, a incerteza introduzida pelo advérbio “Talvez” é reforçada pela forma verbal “possa”, cuja correta classificação da flexão é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Que eu Possa

    - Presente do Subjuntivo.

     

    Verbo no Subjuntivo exprime possibilidade.

    Verbos no presente do Subjuntivo pode exprimir desejo, hipótese, concessão ou dúvida (precedido do talvez).

     

    http://www.filologia.org.br/abf/volume1/numero1/06.htm

     

  • Presente Subjuntivo

    que eupossaque tupossasque elepossaque nóspossamosque vóspossaisque elespossam

     

    Futuro Subjuntivo

    quando eupuderquando tupuderesquando elepuderquando nóspudermosquando vóspuderdesquando elespuderem

     

  •  Gab.: A 

      

    a) Presente do Subjuntivo (QUE EU POSSA

    b) Futuro do Presente do Indicativo (EU PODEREI) 

    c) Presente do Indicativo (EU POSSO) 

    d) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (SE EU PUDESSE) 

    e) Futuro do Subjuntivo (QUANDO EU PUDER) 

     

  • (QUE) eu POSSA ...

    Presente do subjuntivo

  • Gabarito A

     

    Modo Indicativo: é o modo da realidade; serve para anunciar um fato ou um estado verdadeiro ou suposto verdadeiro.

    Ex: Quem canta seus males espanta.

     

    Modo Subjuntivo: é o modo da incerteza, possibilidade, dúvida, suposição.

    Ex: Eu vou para Coimbra logo que estejas bom.

     

    Modo Imperativo: serve para expressar uma ordem, um conselho, uma exortação, pedido.

    Ex: Agora escutai e respondei sinceramente às minhas perguntas.

  • IBFC amaaaaa presente do subjuntivo

  • Que eu possa passar no TJPE.

  • Talvez eu possa

    Gab: A

     

  • Talvez a gente possa ( agora mesmo ) escapar dessas ( aqui e agora ).

  • gab : A

    que eu possa

    que tu possas

    que ele possa

    que nós possamos

    que vós possais 

    que eles possam.

     

  • NÃO É A LETRA E POIS:

    Pretérito Imperfeito DO SUBJUNTIVO:

    se eu o pudesse

    se tu o pudesses

    se ele o pudesse

    se nós o pudéssemos

    se vós o pudésseis

    se eles opudessem

  • Que eu possa.

    Que tu possas.

    Que ele possa.

    Presente do Subjuntivo.


ID
2216341
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

Em “Nunca se falou tanto em liberdade” (2°§), ao observar a posição do pronome oblíquo em destaque, percebe-se que ela, em função da norma padrão,

Alternativas
Comentários
  • Advérbio puxa o pronome para antes do verbo.

  • Gabarito E

     

    Próclise - utilizada diante de qualquer palavra de sentido negativo.

  • Letra E.

    Casos em que a Próclise é obrigatório: -> palavras negativas => não, nunca, jamais, ninguém, nada, etc.

    " Nunca se falou tanto em liberdade"

  • O advérbio de negação "nunca" atraiu o pronome oblíquo "se".
  • FÁCIL.

  • Palavras atrativa - nunca. 

  • Gab E 

    Advérbios ou Palavras Negativas -> atraem o pronome

  • Eu acertei. Mas gostaria de saber por que a C está errada.

  • 1. Na ocorrência de expressões negativas: não, nunca, jamais, ninguém, nem, de modo algum.

    Exemplos:
    Não se esqueça de desligar o fogão!
    Nunca me dê motivos para eu ir embora.
    João nunca se importou com a família.

  • GABARITO E

    CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

     2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA E

    Quando Usar Próclise

    Em orações negativas. Exemplo: Ninguém a vai visitar...

    Com pronomes relativos, indefinidos ou demonstrativos. Exemplo: Alguns funcionários o mantém informado.

    Com verbos antecedidos por advérbios ou expressões adverbiais. Exemplo: Certamente nos disseram a verdade.

    Em orações exclamativas e em orações que exprimam desejo. Exemplo: Era bom que nos dissessem a verdade!

    Em orações com conjunções subordinativas. Exemplo: Para me contar é que conheciam os fatos.

    Com verbo no gerúndio regido da preposição em. Exemplo: Em se aproximando, perguntou o meu nome.

    Em orações interrogativas. Exemplo: Quem te disse?

    FONTE: TODAMATÉRIA.COM.BR

  • Não, nem, nunca, ... , advérbios.

    Atraem a próclise.

  • Próclise = termos atrativos

  • Palavras negativas são atrativas .

  • Palavras negativas são atrativas .

  • Atrativo de Próclise


ID
2216344
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

No trecho “É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna.” (4°§), a análise sintática dos termos que o estruturam permite concluir que o vocábulo em destaque exerce a mesma função sintática que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    É (verbo de ligação) possível (adjetivo)

    estar (verbo de ligação) contente (adjetivo)

     

    ter (verbo transitivo direto) projetos (objeto direto)

    sem um (artigo) iate (substantivo)

    físico (substantivo) perfeito (adjetivo)

    grande (substantivo) fortuna (adjetivo)

     

     

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

     

     

  • A questão pede a análise SINTÁTICA, e não morfológica. O termo destacado é um adjunto adverbial

  • É (verbo de ligação) possível (predicativo do sujeito - indica circunstância)

    Estar (verbo de ligação) contente (predicativo do sujeito - indica estado)

     

    Simples. Análise sintática.

     

    As demais alternativas representam complementos adverbiais ou objeto do verbo.

  • [Estar contente e ter projetos bem depois dos 40] (Sujeito) [é] (Verbo de ligação) [possível] (Predicativo do sujeito).

    Ter projetos bem depois dos 40 é possivel

    Estar contente é possivel 

    Mesmo sem um iate e bla bla bla

    Pelo que entendi Estar contente faz parte do sujeto do verbo de ligação é e possivel é o predicativo do sujeito.

    Alguem me explica isso ....

  • Acertei a questao mas fiquei com a mesma duvida. O "estar" e o "ter" conjugados no infinitivo nao sao exemplos de oracoes sem sujeito? Pode-se falar em predicativo do sujeito numa oracao onde o sujeito e' inexistente?

  • possível e contente = predicativo do sujeito, não? Por sinal a IBFC adora um predicativo do sujeito.

     

  • Meu, eu realmente ODEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIO essa língua do satanás

  • Macete do professor Pestana:

     

    Adjetivo só tem DUAS funções do ponto de vista SINTÁTICO:

     

    1º -  Predicativo do Sujeito ou Objeto ( Você dá aquela checada qual ele está qualificando ;) )

    2º - Adjunto Adnominal ( Aqui tu vais olhar quem está acompanhando o adjetivo, pois se for um substantivo, você matou a questão, será um adj. adn. ;) )

    Espero ter ajudado, fiquem com Deus em nome de Jesus e nunca se esqueçam: A vitória já é certa, só nos falta tomar posse. Abraços.

  • Decorem os principais verbos de ligação:

    SER, ESTAR, PARECER, FICAR
    PERMANECER, CONTINUAR, TORNAR-SE
    ACHAR-SE, ACABAR

    O complemento dos verbos de ligação são "predicativos do sujeito".

    É (verbo ser) -> Possível (predicativo do sujeito)
    Estar -> Contente (predicativo do sujeito).

     

  • Eu jurava que "estar contente" é sujeito irracional de é preciso.
  • Decorem os principais verbos de ligação:

    SER, ESTAR, PARECER, FICAR
    PERMANECER, CONTINUAR, TORNAR-SE


    O complemento dos verbos de ligação são "predicativos do sujeito".

    É (verbo ser) -> Possível (predicativo do sujeito)
    Estar -> Contente (predicativo do sujeito).
     

  • Meu Deus, Mayara batista vc está equivocada, foi longe viu, na sua analise sintática. E o interessante que tem 53 curtidas.

    Querida, o termo nem de longe é um adjunto adverbial. Mas como o comentário foi de 2016, com certeza hoje vc já aprendeu.

  • Cuidado muitos comentários errados. Ao meu ver se trata de predicativo do sujeito.

  • POSSÍVEL acompanhado de VERBO DE LIGAÇÃO (ser)  ----> PREDICATIVO DO SUJEITO

    CONTENTE acompanhado de VERBO DE LIGAÇÃO (estar) ---> PREDICATIVO DO SUJEITO

    PERFEITO e GRANDE são adjetivos, ambos, por estarem acompanhando SUBSTANTIVO CONCRETO ---> ADJUNTOS ADNOMINAIS.

    IATE acompanhado de um ARTIGO INDEFINIDO ---> SUJEITO

    PARA RELEMBRAR:

    PRINCIPAIS VERBOS DE LIGAÇÃO SÃO: SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, TORNAR-SE, ANDAR, PARECER, VIRAR, CONTINUAR, VIVER.

    COMPLEMENTO NOMINAL                X          ADJUNTO ADNOMINAL

    - Termo Integrante                                                     - Termo Acessório

    - Completa o sentido                                                  - Modifica o sentido

    - Resultado da ação                                                     - Agente da ação

    - Substantivo abstrato, adjetivo e                                - Substantivo Concreto

    Advérbio.


ID
2216347
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

As conjunções contribuem para a progressão das ideias e podem estabelecer relações semânticas. Nesse sentido, em “não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso.” (4°§), a conjunção em destaque classifica-se como:

Alternativas
Comentários
  • nem  = conjunção coordenada aditiva

  • “não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso.”

     

    Indo pelo contexto, há o real sentido de adição.

     

    Pq não alternância?

    - As conjunções alternativas trazem um sentido de "ou uma coisa ou o seu oposto", coisa que não existe na frase da questão. 

    Ex: Ou chove, ou faz sol. Ora ri, ora chora.

    Podemos ver na explicação abaixo.

     

    Alternativas

      Expressam ideia de alternância de fatos ou escolha. Normalmente é usada a conjunção "ou". Além dela, empregam-se também os pares: ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas alternativas

     

    Exemplos:

    Diga agora ou cale-se para sempre.
    Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza.
    Estarei lá, quer você permita, quer você não permita.

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint27.php

  • ideia de soma, -  ADITIVA.

  • Conjunções coordenativas aditivas: e, nem, mas também, como (depois de não só), como ou quanto (depois de tanto).

    • Nao veio nem telefonou.

    • Inês trabalha, mas também estuda.

     

    Gab: B

  • Gab B

     

    ADITIVAS -> E , TAMBÉM , NEM

  • ADITIVAS: valor semantico de; adição, soma, acrescimo...

  • Gab B

     

    Conjunções Coordenativas Aditivas

     

    E/ Nem/ Não só..mas também

  • “não é preciso escalar o Himalaia social e ser uma linda mulher e um homem poderoso.”

  • NEM NEM. MAIS AINDA...NÃO APENAS=====> ADITIVAS

  • Eu poderia trocar pelo "E NÃO "?

    Alguém ?


ID
2216350
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                                                        A mentirosa liberdade

    Comecei a escrever um novo livro, sobre os mitos e mentiras que nossa cultura expõe em prateleiras enfeitadas, para que a gente enfie esse material na cabeça e, pior, na alma - como se fosse algodão-doce colorido. Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    Na verdade, estamos presos numa rede de falsas liberdades. Nunca se falou tanto em liberdade, e poucas vezes fomos tão pressionados por exigências absurdas, que constituem o que chamo a síndrome do “ter de”. Fala-se em liberdade de escolha, mas somos conduzidos pela propaganda como gado para o matadouro, e as opções são tantas que não conseguimos escolher com calma. Medicados como somos (a pressão, a gordura, a fadiga, a insônia, o sono, a depressão e a euforia, a solidão e o medo tratados a remédio), [...] a alegria, de tanta tensão, nos escapa. [...]

    Parece que do começo ao fim passamos a vida sendo cobrados: O que você vai ser? O que vai estudar? Como? Fracassou em mais um vestibular? [...] Treze anos e ainda não ficou? [...] Já precisa trabalhar? Que chatice! E depois: Quarenta anos ganhando tão pouco e trabalhando tanto? E não tem aquele carro? Nunca esteve naquele resort?

    Talvez a gente possa escapar dessas cobranças sendo mais natural, cumprindo deveres reais, curtindo a vida sem se atordoar. Nadar contra toda essa correnteza. Ter opiniões próprias, amadurecer ajuda. Combater a ânsia por coisas que nem queremos, ignorar ofertas no fundo desinteressantes, como roupas ridículas e viagens sem graça, isso ajuda. Descobrir o que queremos e podemos é um aprendizado, mas leva algum tempo: não é preciso escalar o Himalaia social nem ser uma linda mulher nem um homem poderoso. É possível estar contente e ter projetos bem depois dos 40 anos, sem um iate, físico perfeito e grande fortuna. Sem cumprir tantas obrigações fúteis e inúteis, como nos ordenam os mitos e mentiras de uma sociedade insegura, desorientada, em crise. Liberdade não vem de correr atrás de “deveres” impostos de fora, mas de construir a nossa existência, para a qual, com todo esse esforço e desgaste, sobra tão pouco tempo. Não temos de correr angustiados atrás de modelos que nada têm a ver conosco, máscaras, ilusões e melancolia para aguentar a vida, sem liberdade para descobrir o que a gente gostaria mesmo de ter feito.

(LUFT, Lya. Veja, 25/03/09, adaptado)

No primeiro parágrafo do texto, a autora lista uma série de “medos”. Todos os termos indicados abaixo estão regidos por esse substantivo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Todas as alternativas fala do MEDO DE NÃO exceto a letra D.

     

    Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados (letra A), ...

    medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos (letra B), ..

    de um clube mais chique (letra D),

    de não ter feito a viagem certa (letra C) nem possuir a tecnologia de ponta no celular.

    Medo de não ser livres. (letra E)

     

     

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

  • " ...de não participar da melhor balada, (de não participar) de um clube mais chique..."

    letra D

  • Fiquei com receio nessa questão mas marquei a correta.

  • Medo de um clube mais chique não faz sentido.

  • " ...de não participar da melhor balada, de um clube mais chique..."

    O medo está em não participar de balada, o clube ser chique é apenas um complemento.

    letra D

  •  Faz sentido não

  • Não entendi essa questão.

     

  • Letra D. 

    Questão de interpretação!

  • A expressão "de um clube mais chique" não se refere a MEDO, mas sim ao verbo PARTICIPAR.

    "Medo de não participar da melhor balada, de um clube mais chique. (participar de um clube mais chique). Não é questão de interpretação, mas sim de regência verbal, os outros casos eram regência nominal).

  • Nao entendi muito bem, mas na minha logica a letra ''D'' estaria ligado ao verbo participar...

  • Que texto maravilhoso!

  • QUESTÃO DE REGÊNCIA VERBAL.

  • entendi foi é nada kkkkkkk

  • Com ele chegam os medos que tudo isso nos inspira: medo de não estar bem enquadrados, medo de não ser valorizados pela turma, medo de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos, de não participar da melhor balada, de um clube mais chique, de não ter feito a viagem certa nem possuir a tecnologia de ponta no celular. Medo de não ser livres.

    A) “de não estar bem enquadrados,”

    B) “de não ser suficientemente ricos, magros, musculosos”

    C) “de não ter feito a viagem certa”

    (Gabarito)D) “de um clube mais chique,” (de não participar da melhor balada, de um clube mais chique). Acho que o erro é que o medo é de não participar do clube mais chique, e não do clube mais chique em si.

    E) “de não ser livres.”

    Bons estudos, qualquer erro me avisa no pv.

  • GABARITO D !!!

    "de um clube mais chique" estar se referindo a um lugar que tem baladas e não ao medo.

    Eles não têm medo "de um clube mais chique" e sim de não participar da melhor balada .... em um clube mais chique.


ID
2216353
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João comprou um produto e pagou R$ 216,00 já incluso 20% de acréscimo sobre o valor real do produto. Nessas condições 2/3 do valor real do produto equivale a:

Alternativas
Comentários
  • 216 ----- 120%

    X    ----- 100%

    X = 21600 / 120

    X = 180

    180 * 2/3 = 120

  • Resolvi assim:

     

    216 / 120 = 1.8 ( se teve um acréscimo de vinte porcento, estamos falando de 120 porcento)

    1.8 x 100 = 180

    180 / 3 = 60

    60 x 2 = 120

     

  • Fiz uma regra de três

    216  ->  120

    X      ->   100

    X = 21600/120

    Simplificando fica 540/3 que é = 180.

    O preço real era R$180,00

    Se dividirmos por três teremos 60, logo 2/3 = 120.

  • e eu batendo cabeça atoa aqui pensando que os 20% seriam de desconto kkkk

  • Regra de três

    120% = 216

    100% = x

    Cortando os zeros

    12% = 216

    10% = x

    12x = 2160

    x = 180 (valor real do produto)

    A questão quer saber quanto é 2/3 do valor real do produto

    180/3 = 60

    60*2 = 120 Letra B

  • Perceba q 120% = 120/100

    Agora faça uma única regra de 3 simples:

    216 --------- 120/100

    x ------------- 2/3

    x = 120


ID
2216356
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa academia foi feita uma pesquisa sobre as modalidades que os 120 frequentadores utilizam e o resultado foi o seguinte: 85 fazem natação, 70 fazem musculação e 65 fazem ginástica, 42 fazem natação e musculação, 38 fazem natação e ginástica e 18 fazem as três modalidades. Se todos os frequentadores fazem pelo menos uma modalidade, então o total de freqüentadores que fazem musculação e ginástica, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E;

     

    Obviamente, poderíamos resolver utilizando o diagrama de Venn. Contudo, existe um método mais direto para resolver esse tipo de questão.

     

    Basta adicionarmos o total de elementos que aparecem “sozinhos” aos elementos que fazem parte da intersecção entre os 3 conjuntos e, em seguida, subtrairmos dos elementos que aparecem “dois a dois”. Assim, conseguimos obter o valor da união entre os três conjuntos. Veja:

     

     

    Considerando: N = Natação, G = Ginástica e M = Musculação, temos os seguintes dados:

     

    1º) Elementos que aparecem “sozinhos

     

    N: 85 ----- M: 70 ----- G: 65 ========= Total: 85 + 70 + 65 = 220

     

    2º) Elementos que aparecem “dois a dois

     

    N e M: 42 ----- N e G: 38 ----- M e G: x (“x” representa o valor que precisamos encontrar)

     

    Total: 42 + 38 + x = 80 + x

     

     

    3º) Intersecção entre os 3 conjuntos

    N, G e M: 18

     

     

    4º) União entre os 3 conjuntos

    TOTAL: 120

     

    Solução:

     

    220 + 18 – (80 + x) = 120 ----- 238 – 80 – x = 120

    158 – x = 120

    x = 38

     

    OBS: Segue o link de 1 vídeo que gravei, explicando detalhadamente o macete que usei nessa questão. Aproveitem e inscrevam-se no meu canal do youtube para conferir essa e outras dicas de matemática e RLM.

     

    Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=SWY4e-4dArU

    Link do Canal:https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw?sub_confirmation=1

  • 85+70+65=220

    220 + 18= 238

    238-(80+x)=120

    238-80-x=120

    158-x=120

    x=38

  • Resolução: https://www.youtube.com/watch?v=JVTlv9fGep4

     

    Gab: E

  • Show Andressa Marques! Fiz toda a questão, mas não sabia como finalizá-la.  Obrigada!!!!

  • Aquele momento que a gente acerta a intercessão (20), mas esquece de somar os 18. D,:

  • Para quem errou como eu, perceber que o exercício não pede quem faz APENAS musculação e Ginástica, mas pede o valor total da interseção, incluindo a interseção geral.

  • Faça todas as intercessões primeiro: N=Natação M=Musculação G=Ginástica

    N, M e G = 18

    N e G = 20 (38-18)

    N e M = 24 (42-18)

    N = 23 (85-24-18-20)

    M = 28* (70-24-18)

    G = 27* (65-18-20)

    Somando tudo dá 140, mas o número de frequentadores é 120. Então, os 20 a mais é a intercessão de M e G.

    E ainda temos os 18 que fazem N, M e G.

    20+18 = 38 Letra E

    *Obs.: Depois de saber o valor da intercessão M e G, o valor de quem só pratica M é 8 e de quem só pratica G é 7.

  • Cheguei no número final e esqueci de somar com a intersecção =(

  • Fiz a questão usando o diagrama:

    Musculação = M Ginástica =G Natação = N

    1) três fazem os três = 18

    2) Fazem apenas dois : N + G = 20 / N+ M = 24 / G+M = X

    3) Fazem apenas um :

    N: 85-20-18-24=23

    M: 70-18-24-X= 28-X

    G: 65-20-18-X = 27-X

    4) Para encontrar o valor de X:

    18 +20+24+X +23+28-X+27-X= 120

    42+43+55-X=120

    X=20 (encontramos a quantidades de pessoas que fazem ginástica e musculação)

    IMPORTANTE:

    a questão pede a totalidade de pessoas que fazem ginástica e musculação, incluindo o grupo de pessoas que fazem as três modalidades.

    Logo,

    20 ( fazem apenas G e M) + 18 ( fazem N, G e M) = 38

    Resposta da questão é a letra E.

  • Fiz a questão usando o diagrama:

    Musculação = M Ginástica =G Natação = N

    1) três fazem os três = 18

    2) Fazem apenas dois : N + G = 20 / N+ M = 24 / G+M = X

    3) Fazem apenas um :

    N: 85-20-18-24=23

    M: 70-18-24-X= 28-X

    G: 65-20-18-X = 27-X

    4) Para encontrar o valor de X:

    18 +20+24+X +23+28-X+27-X= 120

    42+43+55-X=120

    X=20 (encontramos a quantidades de pessoas que fazem ginástica e musculação)

    IMPORTANTE:

    a questão pede a totalidade de pessoas que fazem ginástica e musculação, incluindo o grupo de pessoas que fazem as três modalidades.

    Logo,

    20 ( fazem apenas G e M) + 18 ( fazem N, G e M) = 38

    Resposta da questão é a letra E.


ID
2216359
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A frase “Se a ave voa, então o sapo pula” é equivalente a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A;

     

    Seja a proposição “Se a ave voa, então o sapo pula.

     

    Temos uma condicional do tipo P → Q, onde:

     

    P: A ave voa

     

    Q:  o sapo pula

     

    Uma das equivalências da condicional é a equivalência do  NEYMAR, onde se troca a condicional pelo conectivo “ou”, NEga-se o antecedente e MAntém-se o consequente. Veja:

     

    P → Q -------- ~ P ∨ Q

     

     

    Logo, a equivalência da condicional “Se a ave voa, então o sapo pula é:

     

     “A ave não voa (~ P) ou (∨ ) o sapo pula (Q).”

     

     

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

     

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  • Gabarito A: resolvendo pela tabela-verdade

    A    S   ~A    A ---> S          ~A  v S

    V    V     F        V                    V

    V    F     F        F                     F

    F    V     V       V                     V

    F    F     V        V                    V

  • Equivalências  bastante cobrada:

     

    A -> B  =  ~B -> ~A

     

    A-> B  =  ~A V B

     

    vale a pena fixa-las.

     

    bons estudos

  • Gabarito letra a).

     

    Antes de resolver a questão, é necessário saber a seguinte passagem:

     

    1) A  B

     

    2) ~ (A  B) = A  ~B (MANTÉM O PRIMEIRO E NEGA O SEGUNDO)

     

    3) ~ (A  ~B) = ~A  B

     

    * OBS. A NEGAÇÃO DE UMA DISJUNÇÃO () É UMA CONJUNÇÃO (), E VICE-VERSA.

     

    A NEGAÇÃO DE UMA NEGAÇÃO É IGUAL A UMA AFIRMAÇÃO. LOGO, OS NÚMEROS "1" E "3" SÃO EQUIVALENTES E O NÚMERO "2" É A NEGAÇÃO DELES.

     

    * EXISTE A CONTRA-POSITIVA DA CONDICIONAL QUE TAMBÉM É EQUIVALENTE À CONDICIONAL ("NEGAR DE TRÁS PRA FRENTE"). EXPLICAÇÃO ABAIXO:

     

     B <=> ~B  ~A

     

    É possível comprovar o descrito acima com a utilização das tabelas-verdade abaixo:

     

     

    * Observações:

     

    1) A operação conjunção ("e"/) só é verdadeira quando todas as proposições são verdadeiras. Nos demais casos, sua saída será falsa.

     

    2) A saída da operação disjunção ("ou"/) só é falsa quando todas as proposições são falsas, ou seja, basta uma ser verdadeira para a sáida ser verdadeira.

     

    3) Na condicional (""), a saída só sera falsa se a condição suficiente for verdadeira e a condição necessária falsa (V → F). Se der V seta F, então saída falsa.

     

    DICA: SE DER "VERA FISCHER", ENTÃO SAÍDA É FALSA.

     

     

    A         B           ~A         ~B           A → B           ~B → ~A          A  ~B         ~A ∨ B

    F          F             V           V                V                      V                     F                   V

    F          V             V           F                V                      V                     F                   V

    V         F              F           V                F                      F                     V                   F

    V         V              F           F                V                      V                     F                   V

     

     

    QUESTÃO

     

    “Se a ave voa, então o sapo pula”

     

    A = A ave voa

     

    B = O sapo pula

     

    Utilizando os passos acima:

     

    1° Equivalente é a contra-positiva:

     

    1) A  B;

     

    2) ~B  ~A ("NEGA DE TRÁS PRA FRENTE")

     

     

    Portanto: Se a ave voa, então o sapo pula <=> Se o sapo não pula, então a ave não voa.

     

     

    2° Equivalente são os "3 passos":

     

    1) A  B;

     

    2) A  ~B ("MANTÉM O PRIMEIRO E NEGA O SEGUNDO");

     

    3) ~A  B (NEGA DE NOVO, POIS "A NEGAÇÃO DE UMA NEGAÇÃO É IGUAL A UMA AFIRMAÇÃO").

     

     

    Portanto: Se a ave voa, então o sapo pula <=> A ave não voa ou o sapo pula.

     

    Olhando as alternativas, conclui-se que a letra "a" é a única que traz uma equivalente possível.

     

     

    * DICA: OUTRA OPÇÃO É MONTAR TODAS AS TABELAS-VERDADE DAS ALTERNATIVAS E DO ENUNCIADO E VERIFICAR QUAIS SÃO IGUAIS. DEMORA MAIS, MAS GARANTE A QUESTÃO.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Com todo o respeito aos nosso queridos colegas, mas não creio ser necessário um tratado sobre Raciocínio Lógico para resolver a questão, devemos, sim, ser diretos e objetivos. Dito isso, basta aplicarmos o macete NEYMAR (nega o P, troca o E pelo OU e mantém o Q).

     

    P --> Q = ~P OU/v Q

    "Se a ave voa, então o sapo pula" = "A ave não voa ou o sapo pula"

  • Por uma das regras DAS LEIS DE MORGAN:

    1 - EQUIVALÊNCIA DO CONDICIONAL ( SE...ENTÃO)

     1.1 - Nega a 1ª OU Mantém a 2ª : Marcos NÃO estudou OU foi aprovado...Esse pode ser chamado também do bizu do NEYMAR ( NEyOUMAr) : NEga a primeira OU MAntém a 2ª!

    1.2 - É o chamado "Volta Negando": Se não foi aprovado, então Marcos não estudou. 

    Gaba A

    #rumoooooaoTJPE

  • NEyOUMAr

  • Se... então

    EQUIVALÊNCIA:                                                 

    1) (P-> Q):  ~Q -> ~P    (Inverte e nega)                 

    2) (P-> Q): ~Pv Q         (neymar) nega a primeira, mantem a segunda e troca o se então por (v). 

     

    NEGAÇÃO: 

    1) ~(P-> Q): P^ ~Q    (Mané) mantém a primeira e ( ^) nega a segunda.

  • GABARITO A

    Equivalência do SE ... ENTÃO.

    NEYMAR: NEga a 1ª, MAntém a 2ª. Retira o SE ... ENTÃO e coloca o OU.

    Se a ave voa, então o sapo pula”

    “A ave NÃO voa OU o sapo pula”

    bons estudos


ID
2216362
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se o valor lógico de uma proposição p é verdade e o valor lógico de uma proposição q é falso, então é correto afirmar que o valor lógico de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: 

    a) P conjunção Q  -  P ^  Q    (verdade com falso é falso)

    b) P disjunção A=Q  - P  v Q  (verdade com falso é verdadeiro)

    c) P condicional Q  - P ----> Q (verdade com falso é falso)

    Fé!!

  • No condicional só dá falso de V para F.
  • Gabarito letra c).

     

    Antes de responder à questão, deve-se saber as seguintes informações:

     

     

    1) A operação conjunção ("e"/) só é verdadeira quando todas as proposições são verdadeiras.

     

    2) A operação disjunção ("ou"/"") só é falsa quando todas as proposições são falsas, ou seja, basta uma ser verdadeira para a sáida ser verdadeira.

     

    3) Na condicional (""), a saída só sera falsa se a condição suficiente for verdadeira e a condição necessária falsa. Se der V seta F, então saída falsa (V → F).

     

    DICA: SE DER "VERA FISCHER", ENTÃO SAÍDA É FALSA.

     

    4) Na bicondicional (""), a saída só será verdadeira se todas as proposições possuírem o mesmo valor lógico. Ou seja, a saída será verdadeira se houver as seguintes combinações, por exemplo:  V  V ou F  F. Do contrário, a saída será falsa.

     

    5) Na disjunção exclusiva (""), a saída só será verdadeira se todas as proposições possuírem diferentes valores lógicos. Ou seja, a saída será verdadeira se houver as seguintes combinações, por exemplo:  V  F ou F  V. Do contrário, a saída será falsa.

     

     

    QUESTÃO

     

    P = V e Q = F 

     

     

    P        Q           P ∧ Q          P ∨ Q          P → Q           P  Q            Q → P

    V         F              F                 V                 F                    F                   V

     

    Gabarito em azul. Demais alternativas em vermelho.

     

     

     

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  • Na condicional quando é Vera Fisher é falso.

  • VERA FISCHER é sempre FALSA na Condicional.

     

    Para lembrar que é Condicional e não outro eu penso em Vera Fischer em liberdade condicional :-)

  • No CONDICIONAL ( SE.....ENTÃO,  que é representado com uma seta assim ------> ),  SÓ DÁ FALSO DE V PRA F ( V -----> F = F)!

    Bizu: Vera Fischer é Fogosa!

    GABA: C

    #rumooooaoTJPE

  • Letra C 

    VEM

    PMPB !!!!!!!!!

     

  • Condicional (--->) só e Falso quando Vou Fugir

    Gab. C

  • O enunciado nos diz que “p” é verdadeiro e “q” é falso então vamos analisar cada alternativa.

    a) p conjunção q é verdade.

    FALSO. Uma conjunção só será verdadeira se for composta por duas proposições verdadeiras (V ^ V), nos demais casos ela é falsa.

    b) p disjunção q é falso.

    FALSO. O único caso em que uma disjunção é falsa é quando ela é composta por duas proposições falsas (F v F) nos demais casos a disjunção é verdadeira. Nessa questão teríamos (V v F) que tem valor lógico verdadeiro.

    c) p condicional q é falso.

    VERDADEIRO. Sabemos que uma condicional cujos valores lógicos das proposições que a compõem são falsos (F → F) ou verdadeiros (V → V) tem valor lógico verdadeiro. O único caso em que uma condicional é falsa é quando temos (V → F)

    d) p bicondicional q é verdade.

    FALSO. A bicondicional só é verdadeira quando é composta por duas proposições que tem valores idênticos (V<-->V) ou (F<-->F).

    e) q condicional p é falso.

    FALSO. Utilizamos a mesma justificativa da alternativa C uma condicional cujos valores lógicos das proposições que a compõem são falsos (F → F) ou verdadeiros (V → V) tem valor lógico verdadeiro. O único caso em que uma condicional é falsa é quando temos (V → F), nesse caso teríamos (F → V) que é verdadeiro portanto item FALSO.

    Resposta: C

  • LEMBREM-SE : Quando se muda a ordem do conectivo condicional, muda o valor da proposiçao. nesse sentido, o conectivo condicional é o único que não possui propriedade comutativa.


ID
2216365
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um argumento válido para: “Se João estudou, então Paulo foi aprovado no concurso. Se Paulo foi aprovado no concurso, então Ana não é dentista”, é:

Alternativas
Comentários
  • Regra do Silogismo Hipotético 

     

    J -> P

    P -> ~A

    ------------------------

    J -> ~A : Se João estudou, então Ana não é dentista.

     

     

    Livro - Iniciação à Lógica Matemática - ALENCAR Edgar Filho pg 92

  • Mais uma vez essa questão aqui!! Eu não aguento mais responder questões repetidas . Pelo menos deveria ter um campo no filtro para retirarmos essas questões. Fica a dica aÊ...né qconcursos.!

  • conclusão falsa :

    Alternativa D -   JE > -ANAD       V > F = F    <<<<<<

                     P1    JE > PA             V > __ = ?

                    P2      PA > -ANAD      ___ > F = ??

    se prencher com V 

    P1 V V = V                                                P1 V F = F

    P2 V F = F                                                P2 F V = V

    C V F = F                                                  C  V F = F

    VALIDO                                                     VALIDO

                             

  • Letra D.

     

    Regra de 3 da Condicional.

    A→B

    B→C

    Corta os iguais da diagonal (B) teremos AC

     

    Se João estudou, então Paulo foi aprovado no concurso. 
    Se Paulo foi aprovado no concurso, então Ana não é dentista

     

    Se João estudou, então Ana não é dentista

     

  • Método da conclusão falsa. Se as premissas forem verdadeiras e a conclusão for falsa, o argumento será inválido. De outro modo, se alguma das premissas que deveriam ser verdadeiras for falsa, o argumento será válido. 

  • Método da conclusão falsa:

    Condicional: para ser falso (conclusão), a primeira tem que ser verdadeira e a segunda falsa. Ou seja, V -> F = F

     

     

    Se João estudou (V), então Paulo foi aprovado no concurso(F). = F

    Se Paulo foi aprovado no concurso (V), então Ana não é dentista (F), = F

     

     

     a) Se João estudou (V), então Ana é dentista (V). = 

     b) Se João não estudou (F), então Ana não é dentista (F). = V

     c) Se João não estudou (F), então Ana é dentista (V). = V

     d) Se João estudou (V), então Ana não é dentista (F). = F (RESPOSTA)

     e) Se João não estudou (F), então Paulo não foi aprovado no concurso (F). = V

     

  • Método do corte

    J-----> P

    P----> ~A

    J-----> ~A

    Alguns autores chamam esse método de silogismo hipotético

  • A--->B .       A--->C

    B---->C    letras iguais se elimina.

    Gabarito D.

  • Tem um bizu que encontrei aqui no Qconcursos, Veja:

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     Questões que pedem para colocar uma premissa no argumento: Só procurar na alternativa aquela premissa que não negue o argumendo dado pela questão, ficando assim: João Estudou, Paulo Aprovado e Joana Não é Dentista. Ou seja, apenas a alternativa "D" não as nega. 

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    OBS: Não sei se o bizu é 100%, sempre que eu faço essas questões eu faço pelo jeito "mais seguro" e confronto com o bizu, nunca dão divergência. 

  • ( ( p -> q ) -> ~ q

    ( V -> V ) -> F

    V -> F = F

  • João estuda - Paulo aprovado

    Paulo aprovado - Ana ñ é dentista

    Se João estudou, então Ana se F*&#

    Gab D -Se João estudou, então Ana não é dentista.

  • FAMOSA REGRA DO CORTE

    SE A ENTÃO B

    SE B ENTÃO C

    CORTA O QUE REPETE ENTÃO FICA

    A ---> C

    RESPOSTA= D

  • Letra D.

    d) Certo.

    Regra do corte: quando há dois conectivos “se então” e o consequente de um é igual ao antecedente do outro, é possível cortá-los. O que sobra é:

    Se João estudou, então Ana não é dentista.

    João estudou, então Paulo foi aprovado.

    • Se Paulo foi aprovado, então Ana não foi ao dentista.

    JEPA

    PA ~ AD

    JE → ~ AD

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • Silogismo hipotético neles!

    Ferro na boneca!

  • Se João estudou, então Paulo foi aprovado no concurso: p→q

    Se Paulo foi aprovado no concurso, então Ana não é dentista: q→~r

    Usando a propriedade transitiva: se p→q e q→~r, então p→~r

    Se João estudou, então Ana não é dentista.

    gab. D

  • Se João estudou, então Paulo foi aprovado no concurso: p→q

    Se Paulo foi aprovado no concurso, então Ana não é dentista: q→~r

    Usando a propriedade transitiva: se p→q e q→~r, então p→~r

    Se João estudou, então Ana não é dentista.

    gab. D

  • Gabarito aos não assinantes: Letra D.

    Questão envolvendo silogismo hipotético.

    Para revisar, o silogismo hipotético tem a seguinte estrutura:

    se P então Q

    se Q então R

    Logo, se P então R.

    Aplicando ao caso em tela, percebam que temos:

    Se João estudou, então Paulo foi aprovado no concurso.

    Se Paulo foi aprovado no concurso, então Ana não é dentista.

    Percebam que temos:

    se A então B

    se B então C.

    Assim, podemos concluir que se A então C (Se João estudou, então Ana não é dentista)

    ___


ID
2216368
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere as disposições do regimento interno da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

     

    Lei 12.550/2011, art. 3º

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO I

    DA NATUREZA, FINALIDADE, SEDE E DURAÇÃO

    Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos termos do a autonomia universitária.

    DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 3º A EBSERH terá por finalidade a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, assim como a prestação às instituições públicas federais de ensino ou instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão, ao ensino-aprendizagem e à formação de pessoas no campo da saúde pública, observada, nos termos do art. 207 da Constituição , a autonomia universitária.

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2216371
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre as finalidades da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) segundo seu regimento interno.

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra C

     

    Regimento Interno, art. 2, inciso III

  • GABARITO: LETRA C

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    III – criar, juntamente com as universidades, condições de apoio para o aperfeiçoamento do ensino e da produção de conhecimento em pesquisas básicas, clínicas, tecnológicas ou aplicadas, nos hospitais universitários federais, assim como em unidades descentralizadas da Ebserh, de acordo com as diretrizes do Poder Executivo e em conformidade com as atribuições de outros órgãos dos sistemas universitário e de saúde;

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA C

    Artigo 2º. § 1º Para a execução de suas finalidades, a Ebserh deverá:

    III – criar, juntamente com as universidades, condições de apoio para o aperfeiçoamento do ensino e da produção de conhecimento em pesquisas básicas, clínicas, tecnológicas ou aplicadas, nos hospitais universitários federais, assim como em unidades descentralizadas da Ebserh, de acordo com as diretrizes do Poder Executivo e em conformidade com as atribuições de outros órgãos dos sistemas universitário e de saúde;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2216374
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere as disposições do regimento interno da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e assinale a alternativa correta sobre o Conselho de Administração.

Alternativas
Comentários
  • Conselho de Administracao:

    * reuniao a cada MES

    * CONVOCADO pelo Presidente, a seu crierio ou por 4 de seus membros

    * DELIBERACAO com maioria ABSOLUTA de seus membros!!!

  • GABARITO: LETRA E

    Subseção I - Do Conselho de Administração

    Artigo 9º. O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada mês e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Presidente, a seu critério, ou por solicitação de, pelo menos, quatro de seus membros.

    REGIMENTO INTERNO (3ª Revisão).

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 9º. O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada mês e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Presidente, a seu critério, ou por solicitação de, pelo menos, quatro de seus membros.

    § 1º O Conselho somente deliberará com a presença da maioria absoluta de seus membros.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).

  • Cuidado para quem vai fazer concurso NACIONAL

    SEGUNDO, novo estatuto 2018 DA ebserh:

    Reunião do CONSELHO ADMINISTRATIVO É ORDINARIAMENTE:1 VEZ POR MES E EXTRAORDINARIAMENTE, SEMPRE QUE NECESSÁRIO

  • questão desatualizada!! atentem-se para o comentário da Wandizia

  • desatualizada


ID
2216377
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere as disposições do regimento interno da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra B

     

    Regimento Interno, Artigo 2º, § 4º

  • GABARITO: LETRA B

    Artigo 2º. § 4º A execução das atividades da Ebserh, por intermédio de suas filiais e unidades descentralizadas, dar-se-á por meio da celebração de contrato específico para esse fim, nos termos da Lei nº 12.550/11.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2216380
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere as disposições da Lei Federal n° 12.550, de 15/12/2011, que trata da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e assinale a alternativa correta sobre a integralização do capital social.

Alternativas
Comentários
  • INTEGRALIZACAO DO CAPITAL

    * Dotacoes da UNIAO

    * Qualquer especie de bens e direitos -> avaliacao em dinheiro

  • O capital da Ebserh é 100% oriundo da união

    Se a questão trazer nas alternativas, estados, DF e municípios você já descarta.

  • GABARITO: LETRA E Art. 2º A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União. Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro. LEI 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 2º A EBSERH terá seu capital social integralmente sob a propriedade da União.

    Parágrafo único. A integralização do capital social será realizada com recursos oriundos de dotações consignadas no orçamento da União, bem como pela incorporação de qualquer espécie de bens e direitos suscetíveis de avaliação em dinheiro.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • ART 2° - TERÁ SEU CAPITAL SOCIAL INTEGRALMENTE SOB A PROPRIEDADE DA UNIÃO .

  • Orçamento integralizado somente pela UNIÃO.

    gab. E


ID
2216383
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando o histórico da construção do Sistema Único de Saúde-SUS, assim como o papel das Conferências Nacionais de Saúde, analise as sentenças abaixo, classificando-as como V(verdadeira) ou F (falsa). A seguir, assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo:
( )A 8ª Conferência Nacional de Saúde aprovou as diretrizes para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
( ) a 9ª Conferência Nacional de Saúde teve como principal demanda a descentralização da saúde, que seria obtida com a municipalização dos serviços.
( )A 8ª Conferência Nacional de Saúde resultou, quase que de imediato, na implantação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) e na incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde, ambos no período que antecedeu à Constituição da República Federativa de 1988.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

     

      As Conferências de Saúde sempre foram fundamentais para a democratização do setor. Em 1986 foi realizada a histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde, cujo relatório final serviu como subsídio para os deputados constituintes elaborarem o artigo 196 da Constituição Federal - "Da Saúde". A partir da promulgação da Constituição, em 1988, a saúde ganhou rumos diferentes com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).  Em 28 de dezembro de 1990, a Lei n.° 8.142 instituiu as Conferências e os Conselhos de Saúde, instâncias de Controle Social.

     

    8ª CNS (1986) - I. Saúde como Direito; II. Reformulação do Sistema Nacional de Saúde; e III. Financiamento Setorial.

    9ª CNS (1992) - Municipalização é o caminho.

     

    http://conselho.saude.gov.br/apresentacao/historia.htm

  • O erro da terceira alternativa está no fato de afirmar que tanto o SUDS quanto a incorporação do INAMPS ao M.S ocorreram antes da formulação da C.F. de 88. O SUDS foi implantado em 87, de fato antes da C.F. até que ela estivesse pronta e o SUS pudesse ser implantado. Porém o INAMPS foi totalmente incorporado ao M.S. apenas em 90/91. Ou seja, SUDS e a incorporaçao do INAMPS ao M.S. não ocorreram ambas antes da C.F. de 88.

  • Relatórios das Conferências

    1ª CNS (1941) - Situação sanitária e assistencial dos estados.

    2ª CNS (1950) - Legislação referente à higiene e à segurança do trabalho.

    3ª CNS (1963) - Descentralização na área de Saúde.

    4ª CNS (1967) - Recursos humanos para as atividades em saúde.

    5ª CNS (1975) - I. Implementação do Sistema Nacional de Saúde; II. Programa de Saúde Materno-Infantil; III. Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica; IV. Programa de Controle das Grandes Endemias; e V. Programa de Extensão das Ações de Saúde às Populações Rurais.

    6ª CNS (1977) - I. Situação atual do controle das grandes endemias; II. Operacionalização dos novos diplomas legais básicos aprovados pelo governo federal em matéria de saúde; III. Interiorização dos serviços de saúde; e IV. Política Nacional de Saúde.

    7ª CNS (1980) - Extensão das ações de saúde por meio dos serviços básicos.

    8ª CNS (1986) - I. Saúde como Direito; II. Reformulação do Sistema Nacional de Saúde; e III. Financiamento Setorial.

    9ª CNS (1992) - Municipalização é o caminho.

    10ª CNS (1996) I. - Saúde, cidadania e políticas públicas; II. Gestão e organização dos serviços de saúde; III. Controle social na saúde; IV. Financiamento da saúde; V. Recursos humanos para a saúde; e VI. Atenção integral à saúde.

    11ª CNS (2000) - Efetivando o SUS: acesso, qualidade e humanização na atenção à saúde com controle social.

    12ª CNS (2003) - Saúde: um direito de todos e um dever do Estado. A saúde que temos, o SUS que queremos.

    13ª CNS (2007) - Saúde e Qualidade de Vida: Política de Estado e Desenvolvimento

    14ª CNS (2011) - Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social - Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro

     

    fonte: http://conselho.saude.gov.br/14cns/historias.html


ID
2216386
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Atualmente, o sistema de informação em saúde que objetiva e permite obter informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Sistema de Informação Atenção Básica é um sistema (software), desenvolvido pelo DATASUS em 1998, cujo objetivo centra-se em agregar, armazenar e processar as informações relacionadas à Atenção Básica (AB) usando como estratégia central a Estratégia de Saúde da Família (ESF). 

     

    http://dab.saude.gov.br/portaldab/siab.php

     

     

    O Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB foi implantado em 1998 em substituição ao Sistema de Informação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde – SIPACS, pela então Coordenação da Saúde da Comunidade/Secretaria de Assistência à Saúde, hoje Departamento de Atenção Básica/Secretaria de Atenção à Saúde, em conjunto com o Departamento de Informação e Informática do SUS/Datasus/SE, para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família – PSF.

     

    http://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/ministerio-da-saude/sistema-de-informacao-de-atencao-basica-siab.html

  • Agora ele chama SISAB - Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica


ID
2216389
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Nos Conselhos de Saúde as vagas que devem ser ocupadas por entidades e movimentos representativos de usuários, correspondem em relação ao total de conselheiros a percentual de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Res. 453/12.

    A ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Terceira Diretriz: 

    II - Mantendo o que propôs as Resoluções n 33/92 e 333/03 do CNS e consoante com as Recomendações da 10a e 11a Conferências Nacionais de Saúde, as vagas deverão ser distribuídas da seguinte forma:

    a) 50% de entidades e movimentos representativos de usuários;

  • Os conselhos de saúde são compostos :

    50% de usuários

    25% de trabalhadores

    25% de prestadores de serviço e gestores.

  • GABARITO: LETRA C

    A ORGANIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    I - O número de conselheiros será definido pelos Conselhos de Saúde e constituído em lei.

    II - Mantendo o que propôs as Resoluções nos 33/92 e 333/03 do CNS e consoante com as Recomendações da

    10a e 11a Conferências Nacionais de Saúde, as vagas deverão ser distribuídas da seguinte forma:

    a)50% de entidades e movimentos representativos de usuários;

    b)25% de entidades representativas dos trabalhadores da área de saúde;

    c)25% de representação de governo e prestadores de serviços privados conveniados, ou sem fins lucrativos.

    FONTE: RESOLUÇÃO 453/2012 DO CONSELHO NACIONAL DA SAÚDE.

  • 50% USUARIOS DA SÁUDE = PARTICIPAÇÃO PARITÁRIA


ID
2216392
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre a hierarquização e acesso ao SUS, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 9o  São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto. 

  • Gabarito B

     

    Dec. 7508/11.

     

    Art. 9o  São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária; II - de atenção de urgência e emergência; III - de atenção psicossocial; e IV - especiais de acesso aberto. (letra B)

    Parágrafo único.  Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde. (letra A)

     

    Art. 10.  Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9o. (letra C)

     

    Art. 11.  O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.  (letra D)

    Parágrafo único.  A população indígena contará com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde. (letra E)

  • Art. 9o São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

    Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.

  • GABARITO: LETRA B

    Da Hierarquização

    Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

    FONTE: DECRETO PRESIDENCIAL Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.  

  • Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial; e

    IV - especiais de acesso aberto.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde os serviços:

    I - de atenção primária;

    II - de atenção de urgência e emergência;

    III - de atenção psicossocial;

    IV - especiais de acesso aberto.

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2216395
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O gestor estadual de saúde propõe priorizar investimentos em municípios de médio porte, com reduzida capacidade instalada para atendimento de pacientes com insuficiência coronariana aguda. Pode-se dizer que essa proposta:

Alternativas
Comentários
  • ALGUÉM ENTENDEU :


ID
2216398
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta em relação à urocultura:

Alternativas
Comentários
  • Por que a A está incorreta?

  • Gabarito errado. Letra A está correta!

  • Letra A está errada pois a maioria das ITU é detectada através da urinálise (exame de urina de rotina) e confirmada com uma urocultura. Caso bactérias patogênicas estejam presentes, é realizado o TSA (Teste de Susceptibilidade aos Antimicrobianos - TSA) para se assegurar que o antibiótico escolhido pelo médico efetivamente é capaz de tratar o micro-organismo causador.

    Urinálise - A coleta de urina pela técnica do Jato Médio é importante para minimizar a contaminação da amostra. A presença de células brancas do sangue (leucócitos), hemácias ou células vermelhas (eritrócitos), nitritos e bactérias na urinálise podem indicar uma ITU.

    Urocultura - Uma amostra da urina é espalhada em uma fina camada em placas de ágar (nutritivo para as bactérias) e incubada por um período de 24 a 48 horas. Quaisquer bactérias que cresçam neste ágar são contadas e identificadas. Geralmente, quando alguém tem ITU, é detectada uma contagem alta de um tipo de bactéria presente Caso haja três ou mais tipos de bactérias (no sexo feminino, se houver bactérias típicas da flora vaginal como lactobacillus ou difteróides), a amostra é considerada contaminada e nada mais é feito nessa cultura. Pode ser necessário repetir a amostra, se os sintomas persistirem. Se houver crescimento predominante de um tipo de bactéria presente em números elevados, então é feito um Teste de Susceptibilidade aos Antimicrobianos (TSA). A capacidade de diferentes antibióticos de inibir o crescimento das bactérias em um tubo de teste ou placa de ágar é capaz de predizer quais antibióticos funcionarão melhor em uma pessoa afetada.


ID
2216401
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A substância que não faz parte dos inibidores de cálculos urinários é:

Alternativas

ID
2216404
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Sobre a Síndrome paraneoplásicas no adenocarcinoma renal assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Síndromes paraneoplásicas: 10 -30% dos casos.


ID
2216407
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Sobre a análise microscópica da urina, assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
2216410
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta em relação aos achados clínicos no câncer testicular:

Alternativas

ID
2216413
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Sobre a epispadia, assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
2216416
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta sobre o micropênis:

Alternativas

ID
2216419
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Em relação a infertilidade masculina, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas

ID
2216422
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Criança de 6 anos de idade, acaba de ser vítima de queda de altura de 2 metros, apresentando hematoma e escoriações em região de flanco a esquerda, em bom estado geral e sem dor na palpação do abdome e com a urina vermelha clara. A urina tipo I demonstra presença de numerosas hemácias. A conduta correta é:

Alternativas

ID
2216425
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um professor de urologia desenvolveu problemas psiquiátricos e fez várias afirmações errôneas acerca da etiopatogenia e epidemiologia da hiperplasia prostática benigna (HPB). Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2216428
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

MJL 49 anos, feminina, com história de “cistites” de repetição desde os 28 anos e dor lombar e pélvica à direita. À urografia excretora foi observado cálculo renal de 0,7 cm e de ureter distai de 1,0 cm à direita (retardo de excreção + ureterohidronefrose). pH urinário: 8,2. Assinale a alternativa correta em relação à provável etiologia e terapia proposta para essa paciente:

Alternativas

ID
2216431
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente masculino de 41 anos apresenta quadro de sífilis primária com cancro duro típico. Assinale a alternativa que apresenta o tratamento de escolha:

Alternativas

ID
2216434
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Sobre a cintilografia renal, assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
2216437
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Para preservara irrigação vascular do ureter, as incisões peritoneais devem ser feitas:

Alternativas

ID
2216440
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Sob certas circunstâncias, a artéria testicular pode ser ligada sem sacrificar os testículos devidos à circulação colateral assegurada pelas:

Alternativas

ID
2216443
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta. O principal fator responsável pela dor típica associada à presença de um cálculo ureteral é:

Alternativas

ID
2216446
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Das doenças abaixo listadas a que está mais frequentemente associada à ocorrência de priapismo é:
Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2216449
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta. A hematúria pode ser diferenciada da hemoglobinúria ou da mioglobinúria pela:

Alternativas

ID
2216452
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Entre as patologias abaixo, assinale a que mais frequentemente cursa somente com hematúria microscópica ao exame de urina tipo I:

Alternativas

ID
2216455
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A pneumatúria pode ser uma manifestação secundária a todas as condições abaixo citadas, com excecão de:

Alternativas

ID
2216458
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna. Em condições de repouso, a proporção do débito cardíaco direcionada aos rins é de______.

Alternativas

ID
2216461
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Paciente de 35 anos com história pregressa de tuberculose do aparelho genitourinário, apresentou em controle laboratorial realizado há cerca de 4 meses, filtração glomerular estimada pela fórmula CKD Epi de 59 ml/min/1,73m2. Em seus demais exames observava-se apenas albuminúria de 27 mg/g e proteinúria de 24 horas de 0,11 g, sendo o restante compatível com anormalidade. Os exames foram repetidos há cerca de 10 dias com filtração glomerular estimada pela fórmula CKD Epi de 57 ml/ min/ 1,73m2, albuminúria de 29 mg/g e proteinúria de 24 horas de 0,12 g. Considerando o quadro do paciente e de acordo com a classificação atual da doença renal crônica, esse paciente receberia o estadiamento:

Alternativas

ID
2216464
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta. A hiperplasia prostática benigna habitualmente se origina:

Alternativas

ID
2216467
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Dos agentes abaixo listados, assinale os que podem exacerbar a sintomatologia de um paciente com problemas prostáticos em tratamento medicamentoso.

Alternativas
Comentários
  • Os fármacos utilizados para tratamento da próstata (doxazosina, prazosina e tansulosina - urosseletivo) são os antagonista seletivos alfa 1, que sao responsáveis pela dilatação do esfrincter da bexiga.

    Se eu faço o efeito contrário (agonismo alfa) desse receptor eu prejudico o tratamento, ocorrendo a contração da bexiga que é o efeito fisiológico do organismo humano.


ID
2216470
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Assinale a alternativa correta. Entre os seguintes achados, o que sugere agenesia renal unilateral é:

Alternativas